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19 percursos Parques de Portugal

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19 percursosParques de Portugal

Título: 19 percursos – Parques de Portugal

Edição: Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, IP

Iniciativa e coordenação: Divisão de Valorização de Áreas Classificadas (Departamento de Gestão de Áreas Classificadas, Públicas e de Proteção

Florestal)João Carlos Farinha e Filipe Viegas

Textos: Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, IP

PNPG - Cristina Machado PNLN - Artur Viana

PNM - Susana AbrantesPNAL - Albertina Rosa

PNDI - António Monteiro e Maria José de MoraisPNSE - Célia Pereira e António Correia

PNSAC - Ana Isabel Mourisco de Oliveira AlvesPNTI - Ótilia Urbano e Manuela Fernandes

PNSC - Olinda Costa PNAr - Paula Bártolo e Maria do Céu Santos

PNSSM - Luís Grilo e Rui Quarenta PNVG - Ana Cristina Cardoso

PNSACV - José Vaz BaptistaPNRF - Ana Paula Martins e Anabela Resende

Imagens: Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, IP e autores

indicados

Maquetagem e design: António Tavares

Data da edição: Agosto de 2014

ficha técnica

índice

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Mapa da distribuição espacial dos Parques

Parque Nacional da Peneda-Gerês

Parque Natural do Alvão

Parque Natural do Litoral Norte

Parque Natural do Douro Internacional

Parque Natural de Montesinho

Parque Natural da Serra da Estrela

Parque Natural do Tejo Internacional

Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros

Parque Natural de Sintra-Cascais

Parque Natural da Arrábida

Parque Natural da Serra de S. Mamede

Parque Natural do Vale do Guadiana

Parque Natural do SW Alentejano e Costa Vicentina

Parque Natural da Ria Formosa

PARQUE NACIONALPeneda -Gerês

PARQUES NATURAIS

Alvão

do Litoral Norte

Douro Internacional

Montesinho

Serra da Estrela

Tejo Internacional

Serras de Aire e Candeeiros

Sintar-Cascais

Arrábida

Serra de São Mamede

Vale do Guadiana

SW Alentejano e Costa Vicentina

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Ria Formosa14

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Parque Nacional da Peneda-Gerês

Rota de Montalegre

Rota de Arcos de Valdevez e Melgaço

Rota de Terras de Bouro e Ponte da Barca

Rota dos Espigueiros

121 km / 1 dia

90 km / 2 dias

111 km / 2 dias

25 km / 1 dia

O Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG) abrange territórios dos concelhos de Melgaço, Arcos de Valdevez, Ponte da Barca, Terras de Bouro e Montalegre. É uma área montanhosa, com uma paisagem típica das zonas graníticas, que se estende do planalto de Castro Laboreiro ao planalto da Mourela, incluindo as serras da Peneda, Soajo, Amarela e Gerês. Nele residem pouco mais de 7000 pessoas, distribuídas por cerca de uma centena de pequenos aglomerados.

A maior parte da área do Parque está coberta por vegetação natural: bosques, matos, turfeiras e vegetação ripícola. Para a sua biodiversidade e riqueza paisagística contribuem também habitats seminaturais, como pinhais de pinheiro-silvestre, lameiros e prados de montanha.

Esta diversidade botânica favorece a ocorrência de um grande número de espécies de fauna, várias das quais endémicas, raras ou de distribuição limitada em Portugal.

Ocupado pelo Homem desde o Neolítico, este território possui também um importante património cultural, expresso em paisagens enriquecidas pela mão humana, numa inteligente utilização dos recursos naturais.

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Rota de Montalegre

Extensão: 121 km (Fafião – Fafião)Duração: 1 dia

Braga – Fafião – 47 km (01h10)Fafião – Tourém – 61 Km (01h30)Tourém – Fafião – 60 Km (01h30)

Braga, partida em direção a Pitões das Júnias, pelo interior do Parque Nacional (atravessando a barragem de Salamonde);

Fafião (Cabril), paragem para visita ao fojo de lobo (construção em granito que funcionava como armadilha para lobos);

Paredes do Rio, aldeia onde se destaca o mosaico da paisagem rural e um complexo hidráulico* (construção tradicional com um conjunto de engenhos movidos a água: serra, pisão, moinho e gerador). Destaca-se ainda o núcleo de moinhos e o sistema de rega tradicional;

Paragem na turfeira do Poço das Rãs (acesso por estrada não asfaltada, à esquerda). As turfeiras são habitats raros e prioritários em termos de conservação. Aproveite ainda a viagem para observar o planalto da Mourela, essencial para a economia agropastoril local;

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(*) Visita sujeita a marcação; contactar a Associação Social e Cultural de Paredes do Rio.

Pitões das Júnias, visita à povoação e ao Mosteiro de Santa Maria das Júnias. Podem também ser visitados o Centro de Interpretação do Planalto da Mourela e o polo do Ecomuseu do Barroso;

Tourém, povoação raiana junto à albufeira de Salas, local privilegiado para a observação de avifauna;

Barragem da Venda Nova. Regresso a Braga.

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Arcos de Valdevez

Ponte da Barca

Melgaço

Vila Verde

Povoa doLanhoso

Monção

Terras deBouro

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Rota de Montalegre

Extensão (Fafião - Fafião):

121 km

Braga - Fafião - 47 km (01h10m)Fafião - Tourém - 61 km (01h30m)Tourém - Fafião - 60 km (01h30m)

Fafião

ESPANHA

Albufeira deParadela

Albufeira deVila Nova

Albufeira de AltoRabagão

Serra do Gerês

Serra Amarela

Serra do Soajo

Serra d

a Peneda

Amares

N 103

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IC 28

N 202

N 203

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N 103

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Rio Cávado

Rio Lima

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Albufeira do Alto Lindoso

Albufeira de Vilarinho das Furnas

Campo do Gerês

Rio Homem

Mezio

Entre Ambos-os-Rios

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Rota de Arcos de Valdevez e Melgaço

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Extensão: 90 km (Mezio – Entre Ambos-os-Rios)Duração: 2 dias

Braga – Mezio – 55 km (01h20)Mezio – Castro Laboreiro – 42 Km (01h00)Castro Laboreiro – Lindoso – 33 Km (00h55)Lindoso – Entre Ambos-os-Rios –15 Km (00h25)

Dia 1

Braga, partida em direção ao Soajo (concelho de Arcos de Valdevez);

Mezio, Porta do PNPG, paragem para recolha de informação sobre esta área protegida;

Soajo, paragem para visita à povoação, com a sua arquitetura tradicional e um original pelourinho. Erguidos sobre um afloramento rochoso, encontram-se 24 espigueiros, de visita indispensável. Partida em direção a Lamas de Mouro (Melgaço), seguindo a estrada pelo interior da povoação que lhe permitirá observar a branda de Ínsuas (abrigos de falsa cúpula);

Santuário da Peneda, construído em honra da Senhora das Neves. É inspirado no Santuário de Bom de Jesus do Monte em Braga, mas o seu enquadramento na paisagem, junto à Fraga da Meadinha, dá-lhe um encanto especial;

Lamas de Mouro, Porta do PNPG, onde a exposição temática ´Ordenamento do Território' nos ajuda a compreender a especificidade do povoamento em Castro Laboreiro. Pernoita em Castro Laboreiro.

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Rota de Arcos de Valdevez e Melgaço

Dia 2

Castro Laboreiro, povoação com vários pontos de interesse, históricos e paisagístico: centro histórico, núcleo museológico e casa castreja, planalto. Não deixe de visitar o castelo, quase impercetível na paisagem granítica. Fundado provavelmente antes do séc. XII, do Castelo de Castro Laboreiro hoje resta apenas a muralha com as suas diversas portas. Seguir pela estrada para os Ribeiro de Baixo e Ribeiro de Cima;

Assureira, reparar no carvalhal e vidoal e, junto à estrada, na Capela de S. Brás, na ponte da Assureira e no moinho de água. Um pouco mais à frente, do lado esquerdo da estrada, um caminho de pé posto conduz à Ponte Nova/Cava da Velha. É uma ponte de origem romana mas alterada na Idade Média. Os seus dois arcos de dimensão desigual e a vegetação que a rodeia criam um cenário belíssimo;

Pontes, inverneira localizada na margem direita do rio Castro Laboreiro. Percorra a aldeia reparando no tipo de povoamento e no aproveitamento do espaço e visite o aqueduto e o cruzeiro que se encontra junto dele. Regresso a Braga, fazendo o trajeto inverso ou passando por território espanhol (saída na fronteira da Ameijoeira, reentrada na fronteira da Madalena, Lindoso).

Se tiver oportunidade, dedique um dia extra à visita das restantes inverneiras e às brandas de Castro Laboreiro.

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Arcos de Valdevez

Ponte da Barca

Melgaço

Vila Verde

Povoa doLanhoso

Monção

Terras deBouro

Rota de Arcos de Valdevez e Melgaço

Extensão (Mezio - Entre Ambos-os-Rios):

90 km

Braga - Mezio - 55 km (01h20m)Mezio - Castro Laboreiro - 42 km (01h00m)

Castro Laboreiro - Lindoso - 33 km (00h55m)Lindoso - Entre Ambos-os-Rios - 15 km (00h25m)

ESPANHA

Albufeira deParadela

Albufeira deVila Nova

Serra do Gerês

Serra Amarela

Serra do Soajo

Serra d

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Peneda

Amares

N 103

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IC 28

N 202

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Rio Cávado

Rio Homem

Rio Lima

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Albufeira do Alto Lindoso

Albufeira de Vilarinho das Furnas

Mezio

Entre Ambos-os-Rios

Albufeira de AltoRabagãoFafião

Campo do Gerês

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Rota de Terras de Bouro e Ponte da Barca

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Extensão: 111 km (Campo do Gerês – Entre Ambos-os-Rios)Duração: 2 dias

Braga – Campo do Gerês – 46 km (01h10)Campo do Gerês – Cascata do Arado – Caldas do Gerês – 42 km (01h00)Caldas do Gerês – Portela do Homem – Lindoso – 37 Km (01h00)Lindoso – Ermida – Entre Ambos-os-Rios – 32 Km (00h55)

Braga, partida em direção a Campo do Gerês, com passagem por Terras de Bouro;

Campo do Gerês, visita à Porta do PNPG – que integra o Museu de Vilarinho das Furnas – e ao Museu da Geira. Visite a povoação e faça um pequeno passeio a pé, junto à albufeira de Vilarinho das Furnas, para conhecer a milha da XXIX do XVIII Itinerário de Antonino (via romana);

Dia 1

Partida em direção a Caldas de Gerês pela estrada de Lamas, com paragens nos miradouros da Junceda e Mirante Velho. Após visitar a vila termal, siga para a Ermida;

Dia 2

Caldas do Gerês, partida em direção à fronteira da Portela do Homem, seguindo depois para o Lindoso (entrada em Portugal pela fronteira da Madalena);

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Ermida, percorra a aldeia e descanse um pouco no miradouro;

Termine a visita na Cascata do Arado e regresse a Caldas do Gerês para pernoitar;

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Rota de Terras de Bouro e Ponte da Barca

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7 Ermida, povoação isolada no cimo da serra Amarela. Visite a aldeia e o seu pequeno núcleo museológico onde se encontram a Estátua-menir da Ermida (arte megalítica) e a Pedra dos Namorados (arte romana). O programa só ficará completo com a visita à branda de gado de Bilhares. Regresso a Braga pela Ponte da Barca.

Castelo (Lindoso), paragem para recolha de informação na Porta do PNPG e visita ao castelo militar, fundado no séc. XIII para proteção das terras do vale do Lima. Na eira comunitária junto ao castelo encontra-se o maior conjunto de espigueiros do PNPG (67 espigueiros). Seguir em direção a Entre Ambos-os-Rios e depois em direção à Ermida;

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Arcos de Valdevez

Ponte da Barca

Melgaço

Vila Verde

Monção

Terras deBouro

Rota de Terras de Bouro e Ponte da Barca

Extensão (Campo do Gerês - Entre Ambos-os-Rios):

111 km

Braga - Campo do Gerês - 46 km (01h10m)Campo do Gerês - Cascata do Arado - Caldas do Gerês - 42 km (01h00m)

Caldas do Gerês - Portela do Homem - Lindoso - 37 km (01h00m)Lindoso - Ermida - Entre Ambos-os-Rios - 32 km (00h55m)

ESPANHA

Albufeira deParadela

Albufeira deVila Nova

Serra do Gerês

Serra Amarela

Serra do Soajo

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Rio Cávado

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Albufeira do Alto Lindoso

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Entre Ambos-os-Rios

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Albufeira de Vilarinho das Furnas

Serra d

a Peneda

Albufeira de AltoRabagão

Campo do Gerês

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Rota dos Espigueiros

Extensão: 25 km (Mezio – Entre Ambos-os-Rios)Duração: 1 dia

Braga – Mezio – 55 km (01h20)Mezio – Lindoso – 10 Km (00h20)Lindoso – Entre Ambos-os-Rios – 15 Km (00h25)

Braga, partida em direção ao Soajo (concelho de Arcos de Valdevez);

Mezio, Porta do PNPG, paragem para recolha de informação sobre esta área protegida;

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Soajo, paragem para visita à povoação, com a sua arquitetura tradicional e um original pelourinho no centro histórico. Erguidos sobre um afloramento rochoso encontram-se 24 espigueiros, de visita indispensável. Partida em direção ao Lindoso (Ponte da Barca);

Passagem pela barragem de Touvedo e Alto Lindoso;

Paragem no lugar do Castelo para recolha de informação na Porta do PNPG e visita ao Castelo do Lindoso, castelo militar fundado no séc. XIII para proteção das terras do vale do Lima e que manteve guarnições até 1895. Na eira comunitária situada junto ao castelo encontra-se o maior conjunto de espigueiros do PNPG (67 espigueiros). Aconselha-se ainda um passeio pelas ruas da povoação;

Parada, onde podem ser visitados dois outros núcleos de espigueiros (Eira da Tapada e da Portela da Leija) e alguns moinhos. Espreite ainda o Poço da Gola, uma pequena represa de águas límpidas. Regresso a Braga por Ponte da Barca.

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Arcos de Valdevez

Melgaço

Vila Verde

Monção

Terras deBouro

Rota dos Espigueiros

Extensão (Mezio - Entre Ambos-os-Rios):

25 km

Braga - Mezio - Mezio - Lindoso - 10 km (00h20m)

Lindoso - Entre Ambos-os-Rios - 15 km (00h25m)

55 km (01h20m)

ESPANHA

Albufeira deParadela

Albufeira deVila Nova

Serra do Gerês

Serra Amarela

Serra do Soajo

Amares

N 103

N 1

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A 11

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A 11

IC 28

N 202

N 203

N 202

N 1

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N 307

N 103

BRAGA

N 2

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Rio Cávado

Rio Homem

Rio Lima

N 2

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Albufeira do Alto Lindoso

Mezio

Entre Ambos-os-Rios

Albufeira de Vilarinho das Furnas

Serra d

a Peneda

Albufeira de AltoRabagão

Campo do Gerês

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Ponte da Barca

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Fafião

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Contactos das estruturas Rotas PNPG

Parque Nacional da Peneda-GerêsAv. António Macedo, s/n4704-538 BragaTel.: 253 203 480 Fax: 253 613 169E-mail: [email protected]: www.icnf.ptDias úteis das 09h00 às 13h00; das 14h00 às 17h00.

Centro de Educação Ambiental do Vidoeiro Lugar do Vidoeiro, 994845-081 GERÊSTel.: 253 390 110Fax: 253 391 496E-mail: [email protected]: www.icnf.ptHorário de funcionamento: Dias úteis das 09h00 às 12h30; das 14h00 às 17h30.

Porta do PNPG em MontalegreTerreiro do Açougue5470-250 MontalegreTel.: 276 518 320Fax: 276 518 322E-mail: [email protected]: www.icnf.ptHorário de funcionamento: Dias úteis das 09h00 às 13h00; das 14h00 às 18h00.

Porta do PNPG em Lamas de MouroPorto Ribeiro4960-170 MELGAÇOTel.: 251 465 010 / 927525124Fax: 251 465 014E-mail: [email protected]: www.cm-melgaco.ptHorário de funcionamento:- Inverno (1 de outubro a 31 de março): todos os dias das 10h00 às 12h30; das 14h00 às 17h00.- Verão: todos os dias das 10h00 às 12h30; das 14h00 às 19h00.

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Contactos das estruturas Rotas PNPG

Porta do PNPG no Lindoso Lugar do Castelo4980-451 LindosoTelef: 258 578 141E-mail: [email protected]: www.pontedabarca.com.ptHorário de funcionamento:- Inverno (1 de outubro a 31 de março): de terça-feira a domingo, das 10h00 às 19h00.- Abril, maio, junho e setembro: de terça-feira a domingo, das 10h00 às 18h00.- Julho e agosto: todos os dias das 10h00 às 19h00

Porta do PNPG no Mezio4970-092 Cabana MaiorTelef: 258 510 100 / 258 522 157 Fax: 258 510 109E-mail: [email protected]: www.ardal.ptHorário de funcionamento:- Inverno (1 de outubro a 31 de março): todos os dias das 09h30 às 17h00.- Verão: todos os dias das 09h30 às 18h00.

Porta do PNPG em Campo do Gerês4840-030 Campo do Gerês Tel./Fax: 253 351 888E-mail: [email protected]; [email protected]: www.cm-terrasdebouro.ptHorário de funcionamento:Terça-feira a domingo, das 09h00 às 12h00; das 13h30 às 17h00.

Polo do Ecomuseu de Barroso em Pitões das Júnias Junta de Freguesia de Pitões das Júnias: 961 704 730Ecomuseu (Montalegre): Tel. 276 510 203Horário de funcionamento:Fim de semana: 10h30 às 12h30 e das 14h00 às 17h00Dias úteis: abre por marcação 1€/pessoa

Polo do Ecomuseu de Barroso em TourémJunta de Freguesia de Tourém: 276 579 163 / 276 579 157 / 967 033 132Ecomuseu (Montalegre): Tel. 276 510 203Horário de funcionamento: Por marcação.Gratuito

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Complexo Hidráulico de Paredes do RioAssociação Social e Cultural de Paredes do RioRua dos Carris S/N5470-092 Paredes do RioTel: 276 565 050E-mail: [email protected]

Núcleo Museológico da Ermida – Ponte da BarcaUnião das Freguesias de Entre Ambos-os-Rios, Ermida e Germil: 964 801 588

Contactos das estruturas Rotas PNPG

Onde ficar

Estatutos

Central de Reservas das Regiões do Parque Nacional da Peneda-GerêsLargo da Misericórdia, 10, 4980-613 Ponte da BarcaTelef. 258 452 250 / Fax 258 452 [email protected]

Empreendimentos de turismo de natureza:

Casa Entre-Palheiroshttp://www.naturbarroso.net

Parque de Campismo de Cerdeirahttp://www.parquecerdeira.com

Parque de Campismo de Lamas de Mourohttp://www.montesdelaboreiro.pt

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Parque Natural do Alvão

Um dia no Parque Natural do Alvão

57 km / 1 dia

O Parque Natural do Alvão ocupa parte do conjunto montanhoso Marão-Alvão, e estende-se pelos concelhos de Mondim de Basto e Vila Real. Deve a sua criação ao conjunto de valores geológicos, naturais, paisagísticos e culturais que possui, de que se destacam a maior queda de água de Portugal – as Fisgas de Ermelo – o caos granítico de Arnal, o planalto de Lamas de Olo, o vale encaixado de Fervença e as áreas de ocupação humana com atividade agro-silvo-pastoril.

