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1ª Edição Câmara Brasileira de Jovens Escritores Parte daquilo que se poderia dizer sobre isso Jeremias F. Torres
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1ª Edição
Câmara Brasileira de Jovens Escritores
Parte daquiloque se poderia dizer
sobre isso
Jeremias F. Torres
Copyright©Jeremias F. Torres
Câmara Brasileira de Jovens EscritoresRua Crundiúba 71/201F - Cep 21931-500
Rio de Janeiro - RJTel.: (21) 3393-2163
Dezembro de 2005
Primeira Edição
Coordenação editorial: Gláucia HelenaEditor: Georges Martins
Produção gráfica: Alexandre CamposRevisão de prova: Leo Martins
É proibida a reprodução total ou parcial desta obra, porqualquer meio e para qualquer fim, sem a autorização
prévia, por escrito, do autor.Obra protegida pela Lei de Direitos Autorais
Rio de Janeiro - Brasil
Dezembro de 2005
Jeremias F. Torres
Parte daquiloque se poderia dizer
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Parte daquilo que se poderia dizer sobre isso
APRESENTAÇÃO!
Estes, são um apanhado de textos concebidos, nodecorrer do dia a dia, visando principalmente, ocuparem umpapel em branco. Sem pretensão de atingir um grande públi-co ou público algum, o principal objetivo não é necessaria-mente agradar a sociedade, pois não trás evidentemente, pa-lavras de consolo, de esperança ou coisas do gênero, mas sim-plesmente, são palavras direcionadas, e que talvez, indireta-mente, mete o dedo na ferida de alguns personagens cultuadose admirados, mas que na verdade, são mentirosos e hipócritascomo tudo aquilo que vem daquilo que encanta os olhos semsensibilizar a alma. Nessa sociedade, onde pessoas, para te-rem o nome escrito no �rol da fama relâmpago� tiram as cal-ças e exibem as nádegas ao mundo e não mais penduram umamelancia de pescoço. Vale tudo para ser diferente e no fundoou não tão fundo assim, são todos iguais. Na verdade algu-mas idéias se tornam repetitivas, assim como se repete a men-tira, a desordem, e promiscuidade e tenho medo. Medo deque pessoas pervertidas em excesso, atraiam para nossa cida-de, devido a seus atos insanos, o mesmo castigo destinado aoutras pátrias amaldiçoadas, anteriormente. Não me importocom a crítica, nem construtiva (se é que existe) nem a destrutiva,pois de qualquer forma, atesta fisicamente, a minha existên-cia: �eu existo!�
O AUTOR
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A PAZ DEMORARÁ MAIS...
Se a vida material não oferece consolo, não ofereceigualdade, não oferece conforto e nem regra real que parecejustificar a justiça, o que esperar então?!
Ou melhor dizendo: já que o homem comum, nãopode almejar senão �sonhos� e a riqueza é repartida com pes-soas comprovadamente egoístas, o que se pode fazer paraminorar a miséria ou minimizar a carga dessa sociedade se-denta, já que os melhores postos, as melhores casas, os lugaresde destaque, já desde muito, estão ocupados por escórias hu-manas! O que fazer?!
Na verdade, pouca coisa, ou quase nada se pode fa-zer para mudar o quadro atual, que desmente uma inteligênciaprodigiosamente superior, quando se atemos a observar so-mente as aparências, por isso necessário se faz, umaprofundamento a mais, de tal forma, que os deserdados com-preendam que toda a infelicidade é passageira, toda desigual-dade cessa um dia, todo patrimônio muda de dono ou um diaacaba, bem como esclarecer aos detentores de tudo, que nãosão possuidores de nada e por mais que desdenhem as leis, asociedade, o semelhante, um dia, não muito distante, vão serobrigados a mudar!
Quando por fim o tédio, a saciedade, o conflito, oremorso, a mágoa, ou ainda pior: a dor, a peste, a doença ouainda: as tragédias, as derrotas, as desgraças, os trouxerem(quem sabe?) de volta a realidade, quem sabe a tão sonhadapaz, possa surgir enfim, em todas as classes sociais... inútilendurecer as penas, aumentar a quantidade de artigos do
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Código Penal, da Constituição Federal, inútil a parte abastadada sociedade fechar-se em castelos eletrificados, carros blin-dados... enquanto gritos desesperados, ricocheteiam nos ca-puzes reluzentes, nas vidraças trabalhadas...
Enquanto muros separarem pessoas, mas estarão in-terligadas umas as outras! Como?! Muito simples: o pobrerevoltado, sente inveja e quer tomar do rico, este com medo,procura se esquivar, e assim parte do círculo está formado.A outra parte completa-se com aqueles outros que não temtanta paciência assim, nem índole e nem escrúpulos e par-tem para um confronto direto, querendo tomar a força oque julgam de direito lhes pertencer e assim, os ladrões, com-põem o quadro da sociedade, atuando �em cima� e �embai-xo�, indistintamente!
Enfim, como é possível sonhar com paz, com tan-tos conflitos sociais a se desenvolverem rotineiramente,constantemente?
Como sonhar com paz social, se cada pessoa indivi-dualmente permanece num conflito ininterrupto e pessoal?
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A TERRA TREME!
Eu, em minha vida, nunca observei tanta tragédia,tantas catástrofes, acontecendo a um só tempo, em todas aspartes do globo.
Não bastando tantos fenömenos naturais que por sisó, já säo devastadores, os desrespeitos dos líderes mundiaisao meio ambiente são flagrantes, como flagrante é �a colheitado que plantam!�
Mas, a Terra treme, e com o crescente aquecimen-to dos pólos, devido aos poluentes derramados na atmos-fera, ainda mais surpresas desagradáveis reservam aos pas-sivos expectadores!
Enquanto isso, no Brasil (o país mais alienado da hu-manidade), os preparativos para o carnaval estão �a mil porhora!�. O campeonato de futebol está acelerado, as aliançaspolíticas �misteriosas� estão se formando nos bastidores, paraa próxima eleição para a eleição de mais um... parlamentar(para não dizer mentiroso, corrupto, sem-caráter, sem-vergo-nha, conhecedor das artimanhas de campanhas, que sabe quepara o povo basta repetir o mesmo discurso e... todo o restoirá para o esquecimento), e o apresentador, alardeia entusias-mado, extasiado �pedala fulano!�
Milhares de desempregados choram pelas ruas damaior capital do Brasil, em busca de adquirir sustento para
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suas famílias, outro tanto de menores carentes, sem pais,perambulam pelas ruas desprezados, humilhados sem pers-pectiva de vida, é verdade, e com todas as perspectivas demorte... mas, com os preparativos do carnaval e com a fasefinal do campeonato de futebol e com as �pedaladas do joga-dor!� tudo ficará bem...
O mundo pode tremer, tsunamis pode solapar o pla-neta, mas aqui no Brasil, o país mais alienado... enquanto hou-ver motivos para pedaladas, futebol, carnaval, haverá garga-lhadas nos bastidores do crime organizado, liderado pelo pri-meiro colocado nas pesquisas...
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AH! ESSAS MULHERES...
Simplesmente, estupendas!
O retrato exato do que säo capazes de fazer quan-do ignoradas.
Não tem nada mais perigoso do que uma mulher ne-gligenciada, largada a segundo plano...
Os estragos que elas causam são devastadores.
Diante dos fatos, é notório evidenciar que não é atoa que essas mulheres são realmente, como dizia, o caipira�de lascar!�
A primeira, com um nome, um pouco näo täo co-mum para dama, mostrou o poder das saias, quando sofre ummenosprezo e näo é levada a sério. Chegando ao ponto dematar pessoas. Não precisava tanto para mostrar o poderfeminino, (fazer o que?) finalmente, eu conclui que, näo queronegócio com essa tal de �Catrina!�
Bem, para encurtar a história, estäo falando que umatal de �Rita�, vai ser a nova sensação do pedaço, prometendodesbancar sua antiga amiga ausente... particularmente, esperoque seja só boato!
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AH! ESSES DÓCEIS ANIMAIS!
Por quinze longos anos, me abstive de comer alimen-to de origem animal!
Por quinze longos anos, participei em parte da mes-ma filosofia do Gandhi e de outros tantos homens que abri-ram mão do alimento à base de sangue!
Cheguei mesmo ao ponto de comer arroz branco,para não macular meu corpo e minha mente, com essa paixãomaterial e desejo poderoso de consumir bife, picanha mal-passada, fillet-mignon, etc.
