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A Celebração da Primeira Páscoa

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A Celebração da Primeira Páscoa

“[...] Porque Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós” (1 Co 5.7b).

Texto Áureo

Cristo é o nosso Cordeiro Pascal. Por meio do seu sacrifício expiatório fomos libertos da escravidão, do pecado e da ira de Deus.

VERDADE PRÁTICA

OBJETIVOS

Analisar o significado da Páscoa para os israelitas, egípcios e para os cristãos.

Saber quais eram os elementos principais da Páscoa.

Conscientizar-se de que Cristo é a nossa Páscoa.

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:

ESBOÇO DA LIÇÃOI – A PÁSCOA1. Para os egípcios.2. Para Israel.3. Para nós.II –OS ELEMENTOS DA PÁSCOA4. O Pão.2. As ervas amargas (Êx 12.8).3. O cordeiro (Êx 12. 3-7).III – CRISTO, NOSSA PÁSCOA1. Jesus, o pão da Vida (Jo 6.35, 48,51)4. O sangue de Cristo (1 Co 5.7; Rm 5.8,9).5. A Santa Ceia.

q Neste capítulo veremos de que forma os acontecimentos de uma noite mudaram a história dos egípcios e do povo de Israel.

q A celebração da Páscoa teve significados distintos para hebreus e egípcios, pois na noite em que foi instituída, houve lamento no Egito, mas a seguir ocorreu a libertação prometida por Deus para os seus filhos.

q A Páscoa era o sinal eloquente de que o resgate do ser humano vem através do sangue do Cordeiro.

q A Páscoa foi instituída pelo senhor para que os israelitas celebrassem à noite em que Deus poupou da morte todos os primogênitos hebreus. (Êx 12.12)

INTRODUÇÃO

E eu passarei pela terra do Egito esta noite e ferirei todo primogênito na terra do Egito, desde os

homens até aos animais; e sobre todos os deuses do Egito farei juízos. Eu sou o SENHOR. ÊX 12.12 (ARC).

q Para que possamos entender o significado da Páscoa para os egípcios, é preciso que recordemos o que ocorreu nos últimos dias antes de ela acontecer.

q Moisés havia falado com Faraó sobre ele libertar Israel, mas o rei não cedeu, mesmo com o envio de pragas assustadoras que atacaram profundamente a vida dos egípcios.

q Entretanto, Deus ainda tinha mais um julgamento contra o Egito, um julgamento tal que aquela nação entraria em prantos: a morte dos primeiros filhos de cada família egípcia. A ´Páscoa foi um duro julgamento de Deus para com as atrocidades cometidas pelos egípcios contra os meninos hebreus.

I – A PÁSCOA1. Para os egípcios.

q Não podemos nos esquecer de que, no início do livro do Êxodo, Faraó ordenou que as parteiras Sifrá e Puá matassem os meninos recém-nascidos. Como elas não o fizeram, a ordem foi dada a qualquer egípcio.

q Isso significa que qualquer egípcio poderia entrar numa casa hebreia, ver se ali havia algum menino e, caso o encontrasse, poderia pegar o bebê e leva-lo para ser jogado no Rio Nilo, onde se afogaria ou seria alimento para os crocodilos.

q Se nessa época as casas dos hebreus poderiam ser invadidas, na Páscoa as casas dos egípcios não poderiam proteger os seus primogênitos, pois o anjo da morte entraria em cada residência, inclusive na de Faraó e executaria o mandado de Deus.

q Sem dúvida essa história poderia terminar de outra forma se Faráo deixasse o povo ir embora. Mas por causa da dureza de coração do rei, seus súditos pagaram um alto preço, inclusive o próprio Faraó.

q Não podemos nos esquecer de que Moisés tinha advertido a Faraó antes, deixando claro que o povo sairia com as crianças e o gado (Faraó não queria que isso acontecesse), e a última resposta do rei para Moisés, antes da Páscoa, foi:

q Por essa resposta, podemos entender que Faraó deu por encerrado o diálogo como Moisés e com Deus, e assinou a ordem divina para a morte dos primogênitos. Ele não quis obedecer às ordens de Deus, e isso lhe custou a vida do próprio filho.