A biodiversidade florística desta Área Protegida é expressa pela presença de espécies de ecologia muito particular, endémicas, raras ou com estatuto de conservação elevado, como Arnica, Narcissus asturiensis e a Orvalhinha. São mais de 7 mil hectares de habitats naturais (carvalhais, vidoais, turfeiras, matorrais, zonas húmidas e rochosas), habitats de várias espécies faunísticas de interesse para a conservação, de que se destaca o Lobo-ibérico, a Gralha-de-bico-vermelho, a Salamandra-lusitânica e a Borboleta-azul.

As aldeias de xisto e granito, as levadas, as eiras e canastros, os moinhos de água, os lameiros de montanha e baldios para pastagem, complementam o quadro em que o homem faz da terra o seu sustento.

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Um dia no Parque Natural do Alvão

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Extensão: 57 km (Relva – Relva) Duração: 1 dias

Vila Real – Relva (limite do PNAL) – 7,5 km (00h15)Relva – Ermelo – 25 Km (00h45)Ermelo – Relva – 31 Km (01h00)

Vila Real, partida em direção ao Parque Natural do Alvão, (apanhar a direção de Chaves e sair para Borbela) utilizando a EM 313, em direção a Lamas de Olo, após passar na localidade de Relva, entra-se no Parque Natural do Alvão.

Barragem Cimeira, construída a 1070 metros de altitude na serra do Alvão, no sítio de uma antiga lagoa natural;

Miradouro sobre a aldeia de Lamas de Olo, visão de conjunto da aldeia e campos agrícolas, num mosaico ondulado de verdes, ativamente agricultados e lameiros, rodeados por um baldio onde se pratica a agricultura e pecuária extensivas;

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Lamas de Olo, povoação com algumas casas vetustas, cobertas de colmo, e com o seu moinho e tosco aqueduto, situados sobranceiros à aldeia. Repare ainda nos lameiros de montanha, nas formações de vegetação espontânea com grande diversidade florística, que em conjunto com o baldio são a base da alimentação

dos bovinos de raça Maronesa. Seguir em direção a Ermelo, utilizando a CM1200 via Cavernelhe, passando por Anta e Pioledo;

Fisgas de Ermelo, bancada de quartzitos de grande valor geológico, onde poderá admirar as maiores quedas de água do rio Olo, que se precipitam de um desnível de cerca de 300m;

Ermelo, aglomerado de casas de xisto, cobertas com lousa. Destaque para a igreja de granito, a capela barroca, o pelourinho, a Via Sacra e alguns moinhos hidráulicos. Seguir pela EM 560, para Fervença;

Fervença, destaque para o vale da ribeira de Fervença e seus campos agrícolas, construídos em socalcos;

Barreiro (desvio para a direita, entre Fervença e Varzigueto), paragem no miradouro, um pouco antes da aldeia, do lado esquerdo da estrada, com mesa de orientação em granito. Vista imponente sobre o vale da Fervença e o conhecido Monte de Farinha (alto da Srª da Graça);

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Varzigueto, campos agrícolas verdes e de solos profundos, rio Olo;

Em Cavernelhe, regressar a Vila Real, via Bilhó (passando pela cascata do rio Cabrão e subir por Bobal, Anta, Lamas de Olo, Relva).

Um dia no Parque Natural do Alvão

Parque Natural do AlvãoSede e Centro de Informação e Interpretação Largo dos Freitas5000-528 Vila RealTel.: 259 302 830Fax: 259 302 831E-mail: [email protected]: www.icnf.ptHorário de Funcionamento:Dias úteis das 09h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00

Parque Natural do AlvãoCentro de Informação e Interpretação de Mondim de BastoLugar do Barrio4880-164 Mondim de BastoTel.e Fax.: 255 381 209E-mail: [email protected]: www.icnf.ptHorário de Funcionamento:Dias úteis das 09h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00

Contactos das estruturas Rota PNA

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Serra do Alvão

Serra do M

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VILA REAL

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Albufeira doTerragido

Albufeira Cimeira

Campeã

Relva

SamardãMondimde Basto

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Um dia no Parque Natural do Alvão

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Aconselhamos a consulta dos sítios da Internet das câmaras municipais abrangidas pelo Parque Natural do Alvão e a consulta ao Registo Nacional dos Empreendimentos Turísticos, no sítio do Turismo de Portugal, I.P.:

Concelho de Mondim de Basto

http://municipio.mondimdebasto.pt/

Concelho de Vila Real

http://www.cm-vilareal.pt/

Turismo de Portugal, I.P.

https://rnt.turismodeportugal.pt/RNT/ConsultaAoRegisto.aspx

Nota: Apenas parte dos territórios dos concelhos mencionados estão incluídos no Parque Natural do Alvão, pelo que deverá ter esta informação em conta aquando da seleção de alojamento.

Onde ficar

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Estatutos

Parque Natural do Litoral Norte

18 km / meio dia

Rota eo Atlântico,

um percurso pelo litoral de Esposende

ntre o rio e

O Parque Natural do Litoral Norte estende-se ao longo de 18 km de costa, entre a foz do rio Neiva e a zona de Apúlia, no concelho de Esposende. A sua extensa área marinha caracteriza-se pelas praias e pelas dunas, marcadas por um mosaico de vegetação espontânea que antecede a mancha de pinhal.

Os estuários do Cávado e Neiva, dominados por juncos, constituem clareiras na paisagem litoral e acolhem várias espécies de aves, contribuindo para a biodiversidade da área protegida. Embora os pinhais plantados à beira mar sejam um elemento constante em todo o litoral, ainda é possível encontrar aqui habitats residuais das florestas autóctones que caracterizaram em tempos passados este litoral, com espécies como o carvalho, sobreiro, loureiro, freixo, salgueiro e amieiro.

O mar constitui o sustento das populações que dele retiram não apenas o pescado mas também o sargaço e o pilado empregues como adubo. Uma policultura intensiva em campos em “masseira” marca a paisagem deste território e é testemunho de práticas ancestrais de aproveitamento das condições biofísicas do território.

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Rota entre o rio e o Atlântico, um percurso pelo litoral de Esposende

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Extensão: 18 km (Foz do Neiva – Apúlia)Duração: meio dia

Braga – Foz do Neiva – 47 km (00h35)Porto – Foz do Neiva – 61 km (00h45)Foz do Neiva – Esposende – 9 Km (00h15)Esposende – Apúlia – 9 Km (00h15)

Braga, partida para a Foz do Neiva, via A11, A28 e saindo no nó de Antas/Neiva;Porto, partida para a Foz do Neiva, via A28 e saindo no nó de Antas/Neiva;

Foz do Neiva, onde se pode observar o estuário do Neiva e percorrer parte do sistema dunar através do passadiço aí existente. Seguir para Belinho;

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6Belinho, paragem junto à praia da Carruagem, atentando no sistema dunar bem preservado e, simultaneamente, no recuo da linha de costa com o aparecimento de cristas de seixos com mais de 4 m de altura;

Prosseguir para a foz do rio Cávado (Esposende) passando pelo Forte de São João Batista e pelo Farol de Esposende. Aqui pode-se observar a faixa litoral norte do Parque Natural (praias arenosas e dunas) bem como as paliçadas destinadas a recuperar as dunas através da fixação de areia;

Fão, paragem para observar o estuário do Cávado e passeio pelo passadiço. Poderá ainda relaxar no miradouro sobre os canais ou no observatório de aves próximos;

Ofir, paragem para relaxar na praia e observar a restinga/cabedelo e o estuário do Cávado;

Última paragem na Apúlia, com os seus moinhos de vento e um passadiço que lhe possibilita um passeio tranquilo pelas dunas. Regresso a Braga pela A11/Porto pela A28.

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Rio Neiva

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Rota entre o rio e o Atlântico, um percurso pelo litoral de Esposende

Onde ficar

Contactos das estruturas Rota PNLN

Parque Natural do Litoral NorteRua 1º de Dezembro, 65 4740 - 226 EsposendeTel.: 253 965 830; Fax: 253 965 330E-mail: [email protected]: www.icnf.ptDias úteis das 09h00 às 13h00; das 14h00 às 18h00

Aconselhamos a consulta do sítio da Internet da Câmara Municipal Esposende e a consulta ao Registo Nacional dos Empreendimentos Turísticos, no sítio do Turismo de Portugal, I.P.:

Concelho de Esposendehttp://www.cm-esposende.pt/

Turismo de Portugal, I.P.https://rnt.turismodeportugal.pt/RNT/ConsultaAoRegisto.aspx

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Estatutos

Parque Natural do Douro Internacional

195 km / 2 dias

Rota ao Parque Natural do

Douro Internacional

de uma viagem

O Parque Natural do Douro Internacional abrange os troços fronteiriços dos rios Douro e Águeda, numa extensão de mais 120 km, estes rios constituem uma fronteira natural entre Portugal e Espanha. O enclave orográfico destes rios possui características únicas em termos geológicos e climáticos, que condicionam e favorecem as comunidades florística e faunística, com destaque para as aves rupícolas.

O Parque Natural do Douro Internacional é verdadeiramente um reduto de paz, de beleza, onde a vida selvagem, a pureza ambiental, os rios, as arribas a perder de vista, os planaltos, que associados às atividades humanas e ao património cultural e imaterial, conferem a esta região características muito próprias, garante de um desenvolvimento sustentado para os concelhos de Figueira de Castelo Rodrigo, Freixo de Espada à Cinta, Mogadouro e Miranda do Douro.

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Rota de uma viagem ao Parque Natural do Douro Internacional

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Extensão: 195 km (Castelo Rodrigo – Miranda do Douro)Duração: 2 dias

Guarda – Castelo Rodrigo – 69 km (01h15)Castelo Rodrigo – Freixo de Espada--à-Cinta – 68 Km (01h30)Freixo de Espada-à-Cinta – Lamoso – 50 Km (01h15)Lamoso – Miranda do Douro – 77 Km (01h40)

Dia 1

Guarda, partida em direção a Vilar Formoso, via A25/IP5, sair em direção a Almeida, tomando a N324 e a N340. Em Almeida seguir em direção a Castelo Rodrigo pela N332;

Aldeia de Castelo Rodrigo. Lugar de grande beleza, intimamente ligado a histórias de guerras antigas e à passagem dos peregrinos que se dirigiam a Santiago de Compostela. A aldeia de Castelo Rodrigo e o Convento de Santa Maria de Aguiar, integram a Rota das Aldeias Históricas de Portugal. Deixar Castelo Rodrigo e seguir para leste em direção a Almofala e Mata de Lobos;

Albufeira de Santa Maria de Aguiar, este plano de água com cerca de 100 ha, inclui o braço principal da albufeira, no lado nascente, que corresponde ao percurso primitivo do rio Seco, e o braço poente, que deriva da ribeira do Rio Chico, considerada a zona húmida mais importante do interior Norte do país para as aves aquáticas, com destaque para o Mergulhão-de-crista, o Mergulhão-pequeno, a Garça-real e a Cegonha-branca. Seguir em direção a Barca d´ Alva pela N221, passando por Santo André, Mata de Lobos e Escalhão;

Miradouro do Alto da Sapinha, o local, oferece vistas amplas para norte e para leste, e onde se podem observar aves de rapinas como o Abutre do Egito, e a Águia-real. Passagem em Barca d´Alva em direção para norte. Observar o enquadramento paisagístico do rio Douro e do rio Águeda, o qual serve de fronteira com a Espanha. Continuar em direção a Barca de Alva;

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Calçada de Alpajares, 3,6km após Barca de Alva, desviar pela N325, onde existem duas placas, com as seguintes indicações “Ligares” e “Estrada do Candedo” . Trata-se de uma estrada de traçado paralelo à ribeira do Mosteiro. Este pequeno curso de água escavou um vale profundo com vertiginosas escarpas quartzíticas e precipícios, sendo um verdadeiro ex-libris em termos paisagísticos, faunísticos e geológicos, localmente também conhecida por Calçada do Diabo. Neste local é possível fazer um percurso pedestre circular (com ponto de partida e chegada à foz da ribeira do Mosteiro) designado Calçada de Alpajares com uma extensão de 8Km. Seguir pela N325, até à N325-1 e pela N621 em direção a Poiares. Antes de Poiares seguir a indicação para o Miradouro de Penedo Durão;

Rota de uma viagem ao Parque Natural do Douro Internacional

Miradouro do Penedo Durão, Debruçado sobre um precipício de centenas de metros, o Penedo Durão é um enorme rochedo que se ergue sobre a margem direita do rio Douro e dele se avista a extensa planura da província de Salamanca, bem como as quintas do

Douro com o seu casario, olivais, amendoais e vinhas. As grandes aves planadoras são presença habitual neste local, destacando-se o Grifo, aqui conhecido por Abutardo que, com os seus 2,30 m de envergadura, utiliza as correntes de ar quente e os ventos de ladeira para ascender até elevadas altitudes e, na primavera é possível observar o Abutre do Egito. Voltar à N325-1 e seguir a N221 em direcção A Freixo de Espada à Cinta (onde poderá pernoitar).

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A 25

IP 2

IP 2

GUARDA

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Almeida

Freixo de Espada à Cinta

Castelo Rodrigo

Albufeira Sta Maria de Aguiar

Ribª do Mosteiro

Penedo Durão

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Alto da Sapinha

Rota de uma viagem ao PNDI

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Rota de uma viagem ao Parque Natural do Douro Internacional

Dia 2

Freixo de Espada à Cinta, seguir pela N221 e sair na indicação de Bruçó, passar por Algosinho (possui uma igreja românica, imóvel de interesse público) até Lamoso;

Lamoso, à entrada desta aldeia, tem um acesso ao percurso pedestre da cascata da Faia d´Água Alta. Trata-se de um acesso rural em terra batida não aconselhável à circulação de veículos ligeiros e com uma extensão de cerca de 750 metros. O percurso pedestre da cascata da Faia d´Água Alta, propriamente dito, é linear e tem um nível de dificuldade médio/elevado, e uma extensão de cerca de 800m, e permite admirar a paisagem característica das arribas do Douro e tem como ponto de interesse principal uma cascata com cerca de 60 metros de altura, a qual no entanto só é possível admirar durante a época mais chuvosa do ano – novembro a abril . Seguir em direção à barragem de Bemposta;

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Foto

Albufeira da Bemposta, é possível observar as encostas com zimbrais de Juniperus oxycedrus (zimbro) e microreservas da flora de leito de cheia a jusante da barragem. Prosseguir em direção a Atenor, pela N221-7, até entrar na N221 e virar no sentido de Miranda do Douro, em Sendim virar para a N221-2 até Atenor;

Atenor, possibilidade de visitar a Associação para o Estudo e Proteção do Gado Asinino (AEPGA), que luta contra a extinção do burro de Miranda, raça autóctone desta região, através da criação de um centro onde acolhe e ajuda à reprodução destes animais. Organiza colóquios, festas e passeios de burro à descoberta da natureza e das aldeias tradicionais do planalto Mirandês, Parque Natural do Douro Internacional e vale do rio Sabor, com partida desde os Centros da AEPGA - "O Palheirico" em Atenor ou do Centro de Atividades Asinoterapêuticas em Pena Branca. Os passeios podem durar desde uma hora até três dias. Retornar à N221, e virar à direita na n221-6 em direção a Picote;

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Rota de uma viagem ao Parque Natural do Douro Internacional

Picote, nesta aldeia, pode aceder ao local conhecido por Fraga do Puio de onde se observam fragas graníticas semeadas ao longo de uma marcada curva do rio Douro, vestígios arqueológicos em redor do local e grandes aves de rapina. Merecem ainda destaque, o Ecomuseu Terra Mater, o casario tradicional, e os trilhos em redor da aldeia;

Aldeia de Barrocal do Douro e barragem de Picote, nascida com a construção da barragem de Picote, a aldeia de Barrocal do Douro foi criada de raiz, onde tudo foi pensado ao pormenor, designada posteriormente pelos arquitetos como o “Moderno Escondido” e, é considerado património nacional pelo Instituto de Gestão do Património Arquitetónico e Arqueológico (IGESPAR). Prosseguir pela CM1126, passando por Vila Chã de Braciosa, Freixiosa (ver pombais e casario tradicional) até à cidade de Miranda do Douro;

Miranda do Douro, pendurada sobre o rio Douro Internacional, esta cidade é um exemplo de recuperação e manutenção do centro histórico é também visitada pelo rico património imaterial - pauliteiros, artesanato, gastronomia, língua mirandesa e veneração do Menino Jesus da Cartolinha. A não perder, na albufeira da barragem de Miranda do Douro, a bordo de um “navio aula ecológico“ uma incursão pela fronteira de água, que divide Portugal e Espanha ao longo da qual se pode observar uma variedade impressionante de avifauna e flora endémica do canhão fluvial do rio Douro. Regresso à Guarda pelo IC5 e IP2.

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ESPANHA

Miranda do Douro

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IC 5

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N 221

Lamoso

Alb. da Bemposta

Atenor

Barrocal do Douro

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Freixo de Espada à Cinta

Rota de uma viagem ao PNDI

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Contactos das estruturas Rota PNDI

Ecomuseu Terra Mater Rua de la Peinha de l Pui, Picote Horário de funcionamento: 09h30 às 12h30 e das 14h00 às 18h00. A entrada é livreTelefone de contacto para marcações e visitas;273 739 726, 934 532 554 e 933 534 927e-mail: - [email protected] - [email protected]

Cruzeiro ambiental na albufeira de Miranda do DouroEmpresa Europarques Centro Ambiental Luso-EspanholParque Náutico de Miranda do DouroTelefone de contacto;273 432 396E-mail – [email protected]ídas todos os dias do ano, exceto de 24 de dezembro até 7 de janeiroCompra de bilhetes online em - www.europarques.comCusto do bilhete para o cruzeiro de uma hora – 16.00 € adulto e 8.00 € crianças até 10 anos. (inclui ainda uma degustação de vinho do porto e uma exibição de fauna).Os grupos, com saídas de duas horas, têm de ser marcados com antecedência e os preços variam em função do número de pessoas.

