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PASSATEMPOS 1 - Sudoku A zona de jogo consiste de uma grelha de 9x9 quadrados que foi sub-dividida em grelhas menores de 3x3 quadrados. Cada jogo tem uma solução lógica que é única. Para resolver o jogo, cada linha, coluna e conjunto de 3x3 tem de conter todos os números de 1 a 9. Boa sorte!!! Rufina Costa Teresa André Página 8 Era uma vez um lobo, um cão, uma cabra e uma ovelha que queriam atravessar de barco um rio. O problema era que o barco só tinha capacidade para levar 2 de cada vez e o cão não podia permitir que o lobo comesse a cabra ou a ovelha, o que aconteceria se o lobo ficasse sozinho com uma delas. Como foi que o cão resolveu o problema da travessia do rio? 2 - Desafio lógico DIFICULDADE: MODERADO 4 6 6 9 2 2 3 5 5 1 1 7 9 9 8 5 8 8 9 1 6 4 4 1 3 6 2 8 A EPDRA foi integrada na Rede de Bibliotecas Escolares (RBE) No presente ano lectivo a Coordenadora da Biblioteca Esco- lar- Drª. Teresa André- em colaboração com a Drª. Rufina Costa apresentaram uma candidatura ao programa Rede de Bibliotecas Escolares. A mesma foi aceite , tendo-lhe sido atribuída pelo Gabine- te uma verba de 12, 000,00 €, a distribuir pela aquisição de equipamentos/ mobiliário, fundo documental e software de gestão bibliográfica. A aprovação deste projecto pelo Ministério representa a con- cretização de um sonho já antigo por parte de toda a Comu- nidade Escolar. Na aquisição de fundo documental sublinha-se a colabora- ção dos colegas que, gentil e eficazmente, manifestaram as suas necessidades e/ ou propostas. No que concerne à aquisição de equipamento o Gabinete dispõe de uma docente, que se encontra destacada, dando apoio às Escolas. Assim, com a colaboração da Drª. Filomena Rúbio, já foi seleccionada a empresa fornecedora, tendo, igualmente sido elaborada a planta da Biblioteca, onde se podem observar as zonas funcionais, tais como: Zona de leitura impressa, zona de consulta multimédia e zona de atendimento. Gostaríamos de poder inaugurar a Biblioteca no início do próximo ano lectivo. A todos quantos têm acreditado neste projecto e desenvolvi- do actividades que contribuam para o seu sucesso, O nosso muito Obrigada ! BIBLIOTECAS ESCOLARES Projecto da futura Biblioteca da EPDRA O óleo essencial também é usado na indústria da perfumaria e sabonetes. Fungicida, insecticida, repelente – Ferver uma parte de fo- lhas de coentros e uma parte de sementes de anis em 2 partes de água. Usado como spray é muito eficaz contra o “ácaro vermelho de aranha” e o afídio pulgão-lanígero-das macieiras – Eriosoma lanigerum. O óleo essencial é muito usado na farmacopeia para mascarar o paladar de remédios com mau gosto ( ex. certos purgantes à base de sene). Cuidados Atenção - As sementes não podem ser usadas livremente pois podem ter efeitos narcóticos. Cont. A Folha ESCOLA PROFISSIONAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL DE ABRANTES Número 6 Trimestral: Abr/Mai/Jun 2007 EPDRA Finalistas 2006 - 2007 Editorial Tratamento gráfico: Engº Paulo Vicente - Ilustração: Engº Paulo Vicente; Engº Simão Pita; - Fotografia: EngºSimão Pita; Engº Paulo Vicente;Engº Alexandre Tomás Jornalistas: Engº Paulo Vicente; Engº César Oliveira; Drª Rufina Costa; Drª Michela Oliveira; Drª Carla Falcão;Drª Teresa André; Drª Marly Serras; Engª Graça Chagas; Engº Alexandre Tomás; Pedro Vieira; Carina Monteiro; Mónica Martins; Mafalda António; catarina Costa Herdade da Murteira 2200 - 681 Mouriscas; TELEFONE: 241 870 020/021; FAX : 241 870 028; E-MAIL: [email protected]; PÁGINA NA INTERNET EM: www.epdra.pt Paulo Vicente Notícias da Natureza: Plantas aromáticas: COENTROS Pág. 2 Com esta sexta edição d’A Fo- lha chegamos ao fim de mais um ano lectivo. Quero aqui deixar um agrade- cimento para todos aqueles que directa ou indirectamente con- tribuíram para que o trabalho iniciado no ano lectivo anterior tivesse este ano continuidade. Uma palavra de carinho mui- to especial para os alunos que, por concluírem a sua formação, vemos agora partir da nossa Es- cola Para todos Felicidades!!! epdra Escola Profissional de Desenvolvimento Rural de Abrantes Pág. 3 Passatempos: Sudoku Desafios lógicos Pág. 8 - laranja mecânica - o cogumelo mais velho - bananas em extinção e Only Tree Left Visita de Estudo à GALIZA BONSAI: Técnicas culturais II Ciclo de colóquios na EPDRA Pág. 7 Pág. 6 Pág. 6 Pág. 4 Pág. 5

