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PARTE PRIMEIRA PRELIMINARES No presente estudo sobre a investigação científica privilegia-se os diferentes modelos de metodologia, principalmente no que tange às citações de rodapé e a organização bibliográfica; isto para ajudar o estudante universitário a aferrar a diferenciações metodológicas, no campo da investigação, e adquirir habilidades e. hábitos de tratamento crítico-metodológicos. Isto confirma o adágio científico: várias ciências, várias metodologias. A este adicionamos um outro que assim soa: várias sensibilidades científicas, várias metodologias. É nisto que reside este trabalho que se considera informativo! Veja-se que a mesma temática científica afrontada em diferentes lugares, e seguida por diferentes mestres, em virtude das diferentes sensibilidades académico-culturais, pode comportar uma variedade de metodologias, mesmo se isso incida somente sobre os níveis da grafia, da configuração ou do posicionamento de textos. Os estudantes universitários, em Angola, e não só, lidam com muitas obras vindas de punhos e gráficas americanos e europeus. Daí que muitas das vezes, esses estudantes universitários ficam metodologicamente confundidos, tomando-se até incoerentes na elaboração dos seus trabalhos de fim de curso ou de teses; ou seja, a tendência é de arrumar inadequadamente os diferentes modelos metodológicos num mesmo trabalho. Aqui refere-se, obviamente, ao tratamento estético dos textos, com as respectivas citações e organização bibliográfica, e, portanto, ao facto, de se acautelar destas divergências metodológicas ! Contrariamente, dir-se-Ía dos caminhos a empreender para se chegar aos objectivos e às metas de um trabalho científico! Aqui admite-se, sim, traçar as metas sob a orientação metodológica universalmente válida, e tradicionalmente fundada nos métodos, indutivo e dedutivo, dos antigos mestres gregos, Platão e Aristóteles. Obviamente, aqueles dois clássicos métodos, em função da natureza do argumento proposto, poderiam ser aplicados em separado ou co-existentemente. É, portanto, sob esta orientação que um trabalho de pesquisa pode comportar mais do que três métodos. Por exemplo: num trabalho científico, um investigador pode, efectivamente, assumir ao mesmo tempo, os métodos histórico-narrativo, comparativo, sintético, dialéctico, fenomenológico, etc. Ao invés, esta abundância metódica apadrinhada para aquele d«?terminado trabalho, nas suas variadas etapas científicas, não é permitida em temios de organização Padre Fernando Francisco

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PARTE PRIMEIRA

PRELIMINARES

No presente estudo sobre a investigação científica privilegia-se os diferentes modelos de metodologia, principalmente no que tange às citações de rodapé e a organização bibliográfica; isto para ajudar o estudante universitário a aferrar a diferenciações metodológicas, no campo da investigação, e adquirir habilidades e. hábitos de tratamento crítico-metodológicos. Isto confirma o adágio científico: várias ciências, várias metodologias. A este adicionamos um outro que assim soa: várias sensibilidades científicas, várias metodologias.

É nisto que reside este trabalho que se considera informativo! Veja-se que a mesma temática científica afrontada em diferentes lugares, e seguida por diferentes mestres, em virtude das diferentes sensibilidades académico-culturais, pode comportar uma variedade de metodologias, mesmo se isso incida somente sobre os níveis da grafia, da configuração ou do posicionamento de textos.

Os estudantes universitários, em Angola, e não só, lidam com muitas obras vindas de punhos e gráficas americanos e europeus. Daí que muitas das vezes, esses estudantes universitários ficam metodologicamente confundidos, tomando-se até incoerentes na elaboração dos seus trabalhos de fim de curso ou de teses; ou seja, a tendência é de arrumar inadequadamente os diferentes modelos metodológicos num mesmo trabalho. Aqui refere-se, obviamente, ao tratamento estético dos textos, com as respectivas citações e organização bibliográfica, e, portanto, ao facto, de se acautelar destas divergências metodológicas !

Contrariamente, dir-se-Ía dos caminhos a empreender para se chegar aos objectivos e às metas de um trabalho científico! Aqui admite-se, sim, traçar as metas sob a orientação metodológica universalmente válida, e tradicionalmente fundada nos métodos, indutivo e dedutivo, dos antigos mestres gregos, Platão e Aristóteles.

Obviamente, aqueles dois clássicos métodos, em função da natureza do argumento proposto, poderiam ser aplicados em separado ou co-existentemente. É, portanto, sob esta orientação que um trabalho de pesquisa pode comportar mais do que três métodos. Por exemplo: num trabalho científico, um investigador pode, efectivamente, assumir ao mesmo tempo, os métodos histórico-narrativo, comparativo, sintético, dialéctico, fenomenológico, etc. Ao invés, esta abundância metódica apadrinhada para aquele d«?terminado trabalho, nas suas variadas etapas científicas, não é permitida em temios de organização

Padre Fernando Francisco

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gráfico-estético num mesmo trabalho de pesquisa; isto porque, este, de facto,

exige uniformidade, coerência ou sequência lógica, rigor, harmonização e

beleza! É isto que caracteriza uma monografia, dissertação ou tese! Desta feita,

poder-se-ia dizer: no mesmo trabalho científico são permitidos vários caminhos

ou métodos, mas com um único critério gráfico-organizativo!

Esta informação que damos aos estudantes do Instituto João Paulo II, vai

ajudá-los a moverem-se sem hesitações e com competência nas suas

preferências e escolhas metodológicas! Portanto, o que acima foi dito, para melhor compreensão, pode ser

sintetizado em dois pequenos pontos:

a) o primeiro, tem a ver com o caminho a seguir para se atingir o

objectivo cientificamente proposto; objectivo este que pode

naturalmente exigir vários métodos validamente concebidos;

b) o segundo, tem a ver com o factor estético do texto, efectivamente

secundado pela coerência organizativa!

Contudo, uma Instituição Académica, efectivamente, vocacionada para a

investigação do nível superior, servindo-se da sua autoridade científica, pode

livremente adoptar na totalidade ou na parcialidade uma determinada linha

metodológica que a caracteriza legitimamente como Instituição de Ensino

Superior. Com o adoptar na totalidade uma modalidade metodológica, pretende-se

dizer que os trabalhos de pesquisa dos estudantes desta ou daquela Instituição

universitária devem ser geridos na íntegra segundo os esquemas daquele

detenninado modelo metodológico (americano moderno ou europeu clássico); e

o adoptar na parcialidade uma detenninada linha metodológica, significa

conceber ou homogeneizar só algumas partes proeminentes. Como por exemplo:

a configuração da capa, página, cor, número de páginas, posicionamento do

sumário / índice, bibliografia ou bibliografias; e deixar outras linhas

metodológicas à decisão do docente, tutor, director ou moderador do trabalho ou

da tese. Todavia, porém, a intenção da direcção e dos docentes do Instituto

Superior João Paulo II (ISUP JPII), é a de se adoptar uma modalidade

metodológica monitora, modema (americana) ou clássica (europeu), a fim de

que os professores daquela Instituição possam acompanhar, corrigir os trabalhos

de pesquisa científica. Portanto aqui neste pequeno trabalho se apresenta, sucitamente alguns

elementos fundamentais que compõem a estrutura fisica dum trabalho de

pesquisa, nas suas variadíssimas fases validam ente concebidas, para ajudar os

estudantes a consultarem quando estiverem em exercícios científicos.

Padre Fernando Francisco

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PARTE SEGUNDA

PROCEDIMENTOS NA ELABORAÇÃO DA PESQUISA

A - ETAPAS DA ELABORAÇÃO DE TRABALHOS DE PESQUISA

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Os trabalhos de pesquisa científica exigem dos pesquisadores uma afinada capacidade de organização mental e de concentração para que a investigação surta efeitos positivos e venha auferir uma unidade lógico-cientifica, ou uma obra com as características científicamente requeridas.

Um trabalho científico pode ser comparado a uma construção que comporta estruturas fundamentais que vão garantindo o equilibrio e a estabilidade física do edificio.

Daí que o trabalho de pesquisa obedece, pois, a uma legítima estrutura metodológica, que começa, antes de mais, por um projecto bem constituído por pesquisador, e tomando-o num processo delineador dum verdadeiro edifício científico. E de facto, é impossível executar-se uma pesquisa sem que antes exista um projecto que contenha as linhas básicas, as ideias principais da pesquisa em mente, e uma definição metodológica a ser empregue ao longo de tal pesquisa.

Os itens de projecto de pesquisa podem variar de carga, mas essencialmente eles devem integrar, entre outros, os seguintes elementos:

1- Escolha e delimitação do tema - f 'D1' t'\ ~. ' :", ,'.; '(>,' y:

2- Justificativa do tema ' 3- Metodologia 4- Fontes para a pesquisa 5- Problemas e hipóteses 6- Procedimentos na colecta e análises dos dados 7- Plano preliminar

- , 8- Limitações " r " ~ ',~, I'.À ( .. ~-t,' c ... ~) , '

, ,~_ Aspectos operacionais - r-;,\cl. ,t ) '''r-')' " ,... í

10- Referências Bibliográficas

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Estes são alguns elementos comuns que podem constituir um projecto de

pesquisa, porquanto esses podem ser acrescidos ou diminuídos por orientação

académica. O projecto de pesquisa distingue-se do plano de pesquisa ou planificação

de pesquisa. Este é mais extenso e completo; aquele é mais resumido.

1- Escolha e Delimitação do Tema

Se a escolha de um tema é fundamental para êxito de um trabalho

científico, sua delimitação, constitui, igualmente, um requisito da maior

importância. Durante o estudo do tema delimitado pode ocorrer alguma

alteração desta primeira delimitação, mas, ainda que isso seja frequente, é

necessário que o aluno inicie seu trabalho de posse de um tema bem definido, ou

seja, de um objecto de estudo bem definido. Mais do que o objecto em si do

trabalho, é importante a perspectiva sobre a qual é tratado.