Aconselhamos a consulta dos sítios da Internet das câmaras municipais abrangidas pelo Parque Natural do Douro Internacional e a consulta ao Registo Nacional dos Empreendimentos Turísticos, no sítio do Turismo de Portugal, I.P.:

Concelho de Figueira de Castelo Rodrigohttp://www.cm-fcr.pt/Concelho de Freixo de Espada à Cintahttp://www.cm-freixoespadacinta.pt/ Concelho de Miranda do Dourohttp://www.cm-mdouro.pt/concelho/ Concelho de Mogadourohttp://mogadouro.pt/ Turismo de Portugal, I.P.https://rnt.turismodeportugal.pt/RNT/ConsultaAoRegisto.aspx Nota: Apenas parte dos territórios dos concelhos mencionados estão incluídos no Parque Natural do Douro Internacional, pelo que deverá ter esta informação em conta aquando da seleção de alojamento.

Onde ficar

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Estatutos

Parque Natural de Montesinho

Rota de Montesinho

Rota de Lombada, o bramar dos veados e

o comunitarismo

Rota do Baceiro zona central do Parque

23,5 km / meio dia

101,5 km / 1 dia

101 km / 1 dia

O Parque Natural de Montesinho tem uma superfície de 74.229 ha, cerca de 8.000 habitantes distribuídos por 88 aldeias. A altitude varia entre os 438 metros, no rio Mente, e os 1487 metros na serra de Montesinho.

Possui grande diversidade de vegetação, como por exemplo: carvalhais, soutos, sardoais, bosques ripícolas, giestais, urzais, estevais e lameiros, A flora é muito variada, sendo de destacar as plantas que ocorrem em solos derivados de rochas ultra-básicas, onde se encontram espécies que no mundo apenas aqui podem ser observadas.

A diversidade biológica também é visível na fauna, possuindo mais de 120 espécies de aves nidificantes. Em relação aos mamíferos terrestres é possível observar 70 % das espécies ocorrentes em Portugal Continental. É de destacar a presença de uma das mais importantes populações de Lobo-ibérico (Canis lupus signatus).

São notáveis os exemplos de arquitetura popular, que utilizam os materiais característicos da região.

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Extensão: 23,50 km (Bragança – Montesinho)Duração: meio dia

Bragança – Parque de Campismo Sobre-Águas – 6 km (00h15)Parque de Campismo Sobre-Águas – Montesinho – 17,5 Km (00h25)

Bragança, partida em direção à aldeia de Montesinho;

Rio Sabor e vegetação ripícola. Paragem junto ao Parque de Campismo Sobre-Águas podendo apreciar junto ao rio Sabor as largas cortinas de amieiros Alnus glutinosa, freixos Fraxinus angustifolia e Choupos-negros Populus nigra;

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Rota de Montesinho

França, parar no cimo de aldeia de França, podendo observar ao fundo o vale do rio Sabor, rodeada pelos contrafortes da serra de Montesinho e pela sua veiga, espaço agrícola de excelência bastante retalhado em campos de cultivo variado. Uma outra excecional riqueza jaz oculta no subsolo desta aldeia. Falamos dos recursos da mineração, outrora com grande importância nestas paragens, como por exemplo as minas de ouro de França;

Montesinho, aldeia tipicamente transmontana, situada na serra de Montesinho, a cerca de 1100m de altitude. Neste aglomerado rural poderá observar a casa típica transmontana de paredes em granito com varandas e alpendres em madeira e coberturas em lousa. Não deixe de visitar a “Exposição das Pedras”, e a loja de um artesão local e fazer o percurso pedestre circular “PR3 - Porto Furado” com cerca de 8 km de extensão (duração aproximada de 3horas). Regresso a Bragança.

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ESPANHAESPANHA

BRAGANÇA

Labiados

Caravelas

Babe

Varge

Sacoias

Reboal

Aveleda

Portelo

Montesinho

França

Soutelo

Vilarinho

GondesendeSoeira

Parâmio

Zeive

Monfreita

Fresulfe

Quintela

Dine

Stª Cruz

Quintas deRio Frio

Covada Lua

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Rota de Montesinho

Rio Tuela

Rio

Onor

Barragem da Serra Serrada

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Extensão: 101,5 km (Bragança – Bragança)Duração: 1 dia

Bragança – Gimonde – 7 km (01h15)Gimonde – Rio de Onor – 31 Km (00h40)Rio de Onor – Montesinho - Bragança – 63,5 Km (01h30)

Bragança, partida em direção a Gimonde e Vila Meã pela N308;

Alta Lombada, entre Vila Meã e Deilão em pleno planalto da Alta Lombada, pode-se desfrutar uma paisagem aberta em que a agricultura ainda persiste alternando as pequenas hortas junto aos povoados com campos de cereal mais afastados dos aglomerados urbanos. É ainda possível observar veados com bastante frequência, sendo a melhor época do ano para os observar entre o final de setembro e durante o mês de outubro, época em que também é possível apreciar o ritual da brama;

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Rota da Lombada, o bramar dos veados e o comunitarismo

Guadramil, aldeia raiana encaixada no vale da ribeira de Guadramil onde se destaca o casario tradicional transmontano bem preservado. Ainda persistem expressões do Guadramilês, língua falada pelos antigos habitantes,

que não é uma mistura do espanhol com o português, mas sim uma derivação minoritária do latim. Faça uma visita à aldeia (com casario tradicional, lagar comunitário e forja comunitária) e o percurso pedestre circular “PR12 - Guadramil” com uma extensão de cerca de 8km (duração aproximada de 3 horas);

Rio de Onor, símbolo do comunitarismo em Portugal, onde ainda subsistem distintos vestígios comunitários. As decisões eram (e são) tomadas pelos homens da aldeia reunidos em conselho, os quais partilham fornos comunitários de cozer pão, terrenos agrícolas onde todos devem trabalhar, limpeza de rios e partilha de rebanho, pastoreado em terrenos comunitários por cada representante de cada família. Rio de Onor tem uma outra característica peculiar: A fronteira que separa formalmente Portugal e Espanha, sendo para efeitos oficiais a parte espanhola distinguida como Rihonor de Castilla, mas não separa os habitantes, que se intitulam como “o povo de cima” e “o povo de baixo”, que desde há incontáveis gerações vivem em conjunto. Esta aldeia com um excelente exemplo de casario transmontano e tão singular adota, para além de um regime próprio de governação, um dialeto próprio e quase extinto, o Rionorês;

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Rota da Lombada, o bramar dos veados e o comunitarismo

Varge, mantém uma certa rusticidade proporcionada pela paisagem bucólica do rio Igreja e suas margens. É igualmente neste local que a tradição da Festa dos Rapazes se cumpre ano após ano. Denominada como Festa dos Rapazes ou Caretos, onde rapazes solteiros se mascaram e saem à rua para chocalhar as raparigas e apregoar as suas loas em rituais pagãos. Ao raiar do dia 25 de dezembro, começam os preparativos. Os rapazes, sem máscaras, assistem à missa e, quando ela acaba, saem a correr, vestem os fatos de Caretos, colocam as máscaras e os habitantes da aldeia são conduzidos para o largo da aldeia onde se vão dizer as loas – são quadras criticas, que ninguém pode comentar ou levar a mal, sobre peripécias que decorreram durante aquele ano.

Quem assiste a este ritual pode levar com um monte de feno em cima, as raparigas são abraçadas e chocalhadas, a água da fonte é espalhada, e os Caretos gritam e abanam os seus chocalhos num certo estado de excentricidade;

1) Pessoal que me ouvis, bem sabeis o que isto é; tenho um caso p'ra contar que diz respeito ao Manuel Zé.

2) Que diz respeito ao Manuel Zé, rapaz de muita alegria; o que havia de fazer à sua irmã Maria

3) À sua irmã Maria, isto ninguém o adivinha; ele já andava maluco com ela e com a sobrinha.

4) Ele ia para as hortas fartinho de trabalhar; elas iam para a taberna só para se emborrachar

Baixa Lombada, ao sair de Varge pode admirar o enquadramento paisagístico da região observando a serra de Montesinho que se ergue imponente a nordeste e a Alta Lombada a leste;

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6 Baçal, durante o trajeto, temos a oportunidade de passar na aldeia de Baçal, berço do sábio, erudito e investigador, Abade Francisco Manuel Alves de Baçal, um importante etnólogo da região transmontana;

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Rota da Lombada, o bramar dos veados e o comunitarismo

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França, parar no cimo de aldeia de França, podendo observar ao fundo o vale do rio Sabor, rodeada pelos contrafortes da serra de Montesinho e pela sua veiga, espaço agrícola de excelência bastante retalhado em campos de cultivo variado. Uma outra excecional riqueza jaz oculta no subsolo desta aldeia. Falamos dos recursos da mineração, outrora com grande importância nestas paragens, como por exemplo as minas de ouro de França;

Centro hípico, situado a nascente da aldeia de França junto ao rio Sabor, onde para além de se observar uma paisagem de vegetação ribeirinha ainda pode usufruir de passeios a cavalo e admirar os cavalos de raça Lusitana e Pruzado Português. Dispõe de bar, centro de informação e um espaço onde pode alugar bicicletas (Horário de funcionamento:10h00/16h30);

Montesinho, aldeia típicamente transmontana, situada na serra de Montesinho, a cerca de 1100m de altitude. Neste aglomerado rural poderá observar a casa típica transmontana de paredes em granito com varandas e alpendres em madeira e coberturas em lousa.

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Rota da e o Comunitarismo

Lombada, o Bramar dos veados

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Labiados

CaravelasBabe

Varge

Sacoias

Reboal

Aveleda

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Montesinho

França

Soutelo

Vilarinho

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Extensão: 101 km (Bragança – Vinhais)Duração: 1 dia

Bragança – Montesinho - Cova de Lua – 49 km (01h15)Cova de Lua – Moimenta – Vinhais – 52 Km (01h20)

Bragança, partida em direção à aldeia de Montesinho;

Rio Sabor e vegetação ripícola. Paragem junto ao Parque de Campismo Sobre-Águas podendo apreciar junto ao rio Sabor as largas cortinas de amieiros Alnus glutinosa, freixos Fraxinus angustifolia e choupos-negros Populus nigra;

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Rota do Baceiro zona central do Parque

França, parar no cimo de aldeia de França, podendo observar ao fundo o vale do rio Sabor, rodeada pelos contrafortes da serra de Montesinho e pela sua veiga, espaço agrícola de excelência bastante retalhado em campos de cultivo variado. Uma outra excecional riqueza jaz oculta no subsolo desta aldeia. Falamos dos recursos da mineração, outrora com grande importância nestas paragens, como por exemplo as minas de ouro de França;

Montesinho, aldeia típicamente transmontana, situada na serra de Montesinho, a cerca de 1100m de altitude. Neste aglomerado rural poderá observar a casa típica transmontana de paredes em granito com varandas e alpendres em madeira e coberturas em lousa;

Zona do Baceiro, junto ao parque de merendas de Cova de Lua, na zona central do Parque Natural de Montesinho, designada como zona do Baceiro pelo facto de ser percorrida pelo rio Baceiro, evidencia-se nesta área um espaço adornado de frondosas matas de carvalhos e soutos de castanheiros a ladear os campos de cultivo e os lameiros ou prados naturais. Estes prados permanentes são uma unidade de vegetação muito característica desta região e a sua manutenção é assegurada por um engenhoso sistema tradicional, a “rega de lima” que utiliza a força da gravidade para conduzir a água proveniente das chuvas e do degelo. Intimamente associada aos lameiros encontra-se a atividade pecuária, praticada em regime

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Rota do Baceiro zona central do Parque

extensivo. Têm solar nesta zona, a raça bovina Mirandesa e os ovinos Churros Galegos Bragançanos;

Cova de Lua, por cima do parque de merendas de Cova de Lua aproveitando as encostas suaves é possível observar os pombais de Cova de Lua. São construções em forma de ferradura, que surgem isoladamente ou em conjunto. A grande quantidade de pombais na região dever-se-á possivelmente ao facto de as pombas apreciarem o clima frio e seco característico da região. Opcional ponto de saída para o percurso pedestre circular “PR4 - Ornal”, com extensão de 8km (duração aproximada de 3horas);

Dine, aglomerado populacional situado no vale do Tuela, onde é possível visitar a igreja paroquial, implantada no outeiro que localmente apelidam de Crasto, e pela antiga casa paroquial, adjacente ao adro, onde atualmente está instalado o Núcleo Interpretativo da Lorga de Dine. A Lorga de Dine, localizada na encosta a sul da povoação, é uma cavidade natural de origem cársica, utilizada durante o Calcolítico, a Idade do Bronze e a Idade do Ferro. Ao fazer o percurso desde o

Núcleo Interpretativo de Dine até à Lorga de Dine, pode-se observar os antigos fornos de cal, cuja atividade trouxe, até à década de 60, um sem-número de comerciantes e compradores de cal. Os fornos eram uma tradição de Dine, que era das poucas aldeias da região que a produziam em tanta quantidade;

Moimenta, localiza-se no extremo sudeste de um vasto planalto entre o sopé da serra da Coroa, em Portugal, e as serras espanholas de Rechouso e da Canda, e está situada a 885 metros de altitude. O topónimo desta aldeia tem origem no termo latino Monumenta, que nos remete para algo que faz lembrar o passado: monumentos megalíticos, túmulos, sepulturas, fortificações antigas e construções pré-históricas ligadas ao Castro da Cigadonha que fica um pouco abaixo da aldeia, a sul. O casario desta aldeia, surpreende pelo compacto núcleo de construções em granito tosco da região e telhados de 2 águas, irradiando contrastantes tonalidades com o colorido da paisagem envolvente e demonstrando a integração harmoniosa do homem no meio:

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Rota do Baceiro zona central do Parque

Igreja da Moimenta A igreja da Moimenta é uma obra arquitetónica que remonta aos inícios do século XVIII e que pela sua singularidade se salienta no contexto da arquitetura religiosa da região de Vinhais. Os seus valores artísticos e arquitetónicos valeram-lhe a classificação de Imóvel de Interesse Público;

Moinhos de ÁguaOs moinhos movidos pela força da água testemunham uma arte antiga no aproveitamento das energias naturais. O forno comum, a frágua do povo, o moinho ou lagar comunitário, são outras formas de arquitetura rural que podem ser observadas neste Parque Natural de Montesinho. Em Portugal, a introdução dos moinhos de água deve-se presumivelmente aos Romanos, sendo o moinho de rodízio aquele que mais se difundiu, principalmente nas regiões do norte do país. A sua utilização subsistiu até aos nossos dias e segundo o autor Jorge Dias, existiam em Portugal no ano de 1968, cerca de 10.000 moinhos ainda em atividade, dos quais aproximadamente 7.000 seriam de água e destes 5.000 seriam de rodízio. Opcional ponto de saída para o percurso pedestre circular “PR7 - Calçada” com uma extensão de 7km (duração aproximada de 3horas);

Vinhais, o Centro de Interpretação do Parque Natural de Montesinho em Vinhais, situa-se na Casa da Vila, edifício em que os muros que suportam esta casa foram edificados com o intuito de defender o antigo castelo da vila. A casa tem caráter senhorial e um estilo palaciano. Pertenceu ao Tenente Horácio de Assis Gonçalves, Secretário do Chefe de Estado na ditadura de Salazar, que decidiu construir o seu próprio “Castelo” na vila de Vinhais. Dispõe de uma exposição permanente, numa primeira sala, sobre Vinhais onde painéis, ilustrações e imagens dão a conhecer a história do concelho. Nas salas seguintes a exposição continua rumo aos encantos do Parque Natural de Montesinho, através de suportes expositivos e interativos e ainda quatro monólitos que associam som e imagem. (Horário de funcionamento: 09h00/12h30 – 14h00/17h30);

Alojamentos turísticosNeste espaço protegido, existe uma rede de infraestruturas turísticas distribuídas por todo o território, o qual surge da recuperação da construção tradicional sendo reconhecido pelos visitantes deste Parque Natural, como um alojamento de qualidade. Há a possibilidade de visitar unidades de alojamento turístico e apreciar as características rústicas da casa transmontana, com um ambiente de autenticidade numa harmoniosa conjugação entre o moderno e o tradicional.

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Parâmio

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Carvalhas

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Quintela

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SalgueirosStª Cruz

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Aconselhamos a consulta dos sítios da Internet das câmaras municipais abrangidas pelo Parque Natural de Montesinho e a consulta ao Registo Nacional dos Empreendimentos Turísticos, no sítio do Turismo de Portugal, I.P.:

Concelho de Bragançahttp://www.cm-braganca.pt/ Cepo Verde, Campismo, Caravanismo e Bungalows (Turismo de Natureza) http://www.montesinho.com/

Concelho de Vinhaishttp://www.cm-vinhais.pt/

Turismo de Portugal, I.P.https://rnt.turismodeportugal.pt/RNT/ConsultaAoRegisto.aspx

Nota: Apenas parte dos territórios dos concelhos mencionados estão incluídos no Parque Natural de Montesinho, pelo que deverá ter esta informação em conta aquando da seleção de alojamento.

Onde ficar

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Estatutos

Parque Natural da Serra da Estrela

118 km / 1 dia

Rota Portugal Continental

No teto de

A classificação do Parque Natural da Serra da Estrela (PNSE) como Área Protegia (Decreto-Lei nº 557/76 de 16 de Julho) abrange uma superfície de 88.850 hectares, estendendo-se por territórios pertencentes aos concelhos de Celorico da Beira, Covilhã, Gouveia, Guarda, Manteigas e Seia.

A área do PNSE caracteriza-se por invernos rigorosos, sendo frequente a queda de neve, possuindo uma enorme riqueza em termos de recursos hídricos, tendo aqui as suas nascentes 3 importantes rios portugueses: o Mondego, o Zêzere e o Alva.

A vegetação é influenciada por 3 tipos de clima – Mediterrânico, Atlântico e Continental – distribuindo-se de forma muito marcada por 3 andares altitudinais: basal, intermédio e superior. Parte significativa da flora existente encontra-se protegida através da sua inclusão em anexos na Convenção de Berna e da Diretiva 92/42/CEE (Diretiva Habitats).Relativamente à fauna o PNSE apresenta um grande número de mamíferos e aves, salientando-se pela sua importância e diversidade os pequenos répteis e anfíbios, com algumas espécies endémicas, tal como a Lagartixa- de-montanha (Lacerta montícula).