Tudo que envolvia carne, eu fugia...Qualquer tempero de origem não vegetal eu corria!Verdade é que, nesse período não enfraqueci, como
mui costumeiramente se costuma falar quando não se conso-me carne, o que não é verdade, e mais horrível ainda, é consu-mir carne de soja, como um substitutivo daquela. Inútil!
O motivo que me levou a tomar tal atitude, eu o de-fendo até hoje: uma como espécie de protesto contra a ma-tança desenfreada dos animais, principalmente em época defestas, Natal... haja peru, leitão, cordeiro, coelho, etc. É umagrande violência saber que nos matadouros oficiais e nos ma-tadores clandestinos, animais são mortos de qualquer manei-ra, sem nenhuma preocupação com suas dores. Porque sen-tem dores, são seres vivos, embora irracionais!
O motivo que me fez passar uma década e meia, semconsumir alimento dessa origem, me fez muito bem...
Mas cometi um erro fatal: negligenciei a minha parteanimal, que sempre esteve em conflito com minha parte espi-
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ritual querendo a todo custo, me ver �molhar minhas mãos desangue� e... acho que conseguiu!
Por motivos que não ouso aqui confessar, voltei aconsumir carne descaradamente (ou melhor, quando as cir-cunstâncias e o dinheiro favorecem) e tudo aquilo que acalen-tei por um longo período, foi relegado a segundo plano, da-quele homem vegetal nada restou, daquele apreciador de hor-taliças, não sobrou nada!
Hoje, vivo extremamente constrangido ao saber amaneira pela qual, os animais são mortos, mas, a felicidade eo êxtase que antegozo de saboreá-los, reprime todos os meusbons sentimentos e bons modos!
O anseio espiritual é esmagado pelo anseio irracionalque me sinto possuidor, quando vejo uma picanha assada!
Meus olhos se enchem de lágrimas quando me vem amente a verdadeira origem daquela carne: de um animal quepouco tempo antes pastava tranqüilamente, e um coração ba-tia em seu peito, porém, minha boca se enche d´água quandome imagino deglutindo aquele bife acebolado...
Muita água vai passar por baixo da ponte, até que euconsiga me desvencilhar dessa incontida vontade de devoraros meus irmãos irracionais... mas, até lá de muita churrascadaeu vou participar antes de aniquilar este animal que há em mim!
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APÓS O ADVENTO TITANIC
Uma maravilhosa feira náutica promete ser (e será) osonho de consumo de muitos apaixonados pelo oceano, peloares marítimos, enfim, pelos amantes da solidão e da vida aoestilo aventura.
Algo, no entanto, me apoquenta!
Há algo de estranho acontecendo no mundo, e, essasconstantes alterações geológicas estão ocorrendo sistemati-camente em todas as partes do globo terrestre e embora, te-nhamos alcançado um nível de desenvolvimento tecnológicoimpressionante, o poder das marés, das ondas, dos terremo-tos, são assustadoramente superiores e sob o aspecto confor-to marítimo eu acho que não existe!
Em suma: como sentir-se confortável sabendo-se quea qualquer momento algo inesperado pode acontecer?
Como se sentir confortável sabendo-se de antemãoque o objeto de consumo pode a qualquer instante, estar vira-do de �perna pro ar?�
Eu não o conseguiria.
As estatísticas mostram transportes aéreos mais se-guros em relação aos terrestres, outrossim, nessa mesma esta-
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tística não foi contabilizado o �meio termo�, ou seja, os aci-dentes violentos nas vias que não contabilizam vítimas, ao passoque no aéreo, quase o meio termo não existe: caiu, morreu!
Em relação ao transporte marítimo, após vir à tona odesastre Titanic, a segurança nessa área, para mim, ficou mui-to mais comprometida.
Um iate, custando a cifra de US$ 500,000, deveriapelo menos, possuir, um compartimento �inafundável!�
Longe de mim, ousar ensinar aos engenheiros náuti-cos o b, a ba de seus afazeres, porém eu acho um custo muitoalto por segurança insuficiente, para não dizer inexistente.Entretanto, tem pessoas, totalmente incapazes de olhar alémde seu sonho de consumo!
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AS DUAS ALTERNATIVASDO SR. DO MUNDO!
O presidente do país mais poderoso da face da terra,que todo mundo sabe muito bem quem é, tem duas alternati-vas plausíveis para continuar sua política de expansão global:a primeira delas não é muito viável sobre o ponto de vista daexistência e a outra exige um certo sacrifício da parte dele,para tolerar os seus rivais.
Pelo poderio bélico, a falta de vontade e de necessi-dade de argumentação eles (EUA), podem muito bem a qual-quer tempo, percebendo sua política externa não surtir efei-to, partirem para retaliação contra os recalcitrantes!
O que, em outras palavras posso traduzir da seguintemaneira: ou os EUA destroem o mundo ou se une a ele, em-bora contra a própria vontade!
No primeiro caso, ninguém evidentemente sairá ga-nhando muita coisa, pois, de que adianta todos perderem? Deque adianta demonstrar a força da tecnologia e das armas aum mundo sem gente? De que adiantaria levar o prêmio davitória sem ter concorrente?
Resta a outra alternativa, da diplomacia, ainda quecondecorada com a arrogância, típica daqueles países que re-almente acham nos outros países, em particular no Brasil, nãoexistir cabeças pensantes, não existir seres inteligentes, e poracreditarem ser a floresta amazônica o pulmão do mundo, ocinturão verde do planeta, crêem piamente, que os habitantesmais numerosos aqui, são os micos e as cobras!
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Não adianta se iludir, os americanos não guardamnenhuma boa lembrança dos brasileiros, os americanos nãorespeitam os direitos individuais, talvez nem pelos seus cida-dãos, mas pela política de dominação imposta aos países po-bres, mas, eles não respeitam ninguém, poderosos que são...
Fato é que, a fragilidade do ser humano, é notória eevidente em diversos aspectos da vida e com os americanosnão poderia ser diferente e isso procuram, esconder, porém,já não é segredo para ninguém!
A começar pela chamada guerra do Vietnã, o episó-dio de Pearl Harbor, a perda do domínio de Cuba, e maisrecentemente, o atentado contra o Pentágono e a destruiçãodo símbolo do capitalismo americano o World Trade Center...
Por fim, todo grandioso homem (ou mulher) todogrande país, possui um chamado �calcanhar de Aquiles� e eles,os senhores do mundo não são diferentes!
Num futuro não muito distante, eles necessitam mu-dar ou terão que modificar os sentidos das palavras importare exportar (import and export), do contrário, vão ter que va-ler-se do alto potencial que possuem, para reciclarem entre simesmos, os seus produtos e seus manufaturados!
É importante salientar também, que o Brasil e os bra-sileiros, passam por uma fase transitória, onde todos os polí-ticos, do mais baixo ao mais alto escalão, descobriram as cha-ves dos cofres da nação, a grande teta e não querem sair dedentro (do cofre) nem largar o vício (de mamar), mas assim,que for restabelecida a ordem, assim que um homem de cará-ter íntegro, assim como Gandhi ou Julio Cesar, assumir o co-mando, então o Brasil gozará de respaldo internacional e ad-quirirá status de nação e não apenas será apelidado de �ex-portador de jogadores de futebol�, país do carnaval,facilitador da prostituição infantil, etc.
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Por enquanto a única utopia real é a do princípio aci-ma: os EUA deixarem a arrogância e a do princípio abaixodesse outro: o Brasil ser governado por homens honestos!
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BATALHA!
Depois, culpa-se a superlotação dos presídios, cadei-as, etc, etc, etc, tira-se a oportunidade das pessoas ganharemhonestamente o seu sustento e após , culpam o sexo dos anjos
Pelos desacertos que acontecem, pelo caos que setorna o dia a dia...
Não e necessário ler nas Escrituras, nas entrelinhas,para conceber que alguma coisa não muito boa vai ocorrer equando cidades metrópoles acordarem debaixo de água...
Essa batalha campal trava da ultimamente por guar-das e por camelos na rua das compras , demonstra claramen-te o retrato do Brasil e sua flagrante distribuição de renda!
Onde isso vai parar...
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BATALHA! (II)
São inúmeros os filmes que retratam a amizade deduas pessoas completamente desfeita, quando uma daquelaspassa a conviver no dia a dia de cada uma. Quando uma delaspassa a usufruir da intimidade do lar da outra.
