PARÓQUIA CATEDRAL DE SÃO CARLOS...

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Mês da Bíblia O Mês da Bíblia iniciou-se no Brasil em 1971 como um espaço privilegiado para aprofundar a Leitura do Livro Sagrado individualmente, mas sobretudo em comuni- dade, nos setores, nos quarteirões, nos círculos bíblicos, tornando a Bíblia mais rezada e conhecida por todo cristão. Com o tempo, a Igreja foi introduzindo o costume de a cada ano, no mês da Bíblia aprofundar um livro sagrado. Em 2016 a Comissão Bíblico- Catequética da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) convidou a refletir sobre o livro de Miqueias e neste ano de 2017 temos a oportunidade de estudar e rezar a Primeira Carta do Apóstolo Paulo aos Tessalonicenses. Para este ano, o tema é “Para que n'Ele nossos povos tenham vida”, e o lema “Anunciar o Evangelho e doar a própria vida” 1Ts 2,8. Como propósito, ainda que muito singelo, se você não tem uma Bíblia, adquira e assuma o compromisso de ler e meditar um trecho todos os dias, procurando colocar em prática o que ela ensina. Mês Missionário e do Santo Rosário Outubro é o mês das Missões. Somos convidados a rezar pelos missionários e missionárias em terras distantes, assumin- do a espiritualidade de uma “igreja em saída”, pois ser missio- nário é a vocação de todo aquele que se dispõe a ser discípulo de Jesus. É também o mês do Rosário e somos convidados a refletir sobre a atualidade do Santo Rosário em nossa vida cristã fazendo dessa piedosa devoção uma oportunidade de intensifi- car nossa vida de oração, tendo Maria como modelo, abrindo- nod à docilidade à vontade de Deus e buscando um crescimento na vida de comunhão fraterna com uma vida santa. Neste mês podemos com mais empenho, reforçar a nossa devoção mariana, propondo-nos a oração do Terço, se possível em família, em grupos de orações, nos setores, nas comunida- des e nas paróquias. Essa devoção, contemplando os mistérios de nossa redenção, é uma oportunidade de chegar às pessoas em todos os lugares e começar ali um grupo para a oração e a meditação, embrião de uma futura pequena comunidade. A oração do Terço ou do rosário pode ser feita enquanto estamos esperando o ônibus, a consulta médica, enquanto viajamos, caminhamos ou quando nos propomos a rezar em casa. Cerco de Jericó De 1 a 7 de outubro realizaremos o Cerco de Jericó. Você não pode ficar de fora, venha participar. Encerramos o ano Santo Nacional Mariano com muita oração e fervor em nossa Catedral com o cerco de Jericó. Dois propósitos que você poderia estar fazendo para este mês é Participar ativamente do Cerco de Jericó e participar da oração do Terço, toda 2ª feira às 19 horas, diante do Santíssimo, na Catedral Como propósito missionário, você poderia fazer ao padre, colocando-se à disposição para fazer parte de algum ministério ou atividade pastoral na Comunidade Paroquial da Catedral. Pe. José Luis Beltrame Pároco PARÓQUIA CATEDRAL DE SÃO CARLOS BORROMEU CATEDRAL DE SÃO CARLOS BORROMEU Informativo Paroquial Ano I nº 004 Agosto-Setembro/2017 Outubro é o mês das Missões. Palavra do Pároco Setembro, mês da Bíblia. Foto: Daniel Silva

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Mês da BíbliaO Mês da Bíblia iniciou-se no Brasil em

1971 como um espaço privilegiado para aprofundar a Leitura do Livro Sagrado individualmente, mas sobretudo em comuni-dade, nos setores, nos quarteirões, nos círculos bíblicos, tornando a Bíblia mais rezada e conhecida por todo cristão. Com o tempo, a Igreja foi introduzindo o costume de a cada ano, no mês da Bíblia aprofundar um livro sagrado. Em 2016 a Comissão Bíblico-Catequética da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) convidou a refletir sobre o livro de Miqueias e neste ano de 2017 temos a oportunidade de estudar e rezar a Primeira Carta do Apóstolo Paulo aos Tessalonicenses. Para este ano, o tema é “Para que n'Ele nossos povos tenham vida”, e o lema “Anunciar o Evangelho e doar a própria vida” 1Ts 2,8.

Como propósito, ainda que muito singelo, se você não tem uma Bíblia, adquira e assuma o compromisso de ler e meditar um trecho todos os dias, procurando colocar em prática o que ela ensina.

