Passamos um dia com um Produtor de Leite - agros.pt · A Produção de Leite na Europa, em Portugal...

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N.30 TRIMESTRAL . EDIÇÃO GRATUITA A Produção de Leite na Europa, em Portugal e na AGROS p.10 Ucanorte XXI – Novo Sistema de Controlo da Produção p.24 Passamos um dia com um Produtor de Leite p.8

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N.30 TRIMESTRAL . EDIÇÃO GRATUITA

A Produção de Leite na Europa, em Portugal e na AGROS p.10

Ucanorte XXI – Novo Sistema de Controlo da Produção p.24

Passamos umdia com umProdutor de Leite p.8

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HORASDIA

7 DIASSEMANA

365DIAS ANO

RECOLHEMOSLEITE

A AGROS É LÍDER NA QUALIDADE,RASTREABILIDADE E RECOLHA DE LEITE

A AGROS REPRESENTA

30%PRODUÇÃONACIONAL

45%PRODUÇÃOPORTUGAL CONTINENTAL

78%PRODUÇÃONORTE

44COOPERATIVASAGRUPADAS

1372PRODUTORES(2016)

526Milhões LtsLEITE RECOLHIDOPOR ANO (2016)

1,4Milhões LtsLEITE RECOLHIDOPOR DIA (2016)

PRODUÇÃO DE LEITE NO UNIVERSO AGROS

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Editorial

O ano de 2016, como todos vós sabeis, foi de grande exigência para a Produção de Leite.

E não poderia deixar de realçar a capacidade de resiliência dos nossos Produtores de Leite, atin-

gidos de formas bastante dispares, o que também motivou a Direção a propor a alteração ao regulamento interno da Organização de Produtores de forma a ajustar a capacidade produtiva de cada um, aos seus direitos de produção, tendo essa proposta merecido a aprovação dos Membros da OP, encontrando-se em vigor desde o dia 1 de Janeiro de 2017. Por esta via e pelos sinais conjunturais que temos acompanhado neste início de ano, estou convicto que a nossa luta de todos os dias, está a dar os seus frutos, e está em franca mudança para dias melhores.É com esta coragem, perseverança e afinco que, nós, Direção, estamos plena-mente seguros de que juntos e unidos, vamos continuar a traçar um futuro ainda mais promissor e a este nível, partilho as principais orientações estratégicas para 2017. Assim, pretendemos:

• Garantir a melhor valorização da Produção do Leite por via da adequação da capacidade produtiva dos Produ-tores face às necessidades do mercado: decidimos propor um novo paradigma à Produção para 2017, assente num processo de cedência de direitos de produção e, com isso, promover uma relação mais ajustada entre a capacidade e o direito de produção de cada Produtor. Através da adoção desta nova metodo-logia na gestão dos contratos de Leite, será possível otimizar o esforço de todos os Produtores, sendo que caberá a cada um, uma responsabilidade acrescida na gestão deste processo. Ainda, no sentido de melhorar a rastreabilidade do produto que disponibilizamos ao mercado – o Leite – e de auxiliar o Produtor na caracterização da sua exploração, quanto à qualidade do Leite entregue, caminhamos no sentido de informar carga a carga, sem exceção, todos os resultados das amostras anali-sadas. Desta forma, também o Produtor terá em sua posse mais informação para delinear ações e medidas, que poderão ter impacto desde o bem-estar animal, à sustentabilidade económico-financeira da exploração;

JOSÉ CAPELAPRESIDENTE DA DIREÇÃO DA AGROS

• Consolidar a promoção do Leite e dos seus benefícios para a saúde: tendo a perfeita consciência que a nossa maté-ria-prima, o Leite, é um produto 100% natural e de excelência para uma alimen-tação saudável, e que não é uma questão de fé, urge continuarmos a promover, assertivamente, o que está cientifica-mente comprovado e vinculado sobre os valores do Leite pelas entidades de refe-rência, como a Direção Geral da Saúde (DGS) e a Organização Mundial da Saúde (OMS). Durante o ano de 2017, e dando continuidade ao desafio iniciado em 2016, serão desenvolvidas várias iniciativas, nomeadamente, a Festa da Criança e do Leite, visitas a explorações agropecuárias, presença em feiras agrícolas, e a AgroSe-mana 2017 sob o mote “Beba Leite, todos os dias, toda a vida”, que desde já comu-nico, que se irá realizar nos dias 31 de agosto e 1, 2 e 3 de setembro;

• Reforçar o papel das Empresas do Grupo, e do Canal Cooperativo, como os principais parceiros comerciais dos Produtores: o nosso foco continuará a ser o apoio à Produção, com as Empresas do Grupo AGROS como principais ferra-mentas de passagem de valor, de forma a contribuirmos para que os Produtores sejam mais eficientes nas suas Explo-rações, quer por via dos equipamentos e materiais que usam, quer por via da disponibilização de fatores de produção a preços competitivos, entre outras valên-cias e serviços de apoio ao dispor;

• Consolidar as competências tecno-lógicas da AGROS e das Empresas do Grupo: em 2017 serão disponibilizados os websites da AGROS, Segalab e Agros Comercial, depois de em 2016 terem sido publicados os websites da Prodística, Ucanorte XXI e PEC Nordeste. Também continuaremos a implementação de um novo ERP, o qual abrangerá, não só a Agros UCRL, mas também grande parte das empresas do Grupo e permitirá tornar os processos intra-grupo mais eficientes;

• Reforçar o apoio às Cooperativas através do Centro Partilhado de Serviços, no sentido de aumentar a sua eficiência,

estendendo às Cooperativas alguns dos serviços internos da Agros que atual-mente já estão ao dispor das empresas do Grupo, reforçando assim as competências de negociação, gestão e controlo do seu negócio, sempre no propósito de que a partilha de conhecimento e o fortalecer da relação cooperativa são fundamentais para o desenvolvimento sustentável do setor;

• Reforçar a presença da AGROS e da Agro-Semana no panorama nacional em prol da defesa do setor do leite, pois temos que estar presentes, temos que nos fazer presentes, com a garra e determinação que retrata este setor, e temos que fazer com que o setor seja ouvido a uma só voz, através da sensibilização e da passagem de informação quanto às propriedades e aos benefícios do consumo de Leite. E não vamos abrandar na defesa do nosso Leite de excelência, nem dar tréguas, nem baixar os braços perante intervenientes, que se intitulam de concorrentes e alter-nativos ao leite e que não olham nem a meios nem a medidas quando se trata de interesses puramente financeiros, mesmo que sejam alimentados por desinfor-mação e por instalação de mitos.

Assim, estes seis objetivos estratégicos assentam no forte compromisso que assumimos, em 2012, na gestão do Grupo: dotar e capacitar a AGROS e o GRUPO AGROS dos meios necessários para valorizar, de forma sustentada, a produção agrícola e a pecuária de leite, sempre baseada num modelo de gestão justo, rentável e eficiente. Estes espelham a estabilidade e a consolidação atingida e que contribui, verdadeiramente, para prosseguirmos, com todos e com todas as forças, a Missão da AGROS – União de Cooperativas de Produtores de Leite de Entre Douro e Minho e Trás-os-Montes.

REVISTA AGROS Nº30 . 3

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4 . REVISTA AGROS Nº30

Editorial> O ano de 2016, como todos vós sabeis, foi de grande exigência para a

Produção de Leite.

Destaque> Iogurte – Um “Alimento Vivo”

Artigo Leite> Leite e outras formas surpreendentes de se manter hidratado

Artigo Leite> Passamos um dia com um Produtor de Leite

Setor do Leite> Mercado Europeu do Leite> Mercado Nacional do Leite> Evolução da Produção na AGROS

Artigo Técnico> DGAV: Orientação Técnica sobre Bem-Estar Animal

Ucanorte XXI – Grupo AGROS> AIRA – Sociedade Cooperativa Galega

Ucanorte XXI – Grupo AGROS> Reformando o Passado para Preparar o Futuro

Satisfação – Grupo AGROS> Agros Comercial

Acontecimentos

Espaço Lúdico> Agenda Cultural Agrícola> Sabores da Nossa Terra> Palavras Cruzadas e Sudoku

PROPRIEDADE E EDITORAAGROS - União das Cooperativas de Produtores de Leite de Entre Douro e Minho e Trás-os-Montes, U.C.R.L.CONTACTOSLugar de Cassapos4490-258 Póvoa de VarzimTel. 252 241 000 - Fax. 252 241 009E-mail: [email protected] Url: www.agros.ptDIRETORJosé Fernando Martins CapelaPRODUÇÃO E COORDENAÇÃOServiço de MarketingSEDE DE REDAÇÃOLugar de Cassapos4490-258 Póvoa de VarzimN.º DE CONTRIBUINTE500291950DEPÓSITO LEGAL295758/09ISSN 1647-3264REGISTO NA ERC125612DESIGN E COMPOSIÇÃO GRÁFICAServiço de EventosIMPRESSÃO GRÁFICASersilitoEmpresa Gráfica, Lda.Travessa Sá e Melo, n.º2094471-909 [email protected] exemplaresPERIODICIDADETrimestral - out . nov . dez 2016FOTOSAGROS, U.C.R.L.; iStockPhoto; Shutterstock

Os textos publicados nesta edição são da responsabilidadedos respetivos autores.

Ficha Técnica

Consulte a Revistaem PDF:

Índice

3

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IogurteUm “Alimento Vivo”Facilita a digestão, é ideal na diversificaçãoda nossa alimentação, ajuda-nos nas dietas.

O iogurte é um “alimento vivo”. É um produto, lácteo, que resulta da fermentação do leite a cerca de 40 ºC pelas bactérias Lactobacillus bulgaricus. Daqui, surge a necessidade de o refrigerarmos. Estas bactérias são inativadas pela ação do frio e, para impedir a sua atividade e consequente alteração das características do produto, devemos mantê-lo refrigerado até ao ato do consumo.

Para além de nos fornecer proteínas, cálcio, vitaminas e sais minerais, o iogurte é um alimento probiótico. O facto de conter bactérias vivas, as quais ingerimos, torna-o num alimento com características benéficas para o consumidor. Neste caso, as bactérias lácticas promovem um equilíbrio a nível da flora intestinal evitando a proliferação de bactérias patogénicas e impedindo a obstipação, colites, flatulência e gastroenterite.

Muitas pessoas não têm capacidade de produzir lactase, a enzima digestiva que decompõe a lactose em açúcares simples e mais facilmente digeríveis. Durante o processo da fermentação ocorre a transformação bacteriana de vários nutrientes, como é o caso da lactose (um açúcar), de algumas proteínas, etc. Ou seja, o iogurte é um alimento parcialmente digerido e, como tal, quando o ingerimos, o nosso aparelho digestivo já tem a sua função facilitada. Por isso, o iogurte é apontado como uma boa alternativa para pessoas intolerantes ao leite. Este facto é também muito importante a nível da idade, já que muitas vezes, ao longo do tempo, vamos perdendo alguma da nossa capacidade digestiva.

Normalmente abrimos o pacotinho de iogurte e consumimos de imediato. Podemos, contudo, ir bem mais além. Não há hora certa para o consumo de iogurtes; de manhã ao pequeno-almoço com cereais, como entrada sendo um excelente molho numa salada de ovo e batata. Também pode ser usado na salada que acompanha o prato principal e porque não usá-lo para gratinar carnes, barrar peixes e claro à sobremesa, fazendo parceria com fruta em saladas e mousses? Sendo um alimento de baixo valor calórico é uma vantagem para quem necessitar de fazer dieta, e não só. É uma questão de colocarmos a nossa imaginação a funcionar.

Hoje temos uma infinidade de iogurtes “inovadores” no mercado. Será que estamos, de facto, a falar de iogurte? Relativamente a esta questão, convido os consumidores a fazerem um exercício: comparem o rótulo de um iogurte natural (ou mesmo de aromas) com um de um iogurte com pedaços. Vão encontrar no segundo vários ingredientes que não estão no iogurte natural. Se compararmos então com um “iogurte cremoso” essa diferença é ainda maior. Se o iogurte é um produto que resulta de uma fermentação teremos necessidade de ingerir produtos que contenham uma série de aditivos/ingredientes alimentares que lhe dão cor, estrutura, sabor e elevados valores calóricos. É claro que esses iogurtes são mais apelativos e agradáveis mas não deveríamos, por todas estas razões, preferir os “iogurtes normais”.

