PARÁBOLASPARÁBOLAS. É uma alegoria dentro da qual se disfarça uma idéia importante Tornava...

26
P A R Á B O L A S

Transcript of PARÁBOLASPARÁBOLAS. É uma alegoria dentro da qual se disfarça uma idéia importante Tornava...

Page 1: PARÁBOLASPARÁBOLAS. É uma alegoria dentro da qual se disfarça uma idéia importante Tornava indelével, na memória dos rústicos que a ouviam, o substrato.

PARÁBOLAS

Page 2: PARÁBOLASPARÁBOLAS. É uma alegoria dentro da qual se disfarça uma idéia importante Tornava indelével, na memória dos rústicos que a ouviam, o substrato.

É uma alegoria dentro da qual se disfarça uma idéia importante

Tornava indelével, na memória dos rústicos que a ouviam, o substrato da doutrina que ensinava.

Graças a elas, os discípulos puderam recompor mais tarde, de memória, a maior parte dos

ensinamentos que Jesus transmitiu.

Jesus procurava promover as transformações morais dos ouvintes, com suavidade e amor, dando

esperança e alegria.

Usava assuntos ligados à vida do povo comum e referia-se sempre ao passado, para obrigar os ouvintes, a estabelecer comparações com o

presente em que viviam

Page 3: PARÁBOLASPARÁBOLAS. É uma alegoria dentro da qual se disfarça uma idéia importante Tornava indelével, na memória dos rústicos que a ouviam, o substrato.

Para fins de estudo vamos dividir as parábolas em três

grupos:

Usos e Costumes Sociais

Assuntos Domésticos e de Família

Vida Rural

Page 4: PARÁBOLASPARÁBOLAS. É uma alegoria dentro da qual se disfarça uma idéia importante Tornava indelével, na memória dos rústicos que a ouviam, o substrato.

Uso e Costumes Sociais

Page 5: PARÁBOLASPARÁBOLAS. É uma alegoria dentro da qual se disfarça uma idéia importante Tornava indelével, na memória dos rústicos que a ouviam, o substrato.

Os Dez Talentos

As Bodas

Viúva Oprimida

O Bom Samaritano

O Rico Avarento

Fariseu e Publicano

Os Primeiros Lugares

O Rico e o Pobre

Mateus 25:14-30

Mateus 22:01-14

Lucas 19:12-20

Lucas 14:15-24

Lucas 18:02-08

Lucas 10:30-37

Lucas 12:16-21

Lucas 18:09-14

Lucas 14:07-14

Lucas 16:19-31

Page 6: PARÁBOLASPARÁBOLAS. É uma alegoria dentro da qual se disfarça uma idéia importante Tornava indelével, na memória dos rústicos que a ouviam, o substrato.

Talentos

Os

Dez

Page 7: PARÁBOLASPARÁBOLAS. É uma alegoria dentro da qual se disfarça uma idéia importante Tornava indelével, na memória dos rústicos que a ouviam, o substrato.

Personagens: O Senhor (Deus) e três escravos (os Homens).

Os Talentos são os bens, os recursos materiais e espirituais que

são oferecidos aos homens para serem empregados em benefício

próprio e do próximo.

O Tempo concedido para a movimentação desses bens são as

reencarnações.

Page 8: PARÁBOLASPARÁBOLAS. É uma alegoria dentro da qual se disfarça uma idéia importante Tornava indelével, na memória dos rústicos que a ouviam, o substrato.

Os Servos possuem capacidades diferentes (aproveitam diferentemente sua jornada evolutiva) e devido a isto

recebem os talentos de forma diferentes.Os dois primeiros (mais evoluídos) foram previdentes,

diligentes e aplicaram os bens recebidos aumentado-os.O terceiro (mais atrasado) raciocinou mal, buscou

desculpas para ser indolente e “enterrou o talento” (não aproveitou a oportunidade para progredir).

O Senhor o advertiu que devia ter posto o talento nas mãos dos banqueiros (devia ter procurado os mais

capacitados) e ganharia com isto.Nos ensina que “ao que tem, mais ainda lhe será dado e ao que não tem até o que tem lhe será tirado” (Aqueles que se movimentam, se esforçam, recebem o amparo

divino, o auxilio e proteção). Aquele que nada fez, sofrerá nova encarnação para expiar, sendo estimulado

pela dor e o sofrimento

Page 9: PARÁBOLASPARÁBOLAS. É uma alegoria dentro da qual se disfarça uma idéia importante Tornava indelével, na memória dos rústicos que a ouviam, o substrato.