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PASSATEMPOS1 - SudokuA zona de jogo consiste de uma grelha de 9x9 quadrados que foi sub-dividida em grelhas menores de 3x3 quadrados. Cada jogo tem uma solução lógica que é única. Para resolver o jogo, cada linha, coluna e conjunto de 3x3 tem de conter todos os números de 1 a 9. Boa sorte!!!

Rufi na CostaTeresa André

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Era uma vez um lobo, um cão, uma cabra e uma ovelha que queriam atravessar de barco um rio. O problema era que o barco só tinha capacidade para levar 2 de cada vez e o cão não podia permitir que o lobo comesse a cabra ou a ovelha, o que aconteceria se o lobo fi casse sozinho com uma delas. Como foi que o cão resolveu o problema da travessia do rio?

2 - Desafi o lógico

DIFICULDADE: MODERADO

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A EPDRA foi integrada na Rede de Bibliotecas Escolares (RBE)

No presente ano lectivo a Coordenadora da Biblioteca Esco-lar- Drª. Teresa André- em colaboração com a Drª. Rufi na Costa apresentaram uma candidatura ao programa Rede de Bibliotecas Escolares. A mesma foi aceite , tendo-lhe sido atribuída pelo Gabine-te uma verba de 12, 000,00 €, a distribuir pela aquisição de equipamentos/ mobiliário, fundo documental e software de gestão bibliográfi ca.A aprovação deste projecto pelo Ministério representa a con-cretização de um sonho já antigo por parte de toda a Comu-nidade Escolar.Na aquisição de fundo documental sublinha-se a colabora-ção dos colegas que, gentil e efi cazmente, manifestaram as suas necessidades e/ ou propostas.No que concerne à aquisição de equipamento o Gabinete dispõe de uma docente, que se encontra destacada, dando apoio às Escolas.Assim, com a colaboração da Drª. Filomena Rúbio, já foi seleccionada a empresa fornecedora, tendo, igualmente sido elaborada a planta da Biblioteca, onde se podem observar as zonas funcionais, tais como: Zona de leitura impressa, zona de consulta multimédia e zona de atendimento.Gostaríamos de poder inaugurar a Biblioteca no início do próximo ano lectivo.A todos quantos têm acreditado neste projecto e desenvolvi-do actividades que contribuam para o seu sucesso,

O nosso muito Obrigada !

BIBLIOTECAS

ESCOLARES

Projecto da futura Biblioteca da EPDRA

O óleo essencial também é usado na indústria da perfumaria e sabonetes.Fungicida, insecticida, repelente – Ferver uma parte de fo-lhas de coentros e uma parte de sementes de anis em 2 partes de água.Usado como spray é muito efi caz contra o “ácaro vermelho de aranha” e o afídio pulgão-lanígero-das macieiras – Eriosoma lanigerum.O óleo essencial é muito usado na farmacopeia para mascarar o paladar de remédios com mau gosto ( ex. certos purgantes à base de sene).CuidadosAtenção - As sementes não podem ser usadas livremente pois podem ter efeitos narcóticos.

Cont.

