Paróquias de Caminha e Vilarelho - Freguesias de … duas peças de fruta; em vez dos dois Santa...

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E E COS COS DA DA M M ATRIZ ATRIZ Boletim Paroquial Paróquias de Caminha e Vilarelho Ano LV - Nº 1080 - de 06 a 12 de Novembro de 2016 A liturgia deste domingo propõe-nos uma reflexão sobre os horizontes últimos do homem e garante-nos a vida que não acaba. Na primeira leitura (2 Mac 7,1-2.9-14), temos o testemunho de sete irmãos que deram a vida pela sua fé, durante a perseguição movida contra os judeus por Antíoco IV Epífanes. Aquilo que motivou os sete irmãos mártires, que lhes deu força para enfrentar a tortura e a morte foi, precisamente, a certeza de que Deus reserva a vida eterna àqueles que, neste mundo, percor- rem, com fidelidade, os seus caminhos. No Evangelho (Lc 20,27-38), Jesus garante que a ressurreição é a realidade que nos espera. No entanto, não vale a pena estar a julgar e a imaginar essa realidade à luz das categorias que marcam a nossa existência finita e limitada neste mundo; a nossa existência de ressuscitados será uma existência plena, total, nova. A forma como isso acontecerá é um mistério; mas a ressurreição é uma certeza absoluta no horizonte do crente. Na segunda leitura (2 Tes 2,16-3,5) temos um convite a manter o diálogo e a comunhão com Deus, enquanto esperamos que chegue a segunda vinda de Cristo e a vida nova que Deus nos reser- va. Só com a oração será possível mantermo-nos fiéis ao Evangelho e ter a coragem de anun- ciar a todos os homens a Boa Nova da salvação. In “Dehonianos” XXXII DOMINGO DO TEMPO COMUM

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EECOSCOS DADA MMATRIZATRIZ Boletim Paroquial

Paróquias de Caminha e Vilarelho

Ano LV - Nº 1080 - de 06 a 12 de Novembro de 2016

A liturgia deste domingo propõe-nos uma reflexão sobre os horizontes últimos do homem e garante-nos a vida que não acaba. Na primeira leitura (2 Mac 7,1-2.9-14), temos o testemunho de sete irmãos que deram a vida pela sua fé, durante a perseguição movida contra os judeus por Antíoco IV Epífanes. Aquilo que motivou os sete irmãos mártires, que lhes deu força para enfrentar a tortura e a morte foi, precisamente, a certeza de que Deus reserva a vida eterna àqueles que, neste mundo, percor-rem, com fidelidade, os seus caminhos. No Evangelho (Lc 20,27-38), Jesus garante que a ressurreição é a realidade que nos espera. No entanto, não vale a pena estar a julgar e a imaginar essa realidade à luz das categorias que marcam a nossa existência finita e limitada neste mundo; a nossa existência de ressuscitados será uma existência plena, total, nova. A forma como isso acontecerá é um mistério; mas a ressurreição é uma certeza absoluta no horizonte do crente. Na segunda leitura (2 Tes 2,16-3,5) temos um convite a manter o diálogo e a comunhão com Deus, enquanto esperamos que chegue a segunda vinda de Cristo e a vida nova que Deus nos reser-va. Só com a oração será possível mantermo-nos fiéis ao Evangelho e ter a coragem de anun-ciar a todos os homens a Boa Nova da salvação.

In “Dehonianos”