A exigëncia transforma a convivëncia!A rotina do dia a dia, põe a prova as melhores in-
tenções!Os filmes, no entanto, ativeram-se a um aspecto sim-
ples da questäo. Simplesmente abordaram o aspecto da ami-zade, que no decorrer, desgastou-se com a convivëncia ínti-ma, estreitada.
Porém, há um aspecto realmente comprometedor deuma outra questão, muito mais delicada e muito mais perigosa!
A vida a dois!É, o casamento...Uma das instituições mais antigas da humanidade está
abalada e eu, longe de opinar contra ou favor, prefiro memanter alheio relatando o que sinto, mesmo porque a sofisti-cação dos meios de comunicação, uma melhor toleräncia en-tre as religiöes ainda que inconsciente, tem proporcionado àspessoas, serem senhores de suas decisões e darem fim rapida-mente, ao que tanto os incomoda diariamente!
É horrível! É horripilante!Uma das jornadas mais árduas que se tem que seguir
calados é esta!O dia a dia, a rotina, estraga tudo!
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Haja afinidade, haja cumplicidade de propósitos, hajasexo, haja amor, haja lama gëmea!
Eu (falando por mim), acho que tudo isso é ínfimopara seguir adiante!
Unir-se e viver algum tempo é compreensível, agoradurante muito tempo o tempo todo é uma tarefa acima daspossibilidades de muitos...
Viver junto todo tempo o tempo todo requer-se serartista, artista na arte de conviver e suportar a mesma cara, omesmo corpo, as mesmas idéias e isso... sem falar dos filhos...sobre isso já falou Vinícius, na primeira parte de seu poema...
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CARTA A MINHA SAUDOSA MÄE!
Pois é mãe, toda aquela turma que eu defendia ferre-nhamente como se fizessem parte de minha família, decepci-onaram, aliás, näo só isso, mas me mostraram com seus com-portamentos, a confirmação da tese de que não há homemconfiável, levando-me seriamente a pensar sobre aquele anti-go axioma que dizia �a ocasião faz o ladrão�, será?
Pior, saudosa mãe, não é isso e sim o fato de quemuitos dentre eles que eu acreditava (sinceramente) que fos-sem verdadeiros heróis, eram simples covardes, ou o que épior: míseros delatores...
Estou frustrado!Não sobrou um!Todos mais ou menos envolvidos até seus pescoços.
Todos os meus amigos que os defendiam tanto quanto eu...Desapareceram... Nunca mais os vi! Fiquei só, com os meusmonstros de consciência, que me ludibriaram e me fizeramacreditar que alguma vez na minha vida, tudo poderia ser di-ferente, as coisas poderiam melhorar...
No fim das contas, eram todos iguais...Dinheiro... Destaque social... Era tudo o que queri-
am nada mais...Enquanto a população se abarrota em ônibus lotados,
enquanto se afundam em prestações sem conta para compraraparelhos domésticos, lançam cheques e mais cheques, no in-tuito de garantir o necessário pra família, eles, mãe, o que es-tão fazendo?
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Eu vou falar!Estão vivendo muito bem obrigado, acobertados por
um calhamaço de leis, que eles, mãe, incrivelmente elaboram ecom um cartão de crédito com limite alto, quer dizer, semlimite de crédito, cantam vitórias, impunes, intocáveis, sorri-dentes, vangloriosos, vitoriosos...
Depois deles, mãe, não acredito em nada mais!Por outro lado, não posso me deixar influenciar inti-
mamente, por seres tão indignos de minha atenção e sinceri-dade e tenho certeza, saudosa mãe, que encerrarei meus diasmais tranqüilo do que esses homens que se travestem de ho-mens de bem, homens do povo...
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COMPLETAMENTE BESTA.MAS NÃO COMPLETAMENTE BURRO!
Exatamente porque há grande diferença entre o indi-víduo completamente besta do completamente burro.
O primeiro (completamente besta) o é por fatoresagravantes de natureza genética, física ou psíquica, mas de umacerta forma esforça-se para parecer melhor do que é, não oconseguindo é certo, mas passa a vida tentando!
Quanto ao completaniente burro, dispensa-se qual-quer comentário, é estúpido por natureza, não visualiza abso-lutamente nada que envolva algum raciocínio lógico ou qual-quer outra coisa que lembre sentimentos. Não sendo comple-tamente mau nem tecnicamente bom, visto que desconhecetais substantivos da definição clara do caráter humano, nadatem e nada fala digno de respaldo elementar.
O completamente besta sem ser pior que o com-pletamente burro, também nflo possui mérito algum, nãopossui nada que o ponha em destaque, apenas não é, tãotltapado**. tão rude , o quanto o outro. Nada melhor. Apenas,não é tão limitado, o que quer dizer que uma população deuma cidade ou pais, constituída por essas duas espécies deindivíduos, com certeza, possuirá graves problemas educaci-onais, conflitos morais, eto, e automaticamente, nesse meiotempo . surgirá inevitavelmente uma classe intermediária, quecom algum prestígio pouca perspicácia mental, aproveitarãoa ocasião, para explorar em seu beneficio, as duas espécies,são os: completamente inúteis!
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Somadas as três, forma-se a simbiose necessária einseparáveis da burrice, ignorância e a esperteza, para semprejuntas » consumindo-se antagonicamente, mas felizes...
Esse na verdade é um caso atípico, não é segredo oque sabe o nosso povo. e o �livro aberto� que é a economia...
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CRIMINOSO E BANDIDO!
Não sei necessariamente qual a definição constanteno Aurélio, mas a minha é que, trata-se de um �dom� queindivíduo tem, de tomar o que me e o que lhe pertence, semprévia autorizacäo
Nessa hora, alguns incautos poderäo alegar a desi-gualdade social, a discriminacäo real, como o verdadeiromotivo pelo qual existe ainda sobre a face da Terra, pessoas,seres humanos aparentemente normais, mas, que infelizmen-te, näo passam de larvas, parasitas que vivem à expensas deuma mísera sociedade, já por si só, täo problemática...
Verdade é, que, �N� motivos conduzem ou levam,indivíduos ao banditismo e a criminalidade, nenhum deles (éfato) justificáveis, mas, compreensíveis, é o caso do pai queperdeu o emprego, filhos para criar, cede à fraqueza e... ou amãe desesperada ao ver seus filhinhos gritarem, entra em cri-se e parte �para o crime...�
Há ainda o caso do menino menosprezado, relegadoa segundo plano, que ao crescer num ambiente hostil, sonhaem ser o �rei do pedaço� e com efeito, ao crescer, torna-seum �beira-praia!�, domina o meio e acaba dando muito tra-balho para a polícia...
Enfim, seja sobre qualquer �capa� que se recubra obandido, em qualquer esfera social a que pertença , bandido é
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sempre bandido... a partir do instante em que um bem, umobjeto ... é adquirido em prejuízo do próximo, alguém (te-oricamente) , deveria ir para cadeia... se isso näo acontece,�bolas!� é que existe bandido defendendo criminoso!
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DA SALA DA MANSÄO...PARA A CELA DA PRISÄO!
Ele jamais podia acreditarQue um dia aquilo podia acontecerJamais ele podia imaginarQue um dia o �o sol quadrado ia ver!�
O seu delicado e sutil paladarSofreu forte abalo com o desejumComida normal lhe fez malChorou só, sem consolo algum!
Havia um dito popular correnteQue o povo de São Paulo bem sabiaTendo em vista ser um homem construtorDiziam �que roubava mas fazia!�
Demorou muito tempo é bem verdadeMas o mais inesperado aconteceuO Poder Judiciário por acasoE por ocaso do destino o prendeu!
Na época que reinava os militaresFez política, fez amigos, fez poderTorturou, se apoderou da coisa alheiaE viu seu patrimönio �vil� crescer!
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Enfim, após uns dias no xadrezO dr. finalmente conheceu doençaEm pouco, pouco tempo encarceradoJá começou a sentir sua sentença!
Numa noite misteriosa aconteceuDe sua sala confortável da mansäoFoi arrebatado rudemente ao cárcerePara uma cela obscura de prisão!
Tentou de liberdade corporalA toda forma de chantagem emocionalEsse foi seu erro derradeiroFoi esse seu engano fatal!
A lei, finalmente de certa forma agiuSe bem que por pouco tempo é verdadeO homem de certa forma é imune a leiTanto quanto é clara sua desonestidade!
Mais dias, menos dias, virá à tonaE toda essa sujeira vai transparecerUm dia todo esse povo sem escrúpuloVão todos numa prisão apodrecer!
