PATAUÁ FLORESTAL LTDA

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PATAUÁ FLORESTAL LTDA - SPE PLANO OPERACIONAL ANUAL - POA FLORESTA NACIONAL DE ALTAMIRA (UMF III) MUNICÍPIOS DE ALTAMIRA, ITAITUBA E TRAIRÃO, ESTADO DO PARÁ ITAITUBA - JULHO / 2018

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PATAUÁ FLORESTAL LTDA - SPE

PLANO OPERACIONAL ANUAL - POA

FLORESTA NACIONAL DE ALTAMIRA (UMF III)

MUNICÍPIOS DE ALTAMIRA, ITAITUBA E TRAIRÃO, ESTADO DO PARÁ

ITAITUBA - JULHO / 2018

PLANO OPERACIONAL ANUAL - POA 2018

UNIDADE DE PRODUÇÃO ANUAL (UPA-B / UMF III)

Lei n° 12.651/2012 Instrução Normativa MMA n° 05/2006

Norma de Execução IBAMA n° 01/2007

Resolução CONAMA n° 406/2009

Instrução Normativa SEMAS/PA n° 03/2017 Portaria MMA n° 443/2014

Instrução Normativa MMA n° 01/2015

MANEJO FLORESTAL EMPRESARIAL (FLONA ALTAMIRA)

SERVIÇO FLORESTAL BRASILEIRO - SFB

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KÁCIO ANDREY CAMARA MORAIS

LUCIAN GOMES DE OLIVEIRA

RESPONSABILIDADE TÉCNICA

ITAITUBA - JULHO / 2018

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PLANO OPERACIONAL ANUAL – POA

FLONA ALTAMIRA (UMF III), ALTAMIRA, ITAITUBA E TRAIRÃO, PARÁ

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ÍNDICE ANALÍTICO

1 INFORMAÇÕES GERAIS DO EMPREENDIMENTO .......................................... 16

1.1 IDENTIFICAÇÃO DO PROPONENTE/DETENTOR ....................................................... 16

1.2 CARACTERIZAÇÃO DA UNIDADE DE CONSERVAÇÃO ............................................. 16

1.2.1 Área de Manejo da Patauá na FLONA ........................................................ 17

1.2.2 Localização e Acesso...................................................................................... 18

1.3 CARACTERÍSTICAS DO PLANO .............................................................................. 18

1.4 ELABORAÇÃO – RESPONSABILIDADE TÉCNICA ..................................................... 19

1.4.1 Equipe Técnica (corresponsável) .................................................................. 19

1.4.2 Equipe Técnica de Apoio............................................................................... 20

1.5 EXECUÇÃO DO PROJETO ...................................................................................... 20

2 OBJETIVOS ............................................................................................................... 20

2.1 OBJETIVO GERAL ................................................................................................ 20

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ...................................................................................... 21

3 ATIVIDADES PRÉ-EXPLORATÓRIAS.................................................................. 21

3.1 MACROZONEAMENTO DA UNIDADE DE PRODUÇÃO ANUAL (UPA-B) .................... 21

3.2 DEFINIÇÃO DAS UNIDADES DE TRABALHO (UT’S) ................................................ 25

3.3 MICROZONEAMENTO DAS UT’S ........................................................................... 26

3.3.1 Área de Preservação Permanente (APP) ...................................................... 29

3.3.2 Áreas Inacessíveis .......................................................................................... 29

3.4 DELIMITAÇÃO DA UPA-B E SUAS RESPECTIVAS UT’S .......................................... 30

3.4.1 Abertura de Trilhas nas UT’s ....................................................................... 30

3.5 INVENTÁRIO FLORESTAL 100% ........................................................................... 31

3.5.1 Variáveis de Interesse .................................................................................... 32

3.5.2 Circunferência Mínima de Mensuração ....................................................... 33

3.5.3 Relações Dendrométricas Utilizadas............................................................. 33

3.5.4 Critérios de Seleção e Retenção de Árvores ................................................. 35

3.5.5 Seleção de Árvores a Explorar ...................................................................... 37

3.5.6 Seleção de Árvores Remanescentes/Raridade .............................................. 39

3.5.7 Seleção de Espécies não Madeireiras ............................................................ 40

3.6 CORTE DE CIPÓS ................................................................................................. 42

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3.7 ESTABELECIMENTO E MEDIÇÃO DE PARCELAS PERMANENTES .............................. 42

3.7.1 Número Tamanho, Forma e Instalação das Parcelas Permanentes ............ 44

3.7.2 Subdivisões das Parcelas Permanentes ......................................................... 44

3.7.3 Periodicidade das Medições .......................................................................... 45

3.7.4 Procedimentos de Coleta ............................................................................... 45

3.7.5 Principais Variáveis a Serem Coletadas ....................................................... 45

3.8 DETERMINAÇÃO DE EQUAÇÕES DE VOLUME PARA A UMF .................................. 48

3.9 PLANEJAMENTO DA INFRAESTRUTURA ................................................................. 51

3.9.1 Estradas Permanentes ou Primárias ............................................................ 53

3.9.2 Estradas Secundárias .................................................................................... 55

3.9.3 Pátios de Estocagem ...................................................................................... 55

3.9.4 Pátio Central .................................................................................................. 56

4 ATIVIDADES EXPLORATÓRIAS .......................................................................... 56

4.1 CONSTRUÇÃO DE INFRAESTRUTURA ..................................................................... 56

4.1.1 Área de Efetivo Manejo................................................................................. 58

4.2 DERRUBA DIRECIONADA DAS ÁRVORES ............................................................... 58

4.2.1 Procedimentos e Verificações ........................................................................ 58

4.2.2 Corte de Árvores com Fuste bem Formado ................................................. 60

4.2.3 Corte de Árvores Utilizando-se Cunhas ....................................................... 63

4.2.4 Derruba Direcionada de Árvores com Sapopemas ...................................... 65

4.2.5 Procedimentos de Derruba para não Atingir as APP’s ............................... 65

4.2.6 Critérios de Corte e Arraste em Cursos de Água Sazonal ........................... 66

4.2.7 Medidas de Proteção das Árvores Protegidas por Lei ................................. 67

4.3 APROVEITAMENTO DE RESÍDUOS FLORESTAIS ...................................................... 68

4.4 PLANEJAMENTO E OPERAÇÃO DE ARRASTE .......................................................... 69

4.4.1 Medidas para Evitar o Cruzamento de Cursos D’Água .............................. 71

4.4.2 Largura dos Ramais de Arraste.................................................................... 71

4.5 OPERAÇÕES DE PÁTIO .......................................................................................... 71

4.5.1 Denominação dos Pátios ................................................................................ 72

4.5.2 Marcação das Toras ...................................................................................... 72

4.5.3 Controle de Arraste ....................................................................................... 72

4.6 BALDEIO (TRANSPORTE) ..................................................................................... 73

4.7 DESCARREGAMENTO ........................................................................................... 73

4.8 ROMANEIO (CONTROLE DA CADEIA DE CUSTÓDIA) .............................................. 74

4.9 DIMENSIONAMENTO DAS EQUIPES DE CAMPO ...................................................... 76

4.10 DIMENSIONAMENTO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS ......................................... 78

4.11 CONTROLE E MONITORAMENTO DA EXPLORAÇÃO PELOS MAPAS BASE ................. 78

5 PRODUÇÃO FLORESTAL ....................................................................................... 80

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5.1 RESUMO DO INVENTÁRIO FLORESTAL 100% ........................................................ 80

5.1.1 Seleção de Árvores para Exploração e Remanescentes................................ 80

5.1.2 Espécies Aptas e Selecionadas para Colheita Florestal ................................ 82

6 ATIVIDADES PÓS-EXPLORATÓRIAS – SILVICULTURA PÓS-COLHEITA .. 95

6.1 MANUTENÇÃO DA INFRAESTRUTURA (ESTRADA PRINCIPAL E DE ACESSO)............ 95

6.2 AVALIAÇÃO DE DANOS ....................................................................................... 96

6.3 MEDIDAS MITIGADORAS ..................................................................................... 97

6.4 PROPOSTAS DE MINIMIZAÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS .................................. 97

6.4.1 Meio Físico ..................................................................................................... 97

6.4.2 Meio Biológico ............................................................................................... 99

6.4.3 Meio Socioeconômico .................................................................................. 101

7 MONITORAMENTO OPERACIONAL ................................................................. 101

7.1 GERENCIAMENTO DAS ATIVIDADES ................................................................... 101

8 PROTEÇÃO FLORESTAL ..................................................................................... 102

8.1 MANUTENÇÃO DE ÁREAS SEM EXPLORAÇÃO FLORESTAL ................................... 102

8.1.1 Preservação Permanente de Declives, Nascentes, Cursos D’água e

Vegetação Adjacente ................................................................................................. 102

8.2 PROTEÇÃO CONTRA FOGO ................................................................................. 103

8.3 PREVENÇÃO CONTRA INVASÕES ......................................................................... 103

9 SEGURANÇA DO TRABALHO ............................................................................. 103

9.1 MEDIDAS PREVENTIVAS E DE CONTROLE ........................................................... 104

9.1.1 Serviços especializados em engenharia e medicina do trabalho –SESMT–

NR4 104

9.1.2 Uso de equipamento de proteção individual – EPI–NR6 .......................... 104

9.1.3 Programa de Prevenção de Riscos Ambientais– PPRA–NR9 ................... 105

9.1.4 Máquinas e equipamentos – NR12 – Motosserras ..................................... 105

9.1.5 Normas Básicas de Segurança .................................................................... 106

9.1.6 Medidas de Organização e Higiene dos Acampamentos ............................ 107

9.1.7 Dimensionamento do n° de Sanitários ........................................................ 108

10 TREINAMENTO E RECICLAGEM DOS RECURSOS HUMANOS .................. 108

11 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES POA 02/2018 ................................................ 111

REFERÊNCIAS ............................................................................................................... 113

ANEXOS ........................................................................................................................... 116

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TABELAS

Tabela 1: Dimensões da UPA-B, UMF III, Patauá, Altamira/PA........................................... 23

Tabela 2: Coordenadas geográficas dos limites das UPA’s B e C da UMF III, Patauá,

Altamira/PA. ........................................................................................................................ 24

Tabela 3: Tamanho das unidades de trabalho em hectares na UPA-B, UMF III, Patauá,

Altamira/PA. ........................................................................................................................ 25

Tabela 4: Coordenadas geográficas dos limites das 28 UT’s na UPA-B, UMF III, Patauá,

Altamira/PA. ........................................................................................................................ 27

Tabela 5. Critérios para classificação do fuste quanto à forma, sanidade e aproveitamento

industrial. ............................................................................................................................. 33

Tabela 6. Equações empregadas nos cálculos das variáveis estruturais dos indivíduos arbóreos

da floresta ombrófila densa. .................................................................................................. 34

Tabela 7. Número de indivíduos, área basal e volume das espécies encontradas na UPA-B,

UMF III, Patauá, Altamira/PA. ............................................................................................. 34

Tabela 8. Número de indivíduos, área basal e volume das espécies não substituíveis

encontradas na UPA-B, UMF III, Patauá, Altamira/PA. ........................................................ 36

Tabela 9. Número de indivíduos, área basal e volume das espécies aptas para corte

encontradas na UPA-B, UMF III, Patauá, Altamira/PA. ........................................................ 36

Tabela 10. Número de indivíduos, área basal e volume das espécies não selecionadas para

corte encontradas na UPA-B, UMF III, Patauá, Altamira/PA. ............................................... 37

Tabela 11. Número de indivíduos, área basal e volume das espécies para corte encontradas na

UPA-B, UMF III, Patauá, Altamira/PA................................................................................. 38

Tabela 12. Número de indivíduos, área basal e volume das espécies remanescente/raridade

encontradas na UPA-B, UMF III, Patauá, Altamira/PA. ........................................................ 39

Tabela 13. Diferentes finalidades na utilização de espécies não madeireiras de acordo com as

comunidades que habitam as bacias dos rios Tapajós e Arapiuns na RESEX Fonte:

Mapeamento do Uso dos Recursos Naturais da RESEX Tapajós-Arapiuns. Extraída de

ICMBio (2014). .................................................................................................................... 41

Tabela 14. Número de indivíduos, área basal e volume das espécies não madeireiras

encontradas na UPA-B, UMF III, Patauá, Altamira/PA. ........................................................ 41

Tabela 15: Dimensionamento das subparcelas de acordo com a classe de tamanho. .............. 44

Tabela 16. Códigos usados para as classes de identificação de fuste das árvores (baseado em

Silva & Lopes, 1984). ........................................................................................................... 45

Tabela 17: Áreas de infraestrutura, de APP e de efetivo manejo da UPA-B, UMF IV,

Altamira/PA. ........................................................................................................................ 57

Tabela 18. Modelo de fichas de controle de exploração da UCA. .......................................... 62

Tabela 19. Número de indivíduos e volume residual das espécies selecionadas para corte

encontradas na UPA-B, UMF III, Patauá, Altamira/PA. ........................................................ 69

Tabela 20. Modelo de planilha de romaneio de toras. ............................................................ 75

Tabela 21. Dimensionamento das equipes de campo ............................................................. 76

Tabela 22. Discriminação de máquinas e equipamentos ........................................................ 78

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Tabela 23: Área das UT’s e intensidade de colheita da UPA-B, UMF III, Patauá,

Altamira/PA. ........................................................................................................................ 81

Tabela 24: Espécies passíveis de colheita por UT na UPA-B da UT 01 a 14, UMF III, Patauá,

Altamira/PA. ........................................................................................................................ 83

Tabela 25: Espécies passíveis de colheita por UT na UPA-B da UT 15 a 28, UMF III, Patauá,

Altamira/PA. ........................................................................................................................ 86

Tabela 26: Espécies destinadas à colheita por UT na UPA-B da UT 01 a 14, UMF III, Patauá,

Altamira/PA. ........................................................................................................................ 89

Tabela 27: Espécies destinadas à colheita por UT na UPA-B da UT 15 a 28, UMF III, Patauá,

Altamira/PA. ........................................................................................................................ 92

Tabela 28. Códigos e descrições dos danos do fuste .............................................................. 96

Tabela 29. Códigos e descrições dos danos na copa. ............................................................. 96

Tabela 30. Códigos e descrições da saúde da árvore.............................................................. 96

Tabela 31. Códigos e descrições dos danos do fuste .............................................................. 97

Tabela 32. Lista de EPI’s .................................................................................................... 105

Tabela 33. Resumo do programa de treinamento ................................................................. 110

Tabela 34: Cronologia das atividades pré-exploratórias – Safra 2018. ................................. 112

Tabela 35: Atividades exploratórias – Safra 2018. .............................................................. 112

Tabela 36: Atividades pós-exploratórias – Safra 2018. ........................................................ 112

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FIGURAS

Figura 1: Localização e Acesso à Unidade de Manejo Florestal (UMF III) da Patauá na

FLONA. ............................................................................................................................... 17

Figura 2. Modelamento TIN, UPA-B, UMF III, Patauá, Altamira/PA. .................................. 22

Figura 3. Localização das UPA’s B e C da UMF III, Patauá, Altamira/PA. ........................... 24

Figura 4. Parte do microzoneamento realizado na UPA-B, UMF III, Patauá, Altamira/PA. ... 26

Figura 5. Área de preservação permanente na UPA-B da UMF III, Patauá, Altamira/PA. ..... 29

Figura 6. Abertura de trilhas de delimitação das UT’s na UPA-B, Patauá, Altamira/PA. ....... 30

Figura 7. Plaqueteamento de uma árvore em um inventário florestal. .................................... 32

Figura 8: Modelo de plaqueta para identificação de árvores nas PP’s na UPA-01. ................. 43

Figura 9: Modelo de plaqueta para identificação de arvoretas nas PP’s na UPA-01. .............. 43

Figura 10: Modelo de plaqueta para identificação de varas nas PP’s na UPA-01 ................... 43

Figura 11. Classes de identificação de fuste (CIF) ................................................................. 46

Figura 12. Categorias de iluminação das copas. Adaptado de: Dawkins, 1958. Fonte: Embrapa

– Amazônia Oriental, 2005. .................................................................................................. 47

Figura 13. Coleta de dados das árvores amostras. Fonte: EMBRAPA/CPATU, 2005, com

adaptações ............................................................................................................................ 50

Figura 14. Mensuração do diâmetro (esq.) e mensuração da espessura da casca (dir.) ........... 50

Figura 15. UPAs futuras e planejamento do escoamento da produção na UMF III ................ 52

Figura 16. Localização das estradas principais na UPA-B, UMF III, Patauá, Altamira/PA. ... 54

Figura 17. Localização das estradas principais da UPA-C, UMF III, Patauá, Altamira/PA. ... 55

Figura 18. Exemplo de mapa de corte de uma quadra............................................................ 59

Figura 19. Localização das árvores (esq.) e teste de ocosidade no tronco da árvore (dir.). ..... 60

Figura 20. Corte direcional das árvores. ................................................................................ 61

Figura 21. Corte direcional das árvores. ................................................................................ 61

Figura 22. Corte de derruba. ................................................................................................. 61

Figura 23. Plaqueteamento do toco e identificação da árvore. ............................................... 62

Figura 24. Exemplo de mapa de corte com a direção de queda das árvores ........................... 63

Figura 25. Abertura do entalhe direcional. ............................................................................ 64

Figura 26. Uso de cunhas (esq.) e corte de derruba (dir.). ...................................................... 64

Figura 27. Resultado do uso da técnica de corte .................................................................... 64

Figura 28. Corte vertical das sapopemas (esq.) e corte horizontal das sapopemas (dir.). ........ 65

Figura 29. Corte horizontal do tronco (esq.) e corte de derruba (dir.). ................................... 65

Figura 30. Zonas de preservação de acordo com a Lei 12.651/2012. ..................................... 66

Figura 31. Marcação ramais principais e traçamento de obstáculos. ...................................... 70

Figura 32. Arraste com skidder. ............................................................................................ 71

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Figura 33. Marcação das toras (cadeia de custódia). .............................................................. 72

Figura 34. Arraste com skidder. ............................................................................................ 73

Figura 35: Mapa de controle e monitoramento das atividades de derruba e arraste com mapas

em A0................................................................................................................................... 80

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ABREVIATURAS E SIGLAS

UMF UNIDADE DE MANEJO FLORESTAL

APP ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE

ART ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA

CAP CIRCUNFERÊNCIA À ALTURA DO PEITO (1,30M)

CIF CLASSES DE IDENTIFICAÇÃO DE FUSTE

CIFOR CENTER FOR INTERNATIONAL FORESTRY RESEARCH

CIPA COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES DO TRABALHO

CITES CONVENÇÃO SOBRE O COMÉRCIO INTERNACIONAL DE ESPÉCIES AMEAÇADAS DA FAUNA E FLORA

SELVAGEM

CONAMA CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE

CREA CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA, ARQUITETURA E AGRONOMIA

CTF CADASTRO TÉCNICO FEDERAL

DAP DIÂMETRO À ALTURA DO PEITO (1,30M)

DDS DIALOGO DIÁRIO DE SEGURANÇA

DITEC DIVISÃO TÉCNICA

DMC DIÂMETRO MÍNIMO DE CORTE

DOF DOCUMENTO DE ORIGEM FLORESTAL

EIR EXPLORAÇÃO DE IMPACTO REDUZIDO

EIRELI EMPRESA INDIVIDUAL DE RESPONSABILIDADE LIMITADA

EMBRAPA EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA

EPI EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

FLONA FLORESTA NACIONAL

FSC FOREST STEWARDSHIP COUNCIL

G ÁREA BASAL (M²/HA)

g ÁREA SECCIONAL

GPS SISTEMA DE POSICIONAMENTO GLOBAL

HC ALTURA COMERCIAL

ICMBIO INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE

IBAMA INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS

IBGE INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA

IF INVENTÁRIO FLORESTAL

IFC INVENTÁRIO FLORESTAL CONTÍNUO

IFT INSTITUTO FLORESTA TROPICAL

IMA INCREMENTO MÉDIO ANUAL

IMAZON INSTITUTO DO HOMEM E MEIO AMBIENTE DA AMAZÔNIA

IN INSTRUÇÃO NORMATIVA

INPA INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS DA AMAZÔNIA

IUCN INTERNATIONAL UNION FOR CONSERVATION OF NATURE

LTCAT LAUDO TÉCNICO DAS CONDIÇÕES DE TRABALHO

MRA MAPAS DE RISCOS AMBIENTAIS

MDD MODELAMENTO DIGITAL DA DRENAGEM

MDE MODELAMENTO DIGITAL DE ELEVAÇÃO

ME MICROEMPRESA

MMA MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE

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MP MEDIDA PROVISÓRIA

MPEG MUSEU PARAENSE EMÍLIO GOELDI

NR NORMA REGULAMENTADORA

PCMSO PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO E SAÚDE OCUPACIONAL

PFNM PRODUTOS FLORESTAIS NÃO MADEIREIRO

PMFS PLANO DE MANEJO FLORESTAL SUSTENTÁVEL

POA PLANO OPERACIONAL ANUAL

PGR PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS

PPRA PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS

PPP PERFIL PROFISSIOGRÁFICO PREVIDENCIÁRIO

QF QUALIDADE DE FUSTE

RADAM PROJETO RADAR DA AMAZÔNIA

RESEX RESERVA EXTRATIVISTA

SESMT SERVIÇO ESPECIALIZADO EM ENGENHARIA E MEDICINA DO TRABALHO

SIG SISTEMA DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA

SRTM SHUTTLE RADAR TOPOGRAPHY MISSION

SNUC SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA

SUDAM SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO DA AMAZÔNIA

UA UNIDADE AMOSTRAL

UC UNIDADE DE CONSERVAÇÃO

UCA UNIDADE DE CORTE E ARRASTE

UFPA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

UFRA UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA

UMF UNIDADE DE MANEJO FLORESTAL

UPA UNIDADE DE PRODUÇÃO ANUAL

UT UNIDADE DE TRABALHO

UTM UNIVERSAL TRANSVERSO DE MERCARTOR

VOL VOLUME

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CONTEXTUALIZAÇÃO

A exploração comercial das madeiras da Amazônia existe há mais de 300 anos. Desde o

século XVI, madeiras nobres eram retiradas das florestas próximas as margens dos rios e

exploradas, em toras para as metrópoles europeias. A exploração de madeira em larga escala na

Amazônia inicia-se na década de 50, quando além das toras de madeira nobres passou-se

também a comercializar madeira serrada.

Até a década de 1950, a exploração madeireira na Amazônia esteve restrita às florestas

de várzea ao longo dos principais rios da região. Em 1949 havia 96 serrarias, todas estabelecidas

ao longo do rio Amazonas, com predominância no arquipélago do Marajó (STAHELIN &

EVERARD, 1964). Este número se manteve até 1960 (IBDF, 1981). A construção de estradas

estratégicas de acesso na região, aliada ao declínio dos estoques de madeiras comerciais das

regiões Sul e Sudeste, a partir da década de 1970, possibilitaram que a indústria de exploração

florestal se transformasse de uma atividade menor em uma indústria de forte crescimento.

Ampliou-se a área florestal acessível economicamente, tanto pela via de exploração seletiva das

espécies de maior valor, como pela via de exploração mais intensiva de áreas para conversão

de uso agropecuário.

Até 1970 existiam 29 serrarias e uma fábrica de compensado, no estado do Pará

abastecidas a partir da exploração madeireira das florestas de várzea, em que a Microrregião de

Furos de Breves, da chamada Região das Ilhas do Marajó, era a principal produtora. Foi a partir

do estabelecimento da rodovia Belém-Brasília que este Estado se tornou o maior centro

explorador e processador de toras de madeiras nativas (duras e leves) de terra firme, cuja

microrregião de maior concentração da produção era Paragominas, até a década de 1990.

A madeira utilizada pelas indústrias oriundas de florestas primárias na Amazônia é obtida

através de planos de manejo florestal ou autorizações de supressão, desde que respeitando o

Novo Código Florestal que permite a supressão de somente 20% de propriedades rurais na

Amazônia Legal e o manejo florestal sustentável nos 80% restante, definidos como reserva

legal. Contudo, esta exploração só pode ocorrer mediante apresentação de um Plano de Manejo

Florestal Sustentável, comunitário ou empresarial (SALOMÃO, et al., 2007).

O manejo florestal pode ser definido como um sistema de produção que se baseia em

mecanismos de sustentabilidade ambiental e social e que ao mesmo tempo seja

economicamente viável.

O plano de manejo florestal deve conter informações sobre a área e características da

floresta (fauna, flora, topografia, solo); técnicas de exploração, regeneração e crescimento das

espécies comerciais; medidas de proteção das espécies não comerciais, nascentes e cursos

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d'água; cronograma da exploração anual e uma projeção dos custos e benefícios do

empreendimento.

As informações são obtidas através de levantamentos de campo (inventários) e consultas

a mapas e literatura disponível (bibliotecas da Embrapa, INPA, IBGE, SUDAM, MPEG). Os

mapas da área de interesse podem conter a localização das estradas e pontes. Os dados sobre os

tipos de floresta e solos podem ser obtidos nos mapas do Projeto RADAM. O Ministério o

Exército dispõe de mapas topográficos de grande parte da Amazônia (AMARAL, P. H. C. et

al., 1998).

Basicamente o planejamento da exploração é feito em quatro fases, variando apenas na

execução ou não das atividades de cada fase, de acordo com o tipo de plano de manejo:

PMFSEmpresarial, PMFSSimples, PMFPalmito e PMFOutros (CAVALCANTI, 2002).

Fase 1 - aspectos gerais

• Segurança no trabalho: materiais e equipamentos de segurança adequados a cada

atividade; treinamento de pessoal; treinamento em primeiros socorros.

• Infraestrutura no acampamento: qualidade da água; dormitório; banheiro; refeitório;

destinação do esgoto e do lixo.

• Monitoramento das atividades: plano próprio da empresa para controle e ajuste das suas

atividades.

Fase 2 - fase pré-exploratória

• Delimitação das áreas de manejo florestal e das Unidades de Produção Anual (UPA’s):

abertura de picadas; colocação das placas indicativas.

• Microzoneamento: identificação de cipoais, variações topográficas, corpos d'água, áreas

de preservação permanente, etc.

• IF a 100%: identificação e plaqueamento das árvores das espécies objeto de manejo.

• Corte de cipós: quando necessário, antes do abate das árvores selecionadas para

exploração.

• Infraestrutura (quando for o caso): estradas primárias; estradas secundárias e pátios de

estocagem.

Fase 3 - fase exploratória

• Corte/abate das árvores: abate de árvores selecionadas para a exploração; secção de

fustes em toras (quando necessário); seção de partes aproveitáveis da copa; direcionamento de

queda a fim de preservar remanescentes; otimizar arraste e aproveitar clareiras naturais;

numeração das toras de acordo com o número da árvore.

• Arraste: transporte primário das toras (do local de abate aos pátios de estocagem ou

esplanadas).

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• Operações de pátio: separação de toras para serraria e laminadoras (quando for o caso);

medição e romaneio; marcação.

Fase 4 - fase pós-exploratória

• Tratos silviculturais: anelamento de concorrentes às remanescentes; corte de cipós das

remanescentes; substituição de áreas de cipoais por favorecimento da regeneração natural ou

artificial (todos opcionais).

• Proteção florestal: proteção contra invasão; proteção contrafogo; proteção à caça e pesca

ilegais; proteção do meio ambiente em geral.

• Manutenção da infraestrutura: operações de recuperação de estradas primárias,

secundárias e pátios de estocagem, após as atividades de exploração; raspagem de leitos de

estradas logo após a exploração no verão posterior.

• Monitoramento do desenvolvimento da floresta: inventário contínuo por meio de

parcelas permanentes; parcelas temporárias ou amostragem periódica de árvores.

A área de exploração manejada é dividida em Área de Manejo Florestal (AMF) que

compreende a área total da indústria e que é dividida para exploração anual de acordo com o

ciclo de corte, constituindo a UPA, que por sua vez é fracionada em UT’s; normalmente, uma

UT varia de 50 a 100 ha.

Como parte integrante do Manejo Florestal Sustentável, o Plano Operacional Anual

(POA) é um documento obrigatório que tem como objetivo quantificar e qualificar o estoque

de madeira comercialmente explorável de corte e o seu estoque remanescente através do

inventário censitário, seguindo recomendações técnicas e a legislação vigente. Além disso, é

um instrumento valoroso para ordenamento e redução de impactos ambientais na exploração

florestal (DUBOIS, 1983).

Este POA foi elaborado principalmente com base na Instrução Normativa número 05 do

Ministério Meio Ambiente, de 11 de dezembro de 2006, que dispõe sobre os procedimentos

técnicos para elaboração, apresentação, execução e avaliação técnica de Planos de Manejo

Florestal Sustentável (PMFS) nas florestas primitivas e suas formas de sucessão na Amazônia

Legal; na Resolução CONAMA 406, de 02 de Fevereiro de 2009, que estabelece os parâmetros

técnicos a serem adotados na elaboração, apresentação, avaliação técnica e execução de PMFS

no bioma Amazônia e demais normas legais pertinentes aplicáveis. Este documento descreve a

execução das atividades na UPA-B da UMF III da FLONA Altamira tendo como detentor o

empreendimento denominado Patauá Florestal LTDA-SPE, empresa licenciada para executar

planos de manejo florestal sustentável sob a forma de concessão florestal na área

supramencionada. Neste é apresentando os dados do inventário florestal censitário (IF 100%),

com as espécies madeireiras destinadas a colheita e seus respectivos volumes, do

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aproveitamento dos resíduos florestais e dos produtos florestais não madeireiros (PFNM) que

serão produzidos na área. Para tanto, apresenta o processo de seleção das árvores para corte e

uso múltiplo e o cálculo de volume por espécie, juntamente com o planejamento de abertura de

estradas principais e de acesso nas UPA’s B e C, esta última seria a unidade subsequente

pretendida para exploração em 2019, sempre observando os requisitos legais para garantir

maior estabilização das áreas de futura colheita, preconizando o menor impacto durante o ano

de efetiva intervenção. A abertura das estradas principais e de acesso um ano antes da época de

exploração proporciona um trabalho digno aos colaboradores na fase pré-exploratória,

facilitando por demais a execução dos levantamentos de campo, pois o acesso a área planejada

para os .estudos de campo pode ser feito com veículos de apoio.

