Parque de Equipamentos de Pesquisa - Fapesp

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SÉRIE DOCUMENTOS 02 Parque de Equipamentos de Pesquisa

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SÉRIE DOCUMENTOS 02

Parque de Equipamentos

de Pesquisa

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Parque de Equipamentos

de Pesquisa

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FUNDAÇÃO DE AMPARO À PESQUISA DO ESTADO DE SÃO PAULO

CARLOS VOGTPRESIDENTE

MARCOS MACARIVICE-PRESIDENTE

CONSELHO SUPERIOR

CARLOS VOGT

CELSO LAFER

GIOVANNI GUIDO CERRI

HERMANN WEVER

HORÁCIO LAFER PIVA

JOSÉ ARANA VARELA

JOSÉ TADEU JORGE

MARCOS MACARI

SEDI HIRANO

SUELY VILELA SAMPAIO

VAHAN AGOPYAN

YOSHIAKI NAKANO

CONSELHO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO

RICARDO RENZO BRENTANIDIRETOR-PRESIDENTE

CARLOS HENRIQUE DE BRITO CRUZDIRETOR CIENTÍFICO

JOAQUIM J. DE CAMARGO ENGLERDIRETOR ADMINISTRATIVO

Catalogação-na-publicação elaborada pelo Centro de Documentação e Informação da FAPESP

Parque de equipamentos de pesquisa / Geraldo Di Giovanni ... [et al.]. -[São Paulo] : FAPESP, 2007.

152 p. ; 21 cm. + 1 CD-ROM - (Documentos ; 2)

Outros autores: Helena Maria Cunha do Carmo Antunes, Eugênia Maria Reginato Charnet, Jocimar Archangelo.

Encarte: 1 CD-ROM com Anexos.ISBN 978-85-86956-21-8

1. Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo 2. Pesquisa e desenvolvimento - São Paulo 3. Ciência 4. Tecnologia 5. Pesquisa - Equipamentos I. Título. II. Série.

01/07 CDD 507.208161

Depósito Legal na Biblioteca Nacional, conforme Lei nº 10.994, de 14 de dezembro de 2004.

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Parque de Equipamentos

de Pesquisa

Geraldo Di Giovanni

Helena Maria Cunha do Carmo Antunes

Eugênia Maria Reginato Charnet

Jocimar Archangelo

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Apresentação

Quando assumi a Presidência da FAPESP em junho de 2002,no meu primeiro mandato, trouxe comigo a idéia de realizar umprojeto de avaliação de algumas das grandes linhas de atuação dainstituição. A tentativa era de estabelecer condições mais claras eobjetivas de autoconhecimento da Fundação. Era então necessá-rio constituir um banco de dados que pudesse vir a tornar-se atua-lizável automaticamente e que formasse uma base de apoio paraas decisões e para a formulação de políticas de fomento a cultu-ra, ciência e tecnologia. Além disso, tinha a intenção de disponi-bilizar esse banco para o acesso da comunidade de usuários e ofe-recê-lo como fonte de pesquisa e referência para os estudos voltadosao conhecimento dessas políticas no estado de São Paulo.

Esse projeto, denominado Avaliação dos Resultados de Políticasde Fomento à Pesquisa Implementadas pela FAPESP no Estadode São Paulo nos Últimos 10 Anos (1992–2002), organizou-se emquatro grandes subprojetos: o primeiro relativo à avaliação daconfiguração e estado do parque de equipamentos financiado pe-la instituição; o segundo relativo à trajetória (carreiras) dos cien-tistas paulistas na última década; o terceiro relativo ao perfil da de-manda por bolsas da FAPESP; e o quarto relativo à avaliação doPrograma Inovação Tecnológica em Pequenas Empresas (PIPE)e do Programa Pesquisa em Parceria para Inovação Tecnológica(PITE). Foi constituída uma equipe, formada pelos professoresGeraldo Di Giovanni (coordenador), Eugênia Charnet, Helena

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Carmo Antunes e Jocimar Archangelo, à qual foi atribuída a res-ponsabilidade técnica por sua execução.

Tendo encontrado acolhida positiva no Conselho Técnico-Administrativo (CTA), o projeto tem recebido todo apoio neces-sário ao seu bom andamento e à realização das metas de avalia-ção propostas, devendo ter continuidade e seqüência para alcançarseu pleno desenvolvimento.

Vários membros do Conselho Superior da instituição, entreeles o professor Ricardo Brentani, que posteriormente viria a sero presidente do CTA, manifestaram também seus anseios e preo-cupação quanto à necessidade de conhecimentos mais aprofun-dados na FAPESP a respeito de seus programas de fomento à pes-quisa. O mesmo ocorria com a Diretoria Administrativa, napessoa do professor Joaquim Engler, com a Diretoria Científica,na pessoa de seu então titular professor José Fernando Perez, ena Presidência do CTA, na pessoa do saudoso professor FranciscoRomeu Landi.

O mesmo espírito de entendimento e apoio permaneceuna atual composição das diretorias e do CTA, com as presen-ças do professor Brentani, como diretor-presidente, e do pro-fessor Carlos Henrique de Brito Cruz, como diretor científico,e com a permanência do professor Engler na Diretoria Admi-nistrativa.

No mesmo período em que esses subprojetos foram sendorealizados, a FAPESP implantou um amplo processo de informa-tização de suas atividades, já conhecido como SAGe, ou Sistemade Apoio a Gestão, que inclui praticamente todos os aspectos davida institucional. Um dos componentes do SAGe é o módulo de

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Avaliação de Resultados de Políticas de Fomento (ARPF), no qualse incluem nossos quatro subprojetos.

A inclusão do estudo cujos resultados apresentamos no pre-sente volume está baseada na hipótese, já confirmada pelos re-sultados, de que um dos fatores mais importantes para o desen-volvimento da pesquisa científica e tecnológica do estado de SãoPaulo na última década foi a constituição de um importante par-que de equipamentos financiado pela FAPESP, cuja configuraçãoe valor econômico não encontram precedentes na América Latina.Tal parque resulta de um esforço de investimento constante, sobvárias rubricas, que procurou atender aos centros de pesquisa noestado, com rapidez e eficiência, na medida em que as demandasde nossos pesquisadores eram formuladas.

Ao propor o presente estudo, que retrata com fidelidade a rea-lidade de nosso parque de equipamentos, a Presidência da FAPESPtinha um outro objetivo, além do estudo em si. Pretendeu dotara nossa instituição de um conjunto organizado de dados e infor-mações que fornecessem uma base de apoio às decisões relativasaos programas de fomento no que diz respeito aos meios de pes-quisa. Mais do que isso, por fazer uso do SAGe como ferramen-ta de gestão, almejava-se a criação de um subsistema de informa-ções, perene e rotineiro, de grande utilidade prática.

A avaliação que apresentamos agora faz um balanço das vá-rias dimensões desse processo de investimentos no que diz res-peito à distribuição geográfica e institucional dos equipamentos,seu estado e suas condições de uso, manutenção e compartilha-mento, bem como retrata a avaliação pessoal dos cientistas de SãoPaulo sobre essas dimensões.

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O porte do trabalho exigiu um grande esforço para escolhade metodologia apropriada e sistematização de informações dis-persas. A metodologia escolhida guarda uma estreita relação deparentesco com aquela utilizada pela National Science Foundation(NSF), norte-americana, realizada no ano de 1993. O conjunto deinformações obtidas nas várias fases de coleta produziu não ape-nas um banco de dados sobre os equipamentos avaliados, mas le-gou também à FAPESP, por constituir-se um subsistema do SA-Ge, uma modalidade perene de coleta de informações relativasao parque, seja no presente, seja no futuro, através do qual o ban-co poderá ser alimentado. Isso representa um salto de grande qua-lidade nos fundamentos das decisões alocativas. Além do mais,como esse sistema será disponibilizado para a comunidade cien-tífica do estado de São Paulo, possibilitará aos nossos pesquisa-dores uma visão clara, objetiva e concisa dos tipos de equipamen-tos e de sua distribuição no esforço paulista de desenvolvimentocientífico e tecnológico. Outra importante vantagem obtida es-tá no fato de que o novo sistema automatizado prescindirá de con-sultas permanentes aos usuários, possibilitando uma sensível re-dução nos esforços de avaliação. A utilização da ferramenta deextração de dados denominada BI – Business Intelligence, que jáestá sendo utilizada, possibilitará a realização de avaliações de na-tureza variada e a qualquer tempo.

Para que tais resultados fossem alcançados, a pesquisa decampo mobilizou 437 pesquisadores paulistas – responsáveis por700 dos equipamentos –, cujos pedidos foram aprovados pela FA-PESP dentro do padrão de rigor e imparcialidade que tem nor-teado a instituição. As preciosas informações por eles fornecidas,

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muitas vezes com um grande esforço pessoal, foram imprescin-díveis e essenciais. Por intermédio desses cientistas, desejamos agra-decer à comunidade científica de São Paulo, à qual este trabalhoé dedicado.

Não poderíamos também deixar de agradecer ao ConselhoTécnico-Administrativo da FAPESP pelo apoio e incentivo dadoa essa importante iniciativa institucional.

Carlos Vogt

Presidente

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Considerações Gerais

Esta publicação refere-se aos trabalhos desenvolvidos em 36meses de vigência do Subprojeto Parque de Equipamentos dePesquisa. Esse subprojeto é parte de um projeto mais amplo quetem como objetivo contribuir para o diagnóstico da situação atualda Ciência e Tecnologia (C&T) no estado de São Paulo, visandosubsidiar a formulação de políticas públicas para essa área de ati-vidade, socializar informações e otimizar recursos. O projetoaborda, inicialmente, quatro temas, a saber: Equipamentos: di-mensionamento, configuração e avaliação; Bolsas: perfil da de-manda; Bolsas – trajetória científica/profissional dos usuários;Programas de Inovação Tecnológica: reflexos nas empresas par-ticipantes e nos grupos de pesquisa.

Os autores dedicaram-se às seguintes atividades relativas aoSubprojeto Equipamentos: dimensionamento, configuração eavaliação:

a) análise aprofundada dos bancos de dados disponíveis daFAPESP no sentido de identificar elementos facilitadorese dificuldades que pudessem se antepor ao trabalho de pes-quisa;

b) exame de estudos e pesquisas similares no país e no exte-rior, por meio de pesquisa bibliográfica, de entrevistascom pesquisadores, de visitas a centros de pesquisa, de en-contros técnicos e de participação em eventos;

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c) planejamento e elaboração de instrumentos de coleta dedados;

d) planejamento e desenvolvimento de sistema informatiza-do permanente para a coleta de dados;

e) realização de ampla pesquisa de campo com envio dequestionário aos pesquisadores responsáveis pelos equipa-mentos;

f ) implantação de infra-estrutura de atendimento aos respon-dentes;

g) preparação e tratamento estatístico dos dados e análise dosresultados obtidos.

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Sumário

Introdução 15

CAPÍTULO I – Estudos Preliminares

1.1. Nota metodológica 29

1.2. Análise a partir dos dados coletados nos processos 31

1.3. Identificação dos equipamentos adquiridos 35

1.4. Acesso às informações sobre os equipamentos adquiridos 38

CAPÍTULO II – Planejamento e Execução da Coleta de Dados

2.1. Nota metodológica 43

2.2. Pesquisa bibliográfica 45

2.3. Entrevistas 49

2.4. Eventos e seminários 49

2.5. Visitas técnicas 50

2.6. Formulário eletrônico para coleta de dados 51

2.7. Suporte operacional 59

CAPÍTULO III – Tratamento das Informações

3.1. Nota metodológica 61

3.2. Análise dos questionários respondidos pelos pesquisadores 64

3.3. Considerações sobre os dados preliminarmente obtidos 67

3.4. Relações entre variáveis 82

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CAPÍTULO IV – Resultados

4.1. Nota metodológica 95

4.2. Inventário do parque de equipamentos financiados pela FAPESP 96

4.3. Situação e capacidade atual do parque de equipamentos 127

4.4. Ambiente ao qual o equipamento está agregado 130

4.5. Elementos para diagnóstico pela FAPESP 131

4.6. Acesso pela internet às informações sobre os equipamentos 133

4.7. Banco de dados dinâmico 133

CONCLUSÕES 137

REFERÊNCIAS 141

ANEXOS 147

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Introdução

No Brasil, os sistemas de avaliação da aplicação de recursosem Ciência e Tecnologia (C&T) têm encontrado espaço, princi-palmente, em agências de fomento do sistema público. No gover-no federal, destacam-se o Conselho Nacional de DesenvolvimentoCientífico e Tecnológico (CNPq) e a Financiadora de Estudos eProjetos (Finep), ligados ao Ministério da Ciência e Tecnologia(MCT), a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de NívelSuperior (Capes), ligada ao Ministério da Educação (MEC), e oPrograma de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico(PADCT). No âmbito das agências estaduais destaca-se a Fundaçãode Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP).

Esses sistemas, na grande maioria dos casos, referem-se a si-tuações específicas que prevêem apenas a avaliação dos projetos,por consultores ad hoc ou por comissões de área de conhecimen-to, sem avançar muito além; entretanto, sistemas que avaliem osprogramas como um todo e que forneçam subsídios para um pla-nejamento em longo prazo são poucos ou quase inexistentes. Paraessa avaliação é de suma importância levantar dados, sistemati-zar informações e analisar resultados dos diversos programas emodalidades de auxílios concedidos.

Desde a sua criação, a FAPESP tem investido recursos con-sideráveis em programas de fomento à pesquisa. Recentemente,com o Programa de Apoio à Infra-Estrutura de Pesquisa do Estado

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de São Paulo, os alicerces do sistema paulista de pesquisa foramconsolidados; grande parte desses recursos investidos foi aplica-da na aquisição de material permanente, onde se incluem os equi-pamentos de pesquisa propriamente ditos. Reveste-se de grandeimportância para futuros investimentos verificar se esses equipa-mentos adquiridos atenderam às necessidades dos grupos de pes-quisa e se responderam às demandas por apoio qualificado.

Em 1971, a Secretaria de Economia e Planejamento de SãoPaulo publicou o trabalho A Pesquisa Científica e Tecnológica no Esta-do de São Paulo1, realizada pela cadeira de Sociologia da antigaFaculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Rio Claro, que pos-teriormente seria incorporada pela Universidade Estadual Paulista(Unesp). Este é certamente o primeiro trabalho de fôlego que ten-tou caracterizar o potencial paulista para o desenvolvimento cien-tífico e tecnológico a partir da localização e qualificação de 523núcleos de pesquisa2.

Obviamente, o estudo tinha motivações e pressupostos teó-ricos e práticos muito diversos daqueles que se esperaria de umlevantamento do gênero nos dias atuais. Em primeiro lugar, por-que, embora o desenvolvimento científico e tecnológico fosse vis-to como uma variável interveniente no processo de desenvolvi-mento econômico e social, tal relação ficava muito pouco

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1 Governo do Estado de São Paulo/ Secretaria da Economia e Planejamento, Rio Claro, 1971,mimeo.

2 No trabalho, um núcleo de pesquisa é entendido como “não apenas a menor unidade fun-cional mas também o próprio locus da pesquisa, que abriga os pesquisadores e que dispõedas instalações e equipamentos necessários para o desenvolvimento regular dessa ativida-de (de pesquisa). Governo do Estado de São Paulo. op. cit , p.XV.

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explicitada no discurso da época. Naquele momento, ainda nãose havia ultrapassado a verificação, às vezes mais, às vezes menosexplicitada, entre ciência e tecnologia, de um lado e, de outro, asituação dos países desenvolvidos. Não se havia, portanto, alcan-çado a compreensão e a descrição detalhada dos mecanismos emediações sociais e econômicos que estão na base desta relação.Imaginava-se uma relação linear3 entre os dois fenômenos, semque mediações importantes fossem estabelecidas:

“O aprofundamento da análise dos condicionantes do subde-senvolvimento e dos requisitos fundamentais do desenvolvimen-to tem permitido, de maneira cada vez mais clara e evidente, equa-cionar o problema do progresso científico e do avanço tecnológico.De acordo com a terminologia consagrada por Myrdal, aplica-seperfeitamente o fenômeno de ‘causação circular’, em que a ausênciadesses indicativos representa barreira limitadora da expansão, quenão se pode consolidar sem a contribuição maciça de tais fatores”.4

Mesmo trabalhando num plano de maior generalidade, o es-tudo teve o grande mérito de revelar, em primeiro lugar, uma ca-pacidade científica e tecnológica instalada em São Paulo, que jáprefigurava um certo tipo de desenvolvimento científico e tecno-lógico que poderia ser considerado inusitado em países como oBrasil e outros latino-americanos. Em segundo lugar, porque des-crevia em detalhes um arranjo institucional sui generis, baseadoprincipalmente em estruturas universitárias públicas (Universida-

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3 FURTADO, A. et alii. “Impactos Econômicos da Ciência e Tecnologia”. In Indicadores deCiência, Tecnologia e Inovação – 2001. São Paulo, FAPESP, 2002, p.9-3.

4 Governo do Estado de São Paulo, op.cit., p.III.

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de de São Paulo – USP, a recém-criada Universidade Estadual deCampinas – Unicamp, um conjunto de institutos isolados de en-sino superior que mais tarde – em 1976 – conformaria a Univer-sidade Estadual Paulista – Unesp; mais duas escolas federais) e eminstitutos públicos de pesquisa, formando um sistema cujo desen-volvimento ulterior dependeria, em grande parte, do suporte daFAPESP. Embora o sistema paulista de ciência e tecnologia tives-se experimentado um grande avanço nas décadas que se segui-ram, este padrão institucional, baseado tanto em universidades einstitutos de pesquisa estaduais e federais, quanto em financiamen-tos públicos, permaneceria5.

Os anos 1980 marcaram a consolidação do sistema de C&Tpaulista, com ênfase no desenvolvimento das universidades esta-duais. Além de uma forte inflexão nas relações do sistema com oPoder Executivo, houve um organizado esforço no sentido de ob-tenção de financiamentos externos. O movimento de redemocra-tização da política brasileira que se iniciava com a eleição dos go-vernadores em 1981 seria extremamente benéfico nesse sentido.O governador Franco Montoro, empossado em 1982, revelou umarara sensibilidade para com as demandas das universidades paulis-tas e os institutos de pesquisa. Durante a campanha, o candidatoteve um forte apoio e assessoria de vários segmentos da comuni-dade científica na formulação de seu programa de governo. Assimsendo, o governo Montoro retomou os investimentos nas univer-sidades e institutos, bem como iniciou um esforço de negociação

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5 Ver FAPESP. Indicadores de Ciência, Tecnologia e Inovação em São Paulo – 2001. São Paulo,2002, pp. 5-5, 5-6.

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internacional para obtenção de empréstimos que se concretizariamno período seguinte, no governo Orestes Quércia. Em 1987, hou-ve o que foi provavelmente o maior aporte de recursos externosna história do sistema educacional brasileiro: milhões de dólaresoriundos do Banco Interamericano de Desenvolvimento, doEximbamk, além de outros financiamentos pontuais. Tais recur-sos foram distribuídos entre as universidades paulistas e provoca-ram um grande desenvolvimento em suas infra-estruturas.

As mudanças constitucionais e as conjunturas políticas e eco-nômicas nacionais e estaduais na primeira metade dos anos 1990tiveram uma interferência muito grande no quadro da ciência etecnologia no estado de São Paulo. Um dos debates mais acirra-dos na Assembléia Nacional Constituinte, em 1987 e 1988, deu-seem torno da questão da vinculação de recursos orçamentários pa-ra atividades específicas. Embora tal vinculação fosse quase con-sensual para o campo de educação, havia uma proposta de proi-bição de vinculação para outras atividades que tramitavam noCongresso Nacional. Em 1988, duas emendas constitucionais pro-punham a vinculação para C&T. Uma de autoria do deputado PauloZarzur e outra do deputado Florestan Fernandes. A primeira foirejeitada e a segunda, aprovada, propiciando aos estados que es-tabelecessem a vinculação. Naquele momento, além de São Paulo,Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Rio de Janeiro já possuíam suasfundações de amparo à pesquisa, inspiradas no modelo da FAPESP,e vários outros estados estavam implantando instituições do mes-mo gênero. Assim sendo, a batalha pela vinculação transferiu-separa o plano dos estados na formulação das Constituições estaduais.

Muitos debates também antecederam a reforma constitu-

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cional do estado de São Paulo, no que diz respeito à C&T. Emprimeiro lugar, a comunidade científica mobilizou-se para asse-gurar não apenas a manutenção, no texto constitucional, de umavinculação de recursos tributários para a área, como tambémprocurou estabelecer um fluxo regulado dos recursos para aFAPESP. Em segundo lugar, parte da comunidade mobilizou-separa que tais recursos fossem também destinados formalmente aodesenvolvimento tecnológico e não apenas ao desenvolvimentocientífico, como constava na forma constitucional anterior.

No caso paulista, a nova Constituição de 1989 representariaum grande avanço para o campo da C&T. Além de estabelecer atransferência de 1% das receitas tributárias para a FAPESP (aConstituição anterior determinava um percentual de 0,5%), ins-tituiu também a obrigatoriedade de um repasse mensal dos re-cursos e incorporou o termo “tecnológico” à expressão desenvol-vimento científico.

Em virtude disso, o texto da Constituição paulista de 1989 pres-creveu:

“Artigo 271 – O Estado destinará o mínimo de um por cen-to de sua receita tributária à Fundação de Amparo à Pesquisa doEstado de São Paulo, como renda de sua privativa administração,para aplicação em desenvolvimento científico e tecnológico”.

“Parágrafo Único – A dotação fixada no ‘caput’, excluída aparcela de transferência aos Municípios, de acordo com o art. 158,IV, da Constituição Federal, será transferida mensalmente, deven-do o percentual ser calculado sobre a arrecadação do mês de re-ferência e ser pago no mês subseqüente.”

Assim sendo, a instituição passou a ter condições muito mais

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favoráveis de planejamento e gestão financeira. Além do mais, fezcom que começasse a década de 1990 com uma saúde financei-ra invejável, pronta para os investimentos que se seguiriam.