Disse, pois, Faraó a Moisés: Retira-te de mim e guarda-te que não mais vejas o meu rosto; porque,

no dia em que vires o meu rosto, morrerás.Êx 10.28 (ARA).

q Se para os egípcios a noite da Páscoa foi uma noite de desgraça, para os hebreus a noite era de expectativa em relação ao que Deus dissera por intermédio de Moisés.

q Havia uma ordem para que os judeus matassem um cordeiro, comessem com ervas amargas e pão asmo ou seja pão sem fermento, e não se esquecessem de colocar o sangue daquele animal nas ombreiras e na verga da porta.

q E essa ordem era seguida de uma promessa:

I – A PÁSCOA1. Para Israel.

E aquele sangue vos será por sinal nas casas em que estiverdes; vendo eu sangue, passarei por cima de vós, e não haverá entre vós praga de mortandade, quando

eu ferir a terra do Egito. Êx 12.13 (ARC).

q Deus tem dado muitas ordens em sua palavra que são acompanhadas de promessas que Ele mesmo vai cumprir.

q Naquela noite, obedecer a Deus fez toda a diferença para os israelitas.

q Moisés repassou essa informação ao povo:

Como está a nossa obediência diante de Deus.

Porque o SENHOR passará para ferir aos egípcios, porém, quando vir o sangue na verga da porta e em

ambas as ombreiras, o SENHOR passará aquela porta e não deixará ao destruidor entrar em vossas

casas para vos ferir. Êx 12.23 (ARC).

q Para eles , obedecer ao mandamento de Deus foi um ato de fé. Charles Swindoll comenta acerca das ordens de Deus em relação a passar o sangue do cordeiro nos umbrais da porta:

• Pare e pense um momento sobre essas instruções. Que razão logica para fazer essas coisas com o sangue do cordeiro? Você diz: “Deus mandou fazer isso”. É verdade. Essa é a resposta. Nesse ponto, essa era a única razão de que precisavam. Não havia poder no sangue seco de um cordeiro morto. Todavia, em sua sabedoria insondável, Deus preparou um plano que só exigia uma coisa – obediência.

q O que Deus espera hoje de nós que esperava dos israelitas no Egito? Obediência.

q A obediência tem um preço, e a desobediência também. Obedecer faz a diferença . Para os israelitas no Egito, a obediência preservou a vida do filho mais velho de cada família israelita. Já pensou se sua obediência a Deus preservasse seu filho, se você é pai ou mãe, e a sua desobediência lhe custasse seu primogênito?

q Charles Swindoll continua seu pensamento :Ele nunca pediu que refletissem sobre a ordem.

Nunca pediu que considerassem a ideia e decidissem com ela. Ele simplesmente lhes disse o que fazer e quando. A seguir, disse a eles o que aconteceria como resultado de sua estrita obediência às suas ordens.

q Que atitudes dos pais israelitas fez com que seus primogênitos fossem salvos? A fé no que Deus disse e a obediência ao que Ele disse. Fé e obediência precisam caminhar juntas.

Abraão homem de fé e obediente.

q A Páscoa do Senhor, como assim é chamada, tem um grande significado para nós. Ela deve nos fazer recordar de JESUS, nosso Cordeiro Pascal. Ele entregou-se a si mesmo para que eu e você tivéssemos a vida eterna e o acesso a DEUS. A nossa vida foi preservada porque Ele nos amou até a morte.

q É evidente que não temos de celebrar a Páscoa com um cordeiro assado, com pães asmos( sem fermento) e ervas amargas. Para nós, cristãos, esses elementos fazem parte da cultura judaica, e que serviriam por todas as gerações de israelitas como uma lembrança da libertação do Egito.