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Extensão: 118 km (Valhelhas – Valhelhas)Duração: 1 dia

Castelo Branco – Belmonte - Valhelhas – 89 Km (01h17)Valhelhas – Torre – 38 Km (00h50)Torre – Seia – 30 Km (00h40) Seia – Valhelhas – 50 Km (01h10)

Castelo Branco, partida em direção a Belmonte, Valhelhas e Manteigas, utilizando a A/23, N18 e a N232;

Manteigas, vila situada no vale do Rio Zêzere, rodeada por um magnífico cenário de montanhas, aproveite para conhecer a povoação e visitar o Centro de Informação do PNSE e para recolher informação sobre esta área protegida; (horário das 09h00-13h00 – 14h00 – 17h30);

Caldas de Manteigas e vale glaciar do rio Zêzere, visite o Viveiro das Trutas nas Caldas de Manteigas, o qual aproveita as águas cristalinas da montanha e onde pode apreciar exemplares de Truta-fário e de Truta arco-íris. Pode ainda visitar o Centro Interpretativo do Vale Glaciar do Zêzere, que tem como objetivo dar a conhecer o vale glaciar do Zêzere e as potencialidades turísticas do concelho de Manteigas. Saída em direção à Torre, seguindo pela E333 ao longo do vale glaciar do rio Zêzere, aproveite para apreciar a sua beleza e simetria, testemunho da acção dos glaciares que o modelaram criando a sua característica forma em “U”;

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Rota no teto de Portugal Continental

Covão d'Ametade, antiga lagoa glaciar, onde se pode observar o afloramento de granito conhecido pelo Cântaro Magro. Na sua base, encontra-se a nascente do rio Zêzere. O local possui um mínimo de infraestruturas para o apoio ao campismo. Saída do Covão d'Ametade para Piornos e em direção à Torre, tomando a N339;

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Rota no teto de Portugal Continental

Torre, ponto mais alto de Portugal Continental, onde D. João VI (1816-1826) mandou erigir uma torre toda em pedra para completar os 2000 metros. Deste ponto, a vista alcança pontos culminantes, desde a serra da Boa Viagem em Buarcos, até à serra de Gredos em Espanha, do Marão em Trás-os-Montes à serra de São Mamede em Portalegre no Alentejo. Na década de 50, construíram-se as instalações da Força Aérea que foram desativadas em 1970. Atualmente encontram-se no local um centro de vendas, restaurante, capela e Centro de Interpretação da Torre. Propõe-se visita ao Centro de Interpretação da Torre;

Lagoa Comprida, antigo lago glaciar com 1 km de extensão. Na realidade trata-se de uma albufeira formada com a construção da barragem, a qual se iniciou em 1912 e tem uma altura de 28 metros e uma capacidade de armazenamento de cerca de 12.000.000 m3, inundando uma área de 800.000m2;

Seia, surge no séc. IX como o único centro regional organizado existente no sopé da montanha, situada num morro, a uma altitude de 532 metros. Existem alguns locais a visitar como o Museu do Pão, Museu da Eletricidade, Museu do Brinquedo, Centro de Interpretação da Serra da Estrela (CISE), Capela de S. Pedro, a Igreja da Misericórdia, entre outros. Regresso à serra pela N339, virando na Srª do Espinheiro à esquerda, seguindo a estrada de Stº Estevão (N339-1)em direção a Manteigas;

Cabeço de Stº Estevão, aproveite para observar o vale de Seia, efetuando a sua leitura com o apoio do painel informativo de paisagem existente no local. Continuar pela N339-1, e seguir na direção de Manteigas pela N232;

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Rota no teto de Portugal Continental

Vale do Rossim. Um dos ex-libris paisagísticos e naturais da Serra da Estrela a par do planalto da Torre, do vale glaciar do Zêzere, das Penhas Douradas e das Penhas da Saúde, a cerca de uma altitude de 1300 metros, o local é dominado pelo plano de água criado pela barragem, por uma paisagem subjugada por grandes blocos graníticos e por uma vegetação de bosques constituída por Pinheiro-silvestre, bétulas e pseudo-tsugas, recomendando-se a realização de um passeio a pé para melhor conhecer este espaço. Próximo do Vale do Rossim fica a nascente do rio Mondego;

Penhas Douradas. Estância de férias, constituída por diversos chalés, possui restaurante e hotel. Regresso a Castelo Branco.

Contactos das estruturas Rota PNSE

Centro de Interpretação da Serra da Estrela - CISERua Visconde Molelos - 6270-423 SeiaTelefone: 238 320 300 Fax: 238 320 309 E-mail: [email protected] www.cise.ptHorário de funcionamentoTerça-feira a domingo, das 10h00 às 18h00*Encerra: 1 de janeiro, domingo de Páscoa, 1 de maio, 1 de novembro, 24, 25 e 31 dezembro.* A última entrada para visitas guiadas à exposição é às 17h30.Tabela de PreçosAdultos - €4,00 - Jovens (dos 4 aos 17 anos de idade) e Seniores (mais de 65 anos) - €2,50Por grupos: - Organizados (mínimo 8 pessoas, marcação prévia) - por pessoa – €2,50 - Escolares (marcação prévia) - por pessoa - €1,50 - Professores acompanhantes (mediante apresentação na bilheteira de credencial da instituição de ensino) - gratuitoFamiliar: 2 adultos + 1 jovem) - €8,00 / 2 adultos + 2 jovens - €9,50 / 2 adultos + 3 jovens – €10,50 / 2 adultos + 4 jovens - €11,00

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Contactos das estruturas Rota PNSE

Centro de Interpretação da TorreTelefone: 919 884 636 E-mail: [email protected]://citorre.blogspot.ptHorário: diariamente das 10h00 às 17h00 – Preço de entrada: 2,50 € por pessoa.Para reservas de grupos e outras iniciativas, (para grupos com um numero superior a 10 elementos, o bilhete é de 1,50 euros por pessoa).

Centro Interpretativo do Vale Glaciar do Zêzere - CIVGLAZFonte Santa – Manteigas, Junto ao Viveiro das TrutasTelefone: 275 981 113 E-mail: [email protected] - http://www.civglaz-manteigas.pt/Horário de inverno (16 de setembro a 14 de maio)De terça-feira a sexta-feira: das 10h30 às 12h30 e das 14h00 às 17h00Sábados, domingos e feriados: das 10h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h00Horário de verão (15 de maio a 15 de setembro)De terça-feira a sexta-feira: das 10h30 às 12h30 e das 14h00 às 17h45Sábados, domingos e feriados: das 10h00 às 12h30 e das 14h30 às 18h00Encerramento - segunda-feiraBilhetesAdultos - 2,50 € / 10 aos 18 anos - 1,50 €/ mais de 65 anos - 1,50 €/ até aos 9 anos - Entrada gratuitaGrupos: Até mínimo de 8 pessoas - 1,50 € por pessoa /Escolares - 1,00 € por aluno /1,50 €por professor ou acompanhanteResidentes no ConcelhoAdultos - 1,25 € / dos 10 aos 18 anos - 0,75 €/ Detentores de Cartão Júnior Municipal - 50% de desconto/ Utentes do Cartão Municipal do Idoso - Entrada gratuita/ Beneficiários de Apoio à Deficiência - Entrada gratuitaVisitas em grupo, necessária marcação prévia -:Telefone: 275 981 113 ou E-mail: [email protected]

Viveiro das Trutas – Caldas de ManteigasTelefone: 271 208 400 Horário: segunda-feira a domingo - 09h00 às 12h00, 13h00 às 17h00 - sábados – 10h00 às 22h00

Outros espaçosMuseu do PãoQuinta Fonte do Marrão, 6270-909 Seia Telefone 238 310 760 http://www.museudopao.pt/Horário: terça-feira a domingo - das 10h00 às 18h00* - Excepto sábado – 10h00 às 22h00Bilhetes: Adultos - 5,00 € Jovens (a partir dos 13 anos de idade) e reformados - 3,00 € - Crianças: dos 3 aos 12 – 3,00€; até aos 3 anos è gratuito

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Contactos das estruturas Rota PNSE

Museu do BrinquedoLargo de Santa Rita6270-492 SeiaTelefone: 238 082 015Fax: 238 083 521E-mail: [email protected] Horário: Terça-feira a domingo: 10h00 às 18h00, fechado nos dias: 1 de janeiro, domingo de Páscoa, 1 de maio, 1 de novembro, 24, 25 e 31 de dezembroBilhetes: Adultos - 3,00 €, Jovens (dos 4 aos 17 anos de idade) e Seniores (mais de 65 anos de idade) - 2,00 € Por grupos organizados (mínimo 15 pessoas, marcação prévia) - por pessoa - 2,00 € Por grupos escolares (mínimo 15 pessoas, marcação prévia) - por pessoa - 1,50 € Crianças até aos 3 anos e Professores acompanhantes (mediante credencial da instituição) – GratuitoBilhete Familiar: Famílias (2 adultos + 1 Jovem) - 6,00 € - Famílias (2 adultos + 2 Jovens) - 7,50 € - Famílias (2 adultos + 3 Jovens) - 8,50 € - Famílias (2 adultos + 4 Jovens)* - 9,00 €Bilhete Conjunto (CISE e Museus Municipais) - Válido por 3 dias Adultos - 7,50 € Jovens (dos 4 aos 17 anos de idade) e Seniores (mais de 65 anos de idade) - 5,00 €Por grupos organizados (mínimo 15 pessoas, marcação prévia) - por pessoa - 5,00 € Por grupos escolares (mínimo 15 pessoas, marcação prévia) - por pessoa - 3,00 €

Museu da EletricidadeSenhora do Desterro6270 São RomãoTel.: 238 316 276E-mail: [email protected] Horário: Terça-feira a domingo - das 10h00 às 18h00*De outubro a março funciona das 10h00 às 16h00Bilhetes: Adultos - 3,00 € Jovens (dos 4 aos 17 anos de idade) e Séniores (mais de 65 anos de idade) - 2,00 € Por grupos organizados (mínimo 15 pessoas, marcação prévia) - por pessoa - 2,00 € Por grupos escolares (mínimo 15 pessoas, marcação prévia) - por pessoa - 1,50 € Crianças até aos 3 anos e Professores acompanhantes (mediante credencial da instituição) – Gratuito Bilhete Familiar: - Famílias (2 adultos + 1 Jovem) - 6,00 € - Famílias (2 adultos + 2 Jovens) - 7,50 € - Famílias (2 adultos + 3 Jovens) - 8,50 € - Famílias (2 adultos + 4 Jovens)* - 9,00 €Bilhete Conjunto (CISE e Museus Municipais) - Válido por 3 dias Adultos - 7,50 € Jovens (dos 4 aos 17 anos de idade) e Séniores (mais de 65 anos de idade) - 5,00 € Por grupos organizados (mínimo 15 pessoas, marcação prévia) - por pessoa - 5,00 € Por grupos escolares (mínimo 15 pessoas, marcação prévia) - por pessoa - 3,00 €

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Aconselhamos a consulta dos sítios da Internet das câmaras municipais abrangidas pelo Parque Natural da Serra da Estrela e a consulta ao Registo Nacional dos Empreendimentos Turísticos, no sítio do Turismo de Portugal, I.P.:

Concelho de Celorico da Beirahttp://www.cm-celoricodabeira.pt/

Concelho da Covilhãhttp://www.cm-covilha.pt/

Concelho da Guardahttp://www.mun-guarda.pt/

Concelho de Gouveiahttp://www.cm-gouveia.pt/

Concelho de Manteigashttp://www.cm-manteigas.pt/

Concelho de Seiahttp://www.cm-seia.pt/

Turismo de Portugal, I.P.https://rnt.turismodeportugal.pt/RNT/ConsultaAoRegisto.aspx

Nota: Dos concelhos mencionados apenas o concelho de Manteigas tem a totalidade do seu território no Parque Natural da Serra da Estrela.

Onde ficar

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Estatutos

Parque Natural do Tejo Internacional

88 km / 1 dia

Rota no Tejo Internacional

Situado na transição entre a Beira Baixa e o Alentejo, este Parque Natural, criado pelo Decreto-Regulamentar número 9/2000 de 18 de agosto, abrange o troço fronteiriço do rio Tejo e seus afluentes, nomeadamente o Erges a leste, e o Ponsul a oeste, totalizando uma área de 26 484 hectares. Considerado um dos mais relevantes da Europa, o Parque Natural do Tejo Internacional tem um património natural riquíssimo devido à sua biodiversidade que permanece ainda bem conservada.

A vegetação do parque inclui bosques de sobreiros e azinheiras e, galerias de salgueiros ao longo dos rios. É uma importante área de nidificação de aves, podendo observar-se a Águia-de-Bonelli, Águia-real, Abutre-fouveiro(Grifo) e Abutre-do-Egito. Abriga ainda populações de Cegonha-preta, uma espécie rara em Portugal. Entre os mamíferos, existem: a Lontra-europeia, o Gato-bravo, o Veado-vermelho e a Gineta, alguns em vias de extinção, que coexistem em harmonia com núcleos populacionais de cariz tradicional.

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Extensão: 88 km (Lentiscais – Salvaterra do Extremo)Duração: 1 dia

Castelo Branco – Lentiscais (limite do PNTI) – 19 km (00h30)Lentiscais – Rosmaninhal 58 Km (01h20)Rosmaninhal – Salvaterra do Extremo – 30Km (00h45)

Castelo Branco, partida em direção a Malpica do Tejo, pela estrada 18-8;

Lentiscais, aldeia situada a aproximadamente 2 Km da margem esquerda do rio Ponsul e no limite deste Parque Natural. Historicamente começou por ser um Monte, conforme outras aldeias vizinhas. As primeiras habitações foram construídas ao início da Rua Velha. Julga-se que contribuíram para o seu povoamento os pastores da serra da Estrela que deixavam a serra no inverno devido à neve (transumância). Sendo indício desta possibilidade, o facto de a padroeira de Lentiscais ser a Nossa Senhora da Estrela e de existirem vários apelidos Serrano. Continuar pela estrada que liga a Alfrívida e cerca de 1,5 Km após sair de Lentiscais, encontra a ponte sobre o rio Ponsul e um cais fluvial onde poderá parar e apreciar a vista sobre a albufeira de Monte Fidalgo;

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Rota no Tejo Internacional

Rio Ponsul, afluente da margem direita do rio Tejo, o rio Ponsul nasce na serra do Ramiro, a uma altitude de 650 m, no concelho de Idanha-a-Nova. É apontado como um dos principais locais de alimentação de Cegonha-preta Ciconia nigra na região. A base da alimentação desta ave é constituída por crustáceos, anfíbios e pequenos peixes. A construção da barragem de Monte Fidalgo foi responsável pela submersão parcial do vale deste rio. Retornar a Lentiscais e à estrada 18-8, e seguir para Malpica do Tejo;

Malpica do Tejo, a Capela da Senhora das Neves, encontra-se envolvida por uma paisagem profundamente humanizada e precedida por um cruzeiro em pedra. Anualmente, realiza-se aqui uma festa e romaria a 5 de agosto. Segundo uma lenda local, Malpica do Tejo localizava-se, originalmente, próximo da Ermida de Nossa Senhora das Neves. Prosseguir para o Rosmaninhal, passando por Monforte da Beira e Cegonhas;

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Rota no Tejo Internacional

Montado, neste local como noutros pontos do parque é possível observar alguns montados, compostos essencialmente por azinheiras, que constituem um agrossistema de elevada diversidade biológica devido à grande heterogeneidade presente, servindo de habitat de reprodução e/ou alimentação a muitas espécies protegidas como a Águia de Bonelli Hieraaetus fasciatus, o Abutre-preto Aegypius monachus e o Gato-bravo Felis silvestris. Prosseguir para Cegonhas, parando no vale da ribeira de Aravil;

Ribeira de Aravil, ao longo das suas margens é possível observar galerias de Salgueiro Salix salvifolia que são típicas de cursos de água mediterrânico-iberoatlânticos com regimes de forte estiagem. Serve de habitat a mamíferos como a Lontra Lutra lutra, a répteis como o Cágado-mediterrânico Mauremys leprosa e a peixes como o Barbo de Steindachner Barbus Steindachneri;

Rosmaninhal, destaca-se a igreja matriz, a capela de São Roque com o cruzeiro de granito com a imagem de Cristo crucificado, a Capela do Espírito

Santo datada de 1620, o pelourinho decorado do lado norte com a esfera armilar, do lado sul com as armas reais, do lado este com a Cruz de Cristo e do lado oeste com as armas locais. Na freguesia do Rosmaninhal é de assinalar o muro apiário da Cubeira (inserido em propriedade privada), na Herdade com o mesmo nome. Os muros apiários são construções de pedra, com a função de proteger as colmeias da ação predadora dos mamíferos. Trata-se de recintos fechados, implantados geralmente no fundo de vales e na proximidade da confluência de linhas de água. Continuar em direção a Segura;

Marco geodésico do Cabeço Alto, cerca de 3,7 Km após o Rosmaninhal, é possível parar no marco geodésico do Cabeço Alto, de onde se avista a paisagem agrária tradicional desta região composta de três elementos: a) a policultura tradicional com olival e horta; b) a policultura tradicional, onde domina a cultura cerealífera de sequeiro, estreme ou associada ao olival; e c) o montado, terrenos incultos, pastoreio e culturas arvenses/pousios em sistema de afolhamento;

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Rosmaninhais, em alguns locais é possível observar, mato de baixo porte que vegeta sobre solos esqueléticos de xisto, extremamente pobres, dominado por Rosmaninho Lavandula stoechas. Esta espécie aromática, que floresce de fevereiro a julho, é, por vezes, utilizada para fins ornamentais, as suas características excecionalmente melíferas permitem a produção de mel de rosmaninho;

Segura e a ponte sobre o Erges. Foi vila e sede de concelho entre 1510 e 1836, quando foi anexada ao então município de Salvaterra do Extremo. É uma antiga fortaleza fronteiriça situada no alto de um cabeço granítico e, segundo alguns historiadores, Segura constituiu dote de casamento da Rainha Santa Isabel, tornando-se vila portuguesa a partir de 1282. Ponte de Segura, separada de Espanha pelo rio Erges, mas ligada a esta pela ponte romana (posteriormente reconstruida em várias épocas). Desta ponte poderá observar o canhão fluvial do rio Erges, o qual é afluente do Tejo e serve de fronteira com Espanha;

Salvaterra do Extremo, foi vila e sede de concelho entre 1229 e 1855. O concelho de Salvaterra foi criado em 1229, por D. Sancho II, e o seu castelo terá sido erguido no reinado de D. Afonso III, e muito intervencionado por ação de D. Dinis, em 1290. O concelho foi extinto em 1855, e integrado em Idanha-a-Nova, do qual é uma das suas freguesias. Conserva o pelourinho quinhentista, erguido na praça central da povoação, junto de uma torre sineira e da antiga Casa da Câmara, ambas de raiz igualmente quinhentista. Nesta localidade poderá fazer o percurso pedestre circular designado “Rota dos Abutres”, com ponto de partida e chegada junto à igreja matriz, uma extensão de 10,5 Km, nível de dificuldade baixo a médio, com uma duração de 3 a 4 horas;

Canhão fluvial do rio Erges e Castelo de Peñafiel , a partir de Salvaterra do Extremo poderá, através de caminhos pedestres, aproximar-se do canhão fluvial do rio Erges, que é constituído por três gargantas consecutivas resultantes dos efeitos da erosão das águas do rio Erges. Este canhão fluvial – o maior afloramento rochoso de origem granítica na região do Tejo Internacional – corresponde a um importante local de nidificação e de repouso para várias espécies de aves necrófagas (que se alimentam de restos de animais mortos) e rupícolas (que habitam e/ou nidificam em zonas rochosas), caso do Abutre do Egito Neophron percnopterus.