Assim, uma coisa é escrever sobre a cólera em Angola, outra sobre a

cólera na província de Luanda, outra sobre a cólera no município de Luanda.

Daí que o objecto de estudo pode ser o mesmo, mas as perspectivas sob as quais

se faz esse estudo é o que detennina o desenvolvimento do trabalho.

Adverte-se ao estudante universitário que a escolha do tema depende em

primeiro lugar do próprio estudante que ingressa na aventura científica .. O

estudante _ escolhe livremente o seu tema de pesquisa como fruto da sua

inclinação, habilidade, gosto, e daquilo que acumulou -ao longo dos quatros

anos, nas carteiras. Por isso mesmo, -º temaJlãndeve ser impost~J?~.~o_p~~fe~sor,

~or, asseS~9r, director ou moderador da __ l}lOllQgl1lfia-tes~. Embora isso

pr~voquenele uma certa crise, mas é -~~to mesmo que se vai revelar a sua

maturidade investigativa, criativa e produtiva.

O tutor deve sim ajudar o estudante, ao longo do trabalho, a definir e

organizar o argumento proposto a desenvolver-se. Isto não exclui as possíveis

sugestões do orientador valendo-se das longas experiências no campo da

docência.

Em suma, a delimitação, também chamada de problema ou situação­

problema, consiste na indicação, de modo breve, no ~imo 20 linha~ do tema

a ser pesquisado. Além de breve, esta indicação deve ser clara e precisa, tanto

para o pesquisador quanto para o leitor. A delimitação deve definir claramente o

campo do conhecimento a que pertence o assunto, bem como o lugar que ocupa

no tempo e no espaço. No contexto de Angola que clama pela urgência de uma fonnação social e

moral, poderíamos conceber por exemplo um estudo sobre O contributo do Frei

João Domingos na fundação do Instituto João Paulo II em Luanda. O tema está

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bem definido, porque desejamos falar da génese do Instituto, certamente no

espaço de quatro anos e localizado em Luanda.

2- Justificativa

Nesta secção, o pesquisador procura demonstrar ( a si mesmo e ao seu

leitor) o valor do seu objecto de estudo. Para tanto, destacará a relevância do

assunto, tanto em termos académicos quanto nos seus aspectos de utilidade

social, mostrará a viabilidade do tema enquanto objecto de pesquisa e indicará

as razões de ordem pessoal que levaram a eleger este tópico do conhecimento.

Esta secção deve ser redigida a partir das seguintes perguntas: O que esta

pesquisa pode acrescentar à ciência (relevância científica)? Que beneficio

poderá trazer à comunidade com a reflexão do trabalho (relevância social)? O

que levou o pesquisador a se inclinar, e por fim a escolher, por este tema

(interesse)? Em termos gerais, quais são as possibilidades concretas de esta

pesquisa vir a se realizar (viabilidade)?

3- Metodologia

É fundamental que o pesquisador tenha evidente o referencial teórico­

metodológico em que navega. Deve explicar os métodos a utilizar no trabalho

que são, ao fim e ao cabo, o orientador na busca e no tratamento das fontes. Os

métodos anunciados devem reflectir-se dentro do texto; ou seja, deverão ser eles

a estabelecerem o jogo da pesquisa científica, como já nos referimos nas

primeiras páginas.

4- Fontes

Deve ser discutida a natureza das fontes que serão empregues, bem como

as razões de suas escolhas e a forma como serão utilizadas. Não se trata aqui de

as relacionar, mas apenas indicar quanto ao seu tipo, se primárias ou

secundárias, se bibliográficas ou testemunhais.

5- Problemas e Hipóteses

Problemas são as perguntas que a pesquisa pretende resolver. Colocar

problemas em forma interrogativa toma-os mais directivos, por sugerirem uma

resposta clara. Hipóteses são as respostas provisórias (anteriores à pesquisa) que o

pesquisador oferece. O resultado pode negá-las ou confirmá-las. Um bom

procedimento é trabalhar com um problema e uma hipótese centrais, aos quais

se submetem vários outros problemas e hipóteses corolários (ou secundários). O

problema central é aquele que norteará toda a pesquisa. O mesmo se diga para a Padre Fernando Francisco

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hipótese. Assim, por exemplo, o tema delimitado acima, poderia ter o seguinte

problema central: Qual foi o papel desempenhado por Frei João Domingos na

criação do Instituto João Paulo II? Outras perguntas poderiam ser feitas, e

muitas vezes de forma repetitiva. Como por exemplo, poderíamos perguntar

também pelas motivações que deram lugar à proposta da criação do Instituto. E

essas perguntas que se colocam ajudam muito a definir bem o que se pretende

pesqUlsar.

6- Procedimentos na colecta e análise de dados

Trata-se de indicar os procedimentos a serem adoptados na colecta,

organização e interpretação dos dados recolhidos. Aqui impõe-se responder a

duas perguntas gerais, entre outras: '"

a) Como será organizado (internamente, para fins operacionais), lido e

interpretado o material colectado nas diversas fontes?

b) Como será organizado externamente (no trabalho final) o conjunto de

informação que comunicará?

7- Plano preliminar

Trata-se de um esboço onde o pesquisador indica a sequência dos itens

(capítulos e tópicos) a ser considerada no relatório final do trabalho

(monografia, dissertação ou tese).

8- Limitações

Neste momento, o pesquisador tem de reflectir na aventura científica em

que está inserido, e nas dificuldades ou limitações que vai afrontar, em relação

às fontes, finanças, disponibilidade de tempo, condições de trabalho, ao longo da

pesquisa. Em Angola, ressalta-se, de modo particular, a inexistência das

bibliotecas, como uma das maiores dificuldades.

9- Aspectos operacionais

Neste tópico final, são especificados os recursos técnicos e materiais e o

orçamento (previsão de custos) necessários para a realização da pesquisa. Será

útil ainda elaborar um cronograma de suas várias etapas (com um calendário

para todas as actividades). Padre Fernando Francisco

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10- Referências bibliográficas

Finalmente cabe, aqui, uma relação das fontes utilizadas para a elaboração do projecto.

Depois de se ter organizado o primeiro projecto, segue-se então a redacção do texto que se considera projecto definitivo que vai depender da colecta e análise de todo material previsto no projecto provisório que, por sua vez, vai exigir uma estrutura lógica ou itens que vão favorecer o movimento textual. Esta estrutura organiza-se durante a investigação. É o que se chama índice ou sumário. Este caracteriza-se pela mobilidade durante a feitura do trabalho. Ele sofre acréscimos e diminuições. Portanto, permanece provisório antes de se chegar à conclusão final.

B - COMO ARMAZENAR O MATERIAL PESQUISADO

Talvez não seja muito prático, em nossos ambientes, onde falta um pouco de tudo, o us<j de fichário bibliográfico. É muito comum em nossas faculdades, os estudantes usarem, nas suas pesquisas, cadernos, ou então folhas de A4 soltas para registarem os dados investigados. A metodologia recomenda a utilização de fichas de documentação, ou seja, fichas onde são registrados os dados colhidos durante a leitura de pesquisa numa biblioteca. Então o que é que registra o fichário?

c) O fichário deve registrar as passagens mais relevantes de um livro ou de um assunto do livro que nos interessa tratar! Ainda deve constar os seguintes elementos: nome do autor, título, e subtítulo no alto à esquerda, indicação bibliográfica completa logo abaixo, com indicação da página ou das páginas de onde se extraiu o texto e, a seguir, transcrever fielmente, sempre entre aspas.

d) Também, aconselha-se que se coloque em fichas, as anotações pessoais que vão surgindo ao longo da investigação. Isto ajudará a analisar criticamente os textos de autores consultados e as opiniões do pesquisador, e redigir de uma maneira lógica o texto. Pois, o resultado da pesquisa deve construir-se sobre um pensamento coeso entre várias partes do universo do corpo científico. Por isso, o pesquisador deve ter o cuidado de ler e reler o seu material registrado nestas fichas, com o

Padre Fernando Francisco

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fim de conquistar melhor o campo de pesquisa. E mais, pode acontecer

que seja um armazenamento de dados de muitos anos de pesquisa!

Também não é menos verdade, que o manuseio das fichas bibliográficas

seja difícil. Mas é aconselhável que a ficha seja escrita num só lado para facilitar

a leitura do seu conteúdo.

c - REDACÇÃO DO TEXTO

Na redacção do texto recomenda-se que a montagem do trabalho seja feita

através de uma primeira redacção de rascunho. Terminada a primeira

composição, sua leitura completa permitirá uma revisão adequada do todo e a

correcção de possíveis falhas lógicas ou redacionais. Apesar da clareza e

eficiência que o método de fichas possibilita para a redacção do trabalho, muitos

aspectos desnecessários acabam sobrando no mesmo e só depois de uma leitura

atenta podem ser eliminados. Na feitura dos trabalhos científicos evite-se ambiguidades, ou então, o

emaranhado linguístico, o verbalismo vazio, exageradas figuras de retórica que

podem tomar pesado o texto. A linguagem científica é fundamentalmente

informativa, técnica e racional. Aconselha-se o uso de frases curtas e claras, na

ordem directa, com o vocabulário adequado. Os períodos compostos por

gubordinação não devem ser muito longos, limitando-se a duas ou no máximo

três orações subordinadas à principal. A impessoalidade contribui grandemente para a objectividade dos

trabalhos científicos. O emprego do pronome impessoal se é o mais adequado

para manter a objectividade: " procedeu-se ao levantamento", "buscou-se tal

coisa"; "realizou-se ... " etc. Outro recurso que contribui para a objectividade na

redacção consiste em usar verbos nas formas impessoais ou que tendem para a

impessoalidade: "tal informação foi obtida", "o procedimento adoptado" etc.