Naquele momento, entretanto, não se poderia dizer o mes-mo da saúde financeira das universidades paulistas. A crise eco-nômica do início dos anos 1990 fez com que essas instituições, jádentro do novo padrão de autonomia, sofressem vários tipos depressão para gastos que não podiam enfrentar. Entre os principaisestavam as despesas com infra-estrutura. Com freqüência, a exis-tência de recursos para pesquisa, vindos de várias fontes de finan-ciamento, esbarrava na incapacidade das universidades para for-necer os meios necessários para a implantação dos projetos.Embora no período entre 1989 e 1995 tenham ocorrido três tro-cas de moeda no país, é possível afirmar que no primeiro e no se-gundo ano da década de 1990 os recursos para investimento nasuniversidades paulistas sofreram uma grande queda. Em 1989, osrecursos para custeio e investimentos foram de 26,7% do total.Nos dois anos seguintes, caíram para 7,54% e, em seguida, para7,23%. Haveria, em seguida, uma recuperação, mas o volume per-centual para estas despesas não seria mais alcançado.

Como decorrência dos Planos Collor I e II, respectivamen-te, em março de 1990 e em janeiro de 1991, ocorreram quedasmuito significativas na arrecadação do ICMS no estado de SãoPaulo. Isso fez com que as universidades paulistas vissem reduzi-dos os salários reais dos servidores, que atingiram níveis inferio-res aos valores pagos em 1989 e 1990. Além disso, houve suspen-são de contratações e redução de investimentos. Diante dagravidade da situação, as reitorias das universidades abriram ne-

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gociações com o governo do estado e com a Assembléia Legisla-tiva e conseguiram aumentar de 8,45% para 9% o percentual daarrecadação do ICMS destinado às três instituições paulistas deensino superior. Aquela conjuntura econômica também teria umforte impacto negativo sobre o restante do sistema de C&T pau-lista, particularmente no que dizia respeito aos institutos de pes-quisa do estado de São Paulo.

Por outro lado, os anos subseqüentes à reforma constitucio-nal paulista e a operação dos mecanismos constitucionais de re-passe e fluxos financeiros colocaram a FAPESP em situação deiniciar um importante ciclo de acumulação e investimentos, queficou conhecido no interior da comunidade científica paulistacomo “projetos de infra-estrutura”.

Tais projetos responderam a um conjunto de demandas dosistema paulista de C&T. Em primeiro lugar, é preciso registrarque desde 1989 as universidades paulistas tinham se tornadoinstituições autônomas também do ponto de vista financeiro.Isso significava que, da mesma maneira que aconteceu com aFAPESP, passaram a dispor, por decreto, de um percentual da ar-recadação do ICMS. Entretanto, a diferença na estrutura de gas-tos das universidades em relação à FAPESP fez com que estas úl-timas fossem perdendo sua capacidade de investimento. Diantede tal quadro, a FAPESP passou a investir nos cinco programas deinfra-estrutura, a partir de 1995 até 2004, o montante de R$ 506milhões.

Os equipamentos, objeto desta avaliação, foram adquiridoscom os recursos concedidos pela FAPESP nesse contexto de in-vestimentos em infra-estrutura, em várias linhas de fomento.

22 DOCUMENTOS - FEVEREIRO DE 2007

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Nos países desenvolvidos a preocupação com os equipa-mentos e a sua adequação às necessidades dos grupos de pesquisaé antiga. Já em 1992 estudos solicitados pelo Congresso norte-amer-icano foram realizados pela National Science Foundation (NSF)com a finalidade de identificar a situação dos equipamentos ins-talados nos Estados Unidos. Em 1993, o National Institutes ofHealth (NIH), pertencente ao United States Department of Healthand Human Services, criou o programa Shared InstrumentationGrant (SIG) para avaliar os equipamentos por ele atribuídos a pes-quisadores da área de saúde.

Este trabalho tem como meta realizar estudos semelhantese visa permitir um diagnóstico da situação atual dos equipamen-tos para pesquisa financiados pela FAPESP por meio de seus di-versos programas de fomento à pesquisa. Em especial, serão des-tacados equipamentos adquiridos nos programas de Auxílio aPesquisa, de Apoio à Infra-Estrutura, de Inovação Tecnológica emPequenas Empresas e de Pesquisa em Parceria para InovaçãoTecnológica. É claro que esses estudos poderão se juntar a outrosdesenvolvidos com metodologias e técnicas distintas e, no seu con-junto, ser de grande significado para a área de Ciência e Tecnologiado estado de São Paulo e, por conseqüência, do Brasil.

As razões e os objetivos deste trabalho (Figuras 01 e 02) foramapresentados ao CTA (10/06/2003) e ao Conselho Superior(11/06/2003) da FAPESP, que aprovaram o escopo proposto (Ane-xo I); ainda durante o desenvolvimento dos trabalhos, e por duasvezes, foram mostrados resultados preliminares ao referido conse-lho e incorporadas sugestões apresentadas por alguns conselheiros.

No caso do subprojeto Equipamentos: dimensionamento, con-

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figuração e avaliação, o período enfocado compreende desde o iní-cio de 1995 até o final de 2002 e tem como objetivos específicos:

� Fazer o inventário do parque de equipamentos financiados;� Levantar a situação e a capacidade do atual parque de

equipamentos;� Levantar informações sobre o ambiente ao qual o equi-

pamento está agregado;� Fornecer à FAPESP elementos para diagnóstico que per-

mitam reavaliar políticas e critérios para a concessão denovos equipamentos;

� Fornecer aos pesquisadores do estado de São Paulo aces-so, pela internet, a informações sobre os equipamentos

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Figura 01 Justificativa do projeto de pesquisa

AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS DE POLÍTICAS DE FOMENTO ÀPESQUISA IMPLEMENTADAS PELA FAPESP NO ESTADO DE SÃO

PAULO NOS ÚLTIMOS DEZ ANOS (1992–2002)

Justificativa

Necessidade de implantação de um sistema dinâmico de informações que permita estudos periódicos e

possa servir como instrumento de gestão.

(Lei 5918, inciso IV do artigo 3º)

Geraldo Di Giovanni

Helena M. C. Carmo Antunes

Eugênia Maria Reginato Charnet

Jocimar Archangelo

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25PARQUE DE EQUIPAMENTOS DE PESQUISA

Figura 02 Objetivo geral do projeto de pesquisa

atualmente existentes, sua localização, possibilidades econdições de uso;

� Construir um banco de dados dinâmico que permita oacompanhamento sistemático e a produção de relatóriosperiódicos sobre o status do parque de equipamentos.

Para atingir esses objetivos a pesquisa foi estruturada emtrês módulos. Ver Figura 03.

Primeiro Módulo: levantamento, junto ao Centro de Proces-samento de Dados (CPD) da FAPESP, de números, custos, pesqui-sadores e instituições às quais foram alocados equipamentos paradefinição do universo de equipamentos a serem incluídos no estudo.

Desenvolvimento da Pesquisa

OBJETIVO GERAL

Contribuir para o acompanhamento e diagnóstico da situação da Ciência e Tecnologia

no estado de São Paulo

Socializar Informações Otimizar recursos

Subsidiar a formulação de políticas públicaspara a área de Ciência e Tecnologia

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Segundo Módulo: envio, aos responsáveis pelos equipa-mentos incluídos no estudo, de questionário solicitando, prin-cipalmente, informações sobre a situação e a capacidade atualdo equipamento e o ambiente ao qual esse equipamento estáagregado.

Terceiro Módulo: tratamento das informações organizadas,em princípio, por: tipo de equipamentos, área de conhecimento,pesquisadores, instituições, regiões geográficas, categoria admi-nistrativa da instituição e organização acadêmica.

Este estudo está organizado em quatro capítulos. Traz ain-da conclusões, bibliografia e anexos.

26 DOCUMENTOS - FEVEREIRO DE 2007

Figura 03 Identificação dos módulos

ESTUDOS

PRELIMINARES

PRIMEIRO MÓDULO

TERCEIROMÓDULO

SEGUNDOMÓDULO

METODOLOGIA

TRATAMENTO DAS

INFORMAÇÕES

PLANEJAMENTO E

EXECUÇÃO DA

COLETA DE DADOS

Page 28: Parque de Equipamentos de Pesquisa - Fapesp

O capítulo I abrange as atividades relacionadas a um levan-tamento dos conteúdos dos projetos apoiados pela FAPESP noperíodo de 1995 a 2002 e apresenta algumas considerações sobreesse levantamento. No final do capítulo é mostrado como se po-de ter acesso a informações básicas dos equipamentos – entre elasdestacam-se dados do pesquisador responsável pelo equipamen-to (nome do pesquisador, número do processo FAPESP e víncu-lo institucional), dados do equipamento (nome, marca, procedên-cia, ano de aquisição e custo), dados da localização atual doequipamento (instituição, unidade, departamento, prédio, sala, te-lefone para contato, cidade e estado) e uma breve descrição dasespecificidades do equipamento.

O capítulo II apresenta os instrumentos de avaliação que seconstituem em questionários e formulários respondidos pelospesquisadores e descreve também as características básicas dosistema on-line de coleta de dados via internet. No final do capí-tulo é mostrado como o pesquisador deve proceder para acessaro sistema e registrar suas respostas.

O capítulo III apresenta o tratamento dos dados presentes nosquestionários respondidos até 31/07/2006 – 30,8% do total dosquestionários enviados aos pesquisadores – e uma série de con-siderações a partir de uma análise mais detalhada dos resultados.

O capítulo IV apresenta os resultados obtidos em função dosobjetivos específicos previamente estabelecidos.

Nas conclusões encontram-se as principais observações cons-tatadas em função da metodologia e resultantes do universo derespostas obtidas até o presente momento. A bibliografia traz asfontes consultadas e os anexos mostram dados adicionais que po-

27PARQUE DE EQUIPAMENTOS DE PESQUISA

Page 29: Parque de Equipamentos de Pesquisa - Fapesp

dem ser consultados para um melhor entendimento das questõesapresentadas.

Ao concluir este trabalho, os autores entregam à FAPESP umsistema de informações que permite desde a possibilidade de conhe-cer um dado isolado sobre cada equipamento financiado até a de ser-vir como instrumento de gestão para futuras linhas de fomento.

Os resultados aqui apresentados abrem possibilidades paraacompanhamento de outros programas ou mesmo para o apro-fundamento de questões aqui discutidas, mas que não foram in-teiramente examinadas por não constarem do escopo da propos-ta inicial do projeto de pesquisa.

28 DOCUMENTOS - FEVEREIRO DE 2007

Page 30: Parque de Equipamentos de Pesquisa - Fapesp

CAPÍTULO I

Estudos Preliminares

1.1. Nota metodológica

Para a definição do universo de equipamentos científicos aserem incluídos neste estudo solicitou-se ao Centro de Proces-samento de Dados (CPD) da FAPESP uma relação que contives-se os dados dos projetos aprovados a partir de 1º/01/1995 e queindicasse os equipamentos adquiridos por pesquisadores. A análisedesse levantamento concluiu que os dados cadastrados no ban-co de dados mostraram-se insuficientes para se alcançar os obje-tivos propostos nesta pesquisa. Optou-se, então, por solicitar aoCPD uma relação de processos contendo projetos com as seguin-tes características:

� Ter sido solicitado pelo pesquisador após 1º/01/1995.� Ter a prestação de contas encerrada até 31/12/2002.

A relação forneceu dados sobre 14.536 processos. Entendeu-se que esse seria o melhor modo de identificar os equipamentosadquiridos para pesquisa a serem incluídos como objeto da pre-sente avaliação. A análise dessa relação indicou a existência de 8.148processos com pelo menos uma parte dos recursos alocados pa-ra o item Material Permanente, portanto com possibilidade deaquisição de equipamentos. Em seguida, os recursos financeirosalocados para Material Permanente nesses projetos tiveram seusvalores em reais (R$) transformados em dólares americanos (US$),

29PARQUE DE EQUIPAMENTOS DE PESQUISA

Page 31: Parque de Equipamentos de Pesquisa - Fapesp

tendo como fator de conversão o valor do dólar médio relativoao ano de solicitação do projeto. Para cada processo foi então cal-culado um valor em doláres que indicava a possibilidade da exis-tência de um ou mais equipamentos até o valor total da alíneaclassificada como Material Permanente.

O comportamento dos dados apresentados na Figura 04 mos-tra que 50% dos 8.148 processos concederam valores em dólaresiguais ou acima de US$ 21.421,00 – valor da mediana. O valor deUS$ 39,00 seria o menor e de US$ 2.250.000,00 o maior valor paraaquisição de um único bem permanente.

Em pesquisa similar realizada pela NSF foi considerado o va-lor de US$ 20.000,00 como o limite inferior para o custo de umequipamento único que faria parte da pesquisa. O valor da me-diana dos 8.148 processos é muito próximo de US$ 20.000,00, oque leva a uma situação muito interessante: ao se escolher essevalor também para os equipamentos a serem pesquisados no pre-sente trabalho existirá a possibilidade de comparar os dois estu-dos. Além disso, mesmo sendo considerados no item MaterialPermanente, os recursos financeiros para aquisição de materiaisnacionais e importados pertencem a alíneas distintas, que não po-dem ser somadas; portanto foi possível identificar, entre os 8.148processos, um conjunto ainda menor, de 3.503 processos, comoos únicos passíveis de possuírem equipamentos adquiridos indi-vidualmente por US$ 20.000,00 ou mais. Esse conjunto de 3.503processos constituiu o universo de busca dos equipamentos a se-rem avaliados.

30 DOCUMENTOS - FEVEREIRO DE 2007

Page 32: Parque de Equipamentos de Pesquisa - Fapesp

31PARQUE DE EQUIPAMENTOS DE PESQUISA

Figura 04 Valores concedidos para aquisição de material permanente

1.2. Análise a partir dos dados coletados nos processos

Detalhes dessa análise encontram-se em anexo (Anexo II).

Como observações gerais destacam-se:� O número de projetos aprovados – conjunto 1 – cresce a

partir de 1995, atingindo um pico em 1997, para depois diminuir.Tal comportamento não é acompanhado pelo número de proje-tos com concessão de Material Permanente – conjunto 2 – e pe-lo número de projetos com aquisição de bem permanente comcusto individual a partir de US$ 20.000,00 – conjunto 3. Por ou-tro lado, os conjuntos 2 e 3 são semelhantes. Isso leva a crer queno período de 1995 a 1999 o aumento na concessão de auxílios

100.000 600.000 1.100.000 1.600.000 2.100.000

20.000 30.000 40.000 50.000

Intervalo de confiança de 95% para a Média

Intervalo de confiança de 95% para a Mediana

US$

US$Mínimo 391º Quartil 7.842Mediana 21.4213º Quartil 50.990Máximo 2.250.000Média 47.178

8.148 processos

Page 33: Parque de Equipamentos de Pesquisa - Fapesp

32 DOCUMENTOS - FEVEREIRO DE 2007

Figura 05 Projetos encerrados no período de 1995 a 2002

� Tomando-se como referência a Área de Conhecimento co-mo ela é definida pela FAPESP e o Vínculo Institucional dos pro-cessos, nota-se um comportamento bastante semelhante entre ostrês conjuntos de processos, ou seja, a queda de investimentos embens permanentes foi similarmente distribuída entre as diferen-tes áreas, bem como entre as diferentes instituições. Entretanto,com referência à Linha de Fomento, a queda deu-se principalmen-te nos projetos do tipo Auxílio a Pesquisa; esse fato reforça a idéiade que os investimentos nessa época foram bastante voltados pa-ra infra-estrutura física. Ver Figura 06.

para material de consumo, serviços etc. não foi acompanhado deaumento de auxílios para aquisição de bens permanentes. A aqui-sição de bens permanentes mais caros também apresentou que-da acentuada em 1997. Ver Figura 05.

4000

3500

3000

2500

2000

1500

1000

500

01995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002

Ano de solicitação

Conjunto 1

Conjunto 2

Conjunto 3

(1) Refere-se ao conjunto de 14.536 processos (projetos com alocação de recursos em qualquer das alíneas).

(2) Refere-se ao conjunto de 8.148 processos (projetos em que pelo menos uma das alíneas é Material Permanente).

(3) Refere-se ao conjunto de 3.503 processos (projetos com aquisição de bem permanente individual a partir de US$ 20.000,00).

mer

o d

e p

roje

tos

Page 34: Parque de Equipamentos de Pesquisa - Fapesp

33PARQUE DE EQUIPAMENTOS DE PESQUISA

Figura 06 Projetos encerrados no período 1995–2002 por área de conhecimento,vínculo institucional e linha de fomento

(1) Refere-se ao conjunto de 14.536 processos (projetos com alocação de recursos em qualquer das alíneas).

(2) Refere-se ao conjunto de 8.148 processos (projetos em que pelo menos uma das alíneas é Material Permanente).

(3) Refere-se ao conjunto de 3.503 processos (projetos com aquisição de bem permanente individual a partir de US$ 20.000,00).

4000350030002500200015001000500

0

6000

5250

4500

3750

3000

2250

1500

750

0

6000

4000

2000

0

Área do Conhecimento

Vínculo Institucional

Linha de Fomento

Conjunto 1

Conjunto 2

Conjunto 3

Conjunto 1

Conjunto 2

Conjunto 3

Conjunto 1

Conjunto 2

Conjunto 3

mer

o d

e p

roje

tos

mer

o d

e p

roje

tos

mer

o d

e p

roje

tos

Agronomia e V

eterin

ária

Empresa

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e Federais

Institu

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esquisa

Pessoas F

ísica

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Universidade de São P

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de Campinas

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Estadual P

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acial

Biologia

Ciências H

umanas e Socia

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dministra

ção

EngenhariaFísi

ca

Geociência

s

Interd

isciplin

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Matemátic

a

Química

Saúde

Sociedades e

Ass

ociaçõ

es

Científica

s Pro

fissio

nais

Auxílio Pesquisa Infra-Estrutura Pequenas Empresas OutrosParceria paraInovação Tecnológica

Page 35: Parque de Equipamentos de Pesquisa - Fapesp

34 DOCUMENTOS - FEVEREIRO DE 2007

Figura 07 Valores médios concedidos por área de conhecimento e vínculo institu-cional

� Os 3.503 projetos, passíveis de terem financiado equipa-mentos com custo a partir de US$ 20.000,00, foram agrupados emquatro faixas de investimento a saber: Faixa A, a partir de US$20.000,00 e até US$ 40.000,00; Faixa B, acima de US$ 40.000,00 atéUS$ 60.000,00; Faixa C, acima de US$ 60,000.00 até US$ 100.000,00e Faixa D, acima de US$ 100.000,00. Para as faixas A, B e C pode-se admitir que foram atribuídos recursos iguais por projeto no quediz respeito à Área de Conhecimento e Vínculo Institucional.Quanto aos recursos na Faixa D, existem médias maiores concen-tradas em algumas Áreas de Conhecimento e em algumas insti-tuições. Ver Figura 07.

Material Permanente

Área de Conhecimento Valor médio dos recursos concedidos por projeto – US$

Faixa A Faixa B Faixa C Faixa D

Agronomia e Veterinária 31.780,81 49.397,02 77.247,67 208.587,69Arquitetura e Urbanismo 29.706,67 51.807,99 73.837,97 171.628,94Astronomia e Ciência Espacial 30.590,16 49.700,49 71.013,64 186.213,32Biologia 32.378,41 49.129,92 77.236,82 237.929,76Ciências Humanas e Sociais 29.718,11 49.223,03 76.049,17 175.485,36Economia e Administração 28.017,19 44.501,00 82.892,89 201.252,80Engenharia 30.660,86 48.085,41 77.074,93 194.229,73Física 31.183,03 49.403,22 76.454,13 227.451,57Geociências 31.801,97 48.878,04 77.547,76 209.278,30Interdisciplinar 30.073,95 46.759,09 76.000,47 367.412,20Matemática 29.329,18 48.097,88 78.488,86 218.316,20Química 32.650,85 48.919,68 77.281,54 232.112,42Saúde 31.239,00 48.801,15 76.490,70 206.155,56MÉDIA DO CONJUNTO 31.125,21 48.855,96 76.835,93 215.192,48

Material Permanente

Vínculo Institucional Valor médio dos recursos concedidos por projeto - US$

Faixa A Faixa B Faixa C Faixa D

Empresas Particulares 29.318,02 49.292,26 85.423,86 135.474,27Instituições Estaduais de Pesquisa 31.035,53 48.671,69 76.216,24 187.089,34Instituições Federais 31.032,81 49.129,42 76.102,17 211.119,84Instituições Municipais 31.055,72 45.290,94 71.735,72 141.278,19Instituições Particulares de Ensino e Pesquisa 31.091,34 47.985,98 81.517,66 223.898,57Universidade de São Paulo 31.673,94 48.958,02 76.375,00 227.382,33Universidade Estadual de Campinas 30.601,93 48.956,75 76.796,26 230.386,43Universidade Estadual Paulista 30.736,93 48.568,92 77.974,74 197.527,14MÉDIA DO CONJUNTO 31.125,21 48.855,96 76.835,93 215.192,48

Page 36: Parque de Equipamentos de Pesquisa - Fapesp

1.3. Identificação dos equipamentos adquiridos

Realizada a partir de informações obtidas junto ao CPD daFAPESP e dentro do universo de projetos com as seguintes carac-terísticas:

� Ter sido solicitado pelo pesquisador após 1º/01/1995.� Possuir bens permanentes adquiridos com custo a partir

de US$ 20.000,00.� Ter a prestação de contas encerrada até 31/12/2002.

Foi identificado um conjunto de 3.503 processos passíveisde possuírem equipamentos adquiridos individualmente porUS$ 20.000,00 ou mais.

Os documentos fiscais, relativos à aquisição de bens perma-nentes, desses 3.503 processos, passaram por um processo de di-gitação para a identificação dos equipamentos de pesquisa nelescontidos. Essa atividade durou aproximadamente um ano, com-preendendo o período de agosto/2003 a setembro/2004. Duranteesse período foram reunidas informações de cada equipamentoidentificado; para isso foram digitados cerca de 175.000 itens denotas fiscais, sendo que para cada item obtiveram-se informaçõesque vão desde o nome do pesquisador responsável, instituição devínculo referente ao processo até condições de compra (preço deaquisição, origem, nome e CGC da empresa fornecedora, data deemissão de nota fiscal, marca e modelo etc). As informações co-letadas estão armazenadas em CD (Anexo III). A partir de umaleitura desses itens foram localizados os equipamentos com va-lor individual maior ou igual a US$ 20.000,00. Foram identifica-dos 2.276 equipamentos.

