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Programao Orientada Objetos com Pascal
CERTIFICADO DE REGISTRO
N REGISTRO: 179.755 LIVRO : 304 FOLHA : 407
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Sergio Santos 2
Programao Orientada Objetos com Pascal
PROCEDIMENTO E FUNO ............................................................................................3ESCOPO DE VARIVEIS...........................................................................................................3PROCEDIMENTOS ...................................................................................................................4
FUNO ................................................................................................................................9FUNES RECURSIVAS .........................................................................................................10
Exerccios: ......................................................................................................................11
INTRODUO.....................................................................................................................17
CONCEITOS BSICOS DA POO.......................................................................................18CLASSE ...............................................................................................................................18OBJETO ...............................................................................................................................18MENSAGEM .........................................................................................................................18MTODO..............................................................................................................................18HERANA ............................................................................................................................18ENCAPSULAMENTO ..............................................................................................................21
COMPONENTES REUTILIZVEIS (BIBLIOTECAS UNIT) ..........................................21COMO CRIAR UMA UNIDADE................................................................................................21INTERFACE ......................................................................................................................21IMPLEMENTATION .........................................................................................................21COMO UTILIZAR ..................................................................................................................21AS CLASSES.........................................................................................................................22DEFINIES DA POO DO TURBO PASCAL ..............................................................................23
Exemplo ..........................................................................................................................39
INICIALIZANDO OBJETOS ..............................................................................................43
Exerccio.........................................................................................................................46
OBJETOS E MTODOS DINMICOS ..............................................................................47Exerccios .......................................................................................................................49
VINCULAO TARDIA E POLIMORFISMO .................................................................50
OBJETOS DINMICOS......................................................................................................53
COMANDOS DE MANIPULAO DE ARQUIVOS ........................................................59
UTILIZANDO ARQUIVOS COM OBJETOS ....................................................................61
REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS..................................................................................64
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Programao Orientada Objetos com Pascal
PROCEDIMENTO E FUNO
Escopo de Variveis
Diz-se que um bloco externo a outro, quando o segundo faz parte do primeiro.
Neste sentido, uma varivel declarada em um bloco global para todos os blocos internos e localpara o prprio bloco.
Podemos ter diversos bloco aninhados, conforme mostra a figura a seguir:
P e Q internos a M M externos a P e Q
A interno a P P externo a A
B interno a A A externo a B
R e S so internos a Q Q externo a R e S
Conforme foi mostrado, uma varivel declarada dentro de um bloco s conhecida dentro destebloco.
Se uma varivel A declarada em um bloco j foi declarada com mesmo nome num bloco maisexterno, a varivel ativa no bloco aquela declarada localmente. A varivel A deixa de ser global paraaquele bloco.
M
P
A
B
QR
S
Nvel bloco
0 M
1 P, Q
2 A, R, S
3 B
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Programao Orientada Objetos com PascalProcedimentos
Um procedimento um bloco precedido de um cabealho. Com isto ser possvel fazerreferncia ao bloco de qualquer ponto do algoritmo. A sintaxe da declarao ser:
Procedimento ;
incio
C1;
C2;
C3;
.
.
.
Cn;
fim; {}
Exemplo:
Procedimento TROCA;
incio
inteiro: AUX;
AUX
X;
X
Y;
Y
AUX;
fim; {TROCA}
A declarao de um procedimento deve vir sempre no incio do bloco em que estiver sendodeclarado (antes de qualquer comando executvel). Um procedimento s executado sob a chamada. Achamada no procedimento feita por um comando que se resume no nome do procedimento. O exemploa seguir esclarece a utilizao do procedimento TROCA declarado anteriormente. O que ser impressono algoritmo abaixo?
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Programao Orientada Objetos com Pascal
incio
inteiro: X, Y, A, B, C, D;
Procedimento TROCA;
incio
inteiro: AUX, X;
AUX X;
X Y;
Y AUX;
fim; {TROCA}
A 5;
B 3;
escreva(A, B);
X A;
Y B;
TROCA;
A X;
B Y;
escreva (A, B);
C 4;
D 9;
escreva (C, D);
X C;
Y D;
TROCA;
C X;
Y D;
escreva (C, D);
fim.
Sero impressos:
5 3
3 5 e
4 9
9 4
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Programao Orientada Objetos com PascalNo exemplo anterior o procedimento TROCA foi utilizado duas vezes com o objetivo de trocar o
valor das variveis A e B e depois C e D. O mesmo resultado poderia ser obtido de uma forma maiscompacta introduzindo-se parmetros no procedimento.
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Programao Orientada Objetos com Pascal
A sintaxe mais geral para procedimentos ser:
Procedimento ();
incio
C1;
C2;
C3;
.
.
.
Cn;
fim; {nome do procedimento}
A consiste na declarao dos tipos das variveis que compem alista de parmetros. No exemplo do procedimento TROCA, X e Y deixariam de ser variveis globais epassariam a fazer parte da lista de parmetros:
Procedimento TROCA(X, Y);
inteiro: X, Y;
incio
inteiro: AUX;
AUX X;
X Y;
Y AUX;
fim; {TROCA}
Modifique, agora, o exemplo anterior adaptando-o ao novo procedimento.
procedure TROCA (X, Y: integer);
var AUX : integer;
begin
AUX := X;
X := Y;
Y := AUX;
end;
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Programao Orientada Objetos com Pascal
Tudo o que foi falado vale para o Pascal, incluindo nesta definio o conceito de passagem porvalor e por referncia, que abordaremos mais adiante.
Sintaxe em Pascal:
procedure NOME ();
begin
end;
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Funo
Quando se necessitar atribuir o resultado da chamada de um procedimento a uma varivel,utilizar este resultado numa expresso aritmtica ou imprimir este resultado, necessrio que exista umparmetro de retorno na chamada do procedimento e este parmetro que ser utilizado.
Por exemplo:
ABS(-3,Y);
X Y * 2;
Seria mais conveniente se pudssemos escrever:
X ABS(-3) * 2;
Isto possvel utilizando um tipo especial de procedimento, denominado funo cuja sintaxe aseguinte:
Funo (): ;
;
incio
;
C1;
C2;
C3;
.
.
.
;
Cn;
fim;{}
O procedimento ABS(X, Y) visto anteriormente poderia ser transformado na funo ABS(X), daseguinte maneira:
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Programao Orientada Objetos com Pascal
Funo ABS(X): real;
real: X;
incio
se X >= 0 ento ABS X;
seno ABS -X;
fim se;
fim; {ABS}
A chamada da funo , portanto, uma pseudovarivel, isto , depois de executada a chamada, ovalor calculado retornado no nome da funo, que passa a ser uma varivel da expresso.
Funes Recursivas
Existem casos em que um procedimento ou funo chama a si prprio. Diz-se ento que oprocedimento ou funo recursivo. Por exemplo, o fatorial de um nmero n pode ser definidorecursivamente, ou seja:
Escreva aqui a funo FATORIAL recursiva em algoritmo.
n! =
n (n 1)!, se n >= 1
1, se n = 0
function ABS(X: real):real;
begin
if X > = 0 then ABS := X
else ABS := X * -1;
end;
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Exerccios:
1) Escrever um procedimento para imprimir o cabealho:
UNESA SISTEMA DE PROGRAMAO
XX/XX/XX PG. 9999
fornecer a DATA e o nmero da pgina como parmetros.
2) Escrever uma funo que receba dois nmeros inteiros, positivos, e determine o produto dosmesmos, utilizando o seguinte mtodo de multiplicao:
dividir sucessivamente o primeiro nmero por 2 at que se obtenha 1 como quociente;
paralelamente, dobrar, sucessivamente, o segundo nmero;
somar os nmeros da segunda coluna que tenham como correspondente na primeira colunaum nmero mpar. O total o produto procurado.
Exemplo:
9 x 6
9 6 6
4 12
2 24
1 48 + 48
---------
54
A seguir escrever um algoritmo que leia 10 pares de nmeros e calcule os respectivos produtos,usando a funo acima.
3) Escrever uma funo que, ao analisar se um nmero recebido via parmetro est no intervalo 5< NMERO < 20, retorne o valor verdadeiro e falso em caso contrrio.
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Programao Orientada Objetos com Pascal4) Preparar um procedimento VOGAL para aceitar como parmetro uma cadeia de caracteres
arbitrria e retornar uma cadeia contendo somente os caracteres alfabticos da cadeia original.Todos os brancos, sinais de pontuao, nmeros e caracteres especiais devem ser removidos.
5) Nmeros palndromos so aqueles que escritos da direita para esquerda, tm o mesmo valor.Exemplo: 545; 97379; etc.
Escrever uma funo que, recebendo como parmetro um nmero inteiro, retorne este nmeroescrito ao contrrio.
A seguir, escrever um algoritmo que determine e imprima, usando a funo acima, todos osnmeros palndromos entre 1 e 1000.
6) Faa um programa para imprimir uma tabela de capital acumulado, dado o valor do capitalinicial, da taxa de juros e do nmero de perodos. A frmula para o clculo do capital acumulado a seguinte:
M = C x (1 + i/100)n
Em que C = capital inicial
i = taxa de juros
n = nmero de perodos
M = capital acumulado
Por exemplo, se o capital inicial R$100,00, a taxa de 22% ao ms e o nmero demeses da aplicao igual a 6, teremos que calcular os valores:
M1 = 100 x (1 + 22/100)1
M2 = 100 x (1 + 22/100)2
M6 = 100 x (1 + 22/100)6
7) Faa um programa que contenha um procedimento (procedure) para verificar se um ano bissexto ou no. Utilize a seguinte regra:
Um ano bissexto se divisvel por 4, mas no por 100, ou ento se divisvel por 400.