Devem ser evitadas as expressões como "o meu trabalho"; "eu acho";

"eu penso"; "na minha opinião ", por apresentarem uma conotação de

subjectividade, inerente à linguagem expressa na primeira pessoa.

Usa-se de preferência "este trabalho"; "no presente trabalho" etc. O

emprego da primeira pessoa no plural 'nós', chamado plural de modesta ou

plural majestoso, é desaconselhado por dificultar a concordância aos estudantes

incipientes e desatentos. Mas recorde-se que este plural majestoso é ainda usado

nas Universidades de longa tradição, e sobretudo nas Pontifícias Universidades.

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D - NORMAS QUANTO AO CONTEÚDO

Entende-se por conteúdo o substrato ideológico, a articulação e a estrutura

lógica do texto. Entende-se por apresentação materia1 os aspectos téCnICOS àa

redacção quanto à grafia, pontuação, paginação, destaque de títulos e subtítulos,

localização para o índice e tudo o que concorra para a aparência fisica do texto.

Tudo isto, é pressuposto da ordem textual. Nas páginas anteriores, nós

dissemos que a metodologia dá beleza ao texto e deleitamento à mente que

busca a verdade científica.

E - DIVISÃO DE TEXTOS

Qualquer trabalho obedece à divisão de três partes fundamentais, não por

força de convenção arbitrada, mas por força e exigência da coerência lógica do

próprio trabalho científico. As três partes são Introdução, Corpo e Conclusão. A

introdução vai conter aquilo que é referido no projecto da pesquisa. O Corpo

tem a ver com o desenvolvimento lógico do texto. O Corpo, em virtude da

multiplicidade de elementos resultantes da primeira análise do tema, divide-se

ainda em partes, cada parte em capítulos, cada capítulo em subtítulos ou itens.

'ta Isto fará com que o texto, na sua extensão e complexidade, flua coerente e

compreensivelmente.

F - RELATÓRIO DE TESE DE LICENCIATURA

ASPECTOS GRÁFICOS E MATERIAIS DA REDACÇÃO

É aconselhável que o trabalho de tese ou relatório tenha como mínimo 50

páginas e o máximo, que não ultrapasse as 120 páginas, inclusive a bibliografia,

mas tudo depende do teor e da complexidade da matéria tratada na tese. O

trabalho deve ser digitado e impresso em papel branco fonnato A4. O texto deve

ser digitado, apenas no anverso das folhas, em espaço 1,5, letra do tipo Courier

New, Arial ou Times New Roman, em tamanbo 12.

Tabelas, legendas, notas de rodapé e referências, devem ser em espaço

simples. Margem esquerda e superior com 3,0 cm; a margem direita com 2,0 e a

margem inferior com 1,5. Nas páginas iniciais dos capítulos, deixar 10 cm de

margem superior e 5 cm do corpo. Citações com mais de 3 linhas devem ter um

recuo de 4 cm da margem esquerda e digitadas com letra menor que a do texto.

Padre Fernando 'Francisco II

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Isto vai depender do modo como queremos que sejam as citações: dentro do texto ou então constituindo parágrafos de destaque.

Os nomes de autores citados no texto, só devem ser escritos em letras maiúsculas, se estiverem entre parentes, e em letra normal, se estiverem fora dos parênteses. Ex.: Battista Mondin (1976, p. 20) ou (MONDIN, 1976, p. 20).

Todas as folhas do trabalho, a partir da folha de rosto, devem ser contadas sequencialmente, mas não numeradas. A numeração é colocada a partir da primeira folha da parte textual, em algarismos árabes, no canto superior direito da folha, a 2 cm da borda superior. Havendo apêndice e anexo, as suas folhas devem ser numeradas de maneira contínua e a sua paginação deve dar seguimento a do texto principal.

O título deve ser claro, conciso e indicar precisamente o conteúdo do trabalho, possibilitando a indexação.

As referências bibliográficas devem conter uma relação de documentos impressos/electrónicos, citados pelo autor em livros, artigos e periódicos, teses, relatórios técnicos, etc., utilizados na elaboração do texto e colocados no final do trabalho.

A capa deve conter as seguintes informações, impressas em papel branco de 180g/m2.

~ Nome da Universidade e a Especialização ~ Título ~ Nome do Aluno ~ Nome do Orientador ~ Cidade e Ano ~ Relatório da Tese de Licenciatura do Curso De Educação Moral

Cívica / Serviço Social ao Instituto Superior João Paulo II (ISUP­JP .1I), para obtenção do grau de Licenciatura.

o volume deve ser encadernado, sendo a capa de cartolina (rijo ou leve) de cor X. A página de rosto deve conter as mesmas informações da capa, acrescidas do nome do orientador em letras maiúsculas, aproximadamente 3,5 cm abaixo do autor e precedido da palavra Orientador/Tutor/Moderador. Se forem escritas siglas, quando aparecem pela primeira vez no texto, a forma completa do nome precede a sigla, que é colocada entre parênteses. O sumário deve relacionar os capítulos e as suas subdivisões, exactamente como aparecem no corpo principal do relatório, indicando-se as respectivas páginas. Não deve constar do sumário a indicação das partes pré-textuais. A palavra Sumário deve ser centralizada no alto da página, com letras maiúsculas.

Os títulos dos apêndices e anexos,. se existirem, devem ser relacionados. Os títulos dos capítulos devem ser em letra maiúscula e os das subdivisões em letra minúscula, excepto a inicial da primeira palavra.

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Recomenda-se uma linha de pontos para interligar a última palavra de cada capítulo ao número da página. A coluna de numeração das páginas deve ter como titulo "Página" ou "Pág. "

Não é permitido o uso de fotografias ou outras ilustrações sobre a capa.

PARTES PRÉ-TEXTUAIS

>- Capa >- Folha de rosto >- Dedicatória >- Agradecimento >- Abreviaturas e siglas >- Índice Geral/Sumário

PARTES TESTUAIS

>- Prefácio e apresentação >- Introdução ~ Desenvolvimento ~ Conclusão

PARTES PÓS-TESTUAIS

>- Referências >- Apêndice (s) (opcional) >- Anexo (s) (opcional)

OBS: O trabalho deverá ser assinado pelo aluno.

G -CITAÇÕES

Citações são os textos documentais levantados com a máxima fidelidade durante a pesquisa bibliográfica e que se prestam para apoiar a hipótese do pesquisador ou para documentar sua interpretação.

É um momento ímpar, no qual o estudante aprende a respeitar tudo aquilo que possa ser considerado património cultural científico e, aprende também assegurar, fundamentar e a dialogar incansavelmente com os autores, os mestres que contribuíram e ~contribuem com o seu saber, para o desenvolvimento da humanidade. Em palavras chão, as citações significam dialogar com as obras dos autores, encontrados durante a investigação.

Padre Fernando Francisco !l

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Existem dois tipos de citações:

1- Citações textuais: directas ou indirectas 2- Citações livres

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As primeiras (textuais) têm a ver, efectivamente, com as transcrições de extractos de textos, com a máxima fidelidade, e entre aspas. Neste caso, não é permitido a correcção das palavras, ou então, a mudança de sentido do extracto que se transcreve. O extracto pode ser iniciado com reticências sem parêntesis, ou intercalado por estas, com parêntesis, ou então terminado por estás, mas também sem parêntesis. As reticências indicam ausência de algumas frases. Estas citações chamam-se directas.

Ao passo que as segundas (livres), dizem respeito à criatividade do pesquisador no tratamento dos textos: comentando-os, parafraseando-os, analisando-os e criticando-os. Neste caso não se usam aspas. Nestas, o pesquisador remete os seus leitores às fontes. É o que se chama de citações indirectas, e normalmente são precedidas da palavra conferir (cfr).

H-NOTAS DE RODAPÉ

As notas de rodapé valorizam sobremaneira um texto de pesquisa bibliográfica. Não se pode conceber um trabalho de pesquisa, seja qual for a sua qualidade, sem citações. As citações tem quatro finalidades:

1- Indicação de fontes

Toda a citação deve referir a fonte onde foi extraída ou ao que se relacione; para tanto, quando a indicação não for feita no corpo do próprio texto, deve-se apor o número de chamada após aspas de fechamento da citação e o ponto final, como neste exemplo:

Como escreve B. Wilso: ao significado social da religião deve ser buscado na sua capacidade de oferecer categorias e símbolos, que ao mesmo tempo facilitam a compreensão, por parte do homem, da sua situação e lhe dão a possibilidade de avaliá-la e enfrentá-la emotivamente ,,1.

1 WILSON, B. La religione nel mondo contemporâneo. Bolonha: II Mulino, 1985, p. 15.

Padre Fernando /f;rancisco I)

j,

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A nota um (1) corresponde a respectiva nota de rodapé, onde se indicam o

nome ou sobrenome do autor (WILSON, D.) seguido de ponto, título da obra,

ponto, cidade, dois pontos, editora, vírgula, data, a página e ponto final. Lembra­

se que isto pode variar, segundo os modelos metodológicos assumidos. O

modelo americano (moderno) e europeu (clássico) também apresentam

particulannente variações. Recorde-se dos diferentes modelos metodológicos

estudados! É aconselhável que a primeira citação da fonte em rodapé seja completa e

que as seguintes usem as expressões latinas Idem, Ibidem, Loco citato ou Opere

laudato, e abreviadas para Id., Ibid., Lc. cit., Op. laud., Op. cit., sempre que não

deixarem margem a confusão ou ambiguidade.

