PATOLOGIA DO SISTEMA URINÁRIO. SISTEMA URINÁRIO TIPOS DE HIPERTENSÃO Hipertensão Primária ou...
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PATOLOGIA DO SISTEMA URINÁRIO
SISTEMA URINÁRIO
TIPOS DE HIPERTENSÃO
• Hipertensão Primária ou essencial
• Hipertensão secundária
• Vascular
• Coarctação da aorta
• Poliarterite nodosa
• Insuficiência aórtica (sistólica)
• Neurogênica
• Psicogênica
• Elevação da pressão intracraniana
• Polineurite, poliomielite bulbar, outras
SISTEMA URINÁRIO
Nefroesclerose vascular benigna(arteriolosclerose hialina)
• É o substrato anatômico renal da hipertensão essencial benigna.
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RIM – NEFROSCLEROSE BENIGNA
• Lesão renal associada a esclerose arteriolar com isquemia e nefrosclerose progressiva
• Patogenia : dois mecanismos básicos• Espessamento da média e íntima
• Hialinose (matriz + proteínas plasmáticas)
• Rins normais ou reduzidos, superfície externa granulosa, atrofia cortical, arteríolas com luzes estreitadas e paredes hialinizadas . Artérias com hiperplasia fibroelástica. Focos de atrofia tubular, fibrose intersticial e alterações glomerulares (até esclerose)
• Clínica : Hipertensos, negros, diabéticos com maior risco de insuficiência renal
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Arteriolosclerose hiperplásicaArteriolosclerose hiperplásica
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Arteriolosclerose hialinaArteriolosclerose hialina
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RIM – NEFROSCLEROSE MALIGNA
• Associada a hipertensão acelerada (maligna), superposta a outras
formas de hipertensão, glomerulonefrite ou nefropatia por refluxo
• Rara. Mais freqüente em homens, jovens, negros
• Patogenia :
• Lesão vascular por hipertensão benigna crônica lesão de paredes
aumento da permeabilidade necrose fibrinóide + trombose hiperplasia
arteriolosclerose hipertensão isquemia renina/angiotensina
hipertensão maligna. (Padrão dramático).
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RIM – NEFROSCLEROSE (HIPERTENSÃO) MALIGNA
• Morfologia : • Arteriolite necrosante • Arteriolite hiperplástica (casca de cebola)• Glomerulite necrosante
• Clínica :• Pressão diastólica > 130mmHg, retinopatia por papiledema,
encefalopatia com cefaléia, náuseas, vômitos, escotomas, convulsões
• Crises hipertensivas – emergência médica
• Mortalidade alta
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Hipertensão Maligna• Hipertensão maligna manifesta-se de forma súbita,
predominando a sintomatologia relacionada com o sistema nervoso central
• náuseas, vômitos, distúrbios visuais e, por vezes, quadro mais grave com alterações da consciência e convulsões (encefalopatia hipertensiva).
• Simultaneamente, ocorre hematúria e proteinúria.
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Hipertensão Maligna
• Os fatores envolvidos na gênese da hipertensão maligna são pouco conhecidos, não se sabendo exatamente o que determina a aceleração e a malignização da hipertensão arterial prévia.
• Admite-se que a hipertensão arterial sustentada cause agressão endotelial, agregação plaquetária e aumento da permeabilidade a macromoléculas, incluindo fibrinogênio, que seriam responsáveis pelo edema intimal, necrose fibrinóide e trombose.
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Hipertensão Maligna
• A arterioloesclerose hiperplásica parece resultar da liberação de fatores mitogênicos, inclusive plaquetários, que determinam proliferação de células musculares lisas na íntima e obstrução vascular progressiva.
• A isquemia renal resultante estimula o sistema renina-angiotensina-aldosterona, como demonstrado pelo encontro frequente de altos níveis séricos de renina, vasoconstrição, inclusive renal, criando verdadeiro círculo vicioso.
SISTEMA URINÁRIOHIPERTENSÃO ARTERIAL MALIGNA
• Nefroesclerose vascular maligna. A – artéria interlobular com neoformação conjuntiva intimal e acentuada redução da luz. B – Hiperplasia celular da íntima. C – Necrose fibrinóide da arteríola aferente que se estende ao glomérulo.
SISTEMA URINÁRIOHipertensão renovascular(estenose da artéria renal)• É causada por estenose unilateral da artéria renal e
constitui cerca de 3% dos casos de hipertensão arterial;• Correção cirúrgica do estreitamento vascular pode curar o
estado hipertensivo.• A hipertensão é devida ao aumento de secreção de
renina pelas células do aparelho justaglomerular e consequentemente produção e elevação dos níveis plasmáticos de angiotensina II.• É possível constatar aumento da renina circulante ou no sangue
da veia renal do rim isquêmico.
• O restabelecimento do fluxo sanguíneo na artéria renal estenosada faz baixar os níveis de renina e a pressão arterial.
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INFARTO RENAL• É comum e em geral branco;
• Pode ser único ou múltiplo e bilateral
• Prefere o rim esquerdo pelo acesso mais fácil de êmbolos através de sua artéria de trajeto oblíquo.
• Resulta geralmente de êmbolos cardíacos• endocardites, trombos murais na cardiopatia chagásica, infarto do
miocárdio, fibrilação atrial.
• Trombose de ramos da artéria renal ocorre na aterosclerose, aneurismas, poliarterite nodosa, esclerodermia, síndrome hemolítico-urêmica e drepanocitose e causa redução no fluxo sanguíneo a níveis incompatíveis com a viabilidade tecidual.
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INFARTO RENAL• Os infartos são cuneiformes e, quando recentes, fazem
saliência na superfície e são envolvidos por halo hemorrágico;
• Com o tempo, formam-se cicatrizes profundas e afuniladas que, quando múltiplas, deformam o órgão.
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INFARTO RENAL
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INFARTO RENAL• Os infartos renais são geralmente assintomáticos.
• As vezes, determimam dor lombar e hematúria que, somadas às manifestações da cardiopatia, conduzem ao diagnóstico.
• Eventualmente, surge hipertensão arterial transitória e relacionada com isquemia relativa de áreas vizinhas ao infarto.
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INFARTO RENAL• É descrito também ateroembolismo renal espontâneo ou
traumático• exemplo: angiografia
• Surge na aterosclerose aórtica grave, caracterizado pela embolização de diminutos fragmentos ateromatosos que podem atingir os glomérulos, constituindo causa rara de insuficiência renal.
• Tais microêmbolos são encontrados na luz de pequenos vasos, às vezes associados a reação gigantocelular tipo corpo estranho.