Parto Humanizadovervita.com.br/upload/MitoseVerdadesSobrePartoHumanizado...baseadas em falsas...
Transcript of Parto Humanizadovervita.com.br/upload/MitoseVerdadesSobrePartoHumanizado...baseadas em falsas...
Parto HumanizadoMitos & Verdades
Por Dra. Camila Rabello
Dra. Camila RabelloMedica Obstetra dedicada à assistência humanizada
Medica Obstetra da Vervita; em parceria com as enfermeiras obstetras Aline Sayd e Mara Menezes
Medica Ginecologista / Obstetra da Angiclin
Instrutora do ALSO/BA (curso em suporte de vida avançado em obstetrícia)
Introdução
Parto Humanizado x Irresponsabilidade
Falta de dilatação
Cordão umbilical no pescoço
Medo da dor
Cesárea é um procedimento indolor
Bacia estreita
Bebê grande demais
Parto demorado
Parto normal “alarga” a mulher
Uma vez cesárea, sempre cesárea
Bebês sentados não podem nascer via vaginal
Gestão prolongada indica cesárea
Cesárea melhor que fórceps ou vácuo extrator
Cesárea eletiva não tem risco
Parto na água x pergio
Parto domiciliar é inseguro
Conclusão
4
6
6
7
7
8
8
9
9
10
11
11
12
12
13
13
14
15
Introdução
Em nossa sociedade, inúmeros mitos veem sendo construídos e
fortalecidos há décadas juntamente com o fortalecimento da cultura
cesarista em nosso país. Infelizmente as nossas taxas nacionais de cesariana
são vergonhosas e muito mal representam o nosso país mundo afora. O
Ministério da Saúde aponta que o percentual de cesáreas realizadas no
Brasil chega a 84% na rede privada, e na rede pública é de cerca de 40%. Isto
ocorre na contramão mundial e à revelia do que é preconizado pela
Organização Mundial de Saúde (OMS), que seriam apenas 15% dos partos
realizados por meio de cesarianas; taxa esta que quando ajustada à
realidade brasileira (considerando mulheres com múltiplas cesáreas
prévias) seria de até 30% - ainda muito aquém das taxas registradas na
prática. É verdade. Somos líderes mundiais na má prática obstétrica. E isto
não é motivo de orgulho.
Respaldados por este contexto firmado nas últimas décadas, cresceram os
mitos e medos vinculados ao nascimento por via vaginal. E hoje
enfrentamos a dura realidade onde mulheres fazem suas escolhas
baseadas em falsas verdades, receios e falta de informação adequada. As
mulheres passaram a acreditar que são incapazes de parir seus filhos em
segurança e que passar pelo parto normal é perigoso e antiquado.
E hoje em dia, após chegarmos em uma situação epidemiológica que
preocupa os órgãos responsáveis nacional e internacionalmente,
vivenciamos fortalecimento dos movimentos de incentivo ao parto normal
com respeito à fisiologia e sem violências à mulher e ao bebê, para tentar
promover uma releitura do processo do parir. Releitura esta que nada mais
é do que retroceder nas intervenções desnecessárias, fortalecer a crença na
fisiologia do parto, empoderar a mulher e devolver-lhe o papel de
4
Isto não é indicação de cesariana. Mais de 30% dos bebes nascem com
circular de cordão e nascem de parto normal sem complicação adicional. O
cordão umbilical é preenchido por substância gelatinosa e elástica e
preparado para não interromper o fluxo de sangue mesmo estando dobrado
ou enrolado; garantindo com isso manutenção do oxigênio ao neném
mesmo que esteja em volta do pescoço. Existem situações em que a
presença das circulares pode dificultar a descida do neném através do canal
de parto, mas isto será percebido e diagnosticado intraparto e constituirá
uma indicação de cesariana caso haja alteração da frequência cardíaca
fetal.
A dor é intensa; inigualável. Mas só saberemos como ela realmente é e
como lidaremos com ela, quando passarmos por ela. E porque a temes?
Algumas vantagens diferenciam a dor do parto de qualquer outra dor que
possa, porventura, ser comparada a ela em intensidade. Quero dizer com
isso, por exemplo, que a dor do parto tem intensidade progressiva dando
tempo à mulher para se adaptar gradualmente a ela; ela vem em ondas,
garantindo um intervalo de descanso entre uma onda e a próxima,
permitindo recuperar as forças e manter o equilíbrio; por ser fisiológica, ela
garante liberação hormonal de endorfinas, que é um analgésico natural -
sem falar na ocitocina que é considerada o hormônio do amor; vivenciar este
processo de dor nos torna mais forte e preparado para enfrentar o puerpério
e seus desafios; que envolvem não somente os cuidados com o
recém-nascido e as dificuldades na amamentação, mas muito mais. Vale a
pena se entregar a esta vivência, descobrir que você pode mais do que
imagina e se permitir conhecer as diversas técnicas alternativas de alívio de
dor ou mesmo considerar analgesia de parto na fase final do parto. Mais vale
um parto com analgesia do que uma cirurgia sem indicação.