TEXTOAdaptado por AGROS.

FONTESAPOLifestyle

Destaque

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Artigo Leite

Leite e outras formas surpreendentes de se manter hidratado

6 . REVISTA AGROS Nº30

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De acordo com um estudo realizado nos Estados Unidos da América, a grande maioria dos ameri-canos tem ouvido que devem beber oito copos

de água por dia no sentido de se manterem hidra-tados, mas há surpreendentemente poucos dados que apoiem esta indicação.Mas agora, um novo "índice de hidratação de bebidas" fornece sugestões baseadas em evidências de como se hidratar mais eficientemente. Este índice foi desenvolvido através de um estudo britânico, publicado recentemente, que rastreou quanto tempo 13 bebidas comuns permanecem no corpo depois de serem consumidas."Nos últimos 25 anos, realizamos diversos estudos sobre reidratação pós exercício físico", disse Ronald J. Maughan, especialista em hidratação da Universi-dade de Loughborough, e autor principal do estudo. “Pensamos que era hora de olhar para a hidratação nos consumidores típicos, que não estão a praticar exercício físico.”O índice de hidratação é modelado após o reconhecido índice glicêmico, que mede como o corpo responde aos carboidratos de diferentes alimentos (o índice glicêmico é usado para ajudar os indivíduos a manter sua resposta de insulina-glicose sob controle). O princípio orientador por trás do novo índice de hidratação é que alguns fluídos prolongam durante mais tempo no corpo do que outros, proporcionando mais hidratação. Afinal, se beber um copo de água e, em seguida, imedia-tamente excretar metade dessa quantidade através da urina, não adicionou oito porções, mas apenas quatro.O estudo britânico determinou o índice de hidratação de 13 bebidas comuns, tendo os participantes, 72 indivíduos do sexo masculino com idades dentro da casa dos vinte anos, de beber um litro de água como bebida padrão. A quantidade de água ainda perma-necia no organismo dos indivíduos duas horas mais tarde - isto é, não foi anulada pela urina – e foi-lhe atribuída uma pontuação de 1.0. Todas as outras bebidas foram avaliadas de um modo semelhante, e depois pontuadas em comparação com a água. Uma pontuação superior a 1.0 indicou que uma maior quantidade da bebida permaneceu no organismo em comparação com a água, enquanto uma pontuação inferior a 1.0 indicou uma taxa de excreção mais elevada do que a água.Os resultados mostraram que quatro bebidas - solução de reidratação oral; leite desnatado; leite integral e sumo de laranja - tinham um índice de hidratação significativamente maior do que a água. Os três primeiros obtiveram um índice de hidratação em torno de 1.5, com sumo de laranja um pouco melhor do que a água em 1.1. As soluções de reidratação oral são especificamente formuladas para combater a desidratação grave.

“Os resultados mostraram

que quatro bebidas -

solução de reidratação

oral; leite desnatado; leite

integral e sumo de laranja -

tinham um índice de hidra-

tação significativamente

maior do que a água.”

"É um estudo muito inteligente, até brilhante", disse Lawrence Armstrong, especialista em hidratação da Universidade de Connecticut e ex-presidente do Colégio Americano de Medicina Desportiva. "Assume-se que a água é o fluido de reidratação ideal, que é o biologicamente correto, e depois efetua-se a compa-ração de outros fluídos com a água".Por que é que o leite é tão eficiente na reidratação? "Normalmente, quando se bebe água, os rins são “avisados” para se livrarem da água extra, produzindo mais urina", explicou o Dr. Maughan. "No entanto, quando as bebidas contêm nutrientes e eletrólitos, como sódio e potássio, tal como é o caso do leite, o estômago esvazia mais lentamente e com um efeito menos dramático sobre os rins".Talvez surpreendentemente, bebidas que continham quantidades moderadas de cafeína e álcool ou níveis elevados de açúcar, tinham índices de hidratação não diferentes da água. Noutras palavras, o café e a cerveja não são desidratantes, apesar de crenças comuns em contrário. O estudo também mostrou que refrigerantes podem hidratar tão bem como água, no entanto, maior parte possui açúcar e os especialistas em nutrição desportiva não os recomendam para hidratação.

“É verdade que a cafeína é um diurético, mas não na quanti-dade encontrada na maioria das bebidas à base de café", referiu Dr. Maughan.O referido estudo foi financiado pelo Instituto Europeu de Hidra-tação, que é apoiado por fundos da Coca-Cola.Dr. Maughan disse que a Coca-Cola não estava envolvida em qualquer parte do estudo, e não escolheu os produtos utilizados. A pesquisa foi baseada em experiências que remontam a mais de 35 anos."Alguns, mas não todos desses

estudos foram financiados pela indústria, muitos deles relacionados com bebidas desportivas ou reidratação oral, soluções utilizadas para o tratamento da diarreia aguda em crianças", disse ele. "Neste estudo usamos duas bebidas de cola, mas não hidratavam tão eficaz-mente como algumas das outras bebidas utilizadas."O índice da hidratação pode ser útil no processo de decisão sobre que bebidas consumir e quando. Por exemplo, numa caminhada longa onde terá acesso condicionado a líquidos (ou a um WC), a recomen-dação é para que beba leite, com seu índice elevado de hidratação, é melhor que a água. Embora a desidratação grave seja rara, exceto em exercícios pesados, ambientes extremos e doenças, estudos mostraram que o calor e a desidratação podem contribuir para aumentar as taxas de morta-lidade durante as épocas do ano em que as tempe-raturas são mais altas. "A mortalidade aumenta acentuadamente durante as ondas de calor, principal-mente porque as pessoas não bebem o suficiente para compensar suas perdas de líquidos", refere Maughan.

Texto adaptado por AGROS

FONTEhttp://well.blogs.nytimes.com/2016/06/30/milk-and-other-surprising-ways-to-stay-hydrated/?_r=1

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Artigo Leite

Passamos umdia com um

Produtorde Leite

18:00

6:00

9:0021:00

06h45Visita aos Robots de Ordenha

O dia começa pelas 06h45, com uma primeira análise à base de dados do Robot de Ordenha,

onde é realizada a primeira triagem das anomalias registadas durante a noite, nomeadamente, dos

animais que não foram ordenhados. De seguida, é efetuada uma limpeza geral às camas.

07h00Ordenha Convencional

Das 07h00 às 08h15 ocorre a ordenha dos animais no sistema convencional, estando envolvidos 2

operadores de ordenha.

08h45Distribuição de Alimentação

São feitas duas misturas no Unifeed, com o objetivo de alimentar quer o lote dos animais ordenhados

por robot (lote de maior produção), quer o lote dos animais ordenhados pelo sistema convencional (lote

média produção).

09h00Tarefas de Limpeza

De seguida, são iniciadas as tarefas de limpeza, que incluem a limpeza de bebedouros e desinfeção das camas dos vitelos. Estas tarefas terminam por volta

das 12h00.

11h00Trabalho Administrativo

Entre as 11h00 e as 13h00 é o tempo dedicado aos serviços adminis-trativos (registos de cios, inseminações, partos, secagens, etc.), bem

como toda a análise e tratamento da faturação da exploração.

18h30Visita aos Robots

Às 18h30 é feita mais uma visita aos robots, para verificar a normal realização dos trabalhos.

19h00Ordenha Convencional

Por volta das 19h00 inicia-se a ordenha convencional da tarde.

20h30Pausa para Jantar

A pausa para jantar ocorre entre as 20h30 e as 21h30.

21h30Última Visita

Por volta das 21h30 é realizada a última visita, de forma mais rápida, e estando tudo em conformidade

são apagadas as luzes.

DADOS DA EXPLORAÇÃO QUE VISITAMOS

Nº. Total de Animais

380• Vitelos (0 a 6 meses) – 50• 6 meses até 24 meses – 90• + 24 Meses - 240

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Passamos umdia com um

Produtorde Leite

0:00

12:00

18:00

6:00

3:00 15:00

13h00Pausa para AlmoçoA pausa para almoço ocorre entre as 13h00 e as 14h00.

14h00Limpeza e Verificação dos RobotsAo início da tarde, por volta das 14h00, é efetuada uma nova verificação aos Robots, bem como do estado de limpeza das camas.

16h00Maneio dos Animais e Atividades DiversasTempo dedicado a inseminações (que também podem ocorrer pela manhã), descornas, tratamento de cascos, atividades de campo e manutenção de equipamentos.

17h30Distribuição de AlimentaçãoPor volta das 17h30 é hora de distribuir novamente o alimento ao efetivo, com a elaboração de um novo Unifeed para o lote dos animais de robot e aproximação do alimento distribuído pela manhã, na manjedoura aos restantes lotes de animais.

CURIOSIDADES

Exploração com 2 sistemas de Ordenha:

Robotizada 115 / 2 a 4 x por animal

Convencional 55 a 60 / 2 x dia

cada ordenha x 2

Recolha AGROS 2 em 2 dias

DADOS DA EXPLORAÇÃO QUE VISITAMOS

Nº. Total de Animais

380• Vitelos (0 a 6 meses) – 50• 6 meses até 24 meses – 90• + 24 Meses - 240

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Setor do Leite

MERCADO EUROPEU DO LEITE

PT-4,0% ES

+1,8%

UK-3,1%

FR-0,3%

BE+1,7%

NL+10,6%

DK+2,7%

SE-1,6%

FI+0,6%

EE+0,9%

LV+1,9%

LT-1,4%

PL+3,2%

CZ+0,9%

SK-4,0%

HU+0,8%SI

0,0%

IT+1,1%

HR-3,6%

EL+2,0%

CY+24,3%

BG+4,9%

RO+5,6%

AT+1,7%

LU+13,9%

DE+2,5%

IE+7,6%

MT+3,4%

LEGENDA

2016201520142013

Nota FonteDados expressos em 1000xTON Eurostat, 2016

RECOLHA DE LEITE DE VACA NA UE EM 2013, 2014, 2015 E 2016 (AGOSTO)

ENTREGAS DE LEITE NA UE-28 COMPARADAS NO PERÍODOJan a Ago 2015 / Jan a Ago 2016

14000

13000

12000

11000

10000Jan Mai SetFev Jun OutMar Jul NovAbr Ago Dez

OFERTA DE LEITE - PRODUÇÃO UEA evolução das entregas de leite ao nível da União Europeia, depois de subidas constantes ao longo dos últimos anos, e das fortes subidas no 1º trimestre de 2016, começaram a des-cer em Abril e a tendência continua, conforme gráfico abaixo. Apesar disso, até 31/8/2016, as entregas acumuladas de 2016 estavam ainda 2% acima do valor registado em igual período de 2015.

+2,0%Jan - Ago 2016/2015

De acordo com os dados do Eurostat, uma grande parte dos países da UE, tem estado a aumentar a produção relativamen-te a 2015 (Jan-Ago 2016/2015), conforme se pode ver no grá-fico seguinte.

-5,0%-3,8%-3,1%-1,5%0,0%+1,1%

+2,0%+4,9%

n/a

aaaaaaaa

-3,8%-3,1%-1,5%0,0%+1,1%

+2,0%+4,9%25,0%

FonteEurostat, 2016

LEGENDA

10 . REVISTA AGROS Nº30

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Nota FonteDados expressos em Eurx100Kg Eurostat, 2016

Nota FonteDados expressos em 1000XTON Eurostat, 2016

PREÇO MÉDIO PAGO AOS PRODUTORES – UE

VARIAÇÃO NA UTILIZAÇÃODO LEITE PELOS PRINCIPAIS PRODUTOS TRANSFORMADOS

PREÇOS À PRODUÇÃO Os preços pagos às explorações agrícolas, de acordo com parâmetros de qualidade, que na verdade não são os que regista-mos, em termos médios, no nosso mer-cado, mostram que os preços pagos têm vindo, desde meados de 2014, a diminuir até Julho de 2016, altura em que o preço passou a subir, tendo superado em Agosto e Setembro os valores pagos em Maio de 2016.

