Parâmetros Curriculares Nacionais Art

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  • 8/17/2019 Parâmetros Curriculares Nacionais Art

    1/3

    Parâmetros

    Curr iculares

    Nacionais?

    O debate

    acional

    obre cunículo

    mínimo

    nacional

    ara

    a Educação

    undamental

    stá

    posto

    desde

    ano

    passado.

    s recentes

    iscussões,

    e

    diÍerentes

    ontes,

    ue

    êm

    sido

    veiculadas

    obre

    assunto

    a vontade

    e digeri-las

    riticamente,

    conÍrontando-as

    om

    nformações/ori

    ntações

    emanadaselos rgãos ovemamentais,em

    diÍicultado

    roduzir

    masíntese

    rópria.

    retendo,

    ão

    somente,

    articipar

    este

    ebate,

    ue

    precisa

    er

    amplo

    e capaz

    e envolver

    dialogar

    om

    odos

    os

    segmentos

    nvolvidos,

    ma

    vez

    que

    se rata

    do

    deiineamento

    e uma

    política

    ultural

    ara

    a

    educa$o

    brasileira.

    Dentre

    s

    possibilidades

    e

    abordagem

    o ema,

    pretendo

    ratar

    mais

    proximamente

    as

    condições

    e

    produção

    os

    Parâmetros

    uniculares

    acionais

    PCNs,

    rocurando

    xplicitar

    ua

    presença

    importância

    as

    diretrizes

    o

    MEC,

    ontextualizando-o

    no

    projeto

    eoliberal

    ue

    se nstaura

    o

    país.

    Consideroelevanteal estudo ara ompreendereu

    percurso

    ntenções,

    omente

    mplicitados

    a

    etra

    dos

    extos/discursos

    ovemamentais.

    A

    voz

    oficial

    Uma

    das

    ontes

    tilizadas

    elo

    Govemo

    HC

    para

    tornar

    ública

    ua

    polítíca

    e elaboração

    o

    Currículo

    Básico

    acional,

    oi

    a Revista

    ova

    Escola

    Abril/gs)

    em entrevista

    om

    a Profa.

    ara

    Prado,

    Secretária

    e

    Educaçáo

    undamental

    o MEC.

    Na

    referida

    entrevista,

    ara

    Prado

    esclarecia

    ue:

    Corinta

    Geraldi

    Fac.

    Educação

    UnicamP

    O cunículo

    raum

    doscínco

    pontos

    undamentais

    da

    estratégia

    ara

    o Ensino

    e Primeíro

    Grau

    anunciada

    elo

    Presidente

    HC

    em

    evereiro/1995;

    Tratava-se

    e Cunículo

    ásico

    Nacional,

    mbora

    denominasse

    omoParâmetros

    uniculares,

    oís

    'a

    existência

    e

    parâmetros

    uniculares

    acilita

    a

    avaliação o ensino, formação e professoresf

    âmbito acional

    a

    produção

    e ivros

    idáticos.

    uma

    política

    e

    curto,médio

    longo

    razos,

    ue

    se

    desenvolverá

    elos uatro

    nos

    de

    govemo,

    permitindo

    tingir

    osso

    rincipal

    bjetivo

    ue

    é a

    qualidade

    o ensino'(p.S2)(grifos

    eus);

    Perguntada

    e

    a existência

    e cunículos

    ínimos

    estaduais

    mpediam

    ma

    avaliação

    ais

    eficaz

    o

    ensino,

    evela

    inda

    Profa.

    ara

    Prado:

    lJm

    dos

    grandes

    problemas

    ue

    o SisÍema

    Nacional

    de Avaliação

    a Educação

    Básica

    SAEB),

    organismo

    o

    MEC, em

    enfrentado

    ustamente

    a

    inexistência

    e um

    parâmetro

    urricular

    acional.

    NesÍesúltimos ez anos,vinte unidades a

    Federação,

    Distrito ederalinclusive,

    êm

    adotando

    uas

    próprias

    roposfas

    uniculares,

    gue

    ocorre

    ambém

    om

    algunsmunicípios

    omo

    São

    Paulo

    e

    Rio

    de

    aneiro.