35PARQUE DE EQUIPAMENTOS DE PESQUISA

Page 37: Parque de Equipamentos de Pesquisa - Fapesp

Utilizando a mesma classificação seguida pela NSF, essesequipamentos foram agrupados em:

a) Cromatógrafos e Espectrômetros;b) Equipamentos de Informática (servidores de rede e de

banco de dados, scanners, switch, estações de trabalho, mi-crocomputadores, mainframes, roteadores, patch, hubs, no-tebook etc.);

c) Instrumentos Bioanalíticos (analisadores, centrífugas, cin-tiladores, detectores, seqüenciadores de DNA etc.);

d) Microscópios;e) Outros (autoclaves, fresadoras, geradores, tratores agríco-

las, veículos, equipamentos com identificação inicial quenecessitam de confirmação do pesquisador etc.).

A Figura 08 mostra a distribuição dos equipamentos adquiri-dos com recursos da FAPESP pelos diversos grupos e a Figura 09a distribuição obtida pela NSF. Estudos com novos grupos e clas-sificações poderão ser feitos durante uma próxima fase dos tra-balhos.

Após encerramento da consulta aos pesquisadores respon-sáveis pelos equipamentos, o grupo caracterizado como “sendoidentificados” no conjunto FAPESP deverá ser menor, pois osequipamentos então identificados migrarão para os grupos cor-respondentes.

Detalhes da distribuição correspondente à FAPESP encontram-se em anexo (Anexo IV).

36 DOCUMENTOS - FEVEREIRO DE 2007

Page 38: Parque de Equipamentos de Pesquisa - Fapesp

37PARQUE DE EQUIPAMENTOS DE PESQUISA

Figura 08 Distribuição dos equipamentos por grupos – FAPESP

Figura 09 Distribuição dos equipamentos por grupos – NSF

Cromatógrafos e Espectrômetros

10%

Equipamentosde Informática

17%

Microscópios6%

InstrumentosBioanalíticos

9%Indentificados18%

Outros40%

Cromatógrafos e Espectrômetros

10%

Equipamentosde Informática

14%

Microscópios10%

InstrumentosBioanalíticos

7%Indentificados21%

Outros38%

FAPESP

Custo US$

Mínimo 20.000,00

Médio 70.000,00

Mediana 40.000,00

Máximo 930.000,00

Total (2.276 equipamentos)

Custo (US$ 158 milhões)

Cromatógrafos e Espectrômetros

22%

Equipamentosde Informática

19%

Microscópios9%

InstrumentosBioanalíticos

17%Outros33%

Cromatógrafos e Espectrômetros

21%

Equipamentosde Informática

30%Microscópios

9%

InstrumentosBioanalíticos

7%Outros33%

NSF

Custo US$

Mínimo 20.000,00

Médio 102.000,00

Total (61.700 equipamentos)

Custo (US$ 6,3 milhões)

Page 39: Parque de Equipamentos de Pesquisa - Fapesp

Como observações gerais destacam-se:� Para equipamentos com custo igual ou acima de US$

20.000,00 há uma predominância significativa de aquisições de im-portados. Nesta faixa de valor, predominam os equipamentosclassificados como Outros, indicando uma grande diversidadede tipos de equipamentos.

� Os equipamentos importados concentram-se nas áreas deAgronomia e Veterinária, Biologia, Engenharia, Física, Químicae Saúde.

� A grande maioria dos equipamentos foi adquirida para aUniversidade de São Paulo.

� As modalidades Auxílio Regular e Apoio à Infra-Estruturaforam as que proporcionaram a aquisição da maioria dos equi-pamentos.

1.4. Acesso às informações sobre os equipamentos adquiridos

As informações básicas sobre esses equipamentos poderão serconsultadas no sítio da FAPESP (Anexo V). As figuras 10 a 13mostram exemplos de telas disponíveis no sistema.

A busca das informações pode ser por:

a) Processo/Pesquisador�� Selecionar todos�� Número do processo�� Nome do pesquisador�� Título acadêmico

38 DOCUMENTOS - FEVEREIRO DE 2007

Page 40: Parque de Equipamentos de Pesquisa - Fapesp

39PARQUE DE EQUIPAMENTOS DE PESQUISA

Figura 10 Sítio equipamentos

b) Equipamento�� Selecionar todos�� Nome do equipamento�� Custo�� Procedência�� Ano de aquisição�� Ano de doação

Page 41: Parque de Equipamentos de Pesquisa - Fapesp

c) Instituição�� Selecionar todos�� Nome da instituição�� Unidade�� Estado (sigla)�� Cidade

Para cada equipamento é possível disponibilizar fichas, con-forme mostram as Figuras 11, 12 e 13.

40 DOCUMENTOS - FEVEREIRO DE 2007

Figura 11 Relação por equipamento

Page 42: Parque de Equipamentos de Pesquisa - Fapesp

41PARQUE DE EQUIPAMENTOS DE PESQUISA

Figura 12 Detalhe de um equipamento

Figura 13 Ficha completa de um equipamento

MICROSCÓPIO ELETRÔNICO

PROCESSO FAPESP: 1995/05635-4 VÍNCULO INSTITUCIONAL: UNIVERSIDADE DE SAO PAULO

RESPONSÁVEL: CLAUDIO RICCOMINI

SOBRE O EQUIPAMENTO

Marca: LEO ELECTRON

MICROSCOPY LTD Modelo: 440 I Procedência: INGLATERRA

Ano de Aquisição: 1996 Ano de Doação: 2001

Custo (US$): 190000.00

LOCALIZAÇÃO ATUAL DO EQUIPAMENTO

Instituição: UNIVERSIDADE DE SAO PAULO

Unidade: INST GEOCIENCIAS/USP

Departamento: DEPTO GEOLOGIA SEDIMENTAR E AMBIENTAL

Prédio: BLOCO G

Sala: SALA 7

Telefone para contato: 3091-4663

Cidade: São Paulo

Estado: SP

DESCRIÇÃO

MICROSCOPIO ELETRONICO 440I SER 110 COMPLETO, C/ COLUNA OTICA, SIST. CONTROL., PROCES. IMAGEM, SIST. REGISTRO, CAMARA DE

ESPECIMES, SIST. VACUO, INTEGRACAO DE EDX, KIT DE MANUT. C/SIST. MICRO ANALISE L301, IMPRESSORA L216/V1, SEMAQUANTL 220.

Page 43: Parque de Equipamentos de Pesquisa - Fapesp
Page 44: Parque de Equipamentos de Pesquisa - Fapesp

CAPÍTULO II

Planejamento e Execução da Coleta de Dados

2.1. Nota metodológica

Para a elaboração dos instrumentos de coleta de dados pro-cedeu-se inicialmente a uma pesquisa bibliográfica, por meio deconsultas a fontes direta ou indiretamente relacionadas ao temaa ser tratado. A partir daí, e visando à interação mais direta comoutros grupos que atuavam ou atuam em trabalhos semelhantes,foram visitados centros de pesquisa e entrevistados especialistasno assunto. Os autores também participaram de eventos e semi-nários em que o tema avaliação era central.

De posse de todas as informações consideradas relevantes enecessárias passou-se então para a fase de formulação de hipóte-ses e de construção das questões que poderiam ser abordadas jun-to aos pesquisadores que haviam adquirido os equipamentos ob-jetos deste estudo. As questões consideradas pertinentes paraatingir os objetivos gerais e específicos inicialmente propostos fo-ram reunidas em um questionário estruturado com perguntas qua-litativas e quantitativas.

Após a construção desse questionário preliminar, passou-seà fase de testes, na qual alguns pesquisadores ligados a diferentesinstituições (Universidade de São Paulo – USP; Universidade

43PARQUE DE EQUIPAMENTOS DE PESQUISA

Page 45: Parque de Equipamentos de Pesquisa - Fapesp

Estadual de Campinas – Unicamp; Empresa Brasileira de PesquisaAgropecuária – Embrapa; Universidade Federal de São Carlos –UFSCar) e a diferentes áreas do conhecimento (engenharia, agro-nomia, humanas, química) examinaram o conteúdo e as questõespropostas e deram seu parecer. Sugestões consideradas pelos au-tores como relevantes foram incorporadas. O questionário resul-tante foi submetido aos diretores da FAPESP, que o aprovaram. Aseguir, foi submetido ao Conselho Superior da FAPESP (12/05/2004)em uma apresentação oral em que foram abordadas seus pontosprincipais (Anexo VI). Sugestões apresentadas pelo Conselho fo-ram também incorporadas.

Concluídas todas essas etapas, o questionário “Instrumentode Coleta de Dados para Avaliar o Parque de EquipamentosAdquiridos com Recursos da FAPESP” (Anexo VII) foi considera-do finalizado e pronto para ser encaminhado aos pesquisadores.

Para disponibilizar o questionário aos respondentes e para re-ceber de volta as contribuições de cada um deles foi criado umsistema on-line via internet.

A comunicação entre o pesquisador e os coordenadores daavaliação foi feita por e-mails e telefonemas. Para isso, foi organi-zado um grupo operacional para dar suporte e atendimento a dú-vidas.

Dessa forma, portanto, estavam prontas as condições para secolocar o instrumento de avaliação à disposição dos pesquisadoresque haviam adquirido equipamentos em projetos apoiados pelaFAPESP.

44 DOCUMENTOS - FEVEREIRO DE 2007

Page 46: Parque de Equipamentos de Pesquisa - Fapesp

45PARQUE DE EQUIPAMENTOS DE PESQUISA

2.2. Pesquisa bibliográfica

Foram consultados artigos científicos, relatórios técnicos, re-latórios de atividades, livros etc. Destacam-se dentre eles aque-les relativos:

a) Ao Subprojeto Equipamentos: dimensionamento, configu-ração e avaliação;

� LANDI, Francisco Romeu (Coord.). Indicadores de ciên-cia, tecnologia e inovação em São Paulo – 2001. São Paulo: FA-PESP, 2002.

Relatório que apresenta uma base de dados sobre a situaçãoda ciência e tecnologia no estado de São Paulo.

� FUNDAÇÃO DE AMPARO À PESQUISA DO ESTADODE SÃO PAULO. Relatório de atividades 2001. São Paulo: FA-PESP, [2001].

Relatório que apresenta anualmente as atividades da Fapesp.� NATIONAL SCIENCE FOUNDATION. Academic re-

search instruments: expenditures 1993; needs 1994. Arlington, VA:National Science Foundation, 1996. NSF 96-324.

Artigo da NSF apresentando comentários sobre o levantamen-to de equipamentos para pesquisa ocorrido em 1993.

� NATIONAL SCIENCE FOUNDATION. Characteristicsof science and engineering instrumentation in academic settings:1993.

Pesquisa desenvolvida pela NSF, na qual foram avaliados osequipamentos para pesquisa existentes nas instituições.

Page 47: Parque de Equipamentos de Pesquisa - Fapesp

46 DOCUMENTOS - FEVEREIRO DE 2007

� SECRETARIA DA ECONOMIA E PLANEJAMENTO DOESTADO DE SÃO PAULO. A Pesquisa científica e tecnológicano Estado de São Paulo. Rio Claro: FFCL Rio Claro, 1971. 3 v.

Levantamento feito para verificar os núcleos de pesquisa eparque de equipamentos do estado de São Paulo.

b) A metodologia de avaliação;

� NATIONAL SCIENCE FOUNDATION. A report on theevaluation of the National Science Foundation’s experimentalprogram to stimulate competitive research. Arlington, VA:National Science Foundation, 1999. NSF99-115.

Relatório da avaliação do Programa Experimental de Estímuloà Pesquisa Competitiva – EPSCoR implementado pela NSF em1978; este relatório contém a descrição da metodologia utilizadapara a avaliação do programa e apresenta discussão dos resulta-dos dessa avaliação, que foi realizada com vistas a determinar seos principais objetivos do programa foram alcançados e a identi-ficar as principais estratégias utilizadas no programa que contri-buíram para o seu êxito.

� OFFICE OF INSTITUTIONAL RESEARCH AND ACA-DEMIC PLANNING. Graduating student opinion survey. NewJersey: The State of University of New Jersey, 2003.

Versão de 2003 do Questionário da Pesquisa de Opinião rea-lizada anualmente junto aos formandos da Rutgers – UniversidadeEstadual de New Jersey.

� BOWKER, Dennis K.; DILLMAN, Don A. An experi-mental evaluation of left and right oriented screens for Web ques-tionnaires. In: ANNUAL MEETING OF THE AMERICAN AS-

Page 48: Parque de Equipamentos de Pesquisa - Fapesp

SOCIATION FOR PUBLIC OPINION RESEARCH, 2000, Port-land, Oregon. Anais, Portland, Oregon, 2000. p. 977-982.

O artigo apresenta discussão sobre formatos alternativos deapresentação de telas para realização de pesquisa via web e os re-sultados de um estudo comparativo entre dois tipos de layout detela para questionários via web.

� DILLMAN, Don A.; CHRISTIAN, L. The influence ofwords, symbols, numbers, and graphics on answers to self-ad-ministered questionnaires: results from 28 experimental compa-risons. Oct. 2002. p. 1-27.

O artigo apresenta discussão de 18 situações experimentaisdesenhadas para testar 10 hipóteses sobre os efeitos do uso de di-ferentes linguagens (verbais e não verbais) nas respostas dadas aquestionários.

� DILLMAN, Don A. Navigating the rapids of change: so-me observations on survey methodology in the early 21st Century.Public Opinion Quarterly, v. 66, p. 473-494, 2002.

O artigo apresenta discussão das diversas mudanças metodo-lógicas na realização de pesquisas decorrentes do crescente usode pesquisas realizadas via internet.

� DILLMAN, Don A.; BOWKER, Dennis K. The web ques-tionnaire challenge to survey methodologists. In: REIPS, Ulf-Dietrich; BOSNJAK, Michael (Org.). Dimensions of internetscience. Lengerich: Pabst Science Publishers, 2001.

O artigo apresenta discussão da utilização de pesquisas reali-zadas via web no contexto das quatro principais fontes de erros:amostral, abrangência, medida e falta de resposta (nonresponse).

� NATIONAL SCIENCE FOUNDATION. EHR project

47PARQUE DE EQUIPAMENTOS DE PESQUISA

Page 49: Parque de Equipamentos de Pesquisa - Fapesp

48 DOCUMENTOS - FEVEREIRO DE 2007

evaluation review: draft report. Washington, DC: National ScienceFoundation, 2002.

Minuta de relatório, preparado pela Agência Westat; este re-latório apresenta um estudo realizado para a Divisão de Pesquisa,Avaliação e Comunicação (REC) da NSF que teve como objetivoobter subsídios junto a diferentes divisões da Fundação para a me-lhoria da elaboração dos projetos destinados à avaliação de pro-gramas.

c) A aspectos mais gerais de avaliação de programas.

� CONSELHO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTOCIENTÍFICO E TECNOLÓGICO. Guia de fontes de financiamen-to à ciência & tecnologia. 7. ed. Brasília: MCT/CNPq, 1995. 189 p.

� CONSELHO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTOCIENTÍFICO E TECNOLÓGICO. Avaliação & perspectivas.Brasília: CNPq, 1982. 8 v.

� GUIMARÃES, Reinaldo. Avaliação e fomento de C & Tno Brasil: propostas para os anos 90. Brasília: MCT/CNPq, 1994.177 p. (Acompanhamento e avaliação de C & T).

� KAPLAN, R. S.; NORTON, D. P. A estratégia em ação.12. ed. São Paulo: Editora Campus, 1997. 344 p.

� OWEN, J. M. Program evaluation: forms and approaches.3. ed. St. Leonards: Allen & Unwin, 2006.

� POSAVAC, E. J.; CAREY, R. G. Program evaluation. 5. ed.New Jersey: Prentice Hall, 1997.

� RED IBEROAMERICANA DE INDICADORES DECIENCIA Y TECNOLOGÍA. El estado de la ciência. BuenosAires: RICYT, 2002.

Page 50: Parque de Equipamentos de Pesquisa - Fapesp

� RED IBEROAMERICANA DE INDICADORES DECIENCIA Y TECNOLOGÍA. Manual de Bogotá: normalizaciónde indicadores de innovación tecnológica en América Latina y elCaribe. [S.l.]: RICYT/OEA/CYTED, mar. 2001.

� VEDUNG, E. Public policy and program evaluation.London: Transaction Publishers, 1997.

� WEISS, C. H. Evaluating action programs: readings insocial action and education. Boston: Allyn and Bacon, 1972.

2.3. Entrevistas

Foram realizadas 11 entrevistas com membros do ConselhoSuperior da FAPESP que exerceram seus mandatos no períodocompreendido entre 1995 e 2003, além do diretor científico, pro-fessor José Fernando Perez, e do diretor administrativo, profes-sor Joaquim J. de Camargo Engler. Foram eles: Carlos Henriquede Brito Cruz, José Jobson Arruda, Flávio Fava de Moraes, FranciscoRomeu Landi, Adilson Avansi de Abreu, Jooji Ariki, Wilson Cano,Antônio Manuel dos Santos Silva e Rui Laurenti. O objetivo foireconstruir os principais fatos e processos decisórios que geraramo ciclo de investimentos da FAPESP a partir dos programas co-nhecidos como de Infra-Estrutura.

2.4. Eventos e seminários

No período considerado foram realizados seminários com gru-pos de pesquisa que já desenvolveram trabalhos cuja metodolo-gia está relacionada com a elaboração de instrumentos aplicadospara avaliação:

49PARQUE DE EQUIPAMENTOS DE PESQUISA

Page 51: Parque de Equipamentos de Pesquisa - Fapesp

� Equipe do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) –Análise de Investimento em Tecnologia.

� Equipe do IG-Unicamp – Metodologia ESAC para avalia-ção de programas de Inovação Tecnológica.

2.5. Visitas técnicas

Durante o período analisado foram realizadas as seguintes vi-sitas a instituições e centros de pesquisa de referência internacio-nal nas quais ocorreram reuniões com equipes técnicas que já de-senvolveram trabalhos cuja metodologia está relacionada com aelaboração de instrumentos aplicados para avaliação:

� RICYT – Reuniões com equipe técnica da Red Ibero-americana de Indicadores de Ciencia y Tecnología, constituídapelos pesquisadores Gustavo Lugones, Fernando Peirano, JulioRaffo e Gustavo Arber. Nessa reunião discutiu-se a importânciada criação de um modelo de avaliação de programas para asagências financiadoras de pesquisa, tendo como ponto de parti-da o Manual de Bogotá. O grupo da RICYT mostrou-se interessa-do em fazer parte de um projeto mais ambicioso que integras-se diversos países, especialmente da América Latina, com oobjetivo de desenvolver um manual com aquele propósito.Provavelmente novos contatos serão feitos com a finalidade dediscutir essa questão.

� NSF – Reuniões com equipes técnicas da National ScienceFoundation responsáveis pelo seguinte programa:

The National Science Foundation’s Survey on Research Ins-trumentation.

50 DOCUMENTOS - FEVEREIRO DE 2007

Page 52: Parque de Equipamentos de Pesquisa - Fapesp

O programa mencionado serve de referência para este subpro-jeto, e, embora os objetivos dessas pesquisas tenham sido bastan-te diferentes dos propostos no projeto da FAPESP, as informaçõesobtidas relativas à(s) metodologia(s) utilizada(s), o material cole-tado – como certas referências bibliográficas – e, principalmen-te, os esclarecimentos obtidos com referência às dificuldades en-contradas, aos aspectos positivos bem como aos aspectos negativosde cada programa, validam a proposta contida neste projeto;acrescenta-se a importância de ter sido estabelecido um canal decomunicação, possibilitando troca de informações e discussões queserão de grande valia durante a execução desse projeto. Além dasreuniões previstas, foram realizados outros contatos que podemconstituir-se em fontes de consulta fundamentais para as diferen-tes etapas dessa pesquisa.

2.6. Formulário eletrônico para coleta de dados

Para o envio do questionário de avaliação ao pesquisador queadquiriu equipamentos de pesquisa foi implementado um siste-ma de coleta de dados on-line, via internet. Esse sistema consistede um formulário eletrônico que é acessado pelo pesquisador, pormeio de identificação e de senha fornecidas pela FAPESP, na oca-sião da avaliação.

O software que dá suporte a esse sistema (Anexo VIII) foi es-pecificado de modo a:

� Preservar os dados dos processos já cadastrados pela FA-PESP, mesmo quando alterados pelos usuários.

51PARQUE DE EQUIPAMENTOS DE PESQUISA

Page 53: Parque de Equipamentos de Pesquisa - Fapesp

� Integrar-se às páginas da FAPESP publicadas na internet,incluindo o layout padrão.

� Funcionar nas versões atuais dos browsers mais utilizadospara navegação na internet, como Microsoft Internet Explorer,Netscape Communicator, Mozilla e Opera;

� Ser implantado de forma modular, de modo a permitir autilização independente entre os diversos programas que estãosendo ou serão avaliados.

O sistema consiste das seguintes funcionalidades:

a) Usuários do sistemaAdministrador: coordenador da avaliação na FAPESP.

Pesquisador: beneficiário de um Processo de Financiamento de Equipamento.

b) Operações previstas no sistemaAdministrador cadastra usuários

Objetivo: manter o cadastro dos usuários.

Administrador cadastra Processos de Financiamento de Equipamentos

Objetivo: manter o cadastro dos Processos de Financiamentode Equipamentos. Trata-se de um cadastro com informações bá-sicas sobre o processo, como, por exemplo, número identificador,objeto e pesquisador responsável.

Administrador cadastra pesquisadores

Objetivo: manter o cadastro dos pesquisadores. Esses pesqui-sadores poderão estar vinculados a um ou mais processos. Entende-

52 DOCUMENTOS - FEVEREIRO DE 2007

Page 54: Parque de Equipamentos de Pesquisa - Fapesp

se como um cadastro de complexidade média, podendo haver di-versas informações básicas vinculadas ao pesquisador.

Administrador cadastra equipamentos

Objetivo: manter o cadastro dos equipamentos. Os equipa-mentos deverão estar vinculados a um Processo de Financiamentode Equipamentos. Entende-se como um cadastro de complexi-dade média, podendo haver diversas informações básicas vincu-ladas.