A FolhaESCOLA PROFISSIONAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL DE ABRANTES

Número 6 Trimestral: Abr/Mai/Jun 2007

EPDRAFinalistas 2006 - 2007

Editorial

Tratamento gráfi co: Engº Paulo Vicente - Ilustração: Engº Paulo Vicente; Engº Simão Pita; - Fotografi a: EngºSimão Pita; Engº Paulo Vicente;Engº Alexandre TomásJornalistas: Engº Paulo Vicente; Engº César Oliveira; Drª Rufi na Costa; Drª Michela Oliveira; Drª Carla Falcão;Drª Teresa André; Drª Marly Serras; Engª Graça Chagas; Engº Alexandre Tomás; Pedro Vieira; Carina Monteiro; Mónica Martins; Mafalda António; catarina Costa

Herdade da Murteira 2200 - 681 Mouriscas; TELEFONE: 241 870 020/021; FAX : 241 870 028; E-MAIL: [email protected]; PÁGINA NA INTERNET EM: www.epdra.pt

Paulo Vicente

Notícias daNatureza:

Plantas aromáticas: COENTROS

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Com esta sexta edição d’A Fo-lha chegamos ao fi m de mais um ano lectivo. Quero aqui deixar um agrade-cimento para todos aqueles que directa ou indirectamente con-tribuíram para que o trabalho iniciado no ano lectivo anterior tivesse este ano continuidade.Uma palavra de carinho mui-to especial para os alunos que, por concluírem a sua formação, vemos agora partir da nossa Es-colaPara todos

Felicidades!!!

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Passatempos:SudokuDesafi os lógicos Pág. 8

- laranja mecânica- o cogumelo mais velho- bananas em extinçãoTh e Only Tree Left

Visita de Estudo àGALIZA

BONSAI: Técnicas culturais II

Ciclo de colóquios na EPDRA

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Paulo Vicente

A empresa Vision Robotics (www.vi-sionrobotics.com), uma empresa ameri-cana sediada em San Diego, está a de-senvolver um par de robots capazes de colher frutos, sobretudo laranjas. Nos próximos anos, exércitos destas máqui-nas poderão substituir os milhares de emigrantes que todos os anos se ocu-pam da difícil e onerosa tarefa de colher estes frutos.As associações de produtoras america-nas preocupadas com a disponibilidade e o preço da mão-de-obra fi nanciaram o desenvolvimento destes robots.Tentativas anteriores de desenvolver uma máquina colhedora de fruta fracas-saram pelo facto de estas serem muito pouco efi cientes. Estas máquinas abor-davam a árvore como um ser humano, colhendo um fruto e procurando outro de seguida. Num processo muito lento a máquina deslocava-se várias vezes à volta da mesma árvore até ter apanhado

toda a fruta.A ideia revolucionária trás desta nova invenção reside no facto de as tarefas serem desempenhados por dois robots: o primeiro encarrega-se de localizar as laranjas e o segundo da sua colheita. Esta especialização de tarefas permite um grande aumento da efi ciência.O primeiro dos robots efectua uma es-pécie de scan tridimensional da árvore e com a informação recolhida constrói um mapa tridimensional da mesma com a localização precisa de cada laranja e a sequência mais efi ciente de proceder à colheita de todos os frutos. Envia esta informação para um segundo robot, uma espécie de polvo mecânico que com os seus oito braços de colheita, procede à recolha das laranjas.Os engenheiros da Vision Robotics es-tão de momento a trabalhar no primeiro

dos robots, e esperam ter um protótipo pronto em 2008.O segundo robot esta-rá pronto daqui a quatro/cinco anos no máximo. O aspecto mais importante reside no desenvolvimento do software. Depois de elaborado o mapa 3D é este software que permitirá ao robot tomar decisões: de que tamanho é a laranja? Qual a sua cor? Tem manchas causados por doen-ças? É tudo uma questão de recolher in-formação e decidir se a mesma coincide com aquilo que foi defi nido como uma boa laranja. A empresa está a trabalhar neste problema há quatro anos, pelo que os trabalhadores agrícolas podem, por enquanto fi car descansados que esta ameaça vai demorar mais uns anos a tornar-se realidade.

Laranja Mecânica Bananas:a caminho da extinção?