    São

    currículos

    egionais.

    Quando

    SAEB

    define

    o

    conteúdo

    om

    que

    vai

    trabalhar

    ara

    avaliar

    o ensino,

    le

    esbarra a

    questão

    e

    que

    alguns sfados

    ão

    o

    adotam

    u

    então

    não

    aplicam

    determinado

    onteúdo

    a

    forma

    oue

    o SAEB

    uer

    analiíar.

    Nós

    agora

    vamos

    ar um

  • 8/17/2019 Parâmetros Curriculares Nacionais Art

    2/3

    parâmetro

    ara

    os

    Esfados.

    p'52-53)

    Grifos

    meus)'

    .

    lara

    Prado

    sclarece

    ambém

    ue

    não

    chama

    esses

    Parâmetros'

    de'Cunículo

    Mínimo

    Nacional",

    orque

    retende

    r

    além

    de

    conteúdos

    mínimos":

    e

    proposta onterá

    um

    currículo

    Dásico

    as

    disciptinas

    ortuguês,

    atemática,

    iências

    EsÍudosSociars.Contudo ossapreocupação que

    os

    parâmetros

    ão

    seiam

    apenas

    m

    elenco

    e

    conteúdos,

    as

    ambém

    m

    apoio

    ara

    o

    professor

    em

    sala

    de

    aula.Por

    esse

    motivo

    não

    esfamos

    chamando

    futura

    proposta e

    Currículo

    mínimo.

    Nós

    pretendemosr

    além

    disso.Queremos

    ue

    os

    parâmetros eiam

    uma

    eferência

    ara

    o

    prolessor

    em

    salade

    aula.

    P.53)

    Veremos

    gora

    omo

    estão

    ituados

    s

    PCNs

    dentro

    as

    quatro

    rioridades

    pontadas

    elo

    MEC:

    primeira,

    s

    parâmetrosuniculares

    acionais;

    segunda,

    ivros

    idáticos

    acionais;

    terceira,

    treinamento

    e

    professores

    ia

    elevisão

    a

    quarta

    avaliaSonacional. s trêsprimeiras ão necessárias

    para ue

    a

    quarta,

    avaliagão

    acional,

    eja

    possível.

    ...os

    parâmetrosurriculares

    acionais

    ivulgados

    O texto

    divulgado

    revê s seguintes

    ases

    e

    implanta$o

    osPCNs:

    e

    divulgação,

    primeira

    enião

    Aeíxa

    laro

    que

    á

    foi

    proposto,

    á

    foi

    elaborado

    pelo

    MEC,

    e

    modo

    ue

    agora

    eria

    niciada

    implantação;

    segunda

    ase

    é a

    de

    adaptação

    esses

    Parâmetros

    os

    Estados

    u

    elaboração

    partir

    das

    diretrizes;

    terceira

    a de

    adequação,

    m

    que,

    a

    escola,

    projeto

    o

    Estado

    ai

    ser

    adequado

    concretizadooníveldo projeto edagógicoaescola

    -

    mas

    essa

    dequação

    ai

    ser

    eita

    nesse

    erceiro

    nível.

    A

    produção

    á

    está

    oncluída

    elo

    MEC

    ;

    o

    quarto

    a real ização

    o

    processo

    nsino-

    aprendizagem,

    a

    programação,

    adequação

    o

    conteúdo

    o

    grupo

    e

    alunos,

    isso

    abe

    ao

    professor.

    emos

    portanto uas

    palavras-chave,

    produção

    a divulqacão

    a

    primeira

    ase,

    ungões

    exctusivas

    o-MEC:

    na

    segunda

    adequação.

    ue

    cabe

    aos

    outros

    egmentos

    o

    "sistema

    educacional',

    conforme

    roposto

    elo

    documento.

    Em

    outros

    aíses,

    eformas

    emelhantes

    esta

    instituíramcunículomínimo acional esmo. qui,

    o nome

    PCNs.

