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Parlendas como meios heurísticos elementares para o desenvolvimento de sistemas lingüísticos complexos: um diálogo entre ensino e auto-atividade
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Suzanne Rey Zanella
Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)
Christian Albrechts Universität zu Kiel-Alemanha (CAU)
Resumo Wilhelm von Humboldt (1767-1835), um dos fundadores da Theorie der Bildung - (Teoria do auto
desenvolvimento) entende a “auto-atividade” não como “auto-fazer uma coisa ” mas, como fazer de si
mesmo o próprio objeto de pesquisa, criando assim, algo consciente a partir do desenvolvimento da
personalidade – sempre única (!) - em um determinado contexto sociocultural. Sob essa perspectiva,
novas possibilidades humanas podem ser expressas, resguardando o maior grau de liberdade possível.
Neste sentido, o sujeito humano necessita de um objeto que represente de forma elementar o universo,
provocando um pensamento em categorias complementares como parte/todo, concreto/abstrato,
conteúdo/forma, etc. Tais objetos e categorias elementares são, ao mesmo tempo, meios educacionais que
visam a solucionar o “paradoxo pedagógico” (LUHMANN/ SCHORR, 1982).
Palavras-chave: Bildung – Meios Heurísticos - Multimídia.
Abstract Wilhelm von HUMBOLDT (1767- 1835), one of the founders of Theorie der Bildung, explains ‘self-
activity’ not as ‘do-it-yourself’ , but as how to make oneself the object of research, thus creating
something conscious from the development of the personality (always unique!) within a certain
sociocultural context. Under this perspective, new human possibilities may be expressed as high levels of
freedom are kept. In this sense, the human subject needs an object that represents, in an elementary way,
the universe. This object causes categorical complementary thoughts such as part/whole,
concrete/abstract, content/form, etc. Such objects and elementary categories are, at the same time,
educational means whose aim is to solve the ‘Pedagogical Paradox’ (LUHMANN/SCHORR, 1982).
Keywords: Bildung - Heuristics - Multimedia.
Uma Atualização da Theorie der Bildung
A idéia seminal do presente trabalho é o uso de parlendas (poemas infantis)
como meios heurísticos elementares capazes de provocar a auto-atividade dando suporte
ao desenvolvimento de sistemas lingüísticos complexos em diferentes campos de
pesquisa. Estes campos partem na sua dimensão material (as parlendas) de um nível
concreto, a Gestalt - como uma unidade entre conteúdo e forma - até níveis mais e
abstratos (Forma-Estrutura-Textura), retornando ao nível concreto através da formação
de sistemas sintáticos, semânticos e pragmáticos. Paralelamente, na sua dimensão
mental (ideal), as categorias de pensamento (conteúdo e forma) provocadas pela análise
1 O experimento Parlendas (Poemas Infantis) como Meios Heurísticos Elementares para o
Desenvolvimento de Sistemas Lingüísticos Complexos a partir da “Auto-Atividade” Humana foi
realizado 2004/2005 na Universidade de Kiel – Alemanha, com apoio do Romanisches Institut e do
Leibniz - Institut für die Pädagogik der Naturwissenschaften – IPN / KIEL.
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das parlendas, são processadas do nível abstrato ao nível concreto (HEGEL - 1992).
Ambos os processos (dimensão material e mental) acontecem simultaneamente,
desenvolvendo-se de forma complementar.
O trabalho apresentado é fundamentado na Theorie der Bildung (na versão de
Wilhelm von Humboldt), entendida como a Teoria do Autodesenvolvimento Humano.
Esta teoria é aqui atualizada pela sintetização da Teoria Sociocultural da Atividade
(Vygotsky, Davydov, Engeström, etc.), e das Teorias de Sistemas Dinâmico-Evolutivos
(Jantsch, Prigogine, Haken, Luhmann, etc.). A base comum destas teorias é a Lógica
Complementar/Dialética de forma mais implícita nas obras do Idealismo Alemão, e
explícita nas Ciências Naturais após o conceito de “Complementaridade” desenvolvido
por Niels Bohr na sua obra científica.
