Patologia Em Revestimentos

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MANIFESTAÇÕES, ASPECTOS, CAUSAS E REPAROS Patologia em Revestimentos Andrew Bacarin Marcus Dambros Renan Flores Victor Medeiros

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Patologia em Revestimentos da Construção Civil.

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  • MANIFESTAE S , ASPECTOS, CAUSAS E REPAROS

    Patologia em Revestimentos

    Andrew Bacarin

    Marcus Dambros

    Renan Flores

    Victor Medeiros

  • Origem das Patologias

    Os problemas patolgicos ocorrem por diversas razes, sendo que a maior parte dos problemas que ocorrem durante a vida til da edificao

    Tm origem nas fases de projeto e/ou execuo.

    Os problemas originados na fase de projeto podem ser causados pela falta de um projeto especfico para o revestimento ou ainda por erros de concepo do projeto.

  • Origem das Patologias

    Essas causas se devem geralmente falta de conhecimento tcnico sobre o assunto, ou pela falta de experincia.

    J os problemas gerados na fase de execuo do revestimento, em geral, ocorrem pela falta de treinamento da mo de obra.

  • Solicitaes de Uso

  • Patologia em Revestimentos

    Patologia em Revestimentos de Argamassa

    Patologia em Tintas

    Patologia em Revestimentos Cermicos

    Patologia em Pedras Ornamentais

  • Patologias em Argamassas

    O problema patolgico acontece quando a solicitao do produto ultrapassa o seu limite de desempenho.

    Assim, necessrio considerar a definio da argamassa: as espessuras das camadas do revestimento;

    os detalhes construtivos;

    os procedimentos de execuo;

    controle do revestimento;

    manuteno adequada, para minimizar a ocorrncia dos problemas patolgicos nos revestimentos de argamassa.

  • Patologias em Argamassas

    Deteriorao dos Revestimentos de Argamassa

    Processos

    Qumicos Biolgicos Fsico-Mecnicos

  • Patologias em Argamassas

    Qumicos Biolgicos Fsico-Mecnicos

    Retrao Plstica Movimentao da

    base (recalque) Choques

    Hidratao Retardada (cal)

    Oxidao Dissoluo

    Crescimento de microrganismos

    Fissuras Desagregao Descolamentos

    Fissuras Desagregao Descolamentos Empolamento Vesculas Eflorescncia

    Manchamento Desagregao

    Mecanismo

    Manifestao

  • Patologias em Argamassas

    Principais patologias em argamassas:

    Irregularidades Geomtricas

    Fissuras

    Descolamentos ou Desplacamentos

    Proliferao de Fungos

    Vesculas, Bolhas e Empolamentos

    Desagregao, Expanses e Pulverulncias

  • Irregularidades geomtricas

    Planos distorcidos, requadramentos mal feitos e arestamentos tortuosos so comuns de se encontrar, porm por muitos, no so considerados como um problema.

    As irregularidades geomtricas no so apenas uma simples falha no processo executivo, so erros do processo que podem comprometer a qualidade final do produto.

    A falta de fiscalizao no momento de execuo contribui para a soma de pequenos desvios que sero vistos a olho nu e que prejudicam a esttica.

  • Fissuras

    As fissuras so encontradas tanto em edificaes mais antigas como tambm naquelas em sua fase de execuo.

    H diversos tipos de fissuras e a elas atribudas vrias causas.

  • Fissuras

    As fissuras so problemas encontrados no s em revestimentos externos de argamassa, mas tambm em vedaes, revestimento interno e estrutura.

    A fissurao agrega uma perda de resistncia mecnica no revestimento e um ponto passvel de infiltrao de gua, ar e outro material em que o revestimento esteja exposto.

  • Fissuras por Retrao

    A perda de gua de amassamento provoca a retrao das argamassas que por sua vez sofre restrio das bases e da vinculao com a prpria argamassa do plano, podendo provocar quadro de fissurao e/ou desplacamento.

  • Fissuras por Retrao

  • Fissuras por Retrao

    Principais Causas:

    Trao inadequado

    Teor excessivo de finos

    Material argiloso na areia

    Excessiva absoro da base

    Excessiva evaporao (insolao, ventos)

  • Fissuras por Retrao

    Trao inadequado O excesso de cimento pode levar a mistura a uma alta

    temperatura de hidratao e com pouca quantidade de gua para suprir esta necessidade, a mistura estar passvel a fissuras de retrao, no momento em que a mistura comear a reagir.

    Em contrapartida, a falta de cimento ou o uso de gua em demasia na mistura, pode fazer com que surjam efeitos semelhantes, pois a argamassa no ter resistncia mecnica suficiente para suprir os esforos causados pela movimentao da base na qual foi aplicada.

  • Fissuras por Retrao

    Teor excessivo de finos

    Estes preenchem os vazios entre os gros e impede a passagem da gua tanto na hidratao, quanto na evaporao.

    Alm de ser tido como um material pulverulento, que inibe a unio das partculas, interferindo na aderncia ao local aplicado.

  • Fissuras por Retrao

    Material argiloso na areia As argilas so tidas como impurezas nas argamassas de

    cimento, pois ela tem caractersticas muito distintas do comportamento da argamassa.

    As argilas tm uma absoro muito lenta de gua e sua presena pode causar a fissurao pela sua expanso e pelo constante fluxo de gua que a mesma obtm da mistura. Durante seu processo de absoro a argila ganha em volume e causa

    tenses radiais, provocando fissurao no revestimento que ainda no teve total ganho de resistncia.