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1 INFORMAÇÕES GERAIS DO EMPREENDIMENTO

Este plano operacional, contendo as orientações e informações ao adequado

desenvolvimento das atividades e ações necessárias para se alcançar os objetivos, constitui-se

no documento pelo qual o administrador das atividades em campo e as equipes se guiarão para

a correta tomada de decisão no sentido de executar as práticas do manejo florestal sustentável

dentro dos critérios estabelecidos pelas normas e diretrizes pertinentes. Trata-se do 2º POA para

manejo florestal, localizado na UMF III da FLONA ALTAMIRA sob regime de concessão. Nesse

contexto, a PATAUÁ FLORESTAL TLDA-SPE, pessoa jurídica de direito privado, contratou o

serviço técnico especializado da AMAZON FLORESTAL IMPLEMENTOS E EXECUÇÃO DE PROJETOS

LTDA para a implantação e execução deste plano em uma área de 3.080,3212 hectares de um

total de 98.413,59 ha, dentro da referida FLONA.

1.1 IDENTIFICAÇÃO DO PROPONENTE/DETENTOR

Detentor: Patauá Florestal LTDA-SPE

CNPJ (MF): 13.148.025/0001­89

Inscrição estadual: 15.326.883-2

Endereço: Avenida Manoel Cavalcante da Silva, S/N, Setor Comercial, Distrito de

Moraes de Almeida, Interior

CEP: 68.189-000

Município: Itaituba/PA

E-mail: [email protected] / [email protected]

Fone/Fax: (93) 98404-4037

Repres. Legal: Oberdan Assis Perondi

Endereço: Rodovia Transgarimpeira, S/N, Km 02, Fundos, Distrito de Moraes de

Almeida, Interior

CEP: 68.189-000

Município: Itaituba/PA

1.2 CARACTERIZAÇÃO DA UNIDADE DE CONSERVAÇÃO

Nome: Floresta Nacional Altamira

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Protocolo PMFS IBAMA: 02018.002000/2015-02

Ofício de Aprovação do PMFS: 02018.001203/2016-25 - GABIN / SUPES / IBAMA/PA

Protocolo POA 2017 – UPA A: 02018.001100/2016-94

Município sede: Altamira/PA

Localização: A FLONA Altamira está localizada nos Municípios de Altamira, Itaituba

e Trairão, na região oeste do Estado do Pará, com uma área, segundo decreto de criação, de

689.012,00 ha

Município/UF: Altamira, Itaituba e Trairão (PA)

Área Total da Propriedade: 689.012,00 ha

Unidade de Manejo Florestal (UMF III): 98.413,59 ha

Área da Unidade de Produção Anual (UPA-B): 3.080,3212 ha

Área de Efetivo Manejo da UPA-B: 2.526,880 ha

1.2.1 Área de Manejo da Patauá na FLONA

A Patauá Florestal LTDA-SPE contratou o serviço técnico especializado da Amazon

Florestal Implementos e Execução de Projetos LTDA para a implantação e execução deste

Plano Operacional Anual - POA em uma área de 3.080,3212 ha, dentro da FLONA Altamira

na área de concessão florestal UMF III (Figura 1).

Figura 1: Localização e Acesso à Unidade de Manejo Florestal (UMF III) da Patauá na FLONA.

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1.2.2 Localização e Acesso

A FLONA Altamira está localizada nos Municípios de Altamira, Itaituba e Trairão, na

região oeste do Estado do Pará, com uma área, segundo decreto de criação, de 689.012,00 ha,

entre as coordenadas 05º24' e 06º27' paralelo S; 54º39' e 55º36' longitude W de Gr (Figura 1).

Não há meio de transporte regular para a FLONA. Chega-se por veículo particular a partir

de Itaituba: fluvial (travessia de balsa sobre o rio Tapajós) e rodoviário (BR-230 e BR-163). A

partir de Trairão: rodoviário (BR-163). A partir de Novo Progresso: rodoviário (trecho

confluente BR-230 e BR-163) e por Moraes Almeida: pela vicinal do Curuá (Figura 1).

1.3 CARACTERÍSTICAS DO PLANO

De acordo com (SOUZA & JARDIM, 1993) o sistema seletivo é o mais adequado ao

manejo das florestas tropicais como a Amazônia, caracterizado por um sistema policíclico,

baseado na regeneração natural, em que o corte é seletivo, com seleção pelo tamanho (Diâmetro

à Altura do Peito - DAP) ou pelas espécies, chegando a ser obrigatório, como foi o caso da

Portaria n° 48 do IBAMA, que estabelecia a obrigatoriedade de manejo através de um sistema

policíclico, com ciclo de corte de 30 anos, quando se considera o manejo de espécies, cujas

distribuições diamétricas são decrescentes (forma "J–invertido") ou, pelo menos, contínuas, é

claro que este sistema pode ser adequado. Caso a espécie a ser manejada tenha problemas de

regeneração, resultando em distribuições descontínuas, a adoção desse sistema deve ser

analisada com mais cautela.

Atualmente contamos com uma vasta literatura de estudos, normas e diretrizes que

norteiam as atividades intrínsecas ao manejo florestal, oferecendo apoio para a tomada de

decisão nas mais diferentes situações de campo encontradas no bioma Amazônia. Com

tecnologias avançadas, principalmente em geomática, podemos classificar o relevo, drenagem,

clareiras, solos, entre outros, das áreas de interesse, mensurando com mais exatidão a

viabilidade técnica/econômica do empreendimento, respeitando sempre a estrutura da floresta

e de suas funções para a manutenção ideal da diversidade biológica.

O planejamento da UPA-B na UMF III fundamenta-se nas características do relevo,

topografia e nos limites da área concedida a Patauá, de acordo com o contrato de concessão

florestal n° 03/2015 decorrente da concorrência n° 03/2013, respeitando as áreas com

declividade superior a 45° e os cursos d’água naturais caracterizados como Áreas de

Preservação Permanente (APP’s) (BRASIL. Lei nº 12.651, 2012). No detalhamento dos

procedimentos que serão realizados no POA 2018, considerando as atividades florestais e a fim

de facilitar a estruturação das etapas desenvolvidas, mencionam-se as seguintes atividades:

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Atividades pré-exploratórias: informações sobre o planejamento e medidas que

serão ou foram tomadas para viabilizar o manejo florestal nas UT’s da UPA-B, informando

a infraestrutura que será compartilhada na exploração nos anos de 2018 e 2019.

Atividades de exploração: possui como objetivo descrever as ações de planejamento

de estradas, derruba, planejamento de arraste, arraste, romaneio, armazenamento e o

transporte das toras, com a devida autorização e documentação, assim como os métodos de

aproveitamento dos resíduos (galhos) e produtos florestais não madeireiros.

Atividades de manutenção da área de manejo: são informadas as ações planejadas

e executadas para a manutenção da infraestrutura construída, e também atividades de

monitoramento da floresta por meio da instalação e medição de parcelas permanentes,

combate a incêndios florestais e a caça ilegal na área de manejo.

Atividades complementares: neste tópico serão descritas as atividades que

contribuem para que o manejo ocorra de forma satisfatória, como exemplo, capacitações,

treinamentos, procedimentos de controle das atividades, entre outros.

Cronograma de atividades: descrição de forma cronológica das atividades a serem

executadas na área de manejo, assim como, as atividades prévias à elaboração deste

documento.

1.4 ELABORAÇÃO – RESPONSABILIDADE TÉCNICA

Nome: Kácio Andrey Câmara Morais

Habilitação: Engenheiro Florestal

Registro Profissional: CREA/PA 15051 D/PA

CTF: 1795154

Telefone: (91) 98151-0090 / 99122-2227

E-mail: [email protected]

Endereço: Tv. NS UM A, 446. Alto do Tapajós Residence, Bl. A apto. 304

CEP: 68.020-640

Município/UF: Santarém/PA

ART Elaboração e Execução: PA20180292393

1.4.1 Equipe Técnica (corresponsável)

Nome: Lucian Gomes de Oliveira

Habilitação: Engenheiro Florestal

Registro Profissional: CREA/PA 1515115321

CTF: 5259082

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Telefone: (93) 99161-2995

E-mail: [email protected]

Endereço: Avenida José Maia nº 732, São José

CEP: 68.143-000

Município/UF: Belterra/PA

ART Elaboração e Execução: PA20150297582

1.4.2 Equipe Técnica de Apoio

Nome: Jeremias Batista Dantas

Habilitação: Contador e Técnico Florestal

Endereço: Travessa 26, n° 25, Nova República.

CEP: 68.025-500

Município/UF: Santarém/PA

CPF: 005.284.082-40

1.5 EXECUÇÃO DO PROJETO

Detentor: Patauá Florestal LTDA-SPE

CNPJ (MF): 13.148.025/0001­89

Endereço: Avenida Manoel Cavalcante da Silva, S/N, Setor Comercial, Distrito de

Moraes de Almeida, Interior

CEP: 68.189-000

Município: Itaituba/PA

E-mail: [email protected] / [email protected]

Fone/Fax: (93) 98404-4037

2 OBJETIVOS

2.1 OBJETIVO GERAL

Utilizar de forma racional os recursos naturais da floresta, com base no planejamento

ordenado e cronológico das etapas de exploração florestal apresentadas neste documento, tendo

como base os resultados do inventário censitário e das diretrizes contidas no PMFS da Patauá,

visando a preservação da estrutura da floresta e de suas funções para a manutenção adequada

da diversidade biológica, provendo o desenvolvimento socioeconômico da região, através de

fundamentos técnicos que determinam o estoque de madeira existente e a intensidade de

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exploração compatível com a capacidade de sítio, tendo como base a adoção de um sistema

silvicultural que garanta medidas mitigatórias dos impactos ambientais, prevendo o

monitoramento da floresta remanescente e incentivando a promoção da regeneração natural,

para que seja possível garantir a viabilidade técnica-econômica e social do empreendimento.

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Apresentar os resultados do inventário censitário da UPA-B, determinando as

características qualitativas e quantitativas das espécies, tendo como variáveis de

interesse: n° árvores, área basal (m²/ha) e volume (m³);

Apresentar metodologia para aproveitamento dos resíduos florestais gerados durante

o processo produtivo;

Definir as árvores de corte de acordo com os critérios de seleção e retenção de árvores

com base na Portaria MMA n° 443/2014 e IN MMA n° 01/2015;

Apresentar cronograma de atividades operacionais;

Quantificar a infraestrutura que será implantada na UPA-B;

Apresentar os mapas base das UT’s da UPA-B, com os atributos das categorias das

árvores, da infraestrutura planejada e do resultado do microzoneamento;

Desenvolver as atividades de exploração florestal considerando os princípios da

Exploração de Impacto Reduzido – EIR;

Apresentar relação de produtos não madeireiros passiveis de exploração e/ou coleta

no POA requerido;

Dimensionar o maquinário e as equipes em cada atividade na UPA-B;

Desenvolver as atividades de treinamento e reciclagem para os trabalhadores

florestais;

Propor atividades silviculturais pós-colheita.

3 ATIVIDADES PRÉ-EXPLORATÓRIAS

3.1 MACROZONEAMENTO DA UNIDADE DE PRODUÇÃO ANUAL (UPA-B)

As atividades pré-exploratórias são as etapas que antecedem a exploração florestal;

consistem em atividades preparatórias e fundamentais pautadas na exploração florestal de

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impacto reduzido (EIR), caracterizando o tripé que sustenta o manejo florestal responsável:

aspectos ambientais, socioculturais e econômicos (WWF, 2012).

Para o macrozoneamento na UPA foram utilizadas cartas topográficas, que apresentam

além da drenagem, as curvas de nível com as cotas altimétricas da área em estudo, essencial

para o planejamento da malha viária; imagem de satélite Landsat 5 TM, órbita 227, ponto 064;

dados topográficos digitais SRTM e os modelos “Triangulated Irregular Network” – TIN

utilizando um arquivo Raster (Figura 2).

Os tratamentos para a elaboração do MDE foram baseados em imagens SRTM – “Shuttle

Radar Topography Mission”, que possibilitam a avaliação das altitudes e deformidades no

terreno. As imagens utilizadas foram unidas para a formação de um mosaico, tendo as

tonalidades variando em tons de cinza escuro e claro que vão em escala crescente de menor

para maior altitude respectivamente. Após a junção das imagens de interesse foi extraído o local

de estudo e feito um tratamento de sombreamento da mesma e a posteriori foi executado a

criação do MDE utilizando uma nova rampa de cores em 5 classes variando de 88 a 240 metros

de altitude. Após os tratamentos das imagens foram inseridos os shp de interesse (estradas e

hidrografia), com isso, será determinado a localização dos cursos d’água, suas nascentes e as

respectivas APP’s, obedecendo aos dispositivos legais.

Figura 2. Modelamento TIN, UPA-B, UMF III, Patauá, Altamira/PA.

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Para a elaboração do TIN foi utilizado um arquivo Raster da orbita 227 ponto 064,

baixado diretamente do site do INPE

http//www.dsr.inpe.br/topodata/data/geotiff/035s55zn.zip.data29/10/2016, utilizando uma

grade topodata para a identificação da folha de interesse. Em seguida a imagem utilizada passou

por um processo de definição de projeção, uma vez que a imagem quando baixada não possui

referência espacial, sendo definido primeiramente para um sistema de coordenada geográfica

(WGS 84) e novamente projetado para um sistema de coordenadas plana UTM datum WGS 84

zona 21 sul e resolução espacial de 30 metros. Definida a projeção, foi feito um recorte na

imagem na área de interesse (estrada) e criada as curvas de níveis em um intervalo de 10 metros,

gerando assim as cotas altimétricas do terreno. Após todo este processo foi criado o modelo

tridimensional irregular do terreno.

Em posse dos mapas mencionados acima, somados aos dados obtidos em campo através

dos inventários florestais e dos levantamentos do microzoneamento, foram identificadas e

classificadas algumas áreas na UPA-B como sendo de preservação permanente e de maior

potencial madeireiro, assim como as drenagens sazonais, áreas declivosas e clareiras. Para a

segunda UPA encontrou-se uma área de 3.080,3212 hectares que representam 3,13% da área

total da UMF, com um grande potencial madeireiro, entretanto, com um pouco mais de

resistências naturais à instalação das infraestruturas necessárias que a UPA anterior, deste total

foram encontradas 514,1221 ha de área de preservação permanente (APP), ou 0,52 por cento

em relação a área total da UMF, na Tabela 1 é apresentado os quantitativos das áreas e

percentuais em relação à UMF. Também será apresentado neste documento o planejamento das

estradas principais da UPA-C, como objeto para autorização de sua abertura no período de

exploração da UPA-B, como forma de facilitar a logística dos trabalhos de campo para

levantamento censitário e de parcelas permanentes no ano subsequente (Figura 3).

Tabela 1: Dimensões da UPA-B, UMF III, Patauá, Altamira/PA.

Área na UMF III Dimensão (ha) Percentual (%)

Área Total da UMF III 98.413,59 100,00

UPA B 3.080,32 3,13

APP 514,12 0,52

Área Antropizada - -

Infraestrutura 39,32 0,04 Área de Efetivo Manejo 2.526,88 2,57

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Figura 3. Localização das UPA’s B e C da UMF III, Patauá, Altamira/PA.

As principais coordenadas geográficas do limite da UPA B e C são apresentadas na

Tabela 2, esses pontos são referenciais, pois as UPA´s não apresentam um delineamento em

forma de polígono regular (Figura 3).

Tabela 2: Coordenadas geográficas dos limites das UPA’s B e C da UMF III, Patauá, Altamira/PA.

UPA Pontos Coordenadas

Zona E N

UPA-B

P-01 21M 710013,1 9331583,8

P-02 21M 711171,6 9331284,8

P-03 21M 711183,1 9329296,9

P-04 21M 709253,3 9329783,0

P-05 21M 709172,7 9326522,6

P-06 21M 709290,0 9330915,9

P-07 21M 707266,5 9331093,1

P-08 21M 703705,0 9330106,1

P-09 21M 703007,5 9329228,5

P-10 21M 704077,2 9328724,8

P-11 21M 703503,4 9327982,4

P-12 21M 703703,0 9327450,9

P-13 21M 703179,2 9327265,2

P-14 21M 703080,5 9326855,1

P-15 21M 702342,5 9326941,1

P-16 21M 702795,3 9326015,7

P-17 21M 703712,7 9326402,9

P-18 21M 704299,0 9326129,7

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UPA Pontos Coordenadas

Zona E N

P-19 21M 704504,9 9325628,7

P-20 21M 705088,1 9325185,3

P-21 21M 706691,1 9325518,3

P-22 21M 708391,5 9325653,8

UPA-C

P-01 21M 703705,0 9330106,1

P-02 21M 703007,5 9329228,5

P-03 21M 704077,2 9328724,8

P-04 21M 703503,4 9327982,4

P-05 21M 703703,0 9327450,9

P-06 21M 703179,2 9327265,2

P-07 21M 703080,5 9326855,1

P-08 21M 702342,5 9326941,1

P-09 21M 702795,3 9326015,7

P-10 21M 703687,7 9331690,8

P-11 21M 696814,7 9326006,7

P-12 21M 697316,3 9329514,3

P-13 21M 697743,7 9331699,4

3.2 DEFINIÇÃO DAS UNIDADES DE TRABALHO (UT’S)

A UPA-B foi subdividida em 28 UT’s, das quais 25 possuem dimensões irregulares com

limites seguindo os contornos das drenagens e/ou a formação do terreno mais acentuada. Em

campo seus limites foram delimitados quando não havia sobreposição com as drenagens,

separando as UT’s por abertura de picadas para evitar a os registros duplicados e marcação de

indivíduos fora do limite definido para cada UT, no momento dos levantamentos censitários do

inventário florestal. No total as UT’s perfazem 3.080,3212 ha de área bruta, em média uma UT

possui 110,0 hectares, conforme observado na Tabela 3.

Essas UT’s irregulares têm influência de resistências naturais, drenagens ou declividade

acentuada, formando um confinante natural para seus limites.

Tabela 3: Tamanho das unidades de trabalho em hectares na UPA-B, UMF III, Patauá, Altamira/PA.

UT Área (ha)

1 94,8

2 96,4

3 96,0

4 56,5

5 54,1

6 112,2

7 112,8

8 111,7

9 111,1

10 88,2

UT Área (ha)

11 147,2

12 111,7

13 109,8

14 138,4

15 96,1

16 110,3

17 90,7

18 133,9

19 105,2

20 144,9

UT Área (ha)

21 126,2

22 133,4

23 105,3

24 98,8

25 123,1

26 90,7

27 167,9

28 113,0

Total 3.080,3212

Média 110,0

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3.3 MICROZONEAMENTO DAS UT’S

No microzoneamento são coletadas informações das características físicas das UT’s, tais

como: acidentes topográficos, presença de nascentes, cursos d’água, áreas cipoálicas, clareiras

naturais, pedrais, entre outros aspectos que possam interferir no planejamento, execução e

segurança das operações pré-exploratórias e exploratórias (Figura 4).

Figura 4. Parte do microzoneamento realizado na UPA-B, UMF III, Patauá, Altamira/PA.

Nessa atividade a análise da UPA é feita de forma mais detalhada, coletando-se dados de

campo das UT’s que não são identificados nas imagens de satélite, como indícios de passagem

de água na época chuvosa e áreas de cipó. Os dados coletados em campo são geralmente

registrados utilizando GPS da marca Garmin modelo Montana 680, por uma equipe

especializada.

Após o processamento dos dados os arquivos são lançados novamente nos GPS com os

limites das drenagens corrigidas e com buffers das APP’s com dimensões atendendo a

legislação vigente, essas informações são necessárias para delimitar essas áreas e evitar que

outras atividades ultrapassem esse limite sem planejamento prévio e resulte em algum tipo de

intervenção na floresta inesperada e irregular.

O microzoneamento também é a base para definição do posicionamento das estradas

principais e secundárias, que são planejadas de acordo com a localização das APP’s, áreas

inacessíveis, relevo e topografia do terreno. Dessa forma, essa atividade resultará em um melhor

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planejamento das atividades de exploração e identificará pontos a serem excluídos das áreas de

manejo, determinando a área para efetiva exploração em cada unidade.

A Tabela 4 apresenta as coordenadas geográficas dos limites de cada UT da UPA-B com

projeção Universal Transverse Mercator (UTM) Fuso 21S e Datum WGS 1984. Vale ressaltar

que a UPA-B possui 28 UT’s.

Tabela 4: Coordenadas geográficas dos limites das 28 UT’s na UPA-B, UMF III, Patauá, Altamira/PA.

UT

Tabela: Coordenadas UTM dos Vertices da UPA-B

Ponto Zona E N

1

P-01 21M 710212,5 9330532,3

P-02 21M 711180,4 9330286,2

P-03 21M 711183,1 9329296,9

P-04 21M 710227,5 9329546,1

2

P-01 21M 710209,8 9331533,9

P-02 21M 711171,6 9331284,8

P-03 21M 711180,4 9330286,2

P-04 21M 710212,5 9330532,3

3

P-01 21M 709238,4 9330775,4

P-02 21M 710212,5 9330532,3

P-03 21M 710227,5 9329546,1

P-04 21M 709253,3 9329783,0

4

P-01 21M 710013,1 9331583,8

P-02 21M 710209,8 9331533,9

P-03 21M 710212,5 9330532,3

P-04 21M 709238,4 9330775,4

P-05 21M 709290,0 9330915,9

P-06 21M 709844,0 9331275,9

5

P-01 21M 709239,7 9330688,5

P-02 21M 709252,5 9329535,1

P-03 21M 709184,9 9329535,4

P-04 21M 708612,3 9329617,5

P-05 21M 708529,6 9330042,8

6

P-01 21M 709252,5 9329535,1

P-02 21M 709217,3 9327615,3

P-03 21M 708985,2 9327845,4

P-04 21M 708875,7 9327935,6

P-05 21M 708780,1 9328015,7

P-06 21M 708410,8 9328855,2

P-07 21M 708612,3 9329617,5

7

P-01 21M 709217,3 9327615,3

P-02 21M 709176,0 9326695,3

P-03 21M 708328,5 9326787,0

UT

Tabela: Coordenadas UTM dos Vertices da UPA-B

Ponto Zona E N

P-04 21M 708098,4 9327480,6

P-05 21M 708286,2 9327880,7

P-06 21M 708910,4 9328002,0

8

P-01 21M 708955,5 9330453,7

P-02 21M 707066,3 9329177,9

P-03 21M 706944,2 9330070,3

P-04 21M 707897,6 9330485,9

9

P-01 21M 708529,6 9330042,8

P-02 21M 708609,8 9329384,6

P-03 21M 708410,8 9328855,2

P-04 21M 707935,3 9328869,5

P-05 21M 707360,4 9328784,5

P-06 21M 707219,3 9329223,3

10

P-01 21M 708410,8 9328855,2

P-02 21M 708780,1 9328015,7

P-03 21M 707697,0 9328071,9

P-04 21M 707360,4 9328784,5

11

P-01 21M 708409,6 9327925,2

P-02 21M 708099,5 9327470,7

P-03 21M 708321,2 9326759,0

P-04 21M 707712,7 9326359,1

P-05 21M 707555,3 9326874,0

P-06 21M 707129,5 9327086,0

P-07 21M 706831,5 9327550,9

P-08 21M 707648,5 9328087,0

12

P-01 21M 706825,5 9327554,5

P-02 21M 707129,5 9327086,0

P-03 21M 707631,4 9326788,0

P-04 21M 707635,5 9326549,9

P-05 21M 707008,2 9326383,4

P-06 21M 706723,9 9326585,1

P-07 21M 706373,0 9326500,9

P-08 21M 706050,3 9326890,2

P-09 21M 706199,5 9327339,3

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UT

Tabela: Coordenadas UTM dos Vertices da UPA-B

Ponto Zona E N

13

P-01 21M 707635,5 9326549,9

P-02 21M 707574,5 9325539,1

P-03 21M 707034,0 9325606,7

P-04 21M 706589,7 9325562,2

P-05 21M 706256,7 9326040,9

P-06 21M 706373,0 9326500,9

P-07 21M 706723,9 9326585,1

P-08 21M 707008,2 9326383,4

14

P-01 21M 709181,5 9326691,8

P-02 21M 709167,2 9326516,0

P-03 21M 707599,0 9325362,9

P-04 21M 707572,1 9326111,0

P-05 21M 708117,6 9326735,0

15

P-01 21M 707266,5 9331093,1

P-02 21M 707425,0 9330590,8

P-03 21M 707897,6 9330485,9

P-04 21M 707059,3 9329930,7

P-05 21M 706948,6 9330070,2

P-06 21M 706673,9 9330066,6

P-07 21M 706391,2 9329906,6

P-08 21M 706189,0 9330206,5

16

P-01 21M 706944,2 9330070,3

P-02 21M 707066,3 9329177,9

P-03 21M 706562,4 9328967,3

P-04 21M 705675,3 9329421,9

P-05 21M 706189,0 9330206,5

P-06 21M 706391,2 9329906,6

17

P-01 21M 706562,4 9328967,3

P-02 21M 706406,3 9328757,6

P-03 21M 706353,5 9328359,6

P-04 21M 705649,2 9328183,6

P-05 21M 705380,8 9329040,0

P-06 21M 705675,3 9329421,9

18

P-01 21M 707219,3 9329223,3

P-02 21M 707699,2 9328068,8

P-03 21M 706850,7 9327589,6

P-04 21M 706343,0 9328404,9

P-05 21M 706371,3 9328818,0

19

P-01 21M 706353,5 9328359,6

P-02 21M 706850,7 9327589,6

P-03 21M 706015,4 9327082,5

P-04 21M 705672,7 9327150,7

UT

Tabela: Coordenadas UTM dos Vertices da UPA-B

Ponto Zona E N

P-05 21M 705537,8 9327734,1

P-06 21M 705717,2 9327936,0

P-07 21M 705649,2 9328183,6

20

P-01 21M 705891,3 9329975,5

P-02 21M 705380,5 9328991,2

P-03 21M 704933,0 9328744,0

P-04 21M 704453,5 9328778,0

P-05 21M 704184,4 9329826,2

21

P-01 21M 705380,5 9328991,2

P-02 21M 705717,2 9327936,0

P-03 21M 705537,8 9327734,1

P-04 21M 705672,7 9327150,7

P-05 21M 704997,6 9327247,4

P-06 21M 704628,1 9328034,8

P-07 21M 704976,9 9328796,3

22

P-01 21M 704189,7 9329834,5

P-02 21M 704453,5 9328778,0

P-03 21M 703131,4 9329003,4

P-04 21M 703165,7 9329699,1

P-05 21M 703456,9 9330028,9

23

P-01 21M 704972,8 9328781,2

P-02 21M 704909,7 9328376,3

P-03 21M 703708,8 9327450,2

P-04 21M 703521,1 9327521,6

P-05 21M 703503,4 9327982,4

P-06 21M 704077,2 9328724,8

24

P-01 21M 704020,5 9327679,5

P-02 21M 704728,9 9326366,5

P-03 21M 704241,9 9326118,3

P-04 21M 703712,7 9326402,9

P-05 21M 703647,5 9327405,4

25

P-01 21M 704643,3 9328130,5

P-02 21M 705425,1 9326681,6

P-03 21M 705379,7 9326360,9

P-04 21M 704700,3 9326341,7

P-05 21M 704020,5 9327679,5

26

P-01 21M 706019,6 9327083,9

P-02 21M 706413,5 9326426,0

P-03 21M 706256,7 9326040,9

P-04 21M 705373,5 9326354,6

P-05 21M 705425,1 9326681,6

P-06 21M 704997,5 9327247,4

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UT

Tabela: Coordenadas UTM dos Vertices da UPA-B

Ponto Zona E N

27

P-01 21M 706256,7 9326040,9

P-02 21M 706477,6 9325633,5

P-03 21M 704938,5 9325206,2

P-04 21M 704249,8 9325905,6

P-05 21M 704711,6 9326339,0

28 P-01 21M 703642,4 9327392,0

UT

Tabela: Coordenadas UTM dos Vertices da UPA-B

Ponto Zona E N

P-02 21M 703712,7 9326402,9

P-03 21M 702795,3 9326015,7

P-04 21M 702340,1 9326933,3

P-05 21M 703199,8 9326929,2

P-06 21M 703179,2 9327265,2

3.3.1 Área de Preservação Permanente (APP)

Foram encontradas 514,1221 ha de APP na UPA-B, entretanto, não foi observado a

existência, na área de estudo, de manifestações superficiais de lençóis subterrâneos, as

conhecidas nascentes, apenas alguns córregos d’agua perenes. A Figura 5 mostra a localização

das áreas de preservação permanente na UPA-B.

Figura 5. Área de preservação permanente na UPA-B da UMF III, Patauá, Altamira/PA.

3.3.2 Áreas Inacessíveis

São áreas que apresentam declividade superior a 30°, inviabilizando as operações com

máquinas e veículos, nestas áreas não serão feitas atividades de exploração, considerando-as

como áreas de APP. A UPA-B não apresentou áreas consideradas como inacessível.

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3.4 DELIMITAÇÃO DA UPA-B E SUAS RESPECTIVAS UT’S

3.4.1 Abertura de Trilhas nas UT’s

O planejamento das trilhas e delimitação das UT’s foi realizado inicialmente no

escritório, depois de algumas adaptações, com base nos levantamentos de campo, chegou-se a

configuração de 28 UT’s, a maioria com dimensões irregulares não padronizadas. Em campo

seus limites foram delimitados e identificados por marcos dos vértices em cada UT, no total as

UT’s perfazem 3.080,3212 ha de área bruta, em média cada UT possui área correspondente a

110,0 hectares.

As UT’s serão delimitadas com apoio de GPS Garmin Montana 680, utilizado para

orientar os delimitadores, como o inventário é de precisão, onde todos os indivíduos de interesse

registrados têm sua coordenada geográfica coletada para definir sua localização e elaborar os

mapas base de cada UT, é dispensada a abertura de trilhas na floresta das faixas, pois estas

linhas são virtuais e plotadas apenas nos GPS. Essa tecnologia favorece a regeneração natural

dos espécimes de sub-bosque que poderiam ter sido eliminados enquanto se abriam as picadas,

além de diminuir custos e tempo para a execução de várias atividades, logo apenas os limites

das UT’s e por conseguinte da UPA serão delimitados, para não ocorrer uma coleta duplicada

de indivíduos de UT’s diferentes por ocasião dos levantamentos nos inventários (Figura 6).