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Programao Orientada Objetos com PascalExemplo: 1988 bissexto porque 1988 divisvel por 4 mas no por 100
2000 bissexto porque divisvel por 400.
1900 no bissexto porque divisvel por 4 e por 100, mas no divisvelpor 400
8) Em relao tabela abaixo, deseja-se calcular a somatria dos valores de x. Faa um programapara armazenar essa tabela numa matriz e determinar a soma desejada, servindo-se de umafuno para o clculo da soma. O programa deve tambm imprimir a tabela e a soma.
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 A
X 1.1 1.2 1.3 1.4 1.5 1.6 1.7 1.8 1.9 2.1 15,6
Observe que: A = x = x1 + x2 + x3 + x4 + x5 + x6 + x7 + x8 + x9 + x10 = 15.6
9) Em relao a uma tabela dada, deseja-se calcular a somatria dos quadrados dos valores dados.Faa um programa que contenha uma funo para executar essa tarefa. A funo deve ter doisparmetros: a matriz e o nmero de elementos da matriz como em
Function SomaXquadrado(X: matriz; N: integer): real;
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
X 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1.1
Deseja-se obter o valor de B:
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
X 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1.1
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X2 0.01 0.04 0.09 0.16 0.25 0.36 0.49 0.64 0.81 1.21
B = x2 = x12+x22+x32+ x42+x52+x62+ x72+x82+x92+ x102 = 4.06
Acumule a soma de x2 em B. Observe que os valores de x2 no precisam ser armazenados
10) Faa um programa que contenha um subprograma para imprimir o signo do zodacocorrespondente a uma data (dia/ms) qualquer.
A tabela abaixo mostra o ltimo dia de cada ms e o signo correspondente.
Ms ltimo dia Signo
Jan 20 CAPRICRNIO
Fev 19 AQURIO
Mar 20 PEIXES
Abr 20 RIES
Mai 20 TOURO
Jun 20 GMEOS
Jul 21 CNCER
Ago 22 LEO
Set 22 VIRGEM
Out 22 LIBRA
Nov 21 ESCORPIO
Dez 21 SAGITRIO
De 22/dez a 31/dez CAPRICRNIO
11) O dia da Pscoa o primeiro domingo depois da lua cheia que ocorre a partir do vigsimo-primeiro dia do ms de maro. Se a lua cheia ocorre num domingo, ento a Pscoa nodomingo seguinte. Ao clculo do dia da Pscoa deu-se o nome de Computus. Em 1800, CarlFriedrich Gauss, um dos maiores matemticos de todos os tempos, resumiu o clculo do dia daPscoa num frmula bastante simples. O processo de Gauss para determinar em que dia secomemora a Pscoa no ano X o seguinte:
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Programao Orientada Objetos com Pascal(1) Determine duas constantes M e N, pela tabela:
ANO 1582-1699 1700-1799 1800-1899 1900-2099 2100-2229
M 22 23 23 24 25
N 2 3 4 5 6
(2) Determine A = resto da diviso de Ano por 4
(3) Determine B = resto da diviso de ano por 7
(4) Determine C = resto da diviso de Ano por 19
(5) Determine D = resto da diviso de (19 x C + M) por 30
(6) Determine E = resto da diviso de (2 x A + 4 x B + 6 x D + N) por 7
(7) O dia da Pscoa ocorre no dia (22 + D + E) de maro ou no dia (D + E 9) de abril.
(8) Existem duas excees:
Se D = 28 ou D = 29 e E = 6 ento o dia da Pscoa deve ser celebrado uma semana antes dodia calculado pela frmula.
Faa um programa para determinar em que dia se comemora a Pscoa num ano qualquer.
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Programao Orientada Objetos com Pascal
Programao Orientada Objeto
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INTRODUO
A programao orientada para objeto uma nova disciplina do Desenvolvimento de Software.Ela apresenta uma estratgia diferenciada de organizar, planejar, conceitualizar, escrever, atualizar e fazermanuteno do software.
As linguagens de alto nvel representam uma conexo inteligente entre o programador e ocomputador. Sua evoluo paralela s tcnicas e mtodos do Desenvolvimento do Software, sendoinspirada pelo anseio de criar componentes de softwares robustos e reutilizveis que reduzem os ciclos eo tempo da produo do software. Esta diminuio no tempo de produo ainda mais relevante quandouma equipe de programadores est trabalhando em um projeto de software.
A histria das linguagens de programao reflete a evoluo de linguagens no-estruturadas paralinguagens estruturadas e destas para as orientadas ao objeto. A linguagem Pascal desempenha um papelde destaque na promoo da programao estruturada, tanto na rea profissional quanto na reaacadmica pena que a borland tenha cancelado a distribuio deste programa e das disciplinas deprogramao que a acompanham. O Pascal e outras linguagens estruturadas chamaram a ateno doprogramador e professores universitrios por serem linguagens organizadas e didticas, que alm deeconomizar tempo, permitem uma melhor programao, com cdigo robusto e reutilizvel, de fcillegibilidade, manutenibilidade, atualizao e acesso a bibliotecas de software.
As linguagens estruturadas so linguagens procedurais, onde um programa particionado em umconjunto de procedimentos e funes. A seqncia de rotinas descreve como os dados so manipulados.Especificamente, o programador controla a interao entre o cdigo e os dados. O foco principal daslinguagens procedurais a rotina, enquanto o foco secundrio so os dados que esto sendo manipulados.
Neste captulo, abordaremos uma introduo programao orientada para objeto. Procuro ser omais simples e didtico possvel, espero que o contedo aqui apresentado seja de grande valia para oestudante ou pesquisador.
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Sergio Santos 18
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CONCEITOS BSICOS DA POO
Classe
Uma classe detalha os campos de dados de um objeto e os mtodos que atuam sobre os dados.As classes so parecidas com os tipos de dados em Pascal.
Objeto
Um objeto um membro de uma classe, similar tradicional varivel em Pascal.
Mensagem
Uma mensagem uma solicitao enviada a um objeto para chamar um de seus mtodos.
Mtodo
Um mtodo o procedimento ou funo chamado para atuar num objeto. Um mtodo definecomo uma mensagem deve ser executada.
A POO (Programao Orientada a Objeto) permite uma abordagem mais simples para autilizao de dados usando objetos que respondem a mensagens. Esta abordagem demonstram uma noode que objetos em um programa so similares a alunos em uma sala de aula voc passa um exerccio ouum trabalho para um aluno ou um grupo de alunos (o objeto, neste caso) solicitando que lhe sejaapresentado uma soluo para um determinado problema. Supondo-se que o trabalho seja passado aoaluno ou grupo certo, ele responder usando sua experincia e recursos. O mtodo pelo qual o trabalho executado depende do objeto receptor (aluno). Os detalhes da resposta so transparentes ao professor(emissor da mensagem).
Herana
Uma outra caracterstica da POO a herana, um recurso que produz um grande efeito, que lhepermite criar subclasses. Cada subclasse recebe as caractersticas de sua classe-me (da mesma forma queum criana traz consigo caractersticas peculiares de seus pais). Uma subclasse acrescenta novosatributos s classes herdadas e pode tambm substituir qualquer atributo herdado. O Turbo Pascal, queimplementa o Object Pascal, permite apenas herana simples (tambm conhecida como linear). Este umesquema de herana simples onde cada subclasse tem apenas uma classe-me.
A figura demonstra um exemplo de classe com suas subclasses. A subclasse O filha dasubclasse N, que filha da classe M. As subclasses P e Q so filhas da classe M. As classes N, P e Qherdam os vrios atributos da classe M. Os atributos de M no precisam ser redefinidos quando se declaraas subclasses N, P e Q apenas os novos atributos e os atributos anulados precisam ser declarados. Do
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Sergio Santos 19
Programao Orientada Objetos com Pascalmesmo modo, a subclasse O herda os atributos da subclasse N e da Classe M, e precisa declarar apenas osnovos atributos e os atributos cancelados. Isto ser melhor abordado mais adiante.
Exemplo de uma Instituio de ensino e suas subclasses
A herana influi muito significativamente na diminuio do cdigo do programa. Ela permiteevitar codificao repetidas e diminui o tempo de desenvolvimento do software.
O grfico representa o caminho percorrido quando da chamada de um mtodo na Classe O.
Classe M
(Mantenedora)
Classe N
UniversidadeClasse Q
Colgio de Aplicao
Classe O
Politcnico Classe P
Administrao
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Sergio Santos 20
Programao Orientada Objetos com Pascal
A procura de um mtodo que combine com a chamada nas classes hierarquicamente superiordemonstra a hereditariedade.
CLASSE O
EXECUTA OMTODO
CLASSE N
EXECUTA OMTODO
CLASSE M
EXECUTA OMTODO
ERRO
EXISTE O
MTODO ?
EXISTE O
MTODO ?
EXISTE O
MTODO ?
S
N
S
N
S
N
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Sergio Santos 21
Programao Orientada Objetos com Pascal
Encapsulamento
Uma das principais caractersticas da POO o encapsulamento, pois evita que o programadorno precise acessar diretamente os campos de dados de um objeto. Para isto necessrio criar mtodosque sero os responsveis pelo tratamento de dados.