protagonista daquela vivência; fazendo-a ampliar seus horizontes nas
evidências científicas disponíveis e então buscar segurança na informação
de qualidade para o momento do nascimento do seu filho. Isto é o que
traduz hoje o movimento de humanização do nascimento. Como todo bom
movimento de classes precisa ser firme e radical em alguns princípios
entendendo que as mudanças se dão muito lentamente na prática. Cabem
a nós, profissionais da assistência, adequarmos, com responsabilidade, as
ideias propostas às possibilidades reais e aos desejos de cada mulher. E
assim contribuir para a construção, pouco a pouco, de um novo cenário para
retratar a realidade obstétrica do nosso país.
Este guia, “Mitos e Verdades”, foi idealizado para desvendar alguns mitos
que cercam o parto normal, tendo como norte as evidências científicas e os
conhecimentos sobre fisiologia do parto. A ideia é conseguir proteger você
de informações de baixa qualidade e fortalecer suas escolhas conscientes.
Parto humanizado em nada tem a ver com parto mal conduzido, rodeado de
irresponsabilidades ou assistido por pessoas de formação questionável.
Muito pelo contrário, um dos pilares da humanização do nascimento é a
medicina baseada em evidências. O que ocorre na prática é que a
assistência obstétrica prestada atualmente na maioria dos serviços é tão
defensiva e destreinada ao parto natural que se assusta diante de uma
assistência cercada por confiança na fisiologia do parto e por respeito às
evoluções caso a caso. E é com esta serenidade, que os partos são
assistidos mundo afora; acreditando na evolução enquanto há segurança
para o binômio mãe-bebê e enquanto há o desejo da mãe em persistir.
Em nossa sociedade, inúmeros mitos veem sendo construídos e
fortalecidos há décadas juntamente com o fortalecimento da cultura
cesarista em nosso país. Infelizmente as nossas taxas nacionais de cesariana
são vergonhosas e muito mal representam o nosso país mundo afora. O
Ministério da Saúde aponta que o percentual de cesáreas realizadas no
Brasil chega a 84% na rede privada, e na rede pública é de cerca de 40%. Isto
ocorre na contramão mundial e à revelia do que é preconizado pela
Organização Mundial de Saúde (OMS), que seriam apenas 15% dos partos
realizados por meio de cesarianas; taxa esta que quando ajustada à
realidade brasileira (considerando mulheres com múltiplas cesáreas
prévias) seria de até 30% - ainda muito aquém das taxas registradas na
prática. É verdade. Somos líderes mundiais na má prática obstétrica. E isto
não é motivo de orgulho.
Respaldados por este contexto firmado nas últimas décadas, cresceram os
mitos e medos vinculados ao nascimento por via vaginal. E hoje
enfrentamos a dura realidade onde mulheres fazem suas escolhas
baseadas em falsas verdades, receios e falta de informação adequada. As
mulheres passaram a acreditar que são incapazes de parir seus filhos em
segurança e que passar pelo parto normal é perigoso e antiquado.
E hoje em dia, após chegarmos em uma situação epidemiológica que
preocupa os órgãos responsáveis nacional e internacionalmente,
vivenciamos fortalecimento dos movimentos de incentivo ao parto normal
com respeito à fisiologia e sem violências à mulher e ao bebê, para tentar
promover uma releitura do processo do parir. Releitura esta que nada mais
é do que retroceder nas intervenções desnecessárias, fortalecer a crença na
fisiologia do parto, empoderar a mulher e devolver-lhe o papel de
Isto não é indicação de cesariana. Mais de 30% dos bebes nascem com
circular de cordão e nascem de parto normal sem complicação adicional. O
cordão umbilical é preenchido por substância gelatinosa e elástica e
preparado para não interromper o fluxo de sangue mesmo estando dobrado
ou enrolado; garantindo com isso manutenção do oxigênio ao neném
mesmo que esteja em volta do pescoço. Existem situações em que a
presença das circulares pode dificultar a descida do neném através do canal
de parto, mas isto será percebido e diagnosticado intraparto e constituirá
uma indicação de cesariana caso haja alteração da frequência cardíaca
fetal.
A dor é intensa; inigualável. Mas só saberemos como ela realmente é e
como lidaremos com ela, quando passarmos por ela. E porque a temes?