A categoria central da Theorie der Bildung é a Auto-Atividade, que na
concepção de Humboldt e Filósofos como Kant, Fichte ou Hegel trata-se de uma
atividade especificamente humana na qual um sujeito cria sua própria personalidade
expressando, assim, uma nova perspectiva de humanidade (generalidade inidividual).
Por isso, o alvo geral da auto-atividae é a “Criação do Novo” no contexto sociocultural.
Para que esta atividade humana se manifeste é necessário proporcionar o maior
grau de liberdade possível. Nesta instância deparamo-nos com um „Paradoxo
Pedagógico“ (LUHMANN/SCHORR) : como posso provocar a auto-atividade em
alguém - postulando: Seja livre (!)? Uma solução para este paradoxo é a construção de
meios heurísticos (meios para a Criação do Novo) pelos quais provocamos a auto-
atividade humana. Estes meios são construídos em duas dimensões complementares:
material (um objeto concreto) e mental/ideal (categorias complementares). Neste
sentido, os meios heuristicos são núcleos “gatilhos” do desenvolvimento de sistemas
complexos.
O experimento-estudo é apresentado na forma de um módulo de multimídia
intitulado Cada um é um Poeta (CD-ROM) e é centrado nas Ciências da Linguagem
(Literatura) (v.: WALGENBACH, 2000, ZANNELLA, 2005, e AMARAL (2006).
Introduzimos as parlendas como meios heurísticos elementares porque nelas
verificamos que lhes é característico um jogo elementar entre conteúdo e forma,
combinando elementos “com” e “sem” significado. Por isso as parlendas ativam um
pensamento categorial que opera com categorias complementares como
conteúdo/forma, concreto/abstrato, individual/geral, etc.
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Neste trabalho, os meios heurísticos elementares são desenvolvidos da seguinte
maneira: dissolução do conteúdo e da forma nos seis campos de pesquisa: Gestalt
(unidade conteúdo/forma) – Forma – Estrutura – Textura (elementos abstratos e
livres). A partir da liberdade para (re-)animação oferecida no quarto campo (textura)
torna-se possível a construção de sistemas sintáticos e o retorno ao nível concreto com
novos sistemas semânticos e pragmáticos.
Descrição dos campos de pesquisa
1.Gestalt
O primeiro campo no CD-ROM refere-se a uma “Gestalt” de linguagem, um
poema infantil aqui entendido como uma maneira compressa da expressão humana. A
palavra alemã “Gestalt” (difícil de ser traduzida para outras línguas) é entendida como a
união entre conteúdo/forma, na qual o todo é um organismo dinâmico e holístico. Neste
sentido, quando interpretamos este fenômeno como uma “Gestalt”, mantemos uma
relação lúdica e interativa com o poema como parceiros de igual qualidade.
Para a introdução da Gestalt escolhemos uma parlenda que pode ser interpre-
tada como um poema elementar („Urgedicht“ na concepção de GOETHE). O primeiro
exemplo é a parlenda „Bene bene ba tupi katz fora“ a qual conserva, por um lado
somente elementos rítmicos (Forma) bene-bene-ba-/katz-/, e, por outro lado, elementos
que podem assumir significados contextuais (Conteúdo) tupi/fora/, configurando o jogo
do campo de tensão entre forma e conteúdo. Jogando com estas expressões a interação
entre conteúdo e forma pode ser experienciada e refletida. Dentro da visão teórica a
parlenda tem a função de um meio heurístico material que evoca um pensamento em
categorias complementares (meio heurístico mental), como conteúdo-forma, e
direciona o pensamento categorial a complementaridades aproximadas como: concreto/
abstrato ou individual/geral.
A próxima atividade refere-se à busca por outros exemplos na língua materna e
em outras línguas/culturas. Na terceira atividade apresentamos abordagens científicas
que compartilham dos princípios constituintes de uma Gestalt. Uma abordagem
oferecida é a Hermenêutica, um método qualitativo que estabelece uma relação holística
entre subjetividade e objetividade. Essa relação é expressa em uma determinada obra
artística, tendo o objeto individual como materialização de uma subjetividade ou
externalização da subjetividade na objetividade.A quarta atividade direciona-se à
problematização dos métodos de análise da “Gestalt”, como a Hermenêutica. Do ponto
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de vista objetivo, com esse método realizamos interpretações muito pessoais que
acabam pressionando outras interpretações sob a mesma visão subjetivista. A idéia
heurística apresentada direciona-se à investigação dos problemas relacionados à forma.
