O ACÓLITO N.º 12

- 8 - Escola de Acólitos de S. Miguel

Para reflectir…

A Páscoa é passagem. A passagem é sempre difícil. Somos levados a acomodar-nos à situação presente, sem vermos que o futuro pode ser melhor. É dura a passagem para uma criança que chora, ao ter de abandonar o aconchego do seio materno para entrar num mundo diferente. É dura a “passagem” de um mortal que tem de deixar este mundo para partir para outra margem da vida. É dura a vida do emigrante que deixa a sua terra natal para partir para o desconhecido, o imprevisto, a aventura.A passagem é um programa difícil.

Na bíblia fala-se de uma grande passagem ou “páscoa”. O povo de Israel fez a grande travessia do deserto, passando do Egipto para a terra prometida. A Páscoa é a memória dessa passagem. Em Cristo, que passa da morte para a vida, acontece a passagem definitiva que decreta sempre, a vitória sobre as forças da morte.

Os cristãos, à semelhança dos discipulos de Emaús, aceitam pela fé esta Ressurreição do Senhor, e passam pelo mundo a anunciar que a vida tem sentido.

DIA 1 DE ABRIL Quinta-feira Santa. Ás 21h.

DIA 2 DE ABRIL Sexta-feira Santa. Ás 21h.

DIA 3 DE ABRIL Vigília Pascal. Ás 21:30h.

DIA 4 DE ABRIL Páscoa.

DIA 1 DE MAIO Peregrinação Nacional de Acólitos a Fátima. Partida às

7:30h, junto ao café Académico (traseiras da igreja).

EDIÇÃO: A redacção deste pequeno jornal é da responsabilidade da equipa animadora dos acólitos da nossa paróquia. Todos os textos publicados que não estejam referenciados são da autoria da nossa equipa jornalística. (Ana Daniela; Carla Pinto; Diana Semblano, Luís e Ricardo Tavares)Contacto: acolitos_oaz@live.com.pt

NESTA EDIÇÃO:

Paróquia deOliveira de Azeméis

Missão 2010(com)Paixão

2

Biografia de Santos

3

Cultura Acolital 4A Páscoa 6Para reflectir 8Agenda Actividades

8

MISSÃO 2010 –Março (com)Paixão.

Crónica das actividades

desenvolvidas na nossa paróquia, pelo grupo organizador -

Carismáticos.

»» Página 2

»» Páginas 6 e 7

O ACÓLITO N.º 12

- 2 - Escola de Acólitos de S. Miguel

Missão 2010 (com) Paixão

O Grupo de Oração “O BOM PASTOR” é uma célula do Renovamento Carismático Católico nesta paróquia.

Disse o Cardeal Suenens: “O Renovamento Carismático não é um movimento na Igreja, mas sim a Igreja em movimento”.

É nessa perspectiva que respondemos sempre SIM, ao serviço nesta Igreja de JESUS CRISTO.

MISSÃO 2010:

O grupo de oração assumiu a dinâmica do mês de Março (COM) PAIXÃO; - elaboramos um programa de actividades, e, com a colaboração de outros sectores, agimos em comunhão.

PROGRAMA CUMPRIDO:

No dia 6, 1º Sábado, iniciámos com evangelização de rua, mais propriamente no mercado municipal, actividade, que se repetiu todos os sábados. Foi uma experiência muito interessante. Porque não dar continuidade? ( A porta está aberta)

Dia 7, Domingo, no pavilhão da Escola Livre, realizámos uma VIA-SACRA encenada com jovens. Foi com emoção que constatamos o quanto os nossos jovens são generosos, abdicando do seu tempo livre, e nos encantarem com esta representação.

Dia 20, Sábado, foi dedicado aos jovens, com uma conferência alusiva ao tema “PAIXÃO ou (COM) PAIXÃO” qual a diferença! O orador (Dr. José Luís Oliveira)

Dia 28, Domingo, Eucaristia de Ramos, onde se viveu a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém. Foi lindo ver, e viver, a emoção, e posteriormente, a interiorização de toda a assembleia.

Dia 30, Terça-feira, terminamos as actividades deste mês, no salão paroquial (sala do CPM) das 21:h às 23:h com uma noite de oração de louvor e acção de graças, frente a frente com JESUS exposto em adoração.

Como têm tempo? Perguntam alguns!Nós, só damos um pouco, do muito tempo, que DEUS nos dá!!!...

Texto redigido por Emérita

O ACÓLITO N.º 12

Escola de Acólitos de S. Miguel - 7 -

Cristo vivifica-nos porque nos envolve no seu amor, sendo o amor mais forte que a morte, daí termos vida para sempre, porque o amor é eterno e não tem fim.