Jan Mai SetFev Jun OutMar Jul NovAbr Ago Dez

=

=

40

38

36

34

32

30

28

26

24

LEGENDA

2016201520142013

JAN - DEZ JAN - DEZ Variação JAN - JUL JAN - JUL Variação

2014 2015 % 2015 2016 %

ORIGENS

Entregas de Leite 1.398 1.512 +8,2% 89.905 92.407 +2,8%

DESTINOS

Leite Embalado 31.131 30.455 -2,2% 17.820 17.626 -1,1%

Leite Fermentado 7.851 7.954 +1,3% 4.705 4.704 0,0%

Queijo 8.921 8.857 -0,7% 5.192 5.326 +2,6%

Manteiga 2.007 2.091 +4,2% 1.236 1.344 +8,7%

Leite em Pó Magro 1.398 1.512 +8,2% 914 1.018 +11,4%

Leite em Pó Gordo 680 647 -4,9% 378 399 -5,6%

Leite Condensado 1.089 1.075 -1,3% 661 560 -15,3%

Nata 2.655 2.740 +3,2% 1.573 1.585 +0,8%

DESTINO DO LEITE RECOLHIDO NA UECom base nos dados disponibilizados pelo Eurostat para os primeiros 7 meses de 2016 comparados com igual período de 2015 (Jan-Jul), constata-se que as entregas de leite cru de vaca estavam 2,8% acima de igual período de 2015.O leite destinado a consumo sob a forma de leite lí-quido diminuiu 1,1% no mesmo período. Para queijo foram destinados mais 2,6% do leite.

A produção de manteiga aumentou 8,7%, tal como o leite em pó magro que cresceu 11,4%, sinal de que o leite não está a ser escoado no consumo humano direto mas sim a ser acumulado sob a forma de leite em pó e manteiga.O destino dos leites fermentados mantém-se está-vel relativamente ao mesmo período de 2015. O leite condensado caiu 15,3%.

REVISTA AGROS Nº30 . 11

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Setor do LeiteSetor do Leite

MERCADO NACIONAL DO LEITE

ENTREGAS DE LEITE PORTUGAL NOS ANOS 2014, 2015 e 2016 (AGOSTO)

MÉDIA DE PREÇOS PRATICADOS NO CONTINENTE EM 2013, 2014, 2015 e 2016 (AGOSTO)

1.858.167TON

1.929.992TON

1.282.927TON+3,9%

Variação 2014/2015

2014 2015 2016 (ago)

+4,0%Variação 2015/2016

(agosto)

OFERTA DE LEITE - PRODUÇÃO PORTUGALEm termos de valor acumulado mensal, a produção de leite nacional atingiu, em Agosto de 2016 (últimos dados publica-dos), 1.282.927 tons, o que representa uma diminuição de 4,0% em relação a igual período de 2015.Ao contrário do que se regista na União Europeia, a produção nacional vem registando variações homólogas negativas face a 2015, refletindo a pressão ocorrida ao nível dos preços no mercado e as penalizações que os contratos de leite trouxe-ram, apesar de estes poderem ter sido o fator que susteve a queda dos preços para valores mais baixos.

PREÇOS À PRODUÇÃOOs preços pagos à produção registaram fortes bai-xas até Abril de 2016 face a igual período de 2015, apresentando uma tendência para certa estabili-zação ao nível dos valores alcançados entre Maio e Agosto de 2016, já que a queda é muito inferior.Esta pressão decorre naturalmente dos excedentes de leite que se estão a gerar por toda a Europa e em Portugal, agravado pelo fechar de muitos mercados de exportação.

FonteINE, 2016

FonteGPP

33,92€/100Kg

2013

29,4€/100Kg

2015

35,05€/100Kg

2014

27,70€/100Kg

2016 (ago)

12 . REVISTA AGROS Nº30

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UTILIZAÇÃO DA MATÉRIA-PRIMA EM PORTUGAL NOS ANOS 2014, 2015 e 2016 (AGOSTO)

DESTINO DADO AO LEITEDo total das entregas de leite em 2016, 39,0 % destinou-se a leite para con-sumo, representando 500.435 tons, no período acumulado entre Janeiro e Agosto/2016, o que relativamente ao período homólogo de 2015 representa um decréscimo de -5,4%, em linha com a queda registada na procura de leite embalado.

FonteINE

2014 2015 Variação2014/2015

2015(ago)

2016(ago)

Variação (ago)2015/2016

Leite embalado 831.301 741.415 -12,12% 527.282 500.435 -5,40%

Leitefermentado 117.814 108.684 -8,40% 77.155 77.155 +6,70%

Queijo 57.602 56.870 -1,29% 39.977 39.977 +5,50%

Manteiga 27.950 32.247 +13,33% 23.207 23.207 +4,30%

Nata 20.073 20.544 +2,29% 13.152 13.152 -0,70%

Leite em pó magro 10.693 18.983 +43,67% 14.818 14.818 +9,80%

Leite em pógordo 8.196 8.263 +0,81% 5.853 5.853 +6,20%

39,0%Destinou-se a leite

para consumojan/ago 2016

REVISTA AGROS Nº30 . 13

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Setor do LeiteSetor do LeiteSetor do Leite

EVOLUÇÃO DA PRODUÇÃO NA AGROS

2005

556.

127.4

87

534.

986.

178

522.

849.

140

523.

862.

777

534.

799.

393

526.

705.

021

540.

940.

410

526.

927.1

70

564.

482.

216

520.

974.

879

512.

115.

570

505.

719.

467

2007 2009 2011 2013 20152006 2008 2010 2012 2014 2016

EVOLUÇÃO DAS ENTREGAS DE LEITE NA AGROS

EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE PRODUTORES AGROS A ENTREGAR LEITE

OFERTA DE LEITE - PRODUÇÃO PORTUGALAo contrário do que se vinha a verificar nos últimos anos, em que as entregas cresciam ano para ano, em 2016 as entregas foram inferiores às de 2015 e de 2014, e similares às de 2013.

Verificamos que a produção média diária caiu fortemente de 2015 para 2016.

Nota FonteDados expressos em Lts AGROS, 2016

1,4 Milhões LtsMédia diária

2016

1,5 Milhões LtsMédia diária

2015

Médiadiária

produção

2005 2007 2009 2011 2013 20152006 2008 2010 2012 2014 2016

2.836 2.6562.341 2.236 2.059 1.900

1.798 1.703 1.574 1.511 1.448 1.376

14 . REVISTA AGROS Nº30

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DISTRIBUIÇÃO DO LEITE RECOLHIDO POR TIPO DE LOCAL DE RECOLHA

QUALIDADE DE LEITE

- 4,97%PRODUTORES

2015 / 2016

3,77% (m/m)

2015 2016

2016 2015

3,83% (m/m)

3,24% (m/m)

3,20% (m/m)

GORDURAMédia anual

PROTEÍNAMédia anual

EI 99,45% SCOM 0,55%

FonteAGROS, 2016

FonteAGROS, 2016

REVISTA AGROS Nº30 . 15

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Artigo Técnico

DGAVorientação técnica sobre bem-estar animal

Quando os animais estão permanente ou habitualmente presos ou amarrados, dispõem do espaço adequado às necessidades fisioló-gicas e comportamentais.

• Todos os animais nestas circunstâncias devem ter espaço suficiente para se deitar, descansar e esticar livremente os seus membros;

• Os animais devem ter espaço suficiente para se virar e se levantar;

• Os animais devem ter liberdade suficiente para realizar movimentos corporais que lhes permitam lamberem-se (auto-grooming) sem dificuldade.

1

2Parâmetros ambientais, nas instalações fechadas, encontram-se dentro dos limites não prejudiciais para os animais (tempera-tura, teor de poeiras, circulação de ar, humi-dade relativa, concentração de gases).

• O isolamento, o aquecimento e a ventilação dos edifí-cios devem assegurar que a circulação do ar, o teor de poeiras, a temperatura, a humidade relativa do ar e as concentrações de gases se mantenham dentro dos limites que não sejam prejudiciais aos animais;

• A temperatura a que os animais são expostos deve ser adequada, tendo em conta o estado fisiológico e a idade do animal;

• As instalações usadas pelos animais devem facilitar a oportunidade de termorregulação apropriada, devendo-se evitar temperaturas extremas que possam causar stress aos animais. As instalações devem ser efetivamente ventiladas para permitir a circulação do ar, evitando no entanto correntes de ar e a entrada de chuva ou neve. Para se obter uma adequada ventilação deverá existir um número

De forma a zelar pelo bem-estar animal nas explorações pecuárias, cada Estado membro deve verificar o cumpri-mento das disposições da Diretiva 98/58/CEE do Conselho, de 20 de julho, transposta para a legislação nacional pelo Decreto-lei nº 64/2000, de 22 de Abril, com as alterações que lhe foram introduzidas pelo Decreto-lei nº 155/2008, de 7 de Agosto. Assim, de modo a tornar mais claros alguns destes requi-sitos, a DGAV acaba de publicar uma orientação técnica constituída por vários pontos.

16 . REVISTA AGROS Nº30

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suficiente de entradas e saídas de ar que estejam corretamente posicionadas;

• A temperatura ambiente e a circulação do ar a que os animais ficam expostos, deve levar em conta a robustez da espécie, a idade dos animais e as condi-ções climáticas previsíveis;

• A humidade relativa nas instalações deve manter-se inferior a 80%, quando as condições ambientais assim o permitirem;

Nota: Os contaminantes aéreos e as poeiras não devem atingir um nível percetivelmente desagradável a uma pessoa;

• A concentração da amónia não deve exceder 25 ppm.

3

4 Os animais criados ao ar livre, se necessário, dispõem de proteção contra as intempéries, os predadores e os riscos sanitários.

• Os locais onde permanecem os animais criados ao ar livre devem ter, por exemplo, sebes e/ou sombras adequadas;

• Os locais onde os animais se encontram alojados ao ar livre devem ter abrigos que os protejam das intempéries, de potenciais predadores e de riscos sanitários;

• Para os animais mantidos ao ar livre ou em confi-namento, são essenciais recursos de sombra nas regiões onde o calor e a humidade relativa podem ser extremos. Sombra, natural ou artificial, deve ser disponibilizada aos animais; As estruturas de sombra devem ser projetadas com o intuito de se acomodar os animais existentes, por exemplo, deve permitir-se que os animais retornem às instalações ou usem a sombra natural das árvores ou outra artificial;

• No caso de certas espécies deve minimizar-se o risco dos animais não serem capazes de se abrigar, devendo existir o cuidado na construção de abrigos, quebra-ventos e de cercas. Na medida do possível, os animais devem ser impedidos de se juntarem em lugares onde possam ficar presos. De igual modo os animais devem ser removidos de áreas propensas a inundações frequentes, quando exista previsão de chuvas fortes ou inundações;

• Todos os animais, e muito em concreto os animais jovens, devem ser alvo de um cuidado especial, devendo ser protegidos dos predadores ou de outros riscos existentes no ambiente: Nesse sentido, as cercas devem ser colocadas e conservadas para evitar a entrada de predadores.

A luminosidade nas instalações fechadas deve respeitar o fotoperíodo natural.

• O período de luminosidade/obscuridade (foto-período) a que os animais são sujeitos dentro de instalações fechadas deve respeitar o fotoperíodo natural;

• Durante o dia, a iluminação interior das instalações, quer seja natural ou artificial, deve ser suficiente para se poderem ver claramente todos os animais alojados e para os animais se alimentarem e mani-festarem os comportamentos próprios da espécie;

• A fonte de iluminação utilizada nas instalações fechadas (ex., se existem janelas, iluminação artifi-cial, etc…) deve ser suficiente;

• O programa de iluminação existente em cada insta-lação deve variar com a espécie animal, a idade e o estado fisiológico dos animais.