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DIFERENÇA ENTRE LADRÕES!
Na escala de surrupiadores dos direitos individuaisentre os indivíduos, há diversos graus de culpabilidade, mal-dade, astúcia e irresponsabilidade!
No que tange ao encarceramento, quando da chama-da, ruína da casa desmoronada (ou como comumente se diz:�quando a casa cai�), a diferença que existe, salta às vistas, doobservador mais desatento!
Os ladrões propriamente ditos, que atuam na cama-da mais pobre da população, são sem sombra de dúvida, aescórias da sociedade, porém, não ficam com menos culpaàqueles pertencentes as camadas mais elevadas, que por teremtido maiores oportunidades, maiores chances, exprobram odinheiro alheio, corrompem, contrabandeiam, e ainda sãochamados de: doutores!
Resumindo: os ladrões pobres, são presos constan-temente, rotineiramente, se a indivíduos resta sentir o peso dalei, isso sem dúvida, é a eles!
As celas infectas, imundas, abarrotadas, como oCristo Redentor, no alto do Corcovado, lhes esperam debraços abertos e sem espaço pra ninguém: SEMPRE CA-BERÁ mais um...
Após um período, nunca muito curto, estão de voltaao convívio social, mais tatuados, mais revoltados, mais bemarmados, e, com efeito, seu tempo de permanência fora é in-
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versamente proporcional ao tempo que permanecem dentrodo xilindró. (E infelizmente, o sistema prisional, é escola decrime para o criminoso, nunca para sua correção, embora oobjetivo �seria� esse).
Quando da prisão, é como se estivesse de volta aolar: �home sweet home!�
Os outros ladrões, porém, desconhecem quase quecompletamente o sentido da palavra prisão, tal o desrespeitode que são dotados e a crença total e certeira na impunidadeque ostentam!
Seu tempo de permanência na prisão é tão curto,quanto longo é o tempo que ficam impunes, isso, quando poracaso, são pegos numa palavra em falso, numa frase mal-colo-cada, nunca para pagarem por seus crimes, os quais, avaliadosfriamente, são bem piores do que aquele amaldiçoado querouba com arma, para sustentar vício, etc.!
Quando de sua liberdade, estão de volta ao convívioda alta cúpula e aceito como tal, membro saudoso por unstempos ausente, por que? Porque o dinheiro é sempre o dife-rencial entre o crime grande e o criminoso pequeno, excetono tocante a consciência e a maldição que contraem os quepensam enganar o semelhante! Será?!
Como se nada tivesse acontecido, é possível se depa-rar com esses �mártires às avessas!� passeando tranquilamentecom seus familiares, pelos shoppings da cidade ou simples-mente �comendo pastel com cerveja� em alguma lanchonetede luxo do Brasil!
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ELAS SÃO MELHORES!
Eu sei que näo é fácil admitir esse fato...Mas é verdade...As mulheres, sentimentalmente, estäo a anos luz de
nós homens!Realmente, é o tipo de afirmação �que desperta os
instintos mais inferiores�, como diria o político contemporâ-neo, pois, atinge diretamente o ego do machismo, nascido noseio de homens acostumados, a tudo possuir, inclusive asmulheres, através de um pseudo poder territorial e por quenäo? Sexual...
É verdade que alguns perguntarão como eu chegueia essa brilhante conclusão. Simplesmente, observando o dia adia, o comportamento dos enamorados, dos amantes, dosdescasados, dos traídos, dos apaixonados e principalmente eacima de tudo, observando o valor que o homem e a mulheratribuem a estética corporal, para um despertar sexual e sobesse aspecto, elas batem violentamente na gente. Não que aestética tenha caído de moda, não que o ser belo não é atribu-to de escolha em determinado momento, mas, quem levamenos isso em consideração na hora de namorar, casar e ou(�ficar?!�) são elas...
Por quê?Porque o instinto masculino clama por padrão
perfeito, ou seja, tudo �tem que está em cima�, peitos al-tos, barriga reta, b., empinada, do contrário, meu ami-go... pode esquecer...
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Nessa hora (como sempre), aparecerão uns que diräoque não são assim. Pode até ser que sim, mas a regra geral,para os homens não é essa e isso, falo por experiëncia, dosmeus vários anos de sobrevivëncia.
Quer um exemplo clássico disso?!Quantos homens magros você tem visto com mulhe-
res gordas nos últimos tempos?E ao contrário, quantas mulheres magras você tem
visto com homens gordos?No final, vai reconhecer que tenho razäo...O que quer dizer, que aqueles (no caso aquelas) que
se apegam menos a aparëncia para escolher seus pares näotem uma visäo totalmente estereotipada da realidade, está emoutro patamar e inevitavelmente, forçosamente, possui muitomais sensibilidade...
Entäo, elas säo melhores!No entanto, vou falar por mim...Tragam-me a presença a mais inteligente de todas
as mulheres sobre a terra, disforme, e, em seguida a maisestúpida, bela, com quem vocës acham que este materialistavai ficar?!
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Jeremias F. Torres
IMPUNIDADE!
Depois dos últimos acontecimentos a impunidade noBrasil, nunca mais será a mesma!
Não que com a prisäo de alguns envolvidos emescända-los a �roubalheira� vai acabar e vai ter fim o reinadodos �felizardos� da política, mas pelo menos, serve comoaviso de alerta...
O sentimento de impunidade ficou meio arranhado!
Alguém podia imaginar que um dia o último rema-nescente dos costumes ditatoriais cruzaria os portais de ferrode um presídio?!
O Brasil nunca mais será o mesmo e isso sob um as-pecto positivo!
Não é nenhuma previsäo otimista, säo simplesmentea juncäo de fatos evidentes, ou seja, os tempos säo outros.Começaram a se levantar parte das cortinas que obscureciama visäo da justiça e do cumprimento das leis...
Eu nunca me diverti em ver o mal do semelhante,mas, existe semelhante que necessita passar por algum mal,para compreenderem que as leis de sociedade, que mantémos homens unidos em classes, em grupos, obedecem a deter-minadas normas, que não podem ser infringidas sem as con-
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Parte daquilo que se poderia dizer sobre isso
seqüentes conseqüências e, mais dia menos dia a verdade viráa tona, ainda que demore décadas!
Em suma, um sentimento de satisfação indefinível seapossou de mim ao ver encarcerado aquele que zombou dosistema penal (não que este seja excepcional), que menospre-zou subalternos, sob o pretexto de ser o todo poderoso, opoderoso chefäo!
Alguma coisa em tudo isso deve ser aproveitado, ain-da que aquele que foi preso nessas circunstäncias e que talveznem ele mesmo tenha pleno conhecimento do benefício, ele,nunca mais vai descrer na justiça, mesmo que esta ainda nãoseja satisfatória, outros, que ainda näo passaram pela mesmalição, ainda �usufruirão� um pouquinho mais até serem ospróximos a reclamarem da comida...
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Jeremias F. Torres
NADA, NADA É VERDADEIRAMENTEGRANDIOSO QUANDO SE OLHA DE CIMA!
Dessa altura em que me encontro, (prédio alto), to-das as grandes construções, empresas motivos de destaqueentre as pessoas, do alto, desaparecem...
Na verdade, nunca havia atentado profundamente aesse detalhe, mas observando pela janela, os transeuntes apres-sados, passando apressados pelas calçadas das lojas, subita-mente me veio à mente essa conjectura!
Acredito eu, que além da muralha da china, com maisde três mil quilômetros de extensäo, e que inclusive pode servista da lua (segundo fotos publicadas), não há um só lugar naterra que do alto, quando observado de mais alto, mereça se-quer um só destaque. Nem de sobre o �empire states� nem decima de uma daquelas destruídas torres maravilhosas deno-minadas: �world trade center! �
Não há, então, uma única obra material construídapor homens, que se perca de vista, assim como o oceano ouo espaço...
Bem, em vista, da flagrante pobreza sobre esse as-pecto em que se vê o homem de realizar algo verdadeiramen-te grandioso, colossal, forçoso é, de certa forma, salientar,que para compensar, somente obra intelectual poderia supriressa insuficiência, vez que, é o ser humano, täo pobre, täoínfimo, sobre qualquer aspecto e inconsciente disso, gaba-seaos quatro cantos...
Lá embaixo, nesse momento, deve estar passandouma FERRARI, o sonho de consumo de muita gente sobre a
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Parte daquilo que se poderia dizer sobre isso
Terra, porém, aqui de cima, desse alto prédio, me afigura sim-plesmente, como um ponto preto, igual a um monte de pon-tos pretos de veículos, pessoas, cachorros, bicicletas, etc...