Esclarece-se aos iniciantes na matéria que Idem significa o mesmo;

Ibidem, no mesmo lugar; Loco citato, Opere citato, Opere laudato se traduzem,

respectivamente, por no lugar citato, na obra citada.

2- Indicação de textos paralelos

Tanto para reforçar citações textuais como para documentar sínteses e

opiniões pessoais, pode o pesquisador fazer referência a outras obras do mesmo

autor citado, e a textos de outros autores, em notas de rodapé.

3- Transcrição de textos originais

o pesquisador deve escrever o seu trabalho em língua vernácula ou, em

qualquer hipótese, numa única língua; e deve imaginar que o leitor pode não

conhecer outras línguas em que foram escritos alguns de seus textos

documentais. Portanto, no caso de citações em língua estranha à do trabalho,

deve o pesquisador traduzir as citações incorporadas ao seu texto e o texto

original poderá ser transcrito nas notas de rodapé.

4- Observações pertinentes

Ao redigir seu trabalho, o pesquisador percebe que, a certa altura, deveria

fazer alguma observação oportuna; entretanto, a inclusão de tal observação no

corpo do texto poderia quebrar a sequência fundamental do discurso. Tais

observações devem, pois, aparecer em notas de rodapé.

Padre Fernando Francisco

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I - NORMAS GERAIS

1- Toda a nota ao pé da lauda deve corresponder ao número de chamada do texto.

2- Os números das notas de rodapé devem ser escritos em algarismos arábicos, em ordem crescente, adentrando cinco espaços a partir da linha da margem da lauda ...

3- As notas de rodapé devem estar separadas do corpo do texto da lauda por uma linha que, a partir da margem esquerda, avance um terço da largura do papel.

4- Essa linha de separação deve ter dois espaços de entrelinha abaixo do corpo do texto, e dois espaços de entrelinha acima do corpo das: notas de rodapé.

5- Nas notas de rodapé usa-se espaço simples de entrelinha.

A chamada tecnologia de ponta, do após-industrial, ofereceu a humanidade um grande instrumento facilitador na realização de trabalhos do género. Por isso, recomenda-se aos estudantes universitários a usarem e dominarem este instrumento que se chama computador. Pois, tudo o que foi referido sobre as normais gerais, pode ser feito automaticamente por este instrumento, obviamente por intermédio do dedo humano.

A ,

J - REFERENCIA BIBLIOGRAFICA FINAL

Bibliografia fmal é a enumeração dos autores e obras consultadas por ocasião da pesquisa. Tal enumeração deve ser feita pela ordem alfabética dos sobrenomes dos autores.

Observe-se que, em primeiro lugar, deve figurar o sobrenome do autor ou da entidade em letras maísculas, com o nome completo ou abreviado em letras minúsculas; se forem dois ou três os autores, citam-se todos, separados por ponto e vírgula. Se forem mais de três, citam-se os três primeiros apenas, com o acréscimo et a!. ou et ali. Ou então cita-se o primeiro autor e acrescenta-se o et ai. (outr%s).

Padre Fernando Ffancisco

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o nome do autor é separado do título da obra por um ponto ou por uma vírgula, dependendo do modelo assumido. Coloca-se então, o título da obra em letra comum e em corsivo (itálico), seguido de um ponto ou virgula, também dependendo do modelo assumido. A seguir faz-se referência ao número da edição, a partir da segunda, isto é, omite-se esta referência nos casos de primeira edição. Cita-se, em seguida, ou o local da publicação separado por dois pontos, ou então o editor separado por uma vírgula e finalmente a data, isto depende do modelo escolhido.

Autores há, que colocam a data logo a seguir ao nome, e entre parêntesis. Aconselhamos aos principiantes na investigação que a data esteja no fim, precedendo a página.

Os seguinte exemplos, esc1arecer-nos-ão melhor esta diversidade que estamos a dizer.

PARTE TERCEIRA

EXEMPLOS PRÁTICOS DOS MODELOS METODOLÓGICOS 'AMERICANO-MODERNO' E 'EUROPEU-CLÁSSICO'

L- EXEMPLOS PRÁTICOS DE FICHÁRIOS

Figura 1: Fichário de citação

Francis Fukuyama. O fim da história e o último homem. 38 ed., Trad. de Maria Goes, Lisboa: Gradiva, 2007.

" ... 0 desenvolvimento económico gera, porém. determinadas condições que tomam mais provável urna escolha autónoma. Isto acontece por duas ordens de razóes. Primeiro, o desenvolvimento económico revela ao escravo o conceito de domínio, à medida que este descobre que pode dominar a natureza através da tecnologia e autodominar-se pela disciplina do trabalho e pela educação ( ... ). Não é por acaso que na educação modema se ensinam as ideias da liberdade e da igualdade; estas são ideologias de escravos, surgidas como reação à situação de facto em que os escravos se encontram ••• ". p. 206

Padre Fernando Francisco

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Figura 2: Fichário de comentário

Ana Maria Araújo Freire (Org.). A pedagogia da libertação em Paulo Freire. São Paulo: Ed. UNESP, 2001.

Os escritos de Paulo Freire, especialmente Pedagogia do oprimido, estão infundidos de wna paixão que advém de sua enfática identificação com a dor dos(as) oprimidos(as). Essa paixão, juntamente com o poder de sua análise e a rectidão de sua causa, arrebata o(a) leitor(a). Seus escritos deixam claro que ele se consagra à causa dos(as) oprimidos(as), o que toma simples e natural que o(a) leitor(a) seja levado(a) a wn tipo de coalizão, senão união, com o autor. Isto é ainda mais verdadeiro nas situações em que o leitor tenha tido experiências pessoais com a opressão ou dela tomado conhecimento. p. 198

Figura 3: Fichário de Resumo

Cipriano Carlos Luckesi. Filosofia da Educação. Brasil: Cortez Editora, 2002.

Rejeitando wna pedagogia analiticamente identificada como reprodutora do sistema social, optamos por uma pedagogia voltada para a transformação. Para tanto, essa pedagogia deve estar centrada no ser humano enquanto ser político e, em consequência disso, ser ideologicamente definida. Para executá-la, é preciso uma relação democrática entre educador e educando, dando atenção a dois elementos básicos do processo cultural - a continuidade e a ruptura no processo de elevação cultural. Para tanto, a didáctica necessita agir politicamente na planificação, na execussão e na avaliação do ensino. pp. 163-173

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Padre Fernando Francisco

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EXEMPLOS DE PRÉ-TEXTUAIS

INSTITUTO SUPERIOR JOÃO PAULO II (ISUP. JP) DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO MORAL E CÍVICA /

SERVIÇO SOCIAl

o PATRIOTISMO E O DESENVOLVIMENTO INTEGRAL EM ANGOLA. DE 1950 a 1960

Estudante: Joaquim Paulo Orientador: Dr. Pedro Eluenha

TrabalholRelatório de fim de Curso para obtenção de grau de Licenciatura em Educação Moral e Cívica/Serviços Sociais

Luanda, 2008

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Padre Fernando lIrancisco

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Fipurfl 5: Índice Gera'

ÍNDrcE GERAL

Pág.

Agradecimentos .............................................................................................. 7 Abreviaturas e Siglas ...................................................................................... 9 Prefácio .......................................................................................................... 11 Introdução Geral. ........................................................................................... 1 7

CAPÍTULO I: ESTUDO DO PROBLEMA SOBRE A SOCIOLOGIA DA RELIGIÃO ........................................................................ " •••.•...•............ 20

1. Cultura: noções .......................................................................................... 20 1.1. Modelos externos de conduta .................................................... 22 1.2. Funções da cultura ..................................................................... 25

2. A religião torna-se cultura ........................................................................ 25 2.1. A cultura religiosa como sistema de significado ....................... 26 2.2. A cultura religiosa e a cultura global... ...................................... 26

CAPÍTULO U: FUNÇÃO DA RELIGIÃO NO CONTEXTO SÓCIO -CUL TURAL •••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• 30

1. A religião como factor de integração social... ........................................... 30 1.1. E. Durkhein: origem e função social da religião ........................ 31 1.2. Premissas epistemológicas e éticas ............................................ 32

2. A religião nas sociedades neo-capitalistas ............................................... .34

Se o Índice Geral ocupar as últimas páginas do trabalho, esse deverá integrar, em si mesma, também a página em que se encontrar; deverá ainda conter, de igual modo, as páginas da Conclusão, Bibliografia Gerais correspondentes e a do Anexo, que deverá seguir naturalmente a paginação sequencial do resto do texto.

o Capítulo em epígrafe posiciona-se à 10 cm da margem superior, e 5 cm do corpo do texto, e as páginas posteriores aos capítulos seguem medidas exigidas, de 3cm das margens esquerda e superior; 2.5 cm da direita, e 1.5 cm da inferior. Assim deverá ser para o início de todos os Capítulos.

A citação directa de Leônico foi destacada, sem aspas, e com os caracteres diminuidos, como se pode ver na figura 6, porque comporta mais de duas (2)

Padre Fernando Francisco

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frases. Se fossem apenas duas frases, estariam em corSlVO (itálico), corrido dentro do texto, e com aspas.

Figura 6: Exemplo de textos

CAPÍTULO I: FILOSOFIA E EDUCAÇÃO

Introdução

A educação é uma prática humana direccionada por uma determinada concepção teórica. A prática pedagógica está articulada com uma pedagogia, que nada mais é que uma concepção filosófica da educação. Tal concepção ordena os elementos que direccionam a prática educacional...