  • Fissuras por Retrao

    Excessiva absoro da base

    A absoro excessiva de gua das argamassas pelo substrato pode provocar uma hidratao do cimento localmente retardada, podendo formar regies com materiais de diferentes caractersticas e ocasionar grande retrao.

  • Fissuras por Retrao

    Excessiva evaporao (insolao, ventos)

    No h como se evitar a insolao ou ao dos ventos, ambos provocam uma perda de gua muito rpida e interferem na mistura.

    No momento de aplicao devem-se combater estas aes utilizando tcnicas de compensao da gua perdida. Aps a execuo promover uma cura mida.

  • Fissuras por Retrao

  • Fissuras Horizontais

    Esse tipo de fissura causado principalmente por fenmenos ligados s argamassas de assentamento da alvenaria.

  • Fissuras Horizontais

    Assentamento plstico:

    a fissurao que ocorre quando o revestimento ainda est no seu estado plstico.

    H uma vulnerabilidade maior perda de gua neste momento ao se aplicar sobre juntas de alvenaria.

    Por exemplo, tem-se uma perda de gua para a argamassa de assentamento, causando a fissurao horizontal.

  • Fissuras Horizontais

    Elementos que interferem diretamente neste fenmeno:

    Blocos com alto poder de absoro, como cermicos.

    Blocos com alto ndice de retrao.

    A retrao da argamassa de assentamento.

    Ou a utilizao da tcnica de vedao como uso das juntas secas.

  • Fissuras Horizontais

    E tambm a espessura muito fina do revestimento, que causa o efeito conhecido como fachada fotografada.

  • Fissuras Horizontais

    Expanso da argamassa de assentamento A expanso da argamassa de assentamento responsvel pela

    formao de tenses perpendiculares ao plano do revestimento.

    Tais tenses geram um esforo pontual no qual o

    revestimento no est dimensionado, como estes esforos acompanham a linha formada pela argamassa de assentamento da vedao, tida ento uma linha de esforo horizontal, gerando este tipo de fissurao.

    Pode ser causada pela presena de sulfatos ou de material argiloso na argamassa.

  • Desplacamento/Descolamento

    Quando ocorre uma fissura por descolamento, sinal que o revestimento j no est mais aderido a base.

  • Desplacamento/Descolamento

    A pouca aderncia entre o revestimento e a base, ou base e substrato fazem com que os esforos internos e rompam a ligao entre camadas, desprendendo-as e deixando-as soltas.

    Esse problema pode ser de ordem pontual ou generalizado.

  • Desplacamento/Descolamento

    Causas:

    Base suja (poeira, eflorescncia, bolor, desmoldante)

    Base muito absorvente ou ressecada

    Base lisa ou pouco aderente

    Argamassa pobre em aglomerante (pouco poder de aderncia)

    Argamassa constituda por saibro ou materiais argilosos

    Argamassa com cal hidratada rica em finos inertes

    Camada muito fina (rpida perda de gua por evaporao)

    Camada muito grossa (excessivo peso prprio)

    Remistura de argamassa aps incio da hidratao do cimento

  • Desplacamento/Descolamento

  • Desplacamento/Descolamento

  • Fissuras Verticais ou Inclinadas

    A presena de fissura no sentido vertical gerada por esforos no revestimento em regies enfraquecidas por interferncias como o mau posicionamento de tubos e eletrodutos.

    A estrutura comprometida por esse enfraquecimento, somando-se as tenses normais e de cisalhamento, tem-se a propenso a criao de fissuras verticais.

  • Fissuras mapeadas, com espaamentos/aberturas regulares

    As fissuras mapeadas acontecem por uma associao de movimentaes trmicas diferenciadas entre o revestimento e a estrutura.

    O revestimento e a estrutura

    tem comportamento distinto.

  • Fissuras mapeadas, com espaamentos/aberturas regulares

    Os movimentos de dilatao e retrao so restringidos pelos diversos vnculos que envolvem os elementos e componentes.

    Desta forma desenvolve-se nos materiais tenses de trao combinadas cisalhamento que podem provocar trincas e fissuras.

  • Fissuras mapeadas, com espaamentos/aberturas regulares

  • Fissuras mapeadas, com espaamentos/aberturas regulares

  • Fissuras na interface alvenaria-pilar

  • Fissuras Junto a Aberturas

    Essas fissura se originam devido a concentrao de tenses nos cantos, principalmente inferiores, das aberturas das alvenarias.

  • Fissuras Junto a Aberturas

    Estas tenses devem ser absorvidas por um elemento estrutural (verga ou contra-verga) para evitar as fissuras.

    Esse elemento tem a funo de distribuir os esforos concentrados nas quinas das aberturas no resto da alvenaria.

  • Fissuras Junto a Aberturas

  • Fissuras Junto a Aberturas

  • Eflorescncia

    o aparecimento de formaes salinas sobre algumas superfcies, podendo ter carter pulverulento ou ter a forma de crostas duras e insolveis em gua, em alguns casos pode ocorrer no interior dos corpos, imediatamente abaixo da superfcie.

    Durante o transporte a concentrao de sais pode aumentar durante o caminho poroso e ocorrer um acmulo, podendo entrar em processo de cristalizao e dar origem ao fenmeno.

    A eflorescncia pode ser considerada um dano, seja por

    modificar visualmente o local onde se deposita ou por poder provocar degradaes profundas.

  • Eflorescncia

  • Proliferao de Fungos

    Condies: Excesso de umidade no

    revestimento: Asceno do solo (capilaridade); Acmulo de gua (lajes, peitoris); Escorrimento de gua (falta de

    pingadeiras); Vazamento de instalaes de gua

    ou esgoto;

    Ms condies de ventilao e iluminao natural.

    pH de 5 a 6.