REVISTA AGROS Nº30 . 17

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Artigo Técnico

O equipamento de fornecimento de alimentos e de água é concebido, construído, colocado e mantido de modo a minimizar os riscos de contaminação dos alimentos e da água destinada aos animais e os efeitos lesivos que podem resultar da luta entre os animais para ao acesso aos mesmos

• O alimento deve ser disposto por forma a permitir o acesso adequado dos animais;

• Os comedouros devem ser mantidos limpos e os alimentos que estejam deteriorados ou envelhe-cidos devem ser removidos;

• Devem existir implementadas na exploração práticas de controlo para minimizar o acesso dos animais a plantas venenosas e a alimentos inadequados;

• Os alimentos devem ser armazenados em local adequado por forma a evitar que os mesmos se deteriorem ou se contaminem, por ex., bolores, pragas, etc. Para reduzir a contaminação por fezes de aves e de outros animais, todos os depósitos ou compartimentos usados para armazenar os alimentos devem estar cobertos;

• Os bebedouros devem ser mantidos limpos e ser concebidos, construídos e colocados de modo a minimizar os riscos de contaminação da água;

• Os sistemas automáticos de fornecimento de água devem ser verificados diariamente por forma a assegurar-se um adequado funcionamento;

• O posicionamento dos bebedouros deve ser feito a uma altura que permita o fácil acesso dos animais e que evite o risco de afogamento.

5 7

8

6

Não são administradas aos animais, substân-cias com exceção das necessárias para efeitos terapêuticos ou profiláticos ou destinadas ao tratamento zootécnico definido na alínea c) do nº 2 do artigo 1º da Diretiva 96/22/CE, de 29 de abril de 1996

Quando os alimentos forem preparados nas explora-ções, deverá ser procurado um apoio especializado para a sua formulação.Qualquer medicamento só deve ser administrado sob prescrição e supervisão médico-veterinária.

São cumpridos os requisitos legalmente estabelecidos em matéria de processos de reprodução

São proibidos todos os processos de reprodução que causem ou sejam suscetíveis de causar sofrimento ou lesões aos animais, excetuando-se os métodos ou processos passíveis de causar sofrimento ou feri-mentos mínimos ou momentâneos ou de exigir uma intervenção que não cause lesões permanentes.Deve existir a preocupação e procedimentos insti-tuídos por forma a evitarem-se acasalamentos entre animais que tenham tamanhos ou configurações díspares entre si por forma, a reduzir-se a proba-bilidade de ocorrência de distocias e sofrimentos desnecessários na altura do parto; Deve ser procurado conselho médico veterinário sempre que existam indí-cios de que ocorreu um acasalamento inapropriado.Em face destas obrigações, o responsável pela exploração deve possuir os conhecimentos que lhe permitam realizar um maneio reprodutivo adequado, em função da raça, tipo, idade, estado corporal e de saúde dos animais.

São mantidos na exploração pecuária apenas os animais que, com base no respetivo genó-tipo e fenótipo, se prevê que a permanência não virá a ter efeitos prejudiciais para a sua saúde ou bem-estar

Apenas devem ser selecionados os animais que demonstrem um crescimento estável por forma a atingirem os pesos recomendados e de maneira a que possam ter descendência com o peso e o tamanho adequados para virem a integrar o grupo de adultos do efetivo.

18 . REVISTA AGROS Nº30

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PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS DO TANQUE SERAP:

Tanque com medição homologada pelo Instituto de metrologia Francês;

Tanque com forma elíptica o que permite que o leite atinja a pá do agitador somente com3% da sua capacidade;

Evaporador de fluxo integral (influencia o bom rendimento da máquina de frio);

Agitação cíclica programável;

Homogeneização do teor de gordura do leite em 2 minutos conforme norma Iso 5708;

Grupos compressores Herméticos;

Compressores Scroll de baixo consumo de energia;

Autómato de última geração RAINBOW;

Opções possíveis:• frio de emergência• recuperador de calorias• Indicador de nível First level electrónico

TANQUE DE REFRIGERAÇÃO

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Ucanorte XXI - Grupo AGROS

6

dec

emb

ro 0

9

tema central

A cooperativa de segundo grao Aira, situa-

da no concello lucense de Taboada, é un

exemplo de integración e boa vontade entre

cooperativas para levar a cabo un proxecto común que beneficia a todos os seus inte-grantes. Aira nace en 2005, pero é o resul-tado dunha idea que xa se leva pensando dende hai máis de vinte anos. A razón é que a fabricación do penso entre socios nunha única fábrica, moderna e dimensionada, reduce custes e permite mellorar e controlar a calidade da alimentación dos animais.

No entanto, ante a falta de iniciativas durante todos estes anos, algunhas coope-rativas optaron pola creación dunha fábrica propia ou outras solucións individuais.

Aira nace en 2005, pero é o resultado dunha idea que xa se leva pensando dende hai máis de vinte anos.

Co paso do tempo, estas fábricas quedaron obsoletas e o investimento necesario para actualizar cada unha era superior ó de crear

unha nova entre todas. Esta difícil situación impulsou a formación dun gabinete inicial de catro cooperativas dispostas a facer rea-lidade o proxecto da primeira cooperativa galega de segundo grao para a fabricación de pensos. Daniel Ferreiro −coordinador da oficina de Lugo de AGACA durante moitos anos− foi o depositario da confianza deste grupo de cooperativas para a coordinación e moderación de todo o proxecto –coa colaboración intensa de AGACA− dende o proceso de integración ata a dirección actual da empresa.

A cooperativa Aira sitúase na vangarda europea na fabricación de pensos de calidade

Fábrica de pensos Aira situada no concello lucense de Taboada

10

dec

emb

ro 0

9

tema centralos produtos resultantes enviados as explo-tacións. Tamén empregan enerxía xeotérmi-ca para a calefacción e a auga das oficinas e laboratorios. Todos estes avances tecno-lóxicos evitan ter persoal extra, incremén-tase a precisión no cálculo de cantidades e maximízase o aproveitamento enerxético.

En Aira todo está automatizado e monitorizado de xeito que se poden controlar todos os deta-lles de funcionamento a tempo real dende calquera parte do mundo

Por outra banda, na fábrica todo está auto-matizado e monitorizado de xeito que se poden controlar todos os detalles de fun-cionamento a tempo real e en calquera lugar do mundo a través dun ordenador con conexión a internet. Esta accesibilidade plena permite que un só técnico dosifica-dor (antes chamado muiñeiro) se encargue do control da planta. O sistema avisa de calquera erro ou variación dos parámetros óptimos permitindo a prevención e correc-ción rápida de problemas.

En Aira realízase un control estrito das materias primas empregadas e dos produtos fabricados, mediante un sistema de tecno-loxía NIR que analiza nun minuto -a través de infravermellos- os principais elementos, o estado e as características nutritivas de todas as materias primas que entran e de todos os produtos que saen. Aira conta con

Mapa de Galicia coa localización das cooperativas que aglutina Aira. A Zona coloreada e destacada en amarelo representa ós 71 concellos onde se emprazan as explotacións sociais

Sala de paletizadoras

dúas liñas de fabricación polivalentes que

permiten a realización de calquera produto,

tanto estándar como personalizado. Para a

elaboración dos pensos e mesturas cóntase

cunha ampla gama de materias primas que

permiten unha rápida adaptación ante as

variacións do mercado facilitando a escolla

de diferentes ingredientes para satisfa-cer mellor as distintas necesidades dos animais. Aira aposta polos provedores de materias primas locais sempre que sexa posible por cuestións económicas.

Aira aínda non pode facer un balance com-parativo porque só leva un ano funcionan-do, pero mes a mes foron subindo o volume de fabricación grazas á incorporación de novos socios consumidores. Segundo Daniel Ferreiro, a pesar de que a crise se nota no sector agrario, a produción evoluciona no marco dos obxectivos previstos chegando á cifra de 105 millóns de quilos no primeiro ano. De cara ó próximo exercicio, Aira proxecta a ampliación do almacén porque xa se quedou pequeno ante o incremento de demanda de máis referencias por parte dos socios. Ademais, teñen intención de ampliar a liña dos produtos fabricados e de incorporar continuamente todas as melloras que sexan posibles para optimizar o rende-mento coa máxima calidade.

AIRASociedadeCooperativa Galega

A Aira é uma Cooperativa Galega,

que nasce em março do ano de

2005, resultado de uma ideia

com já vinte anos de existência,

devido à necessidade de reno-

vação, criação e adaptação das

fábricas de alimentação animal

das 12 Cooperativas fundadoras

no município de Taboada.

A Cooperativa Aira é um exemplo de integração e boa vontade entre Cooperativas, com o objetivo de

levar a cabo um projeto comum que bene-ficia todos os seus intervenientes, uma vez que o fabrico de rações, entre parceiros, numa única fábrica, moderna e dimensio-nada, reduz os custos e permite melhorar e controlar a qualidade do produto.A fábrica nasce com o objetivo de cumprir, primeiramente, as necessidades

COOPERATIVAS FUNDADORAS

Cooperativa N.º de Associados

Agris 550

Coafor 135

Cogasar 258

Coelplan 162

Icos 996

Leira 275

Lemos 242

Mopan 122

San Antonio de Pol 242

Tierrallana 182

Xertigán 197

Xián 58

dos seus sócios, mas é um projeto aberto tanto à incorporação de novas Coopera-tivas, como à possibilidade de ampliar o mercado.Entre a data da sua fundação, no ano de 2005, e o ano de 2008, realizaram-se os trabalhos de construção da nova unidade de fabrico e iniciou-se o processo de encerramento das fábricas individuais e a integração das mesmas num único centro de fabrico e chegando, assim, os

1

2

20 . REVISTA AGROS Nº30

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tema centralO proceso de integración

En xullo de 2004 comezan as primeiras reunións de traballo para a creación de Aira que se fundará definitivamente en xaneiro de 2005 con 12 cooperativas: AGRIS, COAFOR, COELPLAN, COGASAR, ICOS, LEIRA, LEMOS, MOPAN, POLUGA, TIERRALLANA, XERTIGAN e XIAN. Despois de múltiples reunións de traballo dos téc-nicos e directivos das cooperativas socias nas que se analizou a situación económica e social na que se atopaban as actividades de cada cooperativa −en especial as que fan referencia á produción, comercializa-ción, distribución, subministro e servizos relacionados cos produtos de alimentación animal demandados polas explotacións dos socios−, configurouse o proxecto definitivo da nova fábrica e os mecanismos de funcio-namento da Cooperativa que a ía xestionar. No entanto, segundo Daniel Ferreiro, foi un proceso bastante rápido e amable porque había unha predisposición a facer as cousas ben e a crer na cooperación como ferramen-ta para mellorar.

A fábrica nace co obxectivo de cumprir, en primeiro lugar, coas necesidades dos seus socios, pero é un proxecto aberto tanto á incorporación de novas cooperativas coma á posibilidade de ampliar o mercado. Entre setembro de 2005 e outubro de 2008 realizáronse os traballos de construción, montaxe e posta en marcha da nova fábrica, así como o proceso de peche de fábricas individuais e integración nun único centro fabricador chegando así os primeiros pro-dutos ás explotacións socias. Actualmente fabrican pensos xenéricos e mesturas per-sonalizadas para cubrir as necesidades de calquera explotación, deseñadas por téc-nicos propios ou alleos co obxectivo de lograr unha excelencia na alimentación dos animais.

Os xerentes das cooperativas participaron de xeito moi activo no deseño da empresa

Ademais os xerentes das cooperativas par-ticiparon de xeito moi activo no deseño da empresa transmitindo o seu coñecemento,

derivado da súa experiencia particular nas fábricas de penso existentes. Todos eles son persoal altamente cualificado que cola-boraron intensamente na optimización da calidade e o rendemento da empresa.

A idea de compartir o “saber facer” foi chave para o éxito da proposta, pero tamén foi impres-cindible o grao de compromi-so económico que acadaron os socios

A idea de compartir o “saber facer” foi chave para o éxito da proposta, pero tamén foi imprescindible o grao de compromiso económico que acadaron os socios. Dos máis de 10 millóns de euros do orzamento, as cooperativas financiaron ata o 30% con fondos propios (un pouco máis de tres millóns de euros), o 26% chegou da subvención europea FEOGA (Fondo Europeo de Orientación e Garantía Agrícola), o 3% veu da axuda autonómica e o resto estru-turouse a través de créditos a longo prazo con axuda á subsidiación do xuro por parte do IGAPE (Instituto Galego de Promoción Económica). A realización da proposta de proxecto de Aira foi tan meticulosa que os investimentos se axustaron con exactitude ás previsións.