Esse corpo de entendimento é a compreensão da existência. Sobre isso, nos diz Leônico Basbaum que,

os filósofos exprimem sempre em cada instante, o pensamento de um grupo social, de classe ou povo a que pertencem ou representam ( ... ). Seu pensamento depende da situação de domínio ou submissão em que se encontra o seu grupo, classe ou povo, em relação a outros povos, grupos ou classes. Depende de estar no poder ou em luta pelo poder, em ascensão ou em decadência I.

Porém, ao lado de ser a reflexão sobre o presente de cada povo ou de cada grupo humano, a filosofia, como já dissemos, quer ser um norte para a acção ...

I BASBAUM, L. Sociologia do materialmo. 3" ed. S. Paulo: Ed. Símbolo, 1978, p.21.

9 Esse facto é tão verdadeiro que a

filosofia tem gerado, ao longo da história humana, atitudes contraditórias e paradoxais. Governos que, de um lado, alijam a filosofia como subvertora da ordem, de outro, contratam especialistas para criarem um pensamento, uma fonua de conceber o mundo que garanta a sua fonua de administrar politicamente o povo e a nação. Santos ao defender a necessidade dos tipos de formação profissional, escreve o seguinte:

00. A escola rigorosamente não prepara para nenhuma actividade especificada. Deveria exercitar capacidades que podem vir a ser profissionalmente úteis (00') E é para suprir esta lamentável carência que se pretende articular a orientação profissional à orientação escolar ... )

Neste contexto, atribui importância fundamental à actividade prática a desenvolver na escola, considerada essencial na política e no mundo do trabalho\ mas é a filosofia da educação que vai ajudar organizar mentalmente a manobra teórica no mundo do trabalho. E para isso é preciso educar-se e educar. Dai a famosa expressão "Aprender a ensinar,5. Aprender a ensinar significa prestar atenção à complexidade humana e às circunstâncias que a implicam6

2 Idem, 3 SANTOS apud BELLO, José M.C. Para uma

teoria política da educação. Actualidade do pensamento filosófico, pedagógico e didático de Delfim Santos. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1999, p. 172.

4 Cfr. BASBAUM, L. Op. cit., p. 23. 5 ARENDS, Richard I. Aprender a ensinar.

Lisboa: Mcgraw-Hill, 1995. 6 Cfr. Ibidem, p. 439.

Este modelo de citação, destaca as citações longas no texto, e deixa as outras mais breves corridas dentro do texto, com a mesma medida de letras, mas colocando-as entre aspas, assim como se pode observar na figura 7.

Padre Fernando Francisco

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CAPíTULO I: FILOSOFIA E EDUCAÇÃO

Introdução

A educação é uma prática humana direccionada por uma determinada concepção teórica. A prática pedagógica está articulada com uma pedagogia, que nada mais é que uma concepção filosófica da educação. Tal concepção ordena os elementos que direccionam a prática educacional...

Esse corpo de entendimento é a compreensão da existência. Sobre isso, nos diz Leônico Basbaum que, "os filósofos exprimem sempre em cada instante, o pensamento de um grupo social, de classe ou povo a que pertencem ou representam (. .. ). Seu pensamento depende da situação de domínio ou submissão em que se encontra o seu grupo, classe ou povo, em relação a outros povos, grupos ou classes. Depende de estar no poder ou em lula pelo poder, em ascensão ou em decadência"l.

Porém, ao lado de ser a reflexão sobre o presente de cada povo ou de cada grupo humano, a filosofia, como já dissemos, quer ser um norte para a acção ...

I BASBAUM, L. Sociologia do materialmo. 3" ed. S. Paulo: Ed. 51mbo10, 1978, p.2l.

9 Esse facto é tão verdadeiro que a filosofia

tem gerado, ao longo da história humana, atitudes contraditórias e paradoxais. Governos que, de um lado, alijam a filosofia como subvertora da ordem, de outro, contratam especialistas para criarem um pensamento, uma forma de conceber o mundo que garanta a sua fonna de administrar politicamente o povo e a nação2

Santos ao defender a necessidade dos tipos de formação profissional, escreve o seguinte: H ••• A escola rigorosamente não prepara para nenhuma actividade especificada. Deveria exercitar capacidades que podem vir a ser profissionalmente úteis (. .. ) E é para suprir esta lamentável carência que se pretende articular a orientação profissional à orientação escolar ... ,,3.

Neste contexto, atribui importância fundamental à actividade prática a desenvolver na escola, considerada essencial na politica e no mundo do trabalh04

, mas é a filosofia da educação que vai ajudar organizar mentalmente a manobra teórica no mundo do trabalho. E para isso é preciso educar-se e educar. Dai a famosa expressão "Aprender a ensinar"s. Aprender a ensinar significa prestar atenção à complexidade humana e às circunstâncias que a implicam6

~ Idem, 3 SANTOS apud BELLO, José M.C. Para uma

teoria politica da educação. Actualidade do pensamento filosófico, pedagógico e didático de Delfim Santos. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1999, p. 172.

4 Cfr. BASBAUM, L. Op. cit., p. 23. 5 ARENDS, Richard I. Aprender a ensirUJr.

Lisboa: Mcgraw-HiII, 1995, p. 116. 6 Cfr. lbidem, p. 439.

20

Veja-se neste modelo de citação: A citação directa de Leônico, não constitui um parágrafo de destaque, mas corrido d(!ntro do texto, em corSlVO (itálico), com o mesmo tamanho de letras, e entre aspas.

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Portanto, quando se escolher um destes modelos é necessário acautelar-se das suas características para se evitar misturas desnecessárias.

M- EXEMPLOS DE CITAÇÕES

Na nota G diz-se que as citações são textos documentais levantados com a máxima fidelidade durante a pesquisa bibliográfica e que se prestam para apoiar a hipótese do pesquisador ou para documentar sua interpretação.

A metodologia recomenda que nos trabalhos de pesquisa, as citações sejam seguidas das suas respectivas referências bibliográficas. É, portanto, indispensável e inegociável a identificação das fontes ou obras consultadas. A riqueza científica consiste na actualização do contributo científico já existente, e no progressivo desenvolvimento da mesma.

N- Obras, Revistas, Jornais, Dicionários, Enciclopédias e Documentos Electrónicos do modelo americano-moderno

De acordo com a Associação Brasileira de Normas Técnicas -ABNT - (2002, p. 2) aplicam-se as seguintes definições:

REFERÊNCIA: "Conjunto padronizado de elementos descritivos, retirados de um documento, que permite sua identificação individual".

MONOGRAFIA: "item não seriado, isto é, item completo, constituído de uma só parte, ou que se pretende completar em um número preestabelecido de partes separadas". Por exemplo: Livros, relatórios, dissertações, teses, enciclopédias, etc.

PUBLICAÇÃO PERIÓDICA: "Publicação em qualquer tipo de suporte, editada em unidades físicas sucessivas, com designações numéricas e/ou cronológicas e destinada a ser continuada indefinidamente". Por exemplo: periódicos, jornais, boletins informativos, etc.

ELEMENTOS ESSENCIAIS: "São as informações indispensáveis à identificação do documento. ( ... ) estão estritamente vinculados ao suporte documental e variam, portanto, conforme o tipo'~.

ELEMENTOS ESSENCIAIS - Monografias no todo:

Autor (es), título, edição (se houver), cidade de publicação, editora, ano. Padre Fernando Francisco

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Exemplos: VERÍSSIMO, Erico. Tempo e o vento. Porto Alegre: Globo, 1951.

GUIMARÃES, Josué. A ferro e fogo. 83 ed. Porto Alegre: L&PM, 2002.

ELEMENTOS COMPLEMENTARES-Monografias no todo:

Subtítulo (se houver), outras indicações de responsabilidade (se houver) tais como: tradutor, adaptador, compilador, ilustrador, etc., número total de páginas, volume, série ou colecção, notas, etc.

Exemplos: A Y ALA, Marcos. Cultura popular no Brasil: perspectiva de análise. 2

a ed. São

Paulo: Ática, 2002. 77p. (Série Princípios, 122).

FOUCAUL T, Michel. As palavras e as coisas: uma arquiologia das ciências humanas. Trad. Salma Tannus Muchail. 53 ed. São Paulo: Martins Fontes, 1990.

ELEMENTOS ESSENCIAIS periódica:

Parte de uma publicação

Parte de uma publicação periódica inclui um fascículo, um número especial, um suplemento, etc.

Os elementos essenciais são: título da publicação periódica, cidade da publicação, editora, numeração do ano e/ou volume, número do fascículo, período e data de publicação.

Exemplos: CADERNOS DE ANTROPOLOGIA. Antropologia do corpo e da saúde II. Porto Alegre: Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da UFRGS, nO 6, 1992.

Padre Fernando Francisco

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ELEMENTOS ESSENCIAIS-Parte de monografia:

Os elementos essenciais de parte de monografia são: Autor (es), título da parte, a expressão "ln:" a referência completa da monografia no todo e as páginas da parte referenciada.

Autor da parte igual ao autor da obra no todo

Exemplos: WILDE, O. O príncipe feliz. ln: WILDE, O. Os melhores contos de Oscar Wilde. Selecção e prefácio Fernando Correia da Silva. São Paulo: Círculo do Livro, 1988. p. 173-182.

Autor da parte diferente do autor da obra no todo

Exemplos: LEMOS, C. A. O morar em São Paulo no tempo dos italianos. ln: DE BONI, L. A. (Org.). A presença italiana no Brasil. Porto Alegre: Escola Superior de Teologia, 1990. p. 401-409.

ELEMENTOS ESSENCIAIS -Evento no todo (simpósios, congressos, encontros, seminários, etc.)

Os elementos essenciais são: o nome do evento, o número do evento, o ano, a cidade de realização do evento, o título da obra, local de publicação, editora e data.

Exemplo: ENCONTRO NACIONAL DA ANPOLL, 5., 1990, Recife. Anais ... Recife: ANPOL, 1991.

