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Ano XXVI - Nº 281 - 1ª quinzena de outubro de 2015 Rua Rio Bonito, 104 - Fones 2618-1378 - 2692-0081 - 2692-3469 - 2692-6694 Jantar se destaca como glamour do ano Parque D.Pedro vai ser revitalizado Crise mexe até na compra de presentes Chá vive fascínio no Brás E ntre astros e estrelas, autoridades e simpatizantes, o Jantar Jornal do Brás se desponta desde já como o mais notável acontecimento social do ano, em pleno salão nobre do Clube Atlético Juventus dia 8 de dezembro próximo. Emoldurado com o Troféu Diamante, em homena- gem a artistas e poetas, pelo brilho da Amizade, o evento terá em sua parte solene com a outorga do tí- tulo Cidadão do Brás e Cidadã do Brás a celebridades que tenham laços com o Bairro Berço de São Paulo. Nas fotos, o empresário Antonio Ibidi e es- posa Vera, diretores do Sindilojas, As Mar- cianas e Luis Vasquez da Assempbol. D efinitivamente jurisdicionado pela Subprefeitura Sé, o Par- que D.Pedro II passará por total reforma. Dia 10 de setembro últi- mo foi publicada no Diário Oficial do Município a aprovação do proces- so 2014-0.205.686-5 provisionando a verba de R$ 1.414.329,87 para as obras. Veja o que será feito na página 3, graças à iniciativa do subprefeito Alcides Amazonas atendendo apelo da comissão liderada pela dinâmica Marina do Brás. D e onde veio, porque veio, por culpa de quem e todos os transtornos que está causando, eis a questão. Pelo que se deduz, é a mais contundente crise da história, afetando principalmente as peque- nas empresas. Só tem uma única solução: conviver com a crise e ven- cê-la. Como puder. Veja um pouco mais na página 5. Foto: Daniel Souza B em no clima primaveril dos lindos fados, lirismos e serestas, poetas lusos e bra- sileiros se encontrarão dia 17 de outubro às 16 horas na Casa de Portugal. Será, singularmente, um fulgurante e significativo evento da história literária, com a presença dos mais expressivos escritores e poetas do Brasil e de Portugal. Página 11 M istura de sabores em ritmo de alegria e recreação. É a Tarde de Chá que acontece no Brás na última terça-feira de cada mês. Dia 29 de setembro o evento viveu o auge de sua fama, no Clu- be Maria Zélia. Muitos artistas se fizeram presentes, entre os quais João Al- bertavicius, tenor Francisco Belintani, sopranos Diana Victória e Suzana Ra- mos, acompanhados da pianista Yara Lopes. Na foto também os Malas da Alegria. Próximo evento dia 27 de outubro. Veja um pouco na página 6. Tejo faz afluente de poemas no Brasil Próxima edição 16 de outubro 6 x sem juros Página 5

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Ano XXVI - Nº 281 - 1ª quinzena de outubro de 2015

Rua Rio Bonito, 104 - Fones 2618-1378 - 2692-0081 - 2692-3469 - 2692-6694

Jantar se destaca como glamour do ano

Parque D.Pedro vai ser revitalizado

Crise mexe até na compra de presentes

Chá vive fascínio no Brás

Entre astros e estrelas, autoridades e simpatizantes, o Jantar Jornal do Brás se desponta desde já como o mais

notável acontecimento social do ano, em pleno salão nobre do Clube Atlético Juventus dia 8 de dezembro próximo.

Emoldurado com o Troféu Diamante, em homena-gem a artistas e poetas, pelo brilho da Amizade, o evento terá em sua parte solene com a outorga do tí-tulo Cidadão do Brás e Cidadã do Brás a celebridades

que tenham laços com o Bairro Berço de São Paulo.Nas fotos, o empresário Antonio Ibidi e es-posa Vera, diretores do Sindilojas, As Mar-cianas e Luis Vasquez da Assempbol.

Defi nitivamente jurisdicionado pela Subprefeitura Sé, o Par-que D.Pedro II passará por total reforma. Dia 10 de setembro últi-

mo foi publicada no Diário Ofi cial do Município a aprovação do proces-so 2014-0.205.686-5 provisionando a verba de R$ 1.414.329,87 para as obras.Veja o que será feito na página 3, graças à iniciativa do subprefeito Alcides Amazonas atendendo apelo da comissão liderada pela dinâmica Marina do Brás.

De onde veio, porque veio, por culpa de quem e todos os transtornos que está causando, eis

a questão. Pelo que se deduz, é a mais contundente crise da história, afetando principalmente as peque-nas empresas.Só tem uma única solução: conviver com a crise e ven-cê-la. Como puder. Veja um pouco mais na página 5.

Foto: Daniel Souza

Bem no clima primaveril dos lindos fados, lirismos e serestas, poetas lusos e bra-sileiros se encontrarão dia 17 de outubro às 16 horas na Casa de Portugal. Será,

singularmente, um fulgurante e signifi cativo evento da história literária, com a presença dos mais expressivos escritores e poetas do Brasil e de Portugal. Página 11

Mistura de sabores em ritmo de alegria e recreação. É a Tarde deChá que acontece no Brás na última terça-feira de cada mês.Dia 29 de setembro o evento viveu o auge de sua fama, no Clu-

be Maria Zélia. Muitos artistas se fi zeram presentes, entre os quais João Al-bertavicius, tenor Francisco Belintani, sopranos Diana Victória e Suzana Ra-mos, acompanhados da pianista Yara Lopes. Na foto também os Malas daAlegria. Próximo evento dia 27 de outubro. Veja um pouco na página 6.

Tejo faz afl uente de poemas no Brasil

Próxima edição 16 de outubro

6 x sem juros Página 5

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2JORNAL DO BRÁS 1ª quinzena de outubro de 2015

Campos Machado lidera prefeitos em encontro com Alckmin

O inútil sacrifício das empresas e empregos

Operações combatem comércio irregular no Brás

Região Mooca recebeCâmara no Seu Bairro

Diretor Presidente

Milton George Thame - Jornalista Responsável - MTB 8.617

Diretor Administrativo: Antonio Dante Chuchuan - MTB 14.056

Editoria Geral: Eduardo Cedeño Martellotta - MTB 31.993

Diagramação: Fábio Carito - [email protected]

Departamento Comercial: Elifeletti Pereira da Silva

Coordenação Artística de Eventos: Loir Garcia

Diretoria Jurídica: Dr. Arlindo da Silva e Dr. José Moura Gomes

Periodicidade: Quinzenal - dias 1 e 16

Redação e Publicidade: Rua Rio Bonito, 104 - Brás - CEP 03023-000

Fones: 2618-1378 - 2692-0081 - 2692-3469 - 2692-6694

EDITORA MG LTDA - ME - CNPJ: 00.162.424/0001-52

Site: www.jorbras.com.br - e-mail: [email protected]

Impressão: Mar Mar Gráfi ca - Fone: 3652-5244

O Jornal do Brás não se responsabiliza pelas opiniões e conceitos dos colunistas e colaboradores nas matérias aqui publicadas.

O deputado Campos Ma-chado, presidente do PTB paulista e secretário-geral

da Executiva Nacional do parti-do, acompanhou prefeitos pete-bistas em audiência especial com o governador do Estado, Geraldo Alckmin, dia 24 de setembro últi-mo, no Palácio dos Bandeirantes.No encontro, o governador assinou convênios liberando verbas pa-ras as cidades administradas pelo PTB. O prefeito de Mogi-Guaçu, Walter Caveanha, acompanhado do secretário de Planejamento, Luiz Henrique, teve a solicitação

atendida. O município recebeu cer-ca de 2 milhões de reais destinados a obras de infraestrutura viária.