I – A PÁSCOA1. Para nós.

q Além disso, a Páscoa foi chamada de “páscoa do Senhor” (Ex 12.11), pois ela deveria ser comemorada em homenagem ao DEUS de Israel.

q Não é um momento que deveria ser lembrado pelos israelitas posteriormente sem que tivessem em mente que era uma lembrança sobre DEUS e sobre o que Ele havia feito.

q Deus de fato e verdade os libertou nesse dia, tirando as suas cargas dos ombros, os levando para uma nova vida.

q Hoje nós temos vida nova em Cristo Jesus, o nosso cordeiro pascal, Ele sim representa salvação e vida eterna

Assim, pois, o comereis: os vossos lombos cingidos, os vossos sapatos nos pés, e o vosso cajado na mão; e o

comereis apressadamente; esta é a Páscoa do SENHOR. Êx 12.11 (ARC).

q Como pecadores também estávamos destinados a experimentar a ira de Deus, mas Cristo, o nosso Cordeiro Pascal, morreu em nosso lugar e com o seu sangue nos redimiu dos nossos pecados (1Co 5.7).

q Para nós, cristãos, a Páscoa é a passagem da morte dos nossos pecados para a vida de santidade em Cristo.

q No Egito um cordeiro foi imolado para cada família. Na cruz morreu o Filho de Deus pelo mundo inteiro (Jo 3.16).

q Não é bastante que o cordeiro seja morto. O sangue era suficiente mas não tinha valor se não fosse aplicado.

Alimpai-vos, pois, do fermento velho, para que sejais uma nova massa, assim como estais sem fermento. Porque Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós.

1 Co 5.7 (ARC)

Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Jo 3.16 (ARA).

q Todo israelita devia aplicar o sangue à sua própria casa. Observe que devia ser aspergido na verga.

q O que você fez com o sangue, o sangue do nosso Cordeiro Pascal, que morreu no Calvário? Jo 1.12

q O hissopo, erva comum que qualquer pessoa podia conseguir, era um tipo da fé. O sangue na verga era o que salvava. Não o que eles pensavam ou achavam, mas o que eles faziam é que importava.

q A atividade messiânica de Jesus alcança seu clímax nos eventos de sua Ultima Páscoa. De acordo com João, a crucificação aconteceu no primeiro dia da “Páscoa” (usado aqui aparentemente como uma designação da Festa dos Pães Asmos). Os sinópticos deixam claro que foi no primeiro dia da festa.

q A atividade messiânica de Jesus alcança seu clímax nos eventos de sua Ultima Páscoa. De acordo com João, a crucificação aconteceu no primeiro dia da “Páscoa” (usado aqui aparentemente como uma designação da Festa dos Pães Asmos). Os sinópticos deixam claro que foi no primeiro dia da festa.

q Os sinópticos deixam claro que foi no primeiro dia da festa. João que parece estar interessado especialmente em dados cronológicos registra duas, ou até mesmo três Páscoas (João 2.13; 6.4; 12.1)

q há um bom motivo para se acreditar que João dedicou importância especial ao tema da Páscoa. Seu evangelho, que enfatiza ser o Messias o verdadeiro pão da vida, se ajusta notavelmente bem ao contexto pascal.

q Hoje podemos afirmar que Cristo é a nossa Páscoa (1Co 5.7b). Assim como Israel não poderia se esquecer de tal celebração, nós também jamais poderemos nos esquecer do sacrifício remidor do nosso Redentor, Jesus Cristo.

q Jamais se esqueça que Cristo morreu em seu lugar. Este é um dos princípios da Ceia do Senhor. Jesus declarou:

assim como estais sem fermento. Porque Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós. 1 Co 5.7b

(ARC).

e, tendo dado graças, o partiu e disse: Tomai, comei; isto é o meu corpo que é partido por vós; fazei isto em memória de mim. Semelhantemente também, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: Este cálice

é o Novo Testamento no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que beberdes,

em memória de mim. 1 Co 11.24,25 (ARC).

q Todas as vezes que participarmos da Ceia temos que recordar da nossa passagem, da escravidão do pecado, para uma nova vida em Cristo.

q Israel foi salvo da ira divina e liberto do pecado. Nós também estávamos destinados a experimentarmos da ira divina, mas Cristo, o Cordeiro Pascal, nos substituiu na cruz do calvário. Em Cristo fomos redimidos dos nossos pecados.