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Saindo de Salvaterra do Extremo pode através de caminhos pedestres, ver o castelo de Peñafiel, construído no cimo de um afloramento escarpado de constituição granítica, tendo como vista panorâmica o canhão fluvial do rio Erges. Em tempos, foi português, tendo passado para a administração espanhola aquando da definição das fronteiras entre os dois países. Seguir em direção a Castelo Branco, utilizando a N332-4 e a N240;

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Ponte da Monheca ou Munheca, situada sobre o rio Ponsul, na estrada que vai do Ladoeiro para Castelo Branco. O interesse desta ponte reside no facto de ter sido construída sobre as ruinas de uma ponte romana, da qual ainda é possível observar alguns vestígios, nomeadamente na base composta por dois ou três conjuntos de pedras de granitos, chamadas “pedras aparelhadas”. Existem também, próximo do local, vestígios do primitivo caminho romano que conduzia à ponte. Nas imediações da mesma é ainda possível observar a existência de moinhos de água, mais facilmente visíveis a partir da ponte, bem como alguns muros apiários;

Muros apiários, toda a área fronteiriça apresenta grandes matagais, o que resulta numa região interessante para a apicultura, justificando assim a construção dos muros apiários. Estes têm como principal função proteger os cortiços colocados no seu interior, de incêndios, do vento e rigores do clima em geral, mas também de ladrões, de animais vários como o Texugo, o Saca-rabos, o Javali, o urso (que em tempos aqui existiu). Estas estruturas estão sempre implantadas junto de uma fonte de água permanente e frequentemente no fundo de vales. Estando maioritariamente orientados a sudeste, sul e sudoeste. A altura das paredes varia entre 1,5 m e 4 m, pontualmente, e a espessura entre 0,4 m e 1,3 m. A área interna varia entre 57 m2 e 767 m2. Para impedir, ou dificultar, o acesso ao interior alguns muros apresentam beirado no topo, cujo avanço para o exterior pode variar entre 0,10 m e 0,40 m. O acesso ao interior é na quase generalidade dos casos feito através de uma porta. Podem ser observados alguns exemplares junto à Ponte da Munheca.

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Contactos das estruturas Rota PNTI

Parque Natural do Tejo InternacionalSede Rua da Bela Vista6000-458 Castelo BrancoTel: 272 348 140Fax: 272 348 143E-mail: [email protected]

Aconselhamos a consulta dos sítios da Internet das câmaras municipais abrangidas pelo Parque Natural do Tejo Internacional e a consulta ao Registo Nacional dos Empreendimentos Turísticos, no sítio do Turismo de Portugal, I.P.:

Concelho de Castelo Branco http://www.cm-castelobranco.pt/

Concelho de Idanha-a-Nova http://www.cm-idanhanova.pt/

Concelho de Vila Velha de Ródão http://www.cm-vvrodao.pt/

Turismo de Portugal, I.P.https://rnt.turismodeportugal.pt/RNT/ConsultaAoRegisto.aspx

Nota: Apenas parte dos territórios dos concelhos mencionados estão incluídos no Parque Natural do Tejo Internacional, pelo que deverá ter esta informação em conta aquando da seleção de alojamento.

Onde ficar

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Estatutos

Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros

159 km / 2 diasRota do Carso

As serras de Aire e Candeeiros são o mais importante repositório das formações calcárias existente em Portugal e esta é a razão primeira da sua classificação como Parque Natural. Morfologia cársica, natureza do coberto vegetal, a rede de cursos de água subterrâneos, uma fauna específica, nomeadamente cavernícola, e intensa atividade no domínio da extração da pedra são outros tantos aspetos que o diploma de classificação tenta preservar e disciplinar.

É reconhecido sem contestação que o Maciço Calcário Estremenho constitui a região cársica mais importante de Portugal. Isso deve-se antes de mais à sua individualização na paisagem e, sobretudo, à existência de: campos de lapiás, áreas com dolinas, uvalas e depressões mais complexas, depressões cársicas tipificáveis como poldja, uma das quais (a de Minde) apresenta um conjunto de características endocársicas e exocársicas de tal modo completo que se pode considerar um exemplo de manual da definição de “polje”, grande número de grutas, algares e extensos aquíferos subterrâneos drenados por nascentes importantes.

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Extensão: 159 km (Marinhas de Sal - Alcanede)Duração: 2 dias

Rio Maior – Marinhas de Sal – 2,6 km (00h05)Marinhas de Sal – Porto de Mós – 40 Km (00h50)Porto de Mós – Bairro – 33 Km (00h40)Bairro – Alcanede – 86 Km (01h30)

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Lisboa, direção ao Porto, via A1, e saindo em Aveiras a N366/IC2 para Rio Maior. Estando em Rio Maior aceder às Marinhas de Sal da Fonte da Bica, utilizando a estrada designada “Rua Principal”;

Marinhas de Sal, "As Salinas da Fonte da Bica", também conhecidas por Marinhas de Sal de Rio Maior, são um património e uma atividade emblemática do concelho, a ponto de haver uma referência às suas pirâmides no próprio brasão autárquico. A exploração testemunha-se desde os tempos romanos e terá continuado pela Idade Média, havendo documentos que referenciam a atividade desde, pelo menos, 1177 (diploma em que parte das salinas passaram para a posse dos Templários). No séc. XV, o conjunto era importante o suficiente para o próprio monarca (D. Afonso V) ser proprietário de cinco talhos. As salinas implantam-se no sopé da serra dos Candeeiros e têm a particularidade de se localizar a cerca de 30 km do oceano Atlântico, facto que constitui um verdadeiro fenómeno natural. Este é formado a partir de uma jazida de sal-gema que é atravessada por um dos muitos cursos de água

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Rota do Carso

subterrâneos que percorrem o território calcário. A jazida contém um poço-mãe de aproximadamente oito metros de profundidade e quatro de largura, que é, desde há séculos, o verdadeiro centro alimentador desta indústria. Neste local pode ainda fazer o percurso pedestre – PR1 RMR Marinhas de Sal, circular (inicio e fim junto à Cooperativa Agrícola de Salineiros de Rio Maior) com cerca de 3Km de extensão. Seguir pela “Rua Principal” no sentido de Alcobertas, e virar à Esquerda na indicação de “Chãos”, “Terra Chã”.

Centro Cultural de Chãos, situado na localidade de Chãos. Mais informação: http://www.cooperativaterracha.pt/site/. Voltar à estrada para Alcobertas, e seguir para Arrimal, por Casal de Vale de Ventos, via Casais Monizes, sendo que cerca de 3 Km depois entra na localidade de Arrimal;

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Rota do Carso

Lagoas do Arrimal, localizadas na freguesia do Arrimal, concelho de Porto de Mós, são dois admiráveis espelhos líquidos, rodeados de pequenos poços em pedra calcária. A lagoa Grande aproveita a água da escorrência do Vale de Espinho, enquanto a lagoa Pequena, situada junto ao rossio da povoação do Arrimal, num recanto da designada depressão da Mendiga, recolhe as águas da sua própria bacia. As lagoas do Arrimal são um exemplo da formação de pequenas depressões superficiais, verdadeiros "oásis" no mar de secura que as envolve. São enriquecidas pela presença próxima do Carvalho-negral, uma espécie vegetal rara na região. Poderá fazer dois percursos pedestres circulares a partir do Parque de Campismo Rural do Arrimal, situado próximo da lagoa Pequena, nomeadamente: PR1 PMS – Serra da Lua, e o PR2 PMS – Arco da Memória, ambos com 6 Km de extensão. Continuar até Porto de Mós, passando por Portela do Vale de Espinho, Bezerra, e Serro Ventoso e entrar na N362 no sentido de Porto de Mós, e depois na N243 na direção de “Torres Novas” e “Mira d´Aire”. Após cerca de 6 Km sair da N243, seguindo a indicação “Grutas”, “Santo António” e ” Alvados”;

Depressão de Alvados, é uma bacia de fundo plano, ampla, com um imenso tapete de oliveiras que timidamente ensaiam uma subida pela extensa e uniforme costa dos Alvados, como é denominada a vertente de 300 metros de desnível que atinge o planalto de Santo António. Esta é uma das mais belas paisagens deste maciço. A indicação de “Grutas”, “Serra de Santo António” e “Minde” deverá nortear o trajeto. Retomar a N243, em direção a “Mira d´Aire”;

Polje de Mira-Minde, é drenado na periferia do maciço pelas nascentes dos rios Lena, Alviela e Almonda só para citar as mais conhecidas. Quando a entrada de água no sistema é superior ao caudal permitido pelas nascentes, a água eleva-se dentro da rede e inunda esta área deprimida que é o polje, através de 2 ou 3 algares existentes na sua base, formando este “mar” temporário. Uns tempos depois, com a diminuição da precipitação, este "mar" esvazia pelos mesmos locais por onde inundou. Sair de Minde em direção a Bairro, pela N360 e em Boleiros seguir para Bairro utilizando a N357;

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Dia 2

Monumento Natural das Pegadas de Dinossáurios da serra de Aire, situado na povoação de Bairro, contém um importante registo fóssil do período Jurássico, as pegadas de alguns dos maiores seres que alguma vez povoaram o planeta Terra: os dinossáurios saurópodes. Na laje calcária onde as pegadas de dinossáurios se conservaram ao longo de 175 milhões de anos, podem ser observados cerca de 20 trilhos ou pistas, uma delas com 147m e outra com 142m de comprimento. Seguir para Alcanena, pela N357, virando depois nas indicações “Alqueidão” e “Pedrogão”, passando por Moitas Venda. Em Alcanena, seguir as indicações: Olhos d´Água do Alviela/Nascente do Alviela/Centro Ciência Viva do Alviela/Carsoscópio;

Olhos d'Água do Alviela, a nascente do rio Alviela situa-se na transição entre o Maciço Calcário Estremenho, zona onde predomina a rocha calcária, e a Bacia Terciária do Baixo Tejo, paisagem constituída principalmente por arenitos. A sua bacia de alimentação estende-se ao longo de cerca de 180 km2, onde a

água percorre verdadeiros labirintos subterrâneos até chegar à nascente. O rio Alviela é alimentado durante todo o ano por uma nascente permanente, mas em períodos de maior precipitação a água é também expelida através de nascentes temporárias, nomeadamente por uma saída temporária de extravasamento situada junto à nascente principal (Olhos de Água) e por uma outra situada junto ao Poço Escuro. A nascente dos Olhos de Água do Alviela é uma das mais importantes do nosso país, chegando a debitar 17 mil litros por segundo, ou seja, 1,5 milhões de metros cúbicos de água por dia (pico de cheia). Desde 1880 até bem próximo da atualidade, a nascente do Alviela foi uma das principais fontes de abastecimento de água à cidade de Lisboa (através da EPAL), e ainda hoje “abre portas” a um dos maiores reservatórios de água doce do país;

Centro de Ciência Viva – O Carsoscópio, é um espaço interativo de divulgação científica e tecnológica, integrado na Rede de Centros da Ciência Viva – Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica. Esta

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Rota do Carso

estrutura, inserida no complexo das nascentes do Alviela, foi desenvolvida com o objetivo de valorizar o imenso património natural da nascente do rio Alviela e zona envolvente, funcionando simultaneamente como recurso estratégico de divulgação científica e educação ambiental. As suas valências prendem-se ainda com o apoio à investigação científica, tecnológica e exploração espeleológica, assim como o apoio à formação e o acolhimento. Sair em direção a Amiais de Baixo, Amiais de Cima e seguir a indicação “Cortiçal” e “Gruta do Pena”, passar por Vale da Trave até Barreirinhas onde é possível aceder à estrada em terra batida que leva ao Centro de Interpretação Subterrâneo do Algar do Pena;

Centro de Interpretação Subterrâneo do Algar do Pena (Vale de Mar – Alcanede), o Algar do Pena, descoberto em 1985 pelo Sr. Joaquim Pena enquanto se dedicava à extração de pedra para produção de calçada, é uma cavidade que alberga uma sala de gigantescas dimensões, a maior atualmente conhecida no nosso país

(125.000 m3 de volume). Do cimo de perto de 40 metros de desnível, abre-se ao olhar de quem a visita, uma magnífica paisagem subterrânea cujo aspeto estético assume uma dimensão pouco vulgar, através de uma enorme profusão de espeleotemas. Acessível ao público (dispõe de um edifício de apoio técnico, elevador, auditório ao ar livre e de um espeleódromo), representa uma experiência única de descida às profundidades, aliando a importância científica a aspetos didáticos e turísticos de elevado interesse.

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CENTRO INTERPRETATIVO DO PNSACLocal: Rua Dr. Augusto César Silva Ferreira (Bairro do Matão)Apartado 190, 2040 - 215 Rio MaiorTel./Fax: 243 999 480E-mail: [email protected]ário de funcionamentoDias úteis das 09h00 às13h00 e das 14h00 às 18h00

CENTRO DE INTERPRETAÇÃO SUBTERRÂNEO DA GRUTA DO ALGAR DO PENA Local: Vale de Mar - Alcanede Sujeito a marcação prévia - Tel. 243 400 630 Tem. 966 599 867E-mail: [email protected]

MONUMENTO NATURAL DAS PEGADAS DE DINOSSÁURIOS DA SERRA DE AIRETel. 249 530 160Horário de funcionamentoTerça-feira a sexta-feira das 10h00 às18h00. Intervalo para almoço 12h30 -14h00. No período de 21 de março a 22 de setembro, o horário de abertura aos sábados, domingos e feriados prolonga-se até às 20h00. Encerra à segunda-feira.

CARSOSCÓPIOPraia Fluvial dos Olhos d'Água do AlvielaLouriceira | 2380-450 AlcanenaTel.: 249 881 805Horário de funcionamentoTerça-feira a domingo – das 10h00 às 18h00

GRUTAS DE MIRA D'AIREEmpreendimentos Turísticos e Espeleológicos, S.A.Av. Dr. Luciano Justo Ramos no4702485-050 Mira D’AireTel.: 244 440 322Horário de funcionamento: Diariamente /outubro a março - das 09h30 as 17h30 /abril e setembro - das 09h30 as 18h00 /junho e setembro - das 09h30 as 19h00 /julho e agosto - das 09h30 as 20h00

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Aconselhamos a consulta dos sítios da Internet das câmaras municipais abrangidas pelo Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros e a consulta ao Registo Nacional dos Empreendimentos Turísticos, no sítio do Turismo de Portugal, I.P. e o sítio da Internet - Visit Portugal:

Concelho de Alcanena http://www.cm-alcanena.pt/

Concelho de Alcobaça http://www.cm-alcobaca.pt/

Concelho de Ourém http://www.cm-ourem.pt/

Concelho da Porto de Móshttp://www.municipio-portodemos.pt/

Concelho de Rio Maiorhttp://www.cm-riomaior.pt/ Concelho de Santarém http://www.cm-santarem.pt/

Concelho de Torres Novas http://www.cm-torresnovas.pt/ Turismo de Portugal, I.P.https://rnt.turismodeportugal.pt/RNT/ConsultaAoRegisto.aspx http://www.visitportugal.com/pt-pt Nota: Apenas parte dos territórios dos concelhos mencionados estão incluídos no Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros, pelo que deverá ter esta informação em conta aquando da seleção de alojamento.

Onde ficar

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Estatutos

Parque Natural de Sintra-Cascais

37 km / 1 diaRota da Serra de Sintra

O Parque Natural de Sintra-Cascais é uma zona privilegiada de turismo e lazer, pela amenidade do clima, diversidade e beleza da paisagem. Lugar de mistério, a serra de Sintra destaca-se das plataformas sedimentares envolventes e constitui uma barreira natural contra ventos marítimos, permitindo o desenvolvimento de uma vegetação muito diversificada.

Do ponto de vista da fauna, da flora e da geomorfologia, destaca-se o afloramento vulcânico da serra de Sintra sobre terrenos de origem basáltica, granítica e calcária onde crescem numerosas espécies arbóreas e arbustivas, representantes da flora primitiva, como o Carvalho-cerquinho, o Carrasco e a muito característica Cravo-romano (armeria pseudarmeria), que é endémica da flora portuguesa.

Entre os animais são comuns o Coelho bravo, a Raposa, o Peneireiro-de-dorso-malhado, o Texugo, a Doninha, a Cobra-rateira e dezenas de espécies de aves, sendo de destacar alguns raros exemplares da Águia-de-Bonelli – Aquila fasciata e do Falcão-peregrino – Falco peregrinus.