Paulo Vicente

A banana, um dos frutos frescos mais consumido em todo o mundo, pode es-tar em perigo de extinção. A afi rmação é de um grupo de cientistas mundiais. Actualmente a mais importante varie-dade de banana cultivada no mundo é denominada Cavendish.Cada planta desta variedade é um dupli-cado genético perfeito de qualquer ou-tra planta da mesma variedade. Todas as plantas são clones, obtidas a partir de uma “planta mãe” inicial. As bananeiras Cavendish foram descobertas no Sudo-este Asiático e posteriormente foram importados alguns exemplares para um jardim bota nico nas Caraíbas.O que faz da banana o fruto perfeito para consumo em todo o mundo pode ser também o seu calcanhar de Aquiles. As espécies sobrevivem devido à diver-sidade genética, porque é essa diversi-dade que faz com que, por exemplo, pe-rante certas doenças, algumas pessoas adoeçam enquanto outras permanecem saudáveis.Uma vez que as bananeiras são gémeas perfeitas umas das outras existe o risco de uma doença que afecte uma delas se

alastre para as outras da mesma plantação e daí para outras plantações em todo o mundo, colocando em risco toda a produção mundial. Isto não seria propriamente uma novidade. Isto já aconteceu anteriormente.Há uns anos atrás a variedade Big Mike era aquela que ocupava a posição de topo em termos de produção mundial. No entanto, um fungo designado de Doença do Panamá, dizimou as plantas dessa variedade um pouco por todo o mundo. A varie-dade Cavendish surgiu como alternativa, exactamente por ser resistente à Doença do Panamá.Recentemente, uma nova estirpe do fungo causador da doença foi descoberta no Sudoeste Asiático e alastrou de forma alarmante pela Indonésia, Malásia, Austrá-lia e Taiwan. O problema é que nem a variedade Cavendish, lhe está a resistir. Os especialistas estão a trabalhar em contra-relógio de modo a evitar a destruição das plantações e o corte no abastecimento dos mercados.Segundo estudos a variedade Cavendish irá “durar” apenas entre cinco a dez anos à sua frente. Para muitos a solução ideal passa pela descoberta de uma nova variedade. Mas isso é mais fácil de dizer que fazer. A redu-zida variabilidade genética da espécie aliada ao facto de as grandes empresas produtoras multinacionais manifestarem algum receio pelo facto de o sabor e a consistência de uma futura variedade não serem do agrado dos consumidores são entraves a uma rápida so-lução. Entretanto o tempo passa....

epdra

Escola Profissional de Desenvolvimento Rural de Abrantes

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Realizou-se entre os dias 14 e 16 de Ju-nho uma visita de estudo ao norte de Portugal e à Galiza. Nela participaram alunos dos cursos Técnico de Produção Agrária, Técnico de Recursos Flores-tais e Ambientais e Operador Agrícola. O Objectivo principal da actividade era a visita à XXX FERIA INTERNA-CIONAL SEMANA VERDE DE GALICIA. No primeiro dia de viagem, de passagem pela região Demarcada do Douro, efectuou-se uma paragem na Régua, onde se visitou a Casa do Dou-ro – instituição que congrega todos os produtores de vinho do Porto - e a Quinta da Pacheca – uma das quintas produtoras do célebre néctar da região - locais onde o grupo foi muito bem rece-bido. Rumou-se então a Vidago para o merecido repouso e após a dormida, no Centro de Formação Técnico Profi ssio-nal “Alves Teixeira”, todo o grupo estava pronto para mais um dia inesquecível à descoberta de Silleda, na Galiza. O cer-tame era vasto e bastante diversifi cado, estendendo-se por uma área de 40 hec-tares. Como pontos de maior interesse da Feira destacaram-se as exposições de máquinas e equipamentos agríco-las e fl orestais, as mostras de produtos agro-industriais, os animais de várias espécies pecuárias e as plantas e equi-pamentos de jardinagem. Durante todo

o período destinado à Feira, aproxima-damente oito horas, existiram sempre motivos de interesse, passando por vi-sitas técnicas, animação: passeios em moto-quatro, provas de hipismo, etc., isto para não falar da componente gas-tronómica, com destaque para o exce-lente presunto hibérico. No último dia da viagem visitou-se uma exploração de bovinos de leite, junto a Vidago, a qual possui um efectivo total de 480 animais. Este exemplo foi seguido com grande interesse por todos os participantes na visita dado que nos revelou com é pos-sível criar e gerir uma empresa familiar rentável. Além dos proprietários da em-presa – dois casais – ela funciona com um posto de trabalho contratado e a ajuda dos fi lhos ao fi m-de-semana. Foi muito agradável e estimulante consta-tar que o elevado nível de mecanização e tecnologia aliado à efi ciente capacidade de trabalho permite a produção diária de mais de seis mil litros de leite. Foi o encerramento com chave de ouro de uma viagem inesquecível.