Algumas vantagens diferenciam a dor do parto de qualquer outra dor que
possa, porventura, ser comparada a ela em intensidade. Quero dizer com
isso, por exemplo, que a dor do parto tem intensidade progressiva dando
tempo à mulher para se adaptar gradualmente a ela; ela vem em ondas,
garantindo um intervalo de descanso entre uma onda e a próxima,
permitindo recuperar as forças e manter o equilíbrio; por ser fisiológica, ela
garante liberação hormonal de endorfinas, que é um analgésico natural -
sem falar na ocitocina que é considerada o hormônio do amor; vivenciar este
processo de dor nos torna mais forte e preparado para enfrentar o puerpério
e seus desafios; que envolvem não somente os cuidados com o
recém-nascido e as dificuldades na amamentação, mas muito mais. Vale a
pena se entregar a esta vivência, descobrir que você pode mais do que
imagina e se permitir conhecer as diversas técnicas alternativas de alívio de
dor ou mesmo considerar analgesia de parto na fase final do parto. Mais vale
um parto com analgesia do que uma cirurgia sem indicação.
protagonista daquela vivência; fazendo-a ampliar seus horizontes nas
evidências científicas disponíveis e então buscar segurança na informação
de qualidade para o momento do nascimento do seu filho. Isto é o que
traduz hoje o movimento de humanização do nascimento. Como todo bom
movimento de classes precisa ser firme e radical em alguns princípios
entendendo que as mudanças se dão muito lentamente na prática. Cabem
a nós, profissionais da assistência, adequarmos, com responsabilidade, as
ideias propostas às possibilidades reais e aos desejos de cada mulher. E
assim contribuir para a construção, pouco a pouco, de um novo cenário para
retratar a realidade obstétrica do nosso país.
Este guia, “Mitos e Verdades”, foi idealizado para desvendar alguns mitos
que cercam o parto normal, tendo como norte as evidências científicas e os
conhecimentos sobre fisiologia do parto. A ideia é conseguir proteger você
de informações de baixa qualidade e fortalecer suas escolhas conscientes.
5
Parto humanizado em nada tem a ver com parto mal conduzido, rodeado de
irresponsabilidades ou assistido por pessoas de formação questionável.
Muito pelo contrário, um dos pilares da humanização do nascimento é a
medicina baseada em evidências. O que ocorre na prática é que a
assistência obstétrica prestada atualmente na maioria dos serviços é tão
defensiva e destreinada ao parto natural que se assusta diante de uma
assistência cercada por confiança na fisiologia do parto e por respeito às
evoluções caso a caso. E é com esta serenidade, que os partos são
assistidos mundo afora; acreditando na evolução enquanto há segurança
para o binômio mãe-bebê e enquanto há o desejo da mãe em persistir.
Em nossa sociedade, inúmeros mitos veem sendo construídos e
fortalecidos há décadas juntamente com o fortalecimento da cultura
cesarista em nosso país. Infelizmente as nossas taxas nacionais de cesariana
são vergonhosas e muito mal representam o nosso país mundo afora. O
Ministério da Saúde aponta que o percentual de cesáreas realizadas no
Brasil chega a 84% na rede privada, e na rede pública é de cerca de 40%. Isto
ocorre na contramão mundial e à revelia do que é preconizado pela
Organização Mundial de Saúde (OMS), que seriam apenas 15% dos partos
realizados por meio de cesarianas; taxa esta que quando ajustada à
realidade brasileira (considerando mulheres com múltiplas cesáreas
prévias) seria de até 30% - ainda muito aquém das taxas registradas na
prática. É verdade. Somos líderes mundiais na má prática obstétrica. E isto
não é motivo de orgulho.
Respaldados por este contexto firmado nas últimas décadas, cresceram os
mitos e medos vinculados ao nascimento por via vaginal. E hoje
enfrentamos a dura realidade onde mulheres fazem suas escolhas
baseadas em falsas verdades, receios e falta de informação adequada. As
mulheres passaram a acreditar que são incapazes de parir seus filhos em
segurança e que passar pelo parto normal é perigoso e antiquado.
E hoje em dia, após chegarmos em uma situação epidemiológica que
preocupa os órgãos responsáveis nacional e internacionalmente,
vivenciamos fortalecimento dos movimentos de incentivo ao parto normal
com respeito à fisiologia e sem violências à mulher e ao bebê, para tentar
promover uma releitura do processo do parir. Releitura esta que nada mais
é do que retroceder nas intervenções desnecessárias, fortalecer a crença na
fisiologia do parto, empoderar a mulher e devolver-lhe o papel de
Isto não é indicação de cesariana. Mais de 30% dos bebes nascem com
circular de cordão e nascem de parto normal sem complicação adicional. O
cordão umbilical é preenchido por substância gelatinosa e elástica e
preparado para não interromper o fluxo de sangue mesmo estando dobrado
ou enrolado; garantindo com isso manutenção do oxigênio ao neném
mesmo que esteja em volta do pescoço. Existem situações em que a
presença das circulares pode dificultar a descida do neném através do canal
de parto, mas isto será percebido e diagnosticado intraparto e constituirá
uma indicação de cesariana caso haja alteração da frequência cardíaca
fetal.
A dor é intensa; inigualável. Mas só saberemos como ela realmente é e
como lidaremos com ela, quando passarmos por ela. E porque a temes?