Aira ten unha política de dirección basea-da na comunicación e cooperación conti-nua entre todas as partes. Deste xeito, celébranse periodicamente reunións do Consello de Xerentes de todas as coope-rativas socias. Estas reunións funcionan a modo de órgano consultivo, pero son fun-damentais para achegar un maior grao de cohesión entre os socios e un intercambio de opinións moi cualificadas respecto ós asuntos que despois serán aprobados no Consello Reitor de Aira.

Aira ten unha política de direc-ción baseada na comunicación e cooperación continua entre todas as partes

Segundo Daniel Ferreiro, o máis doado do

proceso de integración foi a rapidez con que

se acadaron os acordos do novo proxecto,

e o máis complicado foi a arrancada e

posta en marcha da fábrica. A razón que

dá o director é que había unha necesidade

moi clara por parte das cooperativas da

creación dunha empresa que aglutinase

a fabricación do penso, un entendemento

moi rápido e moi boa vontade de que saíse

adiante da mellor maneira posible. O resul-

tado de todos estes esforzos coordinados

Daniel Ferreiro, director da cooperativa Aira

9

tema central

Durante o proceso de peche, todas as empresas que contaban con fábrica propia renunciaron ás cotas de fabricación en beneficio de Aira para poder optar así á maior subvención posible por parte das administracións públicas. A UE non sub-vencionaba a creación de novas fábricas, pero si a súa actualización, sempre que se amortizaran unhas cotas de fabricación. Deste xeito as cooperativas puxeron a dis-posición de Aira todos os medios e recursos posibles.

A tecnoloxía de Aira

As cooperativas apostaron por unha fábrica situada na vangarda tecnolóxica europea, onde se aplicou a última tecnoloxía, sendo respectuosos co medio ambiente e optimi-zando os recursos enerxéticos. A incorpo-ración destes avances, tanto no ámbito da seguridade alimentaria como da fabrica-ción, permite un seguimento exhaustivo das materias primas empregadas, dos produtos e dos procesos internos que son a base fun-damental da transparencia e a confianza. O sistema de trazabilidade implantado na fábrica, permite coñecer o historial detalla-do de calquera produto fabricado.

Ademais, a fábrica conta cun laboratorio equipado coa instrumentación necesaria para analizar tanto as materias primas empregadas na fabricación de pensos como

Consello Reitor da cooperativa Aira

Distribuidor de produto terminado

Sistema de dosificación de correctores vitamínico-minerais

primeiros produtos às Explorações.A Aira abrange 76 concelhos das 4 províncias Galegas e, num raio de 40 Km concentram-se 70% das Explorações parceiras.O equipamento da fábrica incorpora as últimas inovações tecnológicas, pelo que os colaboradores recebem formação especializada. A Aira colabora ativamente com entidades dedicadas à formação de profissionais agrários e recebe, nas suas instalações, estudantes que realizam práticas formativas e laborais; muitos destes alunos passam a fazer parte da equipa da Aira, num esforço de gerar postos de trabalho e apoiar a profissionalização dos jovens

Produção102 000 Toneladas de Alimentação Animal para satisfazer a necessidade dos sócios.

Recursos Humanos ampliação de 12 postos de trabalho diretos, e outros indiretos, numa equipa formada por 24 colabora-dores, das quais 5 técnicos de Nutrição Animal.

2009Primeiro Ano de Funcionamento

25M€

FOTOS

1. Fábrica de Alimentos para Animais em Taboada;

2. Mapa com alocalização da Cooperativas que compõe a AIRA;

3. Conselho Reitor da Cooperativa AIRA;

4. Daniel Ferreiro, Diretor da Cooperativa AIRA

no meio rural Galego.As Cooperativas apostaram numa fábrica que estivesse na vanguarda da inovação europeia, onde foi introduzido equipamento tecno-lógico avançado, sempre com a preocupação e manter o respeito pelo meio ambiente e otimizar os recursos energéticos. A incorporação desta tecnologia, tanto no âmbito da segurança alimentar, como no fabrico dos produtos, permite um acompa-nhamento contínuo das matérias--primas utilizadas, dos produtos e dos processos internos, que são a base fundamental da transparência e da confiança da Aira.

3

4

REVISTA AGROS Nº30 . 21

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Ucanorte XXI - Grupo AGROS

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tema central

Durante o proceso de peche, todas as empresas que contaban con fábrica propia renunciaron ás cotas de fabricación en beneficio de Aira para poder optar así á maior subvención posible por parte das administracións públicas. A UE non sub-vencionaba a creación de novas fábricas, pero si a súa actualización, sempre que se amortizaran unhas cotas de fabricación. Deste xeito as cooperativas puxeron a dis-posición de Aira todos os medios e recursos posibles.

A tecnoloxía de Aira

As cooperativas apostaron por unha fábrica situada na vangarda tecnolóxica europea, onde se aplicou a última tecnoloxía, sendo respectuosos co medio ambiente e optimi-zando os recursos enerxéticos. A incorpo-ración destes avances, tanto no ámbito da seguridade alimentaria como da fabrica-ción, permite un seguimento exhaustivo das materias primas empregadas, dos produtos e dos procesos internos que son a base fun-damental da transparencia e a confianza. O sistema de trazabilidade implantado na fábrica, permite coñecer o historial detalla-do de calquera produto fabricado.

Ademais, a fábrica conta cun laboratorio equipado coa instrumentación necesaria para analizar tanto as materias primas empregadas na fabricación de pensos como

Consello Reitor da cooperativa Aira

Distribuidor de produto terminado

Sistema de dosificación de correctores vitamínico-minerais

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tema central

Durante o proceso de peche, todas as empresas que contaban con fábrica propia renunciaron ás cotas de fabricación en beneficio de Aira para poder optar así á maior subvención posible por parte das administracións públicas. A UE non sub-vencionaba a creación de novas fábricas, pero si a súa actualización, sempre que se amortizaran unhas cotas de fabricación. Deste xeito as cooperativas puxeron a dis-posición de Aira todos os medios e recursos posibles.

A tecnoloxía de Aira

As cooperativas apostaron por unha fábrica situada na vangarda tecnolóxica europea, onde se aplicou a última tecnoloxía, sendo respectuosos co medio ambiente e optimi-zando os recursos enerxéticos. A incorpo-ración destes avances, tanto no ámbito da seguridade alimentaria como da fabrica-ción, permite un seguimento exhaustivo das materias primas empregadas, dos produtos e dos procesos internos que son a base fun-damental da transparencia e a confianza. O sistema de trazabilidade implantado na fábrica, permite coñecer o historial detalla-do de calquera produto fabricado.

Ademais, a fábrica conta cun laboratorio equipado coa instrumentación necesaria para analizar tanto as materias primas empregadas na fabricación de pensos como

Consello Reitor da cooperativa Aira

Distribuidor de produto terminado

Sistema de dosificación de correctores vitamínico-minerais

Reforma das Instalações• Nova linha de produção de granulado;• Sistema de microdosing com 11 silos;• Ampliação do número de silos de

produto final;• Caldeira de Vapor;• Sistema próprio de software informá-

tico para garantir a rastreabilidade dos produtos e favorecer a comunicação com as Explorações clientes;

• Sistema informático de automatização de processos.

Produção145 000 Toneladas de Alimentação Animal.

Fórmulas PersonalizadasEntre 400 e 500 fórmulas de ração personalizada para satisfazer as necessidades das Explorações compradoras.

Horário de Funcionamento16 horas diárias (2 turnos).

Sistema Próprio de Gestão de Processos Auto-matizados em Tempo Real (rastreabilidade, energia, formulação, produtividade, tempos de trabalho, locali-zação de veículos):

• Software onde cada Cooperativa dispõe de uma chave para utilizar o sistema, desenhado em exclusivo com objetivo de se adaptar às neces-sidades da Aira – é possível introduzir novas fórmulas e, de forma automática, inicia-se o processo de preparação para posterior distri-buição e exportação no próprio dia.

2010Ampliação da Unidade Fabril

2014 Expansão e Automatização

26,7M€

40M€

5 6

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8

dec

emb

ro 0

9

tema central

foi unha empresa punteira a nivel europeo

na fabricación de penso que xa funciona a

pleno rendemento.

A construción de Aira

Por outra banda, a obtención do terreo de 21.000m2 e a construción da nave foron as tarefas máis complexas polas dificultades burocráticas que suscitaron. Dispoñer dun terreo deste tamaño en Galicia que ademais reúna a situación legal necesaria a un prezo axeitado precisa, segundo Daniel Ferreiro, dun estudo profundo e moita paciencia. Finalmente, Aira logrou en Taboada o terreo necesario para a instalación da súa planta, inaugurando así o Parque Industrial. Isto supuxo, tamén, a dinamización económica e social do pobo que acolleu con entusiasmo un proxecto tan innovador. Ademais, aínda que Aira abrangue 76 concellos nas catro provincias galegas, nun radio de 40 km

concéntrase o 70% das explotacións que case poden ver a fábrica dende a casa pro-vocando unha sensación de proximidade. O subministro eléctrico foi outro dos proble-mas cos que se atoparon na etapa de cons-trución, que incomprensiblemente afecta a case toda Galicia. Neste caso, optaron por unha solución individual a través de nego-ciacións coa Administración conseguindo a potencia necesaria para funcionar a pleno rendemento.

O obxectivo da empresa é aca-dar o maior rendemento coa máxima calidade de produto

O equipamento da fábrica incorpora os últimos avances tecnolóxicos polo que os empregados recibiron formación específica dende o principio. O feito de empregar aparellos tan avanzados supuxo un sobre-esforzo na construción e posta en marcha que se recompensará nunha maior axilidade no traballo. Moitos dos empregados de planta participaron no proceso de montaxe para coñecer ben todos os aparellos dende o interior. A formación é unha materia primordial en Aira posto que o obxectivo da empresa é acadar o maior rendemento coa máxima calidade de produto. No 2010 teñen a intención de iniciar labores forma-tivos concretos para as explotacións socias sobre temas especializados.

O proceso de integración de Aira supuxo o peche de dez fábricas de pensos pertencen-tes a nove cooperativas, durante o que se tentou xerar o menor número de problemas posibles. Actualmente contan con 24 traba-lladores entre os que hai cinco técnicos de campo dedicados á prestación de servizos de alimentación. En canto á representación feminina, a terceira parte do cadro de per-soal son mulleres.

O técnico da sala de control encargado da dosificación traballa cun sistema totalmente monitorizado

O sistema NIR de infravermellos analiza nun minuto unha mostra de todas as materias primas que entran e todos os produtos que saen

Tarxeta de radiofrecuencia para cargar o graonos camións

10d

ecem

bro

09

tema centralos produtos resultantes enviados as explo-tacións. Tamén empregan enerxía xeotérmi-ca para a calefacción e a auga das oficinas e laboratorios. Todos estes avances tecno-lóxicos evitan ter persoal extra, incremén-tase a precisión no cálculo de cantidades e maximízase o aproveitamento enerxético.

En Aira todo está automatizado e monitorizado de xeito que se poden controlar todos os deta-lles de funcionamento a tempo real dende calquera parte do mundo

Por outra banda, na fábrica todo está auto-matizado e monitorizado de xeito que se poden controlar todos os detalles de fun-cionamento a tempo real e en calquera lugar do mundo a través dun ordenador con conexión a internet. Esta accesibilidade plena permite que un só técnico dosifica-dor (antes chamado muiñeiro) se encargue do control da planta. O sistema avisa de calquera erro ou variación dos parámetros óptimos permitindo a prevención e correc-ción rápida de problemas.

En Aira realízase un control estrito das materias primas empregadas e dos produtos fabricados, mediante un sistema de tecno-loxía NIR que analiza nun minuto -a través de infravermellos- os principais elementos, o estado e as características nutritivas de todas as materias primas que entran e de todos os produtos que saen. Aira conta con

Mapa de Galicia coa localización das cooperativas que aglutina Aira. A Zona coloreada e destacada en amarelo representa ós 71 concellos onde se emprazan as explotacións sociais

Sala de paletizadoras

dúas liñas de fabricación polivalentes que

permiten a realización de calquera produto,

tanto estándar como personalizado. Para a

elaboración dos pensos e mesturas cóntase

cunha ampla gama de materias primas que

permiten unha rápida adaptación ante as

variacións do mercado facilitando a escolla

de diferentes ingredientes para satisfa-cer mellor as distintas necesidades dos animais. Aira aposta polos provedores de materias primas locais sempre que sexa posible por cuestións económicas.