Encapsulamento na verdade unir, numa nica estrutura, campos de dados e cdigos que agirosobre eles (mtodos). O grande benefcio do encapsulamento que o programador trabalha voltado nicae exclusivamente ao campo de dados que deseja atingir com seu cdigo.
COMPONENTES REUTILIZVEIS (BIBLIOTECAS UNIT)
Uma das ferramentas que possibilitam o encapsulamento de objetos a criao de Unidades(UNITS). Elas permitem que o programador empacote um conjunto de cdigos de procedimentos oufunes que executem uma determinada tarefa.
Com esta possibilidade possvel compartimentalizar um determinado programa e reutiliz-loposteriormente em seus futuros projetos.
Como Criar Uma Unidade
Uma unidade composta por duas partes distintas: IMPLEMENTATION E INTERFACE.
INTERFACE
Este bloco conter os cabealhos dos procedimentos que faro parte da biblioteca (unidade) eque sero definidos na INTERFACE.
IMPLEMENTATION
o local onde sero codificados os procedimentos ou funes que foram declarados no blocoIMPLEMENTATION.
Como Utilizar
Aps ter sido criada, a sua utilizao bem simples, basta mencionar o nome da unidade nobloco USES e chamar um dos procedimentos ou funes no corpo principal do programa onde a unidadefora inserida.
Para melhorar o entendimento do leitor, demonstro um cdigo muito importante para osprogramadores em Pascal. Este cdigo permite que o programador defina uma ou vrias molduras detamanhos diferentes em seus programas.
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Sergio Santos 22
Programao Orientada Objetos com PascalPara facilitar, criei uma unidade onde defino o cdigo para a impresso, na tela, de uma moldura.
Na listagem a seguir ilustra a criao da unidade MOLDURA, repararem que no bloco interfacefoi declarado duas linhas uses crt e procedure mold(C1,L1,L2,C2: integer). No bloco implementation foradefinido o cdigo criado para a impresso da moldura na tela.
unit moldura;
interfaceuses crt;procedure mold(C1,L1,L2,C2:integer);
implementationprocedure mold(C1,L1,L2,C2:integer);var X : byte;begin gotoxy(C1,L1);write(chr(201)); for X := (C1+1) to C2 do begin gotoxy(X, L1);write(chr(205)); gotoxy(X,L2);write(chr(205)); end; gotoxy(C1,L2);write(chr(200)); for X := (L1+1) to (L2-1) do begin gotoxy(C1, X);write(chr(186)); gotoxy(C2,X);write(chr(186)); end; gotoxy(C2,L1);write(chr(187)); gotoxy(C2,L2);write(chr(188));end;end.
A chamada do Unit Crt se d devido ao uso do comando gotoxy, que um procedimentoexclusivo desta unidade.
Para demonstrar a utilidade desta unidade apresentarei um programa mais adiante onde utilizei aunidade Moldura.
As Classes
Definir uma classe hierrquica significa estabelecer a classe principal e as subclasses quedefinem aperfeioamentos praticados na classe principal. A escolha da classe principal e das subclassesno uma tarefa das mais simples. A regra prtica a seguir a relao Um (Uma). Por exemplo, entreas seguintes classes: cadeira, cadeira de balano, cadeira universitria, cadeira de diretor e cadeira desecretria, fcil identificar a classe base cadeira. Uma cadeira de balano uma cadeira. Da mesma
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Sergio Santos 23
Programao Orientada Objetos com Pascalforma, uma cadeira de diretor tambm uma cadeira; portanto, cadeira de diretor uma subclasse decadeira.
Definies da POO do Turbo Pascal
O Turbo Pascal implementa de forma muito cuidadosa o Object Pascal. Asextenses das linguagens orientadas ao objeto so poucas, mas muito poderosas. Asintaxe geral para declarar uma classe mostrada aqui:
Type
= OBJECT | OBJECT ()
End;
Para se definir uma nova classe, utiliza-se a palavra-chave OBJECT. Na definio de umasubclasse, a palavra-chave OBJECT deve ser seguida do nome da classe-me entre parnteses. A lista decampos projetada da mesma maneira que os registros.
Os cdigos dos procedimentos e funes no so definidos juntamente com seu cabealho nadeclarao da classe e sim mais adiante de uma maneira bem peculiar.
Os conceitos bsicos da POO esto ilustrados na Listagem 1. Este programa define uma classede objetos que so conjuntos de caracteres. O Pascal aceita o tipo de dados sets (conjuntos) e implementaas operaes de unio, diferena e interseo de conjuntos. Alm disso, um programador consegue criarrotinas personalizadas para manipular conjuntos como lhe for mais conveniente. Usando as tcnicas deprogramao estruturada, todas as manipulaes de conjunto so implementadas de forma dividida. Oprograma da Listagem 1 apresenta uma classe de conjuntos de caracteres que encapsulam um campo dotipo conjunto e os mtodos que atuam sobre ele.
Listagem 1. Programa CONJOBJ.PAS para ilustrar os conceitos bsicos da POO aplicada aoobjeto de conjunto de caracteres.
Program Conjunto_De_Caracteres;Uses Crt;
Type CarConj = Set of Char;Type
ClcarConj = OBJECTCDConj : CarConj;CDMembro : Byte;
Procedure Limpa;
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Sergio Santos 24
Programao Orientada Objetos com PascalProcedure EscreveConj;Procedure InsereMembro(Achar:char);Procedure EliminaMembro (Achar: char);Function MembroNoConj (Achar:char):boolean;
End;
Procedure CLCarConj.limpa;Begin
CDConj := [];CDMembro := 0;
end;
Procedure CLCarConj.EscreveConj;const Aspas = ;
var I : byte;
begin
write([);for I := 0 to 255 do
if chr(I) in CDConj thenwrite(Aspas, chr(I), aspas,,);
write(#8); {retrocesso}writeln(]);
end;
Procedure CLCarConj.InsereMembro (achar:char);begin
if not(achar in CDConj) then beginCDConj := CDConj +[Achar];inc(CDMembro)
end;
end;
procedure CLCarConj.EliminaMembro (Achar: char);begin
if Achar in CDConj then beginCDConj := CDConj [Achar];Dec(CDMembro)
end;
end;
function CLCarConj.MembroNoConj(Achar: char): Boolean;begin
MembroNoConj := Achar in CDConj;end;
procedure PressioneUmaTecla;
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Sergio Santos 25
Programao Orientada Objetos com Pascalvar Sai : char;
begin
writeln;
write(Pressione qualquer tecla para continuar);sai := readkey;
writeln;
wtiteln;
end;
var CONJUNTO : CLCarConj;begin
Clrscr;
writeln(Testando objeto de conjunto genrico);CONJUNTO.LIMPA;
CONJUNTO.InsereMembro(X);CONJUNTO.InsereMembro(y);CONJUNTO.InsereMembro(z);CONJUNTO.InsereMembro(+);writeln(O conjunto );CONJUNTO.EscreveConj;writeln;CONJUNTO.EliminaMembro(X);CONJUNTO.EliminaMembro(y);CONJUNTO.EliminaMembro(Z);Writeln(Depois de deletar X, y e Z, o conjunto );CONJUNTO.EscreveConj;writeln;
writeln(O caractere P est noconjunto?,Conjunto.MembroNoConj(P));
writeln(O caractere z est no conjunto? ,Conjunto.MembroNoConj(z));PressioneUmaTecla;
end.
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Sergio Santos 26
Programao Orientada Objetos com Pascal
O programa define a classe CLCarConj da seguinte maneira:
CLCarConj = OBJECTCDConj : CarConj;CDMembro : Byte;
Procedure Limpa;
Procedure EscreveConj;Procedure InsereMembro(Achar:char);Procedure EliminaMembro (Achar: char);Function MembroNoConj (Achar:char):boolean;
End;
Existem dois campos de dados, a saber, CDConj e CDMembro. O campo CDConj toma nota doscaracteres que so membros do objeto de conjunto. O campo CDMembro armazena o tamanho doconjunto (nmero de membros). A classe CLCarConj define cinco mtodos para alterar o estado dosobjetos que so instncias da classe CLCarConj. O mtodo Limpa usado para inicializar e reinicializaro objeto. O mtodo EscreveConj exibe os membros do conjunto. O mtodo InsereMembro insere ummembro no-existente e atualiza o tamanho do conjunto. O mtodo EliminaMembro remove ummembro existente e diminui o tamanho do conjunto e retorna TRUE se o caracter Achar for membro, ouFALSE se este no for o caso.
Ao analisar o cdigo relativo aos mtodos, observe o seguinte:
A. Que o nome do mtodo precedido pelo nome da classe e pelo ponto que o operador deacesso. Esta uma exigncia para informar ao compilador sobre a propriedade dos mtodos.
B. O programa cria o objeto CONJUNTO na seo de declarao VAR, exatamente comoqualquer outra varivel.
C. As mensagens so enviadas ao objeto CONJUNTO usando o formato.. Por exemplo, a instruo CONJUNTO.Limpa interpretada comoenviar a mensagem Limpa ao objeto CONJUNTO. O objeto Conjunto respondeexecutando o mtodo CLCarConj.Limpa e limpando o conjunto de caracteres. Da mesmaforma, a instruo CLCarConj.InsereMembro(A); interpretada como enviar amensagem InsereMembro(A) ao objeto, qual o objeto CONJUNTO respondeexecutando o mtodo CLCarConj.InsereMembro e inserindo o caractere A no conjunto.