  • Vesculas/Bolhas/Empolamentos

    Hidratao retardada de xidos presentes na cal.

    Presena de impurezas como matria orgnica, mica, materiais argilosos e pulverulentos em geral.

    Expanso dos produtos da oxidao da pirita e concrees ferruginosas.

  • Vesculas/Bolhas/Empolamentos

  • Desagregaes/Expanses/Pulverulncias

    Excesso de umidade.

    Argamassas com teores muito baixos de cimento.

    Argamassa constituda com material argiloso: Expanso e retrao de material argiloso (ciclo seco-molhado).

    Cristalizao de sais.

    Ataque por sulfatos.

  • Desagregaes/Expanses/Pulverulncias

  • Desagregaes/Expanses/Pulverulncias

    Argamassa com Saibro

  • REPAROS

    A possibilidade de reparo funo do tipo e extenso do dano existente.

    necessrio identificar as causas e a extenso do dano para melhor decidir sobre a soluo a ser adotada.

    Os danos nem sempre aparecem em toda a edificao, mas comumente localizados em pontos onde o fenmeno que os originou mais favorecido.

    O fenmeno pode alastrar-se progressivamente, s vezes por um largo tempo, solicitando um reparo constante, talvez antieconmico se comparado a uma execuo completa

  • Bolor/Manchas

    Eliminar a infiltrao da umidade; Secar o revestimento; Fazer o tratamento da superfcie; Escovar a superfcie; (quando manchas brancas) Lavar com soluo de hipoclorito; (quando manchas esverdeadas ou escuras) Refazer o revestimento; (quando pulverulento)

  • Vesculas/Empolamento/Pulverulncia

    Eliminar a infiltrao da umidade (quando existir);

    Remover toda a camada afetada;

    Refazer a camada de revestimento;

    Refazer a pintura;

    OBS.: A cal hidratada usada deve ser peneirada para eliminar os gros que pode retardar a hidratao higroscpica.

  • Descolamento

    Refazer o revestimento;

    Cuidados: Aplicar algum artifcio para melhoria da aderncia;

    A limpeza da base fundamental para permitir a correta aderncia dos revestimentos;

    Umedecer a base.

  • Descolamento

    Cuidados: Concreto A superfcie dever ser escovada energicamente com

    escovas dotadas de cerdas de ao, se possvel mecanicamente e/ou apicoadas com ferramentas apropriadas.

    Alvenaria Os blocos que compem a alvenaria devem ter a sua

    superfcie spera e sem sinais de contaminao ou impregnao. Caso apresentem estes sinais, as superfcies devero ser limpas e/ou reparadas.

  • Fissuras em Geral

    Renovao do revestimento.

    Tubulaes hidrulicas e eltricas devem ter sido executadas e os rasgos devidamente preenchidos.

    No caso de argamassas muito espessas colocar telas metlicas para reforo.

  • Fissuras em Geral

    Combater a retrao nas misturas cimentcias, por meio de: Ajustes no trao e/ou na relao a/c;

    Aplicao de uma cura eficiente.

    A utilizao de aditivos mais uma contribuio no controle da retrao, basicamente existe dois tipos: Redutores de retrao;

    Compensadores de retrao.

  • Reparo de Fissuras em Geral

    Tcnica com massa flexvel.

  • Reparo de Fissuras em Geral

  • Patologia em Tintas

  • Principais Fatores de Degrado

    Meio Ambiente

    Variao de temperatura

    Umidade

    Efeitos cclicos seco-molhado

    Radiao solar

    Gases

    Ataque biolgico

  • Principais Fatores de Degrado

    Devido ao uso

    Ao mecnica

    Ataque qumico (produtos de limpeza...)

    Efeitos trmicos (fornos, aquecedores...)

    Erros na aplicao

    Falha no pr-tratamento

    Falha na aplicao

  • Principais Processos de Degradao

    Superfcie

    Abraso

    Pulverulncia

    Fissurao

    Mudana de cor

    Enfraquecimento

    Filme

    Fissurao

    Flexibilidade

    Deformao

    Interface

    Pelcula soltando

    Bolhas

  • Enrugamento

    Formao de rugas e ondulaes sobre a superfcie ocorrem quando a tinta ainda est mida. Possveis Causas A tinta aplicada em uma camada muito espessa Pintura realizada sob condies extremas de calor ou frio. Isso faz com que

    a camada mais externa do filme seque mais rpido, enquanto que a camada de baixo ainda permanea mida.

    Expor uma superfcie, que no esteja totalmente seca, muita umidade. Aplicao de uma camada de tinta, sem que, o selador esteja totalmente

    seco. Pintura sobre superfcie suja ou engordurada.

  • Enrugamento

    Reparo Raspe ou lixe a superfcie para

    remover a camada enrugada.

    Antes de aplicar o selador, certifique-se de que a superfcie esteja totalmente seca.

    Repinte o local, evitando faz-lo sob condies extremas de temperatura e umidade.

    Utilize uma tinta de alta

    qualidade.

  • Bolhas

    Possveis Causas Aplicao de tinta base leo ou alqudica

    sobre uma superfcie mida ou molhada.

    Umidade infiltrando atravs de paredes externas (menos provvel com tintas base gua).

    Superfcie pintada exposta umidade, logo aps a secagem, principalmente se houve inadequada preparao da superfcie.

    Esse problema, geralmente resultante de perda localizada de adeso e levantamento do filme da superfcie.

  • Bolhas

    Reparo Se nem todas as bolhas baixaram remova-as, raspando e

    lixando as regies comprometidas.