As Bodas

Page 10: PARÁBOLASPARÁBOLAS. É uma alegoria dentro da qual se disfarça uma idéia importante Tornava indelével, na memória dos rústicos que a ouviam, o substrato.

Personagens: O Rei (Deus), o banquete (O Reino dos Céus), os Enviados (os Grandes

Missionários e os Profetas, e Jesus), as iguarias (os ensinos espirituais) e os

convidados (os Israelitas).Os convidados (Israelitas) infelizmente

estavam preocupados com seus afazeres transitórios e ambiciosos e pela lei de causa e

efeito o Rei mandou exterminar aqueles assassinos e incendiar sua cidade.

Foram então convidados para o banquete todos os que foram encontrados, bons e

maus (O Evangelho foi pregado para todos os povos).

Page 11: PARÁBOLASPARÁBOLAS. É uma alegoria dentro da qual se disfarça uma idéia importante Tornava indelével, na memória dos rústicos que a ouviam, o substrato.

A Veste Nupcial é a roupa que devemos vestir para a boda (renovação interior), não basta pertencer a

esta ou aquela igreja, nem trazer o nome de cristão, pois não é suficiente aceitar o convite para o divino banquete da fé universal. É preciso estar à altura do convite, é fundamental a “veste nupcial” (pureza do

coração e a luz do espírito do Homem Novo).“Muitos são chamados, mas poucos os escolhidos”

Os que não reformarem sua conduta, não se esforçarem por vencer os vícios e os defeitos,

substituindo-os por virtudes, terão reencarnação dolorosas, onde passarão pela dor da expiação; é o

que significa a sentença do Mestre quando asseverou que “muitos serão lançados nas trevas exteriores, onde haverá choro e ranger de dentes”.

Page 12: PARÁBOLASPARÁBOLAS. É uma alegoria dentro da qual se disfarça uma idéia importante Tornava indelével, na memória dos rústicos que a ouviam, o substrato.

Viúva Oprimida

Page 13: PARÁBOLASPARÁBOLAS. É uma alegoria dentro da qual se disfarça uma idéia importante Tornava indelével, na memória dos rústicos que a ouviam, o substrato.

Personagens: O Juiz que era iníquo (maldoso, perverso, insensível aos direitos do próximo) e a

Viúva que persistiu em sua súplica até ser atendida.Se até as pessoas iníquas atendem os que lhes

pedem com insistência, nem que seja para se verem livres de importunação, como pode Deus, que é Pai, que é Bondade infinita, deixar de atender aos seus

filhos que lhe rogam dia e noite?“Pedi e dar-se-voa-á; buscai e achareis; batei e

abrir-se-vos-á”Nas entrelinhas Jesus ensina que o homem não

deve se portar como juiz iníquo, pensando apenas nos bens terrenos e em sua própria condição de vida, mas deve julgar segundo os mandamentos

divinos e em todos os momentos de sua vida. “Com o juízo com que julgardes sereis julgados”.

Page 14: PARÁBOLASPARÁBOLAS. É uma alegoria dentro da qual se disfarça uma idéia importante Tornava indelével, na memória dos rústicos que a ouviam, o substrato.

O Bom Samaritano

Page 15: PARÁBOLASPARÁBOLAS. É uma alegoria dentro da qual se disfarça uma idéia importante Tornava indelével, na memória dos rústicos que a ouviam, o substrato.

Centro da questão é “Quem é meu próximo?”.O Sacerdote Saduceu e o Levita, que só falavam

em justiça, passaram ao largo. O Samaritano (considerado herético) cumpridor de seus deveres, não se limitou a se condoer do

necessitado e sim, achegou-se a ele e o socorreu da melhor forma possível, levando-o a um lugar de pouso, onde o assistiu e o recomendou ao

hospedeiro prontificando-se a pagar os gastos.Caridade imparcial, despretensiosa,

incondicional, em seu sentido mais amplo, e sem qualquer tipo de limitação.