directa através do vidro, deve ser colo-cado pelo menos duas a três vezes por semana na rua para poder apanhar a luz directamente.RegaNo Verão, devemos ter bastante aten-ção com as regas dos “bonsai”, uma vez que a insufi ciência de água pode ser crucial. Apesar de um “bonsai” depen-der de rega com regularidade, são mais os que morrem devido ao excesso de água. Demasiada água, irá privar as ra-ízes de oxigénio, fazendo-as apodrecer e morrer. Para evitar que tal situação aconteça, devemos usar um solo com boa drenagem (ter em atenção quando se efectuam transplantes) e devemos es-tabelecer a rotina de regar os “bonsai” sempre á mesma hora. A melhor altura para se regar “bonsai”, é de manhã pelo fresco.Se efectuarmos a rega pelo meio dia, esta não será tão efi ciente, uma vez que nesta altura do dia haverá uma maior percentagem de água que se evaporará do solo, não conseguindo assim, o “bon-sai”, absorver toda a água que necessita.A rega ao fi nal do dia também não é a mais correcta, uma vez que o solo vai fi car encharcado durante toda a noi-te, proporcionando o aparecimento de fungos extremamente prejudiciais á boa saúde dos “bonsai”.No Inverno, também devemos efectuar as regas pela manhã, mas aí sim deve-mos ter mais atenção, á quantidade de água utilizada, uma vez que o solo nesta altura do ano manter-se-á húmido du-rante bastante mais tempo, podendo assim levar á morte do “bonsai”.

Visita de Estudo à

GALIZA

Simão Pita

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Identifi cação BotânicaDivisão AngiospermaeClasse DicotyledonaeSub-classe PolypetalaeOrdem UmbellalesFamília UmbelliferaeEspécie: Coriandrum sativum L. (número de cromossomas: 2n = 22)EtimologiaO nome original é Grego – KORIAN-NON- derivado de Koris (“bug”)pelo aroma das folhas esmagadas ser seme-lhante ao do percevejo da cama (“be-dbug”). Foi transferido para o Latim como Coriandrum e assim entra nas línguas Europeias Ocidentais para co-riander (Inglês), cilantrum na América Latina, culantro em Espanha e coentro em Portugal. Pelo uso e formato seme-lhantes ao da salsa há zonas onde adop-tou o seu nome como “Indian Parsley” e “ Chinese Parsley”Descrição BotânicaExistem dois tipos morfológicos distin-tos de coentros: um tipo erecto que pos-sui um caule principal alto e comprido e poucas ramifi cações laterais e um tipo mais ramifi cado em que o caule princi-pal é menos dominante e as ramifi cações são maiores.Plantas atingem 30 a 100 cm de altura, dependendo da variedade. A fl oração inicia-se 45 a 60 dias após a sementeiraCada caule, quer o principal quer os se-cundários, termina numa umbela com-posta de 3 a 10 umbelas cada. Cada uma destas umbelas possui entre 10 a 50 fl o-res pentâmeras. A polinização é predo-minantemente do tipo cruzada.Origem e distribuiçãoPensa-se que os coentros são originários da região mediterrânica, mas o principal país produtor desta aromática é a Índia, onde são cultivados cerca de 525.000 hectares e a produção atinge as 310 000 toneladas anuais.Composição QuímicaAs sementes têm 1% de óleo essencial, 50-60% de linalol e 20% terpenos ( pi-nenos, limoneno, campheno, cimeno).Quando tostadas formam-se pirazinas componente que lhes dá sabor.O sabor da planta fresca deve-se ao óleo