Administrador cadastra texto inicial

Objetivo: manter o cadastro dos textos iniciais que serãomostrados nas páginas iniciais do Sistema de Avaliação de Pro-gramas.

Administrador cadastra contextualização

Objetivo: manter o cadastro dos textos de contextualizaçãoque serão mostrados nas páginas finais de cada módulo do Sistemade Avaliação de Programas.

Comunidade, ou administrador, pesquisa equipamentos

Objetivo: localizar o cadastro de um equipamento. Depen-dendo do usuário que executa essa ação, o resultado poderá ounão mostrar algumas informações do equipamento.

Pesquisador altera dados cadastrais

Objetivo: alterar os dados cadastrais de equipamentos; as in-formações dos processos correspondentes poderão ser alteradas

53PARQUE DE EQUIPAMENTOS DE PESQUISA

Page 55: Parque de Equipamentos de Pesquisa - Fapesp

e/ou completadas pelos respectivos usuários do sistema. As in-formações originais cadastradas pela FAPESP deverão ser preser-vadas, tornando possível ao administrador verificar as alteraçõese/ou novas informações fornecidas.

Administrador cadastra questionários

Objetivo: cadastrar os questionários que serão apresenta-dos aos pesquisadores responsáveis por um Processo de Finan-ciamento de Equipamento. Cada questionário poderá ter diver-sas dimensões em várias áreas de assunto, cada assunto poderáreunir várias questões, que serão respondidas através da escolhade alternativas. O administrador deverá definir as alternativas pa-ra cada questão. Para cada questão o administrador poderá in-dicar se a resposta e/ou justificativa é obrigatória. Caberá ao ad-ministrador definir o período de validação das questões, ou seja,o período em que o questionário será disponibilizado para serrespondido.

Pesquisador avalia equipamento

Objetivo: responder ao questionário. Ao responder as ques-tões o pesquisador poderá justificá-las digitando um texto e/ouanexando um arquivo qualquer. As questões são justificadas in-dividualmente.

Pesquisador verifica pendências

Objetivo: verificar em uma tela de verificação das pendênciasse alguma questão não foi respondida ou justificada.

54 DOCUMENTOS - FEVEREIRO DE 2007

Page 56: Parque de Equipamentos de Pesquisa - Fapesp

Administrador tabula resultados das avaliações

Objetivo: avaliar os resultados do questionário.O sistema deverá informar, por questão e para cada uma das

alternativas de respostas, o número de respostas (contagem) e aporcentagem com relação ao total de respostas para a questão.

Exemplo: Questão de avaliação de equipamentos:

Classifique a adequação do equipamento:

a) adequado 89% 752 respostas

b) inadequado 11% 93 respostas

Total 100% 845 respostas

A estatística de resposta deve dar acesso a uma página coma listagem dos que escolheram tal alternativa.

A partir do conjunto de uma alternativa deverá ser possível,considerando somente este conjunto, avaliar as respostas de umaoutra questão da avaliação. Exemplo: Na questão exemplificada,dentre aqueles que responderam que o equipamento é inade-quado (11%), o sistema poderá informar quais foram as respos-tas para a questão “Idade do Equipamento”.

Prevê-se a exportação dos dados dos resultados para um soft-ware de apoio à análise.

Administrador lista arquivos anexos

Objetivo: listar todos os arquivos que foram anexados pelosrespondentes dos questionários como justificativa das avalia-ções.

55PARQUE DE EQUIPAMENTOS DE PESQUISA

Page 57: Parque de Equipamentos de Pesquisa - Fapesp

56 DOCUMENTOS - FEVEREIRO DE 2007

Figura 14 Tela de acesso do coordenador da avaliação

Administrador verifica alterações cadastrais

Objetivo: auxiliar o processo de verificação de todas as infor-mações cadastrais que foram alteradas pelos usuários do sistema.

Log

Objetivo: controlar o armazenamento de todos os registroshistóricos importantes do Sistema. Dados de controle de acessos,alteração de cadastro e registro de operações controladas, comoquestionários e anexação de arquivos.

c) Telas principaisVer Figuras 14 e 15. No Anexo IX encontram-se informações

mais detalhadas sobre o sistema on-line.

Page 58: Parque de Equipamentos de Pesquisa - Fapesp

57PARQUE DE EQUIPAMENTOS DE PESQUISA

Figura 15 Tela de acesso do respondente

d) Instrumento de coleta de dados para o subprojeto Equi-pamentos. Ver Figura 16.

Formulário do processo

Contém informações sobre as características da concessão doauxílio, tais como Tipo de apoio, Título do projeto, Área deConhecimento, Vínculo Institucional, datas de início e términodo projeto.

Formulário do(a) pesquisador(a)

Contém dados sobre o pesquisador, dados para localizaçãodo pesquisador, dados acadêmicos do pesquisador, dados referen-tes ao vínculo empregatício atual.

Page 59: Parque de Equipamentos de Pesquisa - Fapesp

Formulário do equipamento

Contém dados sobre as características do equipamento, dadospara localização do equipamento e características da aquisição.

Questionário de avaliação

Em julho de 2004 iniciou-se a abertura das rodadas de ava-liação (Anexo X). O contato inicial com o pesquisador foi feito pore-mails, utilizando-se o cadastro existente na base de dados da FA-PESP. Como esse cadastro mostrou-se desatualizado, pois se tra-ta de pesquisadores que obtiveram auxílios desde 1995, enviou-se uma mensagem via correio solicitando a atualização dos e-mails.Até o momento foram solicitadas avaliações para os pesquisado-res que adquiriram os 2.276 equipamentos. Desses, 700 equipa-mentos já tiveram a avaliação concluída.

58 DOCUMENTOS - FEVEREIRO DE 2007

Figura 16 Informações a serem solicitadas ao respondente

Page 60: Parque de Equipamentos de Pesquisa - Fapesp

2.7. Suporte operacional

Para dar suporte operacional ao projeto contou-se com:

a) Equipe de digitação da Keepers, empresa contratada paramanter a documentação da FAPESP;

b) Equipe do Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife(C.E.S.A.R), empresa contratada pela FAPESP para o desenvol-vimento e a manutenção do módulo ARPF (Avaliação de Resul-tados de Políticas de Fomento) no âmbito do SAGe (Sistema deApoio a Gestão);

c) Equipe de help desk:� Primeira linha de atendimento com funcionários tempo-

rários trabalhando no setor de atendimento geral.� Segunda linha de atendimento com funcionários contra-

tados pelo projeto com a função de auxiliar o pesquisador no preen-chimento dos questionários, tirar dúvidas e orientar os trabalhos.

� Terceira linha de atendimento voltada para as questõestécnicas envolvendo dificuldades com o sistema, a cargo dos ana-listas do C.E.S.A.R.

� Quarta linha de atendimento, a cargo da coordenadorado Subprojeto Equipamentos: dimensionamento, configuraçãoe avaliação.

d) Equipe de pesquisa de campo encarregada de buscar eatualizar endereços e e-mails dos pesquisadores.

e) Converse com a FAPESP, por meio de ícone específico paraatendimento aos respondentes.

59PARQUE DE EQUIPAMENTOS DE PESQUISA

Page 61: Parque de Equipamentos de Pesquisa - Fapesp
Page 62: Parque de Equipamentos de Pesquisa - Fapesp

CAPÍTULO III

Tratamento dasInformações

3.1. Nota metodológica

Para a análise e interpretação dos dados procurou-se relacio-nar as informações obtidas com os objetivos propostos inicialmen-te. Esse relacionamento visou permitir conclusões e sugestões àFAPESP.

Inicialmente, para concluir essa análise, imaginou-se traba-lhar com as respostas retornadas para todos os equipamentos, nocaso 2.276. Entretanto, devido a circunstâncias tais como pesqui-sadores não mais responsáveis por equipamentos, dificuldades di-versas de alguns em responder etc., optou-se por fazer essa aná-lise por amostragem aleatória estratificada.

As amostras foram selecionadas aleatoriamente para cada es-trato – ano de aquisição do equipamento, grupo do equipamen-to, nome do equipamento, procedência, linha de fomento, áreade conhecimento e vínculo institucional – pelo software Minitabversão 14. As Figuras 17 e 18 mostram a distribuição por proce-dência e por Linha de Fomento. Detalhes da composição dessaamostragem, constituída de 683 equipamentos, encontram-se noAnexo XI.

Até o momento foram recebidas respostas correspondentes a

61PARQUE DE EQUIPAMENTOS DE PESQUISA

Page 63: Parque de Equipamentos de Pesquisa - Fapesp

62 DOCUMENTOS - FEVEREIRO DE 2007

Figura 17 Distribuição dos Equipamentos por Procedência

700 equipamentos do universo de 2.276. As observações e algumasconclusões apresentadas a seguir não correspondem ainda àque-las baseadas na amostragem, mas indicam tendências fortes que de-vem se confirmar após a conclusão do recebimento das respostas.As Figuras 19 e 20 mostram o universo de respostas recebidas no pe-ríodo de julho de 2004 a julho de 2006 em comparação com o uni-verso dos equipamentos no que diz respeito à procedência e à linhade fomento. As demais comparações encontram-se no Anexo XII.

O grupo operacional de apoio está atualmente contatando osdemais respondentes com o objetivo de obter um número de res-postas o mais próximo possível da amostragem. Os pesquisado-res têm recebido bem o pedido de resposta e alguns até mesmotêm elogiado a iniciativa. Espera-se, em breve, concluir essa etapa.

Nacional12,92%

Importado87,70%

Importado87,08%

Nacional12,30%

Total (2.276 equipamentos)

Amostra (683 equipamentos)

Page 64: Parque de Equipamentos de Pesquisa - Fapesp

Figura 18 Distribuição dos Equipamentos por Linha de Fomento

63PARQUE DE EQUIPAMENTOS DE PESQUISA

Figura 19 Distribuição dos Equipamentos por Procedência

Outros23,02%

PequenasEmpresas

0,79%

Parceriapara

InovaçãoTecnológica

1,58%Apoio à Infra-Estrutura

36,86%

Auxílio a Pesquisa37,74%

Outros18,74%Pequenas

Empresas1,46%

Parceria para Inovação Tecnológica

1,90%

Apoio à Infra-Estrutura38,07%

Auxílio a Pesquisa39,82%

Total (2.276 equipamentos)

Amostra (683 equipamentos)

100,0%

90,0%

80,0%

70,0%

60,0%

50,0%

40,0%

30,0%

20,0%

10,0%

0,0%

87,9%

Importado Nacional

87,1%

12,1%

700 Equipamento Confirmados

2.276 Equipamentos Consultados

12,9%

Page 65: Parque de Equipamentos de Pesquisa - Fapesp

700 Equipamento Confirmados

2.276 Equipamentos Consultados

64 DOCUMENTOS - FEVEREIRO DE 2007

Figura 20 Distribuição dos Equipamentos por Linha de Fomento

3.2. Análise dos questionários respondidos pelos pesquisadores

Este capítulo refere-se aos resultados obtidos com os questio-nários que retornaram, o que corresponde a 30,8% do total envia-do aos pesquisadores paulistas que foram outorgados com equi-pamentos de pesquisa com valor igual ou superior a US$ 20.000,00.São 2.276 equipamentos financiados que se enquadram nesse cri-tério de custo, sendo que, por vezes, o mesmo pesquisador (res-pondente) recebeu mais de um equipamento. Ver Figura 21.

Embora o processo de pesquisa esteja em andamento, a quan-tidade de questionários já respondidos permite perceber algu-mas tendências relativas às dimensões pesquisadas.

As respostas referem-se, na ordem em que se segue, às seguin-tes dimensões:

45,0%

40,0%

35,0%

30,0%

25,0%

20,0%

15,0%

10,0%

5,0%

0,0%

42,1%

37,7%

41,0%

36,9%

2,4% 1,6% 0,9%

13,6%

23,0%

0,8%

Auxílio a Pesquisa Apoio à Infra-Estrutura PITE PIPE Outras

Page 66: Parque de Equipamentos de Pesquisa - Fapesp

70,0%

65,0%

60,0%

55,0%

50,0%

45,0%

40,0%

35,0%

30,0%

25,0%

20,0%

15,0%

10,0%

5%

0,0%

69%

17%

6%3%

0,2% 0,5% 1%

3%

0,2% 0%

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

65PARQUE DE EQUIPAMENTOS DE PESQUISA

Figura 21 Pesquisadores, em porcentagem, e o número de equipamentos por elesadquiridos

A. Demanda

Procurou-se identificar os motivos que levaram o pesquisa-dor a solicitar o equipamento, as fontes de financiamento utili-zadas, bem como certas condições gerais de atualização tecno-lógica.

Esse bloco é composto de 31 questões, sendo que 11 delas fo-ram formuladas em escalas nas quais o respondente emitiu suaopinião em perguntas previamente estabelecidas.

Foram consideradas as seguintes categorias de análise:

� Identificação da necessidade do equipamento.� Infra-estrutura para instalação do equipamento.� Avaliação do pesquisador sobre os aspectos anteriores.

Page 67: Parque de Equipamentos de Pesquisa - Fapesp

B. Utilização

Avaliaram-se as condições de adequação e uso dos equipamen-tos em termos da instalação, tempo de instalação, utilização de pe-riféricos e suas formas de financiamento.

Esse bloco é composto de 31 questões, sendo que 11 delas fo-ram formuladas em escalas nas quais o respondente emitiu suaopinião em perguntas previamente estabelecidas.

Foram consideradas as seguintes categorias de análise:

� Adequação e uso do equipamento.� Manutenção e reparos do equipamento.� Avaliação do pesquisador sobre os aspectos anteriores.

C. Situação atual do equipamento

Procurou-se identificar aqui a situação atual do equipamento.Esse bloco é composto de 31 questões, sendo que 11 delas fo-

ram formuladas em escalas nas quais o respondente emitiu suaopinião em perguntas previamente estabelecidas.

Foram consideradas as seguintes categorias de análise:

� Condições de uso do equipamento.� Ambiente ao qual o equipamento está agregado.� Avaliação pelo pesquisador sobre os aspectos anteriores.

66 DOCUMENTOS - FEVEREIRO DE 2007

Page 68: Parque de Equipamentos de Pesquisa - Fapesp

D. Informações complementares

Procurou-se identificar situações gerais relativas à avaliaçãodo equipamento.

Esse bloco é composto de dez questões.Foram consideradas as seguintes categorias de análise:

� Sobre o equipamento.� Sobre outros equipamentos.� Gerais.

3.3. Considerações sobre os dados preliminarmente obtidos

Os equipamentos submetidos a este processo de avaliação en-contram-se distribuídos em diversas regiões e instituições de pes-quisa do estado de São Paulo. São equipamentos com custo indi-vidual mínimo de US$ 20.000,00 e que, no seu total, tiveram umcusto aproximado de US$ 158 milhões. Os dados foram coleta-dos através da internet em formulários e questionário on-line res-pondidos pelo pesquisador responsável pela aquisição do equipa-mento. Detalhes dessas respostas, correspondentes até o momentoa 700 equipamentos, encontram-se no (Anexo XIII). Nele, naanálise das Figuras 22 a 43, os arredondamentos foram evitadospara melhor caracterizar o universo que cada opção representa.

Como observações gerais destacam-se:a) Identificação dos motivos que levaram os pesquisadores a

solicitar à FAPESP financiamento para aquisição do equipamen-to. Ver Figura 22.

67PARQUE DE EQUIPAMENTOS DE PESQUISA

Page 69: Parque de Equipamentos de Pesquisa - Fapesp

68 DOCUMENTOS - FEVEREIRO DE 2007

Figura 22 Motivos para solicitar o equipamento à FAPESP

Na decisão de busca de fontes de financiamento a imagemda FAPESP é muito presente como a primeira opção para os pes-quisadores do estado de São Paulo. Cotejada com outras respos-tas, essa imagem parece decorrer de dois fatores:

� Visão da FAPESP como a instituição mais presente e commaior disponibilidade.

� Alto grau de satisfação com o Sistema. A FAPESP é vista como “a” instituição de fomento. A deci-

são se baseia em dois fatos complementares: de um lado, a exis-tência de recursos disponibilizados pela FAPESP e, de outro, fal-ta de recursos na instituição à qual está vinculado o pesquisador.

b) Motivos para a aquisição e identificação da capacidade téc-nica do equipamento por ocasião da aquisição. Ver Figuras 23 e 24.

40%

35%

30%

25%

20%

15%

10%

5%

0%

33%

11%

1,2% 0,3%

19%

36%

0,5%

Falta de recursosna instituição à

qual você estavavinculado na

época

Baixa prioridadepara sua área de atuação na

instituição à qualvocê estava

vinculado na época

Baixa prioridadepara sua área de atuação em

outras instituiçõesde fomento

Facilidade de interlocução com

a FAPESP

Existência de programas

específicos deapoio na FAPESP

OutrosFalta de recursosem outras

instituições defomento

Page 70: Parque de Equipamentos de Pesquisa - Fapesp

40%

35%

30%

25%

20%

15%

10%

5%

0%

60%

50%

40%

30%

20%

10%

0%

11%

5%

52%

20%

39%

2%

7%

17%

3%

Substituição deoutro equipamento

já existente, masde tecnologia

superada

Avançada e acima das necessidades de suas pesquisas

Avançada e compatível com

as necessidades desuas pesquisas

Adequada e acima das necessidades de suas pesquisas

Adequada e compatível com

as necessidades desuas pesquisas

Insuficiente para as necessidades

de suas pesquisas

Não sei

Viabilização da possibilidade de você realizarpesquisas mais

avançadas

Oportunidade de você utilizar

recursos oferecidos pelos

órgãos de fomento

Necessidade decomplementaçãode equipamento

já existente

Impossibilidade de você alcançar

resultados satisfatórios com outros

equipamentos

OutrosCrescimento doseu grupo de

pesquisa gerandonecessidades

adicionais

69PARQUE DE EQUIPAMENTOS DE PESQUISA

Figura 23 Motivos para aquisição do equipamento

Figura 24 Capacidade técnica do equipamento por ocasião da aquisição

2%

41%

0,3% 0%

Page 71: Parque de Equipamentos de Pesquisa - Fapesp

70 DOCUMENTOS - FEVEREIRO DE 2007

Figura 25 Tempo em dias para início das operações dos equipamentos

A maioria procurou adequar equipamentos compatíveis comas necessidades de pesquisa. Nota-se que os equipamentos adqui-ridos não foram insuficientes para as necessidades de pesquisa mos-trando com isso que o pesquisador especificou bem no momen-to da aquisição. Por outro lado, 5% dos equipamentos adquiridosjá permitiam que pesquisas mais avançadas fossem realizadas.

c) Tempo, em dias, decorrido entre a emissão da nota fiscale o início de operação do equipamento. Ver Figuras 25 e 26.

25%

20%

15%

10%

5%

0%

Até 5 Acima de5 até 10

Acima de10 até 20

Acima de20 até 30

Acima de30 até 40

Acima de40 até 50

Acima de50 até 60

Acima de60 até 90

Acima de90 até 120

Acima de 120 até 150

Acima de 150 até 180

Acima de 180

2%

7% 7%

10% 10% 10% 9% 9%

6%5% 4%

21%

Os equipamentos iniciaram suas operações em tempo razoá-vel; 67% até 60 dias e somente 9% acima de 180 dias. Entre os mo-tivos alegados para demora acima de 60 dias destacam-se ques-tões ligadas à importação dos equipamentos.

Dias

Page 72: Parque de Equipamentos de Pesquisa - Fapesp

50%

45%

40%

35%

30%

25%

20%

15%

10%

5%

0%Instituição

à qual você

estava vinculadona época

FAPESPProgramade Apoio à Infra-

Estrutura

FAPESPReservaTécnica

FAPESPOutros

programas

Capes CNPq Finep Outra fundação

vinculada a instituições

públicas

Outra fundação

vinculada a instituições

privadas

OutraInstituição

pública

OutraInstituição

privada

Outras

43%

24%

27%

2%0,3% 0,3% 0,3% 0,3%

2%0% 0%1%

d) Fonte e tipo de recursos para providenciar infra-estruturafísica adicional, quando necessária, para a instalação do equipa-mento. Ver Figuras 27 e 28.

71PARQUE DE EQUIPAMENTOS DE PESQUISA

Figura 26 Situação dos equipamentos

Figura 27 Fonte de recursos para infra-estrutura

100%

90%

80%

70%

60%

50%

40%

30%

20%

10%

0%Sim

Em operação

Não

0%

100%

Page 73: Parque de Equipamentos de Pesquisa - Fapesp

A FAPESP e a instituição à qual o pesquisador está vincula-do são as principais fontes financiadoras. Uma observação inte-ressante é que a Reserva Técnica (recursos cuja utilização é deescolha do pesquisador), no caso, apoiou mais do que o progra-ma de Infra-Estrutura (recursos para uso exclusivo em infra-es-trutura).

e) Aquisição e custo de acessórios essenciais ao funciona-mento do equipamento, além daqueles que já acompanhavam oequipamento. Ver Figuras 29 e 30.

A grande maioria dos equipamentos não demanda a aquisi-ção de outros acessórios essenciais. Isso pode significar que hou-ve um bom trabalho de especificação no momento do pedido.

72 DOCUMENTOS - FEVEREIRO DE 2007

Figura 28 Tipo de infra-estrutura providenciada

25%

20%

15%

10%

5%

0%

Obras civis:reformas

como alvenaria,piso, etc

Obras civis:construção de

edificaçõescompletas

Instalaçõeselétricas

Instalaçõeshidráulicas

Instalaçõesde gás

Bancadas Mobiliário Ar condicionado

Outra

13%

2%

20%

8%

6%

11%

7%

14%

19%

Page 74: Parque de Equipamentos de Pesquisa - Fapesp

25%

20%

15%

10%

5%

0%

20%

15%

10%

9%

11%

6%

10%

7%

5%

7%

80%

70%

60%

50%

40%

30%

20%

10%

0%

28%

72%

Sim Não

73PARQUE DE EQUIPAMENTOS DE PESQUISA

Figura 29 Aquisição de acessórios essenciais

Figura 30 Custo dos acessórios essenciais

AtéUS$ 1.000,00

Acima de US$ 1.000,00

e até US$ 2.000,00

Acima deUS$ 2.000,00

e atéUS$ 3.000,00

Acima deUS$ 3.000,00

e atéUS$ 4.000,00

Acima deUS$ 4.000,00

e atéUS$ 6.000,00

Acima deUS$ 6.000,00

e atéUS$ 8.000,00

Acima deUS$ 8.000,00

e atéUS$ 10.000,00

Acima deUS$ 10.000,00

e atéUS$15.000,00

Acima deUS$ 15.000,00

e atéUS$ 20.000,00

Acima deUS$ 20.000,00

Page 75: Parque de Equipamentos de Pesquisa - Fapesp

25%

20%

15%

10%

5%

0%

22%

19%

11%

3%

6%

4%

2% 2% 2%

8%

4%

6%

11%

f ) Tipo de funcionamento do equipamento e custo total dosistema ao qual o equipamento está agregado, incluindo o cus-to do próprio equipamento. Ver Figuras 31 e 32.