Alfredo Bonduki

O rebaixamento da nota de cré-dito do Brasil pela Standard & Poor’s comprovou estar equivo-

cada a estratégia do governo de buscar o equilíbrio fi scal por meio do aumento de tributos. A agência de riscos, a rigor, apenas corroborou o que os brasileiros já sabiam: medidas como a lei sancionada pela presidente Dilma Rousseff que reo-nerou a folha de pagamento das empre-sas em mais de 50 setores, com ônus de 150%, não são sufi cientes para reparar o défi cit orçamentário do setor público. Além disso, impostos e taxas mais altos, como a volta da CPMF, aprofundam a cri-se econômica e pressionam a infl ação, ao agravar o custo dos setores produtivos. Mantendo despesas incompatíveis com o PIB brasileiro, o governo insiste em co-brir seu défi cit com a captação de mais dinheiro de quem produz e trabalha. E faz isso com o suporte legislativo de uma fi siológica base de apoio no Congresso Nacional, à revelia do diálogo com os re-presentantes de atividades geradoras de mão de obra intensiva, como a combalida indústria têxtil e de confecção. Este setor, cuja inclusão dentre os que receberiam aumento de “apenas” 50% foi vetada pela presidente na sanção da lei de reonera-ção da folha de pagamentos, desempre-gará mais de 100 mil trabalhadores este ano. Porém, o governo do Partido dos Trabalhadores parece estar mais preocu-pado em manter dispendiosas e anacrôni-cas regalias de um Estado inefi ciente.O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, talvez já consciente dos limites de cortes nas entranhas políticas e burocráticas do insaciável monstro estatal, insiste no dis-curso do aumento tributário, praticando uma tática de terra arrasada: tenta pro-mover o ajuste em cima da indústria de transformação. Esta, porém, já foi muito sacrifi cada nos últimos anos pela desas-trada e populista política de câmbio valo-rizado e juros altos. Perdeu competitivi-dade e não tem como pagar mais imposto. Relançando a CPMF e ameaçando au-mentar o Imposto de Renda, Levy su-cumbe à insana realidade brasiliense, sem apontar qualquer saída para a crise econômica e uma política industrial a ser executada após o ajuste fi scal. O minis-

tro parece convencido de que a luz no fi m do túnel seja, na verdade, o farol de uma locomotiva em rota de colisão com a eco-nomia, prenunciando um desastre. Isso ainda poderia ser evitado, por meio de um projeto de desenvolvimento baseado em inovação, aumento de produtividade e desoneração dos custos das empresas. Tal avanço, contudo, esbarra no fi siologis-mo, nas retaliações políticas, como tem feito o presidente da Câmara dos Depu-tados, mais preocupado com as delações da Lava Jato, e nas posições dogmáticas e inabilidade política da presidente Dilma.Caso os obscuros acordos continuem ge-rando decisões pouco democráticas e per-sistam os problemas econômicos e políti-cos, teremos mais um tema no bordão do “nunca antes neste país”: números recor-des de fechamento de empresas e perda de empregos, tornando inútil o sacrifício da sociedade para prover um ajuste fi scal fei-to de modo equivocado. É preciso que os poderes Executivo e Legislativo assumam a responsabilidade por seus atos e decisões. Por isso, soa como desrespeito à inteli-gência dos brasileiros a frase de Joaquim Levy em entrevista na noite que se se-guiu ao rebaixamento da nota de crédito do Brasil: “Se a gente precisar pagar im-postos, eu tenho certeza de que a popu-lação estará preparada para fazer isso”. Não, ministro, não estará! Aumento de impostos e taxas para quem já vem pa-gando a conta há tanto tempo apenas aprofunda o desalento e a desesperança.

Alfredo Bonduki, engenheiro forma-do pela Poli-USP e pós-graduado pela FGV, é presidente do Sinditêxtil-SP.

A respeito de recentes denúncias de que a Feira da Madrugada estaria voltando para a rua e de

que houve uma invasão na rua Barão de Ladário, o subprefeito da Mooca Evan-do Reis informou ao Jornal do Brás que a Prefeitura já agiu. “A GCM esteve lá e nós recuperamos toda área. Apaga-

mos todas as marcações” – explicou.No Largo da Concórdia, completou, há operações permanentes da PM (Operação Delegada), GCM e Subprefeitura Mooca.Em relação ao lixo, ele disse que a Sub Mooca sempre recolhe regular-mente. “É preciso ter uma conscien-tização maior da população e não descartar entulho e lixo em qualquer lugar. Temos os Eco Pontos e os ca-minhões com horário certo para reco-lher. A população tem que colaborar”.

Nova política para o ambulantePor fi m, Evando disse que está sendo dis-cutido um novo projeto com a participa-ção de todos para que seja formalizada uma nova política para o comércio am-bulante na cidade. “O objetivo é haver uma convivência do ambulante com o lo-jista. Isso está em estudo” – afi rmou ele.

Região tem mais de 340 mil habitantes, população um pouco superior a de Bauru

No sábado (3/10), a partir das 9h30, a sessão do Câmara no Seu Bairro será realizada na região da Mooca. É uma oportunidade de o Legislativo ouvir e fi car mais próximo da população. A reu-nião ocorrerá na Universidade Cidade de São Paulo – UNICID (rua Cesário Galeno, 448/ 475 - Tatuapé).Seguindo as diretrizes do Ato 1293/15,

os vereadores presentes farão pequenos discursos, como no pequeno expedien-te das sessões ordinárias. Em seguida, abre-se a tribuna popular, onde, por inscrição, os moradores da região farão suas colocações. Os temas que surgirem durante o encontro poderão ser encami-nhados para as comissões da Câmara e transformadas em projetos de Lei.

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3JORNAL DO BRÁS1ª quinzena de outubro de 2015

Parque D. Pedro será revitalizado

Qualidade de vidaUma sabedoria: assumir erros e aprender com eles.

Finalmente, após anos de abandono pelo poder público, local vai se transformando em importante polo cultural e esportivo, acrescido à famosa gastronomia do Mercadão

Em entrevista ao Jornal do Brás, em seu gabine-te, o subprefeito da Sé, Alcides Amazonas, in-formou em primeira mão, que a Praça Cívica

Ulisses Guimarães, no Parque Dom Pedro, sofrerá uma grande revitalização, cujas obras já tiveram início ime-diato, na data da entrevista, dia 28 de setembro.Reivindicação antiga do Jornal do Brás e da líder co-munitária Marina Atsuko Ueno, a reforma do Par-que D. Pedro ganhou força em recente audiência pú-blica realizada na EE São Paulo, disse Amazonas. Orçada em R$ 1.414.329,87, deverá ser concluída num prazo de 120 dias (4 meses), a contar da data da ordem de início – a publicação no Diário Ofi cial do Município foi em 10/9/15. Amazonas disse que es-tão previstos na reforma, plantio de árvores, melhoria do paisagismo, rampas de acessibilidade, instalação de pista de skate, pista de caminhada, sanitários, be-bedouros, playground, equipamentos para a Terceira Idade, quadra de esportes, melhoria do campo de fu-tebol e mobiliário (bancos). A praça receberá ilumi-nação, do tipo LED. Ele acrescentou que no futuro, poderá ser criado um Conselho Gestor para a praça, a exemplo do existente no Parque Benemérito José Brás. Quanto à segurança pública, disse, é responsabilidade da Polícia Militar, e a proteção do patrimônio público (praça), da Guarda Civil Metropolitana. Com as benfei-torias na praça, a GCM terá maior presença, ressaltou, mormente em razão da futura construção da Inspetoria Centro da GCM no Parque D. Pedro II.Série de intervençõesPara que as obras virassem realidade, as tendas, numa parceria com várias secretarias, foram removidas do Parque D. Pedro e os moradores de rua, direcionados para programas habitacionais. “Ato contínuo, no intuito de melhorar o Parque D. Pedro, removemos as grades da Praça Ragueb Chohfi , onde estava a tenda e ainda em frente à CET, para devolver o parque à população. Ini-ciamos uma série de outras intervenções, como na rua da Cantareira e Afonso Kherlakian, com reforma do cal

çamento, melhorando a mobilidade urbana” – explicou Amazonas. Outra novidade, é que no local onde funcio-nou o Edifício São Vito (já demolido), começaram as obras do futuro SESC.