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Extensão: 37 km (Guia – Sintra)Duração: 1 dia

Lisboa – Guia –37 Km (00h10)Guia – Cabo da Roca – 18 Km (00h30)Cabo da Roca – Sintra – 17 Km (00h37)

Lisboa, partida em direção a Cascais, pela N6, e seguir pela N247, em direção ao Guincho, efetuando a primeira paragem na Boca do Inferno;

Boca do Inferno acidente geológico integrado num campo de lapiás, que corresponde a uma enorme caverna cujo teto abateu, devido à força erosiva das ondas e à dissolução dos calcários pela água das chuvas. A visitar ainda alguns elementos singulares, tais como a chaminé vulcânica na praia do Guincho, o sistema dunar Guincho-Oitavos e a duna consolidada de Oitavos. Prosseguir pela N247;

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Rota da Serra de Sintra

Abano, linha de costa, pontuada pelo Forte do Guincho, apresenta grande interesse em termos geológicos. O troço de costa compreendido entre a ponta da Abelheira e a praia do Abano exibe grande diversidade geológica, com o aparecimento de numerosos filões

eruptivos, que por vezes, se chegam a entrecruzar. Toda esta unidade apresenta grande importância para a fauna, pois enquanto a faixa costeira, pela fraca presença humana, permite a fixação das espécies animais, a faixa terrestre faculta importantes habitats de alimentação. Encontram-se nesta unidade espécies como o Bufo-real Bubo bubo, a Víbora-cornuda Vipera latastei e algumas espécies de morcegos Rhinolophus ferrumequim, Rhinolophus hipposideros, Myotis myotis. Continuar pela N247, e na localidade de Azoia, entrar na estrada de acesso ao cabo da Roca;

O cabo da Roca, o “Promontório Magno” dos Romanos, é um miradouro natural por excelência sobre o mar, que em dias límpidos permite a visibilidade até às Berlengas. A imponente arriba granítica de 140 m sobre o vasto oceano Atlântico não é, no entanto, o ponto mais alto de toda a costa portuguesa. Um pouco mais a norte, sobranceiro à praia da Aroeira, encontra-se o cabeço das Oureças que se eleva a 154m. O Cruzeiro do Cabo da Roca marca o ponto mais ocidental da Europa continental e o farol, a poucos metros

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de distância do cruzeiro, indica a proximidade de terra para quem navega ao largo. Nos dias de nevoeiro, o que o cabo perde em vista, ganha em sonoridade: ao rumor do mar junta-se o “ronco” do farol a avisar as embarcações. Nesta faixa de território encontra-se um inestimável valor ambiental: a dificuldade de acesso à costa (baixo nível de perturbação do habitat) e uma vegetação rasteira (facilidade de acesso ao solo) permitem uma importante presença quer de avifauna residente como o Falcão-peregrino Falco peregrinus, a Águia-de-asa-redonda Buteo buteo ou Bufo-real Bubo bubo, quer de avifauna migratória como o Andorinhão-real Apus melba entre outros. Destacam-se como elementos singulares: Cabo da Roca (o antigo "Promontorium Magnum" dos Romanos), Pedra da Urza e o Forte do Espinhaço ou Forte da Nossa Senhora da Roca. Regressar à N247 para Colares;

A ribeira de Colares é dominada pela depressão onde a sinuosa ribeira marca o seu percurso em direção ao mar. A zona compreendida entre Almoçageme e a praia das Maçãs, considerada o “solar” da vinha de Colares”, tem vindo a sofrer alterações com a substituição por construções para habitação. Destacam-se como elementos singulares: Capela de São Mamede de Janas, Banzão, pista de pegadas de Dinossáurios, a antiga linha dos elétricos Sintra/praia das Maçãs e o Fojo da Adraga. Seguir pela N375 para Sintra;

A serra de Sintra apresenta uma forte identidade que lhe advém de um peso histórico e cultural indiscutível. A complexidade e a combinação entre património ”natural” e património construído tornam-na ímpar. A serra apresenta-se luxuriante, em que parques e quintas históricas contribuem com autênticos jardins botânicos, com espécies de todo o mundo, como o Parque de Monserrate e o Palácio de Seteais;

Sintra, situada na encosta norte da serra de Sintra, o enquadramento harmonioso da vila de Sintra, parques e quintas com os seus palácios e edifícios senhoriais, criaram “uma combinação única de parques e jardins que influenciou o desenvolvimento das paisagens na Europa” (UNESCO, 1996). Tanto em Sintra como na sua envolvente existem numerosos locais a visitar como o Parque da Pena, Quinta da Regaleira, Convento dos Capuchos, Pedras Irmãs, Anta de Adrenunes e Peninha.

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Aconselhamos a consulta dos sítios da Internet das câmaras municipais abrangidas pelo Parque Natural de Sintra-Cascais e a consulta ao Registo Nacional dos Empreendimentos Turísticos, no sítio do Turismo de Portugal, I.P.:

Concelho de Cascaishttp://www.cm-cascais.pt/

Concelho de Sintrahttp://www.cm-sintra.pt/

Turismo de Portugal, I.P.https://rnt.turismodeportugal.pt/RNT/ConsultaAoRegisto.aspx

Nota: Apenas parte dos territórios dos concelhos mencionados estão incluídos no Parque Natural de Sintra-Cascais, pelo que deverá ter esta informação em conta aquando da seleção de alojamento

Onde ficar

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Estatutos

Parque Natural da Arrábida

90 km / 1 dia

Onde a serra casa com o mar

Localizado nos concelhos de Setúbal, Palmela e Sesimbra, apresenta uma área terrestre de 12.328 ha. A altitude máxima é de 501 metros no Formosinho.

Apresenta uma grande diversidade de solos devido à variada constituição dos materiais rochosos da rocha mãe. A maioria dos solos é de origem sedimentar apenas com algumas intrusões eruptivas na zona de Sesimbra.

O litoral é rochoso, recortado por pequenas baías com praias de areia branca e com escarpas que apresentam alturas consideráveis e por vezes inclinações negativas.

É fundamental para espécies calcícolas e comunidades vegetais sobre "terra rossa". É ainda um dos dois locais conhecidos para Chaenorrhinum serpyllifolium subsp. lusitanicum (endemismo lusitânico), que tem como nome vulgar, Lange.

O cabo Espichel é o único local conhecido para Convolvus fernandesii (espécie prioritária, endemismo lusitânico e "em perigo").

O Parque Natural da Arrábida, possui ainda uma área marinha o “Parque Marinho Professor Luís Saldanha”, com 5.325 hectares, onde estão identificadas mais de 1.000 espécies da fauna e flora marinhas.

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Cabo Espichel, promontório na extremidade mais ocidental da cadeia montanhosa da Arrábida, com toda a magia e religiosidade associada a esses locais;

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Onde a serra casa com o mar

Vila Nogueira de Azeitão, não deixar de experimentar as verdadeiras tortas e os famosos “Esses” de Azeitão, na antiga pastelaria Casa São Lourenço, mesmo à entrada de Vila de Nogueira de Azeitão, junto do Museu Sebastião da Gama, tomar a direção do Portinho da Arrábida;

Museu Oceanográfico Luiz Saldanha, instalado no Forte da Santa Maria (Horário de abertura: terças a sexta-feira, das 10h00 às 16h00, e sábados das 15h00 às 18h00. Encerra às segundas- feiras, domingos e feriados; em agosto só abre de terça a sexta-feira, das 10h00 às 16h00; Contactos: telf. 212 189 791), tomar a direção de Setúbal, através da EN379-1;

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Extensão: 90 km (Lagoa Pequena – Moinho de Maré da Mourisca)Duração: 1 dia

Lisboa – Lagoa Pequena – 28 km (00h50)Lagoa Pequena – Cabo Espichel – 20 Km (00h30)Cabo Espichel – Portinho da Arrábida – 38 Km (01h10)Portinho da Arrábida – Moinho de Maré da Mourisca – 32 Km (01h00)

Lisboa, seguir pela A2 em direção a Setúbal, e sair na direção de Sesimbra, utilizando a N378, tomar saída para Alfarim/ Meco pela N377;

Espaço Interpretativo da Lagoa Pequena, situado na lagoa de Albufeira, este espaço é composto por dois circuitos pedestres e quatro observatórios, de onde é possível ver de perto as aves residentes, como o Camão, o Galeirão, o Pato-real, a Garça-vermelha, o Chapim-real, o Guarda-rios ou rouxinóis e as migradoras, como a Gaivota-de-asa-escura e a Águia-pesqueira (Horário de abertura: quartas, sextas e sábados*, exceto feriados, das 09h30 às 12h30 e das 14h00 às 18h00; Contactos: e-mail - [email protected]); seguir em direção ao Cabo Espichel;

* no terceiro sábado de cada mês a abre ao público às 07h30

Miradouro dos Conventos, vista sobre a pequena enseada do Portinho da Arrábida, uma praia de areia branca e águas cristalinas, pode ainda avistar o rochedo conhecido por “Pedra da Anicha”. Seguir para o Convento da Arrábida;

Convento da Arrábida, construído no século XVI, abrange, ao longo dos seus 25 hectares, o Convento Velho, situado na parte mais elevada da serra, o Convento Novo, localizado a meia encosta, o Jardim e o Santuário do Bom Jesus. No alto da serra, as quatro capelas, o conjunto de guaritas de veneração dos mistérios da Paixão e algumas celas escavadas nas rochas formam aquilo a que convencionou chamar-se o Convento Velho (Horário de abertura: as visitas ao Convento Novo realizam-se de quarta-feira a domingo, mediante marcação. O convento está encerrado em agosto, Contactos: telf. - 212 197 620 / 932 216 552/ e-mail - [email protected]

Miradouro da Santa ou Arremula, panorâmica sobre grande parte do território abrangido por esta Área Protegida, incluindo as serras de S. Luís de S. Francisco e do Louro, esta última às portas de Palmela, assim como dos vales do Alcube e dos Picheleiros com as suas quintas, vinhas e pastagens. Deste local é possível observar a vasta extensão de terras situadas entre o Tejo e o Sado;

Miradouro das Antenas, visualização geral das praias da Arrábida, bem como da Mata Coberta e da Mata do Solitário, ambas Reservas Integrais (acesso interdito). Seguir para Setúbal e tomar a N 10-4 em direção a Alcácer do Sal para visitar o Moinho de Maré da Mourisca (a 6km);

Moinho de Maré da Mourisca, localizado no estuário do Sado, numa zona de sapal, salinas e de antigos arrozais. No seu interior, uma inscrição em pedra mostra a data de 1601, o que coloca a sua construção original pelo menos no início do século XVII. O

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Moinho de Maré da Mourisca é propriedade do ICNF - Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas e funciona atualmente em regime de cogestão com a Câmara Municipal de Setúbal, sendo palco da realização de várias atividades nas áreas da educação e animação ambiental e do turismo de natureza, inclui uma cafetaria, esplanada, sala de exposições, loja de produtos regionais, cais palafítico, observatório de aves e 2 circuitos pedestres. Horário de abertura: de inverno de outubro a março - de terça-feira a domingo, das 10h00 às 18h00, no verão (abril a setembro) - de quarta-feira a domingo das 09h30 às 19h30. Contactos: Tel. - 265 783 090 / 914 162 354; e-mail - [email protected]). Local onde se realiza, anualmente, a Feira Observanatura, única feira nacional dedicada ao Turismo de Natureza, com especial enfoque na Observação de Aves (Mais informação: http://www.observanatura.com/). Regresso a Lisboa.

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Aconselhamos a consulta dos sítios da Internet das câmaras municipais abrangidas pelo Parque Natural da Arrábida e a consulta ao Registo Nacional dos Empreendimentos Turísticos, no sítio do Turismo de Portugal, I.P. e o sítio da Internet - Visit Portugal:

Concelho de Palmelahttp://turismo.cm-palmela.pt/ Concelho de Sesimbrahttp://www.visitsesimbra.pt/

Concelho de Setúbalhttp://www.mun-setubal.pt/

Turismo de Portugal, I.P.https://rnt.turismodeportugal.pt/RNT/ConsultaAoRegisto.aspx http://www.visitportugal.com/pt-pt

Onde ficar

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Estatutos

Parque Natural da Serra de S. Mamede

75 km / 1 dia

Rota no Parque Natural da Serra de São Mamede

O Parque Natural da Serra de São Mamede (PNSSM) é uma área protegida situada na serra que lhe dá o nome, na região fronteiriça do nordeste Alentejano. Ocupa uma área aproximada de 55.524 ha, distribuídos por cinco concelhos do distrito de Portalegre (Portalegre, Castelo de Vide, Marvão e Arronches), foi criado pelo Decreto-Lei nº 121/89 de 14 de abril.

A zona sul do parque apresenta um relevo suave e ondulado, com uma altitude que varia entre 300 e 400 m. O Patamar de Portalegre, que se situa a uma altitude de 400 a 500 m, constitui uma zona de transição entre a paisagem tradicional alentejana e a serra. No norte e centro da área do parque, com altitudes superiores a 800 m, é uma zona marcada paisagisticamente pelo atravessamento de cristas quartzíticas e por relevos proeminentes.

A criação do Parque Natural marca, em consonância com o seu património natural e paisagístico, o início de um processo de restauro dos sistemas agrícolas tradicionais da serra, em degradação desde finais do século XIX pelas campanhas cerealíferas.

A agricultura continua a ser a atividade económica dominante nesta região.

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Extensão: 75 km (Portalegre – Portalegre)Duração: 1 dia

Portalegre – Castelo de Vide – 26 Km (00h40)Castelo de Vide – Porto da Espada – 21 Km (00h30)Porto da Espada – Portalegre – 28 Km (00h45)

Portalegre - partida em direção ao Parque Natural da Serra de São Mamede, seguindo pela N246-2, ao sair da cidade de Portalegre entramos nesta área protegida;

Miradouro de Portalegre, passando pela Fonte dos Amores chega-se ao Miradouro, a uma altitude de 628 m, de onde se avista a cidade de Portalegre, em particular a intrincada rede da zona histórica. Seguir por Salão Frio e Monte Carvalho, entrando na N359, em direção a Alvarrões, cortar à esquerda para Carreiras, cerca de 2 Km após esta localidade, encontra o Parque de Merendas da Fonte do Carvoeiro;

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Rota no Parque Natural da Serra de São Mamede

Parque de Merendas da Fonte do Carvoeiro, a 670 m de altitude, este parque de merendas insere-se no miradouro com o mesmo nome e

ostenta uma magnífica vista panorâmica, permitindo uma visão do coberto vegetal da região, com destaque para a rara ocorrência de carvalho sob a forma de montado. O Parque apresenta estruturas para churrasco, ponto de água, mesas e bancos em pedra. Seguir para a Senhora da Penha;

Senhora da Penha de Castelo de Vide - A Ermida de Nossa Senhora da Penha situa-se na serra de São Paulo, sobranceira à vila de Castelo de Vide. Foi edificada no século XVI trata-se de uma construção simples constituída por nave, capela-mor redonda e sacristia, sendo o seu interior forrado com azulejos policromos do século XVII. Continuar até entrar na N246-1, e seguir para Castelo de Vide;

Castelo de Vide, em toda a região é bem visível a presença do homem através dos vestígios arqueológicos, desde o Paleolítico até ao tempo atual, comprovando a continuidade da permanência dos ocupantes ao longo das épocas, como é o caso do menir da Meada, da necrópole megalítica dos Coureleiros, e várias antas. É de grande

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Rota no Parque Natural da Serra de São Mamede

riqueza o património arquitetónico de Castelo de Vide, permanecendo vivos os sinais de diferentes ocupações. Destacam-se: o burgo medieval, o castelo, o Forte de S. Roque, as muralhas que envolvem a vila, a judiaria, a sinagoga medieval e as portas e janelas ogivais dos séculos XIV a XVI. Continuar pela N246-1, até Portagem, e a partir desta localidade seguir para Marvão, pela N359;

Castelo de Marvão, localizado na vila de Santa Maria de Marvão a 862 m. Apresenta uma arquitetura moderna, com características medievais. A fortaleza tinha uma função defensiva, controlando, no passado, a passagem do rio Sever, afluente do rio Tejo. A história desta fortaleza remonta à época da conquista cristã no século XIII. Posteriormente, o castelo é doado à Ordem de Malta por D. Afonso III e novamente resgatado por D. Dinis em 1299. No século XV, procede-se ao povoamento da localidade. Sair de Marvão para Portagem, pela N359;

Portagem, nesta localidade poderá realizar o percurso pedestre circular designado “Percurso Pedestre de Marvão”, com ponto de partida e chegada no Largo das Almas, uma extensão de 7,4 Km, nível de dificuldade médio, com uma duração de 4 horas;

Moinho da Cova, na localidade de Portagem, poderá visitar o Centro de Interpretação Cultural e Ambiental do Moinho da Cova que está instalado num antigo moinho de água junto à praia fluvial do rio Sever. Este edifício é constituído por 2 andares, anteriormente, moinho no piso inferior e casa do moleiro no piso superior. Atualmente o piso inferior apresenta

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Rota no Parque Natural da Serra de São Mamede

uma exposição museológica e interativa permanente que permite conhecer e reviver o passado e melhor compreender a história e o dia a dia de um moinho de grão com algumas centenas de anos. No piso superior está instalada a loja Terrius, empresa local dedicada à valorização dos produtos locais, como a Castanha de Marvão DOP, a Maçã Bravo de Esmolfe IGP, e os Cogumelos da Serra de São Mamede. Neste espaço comercial pode encontrar algumas das melhores iguarias da região, o melhor vinho e artesanato que existe no nordeste Alentejano. O moinho pode ser visitado de terça a domingo entre as 10h00 e as 17h00, horário que no verão se estende até às 19h00. Encerra durante os meses de janeiro e fevereiro, podendo ser visitado nesses dois meses se for solicitado previamente. Para qualquer informação são disponibilizados os números seguintes: 969 077 112 / 966 908 963. Sair de Portagem para São Salvador da Aramenha, seguindo pela N246-1 em direção a Porto Espada. Após passar São Salvador da Aramenha, encontra as ruinas de Ammaia.