Algumas vantagens diferenciam a dor do parto de qualquer outra dor que
possa, porventura, ser comparada a ela em intensidade. Quero dizer com
isso, por exemplo, que a dor do parto tem intensidade progressiva dando
tempo à mulher para se adaptar gradualmente a ela; ela vem em ondas,
garantindo um intervalo de descanso entre uma onda e a próxima,
permitindo recuperar as forças e manter o equilíbrio; por ser fisiológica, ela
garante liberação hormonal de endorfinas, que é um analgésico natural -
sem falar na ocitocina que é considerada o hormônio do amor; vivenciar este
processo de dor nos torna mais forte e preparado para enfrentar o puerpério
e seus desafios; que envolvem não somente os cuidados com o
recém-nascido e as dificuldades na amamentação, mas muito mais. Vale a
pena se entregar a esta vivência, descobrir que você pode mais do que
imagina e se permitir conhecer as diversas técnicas alternativas de alívio de
dor ou mesmo considerar analgesia de parto na fase final do parto. Mais vale
um parto com analgesia do que uma cirurgia sem indicação.
protagonista daquela vivência; fazendo-a ampliar seus horizontes nas
evidências científicas disponíveis e então buscar segurança na informação
de qualidade para o momento do nascimento do seu filho. Isto é o que
traduz hoje o movimento de humanização do nascimento. Como todo bom
movimento de classes precisa ser firme e radical em alguns princípios
entendendo que as mudanças se dão muito lentamente na prática. Cabem
a nós, profissionais da assistência, adequarmos, com responsabilidade, as
ideias propostas às possibilidades reais e aos desejos de cada mulher. E
assim contribuir para a construção, pouco a pouco, de um novo cenário para
retratar a realidade obstétrica do nosso país.
Este guia, “Mitos e Verdades”, foi idealizado para desvendar alguns mitos
que cercam o parto normal, tendo como norte as evidências científicas e os
conhecimentos sobre fisiologia do parto. A ideia é conseguir proteger você
de informações de baixa qualidade e fortalecer suas escolhas conscientes.
Parto humanizado em nada tem a ver com parto mal conduzido, rodeado de
irresponsabilidades ou assistido por pessoas de formação questionável.
Muito pelo contrário, um dos pilares da humanização do nascimento é a
medicina baseada em evidências. O que ocorre na prática é que a
assistência obstétrica prestada atualmente na maioria dos serviços é tão
defensiva e destreinada ao parto natural que se assusta diante de uma
assistência cercada por confiança na fisiologia do parto e por respeito às
evoluções caso a caso. E é com esta serenidade, que os partos são
assistidos mundo afora; acreditando na evolução enquanto há segurança
para o binômio mãe-bebê e enquanto há o desejo da mãe em persistir.
6
Parto Humanizado x Irresponsabilidade
Tecnicamente falta de dilatação não existe. O que existe na realidade, são
tempos diferentes para cada mulher dilatar. Existe ainda muita confusão na
definição de trabalho de parto ativo o que culmina com encaminhamento
precoce para a maternidade; conduzindo mulheres cedo demais ao
hospital, ainda em pródromos ou em fase latente do trabalho de parto. Por
consequência abrem-se os partogramas cedo demais e aumenta-se em
muito o número de intervenções. Uma outra situação possível é a de uma
evolução difícil da dilatação, ou uma dilatação que estaciona em alguns
centímetros por um tempo maior do que o previsto. Nestes casos é válido
avaliar a possibilidade de alguma interferência emocional ou mesmo
ambiental que possa estar interferindo negativamente naquela evolução.
Cabe à equipe de assistência eliminar tais estímulos e ajudar a mulher a
enfrentar seus medos e ir em frente.
Falta de Dilatação
Em nossa sociedade, inúmeros mitos veem sendo construídos e
fortalecidos há décadas juntamente com o fortalecimento da cultura
cesarista em nosso país. Infelizmente as nossas taxas nacionais de cesariana
são vergonhosas e muito mal representam o nosso país mundo afora. O
Ministério da Saúde aponta que o percentual de cesáreas realizadas no
Brasil chega a 84% na rede privada, e na rede pública é de cerca de 40%. Isto
ocorre na contramão mundial e à revelia do que é preconizado pela
Organização Mundial de Saúde (OMS), que seriam apenas 15% dos partos
realizados por meio de cesarianas; taxa esta que quando ajustada à
realidade brasileira (considerando mulheres com múltiplas cesáreas
prévias) seria de até 30% - ainda muito aquém das taxas registradas na
prática. É verdade. Somos líderes mundiais na má prática obstétrica. E isto
não é motivo de orgulho.
Respaldados por este contexto firmado nas últimas décadas, cresceram os
mitos e medos vinculados ao nascimento por via vaginal. E hoje
enfrentamos a dura realidade onde mulheres fazem suas escolhas
baseadas em falsas verdades, receios e falta de informação adequada. As
mulheres passaram a acreditar que são incapazes de parir seus filhos em
segurança e que passar pelo parto normal é perigoso e antiquado.