Ainda com objetivo de revitalizar o Parque D. Pedro, a Prefeitura, em parceria com o Governo Federal, está reto-mando a construção do primeiro túnel só para ônibus de São Paulo, ao lado do Metrô Pedro II. “O túnel terá início dentro do Terminal prosseguindo até o futuro Corredor Radial Leste” - disse. Segundo ele, o esforço da Prefei-

tura é entregá-lo ainda na gestão do Fernando Haddad. Outra intervenção foi na Feira de Caminhões que ocorre durante a madrugada. “Reforçamos a zeladoria e nossas equipes colocaram contêineres para recolher toneladas de lixo produzidas diariamente ali”. E próximo ao quar-tel do Exército, havia uma “cracolândia” com 300 pes-soas, que também foi removida.Com as mudanças, percebe-se que o Parque D. Pedro vai se transformando num importante polo cultural e espor-tivo. Já existe o Mercadão, famoso pela Gastronomia, o Museu Catavento, e virão em breve o Museu da História de SP e o SESC. Mas Amazonas assevera: “Precisamos melhorar o Circuito de Compras”. Ainda estão em discus-são alternativas de estacionamentos para os ônibus e cons-trução de passarelas interligando esses pontos turísticos. Moradores de ruaOutro assunto discutido na entrevista foi o morador de rua, grave problema social no eixo Brás/Mooca. Para Amazonas, é preciso investir no atendimento social, abrigando essas pessoas, e de acordo com a gravidade, internando ou dando tratamento, devolvendo-as para o convívio social. De acordo com ele, 53% dos moradores de rua da cidade estão na Região Central. “No Centro há uma forte infraestrutura para sua sobrevivência” – disse o subprefeito da Sé. Troca de todos os calçadões do CentroFinalizando a entrevista, Alcides Amazonas informou que a rua 7 de Abril é um projeto piloto para a subs-tituição de todos os calçadões do Centro Velho. “Os calçadões, de pedras portuguesas, já cumpriram seu pa-pel. A durabilidade deles é curta e o prefeito Fernando Haddad determinou que construíssemos um projeto de substituição total do calçadão”. A proposta, já aprovada, é começar pela rua 7 de Abril, onde será feita a substitui-ção do piso atual, que será mais moderno e terá blocos de concreto, para que se possa removê-lo sem quebrar, durante manutenção. Somente carros autorizados passa-rão pelo logradouro, acrescentou. “O novo calçadão tem três qualidades básicas: é resistente, funcional e bonito”.

Marisa Moura Verdade

Errar vem do latim errare, que signifi ca vagar sem destino, desviar-se do caminho. Erro e culpa são palavras entrelaçadas desde suas origens mais an-

tigas. No latim, culpa é a conduta negligente ou impru-dente que provoca dano ou ofensa a outrem. Supõe falta voluntária a uma obrigação ou desrespeito de um princí-pio ético. De modo geral, sentimentos de culpa são inse-paráveis dos nossos delitos e distrações, acompanham a insensatez e os prejuízos. A capacidade de admitir faltas e fracassos segue um movimento interior que afasta o erro e busca o acerto, promovendo pedidos de desculpas para os outros e o perdão para si mesmo. Tudo indica que, atualmente, a disposição de assumir erros e apren-der com eles está em baixa. Alimentamos preconceitos contra o fracasso, muitas vezes visto como esforço des-perdiçado, uma anormalidade inútil. Criamos justifi cati-vas para nossos descuidos e omissões, sufocamos vergo-nhas e culpas diante do suborno e da corrupção, muitas vezes abusando cinicamente de ditos populares. Afi nal: errar é humano, ninguém é perfeito, todo mundo erra! A sabedoria de aprender com fracassos é incontestável. No entanto, a aprendizagem focada no conhecimento dos erros está subvalorizada. Faltam atitudes e ativida-des adequadas para detectar e analisar “malfeitos” nas organizações governamentais, nas empresas e nas esco-las. A valorização de erros supõe interesse em mudar comportamentos e modos de assimilar experiências que não deram certo. Nesse contexto, dois padrões de reação

são mais comuns: grande facilidade para perdoar os pró-prios erros e o seu oposto, grande facilidade para culpar e condenar a si mesmo. Perdão fácil demais ou culpa in-desculpável difi cilmente corrigem mal-entendidos e es-tragos materiais ou emocionais; muito menos ensinam a reorganizar condutas. Ao contrário, agravam a sensação de fracasso e a perda da autoestima. Precisamos de uma compreensão mais sofi sticada das causas do fracasso e dos contextos onde os erros apare-cem. Tal compreensão depende de uma abordagem que ajude a evitar os jogos da culpa, instituindo maneiras mais efi cientes para aprender com eles. Os pontos de transfor-

mação mais interessantes referem a uma noção de erro bom, de erro sem culpa. Uma cultura de aprendizagem via erro bom desencoraja acusações e a culpabilidade. Aprender assim só é possível em ambientes psicologi-camente seguros, nos quais se insiste na compreensão clara do que saiu errado, e não na identifi cação de quem errou. Nessa situação, observações, ideias e intuições criam oportunidades para detectar e estudar as falhas do percurso, promovendo ensaios inteligentes, capazes de produzir bons fracassos e defeitos rapidamente, de modo a evitar enganos e contratempos em escala maior do que a necessária para cada empreendimento. Numa cultura de aprendizagem via erro todos são convidados a acal-mar resistências e posturas defensivas perante o medo de fracassar. Obviamente, cuida-se também de expor claramente os atos considerados condenáveis e as suas consequências. Censura e punição não são incompatíveis com a segurança psicológica essencial para esta aprendi-zagem. Na verdade, integram o movimento da detecção e análise de delitos potenciais muito bem defi nidos. A identifi cação de problemas éticos também faz parte da tentativa de gerar mais inteligência a favor da inovação, da criatividade e do autoconhecimento.

Marisa Moura Verdade é Mestra em Educa-ção Ambiental, Doutora em Psicologia, especia-lizada em Psico-Oncologia. Autora do livro Eco-logia Mental da Morte. A troca simbólica da alma com a morte. (Editora Casa do Psicólogo & FAPESP). E-mail: [email protected]

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4JORNAL DO BRÁS 1ª quinzena de outubro de 2015

- Rua Rio Bonito x Capitão Mor passos 1.Salas nº23(esquina)R$ 1.200,00+ IPTU + R$ 20,00 (LIMPEZA) 2.Salas nº 01,03,05,15,17,19,21(frente) R$ 1.300,00+IPTU+R$ 20,00 (limpeza) 3.Salas nº 04,14,18,22,24(fundos) R$900,00+IP-TU+R$ 20,00(limpeza) 4.Rio Bonito 1285,1293,1295(salão)R$ 3.500,00+IPTU- Av. José Maria Fernandes 1031, Pq Novo Mundo R$ 1.800,00 + IPTU R$ 170,00 03 Dormts. Sendo 01suíte, Cozinha, Lavanderia, Quintal + 03 vagas de garagem.- Rua das Olarias 48 R$ 5.000,00 + IPTU- Rua Cachoeira 533 – Salão 4,0 de frente x 29,0 de fundo 06 banheiros, térreo + mezanino + 1º andar = 103m²+57m²+103m² Aluguel R$ 5.000,00 + IPTU R$ 45,00- Rua Alfombra nº34,40 Parte superior – 05 salas, 01 banheiro, copa Parte inferior – 04 salas, 02 banheiros, copa, 10

- Rua das Olarias 38 Salão comercial 100m² Aluguel R$ 3.000,00- Rua Javaés nº120 Armazém 600m² Aluguel R$ 6.000,00- Rua Madeira 104 (salão) Aluguel R$ 6.500,00- Rua Afonso Vergueiro 240,250- Salão 1000m² Aluguel R$ 20.000,00 IPTU 1.100,00- Rua Sgt. Manoel Chagas 71, Galpão 1000m² R$ 15.000,00 +IPTU R$ 652,00 Rua Sgt. Manoel Chagas 83 , Galpão1000m² R$ 15.000,00 + IPTU R$ 702,00- Av. Santo Amaro 898 Salão 5x25m + 10x10 fundos ( 02 dormitórios, sala , copa, banheiro) Aluguel R$ 7.500,00 Av. Santo amaro904 Salão 5x25m + 10x10 fundos ( 02 dormitórios, sala , copa, banheiro) Aluguel R$ 7.500,00- Rua Coronel Morais 503 Salão 120m² Aluguel R$ 2.500,00 IPTU R$ 130,00- Rua Rio Bonito 1476/1478 Salão 450m² Aluguel R$ 8.000,00 IPTU R$ 794,00 Salão térreo com 147m² , elevador monta carga 500 Kg1º andar : Recepção com 36m² Piso 1 : Sala 3,5x4 . 02 banheiros, 469 m² Piso 2: Salão 78m² ,copa banheiro, estrutura pronta para ar condicionado 2º andar: Salão de 78m²- Rua das Olarias 63 Recepção , 02 escritórios,02 banheiros, copa, lavanderia , dispensa Aluguel R$ 1.900,00- Rua Tiers 759 Loja 144m² Aluguel R$ 12.000,0 IPTU R$ 361,00 - Rua Afonso Arinos 218B R$ 1200,00- Rua Mendes Junior 581 Salão, térreo + 03 pavimentos totalizando 800m², com estrutura para elevador monta carga Aluguel R$ 16.000,00- Salão Rua Apinagés 1360 - 350 m² R$ 12.000,00 4m de frente por 16 fundo até a entrada do salão; Salão de 240 m² com uma sala de 25m², porão de 20m², 03 banheiros e copa.- GALPÃO Rua Thomás Speers 762 - 600m² R$ 15.000,00-Rua Ulisses Cruz nº 579 Apto 114 BL01 – 02 dormitórios R$ 1.200,00 Condomínio R$ 570,00 IPTU R$ 94,00- Ed. Top Village – Barueri, Alphaville 03 DORM. SENDO 01 SUÍTE Rua Tucunarés 1140 apto 91 Everest. Aluguel + condomínio + IPTU R$ 2.500,00