    Repinte com tinta acrlica, indicada para interiores.

    Se todas as bolhas baixaram elimine a fonte de umidade, raspe e lixe o local e aplique um selador antes de aplicar a tinta.

    Considere a possibilidade de instalar, um exaustor no ambiente.

  • Descamao

    Ruptura na pintura causada pelo desgaste natural do tempo, levando ao total comprometimento da superfcie. No estado inicial o problema se apresenta como uma fina fissura e em seguida, num estgio mais avanado, comeam a ocorrer as descamaes da tinta.

    Possveis Causas Uso de tinta de baixa qualidade, que

    oferece pouca adeso e flexibilidade.

    Diluio exagerada da tinta.

    Inadequada preparao da superfcie, ou aplicao de tinta sobre madeira bruta sem selador.

    Excessiva fragilizao de tinta

    alqudica envelhecida.

  • Descamao

    Reparo Remova todos os fragmentos de

    tinta com uma raspadeira ou escova de ao e lixe a superfcie.

    Se as rupturas ocorrerem tambm nas camadas mais profundas, o uso de uma massa corrida pode ser necessrio.

    Em superfcies de madeira bruta use selador antes da repintura.

  • Rachaduras na superfcie

    Possveis Causas A tinta aplicada em uma camada muito

    espessa, geralmente, sobre superfcie porosa.

    A tinta aplicada em uma camada muito espessa, a fim de melhorar o poder de cobertura de um produto de baixa qualidade.

    Acmulo de tinta nos cantos da superfcie, durante a aplicao.

    Rachaduras profundas e irregulares na superfcie.

  • Rachaduras na superfcie

    Solues Remova a camada afetada, raspando e lixando a superfcie.

    Em seguida, prepare a superfcie e repinte-a com uma tinta

    base gua de alta qualidade. Esse tipo de tinta, geralmente, previne o reaparecimento do

    problema, por ser mais flexvel que as tintas alqudicas, base leo e, mesmo, base gua de baixa qualidade.

    Tintas de alta qualidade tm alta concentrao de contedos

    slidos, que reduzem a tendncia a rachaduras na superfcie, facilitando a aplicao e proporcionando grande poder de cobertura, o que evita a aplicao de demos muito espessas.

  • Pele de jacar

    A superfcie da tinta apresenta uma srie de pequenas rachaduras, semelhantes pele de um jacar. Possveis Causas Aplicao de uma demo de tinta que apresenta formao de filme

    extremamente duro ou rgido, como esmalte alqudico, sobre uma camada mais flexvel, como a de um selador base gua.

    Aplicao de outra camada de tinta, sem que a inferior esteja totalmente seca.

    Influncia de agentes externos, como oscilao de temperatura e constantes movimentos de expanso e retrao sofridos pelo substrato comprometem a elasticidade do filme, principalmente se a tinta existente for base leo.

  • Pele de jacar

    Reparo

    Remova toda tinta velha existente na superfcie rapando-a e lixando-a.

    Antes de aplicar a tinta, prepare a superfcie com um selador base leo ou gua de alta qualidade.

  • Escorrimento de tinta

    Escorrimento de tinta, logo aps ser aplicada, resulta em cobertura irregular da superfcie.

    Possveis Causas Aplicao de uma camada muito espessa. Aplicao da tinta sob condies de frio ou

    umidade. Uso de uma tinta muito diluda. Usar pistola com o bico muito prximo

    superfcie que recebe a tinta.

  • Escorrimento de tinta

    Reparo Se a tinta ainda estiver mida, passe o rolo novamente sobre o local a fim

    de uniformizar a superfcie. Se a tinta estiver seca, lixe a superfcie e reaplique uma nova demo. No dilua a tinta para faz-la render mais. Evite realizar a pintura sob condies de frio e umidade. Lixe superfcies lisas antes de pint-las.

    Duas demos de tinta, na taxa de espalhamento recomendada, so

    melhores do que uma demo extremamente espessa.

  • Crateras/espumao

    Possveis Causas Agitao da lata de tinta parcialmente cheia. Uso de uma tinta de baixa qualidade, ou,

    muito velha. Aplicao muito rpida da tinta,

    especialmente com rolo. Uso de rolo com comprimento de plo no

    adequado. Passar muitas vezes o rolo ou o pincel sobre

    o mesmo lugar.

    Crateras surgem do rompimento de bolhas causadas pela espumao.

  • Crateras/espumao

    Reparo Todas as tintas espumam durante a aplicao, entretanto, tintas de alta

    qualidade so formuladas para que as bolhas se rompam enquanto a tinta ainda esteja mida, proporcionando perfeito fluxo e aparncia.

    Evite passar o rolo ou o pincel vrias vezes sobre um mesmo local. Evite usar uma tinta que tenha sido fabricada h mais de um ano. Ao pintar uma superfcie com tintas alto ou semi-brilho, use sempre um

    rolo de plo curto. Antes de pintar uma superfcie porosa, aplique um selador. Prepare adequadamente a superfcie antes de aplicar a tinta.

  • Bolor

    Esse problema caracterizado pela existncia de manchas ou pontos pretos, acinzentados ou amarronzados sobre a superfcie. Possveis Causas Aparece, geralmente, em reas midas ou que recebem pouca ou

    nenhuma luz do sol, como banheiros, cozinhas ou lavanderias. Uso de uma tinta alqudica ou base leo, ou de uma tinta base gua

    de baixa qualidade. Inadequada selagem de uma superfcie de madeira, antes da

    aplicao da tinta.

    Pintura sobre substrato ou camada de tinta na qual o bolor no tenha sido removido.