Aira aínda non pode facer un balance com-parativo porque só leva un ano funcionan-do, pero mes a mes foron subindo o volume de fabricación grazas á incorporación de novos socios consumidores. Segundo Daniel Ferreiro, a pesar de que a crise se nota no sector agrario, a produción evoluciona no marco dos obxectivos previstos chegando á cifra de 105 millóns de quilos no primeiro ano. De cara ó próximo exercicio, Aira proxecta a ampliación do almacén porque xa se quedou pequeno ante o incremento de demanda de máis referencias por parte dos socios. Ademais, teñen intención de ampliar a liña dos produtos fabricados e de incorporar continuamente todas as melloras que sexan posibles para optimizar o rende-mento coa máxima calidade.

O Sistema de Gestão da Aira é total-mente informatizado e permite controlar detalhadamente todos, e cada um, dos parâmetros de consumo energético, da geração de resíduos, e medição de oportunidades de otimização dessas matérias. As Cooperativas associadas da Aira têm consciência que para oferecer um produto de qualidade, a preços justos e garantindo a proteção do meio ambiente e a rastreabilidade dos produtos, são necessárias instalações com grande capacidade, o que não seria possível de alcançar individualmente.O projeto que é a Aira foi criado com base na transparência, não só para com as Cooperativas associadas, como para o restante universo cooperativo e a sociedade em geral, com o objetivo de incentivar a participação de outras entidades.

Distribuiçãodireta a partir da unidade fabril a 2 000 Explorações associadas às Cooperativas que integram a Aira.

Horário de Funcionamento24 horas diárias (3 turnos)• Novas linhas de comercialização de

produtos prémios;• Ampliação do catálogo de referências;• Plano de Construção de uma terceira

nave de fabrico;• Auditorias APPCC.

2015Ampliação do Catálogo e Instalações

FOTOS

5. Distribuidor do produto final;

6. Sistema de dosificação de corretores vitaminicos e minerais;

7. Sala de paletização;

8. Técnico da sala de controlo, encarregado da personalização das rações.

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Ucanorte XXI - Grupo AGROS

Está a fazer duas décadas que a Ucanorte XXI se iniciou no negócio da Produção e Venda de Alimentos para Animais. Desde muito cedo

que nos preparamos para essa atividade inves-tindo em sistemas de controlo e monitorização da produção e da qualidade, desde o momento em que as matérias-primas chegam à fábrica, até que o produto final é descarregado no silo do cliente. A aquisição do sistema de controlo da produção, a sua atualização, a implementação do sistema de controlo da qualidade, a dotação de recursos técnicos capazes para fornecer um acompanha-mento correto aos clientes, são passos dados que solidificaram a confiança dos clientes na nossa capacidade de fornecer um produto de qualidade e adaptado às necessidades de cada um. Por isso, esta área de negócio tem vindo a crescer e a desenvolver-se tendo, nos últimos 3 anos, aumen-tado mais de 20% o seu volume de vendas.Porque confiamos na nossa capacidade para continuar a crescer e a responder, de forma profissional, aos desafios que os nossos clientes nos colocam optamos por proceder à substi-tuição do sistema de controlo da produção. Tendo servido fielmente a empresa por mais de 10 anos o sistema de controlo da produção foi substituído pela terceira vez, o que demonstra a dinâmica que a empresa tem demonstrado ao longo dos tempos (Figura 1). Esta nova versão permite-nos aumentar a automatização de todo o processo desde a receção das matérias-primas até à expedição do produto acabado. A automatização do transporte das matérias-primas até ao armazenamento melhora a rastreabilidade e diminui a probabili-dade de erros em todo o processo. Atualmente, o fabrico de alimentos para animais está pratica-mente automatizado na Ucanorte XXI.O consumo de energia é um custo muito impor-

REFORMANDO O PASSADO PARA PREPARAR O FUTURO

tante e permite, se for minimizado, assegurar a competitividade dos produtos da empresa no mercado. O consumo da moagem representa 16% do total necessário à produção dos alimentos compostos para animais (Koeleman, 2014), sendo ultrapassado somente pela granulação (60%). Por essa razão alteramos o sistema de moagem fornecendo maior capacidade de produção e menor desgaste. Também foi introduzida uma segunda linha de proteção contra a entrada de objetos estranhos no moinho. Com estas alterações aumentamos a segurança do processo de fabrico, diminuímos o consumo de energia do moinho (estimamos em 20%) e alavancamos a capacidade de moagem em mais 30%. Outro aspeto positivo obtido foi a diminuição da temperatura da farinha quando sai para a linha de fabrico devido ao menor tempo de permanência na câmara de moagem.Obviamente que, se aumentamos a capacidade de fabrico não podemos deixar de tornar adequada a capacidade de expedição. Para nós, o produto rentável é aquele que está a caminho do silo dos clientes, por isso queremos que os graneleiros passem o mínimo tempo possível nas nossas instalações. Com este objetivo automatizamos o transporte do produto acabado e duplicamos a capacidade de armazenamento para expedição. Deste modo, quando o graneleiro chega à fábrica já o produto acabado está preparado para ser carregado. Além disso aplicamos uma báscula para fazer a pesagem imediata do produto acabado no local de carga. A emissão do talão de pesagem é feita no local e aumentamos a informação que ele contém dando maior pormenor acerca do produto e do seu destino final. Com estas altera-ções a expedição está capacitada para absorver o aumento da capacidade de produção e diminuir o tempo de permanência dos graneleiros na fábrica.O ritmo com que aparecem novas tecnologias e inovações torna rapidamente obsoleto qualquer processo de fabrico, principalmente numa área dinâmica como a alimentação animal. Contudo, esta atualização permite-nos enfrentar os próximos anos com ânimo e confiantes no nosso produto. Com ela conseguimos maior eficiência na produção, maior segurança para os nossos clientes e maior responsabilidade ambiental perante a sociedade. Sabemos, pelo presente, que estamos bem preparados para os próximos anos, mas também sabemos, pelo passado, que continua-remos de olhos postos na inovação e abertos a qualquer alteração que seja necessária para solidificar ainda mais a confiança que os clientes depositam em nós.

FIGURA 1O novo sistema de controlo da produção permite aumentar a rastreabilidade e a capacidade de produção.

TEXTODIOGO SALGUEIRO

UcaNOrTE XXI

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Agros Comercial - Grupo AGROS

Miguel Nogueira e família

ExploraçãoNogueira e Filhos, Lda Guilhabreu, Vila do Conde

Ano da Fundação2015

Nº de Animais148 dos quais 70 vacas lactantes

Cliente Agros ComercialDesde 2010

Quantidade Contratualizada761.009 Lts

Cliente Empresas Grupo AGROSSegalab; ABLN

Tendo em consideração o investimento realizado na sua explo-ração, uma vez que foi o primeiro cliente em Portugal a possuir um tanque de refrigeração com a nova versão do armário de lavagem Rainbow, quais foram as principais razões que o leva-ram a optar por este novo equipamento comercializado pela Agros Comercial?Encontrávamo-nos a trabalhar já com dois equipamentos que se encontravam bastante obsoletos. Consumiam demasiada ener-gia, demoravam muito tempo a refrigerar e o leite, por vezes, era afetado ao nível da qualidade e torna-se inviável. Entretanto, um desses tanques avariou e optamos pela sua substituição por um novo equipamento. Uma vez que é uma máquina que está em trabalho permanente, um dos fatores de seleção foi, sem dúvida, a relação qualidade preço.

Está satisfeito com os resultados obtidos com o novo equipa-mento na sua Exploração? Aconselharia este equipamento a outros Produtores? Sim, estamos satisfeitos. O tanque trabalha de forma eficaz refrigerando o leite com rapidez e, ainda, verificamos uma diminuição significativa do consumo de energia. Inclusive, já recomendei este equipamento a outros Produtores.

Considerando o investimento realizado com a Agros Comercial, quais os aspetos mais positivos que encontra no novo equipa-mento adquirido?

Em relação ao equipamento anterior, verifico especialmente uma diminuição do consumo de energia. Além disso, este tanque foi acoplado a um termoacumulador de água que também é, sem dúvida, uma mais-valia, relativamente ao cilindro que possuía. Ainda verifiquei uma diminuição do consumo de água com a aquisição deste dispositivo.

Tem trabalhado com a Agros Comercial em mais alguma gama de produtos? Quais os motivos?Sim, tenho trabalhado com a gama de produtos de higienização (detergentes), nomeadamente pelos fatores qualidade e preço.

Se tivesse que escolher um dos seguintes atributos que caracterizariam a Agros Comercial, qual escolheria? Qualidade, preço, profissionalismo, competência técnica ou outro, que considere pertinente? Agros Comercial é uma empresa que prima caracteristicamente pela qualidade e, paralelamente, os preços são convidativos. Ou seja, possuem uma boa relação qualidade-preço. Relativamente à assistência técnica, ainda não foi necessário usufruir desse serviço com este novo equipamento, mas tenho conhecimento da sua existência e disponibilidade.

Pretende manter a Agros Comercial como parceira da sua Exploração?Sim, claro que pretendo.

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PERFIL SEROLÓGICO REPRODUTIVO BÁSICO

IBr-ac Neospora ac

BVD-ac chlamydia ac

PERFIL SEROLÓGICO REPRODUTIVO COMPLETO

IBr-ac Neospora ac

BVD-ac chlamydia ac

Leptospira ac coxiella ac

PERFIL SEROLÓGICO RESPIRATÓRIO

IBr-ac Mycoplasma bovis

BVD-ac rSV ac

PI-3 ac

PERFIL RESPIRATÓRIO BÁSICO PCR

rSV Mannheimia haemolytica

Histophilus somni Mycoplasma bovis

PERFIL RESPIRATÓRIO PCR COMPLETO

rSV Mannheimia haemolytica

Histophilus somni Mycoplasma bovis

Pasteurella multocida

PERFIL BIOSSEGURANÇA NOVILHO

IBr-gE-ac BVD-ag

BVD-ac Neospora ac

Mycoplasma paratub. Ac

PERFIL BIOSSEGURANÇA VACA

Pesquisa Sta. aureus Strep. agalatiae

IBr-ac BVD-ac

Neospora ac chlamydia ac

PERFIL REPRODUTIVO PCR - TANQUE

BVD/IBr chlamydia

coxiella

PERFIL REPRODUTIVO PCR - VACA

BVD chlamydia

Neospora coxiella

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SOLUÇÕES DE CONFIANÇAEQUIPAMENTODE ORDENHA EREFRIGERAÇÃO

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Graças à sua nova concepção o nosso novo armário de lavagem oferece uma utilização simples e intuitiva.Este permite um ganho de tempo considerá-vel, garantindo uma lavagem eficiente.

Uma limpeza eficaz do tanque para uma qualidade do leite irrepreensível.

Um ciclo de lavagem rápido e adaptado ao robot de ordenha.

Um interface tátil e intuitivo onde se centralizam todos os comandos de arrefecimento e de lavagem.

Um armário conhecido por facilitar as operações de manutenção.

NOVO

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InterfaceInterface tátil e intuitivo.Interface máquina de ordenha ou robot de ordenha.Acesso direto aos comandos de arrefecimento, de lava-gem e de agitação.Parâmetros facilitados: apresentação do código e do texto associado.

ArrefecimentoAtraso no arranque 1ª ordenha.Presença de 2 Set points de temperatura.Possibilidade de sub arrefecimento.Potência ajustável ao volume de leite a arrefecer.

Ajuda na manutençãoÍcones de notificação de anomalias.Descrição das anomalias.Possibilidades de consultar as ações a realizar em caso de avarias simples.

Aplicação WindowsMiniprograma para PC que permite uma consulta rápida,E depois no escritório das principais funções:

- Modo de funcionamento do aparelho;- Temperatura do leite;- Apresentação das anomalias.

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Realizou-se, no dia 5 de outubro de 2016, o 1.º Encontro do Setor Cooperativo Leiteiro, que decorreu no Espaço AGROS.