Mês Missionário e do Santo RosárioOutubro é o mês das Missões. Somos convidados a rezar

pelos missionários e missionárias em terras distantes, assumin-do a espiritualidade de uma “igreja em saída”, pois ser missio-nário é a vocação de todo aquele que se dispõe a ser discípulo de Jesus. É também o mês do Rosário e somos convidados a refletir sobre a atualidade do Santo Rosário em nossa vida cristã fazendo dessa piedosa devoção uma oportunidade de intensifi-car nossa vida de oração, tendo Maria como modelo, abrindo-nod à docilidade à vontade de Deus e buscando um crescimento na vida de comunhão fraterna com uma vida santa.

Neste mês podemos com mais empenho, reforçar a nossa devoção mariana, propondo-nos a oração do Terço, se possível em família, em grupos de orações, nos setores, nas comunida-des e nas paróquias. Essa devoção, contemplando os mistérios de nossa redenção, é uma oportunidade de chegar às pessoas em todos os lugares e começar ali um grupo para a oração e a meditação, embrião de uma futura pequena comunidade. A oração do Terço ou do rosário pode ser feita enquanto estamos esperando o ônibus, a consulta médica, enquanto viajamos, caminhamos ou quando nos propomos a rezar em casa.

Cerco de JericóDe 1 a 7 de outubro realizaremos o Cerco de Jericó. Você

não pode ficar de fora, venha participar. Encerramos o ano Santo Nacional Mariano com muita oração e fervor em nossa Catedral com o cerco de Jericó.

Dois propósitos que você poderia estar fazendo para este mês é Participar ativamente do Cerco de Jericó e participar da oração do Terço, toda 2ª feira às 19 horas, diante do Santíssimo, na Catedral

Como propósito missionário, você poderia fazer ao padre, colocando-se à disposição para fazer parte de algum ministério ou atividade pastoral na Comunidade Paroquial da Catedral.

Pe. José Luis BeltramePároco

PARÓQUIA

CATEDRAL DE SÃO CARLOS BORROMEU

CATEDRAL DE SÃO CARLOS BORROMEUInformativo Paroquial Ano I nº 004 Agosto-Setembro/2017

Outubro é o mês das Missões.

Palavra do PárocoSetembro, mês da Bíblia.

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Em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo, assim se inicia a Santa Missa. Com esse

sinal, o da cruz, e com essas palavras, a Igreja reunida pelo Espírito Santo se coloca para celebrar, e sobretudo, para fazer memória do mistério Pascal de Cristo, nosso Senhor. Reunimos-nos para celebrar, fazer memória e para tal invocamos o próprio Deus uno e trino. Traçar o sinal da cruz sobre nosso corpo é marcar todo nosso ser para o grande e sublime acontecimento da redenção humana.

Por isso, devemos estar inteiramente presentes no ato litúrgico, corpo e alma, mente e coração, tudo dentro do espírito da Igreja que reza e celebra a paixão, a morte e ressurreição de Jesus Cristo. É triste quando perdemos essa noção, chegamos atrasados à Santa Missa, popularmente nos “benzemos” fazendo o sinal da cruz de qualquer jeito, apresenta-mos-nos diante de Deus e da comunidade reunida com a mente dispersa, sem nos darmos conta da importância do fato de que fazemos memória, de quem estamos invocando e celebrando.

Não nos reunimos em nosso nome, nos reunimos em nome do Deus, Pai,

Filho, e do Espírito Santo. Invocamos o nome dele, invocando a presença dele, trazemos Deus para nosso meio. Onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles, (Mt 18, 20). A consciência nossa deve ser gradativamente construída para a melhor participação da Santa Missa. A Igreja já deu passos nesse sentido, quando afirma que é dever dos pastores, levar todo os fiéis, a participarem da Sagrada Liturgia, “conscientemente, ativa e frutuosamen-te”, (cf. SC 11). Ou seja, precisamos tomar postura diante do que celebramos, e mais do que isso, participar com a mente e o coração do ato próprio da grandiosa obra da Liturgia, “pela qual Deus é perfeitamente glorificado, e os homens são santificados, a que se ordenam como o seu fim todas as obras da Igreja”, (cf. SC 7-10).

Assim sendo, a Liturgia “se apresenta como verdadeira tradição, ou seja, transmissão do mistério salvífico de

1Cristo através de um rito” . A salvação não ficou no passado, a cruz não foi um

evento preso na história, existe uma íntima conexão entre o sacrifício de Cristo na Cruz e a sua atualização (presentificação) no hoje da história e da vida de cada ser humano. O calvário pertence a todos os tempos e a todos os lugares. Existe uma certeza irrefutável sobre a crucificação: os homens, que eram livres para pecar, também eram livres para crucificar a Deus. Enquanto houver pecados no mundo, a crucifixão é

2uma realidade .