    De odas

    s análises

    ue

    êm

    sido

    feitas,

    ou

    citar

    duas,

    ma

    da

    professoraera

    Candau,

    a PUC

    do Rio

    de

    Janeiro,

    outra

    o

    professor

    ntônio

    lávio

    Barbosa

    oreira.

    mbos

    enfatizam

    ue,

    na

    verdade,

    elo

    eito

    que

    é

    proposto

    não

    se trata

    de

    parâmetro

    unicular,

    cunículo

    mínimo

    acional

    mais,

    cunículo

    omogeneizante

    porque

    em

    uma

    istagem

    e

    conteúdos,

    bjetivos

    os

    conteúdos

    propostas

    e

    atividades

    processos

    avaliativos.

    Reconendo

    s

    diferentes

    onles,

    parece

    icar

    evidente

    objetivo

    os

    PCNs:

    ão

    só em

    que

    er

    um

    conteúdo

    acional

    omo

    ambém

    em

    que

    ser

    do

    eito

    que

    o

    SAEB

    uer

    avaliar,

    or

    sso

    precisa

    arâmetro

    nacional.

    ealizando

    ma

    análise,

    esmo

    ue

    superficial,

    o

    discurso

    essa

    ntrevista

    do

    próprio

    texto

    dos

    PCNs,

    oderemoserificar

    ue,

    neste

    contexto,'parâmetros'

    onfiguram

    ma

    elagão

    (selecionadaarbitrária)e conteúdosscolares

    considerados

    omo

    álidos

    necessários

    em

    como

    sua

    operacionalização

    a

    programaçãoscolar

    ue

    será

    onsiderada

    álida

    embora

    ão

    obrigatória

    [sic ]),

    ujo

    cumprimentd

    efetivo

    prendizado

    os

    alunos

    erá

    controlada

    ela

    avaliação

    acional.

    Nesse

    ontexto,

    ocê

    professor,

    rupo

    de

    professoresa

    escola-

    odem

    azer

    udo

    o

    que

    quiserem m

    aula

    e na

    escola,

    ó

    que

    os

    seus

    lunos

    serão

    valiados

    om

    base

    o

    quepropôs

    s PCNs,

    os

    resultados

    erão

    do

    conhecimento

    e todos

    e

    produzirá

    epercussão

    o

    seu

    salário

    direito u

    não

    a

    gratificações);a

    escola

    pode

    ganhar

    u

    perder

    úerbas).-Seocêagüentarudo ssoentão ocêpode

    ter

    oda

    a

    autonomia

    orque

    áo

    é obrigatório.

    Agora,

    entrar

    nessa

    eara

    igniíica

    mexer

    nos

    processos

    insumos

    ue

    o Relatório

    a

    SEPLAN

    considera

    ue

    não

    deve-se

    mexer

    orque

    á

    muito

    trabalho

    é difícil

    er

    controle.

    ssim,

    melhor

    egar

    o

    produto

    inal,

    em unção

    aquilo

    ue

    nteressa,

    azer

    a avaliação

    desse

    modo

    controlar

    produto

    educacional.

    Tentando

    mudar...

    Dados

    ecentes

    e

    pesquisadoresntemacionais

    confirmam

    ue

    a

    viabilidade

    a mudança

    unicular

    e

    darápelaprodução tivado professor, o rabalho

    cotidiano,

    om

    assessoramento

    ireto

    e a

    reoganização

    o rabalho

    edagógicoa

    escola'

    Novoa

    1996),

    partir

    e

    pesquisasobre

    s reformas

    na

    Educação

    ásica

    ortuguesa

    o

    acompanhamento

    das

    pesqúisas

    ue

    vêm

    sendo

    roduzidasa

    área,

    m

    todo

    o mundo,

    afirma

    ue

    o

    professor o

    conceptor

    do

    currículo;

    em

    sua

    participaçãotiva

    desde

    concepção

    o

    cunículo,

    roduzindo reÍletindo

    a

    e

    sobre

    a

    prática,

    a rajetória

    unicular

    ivenciada

    om

    seus

    alunos

    refletida

    om

    seus

    olegas

    a

    escola,

    não

    como

    mplantar

    ma

    novação.

    imeno

    Sacristán Santomé ones nas espoectivas

    palestras

    roferidas

    m

    Porto

    Alegre,ulho/1996)

    conoboram

    al

    afirmação

    partir

    dos

    dados

    de

    implantação

    a ReÍorma

    unicular

    spanhola.

    Sobre

    concepfo

    de

    professor

    ue

    se

    pode

    nferir

    da

    propostao MEC,

    emos

    ue

    ela

    contradiz,

    m

    sua

    essência,

    quilo

    ue

    as

    pesquisascadêmicas

    o

    Brasil

    em odo

    o mundo

    êm

    apontando.

    u

    seja,

    e

    as

    pesquisas

    stiverem

    ertas,

    modelo

    proposto

    ão

    irá

    produzir

    prendizagem.

    Como

    o

    próprio

    ocumento

    a Fundação

    arlos

  • 8/17/2019 Parâmetros Curriculares Nacionais Art

    3/3

    Chagas

    mostra,

    xistem ltemativas

    esse

    projeto

    que

    estão

    endo

    mplantadas

    que

    oram

    implantadas,

    que

    mostram

    ma

    concepção

    e

    proíessor

    uito

    iferente.

    or

    exemplo,

    o

    caso

    de

    São

    Paulo

    município),

    s

    propostas

    e

    interdisciplinaridade

    eitas

    a

    gestão

    rundina

    iziam

    assim, quinaanálise aFundação arlosChagas:"na

    construção

    o

    prograrna, s

    professoresnão

    os especia/isÍas,

    ão os

    principais

    genfes,

    e

    decorre

    do

    caminho

    de ação

    pedagógica

    rilhado

    pela

    escola

    se

    apoiando

    os

    seguinÍes

    ressupostos.'

    consideração

    a realidade

    omo

    ponto

    de

    partida

    traduzida

    m temas

    geradores

    srïuagões

    significativas

    ...)

    o cunículo

    é assim

    ecriado

    em

    cada escola

    pelo

    coniunÍo

    os

    seus

    professores,

    deixando-se

    e

    ado

    as

    prescrições

    ficiais

    referentes

    o

    desenvolvimento

    os conÍeÚdos'

    s

    Íemas

    geradores

    niciais

    ão

    serão

    s únicos

    serem

    considerados

    urante

    o

    ano etivo,

    novos

    temas urgirãoduranteos trabalhos andomargem

    a novas

    esquisas

    e

    professores a/unos.

    O

    processo

    de recriação

    ermanente o currículo

    demanda

    orte

    esquema

    e

    capacitação

    ocente

    através

    e

    grupos

    isfemáÍicos

    e esÍudo,

    em

    como

    uma

    vigorosa

    rticulação

    o

    trabalho

    na

    unidade

    escolar

    om

    visÍasa assegurar

    ntegração

    orizontal

    e verticalda

    proposta

    urricular"

    CC,

    1995:10-11).

    Então,

    otem

    ue

    em

    uma

    proposta

    om

    fundamento

    ue,

    obviamente

    ontrapõe

    udo

    sso

    aqui.

    Foi

    eita

    unto

    omos

    professores,oi mplantada

    dela

    existem

    lguns esultados

    reliminares,obre

    la

    temumapesquisae umgrupo a USPquemostrou

    que

    o texto

    ircula

    a

    sala

    de

    aula, iferentesipos e

    texto

    irculam

    om

    essa

    proposta,

    ão

    é só

    o livro

    didático.

    Temos

    ambém

    Escola

    lural,

    do

    município

    e

    Belo

    Horizonte,

    itada

    elo

    documento,

    nde

    diz

    que

    O aluno

    quem

    deve

    aprender

    estabelecer

    relações.

    abe

    aos

    professoresrganizar

    xperiências

    que

    propiciem

    aprendizagem

    ela

    participaçãoo

    educando

    pela

    ina

    sintonia

    os

    conteúdos

    scolares

    com

    a

    pluralidade

    os

    espaços

    tempos

    ócio-

    culturais

    m

    que

    se dá

    a sua

    ormação

    socializafo'

    (

    FCC,1995:12-3).

    Querdizer, xistem xperiQnciasuesão

    diÍerenciadas,

    ue

    estão

    endo

    roduzidas

    m

    pequenas

    scalas.

    diante

    isso,

    recisamos

    os

    contrapor

    oliticamente,

    Íirmando

    ropostas

    alternativas,

    al

    comodecidido

    o

    CONED

    |

    Congresso

    acional

    e Éducação.