Figura 6. Abertura de trilhas de delimitação das UT’s na UPA-B, Patauá, Altamira/PA.

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O manejo florestal de precisão, que contempla uma série de técnicas e atividades

envolvendo a aplicação de Geotecnologias, procedimentos avançados de inventário florestal,

monitoramento de operações, gestão de bancos de dados e a aplicação de ferramentas de

decisão, se bem aplicado resulta na otimização da administração florestal do empreendimento

submetido ao manejo florestal, diante disso a Patauá em conjunto com sua equipe técnica

aplicará essas tecnologias e buscará excelência nesta atividade.

3.5 INVENTÁRIO FLORESTAL 100%

O Inventário a 100% ou Censo Florestal é realizado com o objetivo de quantificar e

qualificar as espécies florestais existentes na UPA e dessa forma conhecer o volume comercial

e potencial a fim de definir quais as espécies e indivíduos serão colhidos, assim como os que

serão mantidos como remanescentes.

Antecipando a exploração será realizado o inventário censitário (100%) das espécies de

interesse comercial imediato e das potenciais. O inventário consistirá na determinação das

características qualitativas e quantitativas das espécies, para tal, foram catalogados todos os

indivíduos com interesse comercial com CAP mínimo variando entre 100 e 125 cm,

dependendo da espécie de interesse. A medida coletada será o CAP (cm) obtida através de uma

trena. Posteriormente, no escritório, será realizado a transformação para DAP.

Além da coleta de informações qualitativas e quantitativas, as equipes de campo coletarão

o posicionamento da árvore em cada faixa virtual, através da marcação da coordenada

geográfica de cada indivíduo encontrado, usando GPS Garmin Montana 680. De igual forma,

serão registradas observações úteis para o microzoneamento da UPA-B, como áreas declivosas,

cursos d’água, pedrais, grotas, etc.

A numeração do inventário censitário das árvores será realizada, sequencialmente de 1 a

n, iniciando na primeira Faixa de 40 metros de largura e finalizando na última, com um

caminhamento em “zigue-zague”.

Os dados do inventário foram anotados em uma ficha de campo e usados na elaboração

do mapa base da UPA. Posteriormente, essas informações foram utilizadas para o planejamento

da infraestrutura e da exploração da UPA-B.

Os indivíduos amostrados serão caracterizados in loco através de uma placa de alumínio

com a seguinte formatação:

UPA / UT / N° Árv Onde:

UPA = Número da UPA

UT = Número da UT

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N° Árv = Número do indivíduo qualificado

A numeração das árvores dentro da UT é sequencial, iniciando-se por 1 em cada uma das

unidades de trabalho inventariadas. A Figura 7 mostra um registro prático do levantamento de

uma árvore em um inventário florestal.

Figura 7. Plaqueteamento de uma árvore em um inventário florestal.

3.5.1 Variáveis de Interesse

As variáveis de interesse levantadas durante o inventário florestal censitário são:

Data do Levantamento;

UPA;

UT;

Equipe;

Código da Espécie;

N° da Faixa ou Linha;

N° da Árvore;

N° do Ponto;

CAP (circunferência, mensurada à 1,30m do solo, sempre que possível);

Alt (altura comercial, estimada até a base do primeiro galho);

Qualidade de fuste;

Presença de Cipó;

Fenologia da árvore;

Observações diversas.

Para determinação da forma e sanidade do fuste foi adotado o critério estabelecido por

Jankausis (1979), com adaptações, conforme pode ser observado no Tabela 5.

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Tabela 5. Critérios para classificação do fuste quanto à forma, sanidade e aproveitamento industrial.

Qualidade fuste Forma Sanidade Aproveitamento

QF 1

Fuste reto, sem galhos

laterais ,copa bem definida

e tipicamente comercial.

Sem ocos aparentes,

podridões ou

qualquer lesão.

Maior 80%

QF 2

Fuste com tortuosidade,

mas aproveitável

comercialmente.

Sem ocos aparentes,

podridões ou

qualquer lesão.

Entre 60% - 70%

QF 3

Tortuoso ou defeituoso,

com galhos laterais e

praticamente sem uso

comercial.

Alta intensidade de

danos. Menor 50%

Fonte: Adaptado de Jankausis (1979).

As árvores com Qualidade de Fuste – QF 3 deverão ser inventariadas, entretanto, as

mesmas não serão exploradas em virtude do baixo percentual de aproveitamento (<50%). Essas

árvores estão listadas na categoria Remanescente não substituível.

3.5.2 Circunferência Mínima de Mensuração

A legislação florestal fixou o diâmetro mínimo de mensuração em 40cm (CAP = 125cm),

contudo, algumas espécies para a UPA objeto deste documento, principalmente as consideradas

como não madeireiras, são mensuradas a partir de 30cm de DAP (CAP = 100cm).

A mensuração será realizada com trena métrica, com a qual os medidores obterão o CAP

em centímetros. Nas árvores que apresentaram sapopemas grandes e altas, o CAP será estimado,

no caso de extrema dificuldade.

3.5.3 Relações Dendrométricas Utilizadas

O volume individual das árvores em pé será estimado através da equação de volume

desenvolvida especificamente para as áreas de manejo na FLONA Altamira. A equação de

volume ajustada proposta por Prodan é a mais adequada para a área de manejo na UMF III -

Tabela 6.

A área basal será obtida pela somatória das áreas seccionais das árvores, expressa em

m²/ha, através da seguinte equação mostrada na Tabela 6.

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Tabela 6. Equações empregadas nos cálculos das variáveis estruturais dos indivíduos arbóreos da floresta

ombrófila densa.

Variável Equação Fonte

Área Basal, em

m²/ha AB

2

1 4i

n

i

DAPAB

DAPi = diâmetro a 1,30 m de cada árvore amostrada por ha

-

Volume Geométrico

³)(mV

)()()()()( 2

43

2

210 HLnHLnDAPLnDAPLnVLn

DAP = diâmetro a 1,30 m do solo com casca H = altura do fuste (comercial)

0 = -0,0354313634930725

1 = 1,6933543462255000

2 = -0,4998693234855870

3 = 0,8632900567841140

4 = -0,0234135726759124

Modelo ajustado - Prodan (1968)

No total levantado na UPA-B foram encontradas 73 espécies, distribuídas em 25.311

indivíduos, com área basal de 11.731,84 m² e volume de 141.309,5941 m³ (Tabela 7).

Tabela 7. Número de indivíduos, área basal e volume das espécies encontradas na UPA-B, UMF III, Patauá,

Altamira/PA.

Nome Popular N° Árv g (m²) Vol (m³)

Acariquara 3 0,72 6,8247

Amapá 77 35,93 420,6860

Amescla 54 23,64 253,3787

Andiroba 3 0,73 10,1486

Angelim rajado 3 1,32 17,8795

Angelim-pedra 181 139,28 1.573,5603

Angico 257 98,83 1.027,0603

Bacuripari 3 0,97 12,8294

Breu-branco 320 95,71 1.150,9058

Carapanaúba 60 16,05 190,9348

Castanheira 2.416 2.479,59 27.980,6650

Caucho 291 75,88 626,5628

Cedroarana 54 48,39 486,2886

Cedro-rosa 2 0,35 2,7990

Cedro-vermelho 353 128,25 1.265,1648

Copaíba 161 60,04 733,8534

Cumaru 166 65,62 751,1306

Cupiúba 4 1,74 16,8889

Currupixá 397 323,96 3.484,6148

Fava 401 176,06 2.183,5305

Fava-amargosa 351 134,03 1.861,7849

Fava-atanã 1.254 687,68 8.150,5848

Fava-benguê 4 1,58 19,8087

Nome Popular N° Árv g (m²) Vol (m³)

Fava-bolacha 3 1,26 15,6685

Fava-bolota 15 7,84 72,4751

Fava-de-rosca 125 49,16 550,0795

Fava-tamboril 258 121,14 1.406,0446

Freijó 123 30,26 365,9166

Garapeira 1.260 795,75 9.261,7756

Goiabão 2.298 658,96 8.000,8966

Gombeira 163 31,39 327,8439

Guajará bolacha 25 13,21 160,4618

Ipê-amarelo 2.670 947,19 12.716,8736

Ipê-roxo 361 143,25 1.907,2437

Itaúba 467 112,79 1.291,7777

Jarana 75 12,53 120,8772

Jatobá 1.960 1.137,38 15.939,0562

Jutaicica 1 0,22 2,3657

Jutaí-mirim 1.234 396,10 4.868,9210

Louro-canelinha 13 3,21 31,6865

Louro-preto 313 84,71 847,3626

Louro-roxo 25 5,62 53,5502

Louro-vermelho 22 4,27 42,0541

Maçaranduba 286 86,61 1.027,1282

Mandioqueira 149 46,16 566,0453

Maparajuba 2 0,52 4,1250

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Nome Popular N° Árv g (m²) Vol (m³)

Marupá 206 58,88 644,6295

Mirindiba 147 98,65 1.052,6649

Mogno 3 2,65 29,3375

Muiracatiara 1.569 458,88 6.425,6349

Paricá 124 38,74 471,6404

Pau-doce 72 19,94 217,4619

Pau-santo 10 2,96 33,8957

Pequiá 59 41,69 382,5881

Pequiarana 65 37,00 370,7330

Quaruba 57 39,93 424,1756

Quarubarana 377 186,84 2.146,5142

Quinarana 195 44,65 349,7433

Sapucaia 111 70,59 753,5901

Seringueira 226 52,59 512,1608

Nome Popular N° Árv g (m²) Vol (m³)

Sucupira 45 12,23 146,6231

Sucupira-pele-de-sapo 2 0,40 4,3354

Sucupira-preta 24 6,09 73,4466

Sucuúba 4 0,71 6,5349

Sumaúma 479 339,13 4.020,1888

Tanibuca 406 133,13 1.647,2035

Tanibuca-amarela 711 220,29 2.741,4815

Tatajuba 109 71,09 811,6632

Tauari 513 220,56 2.925,0096

Tauari-cachimbo 65 50,50 670,8218

Taxi-pitomba 159 42,73 405,8652

Uxi 2 0,49 5,0077

Virola 908 194,59 2.228,5286

Total Geral 25.311 11.731,84 141.309,5941

3.5.4 Critérios de Seleção e Retenção de Árvores

Os critérios de seleção e retenção de árvores será baseada no que determina a Resolução

do CONAMA 406/2009, Portaria MMA 443/2014 e IN MMA 01/2015. A retenção de árvores

será mantida na proporção de 3 árvores a cada UT (100 hectares) e/ou 10% (dez por cento) do

número de árvores por espécie com Diâmetro Mínimo de Corte – DMC e para as espécies

classificadas como vulneráveis constantes na “lista nacional oficial de espécies da flora

ameaçadas de extinção” manutenção de, pelo menos, 15% (quinze por cento) do número de

árvores por espécie, na área de efetiva exploração da Unidade de Produção Anual-UPA, que

atendam aos critérios de seleção para corte indicados no PMFS, respeitando a distribuição nas

classes de Diâmetro à Altura do Peito - DAP, de acordo com o perfil da população existente na

UPA e respeitado o limite mínimo de manutenção de 4 (quatro) árvores por espécie por 100 ha

(cem hectares), em cada Unidade de Trabalho.

Vale salientar que, durante a execução, quando da realização do corte, árvores

selecionadas e descartadas em razão de anomalias poderão ser substituídas por árvores

destinadas como remanescente/raridade, da mesma espécie, localizadas na mesma UT, de

forma a manter a proporcionalidade.

As árvores com qualidade de fuste 3, somado a outros fatores descritos nas fichas de

campo na coluna de observação que não classifique a árvore para colheita atendendo o diâmetro

mínimo de corte, serão categorizadas como remanescentes não substituíveis (Tabela 8), e a

diferença do número de indivíduos com DAP acima de 50cm, ou DMC específico das espécies

comercias e o número de indivíduos encontrados para a mesma espécie da categoria citada

acima será as árvores aptas para corte. Vale lembrar que algumas espécies dentre as

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relacionadas como aptas possuem um DMC diferenciado, refletindo as exigências do mercado

nacional e internacional.

Tabela 8. Número de indivíduos, área basal e volume das espécies não substituíveis encontradas na UPA-B, UMF

III, Patauá, Altamira/PA.

Nome Popular N° Árv g (m²) Vol (m³)

Angelim-pedra 5 3,73 36,5611

Caucho 34 7,93 60,9222

Cedroarana 5 7,51 61,2347

Cedro-vermelho 13 3,98 30,4134

Cumaru 5 2,55 26,1496

Currupixá 8 7,04 66,4147

Fava 5 1,79 20,9547

Fava-amargosa 3 1,47 19,0816

Freijó 2 2,02 16,0460

Garapeira 73 51,15 561,4884

Goiabão 45 15,02 166,6028

Gombeira 20 3,55 34,5621

Ipê-amarelo 64 18,45 205,5507

Ipê-roxo 4 0,86 7,9514

Nome Popular N° Árv g (m²) Vol (m³)

Itaúba 25 6,61 68,3021

Jatobá 13 10,70 127,8877

Jutaí-mirim 16 5,88 68,0585

Maçaranduba 3 1,50 17,8692

Marupá 7 1,53 14,7020

Muiracatiara 30 9,30 120,5953

Pequiá 8 5,84 49,6703

Quaruba 1 1,04 7,7984

Quarubarana 7 2,52 25,6744

Sucupira 2 0,40 3,8333

Tauari 8 3,76 47,6832

Tauari-cachimbo 2 2,62 35,8579

Total Geral 408 178,75 1.901,8660

No total levantado na UPA-B foram selecionadas 27 essências, distribuídas em 10.017

indivíduos, com área basal de 5.160,72 m² e volume de 66.367,9952 m³ das espécies aptas para

corte na UPA supramencionada na área da Patauá (Tabela 9).

Tabela 9. Número de indivíduos, área basal e volume das espécies aptas para corte encontradas na UPA-B, UMF

III, Patauá, Altamira/PA.

Nome Popular N° Árv g (m²) Vol (m³)

Angelim-pedra 148 122,61 1.388,8886

Caucho 165 48,94 415,9574

Cedroarana 29 25,79 266,1980

Cedro-vermelho 214 97,20 999,2407

Cumaru 95 45,18 535,2640

Currupixá 365 308,89 3.336,7015

Fava 332 159,02 1.997,1995

Fava-amargosa 257 110,64 1.564,6716

Freijó 42 12,53 164,4646

Garapeira 1.087 728,70 8.545,3133

Goiabão 1.090 432,22 5.551,2845

Gombeira 14 3,58 41,8390

Ipê-amarelo 2.174 859,90 11.793,4887

Ipê-roxo 288 127,49 1.722,1560

Nome Popular N° Árv g (m²) Vol (m³)

Itaúba 213 68,10 840,5355

Jatobá 1.462 1.000,83 14.131,4604

Jutaí-mirim 542 237,90 3.037,0491

Maçaranduba 120 50,88 640,0688

Marupá 111 37,99 436,1074

Muiracatiara 407 196,08 2.943,2771

Pequiá 22 19,24 162,7560

Quaruba 24 19,15 202,8421

Quarubarana 297 157,26 1.823,3590

Sucupira 11 3,37 39,2131

Tatajuba 70 49,63 579,1598

Tauari 386 195,65 2.634,2706

Tauari-cachimbo 52 41,98 575,2289

Total Geral 10.017 5.160,72 66.367,9952

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Existem também as árvores que não serão selecionadas para corte, pelo fato de não

apresentar mercado consumidor para madeira serrada produzida a partir das toras desta

categoria, entretanto, poderão passar a categoria de colheita caso o mercado consumidor tenha

demanda. Neste documento elas estão descritas simplesmente como “não selecionada” e na

Tabela 10 podemos observar seus valores das variáveis de interesse coletadas em campo.

Tabela 10. Número de indivíduos, área basal e volume das espécies não selecionadas para corte encontradas na

UPA-B, UMF III, Patauá, Altamira/PA.

Nome Popular N° Árv g (m²) Vol (m³)

Acariquara 3 0,72 6,8247

Amescla 54 23,64 253,3787

Angico 257 98,83 1.027,0603

Cedro-rosa 2 0,35 2,7990

Cupiúba 4 1,74 16,8889

Fava-atanã 1.254 687,68 8.150,5848

Fava-benguê 4 1,58 19,8087

Fava-bolacha 3 1,26 15,6685

Fava-bolota 15 7,84 72,4751

Fava-de-rosca 125 49,16 550,0795

Fava-tamboril 258 121,14 1.406,0446

Guajará bolacha 25 13,21 160,4618

Jarana 75 12,53 120,8772

Jutaicica 1 0,22 2,3657

Louro-canelinha 13 3,21 31,6865

Louro-preto 313 84,71 847,3626

Louro-roxo 25 5,62 53,5502

Nome Popular N° Árv g (m²) Vol (m³)

Louro-vermelho 22 4,27 42,0541

Mandioqueira 149 46,16 566,0453

Maparajuba 2 0,52 4,1250

Mirindiba 147 98,65 1.052,6649

Mogno 3 2,65 29,3375

Paricá 124 38,74 471,6404

Pau-doce 72 19,94 217,4619

Pequiarana 65 37,00 370,7330

Sapucaia 111 70,59 753,5901

Sucupira-pele-de-sapo 2 0,40 4,3354

Sucupira-preta 24 6,09 73,4466

Sumaúma 479 339,13 4.020,1888

Tanibuca 406 133,13 1.647,2035

Tanibuca-amarela 711 220,29 2.741,4815

Taxi-pitomba 159 42,73 405,8652

Virola 908 194,59 2.228,5286

Total Geral 5.815 2.368,30 27.366,6189

3.5.5 Seleção de Árvores a Explorar

Conforme já comentado, os critérios de seleção das árvores de corte serão baseados no

que determina a IN/IBAMA/MMA n° 05/06, Resolução CONAMA 406/2009, Portaria MMA

443/2014 e IN MMA 01/2015. Dentre as árvores aptas para corte que atenderem o que foi

explicitado acima, quanto ao critério de retenção das espécies de interesse, teremos as

categorizadas como árvores para colheita.

Na categoria vulnerável foram identificadas 4 espécies de interesse comercial que

deverão obedecer ao critério preconizado na Portaria MMA 443/2014 e IN MMA 01/2015, são

elas: Cedro vermelho (Cedrela odorata), Garapeira (Apuleia leiocarpa), Itaúba (Mezilaurus

itauba) e Jutaí-mirim (Hymenaea parvifolia).

Assim, somente depois de todos esses elementos serem levados em consideração é que

se aplicaram os critérios para seleção das árvores para corte, sendo eles:

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Das árvores inventariadas, seleciona-se o conjunto daquelas que já possuem mercado

garantido e potencial produtivo;

Não possuir restrição legal quanto ao corte;

Atenda o Diâmetro Mínimo de Corte – DMC: árvores com DAP ≥ 50 cm;

Possuir Qualidade de Fuste 1 ou 2;

As árvores cônicas são consideradas remanescentes não substituíveis;

Conservar, no mínimo, 3 árvores comerciais por espécie em cada UT de 100 ha e/ou na

proporção, ou em critérios especiais como é caso das espécies vulneráveis;

Não se enquadrar nas destinações: não madeireiro, não selecionada, protegida,

remanescente estoque e remanescente não substituível.

Portanto, após a aplicação dos critérios de seleção e retenção, as árvores que atenderam

tais critérios serão relacionadas na categoria Colheita e constarão listadas nos mapas de

Corte/Arraste de cada UT/UCA.

Feito a seleção de corte seguindo os critérios acima descritos, chegou-se ao valor das

variáveis número de indivíduo, área basal e volume para a categoria de colheita com

respectivamente os seguintes valores: 8.105 indivíduos, 4.601,19 m² e 59.829,7786 m³

distribuídos em 27 espécies, conforme observado na Tabela 11.

Tabela 11. Número de indivíduos, área basal e volume das espécies para corte encontradas na UPA-B, UMF III,

Patauá, Altamira/PA.

Nome Popular N° Árv g (m²) Vol (m³)

Angelim-pedra 86 96,96 1.086,6534

Caucho 112 36,21 317,9240

Cedroarana 15 21,48 226,4187

Cedro-vermelho 130 75,17 796,0629

Cumaru 49 29,84 357,6228

Currupixá 295 284,26 3.074,9300

Fava 250 135,70 1.716,6608

Fava-amargosa 177 87,64 1.270,2185

Freijó 18 6,69 93,5459

Garapeira 909 680,64 8.027,3850

Goiabão 951 397,27 5.154,8910

Gombeira 4 1,25 15,4002

Ipê-amarelo 1.948 810,18 11.248,9826

Ipê-roxo 215 106,33 1.455,1935

Nome Popular N° Árv g (m²) Vol (m³)

Itaúba 125 47,36 606,1840

Jatobá 1.303 949,42 13.438,6493

Jutaí-mirim 430 201,88 2.615,4959

Maçaranduba 71 35,51 450,4577

Marupá 57 23,76 284,2370

Muiracatiara 323 164,05 2.477,8680

Pequiá 9 12,00 96,5914

Quaruba 9 11,46 116,2251

Quarubarana 241 139,90 1.640,9191

Sucupira 5 2,06 24,2996

Tatajuba 36 35,90 412,6678

Tauari 300 173,20 2.346,3579

Tauari-cachimbo 37 35,06 477,9363

Total Geral 8.105 4.601,19 59.829,7786

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3.5.6 Seleção de Árvores Remanescentes/Raridade

As árvores remanescentes serão selecionadas considerando-se os seguintes princípios e

critérios:

i. Remanescente estoque: caracterizadas por apresentarem diâmetro abaixo do DMC para

cada espécie ou em grupos de espécies;

ii. Espécies não selecionadas: são espécies que não possuem interesse comercial imediato,

mas podem ser colocadas no mercado futuramente;

iii. Não madeireira: espécies destinadas ao uso não madeireiro;

iv. Remanescente não substituível: árvores com qualidade de fuste 3, cônicas, com

deformidades, entre outros;

v. Remanescente raridade: manutenção de 0,03 ind.ha-1 e para vulneráveis 0,04 ind.ha-1 ou

10% e 15% para vulneráveis aptas para corte em uma mesma UT e na mesma espécie, nesta

categoria pode-se substituir de forma proporcional em volume, as árvores que não foram

abatidas por ocasião de algum fator alheio ao planejado, limitando-se ao quantitativo obtido

por espécie em uma mesma UT;

vi. Protegidas: que possuem exploração proibida por lei: Castanheira (Bertholethia

excelsa), Seringueira (Hevea brasiliensis) e Angelim rajado (Marmaroxylon racemosum);

vii. Árvores com ninhais: árvores com presença de ninhais serão preservadas durante a

exploração.

Estas remanescentes em especial atendem dentro do critério de seleção, os indivíduos que

poderão substituir outros da mesma espécie categorizados para corte e que por algum motivo

não foram explorados, desde que os indivíduos estejam na mesma UT e com uma certa

proporcionalidade com relação as variáveis de interesse. Neste documento ela foi classificada

como “remanescente/raridade”. Na Tabela 12 é apresentado o resumo das variáveis de interesse

encontradas para esta categoria.

Tabela 12. Número de indivíduos, área basal e volume das espécies remanescente/raridade encontradas na UPA-

B, UMF III, Patauá, Altamira/PA.

Nome Popular N° Árv g (m²) Vol (m³)

Angelim-pedra 62 25,65 302,2352

Caucho 53 12,73 98,0333

Cedroarana 14 4,31 39,7793

Cedro-vermelho 84 22,03 203,1778

Cumaru 46 15,33 177,6412

Currupixá 70 24,63 261,7715

Nome Popular N° Árv g (m²) Vol (m³)

Fava 82 23,33 280,5387

Fava-amargosa 80 23,00 294,4531

Freijó 24 5,84 70,9187

Garapeira 178 48,06 517,9283

Goiabão 139 34,94 396,3935

Gombeira 10 2,33 26,4389

Ipê-amarelo 226 49,72 544,5061

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Nome Popular N° Árv g (m²) Vol (m³)

Ipê-roxo 73 21,16 266,9625

Itaúba 88 20,74 234,3515

Jatobá 159 51,41 692,8112

Jutaí-mirim 112 36,03 421,5532

Maçaranduba 49 15,37 189,6111

Marupá 54 14,23 151,8704

Muiracatiara 84 32,03 465,4091

Pequiá 13 7,23 66,1645

Nome Popular N° Árv g (m²) Vol (m³)

Quaruba 15 7,69 86,6170

Quarubarana 56 17,35 182,4398

Sucupira 6 1,31 14,9135

Tatajuba 34 13,73 166,4920

Tauari 86 22,44 287,9127

Tauari-cachimbo 15 6,93 97,2926

Total Geral 1.912 559,54 6.538,2166

3.5.7 Seleção de Espécies não Madeireiras

O Decreto no. 2788/98 define o manejo florestal sustentável de uso múltiplo como sendo

“a administração da floresta para a obtenção de benefícios econômicos, sociais e ambientais,

respeitando-se os mecanismos de sustentação do ecossistema objeto do manejo e considerando-

se, cumulativa ou alternativamente, a utilização de múltiplas espécies de madeiras, de múltiplos

produtos e subprodutos não madeireiros, bem como a utilização de outros bens e serviços de

natureza florestal” e ainda a Organização das Nações Unidas para o Combate à Fome (FAO)

definiu em 1995 os produtos florestais não madeireiros como: “Todos os bens de origem

biológica, assim como os serviços derivados da floresta e terra sob uso similar e exclui a

madeira em todas as suas formas”. Este plano operacional contempla o uso múltiplo da floresta

nos aspectos acima citado e viabiliza o uso de produtos não madeireiros e serviços sociais e

ambientais oriundos da área de interesse deste empreendimento.

As áreas com potencial para produtos não madeireiros serão mapeadas

concomitantemente às unidades de produção anual – UPA, exceto quando apresentarem

espécies de interesse em agrupamentos populacionais, como o caso dos açaizais, que poderão

ser mensuradas separadamente do planejamento das UPA’s e solicitadas através de documento

adequado de acordo com o que determina as normas legais.

As espécies selecionadas para uso múltiplo na área de manejo florestal da Patauá estão

listadas na Tabela 13, podendo variar entre todas na lista relacionada, ou em grupos de espécies,

previamente solicitadas ao órgão ambiental gestor, após levantamento do potencial na UPA,

além disso será feito um estudo de viabilidade simplificado com um plano de negócio

determinando a viabilidade econômica para a comercialização da produção.

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Tabela 13. Diferentes finalidades na utilização de espécies não madeireiras de acordo com as comunidades que

habitam as bacias dos rios Tapajós e Arapiuns na RESEX Fonte: Mapeamento do Uso dos Recursos Naturais da

RESEX Tapajós-Arapiuns. Extraída de ICMBio (2014).

No inventário foi encontrada apenas 12 espécies não madeireiras na área de abrangência

da UPA-B, conforme Tabela 14. A castanheira e a seringueira estão enquadradas também na

categoria de espécies protegidas.

Tabela 14. Número de indivíduos, área basal e volume das espécies não madeireiras encontradas na UPA-B, UMF

III, Patauá, Altamira/PA.

Nome Popular N° Árv g (m²) Vol (m³)

Amapá 77 35,93 420,6860

Andiroba 3 0,73 10,1486

Bacuripari 3 0,97 12,8294

Breu-branco 320 95,71 1.150,9058

Carapanaúba 60 16,05 190,9348

Copaíba 161 60,04 733,8534

Pau-santo 10 2,96 33,8957

Quinarana 195 44,65 349,7433

Sucuúba 4 0,71 6,5349

Uxi 2 0,49 5,0077

Total Geral 835 258,24 2.914,5396

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3.6 CORTE DE CIPÓS

O corte de cipós foi realizado logo após o término do Inventário Florestal a 100%, em

tempo hábil antes das etapas exploratórias e apenas naquelas árvores que estiverem sendo

inventariadas ou quando entrelaçadas à(s) outra(s) podendo representar perigo para os

operadores durante a derruba de árvores.

Não serão cortados cipós de todas as árvores, uma vez que são fonte de alimentos para aves e

mamíferos. As vantagens do corte de cipós são várias, dentre elas, cita -se:

i. as árvores têm maiores chances de caírem livres sem arrastar outras;

ii. evita-se o efeito dominó;

iii. proporciona maior segurança para as equipes de corte;

iv. favorece as remanescentes, pois não são arrastadas durante o efeito dominó,

permanecendo na floresta;

v. diminui impactos à floresta residual.

Com a realização da atividade de corte de cipós, ocorre uma série de benefícios

ambientais (HOLMES et al., 2002), como a redução dos danos nas florestas, à redução dos

riscos envolvidos nas atividades florestais, o incremento da regeneração natural das espécies

florestais.

3.7 ESTABELECIMENTO E MEDIÇÃO DE PARCELAS PERMANENTES

No campo de atuação do manejo florestal a instalação e medição de parcelas permanentes

possuem como objetivo fornecer informações sobre os padrões estruturais e a dinâmica da

floresta no decorrer dos anos, sendo uma ferramenta importante na avaliação dos impactos

causados pela colheita de madeira, além de ser uma exigência da lei. Desta maneira este

documento visa estabelecer procedimentos que garantam a sustentabilidade desta atividade,

assim como, à segurança dos manejadores envolvidos.

Os procedimentos de instalação e medição das parcelas permanentes na área de manejo

concedida a Patauá foram baseados no Manual de diretrizes para instalação e medição de

parcelas permanentes em florestas naturais da Amazônia brasileira, desenvolvido pela Embrapa

Amazônia Oriental.

As variáveis medidas para cada nível de inclusão são as seguintes:

Árvore: Nome regional; CAP; CIF; Situação Silvicultural (SIT); IC; FC; Presença de

Danos; Presença de Podridão; Presença e Efeitos de Cipó. Cada árvore recebe uma plaqueta de

identificação com número da parcela, subparcelas e número do indivíduo. No caso de

indivíduos com mais de um fuste adiciona-se o número do fuste ao final (Figura 8).

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Figura 8: Modelo de plaqueta para identificação de árvores nas PP’s na UPA-01.