Com a análise da Forma podemos verificar características mais gerais de uma obra e
por isso conseguimos abrir a unidade holística rumo à objetividade, classificando seus
elementos constituintes gerais.
1.2 Forma
No segundo campo dirigimos nossa atenção à Forma. Podemos ver que uma
mesma Forma pode ser combinada com diferentes Conteúdos. Podemos reconhecer
também que formas são meios para a comparação e construção de tipologias,
classificações e sistematizações.
Na primeira orientação mostramos, através da dissociação e análise silábica e
rítmica da parlenda, como a forma pode ser separada de um conteúdo. Para a atividade
seguinte é solicitada a tarefa de criar novos conteúdos obedecendo a mesma Forma.
Assim, torna-se claro que a generalidade oferecida pela Forma é um meio para a criação
de novas unidades de “Gestalt”. A terceira atividade diz respeito às abordagens que
tratam a Forma como “meio” para a construção de ordens científicas. Exemplos são os
termos genéricos “parlenda” ou “soneto” que podem ser usados como “meios” para o
desenvolvimento de tipologias, classificações ou sistematizações.
A qualidade destas estratégias tem dois pontos fracos: (1) As ordens construídas
também se fundamentam em uma determinada dose de subjetividade, (2) A objetividade
alcançada é isolada e segmentada, por isso não contempla os fatores e mecanismos
intrínsecos dos objetos de pesquisa, estando dirigida a aspectos superficiais. Por isso os
resultados destas estratégias têm uma tendência ao objetivismo e formalismo
improdutivo.
Por essas razões, na quarta atividade sugerimos a necessidade de dar o mesmo
peso de observação tanto à Forma quanto ao Conteúdo. A idéia heurística proposta é,
então, aprofundar-nos no objeto de análise para descobrirmos seus elementos
fundamentais e suas respectivas relações. Para isso introduzimos o construto teórico
“estrutura”, já usado em diferentes disciplinas, especialmente nas Ciências Naturais com
suas estratégias atomistas.
1.3. Estrutura
O conceito “estrutura” já era usado produtivamente nas Ciências Naturais,
especialmente na Química e Física, para a descoberta de elementos profundos e suas
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relações. Nas Ciências Humanas o conceito “estrutura” é combinado com a análise de
níveis profundos da existência humana fazendo uma síntese com conceitos psicológicos
e psico-analíticos.
Usando o construto teórico “estrutura” torna-se possível não apenas a descoberta
da estrutura profunda de um dado objeto, mas também a criação de outras estruturas
possíveis em geral.
No estudo em questão, analisamos a estrutura de uma parlenda alemã e de uma
parlenda brasileira. A parlenda brasileira é mais complexa, principalmente sob o ponto
de vista rítmico que expressa uma visão social mais alegre e descontraída. A parlenda
alemã tem uma estrutura mais simples e expressa uma visão social séria. O objetivo
nesta última é excluir alguém das atividades comuns do grupo.
Na segunda atividade apresentamos a análise estrutural nas Ciências Humanas.
Este exemplo refere-se à análise do soneto “Les Chats” de Baudelaire feita por Roman
Jakobson e Claude Levy-Strauss. Podemos reconhecer que o Estruturalismo busca a
estrutura profunda de uma determinada obra. Neste exemplo, há a integração e interação
da Literatura, Lingüística e Antropologia, gerando um novo conhecimento sobre as
estruturas arquétipas fundamentais, tentando resguardar a genialidade da obra nos
diferentes temas e objetivos da análise. Na atividade seguinte listamos diferentes
abordagens que baseiam seus estudos no conceito estrutural. Na quarta atividade
resumimos as restrições do Estruturalismo considerando-se sua relevância para a criação
do Novo. Seguindo de Umberto ECO a real criação do Novo é feita somente no
Serialismo. Por isso, apresentamos a idéia heurística de que elementos abstratos livres
de qualquer tipo de relações devem ser construídos.