O resultado do programa anterior o seguinte:
Testando objeto de conjunto genricoO conjunto
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Sergio Santos 27
Programao Orientada Objetos com Pascal[X, y, z, +]
Depois de deletar X, Y e Z, o conjunto
[+,y, z]
O caractere P est no conjunto ? FALSE
O caractere z est no conjunto ? TRUE
Pressione qualquer tecla para continuar
O programa da listagem 1 lidou com uma nica classe e um nico objeto. A fora e aversatilidade da POO vm com a criao de uma hierarquia de classes. Para ilustrar este aspecto da POO,apresento um programa que insere subclasses de objetos representando maiores aprimoramentos da classebase CLCarConj:
A. Uma subclasse de letras maisculas;
B. Uma subclasse de dgitos;
C. Uma subclasse de letras maisculas e minsculas;
D. Uma subclasse dos caracteres especiais do teclado.
A figura abaixo ilustra a hierarquia das vrias classes de conjuntos de caracteres.
Conjunto de todos os caracteresASCII CHR(0) a CHR(255)
Conjunto de todos os caracteresmaisculos A .. Z
Conjunto de todos os dgitos 0 .. 9
Conjunto de todos os caracteres doAlfabeto A..Z, a .. z
Conjunto dos caracteres especiais doteclado
@, #, %,
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Sergio Santos 28
Programao Orientada Objetos com PascalVamos analisar como cada subclasse criada. Lembre-se de que a classe base CLCarConj
definida da seguinte maneira:
CLCarConj = OBJECTCDConj : CarConj;CDMembro : Byte;
Procedure Limpa;
Procedure EscreveConj;Procedure InsereMembro(Achar:char);Procedure EliminaMembro (Achar: char);Function MembroNoConj (Achar:char):boolean;
End;
A primeira subclasse de CLCarConj o conjunto de letras maisculas e podemos cham-loSubLeMai. A diferena entre a subclasse SubLeMai e a sua classe base CLCarConj, se inicia nasfinalidades de seus campos de dados, no campo CDConj os elementos que sero armazenados, apesar deserem os mesmos, no tem os mesmos conceitos, pois so somente as letras maisculas que seroarmazenadas. J o campo CDMembro tem funo idntica a de sua classe base, logo perfeitamentepossvel a herana dos campos de dados. Verificamos, tambm que no necessrio a criao de novoscampos de dados.
Os mtodos herdados satisfazem as suas necessidades, exceto o mtodoCLCarConj.InsereMembro e uma nova verso precisa ser definida, isto cancelar a antiga.
Com base nesta anlise, a definio da classe SubLeMai a seguinte:
SubLeMai = object (CLCarConj)
Procedure InsereMembro (Achar : Char); {cancelar}
End;
Observe que Object(CLCarConj) usada para informar ao compilador que a classe SubLeMai uma subclasse de CLCarConj e no uma nova classe base. As instncias de SubLeMai tm acesso direto atodos os campos de dados e mtodos da classe base. A sobrescrio do mtodo InsereMembro a novaverso do mtodo herdado.
A segunda subclasse de CLCarConj o conjunto de dgitos 0 a 9; chame-a Digitos. Do mesmomodo que em SubLetMai, os campos herdados, bem como, os seus mtodos, satisfazem subclasseSubDigito, menos CLCarConj.InsereMembro que deve ser redefinida. A declarao da subclasseSubDigito a seguinte:
SubDigito = object (CLCarConj)
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Sergio Santos 29
Programao Orientada Objetos com PascalProcedure InsereMembro (Achar : char); {cancelar}
End;
O poder da herana fica evidente nesta declarao, que inclui um nico mtodo novo todo omais herdado da classe-me CLCarConj!
A subclasse SubLeMai ser usada como base para a criao da subclasse SubAlfa, quearmazenar as letras maisculas e minsculas. Apesar dos campos de dados herdados da classe-meCLCarConj serem adequados, iremos inserir mais dois campos de dados CDLetMai, CDLetMin, queserviro para armazenar as quantidades de letras maisculas e minsculas, respectivamente.
Como nas outras subclasses, devemos sobrescrever o mtodo InsereMembro. Como inserimosdois campos de dados, precisamos de um novo cdigo para o mtodo Limpa.
A declarao da nova subclasse a que vemos a seguir:
CAlfabeto = object(SubLeMai)FSubLeMa, fLetMin : byte;
Procedure Limpa;
Procedure InsereMembro (Achar : char); {cancelar}
End;
A listagem a seguir demonstra a eficincia da herana e a sobrescrio de mtodos, teste esteprograma e analise sua sada e voc poder comprovar esta eficincia.
Procure entender o porque da sobrescrio de mtodos, faa-se as seguintes perguntas: O Pascalno se confunde como nomes de mtodos parecidos?; De que maneira so tratados os campos de dadosdas classes?.
Listagem 2. Programa SCONJOBJ.PAS, que demonstra a hierarquia de classes, a herana e asobrescrio de mtodos herdados
Program Testa_Conjunto;uses Crt;
Type CarConj = set of Char; CLCarConj = object CDConj : CarConj; CDMembro : Byte;
Procedure Limpa;
Procedure EscreveConj;
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Sergio Santos 30
Programao Orientada Objetos com Pascal Procedure InsereMembro(Achar:char); Procedure EliminaMembro(Achar:char); Function MembroNoConj (Achar:char): boolean; end;
SubLeMa = object(CLCarConj) Procedure InsereMembro(Achar:char); {Sobrescrever} end;
SubDigito = object(CLCarConj) Procedure InsereMembro(Achar:Char); {Sobrescrever} end;
SubAlfa = object(SubLeMa) CDSubLeMa, CDLetMin : byte;
Procedure Limpa; {Sobrescreve} Procedure InsereMembro(Achar:char); {sobrescreve} end;
SubCarEsp = object(CLCarConj) Procedure InsereMembro (achar:char); {sobrescreve} end;
Const
ALFA : CarConj = ['A'..'Z','a'..'z']; MAIUS: CarConj = ['A'..'Z']; CDIGITOS : CarConj = ['0'..'9'];
procedure CLCarConj.Limpa;begin
CDConj := []; CDMembro := 0;
end;
Procedure SubAlfa.Limpa;
begin
SubLeMa.limpa;
CDSubLeMa := 0;
CDLetMIn := 0;
end;
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Sergio Santos 31
Programao Orientada Objetos com PascalProcedure CLCarConj.EscreveConj;const Aspas = ' " ';
var I : byte;
begin
write('[ '); for I := 0 to 255 do
if chr(I) in CDConj then write(Aspas, chr(I), Aspas, ','); write(#8); writeln(']'); writeln('O conjunto tem ',CDMembro, ' elemento(s)');end;
Procedure CLCarConj.InsereMembro(Achar:Char);begin
if not (Achar in CDConj) then begin CDConj := CDConj + [Achar]; inc(CDMembro); end;
end;
Procedure SubAlfa.InsereMembro(Achar:Char);begin
if not(Achar in CDConj) and (Achar in Alfa) then begin CDConj := CDConj + [Achar]; inc(CDMembro); if Achar in Maius then
inc(CDSubLeMa) else
inc(CDLetMin); end;
end;
Procedure SubLeMa.InsereMembro(Achar:char);begin
if not(Achar in CDConj) and (Achar in Alfa) and (Achar inMaius) then begin
CDConj := CDConj + [AChar]; inc(CDMembro); end;
end;
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Sergio Santos 32
Programao Orientada Objetos com Pascal
Procedure SubDigito.InsereMembro(Achar:char);begin
if not(Achar in CDConj) and (Achar in CDigitos) then begin CDConj := CDConj + [AChar]; inc(CDMembro); end;
end;
Procedure SubCarEsp.InsereMembro(Achar:char);begin
if not(Achar in CDConj) and not(Achar in Alfa) and not(Acharin Maius) and not(Achar in CDigitos) then begin
CDConj := CDConj + [AChar]; inc(CDMembro); end;
end;
Procedure CLCarConj.EliminaMembro(Achar:char);begin
if Achar in CDConj then begin CDConj := CDConj - [Achar]; Dec(CDMembro); end;
end;
Function CLCarConj.MembroNoConj(Achar:char):boolean;begin
MembroNoConj := Achar in CDConj;end;
Procedure PressioneUmaTecla;
var Sai : char;
begin
writeln;
write('Pressione uma tecla para dar nova entrada '); sai := readkey;
writeln;
writeln;
end;
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Sergio Santos 33
Programao Orientada Objetos com Pascalvar
OBJCONJ : CLCarConj; OBJLetras : SubAlfa;
OBJMai : SubLeMa;
OBJDigito : SubDigito;
OBJSimbolo : SubCarEsp;
op, op1 : byte;
let :char;
begin
OBJConj.Limpa; ObJMai.Limpa;
ObjLetras.limpa; OBJDigito.Limpa;