q O sangue de um cordeiro foi aspergido nos umbrais das portas

das casas, pois sabemos que “sem derramamento de sangue não há remissão de pecado” (Hb 9.22 b).

q Para nós cristãos a Páscoa é a passagem da morte dos nossos pecados para a vida de santidade em Cristo.

e sem derramamento de sangue não há remissão. Hb 9.22 b (ARC(.

q Deveria ser assado sem fermento, pois não havia tempo para que o pão pudesse crescer (Êx 12.8,11,34-36). A saída do Egito deveria ser rápida. A falta de fermento também representa a purificação, a libertação do fermento do mundo. Em o Novo Testamento vemos que Jesus utilizou o fermento para ilustrar o falso ensino dos fariseus (Mt 16.6, 11,12; Lc 12.1; Mc 8.15).

q O pão também simboliza vida. Jesus se identificou aos seus discípulos como “o pão da vida” (Jo 6.35). Toda vez que o pão é partido na celebração da Ceia do Senhor, traz à nossa memória o sacrifício vicário de Cristo, através do qual Ele entregou a sua vida em resgate da humanidade caída e escravizada pelo Diabo.

II – OS ELEMENTOS DA PÁSCOA 1. O pão.

q O pão apontava para Jesus o Pão da Vida. A massa não deveria passar pelo processo de fermentação, ou seja, seria levada ao fogo tão logo estivesse pronta, sem ter de esperar para crescer.

q A ideia era mostrar que os israelitas teriam pouco tempo para preparar sua última refeição como escravos, pois logo sairiam para uma grande jornada. E evidente que o uso do fermento poderia fazer com que a massa dobrasse seu tamanho e alimentasse mais pessoas, mas a orientação divina indicava a pressa com que os judeus iriam comer para saírem logo do Egito.

q Deveria ser asmo, sem fermento. “Sonda-me. Fermento é sempre um tipo de pecado. O fermento dos fariseus (Mt 16.6). Lançai fora o velho fermento (1Co 5.7). O fermento da injustiça precisa ser eliminado da nossa vida, se desejamos comer com Deus.

q Simbolizavam toda a amargura e aflição enfrentadas no cativeiro. Foram 430 anos de opressão, dor, angústia, quando os hebreus eram cativos do Egito.

q As ervas amargas. Apontavam para toda a amargura e aflição vividos no cativeiro egípcio. No hebraico, merorim ”amargores”, palavra usada apenas por três vezes no Antigo Testamento (Êx 12.8; Nm 9.11 e Lm 3.15).

q O hebraico diz apenas «amargores», uma palavra de uso geral (hoje não sabemos quais ervas poderiam estar em foco). Alguns têm pensado em verduras como a chicória, a alface, a acelga, a azeda, etc.

II – OS ELEMENTOS DA PÁSCOA 2. As ervas amargas. (Êx 12.8)

E naquela noite comerão a carne assada no fogo, com pães asmos; com ervas amargosas a comerão. Êx 12.8

(ARC).

No segundo mês, no dia catorze, de tarde, a celebrarão: Com pães asmos e ervas amargas a

comerão.Ele me encheu de amargura: a vida que Ele me deu

foi amarga como fel. Lm 3.15 (ARC).

qNos tempos modernos, os judeus empregam a escarola e outras verduras, em um total de cinco espécies, para conseguirem uma salada amargosa. qAlguns intérpretes supõem que, nos livros de Êxodo e Números, as ervas amargas eram apenas a hortelã. Uso de Ervas na Páscoa. Nas Escrituras o amargor simboliza aflição, miséria e servidão (Ex 1.14; Rt 1.20; Pv 5.4).qa iniquidade (Jr 4.18) e também o luto e a tristeza (Am 8.10). Em face desses significados simbólicos, os israelitas receberam ordens para celebrar a páscoa utilizando-se de ervas amargas para relembrarem a amarga escravidão que haviam sofrido no Egito (Êx 12.8; Nm 9.11).

e lhes fizeram amargar a vida com dura servidão, em barro, e em tijolos, e com todo o trabalho no campo; com todo o serviço em que na tirania os serviam. Êx

1.14 (ARC).