  • Bolor

    Reparo

    Remova todo o bolor do local com a soluo: 1 parte de alvejante para 3 de gua.

    Pinte a superfcie com uma tinta base gua de alta qualidade e quando houver necessidade de limpeza, faa-a com alvejante /detergente.

    A instalao de um exaustor em locais de intensa umidade uma boa opo.

  • Eflorescncia/manchas

    Aspereza e depsito de sais brancos que provocam manchas na superfcie.

    Possveis Causas Falta de uma adequada preparao da

    superfcie, como total remoo de sinais de eflorescncia anteriores.

    Excesso de umidade passando para a superfcie.

    Eflorescncias tambm pode ser decorrente do vapor, principalmente em cozinhas, banheiros e reas de servio.

  • Eflorescncia/manchas

    Reparo Se a causa do problema for umidade, elimine-a totalmente. Vede

    quaisquer fissuras na superfcie com um selante acrlico base dgua ou um acrlico siliconizado.

    Seja a causa umidade ou vapor, remova as manchas com uma

    escova de ao ou com auxlio de uma lavadora de alta presso e enxgue bem.

    Aplique um selador para alvenaria base dgua ou solvente de alta qualidade e, s ento aplique a tinta.

    Uma boa opo para evitar que o problema ocorra em reas

    suscetveis a vapor a instalao de ventiladores ou exaustores.

  • Baixa adeso a metais galvanizados

    Possveis Causas Incorreta preparao da superfcie,

    por exemplo remoo insuficiente da ferrugem.

    Falha na aplicao do selador antes de aplicao de tinta base leo ou ltex vinlico.

    No lixar corretamente superfcies

    de acabamento esmaltado ou brilhoso antes da pintura.

    A tinta no adere superfcies de metal galvanizado.

  • Baixa adeso a metais galvanizados

    Reparo

    Todo e qualquer ponto de ferrugem deve ser eliminado com auxlio de uma escova de ao e em seguida aplique sobre o substrato um selador resistente corroso.

    Ao pintar pela primeira vez ou repintar uma superfcie galvanizada que no apresente pontos de ferrugem, pode-se utilizar um ltex acrlico sem aplicao prvia de selador.

    No caso de usar tintas base leo ou ltex vinlico em superfcie bruta, a aplicao de um selador se torna fundamental.

  • Migrao de sulfactantes

    Concentrao de elementos solveis em gua sobre superfcie pintada com tinta base gua. Geralmente, aparece no teto de ambientes que possuem alta umidade ( banheiros e cozinhas). Pode se tornar evidente pela formao de manchas amareladas ou amarronzadas, adquirindo, s vezes, aspecto brilhante, spero e pegajoso. Possvel Causa Todas as tintas base gua podem desenvolver esse problema se aplicadas

    em reas midas, como em banheiros, principalmente no teto.

  • Migrao de sulfactantes

    Reparo

    Lave a rea, que apresenta as manchas, com gua e sabo e enxague bem.

    S ento repinte-a. O problema pode ocorrer mais uma ou duas vezes at que os sulfactantes sejam totalmente removidos.

    Remova todas as manchas antes de repintar.

    Quando uma tinta for aplicada em banheiros, certifique-se que superfcie pintada est seca antes de utilizar o chuveiro.

  • Baixa resistncia a alcalinidade

    Possveis Causas Tinta base leo ou vinil acrlico

    aplicada sobre alvenaria recm-construda, que no tenha sido curada.

    Construes novas, geralmente

    contm cal que muito alcalino. A alcalinidade da construo

    permanece to alta a ponto de afetar a integridade do filme formado sobre a superfcie.

    Perda de cor e deteriorao do filme se aplicado sobre alvenaria recm-construda.

  • Baixa resistncia a alcalinidade

    Reparo

    O ideal deixar a superfcie sem pintura por pelo menos 30 dias, para que o concreto seque bem.

    Antes iniciar a pintura, aplique sobre o substrato um selador resistente alcalinidade.

    Prefira tintas 100% acrlicas, porque so mais resistentes a esse problema.

  • Encardimento da superfcie

    Acmulo de sujeira, poeira e outros fragmentos sobre a superfcie pintada. O problema pode ser confundido com bolor.

    Possveis Causas Uso de tintas de baixa qualidade, especialmente acetinada ou semi-brilho de baixa qualidade. Agressores externos, como poluio, aceleram o encardimento da superfcie.

    Reparo Limpe a regio afetada com uma escova e detergente, enxaguando bem.

    Sujeiras mais acumuladas, portanto de difcil remoo, devem ser limpas com

    auxlio de uma lavadora de alta presso.

    Para evitar a ocorrncia do problema, use produtos de alta qualidade. As tintas ltex e alto brilho so boas opes, por oferecerem maior resistncia ao acmulo de sujeira e lavagem da superfcie.

  • Baixa resistncia ao atrito

    Remoo parcial ou total do filme, quando esfregado. Possveis Causas Escolha do tipo de tinta incorreta para o ambiente. Uso de uma tinta de baixa qualidade. Limpar o local com um material muito abrasivo. Limpar a superfcie sem que a tinta esteja totalmente seca.

    Reparo reas que necessitam de frequente limpeza ou que estejam expostas a

    grande trfego requerem um tipo de tinta que oferea grande resistncia. Nesses casos aconselhvel o uso de tintas alto ou semi brilho ao invs de

    tintas foscas. Quando for limpar a superfcie utilize um material no abrasivo e um

    detergente bem suave.

  • Baixa uniformidade de brilho

    Brilho desigual da pintura que apresenta manchas brilhantes ou foscas sobre a superfcie pintada. Possveis Causas Desigual taxa de espalhamento durante a pintura.