80%

70%

60%

50%

40%

30%

20%

10%

0%

25%

75%

Agregado a um sistema

Funcionamentoisolado

74 DOCUMENTOS - FEVEREIRO DE 2007

Figura 31 Tipo de funcionamento do equipamento

Figura 32 Custo total do sistema

Até50.000

Acima de 50.000e até

100.000

Acima de100.000 e

até150.000

Acima de150.000

e até200.000

Acima de200.000

e até250.000

Acima de250.000

e até300.000

Acima de300.000

e até350.000

Acima de350.000

e até400.000

Acima de400.000

e até450.000

Acima de450.000

e até500.000

Acima de500.000

e até750.000

Acima de750.000

e até1.000.000

Acima de1.000.000

Page 76: Parque de Equipamentos de Pesquisa - Fapesp

75PARQUE DE EQUIPAMENTOS DE PESQUISA

Figura 33 Garantia do fabricante em meses

As informações contidas na Figura 32 correspondem a 25%dos equipamentos, uma vez que 75% operam de forma isolada,isto é, não agregados a outros equipamentos. Nota-se que o cus-to dos sistemas agregados é baixo, pois somente 12,5% tem cus-to acima de US$ 150.000,00.

g) Período de garantia no uso e seguro dos equipamentos. VerFiguras 33 e 34.

70%

60%

50%

40%

30%

20%

10%

0%

5% 6%

67%

7%

11%

3%1% 0,4%0,3%

Até 3 Acima de 3

e até 6

Acima de 6

e até 12

Acima de 12

e até 18

Acima de 18

e até 24

Acima de 24

e até 36

Acima de 36

e até 48

Acima de 48

e até 60

Acima de 60

Page 77: Parque de Equipamentos de Pesquisa - Fapesp

70%

60%

50%

40%

30%

20%

10%

0%

8%8%11%

3% 3%

67%

Contrato permanentede manutenção

Contrato eventual de manutenção

Seguro contra roubo

Segurocontra incêndio

Nenhuma cobertura

Outro tipo de contratoou de seguro

50%

45%

40%

35%

30%

25%

20%

15%

10%

5%

0%

43%

0,1%

47%

8%

0,4%1% 0,3%

76 DOCUMENTOS - FEVEREIRO DE 2007

Figura 34 Tipos de contrato de manutenção ou seguro

Figura 35 Tipos de utilização dos equipamentos

A grande maioria dos equipamentos não possui cobertura;existe, portanto, um alto risco para o investimento após um anode utilização. Nota-se que 67% não possui nenhuma cobertura.

h) Utilização dos equipamentos. Ver Figura 35.

Exclusivamenteem atividades de pesquisa

Exclusivamenteem atividades

de ensino

Predominantementeem atividades de

pesquisa, comalguma utilização

em atividades de ensino

Predominantementeem atividades de

pesquisa, comalguma utilização

em outras atividades que não

de ensino

Predominantementeem atividades de ensino, com

alguma utilizaçãoem atividades de pesquisa

Predominantementeem atividades de ensino, com

alguma utilizaçãoem outras

atividades que não de pesquisa

Em outras atividades, não

predominantementede pesquisa e nem

de ensino

Page 78: Parque de Equipamentos de Pesquisa - Fapesp

A utilização predominante é em atividade de pesquisa, sen-do 43% exclusivamente em pesquisa e outros 55% predominan-temente em pesquisa combinada com outras atividades, num to-tal de 98%.

i) Tempo de parada da manutenção do equipamento. VerFigura 36.

39%

51%

9%

1%

Não interferiu no andamento das pesquisas

Provocou atrasos sem graves conseqüências

no andamento das pesquisas

Provocou atrasos com graves conseqüências

no andamento das pesquisas

Inviabilizou a obtenção de resultados

77PARQUE DE EQUIPAMENTOS DE PESQUISA

Figura 36 Interferência das manutenções nas atividades de pesquisa

As manutenções têm pouco efeito negativo nas atividades depesquisa, o que pode significar que são rotineiras em sua maiorparte.

60%

50%

40%

30%

20%

10%

0%

Page 79: Parque de Equipamentos de Pesquisa - Fapesp

50%

45%

40%

35%

30%

25%

20%

15%

10%

5%

0%

37%

47%

1%

3% 3%

1%

4%

2% 2%0,4%

Instituição à qual

você está vinculado(a)

FAPESP Capes CNPq Finep

60%

50%

40%

30%

20%

10%

0%

52%

19%

8%5%

3% 2% 2% 2%

6%

1%

78 DOCUMENTOS - FEVEREIRO DE 2007

Figura 38 Fonte de recursos para a manutenção

Figura 37 Custo da manutenção (US$)

j) Custo e fonte de recursos da manutenção. Ver Figuras 37e 38.

Até20.000,00

Acima de2.000,00

e até 3.000,00

Acima de3.000,00

e até 4.000,00

Acima de4.000,00

e até 5.000,00

Acima de5.000,00

e até 6.000,00

Acima de6.000,00

e até 7.000,00

Acima de7.000,00

e até 8.000,00

Acima de8.000,00

e até 9.000,00

Acima de9.000,00

e até 10.000,00

Acima de10.000,00

Outra fundação

vinculado(a)a instituições

públicas

Outra fundação

vinculado(a)a instituições

privadas

Outra instituição

pública

Outra instituição

privada

Outras

Page 80: Parque de Equipamentos de Pesquisa - Fapesp

100%

90%

80%

70%

60%

50%

40%

30%

20%

10%

0%

97%

3%

79PARQUE DE EQUIPAMENTOS DE PESQUISA

Figura 40 Situação de operação

Figura 39 Condições de uso

A FAPESP constitui a principal fonte de manutenção, segui-da pela instituição à qual o pesquisador está vinculado. Nota-sebaixa participação de órgãos federais.

k) Situação atual do equipamento. Ver Figuras 39 e 40.

Em condições de uso Sem condições de uso

80%

70%

60%

50%

40%

30%

20%

10%

0%

76%

19%

0% 1%3%

Atualizado e em condições de uso

Obsoleto, mas emcondições de uso

Não localizável Inservível Inoperante

Page 81: Parque de Equipamentos de Pesquisa - Fapesp

29%

56%

3%

12%

Na sua sala de trabalho

Em outra sala, na instituição à qual você

está vinculado (a)

Em outra instituição que não aquela à qual você está vinculado(a)

Em outro local

60%

50%

40%

30%

20%

10%

0%

80 DOCUMENTOS - FEVEREIRO DE 2007

Figura 42 Local de utilização

Figura 41 Tempo de utilização

O parque revelou um baixo grau de obsolescência ou inade-quação (apenas 4%).

l) Tempo e local e utilização do equipamento. Ver Figuras 41e 42.

40%

35%

30%

25%

20%

15%

10%

5%

0%

33% 33%

6%

4%

24%

Contínua Todos os dias úteis da semana

Alguns dias da semana

Alguns dias do mês

Esporádico

Page 82: Parque de Equipamentos de Pesquisa - Fapesp

Mais da metade dos equipamentos tem utilização diária (33%contínua e 24% todos os dias úteis). Apenas 4% têm utilização es-porádica. A sala de trabalho é um local onde 29% dos equipamen-tos estão localizados, provavelmente com utilização individual.

m) Tempo gasto pelo pesquisador para fornecer as informa-ções solicitadas pelo instrumento de avaliação. Ver Figura 43.

25% 25%

16%

10%

5%

3%

1%

8%

6%

Até 30 min. Acima de 30 min. e

até 1 h

Acima de 1 h e

até 1h30

Acima de 1h30 e

até 2h00

Acima de 2h00 e

até 2h30

Acima de 2h30 e

até 3h00

Acima de 3h00 e

até 3h30

Acima de 3h30 e

até 4h00

Acima de 4h00

30%

25%

20%

15%

10%

5%

0%

81PARQUE DE EQUIPAMENTOS DE PESQUISA

Figura 43 Tempo para resposta ao instrumento de avaliação

Observa-se que o tempo médio gasto pelo pesquisador pararesponder ao questionário foi de 1 hora e 50 minutos, considera-do bastante razoável no sentido de não tomar tempo excessivoou prejudicial às atividades do pesquisador respondente.

Page 83: Parque de Equipamentos de Pesquisa - Fapesp

3.4. Relações entre variáveis

Um primeiro exercício de análise foi realizado tendo por baseo cruzamento de algumas informações. O resultado parece ser ade-quado para uma visualização mais completa do sistema e suas dife-renciações internas. Para continuidade da análise, considerando amultiplicidade de possibilidades de agregação, a coordenação do sub-projeto indica os pontos de maior interesse e os cruzamentos dasvariáveis relacionadas a seguir com qualquer outra informaçãocontida no questionário.

Foram consideradas como as principais variáveis:

• grupo do equipamento;• área de conhecimento;• grande área do conhecimento;• linha de fomento que financiou o equipamento;• vínculo institucional;• categoria institucional;• procedência do equipamento;• região administrativa do estado;• região (interior ou capital);• ano de aquisição;• natureza da instituição (pública ou privada).

A seguir exemplos de cruzamentos considerados interessan-tes pela equipe do projeto.

a) Fontes de recursos para aquisição do equipamento

82 DOCUMENTOS - FEVEREIRO DE 2007

Page 84: Parque de Equipamentos de Pesquisa - Fapesp

2%

34%

11%

21%

32%

3%

33%

11%

19%

21%

7%

30%

34%

43% 42%

16%

13%

27%

3%

34%

18%

11%

34%

2%

36%

19%

11%

33%

2%

Cromatógrafos eEspectrômetros

Equipamentos deInformática

InstrumentosBioanalíticos

Microscópios Outros Todos os equipamentos

100%

90%

80%

70%

60%

50%

40%

30%

20%

10%

0%

83PARQUE DE EQUIPAMENTOS DE PESQUISA

Figura 44 Tipo de Equipamento

� Considerando o conjunto dos equipamentos, a FAPESPapresenta-se como a principal fonte de financiamento em todosos grupos analisados. Entretanto, cabe ressaltar que o grupo dosInstrumentos Bioanalíticos apresenta uma característica particu-lar: para a aquisição de equipamentos desse grupo foram utiliza-dos relativamente muito mais recursos dos programas específi-cos de apoio existentes na FAPESP do que nos demais grupos. VerFigura 44.

� Analisando as aquisições por Grandes Áreas nota-se queem Exatas faltaram recursos em outras instituições de fomentoe em Agrárias e Humanas a falta de recursos ocorreu nas insti-tuições de vínculo do pesquisador. A área de Biológicas mante-ve-se na média. Ver Figura 45.

A decisão de buscar

os recursos financeiros

junto à FAPESP, para

aquisição do equipamento,

deveu-se a:

Outro motivo

Falta de recursos na instituição à qual você estava vinculado(a) na época

Falta de recursos em outras instituições de fomento

Facilidade de interlocução com a FAPESP

Existência de programas específicos de apoio na FAPESP

Page 85: Parque de Equipamentos de Pesquisa - Fapesp

43%

5%

15%

38%

32%

2%

10%

21%

35%

29%

2%

15%

18%

36%

33%

2%

11%

19%

36%

5%

50%

9%

36%

Agrárias Biológicas Exatas Humanas Todas as Áreas

100%

90%

80%

70%

60%

50%

40%

30%

20%

10%

0%

A decisão de buscar

os recursos financeiros

junto à FAPESP, para

aquisição do equipamento,

deveu-se a:

Outro motivo

Falta de recursos na instituição à qual você estava vinculado(a) na época

Falta de recursos em outras instituições de fomento

Facilidade de interlocução com a FAPESP

Existência de programas específicos de apoio na FAPESP

84 DOCUMENTOS - FEVEREIRO DE 2007

Figura 45 Grandes Áreas

� Analisando as aquisições por Linha de Fomento verifica-se que somente Auxílio a Pesquisa teve comportamento semelhan-te ao conjunto dos equipamentos. Nas demais linhas foram uti-lizados relativamente mais recursos dos programas específicos daFAPESP. Ver Figura 46.

� Considerando as aquisições por instituições públicas einstituições privadas, destacam-se as empresas e instituições par-ticulares como sendo as que, relativamente às demais fontes,mais recorreram à FAPESP para financiamento dos equipamen-tos. Ver Figura 47.

� Quanto às Regiões Administrativas nota-se uma concen-tração de solicitações à FAPESP na capital, no centro e no lestedo Estado. Ver Figura 48.

Page 86: Parque de Equipamentos de Pesquisa - Fapesp

85PARQUE DE EQUIPAMENTOS DE PESQUISA

Figura 46 Linhas de Fomento

Figura 47 Vínculo Institucional

24%

41%

67%

11%

11%

11%

32%

4%

21%

43% 46%

23%

12%

17%

33%

11%

19%

36%

2% 2%

11%

9%

38%

2%

25%

13%

36%

2%

Auxílio a Pesquisa Infra-Estrutura PIPE PITE Outras Todas as Linhas de Fomento

100%

90%

80%

70%

60%

50%

40%

30%

20%

10%

0%

A decisão de buscar

os recursos financeiros

junto à FAPESP, para

aquisição do equipamento,

deveu-se a:

Outro motivo

Falta de recursos na instituição à qual você estava vinculado(a) na época

Falta de recursos em outras instituições de fomento

Facilidade de interlocução com a FAPESP

Existência de programas específicos de apoio na FAPESP

67%

31% 33% 39% 37% 33% 36% 36%

19%

11%

33%

2%

15%

5%

42%

1%

18%

20%

27%

2%

22%

13%

26%

2%

34%

3%

24%

13%

13%

38%

3%

17%

3%

3%

46%11%

11%

11%

EmpresasParticulares

InstituiçõesEstaduais de

Pesquisa

InstituiçõesFederais

InstituiçõesParticulares

de Ensino e Pesquisa

Universidade de São Paulo

UniversidadeEstadual deCampinas

UniversidadeEstadualPaulista

Todas asInstituições

100%

90%

80%

70%

60%

50%

40%

30%

20%

10%

0%

A decisão de buscar

os recursos financeiros

junto à FAPESP, para

aquisição do equipamento,

deveu-se a:

Outro motivo

Falta de recursos na instituição à qual você estava vinculado(a) na época

Falta de recursos em outras instituições de fomento

Facilidade de interlocução com a FAPESP

Existência de programas específicos de apoio na FAPESP

Page 87: Parque de Equipamentos de Pesquisa - Fapesp

86 DOCUMENTOS - FEVEREIRO DE 2007

Figura 48 Regiões Administrativas do estado de São Paulo

b) Fontes de recursos para infra-estrutura física adicional ne-cessária à instalação do equipamento

� Cerca de 50% dos equipamentos não necessitaram de in-fra-estrutura física adicional para a instalação. Entretanto, caberessaltar que o grupo dos Cromatógrafos e Espectrômetros apre-senta uma característica particular no sentido de necessitar des-sa infra-estrutura. Ver Figura 49.

� Analisando as situações nas Grandes Áreas nota-se que emAgrárias a necessidade de infra-estrutura física adicional foi a me-nor entre as demais. Talvez pelo fato de essa infra-estrutura ca-racterizar-se pelo ambiente rural. Ver Figura 50.

� Analisando as situações nas Linhas de Fomento verifica-se que no PITE somente 18% não necessitaram de infra-estrutu-

100

50

50

33 37 37 3122

19

50

33 35

50

36 36

19

11

33

2

22

29

50

20

14

29

1

17

67

33

5

10

62

5

11

56

11

31

31

21

10

31

15

13

33

1

15

33

1

11

9

43

Registro

Baixada S

antista

São José

dos Campos

Soroca

ba

Campinas

Ribeirão P

reto

Bauru

São José

do Rio P

reto

Araça

tuba

Presid

ente P

rudente

Marília

Central

Barreto

s

São Paulo

Franca

Todas as r

egiões

100%

90%

80%

70%

60%

50%

40%

30%

20%

10%

0%

A decisão de buscar

os recursos financeiros

junto à FAPESP, para

aquisição do equipamento,

deveu-se a:

Outro motivo

Falta de recursos na instituição à qual você estava vinculado(a) na época

Falta de recursos em outras instituições de fomento

Facilidade de interlocução com a FAPESP

Existência de programas específicos de apoio na FAPESP

35

2

10

2

13

8

Page 88: Parque de Equipamentos de Pesquisa - Fapesp

31%27% 27%

15%

19% 22%

12%

14%

3%

49%

13%

13%

3%

51%

17%

12%

3%

53%

11%

18%

1%

43%

10%

7%

1%

55%

9%

19%

5%

35%

Cromatógrafos e Espectrômetros

Equipamentos de Informática

InstrumentosBioanalíticos

Microscópios Outros Todos os equipamentos

100%

90%

80%

70%

60%

50%

40%

30%

20%

10%

0%

Principal fonte de recursos

para a infra-estrutura

física adicional

necessária à instalação

do equipamento

Sem necessidade de infra-estrutura

Outra

FAPESP - Reserva Técnica

FAPESP - Programa de Infra-Estrutura

Instituição à qual o pesquisador estava vinculado

23% 23% 22%

8%

22%

12%

14%

3%

49%

42%

8%

42%

10%

16%

4%

49%

13%

16%

2%

46%

14%

4%2%

58%

Agrárias Biológicas Exatas Humanas Todas as áreas

100%

90%

80%

70%

60%

50%

40%

30%

20%

10%

0%

Principal fonte de recursos

para a infra-estrutura

física adicional

necessária à instalação

do equipamento

Sem necessidade de infra-estrutura

Outra

FAPESP - Reserva Técnica

FAPESP - Programa de Infra-Estrutura

Instituição à qual o pesquisador estava vinculado

87PARQUE DE EQUIPAMENTOS DE PESQUISA

Figura 49 Tipo de equipamento

Figura 50 Grandes Áreas

Page 89: Parque de Equipamentos de Pesquisa - Fapesp

ra física adicional; o que é uma porcentagem baixa comparativa-mente às demais Linhas de Fomento. Ver Figura 51.

� Considerando as situações nas instituições públicas e ins-tituições privadas, destacam-se as empresas e instituições particu-lares como sendo as que relativamente menos necessitaram deinfra-estrutura física adicional. Ver Figura 52.

� Quanto às Regiões Administrativas, não se observou ten-dência. Ver Figura 53.

c) Condições de manutenção

� Considerando os equipamentos sem necessidade demanutenção somados àqueles que têm manutenção adequada,obtém-se 77% do total, donde se pode esperar que os equipa-

88 DOCUMENTOS - FEVEREIRO DE 2007

Figura 51 Linhas de Fomento

23%24%

33%

64%

21% 22%

12%

14%

3%

49%

7%

24%

2%

45%

9%

9%

18%

67%

17%

7%

4%

48%

10%

18%

2%

52%

Auxílio a Pesquisa Infra-Estrutura PIPE PITE Outras Todas as Linhas de Fomento

100%

90%

80%

70%

60%

50%

40%

30%

20%

10%

0%

Principal fonte de recursos

para a infra-estrutura

física adicional

necessária à instalação

do equipamento

Sem necessidade de infra-estrutura

Outra

FAPESP - Reserva Técnica

FAPESP - Programa de Infra-Estrutura

Instituição à qual o pesquisador estava vinculado

Page 90: Parque de Equipamentos de Pesquisa - Fapesp

89PARQUE DE EQUIPAMENTOS DE PESQUISA

67%

35%

21%

53%

21%

10%

20% 22%

12%

14%

3%

49%

14%

8%

5%

52%

11%

19%

4%

56%

13%

16%

3%

47%

11%

37%

10%

10%

58%

14%

14%

3%

35%33%

Todas as instituições

UniversidadeEstadualPaulista

UniversidadeEstadual deCampinas

Universidade deSão Paulo

InstituiçõesParticulares de Ensino e

Pesquisa

InstituiçõesFederais

InstituiçõesEstaduais de

Pesquisa

EmpresasParticulares

100%

90%

80%

70%

60%

50%

40%

30%

20%

10%

0%

Principal fonte de recursos

para a infra-estrutura

física adicional

necessária à instalação

do equipamento

Sem necessidade de infra-estrutura

Outra

FAPESP - Reserva Técnica

FAPESP - Programa de Infra-Estrutura

Instituição à qual o pesquisador estava vinculado

Figura 52 Vínculo Institucional

Figura 53 Regiões Administrativas do estado de São Paulo

Registro

Baixada S

antista

São José

dos Campos

Soroca

ba

Campinas

Ribeirão P

reto

Bauru

São José

do Rio P

reto

Araça

tuba

Presid

ente P

rudente

Marília

Central

Barreto

s

São Paulo

Franca

Todas as r

egiões

100%

90%

80%

70%

60%

50%

40%

30%

20%

10%

0%

Principal fonte de recursos

para a infra-estrutura

física adicional

necessária à instalação

do equipamento

Sem necessidade de infra-estrutura

Outra

FAPESP - Reserva Técnica

FAPESP - Programa de Infra-Estrutura

Instituição à qual o pesquisador estava vinculado

100 100

38 34

1424

14 177

67

50

13

27

15

13

3

4349

3

12

22

14

15

19

100

5350

33

7

7

8083

43

14

29

13

17

46

9

14

5

57

10

8

2

46

19

42

1

Page 91: Parque de Equipamentos de Pesquisa - Fapesp

mentos ainda estejam em condições de uso adequadas. Verfigura 54.