Arvoreta: CAP, CIF e SIT (ficha de campo em anexo). Cada indivíduo recebe a

identificação da classe de inclusão e número do indivíduo, adicionando-se o número de fuste

caso necessário (Figura 9).

Figura 9: Modelo de plaqueta para identificação de arvoretas nas PP’s na UPA-01.

Vara: CAP e CIF. Cada indivíduo recebe a identificação da classe de inclusão e número

do indivíduo, adicionando-se o número de fuste caso necessário (Figura 10).

Figura 10: Modelo de plaqueta para identificação de varas nas PP’s na UPA-01

Classe de Inclusão

A 02 01

Nº do Fuste

Nº da Arvoreta

Nº do Fuste

V 02 01

Nº da Vara

Classe de Inclusão

04 25 03 02

Nº do Fuste

Nº da Árvore

Nº da Parcela

Nº da Subparcela

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Mudas: Nome regional e contagem de indivíduos. A CIF não é realizada para mudas.

Abdicando da plaqueta de identificação. Cada parcela é classificada de acordo com a classe de

floresta: madura, em construção ou clareira.

3.7.1 Número Tamanho, Forma e Instalação das Parcelas Permanentes

As parcelas permanentes serão estabelecidas em campo de forma gradual, conforme

proposição de Silva et al. 2005, que considera o tamanho da área sob manejo. Neste caso, para

cada 1.500 hectares de floresta a ser manejada, será instalada 2 hectares para monitoramento.

As parcelas serão alocadas aleatoriamente no campo. A forma das parcelas será quadrada

(50x50m) e serão subdivididas em 25 subparcelas de 10x10m (100m²), outras 5 subparcelas de

5x5m (25m²) serão sorteadas para instalação dentro das 25 primeiras e por fim em cada uma

das últimas 5 subparcelas menores serão instaladas outras 5 subparcelas de 5x1m (5m²).

As parcelas serão demarcadas permanentemente, utilizando piquetes de madeira ou pvc

rígido com as extremidades superiores pintadas com tinta à óleo com cores contrastantes com

a vegetação (laranja). (Tabela 15).

Tabela 15: Dimensionamento das subparcelas de acordo com a classe de tamanho.

Nível de inclusão Tamanho da área

amostrada

Número de

amostras Classe de inclusão

Arvore Arvoreta

Vara Mudas

10 m x 10 m 10 m x10 m

5 m x 5 m 5 m x 1m

25 5

5 5

CAP ≥ 32 cm 15,8 cm ≤ CAP < 31,9 cm

7,9 cm ≤ CAP < 15,7 cm H ≥ 30 cm e CAP ≤ 7,8 cm

Fonte: EMBRAPA (2005).

3.7.2 Subdivisões das Parcelas Permanentes

As parcelas serão subdivididas em unidades menores de observação para facilitar a

localização e o controle de cada indivíduo monitorado, conforme as classes de tamanho. As

árvores (diâmetro ≥ 10cm) serão mensuradas nas 25 subparcelas de 10x10m. Dentre essas 25

subparcelas, 05 serão sorteadas para realizar o levantamento das arvoretas (5 cm ≤ diâmetro <

10 cm).

Dentro de cada uma dessas 05 subparcelas onde serão medidas arvoretas, será sorteado

um canto com dimensões de 5 x 5m, para medição das varas (2,5cm ≤ diâmetro < 5cm); e dentro

desse canto ser á sorteado uma faixa de 5 x 1m para realizar o levantamento das mudas (altura

≥ 3 0cm e diâmetro < 2,5cm).

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3.7.3 Periodicidade das Medições

As parcelas serão instaladas e medidas antes da exploração florestal, por ocasião do

inventário florestal a 100%. A segunda medição será realizada no ano seguinte a exploração

para melhor acompanhar seu efeito. A terceira medição será realizada dois anos após a segunda.

A partir daí os intervalos entre as medições serão de cinco anos.

3.7.4 Procedimentos de Coleta

Cada árvore receberá uma plaqueta de alumínio, com o n° de identificação (n° com seis

dígitos: os dois primeiros identificarão a parcela, o terceiro e o quarto a subparcela e os dois

últimos a árvore), conforme recomendaram Silva & Lopes (1984). As árvores de cada

subparcela terão uma numeração própria que irá de 1 a n. As plaquetas serão fixadas cerca de

10cm do ponto de medição do diâmetro. No caso de árvores com sapopemas muito altas, as

plaquetas serão fixadas em local de fácil visibilidade.

Em árvores selecionadas para corte, a plaqueta será reposicionada na base do tronco,

abaixo da altura de corte, para possibilitar a sua localização após a exploração. As árvores

localizadas na linha divisória das subparcelas serão incluídas na subparcela onde mais da

metade de sua base estiver inserida.

Os números das árvores que morrerem, não serão, em hipótese alguma, reutilizados em

outras árvores. Em caso de ingressos utilizar-se-á novo número, próximo da sequência daquela

subparcela.

3.7.5 Principais Variáveis a Serem Coletadas

3.7.5.1 Classe de Qualidade do Fuste

De acordo com Silva et. al (2005) a Classe de Identificação do Fuste – CIF é uma variável

que descreve os diversos estados em que podem ser encontradas as árvores em uma floresta. Os

códigos numéricos combinam a sanidade da árvore com o estado do fuste, (Tabela 16 e Figura

11). Na primeira medição, somente as árvores vivas serão consideradas. A partir da segunda

medição, todas as árvores, incluindo as mortas ou desaparecidas serão registradas.

Tabela 16. Códigos usados para as classes de identificação de fuste das árvores (baseado em Silva & Lopes, 1984).

SITUAÇÃO COMPLETA DESCOPADA (SEM COPA)

FUSTE>4,0M FUSTE<4,0M

Árvore viva em pé 1 2 3

Árvore viva caída 4

Árvore morta por causa natural 5

Árvore morta pela exploração 6

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SITUAÇÃO COMPLETA DESCOPADA (SEM COPA)

FUSTE>4,0M FUSTE<4,0M

Árvore morta por tratamento 7

Árvore colhida (toco exploração) 8

Não encontrada 9

Árvore morta por causa antrópica desconhecida 10

Figura 11. Classes de identificação de fuste (CIF)

3.7.5.2 Identificação das Espécies

As espécies serão identificadas, primeiramente em campo, pelo nome popular, por um

parabotânico experiente e conhecedor das espécies locais. As espécies que não puderem ser

identificadas em campo receberão um código que permita a sua identificação futuramente na

ficha de campo. A seguir, será realizada a coleta de material botânico (folhas, frutos e flores)

para ser enviado aos herbários da Embrapa Amazônia Oriental, Museu Emílio Goeldi,

Universidade Federal Rural da Amazônia - UFRA ou Instituto Nacional de Pesquisas da

Amazônia – INPA, para proceder sua identificação botânica.

Ressalta-se que a Patauá buscará parcerias com instituições de pesquisas para auxiliar na

correta identificação das espécies.

3.7.5.3 Medição da circunferência

A medição das circunferências será realizada com fita métrica, a uma altura fixa de 1,30m

do solo (CAP), sempre que possível, exceto para as árvores que possuírem sapopemas ou

qualquer outra anormalidade; quando isso ocorrer o ponto de medição será transferido para um

local livre logo acima no tronco.

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As anormalidades serão registradas nas fichas de campo com a devida numeração da

árvore e o motivo da alteração. As plaquetas serão fixadas a 10cm do ponto de medição.

3.7.5.4 Iluminação da copa

A variável iluminação da copa descreve a quantidade de luz que cada indivíduo recebe

pelas copas, aliado à existência de nutrientes e água no solo, produzirá mais e essa produção irá

refletir diretamente no crescimento dos indivíduos (Silva et. al, 2005). Na avaliação da

iluminação das copas, somente são consideradas as árvores vivas e em pé (completas ou

quebradas) com DAP a partir de 10cm.

No levantamento serão consideradas quatro categorias, sendo elas (Figura 12):

1) Copa emergente ou completamente iluminada;

2) Copa parcialmente iluminada, ou seja, parcialmente coberta por copas de árvores vizinhas;

3) Copa completamente coberta por copas de árvores vizinhas, recebendo apenas luz lateral ou

luz difusa.

4) Sem condições de medição (árvore sem copa);

Figura 12. Categorias de iluminação das copas. Adaptado de: Dawkins, 1958. Fonte: Embrapa – Amazônia

Oriental, 2005.

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3.7.5.5 Situação silvicultural

Este campo identifica a situação em que se encontra cada árvore em relação às ações

silviculturais aplicadas na floresta. Exemplos dessas situações e respectivos códigos são dados

a seguir:

1) ÁRVORE RESERVADA PARA CORTE – são indivíduos de espécies comerciais ou

potenciais, cujo tamanho e/ou qualidade do fuste os qualificam para serem colhidos.

Esse código deve ser utilizado, mesmo em áreas onde não se pretenda realizar a colheita

de madeira (área testemunha ou de preservação permanente), pois, servirá como um

indicativo da capacidade produtiva da floresta;

2) ÁRVORE ANELADA – refere-se ao indivíduo do qual se retirou um anel de casca na

base do tronco para desvitalizá-la;

3) ÁRVORE ANELADA E TRATADA COM ARBORICIDA – refere-se ao indivíduo do

qual se retirou um anel de casca na base do tronco e se aplicou arboricida para

desvitalizá-la;

4) ÁRVORE BENEFICIADA POR TRATAMENTO SILVICULTURAL – trata-se do

indivíduo para ser beneficiado por tratamento silvicultural (desbaste de liberação de

copa, corte de cipós e refinamento);

5) ÁRVORE NÃO RESERVADA NEM TRATADA – indivíduo que não receberá

nenhuma das ações descritas acima, isto é, não houve tentativa de desvitalização, nem

foi reservada para colheita futura, incluindo espécies não comerciais, ou mesmo de

espécies comerciais e potenciais cujas qualidades dos fustes as desqualificam para

serem colhidas (indivíduos cujos troncos estão seriamente danificados, podres, ou muito

deformados).

3.8 DETERMINAÇÃO DE EQUAÇÕES DE VOLUME PARA A UMF

De acordo com Silva et al. (2001), a quantificação do volume de madeira é, sem dúvida,

uma atividade chave para bem planejar o seu aproveitamento. A determinação dos volumes

individuais das árvores com boa precisão é fundamental para determinar o estoque da floresta

e para calcular a sua produtividade.

O desenvolvimento de equações para o cálculo do volume das árvores em florestas

tropicais é indispensável para o planejamento de sua utilização. Sendo empíricas, se faz

necessário ajustá-las à diferentes locais, tipos florestais e espécies.

A medição imprecisa da variável altura comercial tem sido um dos fatores que mais tem

contribuído para o erro de estimativas, sendo aconselhável o uso de equações de uma entrada.

Silva & Carvalho (1984), enfatizaram a dificuldade de medição da altura e também

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recomendaram a utilização de equações de uma entrada, utilizando outra variável de fácil

medição.

No primeiro ano de execução do projeto foi utilizada a equação de volume desenvolvida

por Heinsdijk & Bastos (1963) que determinaram um fator de forma geral igual a 0,7. Todavia,

considerando na IN/IBAMA/MMA 07/2003 e o Art. 10 da Resolução CONAMA 406/2009, na

primeira safra foram coletados dados de árvores amostras para desenvolvimento de

provavelmente três equações volumétricas (dependendo do número de tipologias florestais),

sendo: uma para as dez espécies comerciais de maior dominância; uma para cada tipologia

florestal existente na UMF; e uma equação geral.

As árvores amostras foram mensuradas seguindo a metodologia de Smalian, obtendo-

se os volumes reais das árvores amostras através da equação:

n

i L

aAV

1

Em que:

V= Volume do tronco

A= Área transversal da seção de maior diâmetro

a= Área transversal de menor diâmetro

L= Comprimento da seção

n= Número de seções

As áreas transversais serão obtidas pela seguinte equação:

4

2dA

Em que:

π = 3,1416

d= diâmetro da seção

A seguir é mostrado o procedimento de coleta de dados das árvores amostras:

1. Depois de derrubadas e destopadas, iniciar-se-ão as medições, primeiro pela altura do

toco (Figura 13) e depois pelos diâmetros;

2. Foi marcado o DAP somando a altura do toco (h) ao que faltar para 1,30 metros. No

caso de árvores com sapopemas o diâmetro foi marcado 30 centímetros de sua

influência;

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3. Com um lápis estaca, foi feito a marcação do tronco, a cada 2 metros, até a última seção

inteira, iniciando da base;

4. Com auxílio de uma suta (adaptada) realizar-se-á a mensuração dos diâmetros marcados

nas seções de 2 metros;

5. Será realizada com paquímetro, a mensuração da espessura da casca em três pontos

distintos, isto é, na base, meio e ponta.

L = comprimento de cada seção (igual a 2,0m);

L1 = comprimento da última seção (menor que 2,0m);

D0 = diâmetro da base;

Dn-1 = diâmetro da última seção inteira;

Dn = diâmetro da última seção (menor que 2,0m)

h = altura do toco;

h+x = altura de medição do DAP

Figura 13. Coleta de dados das árvores amostras. Fonte: EMBRAPA/CPATU, 2005, com adaptações

A Figura 14 mostram os procedimentos de coleta de uma árvore amostra.

Figura 14. Mensuração do diâmetro (esq.) e mensuração da espessura da casca (dir.)

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De acordo com Silva et al. (2005) pesquisas desenvolvidas pela EMBRAPA e UFRA,

têm mostrado que algumas centenas de árvores, no máximo 300, são suficientes para obter

equações com precisão razoável cobrindo a variação de diâmetros da floresta. Silva et. al.

(2005), recomenda, coletar pelo menos 30 indivíduos em cada classe diamétrica com

amplitude de 10cm, tendo como início a classe de DAP 50cm – que corresponde ao DMC da

maioria das espécies.

Foram seguidos os seguintes critérios para a seleção da melhor equação para área de

manejo, conforme Silva et. al, 2001:

Alto coeficiente de determinação (R²);

Baixo desvio padrão de regressão (Sy.x) ou Índice de Furnival para equações

logarítmicas;

Alto valor de F;

Baixo coeficiente de variação (CV);

Erro amostral menor que 15%;

Boa distribuição dos resíduos padronizados.

A equação de volume ajustada proposta por Prodan é a mais adequada para a área de

manejo na UMF III (Tabela 6). Durante a execução da UPA requerida neste documento serão

coletadas mais árvore-amostra para juntar ao banco de dados e aferir mais a equação. Nesse

sentido, serão coletados dados a medida que novas UPA’s forem sendo manejadas, a fim de se

obter os melhores ajustes das equações.

3.9 PLANEJAMENTO DA INFRAESTRUTURA

Para execução do plano de manejo de acordo com o que preceitua a legislação vigente,

foram planejadas, levando-se em consideração as normas de segurança, viabilidade econômica,

diminuição de custos e menor intervenção na floresta, uma malha viária de estradas e um novo

pátio central que atenderá as próximas 10 UPAs do projeto, incluindo esta, prevista para

exploração em 2018. Podemos observar que a UPA-B se distanciou do pátio central atual e o

percurso de ida até ele está no sentido contrário do caminho de saída das toras para as unidades

de desdobro de madeira em tora para produção de madeira serrada, aumentando

consideravelmente os custos do empreendimento com o transporte da madeira e

consequentemente o tempo para entrega aos destinatários das toras produzidas no projeto, e

para aquelas menos resistentes as condições climáticas da região depois de abatidas, pode

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ocasionar uma perda de qualidade na madeira ou até mesmo seu descarte, principalmente das

espécies menos densas, como o Tauari, Goiabão, Favas, entre outras.

O pátio central construído em 2016 não será desativado e servirá para receber as toras

produzidas das UPAs localizadas mais ao norte da UMF III (Figura 15), ou conjuntamente ao

novo pátio central solicitado neste POA, as manutenções nos pátios serão recorrentes, sempre

que houver necessidade de reparos e limpeza dentro do limite estabelecido e autorizado para

sua construção.

Figura 15. UPAs futuras e planejamento do escoamento da produção na UMF III

A produção das próximas 10 UPAs será armazenada neste novo pátio central solicitado

neste documento e praticamente receberá metade do que se pretende manejar na UMF III

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concedida a Patauá para licenciamento e exploração da floresta de forma sustentável e com

múltiplos produtos florestais, considerados madeireiros ou não madeireiros.

3.9.1 Estradas Permanentes ou Primárias

A distribuição das estradas dentro da infraestrutura do manejo florestal sem dúvida

constitui-se uma fase de extrema importância para a viabilidade logística, ambiental e financeira

de um projeto de manejo, por se tratar de uma atividade estratégica para o escoamento da

produção e requerer altos valores de investimento financeiro, sendo ainda potencialmente

causadora de degradação ambiental. Diante deste cenário o planejamento de estradas florestais

deve ser pensado de maneira que se consiga reduzir os custos e os danos ambientais (ao solo,

corpos d’água e a floresta) e maximizar a capacidade de escoamento da produção de forma

rápida e segura (BROZA, 2012).

De acordo Sherar et al., (2016) no manual de estradas florestais Bacia Amazônica, a

localização das estradas devem ser definidas com base em planejamentos detalhados no

escritório, levando em consideração a topografia e as características do terreno, como zonas de

inclinação, áreas de drenagens e passagens de água, utilizando pontos de controle para se

estabelecer fisicamente o traçado da estrada em campo.

Nos dias atuais o uso de ferramentas de georreferenciamento tem se tornado indispensável

para o planejamento das atividades florestais, principalmente quando se refere a estradas, por

fornecer um diagnóstico detalhado sobre terreno, curvas de níveis, hidrografia da área,

tornando-se um instrumento facilitador para a tomada de decisões. O mapeamento utilizando

imagens SRTM (Shuttle Radar Topography Mission) serve de base para elaboração de modelos

de elevação do terreno, e é de suma importância para o SIG, pois confronta informações obtidas

nos bancos de dados dos sensores remotos com o coletado em campo, sendo um dos principais

mecanismos de planejamento de exploração florestal na Amazônia, pois possibilita informações

precisas sobre a área a ser trabalhada, resultando em um arranjo harmônico entre os fatores

ambientais e econômicos, devido a otimização e controle da atividade, reduzindo os impactos

e os custos operacionais (FIGUEIREDO et al., 2007).

Estas infraestruturas serão construídas dentro da área de manejo autorizada para a

atividade, mais especificamente no perímetro da UMF III da FLONA Altamira na sua porção

sul da unidade de manejo. Este documento também prevê a abertura das estradas principais da

UPA C, subsequente a pedida para 2018, como objeto para apoiar as atividades pré-exploratória

favorecendo o aumento da qualidade na obtenção dos dados qualitativos e quantitativos dos

levantamentos de campo e proporciona mais dignidade e melhor ambiente de trabalho as

equipes de campo para execução dos inventários florestais.

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As estradas primárias da UPA B estão localizadas dentro do perímetro da UMF concedida

a Patauá e terão 6 metros de leito carroçável, como determina as diretrizes técnicas e normas

para a atividade de manejo florestal sustentável aliada as técnicas de EIR (Exploração de

Impacto Reduzido), totalizando aproximadamente 12,278 km de extensão, ou 7,4 hectares. Em

termos percentuais, isso corresponde a 0,24% da área total da UPA-B. Todo o traçado das

estradas que serão construídas na área de interesse do empreendimento foi confirmado em

campo por equipes especializadas, desviando quando necessários de resistências naturais, como

APP’s e áreas declivosas, evitando uma mudança de ângulo horizontal elevado, para deixar as

estradas retilíneas e com poucas curvas, conforme observado na Figura 16.

Figura 16. Localização das estradas principais na UPA-B, UMF III, Patauá, Altamira/PA.

3.9.1.1 Estradas Principais da UPA Subsequente (UPA-C)

Antecipando a abertura das estradas principais da UPA-C no período de execução das

atividades exploratórias da UPA-B, no intuito de se obter uma maior estabilidade da base

carroçável dessas estradas principais da UPA subsequente (UPA-C), refletindo melhores

condições de trabalho em campo para os trabalhadores florestais que atuam no

empreendimento, favorecendo a realização das atividades de campo com o apoio de veículos.

Pede-se a abertura desta infraestrutura que foi planejada usando a mesma metodologia aplicada

na UPA-B, inclusive concomitantemente planejadas. O resultado do planejamento da

infraestrutura supramencionada pode ser observado na Figura 17.

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Figura 17. Localização das estradas principais da UPA-C, UMF III, Patauá, Altamira/PA.

As estradas primárias da UPA-C totalizam aproximadamente 15,753 km de extensão,

ou 9,5 hectares, podendo ocorrer algumas alterações que serão comunicadas ao órgão ambiental

competente assim que consolidado o local exato de instalação das estradas.

3.9.2 Estradas Secundárias

As estradas secundárias foram planejadas levando-se em consideração as informações

coletadas nas atividades de pré-colheita: microzoneamento, delimitação e inventário 100%.

Essas estradas geralmente possuem 500 metros de distância uma da outra, exceto para as UT’s

com polígono irregular. A distribuição das estradas foi projetada para a sistematização no

arraste das toras, de forma a manter a distância padrão, visando facilitar o planejamento e o

controle na área de produção. Estas estradas deverão apresentar cerca de 4 m de largura e um

comprimento variado para cada UT, totalizando aproximadamente 32,528 km de extensão, ou

13,0 hectares. Em termos percentuais, isso corresponde a 0,42% da área total da UPA-B.

3.9.3 Pátios de Estocagem

Serão construídos por toda a extensão das estradas secundárias, pátios de estocagem de

toras, com viradouros para facilitar a manobra de caminhões romeu e julieta, procurando manter

o padrão de dois por estrada, estão planejados 132 para instalação, perfazendo uma área total

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de 66.000,0 m² ou 6,6 ha de pátios de estocagem em toda área da UPA-B. Estes pátios serão

distribuídos de forma que comporte o recebimento de madeira de aproximadamente 12,5 ha,

divididos em dois lados de 6,25 ha. A área dimensionada para cada pátio será de 20 m x 25 m

ou 500 m² (Figura 16).

3.9.4 Pátio Central

O pátio central existente foi construído em 2016, para receber a produção da colheita

florestal da UPA-A na UMF III e sua localização privilegia as operações exploratórias futuras

localizadas na porção central, seguindo até o extremo norte da UMF III, pois o caminhamento

para transporte das toras até as empresas madeireiras será sempre no mesmo sentido, diferente

do que ocorreu durante a exploração da UPA-A, em que as toras eram levadas para o pátio

central e depois retornavam no sentido oposto do baldeio para dar saída as toras.

Para a UPA-B da referida UMF está sendo pedido a autorização para a abertura de um

novo pátio central que atenderá a operacionalização das próximas 10 UPAs na UMF III, a partir

desta UPA solicitada para colheita neste ano corrente de 2018 (Figura 15), buscando uma

diminuição nos custos operacionais de baldeio e transporte das toras, além diminuir a

intervenção na floresta pelo planejamento diferenciado e continuo das UPAs futuras, sem

precisar dar voltar com estradas novas para facilitar o acesso.

4 ATIVIDADES EXPLORATÓRIAS

A colheita florestal de impacto reduzido engloba uma série de operações que vai desde

abertura de estradas até o transporte final da madeira para indústria. Estas operações são

planejadas e executadas de acordo com as técnicas de EIR (Exploração de Impacto Reduzido)

que são fundamentais para reduzir ao mínimo os danos da colheita na estrutura e arquitetura da

floresta (PINTO, 2002).

A localização e o tamanho dos pátios de estocagem, a posição dos ramais de arraste e a

direção de queda das árvores são definidas no planejamento da exploração. Essas informações,

em conjunto com os dados do censo (localização das estradas secundárias e das árvores), são

utilizadas para elaborar o mapa preliminar de exploração, que será utilizado pela equipe de

demarcação e, posteriormente, como guia das equipes de corte e arraste.

4.1 CONSTRUÇÃO DE INFRAESTRUTURA

Como mencionado anteriormente no planejamento das infraestruturas, serão abertas

estradas de acesso, principais, secundárias, pátio central e pátios de estocagem.

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A área total de estrada principal construída será de 43.132,0 m² ou 19,7 ha, o que

corresponde a 1,4% da área total da UPA-B. Para as estradas secundárias serão abertas 32,528

km de extensão ou 13,0 ha, correspondendo a 1,06% da UPA.

Na Tabela 17 observam-se as informações por unidades de trabalho (UT’s) relacionadas

as áreas destinadas à infraestrutura, áreas com ocorrência de clareiras e a área de efetivo manejo,

distribuídas em hectares. Na área de infraestrutura, considera-se também a soma das áreas de

Clareiras e Piçarreira quando houver.

No total serão construídos 39,3 ha de infraestrutura na UPA-B, dividas entre estradas

principais, de acesso, secundárias e pátios de estocagem, em percentual este valor representa

1,1% desta unidade de produção.

Tabela 17: Áreas de infraestrutura, de APP e de efetivo manejo da UPA-B, UMF IV, Altamira/PA.

UT Área Total

(ha) Área de

Infraestrutura (ha) Área de APP (ha)

Área Efetiva Exploração (ha)

1 94,8 1,1 20,1 73,6

2 96,4 1,5 10,1 84,8

3 96,0 1,2 10,4 84,4

4 56,5 0,4 9,8 46,2

5 54,1 0,8 7,7 45,6

6 112,2 1,4 15,7 95,1

7 112,8 1,7 12,0 99,1

8 111,7 1,9 11,2 98,6

9 111,1 1,1 16,4 93,6

10 88,2 1,1 19,3 67,8

11 147,2 2,0 28,8 116,4

12 111,7 1,5 27,7 82,4

13 109,8 1,4 20,4 88,0

14 138,4 1,9 20,0 116,5

15 96,1 1,0 20,3 74,8

16 110,3 1,5 16,1 92,7

17 90,7 1,1 22,2 67,4

18 133,9 1,2 30,8 101,9

19 105,2 1,5 20,2 83,4

20 144,9 1,5 22,4 121,0

21 126,2 2,0 17,5 106,7

22 133,4 1,7 33,7 98,0

23 105,3 1,2 16,9 87,2

24 98,8 1,3 12,5 84,9

25 123,1 2,1 15,6 105,4

26 90,7 1,0 16,1 73,5

27 167,9 2,5 22,1 143,3

28 113,0 0,8 18,0 94,2

Total 3.080,3 39,3 514,1 2.526,9

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Serão construídos por toda a extensão das estradas secundárias, pátios de estocagem de

toras procurando manter o padrão de dois por estrada, estão planejados 132 para instalação,

perfazendo uma área total de 66.000,0 m² ou 6,6 ha de pátios de estocagem em toda área da

UPA-B. Estes pátios serão distribuídos de forma que comporte o recebimento de madeira de

aproximadamente 12,5 ha, divididos em dois lados de 6,25 ha.

Os números de pátios de estocagem para a UPA-B ficaram distribuídos da seguinte forma:

UT-01 (05 pátios); UT-02 (04 pátios); UT-03 (04 pátios); UT-04 (03 pátios); UT-05 (03 pátios);

UT-06 (06 pátios); UT-07 (05 pátios); UT-08 (05 pátios); UT-09 (04 pátios); UT-10 (04 pátios);

UT-11 (07 pátios), UT-12 (06 pátios), UT-13 (05 pátios), UT-14 (07 pátios), UT-15 (05 pátios),

UT-16 (03 pátios), UT-17 (05 pátios), UT-18 (05 pátios), UT-19 (05 pátios), UT-20 (05 pátios),

UT-21 (04 pátios), UT-22 (06 pátios), UT-23 (04 pátios), UT-24 (04 pátios), UT-25 (05 pátios),

UT-26 (03 pátios), UT-27 (07 pátios) e UT-28 (03 pátios).

4.1.1 Área de Efetivo Manejo

A área total de manejo da UPA-B corresponde a 3.080,3212 ha, com a exclusão deste

total das áreas destinadas à infraestrutura e aquelas consideradas como áreas de preservação

permanente no montante de 514,1221 ha, restam uma área de 2.526,8797 ha para efetivo

manejo.

4.2 DERRUBA DIRECIONADA DAS ÁRVORES

4.2.1 Procedimentos e Verificações

A equipe de exploração receberá um mapa para cada UCA, um GPS Garmin Montana

680 com as coordenadas de todas as árvores selecionadas para corte e as remanescentes/raridade

de uma UT, acompanhado de ficha de campo. O operador de motosserra, de posse de uma lista

de árvores a explorar e mapa de corte/arraste (Figura 18), localizará dentre as árvores a primeira

a ser explorada (Figura 19). A equipe se deslocará até a árvore a ser derrubada, o motosserrista

com auxílio da equipe deverá realizar a verificação da árvore e sua situação ao redor.

O motosserrista da equipe deverá verificar visualmente se a árvore não apresenta algum

dano ou defeito (oco, tortuosidade acentuada ou conicidade da árvore), que porventura não

tenha sido observado no inventário 100%.

Caso seja detectado algum dano ou defeito que impeça o aproveitamento da árvore, esta

será descartada; será anotado na ficha de campo o motivo e ao mesmo tempo deverá ser

sinalizada no mapa de corte/arraste.

Ainda na fase de verificação, o motosserrista deverá realizar o teste de ocosidade,

perfurando o tronco da árvore com o sabre do motosserra no sentido vertical, na altura do corte

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de derruba (Figura 19). Se for detectada alguma anomalia durante essa operação, essa árvore

será sumariamente descartada, sendo anotado na ficha de campo o motivo e sinalizada no mapa

que a mesma não foi derrubada.

Generalizando os procedimentos podem ser dispostos da seguinte forma:

1. Verificação do número da árvore e teste de oco;

2. Verificação da direção de queda natural da árvore;

3. Definição da direção de queda desejável (derruba direcionada);

4. Abertura dos caminhos de fuga e;

5. Somente após estes procedimentos é executado corte da árvore.

Posterior à derrubada, a árvore será traçada no limite do seu fuste para a retirada da copa,

sendo que parte dos resíduos gerados será aproveitada. Neste momento, o ajudante colocará a

plaqueta de identificação da árvore no toco da mesma e anotará o seu número de identificação

nas toras. Somente serão derrubadas aquelas árvores destinadas à produção madeireira cujos

atributos sejam coincidentes com os critérios de seleção das árvores.