- Rua Tereza Francisca Martin 107 Canindé Preço: R$ 1.600.000,00 Para locação R$ 5.000,00- Rua Itapeti nº936 apto.111 11º andar, Jardim Anália Franco Apartamento 220m², 04 suítes, 04 vagas,02 salas, lareira, lavabo, área de lazer completa, quadra de tênis .R$ 1.300.000,00

ALUGA-SE

VENDE-SE

Piratininga dá vez a moradias de luxo

Conhecidíssimo polo de máquinas operatrizes e ferramentas no Brás, a rua Piratininga, aos poucos, vai mudando a paisagem e perdendo

sua condição de rua segmentada, pois está dando lu-gar a empreendimentos imobiliários de alto padrão.Em meio a antigos sobrados e prédios, surgem eles – um deles foi construído no número 201 da rua, e outro, será levantado bem no local onde antigamente funcionou a redação do Jornal do Brás, no número 841. Isso está sen-do possível graças à Operação Urbana Lapa-Brás, exis-tente desde 2012.Algumas lojas de máquinas deixaram o logradouro, como nos números 567, 577, do 772 ao 776, e do 604 ao 628. Lojas mais tradicionais da região sobrevivem com a alta carga de impostos e a atual crise, registrando pequeno movimento de clientes.Na Piratininga também estão igreja, sacolão de frutas e verduras, padaria, Fórum da Infância e da Juventude,

Defensoria Pública do Estado de São Paulo, lojas de pneus e outras de rolamentos.

Por que rua Piratininga? O logradouro é uma homenagem à antiga aldeia guaia-ná, encontrada no âmbito da atual cidade de São Paulo pelos colonos portugueses. Dominava-a o célebre chefe indígena Tibiriçá, prestador de serviços aos jesuítas que aí se estabeleceram.A partir desta aldeia, surgiu a Vila São Paulo de Pirati-ninga e, mais tarde, a cidade de São Paulo.A rua Piratininga surgiu por meio do Ato 972 de 24 de agosto de 1916.

Outrora Rua das OnçasA Piratininga é conhecida como a rua das On-ças. Isso porque, no começo do século XX, mui-tas onças eram vistas na região, e bebiam a água do Rio Tamanduateí, nas proximidades.

Escola Profi ssional Masculina no localA Escola Profi ssional Masculina, atual ETEC Getúlio Vargas, funcionou na rua Piratininga, nº 105, após ser transferida em 1917. Ela preparava os rapazes para as artes industriais: marcenaria, serralheria, pintura, mecâ-nica e outras. As moças recebiam formação na Escola Profi ssional Feminina – atual ETEC Carlos de Campos.Nesse mesmo ano, em virtude de uma epidemia de gri-pe, foi obrigada a paralisar suas atividades educacionais por algum tempo, transformando-se em um hospital.

Rivalidade Palmeiras x Corinthians Segundo o morador Mario Lopomo, em depoimento no site São Paulo Minha Cidade (http://www.saopaulomi-nhacidade.com.br/),“...na rua Piratininga tinha um grupo de moradores de origem espanhola e no transcurso dessa rua se via depósitos de ferro velho, e no futebol a coisa era totalmente antagônica: ou seja, eram corinthianos. Aí nasceu a grande rixa entre alvi-negros e esmeraldinos....”

É notória a chegada de empreendimentos imobiliários junto a prédios antigos

Aqui funcionou a redação do Jornal do Brás, no número 841, até 1996. Será construído um prédio residencial no terreno

No número 667, o sobrado mais antigo da rua ainda resiste às transformações do logradouro

Esquina da Piratininga com o viaduto Alcântara Machado

Fórum da Infância e Juventude, cuja fachada está em reforma

Máquinas operatrizes são o forte da Piratininga

Eduardo Martellotta

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5JORNAL DO BRÁS1ª quinzena de outubro de 2015

Pensando em realizar uma festa de 15 anos? Casamento? Confraternização? Jogar basquete com os

amigos, futebol ou até mesmo tênis?Conheça o

CClube da Comunidade Charles Goodyear, que possui salões de festa, quadra de esportes e campo de futebol!

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Venha conhecer pessoalmente!

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Cenário Imobiliário tem balanço até dezembroNovos aumentos nos juros, distratos e redução no preço dos imóveis devem acontecer

Recessão induz cautela em compras

Daniele Akamine

O ano de 2015 iniciou com muitas alterações no mercado imobiliá-rio. A CEF, detentora de 70% do

crédito imobiliário anunciou dois aumen-tos na taxa de juros, além da redução do LTV para fi nanciamento de imóveis no-

vos e, principalmente, para imóveis usa-dos, assim como restringir fi nanciamento para clientes que já possuem fi nancia-mento ativo no âmbito do SFH. Para os imóveis novos o percentual passou a ser de 80% e para os usados de 50% - todas essas medidas são refl exo da falta de fun-ding na caderneta de poupança. A notícia que correu o mercado era que o recurso, ainda existente na CEF, seria o sufi ciente somente para honrar as contratações já efetuadas e que estão em trâmite junto ao Cartório de Registro de Imóveis.Resta saber como fi cará a situação para os clientes que compraram imóveis na planta, principalmente das obras fi nan-ciadas pela CEF. Muitos montaram seu plano de pagamento com as condições ofertadas pelo banco no momento da aquisição, ou seja, não foi verifi cado se esse cliente já era detentor de fi nancia-mento ativo, ou se teria 20% para dar de

entrada, uma vez que até maio era pos-sível fi nanciar 90% do valor do imóvel. Para os imóveis com previsão de entre-ga para os próximos meses, a situação é ainda difícil, pois não se sabe se existira recurso disponível na CEF.Outro fator que infl uencia negativa-mente o crédito imobiliário em 2015 é o aumento da taxa de desemprego, que segundo dados do IBGE, até abril a taxa de desemprego chegou a 8%. A redução do nível do emprego e da renda real do trabalhador, abalam a confi ança do con-sumidor, tornando-o mais cauteloso na hora de comprar, principalmente em as-sumir um fi nanciamento a longo prazo.Esse cenário acabou por reduzir a pro-jeção de crescimento para esse ano, que deverá fi car no mesmo patamar de 2014. Para os próximos meses devemos ex-perimentar novos aumentos na taxa de juros, que deverá chegar a 12%aa ate o

fi m de 2015, além da redução do preço dos imóveis – que entrará num patamar de normalidade, uma vez que o preço su-biu muito além da infl ação nos últimos anos. O estoque das incorporadoras não se equalizará, visto que o ritmo das ven-das não subiu e teremos um aumento do número de distratos. Veremos ainda os bancos privados e o Banco do Brasil au-mentarem sua carteira de crédito imobi-liário, suprindo, ainda que parcialmente, a ausência da CEF.

Daniele Akamine - Bacharelado em Di-reito, Pós-Graduada em Direito Civil, Direito Penal e Processo Penal, MBA em Economia da Construção e Financiamen-to Imobiliário, técnica em Contabilidade e sócia diretora da Akamines Negócios Imobiliários Ltda www.akamines.com.br.

Fonte: Estilo Press.