E hoje em dia, após chegarmos em uma situação epidemiológica que
preocupa os órgãos responsáveis nacional e internacionalmente,
vivenciamos fortalecimento dos movimentos de incentivo ao parto normal
com respeito à fisiologia e sem violências à mulher e ao bebê, para tentar
promover uma releitura do processo do parir. Releitura esta que nada mais
é do que retroceder nas intervenções desnecessárias, fortalecer a crença na
fisiologia do parto, empoderar a mulher e devolver-lhe o papel de
Cordão umbilical enrolado no pescoço
Isto não é indicação de cesariana. Mais de 30% dos bebes nascem com
circular de cordão e nascem de parto normal sem complicação adicional. O
cordão umbilical é preenchido por substância gelatinosa e elástica e
preparado para não interromper o fluxo de sangue mesmo estando dobrado
ou enrolado; garantindo com isso manutenção do oxigênio ao neném
mesmo que esteja em volta do pescoço. Existem situações em que a
presença das circulares pode dificultar a descida do neném através do canal
de parto, mas isto será percebido e diagnosticado intraparto e constituirá
uma indicação de cesariana caso haja alteração da frequência cardíaca
fetal.
Medo da dor
A dor é intensa; inigualável. Mas só saberemos como ela realmente é e
como lidaremos com ela, quando passarmos por ela. E porque a temes?
Algumas vantagens diferenciam a dor do parto de qualquer outra dor que
possa, porventura, ser comparada a ela em intensidade. Quero dizer com
isso, por exemplo, que a dor do parto tem intensidade progressiva dando
tempo à mulher para se adaptar gradualmente a ela; ela vem em ondas,
garantindo um intervalo de descanso entre uma onda e a próxima,
permitindo recuperar as forças e manter o equilíbrio; por ser fisiológica, ela
garante liberação hormonal de endorfinas, que é um analgésico natural -
sem falar na ocitocina que é considerada o hormônio do amor; vivenciar este
processo de dor nos torna mais forte e preparado para enfrentar o puerpério
e seus desafios; que envolvem não somente os cuidados com o
recém-nascido e as dificuldades na amamentação, mas muito mais. Vale a
pena se entregar a esta vivência, descobrir que você pode mais do que
imagina e se permitir conhecer as diversas técnicas alternativas de alívio de
dor ou mesmo considerar analgesia de parto na fase final do parto. Mais vale
um parto com analgesia do que uma cirurgia sem indicação.
protagonista daquela vivência; fazendo-a ampliar seus horizontes nas
evidências científicas disponíveis e então buscar segurança na informação
de qualidade para o momento do nascimento do seu filho. Isto é o que
traduz hoje o movimento de humanização do nascimento. Como todo bom
movimento de classes precisa ser firme e radical em alguns princípios
entendendo que as mudanças se dão muito lentamente na prática. Cabem
a nós, profissionais da assistência, adequarmos, com responsabilidade, as
ideias propostas às possibilidades reais e aos desejos de cada mulher. E
assim contribuir para a construção, pouco a pouco, de um novo cenário para
retratar a realidade obstétrica do nosso país.
Este guia, “Mitos e Verdades”, foi idealizado para desvendar alguns mitos
que cercam o parto normal, tendo como norte as evidências científicas e os
conhecimentos sobre fisiologia do parto. A ideia é conseguir proteger você
de informações de baixa qualidade e fortalecer suas escolhas conscientes.
Parto humanizado em nada tem a ver com parto mal conduzido, rodeado de
irresponsabilidades ou assistido por pessoas de formação questionável.
Muito pelo contrário, um dos pilares da humanização do nascimento é a
medicina baseada em evidências. O que ocorre na prática é que a
assistência obstétrica prestada atualmente na maioria dos serviços é tão
defensiva e destreinada ao parto natural que se assusta diante de uma
assistência cercada por confiança na fisiologia do parto e por respeito às
evoluções caso a caso. E é com esta serenidade, que os partos são
assistidos mundo afora; acreditando na evolução enquanto há segurança
para o binômio mãe-bebê e enquanto há o desejo da mãe em persistir.
7
8
A dor é intensa; inigualável. Mas só saberemos como ela realmente é e
como lidaremos com ela, quando passarmos por ela. E porque a temes?
Algumas vantagens diferenciam a dor do parto de qualquer outra dor que
possa, porventura, ser comparada a ela em intensidade. Quero dizer com
isso, por exemplo, que a dor do parto tem intensidade progressiva dando
tempo à mulher para se adaptar gradualmente a ela; ela vem em ondas,
garantindo um intervalo de descanso entre uma onda e a próxima,
permitindo recuperar as forças e manter o equilíbrio; por ser fisiológica, ela
garante liberação hormonal de endorfinas, que é um analgésico natural -
sem falar na ocitocina que é considerada o hormônio do amor; vivenciar este
processo de dor nos torna mais forte e preparado para enfrentar o puerpério
Cesárea é um procedimento indolor
A cesariana é uma cirurgia de grande porte e o seu pós-operatório pode ser
bastante doloroso e desconfortável limitando a sua autonomia nos cuidados
ao neném. O local da cicatriz e manipulação cirúrgica geralmente dói de
forma contínua por algumas semanas ou até meses depois do parto.
e seus desafios; que envolvem não somente os cuidados com o
recém-nascido e as dificuldades na amamentação, mas muito mais. Vale a
pena se entregar a esta vivência, descobrir que você pode mais do que
imagina e se permitir conhecer as diversas técnicas alternativas de alívio de
dor ou mesmo considerar analgesia de parto na fase final do parto. Mais vale
um parto com analgesia do que uma cirurgia sem indicação.