Portanto, as árvores que eventualmente forem descartadas pelos motivos acima

elencados, poderão ser substituídas por uma árvore da mesma espécie destinadas como

remanescente/raridade dentro da mesma UT, tendo em vista que a árvore descartada não servirá

para a indústria, todavia, cumprirá seu papel ecológico dentro do ecossistema, isto é,

disseminação de sementes, abrigo de fauna entre outros.

Figura 18. Exemplo de mapa de corte de uma quadra.

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Figura 19. Localização das árvores (esq.) e teste de ocosidade no tronco da árvore (dir.).

4.2.2 Corte de Árvores com Fuste bem Formado

As árvores que não apresentarem nenhum dano ou defeito que impeçam seu

aproveitamento terão o corte executado. Logo, o motosserrista observará a disposição das

árvores remanescentes ao redor da árvore a ser derrubada, o local de queda que cause menos

danos e que facilite o arraste. O motosserrista deverá certificar-se de que a direção de queda

recomendada é possível de ser feita, sem que exponha sua equipe a riscos de acidentes. Caso

verifique risco, o motosserrista, de acordo com as diretrizes e objetivos da condução de queda1,

deverá redefinir a nova e melhor direção de queda. Antes de iniciar a derruba de cada árvore o

motosserrista deverá observar se não existem galhos secos ou verdes perigosamente

dependurados na copa que possam vir a cair sobre ele mesmo ou em alguém da equipe.

Depois de verificar e/ou definir a direção de queda da árvore, a equipe deverá observar a

ocorrência de cipós que possam alterar o direcionamento da queda. Se os mesmos existirem,

deverá ser realizado o corte dos cipós. Em seguida o ajudante deverá abrir o caminho de fuga

para garantir uma saída sem comprometer a segurança da equipe envolvida na operação. Os

caminhos de fuga deverão ser feitos ao redor da árvore a 45° contrário à direção de queda

escolhida.

Se a árvore tiver fuste bem formado, desprovido de sapopemas, copa bem formada, sem

ou com pouca inclinação de queda natural, a técnica a ser utilizada será simples, ou seja, o

motosserrista deverá fazer corte do entalhe direcional, sempre do lado de queda da árvore,

através de um corte horizontal no tronco da árvore, que deve penetrar até a proximidade de um

terço do seu diâmetro, o mais rente possível do solo, para evitar o desperdício de madeira.

Em seguida, deverá ser feito o segundo corte, em diagonal formando com este um ângulo

de 45°. Do lado oposto ao entalhe direcional será realizado o último corte o corte de derruba.

1 Proteger árvores remanescentes, provocar menor dano e facilitar o arraste.

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Este corte deverá ficar a uma altura de máxima de 40cm acima do nível do solo prolongando

ou aprofundando até a metade do tronco.

O motosserrista deverá ter o cuidado em deixar o filete de segurança (dobradiça), com

espessura equivalente a 10% do diâmetro da árvore. Estes procedimentos podem ser observados

nas Figuras 20 a 23.

Figura 20. Corte direcional das árvores.

Figura 21. Corte direcional das árvores.

Figura 22. Corte de derruba.

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Figura 23. Plaqueteamento do toco e identificação da árvore.

Na ficha de controle o ajudante marcará na coluna OBSERVAÇÕES com um “X” se a

árvore foi cortada, bem como outros aspectos importantes, tais como: árvore oca, presença de

abelhas, formigas, “macacos”, etc. A Tabela 18 exemplifica como será a ficha de controle de

campo com as anotações do ajudante e que acompanhará as equipes de exploração.

Estas anotações possibilitarão a permuta de árvores da mesma espécie, localizadas na

mesma UT, sendo esta ocorrência devidamente observada e comunicada nos relatórios de

acompanhamento.

Tabela 18. Modelo de fichas de controle de exploração da UCA.

Árvore cortada é sinalizada com um “x”

Depois de a árvore ser derrubada, o ajudante do motosserrista sinalizará no mapa da UCA

a direção de queda em relação às picadas de orientação e marcará com um X na ficha de controle

que a mesma foi devidamente cortada, visando auxiliar a próxima etapa de exploração – a do

planejamento do arraste, conforme mostra a Figura 24.

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Figura 24. Exemplo de mapa de corte com a direção de queda das árvores

4.2.3 Corte de Árvores Utilizando-se Cunhas

As árvores que apresentarem direção de queda natural que não favoreça o arraste ou a

minimização dos impactos, sempre que possível, deverão ter sua direção de queda redirecionada

utilizando técnicas específicas de corte.

Para tal, os motosserristas deverão fazer o entalhe direcional para o lado que se deseja

que a árvore caia. O corte de derruba deverá ser iniciado pelo lado onde a árvore tem sua direção

de queda natural. O motosserrista deverá introduzir uma cunha na fenda aberta com o corte de

derruba. Isso garantirá que a árvore não caia na direção de queda natural.

O corte de derruba deverá ser feito até próximo da outra extremidade da árvore, tomando

cuidado de não o aprofundar, pois será nesta extremidade que deixará o filete de segurança mais

largo, para que no momento da queda a parte mais larga do filete puxe e direcione a queda da

árvore conforme o planejado. Em seguida o ajudante deverá bater a cunha com golpes de

marretas, aprofundando -a, garantindo que a árvore não volte para sua queda natural e possa

cair na direção planejada.

No mesmo momento em que o ajudante estiver aprofundando a cunha, o motosserrista

deverá estar aprofundando o corte de derruba, deixando sempre a dobradiça mais estreita do

lado da queda natural da árvore. As Figuras 25 a 27 ilustram como deverá ser realizado nesses

casos.

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Figura 25. Abertura do entalhe direcional.

Figura 26. Uso de cunhas (esq.) e corte de derruba (dir.).

Figura 27. Resultado do uso da técnica de corte

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4.2.4 Derruba Direcionada de Árvores com Sapopemas

Para as árvores que apresentarem sapopemas será realizado o corte no sentido vertical, de

cima para baixo, depois na horizontal, o mais próximo possível do solo, retirando todas as

sapopemas. Em seguida, deverá ser feito o entalhe direcional e posteriormente o corte de

derruba de forma normal. As Figuras 28 e 29, ilustram como deverá ser realizado o corte nestes

casos.

Figura 28. Corte vertical das sapopemas (esq.) e corte horizontal das sapopemas (dir.).

Figura 29. Corte horizontal do tronco (esq.) e corte de derruba (dir.).

4.2.5 Procedimentos de Derruba para não Atingir as APP’s

Conforme já comentado anteriormente, as árvores localizadas nas APP’s não serão

inventariadas, tampouco exploradas. Além disso, durante o planejamento da exploração será

criado um “buffer” de 30 metros a partir do limite das APP’s, de acordo com o que preceitua a

legislação em vigor, vale lembrar que as APP’s encontradas estão enquadradas no limite

correto, pois a UMF não possui drenagens com largura superior a 10m, na Figura 30 pode-se

observar os tamanhos das zonas de preservação permanente de acordo com diferentes larguras

de rio estipuladas no Novo Código Florestal. Assim, será priorizado que as árvores localizadas

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nesses locais sejam destinadas como Matrizes. Essa medida diminuirá os riscos de danos às

APP’s pela queda de árvores.

Figura 30. Zonas de preservação de acordo com a Lei 12.651/2012.

As árvores que estiverem próximas as APP’s serão cortadas utilizando técnicas especiais

de corte visando seu direcionamento da queda (através de cunhas), evitando que danifique tais

locais, entretanto, caso o operador de motosserra detecte que tal operação danificará

demasiadamente esse local, o mesmo deverá descartar sua derruba.

Durante a fase de derruba os motosserristas serão orientados e capacitados a não

realizarem o corte, em hipótese alguma, de árvores que porventura tiverem sido inventariadas

equivocadamente durante o inventário censitário. O operador terá total autonomia para decidir

essa situação em campo e será informado nos mapas e fichas de campo o motivo pelo qual não

foi realizado a derruba da árvore.

Em caso de alguma galhada ou tora cair dentro de cursos d’água, será realizado a

desobstrução imediata do leito bem como sua recuperação.

4.2.6 Critérios de Corte e Arraste em Cursos de Água Sazonal

4.2.6.1 Áreas Baixas

Nas áreas baixas, mas que não se constituem em um leito de um curso d’água, ou seja,

não caracterizadas como áreas de preservação permanente (Lei nº 12.651/12), o corte e o arraste

das árvores serão realizados normalmente. Todavia, o arraste será em duas etapas, utilizando o

pré arraste com cabo e guincho e o arraste com o Skidder.

O pré-arraste com cabo e guincho ocasionará menos danos à vegetação de sub-bosque,

contudo, poderá ocasionar danos ao solo, visto que uma das pontas da tora estará em contato

direto com o solo.

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4.2.6.2 Nascentes e Olhos D’água

As nascentes e olhos d’água são considera dos pela legislação como áreas de preservação

permanente devendo ser respeitada a distância mínima de 30m das margens e de 50m das

nascentes. Portanto, as árvores ocorrentes dentro destes limites, não serão inventariadas,

tampouco cortadas.

4.2.6.3 Cruzamento com Skidders em Cursos de Águas Sazonais

Nos cursos d’água sazonais onde a condição para o arraste for favorável e não houver

necessidade de realizar cortes ou aterros, o arraste será realizado com o máximo de cuidado,

evitando a obstrução do leito d’água. Em caso do arraste danificar o leito natural dos cursos

d’água, estes serão imediatamente corrigidos, sendo desobstruídos e quando houver

necessidade, realizar o plantio de mudas florestais no local para recuperar o local degradado.

4.2.6.4 Corte de Árvores às Margens dos Cursos de Águas Sazonais

Embora o item 8.4.1 do Anexo I da IN 07/03, autorize o corte de árvores nesses locais

desde que cortadas com alto grau de controle do direcionamento de queda, não será realizado

o corte de árvores nesses locais.

4.2.7 Medidas de Proteção das Árvores Protegidas por Lei

Considerando que a execução do PMFS será baseada em técnica de exploração de

impacto reduzido, que envolve entre outros aspectos o planejamento criterioso da exploração,

reduzindo os danos à floresta residual, inclusive das espécies ameaçadas e/ou em perigo de

extinção e as protegidas por lei que porventura existam na área de manejo concedida a Patauá.

As espécies protegidas de maior ocorrência nas áreas do empreendimento foram: castanheira

(Bertholettia excelsa), seringueira (Hevea brasiliensis) e angelim rajado (Marmaroxylon

racemosum).

Para isso, certas medidas serão tomadas nas fases de construção da infraestrutura

(estradas, pátios e ramais de arraste) e na derruba das árvores, tais como:

Treinamento e capacitação das equipes de campo quanto à legislação, com enfoque nas

espécies protegidas por lei, ameaçadas e/ou em perigo de extinção;

Não derrubar as espécies protegidas quando da construção de estradas, pátios de

estocagem e ramais de arraste;

Fazer desvios suaves nos trechos de estradas onde houver uma espécie protegida. Os

desvios serão construídos cerca de 3,0 metros da árvore a ser protegida, iniciando-se a

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15 metros de distância. Após o desvio a estrada seguirá seu eixo normal até encontrar

nova espécie protegida;

Direcionamento da queda das árvores, para evitar que as árvores cortadas caiam sobre

as espécies protegidas e consequentemente provoquem danos físicos às mesmas;

Durante o arraste, quando houver necessidade será realizado desvio lateralmente das

árvores protegidas. Após a fixação do cabo de aço à tora, o operador do Skidder deverá apoiar

o cabo de aço a uma “ árvore apoio” (sem valor comercial), guinchando a tora; que deverá

mover-se lateralmente à árvore protegida. Após o desvio da árvore, o arraste da tora será

executado normalmente.

4.3 APROVEITAMENTO DE RESÍDUOS FLORESTAIS

A exploração florestal para a indústria madeireira, deixa uma quantidade considerável de

resíduos na forma de galhos, raízes tabulares como sapopemas e escoras, restos de troncos,

árvores tombadas durante a construção da infraestrutura de estradas, pátios de estocagem e na

derruba das árvores, além das partes dos troncos não aproveitáveis durante o traçamento devido

a bitola ou por apresentarem ocos que inviabilizam a industrialização.

O uso de resíduos de exploração em regiões onde é econômico seu aproveitamento para

geração de energia, pode ser uma oportunidade para gerar mais empregos no meio rural, e ao

mesmo tempo promover uma utilização mais ampla da floresta.

De acordo com a Resolução CONAMA n° 411/2009, que em seu Art. 8, § 2°, informa

textualmente: “o volume autorizado para aproveitamento de resíduos da exploração florestal,

no primeiro, ano, ficará limitado a 1m³ de resíduo por m³ de tora autorizada, ou definido por

meio de cubagem”.

Para a Patauá optou-se pela equação utilizada pela Cooperativa Mista da FLONA do

Tapajós – COOMFLONA em suas áreas de manejo florestal devidamente autorizadas onde se

determina o volume de galhos e forquilhas por espécie de interesse em vários diâmetros

(SILVA-RIBEIRO, 2013).

Para encontrar a equação específica para o volume de galhos e forquilhas nas áreas da

COOMFLONA foi realizado um estudo em parceria com a UFOPA, com objetivo de destinar

o volume de madeira residual para a produção de móveis, pré-cortados e pequenos artefatos em

madeira.

Obteve-se autorização específica devidamente licenciada. Esta iniciativa tinha como

objetivo o fortalecimento da cadeia produtiva de móveis dentro da Floresta Nacional do

Tapajós, abastecendo as comunidades que já possuem infraestrutura para fabricação de móveis.

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É importante frisar que os resíduos obtidos da colheita florestal nas áreas concedidas a

Patauá terão além da destinação para empreendimentos de fabricação de móveis a venda para

serrarias com interesse neste tipo de produto.

A equação encontrada foi a seguinte:

Vrb/c= 0,211045768114405 + (0,000630439578435079 x DAP²) + (-0,00000805819101964133 x DAP² x Hc) +

(-0,0000204270359331579xDAPxHc²) + (0,00030907024548338 x Hc)

Sendo:

Vrb/c = volume de resíduo bruto com casca, em m³;

DAP= diâmetro a altura do peito, em cm;

Hc= altura comercial, em metros.

No total levantado na UPA-B para as 27 espécies selecionadas como corte serão obtidos

23.732,4131 m³ de volume residual na UPA supramencionada na área da Patauá, conforme

Tabela 19.

Tabela 19. Número de indivíduos e volume residual das espécies selecionadas para corte encontradas na UPA-B,

UMF III, Patauá, Altamira/PA.

Nome Popular N° Árv Vol (m³)

Angelim-pedra 86 526,5145

Caucho 112 255,3136

Cedroarana 15 116,5286

Cedro-vermelho 130 463,5611

Cumaru 49 168,6658

Currupixá 295 1.650,5731

Fava 250 739,0790

Fava-amargosa 177 406,0195

Freijó 18 32,2549

Garapeira 909 3.822,9118

Goiabão 951 2.123,9561

Gombeira 4 7,1230

Ipê-amarelo 1.948 3.967,3564

Ipê-roxo 215 530,0191

Nome Popular N° Árv Vol (m³)

Itaúba 125 257,3510

Jatobá 1.303 4.370,5923

Jutaí-mirim 430 1.081,8784

Maçaranduba 71 193,2253

Marupá 57 139,2511

Muiracatiara 323 689,1638

Pequiá 9 79,3602

Quaruba 9 67,3255

Quarubarana 241 811,1483

Sucupira 5 12,2252

Tatajuba 36 197,5563

Tauari 300 857,5666

Tauari-cachimbo 37 165,8925

Total Geral 8.105 23.732,4131

4.4 PLANEJAMENTO E OPERAÇÃO DE ARRASTE

O arraste, de acordo com critérios pré-estabelecidos, definirá os caminhos por onde o

trator florestal (Skidder) seguirá durante a execução do arraste das toras até os pátios de

Eng.FlorestalMarcosR
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estocagem. Os ramais de arraste principais serão alocados de acordo com a distribuição espacial

das árvores, direção de queda e em função da menor resistência da floresta ao Skidder.

Baseado nos mapas de infraestrutura e corte/arraste de cada UCA, os planejadores

deverão marcar os ramais principais da última árvore até o pátio de estocagem, os ramais

secundários serão alocados para os ramais principais em forma de “espinha de peixe”, para tal

serão utilizadas fitas indicativas (azul, vermelha, branca e amarela). Os ramais deverão ser o

máximo possível retos, ou com curvas suaves, para facilitar o trabalho do Skidder e diminuir a

possibilidade de danos à floresta.

Ao chegar à árvore a ser arrastada, a equipe de planejamento definirá o local onde o

Skidder deverá parar para guinchar a tora. A definição deste local estará em função das

condições do local e do posicionamento da tora em relação ao seu toco. Após definida a parada

do Skidder, dar-se-á início a abertura da picada e sinalização do ramal de arraste principal,

seguindo em direção ao fundo do pátio. Este ramal deverá ser adiantado e agregando a ele o

planejamento dos ramais secundários.

Durante todo o planejamento dos ramais, as equipes deverão sinalizar árvores caídas e

outros obstáculos que se apresentarem no caminho para que os mesmos sejam traçados.

Com o planejamento do ramal de arraste e obtenção do mapa definitivo de corte/arraste,

o operador do Skidder saberá a quantidade e a localização exata das toras a serem arrastadas,

evitando que alguma árvore abatida seja esquecida na floresta. Vale ressaltar que em caso de

troncos muitos compridos, o auxiliar deverá seccionar as árvores em tamanhos menores, com

o objetivo de diminuir a quebra do sub-bosque no entorno da árvore e facilitar o arraste até o

pátio. As Figuras 31 e 32 ilustram como deverá ser realizado o arraste das árvores.

Figura 31. Marcação ramais principais e traçamento de obstáculos.

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Figura 32. Arraste com skidder.

4.4.1 Medidas para Evitar o Cruzamento de Cursos D’Água

Através dos Modelamentos Digitais da Drenagem e do Terreno (MDD e MDT),

observações do microzoneamento (IF 100%) e distribuição espacial das árvores, é possível

determinar a localização dos cursos d’água, suas nascentes, APP’s, bem como a topografia do

terreno, facilitando o planejamento da infraestrutura de modo a evitar o cruzamento de cursos

d’água e nascentes.

Os ramais de arraste serão planejados de maneira a evitar o cruzamento de cursos d’água

e nascentes. Todavia, sempre que necessário serão construídas pontes afim de evitar a obstrução

dos cursos d’águas, mesmo nos cursos intermitentes. A colocação de bueiros será evitada ao

máximo, tendo em vista seu entupimento com o passar dos anos.

4.4.2 Largura dos Ramais de Arraste

A priori, o arraste será executado por Skidder, modelo TS22, marca Muller, que possui

largura de 2,60m, os ramais principais deverão ter largura máxima de 4,10m. Caso haja

mudanças nos modelos de Skidder, a largura máxima do ramal principal será de 1,5m além da

largura da máquina de arraste.

4.5 OPERAÇÕES DE PÁTIO

Na medida em que o Skidder deixar as toras no pátio, o operador da pá carregadeira

deverá empilhar as toras nas laterais do pátio para facilitar o trânsito das máquinas e o

carregamento dos caminhões.

No pátio as toras serão traçadas em seções menores, identificadas com marcação (cadeia

de custódia), carregadas em caminhões trucados e transportadas até o pátio central, onde serão

romaneadas.

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4.5.1 Denominação dos Pátios

Os pátios serão numerados seguindo uma contagem progressiva e não deverão se repetir

ao longo de toda UPA. Esta informação serve para aumentar o controle de arraste e localização

dos tocos com maior facilidade, principalmente para tirar dúvidas rápidas sobre a

rastreabilidade das toras.

4.5.2 Marcação das Toras

Os manejadores utilizam uma marreta com alguns números e letras em relevo para gravar

nas toras, por meio de golpes, as informações que garantem a rastreabilidade da tora (Figura

33). Nas áreas de concessão florestal da Patauá acrescenta-se mais a informação da UMF antes

do registro da UPA.

Figura 33. Marcação das toras (cadeia de custódia).

O registro na tora representa seguindo a sequência:

1. Número da UMF, UPA e UT

2. Número da árvore

3. Seção da Tora

4. Sequência de Tora

5. Número do pátio

4.5.3 Controle de Arraste

O controle do arraste é feito pelos anotadores de posse dos mapas de arraste (Figura 34).

Nestes mapas transcrevemos o que foi observado nos mapas menores de derruba já executados,

como eles possuem um tamanho em A3, temos uma visão maior da localização das árvores

derrubadas e que precisam ser arrastadas e podemos fazer uma marcação limite ou uma prévia

definição de arraste das árvores pela proximidade com pátios e pela distância ótima de arraste,

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dessa forma as equipes de planejamento de arraste precisam apenas confirmar em campo se o

planejamento em escritório pode ser executado de fato.

Figura 34. Arraste com skidder.

4.6 BALDEIO (TRANSPORTE)

O arraste das toras do local de derruba até os pátios de estocagem será feito por tratores

florestais, ou seja, Skidders. O deslocamento das toras, dos pátios de estocagem até o pátio

central do empreendimento, deverá ser feito por caminhões “cavalos mecânicos” equipados

com reboques florestais. O baldeio deverá ser realizado no período seco, atendendo o que

preceitua a IN SEMAS/PA n° 03/2017, de 10/07/2017.

Depois que as toras forem arrastadas para os pátios de estocagem e logo após sua

marcação da cadeia de custódia pelas equipes de campo, poderão ser transportadas para o pátio

central, onde terão equipes aguardando para controlar a chegada das toras e em seguida a coleta

de informações do romaneio de cada tora.

4.7 DESCARREGAMENTO

O descarregamento das toras será executado por carregadeiras frontais com garras,

equipadas com cabina de proteção – adequada para a atividade. Medidas de segurança deverão

ser tomadas quanto aos procedimentos de segurança, como por exemplo, a sinalização da área

de trabalho com cones reflexivos, implantação de buzinas de ré nas máquinas e caminhões.

As equipes de transporte só realizarão as atividades operacionais nos pátios de estocagem

onde tiver sido realizado a marcação da cadeia de custódia das toras bem como o seccionamento

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e identificação das mesmas. As toras serão dispostas nos lastros dos caminhões amarradas com

cabo de aço.

O pátio de estocagem central, com aproximadamente 2 hectares de área, está preparado

com infraestrutura adequada a movimentação no período chuvoso, deverá permanecer sempre

organizado e com restrição quanto à presença de transeuntes não autorizadas nos locais.

As medidas de segurança no carregamento das toras basicamente será a utilização de

Carregadeiras Frontais (Pá Carregadeira) com cabina de proteção – adequada para a exploração

florestal, além da sinalização da área de trabalho com cones reflexivos e a implantação de

buzinas de ré das máquinas e caminhões.

4.8 ROMANEIO (CONTROLE DA CADEIA DE CUSTÓDIA)

A cadeia de custódia tem por objetivo principal garantir a origem de cada árvore e suas

respectivas toras, ou seja, atesta que uma determinada árvore foi explorada exatamente de uma

área conhecida, facilitando também o retorno ao toco se for o caso.

O controle será realizado depois do corte das árvores, onde as plaquetas numéricas do

inventário florestal a 100% serão fixadas nos tocos das mesmas. Todas as árvores cortadas terão

suas toras identificadas com marcação de tinta (Figura 33). A marcação conterá informações

tais como: N° da UMF, N° da UPA; N° da UT; N° da Árvore; Seção da Tora; Sequência de

Tora e N° do Pátio de Estocagem.

Vale salientar que as seções das toras serão identificadas com números em ordem

crescente ou por letras em ordem alfabéticas, conforme quantidade de toras obtidas de uma

árvore. Exemplificando, uma árvore com três toras será identificada da seguinte maneira: 1-3

(A-C), 2-3 (B-C) e 3-3 (C-C). A Figura 33 mostra um exemplo de modelo de marcação que

será utilizada no controle da cadeia de custódia do projeto em questão, incluindo-se o registro

da UMF antes do número da UPA.

As toras serão controladas através de uma planilha diária de romaneio, que conterá o

controle da exploração, isto é, todas as toras arrastadas aos pátios de estocagem serão

controladas e marcadas, evitando-se assim que árvores derrubadas não sejam arrastadas. Caso

aconteça de uma seção não ser arrastada, esta deverá conter informações do motivo pelo qual

não apresentou aproveitamento.

A Tabela 20 mostra um modelo de uma planilha diária de romaneio, verifica-se que as

informações colhidas vão desde a data do corte até o volume de cada tora, consequentemente

de cada árvore, garantido a origem das mesmas.

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Tabela 20. Modelo de planilha de romaneio de toras.

Rom UT Nº da

Árvore

Nome

Comum Seção Pátio Seq.

Comp.

(m)

D1

(m)

D2

(m)

d1

(m)

d2

(m)

Comp

Oco

(m)

Do1

(m)

Do2

(m)

do1

(m)

do2

(m)

Dc1

(m)

Dc2

(m)

dc1

(m)

dc2

(m)

Vol

(m³)

Vol.

Oco

Vol.

Com.

Sim 4 40115 Garapeira 3 19 1649 8,54 0,73 0,72 0,70 0,62 3,00 0,24 0,27 0,24 0,27 0,72 0,71 0,69 0,61 3,2165 0,1532 2,9711

Sim 4 40115 Garapeira 4 19 1650 6,91 0,70 0,62 0,53 0,50 3,00 0,24 0,27 0,24 0,27 0,69 0,61 0,52 0,49 1,8732 0,1532 1,6567

Sim 4 40060 Jatobá 1 19 1651 6,00 0,80 0,75 0,68 0,65

0,76 0,71 0,64 0,61 2,4429

2,1790

Sim 4 40060 Jatobá 2 19 1652 5,96 0,68 0,65 0,68 0,60

0,64 0,61 0,64 0,56 1,9929

1,7561

Sim 4 40060 Jatobá 3 19 1653 6,00 0,68 0,60 0,67 0,62

0,64 0,56 0,63 0,58 1,9453

1,7106

Sim 4 40060 Jatobá 4 19 1654 7,48 0,67 0,62 0,65 0,60

0,63 0,58 0,61 0,56 2,3688

2,0798

Rom: indica se a tora foi ou não romaneada

Seq.: Sequência de tora

Comp. (m): Comprimento da tora

D1 e D2 (m): Diâmetros tomados em cruz da primeira ponta da tora

d1 e d2 (m): Diâmetros tomados em cruz da segunda ponta da tora

Comp. do Oco (m): Comprimento do oco quando ocorrer

Do1 e Do2 (m): Diâmetros tomados em cruz do oco da primeira ponta da tora

do1 e do2 (m): Diâmetros tomados em cruz do oco da segunda ponta da tora, tomado quando o oco tem o mesmo comprimento da tora,

caso contrário deverá ser medido ou estimado

Dc1 e Dc2 (m): Diâmetros comerciais tomados em cruz da primeira ponta da tora

dc1 e dc2 (m): Diâmetros comerciais tomados em cruz da segunda ponta da tora

Vol. (m³): Volume geométrico calculado conforme RESOLUÇÂO CONAMA 411/2009

Vol. Oco (m³): Volume geométrico do oco calculado com a mesma fórmula do volume geométrico

Vol. Com. (m³): Volume geométrico comercial calculado com a mesma fórmula do volume geométrico, trata-se de um volume acordado

entre vendedor e comprador, nele pode-se encontrar desconto de casca, alburno e oco.

Vale salientar que a cubagem das toras será realizada pelo método geométrico, utilizando

a Fórmula de Smalian, conforme preconiza a Resolução CONAMA n° 411/2009.

L

DtDbV *

2*7854,0

2

Em que:

V = Volume da tora, expresso em m

Constante = 0,7854

Db = Diâmetro da base da tora em metros (obtido a partir da média do maior e menor diâmetro da

seção – em cruz)

Dt = Diâmetro do topo da tora em metros (obtido a partir da média do maior e menor diâmetro da

seção – em cruz)

L = Comprimento da tora em metros

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As saídas serão controladas através de Notas Fiscais e Documentos de Origem Florestal

– DOF. Ressalta-se que a Patauá, tal como o manejo florestal, procurará certificar a cadeia de

custódia pelos princípios e critérios adotados pelo FSC.

4.9 DIMENSIONAMENTO DAS EQUIPES DE CAMPO

A UMF III será dividida em 30 UPA’s com área aproximada de 2.911,00 hectares cada

unidade. A previsão anual de corte é de 70.000,00 m³/tora/ano correspondendo a um volume,

aproximado, de 24 m³/ha. Portanto, o dimensionamento apresentado refere-se à execução da

exploração durante o período de estiagem (seco), que na região gira em torno de 120 dias

efetivos de trabalho.

Para execução da exploração serão necessárias 8 equipes de campo. No andamento das

operações, verificar-se-á a produtividade de cada equipe para que o cronograma de execução

seja cumprido. A Tabela 21 relaciona a composição de cada equipe envolvida na exploração

florestal, desde o inventário florestal até o transporte para o pátio das unidades industriais.