Este encontro, organizado pela FENALAC - Federação Nacional das Uniões das Cooperativas de Leite e Lacticínios e em colaboração com a AGROS, Lacticoop e Proleite, teve como principal objetivo proporcionar um novo espaço para o esclarecimento de dúvidas e aquisição de conhecimentos, nomeadamente sobre a nossa matéria-prima de excelência - o Leite, esclarecendo as suas propriedades e os seus benefícios, com o intuito de melhor defender o seu consumo de forma informada e fundamentada, assim como fomentar a aproximação do universo cooperativo agropecuário por um bem maior, a sustentabilidade da produção de Leite.Entre colaboradores ligados a estas três organizações que constituem o cerne do setor do leite (Grupo AGROS, Proleite e Lacticoop), membros das Direções das Cooperativas associadas AGROS e seus respetivos colaboradores, entre outras entidades convidadas, marcaram presença nesta iniciativa cerca de 500 participantes.O painel contou com ilustres oradores e temáticas diversificadas sobre o tema principal em foco “Leite: o que devemos saber.”

A Sessão de Abertura esteve a cargo do Senhor José Capela – Presidente do Grupo AGROS. Nesta ocasião realçou não só a importância de defender o leite, que é um produto 100% natural e de excelência para uma alimentação saudável, mas também que o façamos alicerçados em conhecimento de causa, munidos de informação fidedigna, credível e séria.Seguiram-se as intervenções por parte dos oradores convidados, todos eles especialistas na temática abordada.O primeiro contributo esteve a cargo do Eng.º Fernando Cardoso, Secretário-Geral da FENALAC, que analisou a “Evolução do Mercado dos Produtos Lácteos em Portugal”, focando-se em alguns dos números relevantes do setor.Dirigiu-se, ainda, à evolução do consumo de leite e produtos lácteos em Portugal.A Dr.ª Fernanda Cruz, Nutricionista da Lactogal – Produtos Alimentares, S.A., enquadrou o início do consumo de Leite na história, assim como analisou a sua composição nutricional, rica em minerais, vitaminas, proteínas e lípidos, além da contribuição dos lacticínios para a ingestão de nutrientes. A sua intervenção recaiu, ainda sobre o papel do Leite na saúde, apresentado diversos estudos comprovados cientificamente sobre o seu impacto nos ossos, sistema neurológico, no peso, no sistema circulatório, entre outros.

FOTOS

1. Final da Palestra do Professor Jorge Sequeira,Motivational Speaker;

2. Intervenção doSr. José Capela,Presidente do Grupo AGROS;

3. Intervenção doSr. Joaquim Cardoso,Presidente da LACTICOOP;

4. Intervenção do Comendador Manuel Santos Gomes,Presidente da

PROLEITE e da FENALAC.

TEXTOAGROS

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Setor do Leite

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Neste seguimento, o Dr. Pedro Carvalho, Nutricionista, Docente no Instituto Superior da Maia (ISMAI) e autor do livro “Os Mitos que Comemos”, que debateu a temática “Mitos e Verdades sobre o Leite”, esclareceu a audiência acerca de diversas crenças que tendem a retrair a apetência para o consumo de Leite e reforçou a importância do seu consumo, conjuntamente com uma alimentação variada. Depois de um espaço de debate e de convívio, as apresentações prolongaram-se durante a tarde, com a abertura da Sessão da Tarde a ser proferida pelo Sr. Joaquim Cardoso, Presidente da Lacticoop, e seguiu-se a Professora Dr.ª Maria da Graça Campos, Docente na Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra (FFUC) que colocou a questão “Será a Soja uma boa opção para os Caucasianos?”. Relativamente ao consumo de soja, a oradora apresentou diversas conclusões baseadas em fundamentos e estudos apresentados durante a sessão, acerca do efeito das isoflavonas, cuja soja é o alimento/produto natural que as contém em maior quantidade, e a avaliação de riscos em tumores hormono-dependentes e sobre a atividade da tiroide, sobretudo nas mulheres depois da menopausa.A última intervenção deste encontro foi um momento de descontração e diversão, uma palestra motivacional, na qual o convidado foi o Professor Jorge Sequeira, Motivational Speaker.As honras da Sessão de Encerramento estiverem foram incumbência do Presidente da Proleite e da FENALAC, o Comendador Manuel Santos Gomes.Este foi, efetivamente, um dia enriquecedor, a pensar num futuro atrativo, firme e promissor para o Setor Cooperativo Leiteiro, que englobou esforços, valores, cooperação e união entre todos aqueles que fazem parte da fileira do setor leiteiro.

“Não somos favoráveis ao consumo de isoflavonas pelas portuguesas de etnia caucasiana, face aos dados de avaliação de risco disponíveis. O mesmo é referido nas recomendações dos organismos regula-mentares da Europa como a European Food Safety Authority (EFSA) e referenciado nos Estados Unidos da América, pelo Depar-tamento de Saúde, para a mesma popu-lação”. Dr.ª Maria da Graça Campos

FOTOS5. Apresentação Eng.º Fernando CardosoFENALAC;

6. Apresentação Dr.ª Fernanda CruzNutricionista da LACTOGAL;

7. ApresentaçãoDr. Pedro Carvalho, Nutricionista, Docente no Instituto Superior da Maia (ISMAI);

8. ApresentaçãoProfessora Dr.ª Maria da Graça Campos, Docente na Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra (FFUC)

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Com crescente e notório sucesso, decorreu entre os dias 21 e 23 de outubro

de 2016, a 5.ª edição da Expo Barcelos – Atividades Económicas, no Estádio da Cidade de Barcelos.A Expo Barcelos, que em 2016 envolveu cerca de 300 empresas, é um evento de elevada relevância na divulgação estratégica das diversas atividades económicas do concelho, no sentido em que pretende atrair novos clientes e fomentar o relacionamento das empresas com os seus parceiros e fornecedores.

CRIADORES COM ANIMAIS A CONCURSO - Raça Holstein Frísia

CRIADOR LOCALIDADE

Agostinho da Silva Oliveira Barcelos

Bertelina Costa, Unipessoal, Lda. Viana do Castelo

Encanto do Neiva, Unipessoal, Lda. Barcelos

Encanto Natural – Agro-Pecuária, Lda. Ponte de Lima

Escola Prof. de Agric. e Desen. Rural de Ponte de Lima Ponte de Lima

Jovens Empresários Agrícolas Nunes Garcia, Lda. Barcelos

Manuel Araújo Oliveira Barcelos

Manuel Joaquim Costa Cardoso Barcelos

Manuel Joaquim Novais Barbosa Barcelos

Maria Conceição Ribeiro Gomes Barcelos

Rui Mateus Dias Félix Barcelos

Sociedade Agrícola Balazeiro do Sobrado, Lda. Vila do Conde

Sociedade Agro-Pecuária Vilas Boas & Pereira, Lda. Ponte de Lima

Sociedade Valério & Batista, Lda Barcelos

Acontecimentos

Expo BarcelosFOTOS1. Brinde à produção e ao consumo de Leite Nacional;

O Galo foi um dos grandes destaques nesta 5.ª edição da Expo Barcelos – Atividades Económicas, onde se realizou o 1.º Concurso Regional de Galos que contou com cerca de 70 exemplares a concurso, com o intuito de incentivar empresários agrícolas a diversificar as suas produções evoluindo para a produção avícola e com a restauração presente, contribuindo para a promoção do seu consumo.As Provas de Equitação de Trabalho, realizadas pela Associação Equestre de Lijó, foram

umas novidades da Expo Barcelos.O setor agrícola esteve também representado no 3º Concurso Regional da Raça Holstein Frísia 2016, organizado em estreita parceria com a Agribar – Cooperativa Agrícola de Barcelos. No que concerne a este concurso, de entre diversos prémios atribuídos, ressaltam os seguintes: Vaca Grande Campeã Jovem (J) pertencente à Sociedade Agro-Pecuária Vilas Boas & Pereira, Lda., exploração que recebeu ainda o mérito de Melhor Criador na categoria geral; já no que respeita ao Melhor Criador de Barcelos, esse título foi para o Criador Manuel Joaquim Novais Barbosa.Desde a 1.ª edição da Expo Barcelos que a AGROS e as suas empresas participadas fazem questão de participar no certame, tendo em consideração a elevada importância que a região possui para o setor agropecuário. A AGROS fez-se representar num vertente expositiva dedicada à promoção e consumo da nossa matéria – prima de excelência, o Leite. A Agros Comercial, Ucanorte XXI, Segalab, PEC Nordeste, Lusogenes e ABLN, reforçaram a presença do setor agropecuário com a exposição dos seus produtos e serviços.

TEXTOAGROS

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CRIADORES COM ANIMAIS A CONCURSO - Raça Holstein Frísia

CRIADOR LOCALIDADE

Avelino dos Santos Pinto Maia

Encanto Natural - Agro-Pecuária, Lda Ponte de Lima

Escola Prof. Agric. de Marco de Canaveses - EPAMAC Marco de Canaveses

Maria Manuela Pereira Marinho Amarante

Matias & Silva, Sociedade Agrícola, Lda Póvoa de Varzim

Sociedade Agrícola Balazeiro do Sobrado, Lda Vila do Conde

Sociedade Agro-Pec. Vilas Boas & Pereira, Lda Ponte de Lima

Sociedade Agro-Pecuária José Luís Sousa Torres, Lda Maia

Vale de Leandro - Agro Pecuária, Lda Maia

TEXTOAGROSDecorreu entre 3 e 6 de novembro de 2016, na

Exponor em Matosinhos, a primeira edição do Agri Milk Show - Feira Internacional do

Agro-Negócio, Leite e Alimentação. Este foi um onde Produtores, tecnologia, maquinaria, equipamento agrícola, investigação, biotecnologia e marcas se juntaram para refletir sobre o futuro do setor leiteiro depois do fim das quotas leiteiras da União Europeia.Congressos, seminários, workshops e, de destacar, o 36.º Concurso Nacional da Raça Holstein-Frísia. No que concerne a este concurso, de entre os diversos prémios atribuídos, evidenciam-se os seguintes: Vaca Grande Campeã Nacional (GC) pertencente à Sociedade Agro-Pec .Vilas Boas & Pereira, Lda, exploração que arrecadou também o prémio de Vaca Campeã Nacional Jovem (J); Encanto Natural - Agro-Pecuária, Lda foi honrada o prémio de Vaca Campeã Nacional Intermédia.A AGROS, tendo em consideração que a nossa matéria-prima, o Leite, foi a aposta nesta feira de nicho, fez-se representar numa vertente expositiva,

em conjunto com a Proleite e a Lacticoop, dedicada à promoção do consumo de Leite e lacticínios como sinónimo de qualidade, nutrição e saúde.Ressaltamos o Serviço de Receção e Controlo do Leite de Animais a Concurso, o qual foi assegurado pelo Serviço de Apoio Técnico à Produção de Leite da AGROS, U.C.R.L., que contribui para que a ordenha fosse realizada ao vivo, proporcionando ao público que visitou o evento momentos de atracão suplementar que são, simultaneamente, lúdicos e didáticos. A instalação da ordenha e de todo material necessário foi cedido pela Agros Comercial.A próxima edição do Agri Milk Show já tem data marcada para os dias 3 a 5 de novembro de 2017, novamente na Exponor em Matosinhos, numa iniciativa que pretender obter um crescente reconhecimento e, ainda, ser um fórum de reforço da capacidade de exportação e internacionalização dos diversos operadores económicos ligados ao leite e ao agro-negócio, um sector que representa em Portugal mais de mil milhões de euros.

3—6 NOV’163—6 NOV’163—6 NOV’16

A Organização tem o prazer de convidar V. Exa. para visitar o AgriMilk Show –

Feira Internacional do Agro-negócio, a realizar entre os dias 3 e 6 de Novembro,

na Exponor – Feira Internacional do Porto.

www.agrimilkshow.com

ORGANIZAÇÃO

APCRF / IS International

FOTOS1. Panorâmica geral do Stand AGROS, LACTICOOP, PROLEITE;2. Brinde à produção e consumo de Leite Nacional;3. Apoio dado à ordenha pelo serviço de vulgarização AGROS.