OBJSimbolo.Limpa;
repeat
clrscr;
gotoxy(6,5);writeln('para sair escolha digite 5'); gotoxy(6,10);writeln('ENTRE COM UMA DAS OPCOES ABAIXO'); gotoxy(7,15);write('1 - Inclusao de caracteres'); gotoxy(7,16);write('2 - Eliminacao de caracteres'); gotoxy(7,17);write('3 - Consulta de caracteres'); gotoxy(7,18);write('4 - Mostrar Caracteres'); gotoxy(7,19);read(op); clrscr;
case op of
1:begin
op := 0;
gotoxy(7,15);write('1 - Inclusao no conjunto Global'); gotoxy(7,16);write('2 - Inclusao no conjunto dos
Maiusculos'); gotoxy(7,17);write('3 - Inclusao no conjunto de letras
Maiusculas e Minusculas'); gotoxy(7,18);write('4 - Inclusao no conjunto de
Caracteres especiais'); gotoxy(7,19);write('5 - Inclusao no conjunto de
Digitos'); gotoxy(7,20);readln(op1); case op1 of
1: begin
clrscr;
write;
Gotoxy(5,4);write('Qual o Caracter? ');
-
Sergio Santos 34
Programao Orientada Objetos com Pascal Gotoxy(5,5);read(let); OBJConj.InsereMembro(Let); end;
2: begin
clrscr;
Gotoxy(5,4);write('Qual o Caracter? '); gotoxy(5,5);read(let); OBJMai.InsereMembro(Let);
OBJLetras.InsereMembro(Let); end;
3: begin
clrscr;
Gotoxy(5,4);write('Qual o Caracter? '); gotoxy(5,5);read(let); OBJLetras.InsereMembro(Let);
OBJMai.InsereMembro(Let); end;
4: begin
clrscr;
Gotoxy(5,4);write('Qual o Caracter? '); gotoxy(5,5);read(let); OBJSimbolo.InsereMembro(Let); end;
5: begin
clrscr;
Gotoxy(5,4);write('Qual o Caracter? '); gotoxy(5,5);read(let); OBJDigito.InsereMembro(Let); end;
end;
end;
2 : begin
gotoxy(7,15);write('1 - Eliminacao no conjuntoGlobal');
gotoxy(7,16);write('2 - Eliminacao no conjunto dosMaiusculos');
gotoxy(7,17);write('3 - Eliminacao no conjunto deletras Maiusculas e Minusculas');
gotoxy(7,18);write('4 - Eliminacao no conjunto deCaracteres especiais');
-
Sergio Santos 35
Programao Orientada Objetos com Pascal gotoxy(7,19);write('5 - Eliminacao no conjunto de
Digitos'); gotoxy(7,20);readln(op1); case op1 of
1: begin
clrscr;
Gotoxy(5,4);write('Qual o Caracter? '); gotoxy(5,5);read(let); OBJConj.EliminaMembro(Let); end;
2: begin
clrscr;
Gotoxy(5,4);write('Qual o Caracter? '); gotoxy(5,5);read(let); OBJMai.EliminaMembro(Let); end;
3: begin
clrscr;
Gotoxy(5,4);write('Qual o Caracter? '); gotoxy(5,5);read(let); OBJLetras.EliminaMembro(Let); end;
4: begin
clrscr;
Gotoxy(5,4);write('Qual o Caracter? '); gotoxy(5,5);read(let); OBJSimbolo.EliminaMembro(Let); end;
5: begin
clrscr;
Gotoxy(5,4);write('Qual o Caracter? ); gotoxy(5,5);read(let); OBJDigito.EliminaMembro(Let); end;
end;
end;
3: begin
gotoxy(7,15);write('1 - Consulta no conjunto Global'); gotoxy(7,16);write('2 - Consulta no conjunto dos
Maiusculos');
-
Sergio Santos 36
Programao Orientada Objetos com Pascal gotoxy(7,17);write('3 - Consulta no conjunto de letras
Maiusculas e Minusculas'); gotoxy(7,18);write('4 - Consulta no conjunto de
Caracteres especiais'); gotoxy(7,19);write('5 - Consulta no conjunto de
Digitos'); gotoxy(7,20);readln(op1); case op1 of
1: begin
clrscr;
Gotoxy(5,4);write('Qual o Caracter? '); read(let); Gotoxy(5,7);write('O caracter ',let,' esta no
conjunto ? ', OBJConj.MembroNoConj(Let)); readln;readln;
end;
2: begin
clrscr;
Gotoxy(5,4);write('Qual o Caracter? '); read(let); Gotoxy(5,7);write('O caracter ',let,' esta no
conjunto ? ', OBJMai.MembroNoConj(Let)); readln;readln;
end;
3: begin
clrscr;
Gotoxy(5,4);write('Qual o Caracter? '); read(let); Gotoxy(5,7);write('O caracter ',let,' esta no
conjunto ? ', OBJletras.MembroNoConj(Let)); readln;readln;
end;
4: begin
clrscr;
Gotoxy(5,4);write('Qual o Caracter? '); read(let); Gotoxy(5,7);write('O caracter ',let,' esta no
conjunto ? ', OBJSimbolo.MembroNoConj(Let)); readln;readln;
end;
5: begin
clrscr;
Gotoxy(5,4);write('Qual o Caracter? ');
-
Sergio Santos 37
Programao Orientada Objetos com Pascal read(let); Gotoxy(5,7);write('O caracter ',let,' esta no
conjunto ? ', OBJDigito.MembroNoConj(Let)); readln;readln;
end;
end;
end;
4: begin
gotoxy(7,15);write('1 - Mostra o conjunto Global'); gotoxy(7,16);write('2 - Mostra o conjunto dos
Maiusculos'); gotoxy(7,17);write('3 - Mostra o no conjunto de letras
Maiusculas e Minusculas'); gotoxy(7,18);write('4 - Mostra o conjunto de Caracteres
especiais'); gotoxy(7,19);write('5 - Mostra o conjunto de Digitos'); gotoxy(7,20);readln(op1); case op1 of
1: begin
clrscr;
Gotoxy(5,4);write('O conjunto e '); OBJConj.EscreveConj; readln;readln;
end;
2: begin
clrscr;
Gotoxy(5,4);write('O conjunto e '); OBJMai.EscreveConj; readln;readln;
end;
3: begin
clrscr;
Gotoxy(5,4);write('O Conjunto e'); OBJLetras.EscreveConj; write(A quantidade de letras maisculas ,
ObjLetras.CDLetMai); write(A quantidade de Letras minsculas ,
ObjLetras.CDLetMin); readln;readln;
end;
4: begin
clrscr;
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Sergio Santos 38
Programao Orientada Objetos com Pascal Gotoxy(5,4);write('O conjunto e '); OBJSimbolo.EscreveConj; readln;readln;
end;
5: begin
clrscr;
Gotoxy(5,4);write('O conjunto e '); OBJDigito.EscreveConj; readln;readln;
end;
end;
end;
end;
until op = 5;
end.
-
Sergio Santos 39
Programao Orientada Objetos com PascalExemplo
O programa a seguir contm um vetor de string com 30 posies e executa os seguintesmtodos:
1. l um nome para cada posio do vetor;
2. o nome digitado ser convertido para maisculo;
3. para cada nome digitado, ser ser mostrado na tela a relao dos nomes j includosjuntamente com o nmero da posio que ele ocupa no vetor;
4. a remoo de um nome do vetor feito a partir do nmero da posio que ele ocupa no vetor.
5. Aps a remoo, o vetor dever ser reorganizado, no podendo ficar nenhum elemento embranco entre duas posies do vetor;
6. aps a reogarnizao dever ser atualizada a lista na tela.
program exemplo;uses crt, moldura;var PegNom : string; Op, P : byte;type v = array [1..30] of string; vetnomObj = object Nome : v; I : integer; procedure inicio; procedure PegaNome; procedure ConverteNome(Nom:string); procedure IncluiNOme (Nom : string); procedure Mostra; function InibeRemocao : boolean; procedure Remocao (posi : byte); procedure Arranjo (PosiSai : byte); end;procedure vetnomObj.Inicio;var ind : byte;begin for ind := 1 to 30 do nome[ind] := ' '; i := 1;end;
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Sergio Santos 40
Programao Orientada Objetos com Pascalprocedure vetnomObj.PegaNome;begin window(5,20,40,24); gotoxy(1,1); write('Entre com um nome --> '); gotoxy(2,2); read(PegNom); window(1,1,80,25);end;Procedure vetnomObj.ConverteNome(nom:string);var is : byte;begin for is := 1 to length(nom) do pegnom[is] := upcase(nom[is]);end;
Procedure vetnomObj.IncluiNOme (nom:string);var il : byte;begin if (i = 1) and (nome[1] = ' ') then nome[1] := nom else for il := 2 to 30 do if nome[il] = ' 'then begin nome[il] := nom; exit; end;end;procedure vetnomObj.Mostra;var ind:byte; col, ino:byte;begin lowvideo; clrscr; mold(1,1,17,40); mold(42,1,17,79); mold(1,19,24,79); ind:=1; col:=3; ino:= 2; while (ind
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Sergio Santos 41
Programao Orientada Objetos com Pascal if nome[1] = ' ' then InibeRemocao := true else InibeRemocao := false;end;
procedure vetnomObj.remocao(posi:byte);begin nome[posi] := ' ';end;procedure vetnomObj.Arranjo(posisai:byte);var ind : byte;begin ind := posisai + 1; while (ind
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Sergio Santos 42
Programao Orientada Objetos com Pascal write('Entre com a Posicao '); read(p); vetornome.remocao(p); vetornome.arranjo(p); end else begin textcolor(4); highvideo; gotoxy(5,21); write('Nao existem nomes pararemocao'); write(chr(7)); delay(1500); lowvideo; textcolor(15); end; window(1,1,80,25); end; end; vetornome.mostra; until op=0;end.