A Ressurreição de Jesus Cristo é a verdade culminante da nossa fé em Cristo e representa, com a cruz, uma parte essencial do Mistério Pascal.

A Igreja cristã é uma Igreja pascal, pois é na Páscoa que nascem os novos filhos pelo Baptismo, que são alimentados pela Eucaristia e fortalecidos pelo Espírito Santo.

Na Páscoa a Igreja celebra o grande fundamento da sua fé, a Ressurreição de Cristo, “Se Cristo não ressuscitou é a vã a nossa fé e permaneceis ainda nos vossos pecados” (1 Cor. 15,).

A Ressurreição de Jesus é a base da Fé Cristã, “e, se Cristo não ressuscitou, logo é vã a nossa pregação, e também é vã a vossa fé. E assim somos também considerados como falsas testemunhas de Deus, pois testificamos de Deus, que ressuscitou a Cristo” (1 Cor. 15:14-15).

Ainda hoje a Visita Pascal é um marco importante na vida dos cristãos, que tem como propósito anunciar a todas as casas que estão abertas, que Jesus Ressuscitou e que está vivo no meio de nós.

Cristo está vivo e caminha connosco!

O ACÓLITO N.º 12

- 6 - Escola de Acólitos de S. Miguel

A Páscoa

A Páscoa celebra a Ressurreição de Jesus Cristo, “Ele ressuscitou dos mortos” (Mt. 28,7) o seu grande fundamento, pois é de Cristo que nasce uma nova vida para o cristão.

Páscoa traduz a passagem, a qual vem referenciada na Bíblia, que nos diz que o povo de Israel fez a grande travessia do deserto, passando do Egipto para a Terra Prometida, assim sendo a Páscoa é o memorial dessa passagem, em que Cristo passa da morte para a vida, passagem esta que anuncia a vitória sobre as forças da morte.

A Páscoa esforça-se pela superação dos sinais de morte que ainda estão presentes na convivência humana, assim o anúncio Pascal traz-nos a certeza de que a injustiça, o egoísmo, a violência, o ódio não vão prevalecer, pois a Páscoa faz-nos abraçar a defesa da vida humana. A Ressurreição de Jesus Cristo alimenta a esperança e a alegria.

Os cinquenta dias da Páscoa celebram a presença do Senhor no meio do seu povo, em que, os cristãos à semelhança dos discípulos de Emaús, aceitam pela fé esta ressurreição do Senhor, e passam pelo mundo a anunciar que a vida tem um sentido. Acima de tudo, Páscoa é sinónimo de vida, pois ao terceiro dia, Deus ressuscitou de entre os mortos.

A Igreja anuncia e testemunha que Jesus Cristo morto, na cruz, ressuscitou e está vivo no meio de nós, manifestando-se pelo seu amor incondicional.

Ao afirmarmos que Cristo venceu a morte não nos referimos apenas ao corpo, mas que Cristo ressuscita-nos da tristeza, do desespero, do vazio. Cristo ressuscita-nos da escravidão, do vício, da maldade, do egoísmo.

O ACÓLITO N.º 12

Escola de Acólitos de S. Miguel - 3 -

Biografia de Santos

São Francisco de PaulaNasceu em 1416 em Paola na Itália. Foi fundador da

Ordem dos Mínimos, São Francisco de Paula foi célebre por sua santidade, pelos milagres que praticou e pelas profecias que fez acerca do futuro da Igreja. Por humildade, nunca quis ser ordenado sacerdote. Santa Maria Egipcíaca, natural do Egito, abandonou a casa paterna aos 12 anos de idade e se tornou pecadora escandalosa. Tinha 29 anos quando, tocada pela graça, converteu-se e fugiu para um local isolado, na Palestina, onde passou 47 anos sem ver nenhuma criatura humana e fazendo as mais austeras penitências. Faleceu a 2 de Abril de 1507 em em Plessis, França. A sua festa litúrgica realiza-se a 2 de Abril e é padroeiro da Calábria.

São João Batista de la Salle, ConfessorNasceu no ano de 1651 em Reims-França e ficou

conhecido como o Confessor. Foi ordenado sacerdote e Fundou o Instituto dos Irmãos das Escolas Cristãs, dedicados ao ensino de meninos. Teve dificuldades com alguns de seus mais próximos colaboradores. Deixou as funções de superior e dedicou os últimos tempos de vida à oração e ao sacrifício, tendo falecido a 7 de Abril de 1719. No entanto só foi canonizado pela Igreja Católica em 24 de Maio de 1900 pelo Papa Leão XIII. A sua festa litúrgica realiza-se a 7 de Abril, data da sua morte. Este Santo é considerado o padroeiro dos professores.