A Missa começa e termina da mesma forma. Sob o sinal da Cruz e em nome do Deus uno e trino, a Igreja celebra e continuará a celebrar a vitória de Cristo. Não é um sinal mágico nem de supersti-ção, mas um ato de entrega da própria vida. O povo reunido, alimentado pela memória (palavra e eucaristia) da ação de Deus na história, agora é convidado a levar essa presença vivida e celebrada na Eucaristia a todos os lugares onde for.

A Fé exige ser Celebrada quanto 3exige ser vivida .

Essa frase sintetiza a resposta que poderíamos dar a quem pergunta o porquê devo ir à Missa? Em primeiro lugar a Missa celebra o que acreditamos, ou seja, nossa Fé. O fazer memorial da paixão, morte e ressurreição de Cristo convida-nos a celebrar a salvação e levar essa salvação para o nosso dia a dia. Viver e celebrar, eis as duas dimensões que desembocam do homem e da mulher que crer, que tem Fé.

.... Na próxima parte, iremos falar de um momento muito importante da Santa Missa, o ato penitencial.

Padre Kécio Henrique FeitosaVigário Paroquial

Formação

02 Informativo Paroquial agosto/setembro | 2017

A S���� M����, II P����

1 AUGÉ, Matias. Liturgia: história, celebração, teologia, espiritualidade. Ave Maria: São Paulo, 2004.2 SHEEN, Fulton. O calvário e a missa. Molokai: São Paulo, 2015. AUGÉ, Matias. Liturgia: história, celebração, teologia, espiritualidade. Ave Maria: São Paulo, 2004.3

01 a 07Outubro

2017

CERCO DE JERICÓPARÓQUIA CATEDRAL DE SÃO CARLOS BORROMEU

TEMA: “DESDE AGORA TODAS AS GERAÇÕES ME CHAMARÃO BEM-AVENTURADA”

LEMA: DAS ÁGUAS DO RIO, AO CORAÇÃO DO POVO BRASILEIRO, CONDUZINDO-NOS A JESUS”.

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Tadeu Germano

Aconteceu

Foto: João Sganzela

2017 | agosto/setembro Informativo Paroquial 03

Na manhã deste domingo, 20 de agosto, Solenidade da Assunção de Nossa Senhora, Dom Paulo Cezar, Bispo Diocesano, presidiu a Missa das 10h, na

Catedral de São Carlos Borromeu.Concelebrada pelo Padre José Luis Beltrame, Pároco da

Catedral, com a presença de inúmeros fiéis e de maneira especial as Religiosas da Congregação do Santíssimo Sacramento (Sacramentinas) e da Ordem da Anunciação, foi celebrado também o dia das Vocações Religiosas.

Em sua homilia, Dom Paulo destacou a imagem da Mulher relatada na leitura do Apocalipse, que nos recorda Maria. Nela temos a presença de Deus que vem ao seu encontro e a salva, e leva o filho para junto de si. “Deus olha para cada um de nós

com amor de Pai e nos salva”, afirmou Dom Paulo. Continuando em sua catequese, Dom Paulo nos apresenta Maria como o modelo da Igreja em saída, pois ela vai ao encontro de sua prima, Isabel, também grávida, e se põe a servir. É essa a atitude da Igreja: uma Igreja que sai para servir aqueles que mais necessitam da nossa presença, da presença do amor e da misericórdia de Deus.

Ao término da Celebração, a equipe de liturgia da Catedral preparou uma singela mais significativa homenagem as Religiosas. Dom Paulo estará novamente na Catedral no próximo 29 de outubro, domingo, às 10h para a celebração da Crisma, quando jovens e adultos receberão o Espírito Santo, dom de Deus.

D�� P���� C���� N� C�������

Dom Paulo durante a Oração Eucarística Dir. para esq.Irmãs Suzana, Maria Câdida, Lucy e irmã Marizete

mês de agosto teve inicio com o retiro do Clero ODiocesano, de 31 de julho a 04 de agosto, na cidade de Itaici – SP, sob orientação do Bispo Diocesano D.