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Sergio Santos 43
Programao Orientada Objetos com Pascal
INICIALIZANDO OBJETOS
O Turbo Pascal e outras variaes de Pascal Objeto no aceitam a inicializao automtica deobjetos. Em Turbo Pascal, os objetos estticos so automaticamente criados e removidos, exatamentecomo as variveis estticas. No entanto, o processo de inicializao de campos de dados exigido namaioria das aplicaes, para evitar que valores inadequados sejam inseridos nos campos de dados de umaclasse. fcil diagnosticar e remediar um erro de omisso de um nico mtodo de inicializao. Oremdio no to simples quando vrios mtodos contribuem para a inicializao de um objeto.
No caso de um nico mtodo de inicializao, pode-se empregar um campo do tipo string aoqual se atribui a constante INICIALIZADA (ou qualquer outra string que possa ser diferenciada dosdados no vlidos) quando o mtodo de inicializao evocado. Todos os outros mtodos podemprocurar pela string INICIALIZADA no campo de inicializao CDSituao. Geralmente, o mtodo encerrado quando a string no for INICIALIZADA. A listagem a seguir contm um programa que criaum vetor dinmico. A definio de classe inclui o campo de dados CDSituao para reportar o status dainicializao. O mtodo Incio usado para alocar o tamanho do vetor dinmico, uma etapa necessria. Omtodo Enche preenche o vetor com um valor. Este mtodo examina o campo CDSituao. SeCDSituao for NO INICIADA, o vetor dinmico ser criado usando um tamanho default (supondo-seque esta ao seja aceitvel na aplicao) e depois ser preenchido com nmeros.
Listagem Programa DEVEINIC.PAS para testar a inicializao obrigatria.
Program Teste_de_Inicializao;Uses Crt;{$R-}CONST TAM_INICIAL = 100;TYPE
UmElemVetor = array [1..1] of real;UmElemPtr = ^UmElemVetor;VetorDin = Object
CDSituao : string;CDTamMax : Word;CDVetPtr : UmElemPtr;Procedure Incio (PTamMax : word);Function PegaTam : word;Procedure Enche (X : Real);Procedure Remove;
End;Procedure VetorDin.Incio(PTamMax : Word)Begin
CDMaxTam := PTamMax;If CDMaxTam < 1 then
CDTamMax := TAM_INICIAL;GetMem (CDVetPtr, CDTamMax * SizeOf(real));CDSituao := INICIALIZADA;
End;Function VetorDin.PegaTam:Word;
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Sergio Santos 44
Programao Orientada Objetos com PascalBegin
PegaTam := CDTamMax;End;Procedure VetorDin.Enche (X : Real);Begin
If CDSituao INICIALIZADA thenIncio(TAM_INICIAL);
For I := 1 to CDTamMax doCDVetPtr^[I] := X;
End;Procedure VetorDin.Remove;Begin
If CDSituao = INICIALIZADA then beginFreeMem (CDVetPtr, TamMax * SizeOf(Real));CDSituao := NO INICIADA;
End;End;Var A : VetorDin;
X : Real;Sai : char;
BeginClrScr;X := 100.0;A.Enche(X); {inicializa no tamanho default}Writeln (Vetor dinmico preenchida com , X:4:0,
s);Writeln(O Tamanho do vetor dinmico ,
A.PegaTam);A.Remove;Writeln;Write(Pressione qualquer tecla para encerrar o
programa);Sai := readkey;
End.
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Sergio Santos 45
Programao Orientada Objetos com Pascal
No caso de vrios mtodos de inicializao, uma array de flags boolean usado para certificarque cada mtodo seja chamado para preparar o objeto.
Sobre o Programa
Diretivas de compilao
Erros durante a execuo Verificao da Faixa {$R} Quando esta opo ativada, geradoum cdigo que verifica subscritos de cadeia e de array e condies fora da faixa referentes a tiposescalares de dados. Quando esta opo desativada, esse cdigo no gerado e o seu programa se tornamenor. Esses tipos de erro so difceis de detectar, de forma que voc deve manter essa diretiva no seucdigo at que ele esteja depurado.
Function SizeOf(Varivel Var):word
Retorna o nmero de bytes exigido por uma varivel ou um tipo de dados.
Procedure GetMem (Var P : pointer; I: Integer);
Reserva a quantidade de bytes especificada em I na pilha e armazena o endereo inicial navarivel P.
Procedure FreeMem(Var P: pointer; I : integer);
Libera a quantidade de bytes especificada em I, corresponde rea de memria de pilha,associada varivel P, que deve ter sido previamente alocada por GetMem.
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Programao Orientada Objetos com PascalExerccio
1. Construa um programa em Pascal que calcule o valor futuro de um investimento com base novalor presente, a taxa de juros e o nmero de perodos do investimento. O programa deveconter uma classe que empregue um mtodo separado de inicializao. A frmula para oclculo do valor futuro a seguinte:
M = C X (1 + I / 100)N
em que C = Valor Presente
I = Taxa de Juros
n = nmeros de perodos
M = Valor Futuro
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Sergio Santos 47
Programao Orientada Objetos com Pascal
OBJETOS E MTODOS DINMICOS
Os objetos e os mtodos que vimos at aqui so estticos. O Turbo Pascal tambm incrementaobjetos dinmicos. Os objetos estticos so compilados em cdigo de mquina que roda mais rpido doque o dos objetos dinmicos. Por outro lado, os objetos dinmicos oferecem mais flexibilidade nomomento da execuo e suportam o polimorfismo.
Os mtodos estticos so caracterizados quando de sua chamada, pois estas so combinadasdurante a sua compilao. J nos mtodos virtuais, estas chamadas so combinadas durante a execuo nomomento que efetuada a chamada.
Os principais veculos dos objetos dinmicos so os mtodos virtuais. A palavra-chaveVIRTUAL colocada em uma instruo separada depois de cada declarao de mtodo virtual. Osmtodos virtuais precisam ser acompanhados de construtores, que so mtodos dedicados inicializaode objetos com mtodos virtuais. A palavra-chave CONSTRUCTOR substitui a palavra PROCEDUREquando da declarao de um construtor. O nome sugerido para os construtores INCIO. O Turbo Pascaltambm utiliza destrutores que anulam os efeitos dos construtores. Sua tarefa executar uma limpezanos campos de dados. O nome sugerido para os destrutores LIMPA.
necessrio seguir algumas regras para declarao de mtodos virtuais:
1. Se um mtodo declarado virtual em uma classe, ele precisa ser declaradovirtual em todas as classes descendentes.
Type r = objectA, B : byte;constructor INICIO;procedure SOMA(L, S : byte); VIRTUAL;destructor LIMPA;
end; r1 = object (r)
procedure SOMA (L, S : byte); VIRTUAL;end;
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Sergio Santos 48
Programao Orientada Objetos com Pascal
2. A declarao de um mtodo virtual em uma subclasse pode sobrescrever ummtodo no-virtual na(s) classe(s) hierarquicamente superior.
Type r = objectA, B : byte;constructor INICIO;procedure SOMA(L, S : byte);destructor LIMPA;
end; r1 = object (r)
procedure SOMA (L, S : byte); VIRTUAL;end;
3. Os mtodos virtuais precisam ter a mesma lista de parmetros em cadaclasse onde ela for usada.
Errado:
Type r = objectA, B : byte;constructor INICIO;procedure SOMA(L, S : byte); VIRTUAL;destructor LIMPA;
end; r1 = object (r)
procedure SOMA (L : byte); VIRTUAL;end;
Certo:Type r = object
A, B : byte;constructor INICIO;procedure SOMA(L, S : byte); VIRTUAL;destructor LIMPA;
end; r1 = object (r)
procedure SOMA (L, S : byte); VIRTUAL;end;
4. Os mtodos virtuais podem ser herdados.
Type r = objectA, B : byte;constructor INICIO;procedure SOMA(L, S : byte); VIRTUAL;destructor LIMPA;
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Sergio Santos 49
Programao Orientada Objetos com Pascalend;
r1 = object (r) end;
As regras para utilizao de construtores so:
1. imprescindvel chamar um construtor antes de que se envie uma mensagem virtual umobjeto. Sob pena de cancelamento da execuo do programa.