Porém ela lhes dizia: Não me chameis Noemi; chamai-me Mara, porque grande amargura me tem

dado o Todo-Poderoso. Rt 1.20 (ARA).

porém, quando tudo termina, o que resta é amargura e sofrimento. Pv 5.4 (NTLH).

q trariam à lembrança os tempos amargos da escravidão no Egito. Cristo provou o cálice amargo por nós, e nós também sofremos alguma amargura. Toda disciplina no momento não parece ser motivo de alegria (Hb 12.11).

q Por causa da leviandade dos nossos corações é bom compreendermos a profunda significação das ervas amargosas. Quem poderá ler os Salmos 6,22,38,69,88, e 109, sem compreender, em alguma medida, o significado dos pães asmos com ervas amargosas?

q Uma vida praticamente santa, unida a uma profunda submissão de alma, deve ser o fruto da comunhão verdadeira com os sofrimentos de CRISTO, porque é de todo impossível que o mal moral e a leviandade de espírito possam subsistir na presença desses sofrimentos.

Quando somos corrigidos, isso no momento nos parece motivo de tristeza e não de alegria. Porém, mais tarde, os que foram corrigidos recebem como recompensa uma vida correta e de paz. Hb 12.11

(NTLH).

q Um cordeiro sem defeito deveria ser morto e o sangue derramado nos umbrais das portas das casas. O sangue era uma proteção e um símbolo da obediência.

q A desobediência seria paga com a morte. O cordeiro da Páscoa judaica era uma representação do “Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (Jo 1.29). O sangue de Cristo foi vertido na cruz para redimir todos os filhos de Adão (1Pe 1.18,19).

q Aquele sangue que foi derramado no Egito, e aspergido nos umbrais das portas, aponta para o sangue de Cristo que foi oferecido por Ele como sacrifício expiatório para nos redimir dos nossos pecados.

II – OS ELEMENTOS DA PÁSCOA 2. O cordeiro. (Êx 12.3-7)

Pois vocês sabem o preço que foi pago para livrá-los da vida inútil que herdaram dos seus antepassados. Esse preço não foi uma coisa que perde o seu valor

como o ouro ou a prata, Vocês foram libertados pelo precioso sangue de Cristo, que era como um

cordeiro sem defeito nem mancha. 1 Pe 1.18, 19 (NTLH).

q Um cordeiro sem mácula. Apontava para Jesus, “Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (Jo 1.29). Cristo é o nosso Cordeiro Pascal.

q Ele morreu para trazer a redenção a toda humanidade. Ele é o nosso Redentor. Depois que o sangue era vertido e aspergido, vinha a orientação sobre o modo de comer o cordeiro. Assim acontece conosco.

q A salvação primeiro, depois o alimento - comunhão, adoração, vida cristã e serviço. “…Cristo, nosso Cordeiro pascal, foi imolado” (1Co 5.7). No seu contexto, essa declaração tem um sentido moral. Deveríamos desvencilhar-nos de todos os elementos estranhos à espiritualidade, visto que Cristo fez o seu grande e eterno sacrifício, que é o agente de nossa purificação moral. Cumpre-nos abandonar nossa velha maneira de viver.

q Comemos pão para saciar a nossa fome, porém, a fome da salvação da nossa alma somente pode ser saciada por Jesus. Certa vez, Ele afirmou: “Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome” (Jo 6.35).

q Apenas Ele pode saciar a necessidade espiritual da humanidade. Nada pode substituí-lo. Necessitamos deste pão divino diariamente. Sem Ele não é possível a nossa reconciliação com Deus (2Co 5.19).

q Jesus, o Pão da Vida (Jo 6.35,48,51). Um pão pode ter mais de um sabor. Pode ter mais de uma forma. Pode ser feito com diversos ingredientes. Pode ser barato ou caro. Pode ser mais leve ou mais pesado. Mas sua função mais importante é saciar a fome. É para isso que eles são feitos.