1.4. Textura /Sistemas Sintáticos
Umberto ECO critica o Estruturalismo dizendo que os pressupostos deste
método estão direcionados somente à descoberta de estruturas dadas. Para esse autor, a
real criação do Novo é feita apenas pelo Serialismo. No campo musical contemporâneo
o novo caminho proposto pelo Serialismo origina-se nos Doze Tons Musicais
introduzidos por Arnold Schoenberg no começo do século XX. Schoenberg definiu a
regra de que, primeiramente, todos os doze tons da escala cromática devem ser
apresentados antes da repetição de um deles. Com essa regra ele provou que um tom
pode ter mais regras do que outro. Desta maneira nasce o Serialismo com compositores
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como Pierre Boulez ou Karl-Heinz Stockhausen, e nas artes visuais com artistas como
Karl Gerstner, Max Bill.
Este procedimento também pode ser visto como uma formação de sistemas
sintáticos com elementos desprovidos de significação. Para introduzir este tipo de
operacionalização com elementos abstratos a parlenda “Uni-duni-te-salamê...” é
primeiramente dissolvida e desconstituída de valor até o estágio de signos livres de
significados, configurando apenas letras e números isolados. Na segunda atividade,
poemas abstratos como “Soneto Binário” de Eduardo Pereira são apresentados para
orientar a busca de novos exemplos de Poesia Experimental (ex.: com auxílio da
internet).
Na terceira atividade deste campo de pesquisa, abordagens relacionadas a esta
metodologia são oferecidas, tais como: Teoria da Informação, Teoria do Signo, etc. Na
quarta atividade, pontuamos os problemas neste campo de pesquisa, por exemplo a
tendência à “arte pela arte” (l‘art pour l‘art), relativamente isolada do contexto social
padrão. A idéia heurística que apresentamos é dar-lhes nova significância (valor) através
da criação de sistemas semânticos.
1.5. Design (Utopias/Realidades Virtuais) / Sistemas Semânticos
Também o computador opera com sistemas sintáticos como letras, sons,
imagens, etc. A liberdade de ação para editar esses sistemas origina-se na imaterialidade
que torna as construções e transformações possíveis. Por isso é possível criar mundos
utópicos e Realidades Virtuais.
Essas constatações abrem possibilidades para a criação de parlendas com
Multimídia. Na segunda atividade são mostrados exemplos de Poesia Experimental
como orientação para a busca de novos exemplos em websites de Poesia Experimental,
ou para tentar criações próprias com uma parlenda. Na terceira atividade, listamos
abordagens relacionadas, desenvolvidas especialmente pela corrente Filosófica Francesa
(Lyotard, Derrida, Flusser, Bachelard, Virilio, etc.) direcionadas aos problemas
fundamentais das Novas Tecnologias e Novas Mídias como, por exemplo, o problema
da “Imaterialidade” como “materialidade sem resistência”.
Na última atividade mostramos a conexão dessas abordagens com o movimento
Pós-Modernista. Abordamos o comportamento de destruição de tudo e de aceitação de
tudo postulados pela cultura pós-moderna, configurando um alto nível de complexidade
social. Como nos campos de pesquisa anteriores também aqui, sob tal perspectiva
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conceitual, a necessidade de desenvolver conceitos integradores não é prioritária ou
mesmo possível.
Em contraste a essa visão desintegradora, sugerimos como idéia heurística a
prova do conceito Atividade/Labor (HEGEL, MARX) como categoria integralizadora
central.
1.6. Cenários Socioculturais (Utopias Concretas) / Sistemas Pragmáticos
“A verdade é concreta!” Seguindo Bertolt Brecht encaminhamos as atividades
para o último campo de pesquisa através da formação de sistemas pragmáticos.