Leonídio Filho

Com a situação crítica da economia no Bra-sil neste ano, os pais, tios e avós pensa-

rão com mais cuidado antes de comprar o tão esperado presente do Dia das Crianças. Se por um lado por causa da crise é possível en-contrar mais ofertas, pois o comercio está ne-

cessitando vender, por outro é necessário escolher um presente que não pese no orçamento, que está apertado pela crise e até mesmo pelo desemprego.Para tanto é necessário pensar com carinho no melhor presente e escolher com muito cuidado a melhor oferta e forma de pagamento. E mesmo com esse clima de pessi-mismo na economia, a data, que é a terceira de maior consumo no comércio, deve agitar o comércio em todo o país. Pois, poucos adultos resistem em dar um agrado

para os pequenos no Dia das Crianças.Quanto à escolha do presente, não é difícil, pois a maioria das crianças preferem brin-quedos, que dependendo da alternativa também podem ser educativos por mexerem com a imaginação. Mas é necessário fi car atento quanto à segurança desses produtos para a garotada, por isso, prefi ra aqueles que são certifi cados pelo Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia). Mas há também aquela garotada mais “antenada”, que prefere ganhar tablets e smartphones de última geração, video-games, entre outros, que em alguns casos terão preços mais salgados. Tem também aqueles pais, que para “não passar em branco”, optam por dar o que a criança precisa – já que teriam que comprar de qualquer forma -, como roupas, sapatos, mochilas e livros, o que é “super-válido”, pois ao menos elas se sentirão lembradas nesta data tão importante para os pequenos.

Fonte: Estilo Press.

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6JORNAL DO BRÁS 1ª quinzena de outubro de 2015

Sabores do Chá encantam o BrásChás atraentes, em seus

16 aromas, aguçam a curiosidade feminina. Além de tudo isso, o evento agrada em cheio pelo clima de des-contração, em tarde festiva.Próximo encontro dia 27 de outubro e, após, o último do ano dia 24 de novembro.

CoberturaEduardo Martellotta

Suzamar de maravilhosa carreira, mais uma vez veio nos prestigiar. Na foto também o Germanito da Rádio Cum-bica AM, Loir Garcia e Milton George

Sinete presente. Com a Nazaré, aí na foto atendendo a Josefi na

Edna Soll, tantos anos conosco. Ei-la de volta ao Chá

Soprano Suzana Ramos e tenor Fran-cisco Belintani, encantaram o lindo show com a bela canção “Com Te Par-tiró”, Santa Luzia e outras mais. Foi uma apoteose no Chá

E a Yara Lopes fez seu show no te-clado, exímia pianista que é do Movi-mento Poético Nacional

Milton Junior, claro que viria trazer seu beijo ao papai no aniversário diamante

Conceição e Yara Virginia também marcaram presença na bonita festa

Eles também vieram: Os Malas da Alegria fi zeram um barulho legal na festa incentivando a campanha contra a dengue

Sorteio de cortes de tecido da WH e 3 W´S têxtil. Eis as ganhadoras: Maria do Brás, Alaíde, Joana, Marcionilia, Neusa, Regina, Célia e Margarida

O Casal 20 Beth Lima e Zé Roberto, trouxe 4 relógios personalizados Jor-nal do Brás, No sorteio, eis as ganhado-ras: Madalena, Graça, Antonia e Geni

E a nossa Lena Mota trouxe mais um presente ao amigo Milton, exal-tando as homenagens do aniversário

Amiga de longa jornada, Marcia Ro-cha veio com sua amiga Eliana re-ver o Milton, em seu aniversário

No fi nal, o sorteio do jogo de copos, bandeja e fruteira da Hila. E elas ga-nharam: Aparecida, Irene e Odete

Por seus méritos e dedicação, nossa querida Simone Gimenez foi promovida a Diretora de Eventos da Mary Kay Cos-méticos. Simone, sua mamãe Tiana e equipe, atendem participantes da Tarde de Chá. Nesta foto, Simone e sua irmã Amanda

Cantora portenha estilo soprano, Dia-na Victoria brilhou a Tarde de Chá, co-meçando com “New York” de Sinatra, e depois outras lindas canções

Amapola, bem no jeitinho de quem sabe interpretar, como o nosso João Albertavicius

Amigos dos tempos de escola, o Dr An-tão e Dr Sampaio se fi zeram presen-tes no Chá com o amigo Brinquinho

Nosso prezado Leonel Aguiar também veio trazer seu abraço ao Milton. E trou-xe o modelo Juliano com seu papai Caio

Colaboradores: A Tarde de Chá setembro 2015 con-tou com apoio do vereador Adilson Amadeu, Hila Offi ci-na do Vidro, Luciella Confecções, Fruto Verde, WH Teci-dos, 3 W´S têxtil, Drogaria Sinete e Mary Kay Cosméticos.

Mary Kay promove Simone

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7JORNAL DO BRÁS1ª quinzena de outubro de 2015

Prêmio Gutenberg homenageia Imprensa de Bairro

Livro de Gardel narra celeumas de sua vida

Nosso editor Eduardo Martellotta

Arnaldo Nolasco da Gazeta da Mooca

O criador do Prêmio Gutenberg, Garris Del Valle, diretor da Imprensa da Zona Leste

Repórter fotográfi co Rodrigo Fernandes do Jornal da Mooca

José Augusto da Silva Rocha, diretor da Folha Paulista, defendeu a Liberdade de

Imprensa

Jornalista Flávio Prado foi o padri-nho do evento. Aqui é homenageado

Dia 20 de setembro último no Salada Paulistana, situado no tradicional Mercadão, ocorreu o lan-çamento da biografi a de Carlos Gardel (maior

expoente do tango) – “A outra face de Gardel”, escrita pelo jornalista e radialista Walter Manna e editada pela Editora Matarazzo da jornalista e escritora Thais Mata-razzo. A obra focaliza a verdadeira identidade do “Ídolo do Tango”. O autor gastou 40 anos de investigações para descobrir a origem do cantor Carlos Gardel. Walter rea-lizou pesquisas no Brasil, Uruguai e Argentina.No livro, antes de tudo investigativo, Walter Manna

teve o cuidado de enveredar pelos meandros de um vas-to acervo de documentos, fotos e reportagens da épo-ca, bem como verifi car versões que atribuem ao Zorzal crioulo ou Marocho de Abasto, entre outros apelidos carinhosos, a probabilidade de pelo menos três mães, três nacionalidades e outras tantas diferentes datas de nascimento.Walter apresenta o programa “Solo Tango” na Rá-dio Trianon 740 AM todos os sábados das 17h às 19h. A obra pode ser adquirida na Editora Ma-tarazzo através do e-mail [email protected] ou fones 3991-9506/ 99351-6689.

Henrique Pacheco é o proprietário do aconchegante Salada Paulistana, que faz homenagem a Adoniran Barbosa

Walter Manna e Milton George, amizade antiga

Vários amigos

prestigiaram o

lançamento do livro

Thais Matarazzo, Walter e a cantora Marion Duarte

Poeta Chico Luz também se fez presente no Salada Paulistana, prestigiando seu

amigo, Walter Manna

Nestor Girón, ex-representante do Banco Nacional da Venezuela e es-posa Cristina ladeiam Walter Manna

Na noite de 22 de setembro último, no Auditório da Administração do SESC Belenzinho – av. Álvaro Ramos, 991, o 8º Prêmio Gutenberg fez homenagem aos diversos jornais e revistas de bairro da zona leste, em justo reconhecimento ao trabalho de seus editores e repórteres. A rea-

lização é das Distritais Mooca, Penha, São Miguel e Tatuapé da Associação Comercial de São Paulo.Quem foi Gutenberg?

O prêmio foi idealizado por José Garris Del Valle e sua primeira edição ocorreu em 2008. Faz men-ção ao inventor da Imprensa, o alemão Johannes Gutenberg, criador do processo de impressão com tipos móveis, em 1440, e desde então, a Imprensa tem sido aperfeiçoada até os dias atuais.

Surgimento da Imprensa brasileiraA Imprensa no Brasil se originou em 13 de maio de 1808, quando o Rei D. João VI determinou a instalação da Imprensa Régia no País. O primeiro jornal diário brasileiro foi o Diário do Rio de Janeiro, criado a 1º de junho de 1821, data que culminou no Dia da Imprensa comemorado todo dia 1º de junho de cada ano. O Dia do Jornalista é comemorado anualmente em 7 de abril e o Dia do Jornal de Bairro, em 1º de setembro, por ocasião do primeiro jornal de bairro de São Paulo – “O Braz”, fundado em 1º/9/1895 pelo jornalista e coronel Albino Soares Bairão.