2. Mltiplos construtores permitem vrias maneiras de inicializar um objeto.
3. Os construtores podem ser herdados.
As regras para utilizao de destrutores so:
1. Um destrutor deve ser chamado para que haja limpeza adequada dos campos dados.
2. Mltiplos destrutores permitem vrias maneiras de remover um objeto.
3. Os destrutores podem ser herdados.
4. Destrutores virtuais so permitidos.
Exerccios
1. Existe diferena entre objetos estticos e objetos dinmicos?
2. Se a resposta anterior for sim, quais?
3. Qual a palavra-chave colocada para indicar que um mtodo virtual?
4. O que um construtor?
5. O que um destrutor?
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Sergio Santos 50
Programao Orientada Objetos com Pascal
VINCULAO TARDIA E POLIMORFISMO
Polimorfismo significa a capacidade que um objeto tem de responder a um comando oumensagem de maneira peculiar a ele prprio. A mensagem em si no propriedade de nenhuma classeespecfica. O melhor exemplo do polimorfismo a vinculao tardia de mtodos no momento daexecuo. Para entender polimorfismo e vinculao tardia, considere a hierarquia de classes mostrada nafigura abaixo. A figura mostra uma classe NOME com dois mtodos, NOM1 e NOM2, tal que NOM1chama NOM2. Uma mensagem NOM1 enviada a um objeto da classe NOME, chamemo-lo ObNomA,executa os mtodos NOME.NOM1 e NOME.NOM2. A figura tambm mostra a classe NOME2 comosubclasse de NOME com o mtodo NOM2 sobrescrito. Quando uma mensagem NOM1 enviada a umobjeto da classe NOME2, chamemo-la ObNomB, a seqncia de mtodos executados ser a seguinte:
1. O sistema em execuo pega a mensagem ObNomB.NOM1 e tenta encontrar um mtodocoincidente entre aqueles da classe NOME2.
2. A ao acima no obtm sucesso e o sistema recorre ao exame dos mtodos da classe-meNOME. A busca eficaz desta vez e o cdigo do mtodo NOME.NOM1 usado.
3. Uma vez que o mtodo NOME.NOM1 chama o mtodo NOME.NOM2, o sistema emexecuo precisa resolver a chamada. Ele primeiro volta aos mtodos da subclasse NOME2(a classe cuja instncia recebeu a mensagem original) e tenta localizar um mtodo NOM2.
4. A busca obtm xito e o sistema emprega o cdigo de NOME2.NOM2 para resolver achamada de ObNomB.NOM1.
Na ausncia da vinculao tardia, o sistema em execuo teria inserido incorretamente (do pontode vista da lgica do programa) o cdigo do mtodo NOME.NOM2 para resolver a chamada feita pelomtodo NOME.NOM1.
O programa-exemplo ilustra como funciona a vinculao tardia. A classe CLNOME declara umconstrutor Incio e dois mtodos, BoasVindas e PegNome. A classe SUBNOME, uma classe-filha deCLNOME, emprega um mtodo PegNome virtual para pedir que voc fornea o nome utilizando uma
NOME NOME2 (NOME)
NOM1
NOM2NOM2
NOM1 chama NOM2
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Programao Orientada Objetos com Pascalfrase diferente. A subclasse SUBNOME tambm utiliza o construtor herdado Incio. A parte principal doprograma envia a mensagem BoasVindas s instncias de ambas as classes A e B. Por causa davinculao tardia, as mensagens enviadas exibem dois prompts diferentes.
O programa VINCTARD.PAS ilustra o efeito da vinculao tardia.
Program Teste_de_Vinculao_Tardia;
Uses Crt;
Type
CLNOME = OBJECT
CDNome : STRING;
CONSTRUCTOR Incio;
PROCEDURE BoasVindas;
PROCEDURE PegNome; VIRTUAL;
End;
SubNome = OBJECT(CLNOME)
PROCEDURE PegNome; VIRTUAL;
End;
CONSTRUCTOR CLNOME.Incio;
Begin
cdNome := ;{Inicializar o campo Nome em uma string nula}
End;
PROCEDURE CLNOME.PegNome;
Begin
WRITE(Seu nome, por favor? );
READLN(cdNome); WRITELN;
End;
PROCEDURE CLNOME.BoasVindas;
Begin
PegNome;
WRITELN(Ol , cdNome, , como vai?);
WRITELN;
End;
PROCEDURE SubNome.PegNome;
Begin
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Programao Orientada Objetos com PascalWRITE(Digite seu nome -> );
READLN(cdNome); WRITELN;
End;
Var
A: CLNOME;
B: SubNome;
Sai: char;
Begin
Clrscr;
{inicializa objetos}
A.Incio;
B.Incio;
{Envia a mensagem BoasVindas aos objetos A e B}
A.BoasVindas;
B.BoasVindas;
Writeln;
Write(Pressione qualquer tecla para encerrar o programa);
SAI := READKEY;
End.
Modifique o programa retirando a palavra virtual dos procedimentos PegNome e veja o queacontece.
Aps ter visto a nova execuo retire a palavra Virtual somente do primeiro procedimentoPegNome, execute o programa e veja a resposta obtida.
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Programao Orientada Objetos com Pascal
OBJETOS DINMICOS
New
Sintaxe: New(Var P: Pointer);
Aloca memria na pilha para o ponteiro P. Depois de alocar memria, a varivel tratadacomo P.
Dispose
Sintaxe: Dispose(P: Pointer);
Libera memria da pilha alocada para uma varivel de ponteiro. A funo Dispose usadajunto com o comando New.
Para utiliz-las com objetos as funes citadas sofrem uma pequena modificao.
A instruo NEW pode incluir o nome de um construtor (juntamente com a lista de argumentosdo construtor) como segundo parmetro, conforme mostra a sintaxe geral a seguir:
New(, ());
Da mesma forma, o procedimento DISPOSE pode incluir o nome de um destrutor, conformemostra a sintaxe geral a seguir:
Dispose(,());
A listagem a seguir contm um programa simples que ilustra um objeto dinmico. O programaimplementa uma pilha usando uma vetor dinmico. Os valores randmicos das coordenadas de tela socolocados e tirados da pilha. O tamanho da vetor determinado no momento da execuo. Uma vezestabelecido, permanece fixo. Consequentemente, a pilha que baseada na vetor dinmico, tambm temtamanho fixo. O programa define a classe Cursor da seguinte maneira:
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Programao Orientada Objetos com PascalCursor = Object
Posicao : VetorPtr;CDTam, CDIndice : word;CDChamIni : Boolean;Constructor Inicio (dTam : word);Function InsereXY (Xloc, Yloc : byte):
boolean;Function RemoveXY : Boolean;Destructor Retira;
End;
O campo de dados Posio, um ponteiro dinmico para um vetor de registros do tipo Ponteiroque armazenam as coordenadas do cursor. O campo de dados CDTam armazena o tamanho do vetordinmico usado para implementar a pilha. O campo de dados CDIndice toma nota da altura da pilha. Ocampo de dados CDChamIni usado para sinalizar se o construtor Inicio foi ou no chamado.
O programa define um construtor e um destrutor para alocar e desalocar os dados dinmicos,respectivamente. Os mtodos InsereXY e RemoveXY so usados para inserir e remover as coordenadasdo cursor. Estes mtodos retornam TRUE quando obtm xito, e FALSE em caso de falha.
O programa emprega as seguintes instrues para criar e remover o ponteiro para o objeto e seuvetor dinmico:
New (A, Inicio(Teste_Tam)); {para criar}
Dispose(A, Retira);{para remover}
Observe que um circunflexo usado depois do identificador A quando do envio das mensagensInsereXY e RemoveXY, j que A um ponteiro formal do Pascal. O programa exibe a string Aqui emcinco locais aleatrios da tela.
Program Objetos_Dinmicos;Uses Crt;
{-$R}const Tamanho = 5;
type
Ponteiro = record
x, y : byte;
end;
UmElemPont = array[1..1] of Ponteiro;VetorPtr = ^UmElemPont;
Cursor = ObjectPosicao : VetorPtr;CDTam, CDIndice : word;
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Programao Orientada Objetos com PascalCDChamIni : Boolean;Constructor Inicio (dTam : word);Function InsereXY (Xloc, Yloc : byte): boolean;Function RemoveXY : Boolean;Destructor Retira;
End;
Posi = ^Cursor;
CONSTRUCTOR Cursor.Inicio (dTam:word);begin
GetMem(Posicao, dTam);CDTam := dTam;
CDIndice := 0;
CDChamIni := True;
end;
Destructor Cursor.Retira;
begin
FreeMem(Posicao,CDTam);CDTAm := 0;
CDIndice := 0;
CDChamIni := False;
end;
Function Cursor.InsereXY(Xloc, Yloc : byte): boolean;begin
if (not CDChamIni) or (CDIndice = CDTam) thenbegin
InsereXY := False;
Exit
end
else
Inc(CDIndice);if Not(Xloc in [1..80]) then Xloc := 1;if not(Yloc in [1..25]) then Yloc := 1;Posicao^[CDIndice].X := Xloc;Posicao^[CDIndice].Y := Yloc;InsereXY := True;
end;
Function Cursor.RemoveXY:Boolean;
begin
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Programao Orientada Objetos com PascalIf CDChamIni and (CDIndice > 0 ) then beginGotoXY(Posicao^[CDIndice].X,
Posicao^[CDIndice].Y);Dec(CDIndice)
end
else
RemoveXY := False;
end;
Var
A : Posi;
I : Byte;
Sai : Char;
Begin
New(A,Inicio(Tamanho)); {Alocar Espao}ClrScr;
Randomize;
While A^.InsereXY(Random(80), Random(25)) do;While A^.RemoveXY do Begin
write(Aqui!!!);delay(1000);
end;
Dispose(A, Retira); {Desaloca espao}GotoXY(1,24);ClrEol;
Writeln;
Write(Pressione qualquer tecla para encerrar);sai := Readkey;
end.
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Programao Orientada Objetos com Pascal
ARQUIVOS COM OBJETOS
Arquivo ou File um conjunto de informaes que podem ser conservadaspermanentemente em memria secundria, como disco ou disquete, sem que seucontedo seja extinto no momento de desligar o computador. integrado por vrioselementos do tipo RECORD, e seu grande proveito est associado ao fato de o usuriopoder acessar qualquer dado nele cadastrado, atravs de programas delineados com este
intuito.