Tabela 21. Dimensionamento das equipes de campo

QUANT. CARGO FUNÇÃO

INVENTÁRIO FLORESTAL 100%

02 Engenheiros florestais Coordenação de campo

01 Cozinheiro Cozinheiro

01 Auxiliar de cozinha Auxiliar de cozinha

04 Operadores de GPS (micro) Mapear as drenagens e resistências naturais

04 Auxiliar no micro Apoio no microzoneamento

02 Ajudantes de topografia Balizamento (Vante e Ré)

02 Operadores de GPS (delimitação)

Orientadar os picadeiros

04 Auxiliar de delimitação Abrir picadas de delimitação da UPA e UT’s

06 Parabotânicos Identificação botânica

06 Anotador IF 100% Anotação das árvores inventariadas na UPA

06 Operadores de GPS (inventário) Registrar as coordenadas de todas as árvores inventariadas

na UPA

06 Plaqueteiros Fixar as placas com as informações de localização e

sequência de indivíduos das árvores por UT

02 Corte de cipós Cortar os cipós das árvores selecionadas previamente no

escritório

02 Operadores de GPS (inventário) Localizar as árvores plotadas nos GPS para corte de cipó

01 Digitador Digitar as fichas de campo para o banco de dados

01 Confecção de placas Produzir as placas de registro das árvores nas UT’s

PLANEJAMENTO DAS ESTRADAS

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QUANT. CARGO FUNÇÃO

03 Motosserrista Desobstrução dos ramais principais

06 Planejadores Demarcação dos ramais de arraste

CORTE DE ÁRVORES

10 Motosserrista Corte e traçamento das árvores

10 Auxiliares Limpeza da árvore, caminhos de fuga e abastecimento da

motosserra

PLANEJAMENTO DO ARRASTE

03 Motosserrista Desobstrução dos ramais principais

06 Planejadores Demarcação dos ramais de arraste

ARRASTE PRIMÁRIO

08 Tratorista Skidder Arraste de toras aos pátios de estocagem

16 Ajudantes do tratorista Skidder Localização das trilhas de arraste e traçamento das toras

OPERAÇÕES DE PÁTIO

04 Anotador no Arraste Anotação em planilhas de controle e marcação de

informações nos mapas

04 Aux. no Arraste Marcação das toras

08 Motosserristas Traçamento de toras em comprimentos industriais

07 Operadores de Pá Carregadeira Empilhamento, carregamento e descarregamento de toras

12 Caminhoneiros Transporte de toras ao pátio central e balsa

01 Anotador no Romaneio Registra todas as medidas tomadas das toras em planilha

específica

03 Medidor Tomam todas as medidas de romaneio das toras no pátio

central

SUPERVISÃO, GERENCIAMENTO E APOIO ADMINISTRATIVO

01 Engenheiro florestal Coordenação, Supervisão, Orientação e Gerenciamento

01 Engenheiro florestal Coordenação e Responsabilidade técnica

02 Técnicos florestais Acompanhamento, orientação e supervisão

01 Coordenador de Campo Acompanha as equipes em campo

01 Gerente de Alojamento Gerencia os controles e as necessidades no Alojamento

02 Auxiliares administrativos Controlarão a entrada e saída de materiais, peças,

equipamentos e suplementos de campo em geral

02 Graduandos em engenharia florestal

Estagiários

SESMT–SERVIÇO ESPECIALIZADO EM SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO

01 Técnico em enfermagem Promoção, reabilitação, prevenção e recuperação de

saúde coletiva ou individual

01 Técnico de segurança do trabalho Execução dos programas de segurança do trabalho

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4.10 DIMENSIONAMENTO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

A Tabela 22 relaciona as máquinas e equipamentos a serem utilizados para executar a exploração

em 3.080,3212 hectares com uma produção estimada de 59.829,7786 m³/tora/ano, com período de

safra estimado em 120 dias efetivos de trabalho. Ressaltando que parte das máquinas e

equipamentos serão adquiridos nos anos subsequentes à execução do projeto e/ou será executada

de maneira terceirizada.

Tabela 22. Discriminação de máquinas e equipamentos

DISCRIMINAÇÃO QUANT.

MÁQUINAS E VEÍCULOS DE APOIO

Trator Florestal Muller TS22 08

Caminhão Mercedes Benz 2638 06

Caminhão Mercedes Benz 2428 06

Reboque Julieta 06

Trator de esteiras D6H Caterpillar 02

Motoniveladora 120H Caterpillar 01

Pá Carregadeira Frontal Caterpillar 938 01

Pá Carregadeira Frontal Case W20E 06

Caminhonete utilitária 4x4 03

Quadriciclo Honda 4x4 420 cc 02

Moto Honda Bros 160 cc 02

Trator 100CV (pós colheita) 01

EQUIPAMENTOS

Motosserras 40

Bússolas magnéticas 10

GPS 12 canais 26

Grupo gerador Diesel 4,5 Kva 02

Motobomba 02

Freezer horizontal 300 litros 04

Kit antena parabólica 02

Televisor 02

Fogão industrial 03

Kit utensílios diversos 06

EPI’s div.

4.11 CONTROLE E MONITORAMENTO DA EXPLORAÇÃO PELOS MAPAS BASE

Durante o período exploratório mais precisamente na atividade de derruba serão

utilizados, além das fichas, planilhas e mapas de exploração impressos em A0 que conterão

informações referentes às equipes de derruba. Nesses mapas serão marcadas as quadras de cada

derrubador com informações repassadas dos mapas de derruba e arraste diariamente, tais como,

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a quantidade de árvores abatidas e não abatidas, assim como as eventualidades ocorridas

durante a atividade. O objetivo deste procedimento é avaliar a produtividade das equipes de

motosseristas e retratar de forma visual o que está acontecendo em campo no momento da

colheita e dessa forma sanar possíveis erros de forma rápida e precisa.

Os mapas em A0 serão marcados com pinos coloridos, onde cada cor de marcador

referem-se as seguintes situações:

Pino Vermelho

- Árvore não abatida sem justificativa, consultar a equipe ou verificar em campo.

Pino Verde

- Árvores remanescentes quebradas no momento da derruba

Pino Azul

- Árvores que tiveram sua posição alterada (erro de plotagem no mapa)

Pino Amarelo

- Árvores identificadas de forma incorreta no inventário

Pino Branco

- Árvores apta para corte, não derrubadas até determinado instante por apresentarem queda para

o leito das estradas, o que causaria obstrução das mesmas sem necessidade naquele momento.

Esta atividade é feita com programações de campo e geralmente em um mesmo dia em uma

única UT.

Para controle da atividade de arraste também serão confeccionados mapas em A0 com a

finalidade de visualizar a produção diária das equipes e assim verificar se algumas árvores

abatidas estão sendo esquecidas na floresta. Outra medida de controle adotada será a progressão

contínua da atividade do arraste dentro da UPA, evitando com que máquinas voltem, o que

proporciona redução no tempo de máquinas funcionando, reduzindo os custos com a atividade

e também danos a florestas com reentradas. Árvores eventualmente esquecidas serão arrastadas

juntamente com o resíduo em uma fase posterior (Figura 35).

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Figura 35: Mapa de controle e monitoramento das atividades de derruba e arraste com mapas em A0.

5 PRODUÇÃO FLORESTAL

5.1 RESUMO DO INVENTÁRIO FLORESTAL 100%

No inventário florestal da UPA-B foram coletadas as informações de 73 (setenta e três)

espécies. Fica estabelecido o DMC de 50 cm para todas as espécies selecionadas, com ressalva

para as seguintes espécies: Maçaranduba, Itaúba, Jutaí mirim e Muiracatiara, cujos Diâmetros

Mínimos de Corte variaram entre grupos de espécies.

No total, obteve-se 25.311 árvores inventariadas, correspondendo a um volume total de

141.309,5941 m3 e área basal de 11.731,84 m2. No cálculo do volume total das árvores

inventariadas foi utilizada uma equação volumétrica ajustada do modelo de Prodan (1968) -

(Tabela 6).

5.1.1 Seleção de Árvores para Exploração e Remanescentes

As espécies Cedro vermelho, Garapeira, Itaúba e Jutaí mirim, conforme IN n° 01/2015

do MMA, estão incluídas na lista de espécies vulneráveis e tem um critério de seleção específica

considerando a raridade, de acordo com o estabelecido na norma supramencionada.

Na seleção de árvores a explorar, obedecem-se aos seguintes critérios:

Das árvores inventariadas, seleciona-se o conjunto daquelas que já possuem mercado

garantido e potencial produtivo;

O diâmetro das árvores deve ser igual ou maior que 50 cm;

A qualidade de fuste para a árvore deve ser 1 ou 2;

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Deve se respeitar a intensidade amostral de cada UT de acordo com normas e diretrizes

legais;

As árvores cônicas são consideradas não comerciais;

Algumas espécies possuem critérios especiais quanto a quantidade de indivíduos

permitidos para corte com relação a abundância em uma UT.

A seleção de árvores foi realizada de forma a aumentar a produção da área a ser manejada,

seguindo todos os parâmetros de uma colheita sustentável, visando não ultrapassar o volume

de colheita de 25,8 m3 ha-1, conforme a IN n° 05/2006 do MMA.

Na UPA-B após o processamento das APP’s, áreas inacessíveis e clareiras chegou-se ao

valor líquido de área para cada UT para o volume que será explorado (Tabela 23).

Tabela 23: Área das UT’s e intensidade de colheita da UPA-B, UMF III, Patauá, Altamira/PA.

UT Área Total

(ha) Área de

Infraestrutura (ha) Área de APP (ha)

Área Efetiva Exploração (ha)

Volume / Colheita (m³)

Intensidade / Corte m³*ha-1

1 94,8 1,1 20,1 73,6 1.890,4403 25,7

2 96,4 1,5 10,1 84,8 2.180,4894 25,7

3 96,0 1,2 10,4 84,4 1.973,7851 23,4

4 56,5 0,4 9,8 46,2 984,6578 21,3

5 54,1 0,8 7,7 45,6 874,6059 19,2

6 112,2 1,4 15,7 95,1 2.316,1272 24,4

7 112,8 1,7 12,0 99,1 2.465,2805 24,9

8 111,7 1,9 11,2 98,6 1.684,7386 17,1

9 111,1 1,1 16,4 93,6 2.390,7433 25,5

10 88,2 1,1 19,3 67,8 1.621,0236 23,9

11 147,2 2,0 28,8 116,4 2.990,9676 25,7

12 111,7 1,5 27,7 82,4 1.912,4918 23,2

13 109,8 1,4 20,4 88,0 2.262,2559 25,7

14 138,4 1,9 20,0 116,5 2.904,0687 24,9

15 96,1 1,0 20,3 74,8 1.799,9432 24,1

16 110,3 1,5 16,1 92,7 2.072,3080 22,3

17 90,7 1,1 22,2 67,4 1.628,1603 24,2

18 133,9 1,2 30,8 101,9 2.608,9198 25,6

19 105,2 1,5 20,2 83,4 1.891,6464 22,7

20 144,9 1,5 22,4 121,0 2.356,8819 19,5

21 126,2 2,0 17,5 106,7 2.310,1428 21,6

22 133,4 1,7 33,7 98,0 2.236,4931 22,8

23 105,3 1,2 16,9 87,2 2.007,9320 23,0

24 98,8 1,3 12,5 84,9 2.177,6427 25,6

25 123,1 2,1 15,6 105,4 2.489,0574 23,6

26 90,7 1,0 16,1 73,5 1.884,6445 25,6

27 167,9 2,5 22,1 143,3 3.649,1039 25,5

28 113,0 0,8 18,0 94,2 2.265,2269 24,1

Total 3.080,3 39,3 514,1 2.526,9 59.829,7786 23,7

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5.1.2 Espécies Aptas e Selecionadas para Colheita Florestal

Foram selecionadas 27 das 73 espécies inventariadas para esta UPA-B, representando

37,0% do total. O Ipê-amarelo apresentou a maior quantidade de indivíduos aptos para corte,

com abundância de 2.174 árvores, representando 8,6% do total geral, seguido do Jatobá,

Goiabão e Garapeira, com respectivamente, 1.462 (5,8%), 1.090 (4,3%) e 1.087 (4,3%).

Enquanto que a Sucupira apresentou apenas 11 indivíduos aptos para corte na UPA-B, o que

representa 0,04% do total geral apto para corte, as outras espécies menos abundantes foram

Gombeira, Pequiá, Quaruba, Cedroarana, com respectivamente, 14 (0,06%), 22 (0,09%), 24

(0,09%) e 29 (0,11%) indivíduos aptos.

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Podemos observar que a maioria das espécies destinadas para corte estão bem distribuídas nas UT’s (Tabela 24 e 25), lembrando que esta

análise leva em conta apenas a distribuição dos indivíduos aptos, e não conta com as informações das árvores das mesmas espécies selecionadas

classificadas como estoque e não substituíveis.

Tabela 24: Espécies passíveis de colheita por UT na UPA-B da UT 01 a 14, UMF III, Patauá, Altamira/PA.

Nome Comum Var. UT-01 UT-02 UT-03 UT-04 UT-05 UT-06 UT-07 UT-08 UT-09 UT-10 UT-11 UT-12 UT-13 UT-14

Angelim-pedra

N° Arv. 8 - 9 - 4 5 - - 10 6 10 10 5 7

g (m²) 3,57 - 6,26 - 2,30 4,61 - - 6,71 8,21 6,35 8,70 2,09 5,43

Vol (m³) 43,9480 - 64,6255 - 25,9528 58,1216 - - 83,2789 83,5295 74,0370 91,6779 28,8576 63,7313

Caucho

N° Arv. 6 9 - 5 5 6 19 23 10 - 10 4 - 20

g (m²) 1,69 2,34 - 1,63 1,26 1,79 5,83 7,10 2,60 - 3,13 1,21 - 5,41

Vol (m³) 14,0572 18,9405 - 14,9416 9,2131 17,2921 48,3174 59,3536 20,8745 - 23,9271 10,9378 - 47,5515

Cedroarana

N° Arv. 7 - 5 9 - - - 4 - - - - - -

g (m²) 5,66 - 3,06 12,27 - - - 1,83 - - - - - -

Vol (m³) 59,6195 - 33,6518 127,1435 - - - 16,7007 - - - - - -

Cedro-vermelho

N° Arv. 5 - - 6 - 8 8 5 6 12 15 10 14 19

g (m²) 1,24 - - 2,38 - 4,14 2,93 1,47 1,93 6,21 8,09 4,28 6,66 7,87

Vol (m³) 11,7124 - - 25,7838 - 43,3717 29,3981 11,2634 20,6552 62,3258 73,4382 44,2103 75,8496 82,3817

Cumaru

N° Arv. 9 15 - 6 4 - 6 - 10 - - - 6 6

g (m²) 3,78 6,50 - 3,76 2,07 - 2,60 - 5,66 - - - 2,55 1,76

Vol (m³) 43,3557 76,1979 - 43,1541 21,6032 - 28,8056 - 68,7858 - - - 33,0358 21,9431

Currupixá

N° Arv. 9 - 7 - - 8 9 5 8 19 36 25 21 11

g (m²) 6,04 - 8,50 - - 4,77 7,10 2,52 4,09 12,65 30,88 25,36 20,58 9,55

Vol (m³) 67,2460 - 89,4031 - - 54,9558 70,1307 28,2683 47,4988 145,1005 321,6373 264,9001 231,5092 106,7296

Fava

N° Arv. 4 - 7 - 8 12 6 8 15 7 20 5 23 21

g (m²) 1,36 - 2,69 - 2,87 6,86 2,88 3,00 9,39 2,80 10,06 1,51 12,23 8,69

Vol (m³) 16,9127 - 34,0639 - 37,4653 96,4235 38,2047 31,1496 109,5861 37,0627 118,9114 20,2266 153,7081 111,6539

Fava-amargosa

N° Arv. 7 4 4 - 3 9 14 - 9 7 7 8 12 14

g (m²) 2,82 1,77 1,87 - 1,29 4,52 5,12 - 3,32 3,27 3,14 3,48 5,06 6,88

Vol (m³) 39,6473 23,8961 28,7655 - 16,2141 67,4735 71,0868 - 47,6046 47,3760 39,0305 44,1632 75,4933 102,8954

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Nome Comum Var. UT-01 UT-02 UT-03 UT-04 UT-05 UT-06 UT-07 UT-08 UT-09 UT-10 UT-11 UT-12 UT-13 UT-14

Freijó

N° Arv. 5 4 - - - - - - 8 - - - - -

g (m²) 1,60 0,95 - - - - - - 2,25 - - - - -

Vol (m³) 19,8725 11,0711 - - - - - - 28,6577 - - - - -

Garapeira

N° Arv. 39 68 44 28 13 35 58 50 39 35 54 53 31 61

g (m²) 20,39 45,71 27,01 22,74 7,37 25,49 41,44 28,88 21,67 22,73 36,30 36,74 22,90 41,18

Vol (m³) 240,4188 537,0772 350,4376 271,8841 91,7962 311,1127 489,6945 327,3580 238,1270 279,9719 427,3655 396,1319 272,3948 481,9791

Goiabão

N° Arv. 41 55 19 9 10 11 29 15 16 15 16 17 8 54

g (m²) 12,10 16,62 6,23 2,37 3,46 3,17 8,01 4,24 4,67 4,18 6,44 7,43 3,47 16,25

Vol (m³) 153,1593 209,7159 79,1286 28,0072 39,8911 34,5933 103,1660 46,4099 52,7492 51,6287 75,7422 88,6761 43,5349 214,5796

Gombeira

N° Arv. - 4 - - - 4 - - - - 6 - - -

g (m²) - 1,11 - - - 1,06 - - - - 1,42 - - -

Vol (m³) - 13,9287 - - - 12,2450 - - - - 15,6653 - - -

Ipê-amarelo

N° Arv. 97 36 70 12 62 79 127 96 118 66 106 47 92 106

g (m²) 38,09 15,34 29,06 4,01 22,64 31,47 47,03 31,87 44,91 26,19 43,68 20,02 38,08 36,34

Vol (m³) 494,1877 206,5838 415,1259 56,3581 297,0199 469,2459 628,2195 400,3977 580,8637 360,9914 572,9845 271,2831 541,0919 491,2280

Ipê-roxo

N° Arv. - 7 6 7 6 17 34 16 9 - 12 - - 14

g (m²) - 3,73 3,29 2,67 2,47 8,95 14,55 5,41 3,72 - 6,73 - - 6,01

Vol (m³) - 48,7704 48,2751 37,6601 34,0601 123,9396 193,3803 67,1465 49,9046 - 75,6836 - - 87,3060

Itaúba

N° Arv. 9 12 7 3 5 - 12 8 8 - 11 13 10 6

g (m²) 3,02 4,57 2,67 1,25 1,84 - 4,04 2,65 2,44 - 3,57 3,65 3,67 1,44

Vol (m³) 36,9158 56,3533 40,0689 15,0337 22,8740 - 50,4143 33,7465 28,1625 - 38,4526 41,6714 50,2182 17,5246

Jatobá

N° Arv. 42 49 58 32 24 81 45 48 65 50 70 52 49 89

g (m²) 31,71 30,15 39,53 19,00 15,23 50,98 42,13 27,29 43,84 31,94 56,91 31,68 41,87 46,03

Vol (m³) 442,5483 412,0429 558,8012 286,3486 227,1543 763,7222 578,0728 354,5562 603,4405 461,8043 859,6322 473,9044 564,7964 658,6912

Jutaí-mirim

N° Arv. 23 32 24 5 8 35 16 9 9 17 45 29 27 43

g (m²) 9,25 15,99 10,62 1,82 2,79 14,45 6,50 4,27 4,48 7,47 23,68 12,07 10,85 18,10

Vol (m³) 124,2207 212,8132 135,7376 22,7239 37,8029 186,4505 83,0266 49,9045 57,2106 95,0744 309,4646 143,9479 146,1991 241,7887

Maçaranduba

N° Arv. 6 16 14 4 3 4 - 9 15 8 - - - 8

g (m²) 4,25 5,62 6,00 1,32 1,65 2,47 - 3,13 7,08 2,85 - - - 2,96

Vol (m³) 60,8290 69,0670 75,6374 16,8548 22,7199 27,6533 - 36,9024 97,6504 33,4120 - - - 39,3694

Marupá N° Arv. 4 - 5 3 - 5 9 - 5 7 9 6 6 9

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Nome Comum Var. UT-01 UT-02 UT-03 UT-04 UT-05 UT-06 UT-07 UT-08 UT-09 UT-10 UT-11 UT-12 UT-13 UT-14

g (m²) 1,34 - 1,76 1,09 - 1,48 3,17 - 1,44 3,05 2,85 1,73 2,39 2,94

Vol (m³) 16,7341 - 20,3624 12,8827 - 16,9472 36,3799 - 14,4263 36,8870 29,0506 18,8649 30,6704 34,0810

Muiracatiara

N° Arv. 6 32 17 14 8 19 7 21 25 7 - 11 8 26

g (m²) 4,71 15,08 7,17 7,32 3,21 9,28 4,42 7,93 11,95 2,96 - 4,33 6,09 10,59

Vol (m³) 70,1715 209,5993 110,6568 109,3275 47,1474 143,8587 67,5433 114,6702 178,4868 45,4700 - 66,7337 86,6113 161,8416

Pequiá

N° Arv. 4 - - - - - - 6 - - 8 - - -

g (m²) 2,71 - - - - - - 5,51 - - 7,62 - - -

Vol (m³) 26,6391 - - - - - - 44,9330 - - 57,9168 - - -

Quaruba

N° Arv. - - 5 - - - 4 - 6 5 - - 4 -

g (m²) - - 6,06 - - - 2,38 - 4,89 3,01 - - 2,81 -

Vol (m³) - - 54,0918 - - - 22,1998 - 58,0012 34,7601 - - 33,7891 -

Quarubarana

N° Arv. - 33 - - - - 11 20 - - 8 4 10 -

g (m²) - 15,31 - - - - 6,44 11,14 - - 4,59 4,13 5,48 -

Vol (m³) - 182,0405 - - - - 81,7695 119,3070 - - 48,5916 38,5369 67,6134 -

Sucupira

N° Arv. - - - - - - - - - - - - - -

g (m²) - - - - - - - - - - - - - -

Vol (m³) - - - - - - - - - - - - - -

Tatajuba

N° Arv. 7 - - - - - 4 9 8 - - - 4 -

g (m²) 6,20 - - - - - 2,77 4,62 4,80 - - - 2,91 -

Vol (m³) 82,9733 - - - - - 33,5119 54,4584 59,4107 - - - 32,8000 -

Tauari

N° Arv. 16 14 11 3 10 4 17 18 28 7 14 8 8 31

g (m²) 8,90 6,97 6,17 1,20 4,62 2,40 6,22 5,83 14,55 3,80 9,96 3,68 5,77 15,97

Vol (m³) 128,3003 93,8619 82,9368 17,8813 64,6384 33,9827 81,6445 81,2901 191,9661 52,6003 131,3936 45,2789 73,0233 219,8155

Tauari-cachimbo

N° Arv. - - - 3 - 10 - - - - - 7 - -

g (m²) - - - 2,16 - 9,39 - - - - - 5,44 - -

Vol (m³) - - - 27,5691 - 128,6959 - - - - - 73,3405 - -

Total

N° Arv. 354 390 312 149 173 352 435 370 427 268 457 309 338 545

g (m²) 170,44 187,75 167,94 86,98 75,09 187,27 215,56 158,69 206,41 141,32 265,40 175,45 195,46 243,41

Vol (m³) 2.193,4693 2.381,9597 2.221,7697 1.113,5541 995,5528 2.590,0850 2.734,9662 1.877,8161 2.637,3412 1.827,9947 3.292,9245 2.134,4854 2.541,1963 3.185,0913

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Tabela 25: Espécies passíveis de colheita por UT na UPA-B da UT 15 a 28, UMF III, Patauá, Altamira/PA.

Nome Popular Var. UT-15 UT-16 UT-17 UT-18 UT-19 UT-20 UT-21 UT-22 UT-23 UT-24 UT-25 UT-26 UT-27 UT-28 Total

Angelim-pedra

N° Arv. - - 8 15 7 - - 10 - 5 7 7 9 6 148

g (m²) - - 7,12 14,53 6,93 - - 11,32 - 4,68 4,81 5,31 6,03 7,64 122,61

Vol (m³) - - 84,6025 154,2555 83,0111 - - 126,1322 - 55,9378 58,8366 62,2336 70,4160 75,7032 1.388,8886

Caucho

N° Arv. 6 - - - 5 10 10 7 10 - - - - - 165

g (m²) 1,87 - - - 1,38 3,03 3,40 2,34 2,92 - - - - - 48,94

Vol (m³) 14,9884 - - - 11,8472 27,3484 34,3758 18,8479 23,1432 - - - - - 415,9574

Cedroarana

N° Arv. - - 4 - - - - - - - - - - - 29

g (m²) - - 2,98 - - - - - - - - - - - 25,79

Vol (m³) - - 29,0826 - - - - - - - - - - - 266,1980

Cedro-vermelho

N° Arv. - 10 - 15 14 11 14 8 - - 8 - 19 7 214

g (m²) - 3,58 - 7,88 8,45 3,34 6,92 3,50 - - 3,07 - 9,51 3,76 97,20

Vol (m³) - 37,6285 - 85,7325 85,6687 31,8784 69,5201 34,8467 - - 33,6599 - 97,9913 41,9245 999,2407

Cumaru

N° Arv. - - - 5 - - 5 7 - - 5 4 7 - 95

g (m²) - - - 3,47 - - 1,90 4,40 - - 2,43 1,95 2,35 - 45,18

Vol (m³) - - - 43,5206 - - 21,5458 50,7802 - - 30,2686 24,3673 27,9001 - 535,2640

Currupixá

N° Arv. - - 21 40 15 - 7 13 - 9 14 22 40 26 365

g (m²) - - 16,89 37,69 12,25 - 3,98 14,64 - 6,99 14,56 23,15 31,61 15,09 308,89

Vol (m³) - - 180,8321 432,3067 127,7266 - 38,1613 149,5916 - 67,1182 158,2430 243,6051 343,0693 168,6681 3.336,7015

Fava

N° Arv. 24 26 13 13 16 21 16 22 6 - 18 4 10 7 332

g (m²) 9,93 12,78 7,27 6,21 6,61 12,07 8,90 8,37 2,51 - 9,09 1,88 5,17 3,91 159,02

Vol (m³) 132,4828 153,1108 88,7298 81,5539 84,6667 159,6968 99,3757 105,3075 29,9024 - 118,3756 22,9909 64,2254 51,4128 1.997,1995

Fava-amargosa

N° Arv. 4 - 5 12 6 10 13 12 20 - 24 4 17 32 257

g (m²) 2,01 - 1,79 4,79 2,85 4,91 4,16 3,89 8,43 - 11,51 1,47 7,31 14,97 110,64

Vol (m³) 29,3731 - 23,2120 71,3536 38,4715 72,7028 64,3058 50,0091 116,2783 - 166,5629 19,7374 109,8102 199,2085 1.564,6716

Freijó

N° Arv. 5 - - - - - 7 - 6 - - - 7 - 42

g (m²) 1,25 - - - - - 2,39 - 1,85 - - - 2,24 - 12,53

Vol (m³) 14,6617 - - - - - 30,8780 - 25,5943 - - - 33,7294 - 164,4646

Garapeira

N° Arv. 31 41 23 42 24 59 34 29 46 26 30 36 41 17 1.087

g (m²) 25,71 28,90 14,81 31,06 16,19 42,75 27,95 15,97 31,20 13,68 17,01 20,74 33,02 9,14 728,70

Vol (m³) 313,1410 352,7158 169,4661 387,8140 176,4425 526,5899 287,6747 195,4878 344,4297 145,5069 203,3642 248,2009 381,6318 97,0988 8.545,3133

PLANO OPERACIONAL ANUAL – POA ⁕ FLONA ALTAMIRA UMF III / UPA-B PATAUÁ FLORESTAL LTDA - SPE

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Nome Popular Var. UT-15 UT-16 UT-17 UT-18 UT-19 UT-20 UT-21 UT-22 UT-23 UT-24 UT-25 UT-26 UT-27 UT-28 Total

Goiabão

N° Arv. 33 19 20 21 24 12 30 64 49 116 116 64 37 170 1.090

g (m²) 11,49 6,53 5,32 8,18 7,44 3,00 10,17 26,97 18,12 73,11 43,87 32,23 14,51 72,64 432,22

Vol (m³) 146,3604 79,5203 59,8102 108,2909 95,0460 36,7386 115,9450 356,8765 241,9154 927,8047 590,5723 441,4560 186,0533 943,9130 5.551,2845

Gombeira

N° Arv. - - - - - - - - - - - - - - 14

g (m²) - - - - - - - - - - - - - - 3,58

Vol (m³) - - - - - - - - - - - - - - 41,8390

Ipê-amarelo

N° Arv. 65 95 60 90 49 89 66 65 76 76 70 40 170 49 2.174

g (m²) 23,78 42,81 23,17 39,34 20,45 33,05 26,83 23,80 27,52 34,55 29,23 15,89 69,47 21,28 859,90

Vol (m³) 326,0033 593,0616 306,8887 604,6460 276,3189 462,9019 375,0669 311,5929 360,9256 469,2601 427,5573 215,0046 995,2828 283,3971 11.793,4887

Ipê-roxo

N° Arv. 42 11 7 - 5 21 - 18 15 10 6 4 12 9 288

g (m²) 16,39 6,22 4,92 - 2,07 8,71 - 7,63 6,71 4,84 2,46 1,84 5,20 3,00 127,49

Vol (m³) 221,7902 89,7921 62,7569 - 27,8252 123,2137 - 97,4847 89,0827 67,1103 36,4599 25,5503 75,5574 39,4061 1.722,1560

Itaúba

N° Arv. 6 - - 11 9 - 9 - 9 11 10 13 23 8 213

g (m²) 1,90 - - 4,32 2,44 - 2,63 - 2,76 3,30 3,05 3,57 7,35 1,97 68,10

Vol (m³) 23,9117 - - 54,4793 28,0667 - 33,8586 - 31,9821 39,5183 39,3671 39,0513 96,5259 22,3387 840,5355

Jatobá

N° Arv. 25 52 44 44 51 72 87 58 61 39 54 30 61 30 1.462

g (m²) 17,45 35,98 32,19 37,08 31,52 45,33 55,16 33,54 40,48 35,11 32,69 19,74 51,06 25,20 1.000,83

Vol (m³) 255,9989 509,8137 418,4226 532,8932 443,3174 686,9381 755,1010 467,3776 555,5095 464,7556 441,0051 294,7623 719,7944 340,2560 14.131,4604

Jutaí-mirim

N° Arv. 12 20 17 - 17 10 17 15 12 - 25 19 35 21 542

g (m²) 5,08 8,89 7,40 - 6,23 4,74 8,23 6,11 5,35 - 10,64 7,50 16,70 8,68 237,90

Vol (m³) 67,1480 113,8759 91,1887 - 84,8657 60,4767 113,2308 78,1850 61,2767 - 137,6636 91,1450 189,0267 102,6011 3.037,0491

Maçaranduba

N° Arv. - 4 5 - - 7 5 6 6 - - - - - 120

g (m²) - 1,40 2,39 - - 2,85 1,72 2,96 2,21 - - - - - 50,88

Vol (m³) - 17,3394 30,6146 - - 34,5081 20,5590 31,5282 25,4238 - - - - - 640,0688

Marupá

N° Arv. - - 8 8 6 - - 10 - - 6 5 - - 111

g (m²) - - 3,01 3,29 2,38 - - 2,84 - - 1,68 1,55 - - 37,99

Vol (m³) - - 33,7241 41,3049 28,4348 - - 28,2189 - - 19,7281 17,4103 - - 436,1074

Muiracatiara

N° Arv. 8 19 13 11 26 31 31 15 12 5 15 10 10 - 407

g (m²) 5,47 7,61 5,36 6,87 12,28 13,49 12,57 11,23 4,76 3,53 7,28 4,52 6,05 - 196,08

Vol (m³) 76,9880 115,6179 80,2694 106,5259 185,0833 223,5047 199,2725 130,8281 72,4963 51,6957 115,3773 74,2769 99,2229 - 2.943,2771

Pequiá N° Arv. - - - - - - - - - - - 4 - - 22

PLANO OPERACIONAL ANUAL – POA ⁕ FLONA ALTAMIRA UMF III / UPA-B PATAUÁ FLORESTAL LTDA - SPE

AMAZON FLORESTAL IMPLEMENTOS E EXECUÇÃO DE PROJETOS 88

Nome Popular Var. UT-15 UT-16 UT-17 UT-18 UT-19 UT-20 UT-21 UT-22 UT-23 UT-24 UT-25 UT-26 UT-27 UT-28 Total

g (m²) - - - - - - - - - - - 3,40 - - 19,24

Vol (m³) - - - - - - - - - - - 33,2671 - - 162,7560

Quaruba

N° Arv. - - - - - - - - - - - - - - 24

g (m²) - - - - - - - - - - - - - - 19,15

Vol (m³) - - - - - - - - - - - - - - 202,8421

Quarubarana

N° Arv. 48 25 7 - 27 - 26 17 22 - 12 - 22 5 297

g (m²) 27,12 12,95 3,44 - 13,01 - 12,56 8,23 10,73 - 6,03 - 13,75 2,36 157,26

Vol (m³) 323,3239 145,4726 40,5936 - 165,5855 - 137,9014 98,4981 110,3608 - 78,9984 - 156,9206 27,8452 1.823,3590

Sucupira

N° Arv. - - 4 - - - - - - - - - - 7 11

g (m²) - - 1,16 - - - - - - - - - - 2,21 3,37

Vol (m³) - - 14,2595 - - - - - - - - - - 24,9536 39,2131

Tatajuba

N° Arv. - - - 6 5 - - - - - 8 6 13 - 70

g (m²) - - - 6,70 4,24 - - - - - 5,78 4,68 6,92 - 49,63

Vol (m³) - - - 70,6534 45,9603 - - - - - 66,4024 51,8007 81,1887 - 579,1598

Tauari

N° Arv. 10 4 14 14 16 - 21 18 16 14 14 6 38 12 386

g (m²) 3,37 1,35 7,19 9,58 9,19 - 10,20 7,86 5,88 7,69 6,45 2,15 23,28 5,40 195,65

Vol (m³) 43,9250 19,0876 95,1330 131,2268 120,9804 - 148,6312 103,4199 83,5387 99,9287 81,8261 29,8241 310,3120 67,8234 2.634,2706

Tauari-cachimbo

N° Arv. - - - - - 15 - - - - - 17 - - 52

g (m²) - - - - - 9,68 - - - - - 15,31 - - 41,98

Vol (m³) - - - - - 140,6818 - - - - - 204,9416 - - 575,2289

Total

N° Arv. 319 326 273 347 322 368 398 394 366 311 442 295 571 406 10.017

g (m²) 152,82 168,99 146,41 220,99 165,90 186,96 199,68 195,60 171,42 187,48 211,62 166,88 311,55 197,25 5.160,72

Vol (m³) 1.990,0964 2.227,0360 1.809,5863 2.906,5572 2.109,3184 2.587,1798 2.545,4037 2.435,0130 2.171,8593 2.388,6364 2.804,2685 2.139,6255 4.038,6583 2.486,5501 66.367,9952

PLANO OPERACIONAL ANUAL – POA ⁕ FLONA ALTAMIRA UMF III / UPA-B PATAUÁ FLORESTAL LTDA - SPE

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Ao todo foram 8.105 árvores selecionadas para a colheita, representando 32,0% do número total registrado em inventário, tendo um volume

estimado em 59.829,7786 m³ e área basal de 4.601,19 m² (Tabela 11).