    Falha na selagem de uma superfcie porosa ou superfcie que apresenta

    vrios graus de porosidade. Aplicao da tinta de maneira errada.

    Reparo Substratos novos devem ser selados antes da aplicao da tinta,

    assegurando uma uniformidade de porosidade na superfcie.

    Se a superfcie no for selada, uma segunda demo de tinta indicada.

  • Ferrugem

    Oxidao do metal abaixo da tinta, causando rachaduras, bolhas e crateras. Possveis Causas Falha na tinta deixando o

    metal exposto a umidade e o oxignio.

    Incorreta preparao da

    superfcie, por exemplo remoo insuficiente da ferrugem anterior.

  • Ferrugem

    Reparo Retirar a tinta antiga para saber-se o tamanho da ferrugem. Retirar toda a ferrugem solta e as crostas com escova de ao e

    lixa.

    Deve aplicar em toda a superfcie um lquido neutralizador da ferrugem.

    Em seguida aplique sobre o substrato um selador resistente

    corroso. Agora pode receber uma demo tinta de esmalte.

  • Patologia em Revestimentos Cermicos

  • Patologia em Revestimentos Cermicos

    As patologias em revestimento cermico geralmente so resultado de uma combinao de fatores.

    Por exemplo, os descolamentos podem ser causados por fissuras ocorridas na interface do revestimento com estrutura, falta de reforo no substrato ou falta de juntas de controle, entre outros.

  • Patologia em Revestimentos Cermicos

    As patologias podem se manifestar em componentes do revestimento que no so necessariamente a causa do problema.

    Por exemplo, o destacamento de uma placa geralmente no causado pela prpria placa, mas pode ter sido causado pela mo de obra que no respeitou o tempo em aberto da argamassa colante.

  • Patologia em Revestimentos Cermicos

    Maior causa a deficincias no conhecimento tcnico de toda a cadeia produtiva, destacando:

    Assentadores despreparados e sem treinamento;

    Fabricantes de materiais no preocupados com garantia, assistncia tcnica e informaes de uso para seus produtos;

    Projetistas desconhecedores de suas responsabilidades;

    Incorporadores no atentos ao real valor atribudo relao entre custos de recuperao da manifestao patolgica e o valor do bem a ser recuperado.

  • Patologia em Revestimentos Cermicos

    Os principais problemas so:

    Descolamentos ou destacamentos

    Trincas, fissuras e gretamento

    Eflorescncias

    Bolor

    Mancha d'gua

    Manchas pelo uso

    Deteriorao das juntas

  • Destacamentos ou descolamentos

    A perda de aderncia um processo causado por falhas ou ruptura na interface entre as camadas do revestimento cermico, ou entre a base e o substrato.

    Essa perda de aderncia ocorre quando as tenses que surgem ultrapassam a capacidade de aderncia das ligaes.

    Entre os sinais que podem indicar um possvel destacamento

    est a ocorrncia de um som cavo nas placas cermicas quando percutidas e o estufamento da camada de acabamento.

    Devido probabilidade de acidentes envolvendo

    usurios, essa patologia considerada a mais sria.

  • Destacamentos ou descolamentos

    Possveis Causas: descuido da mo de obra na preparao da argamassa

    colante; utilizao da argamassa depois que o tempo em aberto foi

    excedido; uso de tcnicas e ferramentas inadequadas; presso de aplicao inadequada; infiltrao de gua; contaminao do tardoz da pea por p (sujeira).

  • Destacamentos ou descolamentos

  • Destacamentos ou descolamentos

  • Destacamentos ou descolamentos

    Forma da Falha

    Descolamento limpo Aderncia insuficiente

    Descolamento acompanhado de estufamentos, vincos, estilhaamentos, fissuras... Movimentaes estruturais,

    recalques, retrao, movimentaes trmicas...

  • Destacamentos ou descolamentos

    Descolamento limpo Descolamento com estufamento

  • Trincas, fissuras e gretamento

    As trincas so rupturas que ocorrem no corpo da placa cermica, devido ao de esforos que provocam a separao de suas partes e que apresentam aberturas maiores que 1 mm.

    J a fissurao e o gretamento apresentam aberturas inferiores a 1 mm, presentes na superfcie da placa.

  • Trincas, fissuras e gretamento

    Possveis Causas:

    Dilatao e retrao das placas cermicas: ocorre quando h variao de temperatura ou de umidade.

    Deformao estrutural excessiva: recalques, flechas, flambagem...

    Ausncia de detalhes construtivos: como vergas e contravergas ou juntas de movimentao

    Retrao da argamassa de fixao: a retrao excessiva pode tornar a superfcie da placa convexa e tracionada.

  • Trincas, fissuras e gretamento

  • Recuperao de Revestimentos Cermicos

    Identificar e retirar peas soltas (som cavo)

    Identificar causa do descolamento ou fissuras

    Sanar problemas se possvel

    Raspagem da argamassa de assentamento antiga

    Correo da umidade da base

    Introduo de juntas de dessolidarizao

    Introduo de juntas de movimentao

    Umidificao das placas

    Reexecuo do revestimento com eventual introduo de camada de impermeabilizao.

    Limpeza e proteo do servio acabado.

  • Substituio de Peas Isoladas

    Raspagem do rejuntamento

    Corte com ponta de vdea/serra

    Corte a partir do centro da pea

    Raspagam da argamassa de assentamento

    Reassentamento mantendo planaridade

  • Eflorescncias

    o caso de revestimentos cermicos assentados em locais com problemas de impermeabilizao a passagem de gua pode introduzir substncias agressivas do solo, ou dissolver e transportar sais solveis.