90 DOCUMENTOS - FEVEREIRO DE 2007

Figura 54 Tipo de Equipamento

� Entre os grupos de equipamentos, os Cromatógrafos eEspectrômetros são os que mais necessitaram de manutenção; en-tretanto são os que mais tiveram manutenção adequada dentrodas necessidades apontadas. Ver Figura 54.

� Entre as Grandes Áreas analisadas, Humanas foi a que apre-sentou equipamentos em melhores condições de manutenção(67%). Ver Figura 55.

� Entre as Linhas de Fomento, a situação nas diversas linhasé bastante semelhante, exceto para o programa PIPE, no qual aporcentagem somada de equipamentos sem necessidade demanutenção e com manutenção adequada é 66%. Ver Figura 56.

53%

34% 37%

16%

2%7%

40%

37% 34% 33% 33%

3% 5%

4%

15%

5%

13%

45% 44%

7%

2%

12%

46%

6%

2%

17%

4%

18%

4%

22%

Cromatógrafos e Espectrômetros

Equipamentos de Informática

InstrumentosBioanalíticos

Microscópios Outros Todos os equipamentos

100%

90%

80%

70%

60%

50%

40%

30%

20%

10%

0%

Situação que mais

caracteriza o serviço

de manutenção e de reparos

do equipamento

por Tipo de Equipamento

Sem necessidade de manutenção

Precário e com prejuízo à utilização do equipamento

Precário, mas sem prejuízo à utilização do equipamento

Razoável

Adequado, permitindo plena utilização do equipamento

Page 92: Parque de Equipamentos de Pesquisa - Fapesp

91PARQUE DE EQUIPAMENTOS DE PESQUISA

Figura 55 Grandes Áreas

Figura 56 Linhas de Fomento

61%

7%2%4%

26%33%

6%

3%

17%

40% 40%

67%

43%

14%

4%

5%

33%

8%

8%

17%

15%

6%3%

37%

Agrárias Biológicas Exatas Humanas Todas as áreas

100%

90%

80%

70%

60%

50%

40%

30%

20%

10%

0%

Situação que mais

caracteriza o serviço

de manutenção e de reparos

do equipamento

por Grandes Áreas

Sem necessidade de manutenção

Precário e com prejuízo à utilização do equipamento

Precário, mas sem prejuízo à utilização do equipamento

Razoável

Adequado, permitindo plena utilização do equipamento

41% 47%

33%

65%

38%44%

15%

4%

5%

33%

17%

4%

4%

37%

18%

6%

12%

17%

17%

33%

14%

2%6%

31%

14%

5%

4%

36%

Auxílio a Pesquisa Infra-estrutura PIPE PITE Outras Todas as Linhas de Fomento

100%

90%

80%

70%

60%

50%

40%

30%

20%

10%

0%

Situação que mais

caracteriza o serviço

de manutenção e de reparos

do equipamento

por Linha de Fomento

Sem necessidade de manutenção

Precário e com prejuízo à utilização do equipamento

Precário, mas sem prejuízo à utilização do equipamento

Razoável

Adequado, permitindo plena utilização do equipamento

Page 93: Parque de Equipamentos de Pesquisa - Fapesp

� Considerando o Vínculo Institucional, a situação nas di-versas instituições é bastante semelhante exceto para as InstituiçõesParticulares de Ensino e Pesquisa, nas quais somadas as porcen-tagen de equipamentos sem necessidade de manutencão e commanutenção é 85%). Ver Figura 57.

� Quanto às Regiões Administrativas, não se observou ten-dência. Ver Figura 58.

92 DOCUMENTOS - FEVEREIRO DE 2007

Figura 57 Vínculo Institucional

33%

45%

33%

53%42% 43%

50%44%

15%

4%

5%

33%

14%

4%

6%

26%

13%

4%2%

37%

14%

4%

5%

35%

11%

5%

32%

18%

4%

6%

39%

18%

35%

1%1%

17%

17%

33%

Todas as instituições

UniversidadeEstadualPaulista

UniversidadeEstadual deCampinas

Universidade deSão Paulo

InstituiçõesParticulares de Ensino e

Pesquisa

InstituiçõesFederais

InstituiçõesEstaduais de

Pesquisa

EmpresasParticulares

100%

90%

80%

70%

60%

50%

40%

30%

20%

10%

0%

Situação que mais

caracteriza o serviço

de manutenção e de reparos

do equipamento

por Vínculo Institucional

Sem necessidade de manutenção

Precário e com prejuízo à utilização do equipamento

Precário, mas sem prejuízo à utilização do equipamento

Razoável

Adequado, permitindo plena utilização do equipamento

Page 94: Parque de Equipamentos de Pesquisa - Fapesp

93PARQUE DE EQUIPAMENTOS DE PESQUISA

Figura 58 Regiões Administrativas do estado de São Paulo

100

31

12

43

50

42 47 4657

50

87

33 38 4144

4

5

33

1517

4

5

34

20

5

4

34

33100 100

33

0

13

5029

14

14

18

31

11

5

3

35

14

4

32

8

Registro

Baixada S

antista

São José

dos Campos

Soroca

ba

Campinas

Ribeirão P

reto

Bauru

São José

do Rio P

reto

Araça

tuba

Presid

ente P

rudente

Marília

Central

Barreto

s

São Paulo

Franca

Todas as r

egiões

100%

90%

80%

70%

60%

50%

40%

30%

20%

10%

0%

Situação que mais

caracteriza o serviço

de manutenção e de reparos

do equipamento

por Região Administrativa

Sem necessidade de manutenção

Precário e com prejuízo à utilização do equipamento

Precário, mas sem prejuízo à utilização do equipamento

Razoável

Adequado, permitindo plena utilização do equipamento

100

Page 95: Parque de Equipamentos de Pesquisa - Fapesp
Page 96: Parque de Equipamentos de Pesquisa - Fapesp

CAPÍTULO IV

Resultados

4.1. Nota metodológica

Para a obtenção de resultados que verificassem o cumprimen-to dos objetivos gerais e específicos estabelecidos para o Subpro-jeto Equipamentos: dimensionamento, configuração e avaliação,relacionaram-se as informações tratadas com cada um desses ob-jetivos nos itens a seguir, a saber:

� Fazer o inventário do parque de equipamentos financiados.� Levantar a situação e a capacidade do atual parque de equi-

pamentos.� Levantar informações sobre o ambiente ao qual o equi-

pamento está agregado.� Fornecer à FAPESP elementos para diagnóstico que per-

mita reavaliar políticas e critérios para concessão de novos equi-pamentos.

� Fornecer aos pesquisadores do estado de São Paulo aces-so, pela internet, a informações sobre os equipamentos atual-mente existentes, sua localização, possibilidades e condições deuso.

� Construir um banco de dados dinâmico que permita oacompanhamento sistemático e a produção de relatórios perió-dicos sobre o status do parque de equipamentos.

95PARQUE DE EQUIPAMENTOS DE PESQUISA

Page 97: Parque de Equipamentos de Pesquisa - Fapesp

4.2. Inventário do parque de equipamentos financiados pela FAPESP

A distribuição de equipamentos por Regiões Administrativasdo estado de São Paulo, mostrada na Figura 59, abrange o perío-do desde o início de 1995 até o final de 2002. São equipamentosadquiridos com recursos alocados em projetos e com custo a par-tir de US$ 20.000,00. Detalhes das localizações podem ser encon-trados em site à disposição da FAPESP.

Como observações gerais podem-se destacar:

a) Totalidade dos equipamentos� Existe concentração dos equipamentos em determina-

das regiões (São Paulo, Campinas, Ribeirão Preto e região Central– São Carlos e Araraquara), caracterizando-se nessas regiões a pre-sença de universidades públicas. Ver Figura 59.

� Entre as universidades, o maior número de equipamen-tos foi adquirido pela USP. Ver Figuras 60 e 61.

� No que diz respeito a Grandes Áreas, Biológicas foi, re-lativamente, a mais contemplada nas regiões de São Paulo, Cam-pinas e Ribeirão Preto, enquanto Exatas foi mais contemplada emSão José dos Campos e região Central. Ver Figura 62.

� Para as regiões de São Paulo, Campinas, Ribeirão Pretoe Sorocaba houve aquisições no período 1995 a 2002, enquantopara as demais regiões o período em que houve aquisições foi de1996 a 2000. Ver Figura 63.

96 DOCUMENTOS - FEVEREIRO DE 2007

Page 98: Parque de Equipamentos de Pesquisa - Fapesp

97PARQUE DE EQUIPAMENTOS DE PESQUISA

Figura 59 Quantidade total de equipamentos

Figura 60 Quantidade de equipamentos por Vínculo Institucional

Araçatuba

Distribuição dos Equipamentos por Regiões Administrativas

Cromatógrafos e Espectômetros (221)

Equipamentos de Informática (381)

Instrumentos Bioanalíticos (202)

Microscópios (140)

Outros (1.332)

0 50 100 150

Kilometers

Conjunto de 2.276 equipamentos

0

500

1000

Registro

SorocabaSão Paulo

Baixada Santista

São José dos Campos

CampinasMarília

Bauru

Central

Ribeirão Preto

Presidente Prudente

São José do Rio Preto

Barretos

Franca

Araçatuba

Distribuição dos Equipamentos por Regiões Administrativas

Empresas Privadas (20)

Inst. Estaduais de Pesquisa (245)

Inst. Federais de Pesquisa (271)

Inst. Particulares de Ensino e Pesquisa (72)

USP (945)

Unicamp (354)

Unesp (369)

0 60 120 180

Kilometers

Conjunto de 2.276 equipamentos

0

500

1000

Registro

Sorocaba

São Paulo

Baixada Santista

São José dos Campos

Campinas

MaríliaBauru

Central

Ribeirão Preto

Presidente Prudente

São José do Rio Preto

BarretosFranca

Page 99: Parque de Equipamentos de Pesquisa - Fapesp

98 DOCUMENTOS - FEVEREIRO DE 2007

Figura 61 Quantidade de equipamentos por Universidade Pública

Figura 62 Quantidade de equipamentos por Grandes Áreas

Araçatuba

Distribuição dos Equipamentos por Regiões Administrativas

USP (945)

Unicamp (354)

Unesp (369)

UFSCAR (94)

Unifesp (110)

0 50 100 150

Kilometers

Conjunto de 1.872 equipamentos

0

500

1000

Registro

SorocabaSão Paulo

Baixada Santista

São José dos Campos

CampinasMarília

Bauru

Central

Ribeirão Preto

Presidente Prudente

São José do Rio Preto

Barretos

Franca

Araçatuba

Distribuição dos Equipamentos por Regiões Administrativas

Agrárias (301)

Biológicas (883)

Exatas (1033)

Humanas (59)

0 50 100 150

Kilometers

Conjunto de 2.276 equipamentos

0

500

1000

Registro

SorocabaSão Paulo

Baixada Santista

São José dos Campos

CampinasMarília

Bauru

Central

Ribeirão Preto

Presidente Prudente

São José do Rio Preto

Barretos

Franca

Page 100: Parque de Equipamentos de Pesquisa - Fapesp

99PARQUE DE EQUIPAMENTOS DE PESQUISA

Figura 63 Quantidade de equipamentos por Ano de Aquisição

Araçatuba

Distribuição dos Equipamentos por Regiões Administrativas

1995 (48)

1996 (425)

1997 (564)

1998 (474)

1999 (399)

2000 (252)

2001 (101)

2002 (13)

0 50 100 150

Kilometers

Conjunto de 2.276 equipamentos

0

500

1000

Registro

SorocabaSão Paulo

Baixada Santista

São José dos Campos

CampinasMarília

Bauru

Central

Ribeirão Preto

Presidente Prudente

São José do Rio Preto

Barretos

Franca

b) Equipamentos adquiridos pela Universidade de São Paulo

� Considerando o conjunto dos equipamentos adquiridospela USP, verifica-se que essas aquisições se concentraram nocampus de São Paulo, seguido pelos campi de Piracicaba, RibeirãoPreto e São Carlos, sendo que nesses últimos existe uma distri-buição semelhante entre elas. Ver Figura 64.

� Analisando as aquisições por Tipo de equipamento, no-ta-se que elas são semelhantes nos diversos campi. Ver Figura 65.

� Examinando as aquisições por Linha de Fomento, verifi-ca-se que no campus de Piracicaba os equipamentos foram adqui-ridos principalmente com recursos de infra-estrutura e nos demaiscampi com Auxílio a Pesquisa. Ver Figura 66.

Page 101: Parque de Equipamentos de Pesquisa - Fapesp

100 DOCUMENTOS - FEVEREIRO DE 2007

Figura 64 Localização dos equipamentos por Municípios – USP

Araçatuba

Sorocaba

Registro

São Paulo

FrancaBarretos

São José do Rio Preto

Presidente Prudente

Ribeirão Preto

Central

São José dos Campos

Bauru

MaríliaCampinas

Baixada Santista

Bauru

Piracicaba

São Carlos

Ribeirão Preto

Santos

Pirassununga

São SebastiãoSão Paulo0 a 100

101 a 200

201 a 300

301 a 400

401 a 600

0 50 100 150

Kilometers

Conjunto de 945 equipamentos

Localizações dos equipamentos por Municípios - USP

� Analisando as aquisições por Grandes Áreas, nota-se queelas ocorreram no interior do Estado, de acordo com o perfil doscampi; Agrárias em Piracicaba e Pirassununga, Exatas em SãoCarlos e Biológicas em Ribeirão Preto e Bauru. Em São Paulo hou-ve equilíbrio entre Exatas e Biológicas. Ver Figura 67.

� Considerando as aquisições por ano, notam-se concentra-ções entre 1996 e 2000 em todos os campi. Ver Figura 68.

Page 102: Parque de Equipamentos de Pesquisa - Fapesp

101PARQUE DE EQUIPAMENTOS DE PESQUISA

Figura 65 Distribuição dos equipamentos por Tipo – USP

Figura 66 Distribuição dos equipamentos por Linha de Fomento – USP

Araçatuba

Distribuição dos Equipamentos por Regiões Administrativas – USP

Cromatógrafos e Espectômetros (97)

Equipamentos de Informática (168)

Instrumentos Bioanalíticos (85)

Microscópios (62)

Outros (533)

0 60 120 180

Kilometers

Conjunto de 945 equipamentos

0

250

500

Registro

SorocabaSão Paulo

Baixada Santista

São José dos Campos

Campinas

Marília Bauru

Central

Ribeirão Preto

Presidente Prudente

São José do Rio Preto

Barretos

Franca

Araçatuba

Distribuição dos Equipamentos por Regiões Administrativas - USP

Auxílio a Pesquisa (389)

Infra-estrutura (350)

PIPE (0)

PITE (13)

Outras (193)

0 50 100 150

Kilometers

Conjunto de 945 equipamentos

0

250

500

Registro

SorocabaSão Paulo

Baixada Santista

São José dos Campos

CampinasMarília Bauru

Central

Ribeirão Preto

Presidente Prudente

São José do Rio Preto

Barretos

Franca

Page 103: Parque de Equipamentos de Pesquisa - Fapesp

102 DOCUMENTOS - FEVEREIRO DE 2007

Figura 67 Distribuição dos equipamentos por Grandes Áreas – USP

Figura 68 Distribuição dos equipamentos por Ano de Aquisição – USP

Araçatuba

Distribuição dos Equipamentos por Regiões Administrativas - USP

Agrárias (129)

Biológicas (394)

Exatas (400)

Humanas (22)

0 50 100 150

Kilometers

Conjunto de 945 equipamentos

0

250

500

Registro

SorocabaSão Paulo

Baixada Santista

São José dos Campos

CampinasMarília

Bauru

Central

Ribeirão Preto

Presidente Prudente

São José do Rio Preto

Barretos

Franca

Araçatuba

Distribuição dos Equipamentos por Regiões Administrativas – USP

1995 (21)

1996 (168)

1997 (259)

1998 (170)

1999 (166)

2000 (115)

2001 (43)

2002 (3)

0 60 120 180

Kilometers

Conjunto de 945 equipamentos

0

250

500

Registro

SorocabaSão Paulo

Baixada Santista

São José dos CamposCampinas

Marília

Bauru

Central

Ribeirão Preto

Presidente Prudente

São José do Rio Preto

Barretos

Franca

Page 104: Parque de Equipamentos de Pesquisa - Fapesp

c) Equipamentos adquiridos pela Universidade Estadual deCampinas (Unicamp)

� Considerando o conjunto dos equipamentos adquiridospela Unicamp, verifica-se que essas aquisições se concentraramno campus de Campinas, onde se concentra a grande maioria esuas unidades acadêmicas. Ver Figura 69.

� Analisando as aquisições por Tipo de equipamento, no-ta-se que elas foram diversificadas em Outros equipamentos. VerFigura 70.

� Observando as aquisições por Linha de Fomento, verifi-ca-se que os equipamentos foram igualmente adquiridos tanto comrecursos de Infra-Estrutura quanto de Auxílio a Pesquisa. VerFigura 71.

� Examinando as aquisições por Grandes Áreas, nota-seque elas ocorreram principalmente para a área de Exatas. VerFigura 72.

� Considerando as aquisições por ano, notam-se concentra-ções entre 1996 e 2000 em todos os campi. Ver Figura 73.

103PARQUE DE EQUIPAMENTOS DE PESQUISA

Page 105: Parque de Equipamentos de Pesquisa - Fapesp

104 DOCUMENTOS - FEVEREIRO DE 2007

Figura 69 Localização dos equipamentos por Municípios – Unicamp

Figura 70 Distribuição dos equipamentos por Tipo – Unicamp

Araçatuba

Sorocaba

Registro

São Paulo

FrancaBarretos

São José do Rio Preto

Presidente Prudente

Ribeirão Preto

Central

São José dos Campos

Bauru

MaríliaCampinas

Baixada Santista

Piracicaba

Campinas

1 a 50

51 a 100

101 a 150

151 a 200

201 a 350

0 50 100 150

Kilometers

Conjunto de 354 equipamentos

Localizações dos equipamentos por Municípios - Unicamp

Araçatuba

Distribuição dos Equipamentos por Regiões Administrativas – Unicamp

Cromatógrafos e Espectômetros (24)

Equipamentos de Informática (74)

Instrumentos Bioanalíticos (25)

Microscópios (20)

Outros (211)

0 50 100 150

Kilometers

Conjunto de 354 equipamentos

0

250

500

Registro

SorocabaSão Paulo

Baixada Santista

São José dos Campos

CampinasMarília

Bauru

Central

Ribeirão Preto

Presidente Prudente

São José do Rio Preto

Barretos

Franca

Page 106: Parque de Equipamentos de Pesquisa - Fapesp

105PARQUE DE EQUIPAMENTOS DE PESQUISA

Figura 71 Distribuição dos equipamentos por Linha de Fomento – Unicamp

Figura 72 Distribuição dos equipamentos por Grandes Áreas – Unicamp

Araçatuba

Distribuição dos Equipamentos por Regiões Administrativas - Unicamp

Auxílio a Pesquisa (138)

Infra-estrutura (161)

PIPE (0)

PITE (7)

Outras (48)

0 70 140 210

Kilometers

Conjunto de 354 equipamentos

0

250

500

Registro

Sorocaba São Paulo

Baixada Santista

São José dos Campos

Campinas

Marília Bauru

Central

Ribeirão Preto

Presidente Prudente

São José do Rio Preto

BarretosFranca

Araçatuba

Distribuição dos Equipamentos por Regiões Administrativas - Unicamp

Agrárias (9)

Biológicas (117)

Exatas (216)

Humanas (12)

0 50 100 150

Kilometers

Conjunto de 354 equipamentos

0

250

500

Registro

Sorocaba São Paulo

Baixada Santista

São José dos Campos

CampinasMarília

Bauru

Central

Ribeirão Preto

Presidente Prudente

São José do Rio Preto

Barretos Franca

Page 107: Parque de Equipamentos de Pesquisa - Fapesp

d) Equipamentos adquiridos pela Universidade Estadual Pau-lista (Unesp)

� Considerando o conjunto dos equipamentos adquiridospela Unesp, verifica-se que essas aquisições se concentraram nocampus de Botucatu, seguido pelos campi de Jaboticabal e Arara-quara. Ver Figura 74.

� Analisando as aquisições por Tipo de equipamento, no-ta-se que elas são semelhantes nos diversos campi, caracterizan-do-se pela diversificação de aquisições, exceção ao campus de SãoPaulo onde foram principalmente adquiridos equipamentos de in-formática. Ver Figura 75.

� Observando as aquisições por Linha de Fomento, verifi-

106 DOCUMENTOS - FEVEREIRO DE 2007

Figura 73 Distribuição dos equipamentos por Ano de Aquisição – Unicamp

Araçatuba

Distribuição dos Equipamentos por Regiões Administrativas – Unicamp

1995 (8)

1996 (78)

1997 (82)

1998 (78)

1999 (59)

2000 (36)

2001 (12)

2002 (1)

0 50 100 150

Kilometers

Conjunto de 354 equipamentos

0

250

500

Registro

Sorocaba São Paulo

Baixada Santista

São José dos CamposCampinas

Marília Bauru

Central

Ribeirão Preto

Presidente Prudente

São José do Rio Preto

Barretos Franca

Page 108: Parque de Equipamentos de Pesquisa - Fapesp

107PARQUE DE EQUIPAMENTOS DE PESQUISA

Figura 74 Localização dos equipamentos por Municípios – Unesp

Araçatuba

Sorocaba

Registro

São Paulo

FrancaBarretos

São José do Rio Preto

Presidente Prudente

Ribeirão Preto

Central

São José dos Campos

Bauru

MaríliaCampinas

Baixada Santista

Presidente Prudente

Marília

Bauru

Botucatu

Rio Claro

Araraquara

JaboticabalSão José do Rio Preto

Araçatuba

IlhaSolteira

São Paulo

Guaratinguetá

São José dos Campos

1 a 20

21 a 40

41 a 60

61 a 80

81 a 120

0 50 100 150

Kilometers

Conjunto de 369 equipamentos

Localizações dos equipamentos por Municípios - Unesp

ca-se que os equipamentos foram adquiridos principalmente comrecursos de Infra-Estrutura. Ver Figura 76.

� Analisando as aquisições por Grandes Áreas, nota-se queelas ocorreram de acordo com o perfil dos campi. Ver Figura 77.

� Considerando as aquisições por ano, notam-se concentra-ções entre 1996 e 2000 em todos os campi. Ver Figura 78.