São Jorge, MártirPouco se conhece a respeito de sua vida, sabendo-se

apenas que era militar e sofreu o martírio durante a perseguição de Diocleciano. Seu culto se espalhou rapidamente pelo Oriente, e por ocasião das Cruzadas teve grande penetração no Ocidente. Muitas lendas correm a seurespeito, entre as quais a mais popular é a do dragão, que teria sido morto por ele. São Jorge é padroeiro da Inglaterra e da Etiópia. O grito de combate dos portugueses durante a Batalha de Aljubarrota (1385) era: "Por Portugal e São Jorge". O Brasil herdou de Portugal a tradição de incorporar, nas procissões de Corpus Christi , uma imagem de São Jorge montado a cavalo e armado como militar. A suafesta litúrgica realiza-se a 23 de Abril.

O ACÓLITO N.º 12

- 4 - Escola de Acólitos de S. Miguel

Rezar com o corpo

Ao longo das próximas edições deste jornal vamos dar a conhecer o gesto humano como meio de comunicação e de comunhão com os seus semelhantes, pois a oração assume uma dimensão social importante.

É de salientar que para rezar com os outros, a participação do corpo é indispensável.

“Mas o homem não reza só com o pensamento ou com as palavras. Todo o seu corpo está envolvido, quando se dirige a Deus e reza com os seus

irmãos. A acção litúrgica é a acção da pessoas inteira, e abrande também a sua corporalidade.”1

“ Por mais velos que sejam, a palavra e os cânticos não conseguem, por si sós, assegurar a participação do corpo na oração. É necessário portanto, que o corpo participe através de gestos e movimentos que exprimem as diversas atitudes da pessoas diante de Deus. Por isso, a oração exige gestos simples,

espontâneos, elementares, através dos quais o homem manifesta as suas necessidades fundamentais.”2

De pé

A posição vertical é tipíca do homem, que exprime a dignidade da criatura dotada de inteligência, capaz de se dominar e de dominar seres inferiores. Mosaícos antigos mostram-nos o homem a rezar de pé, com a cabeça erguida e os olhos virados para o céu, as mãos estendidas em forma de cruz.

A posição de pé reúne em si uma série de valores e significados que a fazem mais coeso para expressar a identidade de um cristão em oração diante de Deus.

A oração de pé é nomeadamente proporcionada a um diálogo com Deus, sendo esta um sinal de respeito, sabendo que Deus está presente no meio de nós levantamo-nos para o saudar e dirigir-lhe a palavra.

O cristão é um pecador que Cristo libertou e fez erguer de novo, é um filho que pode falar com o seu Pai.

1 Celebrar em Espírito e Verdade, n.1202 Palavras, Lugares e Gestos da Fé

O ACÓLITO N.º 12

http://www.paroquiaz.org/ (secção de liturgia) - 5 -

Rezar de pé é um sinal da fé do cristão na ressurreição de Cristo, para manifestarmos desta forma a nossa alegria e a nossa fé, daí recitarmos de pé o Credo e o Glória.

De pé expressamos o nosso respeito a uma pessoa importante, sendo esta a atiude que melhor indica a atenção, a prontidão, a disponibilidade, a vontade de caminhar.

Estar de pé para o cristão é um sinal da sua liberdade como redimido de Cristo, da sua confiança para com Deus.

De pé participamos na dignidade do Ressuscitado, unido a Cristo Glorioso. Esta é a posição tipíca do sacerdote que actua no seu ministério, quando

se dirige a Deus na sua oração em nome de toda a comunidade.No Antigo e no Novo Testamento temos ilustrações significativas da

posição de pé, como Salomão que pronuncia em pé uma solene acção de graças na festa da dedicação do Templo, oração que escuta, na mesma posição, toda a assembleia de Israel.3

Na celebração estamos de pé nos momentos mais significativos:

Na entrada em procissão de presidente e dos restantes ministros da celebração, como sinal de respeito, em que é visível a presença de Deus;

Na leitura do Evangelho, sendo esta a palavra mais imporatante que escutamos na celebração, com sinal de respeito e disponibilidade para cumprir a Palavra de Cristo;

Na Oração Universal, pois toda a comunidade responde com as suas orações às intensões que são sugeridas, com mediação entre Deus e a Humanidade;

Quando o presidende, em nome de todos, eleva a Deus a sua oração, por exemplo, na Oraçãode Colecta, na Oração Eucarística, na Oração depois da comunhão;

Durante o processo de preparação para a comunhão, desde o Pai-Nosso, em que a comunidade, antes de tomar parte da Mesa do Senhor, diz de pé e com atitude confiante de filhos.

3 (1 Reis 8)