Ruinas da Ammaia, a cidade romana de Ammaia terá sido fundada em finais do séc. I a.C. e terá sobrevivido enquanto unidade urbana durante seis séculos. Situadas a curta distância da vila de Marvão, estas ruínas formam um dos exemplares mais significativos da civilização romana no norte Alentejano. Com o intuito de as salvaguardar, foi constituída legalmente em 1997 a Fundação Cidade de Ammaia, proprietária dos terrenos onde se localiza grande parte da área que as ruínas ocupam. A coordenação científica dos trabalhos arqueológicos tem estado desde então a cargo da Universidade de Évora, e como resultado dessa intervenção é hoje possível observar nas ruínas de Ammaia um importante conjunto monumental que inclui o Forum, principal centro da vida política, económica, social e religiosa da região, bem como um complexo termal com diversas estruturas associadas. As ruinas da Ammaia podem ser visitadas de segunda a domingo, entre as 09h00 e as 12h30 e as 14h00 e as 17h30. O valor da entrada é de 2€ por pessoa e 1€ para estudantes e maiores de 65 anos. Podem obter-se mais informações através do telefone número 245 919 089. Continuar pela N246-1, para Porto da Espada e Serra de São Mamede, na proximidade do cume de São Mamede, encontra a Ermida de São Mamede;

Ermida de São Mamede - São escassas as informações sobre a história do Convento de São Mamede, situado a pouca distância do ponto cimeiro da serra do mesmo nome, na freguesia de

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Rota no Parque Natural da Serra de São Mamede

Reguengo. Indícios apontam para um edifício bastante antigo, mosteiro "de monges beneditinos, fundado no VI ou VII século e destruído pelos mouros" (Tavares, 1934: 918). Com base em alguns estudos, poder-se-á apenas confirmar que, no início do século XIX era ainda habitado por quatro ou cinco religiosos, que viviam como os do Convento dos Capuchos da serra da Arrábida. Porém, alguns achados arqueológicos nas proximidades, no pico da serra, colocam a possibilidade de ai ter existido um ribat muçulmano (o antropónimo “Mamede” é frequentemente, uma forma aportuguesada do nome do profeta do Islão, Maomé). Assim, é possível que o culto de São Mamede neste local (17 de agosto) tenha uma origem moçárabe, dada a inclusão deste santo nos seus calendários litúrgicos.Tendo ainda em conta a sua localização em sítio ermo e as características da arquitetura do pequeno mosteiro, é provável que se trate de um antigo ermitério. Existem referências a este tipo de construções, no concelho de Portalegre, pelo menos desde inícios do século XIV;

Cume da serra de São Mamede, com 1027 metros de altitude é o ponto mais elevado do continente português a sul do Tejo, vislumbrando-se, ao longe as alturas da serra da Estrela e parte da Extremadura espanhola;

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PORTALEGRE

Montalvão

Póvoa eMeadas

Alpalhão

Castelode Vide

Galegos

Reguengo

Besteirosde Cima

Esperança

Arronches

Alegrete

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Rio Sever

Ribª de Nisa

Barragem dePóvoa e Meadas

Açude do Paio

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ESPANHA

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Parque Natural da Serra de São MamedeRua Augusto César de Oliveira Tavares, nº 23 R/chão7300-126 PortalegreTel.: 245 309 189Fax: 245 309 188E-mail: [email protected]ário de Funcionamento:Dias úteis das 09h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30

Aconselhamos a consulta dos sítios da Internet das câmaras municipais abrangidas pelo Parque Natural da Serra de São Mamede e a consulta ao Registo Nacional dos Empreendimentos Turísticos, no sítio do Turismo de Portugal, I.P.:

Concelho da Arroncheshttp://www.cm-arronches.pt/ Concelho da Marvãohttp://www.cm-marvao.pt/

Concelho de Portalegrehttp://www.cm-portalegre.pt/

Turismo de Portugal, I.P.https://rnt.turismodeportugal.pt/RNT/ConsultaAoRegisto.aspx

Nota: Dos concelhos mencionados apenas o concelho de Marvão tem a totalidade do seu território no Parque Natural da Serra de São Mamede.

Contactos das estruturas Rota PNSSM

Onde ficar

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Estatutos

Parque Natural do Vale do Guadiana

157 km / 1 dia

Rota pelo vale do Guadiana

Este Parque Natural, classificado pelo Decreto-Lei nº 28/95, de 18 de novembro, abrange perto de 70.000 ha e desenvolve-se num troço de rio que se estende desde uma zona a montante do Pulo do Lobo até à foz da Ribeira de Vascão. Predominam as planícies ondulantes, mosaico de culturas extensivas de sequeiro, áreas de esteval e montados de azinho, e os imponentes troços de vales encaixados do Guadiana e seus afluentes. Da multiplicidade de biótopos que daí decorre surge uma biodiversidade que se manifesta na formação de unidades florísticas únicas, na ocorrência de uma fauna piscícola extremamente variada com 16 espécies de peixes dulçaquicolas autóctones e migradores, na nidificação de aves de presa entre as quais se destacam a Águia de Bonelli, a Águia-real, o Bufo-real, e a Cegonha-preta, o Francelho-das-torres ou de aves de estepe como é o caso da Abetarda, do Sisão, do Cortiçol-de-barriga-negra, da Calhandra-real ou do Alcaravão.

A presença humana nesta área remonta a tempos imemoriais existindo cerca de uma centena de estações arqueológicas repartidas pelos mais diversificados períodos históricos e arqueológicos.

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Extensão: 157 km (Alcaria Ruiva - Mértola )Duração: 1 dia

Castro Verde – Alcaria Ruiva 29 km (00h31)Alcaria Ruiva – Pulo do Lobo 24Km (00h40)Pulo do Lobo – Corte Pequena – Mina de S. Domingos 68 Km (01h25)Mina de S. Domingos – Pomarão – Mértola 36 Km (00h52)

Em Castro Verde, procurar a rotunda do minério, sendo que encontrará a saída que dá acesso à estrada com a indicação “Centro de Educação Ambiental Vale Gonçalinho”, trata-se da antiga estrada para Entradas que é paralela ao IP2. Ao fim de 6km encontrará nova indicação, devendo percorrer mais 1km em terra batida;

CEAVG - Centro de Educação Ambiental do Vale Gonçalinho, gerido pela Liga de Proteção da Natureza (LPN), situa-se na Herdade de Vale Gonçalinho com uma área de 1.700 ha, onde pode realizar entre outras atividades, visitas guiadas, a pé ou em veículo todo-o-terreno para observação de aves estepárias. De seguida regresse a Castro Verde, e sigua pela N123, em direção a Mértola;

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Rota pelo vale do Guadiana

São Marcos da Ataboeira, aldeia inserida numa vasta área de planície alentejana, que quase não possui árvores, sendo ocupada pela produção cerealífera. Estas pseudo-estepes ou estepes cerealíferas são reconhecidas nacional e internacionalmente pela importância para várias espécies de aves como a Abetarda (Otis tarda), o Peneireiro-das-torres (Falco naumanni), o Grou (Grus grus), o Sisão (Tetrax tetrax), o Cortiçol-de-barriga-negra (Pterocles orientalis) e o Tartaranhão-caçador (Circus pygargus), entre outras. Chegado à EN 122, siga no cruzamento em direção a Corte Gafo de Cima, e tomando a direção de Amendoeira da Serra /“Pulo do Lobo”. Após 9 km vire à direita no cruzamento que indica Amendoeira da Serra. Dentro desta localidade siga as indicações para o Pulo do Lobo até ao local de início de percurso que fica a cerca de 7 km desta aldeia;

O “Pulo do lobo”, é o ex-libris deste Parque Natural. A origem deste nome terá a ver com a distância existente, neste local, entre as duas margens do rio

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Rota pelo vale do Guadiana

Guadiana, que permite que, de um pulo, os grandes mamíferos terrestres atravessem o rio. Em tempos idos esta seria a única passagem que permitia o contacto entre as populações de mamíferos das duas margens. Aqui, o Guadiana é fortemente erosivo, ganha um vigor raramente adquirido, iniciando a escavação do seu leito primitivo e formando uma garganta escarpada de 20 m de altura. Após se precipitar de cerca de 16 m de altura sobre o pego do Sável, o rio avança em busca da foz. Nesta área podem-se observar aves que nidificam nas rochas (aves rupícolas), como a Andorinha-das-rochas nos seus voos acrobáticos em busca de insetos, a Cia emberiza Cia e o Melro-azul, pousados nas rochas, ou o voo de uma Cegonha-preta. Quanto ao Bufo-real, a maior ave de rapina noturna do mundo, espera pela noite numa cavidade da rocha do vale do Guadiana. Regresse pelo mesmo caminho, e em Corte Gafo de Cima siga para Corte Gafo de Baixo;

Corte Gafo de Baixo, pequena povoação de onde partia uma das muitas rotas de contrabando da região, onde se transpunha o Guadiana perto da Brava e

seguia, depois, por várias povoações até à localidade espanhola de Valverde del Camino (Mais informações: Museu do Contrabando, Junta de Freguesia de Santana de Cambas, [email protected], 286 655 135). Deixando para trás a povoação de Corte Gafo de Baixo, propomos um percurso pedestre que segue por uma paisagem de montado de azinho que dá lugar a densas manchas de matagal mediterrânico à medida que o relevo se acentua e a planície dá lugar às escarpas do rio Guadiana (Percurso pedestre linear – extensão: 10 km, ida e volta, duração: 03h30). A vegetação rípicola associada aos cursos de água favorece o aparecimento de espécies de aves próprias destes habitats. Tomar a direção de Mértola, a partir de Mértola deverá atravessar a ponte na direção de Serpa e, após 4,5 km, vire à esquerda para Corte de Sines, e de seguida para Corte Pequena;

Os canais do Guadiana, estes são atingidos a partir da aldeia de Corte Pequena, um pequeno povoado com origens medievais. Segue-se, depois, por uma estrada de terra batida que dá acesso ao rio (Percurso pedestre linear – extensão: 3, 5 km, ida e volta, duração: 01h10). Em tempos idos, neste ponto do rio, era utilizado o caneiro - arte de pesca artesanal - para captura de peixe. A armadilha era feita de canas e paus de loendro junto à represa de água do moinho que aí existia. O engenho foi desmantelado na década de 90. Hoje, no local, restam apenas as ruínas do velho moinho dos canais. Seguir para as Minas

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Fernando Romba

Rota pelo vale do Guadiana

de São Domingos, passando por Corvos, e entrando na EM514, vire à direita na indicação Quinta do Rebolo, Senhora do Amparo;

Ermida da Sra. do Amparo, antiga Ermida de S. Brissos, situa-se numa pequena elevação (246m), sendo um miradouro privilegiado para a contemplação e interpretação da paisagem. O percurso desde a EM514 até à Ermida da Sra do Amparo constitui um percurso pedestre linear com uma extensão de 3 km (ida e volta), duração 01h00;

São Domingos, aldeia que cresceu no advento da industrialização, impulsionada pelos trabalhos mineiros renascidos no fim do século XIX. De caráter rural, esta aldeia transformou-se num polo de extração de minério, onde tudo foi construído de raiz para suportar esta atividade. A mobilização de inúmeros operários implicou a construção de habitações nas proximidades deste local, muitas dos quais ainda persistem. Esta zona está inserida na chamada Faixa Piritosa Ibérica, que se estende ao longo de 250 km, desde Grândola até Sevilha, e

contém grandes concentrações de metais como o ferro, o cobre e o enxofre. O interesse por este local remonta à época antiga, tendo os romanos explorado esta mina durante aproximadamente 4 séculos. A mina deixou de laborar em 1967. Seguir em direção a Pomarão;

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8 Pomarão, na confluência do rio Guadiana e do Chança cresceu a aldeia do Pomarão, resultado da necessidade de escoamento do produto resultante da atividade da mina de S. Domingos. Para vencer a distância entre a mina e a margem portuguesa do rio, foi montada uma das primeiras linhas ferroviárias do país, originalmente um tramway ou caminho de ferro americano, numa extensão de 17 km, que ligava a Mina de S. Domingos a um ponto onde o rio fosse navegável, o Pomarão. Neste novo lugar, foi construído um aldeamento e levantados dois cais para barcas, tipo fragatas. Estava assim organizado um corredor, aproveitando a via então mais rápida – ferroviária e fluvial – para transportar o minério desde o local de extração até Vila Real de Sto. António. Regresso a Mértola pela CM1153 e N265.

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BEJA

Castro Verde

Mértola

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Fernandes

Corte Gafode Cima

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Picoitos

Alcoutim

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Rio Guadiana

Barragem do Chança

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N 260

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N 122

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Aconselhamos a consulta dos sítios da Internet das câmaras municipais abrangidas pelo Parque Natural do Vale do Guadiana e a consulta ao Registo Nacional dos Empreendimentos Turísticos, no sítio do Turismo de Portugal, I.P. e o sítio da Internet - Visit Portugal:

Concelho de Mértola http://www.cm-mertola.pt/visitar-mertola/turismo/merturis Concelho da Serpahttp://www.cm-serpa.pt/

Turismo de Portugal, I.P.https://rnt.turismodeportugal.pt/RNT/ConsultaAoRegisto.aspx http://www.visitportugal.com/pt-pt

Nota: Apenas parte dos territórios dos concelhos mencionados estão incluídos no Parque Natural do Vale do Guadiana, pelo que deverá ter esta informação em conta aquando da seleção de alojamento.

Onde ficar

Parque Natural do Vale do GuadianaCentro Polivalente de Divulgação da Casa do LanternimRua D. Sancho II, 157750-350 MértolaTel.: 286 610 090Fax: 286 610 099E-mail: [email protected]ário de Funcionamento:Dias úteis das 09h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30

Contactos das estruturas Rota PNVG

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Estatutos

Parque Natural do SW Alentejano e Costa Vicentina

215 km / 3 dias

Rota das areias de São Torpes

às alturas de Sagres

Esta área protegida possui uma grande diversidade paisagística e ecológica, apresentando uma linha de costa caracterizada, genericamente, por arribas elevadas, cortadas por barrancos profundos, pequenas praias, ribeiras e linhas de águas temporárias, estuários e sapais que albergam uma grande diversidade de habitats.

De realçar ainda, a prática de uma agricultura variada, de extensas charnecas, onde ocorrem localmente áreas florestadas, o que permite e contribui para a existência de uma extraordinária riqueza faunística e florística, que inclui algumas espécies endémicas, raras ou mesmo ameaçadas de extinção. Ao valor natural acresce um património histórico, arqueológico e cultural também relevante no contexto nacional e comunitário.

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Extensão: 215 km (Praia de São Torpes - Sagres)Duração: 3 dias

Santiago do Cacém – Lagoa de Santo André – Sines – São Torpes – 50 KmPraia de São Torpes – Vila Nova de Milfontes – 36 Km (00h50)Vila Nova de Milfontes – Odeceixe – 86 Km (01h20)Odeceixe – Sagres – 100 Km (01h30)Sagres – Lagos – 33 Km (00h45)

Dia - 1

Santiago do Cacém, partida em direção à Costa de Santo André pela N261, estrada da Costa de Santo André, virar à direita num caminho de terra batida para o Centro de Interpretação da Herdade do Monte do Paio;

Centro de Interpretação da Herdade do Monte do Paio, porta de entrada na Reserva Natural das Lagoas de Santo André e da Sancha. Neste local poderá avistar a lagoa de Santo André a partir de um ponto privilegiado, e fazer um pequeno percurso pedestre linear de 1,5km designado “Casa do Peixe”, de onde poderá avistar a parte central da lagoa sendo local indicado para a observação de aves características de zonas húmidas (percurso interdito de dezembro a abril devido ao alagamento das várzeas da lagoa). Fazer o caminho inverso até à localidade de Brescos e seguir a indicação Vila Nova de Santo André, e posteriormente a indicação de Sines;

Centro histórico de Sines, possibilidade de visitar o Castelo de Sines, e a zona histórica da envolvente e

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Rota das areias de São Torpes às alturas de Sagres

poder ter magnificas vistas para o atlântico. Sair de Sines pelo IC4 / 120-1 e EM554, direção de Porto Covo e entrando No Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, após a Central Termoelétrica de Sines, na praia de São Torpes;

Praias e dunas, seguir pela estrada litoral até Porto Covo (EM554), não perdendo de vista a costa e o mar e as praias de São Torpes, Morgavel, Burrinho e Samoqueira. Circular exclusivamente nos percursos identificados, pois existem importantes campos de dunas que abrigam valores geológicos, florísticos e habitats, que devem ser preservados do pisoteio e circulação de veículos devido à sua elevada sensibilidade. Seguir até Porto Covo;

Porto Covo, admire o Largo Marquês de Pombal, de típica arquitetura iluminista portuguesa do século XVIII, www.sines.pt. Seguir para a praia da Ilha do Pessegueiro, devendo seguir as indicações “Ilha do Pessegueiro”;

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Ilha do Pessegueiro, visita à praia da Ilha, onde é possível avistar a ilha do Pessegueiro, a qual funciona como um importante local de abrigo e de nidificação de diversos tipos de aves. Continuar a viagem até Vila Nova de Milfontes, pela EM554, CM1072 e N390;

Dia - 2

Vila Nova de Milfontes, esta Vila situa-se no estuário do Rio Mira, importante curso de água da costa alentejana, apresentado grande variedade de vegetação nas suas margens desde praias e bancos de areia, sapais, matos e arvoredos, sendo uma área favorável à observação de aves. Partida em direção a Almograve, pela N393;

Almograve, pequena aldeia piscatória, onde poderá “esticar as pernas “, fazendo um percurso pedestre circular com ramal, entre Almograve e o pequeno porto de pesca da Lapa das Pombas o qual poderá ser feito na totalidade dos seus 8,9Km (duração aproximada de 3,5horas), ou parcialmente. Sair de Almograve em direção ao cabo Sardão;

Cabo Sardão, trata-se de uma paragem obrigatória, onde poderá admirar o imponente farol construído em 1915, o qual só é possível visitar às quartas-feiras, das 14h00 às 17h00, sem marcação prévia, mas com o número de visitantes limitado em função da capacidade da infraestrutura (consulta em:

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Rota das areias de São Torpes às alturas de Sagres

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http://direccaofarois.marinha.pt/PT/Paginas/home.aspx). Salienta-se a imponência das arribas onde nidificam cegonhas brancas, tratando-se de um caso único na Europa, pois esta ave habitualmente faz os seus ninhos fora dos alcantilados costeiros. É possível observar a curiosa disposição dos xistos refletindo convulsões geológicas por que passaram. Seguir para Odemira;

Odemira, poderá dar um pequeno passeio pelo percurso pedestre ribeirinho existente ao longo do rio Mira, e observar os Marcos da Barca, datados do século XVI, que consistia na travessia do rio através de uma barca fixa por cabos. Sair pela N120, em direção a São Teotónio, e virar à direita na indicação “Azenha do Mar”;

Azenha do mar, pitoresco porto de pesca onde dominam as pequenas embarcações. Voltar a E120, pelo Brejão, e seguir pela N120 em direção a Odeceixe;

Odeceixe, situa-se já no Algarve, na margem esquerda da ribeira de Seixe que lhe dá o nome e serve de fronteira com o Alentejo. Seguindo a ribeira até ao mar, são cerca de 3 km de estrada, até à praia de Odeceixe, onde existe um extenso areal que interrompe as altas arribas. A costa apresenta arribas de xistos e grauvaques e pequenas praias encaixadas. Regressar a Odeceixe. Para Aljezur retomar a N120;

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Rota das areias de São Torpes às alturas de Sagres

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N 261

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IC 4

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N 120 N 262

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N 2

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SANTIAGO DO CACÉM

Santo André

Cercal

Casa Branca

São Torpes

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S. Teotónio

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Lagoa deSanto André

Barragem de Morgavel

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Rota das areias de São Torpes às alturas de Sagres

Dia - 3

Aljezur, esta vila surge anichada na base de um monte e à beira de uma importante várzea agrícola de onde se colhe um dos seus produtos mais preciosos a “batata doce de Aljezur”. É fundamental visitar o castelo datado do século X, de onde é possível obter uma vista geral da vila e da várzea, bem como a variedade da ocupação do solo, com os terrenos agrícolas da várzea, áreas florestais de pinhal e eucaliptal, e zonas incultas ocupadas por matagais sobretudo para este na direção da serra de Espinhaço de Cão e para oeste o mar. Prosseguir pela E120, direção Lagos virando, logo a seguir a Aljezur, nas indicações “Monte Clérigo/Arrifana”, pela N1003 e depois a indicação de “Monte Clérigo”, pela estrada indicada;

Monte Clérigo, poderá observar imponentes recortes da costa, nomeadamente a ponta da Rocha e o Penduradoiro e formações dunares no topo da arriba. Seguir para a Arrifana, pela N1003;

Arrifana, pequena enseada situada num dos pontos de maior altitude da Costa Vicentina, dominada por grandes muralhas e albergando um pequeno porto de pesca e uma praia encaixados nas arribas. Regressar à N120, e seguir para a Carrapateira pela N268;

Carrapateira, passar na pequena aldeia da Bordeira, situada no vale da ribeira da Bordeira e seguir até à localidade da Carrapateira de onde poderá aceder à praia da Bordeira e ao pontal da Carrapateira ponto elevado da costa de onde é possível obter amplas vistas dos alcantilados costeiros. Pode ainda efetuar parte do Trilho dos Pescadores da Rota Vicentina, com ponto de saída e chegada na aldeia da Carrapateira, numa extensão de 10km, e uma duração aproximada de 03h50, http://www.rotavicentina.com/sobre-arrota/trilho-dos-pescadores/circuito-pontal-da-carrapateira/. Retomar a N268, em direção a Sagres, fazendo um pequeno desvio para a aldeia de Pedralva;

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Pedralva, 5km após a Carrapateira virar à esquerda em direção à aldeia de Pedralva cuja maioria das casas foram convertidas em alojamentos turísticos, respeitando e recuperando a arquitetura tradicional do Algarve. Retomar a N268, em direção a Sagres, entrando na denominada península de Sagres;

A península de Sagres, é um lugar de destaque para a avifauna nacional, pois alberga espécies únicas na região e é palco de um fenómeno natural que, em Portugal, não encontra semelhante - a migração outonal, que abrange passeriformes, rapinas noturnas, aves marinhas, e de forma mais emblemática, as aves planadoras. De agosto a novembro, esta zona torna-se no principal local de congregação de aves migratórias no país, sendo possível observar todas as espécies de aves planadoras que ocorrem em Portugal, bem como algumas raridades. Algumas das que mais interesse despertam nos aficionados das espécies escassas e raras, são a Águia-real Aquila chrysaetos, a Águia-imperial Aquila adalbertii, o Abutre-negro Aegypius monachus e o Falcão-da-rainha Falco eleonorae (Mais informação: http://birdwatchingsagres.com/aves/). Na área da peninsula de Sagres, é indispensável visitar as principais estruturas defensivas: A Fortaleza do cabo de São Vicente e a Fortaleza de Sagres.