ELEMENTOS ESSENCIAIS - Artigo publicado em periódico

São elementos essenciais de artigo de periódico: autor(es) do artigo, título do artigo, título do periódico, cidade do periódico, numeração de ano e/ou volume, número do fascículo, páginas iniciais e finais do artigo, período (mês, estação do ano, etc-) e data do artigo.

Padre Fernando Francisco I:'

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Exemplos: NOGUEIRA, R. Michel Foucault numa breve visita às prisões de Pernambuco. Cadernos de Estudos Sociais, Recife, v. 6, n° 2, p. 269-282, Jul./dez. 1190.

O REI está nú (2): adianta porém constatar o óbvio? Isto é, São Paulo, nO 1189, p. 15, 15 jul. 1992. Editorial.

DÚVIDAS MAIS FREQUENTES

Autoria: Autor pessoal: A entrada é pelo último sobrenome, em letras maiúsculas, seguido pelo(s) penome(s). Obras com até três autores citam-se os três separados por ponto e vírgula (;). Obras com mais de três autores indica-se o primeiro e acrescenta-se a expressão et ai.

Exemplos: SCHNEIDER, J. O.; LENZ, M. M.; PETRY, A. Realidade brasileira: estudos dos probleemas brasileiros. 11. ed. Porto Alegre: Sulina, 1993.

CÂNDIDO, António et aI. A personagem de ficção. São Paulo: Perspectiva,

1968.

Para sobrenomes compostos: A entrada é pelo penúltimo sobrenome.

Exemplo: CASTELO BRANCO, Camilo. Amor de perdição. Porto Alegre: L&PM, 2002. (L&PM pocket)

Para sobrenomes espanhóis: A entrada é pelo penúltimo sobrenome.

Exemplo: V ARGAS LLOSA, Mario. Tia Júlia e o escrevinhador. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1991.

Para sobrenomes que indicam parentesco: A entrada é pelo último sobrenome seguido do grau de parentesco.

Padre Fernando Francisco I-

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Exemplo: LIMA SOBRINHO, Barbosa. Japão: o capital se faz em casa. 2. ed. Rio de Janeiro: paz e Terra, 1990.

ALMEIDA JÚNIOR, A. F. Je; COSTA JÚNIOR, J. B. Lições de medicina legal. 18a ed. rev. Ampl. São Paulo: Nacional, 1985.

Para sobrenomes precedidos de Mac ou Mc: As particulas são escritas juntas ao sobrenome do autor sem espaço.

Exemplos: McLUHAN, H. M. A galáxia de Gutenberg: a formação do homem tipográfico. São Paulo: Nacional, 1972.

MacDONALD, F. Como seria sua vida na Grécia antiga? São Paulo: Scipione, 200l. (Como seria sua vida?).

Para autoria desconhecida: Em obras anônimas ou matérias não assinadas, a entrada é feita pelo título, sendo que a primeira palavra do título escreve-se em letras maiúsculas e este não se destaca.

Exemplos: TRISTÃO e Isolda. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1990.

AS MIL e uma noites. São Paulo: Scipione, 1992.

UNIVERSIDADE mostra que metas foram concretizadas. Jornal da Universidade, Porto Alegre, ano 6, nO 68, p. 9, jan./fev. 2004.

Para responsável intelectual: Em obras cuja responsabilidade int~tual pertence a um organizador, editor, coordenador, etc., a entrada é feita por este responsável, indicando-se o tipo de responsabilidade, entre parênteses de forma abreviada e no singular.

Exemplo: BARATIN, M.; JACOB, C. (Dir). O poder das bibliotecas: a memória dos livros no Ocidente. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2000.

CAMPELLO, B. S.; CENOON, B. V.; KREMER, J. M. (Org.). Fontes de informação para pesquisadores e profissionais. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2000.

Padre Fernando Francisco

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Para autoria de entidades:

Obras de responsabilidade de entidades como órgãos governamentais, empresas, associações, etc., têm entrada, em geral, pelo seu próprio nome, em letras maiúsculas. No caso de obras da administração governamental directa, como ministérios, secretarias, etc., a entrada é pelo nome do país, estado ou município.

Exemplos: BRASIL. Congresso. Senado Federal. Subcomissão do Cinema Brasileiro. Na busca da tela: o povo do cinema. Brasília: Senado Federal, 2001. BAHIA. Secretaria de Recursos Hídricos, Saneamento e Habitação. Superintendência de Resursos Hídricos. Manual do usuário da àgua. Salvador: Superintendência de Recursos Hídricos, 1996.

PORTO ALEGRE. Prefeitura Municipal. Secretaria Municipal de Cultura. Belem Velho. Porto Alegre: UE; SMC, 1994. (Memória dos Bairros, v. 5)

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL. Pró-Reitoria de Graduação. Departamento de Controle Acadêmico. Guia acadêmico: 2004. Porto Alegre, 2004.

ELEMENTOS ESSENCIAIS - Trabalho apresentado em evento

Os elementos essenciais são: autor (es), título do trabalho apresentado, a expressão "ln:", referência completa do evento no todo e as páginas da parte referenciada.

Exemplo: SCHMIDT, R. T. Da ginologia à genologia: sobre a função teórica e prática feminista. ln: ENCONTRO NACIONAL DA ANPOLL, 5., 1990, Recife. Anais ... Recife: ANPOLL, 1991. p. 4-13.

ELEMENTOS ESSENCIAIS - Matéria de jornal

Os elementos essenciais são: autor(es), (se houver), título da matéria, título do jornal, local de publicação, data de publicação, secção ou caderno e página da matéria. Se não houver secção ou caderno a página precede a data.

Exemplos: GONÇAL VES, C. Zurique abre hoje festival sobre cultura brasileira. Folha de São Paulo, São Paulo, 29 maio 1992. Ilustrada, p. 8.

Padre Fernando Francisco

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TRIGO transgénico. O Sul, Porto Alegre, ano 3, nO 1006, p. 12, 12 maio 2004.

Para títulos e subtítulos:

Separa~se o título do subtítulos por dois pontos (:) Somente o título principal é destacado. O destaque pode ser negrito, itálico ou sublinhado. Aconselha-se que o destaque seja em itálico.

Quando não existir título, deve-se atribuir um título de forma a identificar o conteúdo do documento. Esta informação deve ficar entre colchetes.

Exemplo: SIMPÓSIO SOBRE TÚNEIS URBANOS, 2., 1997, São Paulo. [Trabalhos apresentados]. São Paulo: ABGE, 1997.

Sobre a edição: Sempre que a obra mencionar a edição, esta deve ser transcrita. A transcrição é em algarismo( s) arábicos( s), seguida de ponto e da abreviatura da palavra "edição" no idoma da obra.

Exemplos: 2. ed. 2nd ed. 4th ed.

2. aufl. 3rd ed.

Indica-se também as emendas e acréscimos de forma abreviada.

Exemplo: 2 .ed. rev. ampl. 2. ed. rev. y puesta aI dia

No caso de cidades homônimas: Acrescenta-se a sigla do Estado.

Exemplo: Sapucaia, RS Sapucaia, R

Local: No caso de ocorrer mais de um local para uma só editora, informa-se o primeiro

ou o mais destacado.

Caso não apareça o nome da cidade na obra maIS seja possível a sua identificação, indica-se entre colchetes.

Padre Fernandofrancisco

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Exemplo: SERVAN-SCHREIBER, Jean-Louis. Poder da informação. [Lisboa]: Europa­América, c 1972.

No caso de não ser possível identificar a cidade, utiliza-se a expressão sine loco, abreviada entre colchetes.

Exemplo: STRINGFELLOW, D. A. ; SEIDE, S. M. Manual da sociedade internacional de transferência de embriões. 2. ed. [S.1.]: Sociedade Brasileira de Transferência de Embriões, 1993.

Editora:

o nome da editora é transcrito tal como figura na obra. No caso de o nome da editora ser um nome pessoal abrevia-se o prenome.

Exemplo: ROSENFIELD, D. L. Hegel. Rio de Janeiro: 1. Zahar e não Jorge Zahar

Deve-se suprimir as designações jurídicas ou comerciais.

Exemplo: PRADO, J. F. A. O Brasil e o colonialismo europeu. São Paulo: Nacional, 1956. Nacional e não Companhia Editora Nacional

No caso de duas editoras, transcrevem-se ambas, com seus respectivos locais de publicação, separadas por ponto e vírgula (;). No caso de três ou mais editoras, transcreve-se a primeira ou a mais destacada.

Exemplo: PFEIL, W. Concreto armado. 2. ed. rev. actual. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Cinetíficos; São Paulo: EDUSP, 1975.

Na impossibilidade de se identificar a editora, utiliza-se a expressão sine nomine, abreviada e entre colchetes.

Exemplo: OSANAI, M. H. Conversando sobre câncer. Porto Alegre: [S. n.], 2003.

Se não for possível identificar local de publicação e editor utilizam-se ambas as expressões, sine loco e sine nomine, abreviadas e entre colchetes.

Padre Fernando Francisco

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Exemplo: BALZAC, H. La comedie humaine. [S.l. : S. n.], 1900.

Caso o autor seja também o editor da obra, não se indica a responsabilidade da edição. A pontuação, depois do local de publicação, é a vírgula (,).

Exemplos: PRADO, L. C. O ser terapeuta. Porto Alegre, 2002.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E EST ATÍSTICA. Atlas geográfico. Rio de Janeiro, 2002.