Bacia estreita
Estatisticamente menos de 1% dos bebes são desproporcionais à pelve da
sua mãe. Todo e qualquer diagnóstico de desproporção precisa ser dado
durante evolução do trabalho de parto e a partir do alcance da dilatação
completa. Ou seja, só é possível diagnosticar um caso real de desproporção
entre cabeça do bebê e pelve da mãe, no final do trabalho de parto. E isto
não caracteriza uma perda de tempo para os casos que ultimaram em uma
cesariana; muito pelo contrário, mãe e bebê tiveram muitos ganhos por
terem vivido o trabalho de parto.
A dor é intensa; inigualável. Mas só saberemos como ela realmente é e
como lidaremos com ela, quando passarmos por ela. E porque a temes?
Algumas vantagens diferenciam a dor do parto de qualquer outra dor que
possa, porventura, ser comparada a ela em intensidade. Quero dizer com
isso, por exemplo, que a dor do parto tem intensidade progressiva dando
tempo à mulher para se adaptar gradualmente a ela; ela vem em ondas,
garantindo um intervalo de descanso entre uma onda e a próxima,
permitindo recuperar as forças e manter o equilíbrio; por ser fisiológica, ela
garante liberação hormonal de endorfinas, que é um analgésico natural -
sem falar na ocitocina que é considerada o hormônio do amor; vivenciar este
processo de dor nos torna mais forte e preparado para enfrentar o puerpério
9
Parto demorado
Em parto não existe relógio dando pressa. Não existe um tempo engessado
e pré-definido para o parto acontecer. Cada mulher precisa ter o seu tempo
para parir. E isto não representa, necessariamente, risco de vida para mãe ou
bebê desde que a vigilância aos sinais vitais dos dois esteja sendo feita
criteriosamente e sistematicamente. Enquanto estes sinais estiverem num
padrão tranquilizador, então o parto está no tempo certo. A medicina
baseada em evidências estuda novos modelos de registro da evolução do
parto (partograma) que se adequem melhor ao modelo de assistência
baseado na fisiologia e discute os pontos engessados do conhecido
partograma de Friedman que é o que dispomos na prática clínica de modo
geral, mas que já se tornou obsoleto diante do que conhecemos hoje sobre
os tempos de evolução principalmente para a mulher que nunca pariu.
Bebê grande demais
Os protocolos atuais consideram macrossomia fetal a partir de 4000g ou
4500g na dependência se a mulher já pariu ou não; no entanto, isto não
indica cesariana, e autoriza prova de trabalho de parto. O peso estimado
pela ultrassonografia tem margem de erro maior quanto maior for a idade
gestacional e, portanto, não devemos eliminar a possibilidade da prova de
trabalho de parto e seus benefícios, por um dado ultrassonográfico que
conhecidamente tem grande possibilidade de erro. Como também não há
justificativa para realização de ultrassonografia a termo em gestantes de
baixo risco para avaliação do peso fetal. Indicação de cesariana se dá a partir
de estimativa de peso superior a 4500g para mães diabéticas pelo risco de
fetos assimétricos nestes casos.
e seus desafios; que envolvem não somente os cuidados com o
recém-nascido e as dificuldades na amamentação, mas muito mais. Vale a
pena se entregar a esta vivência, descobrir que você pode mais do que
imagina e se permitir conhecer as diversas técnicas alternativas de alívio de
dor ou mesmo considerar analgesia de parto na fase final do parto. Mais vale
um parto com analgesia do que uma cirurgia sem indicação.
A dor é intensa; inigualável. Mas só saberemos como ela realmente é e
como lidaremos com ela, quando passarmos por ela. E porque a temes?