    Esses sais, quando trazidos superfcie das placas cermicas atravs das juntas, podem apresentar-se como depsitos esbranquiados e na superfcie do revestimento.

  • Eflorescncias

    Preveno

    Reduo do consumo de cimento na argamassa de regularizao, ou especificao de cimento com baixo teor de lcalis para produo dessas argamassas;

    Utilizao de placas cermicas de qualidade garantida e isentas de umidade residual;

    Garantir o tempo necessrio para secagem total das camadas que formam o revestimento cermico;

    Evitar o uso de cido clordrico na limpeza do revestimento logo aps a execuo das juntas entre componentes.

  • Eflorescncias

  • Eflorescncias

    Reparo

    Eliminar fonte de umidade se possvel.

    Limpeza da cermica com escova ou gua pressurizada.

    Caso o problema seja uma impermeabilizao mal feita, necessrio retirar as placas cermicas, refazer o revestimento com a impermeabilizao e reassentar as placas.

  • Bolor

    O aparecimento de fungos e algas pode ocorrer na argamassa de rejunte e causado pela utilizao de argamassa com porosidade elevada e sem adio de agentes resistentes e esses microorganismos.

    A umidade do ambiente e a temperatura so fatores que contribuem para o aparecimento dessa patologia.

    Existem medidas de preveno para o problema de bolor que podem ser tomadas ainda na fase do projeto da edificao como, por exemplo, aumentar a ventilao do ambiente.

  • Bolor

    Reparo

    Remover todo o bolor do local com a soluo de alvejante.

    Eliminar fonte de umidade se possvel.

    A instalao de um exaustor em locais de intensa umidade uma boa opo.

  • Mancha d'gua

    Mancha d'gua a ocorrncia de alterao na tonalidade em revestimentos cermicos devido ao manchamento abaixo do esmalte.

    Na camada de engobe, que a camada localizada entre o esmalte e a cermica.

    Esse fator afeta o desempenho esttico das placas cermicas,

  • Mancha d'gua

    Possveis Causas: Presena de umidade no engobe, que consiste no escurecimento da

    superfcie de uso das placas, perceptvel pelo olho humano. o caso mais comum, sendo os outros casos derivaes deste;

    Migrao de corantes orgnicos juntamente com a gua, sendo

    favorecido por rejuntamentos mal executados e na presena de recortes nas placas;

    Cristalizao de sais solveis, transportados na forma de soluo aquosa at o engobe;

    Proliferao de fungos dentro da camada de engobe, favorecida pela umidade presente, apresentando tons conforme a variedade de fungos.

  • Manchas pelo uso

    Mecanismos de Manchamento Ao qumica: quando a mancha produz um ataque qumico

    sobre a superfcie. Tem maior ocorrncia em placas desgastadas;

    Ao penetrante e com colorao: quando a mancha tem poder de penetrar em um material atravs da porosidade superficial, tendo como exemplos tintas e cigarros acesos;

    Ao oxidante: quando um agente manchante tambm um oxidante, como bebidas carbonatadas de cola e cigarros acesos;

  • Manchas pelo uso

    Retirada das Manchas Em cermicas novas esmaltadas todas as manchas

    podem ser eliminadas da superfcie. Em placas desgastadas algumas manchas, como cigarros

    e tintas, no podem ser removidas e, ainda, o uso de procedimentos de limpeza mais fortes pode provocar danos irreversveis sobre a prpria superfcie cermica.

    J em pisos no esmaltados algumas manchas no

    podem ser removidas, inclusive em peas novas.

  • Deteriorao de juntas

    O problema de deteriorao de juntas compromete o desempenho de todo o revestimento cermico, j que as juntas so as responsveis pela estanqueidade do revestimento e pela capacidade deste de absorver deformaes.

    Esse problema pode apresentar-se de duas formas:

    pela perda de estanqueidade da junta ou

    pelo envelhecimento do material de preenchimento.

  • Deteriorao de juntas

    A perda de estanqueidade das juntas entre componentes e das juntas de movimentao pode ter incio logo aps a sua execuo, devido a procedimentos incorretos de limpeza que podem deteriorar parte de seu material constituinte.

    Alm disso, os ataques agressivos do meio ambiente e as solicitaes devido a movimentos diferenciais tambm podem comprometer a integridade das juntas, podendo gerar fissuras ou trincas, que por sua vez podem causar outras patologias como descolamentos e eflorescncias.

  • Patologia em Rochas Ornamentais

  • Patologia em Rochas Ornamentais

    A alterao do revestimento ptreo est intimamente ligado interao dos agentes ambientais.

    Rochas carbonticas (mrmores e calcrios) so degradados por cidos e tem pequena resistncia abraso.

    Arenitos, rochas muito porosas, sofrem aes de trao, devido cristalizao dos sais nos espaos intergranulares.

  • Patologia em Rochas Ornamentais

    As patologias esto associadas a alguns fatores:

    Especificao de materiais incompatveis com as condies de utilizao.

    Emprego das tcnicas de execuo no adequadas.

    Ausncia de um projeto construtivo.

    Falta de controle de qualidade das etapas de produo.

  • Patologia em Rochas Ornamentais

    Alteraes mais frequentes:

    Modificao na colorao original/Perda de brilho.

    Manchamentos,

    Eflorescncias,

    Deterioraes,

    Fissuramentos ou trincamentos,

    Perda de resistncia mecnica;

  • Modificao de Colorao

    Presena de minerais que tem sua caractersticas iniciais alteradas;

    Existncia de minerais ferrosos (FeS), que quando oxidados produzem manchas castanhas na superfcie da pedra.