Page 109: Parque de Equipamentos de Pesquisa - Fapesp

108 DOCUMENTOS - FEVEREIRO DE 2007

Figura 75 Distribuição dos equipamentos por Tipo – Unesp

Figura 76 Distribuição dos equipamentos por Linha de Fomento – Unesp

Araçatuba

Distribuição dos Equipamentos por Regiões Administrativas – Unesp

Cromatógrafos e Espectômetros (40)

Equipamentos de Informática (47)

Instrumentos Bioanalíticos (34)

Microscópios (27)

Outros (221)

0 50 100 150

Kilometers

Conjunto de 369 equipamentos

0

150

300

Registro

Sorocaba

São Paulo

Baixada Santista

São José dos CamposCampinas

Marília

Bauru

Central

Ribeirão Preto

Presidente Prudente

São José do Rio Preto

Barretos Franca

Araçatuba

Distribuição dos Equipamentos por Regiões Administrativas - Unesp

Auxílio a Pesquisa (110)

Infra-estrutura (201)

PIPE (0)

PITE (5)

Outras (53)

0 50 100 150

Kilometers

Conjunto de 369 equipamentos

0

150

300

Registro

Sorocaba

São Paulo

Baixada Santista

São José dos Campos

CampinasMarília

Bauru

Central

Ribeirão Preto

Presidente Prudente

São José do Rio Preto Barretos

Franca

Page 110: Parque de Equipamentos de Pesquisa - Fapesp

109PARQUE DE EQUIPAMENTOS DE PESQUISA

Figura 77 Distribuição dos equipamentos por Grandes Áreas – Unesp

Figura 78 Distribuição dos equipamentos por Ano de Aquisição – Unesp

Araçatuba

Distribuição dos Equipamentos por Regiões Administrativas - Unesp

Agrárias (122)

Biológicas (123)

Exatas (116)

Humanas (8)

0 50 100 150

Kilometers

Conjunto de 369 equipamentos

0

150

300

Registro

SorocabaSão Paulo

Baixada Santista

São José dos Campos

CampinasMarília

Bauru

Central

Ribeirão Preto

Presidente Prudente

São José do Rio Preto

Barretos Franca

Araçatuba

Distribuição dos Equipamentos por Regiões Administrativas – Unesp

1995 (6)

1996 (62)

1997 (89)

1998 (90)

1999 (72)

2000 (35)

2001 (15)

2002 (0)

0 50 100 150

Kilometers

Conjunto de 369 equipamentos

0

150

300

Registro

SorocabaSão Paulo

Baixada Santista

São José dos CamposCampinas

MaríliaBauru

Central

Ribeirão Preto

Presidente Prudente

São José do Rio Preto

Barretos Franca

Page 111: Parque de Equipamentos de Pesquisa - Fapesp

e) Equipamentos adquiridos pelas Instituições Estaduais dePesquisa

� Considerando o conjunto dos equipamentos adquiridospelas Instituições Estaduais de Pesquisa, verifica-se que essas aqui-sições se concentraram em de São Paulo, onde se concentra a gran-de maioria dessas unidades de pesquisa. Ver Figura 79.

� Analisando as aquisições por Tipo de equipamento, no-ta-se que elas foram diversificadas em Outros equipamentos. VerFigura 80.

� Examinando as aquisições por Linha de Fomento, verifi-ca-se que os equipamentos foram adquiridos principalmente comrecursos de Infra-Estrutura. Ver Figura 81.

� Observando as aquisições por Grandes Áreas, nota-seque elas ocorreram principalmente para a área de Exatas. Ver Figu-ra 82.

� Considerando as aquisições por ano, notam-se concentra-ções entre 1996 e 1998. Ver Figura 83.

110 DOCUMENTOS - FEVEREIRO DE 2007

Page 112: Parque de Equipamentos de Pesquisa - Fapesp

111PARQUE DE EQUIPAMENTOS DE PESQUISA

Figura 80 Distribuição dos equipamentos por Tipo – Institutos Estaduais de Pesquisa

Araçatuba

Sorocaba

Registro

São Paulo

FrancaBarretos

São José do Rio Preto

Presidente Prudente

Ribeirão Preto

Central

São José dos Campos

Bauru

MaríliaCampinas

Baixada Santista

Marília

Ribeirão Preto

São Paulo

Lorena

1 a 15

16 a 30

31 a 50

51 a 100

101 a 200

0 50 100 150

Kilometers

Conjunto de 245 equipamentos

Localizações dos equipamentos por Municípios - Institutos Estaduais de Pesquisa

Araçatuba

Distribuição dos Equipamentos por Regiões Administrativas – Institutos Estaduais de Pesquisa

Cromatógrafos e Espectômetros (33)

Equipamentos de Informática (25)

Instrumentos Bioanalíticos (31)

Microscópios (11)

Outros (145)

0 50 100 150

Kilometers

Conjunto de 245 equipamentos

0

100

200

Registro

Sorocaba

São Paulo

Baixada Santista

São José dos CamposCampinas

Marília

Bauru

Central

Ribeirão Preto

Presidente Prudente

São José do Rio Preto

Barretos Franca

Figura 79 Localização dos equipamentos por Municípios – Institutos Estaduais de Pesquisa

Page 113: Parque de Equipamentos de Pesquisa - Fapesp

112 DOCUMENTOS - FEVEREIRO DE 2007

Figura 82 Distribuição dos equipamentos por Grandes Áreas – Institutos Estaduaisde Pesquisa

Araçatuba

Distribuição dos Equipamentos por Regiões Administrativas - Institutos Estaduais de Pesquisa

Auxílio a Pesquisa (96)

Infra-estrutura (117)

PIPE (0)

PITE (11)

Outras (21)

0 50 100 150

Kilometers

Conjunto de 245 equipamentos

0

100

200

Registro

Sorocaba São Paulo

Baixada Santista

São José dos Campos

CampinasMarília

Bauru

Central

Ribeirão Preto

Presidente Prudente

São José do Rio Preto

Barretos

Franca

Araçatuba

Distribuição dos Equipamentos por Regiões Administrativas - Institutos Estaduais de Pesquisa

Agrárias (33)

Biológicas (78)

Exatas (131)

Humanas (3)

0 50 100 150

Kilometers

Conjunto de 245 equipamentos

0

100

200

Registro

SorocabaSão Paulo

Baixada Santista

São José dos Campos

CampinasMarília

Bauru

Central

Ribeirão Preto

Presidente Prudente

São José do Rio Preto

Barretos

Franca

Figura 81 Distribuição dos equipamentos por Linha de Fomento – Institutos Estaduaisde Pesquisa

Page 114: Parque de Equipamentos de Pesquisa - Fapesp

f ) Equipamentos adquiridos pelas Universidades Federais

� Considerando o conjunto dos equipamentos adquiridos pe-las Universidades Federais sediadas no estado, verifica-se que es-sas aquisições se concentraram nos campi de São Paulo, seguidopelo campus de São Carlos, onde se concentra a grande maioriadas unidades acadêmicas da Unifesp e UFSCar. Ver Figura 84.

� Analisando as aquisições por Tipo de equipamento, no-ta-se que elas foram diversificadas em Outros equipamentos. VerFigura 85.

� Observando as aquisições por Linha de Fomento, verifi-ca-se que os equipamentos foram adquiridos no campus de SãoPaulo com recursos de Auxílio a Pesquisa e, no campus de São

113PARQUE DE EQUIPAMENTOS DE PESQUISA

Araçatuba

Distribuição dos Equipamentos por Regiões Administrativas – Institutos Estaduais de Pesquisa

1995 (9)

1996 (54)

1997 (60)

1998 (52)

1999 (29)

2000 (24)

2001 (14)

2002 (3)

0 50 100 150

Kilometers

Conjunto de 245 equipamentos

0

100

200

Registro

SorocabaSão Paulo

Baixada Santista

São José dos CamposCampinas

MaríliaBauru

Central

Ribeirão Preto

Presidente Prudente

São José do Rio Preto

Barretos Franca

Figura 83 Distribuição dos equipamentos por Ano de Aquisição – Institutos Estaduaisde Pesquisa

Page 115: Parque de Equipamentos de Pesquisa - Fapesp

114 DOCUMENTOS - FEVEREIRO DE 2007

Figura 84 Localização dos equipamentos por Municípios – Univ. Federais

Araçatuba

Sorocaba

Registro

São Paulo

FrancaBarretos

São José do Rio Preto

Presidente Prudente

Ribeirão Preto

Central

São José dos Campos

Bauru

MaríliaCampinas

Baixada Santista

São Carlos

Araras

São Paulo1 a 15 (UFSCar)

16 a 30

31 a 50

51 a 100 (UFSCar)

101 a 200 (UNIFESP)

0 50 100 150

Kilometers

Conjunto de 204 equipamentos

Localizações dos equipamentos por Municípios - Univ. Federais

Carlos, com recursos igualmente das diversas Linhas de Fomen-to. Ver Figura 86.

� Analisando as aquisições por Grandes Áreas, nota-se queelas ocorreram principalmente para a área de Exatas em São Car-los e para a área de Biológicas em São Paulo. Ver Figura 87.

� Considerando as aquisições por ano, notam-se concentra-ções entre 1996 e 1999. Ver Figura 88.

Page 116: Parque de Equipamentos de Pesquisa - Fapesp

115PARQUE DE EQUIPAMENTOS DE PESQUISA

Figura 85 Distribuição dos equipamentos por Tipo – Univ. Federais

Figura 86 Distribuição dos equipamentos por Linha de Fomento – Univ. Federais

Araçatuba

Distribuição dos Equipamentos por Regiões Administrativas – Univ. Federais

Cromatógrafos e Espectômetros (17)

Equipamentos de Informática (25)

Instrumentos Bioanalíticos (14)

Microscópios (17)

Outros (131)

0 50 100 150

Kilometers

Conjunto de 204 equipamentos

0

50

100

Registro

Sorocaba

São Paulo

Baixada Santista

São José dos CamposCampinas

Marília

Bauru

Central

Ribeirão Preto

Presidente Prudente

São José do Rio Preto

BarretosFranca

Araçatuba

Distribuição dos Equipamentos por Regiões Administrativas - Univ. Federais

Auxílio a Pesquisa (96)

Infra-estrutura (60)

PIPE (0)

PITE (0)

Outras (48)

0 50 100 150

Kilometers

Conjunto de 204 equipamentos

0

50

100

Registro

Sorocaba São Paulo

Baixada Santista

São José dos Campos

CampinasMaríliaBauru

Central

Ribeirão Preto

Presidente Prudente

São José do Rio Preto

BarretosFranca

Page 117: Parque de Equipamentos de Pesquisa - Fapesp

116 DOCUMENTOS - FEVEREIRO DE 2007

Figura 87 Distribuição dos equipamentos por Grandes Áreas – Univ. Federais

Figura 88 Distribuição dos equipamentos por Ano de Aquisição – Univ. Federais

Araçatuba

Distribuição dos Equipamentos por Regiões Administrativas - Univ. Federais

Agrárias (2)

Biológicas (125)

Exatas (76)

Humanas (1)

0 50 100 150

Kilometers

Conjunto de 204 equipamentos

0

50

100

Registro

SorocabaSão Paulo

Baixada Santista

São José dos CamposCampinas

Marília

Bauru

Central

Ribeirão Preto

Presidente Prudente

São José do Rio Preto

Barretos

Franca

Araçatuba

Distribuição dos Equipamentos por Regiões Administrativas – Univ. Federais

1995 (4)

1996 (39)

1997 (41)

1998 (51)

1999 (35)

2000 (22)

2001 (8)

2002 (4)

0 50 100 150

Kilometers

Conjunto de 204 equipamentos

0

50

100

Registro

Sorocaba

São Paulo

Baixada Santista

São José dos CamposCampinas

MaríliaBauru

Central

Ribeirão Preto

Presidente Prudente

São José do Rio Preto

BarretosFranca

Page 118: Parque de Equipamentos de Pesquisa - Fapesp

g) Equipamentos adquiridos pelas Instituições Federais dePesquisa

� Considerando o conjunto dos equipamentos adquiridospelas Instituições Federais de Pesquisa sediadas no estado, veri-fica-se que essas aquisições se concentraram em São Paulo segui-dos por São Carlos e São José dos Campos, onde se concentra agrande maioria de suas unidades de pesquisa. Ver Figura 89.

� Analisando as aquisições por Tipo de equipamento, no-ta-se que elas foram diversificadas em Outros equipamentos, sen-do que em São José dos Campos houve equilíbrio entre Equipa-mentos de Informática e Outros. Ver Figura 90.

� Observando as aquisições por Linha de Fomento, verifi-ca-se que os equipamentos foram adquiridos com recursos igual-mente das diversas Linhas de Fomento. Ver Figura 91.

� Analisando as aquisições por Grandes Áreas, nota-se queelas ocorreram principalmente para a área de Exatas e para aárea de Biológicas em São Paulo. Ver Figura 92.

� Considerando as aquisições por ano, notam-se concentra-ções entre 1996 e 1999. Ver Figura 93.

117PARQUE DE EQUIPAMENTOS DE PESQUISA

Page 119: Parque de Equipamentos de Pesquisa - Fapesp

118 DOCUMENTOS - FEVEREIRO DE 2007

Figura 89 Localização dos equipamentos por Municípios – Institutos Federais de Pesquisa

Figura 90 Distribuição dos equipamentos por Tipo – Institutos Federais de Pesquisa

Araçatuba

Sorocaba

Registro

São Paulo

FrancaBarretos

São José do Rio Preto

Presidente Prudente

Ribeirão Preto

Central

São José dos Campos

Bauru

MaríliaCampinas

Baixada Santista

São Carlos

Araras

Jaguariúna

Campinas

São Paulo

São José dos Campos

1 a 15

16 a 30

31 a 50

51 a 100

101 a 200

0 50 100 150

Kilometers

Conjunto de 271 equipamentos

Localizações dos equipamentos por Municípios – Institutos Federais de Pesquisa

Araçatuba

Distribuição dos Equipamentos por Regiões Administrativas – Institutos Federais de Pesquisa

Cromatógrafos e Espectômetros (20)

Equipamentos de Informática (55)

Instrumentos Bioanalíticos (14)

Microscópios (18)

Outros (164)

0 50 100 150

Kilometers

Conjunto de 271 equipamentos

0

50

100

Registro

Sorocaba

São Paulo

Baixada Santista

São José dos Campos

Campinas

Marília

Bauru

Central

Ribeirão Preto

Presidente Prudente

São José do Rio Preto

BarretosFranca

Page 120: Parque de Equipamentos de Pesquisa - Fapesp

119PARQUE DE EQUIPAMENTOS DE PESQUISA

Figura 92 Distribuição dos equipamentos por Grandes Áreas – Institutos Federais dePesquisa

Araçatuba

Distribuição dos Equipamentos por Regiões Administrativas - Institutos Federais de Pesquisa

Auxílio a Pesquisa (114)

Infra-Estrutura (93)

PIPE (0)

PITE (0)

Outras (64)

0 50 100 150

Kilometers

Conjunto de 271 equipamentos

0

50

100

Registro

SorocabaSão Paulo

Baixada Santista

São José dos Campos

CampinasMarília

Bauru

Central

Ribeirão Preto

Presidente Prudente

São José do Rio Preto

BarretosFranca

Araçatuba

Distribuição dos Equipamentos por Regiões Administrativas - Institutos Federais de Pesquisa

Agrárias (8)

Biológicas (130)

Exatas (129)

Humanas (4)

0 50 100 150

Kilometers

Conjunto de 271 equipamentos

0

50

100

Registro

SorocabaSão Paulo

Baixada Santista

São José dos CamposCampinas

Marília

Bauru

Central

Ribeirão Preto

Presidente Prudente

São José do Rio Preto

Barretos

Franca

Figura 91 Distribuição dos equipamentos por Linha de Fomento – Institutos Federais de Pesquisa

Page 121: Parque de Equipamentos de Pesquisa - Fapesp

h) Equipamentos adquiridos pelas Instituições Particulares deEnsino e Pesquisa

� Considerando o conjunto dos equipamentos adquiridospelas Instituições Particulares de Ensino e Pesquisa sediadas noEstado, verifica-se que essas aquisições se concentraram na cidadede São Paulo, seguidas por São José dos Campos, Mogi das Cruzese Ribeirão Preto. Ver Figura 94.

� Analisando as aquisições por Tipo de equipamento, no-ta-se que elas foram diversificadas em Outros equipamentos. VerFigura 95.

� Observando as aquisições por Linha de Fomento, verifi-ca-se que os equipamentos foram adquiridos com recursos de Infra-

120 DOCUMENTOS - FEVEREIRO DE 2007

Figura 93 Distribuição dos equipamentos por Ano de Aquisição – Institutos Federaisde Pesquisa

Araçatuba

Distribuição dos Equipamentos por Regiões Administrativas – Institutos Federais de Pesquisa

1995 (4)

1996 (56)

1997 (63)

1998 (60)

1999 (45)

2000 (28)

2001 (10)

2002 (5)

0 50 100 150

Kilometers

Conjunto de 271 equipamentos

0

50

100

Registro

Sorocaba

São Paulo

Baixada Santista

São José dos CamposCampinas

MaríliaBauru

Central

Ribeirão Preto

Presidente Prudente

São José do Rio Preto

BarretosFranca

Page 122: Parque de Equipamentos de Pesquisa - Fapesp

121PARQUE DE EQUIPAMENTOS DE PESQUISA

Figura 94 Localização dos equipamentos por Municípios – Instituições Particularesde Ensino e Pesquisa

Araçatuba

Sorocaba

Registro

São Paulo

FrancaBarretos

São José do Rio Preto

Presidente Prudente

Ribeirão Preto

Central

São José dos Campos

Bauru

MaríliaCampinas

Baixada Santista

Bauru

Piracicaba

Ribeirão Preto

Campinas

Mogi dasCruzes

BragançaPaulista

Sorocaba

São Paulo

São José dos Campos

1 a 5

6 a 10

11 a 15

16 a 20

21 a 25

0 50 100 150

Kilometers

Conjunto de 72 equipamentos

Localizações dos equipamentos por Municípios - Instituições Particulares de Ensino e Pesquisa

Estrutura em São Paulo e com recursos de Auxílio a Pesquisa nasdemais. Ver Figura 96.

� Analisando as aquisições por Grandes Áreas, nota-se queelas ocorreram principalmente para a área de Biológicas. VerFigura 97.

� Considerando as aquisições por ano, notam-se concentra-ções entre 1997 e 1999. Ver Figura 98.

Page 123: Parque de Equipamentos de Pesquisa - Fapesp

122 DOCUMENTOS - FEVEREIRO DE 2007

Figura 96 Distribuição dos equipamentos por Linha de Fomento – Instituições Parti-culares de Ensino e Pesquisa

Araçatuba

Distribuição dos Equipamentos por Regiões Administrativas – Instituições Particulares de Ensino e Pesquisa

Cromatógrafos e Espectômetros (4)

Equipamentos de Informática (11)

Instrumentos Bioanalíticos (12)

Microscópios (2)

Outros (43)

0 50 100 150

Kilometers

Conjunto de 72 equipamentos

0

25

50

Registro

SorocabaSão Paulo

Baixada Santista

São José dos Campos

Campinas

Marília

Bauru

Central

Ribeirão Preto

Presidente Prudente

São José do Rio Preto

Barretos

Franca

Araçatuba

Distribuição dos Equipamentos por Regiões Administrativas - Instituições Particulares de Ensino e Pesquisa

Auxílio a Pesquisa (10)

Infra-Estrutura (17)

PIPE (0)

PITE (0)

Outras (45)

0 50 100 150

Kilometers

Conjunto de 72 equipamentos

0

25

50

Registro

SorocabaSão Paulo

Baixada Santista

São José dos Campos

CampinasMarília Bauru

Central

Ribeirão Preto

Presidente Prudente

São José do Rio Preto

BarretosFranca

Figura 95 Distribuição dos equipamentos por Tipo – Instituições Particulares deEnsino e Pesquisa

Page 124: Parque de Equipamentos de Pesquisa - Fapesp

123PARQUE DE EQUIPAMENTOS DE PESQUISA

Figura 97 Distribuição dos equipamentos por Grandes Áreas – Instituições Particularesde Ensino e Pesquisa

Figura 98 Distribuição dos equipamentos por Ano de Aquisição – Instituições Parti-culares de Ensino e Pesquisa

Araçatuba

Distribuição dos Equipamentos por Regiões Administrativas - Instituições Particulares de Ensino e Pesquisa

Agrárias (4)

Biológicas (38)

Exatas (20)

Humanas (10)

0 50 100 150

Kilometers

Conjunto de 72 equipamentos

0

25

100

Registro

SorocabaSão Paulo

Baixada Santista

São José dos CamposCampinas

MaríliaBauru

Central

Ribeirão Preto

Presidente Prudente

São José do Rio Preto

Barretos

Franca

Araçatuba

Distribuição dos Equipamentos por Regiões Administrativas – Instituições Particulares de Ensino e Pesquisa

1995 (0)

1996 (7)

1997 (11)

1998 (21)

1999 (19)

2000 (9)

2001 (4)

2002 (1)

0 50 100 150

Kilometers

Conjunto de 72 equipamentos

0

25

50

Registro

Sorocaba

São Paulo

Baixada Santista

São José dos Campos

Campinas

MaríliaBauru

Central

Ribeirão Preto

Presidente Prudente

São José do Rio Preto

BarretosFranca

Page 125: Parque de Equipamentos de Pesquisa - Fapesp

i) Equipamentos adquiridos por Empresas

� Considerando o conjunto dos equipamentos adquiridospelas Empresas atendidas no estado, verifica-se que essas aquisi-ções se concentraram no município de São Carlos, seguidas porSão Paulo e de São José dos Campos. Ver Figura 99.

� Analisando as aquisições por Tipo de equipamento, no-ta-se que elas foram diversificadas em Outros equipamentos, sen-do que em Ribeirão Preto e São Carlos houve mais aquisições deMicroscópios. Ver Figura 100.

� Examinando as aquisições por Linha de Fomento, verifi-ca-se que os equipamentos foram adquiridos com recursos do PI-PE. Ver Figura 101.

� Analisando as aquisições por Grandes Áreas, nota-se queelas ocorreram principalmente para a área de Exatas e para a áreade Biológicas e Agrárias em São Paulo. Ver Figura 102.