Algumas vantagens diferenciam a dor do parto de qualquer outra dor que
possa, porventura, ser comparada a ela em intensidade. Quero dizer com
isso, por exemplo, que a dor do parto tem intensidade progressiva dando
tempo à mulher para se adaptar gradualmente a ela; ela vem em ondas,
garantindo um intervalo de descanso entre uma onda e a próxima,
permitindo recuperar as forças e manter o equilíbrio; por ser fisiológica, ela
garante liberação hormonal de endorfinas, que é um analgésico natural -
sem falar na ocitocina que é considerada o hormônio do amor; vivenciar este
processo de dor nos torna mais forte e preparado para enfrentar o puerpério
Parto normal “alarga” a mulher
Eis um grande mito. O canal por onde passa o bebê é sustentado pela
musculatura do assoalho pélvico que tem a capacidade de relaxar e
contrair, voltando ao tamanho normal ou muito próximo ao normal depois do
parto. Como qualquer outro músculo, o assoalho pélvico para ser forte
precisa ser treinado e exercitado constantemente para conseguir suprir as
demandas que lhe são exigidas nas atividades do dia a dia como, por
exemplo, elevar pesos em academia ou fazer esforço excessivo para
defecar (sim! Estas funções corriqueiras prejudicam a musculatura do
assoalho pélvico!!!). O bom resultado perineal no pós-parto tem muito a ver
com a consciência corporal, fortalecimento e preparo desta musculatura
durante a gravidez. A influência negativa da fisiologia sobre esta
musculatura não é exclusiva do parto vaginal, mas também da gravidez em
si, assim como de outros tantos maus hábitos cultivados no dia a dia da
mulher ativa e que não se preocupa com o seu assoalho pélvico ou nem
sabe onde isto se encontra. A vivência do parto e a percepção de que é
possível utilizar esta musculatura pode, inclusive, melhorar e muito a
vivência sexual da mulher e de seu parceiro. A melhor forma de prevenção
da frouxidão da vagina ou da bexiga após uma gestação é através de
exercícios que podem ser feitos com o períneo/musculatura do assoalho
pélvico durante a gravidez; exercícios estes orientados e supervisionados
por profissional treinado. Acreditar na episiotomia - corte cirúrgico feito na
vulva e vagina para acelerar o parto – para evitar ficar “alargada” é um
grande mito cultural impregnado em nossa sociedade; mesmo existindo
inúmeros trabalhos científicos relevantes questionando esta prática e
demonstrando como a mesma é prejudicial à musculatura perineal e
desnecessária para a passagem do neném pela vulva.
e seus desafios; que envolvem não somente os cuidados com o
recém-nascido e as dificuldades na amamentação, mas muito mais. Vale a
pena se entregar a esta vivência, descobrir que você pode mais do que
imagina e se permitir conhecer as diversas técnicas alternativas de alívio de
dor ou mesmo considerar analgesia de parto na fase final do parto. Mais vale
um parto com analgesia do que uma cirurgia sem indicação.
10
A dor é intensa; inigualável. Mas só saberemos como ela realmente é e
como lidaremos com ela, quando passarmos por ela. E porque a temes?
Algumas vantagens diferenciam a dor do parto de qualquer outra dor que
possa, porventura, ser comparada a ela em intensidade. Quero dizer com
isso, por exemplo, que a dor do parto tem intensidade progressiva dando
tempo à mulher para se adaptar gradualmente a ela; ela vem em ondas,
garantindo um intervalo de descanso entre uma onda e a próxima,
permitindo recuperar as forças e manter o equilíbrio; por ser fisiológica, ela
garante liberação hormonal de endorfinas, que é um analgésico natural -
sem falar na ocitocina que é considerada o hormônio do amor; vivenciar este
processo de dor nos torna mais forte e preparado para enfrentar o puerpério
e seus desafios; que envolvem não somente os cuidados com o
recém-nascido e as dificuldades na amamentação, mas muito mais. Vale a
pena se entregar a esta vivência, descobrir que você pode mais do que
imagina e se permitir conhecer as diversas técnicas alternativas de alívio de
dor ou mesmo considerar analgesia de parto na fase final do parto. Mais vale
um parto com analgesia do que uma cirurgia sem indicação.
Uma vez cesárea, sempre cesárea
Não. O Colégio Americano de Ginecologia e Obstetrícia (ACOG) informa que
a maioria das mulheres com duas cesáreas prévias é candidata a tentar um
parto normal, não havendo contra-indicação absoluta. O documento ainda
informa que as evidências não são conclusivas sobre um risco aumentado
de rotura uterina (rompimento da cicatriz) quando se compara mulheres
com duas cesáreas prévias e mulheres com apenas uma cesárea prévia. E
estimula que mulheres com cesáreas prévias admitidas em trabalho de
parto avançado sejam acompanhadas e encorajadas a tentar o parto normal
por ser este associado à menor risco de morte e complicações
materno-fetais; mesmo nestes casos.
Bebês sentados não podem nascer via vaginal
No documento sobre parto pélvico (com bebê sentado), o Colégio
Americano de Ginecologia e Obstetrícia (ACOG) informa que o parto pélvico
vaginal pode ser sim uma opção, considerando as evidências atuais, desde
que o profissional tenha experiência em assistir ao parto nestes moldes, e
que a mulher consinta no procedimento, após receber informações
detalhadas sobre riscos e benefícios. Segundo o maior estudo multicêntrico
do mundo, Term Breech Trial, para os países com altas taxas de mortalidade
(que é o caso do Brasil), o risco de morte do bebê no parto vaginal pélvico é
de 2,5% e na cesárea é de 2,3%, praticamente iguais. Estudos mais recentes
mostraram resultados ainda melhores para o parto vaginal pélvico, como o
próprio documento do ACOG menciona. Sendo assim, não só o parto vaginal
pélvico é possível, encontra respaldo em estudos científicos e protocolos,
como não é possível afirmar com certeza que o risco de morte do bebê é
maior no parto normal.