    Al inhavando

    s nós. . .

    Do exposto,

    ode-se

    ompreender

    ue

    os

    PCNs

    Íazem

    arte

    e uma

    política

    undamental

    o

    Govemo

    FHC

    para

    a

    educação;

    ue

    sua

    elaboração

    stá

    estreitamente

    igada

    outras

    rês

    estratégias

    ue

    dela

    dependem

    livros idáticos

    acionais,

    ormação

    e

    professores

    e âmbito

    acional

    avaliat'o

    nacional)

    e,

    que

    uma

    delas,

    avaliação

    fundamental

    a

    razâo

    e todas

    as outras.

    Estas firmaçõesazem entido ocontextoa

    organização

    a

    escola

    aseada

    a

    exclusão

    os

    que

    são otulados

    e

    "incapazes",

    utilizando

    ara

    sso

    vários

    inônimos,

    ais

    ou

    menos

    ínicos,

    mas

    que

    via

    de regra

    xcluem

    s

    que

    ogem

    o

    "padrão"

    esperado

    e

    delineado

    elo

    apital,

    uja

    lógica'

    ode

    er

    buscada

    través

    ascategorias

    e

    classe,

    ênero,

    raça,

    pção

    exual,

    ortador e

    deficiência

    real

    u

    fictícia).

    Segundo

    rtigo

    ecente

    e

    Apple

    1996)' ma

    nova

    onda

    conservadora

    o mundo

    e

    az

    presente

    gora

    pelo

    argumento

    e

    que

    algumas

    rianças

    ão

    se saem

    bem

    na

    escola

    orque

    eus

    equipamentos

    enéticos

    as omam lobalmente enosnteligentes.ssim, ão

    adianta

    gastaf

    recursos

    om

    Educa$o

    buscando

    produzir

    ltos

    esempenhos

    e

    "quem

    não

    pode

    daí.

    Apple

    mostra

    omo

    e

    expressa

    ssa

    moral

    conservadora:

    ...devemos

    er

    realistas".

    Dadas

    erÍas

    eranças

    genéticas

    articulares,ssas

    políticas m educação

    são

    utópicas.

    m

    vez

    dísso

    precisamos

    reparar

    esses

    esfudantes

    ara

    as

    vidas

    inferiores"

    ue

    e/es

    provavelmente

    evarão.

    E/es

    serão,

    assim,

    mais

    felizes.

    Seus

    professores

    nenos

    rusÍrados'

    E

    nossas

    ociedades

    erão

    mais

    esfáveis

    e

    nós

    compreendermos

    ue

    precisamosenunciar

    o

    sonhode que odasasnossascriançasecessifam

    ser

    gualmente

    ducadas.

    Apple, 996:103)

    Grifos

    do

    autor).

    Parece-me

    ue

    emos

    ue

    entar

    odos

    s

    meios,

    fazer

    circular

    mais

    ápido

    inÍormafro

    e

    a troca

    entre

    a Universidade

    a

    produção

    ue

    os

    proÍessoresstão

    fazendo

    as

    escolas.

    uitos

    e

    nós

    aqui

    estamos

    trabalhando

    as

    escolas,

    nós

    mesmos

    ão

    sabemos

    do outro,

    esvalorizando

    ssa

    prática,

    sse

    rabalho

    que

    está

    endo

    eito

    no

    conjunto

    essas

    ontradições'

    Tem

    escola

    ue

    conseguiu

    scapar

    as

    ecentes

    mudanças

    eitas

    elo

    Govemo

    o

    Estado

    e São

    Paulo, ermanecendoomoescola eprimeiro rau

    completo.

    onseguiu

    esistir.

    as

    a

    maioria

    ão

    conseguiu.

    ergunto:

    que

    vamos

    azer?

    minha

    proposta de

    resistência

    tiva'

    Nesse

    ontexto

    m

    que

    os Parâmetros

    Cuniculares

    acionais

    stão

    ostos

    ara

    nos,

    proÍessores,

    omo

    remos

    rabalhaÉ