Data:

A data deve ser indicada sempre, seja a data de distribuição, impressão, copirraite, etc. Quando não há nenhuma indicação de data devemos adoptar uma das seguintes indicações:

Exemplos: [1990 ou 1991] um ano ou outro [1980?] uma data provável [1991] data certa, mas não indicada na obra

[entre 1970 e 1988] use intervalos menores de 20 anos [ca. 1966] data aproximada [197 -] década certa [197 -?] década provável [19---] século certo [19--?] século provável

Exemplos: MacDONALD, N. C. C. O projecto de código civil e o direito comercial. Porto Alegre: Síntese, [1999].

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL. Balanço social:

2002. Porto Alegre, [2003?].

PORTO ALEGRE. Prefeitura Municipal. Departamento de Esgotos Pluviais. Plano director de drenagem urbana. Porto Alegre: Instituto de Pesquisas Hidráulicas da UFRGS, 2000-2001-

HUGO, V. Le pape. Paris: Nelson [ca.1900]. Padre Fernando Frçncisco

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30

HUGO, V. Ouevres completes. Paris: E. Hugues, [18--].

Notas:

Quando necessário, para identificação da obra, incluem-se notas ao final das referências.

Obras não impressas.

Exemplo: CA V ALCANTI, C. R. Fontes de informação: espécies. Brasília, 1980. Memeografado.

Obras em fase de impressão.

Exemplo: L YRA, R. Tempo de encanto. João Pessoa, 2004. No prelo.

Trabalhos apresentados em eventos.

Exemplo: LOURENÇO, A. Abordagens alternativas para o ensino da microbiologia. Trabalho apresentado no 20. Congresso Brasileiro de Microbiologia, Salvador, 1999.

TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE DISCIPLINA, CURSO, DISSERTAÇÕES E TESES

TCD

Exemplo: AZEVEDO, E. M. Comunicação institucional na internet. 1999. [34] f. (Trabalho apresentado à disciplina Projecto Experimental em Relações Públicas I) - Faculdade de Biblioteconomia e Comunicação, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 1999.

TCC

Exemplo: RIBEIRO, T. C. A percepção do mercado publicitário de Porto Alegre em relação a TVCOM 2002. 72 f. Monografia (Trabalho de Conclusão do Curso de

Padre Fernando Firancisco I;

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31

Administração) - Escola de Administração, Universidade Federal do Rio

Grande do Sul, Porto Alegre, 2002.

DISSERTAÇÃO

Exemplo: RAIMANN, D. L. População estelar e emissão do gás de galáxias com

formação estelar. 1998. 79 f. Dissertação (Mestrado em Física) - Instituto de

Física, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 1998.

TESE

Exemplo: KRUSE, M. H. L. Os poderes dos corpos frios: das coisas que se ensinam às

enfermeiras. 2003. 157 f. Tese (Doutorado em Educação) - Faculdade de

Educação, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2003.

EVENTOS NO TODO

Exemplo: CONGRESSO NACIONAL DE AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL, 5., São Paulo,

1992. Anais ... São Paulo: Sucesu, 1992. 2v.

TRABALHOS APRESENTADOS EM EVENTOS

Exemplo: LIMA, S. F. F. Análise de desempenho em sistemas de manufatura: uma

metodologia de apoio. ln: CONGRESSO NACIONAL DE AUTOMAÇÃO

INDUSTRIAL, 5., São Paulo, 1992. Anais ... São Paulo: Sucesu, 1992. V. 1, p.

133-142.

LIVROS NO TODO

Exemplo: DUNCAN, B. B.; SCHMIDT, M. 1.; GIUGLIANI, E. R. J. Medicina

ambulatoria/: condutas de atenção primária baseadas em evidências. 3. ed. Porto

Alegre: ARTMED, 2004.

CAPÍTULOS DE LIVRO

Exemplo: FEIJO, R. B.; COSTA, M. C. O. Adolescência: problemas mais comuns. ln:

DUNCAN, B. B.; SCHIDT, M. L; GIUGLIANI, E. R. J. Medicina· Padre Fernando Francisco

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ambulatorial: condutas de atenção primária baseadas em evidências. 3. e& Porto

Alegre: ARTMED, 2004. p. 313-326.

DICIONÁRIO NO TODO

Exemplo: HEINZ-MOHR, G. Dicionário dos símbolos: imagens e sinais da arte cristã. São

Paulo: Paulus, 1994.

VERBETE DE DICIONÁRIO SEM AUTORIA PRÓPRIA DO

VERBETE.

Exemplo: CORAÇÃO. ln: HEINZ-MOHR, G. Dicionário dos símbolos: imagens e sinais

da arte cristã. São Paulo: Paulus, 1994. p. 105.

VERBETE DE DICIONÁRIO COM AUTORIA PRÓPRIA DO

VERBETE.

Exemplo: RIOS, J. A. Família. ln: FUNDAÇÃO GETÚLIO V ARGAS. Instituto de

Documentação. Dicionário de Ciências Sociais. Coord. Geral B. Silva. Rio de

Janeiro: Editora da Fundação Getúlio Vargas, 1986. p. 457-459. '

ENCICLOPÉDIA NO TODO

Exemplo: ENCICLOPÉDIA Barsa. Rio de Janeiro: Encyclopaedia Britannica do Brasil,

c1990. 16 v.

VERBETE DE ENCICLOPÉDIA SEM AUTORIA PRÓPRIA DO

VERBETE.

Exemplo: RUTENCIO. ln: ENCICLOPÉDIA Barsa. Rio de Janeiro: Encyc10paedia

Britannica do Brasil, c1990. v. 14, p. 45.

VERBETE DE ENCICLOPÉDIA COM AUTORIA PRÓPRIA DO

VERBETE.

Padre Fernando Francisco

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Exemplo: PUTNAM, H. Lógica. ln: ROMANO, R. (Dir.). Enciclopédia Einaudi. Porto: Imprensa Nacional Casa da Moeda, c1988. Lógica combinatória, v. 13, p. 11-71.

FASCÍCULO DE PERIÓDICO

PLÁSTICO INDUSTRIAL. São Paulo: Aranda, v. 5, n. 54, fev. 2003.

ENSAIOS FEE. Porto Alegre: FEE, v. 23, 2002. Número especial.

REVISTA USP. Rumos da universidade. São Paulo: USP, v. 39, set./nov. 1998.

ARTIGOS DE PERIÓDICO

LANA, A. E. L. Gerenciamento de bacias hidrográficas e o desenvolvimento sustentável. Ensaios FEE, Porto Alegre, v. 15, n. 1, p. 269, 1994.

DANTAS, C. A. B. Ensino a distância. Revista USP. Rumos da universidade. São Paulo, v. 39, p. 44-53, set./nov. 1998.

VIEIRA, S. L. A universidade federal em tempos sombrios. Universidade e Sociedade, São Paulo, v. 1, n. 2, p. 10-16, novo 1991.

MATÉRIA PUBLICADA EM JORNAL

Com autoria determinada

JABOR, A. A morte não está nem aí para nós: a violência está banalizando a morte individual. O Sul, Porto Alegre, ano 3, n. 1005, 11 maio 2004. Cadernos colunistas, p. 7.

Sem autoria determinada

DESRESPEITO ao presidente. Correio do Povo, Porto Alegre, ano 109, n. 224, 11 maio 2004. Opinião, p. 4.

DOCUMENTOS ELECTRÓNICOS

Documentos electrónicos são todos aqueles em suporte electrónico, legíveis por computador, como os disquetes, cd-roms, documentos online, etc.

Padre Fernando Frcl1ncisco

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Para citá-los segue-se os mesmos padrões indicados para documentos impressos, acrescidas das informações relativas ao suporte fisico do meio electrónico.

Portanto, são elementos essenciais, para obras consultadas online, o endereço electrónico informado dentro dos sinais < >, precedido da expressão "Disponível em;" e a data de acesso, também precedida da expressão "Acesso em:". Pode-se, opcionalmente, acrescentar a hora, os minutos e os segundos do acesso. Observe-se os seguintes exemplos:

VICENTE, G. O auto da barca do inferno. [S.l:]: Virtualbooks, c2000-2002. Disponível em: < http://www.virtualbooks.terra.com.br/>. Acesso em: 12 maio 2004, 10:20.

FASCÍCULO NO TODO

REVISTA DO LINUX. Curitiba: Conectiva, v. 2, n. 13,2001. 1 CD-ROM.

PSICOLOGIA: reflexão em Psicologia; UFRGS, v. 16, n. 2, 2003. Disponível em: < http://www.scielo.br/scielo. php? Script=sci_ serial & Pid=O 1 02-972&lng=en&nrm=isso. Acesso em: 12 maio 2004.

LIVROS NO TODO

SHAKESPEARE, W. Much Ado About Nothing. Disponível em: < http: II www - tech.mit. edu I shakespeare I much _ ado / index..html >. Acesso em: 30 abro 2004.

CAPÍTULOS DE LIVRO

BRASIL, Giba Assis. A arte de usar cinto e suspensório. ln: JORNALISMO no cinema. Porto Alegre: Editora da universidade, 2002. 1 CD-ROM.

EVENTOS NO TODO

CONGRESSO BRASILEIRO DE CERÂMICA, 47., 2003, João Pessoa. Anais ... São Paulo: ABC, 2003.1 CD-ROM.

TRABALHOS APRESENTADOS EM EVENTOS

LEMOS, S. M. De alfabetizandas a alfabetizadoras: nuances da construção dessa trajetória. ln: SALÃO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA, 15. FEIRA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA, 12, 2003, Porto Alegre. Livro de resumo~. Porto

Padre Fernando Francisco

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Alegre: UFRGS; PROPESQ, 2003. 1 CD-ROM. Ciências Humanas, resumo

462.