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9.º Grande Prémio Costa Verde 2016

Pelo segundo ano consecutivo, mais de 1300 aves estiveram em exposição na 9.ª edição do Grande Prémio Costa Verde 2016 entre os dias 18 a 20 de novembro de 2016, no

Espaço AGROS em Vila do Conde, que prima pela biodiversidade envolvente, e é um local privilegiado de contacto com a natureza no seu estado mais puro e, desta forma, um cenário sem igual para atividades demonstrativas e expositivas de espécies neste âmbito.Este evento foi organizado pela Associação de Canaricultores de Vila do Conde (ACVC), com o apoio conjunto da Câmara Municipal de Vila do Conde, da Federação Ornitológica Nacional Portuguesa e da AGROS U.C.R.L. Contou, ainda, com a colaboração da Junta de Freguesia de Vila do Conde.O programa contou com receção de aves durante os dias 13 e 14 de novembro, e julgamentos dos espécimes nos seguintes dias até à abertura oficial ao público a 18 de novembro.A grande quantidade de espécimes de aves foi um fator de atração para os visitantes que usufruíram de entrada livre no recinto durante os dias 18, 19 e 20 de novembro.A Associação dos Canaricultores de Vila do Conde pretende, com este género de eventos, continuar a lutar por uma evolução constante através da união de novos associados e com a angariação de novos amigos e apoiantes. É necessário enaltecer a organização deste 9.º Grande Prémio Costa Verde 2016, assim como, todas as entidades oficiais, parceiros, expositores, e todos os que tornam possível, ano após ano, o sucesso deste evento que se distingue pela qualidade e pela partilha de conhecimento único à comunidade.

Convívio Nacional de Abertura do Rugby Juvenil 2016

Acontecimentos

No dia 16 de outubro de 2016, o Espaço AGROS foi palco do Convívio Nacional de Abertura do

Rugby Juvenil Português, o arranque da época desportiva para os escalões Sub-8/ Sub-10 e Sub-12. A organização desta iniciativa esteve a cargo da Associação de Rugby do Norte e da Escolinha de Rugby da Trofa (ERT), instituição que nasceu em 2013 e tem por objeto a representação e a defesa dos direitos individuais e coletivos dos jovens e crianças na área da integração social, com especial atenção para a tríade educação, saúde e desporto. Contou, ainda, com o apoio da Federação Portuguesa de Rugby, do Município da Trofa, da AGROS e da Medipere Seguros.Uma festa que agregou mais de 500 atletas de várias cidades do país, nomeadamente, Braga, Trofa, Guimarães, Famalicão, Arcos de Valdevez, Poto, Aveiro, Coimbra, Viseu, Lisboa e Espanha (Galiza), assim como equipa técnica e acompanhantes.No decorrer da atividade assistiu-se a um

grande torneio onde a alegria e cor de todos os atletas, que representavam os 15 clubes participantes, foi de ressaltar.Simultaneamente, realizou-se nas Caldas da Rainha A Festa Nacional de Abertura do escalão Sub-14.De louvar iniciativas dentro deste âmbito do desporto juvenil que promovem a integração, a entreajuda e o espírito de equipa entre crianças e jovem.

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25 Anos de Serviço No passado mês de Outubro 2016

comemoraram 25 anos ao serviço da

Segalab as colaboradoras Ana Marques;

Maria do Céu Borges; Madalena

Monteiro e Maria de Fátima Costa, as

únicas 4 colaboradoras que estão no

laboratório desde a sua fundação em

1991. Parabéns pela resiliência e pelo

contributo para o sucesso do projeto.

Formação "Hematologia em Pequenos Animais:da teoria à prática"

Sessão Técnica"Diagnóstico de Síndrome Respiratório Bovino”

Decorreu, no dia 30 de Novembro de 2016, uma sessão técnica destinada a médicos veterinários

especialistas organizada pela Segalab em parceria com a MSD Animal Health Portugal sobre” Diagnóstico de Síndrome Respiratório Bovino (SRB)”. Estiveram presentes 18 médicos veterinários numa ação de formação que contou, da parte da manhã, com uma exposição efetuada pela Drª Laura Elvira Partida (MSDAH Espanha) abordando os principais agentes causadores desta patologia e seu impacto económico nas explorações. Foi dado enfoque ás técnicas de ensaio laboratorial disponíveis para otimizar o diagnóstico.No período da tarde teve lugar na Exploração Quinta da Borgonha (a quem agradecemos a cedência de instalações)

uma sessão prática em colheita de amostras de zaragatoas nasofaríngeas e liquido de lavagem broncoalveolar em vitelos. A Segalab lançou neste mês novos perfis de diagnóstico por RT- PCR

para os principais agentes responsáveis pelo SRB como Histophilus somni; Manheimia haemoltyca; Pasteurella multocida ; Mycoplasma bovis; IBR; BRSV e BVD.

Decorreu, a dia 30 de outubro de 2016, a primeira formação organizada pela Associação de

Enfermeiros Veterinários Portugueses (AEVP) com o apoio da SEGALAB. A formação centrou-se no tema "Hematologia em Pequenos Animais: da teoria à prática", com vista a fornecer informação relevante direcionada para a prática diária dos enfermeiros nos

CAMV’s. Contou com a participação de vários oradores de excelência, entre eles a Dra. Vanessa Silva, Chefe do Serviço de Análises Clínicas da SEGALAB, que palestrou sobre o tema “Como interpretar um hemograma” e organizou a componente prática onde se executaram diversos métodos de diagnóstico laboratorial.

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AGRO – Feira Internacional de Agricultura, Pecuária e Alimentação23 a 26 de março de 2017, Braga

AGENDACulturalAgrícola

A AGRO – Feira Internacional de Agricultura, Pecuária e Alimentação, irá realizar-se de 23 a 26 de março de 2017, naquela que é a sua 50.ª edição, e a última a ser apresentada no Parque de Exposições de Braga (PEB) antes das obras de reabilitação.

Organizada pela InvestBraga, a AGRO é a única feira, ao nível nacional, que faz parte da EURASCO (European Federation of Agri-cultural Exhibitions and Show Organizers).

Uma gala de homenagem, que inclui um

OVIBEJA27 de abril a 1 de maio de 2017, Beja

A 34.ª Ovibeja, que se vai realizar entre os dias 27 de abril a 1 de maio, terá em 2017 o mote “Todo o Alentejo deste Mundo”.Depois do sucesso da edição de 2016, a registarem-se mais de 30 mil visitantes, por dia, a equipa dirigente da ACOS – Associação de Agri-cultores do Sul, pretende afirmar a linha atual da Feira, com algumas alterações de pormenor.Os dois mais novos pavilhões da OVIBEJA - Terra Fértil e Cante, Ar-tesanato e Ofícios - são considerados “apostas ganhas” pelo que se manterão como pilares estruturais das futuras edições da grande feira do Alentejo.A Ovibeja acontece no Parque de Feiras e Exposições de Beja – Ex-pobeja - recinto que se situa junto à entrada Sul da cidade de Beja e que ocupa uma área expositiva de dez hectares.De 27 a 30 de abril de 2017, as portas da Ovibeja abrem às 11:00 horas e fecham às 24:00 horas, embora a noite se prolongue anima-damente na zona dos bares com a realização de espetáculos musicais e a atuação de DJ’s convidados. No dia 1 de maio as portas abrem às 11:00 horas e encerram às 19:00 horas.

concerto da artista Aurea, agendada para o dia 24 de março de 2017 pelas 21:30 horas, e uma grande conferência, estão em desta-que no programa da 50.ª edição da AGRO – Feira Internacional de Agricultura, Pecuária e Alimentação.

Os ingressos para a gala, que é aberta ao público e pretende homenagear e agrade-cer a um conjunto de pessoas e instituições que colaboraram com a AGRO ao longo de 50 edição, já se encontram à venda na bilheteiro do PEB.

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Espaço Lúdico

Sabores da Nossa Terra

Pudim de Leite

Pão Saloio Recheado

Preparação da Receita:Numa frigideira, coloque o açúcar e junte a água quente.Mexa com uma colher e deixe ferver até engrossar a calda.Forre uma forma de furo com a calda. Reserve.Numa tigela misture os ovos, o leite condensado e o leite meio-gordo. Bata com uma batedeira até formar um creme e coloque o preparado na forma.Leve ao forno em banho-maria durante 90 minutos.Retire do forno e deixe arrefecer. De seguida, leve ao frigorífico durante 3 horas.Desenforme e sirva.

Ingredientes • 400 gr. de Pão Saloio Familiar;• 3 Dentes de Alho;• 1 Colher de Café de Sal;• 50 gr. de Azeitona Verde Recheada com Pimento;• 150 gr. de Cogumelos Frescos;• 150 gr. de Fiambre;• 100 gr. de Farinheira;• 1 Colher de Sopa de Azeite;

Preparação da ReceitaPré aqueça o forno a 180ºC.Corte a parte superior do pão como se fosse uma tampa e retire-lhe o miolo.Aqueça o azeite e refogue a cebola, o alho e o alho-francês finamente picados. Adicione o fiambre, as azeitonas e os cogumelos laminados e envolva bem. Junte a farinheira, sem pele e em pedaços, o miolo de pão, o leite e o molho bechamel. Tempere com sal e metade dos orégãos, mexa e deixe cozinhar durante 5 minutos. Adicione o tomilho e retifique os temperos.Recheie o pão com este preparado, polvilhe com orégãos e o queijo ralado e leve ao forno durante 10 minutos.Sirva imediatamente e acompanhe com uma salada de espinafres.

Ingredientes: • 200 gr. de Açúcar;• 700 ml. de Leite UHT Meio Gordo Agros;• 3 Ovos;• 1 Lata de Leite Condensado.

• 100 gr. de Cebola;• 300 ml. de Molho Bechamel;• 100 gr. de Alho-Francês;• 200 ml. de Leite UHT Meio Gordo Agros;• 3 Colheres de Sopa de Queijo Ralado;• Tomilho q.b.;• Orégãos q.b.;• 170 gr. de Espinafres em Folha.

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Passatempos

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Nível D

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Soluções

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19.

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Palavras Cruzadas

Sudoku

Horizontais: 2. Processo de fabrico de produto lácteo; 4. Recente equipamento comercializado pela Agros Comercial; 5. Bactéria; 7. Modalidade desportiva; 8. Cooperativa Espanhola; 9. Ato ou efeito de moer;11. Armazenamento; 12. Elemento químico, Mineral; 15. Tipo de Leite; 17. Espaço de Exposição.

Verticais: 1. Âmbito onde a AGROS assume liderança; 3. Enzima; 6. Lacticínio; 10. Lacticínio; 13. Município onde decorre o evento de Atividades Económicas; 14. União de Cooperativas; 16. Tema de evento de Ativi-dades Económicas; 18. Cocheira; 19. Composto de origem vegetal; 20. Estrutura Óssea.

PALAVRAS CRUZADAS1. Rastreabilidade; 2. Fermentação; 3. Lactase; 4. Tanque; 5. Lactobacillus; 6. Iogurte;7. Rugby; 8. AIRA; 9. Moagem; 10. Queijo; 11. Silo; 12. Potássio; 13. Barcelos; 14. Lacticoop; 15. Condensado; 16. Galo; 17. Exponor; 18. Estábulo; 19. Isoflavonas; 20. Dentes

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PEC - NORDESTEIndústria de Produtos Pecuários do Norte, S.A.Zona Indústrial N.º 2 - Apartado 202 4564-909 Penafiel PORTUGAL

GPS41.222317, -8.284766 GR

UPOAGROS

TEL+351 255 718 [email protected]

ABATE DE BOVINOS, SUÍNOS, OVINOS E CAPRINOS

DESMANCHA, FATIAGEM E ACONDICIONAMENTODE CARNE

DISTRIBUIÇÃO DOS PRODUTOSCOMERCIALIZADOS

COMPRA DIRETA DE ANIMAIS (Vacas Refugo)

ABATE DE ANIMAIS PARA CONSUMO PRÓPRIO(Mais informações na sua Cooperativa)

FABRICO DE PREPARADOS DE CARNE

COMERCIALIZAÇÃO DE CARNES

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