essencial que é basicamente constituído por aldeídos alifáticos.UtilizaçõesOs coentros são uma das mais impor-tantes plantas aromáticas, sendo uma das primeiras ervas condimentares a ser utilizada pelo Homem. O caule, folhas e frutos, todos são utilizáveis. A planta inteira, quando jovem, é utilizada como condimento em molhos, sopas, salsi-chas, pratos variados e na preparação de molho de caril.Estomáquico, carminativo (gases), es-timulante, anti-halitose. É comumente usado como remédio doméstico pelos seus efeitos ao nível do sistema digestivo na fl atulência, diarreia, cólicas, colites espásticas por também ter acção na ten-são nervosa.- Chá de coentro para aliviar dores de estômago.- Sementes cruas mastigadas para esti-mular o fl uxo dos sucos gástricos e para o mau hálito(ex. após comer alho).- Em aromaterapia o seu óleo essencial é considerado “Estimulante do apetite”.Anti-Reumático-Compressas com as folhas dão alívio às infl amações e dores articulares.-Loção ou pasta com as sementes mo-ídas como uso externo para dores reu-máticas.

Plantas Aromáticas:

CoentrosPaulo Vicente Cuidados Culturais II

LuzComo para todas as plantas, a luz é um elemento fundamental para o “bonsai”. Sem luz, os “bonsai” não conseguem efectuar a fotossíntese. A luz solar di-recta, em demasia, pode ser prejudicial para algumas plantas. Pode por vezes, causar queimaduras nas folhas e nas ra-ízes descobertas.

Contudo é importante e fundamental qualquer que seja a espécie do “bonsai”, que apanhe luz directa do sol pelo me-nos três horas diárias. Podemos optar por favorecer sombra por cima, usando uma rede. Uma sombra de rede impede a passagem em demasia da luz solar di-recta, mas permitirá que uma quantida-de sufi ciente de luz incida na planta.Luz Solar ExteriorTodos os “bonsai” podem apanhar luz directa do sol, mas como é óbvio temos que ter algum cuidado. Algumas espé-cies tais como pinus, azáleas, oliveiras, macieiras, podem apanhar sol directa-mente, durante todo o dia.Há no entanto algumas espécies, como por exemplo a serrisa, alguns aceres, a zelcova, o ulmus, podem apanhar sol directamente, mas nas horas de maior calor, devem ser resguardadas em locais frescos.Luz Solar InteriorTodos os “bonsai” de interior (quando são adquiridos em locais apropriados, são dadas estas indicações), devem ser colocados o mais próximo possível de uma janela com boa luminosidade. Mesmo que o “bonsai” apanhe a luz

BONSAICésar Oliveira

Continua na pág. 8

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Soluções

epdra

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I was a walking past the great forest of Tree Land and thinking to myself “Where are all the trees?” So I asked my-self why would this be the land of the trees since there was only one tree there. I walked, walked, walked and nothing… I still saw only one tree, weird!... Th ere was nobody else, just me, alone.

Suddenly I saw something fl ying. It run away from me but I could grab it with my both hands and said, “Don’t be afraid, I will not harm you.” To my surprise, it was a beautiful fairy who asked me,” Why are you grabbing me?” “Because I don’t want you to run away from me”, I replied. I would never do anything wrong to something as be-autiful and special as you. I released her and asked,” Why is this place called the Tree Land if there is only one tree?”“Can you keep a secret?” she asked me. “Yes, of course, I swear to God”, I said.Th en, whispering she told me the most amazing thing, “Th e trees are there and they form a great green forest.” “How come? I cannot see them? Are you sure or are you teasing me?” I said astoni-shed.Th e fairy added,” Believe me. Th at’s true,

remember I can do magical things and you can’t. We are surrounded by trees, but I make them invisible so that Man cannot cut them down.”“So, why can I see that tree over there?” I asked.

“Because that’s our Queen Protector Tree that stands there just to remind you, hu-man beings, that without trees you can die”, answered the fairy.Later on, I started going to the Tree Land imagining its beauty with my new fairy friend help. In my mind I saw all the other trees with my heart eyes. It was a place of deep mystery and en-chantment!!