Paulo Cézar Costa. O mês dedicado às famílias teve inicio na sexta-feira, 11/08,

com a missa em homenagem aos pais, do Colégio São Carlos e no Sábado, dia 12/08, tivemos o show de prêmios, no salão da Catedral, com momentos de confraternização e convivência com a nossa comunidade.

No dia 13/08, tivemos as missas com mensagens especiais aos queridos pais, com bênçãos e aspersão de agua benta, iniciando a semana da família, que contou também com o terço da família na segunda, dia 14.

No dia 15 de agosto, teve inicio a Peregrinação ao Santuário Diocesano de Nossa Senhora Aparecida da Babilônia, com saída em frente à Catedral, com missa presidida pelo Pe Jose Luis Beltrame às 4h30.

Na quarta dia 16 foi realizada a santa Missa da Família, presidida por Dom Paulo Cezar e na quinta Missa de Formação para as famílias, com a bênção do Santíssimo e no domingo, dia 20/08 as missas de encerramento da Semana da Família.

Neste mês de agosto tivemos os encontros de Formação em que foram discutidas propostas de planos de Pastoral que serão encaminhados à Assembleia Diocesana de Pastoral, que acontecerá no dia 15 de novembro, com objetivo da Evangelização, com base da Palavra de Deus e na Eucaristia.

Também no mês de agosto tivemos os encontros de forma-ção para novos ministros extraordinários da Sagrada Comunhão Eucarística, que integrarão o grupo de ministros na Catedral.

Encerrando o mês, tivemos a missa das bênçãos com o Pe José Antônio, de Dourado, como ocorre sempre na ultima sexta-feira do mês.

Aconteceu na Catedral

Milena Anselmo Ferreira Crochemore

Fiquepor

Dentr!

Agosto 2017

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Apalavra ministério provém do latim minister e significa aquele que serve, ajuda. No Antigo Testamento, a palavra ministério é utilizada para

designar o serviço religioso (Ez 44, 11). No Novo Testamento esta palavra refere-se ao serviço da Igreja (At 1, 17-25). A necessidade da comunidade faz nascer a variedade de ministé-rios (1º Cor. 12, 4-11).

Há dois tipos de ministros na igreja: o ministro ordenado (diácono transitório ou permanente, padre ou bispo) e o ministro extraordinário (acólitos, leitores, Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão Eucarística). O Ministro Ordinário é aquele que recebeu o sacramento da ordem em algum de seus três graus: “ordo espiscoporum” (bispos), “ordo presbyterorum” (presbíteros) e “ordo diacono-rum” (diáconos) (Catecismo da Igreja Católica, no 1537 e 1538). Este sacramento tem caráter perene, ou seja, para toda sua vida.

Já os Ministros Extraordinários são instituídos pelo padre para um mandato de serviço temporário para a comunidade. Os ministérios instituídos com mandatos definidos, bem como o diaconato permanente, foram retomados e reestruturados durante o Concílio do Vaticano II (1961-1965).

O Ministro da Sagrada Comunhão Eucarística é responsável pela formação eucarística da comunidade, ele distribui santa-mente a Sagrada Comunhão, expõe o Santíssimo para adora-ções, vigílias de oração, horas santas (sem dar a bênção), cuida dos doentes: levando-lhes a comunhão, visitando-os, preparan-do-os para receber os sacramentos, preparando-os para aceitar santamente o momento da morte, notificando a Comunidade o

nome dos doentes para que rezem por eles, organizando a visita do padre para uma bênção, confissão ou unção, quando necessário. Lembramos neste ponto que o local mais adequado para se receber a Sagrada Comunhão é na Santa Missa, Assembleia dos Fiéis. Somente no caso de doença grave ou idade avançada que impossibilite a locomoção para uma Santa Missa, é aconselhado o serviço de um Ministro Extraordinário. Cabe salientar também que, no caso do atendimento ao doente, a família ou o próprio doente comunica ao padre ou á secretaria da Catedral. O Padre avaliará se a pessoa está apta a receber a Comunhão e, somente após esta avaliação, autorizará o M.E.S.C.E. a levar comunhão para o doente.

Atualmente servem na nossa Catedral 48 ministros já instituídos. A reunião dos M.E.S.C.E. acontece toda primeira segunda feira do mês após o terço dos homens. O curso para formação de novos ministros acontece na igreja São Benedito, em meados de julho. Os 8 novos ministros que se formaram no curso deste ano serão instituídos no mês de setembro.