Valorização do trabalho do Samaritano X Falsa aparências do Sacerdote e do Levita

Page 16: PARÁBOLASPARÁBOLAS. É uma alegoria dentro da qual se disfarça uma idéia importante Tornava indelével, na memória dos rústicos que a ouviam, o substrato.

Será que o trabalhador espírita se coloca à disposição para o trabalho do bem na hora

efetiva do trabalho e da participação ou sempre acha uma forma para se furtar ao

dever de ajudar o próximo alegando compromissos intransferíveis.

“A Caridade é sofredora, é benigna, não é invejosa, não trata com leviandade, não se

ensoberbece, não se irrita, não suspeita mal, não se porta com indecência, não busca os

seus interesses, não folga com a justiça mas folga com a verdade. A caridade tudo sofre,

tudo crê, tudo espera, tudo suporta”.

Page 17: PARÁBOLASPARÁBOLAS. É uma alegoria dentro da qual se disfarça uma idéia importante Tornava indelével, na memória dos rústicos que a ouviam, o substrato.

O Rico Avarento

Page 18: PARÁBOLASPARÁBOLAS. É uma alegoria dentro da qual se disfarça uma idéia importante Tornava indelével, na memória dos rústicos que a ouviam, o substrato.

Os bens transitórios do mundo não prevalecem para as vidas futuras.

A Longevidade (a vida) e a felicidade independem dos bens materiais que se consegue amontoar. A riqueza deve

ser bem usada e não abusada.O desapego aos bens terrenos auxilia a evolução e

somente os bens espirituais são duráveis e prevalecem na vida eterna.

A riqueza é o primeiro recurso para as execuções da sociedade humana e deve ser um elemento que facilita a riqueza moral, pela instrução e pela prática da caridade.

A verdadeira propriedade está na inteligência, no conhecimento e qualidade morais. Não é preciso amealhar

ou dividir riquezas, mas somar virtudes.Nova ética de valores: O conhecimento das verdades

eternas e da fraternidade, como base de surgimento do homem mais espiritualizado do provir.

Page 19: PARÁBOLASPARÁBOLAS. É uma alegoria dentro da qual se disfarça uma idéia importante Tornava indelével, na memória dos rústicos que a ouviam, o substrato.

Fariseu e Publicano

Page 20: PARÁBOLASPARÁBOLAS. É uma alegoria dentro da qual se disfarça uma idéia importante Tornava indelével, na memória dos rústicos que a ouviam, o substrato.

Evidência de que as aparências enganam, o Fariseu que confiava em si mesmo, como se fosse justo, e desprezava o Publicano que não tinha cumprido os deveres tradicionais, segundo seu ponto de vista.O orgulho é sempre o primogênito do egoísmo. A

humildade e o amor são o ponto de partida.Conhecer e lutar contra as próprias imperfeições é

sinal de sabedoria.Na prece o homem deve apresentar-se transparente, manso e humilde diante do Criador, para que seus

pensamentos e sentimento possam alcançá-lo.Quando enaltecidos indevidamente, ou quando o

homem se vale deles para vangloriar-se já recebeu sua recompensa ou tributo à sua vaidade.

“O Filho do Homem não veio ao mundo para ser servido, mas para servir”.

Page 21: PARÁBOLASPARÁBOLAS. É uma alegoria dentro da qual se disfarça uma idéia importante Tornava indelével, na memória dos rústicos que a ouviam, o substrato.

Os Primeiros Lugares

Page 22: PARÁBOLASPARÁBOLAS. É uma alegoria dentro da qual se disfarça uma idéia importante Tornava indelével, na memória dos rústicos que a ouviam, o substrato.

Quando se é convidado a uma festa cada um trata de se colocar em posição de destaque, procurando ficar entre os mais

importantes; ninguém gosta de ficar ignorado, relegado a um plano secundário.

A vaidade ou o amor próprio pode nos fazer supor que nossa presença seja agradável e honrosa para os outros, quando muitas

vezes acontece justamente o contrário.O exaltamento de si próprio poderá trazer amargas humilhações

porque, segundo a lei, “aqueles que se exaltam serão humilhados”; e se tivermos méritos verdadeiros, na vida espiritual,

eles brilharão como chama viva, perante Deus.Jesus aconselha também que não convidemos para nossas

reuniões familiares, somente pessoas ricas e importantes, para não suporem que visamos retribuições mas, sim, gente simples, modesta, das quais não se poderá esperar retribuição alguma.