11
12
Cesárea melhor que fórceps ou vácuo extrator
Não. Há muito temor, principalmente, em torno do fórceps; considerado por
demais violento. Precisamos procurar enxergar estes instrumentos de
extração fetal como acessórios de exceção que quando necessários podem
ser utilizados para salvar vidas. É válido que eles existam para situações em
que haja risco de vida para bebê ou mãe e que o nascimento seja
mandatório e imediato. Uma cesariana indicada neste momento tende a ter
maior morbidade para o binômio visto que neste ponto o feto encontra-se
demasiadamente encaixado para extração por via abdominal.
Gestação prolongada indica cesárea
Não. O protocolo da OMS recomenda que se ofereça às mulheres indução
para o parto normal se ele não ocorrer espontaneamente até 41 semanas.
Isso significa utilizar técnicas para estimular o início do trabalho de parto,
mas não fazer cesárea. O protocolo ainda diz claramente que não é
recomendável indução antes de 41 semanas. Além do que, não é
obrigatória a interrupção da gravidez depois de 41 semanas. Uma revisão
sistemática da Cochrane demonstra que sendo o risco absoluto de morte
perinatal pequeno, a conduta expectante (com monitoração fetal) pode ser
uma alternativa e as mulheres devem tomar a decisão depois de
esclarecidas sobre riscos e benefícios.
13
Parto na água x perigo
Muito além de modismo ou maluquice, a imersão em água quente esta
associada a inúmeros benefícios já consagrados através de mais de 12
estudos clínicos e científicos, baseados em mais de 3500 estudos de casos.
Alguns dos benefícios são: alívio da dor tanto na fase de dilatação como de
expulsão, redução das lacerações perineais, menor perda sanguínea e
menor necessidade de analgesia. Além disso, nenhum efeito adverso
materno, perinatal ou neonatal foi observado. Não há risco de afogamento
considerando bebês saudáveis (que são os elegíveis para nascimento na
água) visto que eles só respiram efetivamente quando saem da água; até
então, as trocas gasosas continuam sendo feitas através do cordão
umbilical; exatamente como acontecia dentro do útero.
Cesárea eletiva não tem risco
Um estudo da Organização Mundial de Saúde incluindo 24 países, 3
continentes, 373 serviços de saúde e mais de 280 mil partos no período de
2004 a 2008 estabeleceu relação associativa entre cesárea eletiva sem
indicação médica e desfechos maternos adversos (morte materna,
internamento em UTI, transfusão de sangue e histerectomia). Com relação
aos desfechos perinatais, tanto a cesariana eletiva sem indicação obstétrica,
quanto à cesariana indicada intraparto se associaram com risco aumentado
de desfechos perinatais graves (morte perinatal, morte fetal, morte neonatal
precoce, hospitalização em UTI neonatal por mais de sete dias e
complicações perinatais graves).
14
Parto domiciliar é inseguro
O parto domiciliar planejado é destacado como mais seguro que parto
hospitalar para mulheres de baixo risco em mais de 17 estudos realizados
nos últimos 15 anos. As taxas de mortalidade perinatal foram mais baixas ou
similares aos partos hospitalares enquanto as taxas de morbidade materna
foram menores para partos domiciliares planejados em gestações de baixo
risco. O simples fato de o parto ser hospitalar agrega maior risco de
intervenção médica desnecessária que pode por sua vez, indicar
intervenções subsequentes, aumentar o risco de infecções sérias, prolapso
de cordão, cesariana e outros. Uma consideração importante é a de que
estes estudos retratam realidades de outros países que contam com serviço
de saúde de referência para a retaguarda ao atendimento domiciliar; dentre
outras diferenças conjunturais que precisam ser analisadas e conhecidas na
nossa realidade.
15
Conclusão
Estes são alguns dos mitos mais frequentemente difundidos em torno do
tema ”parto vaginal”. Não são os únicos. É preciso buscar informações
seguras sobre todas as dúvidas possivelmente existentes para então puder
fazer escolhas conscientes com relação à forma do nascimento do seu filho.
Esperamos ter conseguido esclarecer algumas das suas dúvidas e
contribuído para o seu empoderamento enquanto mulher consciente e
responsável por si mesma. Lembrando sempre que mulheres sabem parir
e bebês sabem nascer; o papel da equipe técnica responsável é
simplesmente assisti-los neste espetáculo da natureza e encantar-se a
cada dia!
Camila Rabello Obstetra
fb.com/vervitasalvador
instagram.com/vervitasalvador
mais conteúdo em: