Parasitologia - Giardia lamblia

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GIARDIA LAMBLIA/GIARDÍASE Família: Hexamitidae Gênero:Giardia Espécie: G. intestinalis ou lamblia

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GIARDIA LAMBLIA/GIARDÍASE

Família: Hexamitidae

Gênero:Giardia

Espécie: G. intestinalis ou lamblia

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Conceito - doença diarréica causada por um protozoário Giardia

intestinalis (mais conhecido como Giardia lamblia);

Morfologia - duas formas evolutivas no seu ciclo: cisto

e trofozoito

- mede de 10 a 20 micrômetros de

comprimentro por 15 micrometro de largura

- Quatro pares de flagelos, para

deslocamento (rápido)

Nutrição – pinocitose

Reprodução – fissão binária (cada núcleo dois

trofozoitos)

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Agente etiológico - Giardia intestinalis, protozoário flagelado

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Giardia lamblia

• Protozoário flagelado parasita cavitário

• adaptado ao parasitismo monoxênico

• Giardia lamblia = Giardia duodenalis = Giardia intestinalis

flagelos Núcleo com cariossoma central

Disco ventral

Corpos medianos

TROFOZOÍTA

CISTO

20µm

10µmnúcleo

axonema

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Flagelos

Núcleos

Disco adesivo

(suctorial)

Corpo parabasal

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No intestino delgado, os trofozoítos sofrem divisão binária e chegam à luz

do intestino, onde ficam livres ou aderidos à mucosa intestinal, por

mecanismo de sucção.

Alguns trofozoítos transformam-se em cistos, que são formas resistentes

mas inativas, que são arrastadas e excretadas com as fezes.

A formação do cisto ocorre quando o parasita transita o cólon, e neste

estágio os cistos são encontrados nas fezes (forma infectante).

No ambiente podem sobreviver meses na água fria, através de sua

espessa camada.

Ciclo

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Giardia lamblia

EPIDEMIOLOGIA

1. Mecanismo de transmissão

-ingestão de águas não tratadas, alimentos contaminados com água de esgoto

- alimentos contaminados por vetores mecânicos

- mãos contaminadas com fezes

- transmissão sexual

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- cosmopolita

- afeta principalmente crianças de 8 meses aos 12

anos com predomínio na faixa etária de 6 anos

- - prevalece com taxas de até 30% nas regiões do

Brasil com baixas condições sócio-econômicas

- pode ocorrer em surtos epidêmicos em ambientes

fechados (creches e abrigos)

- o cisto resiste até 2 meses em boas condições de

umidade

2. Distribuição

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Giardia lambliaCICLO VITAL

6 a 15 dias

Int.grosso

Int.delgado

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Giardia lamblia

PATOGENIA

•A Giardia provoca diarréia e má-absorção intestinal

•Adere-se às microvilosidades do intestino delgadoatravés de seu disco ventral suctorial e impede a absorçãode nutrientes - tapete

•Possui enzimas (proteases) que poderiam agir sobreglicoproteínas de superfície e lesar as microvilosidades

•Desencadeia resposta inflamatória e imune comprodução de IgA e IgE que ativa mastócitos e liberahistamina – edema – aumento de motilidade→ diarréia

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Giardia lamblia

Sintomas clássicos:

• Diarréia aquosa

• Cólicas

• Inchaço (distensão abdominal)

• Náuseas, com ou sem vômitos

• Gases

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Giardíase – Outros sintomas Fezes que flutuam ou que são extraordinariamente com mau cheiro

(gordurosas) - esteatorréia Perda de peso Intolerância ao leite e aos laticínios na dieta, que não existia antes Febre baixa Perda de apetite

Alguns dos sintomas podem levar vários meses ou mais paracomeçar porque são causados por mudanças graduais norevestimento do intestino. A Giárdia lamblia interfere com acapacidade do corpo de absorver as gorduras, assim as fezes podemser mais gordurosas durante o período da infecção de Giárdia. Istoexplica por que as fezes podem flutuar e têm mal cheiro

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Giardia lamblia

DIAGNÓSTICO

1- Imunológico

•No soro – pesquisa de anticorpos por ELISA ou IFI – pouco sensível e específico

2- Parasitológicos – cistos e trofozoitos nas fezes

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Giardia lamblia

TRATAMENTO

Derivados imidazólicos

Metronidazol – 15 a 20mg/kg/dia durante 7 a 10 dias consecutivos

para crianças; para adultos 250mg 2x/dia

Tinidazol – 1g/dia dose única para crianças; 2g /dia VO para adultos

PROFILAXIA

Medidas de saneamento básico e educação para saúde

A água filtradaAlimentos limpos e protegidos

Outras drogas – nitazoxanida

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•A taxa de portadores assintomáticos é alta e a infecção

costuma ser de curso limitado.

• Não existem fatores específicos do hospedeiro que

influenciam na resistência.

Susceptibilidade e resistência