Jesus falava de hábitos e condições sociais, que a posse de bens e de fortuna estabelecem e, em todos os casos e circunstâncias, devemos proceder com modéstia e equanimidade, levando em

consideração, mais que tudo, as condições morais das pessoas.

Page 23: PARÁBOLASPARÁBOLAS. É uma alegoria dentro da qual se disfarça uma idéia importante Tornava indelével, na memória dos rústicos que a ouviam, o substrato.

O Rico e o Pobre

Page 24: PARÁBOLASPARÁBOLAS. É uma alegoria dentro da qual se disfarça uma idéia importante Tornava indelével, na memória dos rústicos que a ouviam, o substrato.

Narra a situação de dois Espíritos, após a existência terrena, em que um escolheu a prova da riqueza e o outro, a da pobreza

sofrida.O rico e o Pobre (Lázaro) simbolizam a Humanidade sempre em

disputa. O rico passou a vida na fartura, insensível aos seus semelhantes, o efeito de suas más ações é sofrer no Plano

Espiritual. O pobre sofreu no mundo e goza na Vida Espiritual o seu bom aprendizado de humildade através da oportunidade da

vida difícil.Jesus só dá nome ao pobre, ao rico não: Aí se identificam todos os egoístas, os orgulhosos, os vaidosos, os que vivem na luxúria, os que esquecidos da fraternidade, do amor, da caridade, insensíveis à miséria e sofrimento do próximo, vivem na ostentação, no luxo,

no comprazimento pessoal pelo comer, beber e vestir.Lázaro representa os excluídos da sociedade, mas não os pobres

orgulhosos.O “Seio de Abraão” é o Mundo Espiritual.

O “Hades” é a região infernal na Mitologia Grega. Aqui é mais um estado de espírito do que um local.

Page 25: PARÁBOLASPARÁBOLAS. É uma alegoria dentro da qual se disfarça uma idéia importante Tornava indelével, na memória dos rústicos que a ouviam, o substrato.

Ensinamentos contidos na ParábolaLei de Causa e Efeito pela qual cada um colhe o que semeou. A posição

futura de cada um é conseqüência de seus atos atuais;A tortura do rico é o profundo sentimento de culpa, o qual faz com que

ele esteja num “inferno”;O Arrependimento forçado pelas circunstâncias, não elimina as

conseqüências da má conduta; é necessário resgatar as faltas cometidas;

Os bens materiais não devem ser utilizados egoisticamente, mas em benefício do próximo; não se é “dono” da riqueza, mas apenas

usufrutuário;Entre as diferentes posições, na vida espiritual, existe um abismo; porém

é um abismo moral, assegurado pela corrente vibratória que delimitam e separam as posições;

Os Espíritos de posição inferior não podem passar para os planos mais elevados;

Lázaro conquistou pelo esforço um estado de felicidade interior que o mau rico não podia ter, por sua vez, o rico possuía um estado de alma

angustiado e abrasado de sofrimento causado pelo remorso, que Lázaro não podia sentir;

A parábola confirma a comunicação dos “mortos” com os “vivos” o que não é uma invenção.

Page 26: PARÁBOLASPARÁBOLAS. É uma alegoria dentro da qual se disfarça uma idéia importante Tornava indelével, na memória dos rústicos que a ouviam, o substrato.

Bibliografia:

O Redentor - Cap. 34 - Edgard Armond - Ed. AliançaParábolas Evangélicas à Luz do Espiritismo - Rodolfo Calligaris - FEBO Evangelho Segundo o Espiritismo - Cap. 15, 16, 18, 27 e 28 - Allan Kardec - FEBSabedoria das Parábolas - Huberto Rohden - Ed. AlvoradaO Evangelho dos Humildes - Eliseu Rigonatti - Ed. PensamentoCurso de Aprendizes do Evangelho - 2o. Ano - FEESPParábolas e Ensinos de Jesus - Caírbar Schutel - O ClarimAs Maravilhosas Parábolas de Jesus - Paulo Alves Godoy - FEESPO Sublime Peregrino - Cap. 22 - Ramatis / Hercílio Maes - Ed. Freitas BastosO Evangelho à Luz do Cosmo - Pág. 131 - Ramatis / Hercílio Maes - Ed. Freitas Bastos