A distribuição por UT dos indivíduos destinados à colheita florestal por espécie pode ser observada nas Tabelas 26 e 27.

Tabela 26: Espécies destinadas à colheita por UT na UPA-B da UT 01 a 14, UMF III, Patauá, Altamira/PA.

Nome Popular Var. UT-01 UT-02 UT-03 UT-04 UT-05 UT-06 UT-07 UT-08 UT-09 UT-10 UT-11 UT-12 UT-13 UT-14

Angelim-pedra

N° Arv. 5 6 2 2 7 3 6 7 2 3

g (m²) 2,64 5,40 1,17 1,84 5,88 6,52 5,12 7,62 1,44 4,33

Vol (m³) 34,1499 55,0736 13,9533 28,0967 73,0313 62,9566 60,4783 80,3021 20,6819 51,4087

Caucho

N° Arv. 3 6 3 3 3 16 20 7 6 1 16

g (m²) 0,94 1,64 1,07 0,82 1,01 5,16 6,46 1,91 2,18 0,33 4,53

Vol (m³) 8,2266 13,9651 10,0198 6,1726 10,3069 44,1728 54,7500 15,6750 16,7361 3,3217 41,4244

Cedroarana

N° Arv. 4 2 7 1

g (m²) 4,76 2,15 11,58 0,75

Vol (m³) 51,8776 24,8745 120,3769 7,3236

Cedro-vermelho

N° Arv. 2 4 4 4 1 2 9 10 6 10 14

g (m²) 0,58 1,88 2,98 1,81 0,49 0,76 5,50 7,08 3,02 5,79 6,53

Vol (m³) 6,3588 20,7862 32,1030 20,3966 4,0862 8,7209 56,3915 66,1598 32,8166 65,8295 72,1987

Cumaru

N° Arv. 6 12 4 2 3 7 3 2

g (m²) 2,95 5,79 3,24 1,55 1,50 4,78 1,83 0,65

Vol (m³) 34,2984 68,1025 37,1676 16,0568 17,6443 58,9288 24,1270 8,9215

Currupixá

N° Arv. 6 4 5 6 2 5 16 32 22 18 7

g (m²) 4,99 6,31 3,93 6,04 1,29 3,25 11,84 29,70 24,08 19,65 8,14

Vol (m³) 55,4623 61,9580 45,6298 59,1047 14,5113 39,2773 135,9641 312,7563 251,2836 220,2615 89,7886

Fava

N° Arv. 1 4 6 9 3 5 12 4 16 2 20 17

g (m²) 0,48 1,91 2,36 5,90 1,65 2,27 8,47 1,99 9,03 0,71 11,42 7,79

Vol (m³) 6,4202 24,9267 31,4081 83,7067 22,1606 23,0580 99,4731 26,5437 107,7174 9,8584 143,0618 101,6578

Fava-amargosa

N° Arv. 4 1 1 1 6 11 6 4 3 5 9 10

g (m²) 1,91 0,71 0,62 0,56 3,70 4,46 2,53 2,18 1,98 2,63 4,26 5,72

Vol (m³) 27,2334 9,1937 9,9667 7,3953 57,2264 61,8478 37,1029 33,1678 25,8826 35,3689 65,0154 87,9672

Freijó

N° Arv. 2 1 5

g (m²) 0,81 0,27 1,49

PLANO OPERACIONAL ANUAL – POA ⁕ FLONA ALTAMIRA UMF III / UPA-B PATAUÁ FLORESTAL LTDA - SPE

AMAZON FLORESTAL IMPLEMENTOS E EXECUÇÃO DE PROJETOS 90

Nome Popular Var. UT-01 UT-02 UT-03 UT-04 UT-05 UT-06 UT-07 UT-08 UT-09 UT-10 UT-11 UT-12 UT-13 UT-14

Vol (m³) 11,5703 3,4121 22,0885

Garapeira

N° Arv. 33 57 37 23 11 29 49 42 33 29 45 45 26 51

g (m²) 18,77 42,97 25,27 21,34 6,84 23,81 39,31 26,86 19,99 20,73 33,89 34,99 21,41 38,40

Vol (m³) 223,8551 507,4212 330,0679 255,1437 85,5909 293,4320 466,7288 308,8315 222,3749 258,0104 403,3476 378,9466 255,1366 453,5882

Goiabão

N° Arv. 36 49 16 7 8 8 26 12 13 12 12 14 5 48

g (m²) 10,98 15,32 5,60 1,96 2,98 2,54 7,40 3,56 4,03 3,56 5,28 6,79 2,61 14,92

Vol (m³) 141,1436 196,4789 71,9198 23,4535 35,1834 28,8036 96,7078 40,0960 46,4583 44,5623 63,0837 81,4323 32,6802 200,7947

Gombeira

N° Arv. 1 1 2

g (m²) 0,32 0,35 0,58

Vol (m³) 4,6772 4,3031 6,4198

Ipê-amarelo

N° Arv. 87 32 63 10 55 71 114 86 106 59 95 42 82 95

g (m²) 35,97 14,40 27,53 3,49 21,12 29,78 44,20 29,45 42,24 24,63 41,35 18,96 36,02 34,01

Vol (m³) 470,9149 195,2283 396,8369 50,4918 281,1839 449,2948 597,3054 379,8948 555,5962 342,6529 548,2016 259,1317 515,0268 468,6887

Ipê-roxo

N° Arv. 4 3 5 4 14 30 13 6 8 10

g (m²) 2,55 2,20 2,16 1,88 8,02 13,73 4,76 2,84 5,49 4,93

Vol (m³) 32,3454 32,1588 32,1948 26,7996 113,8026 184,7891 59,7451 39,4154 59,8124 72,9684

Itaúba

N° Arv. 6 8 3 1 3 8 4 4 6 9 6 1

g (m²) 2,29 3,56 1,43 0,76 1,26 3,15 1,70 1,46 2,38 2,78 2,78 0,33

Vol (m³) 28,1527 45,1973 21,9724 9,7848 16,6673 41,2699 22,6459 18,0633 26,1061 32,1686 39,3825 4,0478

Jatobá

N° Arv. 37 44 52 28 21 72 40 43 58 45 63 46 44 80

g (m²) 29,16 28,97 38,07 18,01 14,45 48,91 39,45 26,03 42,22 30,67 53,15 30,03 39,21 43,98

Vol (m³) 408,0405 397,4270 539,4382 273,6661 216,4181 736,0839 538,7118 342,5737 582,6115 445,5272 799,8348 452,8881 526,2541 631,2787

Jutaí-mirim

N° Arv. 19 27 20 3 6 29 12 5 5 14 38 24 22 36

g (m²) 8,04 14,44 9,31 1,15 2,20 12,53 5,30 2,64 2,98 6,46 21,46 10,51 9,32 15,86

Vol (m³) 111,1597 193,4858 121,6064 14,8112 30,2510 163,2676 67,7829 31,8267 39,0987 82,0208 284,3747 126,5843 126,6643 217,0125

Maçaranduba

N° Arv. 3 13 11 2 1 1 6 12 5 4

g (m²) 2,63 4,86 5,21 0,75 0,81 1,24 2,34 6,25 1,94 1,96

Vol (m³) 37,5017 60,5169 66,4040 9,8080 11,0992 12,0883 28,4151 87,0931 23,4877 25,7064

Marupá

N° Arv. 1 2 1 2 6 2 4 5 3 3 5

g (m²) 0,43 0,84 0,45 0,74 2,48 0,64 1,99 1,96 1,08 1,37 2,07

Vol (m³) 5,5008 10,4478 4,7722 9,0512 28,6044 8,0018 24,9292 22,3125 12,0973 18,2899 24,8288

PLANO OPERACIONAL ANUAL – POA ⁕ FLONA ALTAMIRA UMF III / UPA-B PATAUÁ FLORESTAL LTDA - SPE

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Nome Popular Var. UT-01 UT-02 UT-03 UT-04 UT-05 UT-06 UT-07 UT-08 UT-09 UT-10 UT-11 UT-12 UT-13 UT-14

Muiracatiara

N° Arv. 3 28 14 12 6 16 4 18 22 4 8 5 22

g (m²) 2,96 13,87 6,23 6,74 2,58 8,33 2,82 7,03 11,06 1,98 3,35 4,36 9,40

Vol (m³) 41,9042 194,1645 98,0607 100,8187 38,4608 129,8368 42,2894 103,3026 167,2680 30,9120 53,3665 61,5372 143,9177

Pequiá

N° Arv. 1 3 4

g (m²) 1,46 3,79 5,45

Vol (m³) 13,5519 31,7141 40,0495

Quaruba

N° Arv. 2 1 3 2 1

g (m²) 4,24 1,40 3,29 1,63 0,89

Vol (m³) 34,4810 12,5448 38,6354 19,4280 11,1360

Quarubarana

N° Arv. 29 8 17 4 1 7

g (m²) 14,40 5,77 10,43 3,13 1,41 4,59

Vol (m³) 173,0224 73,5210 112,1378 33,7289 13,8876 56,6145

Sucupira

N° Arv.

g (m²)

Vol (m³)

Tatajuba

N° Arv. 4 1 6 5 1

g (m²) 4,13 1,27 3,72 3,70 1,83

Vol (m³) 54,7176 15,1882 45,3360 47,8016 18,7549

Tauari

N° Arv. 13 11 8 1 8 1 14 15 25 4 10 5 5 27

g (m²) 8,16 6,31 5,45 0,57 4,07 0,85 5,60 5,17 13,90 2,52 8,55 3,02 4,95 15,07

Vol (m³) 118,4001 85,8511 73,5917 9,1989 57,9657 12,5993 74,5102 74,4903 184,0271 34,4695 113,9653 37,8373 61,8019 207,8699

Tauari-cachimbo

N° Arv. 1 7 4

g (m²) 1,05 7,69 3,94

Vol (m³) 12,1636 106,4943 51,2003

Total

N° Arv. 276 323 248 112 137 280 356 299 345 214 365 244 269 448

g (m²) 145,03 170,39 147,78 76,18 64,64 164,16 192,50 138,77 183,66 124,15 237,76 155,26 173,74 218,61

Vol (m³) 1.890,4403 2.180,4894 1.973,7851 984,6578 874,6059 2.316,1272 2.465,2805 1.684,7386 2.390,7433 1.621,0236 2.990,9676 1.912,4918 2.262,2559 2.904,0687

PLANO OPERACIONAL ANUAL – POA ⁕ FLONA ALTAMIRA UMF III / UPA-B PATAUÁ FLORESTAL LTDA - SPE

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Tabela 27: Espécies destinadas à colheita por UT na UPA-B da UT 15 a 28, UMF III, Patauá, Altamira/PA.

Nome Popular Var. UT-15 UT-16 UT-17 UT-18 UT-19 UT-20 UT-21 UT-22 UT-23 UT-24 UT-25 UT-26 UT-27 UT-28 Total

Angelim-pedra

N° Arv. 5 11 4 7 2 3 4 4 3 86

g (m²) 5,72 13,61 5,51 10,63 2,94 2,62 4,34 4,33 5,30 96,96

Vol (m³) 65,3565 143,0875 64,4262 119,5392 31,7628 31,3813 50,9248 48,9093 51,1334 1.086,6534

Caucho

N° Arv. 3 2 6 6 4 7 112

g (m²) 1,17 0,65 2,12 2,55 1,50 2,19 36,21

Vol (m³) 9,8292 6,3264 19,2795 27,1711 12,9173 17,6295 317,9240

Cedroarana

N° Arv. 1 15

g (m²) 2,24 21,48

Vol (m³) 21,9661 226,4187

Cedro-vermelho

N° Arv. 6 10 10 6 9 4 3 13 3 130

g (m²) 2,58 6,63 7,35 2,27 5,80 2,03 1,41 8,08 2,61 75,17

Vol (m³) 28,6247 72,4767 75,4127 22,4934 58,1412 22,0422 15,7235 84,6800 30,6209 796,0629

Cumaru

N° Arv. 1 1 4 1 1 2 49

g (m²) 1,29 0,52 3,32 0,74 0,74 0,95 29,84

Vol (m³) 15,2984 6,8787 38,4763 9,0974 9,8758 12,7492 357,6228

Currupixá

N° Arv. 18 36 12 3 10 6 10 19 35 23 295

g (m²) 16,09 36,82 10,65 2,72 13,24 5,84 13,01 21,95 30,46 14,30 284,26

Vol (m³) 173,3673 422,2329 112,8849 27,1042 134,9451 56,1575 139,3791 229,8026 331,6653 161,3936 3.074,9300

Fava

N° Arv. 21 23 10 9 13 17 12 19 3 14 1 5 4 250

g (m²) 9,26 12,16 6,39 5,07 5,75 10,85 7,98 7,72 1,56 8,06 0,77 3,63 2,53 135,70

Vol (m³) 124,3954 146,4549 78,0810 67,0075 74,6048 143,6220 89,1236 97,7719 18,8511 107,4773 8,2774 45,5634 35,4381 1.716,6608

Fava-amargosa

N° Arv. 1 2 8 3 6 9 9 17 20 1 12 28 177

g (m²) 0,87 1,10 3,88 1,84 3,36 3,29 3,24 7,79 10,62 0,41 5,94 14,02 87,64

Vol (m³) 13,2353 15,2510 59,1860 25,8115 51,5157 53,4406 42,6803 109,9212 156,4808 5,5251 91,3735 188,4291 1.270,2185

Freijó

N° Arv. 2 3 3 2 18

g (m²) 0,58 1,46 1,18 0,91 6,69

Vol (m³) 6,4071 18,2836 16,8292 14,9552 93,5459

Garapeira N° Arv. 26 34 19 35 20 50 28 24 39 22 25 30 34 13 909

PLANO OPERACIONAL ANUAL – POA ⁕ FLONA ALTAMIRA UMF III / UPA-B PATAUÁ FLORESTAL LTDA - SPE

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Nome Popular Var. UT-15 UT-16 UT-17 UT-18 UT-19 UT-20 UT-21 UT-22 UT-23 UT-24 UT-25 UT-26 UT-27 UT-28 Total

g (m²) 24,04 27,18 13,76 29,14 15,04 40,14 25,97 14,80 29,10 12,70 15,68 19,17 31,21 8,11 680,64

Vol (m³) 293,9603 331,9329 157,6268 363,8334 164,2839 495,1586 266,1718 183,3911 323,7440 135,7724 188,7484 231,3020 360,6023 88,3816 8.027,3850

Goiabão

N° Arv. 29 16 17 17 21 8 26 57 44 104 104 57 32 153 951

g (m²) 10,63 5,89 4,70 7,02 6,73 2,15 9,30 25,42 16,90 68,46 41,16 30,67 13,04 67,68 397,27

Vol (m³) 136,6216 72,7115 53,8838 92,9450 87,4092 27,4907 107,4457 339,1751 231,0364 868,8612 559,0227 422,4755 167,4984 885,5160 5.154,8910

Gombeira

N° Arv. 4

g (m²) 1,25

Vol (m³) 15,4002

Ipê-amarelo

N° Arv. 58 85 54 81 44 80 59 58 68 68 63 36 153 44 1.948

g (m²) 22,26 40,52 21,66 37,43 19,32 31,18 25,29 22,32 25,43 32,83 27,71 15,07 65,85 20,15 810,18

Vol (m³) 309,5458 566,9214 291,3208 580,1511 263,2975 442,1482 357,7330 294,4267 344,8346 451,0496 409,0112 205,1148 951,8124 271,1668 11.248,9826

Ipê-roxo

N° Arv. 37 8 4 2 17 15 12 7 2 1 7 6 215

g (m²) 15,25 5,34 3,79 1,17 7,81 6,99 6,04 3,87 0,99 0,39 3,84 2,29 106,33

Vol (m³) 208,5325 78,8281 47,9315 15,9822 112,0980 90,0421 83,2445 54,6874 16,3558 4,7829 57,0573 31,6196 1.455,1935

Itaúba

N° Arv. 3 6 5 4 5 7 5 10 17 4 125

g (m²) 1,20 3,17 1,42 1,57 1,76 2,47 1,86 2,86 6,06 1,12 47,36

Vol (m³) 15,8313 40,3484 17,1749 22,0804 22,5626 30,5081 24,8414 32,2551 81,4504 13,6727 606,1840

Jatobá

N° Arv. 22 46 39 39 45 64 78 52 54 35 48 27 54 27 1.303

g (m²) 15,76 34,21 31,15 34,21 30,28 43,24 53,05 32,15 38,84 33,00 31,21 18,91 47,43 23,65 949,42

Vol (m³) 230,6333 487,7017 406,1218 491,3267 427,1030 658,2542 729,7063 449,9382 536,7038 436,0624 423,4512 284,6965 666,2110 319,9854 13.438,6493

Jutaí-mirim

N° Arv. 9 16 14 13 5 12 11 8 20 16 29 17 430

g (m²) 4,12 7,57 6,51 4,97 2,78 6,63 4,90 4,01 9,11 6,63 14,92 7,49 201,88

Vol (m³) 54,2556 98,9431 81,4739 68,3744 36,1041 93,5022 64,1233 47,8044 118,7594 81,2264 168,8208 92,1620 2.615,4959

Maçaranduba

N° Arv. 1 2 3 1 3 3 71

g (m²) 0,62 1,45 1,65 0,43 2,02 1,34 35,51

Vol (m³) 8,0764 19,5773 20,5612 4,8548 19,7919 15,4754 450,4577

Marupá

N° Arv. 5 4 3 7 2 2 57

g (m²) 2,32 2,20 1,52 2,22 0,73 0,73 23,76

Vol (m³) 26,9002 27,9688 19,5291 22,6168 9,7566 8,6295 284,2370

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Nome Popular Var. UT-15 UT-16 UT-17 UT-18 UT-19 UT-20 UT-21 UT-22 UT-23 UT-24 UT-25 UT-26 UT-27 UT-28 Total

Muiracatiara

N° Arv. 5 16 10 7 23 27 27 12 9 2 11 7 5 323

g (m²) 3,66 6,73 4,46 4,69 11,25 12,25 11,29 10,31 3,85 1,82 6,04 3,55 3,43 164,05

Vol (m³) 52,3148 103,6737 68,9068 73,4598 170,4956 205,1561 181,6340 118,6413 59,5718 25,9982 96,1847 58,8238 57,1684 2.477,8680

Pequiá

N° Arv. 1 9

g (m²) 1,31 12,00

Vol (m³) 11,2759 96,5914

Quaruba

N° Arv. 9

g (m²) 11,46

Vol (m³) 116,2251

Quarubarana

N° Arv. 43 22 4 24 22 14 19 8 17 2 241

g (m²) 25,74 12,30 2,39 12,33 11,70 7,50 9,97 4,65 12,25 1,35 139,90

Vol (m³) 308,4451 139,0708 29,0586 157,2142 129,0406 90,6496 104,7315 60,9764 142,3697 16,4506 1.640,9191

Sucupira

N° Arv. 1 4 5

g (m²) 0,49 1,57 2,06

Vol (m³) 5,7532 18,5465 24,2996

Tatajuba

N° Arv. 2 2 4 3 8 36

g (m²) 4,85 2,96 4,58 3,19 5,66 35,90

Vol (m³) 46,2248 29,5935 52,6718 33,8445 68,5348 412,6678

Tauari

N° Arv. 7 1 11 10 13 17 15 13 11 10 3 33 9 300

g (m²) 2,74 0,60 6,49 8,31 8,42 9,33 7,15 5,22 6,77 5,59 1,44 22,25 4,72 173,20

Vol (m³) 35,9358 9,3687 85,5837 113,3728 111,7223 137,8309 95,3248 74,9920 86,7831 69,7383 20,7339 297,6824 60,7108 2.346,3579

Tauari-cachimbo

N° Arv. 11 14 37

g (m²) 8,47 13,90 35,06

Vol (m³) 123,0002 185,0779 477,9363

Total

N° Arv. 266 274 216 276 259 300 317 325 304 264 353 233 462 340 8.105

g (m²) 137,27 155,69 130,71 198,31 147,17 168,27 178,86 177,46 155,17 170,71 185,78 146,01 280,24 176,89 4.601,19

Vol (m³) 1.799,9432 2.072,3080 1.628,1603 2.608,9198 1.891,6464 2.356,8819 2.310,1428 2.236,4931 2.007,9320 2.177,6427 2.489,0574 1.884,6445 3.649,1039 2.265,2269 59.829,7786

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6 ATIVIDADES PÓS-EXPLORATÓRIAS – SILVICULTURA PÓS-COLHEITA

As florestas tropicais úmidas são caracterizadas, especialmente, pela alta diversidade, o

que favorece grande quantidade e variedade de produtos, principalmente madeireiros. Outra

característica da floresta é o fato de uma grande parte (aproximadamente 45%) das espécies

arbóreas ocorrerem em baixíssima densidade, com apenas um indivíduo por hectare (Pires

O’Brien e O’Brien, 1995). Alguns métodos de tratamentos silviculturais podem ser utilizados

para estimular o crescimento e aumentar a densidade das espécies selecionadas para serem

beneficiadas.

Os tratamentos silviculturais aumentam significativamente o crescimento das árvores em

florestas tropicais. Pesquisas têm mostrado que o crescimento pode ser duplicado em relação à

floresta explorada não tratada (Silva, 2001). Os principais tratamentos silviculturais realizados

em florestas tropicais constam de corte de cipós, liberação de copas para maior captação de luz

e plantios de enriquecimento em clareiras.

O corte de cipós e a liberação de copas proporcionam o crescimento mais rápido das

árvores tratadas, enquanto que o enriquecimento de clareiras possibilita o aumento da qualidade

produtiva da floresta, uma vez que as espécies plantadas são, em sua maioria, de alto valor

comercial.

Há modalidades de tratamentos silviculturais que não são próprias para as florestas

amazônicas, mas podem ser adaptadas e perfeitamente utilizadas. As atividades silviculturais

na Amazônia, principalmente após as explorações florestais, são praticamente inexistentes. Não

há, ainda, disponibilidade suficiente de informações adequadas à realidade da região, ou a

informação disponível não está sendo aceita pelo usuário, para colocá-la em prática, por não

fornecer dados seguros quanto à sua eficiência.

6.1 MANUTENÇÃO DA INFRAESTRUTURA (ESTRADA PRINCIPAL E DE ACESSO)

O tráfego intenso e pesado, os fatores climáticos causam grandes dificuldades na

conservação das estradas, devendo ser realizadas manutenções periódicas para o devido uso.

Estas estradas são as vias onde o cuidado será redobrado, nessas vias, será realizada manutenção

periódica afim de permitir o tráfego durante o ano subsequente a exploração, garantindo assim

a realização das atividades pós-exploratórias e facilitando o escoamento da produção da safra

seguinte.

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6.2 AVALIAÇÃO DE DANOS

A avaliação dos danos à floresta residual será realizada dois anos após a colheita de cada

UPA, onde se avaliará a intensidade e a frequência dos danos causados. Vale ressaltar que os pátios

de estocagem servirão como ponto de partida para as medições a serem realizadas nas estradas e

ramais de arraste.

A avaliação dos danos será direcionada para as espécies de maior interesse econômico

existentes na UPA. As variáveis de avaliação a serem medidas quanto ao fuste, copa e sanidade são

descritas na Tabela 28 com as descrições dos danos causados no fuste.

Tabela 28. Códigos e descrições dos danos do fuste

CÓDIGO DESCRIÇÃOS

0 Sem dano

1 Dano leve só na casca (<1.500 cm²)

2 Dano leve só na casca (>1.500 cm²)

3 Dano médio, afetou o lenho (<1.500cm²)

4 Dano severo, fuste lascado

5 Dano irreversível, árvore quebrada

Fonte: Instituto Floresta Tropical – IFT

As copas das árvores serão classificadas em quatro categorias conforme pode ser observado

na Tabela 29. Tabela 29. Códigos e descrições dos danos na copa.

CÓDIGO DESCRIÇÃO

0 Sem dano

1 Dano leve, <1/3 da copa danificada

2 Dano médio, >1/3 da copa danificada

3 Dano severo, sem copa

Fonte: Instituto Floresta Tropical – IFT

De acordo com o tipo de dano causado no fuste e na copa, será observada na árvore a

existência de algum tipo de recuperação (cicatrização) do dano e, rebrotamento de copa, este fato

será atribuído à saúde da árvore, e será classificado em quatro categorias conforme mostra a Tabela

30.

Tabela 30. Códigos e descrições da saúde da árvore.

CÓDIGO DESCRIÇÃO

0 Árvore sadia, sem nenhum dano, seja no fuste ou na copa

1 Árvore em recuperação, danificada apresentando cicatrização

do dano

2 Árvores em sinal de recuperação dos danos, tanto no fuste

como na copa

3 Árvore morrendo, com necroses ou podridões no fuste e queda de

galhos e folhas Fonte: Instituto Floresta Tropical – IFT

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As causas dos danos serão observadas quanto ao fuste e copa e serão classificadas em seis

categorias, conforme mostra a Tabela 31.

Tabela 31. Códigos e descrições dos danos do fuste

CÓDIGO DESCRIÇÃO

0 Árvore não danificada, sem danos tanto no fuste quanto na copa

1 Árvore danifica pelo corte e derruba

2 Árvore danificada pelo arraste

3 Árvore danificada pela construção de estradas

4 Árvore danificada pela construção de pátios de estocagem

5 Árvore danificada por causas naturais

Fonte: Instituto Floresta Tropical – IFT

6.3 MEDIDAS MITIGADORAS

Não que pese dúvidas de que o POA apresenta um conjunto de impactos ambientais no

local de sua implantação e na área de entorno. A proposição e implementação de medidas

mitigadoras e/ou compensatórias a estes impactos visa à minimização dos efeitos decorrentes

dos mesmos causados aos componentes ambientais dos meios físico, biológico e sociocultural

e econômico.

Em um PMFS deve-se considerar a viabilidade técnica, econômica, ambiental e social.

Entretanto, as reflexões sobre a viabilidade ambiental se tornam muito difícil devido ao pouco

conhecimento do ambiente em questão. Prognoses ambientais devem ser feitas a partir de

resultados de pesquisas existentes na região ou inferências de estudos em outros ambientes ou

mesmo em outras florestas tropicais.