XXXII DOMINGO DO TEMPO COMUM

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Santa Teresa de Calcutá

Madre Teresa era a mulher que transportava consigo o amor de Deus e que o transformava em obras, acções concretas, sem teorias e considerações abstractas. O maior ensinamento da Madre Teresa tive-o em Roma, quando, nos anos de 1993 e 1994, estive a trabalhar ali na nossa casa geral. O trabalho que fazia era muito exaustivo, pois tratava-se de um trabalho de investigação sobre o nosso fundador e os princípios da congregação. Para mudar um pouco de activi-dade e descansar de uma semana dentro de uma biblioteca, passava o dia de sábado na casa «Dono de Maria», da Madre Teresa, que se situava no Estado do Vaticano e que lhe tinha sido oferecida pelo papa Paulo VI. Essa casa tinha uma residência para cerca de 60 mulheres que antes viviam na rua, um refei-tório onde, para além das mulheres, comiam diariamente mais de 50 pessoas e todos os que batiam à porta. Se não tivessem já lugar no refeitório, levavam sempre um saco com comida para comerem na rua. A mim tocava-me fazer sandes, separar o que ia chegando dos hotéis e mercados, organizar por ordem de prioridades de consumo, etc. Aconteceu que, numa manhã de sábado, estava eu sozinha separando comidas, e bate um pobre à porta dizendo que tinha fome. Sem pensar muito preparei-lhe um saco com comida e, quando caminhava para a rua para o entregar, vinha a sair da capela a Madre Teresa, sempre com o seu sorriso e o seu terço na mão, e perguntou-me onde ia. Disse-lhe que ia levar um saco de comida a um pobre que estava à porta: A Madre Teresa pegou no saco, verificou o que estava dentro, olhou para mim, olhos nos olhos, e disse-me «A irmã dava isto a Jesus?» E voltou comigo à cozinha e preparou ela o saco. Em vez das duas sandes de carne que ali colocara, ela meteu uma de carne e outra de peixe; em vez de quatro madalenas, ela retirou duas e

meteu duas peças de fruta; em vez dos dois sumos, retirou um e colocou uma garrafa grande de água. Depois veio comigo até junto do pobre, olhou-me fixamente e disse-me: «Os pobres são Jesus e, por isso, devemos dar-lhes sempre o melhor.» Naquela manhã de sábado compreendi, como nunca, a frase do Evangelho de Mateus 25 : «Tudo o que fizerdes a um destes mais pequeninos a mim o fazeis.» E mudei a minha forma de estar junto dos mais pobres e carenciados. Eles são lugar sagrado onde Deus habita, e a nossa postura junto deles tem de ser de um profun-do amor. Eles devem colher junto de nós um olhar cheio de misericórdia, de apreciação e, como diz Madre Teresa, de «umas mãos cheias de amor». Agradeço a Deus a graça de me ter cruzado, tantas vezes, com a Madre Teresa de Calcutá e de, com ela, ter aprendido que a verdadeira oração e a autêntica caridade caminham jun-tas. Que ela, desde o Céu, continue a dizer-nos que os pobres podem ser os «nossos ver-dadeiros mestres», e que na «noite escura» da nossa vida, que ela também experimen-tou, saibamos descobrir a luz de Deus nos que precisam de ser amados, cuidados e queridos. Ele está ali onde as palavras não interessam, pois só o amor fala. Continuemos a escutar o que nos disse quando esteve em Lisboa em 1982: «Façam algo de belo por Jesus».

In revista da Vida Consagrada

A região entre Minho e Lima disfrutou sem-pre de uma certa autonomia religiosa até 1514, quando foi incorporada na diocese de Braga no tempo de D. Diogo de Sousa. A sede religiosa da região ter-se-á situado em Viana do Castelo, Tuy, de 569 a 1382, Valença, de 1382 a 1444 e Ceuta, de 1444 a 1514. A aspiração dos católicos do Alto Minho pela criação da diocese de Viana do Castelo teve o seu primeiro processo, em 1545, no reinado

SEMANA DA DIOCESE

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Dia 06:

- Nuno Joaquim Oliveira Barros; - Anabela Maria C. Pombal Pinto;

- Joaquim Saraiva Silva Pinto;

- Apolinário João Fernandes Lopes; - Carlos Pires Martins Bráz;

- Teresa Maria G. Pereira Fernandes;

- Paulo José da Silva Varela.

Dia 07:

- Joaquim Esteves; - Tomás Bento Fernandes Capela;

- Carlos Manuel Ribeiro da Costa;

- Patrícia Sofia Guerreiro Pedrosa.

Dia 08:

- Carlos Alberto da Silva; - Ana Maria Amorim Perucho;

- Manuel Maria Gomes Gonçalves;

- Vitória Maria M. Garcia G. Vila Pouca.

Dia 09: - Ricardo Miguel Lourenço Lagoa;

- Maria do Carmo P. Rio Tinto Vila Pouca;

- Luís Martins Branco; - Maria Fernanda Pinho Soares;

- Teresa Alexandra da Costa Mendes;

- Nelson Filipe Ribeiro Oliveira.

Dia 10:

- Maria José da Silva P. Monteiro; - Maria José Pereira Martins;

- Maria Alice Pires Sousa.