O candidato a ministro deve ser indicado pela comunidade da Catedral. Nessa indicação, leva-se em consideração a vida religiosa e familiar, o modo como participa da comunidade, o amor que a pessoa tem pela Eucaristia, o jeito como a pessoa conhece e vive a Palavra de Deus. Após a instituição pede-se que o ministro esteja sempre buscando conhecer mais sobre a Igreja, a Sagrada Escritura e sobre a liturgia.

Rezem pelo nosso ministério e pelos outros ministérios e pastorais da nossa Catedral. Rezem sobretudo para que apareçam mais trabalhadores para messe do Senhor (Lc 10, 2)..

04 Informativo Paroquial agosto/setembro | 2017

M.E.S.C.E.

Guilherme Baltar Crochemore

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Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão Eucarística

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Na festa da Exaltação da Cruz, na homilia da celebração da Missa na capela da Casa Santa Marta, o Papa advertiu para duas tentações espirituais diante da cruz de Cristo: a de pensar um Cristo sem cruz, isto é, fazer Dele um “mestre espiritual”, e, de outro lado, pensar uma cruz sem Cristo, ou seja, não ter espe-rança, numa espécie de “masoquismo” espiritual. O centro da reflexão do Papa foi o mistério de amor constituído pela cruz. A Liturgia fala disso como uma árvore, nobre e fiel. Francisco evidenciou que nem sempre é fácil entender a cruz. “Somente com a contemplação se vai avante neste mistério de amor”, afirmou. E Jesus, quando quer explicá-lo a Nicodemos, como recorda o Evangelho do dia, usa dois verbos: subir e descer. “Jesus desceu do Céu para levar todos nós a subir ao Céu”. “Este é o mistério da cruz”, destacou o Papa. Na Primeira Leitura, justamente para explicar isto, São Paulo diz que Jesus “humilhou a si mesmo”, fazendo-se obediente até a morte de cruz:

“Esta é a descida de Jesus: até embaixo, à humilhação, esvaziou a si mesmo por amor. E por isso, Deus o exaltou e o fez subir. Somente se nós conseguirmos entender esta descida até o fim, podemos entender a salvação que nos oferece este mistério do amor.”

Porém, notou o Papa, “não é fácil, porque sempre existem tentações para considerar uma metade e não a outra. São Paulo disse uma palavra forte aos Gálatas “quando cederam à tentação de não entrar no mistério do amor, mas de explicá-lo”. Assim como a serpente encantou Eva e envenenou os israelitas no deserto, do mesmo modo foram encantados “por uma ilusão de um Cristo sem cruz ou de uma cruz sem Cristo”.

“Um Cristo sem cruz que não é o Senhor: é um mestre, nada mais que isso. É aquele que, sem saber, talvez Nicodemos buscava. É uma das tentações. Sim, Jesus que bom o mestre, mas….sem cruz, Jesus. Quem os encantou com esta imagem? A raiva de Paulo. Jesus Cristo apresentado, mas não crucificado. Outra tentação é a cruz sem Cristo, a angústia de permanecer

lá embaixo, com o peso do pecado, sem esperança. É uma espécie de "masoquismo" espiritual. Somente a cruz, mas sem esperança, sem Cristo”.

Mas a cruz sem Cristo seria “um mistério trágico”, disse o Papa, como as tragédias pagãs:

“Mas a cruz é um mistério de amor, a cruz é fiel, a cruz é nobre. Hoje podemos tirar alguns minutos e cada um fazer uma pergunta: para mim, o Cristo crucificado é mistério de amor? Eu sigo Jesus sem cruz, um mestre espiritual que nos enche de consolação, de bons conselhos? Sigo a cruz sem Jesus sempre me lamentando, com este "masoquismo" do espírito? Deixo-me levar por este mistério do abaixamento, esvaziamento total e exaltação do Senhor?”.

O Papa conclui fazendo votos de que o Senhor dê a graça “não digo de entender, mas de entrar” neste mistério de amor: “depois, com o coração, com a mente, com o corpo, com tudo, entenderemos alguma coisa”.

Rádio Vaticana

Foto: João Sganzela

2017 | agosto/setembro Informativo Paroquial 05

equipe de eventos e festas da catedral de São Carlos ABorromeu é composta por leigos que sob a orienta-ção espiritual dos padres Beltrame e Kécio buscam

promover o espírito de comunidade e a alegria que vem de Deus através de festas e eventos. A palavra comunidade descreve um grupo de pessoas que vivem unidas por um interesse em comum, no nosso caso, pela fé em Nosso Senhor Jesus Cristo (Rm 1, 7-10).

