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Parte 1 Fundamentos analíticos gerais Sessão 1 Reinaldo Gonçalves

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Parte 1Fundamentos analíticos gerais

Sessão 1

Reinaldo Gonçalves

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Sumário

1. Foco

2. Antecedentes

3. Smith

4. Ricardo

5. Papel do Estado na Economia Clássica

6. Marx

7. Schumpeter

8. Síntese

Bibliografia

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Ideias-chave

� Smith

� Ricardo

� Marx

� mão invisível: interesse individual converge com interesses coletivo

� Vantagem comparativa e ganhos livre comércio

� Conflito de classes, trabalho como mercadoria e o Estado-serviçal do K

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Pensamento clássico: Pragmatismo

Grande parte do Pensamento clássico: Estado e mercado

� Pragmatismo e flexibilidade� Convergência do interesse individual e do interesse público requer arranjos jurídicos e institucionais

� Laissez-faire não poderia impedir o avanço de reformas econômicas e sociais

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1. Foco

� Papel do Estado em economias de mercado

� Funções do Estado� Alocativa� Distributiva� Reguladora� Estabilizadora

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2. AntecedentesA. Revolução industrial: 1770s →

� Inovação tecnológica (agricultura, têxtil, etc)

� Capitalismo no campo� Expulsão dos trabalhadores rurais para as cidades

� Crescimento populacional� Crescente dominação GB� Revolução cultural

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B. Revolução cultural

� Iluminismo � GB (Bacon, Locke, 1690, Newton) e França (Descartes, 1637)

� Razão, experiência, ciência� Ruptura com 2 princípios

� Fé� Autoridade (príncipe) (Maquiavel, 1532 -Hobbes, 1651)

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Virtudes: teologais vs cardinais

� Teologais� Fé� Esperança� Caridade

� Cardinais� Prudência� Temperança � Justiça� Força

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Laissez-faire (liberalismo): 1751-76

� Disputa de poder�Combate ao Estado absolutista�Ataque ao mercantilismo

� Capitalismo: Classes sociais emergentes

� Ordem natural (auto-regulação)

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Filosofia política: Nova concepção

� Questão central� Sentimento moral (altruísmo) versusegoísmo, interesse próprio

� Deixar de lado: benevolência (caridade)

� Solução� Indivíduos servem ao interesse coletivo porque são guiados pelo interesse próprio

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Fisiocratas

(Quesnay, 1758)

� Ideia da ordem natural

� Reprodução natural do sistema econômico

� Ausência de intervenção governamental

� Minimizar ação do Estado: imposto único sobre a terra

(Condillac, Turgot, Galiani)

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Fisiocracia: traços marcantes

� Foco agente coletivo (classes)� Trabalhadores agrícolas (fazendeiros)� Proprietários de terra� Trabalhadores indústria

� Trabalho produtivo vs improdutivo (serviçais)

� Agricultura: fonte de riqueza – gerador de excedente

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Cont...

� Interdependência setorial

� Fluxo circular da renda: produtos e moeda

� Distinção: estoque vs fluxo

� Indústria: VP = valor insumos� só transforma, não gera valor

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Modelo fisiocrata – equilíbrio (natural) na reprodução (renda = 5; excedente = 2)

AgricultoresProprietários de terraProdutores

indústria

(Renda da terra)

(Consumo)

(Consumo, investimento)

(Consumo)(Consumo)

(salário, lucro, sementes)

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Hume, 1751

� TQM: M . V = P. Q� ∆M → ∆Y e ∆P

� Taxa juro fenômeno real: f (acum. K) ∆K → r↓ → i↓

� Fundamentos escola britânica do liberalismo

� Crítica ao Mercantilismo: crítica às políticas governamentais

� Mecanismo fluxo espécie-preço: ajuste automático

� Livre comércio: jogo soma positiva

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Mecanismo fluxo espécie-preço

Déficit do BOP↓

Saída de moeda↓

Redução da quantidade de moeda↓

Queda dos preços internos↓

Ganho de competitividade↓

+X -M↓

Equilíbrio do BOP

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Ajuste automático, cont...