� Considerando as aquisições por ano, notam-se concentra-ções entre 1998 e 2000. Ver Figura 103.

124 DOCUMENTOS - FEVEREIRO DE 2007

Page 126: Parque de Equipamentos de Pesquisa - Fapesp

Araçatuba

Distribuição dos Equipamentos por Regiões Administrativas – Empresas

Cromatógrafos e Espectômetros (3)

Equipamentos de Informática (1)

Instrumentos Bioanalíticos (1)

Microscópios (0)

Outros (15)

0 50 100 150

Kilometers

Conjunto de 20 equipamentos

0

10

20

Registro

SorocabaSão Paulo

Baixada Santista

São José dos Campos

Campinas

MaríliaBauru

Central

Ribeirão Preto

Presidente Prudente

São José do Rio Preto

Barretos Franca

125PARQUE DE EQUIPAMENTOS DE PESQUISA

Figura 99 Localização dos equipamentos por Municípios – Empresas

Figura 100 Distribuição dos equipamentos por Tipo – Empresas

Araçatuba

Sorocaba

Registro

São Paulo

FrancaBarretos

São José do Rio Preto

Presidente Prudente

Ribeirão Preto

Central

São José dos Campos

Bauru

MaríliaCampinas

Baixada Santista

São Carlos

Ribeirão Preto

Paulínia

Campinas

Santa Maria da Serra

Leme

São Paulo

Cajati

Suzano

São José dos Campos

1

2

3

4

5

0 50 100 150

Kilometers

Conjunto de 20 equipamentos

Localizações dos equipamentos por Municípios - Empresas

Page 127: Parque de Equipamentos de Pesquisa - Fapesp

126 DOCUMENTOS - FEVEREIRO DE 2007

Figura 101 Distribuição dos equipamentos por Linha de Fomento – Empresas

Figura 102 Distribuição dos equipamentos por Grandes Áreas – Empresas

Araçatuba

Distribuição dos Equipamentos por Regiões Administrativas - Empresas

Auxílio a Pesquisa (2)

Infra-Estrutura (0)

PIPE (18)

PITE (0)

Outras (0)

0 50 100 150

Kilometers

Conjunto de 20 equipamentos

0

10

20

Registro

SorocabaSão Paulo

Baixada Santista

São José dos Campos

CampinasMarília Bauru

Central

Ribeirão Preto

Presidente Prudente

São José do Rio Preto

Barretos Franca

Araçatuba

Distribuição dos Equipamentos por Regiões Administrativas - Empresas

Agrárias (2)

Biológicas (3)

Exatas (15)

Humanas (0)

0 50 100 150

Kilometers

Conjunto de 20 equipamentos

0

10

20

Registro

SorocabaSão Paulo

Baixada Santista

São José dos CamposCampinas

MaríliaBauru

Central

Ribeirão Preto

Presidente Prudente

São José do Rio Preto

Barretos Franca

Page 128: Parque de Equipamentos de Pesquisa - Fapesp

4.3. Situação e capacidade atual do parque de equipamentos

Os equipamentos submetidos a este processo de avaliação en-contram-se distribuídos em diversas regiões e instituições de pes-quisa do estado de São Paulo. Em sua grande maioria estão atua-lizados, em condições de uso (ver Figura 104) e com um customédio anual de manutenção de até US$ 4.000,00 (ver Figura 105);são empregados predominantemente em atividades de pesquisa(ver Figura 106); e em média são utilizados por cerca de sete pes-quisadores, dez alunos de pós-graduação e cinco de graduação (verFigura 107).

127PARQUE DE EQUIPAMENTOS DE PESQUISA

Figura 103 Distribuição dos equipamentos por Ano de Aquisição – Empresas

Araçatuba

Distribuição dos Equipamentos por Regiões Administrativas – Empresas

1995 (0)

1996 (0)

1997 (0)

1998 (3)

1999 (9)

2000 (5)

2001 (3)

2002 (0)

0 50 100 150

Kilometers

Conjunto de 20 equipamentos

0

10

20

Registro

Sorocaba

São Paulo

Baixada Santista

São José dos Campos

Campinas

MaríliaBauru

Central

Ribeirão Preto

Presidente Prudente

São José do Rio Preto

Barretos Franca

Page 129: Parque de Equipamentos de Pesquisa - Fapesp

128 DOCUMENTOS - FEVEREIRO DE 2007

Figura 105 Custo médio anual para manutenção

89%

45%

80%

18%

2%

45%

45%8%

3%

Cromatógrafos e Espectrômetros

Equipamentos de Informática

InstrumentosBioanalíticos

Microscópios Outros Todos os equipamentos

100%

90%

80%

70%

60%

50%

40%

30%

20%

10%

0%

Atualmente o

equipamento pode

ser considerado:

Sem condições de uso

Obsoleto, mas em condições de uso

Atualizado e em condições de uso

85% 80%

76%

19%

4%

16%

4%

14%

2%

Figura 104 Condições de uso dos equipamentos

26% 30% 30% 32% 38% 34%

18%

10%

4%

33%

16%

9%

4%

33%

17%

8%

8%

34%

13% 14%

13%

5%

37%

12%

4%

40%

12%

4%

22%

36%

Cromatógrafos e Espectrômetros

Equipamentos de Informática

InstrumentosBioanalíticos

Microscópios Outros Todos os equipamentos

100%

90%

80%

70%

60%

50%

40%

30%

20%

10%

0%

Estime o custo médio

anual,em US$, necessário

apenas para

manutenção e reparos

do equipamento

Sem necessidade de manutenção

Acima de US$ 10.000,00

Acima de US$ 4.000,00 e até US$ 10.000,00

Acima de US$ 2.000,00 e até US$ 4.000,00

Até US$ 2.000,00

Page 130: Parque de Equipamentos de Pesquisa - Fapesp

129PARQUE DE EQUIPAMENTOS DE PESQUISA

Figura 106 Tipos de utilização dos equipamentos

Figura 107 Número médio de usuários por equipamento

51%

34%

53%

34%

42% 43%

47%

8%

48%

8%1%1%

1%1%

58%

8%

40%

6%1%0%

53%

9%

2%

39%

9%

Cromatógrafos e Espectrômetros

Equipamentos de Informática

InstrumentosBioanalíticos

Microscópios Outros Todos os equipamentos

100%

90%

80%

70%

60%

50%

40%

30%

20%

10%

0%

A utilização

do equipamento

deu-se:

Em outras atividades, não predominantemente de pesquisa

Predominantemente em atividades de ensino, com alguma utilização em atividades de pesquisa

Predominantemente em atividades de pesquisa, com alguma utilização em outras atividades que não de ensino

Predominantemente em atividades de pesquisa, com alguma utilização em atividades de ensino

Exclusivamente em atividades de pesquisa

2%

Cromatógrafos e Espectrômetros

Equipamentos de Informática

InstrumentosBioanalíticos

Microscópios Outros Todos os equipamentos

18

16

14

12

10

8

6

4

2

0

Informe o número aproximado

de usuários do equipamento

durante o ano de 2003,

para cada um dos grupos

Pesq. do seu departamento

Pesq. de outros departamentos da sua instituição

Pesq. de outras instituições

Pós-graduandos do seu departamento

Pós-graduandos de outros depart. da sua instituição

Pós-graduandos de outras instituições

Graduandos do seu departamento

Graduandos de outros departamentos da sua instituição

Graduandos de outras instituições

Outros

6

4

6 6 6 6

4 44

10

11

3 3 3 3 3

7 7 7 7 7 7

5 5 5 5 5

9

1111 11

2 2

1 1 1 1 1 1 1

2 2 2 2 2 2 2

8 8

16

14

18

17

5 5

3

2

1 1

0% 0%

Page 131: Parque de Equipamentos de Pesquisa - Fapesp

130 DOCUMENTOS - FEVEREIRO DE 2007

4.4 Ambiente ao qual o equipamento está agregado

A grande maioria dos equipamentos encontra-se atualmen-te em condições de uso e nas instituições de origem. Parte signi-ficativa (28%) está locada na sala de trabalho do pesquisador res-ponsável pelo equipamento ou em outra sala da própria instituição(54%). Ver Figura 108. Destacam-se os Equipamentos de Informá-tica que estão sem condições de uso (11%). Ver Figura 109.

Sem condições de uso

Em outro local

Em outra instituição que não aquela à qual você está vinculado

Em outra sala, na instituição à qual você está vinculado

Na sua sala de trabalho

32%20%

35% 39%27% 28%

54%

2%

12%

3%

53%

2%

16%

3%

54%

3%3%

59%

2%4%

58%

1%

10%

11%

51%

5%

8%

3%

Cromatógrafos e Espectrômetros

Equipamentos de Informática

InstrumentosBioanalíticos

Microscópios Outros Todos os equipamentos

100%

90%

80%

70%

60%

50%

40%

30%

20%

10%

0%

O equipamento

está atualmente

localizado:

Figura 108 Local de utilização do equipamento

Page 132: Parque de Equipamentos de Pesquisa - Fapesp

4.5 Elementos para diagnóstico pela FAPESP

O resultado das análises feitas e as informações contidas nes-te trabalho e em seus anexos permitem que os órgãos dirigentesda FAPESP (diretorias, CTA, Conselho Superior) tenham ele-mentos para diagnóstico. Como exemplo, são mostradas nasFiguras 110 e 111 situações que podem auxiliar na atribuição derecursos para aquisições de novos equipamentos.

131PARQUE DE EQUIPAMENTOS DE PESQUISA

Sem condições de uso

Esporádico

Alguns dias do mês

Alguns dias da semana

Todos os dias úteis da semana

Contínuo

27%

47%

28% 27% 30% 32%

24%

32%

6%

4%3%

24%

33%

6%

5%3%

39%

31%

2%2%

16%

45%

10%

2%

15%

6%1%

11%

19%

31%

31%

3%5%

3%

Cromatógrafos e Espectrômetros

Equipamentos de Informática

InstrumentosBioanalíticos

Microscópios Outros Todos os equipamentos

100%

90%

80%

70%

60%

50%

40%

30%

20%

10%

0%

Periodicidade

de utilização do

equipamento:

Figura 109 Periodicidade de utilização do equipamento

Page 133: Parque de Equipamentos de Pesquisa - Fapesp

132 DOCUMENTOS - FEVEREIRO DE 2007

Figura 110 Localização dos equipamentos por Município

Figura 111 Localização dos Cromatógrafos e Espectrômetros por Município

Araçatuba

Sorocaba

Registro

São Paulo

FrancaBarretos

São José do Rio Preto

Presidente Prudente

Ribeirão Preto

Central

São José dos Campos

Bauru

MaríliaCampinas

Baixada Santista

Presidente Prudente

Marília

Bauru

Botucatu

Piracicaba

Rio Claro

Araraquara

São Carlos

Araras

Ribeirão Preto

Jaboticabal

Paulínia

Jaguariúna

Santos

Campinas

São José do Rio Preto

Araçatuba

IlhaSolteira

Santa Maria da Serra

Pirassununga

Leme

São Sebastião

Mogi dasCruzes

BragançaPaulista

Sorocaba

São Paulo

Cajati

Suzano

Lorena

Guaratinguetá

São José dos Campos

0a 10

11 a 20

21 a 50

51 a 100

101 a 200

201 a 300

304 a 400

401 a 1.000

0 50 100 150

Kilometers

Conjunto de 2.276 equipamentos

Localizações dos equipamentos por Municípios

Araçatuba

Sorocaba

Registro

São Paulo

FrancaBarretos

São José do Rio Preto

Presidente Prudente

Ribeirão Preto

Central

São José dos Campos

Bauru

MaríliaCampinas

Baixada Santista

Bauru

Botucatu

Piracicaba

Rio Claro

Araraquara

São Carlos

Ribeirão Preto

Jaboticabal

Jaguariúna

Campinas

São José do Rio Preto

IlhaSolteira

Pirassununga

São SebastiãoSão Paulo

Lorena

São José dos Campos

1 a 5

6 a 15

16 a 30

31 a 50

51 a 100

0 50 100 150

Kilometers

Conjunto de 221 cromatógrafos e espectômetros

Localizações dos equipamentos por Municípios

Page 134: Parque de Equipamentos de Pesquisa - Fapesp

4.6 Acesso pela internet às informações sobre os equipamentos

Os dados coletados durante a vigência desse projeto de pes-quisa, também disponíveis a todos os pesquisadores no site daFAPESP, estão organizados de forma a se obter informações já pre-viamente escolhidas. As saídas desses dados têm maior importân-cia para uma consulta quando se necessita conhecer o pesquisa-dor que adquiriu o equipamento, a instituição que abriga oequipamento e o local de uso do equipamento. A página eletrôni-ca pode ser acessada, por exemplo, quando as solicitações deaquisição de novos equipamentos são analisadas.

Os dados coletados durante o processo de avaliação (ver AnexoXIV) estão apresentados de forma que qualquer situação pode serconhecida. Esse instrumento permite à FAPESP fazer a gestão dasinformações no momento que lhe for mais conveniente e em si-tuações as mais diferentes possíveis. Ver Figura 112.

4.7 Banco de dados dinâmico

Um dos resultados desse trabalho é a criação de um banco dedados que permite à FAPESP acompanhar sistematicamente ostatus do parque de equipamentos e produzir relatórios gerenciaisperiódicos ou num determinado momento, quando necessário.

Esse banco foi inicialmente alimentado com dados obtidospela digitação das notas fiscais de aquisição dos equipamentos.Foi um processo trabalhoso e demorado (que envolveu a digita-ção de 4.375.000 de dados), mas que deu início a uma sistemáti-ca que pode ser continuada de duas formas: digitação das notas

133PARQUE DE EQUIPAMENTOS DE PESQUISA

Page 135: Parque de Equipamentos de Pesquisa - Fapesp

fiscais dos processos que se encerraram em 2003, 2004, 2005 e 2006e futuros acompanhamentos pelo SAGe. No sistema SAGe umequipamento já estará fazendo parte do banco de dados a partirda prestação de contas do pesquisador.

Uma observação que muito contribuiu para a criação dessebanco de dados dinâmico com informações sobre os equipamen-tos é a forma de consulta aos pesquisadores. Os instrumentos tra-dicionais utilizam planilhas impressas que são apresentadas aosrespondentes por um entrevistador, pessoalmente ou por telefo-ne. Em seguida, as respostas devem passar por um processo dedigitação e de transferência dos dados para arquivos eletrônicos,o que dificulta muito o processamento das informações, além depoder haver erros de transcrição.

134 DOCUMENTOS - FEVEREIRO DE 2007

Figura 112 Banco de dados com informações sobre equipamentos

Page 136: Parque de Equipamentos de Pesquisa - Fapesp

A forma aqui utilizada, por meio de formulário eletrônico, criaum processo permanente de obtenção de informações e tem asseguintes vantagens:

� Dispensa imprimir o instrumento de coleta de dados.� Dispensa digitar as informações fornecidas pelos respon-

dentes.� Dispensa transpor fisicamente os dados coletados.� Dispensa a contratação de entrevistadores.� Permite um acompanhamento instantâneo das respostas.

Esse sistema denominado Avaliação de Resultados de Políti-cas de Fomento (ARPF) está sendo incorporado no SAGe, visan-do à permitir à FAPESP consultas de avaliação para qualquer umde seus programas de fomento (ver Anexo XV).

135PARQUE DE EQUIPAMENTOS DE PESQUISA

Page 137: Parque de Equipamentos de Pesquisa - Fapesp
Page 138: Parque de Equipamentos de Pesquisa - Fapesp

Conclusões

As conclusões aqui apresentadas refletem, de um lado, o pro-cesso de pesquisa, as observações dos membros da equipe técni-ca e a utilização de fontes disponíveis e, de outro, os resultadosda pesquisa de campo realizada. Mesmo assim não são as únicasconclusões possíveis diante da magnitude dos dados obtidos.Desta forma, o leitor poderá chegar a observações suplementa-res, dependendo do enfoque pelo qual examine tanto o corpo dotrabalho quanto os anexos.

Como conclusões gerais destacam-se:

� Papel da FAPESPOs dados demonstram que há na comunidade de usuários um

expressivo reconhecimento do papel da FAPESP como institui-ção que viabiliza a criação de infra-estrutura para a pesquisa.

� HomogeneidadeAs primeiras análises demonstram uma grande homogenei-

dade da situação do parque de equipamentos que, de modo ge-neralizado, apresenta boas condições de funcionamento em to-do o estado de São Paulo, não havendo diferenças significativassegundo regiões ou instituições, notadamente no que diz respei-to às áreas de conhecimento. Isso significa que no período ocor-

137PARQUE DE EQUIPAMENTOS DE PESQUISA

Page 139: Parque de Equipamentos de Pesquisa - Fapesp

reu um padrão de demanda equilibrada nas diferentes áreas, aolado de critérios homogêneos para liberação de recursos.

� Grau de satisfação dos usuáriosDe um modo geral, os resultados preliminares mostram um

alto grau de satisfação dos usuários de equipamentos em todas asdimensões abordadas nesta avaliação. Isso se torna patente pelaanálise do quadro abaixo que revela a opinião dos respondentes.

Questão apresentada Média Mediana

Numa escala de 1 (um) a 10 (dez) o meu

grau de satisfação com o equipamento 8,99 9,00

adquirido e com a infra-estrutura

disponibilizada é:

Numa escala de 1 (um) a 10 (dez) o meu

grau de satisfação com a forma pela

qual o equipamento vem sendo utilizado 8,61 9,00

e com a manutenção e os reparos

que vêm sendo realizados é:

Numa escala de 1 (um) a 10 (dez) o meu

grau de satisfação com a forma pela qual 8,77 9,00

utilizei o equipamento durante

o ano de 2003 é:

� Condições de usoA grande maioria dos equipamentos financiados está em

condições adequadas de uso (96%), segundo os usuários. Comose trata de um conjunto de equipamentos que foi adquirido noperíodo entre 1995 e 2002, pode-se concluir que houve acerto noinvestimento, particularmente sob a ótica de sua durabilidade.

138 DOCUMENTOS - FEVEREIRO DE 2007

Page 140: Parque de Equipamentos de Pesquisa - Fapesp

� Finalidades do usoAs finalidades do uso do parque são também fortemente li-

gadas ao processo de pesquisa, mesmo quando envolvem ativi-dades de ensino. É extremamente baixa a freqüência de sua uti-lização para outras finalidades, como, por exemplo, prestação deserviços. Segundo as respostas obtidas, não há desvios de finali-dade no uso dos equipamentos financiados.

� Uso compartilhadoO uso compartilhado dos equipamentos ainda é incipiente

na cultura dos pesquisadores. Os dados demonstram que apenas20% dos respondentes declaram multiuso formalizado. Entretanto,outras respostas demonstram que existe na prática informal com-partilhamento do uso dos equipamentos, quase sempre localiza-do no próprio departamento.

� Condições de manutençãoSe as condições de uso estão adequadas, o mesmo parece acon-

tecer nas condições de manutenção, seja dos equipamentos peri-féricos, seja do ambiente físico no qual são utilizados. Em rela-ção a essa atividade também se desenvolveu uma espécie dedivisão de trabalho entre a FAPESP e as instituições beneficiáriasque vêm assumindo a maior parte da responsabilidade pela ma-nutenção.

Os dados demonstram um fato muito importante: se 89% dosrespondentes estão satisfeitos com as condições de manutenção,11% deles revelam que, no que diz respeito aos equipamentos pe-los quais são responsáveis, a manutenção é precária. Os dados per-

139PARQUE DE EQUIPAMENTOS DE PESQUISA

Page 141: Parque de Equipamentos de Pesquisa - Fapesp

mitem também fazer a verificação dessa situação nas instituiçõesonde ocorre a manutenção.

Os resultados mostram a forte presença da FAPESP compa-rativamente com outras fontes, tanto no que diz respeito ao fi-nanciamento para compra de equipamentos quanto no ofereci-mento de infra-estrutura para sua instalação e nas atividades demanutenção. Os dados mostram que no caso da manutenção deequipamentos desenvolveu-se uma divisão de tarefas e, nessecaso, a presença das instituições beneficiárias na atividade é maisforte.

� Novos pólos de pesquisaÉ importante também notar que somente 25% dos equipa-

mentos financiados foram agregados a um ambiente de pesqui-sa já constituído. Isso significa que o financiamento da FAPESP,com os demais 75%, cumpriu o papel de estabelecer novos pólosde investigação, seja nas regiões do estado, seja nas instituiçõesde pesquisa.

� Cobertura securitáriaO único ponto da observação que revela uma situação que

pode ser considerada crítica refere-se à cobertura de seguro doparque. Isso pode ser atribuído, inicialmente, ao hiato que se ins-tala entre a outorga e a doação final do equipamento à institui-ção do pesquisador. Considerada a durabilidade dos equipa-mentos e seu alto custo (custo individual igual ou superior aUS$ 20.000,00), trata-se de um risco importante para o investimen-to da FAPESP.

140 DOCUMENTOS - FEVEREIRO DE 2007

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145PARQUE DE EQUIPAMENTOS DE PESQUISA

Page 147: Parque de Equipamentos de Pesquisa - Fapesp
Page 148: Parque de Equipamentos de Pesquisa - Fapesp

Anexos

Ver CD ROM que acompanha este texto.

147PARQUE DE EQUIPAMENTOS DE PESQUISA

Page 149: Parque de Equipamentos de Pesquisa - Fapesp
Page 150: Parque de Equipamentos de Pesquisa - Fapesp
Page 151: Parque de Equipamentos de Pesquisa - Fapesp
Page 152: Parque de Equipamentos de Pesquisa - Fapesp
Page 153: Parque de Equipamentos de Pesquisa - Fapesp

PRODUÇÃO EDITORIAL

FAPESP - GERÊNCIA DE COMUNICAÇÃO

COORDENAÇÃO

MARIA DA GRAÇA SOARES MASCARENHAS

ASSISTENTES DE PRODUÇÃO

LUIZ FERNANDO CUNHA

KARIN FUSARO

REVISÃO

MARGÔ NEGRO

MÁRCIO GUIMARÃES DE ARAUJO

CAPA E PROJETO GRÁFICO

2 ESTÚDIO GRÁFICO

IMPRESSÃO

FABRACOR