Do alto eu vejo muito bem um ladrão roubando, umguarda multando, uma mulher chorando, ma criança gritan-do, uns desordeiros brigando, etc., todos envolvidos, todoscúmplices da mesma tragédia e daqui é até possível dar senti-do ao axioma ultrapassado que diz �todos são iguais perantea lei!�
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Jeremias F. Torres
�CARTUCHO�, O NOME DO JOGO!
Não sei sob qual contexto foi concebida a enge-nhosa idéia de que talento tem algo a ver com sorte e estacom aquele...
Ao meu curto e arcaico entendimento, isso me pa-rece que, é uma sugestäo tendenciosa, haja vista estaremligadas ao fato de que para se ser vencedor necessita-se desorte, o que na verdade é uma grande bobagem, porque asgrandes obras de arte, os grandes gënios foram o que? gran-des azarados?
Vejamos, Bethowen depois de surdo, foi considera-do louco, Mozart várias vezes foi preterido, morreu naindigëncia, Van Gogh vendeu um único quadro durante a vidae finalmente, infeliz, suicidou-se, Castro Alves, foi alvejadotraiçoeiramente , Álvares de Azevedo, morreu na flor da ida-de, Augusto dos Anjos só após a morte recebeu algum reco-nhecimento como poeta, Villa Lobos nunca teve respaldocomo compositor, em suma, muito raramente a chamadasorte acompanhou os grandes nomes...
Há, porém, o caso de �sortudos� destituídos dequalquer talento, que no momento certo, com as pessoascertas, estavam na hora exata no lugar exato e fizeram partede um grande acontecimento e näo me vem outra pessoaprimeiramente a mente do que Ringo Star (baterista dosBeatles), o baterista de um �toque só� que ficou milionário,sem muito esforço.
Isso tudo, sem se falar de Albert Einstein (que ne-nhum patrimönio possuiu, além dos dotes intelectuais), Galileu
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Parte daquilo que se poderia dizer sobre isso
Galilei que foi obrigado perante a igreja, desmentir sua teo-ria, (que futuramente modificaria o mundo) e o que falar doautor da famosa e deslumbrante frase �eureca! eureca!� o paida alavanca que além de não ter conseguido nada na vida, ain-da foi assassinado por um infante do exército de Aníbal.
Abraham Lilcoln, que quase toda vida foi considera-do um �azaräo� , e como prëmio da luta pela abolicäo, ga-nhou um tiro a queima roupa!
Além do mais, talento näo pode ser avaliado por umaJunta Médica, um Congresso, uma Assembléia ou por umaplatéia alucinada ou por um corpo jurídico, talento é algo in-trínseco, inerente a cada um, mas, infelizmente, se o indivíduonão possuir cem milhöes de dólares na Suíça que o crendeciea ser indicado, entäo , além de näo talentoso ele será um gran-de azarado...
Porém, os grandes sortudos que ganharam na Lote-ria, muitos acabaram sem um tostäo... Por que? porquesó a experiëncia traz juízo e dignidade ao homem, paradiscernir e talvez não para julgar!
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Jeremias F. Torres
O EFEITO ADVERSO DO OXIGÊNIO!
Muito mais oxigênio no cérebro, muito melhor ofuncionamento dos neurônios inevitavelmente, um muito me-lhor raciocínio!
Isso para mim, fica patente, quando sorvo uma quan-tidade abundante de oxigênio em alguma prática esportiva.É como (poeticamente falando) se vida nova adentrasse aosmeus pulmões e elevasse pelas artérias até o topo do meuser, a força.
Apesar de todo esse aspecto positivo, apesar daabundancia de ar, o que me é de inteira responsabilidade, queé pensar, só a mim me é permitido!
E mais ainda �a saúde mental� é algo inerente a cadaum e a meu ver, não basta atividades esportivas, excesso deoxigënio, para tornar um imbecil em intelectual ou em gênio...
De todas as práticas de atividade físicas, que me per-doem os afeiçoados, sempre considerei a mais secundária ofutebol, uma vez que, há atletas desse esporte, que se �dão aoluxo� de fumarem, beberem, etc., etc, totalmente contra, osprincípios que norteiam essa arte tão antiga (esporte), além dese chamar �jogo�, aposta, e o contato físico também é brutal!
Não bastando tudo isso, os recentes rumores so-bre esses jogadores que estão dando cambalhotas, imitan-do insetos, dão por fim, a mais clara evidencia, que abun-dância de oxigënio no cérebro desses seres, ainda que emexcesso, é pouco...
Num dos momentos mais delicados por que passa ahumanidade, onde o aquecimento global promete dar muita
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Parte daquilo que se poderia dizer sobre isso
dor de cabeça ao mundo, é um absurdo, esse mesmo mundose voltar para uma tal banalidade sem limites, que é esse negó-cio (lucrativo para alguns, é verdade), de futebol!
É certo que muito dos praticantes, têm lá seus méri-tos, advindos das camadas mais pobres da população, ao in-vés de marginais, são jogadores, andam de carro importado,possuem três, quatro casas, no Brasil e no exterior, mas, o fatoé que não deixam de ser �curtos� de raciocínio, destituídos desenso crítico, incultos, e toda vez que vão se referir ao quefazem, fazem questão de ressaltar �que trabalharam duros�!�
Vou emitir a minha mais lógica opinião pessoal a res-peito disso. Acho uma estupidez, uma loucura, digno de umpaís (que se esforça) mas que não é levado a sério lá fora, jus-tamente por causa disso e também acho que o máximo queum jogador de futebol deveria ganhar seria 20 salários míni-mos, que já estaria bem pago (que digo?), pago bem demais,para quem sequer, sabe pronunciar palavras...
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Jeremias F. Torres
O ESTIGMA DA DISCRIMINAÇÃOSOCIAL E PESSOAL!
Será que não basta o fato do indivíduo, já por si só epela natureza ser castigado, mutilado em um de seus mem-bros, ter que viver às expensas dos outros? Será que não é osuficiente o fato de ser pobre padecer, talvez, de uma doença,quiçá incurável, ainda ser �enxotado� , como vira-latas, por-que uma empresa estabeleceu regras superficiais e seus funci-onários irracionais, não medem esforço para cumpri-las?!
Pois é, foi o que presenciei, dia 07/11/2005, por voltadas 14:40 horas, numa estação do metrô, em que, um pobrediabo, imiscuindo-se entre os transeuntes, com a mão estendi-da, pés mutilados, maltrapilho, ar de desesperado, suplicavaque lhe dessem qualquer coisa!
Repentinamente, o indivíduo, trajando azul, dirigiu-seviolentamente àquele infeliz e empurrando-o, mandou que saís-se daquele local. Ninguém falou nada. Mas, se eu, tão poucodado a sentimentos que sou, fiquei constrangido, quanto maisos demais transeuntes... penso eu, que essa práticadiscriminatória, esses métodos radicais intransigentes, são osmais indicados para resolver uma questão que se estende alémdo desagrado que �tais pessoas� causam às vistas da sociedade!
Quando eu tinha três anos de idade, eu vi uma cena,que nunca mais esqueci: um motorista (de ônibus), gritava comum vendedor de bugigangas, e em palavras de baixo calão,pedia que saísse da frente do veículo, para ele estacionar. Nuncaentendi muito bem aquilo, mas, na minha concepção infantil,achei uma violência, embora não soubesse que aquilo signifi-
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Parte daquilo que se poderia dizer sobre isso
casse necessariamente isso... sentimento desagradável me do-minou, talvez por ver o forte tentando espezinhar o fraco, oucoisa desse tipo...
Já faz tempo isso aconteceu, muito tempo, mas pelovisto, todas as pessoas mudaram, morreram, mas a violência,a discriminação continuam as mesmas. Tudo está tão igualquanto antes. Nada mudou!
De adianta tanto desenvolvimento tecnológico, tantasofisticação, se as pessoas continuam frias e indiferentes paracom seus semelhantes menos favorecidos? De que adianta tantapolidez social, se por trás desses rosados a iniqüidade pre-pondera? Conseqüência? Muito simples: medo, insegurança,síndromes, desequilíbrios emocionais, patologias, distúrbios,etc., são nada mais nada menos, que efeito de uma sociedadedissoluta!