Superávit do BOP↓

Entrada de moeda↓

Aumento da quantidade de moeda↓

Elevação dos preços internos↓

Perda de competitividade↓

-X +M↓

Equilíbrio do BOP

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Século XVIII: liberalismo Modus in

rebus

Steuart, 1767 (GB)� Teoria crescimento econômico

� Consumo supérfluo (CS)� CS→ ∆I → ∆Y → ∆ CS

� Intervenção: regulação� consumo luxo� comércio exterior� salários (competitividade)� Realocação mão-de-obra

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Cont...

� Genovesi, Beccaria e Verri (Itália, 1750-80)

� Say, 1803� Defendia investimento governamental em infraestrutura

� Ecletismo

� Liberalismo economia doméstica� Intervencionismo comércio exterior

Voltaremos a este ponto mais adiante

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3. Adam SmithA Riqueza das Nações, 1776

� Ruptura� abandona a hipótese de benevolência (caridade)

� Teorema da Mão Invisível� indivíduos servem ao interesse coletivo exatamente porque são guiados pelo interesse próprio

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Ruptura: equilíbrio social

� Desaparecem as classes e agentes sociais

� Foco: indivíduo

“Não é da benevolência do açougueiro, do cervejeiro ou do padeiro que esperamos nosso jantar, mas da consideração que eles têm pelo seu próprio interesse.”

Smith, A Riqueza das Nações, Livro I, cap. 2

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Temas

� Fundamentos da riqueza� Acumulação e distribuição

� Formação do valor

� Mercado e competição

� Natureza e papel do capital

� Papel do Estado

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Capitalista: Papel protagônico

� Riqueza: função� Aumento de lucro => ∆K� produtividade do trabalho

� f (especialização)

� Valor� Quantidade de trabalho (N)� N produtivo vs improdutivo

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Preço natural

Soma das rendas (W+L+R)

� W = salário (trabalho)� L = lucro (capital) � R= aluguel (terra

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Acumulação

� Acumulação de capital� Excedente econômico: investimento� Bancos não financiam ∆K� Capitalista: Papel protagônico

� Papel do Estado: faz a crítica aos� Fisiocratas

� ausência do Estado� Mercantilista (Colbertismo)

� excesso de intervenção

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Smith: Papel do Estado

� Gastos governamentais� Educação� Infraestrutura

� Política fiscal� efeito distributivo

� funcionalidade

� Justiça: controlar efeitos do egoísmo� fixação taxa de juro (usura)� regulamentação financeira

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Adam Smith e a intervenção estatal

“Regulamentações podem, sem dúvida, ser

consideradas [...] como uma violação da liberdade

natural. Mas este exercício de liberdade natural por

alguns indivíduos, que poderiam colocar em perigo a

segurança da sociedade, é e deve ser restringida

pelas leis de todos os governos; os mais liberais

como os mais despóticos.” (Livro II, cap. 2)

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Smith: Síntese

� Referência clássica: liberalismo� Superioridade do mercado

� Mercado - Mão Invisível� interesse individual faz avançar o interesse coletivo

� Liberdade para o capital� Capitalista: Papel protagônico

� Reforço mútuo: acumulação e concorrência� Intervencionismo funcional: evitar abusos

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4. David RicardoPrincípios de Economia Política, 1817

“Talvez a mais proeminente característica da Economia Clássica é a importância central do comércio exterior, e o corolário de que o comércio deveria estar livre de restrições”.Denis P. O´Brien. “Classical Economics”.In: W. J. Samuels, Biddle, J.E., Davis, J. B. A Companion to theHistory of Economic Thought. Blackwell Publishing Inc., 2003, p. 121.

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Crítica: Corn Laws (leis do milho), 1815

� protecionismo

� benefício para proprietários de terra

E, portanto Ricardo� argumenta a favor do livre comércio via especialização

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Ricardo, Principles: Temas principais

� Acumulação de capital� Teoria da moeda� Tipos de impostos� Efeitos da mecanização sobre emprego� Distribuição da renda

� aluguel (terra), lucro (capital) e salário (trabalho)

� Comércio exterior e livre comércio

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Valor, preço e renda

� Valor de uso vs valor de troca

� Preços dependem� quantidade de trabalho direto e indireto� taxa de lucro

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Teoria da acumulação

� ∆K = f (L)� Pbens-salários

� rendimentos decrescentes da terra� aumentam no longo prazo� preços sobem

� Salário real constante� W aumenta� reduz acumulação� estado estacionário

� Saída: importação (bens-salário, trigo)