O Turbo Pascal oferece trs tipos bsicos de arquivos em disco: arquivos detexto; arquivos com tipo definido; e arquivo sem tipo definido.
Para facilitar nosso entendimento irei fixar-me em Arquivos com tipo definido.
Para gerar o arquivo contendo vrios registros do tipo ilustrado no esquema anterior (RECORDRegistro) pode-se aventar o seguinte tipo de cabealho no programa:
Program ArquivoObjeto;Uses Crt;
Type
Registro = RECORD
Nome : string[30];Endereco : string[40];Telefone: string[15];
end;
Arquivo = file of Registro;
Aps termos criado nosso registro, este passar a ser o objeto de nosso estudo, podemos, agoradefinir uma classe que encapsule este objeto, juntamente com seus mtodos.
ClassReg = Object
DadosPessoais : array [1..100] of Registro;
procedure CriaArquivo;
Nome Endereo Telefone
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Programao Orientada Objetos com Pascalprocedure MostraArquivo;
procedure IncluiRegistro;
end;
Precisamos associar um nome para que o Turbo reconhea o nosso registro, o
arquivo e a classe.
Var
A : ClassReg;
RegA, RegB : Arquivo;
Sai : char;
UltReg : integer;
Os nomes dos campos do registro-objeto DadosPessoais do arquivo Arquivo so formados poruma combinao do identificador-objeto DadosPessoais do registro-objeto com cada campo desejado,separados por um ponto, ou se desejar, utilizando o comando with do, como j vimos em aulasanteriores.
DadosPessoais[1]nome, representando o campo nome
DadosPessoais[1]Endereco, representando o campo endereo
DadosPessoais[1]Telefone, representando o campo telefone
ou
with DadosPessoais[1] dobegin
Nome
Endereco
Telefone
end;
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Programao Orientada Objetos com Pascal
COMANDOS DE MANIPULAO DE ARQUIVOS
O Turbo Pascal dispe de uma srie de funes e procedimentos que permitem gerar, atualizar econsultar arquivos.
ASSIGN
utilizado para associar o nome dado ao arquivo no programa Turbo com o designado pararepresent-lo no disco ou disquete. Ambos so escolhidos pelo desenvolvedor.
No exemplo: Assign (RegA, Teste.dat);
O nome do arquivo :
RegA no programa Turbo
Teste.dat na unidade de disco ou disquete.
Aps o ASSIGN, qualquer aluso ao arquivo externo feita atravs de seu nome no programaTurbo, como o caso de RegA para designar a entrada de Teste.dat.
RESET
Deixa o arquivo externo pronto para ser lido, a partir de seu registro inicial.
Exemplo: Reset (RegA);
REWRITE
O procedimento REWRITE prepara um arquivo externo para ser gravado. Aps a sua execuo,o primeiro registro do arquivo, que sempre o de nmero zero, fica disponvel para ser escrito. Se jhouver algum cadastro com o mesmo nome do que aparece no Rewrite, o antigo destrudo.
Exemplo: Rewrite (RegA);
EOF
End Of File uma funo incumbida de situar o ltimo registro de um arquivo. Ela tem meios deverificar se o usurio mandou ler alguma coisa situada aps o fim do cadastro.
Exemplo: while not eof(RegA) do
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Programao Orientada Objetos com PascalCLOSE
Serve para encerrar a manipulao de um arquivo e levar ao sistema operacional refernciasatualizadas sobre ele.
Exemplo: Close(RegA);
READ
L arquivos em disco ou disquetes, cuja forma geral :
read(nome do arquivo, nome do registro);
Exemplo: read(RegA, DadosPessoais[I]);
WRITE
Quando se tratar de gravao de informaes em disco ou disquetes sua sintaxe a seguinte:
Write (nome do arquivo, nome do registro);
Exemplo: write (RegA, DadosPessoais[ I ]);
FILESIZE
Funo que gera um nmero inteiro, que simboliza a quantidade de registros gravados em umarquivo.
Exemplo: Filesize(RegA);
SEEK
Procedimento que permite localizar determinado registro num arquivo em disco ou disquete.
seek (nome do arquivo, NUM);
onde Num o nmero do registro desejado.
Supondo como exemplo:
K := Filesize(RegA) 1;
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Programao Orientada Objetos com Pascaltem-se que:
Seek (RegA, K);
situa o ltimo registro do cadastro RegA, pois o primeiro deles o de nmero zero.
UTILIZANDO ARQUIVOS COM OBJETOS
A seguir apresento um pequeno programa, cuja finalidade criar um arquivo de registro, sendoeste registro objeto em uma classe. O programa permite, incluir novos registros no arquivo. Atente para omtodo de incluso de registro e repare que neste mtodo abri dois arquivos, um com reset e o outro comrewrite.
program ArquivoObjeto;uses crt;type Registro = record Nome : string[30]; Endereco : string[40]; Telefone : string[15]; end; arquivo = file of Registro; ClassReg = object DadosPessoais : array [1..100] of Registro; procedure CriaArquivo; procedure MostraArquivo; procedure IncluiRegistro; end; var A : ClassReg; RegA,RegB : arquivo; sai : char; ultReg : integer; procedure ClassReg.CriaArquivo; var i : integer; begin assign(RegA,'Teste.dat'); rewrite(RegA); with DadosPessoais[1] do begin nome := Rosane Santos ; Endereco := 'Barra'; Telefone :='99992111'; end; write(RegA,DadosPessoais[1]); with DadosPessoais[2] do begin nome := 'Sergio Santos'; Endereco := 'Estacio de Sa - Barra'; Telefone :='96789061'; end;
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Programao Orientada Objetos com Pascal write(RegA,DadosPessoais[2]); with DadosPessoais[3] do begin nome := 'Portela'; Endereco := Centro'; Telefone :='55167000'; end; write(RegA,DadosPessoais[3]); close(RegA); end;
{*********************************************}
procedure ClassReg.MostraArquivo; var i,j : integer; begin clrscr; i := 1; Assign(RegA,'Teste.dat'); Reset(RegA); while not eof(RegA) do begin read(RegA,DadosPessoais[i]); with DadosPessoais[i] do begin writeln(Nome,' ',Endereco,' ',Telefone); end; inc(i); end; ultReg := i; close(RegA); end;
{****************************************}
procedure ClassReg.IncluiRegistro; var IncNome : String[30]; IncEnd : String[40]; IncTel : String[15]; i,j : integer; begin assign(RegA,'Teste.dat'); assign(RegB,'TesteB.dat'); reset(RegA); rewrite(RegB); j:=1; i :=ultreg; read(RegA,DadosPessoais[j]); while not eof(RegA) do begin write(RegB,DadosPessoais[j]); inc(j); read(RegA,DadosPessoais[j]); end; write(RegB,dadosPessoais[j]); Close(RegA);
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Programao Orientada Objetos com Pascal Write('Entre com um nome ... '); readln(IncNome); write('Entre com um endereco ... '); readln(IncEnd); write('Entre com um Telefone ... '); readln(IncTel);
with DadosPessoais[i] do begin nome := IncNome; Endereco := IncEnd; Telefone := IncTel; end; write(RegB,DadosPessoais[i]); close(RegB); reset(RegB); rewrite(RegA); j := 1; read(RegB,DadosPessoais[j]); while not eof(RegB) do begin write(RegA,DadosPessoais[j]); inc(j); read(RegB,DadosPessoais[j]); end; write(RegA,DadosPessoais[j]); Close(RegB); close(RegA); end;
{*****************************************}
Begin clrscr; sai := ' '; a.CriaArquivo; a.MostraArquivo; repeat if sai #13 then a.IncluiRegistro; a.MostraArquivo; writeln; writeln('Pressione QQ tecla para continuar ou Enter parasair...'); sai := readkey; until sai = #13; end.
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Programao Orientada Objetos com Pascal
REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS
FORBELLONE, Andr Luiz Villar, EBERSPCHER, Henri Frederico. Lgica de Programao: AConstruo de Algoritmos e Estruturas de Dados. So Paulo: Makron Books. 1993.
TERADA, Routo, SETZER, Valdemar W. Introduo Computao e Construo de Algoritmos. SoPaulo: Makron Books, 1992.
WIRTH, Niklaus. Algoritmos e Estrutura de Dados. Rio de Janeiro: PHB, 1989.
GUIMARES, ngelo de Moura, LAGES, Newton Alberto de Castilho. Algoritmos e Estruturas deDados. Rio de Janeiro: LTC, 1994.
OBRIEN, Stephen. Turbo Pascal 6 Completo e Total. So Paulo: Makron Books, 1993.
BARBOSA, Lisbete Madsen. Pascal II. So Paulo: McGraw Hill, 1990
TREMBLAY, Jean-Paul, BUNT, Richard B. Cincia dos Computadores: uma abordagem algortmica.Trad. Moacir de Souza Prado; ver. tc. Joo Pedro Perotti. So Paulo: McGraw-Hill, 1983.
JAMSA, Kris. Turbo Pascal 4: Guia de referncia bsica. trad. Lars Erik Gustav Unonius. ver. tec. FlvioSilva Gianini. So Paulo: McGraw-Hill, 1988.
TERADA, Routo. Desenvolvimento de algoritmos e estruturas de dados. So Paulo: McGraw-Hill,Makron, 1991.