Além das inferências de outros exemplos, este projeto propõe estudos contínuos que

acompanharão a reorganização do ecossistema florestal após a exploração, tanto do ponto de

vista de economia florestal (produtividade da floresta), como outros aspectos da flora e fauna.

6.4 PROPOSTAS DE MINIMIZAÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS

6.4.1 Meio Físico

6.4.1.1 Solos

i. O planejamento criterioso da exploração e o uso de máquinas e equipamentos adequados

serão atenuantes nos impactos de compactação do solo, uma vez que se evitará a

construção excessiva de infraestrutura.

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ii. Nas áreas mais acidentadas, o arraste deverá ser feito em duas etapas, nas quais serão usados

cabos e guinchos, a fim de evitar a compactação do solo e também danos à vegetação

remanescente;

iii. A eliminação de cipós das árvores destinadas à extração, em tempo hábil para o

apodrecimento dos mesmos, evitará a abertura de grandes clareiras, deixando assim o solo

coberto com vegetação em sua grande parte;

iv. A remoção da camada fértil (onde se concentra os teores mais altos de matéria orgânica,

macro e micronutrientes minerais), quando da construção das estradas e pátios deverá ser

feita com a maior prudência pelo operador da máquina (trator de esteiras), este receberá

treinamento adequado para execução da tarefa visando a conservação desse material;

v. Quanto à erosão, a UPA predominantemente se encontra em região de relevo ondulado,

portanto a probabilidade de erosão é latente. Nestas áreas há necessidade de planejar

cuidadosamente a exploração de modo que infraestrutura e ramais de arraste não

coincidam com os canais de drenagem;

vi. O "novo Código Florestal" (Lei nº 12.651) deverá ser respeitado e não haverá exploração

em áreas com acentuado declive. Nos cursos d’água, com largura máxima de 10m, deverá

ser mantida como área de preservação permanente uma faixa marginal com largura de

30m. Nos rios que tiverem largura superior a 10m, a faixa de preservação será de 50m.

No caso das nascentes, ainda que intermitentes e nos chamados "olhos d'água” a área de

preservação deverá ter no mínimo 50m de raio. As áreas de preservação permanente terão

efeito tampão, onde se evitará a erosão do solo e, consequentemente, perda de nutrientes

e argila do horizonte "A", além do que, será uma zona fornecedora de alimentos para

peixes (frutos + sementes);

vii. Planejamento e construção adequada da rede viária utilizando técnicas de

geoprocessamento, levando em consideração a drenagem (MDD) e a topografia (MDT);

viii. Manutenção permanente da rede viária principal e de acesso necessários a continuidade

da colheita nos anos subsequentes, algumas dessas vias poderão ser desativadas

temporariamente ou em definitivo dependendo do planejamento estratégico para as

UPA’s futuras.

6.4.1.2 Recursos Hídricos

i. Implantação da infraestrutura de acordo com o microzoneamento realizado no inventário a

100%;

ii. Preservação dos cursos d'água e rios deverá ser em caráter permanente. O planejamento

viário minimizará os efeitos da erosão e deposição de sedimentos nesses ambientes;

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iii. Será expressamente proibido o despejo de qualquer produto tóxico nos cursos d’água (p.

ex. óleo mineral, plásticos, graxas, etc.);

iv. Construção de local adequado para o abastecimento, limpeza e manutenção das máquinas

e equipamentos, com caixas separadoras de óleo e resíduos líquidos;

v. Nas estradas principais e de acesso, deverão ser construídos dispositivos de drenagem,

bueiros e pontes, facilitando o escoamento, evitando o represamento da água e a erosão

do solo.

6.4.1.3 Ar

i. A ocorrência de queimadas pode afetar a qualidade do ar e seus efeitos danosos tanto para

os ecossistemas florestais quanto para as populações humanas. Assim, não haverá prática

de queimadas na UPA;

ii. As máquinas, equipamentos e veículos serão revisados periodicamente, com intuito de

evitar a poluição atmosférica pela queima de combustíveis fósseis;

6.4.1.4 Clima e Microclima

O clima e microclima da região não deverão ser alterados com as práticas a serem

aplicadas neste projeto, pois a abrangência do projeto é restrita à FLONA Altamira. Portanto, a

área a ser manejada é insuficiente para causar modificações significativas no clima.

6.4.2 Meio Biológico

6.4.2.1 Flora

i. O uso de técnicas de Exploração de Impacto Reduzido - EIR diminuirá danos à floresta

residual;

ii. O planejamento criterioso da infraestrutura evitará a abertura de estradas e pátios

desnecessários e, consequentemente, desmatamentos serão evitados;

iii. As equipes de exploração receberão treinamentos em EIR e sempre que houver novas

contratações de funcionários, estes receberão capacitação técnica;

iv. As árvores mais grossas serão seccionadas em toras menores para facilitar o arraste e

diminuir os danos causados à vegetação;

v. Nos dias chuvosos e com ventos fortes a exploração deverá ser evitada, pois a friabilidade

do solo deixa a floresta mais vulnerável à queda das árvores;

vi. Serão mantidas áreas sem exploração florestal (área de preservação absoluta), para

preservação da biodiversidade e manutenção dos processos ambientais, em 5% da UMF.

Estas reservas com floresta intacta terão a função de preservação da biodiversidade,

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processos ambientais, corredores para a fauna e patrimônio cultural além de servirem

futuramente para estudos comparativos dos impactos ambientais.

vii. Realização dos cortes de cipós antes da exploração, evitando a formação de clareiras muito

grande, o que permitirá uma recuperação mais rápida da floresta;

viii. As espécies raras (densidade inferior 0,05 árv./ha), endêmicas, ameaçadas ou em perigo

de extinção, bem como as de uso extrativista não serão exploradas;

ix. Para preservar a diversidade e a integridade do patrimônio genético das espécies vegetais

que ocorrem na UPA, e evitar que a erosão genética venha a acontecer, serão mantidas

10% das árvores comerciais para as espécies, na área de efetiva exploração, em cada UT

(100 hectares), respeitando-se os limites mínimos de manutenção de 3 (três) árvores

comerciais, e para as espécies classificadas como vulneráveis constantes na “lista

nacional oficial de espécies da flora ameaçadas de extinção” manutenção de, pelo menos,

15% (quinze por cento) do número de árvores por espécie, na área de efetiva exploração

da Unidade de Produção Anual-UPA, que atendam aos critérios de seleção para corte

indicados no PMFS, respeitando a distribuição nas classes de Diâmetro à Altura do Peito

- DAP, de acordo com o perfil da população existente na UPA e respeitado o limite

mínimo de manutenção de 4 (quatro) árvores por espécie por 100 ha (cem hectares), em

cada Unidade de Trabalho-UT;

x. As árvores ocadas também serão mantidas, independente do diâmetro. Ainda que essas

árvores sejam sem valor comercial, elas representam um grande recurso ecológico

(produção de pólen, frutos e sementes) e servirão para fornecimento de alimento e abrigo

para a fauna;

xi. Controle rigoroso da cadeia de custódia garantirá a origem da produção florestal;

xii. Aproveitamento de resíduos florestais otimizará o uso da floresta, facilitando a

regeneração natural e reduzindo os riscos de incêndios florestais;

xiii. Monitoramento da floresta através da implantação de parcelas permanentes conforme

diretrizes “Diretrizes para instalação e medição de parcelas permanentes em florestas

naturais da Amazônia Brasileira” (EMBRAPA, 2005);

6.4.2.2 Fauna

i. A fauna será tratada com critérios de planejamento semelhantes aos utilizados para a flora,

principalmente pela inter-relação existente dentro dos processos ecológicos, como a

dispersão de sementes, decomposição do folhiço e seleção de espécies naturalmente

cultivadas.

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ii. A circulação de pessoas e máquinas na área do projeto deverá ser restrita, para evitar

estresse comportamental através da modificação dos hábitos alimentares e reprodutivos

dos animais. A exploração será realizada em compartimentos anuais (não em várias

frentes de trabalho), para não acarretar redução dos estoques populacionais da fauna

silvestre.

iii. Serão proibidas práticas predatórias que coloquem em risco processos ecológicos ou que

provoquem a extinção de espécies.

iv. Proibir a caça e a pesca predatória e o consumo de produtos e subprodutos da fauna

silvestre na UMF.

v. Proibir a matança intencional de qualquer animal da fauna silvestre.

vi. Preservar a diversidade e a integridade do patrimônio genético das espécies animais que

ocorrem ao longo das picadas, caminhos e igarapés.

6.4.3 Meio Socioeconômico

i. Treinamento e capacitação em exploração de impacto reduzido;

ii. Treinamento e capacitação em normas de segurança do trabalho;

iii. Treinamento e capacitação em primeiros socorros;

iv. Implantação do DDS – Diálogo Diário de Segurança;

v. Contratação da mão de obra de acordo com a legislação trabalhista e previdenciária;

vi. Uso obrigatório dos Equipamentos de Proteção Individual – EPIs (NR-6);

vii. Implantação de placas de sinalização nas áreas que estiverem sendo submetidas à

exploração florestal.

viii. Realização de atividades ocupacionais e recreativas para os colaboradores;

7 MONITORAMENTO OPERACIONAL

7.1 GERENCIAMENTO DAS ATIVIDADES

Na avaliação e controle das atividades do manejo florestal sustentável de EIR,

objetivando aperfeiçoar a cada ano, todas as atividades do manejo florestal na UMF III são

acompanhadas através de fichas de campo, visita da equipe técnica responsável, vistoria do

órgão fiscalizador e licenciador (IBAMA, SFB e ICMBio) e reuniões de avaliação periódicas.

Nestas fichas devem ser anotadas informações de horário de início e término das

atividades, inclusive intervalos, número de pessoas que estão contribuindo com atividade no

determinado período, materiais utilizados e demais informações relevantes. A entrada e saída

de combustível, de alimentação, materiais e remédios também são controladas através de fichas

específicas.

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A organização dos dados em fichas de campo, bem como, levantamento de demais

informações - notas fiscais de compra de materiais e equipamentos, alimentos, combustível,

exames admissionais e demissionais, por exemplo, torna possível conhecer os custos das

atividades operacionais florestais. Com isso, é possível identificar os itens que estão adequados

e os quais precisam ser reavaliados, evitando desperdícios que refletirão no retorno positivo ao

balanço final das atividades.

8 PROTEÇÃO FLORESTAL

8.1 MANUTENÇÃO DE ÁREAS SEM EXPLORAÇÃO FLORESTAL

A escolha da área de preservação absoluta baseou-se na análise critérios técnicos e

conservacionistas, com objetivo de manter intacta parte significativa dos ecossistemas

representados na área, fornecendo refúgio seguro para espécies animais sensíveis, mantendo

íntegros os mecanismos de regeneração da vegetação e maximizando a probabilidade de

preservação da biodiversidade da fauna e da flora.

Buscar-se-á definir a área de preservação absoluta de maneira que abarque as tipologias

florestais que ocorrem na área. Ao todo a área de preservação absoluta possui 4.920,68 hectares,

correspondendo a 5% da UMF III.

8.1.1 Preservação Permanente de Declives, Nascentes, Cursos D’água e Vegetação

Adjacente

As áreas consideradas de proteção ambiental também deverão sofrer manutenção, uma

vez que constituem áreas importantes para conservação do equilíbrio do ecossistema. Dessa

forma, nascentes, cursos d'água e vegetação adjacente serão cuidadosamente preservados

durante todas as fases do manejo. Serão consideradas as características físicas da área as

encostas, solos, rede hidrográfica e topografia.

Deverá ser atendido ao preceituado no Código Florestal (Lei nº 12.651), que considera

área protegida coberta ou não por vegetação nativa, aquela com a função ambiental de preservar

os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica, a biodiversidade, o fluxo gênico de

fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas:

a) Faixa marginal proporcional à largura dos cursos d'água;

b) Ao redor das lagoas, lagos ou reservatórios de águas naturais ou superficiais;

c) Nas nascentes, ainda que intermitentes e nos olhos d'água;

d) Nas encostas ou partes destas, com declividade superior a 45º, equivalente a 100% na linha

de maior declive.

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8.2 PROTEÇÃO CONTRA FOGO

A construção de estradas, pátios de estocagem, ramais de arraste e a derruba de árvores

proporcionará a abertura de dossel e, consequentemente, aumentará a incidência de raios solares

no interior da floresta causando a desumidificação do solo e, consequentemente, aumentando

os riscos de incêndios.

8.3 PREVENÇÃO CONTRA INVASÕES

A área geográfica de influência direta e indireta do projeto se encontra numa região que se

caracteriza pela baixa densidade populacional, baixa renda per capta, escassas oportunidades

de emprego e carência de infraestrutura social, principalmente nas áreas de saúde, educação,

saneamento básico, serviços de telecomunicações, vias de acesso e energia elétrica. Embora,

existam moradores que residem no perímetro da área a anos, por hora os indícios de conflitos

fundiários e invasões estão contidos na região.

9 SEGURANÇA DO TRABALHO

Atualmente, o Brasil é um dos detentores dos maiores índices em acidentes de trabalho.

Tais acidentes podem ocasionar perdas irreparáveis ao trabalhador. O setor florestal é um dos

principais responsáveis por tais acidentes, conforme citado na base de dados históricos do

Anuário Estatístico da Previdência Social; p. ex., no ano de 2000, houve 402 (quatrocentos e

dois) acidentes registrados na área de silvicultura e 502 (quinhentos e dois) acidentes na s áreas

de exploração florestal, fora as dezenas de acidentes que ocorrem e não são registrados.

A segurança do trabalho tem como finalidade promover a saúde e proteger a integridade

do trabalhador no local de trabalho, ou seja, fazer com que se cumpra as disposições legais e

regulamentadoras sobre segurança e medicina do trabalho, dando aos trabalhadores condições

ideais para realização das tarefas.

As ações de monitoramento e prevenção de acidentes do trabalho estarão baseadas no

estabelecimento das seguintes Normas Regulamentadoras (NR’s) do Ministério do Trabalho e

Emprego:

i. NR-4: Serviço Especializado em Engenharia e Medicina do Trabalho – SESMT;

ii. NR-5: Comissão Interna de Acidentes do Trabalho – CIPA;

iii. NR-6: Equipamentos de Proteção Individual;

iv. NR-7: Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO;

v. NR-9: Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA;

vi. NR-12: Máquinas e Equipamentos;

vii. NR-15: Atividades operações insalubres;

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viii. NR-17: Ergonomia;

ix. NR-21: Trabalho a céu aberto;

x. NR-26: Sinalização de Segurança.

xi. NR-31: Segurança e Saúde no Trabalho na Agricultura, Pecuária Silvicultura, Exploração

Florestal e Aquicultura

9.1 MEDIDAS PREVENTIVAS E DE CONTROLE

9.1.1 Serviços especializados em engenharia e medicina do trabalho –SESMT–NR4

De acordo com o Quadro I da NR, a atividade exploração florestal e silvicultura se

enquadra no grau de risco 4. Na UPA, nas fases pré-exploratória, exploratória e pós-

exploratória, o número de trabalhadores será de aproximadamente 120 pessoas (inventário

florestal a 100%, exploração e silvicultura pós colheita).

Assim sendo, de acordo com o Quadro II da NR o dimensionamento do SESMT haverá

a necessidade de contratação de um Técnico de Segurança do Trabalho em período integral,

com acompanhamento de um técnico em enfermagem.

O Técnico de Segurança do Trabalho deverá coordenar os Programas de Prevenção de

Riscos Ambientais (PPRA) e de Gerenciamento de Riscos (PGR), elaboração dos Mapas de

Riscos Ambientais (MRA), Laudo Técnico Condições de Trabalho (LTCAT) e Perfil

Profissiográfico Previdenciário (PPP) quando necessário.

9.1.2 Uso de equipamento de proteção individual – EPI–NR6

O Equipamento de Proteção Individual (EPI) é um instrumento de uso pessoal, cuja

finalidade é neutralizar a ação de certos acidentes que poderiam causar lesões ao trabalhador e

protegê-lo contra possíveis danos à saúde causados pelas condições de trabalho.

No ambiente florestal, o trabalhador está exposto a diversos riscos de acidentes, portanto,

a utilização constante dos EPI’s será de suma importância. Faz-se necessário que todos os

envolvidos no manejo florestal estejam conscientes da importância e do modo correto da

utilização do EPI. Desta maneira deverá ser realizado um treinamento para todos os

trabalhadores envolvidos quanto à utilização e manutenção, além de um programa constante de

conscientização.

A Tabela 32 relaciona os equipamentos que os trabalhadores deverão uti lizar bem como

a quantidade mínima disponível para cada trabalhador nas diferentes fases do manejo florestal.

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Tabela 32. Lista de EPI’s

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL QUANT. MÍNIMA

Botas com bico de aço 01

Colete visualizador 01

Capacete simples (ajudantes) 01

Capacete completo (motosserristas) 01

Par de luvas de motosserrista 01

Calça de motosserrista (anticorte) 01

Protetor auricular (ajudantes e operadores de máquinas) 01

Capa de chuva 01

Kit de primeiros socorros (equipe) 01

9.1.3 Programa de Prevenção de Riscos Ambientais– PPRA–NR9

Esta NR estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implementação, por parte de todos

os empregadores e instituições que admitem trabalhadores como empregados, do Programa de

Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA, visando à preservação da saúde e da integridade dos

trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e consequente controle da

ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a ocorrer no ambiente de trabalho,

tendo em consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais.

9.1.4 Máquinas e equipamentos – NR12 – Motosserras

Equipamento básico para execução do manejo, a motosserra evoluiu muito nos últimos

anos. Para se ter uma ideia ao longo dos anos houve uma redução no peso de 46kg para 8kg em

média. Apesar disso não é um equipamento simples de ser utilizado, podendo se transformar

em uma ferramenta perigosa causando sérias lesões, até mesmo fatais, em caso de ser

manuseada erradamente.

Geralmente, os motosserristas possuem vasta experiência e habilidade no manuseio deste

equipamento, para SANTANA (1992). A experiência profissional tem importância na

produtividade do operador, refletindo a rápida assimilação das condições da atividade de

derruba de árvores. Contudo, os motosserristas deverão receber treinamento quanto ao uso

correto do equipamento, pois, a habilidade de um operador treinado, com conhecimento e

experiência, constitui um dos importantes aspectos para redução da exposição, sobretudo no

tocante à vibração.

Os motosserras serão equipados com os seguintes dispositivos de segurança:

a) Freio manual de corrente;

b) Pino pega corrente;

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c) Protetor da mão direita;

d) Protetor da mão esquerda;

e) Trava de segurança do acelerador;

f) Luvas de vaqueta e/ou da sthil.

Os motosserras deverão ser registrados junto ao IBAMA, conforme legislação pertinente,

a fim de evitar infração à Patauá e apreensão das mesmas.

9.1.5 Normas Básicas de Segurança

Nas operações de campo serão adotadas como normas de segurança os procedimentos

básicos a seguir. Salienta-se que os funcionários serão orientados e cobrados quanto ao estrito

cumprimento das respectivas normas:

- DURANTE O DESLOCAMENTO A CAMPO:

Os facões e/ou materiais cortantes serão transportados com bainhas;

Os motosserras serão transportados com protetor de sabre.

- NO INÍCIO DOS TRABALHOS DE CAMPO:

Diariamente, antes do início das atividades de campo, todos os trabalhadores, deverão

conversar sobre questões referentes à segurança do trabalho – DDS;

Usar OBRIGATORIAMENTE uniformes da Patauá ou terceirizada;

Usar OBRIGATORIAMENTE os Equipamentos de Proteção Individual – EPIs (botas,

calças, capacetes, óculos, camisas e etc.);

Sinalizar, com cones e placas, os locais de acesso onde estiver sendo realizada a

exploração florestal (corte e arraste);

- NO CORTE DAS ÁRVORES:

Verificar as condições das árvores, quanto à presença de formigas (tucandeiras),

marimbondos, cobras, escorpiões etc.;

Cortar cipós que possam aumentar o risco de acidente da equipe;

Construção de caminhos de fuga;

Manter distância mínima de 100 metros entre as equipes de corte;

Manter distância mínima de 250 metros para equipe de arraste;

Transportar os motosserras desligadas;

Abastecer os motosserras desligadas;

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Funcionar os motosserras apoiando-as no solo.

- NO ARRASTE DAS ÁRVORES:

Não se aproximar demasiadamente dos tratores ligados ou em movimento;

Não ficar longe (mais que 5 metros) dos tratores em funcionamento ou em

deslocamento;

Quando o Skidder estiver arrastando as árvores observar a trajetória final da tora, ficar

mais longe possível para evitar acidente com cabos de aço.

- OPERAÇÕES DE PÁTIO:

Cuidado com a movimentação das máquinas;

Não deixar materiais inorgânicos nos pátios de estocagem.

9.1.6 Medidas de Organização e Higiene dos Acampamentos

A empresa implantará as seguintes medidas de organização e higiene no acampamento:

a) Os alojamentos deverão ser limpos todos os dias pelas pessoas que o ocupam;

b) Aos domingos, será realizada limpeza aos arredores do acampamento;

c) Será proibido jogar lixo de qualquer tipo ao redor do acampamento ou na área de manejo;

d) Todo material de cozinha deverá ser levado à área de lavagem e lixeiras, se for o caso;

e) Será proibida a lavagem de roupas nos banheiros;

f) O lixo orgânico deverá ser enterrado e o inorgânico será levado para a destinação adequada;

g) As instalações sanitárias serão separadas por sexo;

h) Os alojamentos deverão ter:

Camas com colchão, sendo permitido o uso de beliches;

Porta e janelas capazes de oferecer boas condições de vedação e segurança;

Recipientes para coleta de lixo;

Ser separado por sexo;

As camas poderão ser substituídas por redes, de acordo com o costume local,

obedecendo ao espaçamento mínimo de um metro entre as redes

i) Locais para refeição deverão atender os seguintes requisitos:

Boas condições de higiene e conforto;

Capacidade para atender a todos trabalhadores florestais;

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Água limpa para higienização;

Água potável, com condições higiênicas;

Depósitos de lixo, com tampas.

9.1.7 Dimensionamento do n° de Sanitários

O dimensionamento das instalações sanitárias a ser construída será baseado na Norma

Regulamentadora – NR-31 do Ministério do Trabalho e Emprego – MTE.

As instalações sanitárias serão constituídas de:

Lavatório na proporção de uma unidade para cada grupo de vinte trabalhadores

florestais ou fração;

Vaso sanitário na proporção de uma unidade para cada grupo de vinte trabalhadores ou

fração;

As instalações sanitárias terão:

Portas de acesso que impeçam o devassamento e construídas de modo a manter o

resguardo conveniente;

Ser separadas por sexo;

Localização segura e de fácil acesso;

Água limpa e papel higiênico;

Recipiente para coleta de lixo.

10 TREINAMENTO E RECICLAGEM DOS RECURSOS HUMANOS

A Patauá em conjunto com as empresas terceirizadas poderão custear curso em

Exploração de Impacto Reduzido – EIR, que deverá ser ministrado na FLONA Altamira, na

área de manejo, por técnicos, profissionais gabaritados ou professores de universidades com

conhecimento das atividades que envolve o manejo florestal sustentável, visando o treinamento

e capacitação dos trabalhadores florestais.

O conteúdo programático do treinamento poderá conter: planejamento, construção e

manutenção da infraestrutura, técnicas especiais de corte e manutenção de motosserra,

planejamento de arraste, execução de arraste, controle da cadeia de custódia, primeiros

socorros, segurança do trabalho e educação ambiental.

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O engenheiro responsável pelo gerenciamento das atividades executivas do projeto pela

Patauá, juntamente com sua equipe, complementará os treinamentos quanto às normas que

regerão as atividades durante a safra discutindo-se item a item em grupo, onde será dada

oportunidade aos trabalhadores para tirar dúvidas. Ainda, deverá ser ministrada palestra sobre

os significados das terminologias adota das no manejo florestal tais como: PMFS, POA, UMF,

UPA, UT, UCA, APP entre outras.

A execução será acompanhada, em período integral durante a exploração, por

engenheiros florestal, técnicos florestais e técnico de segurança do trabalho, todos com

experiência em Exploração de Impacto Reduzido - EIR, que acompanharão todas as atividades

pertinentes ao manejo, executando os trabalhos de conformidade com as normas vigentes e

sugeridas no PMFS e no respectivo POA.

A Tabela 33 mostra os temas dos treinamentos a serem ministrados nas diferentes fases

do manejo elencando o público alvo e os ministrantes de cada curso. Observa -se que os

treinamentos da fase exploratória poderão ser ministrados por técnicos, profissionais

gabaritados e professores universitários.

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Tabela 33. Resumo do programa de treinamento

FASE TEMA PÚBLICO ALVO MINISTRANTE(S)

FASE PRÉ-EXPLORATÓRIA

Microzoneamento

EQUIPES DO IF 100% RESPONSÁVEL TÉCNICO E

EQUIPE

Manuseio de GPS

Delimitação da UPA

Inventário Florestal (Espécie, CAP, Hc, QF)

Plaqueamento das árvores

Corte de cipós

Implantação de parcelas permanentes

FASE EXPLORATÓRIA

(antes do início das atividades

operacionais)

Planejamento, construção e manutenção da infraestrutura

EQUIPES DE EXPLORAÇÃO TÉC. GABARITADOS E/OU

PROF° UNIVERSITÁRIOS

Técnicas especiais de corte e manutenção de motosserra

Planejamento de arraste

Normas de Segurança

Controle da Cadeia de Custódia

Segurança do trabalho

Uso de mapas

FASE EXPLORATÓRIA Acompanhamento e orientação

FASE PÓS-EXPLORATÓRIA

Primeiros Socorros TODAS AS EQUIPES TÉC. EM ENFERMAGEM

Combate ao incêndio TODAS AS EQUIPES IBAMA/ICMBIO

Formação de Brigada de Incêndio

Remedição das parcelas permanentes EQUIPES DO IF 100% RESPONSÁVEL TÉCNICO E

EQUIPE

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11 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES POA 02/2018

Seguindo o que determina a IN n° 03/2017 SEMAS/PA, que dispõe sobre o calendário

florestal, definindo os períodos para a apresentação, análise e aprovação de PMFS e dos POA’s,

bem como o período para safra da exploração de madeira em florestas de terra firme e para o

embargo das atividades de exploração florestal, no Estado do Pará, planejamos este cronograma

para exploração na época de estiagem (safra) atendendo as diretrizes legais, que na região é

estabelecida entre os meses de Junho a Fevereiro.

Nas tabelas seguintes, são apresentadas as atividades realizadas no início de 2018,

classificadas como atividades pré-exploratórias e o planejamento das atividades consecutivas

e/ou concomitantes, denominadas exploratórias e pós-exploratórias (Tabelas 34, 35 e 36), para

os anos de 2018 e 2019.

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Tabela 34: Cronologia das atividades pré-exploratórias – Safra 2018.

Cronologia/Atividades Pré-Exploratórias - 2018

Atividades Realizadas

Mês

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul

Delimitação e abertura de trilhas (topografia) X X X X

Microzoneamento e inventário 100% X X X X

Corte de cipós X X

Instalação e medição de PP´s X

Digitação dos dados X X X

Processamento e análise do IF 100% X X

Geração dos mapas-base e de infraestrutura X X Elaboração do POA X X

Tabela 35: Atividades exploratórias – Safra 2018.

Planejamento das Atividades Exploratórias - 2018

Atividades Exploratórias

Mês

Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev

Treinamento e capacitação em EIR/UFOPA X

Treinamento em segurança do trabalho X

Abertura de estradas principais X X

Abertura de estradas secundárias X X X

Derruba das árvores X X X X

Planejamento do arraste X X X X X

Arraste de toras X X X X X

Transporte (cadeia de custódia, mensuração e carregamento) X X X X X X

Aproveitamento de resíduos florestais X X X X

Coleta e exploração de produtos não madeireiros X X X X X X X X

Tabela 36: Atividades pós-exploratórias – Safra 2018.

Planejamento das Atividades Pós-Exploratórias - 2018/2019

Atividades Pós-Exploratórias

Mês

Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul

Tratamentos silviculturais

X X

Remedição das PP's X X

Treinamentos e educação ambiental X X

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12 REFERÊNCIAS

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Produção de Madeira na Amazônia. Belém: Imazon, 1998.

BRASIL. Lei n. 8.080, de 19 de setembro de 1990. Dispõe sobre as condições para a

promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos

serviços correspondentes e dá outras providências. Diário Oficial da República

Federativa do Brasil, Brasília, 20 set. 1990. Disponível em: Acesso em: 13 mar. 2012. Neste

caso, aparece a ementa da lei como informação complementar.

BRASIL, Lei n° 9.605 de 12 de Fevereiro de 1998. Dispõe sobre as sanções penais e

administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá

outras providências. Brasília, 12 de Fevereiro de 1998; 177º da Independência e 110º da

República.

BRASIL, Lei n° 12.651 de 25 de Maio de 2012. Dispõe sobre a proteção da vegetação nativa;

altera as Leis nos 6.938, de 31 de agosto de 1981, 9.393, de 19 de dezembro de 1996, e

11.428, de 22 de dezembro de 2006; revoga as Leis nos 4.771, de 15 de setembro de 1965,

e 7.754, de 14 de abril de 1989, e a Medida Provisória no 2.166-67, de 24 de agosto de

2001; e dá outras providências. Brasília, 25 de maio de 2012; 191º da Independência e

124º da República.

CAVALCANTI, F.J.B. 2002. Manejo Florestal Sustentável na Amazônia, ano 2002:

Relatório Técnico. Brasília: Edições IBAMA. 96 p.

DECRETO, Lei nº 5.459 de 07 de Junho de 2005. Regulamenta o art. 30 da Medida

Provisória no 2.186-16, de 23 de agosto de 2001, disciplinando as sanções aplicáveis às

condutas e atividades lesivas ao patrimônio genético ou ao conhecimento tradicional

associado e dá outras providências. Brasília, 7 de Junho de 2005; 184º da Independência

e 117º da República.

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13 ANEXOS

Cadastro Técnico Federal da Patauá

RG e CPF dos Representantes da Patauá

ART de Responsabilidade Técnica

Cadastro Técnico Federal do Responsável Técnico

CREA do Responsável Técnico

Procuração Pública para o Responsável Técnico

Mídia Digital com o POA, IF 100% e Shapes do Projeto

Mapa Base das UT’s