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Teoria monetária

� Suspensão da conversibilidade, 1797� Expansão da moeda� ∆ preço do ouro (desvalorização £)

� Implicação: câmbio fixo� volta padrão ouro-£

� Regra de ∆M = f (compra e venda de ouro) (lastro)

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Contribuições relevantes

� Lei dos rendimentos decrescentesPmg ↓

� Distribuição: Teoria da renda (diferencial) da terra

Renda da terra (i) = Cmg – Ci

Cmg = custo de produção na terra menos fértilCi = custo de produção na terra i

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Teoria da distribuição

� Renda = W + L + R� W = salário� L= lucro� R = renda da terra (aluguel)

� W = f (Pbens-salários)� L = f (W)� L = f-1 (Pbens-salários)� L = f (fertilidade da terra)

� Questão central: antagonismo W e L dado R� Principal problema da Economia Política?

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Contrib...

� Efeito Ricardo∆W => substituição N por K

� Teorema da equivalência ricardiana� Efeito de G sobre C e Y é o mesmo: financiado por T ou dívida

� Teoria da vantagem comparativa� Algoritmo ricardiano do livre comércio� Livre comércio => ∆ bem estar

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Teoria da Vantagem comparativa

P (A)I / P (B)I

≠≠≠≠

P (A)II / P (B)II

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Produto A

(vinho)

Produto B

(tecido)

País I

(Portugal)

80 90

País II

(Inglaterra)

120 100

Custos unitários de produção

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Ganhos de comércio

Termos de troca: 1 A = 1 B

Portugal = 2 x 80 = 160Ganho � 170- 160 = 10

Inglaterra = 2 x 100 = 200 Ganho � 220- 200 = 20

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Ganhos de comércio

Termos de troca 1 A = 0,89 B

Portugal

Fechado: produção = consumoAberto: produção = 2,12 A (2,12x80=170)

Consumo = 1 A

Exporta = 1,12 A ⇔ Importa = 1 BConsumo 1 B Ganho = 0

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Vantagem comparativa: Algoritmo Ricardiano

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Síntese

Smith e Ricardo

� Pensamento clássico: lei de Say� Toda produção encontra mercado� flexibilidade de preços, salários e taxas de juros� Ausência do Estado: funções reguladora, planejadora e

distributiva

� Mercado garante � correção de eventuais desvios� acumulação de capital

� Estado - função alocativa: bens públicos (consumo coletivo)

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Estado e mercado

� Smith

� Ricardo

� Marx

� Mão Invisível: interesse individual e interesse coletivo convergem

� Vantagem comparativa e ganhos livre comércio

� Conflito de classes, trabalho como mercadoria e o Estado-serviçal do K

Marx será visto mais adiante

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Pensamento clássico: Pragmatismo

Grande parte do Pensamento clássico sobre Estado e mercado

� Pragmatismo e flexibilidade� Convergência do interesse individual e do interesse público requer arranjos jurídicos e institucionais

� Laissez-faire não poderia impedir o avanço de reformas econômicas e sociais

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8. Bibliografia

� Adam Smith� Uma Investigação sobre a Natureza e Causas da Riqueza das Nações, 1776

� David Ricardo� Sobre os Princípios da Economia Política e Tributação, 1817

� Karl Marx, � O Capital. Crítica da Economia Política, vol. I, 1867

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Bibliografia, cont...

� O´Brien, D. P. The Classical Economists. Oxford: Clarendon Press, 1975.

� Screpanti, E., Zamagni, S. An Outline of the Historyof Economic Thought. Oxford: OUP, 2005.

� W. J. Samuels, Biddle, J.E., Davis, J. B. A Companion to the History of Economic Thought. Blackwell Publishing Inc., 2003

� Greffe, X, Lallement, J., De Vroey, M. de. Dictionnaire des Grandes Ouvres Économiques. Paris: Éditions Dalloz, 2001.

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Bibliografia, cont...

� Manual de Economia. Equipe de Professores da USP. São Paulo: Editora Saraiva, 2004.

� Barber, W. J. Uma História do Pensamento Econômico. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1971.

� Blaug, M. La Teoría Económica em Retrospección. Barcelona: Editorial Luis Miracle, 1968.

� Heilbroner, R. A História do Pensamento Econômico. São Paulo: Ed. Nova Cultural Ltda, 1996.

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