Nas comunidades tanto do velho como do Novo Testamento os dons eram postos em comum para o benefício da comunida-de. Na equipe de eventos diversos leigos com diferentes origens e dons se colocam a serviço da comunidade para promover diferentes eventos: shows de prêmios, jantares temáticos, promoções de doces de tal forma que possam ajudar na dissemi-nação do espírito comunitário e da alegria pela convivência com os irmãos de igreja.

A alegria produzida por este convívio é um dom que provém de Deus (Ecl 2, 25). Ela não é semelhante à alegria do mundo que é fugaz e passageira (Ecl 2, 10-11), mas é fundamentada no Espírito de Deus e deve ser mantida mesmo durante as tribula-ções.

As solenidades e festas do Senhor são conhecidas desde o Antigo Testamento (Lv 23, 1-37) e nos lembram que devemos dar graças e louvar a Deus com alegria todos os dias de nossas vidas. No Antigo Testamento, a ceia pascal (Seder Pascal) era um memorial pelos gestos e alimentos (pães ázimos e ervas amargas) que recordavam a libertação do povo de Israel da escravidão no Egito para a terra prometida. Traçando um paralelo em nossas vidas, poderemos dizer que é nossa páscoa na qual nos libertamos da escravidão do pecado para a liberdade do Reino de Deus. O ápice destas solenidades no Novo Testamento é a Santa Ceia do Senhor, na qual é instituída a Santa Eucaristia em memória do Senhor (Mt 26, 17-29, Lc 22, 7-23). Eucaristia é a palavra grega que significa agradecimento, reconhecimento (Rm 16, 4).

Nos eventos que fazemos na Catedral buscamos irradiar este Espírito de comunidade, de alegria, de gratidão e reconheci-mento às muitas graças que Deus nos concede constantemente. Venha fazer parte de nossa equipe. Venha participar de nossos eventos e ajude a propagar este sentimento de alegria e gratidão a Deus.

“Que a alegria do Senhor seja vossa força” (Nm 8, 10).

E����� �� E������ �� C�������Anderson Cleber Valério e Milena Anselmo Ferreira Crochemore

C�������� P����: � S��������� �� C���

Na próxima ediçãoApresentaremos a programação

completa das festividades de São Carlos Borromeu e uma matéria sobre a Catequese

Em novembroTeremos uma edição especial

s o b r e a r e f o r m a , p i n t u r a e adequação às exigências legais da Catedral de São Carlos

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evamos ao ar neste mês de setembro o novo site da Catedral: Lwww.catedralsaocarlos.com.br. Além de todas as informações tradicionais como os nossos horários de atendimentos e Celebrações, história e

pastorais, temos o Portal da Transparência onde publicaremos toda a movimentação financeira da Paróquia da Catedral, atendendo assim às modernas práticas de governança institucional. Queremos, de maneira especial, agradecer a todos aqueles que já trabalharam com o site da Catedral, lembrando desde as suas primeiras versões até a atual. A vocês o nosso muito obrigado e que Deus continue a abençoá-los.

Pascom Catedral

ExpedienteO Informativo Paroquial “Paróquia

Catedral de São Carlos Borromeu” é editado pela Pastoral da Comunicação da Catedral São Carlos Borromeu.

Mitra Diocesana de São Carlos, Paróquia Catedral de São Carlos Borromeu

CNPJ: 45.356.292/0060-98Praça Dom José Marcondes Homem

de Mello, s/nº - CentroTel: (16) 3371-2277 [email protected].

Pároco: Padre José Luis BeltrameVigário Paroquial : Pe. Kécio

Henrique FeitosaCorreção Ortográfica: Maria de

Lourders MalerbaDiagramação: Elton EscobarImpressão: Gráfica Meta

NOVO SITE DA CATEDRAL

Em agosto, juntamente com as motivações do mês vocacional, a Comunidade da Catedral, juntamente

ANIVERSÁRIO DE POSSE CANÔNICA DE DOM PAULO CEZAR

com a Diocese de São Carlos, comemo-rou o primeiro aniversário da Posse de Dom Paulo Cezar Costa, como sétimo

Bispo da Diocese. Abaixo algumas fotos relembrando esta data.

Pascom Catedral

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Em um instante de profunda oração diante do Santíssimo Sacramento, Dom Paulo pede as bênçãos de Deus para si e toda a diocese sob sua responsabilidade.

Ao término da Celebração, Dom Paulo recebe a saudação do Clero e dos fieis que participaram da Missa.

Dom Paulo no seu primeiro contato com os fiéis, asperge-os com água benta.