By Catarina Costa, Class R1

George Poinar, professor de entomo-logia (ciência que se dedica ao estudo dos insectos) reformado, descobriu em Myanmar (antiga Birmânia) o mais an-tigo cogumelo conhecido até hoje.

Conservado no interior de âmbar com cerca de 100 milhões de anos, esta des-coberta coloca a existência de cogume-

los 20 milhões de anos atrás do que até agora se pensava.O âmbar é resina fossilizada, sendo frequente encontrar-se aprisionados no seu interior insectos e outros seres pré-históricos.Curioso nesta descoberta é o facto de, ao microscópio, se observar um parasita a alimentar-se do cogumelo e um outro organismo a alimentar-se desse mesmo parasita.Os fósseis de cogumelos são bastante raros devido à ausência de estruturas rígidas conserváveis como um esqueleto ou carapaça.

O mais antigo

COGUMELOPaulo Vicente

Primeiro atravessam de barco a ovelha e a cabra. A seguir a ovel-ha vai para o outro lado e vem o lobo e o cão. Entretanto a ca-bra vai buscar a ovel-ha e no fi nal estavam

todos na outra margem do rio.

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EPDRANa vastidão do es-

paço e na imensidão

do tempo, foi para

mim uma enorme uma

alegria par mim par-

tilhar estes últimos

três anos com todos

vocês.

Festa de Finalistas 2006 - 2007

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Paulo Vicente

No passado dia 21 de Março, inserido nas actividades comemorativas do 17º aniversário da EPDRA, teve lugar, no Anfi teatro da nossa Escola, um ciclo de colóquios com a presença de vários especialistas em áreas de interesse para os alunos que frequentam os diferentes cursos por nós leccionados.

A sessão iniciou-se com a presença de Prof. Dr. Ricardo Freixial, professor do departamento de Fitotecnia, da Uni-versidade de Évora, cuja palestra versou sobre a temática da sementeira directa na instalação de culturasSeguidamente assistiu-se à palestra pro-ferida pelo Engº Rui Anastácio, em que se falou de Turismo de Natureza, mais concretamente do exemplo da Casa dos Matos, situada em Alvados, na zona da Serra d’Aire e Candeeiros, e que se diri-giu sobretudo para os alunos do Curso Técnico de Turismo Ambiental e Rural e Animador Socio-cultural.

Ainda antes da interrupção para almo-ço contámos com o contributo do Engº Rui Tojeira que nos veio falar acerca dos

métodos de combate à processionária do pinheiro.

Da parte da tarde tivemos o prazer de assistir a uma palestra proferida pelo Prof. Dr. Rui Gaspar Pedro, da Facul-dade de Ciências - Centro de Biotecno-logia Vegetal, que abordou a temática das Plantas Aromáticas e Medicinais.

A palestra foi acompanhada por uma demonstração prática da extracção de um óleo essencial, em que foi possível a todos os presentes assistir ao vivo à ex-tracção do óleo essencial de eucalipto.A meio da tarde contámos com a pre-sença de um antigo aluno da EPDRA, o Engº Rui Aurélio, que nos veio falar da sua experiência pessoal na área da Pro-dução de fl ores. Foi interessante para os ex-professores e para os actuais alunos, e numa altura em que se fala tanto em empreendedorismo, ouvir o Engº Rui Aurélio falar, do seu trajecto escolar e profi ssional, das difi culdades sentidas, dos muitos sucessos e das felizmente poucas desilusões, daquele que é actual-mente proprietário da empresa ADO-RAFLOR - Floricultores Lda.A fechar tivemos o prazer de escutar o Engº António Vicente, professor no Escola Superior Agrária de Santarém, falar com uma imensa paixão do cavalo lusitano, numa palestra cujos principais destinatários foram os alunos do Curso Técnico de Gestão Equina.Em termos de balanço geral pode afi r-mar-se com toda a certeza que pela re-ceptividade que as mesmas tiveram jun-to dos nossos alunos e as discussões que suscitaram tanto in loco como poste-riormente em ambiente de sala de aula.Concluindo, tratou-se de uma experi-ência que, pelos resultados positivos, tentaremos repetir e melhorar em anos vindouros, para que este tipo de activi-dade passe a ser uma realidade odos os anos. Página 5

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Ciclo de colóquios na EPDRAPaulo Vicente