DISSERTAÇÕES E TESES

TESES

LIMA, O. A. L. Estudos da utilizaação de: reservatórios subterrâneos naturais para armaznamento de àgua numa área experimental na região sem i-árida do Nordeste brasileiro. 1979. 159 f. Tese (Doutorado em Geofísica) - Programa de Pesquisa e Pós-graduação em Geofisica, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 1979. Disponível em: < http://www.cpgg.utba.br/~pg eofl resumos I pdf I d002a.pdf>. Acesso em: 31 mar. 2004. ARTIGOS DE PERIÓDICOS

RAMIREZ, V. R. R. Cognição social e teoria do apego. Psicologia: reflexão e crítica, Porto Alegre, v. 16, n. 2, p. 403-410, 2003. Disponível em: : < http: II www.scielo.brlscielo. php? Script=sci_ serial & Pid=0102-972&lng=en&nnn=isso. Acesso em: 12 maio 2004.

MATÉRIA PUBLICADA EM JORNAL

Com autoria determinada

DIMENSTEIN, G. Faltou sobriedade. Folhaonline [São Paulo], 12 maio 2004. Pensata. Disponível em: < http://www1.Folha.uoI.com.br/folha I pensata I ult508u187.shtrnI >. Acesso em: 12 maio 2004.

Sem autoria determinada

A BLINDAGEM da economia. Correio do Povo, Porto Alegre, 12 maio 2004. Opinião, p. 4. Disponível em: < http://www.correiodopovo.Com.br/jornal/ AI091N2251 PDFI Fim04.pdf>. Acesso em: 12 maio 2004.

Padre FernandOFrancisco

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Fiullra R' RihlioorAtiA

BIBLIOGRAFIA

Obras: ARENOS, R. 1., Aprender a ensinar, Lisboa-Portugal: Mcgraw­

Hill, 1995. BARATA, Ó. S. Introdução às Ciências Sociais. 123

, VaI. l, Lisboa, Bertrand Editora, 2007.

BARBEROUSSE, A.; KISTLER, M.; LUDWIG, P. A Filosofia das ciências do século XX, Lisboa: Instituto Piaget, 2000. Tradução de Alexandre Emílio.

COMTE, A. O espírito positivo, Porto-Portugal: Rés-Editora Lda, [s.d].

CRESPI, F. Manual de Sociologia da Cultura. Temas de Sociologia. Roma-Bari: Editorial Stampa, Lda, 1997.

----~--------. Conclitos Sociais. Temas de Sociologia. 2. ed. Roma-Bari: Editorial Stampa, Lda, 1999.

-------------.----------------------. 3. ed. Roma-Bari: Editorial, Stampa, Lda, 2000.

MACALA, A. A escatologia no livro do Apocalipse. Da realização no presente litúrgico à conclusão da história. 2008.389 f. Tese (Doutorado em Bíblia) - Faculdade de Teologia, Universidade Gregoriana, Roma, 2008.

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Padre Fernando Francisco

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Figura 9: Bibliografia

MARÉCHAL, J-P. Ética e economia. Uma oposição artificial. Lisboa, Instituto Piaget, 2005. Tradução Carlos Aboim de Brito.

MILANESI, J. G. Sociologia de/la religione, Torino: Editrice EUedici, 2006.

PATRÍCIO, M. F. Lições de axiologia educacional. Temas educacionais. Lisboa, Universidade Aberta, 1993.

WEBER, M. A ética protestante e o espírito do capitalismo, 6a

ed. Lisboa: Editorial Presença, 2005. Revistas e Jornais: DESRESPEITO ao presidente. Correio do Povo, Porto Alegre,

ano 109, n. 224, 11 maio 2004. Opinião, p. 4. VIEIRA, S. L. A universidade federal em tempos sombrios.

Universidade e Sociedade, São Paulo, v. 1, n. 2, p. 10-16, novo 1991.

Dicionários: CORAÇÃO. ln: HEINZ-MOHR, G. Dicionário dos símbolos:

imagens e sinais da arte cristã. São Paulo: Paulus, 1994. p.105.

HEINZ-MOHR, G. Dicionário dos símbolos: imagens e sinais da arte cristã. São Paulo: Paulus, 1994.

Enciclopédias: ENCICLOPÉDIA Barsa. Rio de Janeiro: Encyclopaedia

Britannica do Brasil, c1990. 16 V.

PUTNAM, H. Lógica. ln: ROMANO, R. (Dir.). Enciclopédia Einaudi. Porto: Imprensa Nacional Casa da Moeda, c1988. Lógica combinatória, V. 13, p. 11-71.

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Padre Fernando Francisco

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PARTE QUARTA

BREVE INFORMAÇÃO SOBRE O MODELO CLÁSSICO­EUROPEU

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Os modelos clássico (europeu) e americano-moderno (Brasil) divergem arificialmente sobre alguns aspectos que se prendem com a informação dos dados das fontes consultadas. O modelo clássico-europeu é mais modesto, ao passo que o americano-moderno (Brasil) é mais complexo, e caracteriza-se pela infonnação total das fontes. Diz-se que a divergência é artificial, porque nessa diferênça pervalece sempre algo muito importante: a 'coerência', que deve manter-se desde o início até ao fim da elaboração do trabalho científico. Daí que reiteramos, aos estudantes, o conhecimento dos possíveis paradigmas metodológicos.

Obras, Revistas, Jornais, Dicionários, Enciclopédias-e Documentos Electrónicos

Obras:

FREIRE, P., Extensão ou comunicação? Eds. paz e Terra, Rio de Janeiro, 1977. Ou

FREIRE, Paulo, Extensão ou comunicação? Eds. Paz e Terra, Rio de Janeiro 1977.

LUCKESI, C., et aI., Fazer universidade: Uma proposta metodológica, 53 ed., Cortez Editora, São Paulo, 1989.

Ou LUCKESI, Cipriano et aI., Fazer universidade: Uma proposta metodológica, 53 ed., Cortez Editora, São Paulo 1989.

Ou

Padre Fernando FranciscQ é

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AA.VV., Fazer universidade: Uma proposta metodológica, 53 ed., Cortez

Editora, São Paulo, 1989.

AA.VV., = Vários Autores VV.AA., = Vários Autores

CONCÍLIO V ATICANO II, Constituição Sacrosanctum Comci/ium, (4 de Dezembro de 1963): AAS 56 (1964) 97-138.

CONSELHO PONTIFÍCIO PARA A PROMOÇÃO DA UNIDADE DOS CRISTÃOS, Directório para a aplicação dos princípios e normas sobre o Ecumenismo, Vaticano, Roma, 1993.

Revistas e Jornais:

AGUIRRE, R., «La casa como estructura base deI Cristianismo primitivo: las Iglesias domésticas», in Estudos Eclesiásticos, 59 (1984) 27-50.

Ou AGUIRRE, R., La casa como estructura base dei Cristianismo primitivo: las Iglesias domésticas, in «Estudos Eclesiásticos», 59 (1984) 27-50.

GRASSO, E., «Globalização-Marginalização», in Omnis Terra, n. 79 (2003) 118-120.

Ou GRASSO, E., Globalização-Marginalização, in «Omnis Terra», n. 79 (2003) 118-120.

BOAVIDA, J. J., «Métodos Pedagógicos 'tradicionais'», in Revista Portuguesa de Pedagogia, 16 (1982) 208-215.

Ou BOAVIDA, J. J., Métodos Pedagógicos 'tradicionais', in «Revista Portuguesa de Pedagogia», 16 (1982) 208-215.

«Verdad y maliciahumana», inABC, n. 3, (3 de Junho), Madrid 1953.

Dicionários:

HEINZ-MOHR, G., Dicionário dos símbolos: imagens e sinais da arte cristã, Paulus, São Paulo, 1994.

«Coração», in HEINZ-MOHR, G. Dicionário dos símbolos: imagens e sinais da arte cristã, Paulus, São Paulo, 1994, p. 105.

Padre Fernando Francisco

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Enciclopédias:

ENCICLOPÉDIA BARSA, v.16, Encyclopaedia Britannica do Brasil, Rio de Janeiro, c1990.

«Rutêncio», in ENCICLOPÉDIA BARSA, Encyclopaedia Britannica do Brasil, v. 14, Rio de Janeiro, c1990, p. 45.

Documentos Electrónicos:

A utilização dos documentos electrÓnicos para os trabalhos de pesquisa científica ganhou autoridade bem há pouco tempo, e com muitas reservas, porque foi muitas vezes questionada a sua autenticidade. Por isso, as regras sobre eles são as mesmas, tanto no ambiente europeu como no americano, mas com uma séria recomendação: É preciso acautelar-se da autenticidade da documentação electrónica.

Os aspectos gerais são aprofundados nas cadeiras de metodologia científica e nos seminários, ambas, previstas nos programas do Instituto Superior João II.

Então, qual modelo metodológico a seguir-se pelos estudantes do ISUP? Preferiu-se o modelo moderno-americano, pelo facto de ser o mais comum em obras que os estudantes acedem. Mas isso, .não exclui o pleno conhecimento do modelo clássico-europeu para que, no exercício dos trabalhos de pesquisa, não haja confusão.

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BIBLIOGRAFIA

ANDRADE, Maria Margarida de. Como preparar trabalhos para cursos de pós­graduação. Noções práticas. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2002.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Informação e documentação: referências: elaboração: NBR 6023. Rio de Janeiro, 2002.

RUlZ, João Álvaro. Metodologia científica. Guia para eficiência nos estudos. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1996.

SEVERINO, António Joaquim. Metodologia do trabalho cientifico. 21. ed. São Paulo: Cortez, 2000.

SOARES, S. B. C. (Org.). Straud 2002: tutorias de acesso às bases de dados on­line, referências e outros recursos infonnacionais. São Paulo: Coordenadoria Geral de Bibliotecas - UNESP, 2002.1 CD-ROM.

Padre Fernando Francisco;