Eu preferia não ter visto essa cena hoje a tarde, mas,fazer o que? Assim, eu definitivamente compreendo, que tan-to quanto preciso de amor, há outros tantos que dele tambémprecisam, mas há outro tanto que precisam acima de tudo deEDUCAÇÃO, discernimento, respeito ao próximo!
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O GRANDE VILÃO DO LAR!
De fato, a maneira pela qual muitas coisas que nãotinham valor nenhum, passam a adquirir contornos maravi-lhosos, quando algo excepcional acontece, e tomar um copode água com um amigo ou como por exemplo olhar emdireção de onde existe um integrante do sexo oposto..., podeser lindo.
Em suma, através dele (desse ponto de vista e falsaidéia da traição), chega-se a forçosa conclusão que o amornão existe ou pelo menos não tem a coloração dourada queos poetas de outrora os desenharam!
Enfim, com a liberdade totalmente cerceada porconceitos inúteis, por preconceitos caducos e por consciên-cia intranqüila, vão-se os dias nebulosos, arrastando consi-go esse bando de hipócritas que nesse momento passamimediatamente a julgar como errôneos esses conceitos pre-sentes... pouco importa!
Juventude, juventude ... Porque que foi inventada...Para mais tarde cobrar na maturidade, o preço alto de umpassado sem rumo!
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Parte daquilo que se poderia dizer sobre isso
O HOMEM BALA!
Rapidamente, assumiu uma postura erecta e contra-riando as normas até então sabidas, tomou a frente das ne-gociações, embarcou para a Europa e foi tratar dos contra-tos pessoalmente...
Mas, por que será?!
Por que será que um homem que até entäo mostrou-se totalmente apático, arredio, distante, resolveu de uma paraoutra hora, reverter o quadro e partir para uma ofensiva?
Será que foi remorso?Dor tardia de consciência?Medo de algum castigo divino?Medo da Justiça? Da Polícia?Acredito que não, creio que näo...
Obviamente compreendido depois de muito apanhar,que ninguém muda ninguém, as pessoas são o que são e porisso, assumem seus próprios riscos, por isso que vivem suaspróprias vidas, por isso que cada um pagará o preço?
Ele realmente foi até o extremo da Europa, pensan-do, sem dúvida, no bem do povo, mas do povo de sua famí-lia, particularmente, seus entes queridos mais íntimos, nadamais justo para o cidadão comum, mas escandaloso para o
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Jeremias F. Torres
cidadão �público� que quer garantir o conforto de sua plebe,com os impostos arrecadados dos cidadãos!
Quando percebeu que de alguma forma a arrecada-ção iria cair e seu cartão de crédito garantido pelos cofres daNação poderia perder o poder aquisitivo, finalmente , supe-rou sua covardia, sua apatia e foi em busca de seu bem estar edos seus...
O homem preguiça transformou-se em homembala, cruzou pelos ares os oceanos em busca de suasameaçadas regalias...
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Parte daquilo que se poderia dizer sobre isso
O MAIS RECENTE TRAIDOR!
Traidor é o nome dado ao indivíduo mal-caráter, cujareputação, não agrada a ninguém, sequer os mais próximosde sua relação. Isso porque, não valoriza a ninguém, e seresdessa espécie, embora não seja dito abertamente, não agradaa ninguém!
Não é fácil, de fato, �depositar todas as fichas� numindivíduo, e este, por um motivo ou por outro, talvez pordinheiro, ou coisa menor do que isso, se vender e vender seussemelhantes... mas, embora isso seja um comportamento abo-minável, existe muitos mais traidores na sociedade moderna,do que jamais existiu em tempos antigos, mas, os requintes doconvívio, obriga, que haja polidez, trato, etc., e assim, o queseria um grande escända-lo, não passa de um mal entendido!
Os seres humanos atuais, nessa fase de evolução, porcaracterísticas inerentes a espécie pensante, sente asco de pes-soas que desrespeitam o que de mais nobre há no contato co-mum, que é a amizade, os laços de carinho e de respeito e porisso e por outras normas execra os chamados traidores!
É bem verdade que o conjunto de ação de pessoas,num ämbito comum, däo a impressäo que sempre prevaleceo caos e a desordem, mas, isso, a muito custo e desmentido,quando se observa, muitos indivíduos de comportamentosespeciais, agindo bem e impulsionando o meio comum, deoutra forma, como se justificar leis e regras criadas para se-rem cumpridas, e, não importando o cumprimento que se lhedäo, mas, na sua essência, o objetivo seria esse favorecer obem geral!
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Jeremias F. Torres
Em sentido inverso, no entanto, caminha aquele indi-víduo, que mesmo sabendo das implicações, dos comprome-timentos, da lama que é jogada sobre o nome e a reputaçãodos traidores, se deixam levar pelos seres de má conduta eaplicando inversamente, tudo que de bom aprendeu, passa acaminhar lado a lado com outros täo superficiais quanto ele,limitando-se a somente beneficiar seus pares, ideal (se é quehavia algum) jogam a segundo plano e manda as masmorrasquem ousar dizer que traiu...
É assim que, reconhecesse-se a duras penas, que o queontem fora uma bandeira e maneira de viver, hoje é somenteum pesadelo que a muito custo se tentará esquecer!
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Parte daquilo que se poderia dizer sobre isso
O PREFEITO FALOU!
O prefeito falou que nada tinha dito e que o que dis-seram que tinha falado, era intriga da oposição!
Na verdade, quando afirmaram que ele tinha faladoo que ele disse, foi em relação ao que não tinha dito, quandodisseram que ele falou... como e porque quis dizer, ninguémo disse.
E para trazer seu bom nome salvaguardado, é preci-so os meios legais repararem o mal que lhe fizeram quandoafirmaram que disse o que não queria dizer. Não que ele te-nha tido intenção de não dizer. Mas, não disse o que disseramque ele falou!
E quando lhe perguntaram se estava bem, foi cate-górico em afirmar �por que vocës acham que não estoubem? Só porque afirmaram que eu afirmei que tinha afirma-do que ninguém me faria afirmar o que eu falei?�, ecomplementou �fiquem sabendo vocës, que sei muito bemo que falo, porque falo, quando eu falo, de que modo falo,do jeito que falo, até quando falo e qual a maneira porquedevo falar que vou dizer!�
Resumindo o mal-entendido, o prefeito apenas quisdizer que näo falou o que falaram que ele disse, quando disseque teria afirmado que nunca afirmaria o que todo mundo oviu afirmando que näo o afirmou!
De qualquer maneira e para todos os efeitos �o pre-feito falou!�
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O QUE A FAMA NÃO FAZ?!
O dito popular tem um certo fundamento!
Tem muitas coisas que sobem à cabeça além dos efei-tos de etílicos e outras coisas!
Dentre tantas �pérolas� distribuídas pelo rei do fute-bol, essa última foi de matar de rir...
Ele, um ex-egresso do regime de miséria, elevado pelafama, ousou colocar-se tão alto quanto a sua prepotência esua imbecilidade o permitiu. Tanto que, ele mesmo chegou aacreditar nessa história de �rei�, que essa sociedade hipócritao concedeu, desde que se comportasse como �bom menino!�
Acontece o seguinte: antes dele, um outro (já faleci-do) do qual, guardo eu, saudosa lembrança (John Lennon) commuito mais respaldo, com muito mais fama, muito mais espe-cial, pronunciou a frase maldita (e eu me abstenho depronunciá-la) e além de quase cair em descrédito à época, per-deu a vida, violentamente!
O rei de �coisa alguma�, entorpecido por seus feitos�magníficos�, deixou seu príncipe, cair nas garras da políciae tão poderoso não o libertou; uma descendente da dinastia, acópia fiel de sua majestade, foi sumariamente deserdada, sim-plesmente pelo fato de não possuir: sangue nobre! Sangue
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Parte daquilo que se poderia dizer sobre isso
nobre! Por fim, nunca aceitou a própria raça e numa tentativafrustrada de se diferenciar, auto-intitulou-se de �colored!�
Houve um personagem na Antigüidade (fictício tal-vez), que de tanto mentir, acreditou no que falava e no quefalavam a respeito de si e de sua magia, tentou voar de bemalto e... se esborrachou!
É importante lembrar também, ao distinto persona-gem, que ao contrário dele, o outro Rei que ele citou, nãodispunha de Internet, satélite, TV a cabo, jornais sensaciona-listas, revistas exageradas, impressa tendenciosa, no entanto,suas palavras se perpetuaram ao longo dos anos...