III – CRISTO, NOSSA PÁSCOA 1. Jesus, o Pão da vida (Jo 6.35, 48, 51)

isto é, Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados, e pôs em nós a palavra

da reconciliação. 2 Co 5.19 (ARC).

q Por que Cristo é considerado o pão da vida? Porque Ele mesmo disse isso: “Eu sou o pão da vida; (”aquele que vem a mim não terá fome” (Jo 6.35). Ele promete saciar a necessidade humana no que concerne às questões da vida e à relação com Deus, ao perdão dos pecados e à vida eterna. A fome que temos de Deus é saciada em Cristo Jesus.

q A fim de ilustrar a natureza da pessoa de Cristo, bem como a sua relação para com o mundo, mais do que os outros evangelistas, o apóstolo João se utiliza de termos simbólicos. Ê João quem chama o Senhor Jesus de «a Luz», «a, Água», «o Pão», «o Pastor» e «a Porta».

q E embora o evangelho de João não lance mão da expressão especifica, «Este é o meu corpo» (em que Cristo se referiu ao pão da Ceia) contudo, no sexto capitulo do mesmo é óbvio que uma terminologia assim seria perfeitamente apropriada (ver João 6:54,55).

q No Egito, o sangue do cordeiro morto só protegeu os hebreus, mas o sangue de Jesus derramado na cruz proveu a salvação não apenas dos judeus, mas também dos gentios.

q O cordeiro pascal substituía o primogênito. O sacrifício de Cristo substituiu a humanidade desviada de Deus (Rm 3.12,23). Fomos redimidos por seu sangue e salvos da morte eterna pela graça de Deus em seu Cordeiro Pascal, Jesus Cristo.

q Fomos redimidos por seu sangue e salvos da morte eterna pela graça de Deus em seu Cordeiro Pascal, Jesus Cristo.

III – CRISTO, NOSSA PÁSCOA 2. O sangue de Cristo (1 Co 5.7; Rm 5.8, 9).

q A Ceia do Senhor não é um mero símbolo; é um memorial da morte redentora de Cristo por nós e um alerta quanto à sua vinda: “Em memória de mim” (1Co 11.24,25).

q É um memorial da morte do Cordeiro de Deus em nosso lugar. O crente deve se assentar à mesa do Senhor com reverência, discernimento, temor de Deus e humildade, pois está diante do sublime memorial da paixão e morte do Senhor Jesus Cristo em nosso favor. Caso contrário, se tornará réu diante de Deus (1Co 11.27-32).

q A tradição que Paulo recebeu e registrou pertence ao mais primitivo registro do que aconteceu na noite em que Jesus foi traído (1Co 11.23-26).

III – CRISTO, NOSSA PÁSCOA 3. A Santa Ceia.

q Este registro afirma que foi à noite que houve uma refeição (Seutvov), que Jesus tomou o pão, o partiu e disse, “Isto é o meu corpo, que é dado [partido] por vós; fazei isto em memória de mim“. O mesmo com o cálice: “Este cálice é a nova aliança no meu sangue. Fazei isto, todas as vezes que o beberdes, em memória de mim.”

q Não há menção da Páscoa no registro de Paulo, exceto de uma forma circunstancial: o partir do pão de forma solene, o beber do vinho no cálice, a referência à aliança.

q O registro sinótico não se diferencia em essência do comentário paulino, exceto por ser apresentado como uma ceia pascal ( Mt 26.17; Mc 14.12; Lc 22.7).].

CONCLUSÃO

q Deus queria que o seu povo Israel nunca se esquecesse da Páscoa, por isso a data foi santificada. A Páscoa era uma oportunidade para os israelitas descansarem, festejarem e adorarem a Deus por tão grande livramento, que foi a sua libertação e saída do Egito. Hoje o nosso Cordeiro Pascal é Cristo.

q Ele morreu para trazer redenção aos judeus e gentios. Cristo nos livrou da escravidão do pecado e sua condenação eterna. Exaltemos ao Senhor diariamente por tão grande salvação.

q Deus em Cristo Jesus continue vos abençoando.

FONTES DE CONSULTAS

ü Bíblia Sagrada

ü Bíblia Glow

ü Internet

ü Ebdweb