Cabo de São Vicente, visitar a Fortaleza do Cabo de S. Vicente e o seu farol e vistas do atlântico. Possível visita ao farol às quartas-feiras, das 14h00 às 17h00, sem marcação prévia, mas com o número de visitantes limitado em função da capacidade da infraestrutura (consulta em: http://direccaofarois.marinha.pt/PT/Paginas/home.aspx). Retomar a direção de Sagres;

Sagres, não perder o circuito dentro do perímetro da Fortaleza de Sagres. Seguir pela N 268 e em Vila do Bispo, entrar na N125 em direção a Lagos.

Rota das areias de São Torpes às alturas de Sagres

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Vila do Bispo

Barragem de Santa Clara

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Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa VicentinaRua Serpa Pinto, 32, 7630-174 ODEMIRA Tel.: 283 322 735 | Fax: 283 322 830 | E-mail: [email protected]ário de Funcionamento: 09h00 às 13h00 e das 14h00 às 17h00

Fortaleza de SagresO Monumento tem acessibilidade para utentes de mobilidade reduzida ao percurso histórico, promontório e centro de exposições.Horário de abertura ao público: · Novembro a março — das 09h00 às 17h30 · Abril e outubro — das 09h30 às 18h30 · Maio/junho/setembro — das 09h30 às 20h00 · Julho e agosto – das 09h30 às 20h30 Nota: última entrada 30 minutos antes do encerramentoEncerramento: Feriados de 1 de maio e 25 de dezembro. Preçário:· Bilhete individual — € 3,00 · Bilhete de Grupo (25 ou mais bilhetes): 2,70€ · Maiores de 65 anos e Reformados — € 1,50 · Jovens entre 15 e 25 anos — € 1,50 · Cartão Jovem — € 1,20 · Portadores de deficiência: 1,50€ · Famílias com um ou mais filhos, desconto de 50% sobre o preço do bilhete de um dos pais acompanhantes ou do progenitor acompanhante Bilhete Família — € 1,50

Contactos das estruturas Rota PNSACV

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Onde ficar

Aconselhamos a consulta dos sítios da Internet das câmaras municipais abrangidas pelo Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina e a consulta ao Registo Nacional dos Empreendimentos Turísticos, no sítio do Turismo de Portugal, I.P. e o sítio da Internet - Visit Portugal:

Concelho de Aljezur http://www.cm-aljezur.pt/

Quinta Pero Vicente (turismo de natureza)http://www.terrasdemouros.pt Concelho de Odemira http://www.turismo.cm-odemira.pt/

Concelho de Sineshttp://www.sines.pt/

Concelho de Vila do Bispohttp://www.cm-viladobispo.pt

Turismo de Portugal, I.P.https://rnt.turismodeportugal.pt/RNT/ConsultaAoRegisto.aspx http://www.visitportugal.com/pt-pt Nota: Apenas parte dos territórios dos concelhos mencionados estão incluídos no Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, pelo que deverá ter esta informação em conta aquando da seleção de alojamento.

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Estatutos

Parque Natural da Ria Formosa

140 km / 2 dias

Rota das aves da Ria Formosa

Este Parque Natural, classificado pelo Decreto-Lei nº 373/87, de 9 de dezembro, abrange uma área aproximada de 18.000 ha e desenvolve-se ao longo de quase 60 km de litoral, entre a praia do Ancão e Manta Rota. Esta importante zona húmida, está associada à presença de um extenso cordão arenoso, formado por ilhas barreira paralelas à linha de costa, que protegem o interior da influência marítima e criam condições ambientais semelhantes a um estuário. Este sistema alberga uma biodiversidade muito especial, possibilitando a ocorrência de numerosas espécies de avifauna - mais de 300 já aqui foram recenseadas. Todos os anos, mais de 30.000 aves utilizam a ria Formosa durante as migrações e o inverno, colocando esta zona húmida entre as três mais importantes de Portugal.

É uma importante zona de alimentação e reprodução para peixes, moluscos e crustáceos de elevado valor comercial, com incidência direta nas atividades humanas.

A presença dos homens acompanha a Ria em toda a sua extensão materializando-se, sobretudo, em núcleos urbanos que convocam o visitante para viagens a outras eras.

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Extensão: 140 km (Faro – Quinta do Lago – Castro Marim)Duração: 2 dias

Faro – Qta do Lago – Olhão – 80 km (01h40)Olhão – Castro Marim – 60 Km (00h50)

Dia 1 Faro, ponto de partida do percurso;

Ilha da Barreta (ou Deserta), em Faro dirija-se ao cais junto à muralha da cidade, é o local de embarque para a ilha da Barreta, também conhecida por “Deserta”. Existe operador marítimo-turístico para a ilha Deserta durante todo o ano. Na ilha da Barreta, poderá fazer o percurso pedestre sobrelevado, através das dunas, podendo observar-se uma vegetação diversa bem adaptada às condições ali existentes e no sapal a presença de inúmeras aves que se alimentam na vasa em maré baixa. Para saber os horários das viagens de barco, consulte: http://www.cm-faro.pt/421/barcos-para-as-ilhas.aspx

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Quinta do Lago /Trilho de S. Lourenço, saindo de Faro, pela estrada nacional 125, ao chegar a Almancil, seguir a indicação Quinta do Lago, até à praia do mesmo nome. Neste local pode fazer o Trilho de S. Lourenço, pequeno percurso pedestre linear com 3km (ida e volta). Percurso muito rico a nível da observação de aves, valorizado pela presença de três diferentes unidades ambientais – sapal, mata e lagoa de água doce. Logo ao início do percurso pode-se observar, especialmente durante a baixa-mar, a zona de sapal. Se caminharmos em silêncio e com atenção observaremos várias espécies de aves, nomeadamente as limícolas, que se alimentam de pequenos organismos que vivem na vasa. No observatório de aves, um lago artificial permite ótimas observações a nível da avifauna, nomeadamente Galinha-dágua (Gallinula chloropus), Galeirão (Fulica atra), Pato-real (Anas platyrhynchos), Marrequinha entre outras. Fortes hipóteses de observar a ave emblemática do Parque Natural da Ria Formosa (PNRF) - o Camão (Porphyrio porphyrio), conhecido também como Galinha-sultana. No final do percurso pode-se encontrar alguns tanques de salga da época romana (séc. II d. C.), especialmente construídos para a salga de peixe e para produção de Garum (condimento obtido através da seleção, maceração e fermentação de peixes e respetivas vísceras, às quais se adicionavam ervas aromáticas e sal). Regressar a Almancil, e seguir pela N125 na direção de Faro, entrar na A22, saindo na saída nº 15 para Olhão, e tomando a

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Rota das aves da Ria Formosa

direção de Moncarapacho, pela N398, na localidade de Caliços, seguir a indicação Cerro de São Miguel, utilizando a Em1331;

Cerro de São Miguel, a 410 metros de altitude, ponto culminante da serra de Monte Figo, de onde se vislumbra um dos mais belos e abrangentes panoramas do Algarve, sendo possível observar toda a área do Parque Natural da Ria Formosa. Partida do cerro de São Miguel em direção a Olhão, passando por Moncarapacho e Quelfes;

Olhão, curiosa cidade cuja parte antiga parece ter sido trazida do Magrebe, pois apresenta um tipo de construção com numerosas “açoteias”, na parte antiga da cidade, exemplos de tipologias construtivas e formas de urbanismo de pendor mourisco. Muitos dos seus habitantes vivem da pesca, recoleção de bivalves, e salicultura, atividades desenvolvidas na ria;

Ilha da Culatra, dirigindo-se ao cais de Olhão poderá apanhar transporte para a Culatra ou para o Farol, dois núcleos populacionais da ilha da Culatra. Trata-se de uma ilha com uma população importante residente, pelo que existem ligações fluviais ao longo do ano, Para saber horários das viagens de barco, consulte: http://www.olhao.web.pt/horariobarcos.htm. Optando pela viagem para a Culatra, entra-se na aldeia onde se localiza o painel informativo deste percurso. Seguindo pela rua principal em direção à praia, surge um passadiço de madeira que conduz o caminhante ao longo do sistema dunar. Ao chegar à praia, o percurso desenvolve-se para o lado esquerdo, até chegar a um acesso sinalizado com um tronco, que leva a um passadiço que desemboca numa enseada da ria, local privilegiado para observação de avifauna. O retorno faz-se pelo mesmo caminho.Regressar a Olhão, onde poderá pernoitar;

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Olhão

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Patacão Quelfes

Moncarapacho

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Dia 2

Quinta de Marim/ Centro de Educação Ambiental de Marim, sair de Olhão e entrar na EN125 no sentido de Tavira, 2 km após a cidade de Olhão, virar à direita na indicação de Parque Natural. O caminho atravessa uma linha de caminho de ferro e no final, à esquerda, está a entrada deste espaço. O Centro de Educação Ambiental de Marim - CEAM constitui a porta de entrada privilegiada do Parque Natural da Ria Formosa albergando também a sede do PNRF. É uma quinta à beira ria com cerca de 60 ha. Nele pode percorrer o trilho circular sinalizado com 2,5Km de extensão e observar diversos passeriformes, várias espécies de aves aquáticas na charca e no sapal, o Moinho de Maré de Marim, vestígios arqueológicos, habitações tradicionais recuperadas, tudo num espaço restrito representativo dos componentes naturais mais significativos desta Área Protegida. Horário: durante a semana das 08h00 às 20h00 e fins de semana das 10h00 às 20h00. Preços: Residentes e crianças até aos 6 anos: gratuito, dos 6 aos 17 anos 1,30€, mais de 60 anos 1,80€, restantes visitantes 2,60€. Retornar à N125, e tomar a direção de Tavira;

Roteiro ilha de Tavira/praia do Barril, sair da EN 125 em direção às Pedras D´El Rei, atravessar a ponte pedonal de acesso à praia do Barril, (situada na ilha de Tavira). Do outro lado da ponte tem a opção de chegar à praia utilizando um comboio de via estreita ou a pé. O trilho da praia do Barril começa no acesso à praia, percorrendo

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uma extensa zona de sapal até às dunas e ao antigo arraial, agora adaptado a apoio de praia. Neste percurso é possível observar a avifauna característica das zonas húmidas para além de aves marinhas. De Pedras D´El Rei, seguir para Santa Luzia, pela estrada ribeirinha (cerca de 2,5 km);

Salinas entre Santa Luzia e Tavira, atravessar a marginal ribeirinha de Santa Luzia seguir em direção a Tavira pela EM 515, ao fim de 400 metros tem à direita um caminho em terra batida com uma placa indicando “Sopursal”, seguir a estrada de terra batida que acede à entrada principal da salina e percorrê-la até esse local. Fazer várias paragens neste trajeto. Trata-se de um complexo industrial de salinas, formado por numerosos tanques, canais e valas de drenagem. A norte é rodeado por campos agrícolas de sequeiro e pequenas hortas, enquanto a oeste e este é, sobretudo, limitado por zonas de sapal. Trata-se da maior salina de Tavira e um dos locais onde ocorrem grandes concentrações de aves aquáticas. Voltar à EM515 até Tavira;

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Tavira, é uma das localidades mais interessantes do Algarve com vestígios da presença romana e árabe. Cidade atravessada pelo rio Gilão (denominado Séqua até chegar à ponte romana), desembocando na ria através de um canal entre sapais e uma restinga de areia. Em termos arquitetónicos, reparar nos característicos telhados de tesouro, com as suas quatro águas bem inclinadas;

Forte do Rato e Arraial Ferreira Neto, em Tavira, poderá ainda visitar o Forte de Santo António de Tavira, mais conhecido por Forte do Rato e as antigas instalações do Arraial Ferrreira Neto, uma estrutura de apoio à atividade pesqueira, nomeadamente de atum. No percurso entre a cidade e o Arraial Ferrreira Neto poderá observar várias salinas do tipo tradicional e industrial ainda em funcionamento. Em torno destas, a paisagem é caracterizada pela existência de sapais e dunas, que limitam o canal de Tavira, o principal corredor náutico desta cidade. Nos períodos de baixa-mar, este braço da Ria Formosa revela extensos lodaçais onde centenas de limícolas se alimentam. O Arraial Ferrreira Neto, foi convertido numa infraestrutura hoteleira (Hotel Albacora), podendo visitar gratuitamente o Museu da Pesca do Atum (horário de verão – 09h00 às 18h00, horário de inverno 09h00 às 17h00) dedicado à antiga estrutura de apoio à atividade pesqueira. Sair de Tavira, retomando EN125 em direção a Vila Real de Santo António. Sair para Cacela Velha;

Cacela Velha, é uma minúscula aldeia alcandorada num penhasco sobre o mar, envolta numa portentosa paisagem, uma joia intocada ao longo dos tempos. No largo central, fica a cisterna, de origem medieval, que é o coração da aldeia. A fortaleza foi edificada em 1794 e a igreja matriz, mostra um portal renascentista e um interessante conjunto de arte sacra. A aldeia de Cacela está classificada como Imóvel de Interesse Público. O importante papel de Cacela «a Velha» na história regional torna-se patente pela antiguidade dos achados arqueológicos e no valor patrimonial do conjunto edificado. Dominando o oceano, o baluarte de Cacela constituiu, desde o período romano, um ponto de vigilância e defesa da orla costeira algarvia. Retomar a EN 125, em direção a Vila Real de Santo António, e seguir na direção de Castro Marim, e depois pelo IC27, até Monte Francisco, onde encontrará a indicação de “Reserva Natural”, devendo seguir por uma estrada em terra batida (cerca de 2 Km) até ao Centro de Interpretação Ambiental da Reserva Natural do Sapal de Castro Marim;

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Centro de Educação Ambiental da Reserva Natural do Sapal Castro Marim e Vila Real de Santo António, neste centro pode ser encontrada informação especializada, publicações e exposições sobre a Área Protegida, local de merenda e circuitos de observação da natureza (sapal, aves, salinas, rio Guadiana). Junto ao Centro de Interpretação encontra-se um parque de merendas equipado com 12 mesas com bancos e protegido do sol por uma pérgola, sendo um local agradável de descanso e merenda. Também na zona envolvente deste Centro experimente o circuito interpretado criado para os visitantes da Reserva que é constituído por um percurso pedestre circular com cerca de 500 metros, com seis painéis trilingues (português, inglês e espanhol), que o apoia na interpretação dos valores naturais e culturais do percurso: eira, lagoas temporárias, horta biológica, zonas húmidas, estação meteorológica e paisagem humanizada. Este circuito interpretado, coincidente com o caminho de acesso ao Centro de Interpretação da Reserva Natural seguindo, para norte, até ao rio

Guadiana, permite observar, numa pequena caminhada, os diferentes habitats existentes nesta zona húmida: sapais, salinas e lagoas permanentes e temporárias, bem como um elevado número de aves aquáticas, que variam conforme a estação do ano: galeirões, mergulhões, casais de Pato-real e diferentes espécies de garças e de limícolas. Horário: 09h00-17h00, de segunda-feira a sexta-feira; contactos telf. 281 510 680, e-mail [email protected] ;

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13 Castro Marim, fim do percurso, aproveitando para visitar o seu formoso castelo de onde é possível obter extensas vistas do sapal de Castro Marim e Vila Real de Santo António.

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N 125

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Stº Estevão

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Aconselhamos a consulta dos sítios da Internet das câmaras municipais abrangidas pelo Parque Natural da Ria Formosa e a consulta ao Registo Nacional dos Empreendimentos Turísticos, no sítio do Turismo de Portugal, I.P.:

Concelho de Faro http://www.cm-faro.pt/

Concelho de Loulé http://www.cm-loule.pt/ Concelho de Olhão http://www.cm-olhao.pt/ Concelho da Tavirahttp://www.cm-tavira.pt/

Forte de S. João da Barra (turismo de natureza)http://www.fortesaojoaodabarra.com

Concelho de Vila Real de Santo Antóniohttp://www.cm-vrsa.pt/

Turismo de Portugal, I.P.https://rnt.turismodeportugal.pt/RNT/ConsultaAoRegisto.aspx

Nota: Apenas parte dos territórios dos concelhos mencionados estão incluídos no Parque Natural da Ria Formosa, pelo que deverá ter esta informação em conta aquando da seleção de alojamento.

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