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8JORNAL DO BRÁS 1ª quinzena de outubro de 2015

CapitalizarPadre Enivaldo Santos do ValeOração quando é boaEm favor do irmãoQue passa por privaçãoNos deixa com sensaçãoDa força da libertação.Oração permeia barreirasFortalece os ossosEla não é tão efi cazPara quem ama o ócioNão dá prazer a quem fazDo egoísmo seu negócio.Oração para conquista de luxo e prazerCausa tribulação e reclamaçãoExpressão de que não aguenta sofrerOração para atrair benefíciosEngendrados em desejos esquizofrênicosNão tem apoio nem do ventoÉ própria de quem se coloca sempreNa condição de lazarentoOração para o órfão usufruir do benefícioO espírito ilumina o caminho e dá lentePara enxergar os perigos

Oração com intuitoDe capitalizar grau de superioridadeO verniz não suportaUma leve tempestadeOração com persistênciaEm paciência se traduzEm dom da ciênciaE Deus vem fazer residência

Capela Aparecidinha faz 88ª festaSerá na data magna de Nossa Senhora Aparecida, 12 de outubro, na famosa capela da rua Sa-

cramento, 10 – Pari. Haverá tríduo com missa dias 9 às 19h, 10 às 18h e 11 às 7h30 e 10h30.A festa dia 12/10 contará com missas às 8h30, 11h, 15h30 e 18h30, sendo a última seguida de procissão, além de almoço e diversas barracas. Prestigie!

A Idade da Melhor Idade!!!

Ao contrário do que muitos costumam alegar, a idade

pode ser menos limitadora do que o pensamento. Ainda

que o corpo ou a saúde não sejam mais os mesmos como

passar dos anos, é possível se renovar e experimentar coisas novas

na vida, lançando-se (com os devidos cuidados) em experiências

únicas, por exemplo, os intercâmbios para a terceira idade. As mo-

tivações podem ser as mais variadas: aprender um novo idioma,

praticar um lazer cultural ou simplesmente conhecer pessoas.

Geralmente quem tem mais de 50 anos busca vivenciar novas ex-

periências quando faz um intercâmbio, mas depois de um tempo

percebe mesmo é que o ganho está no crescimento pessoal que

vem depois da viagem, e, nem de longe, isso se compara à compra

de objetos ou ao contato eventual com pessoas. É como fazer uma

reciclagem na vida.

Na foto, Sidney Beraldo - Conselheiro do Tribunal de Contas de São Paulo e Dona Maria Helena Mota – Presidente doProjeto Amamos São Paulo

Kenia Mota é pedagoga/ psicopedagoga pela Pontifícia Uni-versidade Católica de São Paulo – PUC SP. Especialista em coordenação de projetos especiais sócio educativos e cul-turais. Consultora na área cultural com uma rede de apro-ximadamente 1.700 Organizações Sociais do Estado de São Paulo, proporciona atividades e alegria pra todas as gerações.

AgradecimentoEm nome da Paróquia Bom Jesus do Brás, gostaria de agrade-cer todas as pessoas, empresários e comer-ciantes do Brás e de outras localidades, pela colaboração e

participação em nossa 48º Festa do Bom Jesus, que se realizou durante o mês de agosto. De forma especial, agradeço ao Jornal do Brás pela divulgação de nossa fes-ta, às Subprefeituras da Mooca e da Sé, à Polícia Militar e CET. O nosso muito obrigado a todos. Imploro as bên-çãos do Bom Jesus, Padroeiro do Brás, para que todos possam continuar a sentir-se, sempre, muito bem acolhi-dos e bem-vindos em nossa Igreja Matriz do Bom Jesus!

Mons. Sérgio TaniPároco da Igreja Matriz do Bom Jesus do Brás.

Vestibulinho - 1º Semestre/2016 - Etec Carlos de Campos - Ensino GratuitoRua Monsenhor Andrade, 798 - Brás - Tel. 3033-9263Inscrições: de 6/10 a 10/11/2015 - pelo site: www.vestibulinhoetec.com.br Cursos Oferecidos:Ensino Médio Integrado ao Técnico em Comunicação Visual - 40 vagas - Período IntegralEnsino Médio Integrado ao Técnico em Design de Interiores - 40 vagas - Período IntegralEnsino Médio Integrado ao Técnico em Edifi cações - 40 vagas - Período IntegralEnsino Médio Integrado ao Técnico em Nutrição e Dietética - 40 vagas - Período Integral

Técnico em Enfermagem - 40 vagas - Período Manhã - duração de 4 semestresTécnicos com duração de 3 semestres:Técnico em Comunicação Visual - 40 vagas - tarde 40 vagas - noite Técnico em Cozinha - 40 vagas - NoiteTécnico em Design de Interiores - 40 vagas - tarde 40 vagas - noite Técnico em Modelagem do Vestuário - 40 vagas - tarde 40 vagas - noite Técnico em Nutrição e Dietética - 40 vagas - tarde 40 vagas - noite

Cacá abre inscrições para Vestibulinho

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9JORNAL DO BRÁS1ª quinzena de outubro de 2015

DECLARAÇÃO

DENIS POMERANCBLUM CONFECÇÃO -ME torna público que recebeu da CETESB a Licença Prévia e de Instalação Nº 45000902 e requereu a Licença de Operação para Es-tamparia e texturização em artigos têxteis, in-clusive peças do vestuário, à RUA JAVAES,

309, BOM RETIRO, SÃO PAULO.

Rotary Brás incentiva reunião noturnaCom grande presença de companheiros, o Rotary Club Brás realizou dia 25 de setembro úl-timo sua reunião noturna, na Churrascaria Marginal Grill. Veja alguns fl ashes da reunião, cujos encontros, que permitem a vinda de cônjuges, se dão na última sexta-feira de cada mês:

A presidente do Rotaract Brás, Monique Moura, entregou um pin ao companheiro Hugo por ser 100% Rotaract e empossou Ligia Guido, sobrinha de Regina Guido,

como nova rotaractiana

O presidente do Rotary Brás gestão 2015-2016, Marco Antonio Bambicini, parabe-nizou o companheiro Carlos Ferrara pela entrevista que concedeu à TV Aparecida

A diretora de protocolo Dóris Pestana informou que a Área 1 uniu seus 5 clubes e fez um subsí-dio de 5.000 dólares. No ano pas-sado o Brás foi o clube contem-plado e este ano será o Cambuci, que fará projeto com a Casa Sa-phyra, de amparo às famílias de crianças que estão em tratamento. “Faz-se um projeto maior com 5.000 dólares ao invés de cinco pequenos de 1.000 dólares cada um” – explicou Dóris Pestana

Colchão de PhotonMaria Cristina do Rotary Noroeste, distribuido-ra autorizada dos produtos Kenko Patto Photon, trouxe na reunião do Rotary colchão energético re-vestido de tecido com Photon, que faz massagem, melhorando a circulação sanguínea, reduzindo o ácido láctico (fadiga muscular), acelerando o pro-cesso de renovação celular e eliminando toxinas

O Danilo e Mineiro Metri, ambos de Gravatá - Pernambuco, são geren-tes da Churrascaria Marginal Grill. Na foto com eles, o garçon Dioni Ri-beiro e o vendedor Fábio Conrado

A companheira Ana Maria Se-gobi veio com a sogra Josefa e a cunhada Maria das Dores

Fernando Lúcio e Daisy com o presi-dente Marco Antonio Bambicini e Telma

Sucesso com reunião noturnaEm várias experiências na última sexta-feira de cada mês, o Rotary Club Brás faz reunião noturna na Marginal Grill, com maciça participação, ao contrário dos encontros normais em almoço na se-gunda-feira. A propósito, a tendência da nova dire-toria, será mudar a reunião para o horário noturno. Na foto, a elite feminina do Rotary Brás e Rotaract

Bruno Leone, nascido no Cairo – Egito é da Leone – A Casa dos Equipamentos e do Rotary Noroeste. Ele falou sobre a campanha “Pé Calçado” do Noroeste, surgida há 13 anos, que visa arrecadar calçados com destinação a crianças ca-rentes. “Entregamos os calçados a cre-ches, igrejas e polícia. Colocamos a cam-panha no Rotary Jacarezinho – Paraná, em Fortaleza, Macapá e nos países Ango-la, Luanda, Nigéria, Nepal, Egito e Índia”

Antonio Márcio e Suzy, Dóris e Mozart

Palestra sobre o sonoA fi sioterapeuta Dra Joselisa Shinoda, pesquisadora do Photon desde 2002, apresentou palestra sobre a importância do sono. “Ondas eletromagnéticas de celular e de televisão, que sugam a ener-gia da pessoa, atrapalham seu sono, que fi ca alterado. Para se ter uma boa saúde, é preciso ter uma boa alimentação, boa relação social, manter atividade física em dia, ter boa saúde psíquica (mental) e uma boa qualidade do sono, tendo boa postura no colchão” – disse Joselisa, acrescentando que o Photon traz bene-fícios à saúde e foi descoberto no Egito antigo, antes de Jesus Cristo. “Essa tec-nologia é a mais avançada do século”

Pizzada SocialNo dia 12 de setembro último, o Ro-taract Brás reuniu famílias, amigos e comunidade na Pizzada Social. O evento aconteceu no restaurante O La-vrador, da Cantina Gigio, e a arrecada-ção será para a Festa de Natal da Mo-rada São João que acolhe 210 idosos.

