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Parquimetro_aferição
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7/25/2019 Parquimetro_aferição
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SÁBADO, 15 DE JUNHO DE 2013
deficiência
LÚCIA MORELRAFAEL BUENO
Desde que começou a operarem Campo Grande, no ano de2003, os 2,4 mil equipamen-tos de parquímetro instaladosno quadrilátero central nãopassam por aferição do Insti-tuto Nacional de Metrologia,Qualidade e Tecnologia (In-metro). Isso porque não existeobrigatoriedade nem normaspré-estabelecidas na verifica-ção do funcionamento dessesaparelhos, o que põe a popu-lação em dúvida quanto à uti-
lização do serviço.O presidente da Agência Es-tadual de Metrologia (AEM),que representa o Inmetro emMato Grosso do Sul, SérgioMaia Miranda, explicou queas máquinas que controlam otempo de estacionamento de
veículos das ruas do centro deCampo Grande não possuem
regulamentação e, por isso,ficam de fora da obrigatorie-dade de aferição. “O parquí-metro é um instrumento demedição não regulamentadopelo Inmetro”, afirmou.
Isso decorre da pouca uti-lização desse tipo de serviçono restante do Brasil. “Nãosão todas as capitais e cidadesdo País que têm parquíme-tro e a demanda é reprimida,porque tem outros aparelhosna frente dele para serem re-gulamentados”, sustentou,lembrando que a agência emMS já solicitou ao Inmetro na-
cional a regulamentação damedição desse serviço, masainda não houve resposta em
virtude do grande número deoutros equipamentos que es-tão passando pela regulariza-ção das normas.
Maia contou que no anoem que a prefeitura conce-deu a exploração do serviço
Dúvidas. Lucilene Fernandes considera necessário controle do funcionamento dos equipamentos
PAULO RIBAS
Equipamentos não têm regulamentação, ficandosem controle da qualidade de funcionamento
Parquímetros nãosão aferidos peloInmetro há 10 anos
à empresa Flexpark, ainda naadministração municipal doatual governador André Puc-cinelli (PMDB), as máquinasforam verificadas porque oMinistério Público Estadual(MPE) exigiu que, antes da en-trada em operação, a aferiçãofosse feita.
QUEIXAS
Para a trabalhadora autôno-ma Lucilene Fernandes, 43,a falta de verificação dá mar-gem a problemas, já que nãoexiste controle do funciona-mento. “Tudo precisa passar
por manutenção. Acho quetem que ter um controle, se-não fica de qualquer jeito”,comentou. Outra reclamaçãoé quanto aos pontos de venda.“São longe de onde a genteestaciona. Se eu chego semcréditos e vou comprar, até eu
voltar já fui multada”.O analista de sistemas José
Tarcísio Viegas London, 55,sempre utiliza o parquímetroe disse que, além de ser con-trário à presença desses equi-pamentos para a cobrança deestacionamento, também te-
ve problemas no uso das má-quinas. “Já teve vezes de euter créditos e perder tudo nahora de usar, simplesmentesumiu”, disse. Para ele, o equi-pamento é fonte de “falcatru-as”, já que, como analista,
sabe que sempre há meios deburlar o sistema, ainda maissem uma aferição periódica.“Eu não confio no serviço”.
Por meio da assessoria deimprensa, a Prefeitura deCampo Grande admitiu queos aparelhos funcionam semaferição anual e que isso vemocorrendo desde gestões an-
teriores. “Todos os contra-tos de concessão e permis-são estão sob análise (danova gestão municipal)”,informou a assessoria.
Até o final de 2013, estarápronto um estudo para pos-sibilidade de ampliação daárea de vagas rotativas. Maspara ampliar a área seránecessário fazer aditivo nocontrato. A prefeitura ficacom 28,5% do valor bruto
arrecadado pelo serviço, oque em 2012 representavacerca de R$ 60 mil. A repor-tagem entrou em contatocom a Flexpark, mas o res-ponsável pela empresa nãoretornou a ligação para co-mentar o assunto. O custopor hora do parquímetro éde R$ 1,50.
A Flexpark, queadministra o serviçona Capital, renovouo contrato com a
prefeitura no anopassado, o qual aindanão tem cláusuladeterminando queos relógios sejamaferidos anualmente.Cabe apenas à AgênciaMunicipal de Trânsito(Agetran) fiscalizardefeitos mecânicos.
Novo contratoainda nãoprevê aferição
Saiba