Enfim, de comum entre eles há algo evidentementenotório: a torcida de um povo ignorante, hostil, imbecil, osquais se contentam igualmente, da mesma maneira, tanto compalavras de salvação, quanto com a exaltação de mais um gri-to de gol!
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Jeremias F. Torres
O VÍCIO DE ROUBAR!
Ultimamente, tem-se falado muito sobre uma tal deadrenalina, que resumidamente, trata-se de uma glândula, quedentre outras coisas, produz estímulo, excitação e aquela von-tade de �quero mais!� como dizia o compositor/cantor!
Em alguns esportes radicais por excelëncia, essasubstäncia, atua decisivamente para levar ao podium ou pelomenos a uma boa colocação!
O criminoso também, é impulsionado por essasubstäncia, desejoso de obter o ganho farto com esforço mí-nimo, é levado a agir rapidamente por excitação, com armaou sem arma, importando-se ao mínimo com as conseqüênci-as e ainda bem, que pelo bem da sociedade, invariavelmente,acaba �vendo o sol nascer quadrado!�, o que infelizmente paraa sociedade, não acontece com aqueles que se escondem comtítulos parlamentares, atrás de discursos infundados, para jus-tificar as suas próprias consciências, que o que fazem é moral-mente correto... a sociedade não se ressentirá e ninguém vaidar importäncia...
A verdade é uma só, a excitação que move o ladrãopelo efeito da chamada adrenalina que o leva a matar se preci-so, é a mesma que conduz o representante público a desviarvultosa soma, aplicá-la no exterior e finalmente concluir di-zendo �que é sobra de campanha!�
Até quando as algemas só irão apertar os bandi-dos comuns?
Até quando vai valer as �brechas� no Código Penalsomente para favorecer os criminosos remunerados?
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Parte daquilo que se poderia dizer sobre isso
A continuar dessa forma, necessário se fará, provi-denciar rapidamente, um outro dicionário com significadocifrado para compreender, o vocabulário adotado eles.
Evasäo de Divisas é comumente conhecido comodinheiro em conta externa, Estelionato como dinheiro de �caixadois�, bacanal é festa comemorativa patrocinado por iniciati-va privada, Cafetinagem é �Representação Comercial�, Injú-ria, Calúnia, Difamação säo comumente conhecidas por �men-tiras�, e finalmente, dentre outras barbaridades opinião pú-blica desfavorável é �URUCUBACA!�
Falar de corrupção no Brasil é �chover no molhado!�Prefiro me ater ao chamado efeito excitante da
adrenalina, que excita os governantes de maneira incontrolávele os leva a fazer coisas que talvez não o fizessem se não fos-sem quem säo! Talvez a sensação de impunidade! Talvez umdesvio de caráter! Talvez um problema sexual!
Mas, na somatória geral é verdade é uma só �pegouo que é de outrem, seja um lápis ou um bilhão, é crime sim,é corrupção!�
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OS ADVOGADOS DO CHEFÄO!
Hoje, logo cedo, assisti algo inusitado, tendencioso,maldoso e cruél, onde seis advogados, representantes diretosde um líder religioso, (e de uma igreja), entravam com umaação, contra um representante do poder executivo, simples-mente porque alegavam, que aquele, exagerara no cumpri-mento do seu dever.
Alegavam aqueles senhores, que o funcionário foraabusivo, deselegante, grosseiro e mal-educado, por intercep-tar um político transportando a bagatela de sete malas de di-nheiro, sem comprovação de origem e muito menos de desti-natário (oficial), asseverando ainda, tratar-se de uma atitudearbitrária e hostil, quando na verdade, (obviamente sob a óti-ca deles), o Delegado deveria simplesmente oferecer umcafezinho para o parlamentar, encarregado de transportar opolpudo numerário, acreditar na obra de Deus na Terra, atra-vés dos seguidores da igreja do �chefe� , temer o castigo divi-no e endossar futuras remessas...
Os seis, ou sete, ou oito, �defensores dos direitos in-dividuais� não percebem que com tal atitude, mas não fazem,que despertarem ainda mais suspeita, sobre a atividade da igre-ja, que tão avidamente insistem em defender, porque, comodiz o velho dito popular �quem não deve não teme!�
Em entrevista rápida, dois membros daquele �esqua-drão de defesa�, com palavras truncadas, repetitivas, tenta-
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Parte daquilo que se poderia dizer sobre isso
ram a todo custo, justificar o porquê das ações contra o De-legado, ao meu ver, inutilmente. Para mim, comprovou-seainda mais, o que todo mundo já sabe e ultimamente está setornando muito evidente. O direito de defesa só é dado epermitido a quem tem muito dinheiro para pagar, e o quan-to maior for o crime, maior chance tem-se o criminoso de sesafar, uma vez que fica-se subentendido que quem tem mui-to dinheiro guardado, muito lhe será tirado para constituirum advogado(s).
Vou falar àquele advogado incompetente, que semanifestou tão estupidamente, o que vem a ser arbitrarieda-de. �Arbitrariedade, advogado, é uma igreja arrecadar ummontante tão exagerado e nada ser encaminhado a obras decaridade! Arbitrariedade, advogado, é todo esse dinheiro serdestinado a um ou um outro indicado para ser depositadolonge daqui! Arbitrariedade, advogado, é os líderes dessa igre-ja, serem remunerados, para simplesmente falarem aos des-cuidados (fiés), que se não doarem o dízimo, vão serdeserdados do reino dos céus...�. Isso, é arbitrariedade!
Isso, sem falar, advogado, do doente e do necessita-do que é enxotado, por conta dessa quantia exigida, que evi-dentemente, nunca conseguirão arcar, é olhado com desdéme tem que se (como dizem na gíria) �linchar�, ou seja, tem quedesocupar o lugar, no popularmente �sai da frente que atrásvem gente!�
Afinal de contas, e a verdade tem que ser dita, advo-gado quando ver o brilho das �verdinhas� , ficam alucinados,imagine-se entäo, sete malas de dinheiro, cujo destino só Deuso sabe e cuja origem até Deus duvida?
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Entäo, para defender dinheiro todo mundo fala, se-ria mais cauteloso, que o �chefão�, escolhessem profissionais,que falassem menos e trabalhassem mais, uma vez que, os queforam contratados, falando, não dizem nada e pelo menoscalados não se incriminam...
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Parte daquilo que se poderia dizer sobre isso
OS DESAFETOS DO TRÄNSITOSÄO O MESMO DA SOCIEDADE!
Já faz tempo que observo inúmeras infrações notränsito de São Paulo e inevitavelmente , fui obrigado a con-cluir também tratar-se da extensäo do comportamentopsicótico que as pessoas tëm no seu dia a dia, ou seja, pessoasextremamente egoístas, indiferentes, näo olham de lado, näorespeitam o direito do semelhante invadem, abalroam, semnenhuma espécie de constrangimento, �estressadas�, achamque seus interesses säo os mais importantes do mundo e que-rem prioridade para passar e necessitam buzinar ao semelhante,mostrando que säo mais capazes do que pensam que säo...
Então, há os motoristas que näo däo seta de maneiranenhuma, tem-se que se adivinhar para que lado väo entrar,ou sair, ou estacionar, estes representam especialmente aque-las pessoas que com ares de superioridade vinda sei lá de onde,näo ousam se submeter a ninguém!
Há aqueles, que entram imediatamente a sua frente,sem sinalizar, estes outros, representam as pessoas espaçosas,�folgadas�, que furam fila, passam a perna no semelhante,mentem para conseguir um posto melhor no ämbito social,e, näo aceitam serem chamados a atencäo!
E os motoristas �buzinadores�, ah! meu Deus do céu!
Um quilômetro de carros pela frente e o indivíduo,com seu carro, logo atrás de mim, �e que buzina� e �buzina�,
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Jeremias F. Torres
é o centro das atenções, �el rei� este outro, representa os�aparecidos�, aqueles que säo capazes de pendurar uma me-lancia no pescoço para aparecerem, que surgem repentinamen-te a frente das cämeras por um lugar de destaque, no fictíciomundo do �show business!�, posam �pelados� até em jor-nal de bairro!
Enfim, o retrato do tränsito, nada mais é que a cópiamotorizada da sociedade...
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Parte daquilo que se poderia dizer sobre isso
PÉROLAS DA PREFEITURA!
Ainda por cima é preciso agüentar essa...O governo, assim como diversas entidades não go-
vernamentais, nós bem o sabemos (ou eu sei), não são o sufi-ciente para oferecer uma assistência à altura a pobreza, aosdeserdados, aos mendigos que �enfeiam� as praças públicas,as movimentadas avenidas de nossa maravilhosa capital...