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10JORNAL DO BRÁS 1ª quinzena de outubro de 2015

As memórias do Pari

Receitas GostosasLasanha de berinjela e sardinha

Um Brás que fi cou pra trás

Brasense lembra sua infância no bairro Em visita à nossa redação, dia 21 de setembro úl-

timo, o brasense Nadir Bichara Chuahy, 84 anos, proprietário da Chuahy Tecelagem, com sede em

Santa Bárbara do Oeste, junto com seus dois irmãos, con-tou histórias do Brás, bairro onde nasceu, em 29 de se-tembro de 1931, na rua Oriente, número 174 (atual 666).A empresa surgiu há 65 anos (em 1950) e tem escri-tório no Brás – rua Major Marcelino, 57. Chuahy, de família tradicional no Brás, hoje mora na Bela Vista. Acompanhado do amigo Dr Antão Ouriques, lembrou na entrevista dos bondes, das porteiras do Brás, dos antigos cinemas e do Brás bucólico e brejeiro, bem di-ferente de hoje. “A rua Oriente era mais residencial. Não tinha tanta confecção como hoje. Era constituída em grande número por ofi cinas de costura, também por matadouro de galinha, abatedouro, fábrica de co-fre Bernardini, fábrica de sanitários Souza Mosquezi e no fi nal da Oriente o Liceu Acadêmico de São Paulo. Além de duas farmácias muito famosas, uma na Orien-te, a Medis e a Rocha, na Maria Marcolina” - contou. Seu pai Bichara começou com confecção na Orien-te esquina com a Casemiro de Abreu. “Na rua Xavan-tes, onde fui morar depois no 66, até 1942, no fundo da casa tinha um quintal muito grande, com planta-ções de uva e pêra. Havia lá também uma fábrica de pentes feitos de chifre. Eu quando criança pegava os

chifres e levava para casa. Minha mãe mandava de-volver. As casas bonitas tinham jardim na frente e o maestro Carlini, professor de piano, estava sem-pre de paletó de pijama na rua” – lembrou Chuahy.Filho de sírios, Chuahy aprendeu a ler no antigo Co-légio Santa Maria que fi cava no Largo da Concór-dia. Ele trouxe uma foto tirada por ele em 1948 que mostra bondes ao fundo na rua Bresser esqui-na com a Silva Teles, alagada em razão da chuva. Cinemas, família e bondesSobre o Cine Universo, Chuahy lembrou que o local abria o teto e seus frequentadores – a exemplo dele – viam as estrelas. Ele se recordou também da Fábrica Sa-comani, que fazia as Balas Futebol, situada próximo da Cantina Castelões, na rua Jairo Góis. Elas vinham com fi gurinhas de jogadores de futebol. O avô do proprietário

Wilson da grife Rikwil do Brás, de nome Narchi – disse Chuahy, foi um dos primeiros a ter confecção no Brás. A avó dele, Maria Miguel Chuahy trouxe os cinco fi -lhos, que mascateavam nas ruas de porta em porta. Com um crédito obtido, abriu uma lojinha em 1913 na rua Henrique Dias esquina com a Monsenhor Andrade. Era um armazém que vendia de tudo – água, camisetas etc. Maria morava nos fundos do imóvel.Finalizando a entrevista, Chuahy lembrou que no lugar onde hoje é a Feira da Madrugada, havia uma grande fundição – a Viuva Craig, que fez os trilhos dos bondes da cidade de São Paulo.

Foto tirada por Chuahy em 1948 mostran-do a rua Bresser esquina com a Silva Te-les, que constantemente sofria alagamentos. Ao fundo, bondes que circulavam na região

A bibliografi a da história de São Paulo tem ago-ra uma nova contribuição: “PARI - Pequeno Bairro, Grande História” , do prof. José de Almeida Amaral Júnior (autor também da obra Chorando na Garoa – Memórias Musicais de São Paulo), com prefácio de Heródoto Barbei-ro e crônica do jornalista Antonio Quintal sobre a Portuguesa de Desportos. Tudo isto e mui-tas memórias mais neste trabalho especial que em breve deverá chegar às mãos do público.

Alzira Jorri de Tomei

Como neta de imigrantes que da Es-panha se instalaram no Brás, trago na memória histórias contadas por

minha avó. E hoje especialmente, dia de chuva que antecede abertura da Primave-ra, recolhida num canto, lembrei de uma dessas narrativas. Na Rua Caetano Pinto, contava minha avó quando eu era menina, os sábados e domingos eram regados de muitos encontros, passeios, com a presen-ça de jovens que se dispunham a escolher as roupas mais lindas que tinham guardadas, para que pudessem sonhar juntos, vivendo momentos de aventuras que raramente se vê.Os encontros hoje não são presenciais; fi cam ram-se famílias reunidas, cada um com seu celular em mãos esperando o alimento ser servido.Os bailes foram substituídos por baladas, por barulhos denominados encontros Funk, onde as relações começam de trás para a frente. Lembrei de ter ouvido de minha avó que, a emoção da juventude na época em que ela chegou no Brás, jovem de tudo, era marcada pelo simples toque de mão, quando um cavalheiro esticava o braço à sua dama e a ela era oferecida a cortesia da dança. O coração batia mais forte, dizia ela, o rosto fi cava vermelho, havia competição respeitosa para se conse-guir namorar. Aos pais eram feitos os pedidos para que fosse possível tirar de casa uma moça para uma simples volta pelo quarteirão.As “damas” do século XXI foram substituídas pelas “fi cantes” que desconhecem o signifi cado da palavra namoro, noivado, casamento, família, tolerância, resiliência, construção de moralidade, equilíbrio, solidez, lar. Alguns locais eram apontados pela minha avó, como pontos de encontro. Ela contava em detalhes como era espe-rado o fi nal de semana na rua Flora, na frente das Indústrias Matarazzo, na calçada da Fontoura Whyeth e outras empresas que não consigo mais lembrar.A vida fi nanceira era difícil, um vestido levava semanas para ser costurado e borda-do à mão. Perfumes? Ah! Isso era produto para poucos. Entre os seios, para fi carem perfumados, dizia ela, as moças espremiam cascas de frutas como laranja, limão mexerica. E os cavalheiros levavam para casa, depois dos encontros, os lenços que usavam para segurar durante a dança, com o respectivo cheiro da fruta que havia sido escolhido pela dama favorita.

Profª Espª Alzira Jorri de Tomei, brasense. Formação em Letras, Direito, Psicopedagogia.

Ingredientes1 berinjela grande ou 2 médias (cerca de 500g)Sal a gosto2 colheres de azeite (de sopa)2 dentes de alho amassados1 cebola média picada4 tomates maduros, sem pele e sem sementes picados (500g)1 lata de sardinha1 e ½ xícara de chá de queijo minas ralado na parte grossa do ralador Modo de FazerCorte a berinjela (com casca) em ro-delas de 0,3 cm de espessura.Distribua em uma peneira e salpique sal. Deixe descansar por 1 hora. Em uma frigideira antiaderente, doure as rodelas, dos dois lados e reserve. Aqueça o azeite e doure os alhos. Jun-te a cebola e refogue até fi car dourada. Acrescente os tomates picados, e cozi-nhe em fogo baixo, com a panela tam-pada, por cerca de 15 minutos ou até os tomates desmancharem e tempere com sal a gosto.