Dia 11:

- Domingos Turnes Soutulho;

- Gonçalo Dinis Oliveira da Silva; - Olívia Fernanda Rodrigues Bacelos;

- Lucinda do Céu Esteves Gonçalves;

- Ermelinda da Silva V. Gonçalves; - Maria de Deus Barbosa E. Silva.

Dia 12: - Filipe Manuel Bret Afonso.

de D. João III, juntamente com os pedidos de Freixo de Espada à Cinta, Covilhã e Abrantes. Adormecido ao longo dos séculos, o propósi-to voltou a manifestar-se no principio do século XX. Em 1926, depois da criação da diocese de Vila Real, sacerdotes e leigos de Viana do Castelo formularam novo pedido à Santa Sé, o qual viria a ser retomado em 1942, organizando-se, para o efeito, comissões nos vários conce-lhos. Renovado em 1943, o pedido multipli-cou-se em iniciativas cada vez com mais largo apoio da população nos anos 1964, 1970 e 1977, vindo a encontrar resposta neste mes-mo ano, pela Constituição Apostólica Ad Aptiorem Populi Dei, de 3 de Novembro, do Papa Paulo VI. A área da diocese, com 2.108Km2, coincide com território civil do distrito de Viana do Castelo, contando 291 paróquias e uma população de 250.000 habitantes. Por isso celebramos esta semana o 39º ani-versário da nossa Diocese de Viana do Caste-lo.

Informamos que haverá uma reunião de catequistas, no próximo sábado dia 12 de Novembro às 9:00h, na residência paroquial.

O Maluco na Rua Um indivíduo estava a passar na rua e viu um maluco a subir para um poste. E pergun-tou-lhe: - Porque é que você está a subir para aí? O maluco respondeu: - Vou comer uma pera! E disse o indivíduo: - Mas isso é um poste, não é nenhuma perei-ra! Você é maluco? E respondeu o maluco: - A pera está no meu bolso e eu como onde eu quiser!

SORRIA!

ANIVERSÁRIOS

REUNIÃO DE CATEQUISTAS

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FICHA TÉCNICA Propriedade: Paróquia de Nossa Senhora da Assunção de Caminha • Director: Pe. Rui Filipe Rodrigues Colaborador: Ricardo Miguel Lourenço Lagoa • Publicação: Semanal • Tiragem: 300 Ex. • Tel.: 258 921 413

E-mail: [email protected] • Site: paroquiadecaminha.com - Isento a) nº1 art 12º DR 8/1999 de 9 Junho

DIA HORA/LOCAL INTENÇÕES

Segunda a

Sábado

08:00 Eucaristia no Convento de St. António

Segunda

Dia 07

18:00 Eucaristia na Capela de Nossa Senhora da Agonia

Terça

Dia 08

18:00 Eucaristia na Igreja Matriz

Quarta

Dia 09

08:30

Misericórdia

Dedicação da Basílica de Latrão

- João Luís Lourenço Ribeiro, avós e padrinho.

Sexta

Dia 11

18:00

Matriz

S. Martinho de Tours, Bispo

- José Torres Gonçalves (Aniv.);

- Joaquim Bernardino da Costa Alves Pinheiro - m. c. Confraria do

Bom Jesus dos Mareantes;

- Jorge Saraiva, mãe e sogros.

Sábado

Dia 12

18:15

Vilarelho

S. Josafat, Bispo e Mártir

- Joaquim Ferreira da Silva (Aniv.);

- Maria Teresa Alves Lameira (13º Aniv.) e marido José António Lou-

renço Lima;

- Maria Pinheiro Damas - m. c. Confraria das Almas;

- Rita Nazaré Ramos Rodrigues, marido e filho;

- Adelina de Lima e Gilberto Gonçalves;

- Francisco Maria Pinheiro de Aragão.

Domingo

Dia 13

11:30

Matriz

XXXIII DOMINGO DO TEMPO COMUM

- Acção de graças a Santa Luzia;

- Joaquim Bernardino da Costa Alves Pinheiro - m. c. Confraria do

Bom Jesus dos Mareantes;

- João Tomás Lopes Gavinho;

- Álvaro Fernandes Porto;

- Gaspar Marques Moreira Veiga;

- Adelina da Conceição Ferreira de Sá Neiva, marido e neto.

Serviço Religioso