PARA UM NOVO PARADIGMA DA ECONOMIA E CULTURALuiz Oosterbeek – loost@ipt.pt

DINÂMICAS TURÍSTICO-CULTURAIS DIFUSAS E DE MASSAS?

PARA UM NOVO PARADIGMA DA ECONOMIA E DA CULTURA: OS CASOS DO MUSEU DE MAÇÃO E MÉDIO TEJO (PORTUGAL), AÇU E MURIQUI (RIO DE JANEIRO, BRASIL) E EBO (KWANZA SUL, ANGOLA)

Luiz Oosterbeek

Instituto Politécnico de Tomar – Instituto Terra e Memória

loost@ipt.pt

OBJECTIVOSDiscutir conceitos, em especial referentes àarticulação entre turismo e outras dimensões (património, ambiente, conhecimento, economia,…)Debater alguns contextos concretos, que destacam a necessidade de contextualização

UM EIXO DE TENSÃO

� A relação tensa entre património cultural e economia da cultura, na qual o turismo ocupa um lugar de relevo, é delimitada pelos extremos da exploração dos recursos patrimoniais sem investimento e da torre de marfim da gestão dos ministérios da cultura.

O FOCO…É OUTRA COISA

� O conceito teórico que estrutura o plano de gestão do património que defendemos e temos vindo a aplicar, visa a protecção do património mas não está centrado nem nas dinâmicas estritas de conservação nem nas de valorização comercial, e sim nas dinâmicas territoriais de forma global.

O MUNDO É O SUBSTRATO E A CENA EM QUE SE DESENVOLVE O JOGO DA NOSSA APTIDÃO (KANT, GEOGRAFIA)

O QUE É A GLOBALIZAÇÃO?

TEMPO

GLOBALIZAÇÃO

hoje

100%

AMBIENTE

ECONOMIA

SOCIEDADECULTURA

?

ESPAÇO, TEMPO, CAUSALIDADE… ALIENAÇÃO

ESPAÇO

TEMPO

CAUSALIDADE

TECNOLOGIA

MOBILIDADE

IDENTIDADE

� Somos uma teia de relações, no quadro de paisagens mediadas por um jogo de aparências pontuado por marcadores patrimoniais, com uma trajectória que sempre se apoiou nas estratégias de grupo

O TURISMO COMO SUBLIMAÇÃO DE UM COMPORTAMENTO RECALCADO

PATRIMÓNIO, IDENTIDADE E TURISMO

�O património retoma o papel do Mito na construção da Identidade

� É um elemento unificador e “ecuménico” , sublinhando convergências

DE QUEM PARA QUEM?

� O Património (a propriedade, individual ou colectiva) é a componente Memorial da Cultura (da Humanidade)

� Gerir o Património é “negociar” a relação entre propriedade (conjuntural) e memória (essencial)

� A gestão tem o duplo objectivo de assegurar a conservação (para as gerações futuras) e a fruição (pelas gerações actuais), assim assegurando a relação com as gerações passadas.

� O turismo sustentável não pode ser pensado fora desta lógica

COMPETÊNCIA CRÍTICA

O TURISMO COMO INSTRUMENTO PARA A GESTÃO INTEGRADA DO TERRITÓRIO

� A mobilidade é uma tendência crescente no século XXI: fome, guerra…o turismo é uma expressão minoritária, mas feliz desse processo.

� Neste modelo, o turismo é essencialmente um instrumento num processo em que a cognição, a qualidade de vida e a escala de mobilidade são os vectores dominantes.

TURISMO E GOVERNANÇA TERRITORIAL

QUALIDADE

Valorpercepcionado

Serviçosoferecidos

Capacidadede conservação

Informaçãotransmitida

QUALIDADE

http://mv.vatican.va/2_IT/pages/MV_Home.html (Vaticano) ouhttp://www.herity.it/HERITY2012.htm (HERITY Italia)

ATRACTIVIDADE

� Partir das necessidades das pessoas e de uma compreensão do contexto

� Inserir a didáctica dos dilemas � Destacar a diferenciação� Construir uma oferta global

� O crescimento económico faz-se a expensas do trabalho e do emprego (que perdem estatuto e diminuem);

� O equilíbrio geoestratégico entre pólos económicos está em modificação acelerada

� Nada ficará como antes, e o turismo deve preparar-se para isso

� Não tem sentido definir uma estratégia sobre a base da visão dos séculos XIX e XX sobre a Memória (unívoca) e o Território (nacional)

� O rumo do século XXI é o redesenho da economia e da sua estreita dimensão cultural. Esse é o programa do ITM

UMA ESTRATÉGIA PARA A INCERTEZA

CENÁRIOS DE INTERVENÇÃO DO ITM

MEMBROS

ALGUMAS PARCERIAS

MAÇÃO E MÉDIO TEJO (PORTUGAL)Foco: Resiliência

só uma pedra

o chão.

o seu pó.Vítor Oliveira Jorge, 2006

CONHECIMENTO

ECONOMIA FLUVIAL E SILVÍCOLA

INTEGRAÇÃO: MUSEU E PAISAGEMINVESTIGAÇÃO – TURISMO (7:1)

ACTIVIDADES LÚDICO-PEDAGÓGICAS

� O MUSEU

� PRINCIPAIS SERVIÇOS DE IMPACTO INTERNACIONAL� GESTÃO INTEGRADA DO TERRITÓRIO� ANDAKATU� PACAD (com Benefits & Profits e CEIPHAR)� ENSINO� ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DE MUSEUS

A REALIDADE EM OUTUBRO DE 2012

AÇU E MURIQUI (RIO DE JANEIRO, BRASIL) Foco: Inovação tecnológica

SUPERPORTO DO AÇU

Área industrial – ZIPA – 2.376 haDistrito Industrial de São João da barra – DISJB – 7.036

UMA ESCALA PARA….

…A SUSTENTABILIDADE TERRITORIAL

TURISMO E IDENTIDADES

� 500.000 hab. Hoje

� 1.500.000 hab em 2020

� Turismo: litoral, serra, actividades tradicionais, espaços de memória, …

EBO (KWANZA SUL, ANGOLA)Foco: Antropização pré-histórica da paisagem

EBO

� Entre 1.000 e1.900 m � Estrutura NE/SW � Planalto� Bantu (Quimbundo and

Ovimbundo)

LUGARES: PEDRA DO MATATO

REPRESENTAÇÕES: CUMBIRA

LUGAR E PERFORMANCE: CAIOMBO

CONVITE

12.11.2012

OBRIGADO

Luiz Oosterbeek

loost@ipt.pt