Filomena Pécora

Depois, em um refratário pequeno (quadrado com cerca de 16 cm), faça uma camada de berinjela, cubra com o molho e com o queijo ralado, mais be-rinjela, molho, sardinha, mais berin-jela, mais molho e mais queijo. Leve ao forno médio (150-180º C), pré-a-quecido, por 20 minutos ou até que o queijo esteja derretido. Sirva.

Rendimento: de 10 a 12 porçõesTempo de Preparo: 2 horasGrau de Difi culdade: médioDica: Pode-se substituir a berinjela, por abobrinha ou chuchu.

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11JORNAL DO BRÁS1ª quinzena de outubro de 2015

Brasil e Portugal, um colóquio de Poemas

Primavera faz o prelúdio das fl ores

Movimento Poético em São Paulo

Grande e esperada epopeia, poetas brasileiros e portugueses farão vibrar a voz da poesia em versos e canções. Será dia 17 de outu-

bro, às 16 horas, na majestosa Casa de Portugal, onde faíscam as tradi-ções dos pequeninos nadas na moldura do reluzente Memorial Luso.O evento contará com a presença das mais expressivas fi guras da literatura brasileira, poetas de renome alinhados entre consagrados astros e estrelas da Seresta e do Lirismo.Pelo Brasil, os convidados chegarão trazidos pelo Movimento Poé-tico Nacional fundado por Menotti Del Picchia e Sebastian Silva Barreto em 20 de outubro de 1976, presidido atualmente pelo poeta Adriano Augusto da Costa Filho. Por sua vez, os literatos lusos che-garão pelo livro dourado do presidente da Associação Portuguesa de Poetas de Lisboa, Antonio Adriano Paes da Rosa e também pelo diretor do Jornal Notícias de Viseu, jornalista Fernando de Abreu.

Poeta do Amor, Carlos Moreira é o apresentador dos saraus com Iveti Hadad Iveti Hadad, a Poesia que Encanta

Um dia após o calendário apontar o início da bela estação, a Primavera viveu os poemas de sua essência em sarau no Círculo Militar. E foi um evento fl orido entre poesias e canções que aqui mostramos:

Creusa Barreto, Tânia e José PezzaHelio Destro exaltou a Primave-ra bem no seu estilo irreverente

Creusa Barreto, saudação às fl ores

Antonio Lafayete, o ênfase aos poemas

Aparecida Genaro, cantou “Flor do Cafezal”

Edna Silva Consolo declamou louvor à Primavera

Chico Luz, versos em perfeita sintonia

Wilson Jasa e Evangelista,

secretária da entidade

Poetas se encontram no último domingo de cada mês no Piqueri

Anna Figueira mostrou “As Rosas não Falam”

Thiers Del Carlo, desta vez “Adoro” de Manzanero

Seresteiro nascido no Brás, An-tonio Roque trouxe “Seño-ra Tentacion” no encontro

Foi comemorado dia 27 de setembro no Parque do Piqueri, 35 anos do Movi-mento Poético de São Paulo, presidido pelo poeta Wilson de Oliveira Jasa.

Page 12: Parque D.Pedro vai ser revitalizado - jorbras.com.br · Na foto também os Malas da Alegria. Próximo evento dia 27 de outubro. Veja um pouco na página 6. Tejo faz afl uente de

12JORNAL DO BRÁS 1ª quinzena de outubro de 2015

Sente o Naipe ganha Jogos da Cidade

Grupo XIX de Teatro é atração do SESC Belenzinho

Salve o Dia das Crianças

O espetáculo “Arrufos” do Grupo XIX de Teatro e a ofi cina “Arrufos: A história do amor em nós”, são as novas atrações do SESC Belenzinho.Consagrado grupo de teatro da Vila Maria Zélia, o XIX fará apresentação im-

perdível do espetáculo de 15 a 25 de outubro – quinta a sábado às 21h30, e domingos às 19h. No seu terceiro trabalho, o grupo continua a investigação a partir da história da vida privada brasileira. Desta vez, o foco está nas relações amorosas do Brasil, de como afe-tos, namoros, casamentos e contratos matrimoniais se modifi caram ou se consolidaram.A ofi cina, por sua vez, acontece dias 17 e 18 de outubro – sábado às 14h e domingo às 13h. Ela pretende compartilhar o material teórico do processo de criação da peça Arru-fos, debruçando-se sobre o que é o amor na contemporaneidade. Com Paulo Celestino. Inscrições até 13/10 em [email protected] O SESC Belenzinho fi ca na rua Padre Adelino, 1.000. Mais informações pelo fone 2076-9700.

O Grupo XIX em uma de suas performances na Vila Maria Zélia

Em partida disputada dia 20 de setembro no Estádio da Rua Javari - Clube Atlético Juventus, o Sente o Naipe F.C sagrou-se campeão da 13ª Edição dos Jogos da Cidade de São Paulo– Etapa Regional Mooca. O empate de 1 a 1 entre a agremiação e o Serra Morena do Canindé levou o jogo para os pênaltis, vencido pelos moquenses do Sente o Naipe por 4 a 3.Antes da partida, foi disputada a Etapa Regional Vila Prudente, onde o Buraco F.C levou a melhor sobre o União Vila Bela, conseguindo o título

Fio da supervisão de esportes da Sub Mooca, subprefeito da Mooca Evando Reis e Milton George

O campeão Sente o Naipe Serra Morena, vice-campeão

Antão Ouriques de Farias

Hoje é um dia especial. Porque homenageamos as crianças, que estão amanhecendo para o trilhar nos horizontes do amanhã.O Dia das Crianças é conhecido atualmen-te em várias nações do mundo, cuja data efe-tiva de comemoração varia de país para país.Foi proclamado pela primeira vez durante a Conferência Mundial em Genebra, em 1925. Sendo celebrado deste en-tão, o Dia Internacional em países como Angola, Portugal e Moçambique. No Brasil, o Dia das Crianças é celebrado em 12 de outubro.A ONU reconhece o dia 20 de novembro como o Dia Mun-dial da Criança, por ser a data em que foi aprovada a Decla-ração Universal dos Direitos da Criança em 1989. No Brasil, no ano de 1924, o deputado federal Galdino do Vale Filho, teve a ideia de criar o dia 12 de outubro, ofi cia-lizado pelo Decreto nº 4867, dia 5 de novembro de 1924.Aparecida, Padroeira do Brasil

No dia 12 de outubro, homenageamos a nossa Santíssima mãe do nosso Salvador Jesus Cristo, a nossa Padroeira do Brasil.No dia 12 de outubro, comemoram-se três datas: Nossa Se-nhora Aparecida Padroeira do Brasil, o Dia das Crianças e o Descobrimento da América. O feriado nacional, no en-

tanto, deve-se a 1ª data, embora a devoção à Santa remonta aos idos do século XVIII. Só foi decretado em 1980, pela visita do Santo Papa João Paulo II ao Brasil. Há duas fontes sobre o achado da imagem, que se encontram no arquivo da Cúria Metropolitana de Aparecida e no Arquivo Romano da Companhia de Jesus em Roma.Segundo essas fontes, em 1717, os pescadores Domingo Mateus Garcia, João Alves e Felipe Pedroso, pescando no Rio Paraíba, depois de laçarem as redes várias vezes, sem nada pescar, encontraram uma imagem. Lançaram nova-mente e veio a cabeça, depois jogaram as redes, que vie-

ram repletas de peixes. Esse é considerado o 1º milagre da Santa. Depois de limpar a imagem, notaram que se tratava da imagem de Nossa Senhora da Conceição, de cor escura pelo tempo sobre a lama.

Em 1834 foi iniciada a construção da igreja conhecida por Basílica Velha. Em 1888 a Princesa Isabel visitou a basílica e doou uma coroa de ouro cravada de diamante e rubis, com manto azul. Em 8 de dezembro de 1904, foi realizada a so-lene coroação da imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, e em 1930, o Papa Pio XI a decreta Padroeira do Brasil, no ano seguinte pelo presidente Getúlio Vargas. A Nova Basílica foi iniciada em 1946 com projeto assinado pelo engenheiro Benedito Calisto de Jesus.A inauguração em comemoração aos 263 anos do apareci-mento da imagem se deu em 1980 quando o Papa João Pau-lo II ofi cializou o Santuário de Aparecida de Nossa Senhora da Conceição Aparecida Padroeira do Brasil.

Antão Ouriques de Farias, católico praticante, é advo-gado, escritor, historiador e pesquisador.

SÁBADO7 DE NOVEMBRO