Especialmente na formação de sistemas semânticos todas as possibilidades são usadas
para delinear o Novo até o estágio do Impossível na forma de Utopias e Realidades
Virtuais. As Novas criações geradas constituem agora a interação entre teoria e
realidade concreta. Na primeira atividade são apresentados exemplos de uma
comunicação e cooperação complexa na comunidade global como por exemplo,
produtos da „World Music“. Podemos verificar aqui, por um lado, a riqueza individual
de cada cultura. Por outro lado, simultaneamente, esta complexidade tem como motivo
integrador a idéia de que a humanidade é um organismo holístico que leva à
combinação de esforços para aumentar o entendimento e a qualidade de vida humana.
Na atividade seguinte, os usuários do CD-ROM produzem com as orientações
dadas e com o material selecionado e investigado por eles mesmos, uma nova
organização deste instrumento virtual, criando, desta forma, um novo CD-ROM.
Nestes processos os meios heurísticos resguardam a qualidade de comunicação e
cooperação de forma sólida e produtiva ao contrário de alguns provedores de
informação virtual sem controle de reflexão sobre os objetivos das atividades a que se
propõem. Uma orientação para soluções produtivas destes problemas pode ser a
conhecida definição de “produção humana” feita por Karl Marx. Por essas razões, a
última atividade proposta é direcionada à reflexão geral e profunda da atividade e
produção humana. Ao contrário de pressionar o mundo a um sistema totalitário (como
HITLER e STALIN) sugerimos a introdução dos meios heurísticos para a formação de
sistemas auto-organizados.
Conclusão: o CD-ROM Cada um é um Poeta como instrumento de interação entre
Ensino e Pesquisa
Humboldt introduz um conceito de Ensino e Pesquisa integrados (“Einheit von
Forschung und Lehre”), com base em princípios democráticos e conscientes. O
conteúdo deste CD-ROM pretende contribuir para concretização desse revolucionário
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conceito de Universidade. Por um lado, informações e orientações são apresentadas no
CD-ROM. Por outro lado, estas informações não estão acabadas e fechadas, mas
propositalmente abertas às descobertas e criações produzidas pelos novos usuários.
Dessa forma, estes usuários não estão auto-ativos sem precisão científica, mas
sustentados por meios heurísticos, aqui demonstrados na forma de parlendas como
poemas elementares pelos quais categorias complementares são provocadas
(especialmente conteúdo/forma). Estes meios heurísticos podem ser entendidos como
“meios homeopáticos” que evocam a auto-atividade e dão suporte à construção e
evolução do conheci-mento humano.
Referências
AMARAL, M.C. O Desenvolvimento de uma atitude teórica em relação à linguagem.
Tese de Doutorado; Porto Alegre – UFRGS, 2006.
GIEST, H., WALGENBACH, W. System-learning - a new challenge to education -
bridging special field to transdisciplinary learning. In: ZINCHENKO, V.;
ZELTSERMAN, B. (eds.): Education in the 21th century: achievements and outlooks.
Riga, p. 21-38, 2002.
HEGEL, G.W.F. Fenomenologia do Espírito. Petrópoles:Vozes, 1992.
HEIDEMANN, W.; WEININGER, M.J. (orgs.). Wilhelm von Humboldt – Linguagem,
Literatura, Bildung. Florianópolis – UFSC, 2006.
HOPMANN, S., K. RIQURTS, K.; (eds.). Teaching as a Reflective Practice. The
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159. (In: Humboldt, W.v. , Theory of Bildung, 57-61), 2000.
LYONS, J. Lingua(gem) e Lingüística – Uma Intrudução. LTC, Rio de Janeiro, 1987.
WALGENBACH, W. Conhecimento sobre conhecimento. In: PARENTONI, R. M.;
MARI, H.(eds.): Universos do Conhecimento. Belo Horizonte - UFMG, p. 41-65, 2002.
WALGENBACH, W. Interdisziplinäre System-Bildung – Eine Aktualisierung
bildungstheoretischer Ansätze. Frankfurt: Peter Lang, 2000.
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ZANELLA, S.R. Heuristische Mittel für eine ästhetisch-wissenschaftliche
Grundbildung (Meios Heurísticos para uma Educação Estético-Científica Básica) Tese
de doutorado, Universidade de Kiel/Alemanha, 2005.