    Deposio de sujeira na superfcie e encardidos,

    Amarelamento de ceras ou outras pelculas utilizadas na proteo ou impermeabilizao.

  • Modificao de Colorao

  • Manchas

    Por umidade

    Caractersticas das rochas:

    Elevada porosidade,

    Elevada permeabilidade,

    Constituio mineralgica imprpria,

    Colorao mais clara facilita a visualizao.

    Existncia de fatores externos relacionados com a construo: infiltraes.

    Percolao de gua da chuva.

  • Manchas

  • Manchas

    MINERAIS SECUNDRIOS Sulfetos de ferro amarelos por alterao so

    transformados em xido e hidrxidos de ferro amarelados, castanho avermelhados, castanhos ou vermelhos (ferrugem).

    Magnetitas em granitos que por alterao liberam

    ferrugem. Minerais contendo traos de mangans ou cobalto. Sua

    alterao resulta em manchas preto-azuladas, irregulares.

  • Manchas

  • Manchas

    Utilizao: Derramamento de produtos qumicos, manchas de gordura provocadas pelo contato e outros.

  • Manchas

    Recuperao

    No caso de manchas por umidade: Eliminar fonte de umidade ou impermeabilizar o

    revestimento.

    No caso de alterao de minerais: Processo natural de oxidao da rocha

    Aplicao de produtos na superfcie da placa

  • Manchas

    Recuperao

    No caso de manchas por uso: Utilizao de produtos

    de limpeza ou solventes especiais para pedras.

    Origem da Mancha Produto de Limpeza

    Caf 1) Perxido de hidrognio 2) Tolueno ou xileno

    Ferrugem 1) Acetato de Sdio 2) Oxalato de Sdio

    Madeira 1) Acetona 2) Cloreto de Metileno

    Sangue 1) gua + Detergente 2) Amonia

    Tinta 1) Acetona 2) Cloreto de Metileno

    Vinho 1) Acetona 2) Perxido de Hidrognio

  • Manchas

    Identificao da placa Retirada da placa Identificao e Remoo da causa

    Identificao da Mancha Escolha e Aplicao do Produto

    Placa Restaurada

  • Manchas, fissuramento e descolamentos

    Excesso de gua da argamassa (manchas escuras, com aspecto molhado), que por exsudao, penetra nos poros da pedra de baixo para cima.

    Impurezas de ferro no cimento e na superfcie de areia (no lavada), transportadas durante a evaporao da gua da argamassa, que penetram nos poros e fissuras da pedra.

    Eflorescncias: Carreao de sais solveis para a superfcie da placa

    Exsudao, em engenharia de construo de estruturas de concreto ou similares, o termo usado para designar o fenmeno migratrio da gua (subida da gua) existente na composio para a superfcie deste material, levando consigo uma nata de cimento. Isto provoca no concreto uma fraca ligao entre seus materiais, deixando-o suscetvel a uma segregao que tender a fazer com que seus agregados fiquem soltos ou fceis de se remover. A exsudao ocorre nas primeiras idades do concreto, mas pode comprometer sua durabilidade ao longo dos anos.

  • Manchas, fissuramento e descolamentos

  • Manchas, fissuramento e descolamentos

    Recuperao

    Retirar placas com problemas.

    Raspagem da argamassa com problema.

    Dosagem correta da argamassa.

    Limpeza da placa.

    Umidificao da placa.

    Reassentamento.

  • Deteriorao

    A deteriorao do revestimento ptreo condicionada por vrios fatores: Caractersticas fsico-mecnicas da rocha.

    Longas e intensas abrases. Rochas carbonticas, por sua solubilidade em cidos naturais e

    artificiais sofrem, com o tempo, degradao esttica e funcional, quer em ambientes poludos, muito midos ou beira mar.

    Presena de abundantes minerais de fcil decomposio, que por

    este processo comprometem a esttica e a durabilidade do revestimento;

  • Deteriorao

  • Deteriorao

  • Deteriorao

    Recuperao

    No caso de perda de brilho, aspereza ou fragmentao superficial: Polimento da placa e aplicao de resina para proteo.

    No caso de pequenos sulcos ou furos: Corte e substituio da regio afetada.

    No caso de grandes sulcos ou furos: Substituio de toda a placa.

  • Trincamento e Fraturamento

    As trincas nos revestimentos ptreos podem aparecer devido a:

    Falta de cuidado no transporte e assentamento da pea.

    Elevado ndice de dilatao trmica das placas e associado a juntas com largura insuficientes para evitar o contato entre placas adjacentes.

    Baixa resistncia ao impacto, em casos de pisos sujeitos a alto trfego de pessoas, cargas ou veculos.

  • Trincamento e Fraturamento

  • Recuperao

    Retirar peas com problemas.

    Raspagem da argamassa de assentamento antiga.

    Correo da umidade da base.

    Recuperao das placas se possvel (corte da regio danificada ou polimento).

    Introduo de juntas adequadas.

    Assentamento da placa.

  • Falha dos Selantes

    Problemas com os selantes das juntas (usado como rejunte no assentamento) so causados por dois fatores:

    Excesso de produto utilizado e falta de limpeza posterior, manchando a superfcie da pedra ao redor das juntas;

    Falta de produto, havendo descontinuidade no rejuntamento o que propicia a infiltrao de gua da chuva ou de limpeza e o surgimento de manchas de umidade

  • Falha dos Selantes

  • Obra Visitada

  • Obra Visitada 1

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  • Obra Visitada 2

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