Também sabemos nós (ou eu...), que ainda que o go-verno federal distribuísse bilhões, que fosse de dólares, paraminimizar a situação do povo brasileiro, em curto prazo, nãosurtiria nenhum efeito prático. Por quê? Porque a cada mendi-go que sai da indigência, outros cem caem na mesma situaçãoe, portanto, haja dinheiro, haja dedicação!
É impossível por todo tempo empurrar a sujeira parabaixo do tapete!
A miséria, a desigualdade social, a desonestidade, acorrupção, infelizmente, ainda são os predicados, pelos quaisos estrangeiros, identificarão o Brasil. O governo não podeesconder isso, pois, salta aos olhos, no dia a dia da população!
Bem, há um projeto tramitando na casa de leis, quesolicita que os paulistas deixem de �favorecer aos menoresde rua�, doando esmolas ou qualquer contribuição que pos-sa auxiliá-los a permanecer nas ruas, em troca de um su-posto benefício fiscal, etc. Em troca de um suposto prê-mio, querem barganhar com a caridade do paulista, paraque sejam impedidos de ganharem alguns trocados, osmenores abandonados...
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Jeremias F. Torres
Não há, no Brasil, nem em São Paulo, nenhuma leique beneficie de fato e direito a população carente, não há defato e de direito uma ajuda as crianças miseráveis, para que sóestudem, e saíam dos faróis da nossa cidade, não há sequeruma única entidade oficial que trabalhe em prol dessa gente,sem interesse político e pelo social... e isso tudo, inclusive,reconhecido pelos órgãos internacionais!
Perdoem a minha ignorância, mas a meu ver, isso éo mesmo que condenar à fome e a segregação social a crian-ça carente!
E mais: trata-se de uma interferência direita ao livrearbítrio; uma violação dos direitos individuais de ir e vir; umaviolência, uma vez que as autoridades não conseguem comba-ter o crime, como querem combater aqueles que indiretamen-te são vítimas dele?!
Caros senhores, há dúvida quanto a melhor decisão atomar, quanto ao melhor caminho seguir?
É simples: se um filho seu caísse em desgraça e vocênão o soubesse, gostaria que a sociedade virasse-lhe as costaspodendo-o socorrer?!
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Parte daquilo que se poderia dizer sobre isso
POEMA DE AMOR!
Era o que eu queria dizerSe essas crianças me permitissemSe elas me deixassem pensarSe pelo menos me ouvissem
Poema de amor eu quero crerQue vai surgir quando eu encontrarA paz que há muito ambicionoQuando os conflitos eu superar!
Ah! o que eu mais quero hojeÉ falar tão somente da bondadeÉ viver para sempre estando certoDe que há coisa boa na cidade!
Poema de amor quem sabeEu venha a arquitetar um diaQuando eu começar a entenderQue tudo isso é fantasia!
Quando alguma coisa vou dizerVem logo a minha menta a sensaçãoDe ser mais uma vítima desse engodoPor isso que me a frustração
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Jeremias F. Torres
Ah! essas crianças não me deixamEsse mísero poema terminarAquela minha última inspiraçãoMinha mente acabou de enterrar!
Traidores, desonestos, criminososSão denominados meus representantesDessa forma é complicado ter amorVendo esses corruptos triunfantes!
E quando eu quero de amor falarEsse vizinho não para de baterOuvindo som em altas alturasO miserável quer me enlouquecer!
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Parte daquilo que se poderia dizer sobre isso
RESULTADO DA ACAREAÇÃO!
Eu, não recebi nenhum! (R$)Todo mundo ganhou!Todo mundo pagou e todo mundo recebeu alguma
coisa! eu tenho certeza que não, porque depois dessa últimachamada acareação, eu vi que no Brasil tudo é possível!
Um nobre pensador em plena sessão falou: �alguémaqui está mentindo excelência!� (entenda-se aqui esse prono-me de tratamento de autoridades, mas que no meio políticoficou vulgarizado) e esse alguém não sou eu, pois eu não esta-va lá!
A minha esperança é que não haja nenhum represen-tante de Órgãos Internacionais presente, para que o país nãofique mais ainda �avacalhado!�
Mas é evidente que alguém ali está mentindo!É evidente que alguém ali pegou dinheiro público em
grande quantidade (grandes ladrões do pe. Antonio Vieira);É evidente que há interesses escusos por trás dos apa-
rentes interesses lícitos!E, é evidente que ninguém vai para a prisão!Por fim, após um sem número de ratificações de ne-
gativas, a nobre dama, �estressada� de estar sendo preteridapor um certo senhor que insistia em dizer que não a conhecia,apelou para os �instintos primitivos� , lembrando-o de umacerta noitada num motel. Ao que, novamente argüido, osexagenário novamente negou: �não lhe conheço senhora!�
Sobre esse último parágrafo, há um parêntese a serdiscutido tecnicamente: primeiro, não se deve ser usado como
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prova para conferência de tão nobres intelectuais, êxtase e nemorgasmos sexuais; segundo, a nobre dama deveria pelo me-nos num momento tão público de sua vida, controlar sua libi-do e pelo menos respeitar os poucos homens honestos, osquais, é certo, não estariam ali presentes, mas acompanhavamem casa, com filhinhos, netinhos, com a mamãe e com a vovó!
Por fim, a sessão tira-teimas, virou o confronto dabaixaria, onde nem perante o público presente, homens nemmulheres, conseguem �segurar a franga!�
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Parte daquilo que se poderia dizer sobre isso
...SOBRE UMA DASTEORIAS DE PITÁGORAS!
Prezados senhores: o cinismo do Sr. José Dirceu, afanfarronice do Sr. Roberto Jefferson, a indiferença do Sr. Lula,a frieza do Sr. Bush, a sede de sangue do Sr. Osama bin Laden,é algo assim sem paralelo!
Através dos atos dessas pessoas, é notório compre-ender, tratar-se de indivíduos, que se acham acima do homem,que se julgam acima das leis, que acreditam serem �deuses�em missão superior aqui na Terra!
Essas pessoas são mal-orientadas, são mal-assessora-das ou simplesmente, desdenham os semelhantes como inca-pazes de usar aquele velho atributo outorgado, em parte aosanimais bípedes, denominado: pensar!
A respeito disso tudo, há muito tempo atrás, exis-te uma teoria maluca, alucinada mesmo, disseminada entredeterminado povo, em particular por um grande sábio, quena sua busca por respostas, em parte, (e quem sou parajulgar) extrapolou...
Essa teoria consiste em piamente acreditar que, ho-mens poderiam de uma certa forma voltar a esta vida após amorte, ocupando corpos de animais! Haveria coisa mais en-graçada se isso fosse verdade?!
Em respeito �aos grandes líderes� e como soucumpridor (em parte) do meu dever de comportado cidadão,não gostaria de ver, nem sequer imaginar, em que espécie deanimais, poderiam vir em outra vida, aqueles homens de po-der primeiramente citados, mas José Dirceu, pela teimosia,
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pela persistência, pela relutância em querer pegar seu chapéue cair fora, não é a imagem do burro que empanca e não quersair do lugar?! Conta-se que no árido do Sertão, esses pobresanimais, quando ameaçados de serem destroçados pelo trem,por se encontrarem nos trilhos, simplesmente voltam o trasei-ro em sua direção, visando conter o impacto!
O outro, o exibicionista, não seria a encarnação per-feita de um pavão?! Não, não! Um pavão é muito bonito e suaexibição é uma dádiva a olhos humanos. No máximo que po-deria nascer, era como uma cobra coral, com seu exuberantevermelho/preto, e ao invés de se exibir, foge afim de se es-conder nas profundezas obscuras de pequenas tocas para fu-gir do sol exterior e de gente!
Quanto ao terrorista, que imagem melhor para ima-ginar o animal que poderia encarnar, senão uma hiena?!
Quanto ao presidente, não ouso compará-lo a nada,visto o meu respeito do qual ele é merecedor... Se bem que...Ficaria bem, sob as penas de avestruz, que ao sinal do menorperigo, enfia a cabeça em algum lugar!
E finalmente, todo mundo sabe que o Sr. George Bushse pudesse vir como animal, sem dúvida alguma, seria umaave de rapina, um corvo ou talvez um urubu!
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Parte daquilo que se poderia dizer sobre isso
Livro produzido pelaCâmara Brasileira de Jovens Escritores
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