Patologia urinaria

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Litíase e obstrução das vias urinárias 6º Período FAMED/UFAL 2009-1 Profa. Maria Lúcia Lima Soares

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Litíase e obstrução das vias urinárias

6º PeríodoFAMED/UFAL

2009-1Profa. Maria Lúcia Lima Soares

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Litíase

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Opções terapêuticas não cirúrgicas

•Litotripsia intra e extracorpórea•Ureteroscopia

Relacionamento radiologista/urologista é fundamental

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LEMBRANDO DA FISIOLOGIA RENAL

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Ultrafiltração sangüínea, reabsorção e excreção:(Néfron, Glomérulos , Tubulos convolutos proximais )

Concentração e diluição:Alça de Henle

Absorção de àgua:Tubulos convolutos distais

Co

rpú

scu

los

de

Mal

pig

hi

Glomérulos

Caps.Bowmann

Tubo convoluto secundário

Cortex

Medula

Duto Coletor

Em direção a pélvis renal

Alça de Henle

Tubo convoluto proximal

Rede capilar

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E DA ANATOMIA DO RIM

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FATORES DE RISCO PARA LITÍASE

•Ambientais: baixo volume urinário, Na+,P ou sulfato urinário elevados•Nutricionais: excesso de proteína animal (uréia), baixa ingestão de agua•Metabólicos: calcio, oxalato,urato e citrato na urina. Variações de pH urinário•Hereditários: acidose tubular renal, cistinúria•Drogas: lítio, Vit D e E, sulfonamidas, piridio•Anatomicos: ectasia tubular, divertículo calicinal, anomalias da JUP, rins policísticos e em ferradura

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COMPOSIÇÃO DOS CÁLCULOS

• 50% - único cristal• 50% - mistos

• Determina a terapia• Necessidade de obter caracterização por métodos de imagem

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CÁLCULOS DE CÁLCIO

• Cerca de 80 % cálculos renais contém cálcio:• 40% mistos de oxalato e fosfato• 30% oxalato de Ca• 10% fosfato de Ca

• 15% - doença predisponente–Hiperparatireoidismo primário–Hiperoxalúria (hereditária, intestinal)–Acidose tubular renal–Cushing, corticoterapia–Intoxicação por vitamina D–Rim esponja-medular–imobilização

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CÁLCULOS DE CISTINA

• 2% dos cálculos• Defeito raro na reabsorção tubular de cistina, ornitina, lisina e arginina• Fracamente radiopacos

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• 15 a 20% dos cálculos renais• Urina infectada por bactérias produtoras de urease:

•Proteus,Pseudomonas,Stafilococos,Klebsiella e enterococos

• Precipitação de fosfatos com magnésio e amônio• Podem formar cálculos coraliformes

CÁLCULOS PÓS-INFECÇÃO

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CÁLCULOS DE ÀCIDO ÚRICO

• Consequentes a hiperuricosúria, baixo volume urinário, urina persistentemente àcida – pac. com metabolismo normal de AU• 25% dos pacientes com gota desenvolvem cálculos de AU• RADIOTRANSPARENTES

–50% contém algum cálcio

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RESUMOTIPOS DE CÁLCULOS RENAIS

COMPOSIÇÃO FREQUENCIA ASPECTO RADIOGRÁFICO

Oxalato Ca+ com ou sem fosfato de Ca+

Fosfato de Ca+ puro

Fostato de Ca+ com magnésio e amônia

Acido úrico

Cistina

75

9%%

8%

6%

2%

Opaco, pontilhado, margens serrilhadas

Opaco e uniforme

Opaco e laminado

Radiolucente

Levemente opaco

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ACHADOS RADIOLÓGICOS

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Rx SIMPLES DO ABDOME

• Detecta 80% dos cálculos radiopacos• Maior dificuldade com cálculos ureterais distais

–Ossos pélvicos–Flebólitos–Alças intestinais

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Cálculos radiopacos em junção pieloureteral direita (A) e junção ureterovesical direita (B)

A B

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A B

C

Pequenos cálculos renais a direita (A) e a esquerda (B). Em (C) TC demonstrando cálculo renal a direita

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Cálculo coraliforme – geralmente pós infeccção. (A) espécime anatomico

(B) Radiografia simples do abdome. O cálculo toma a forma do sistema

coletor

A B

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Nefrocalcinose medular = depósito de cálcio, oxalato e / ou fosfato no interstício e túbulos renais

Forma mais comum de nefrocalcinoseCausas:

HiperparatireoidismoAcidose tubular renal

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CÁLCULO VESICAL• Migrado

– < 1 cm de diametro são eliminados pela uretra (adulto)

– Crianças tem colo vesical mais estreito

• Primário endêmico idiopático– Países pobres onde o carbohidrato predomina na

dieta

• Secundário– Estase (obstrução infravesical), infecção

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Múltiplos cálculos vesicais em RX simples

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Cálculo vesical em paciente com hipertrofia benigna da próstata. Com essas dimensões e necessário cirurgia supra-púbica. A bexiga com paredes hipertrofiadas(“bexiga de esforço”) pode ser visibilizada mesmo na radiografia simples (sem contraste EV)

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UROGRAFIA EXCRETORA (UGE)

• Exame de escolha na nefrolitíase– Presença e localização anatomica

• Altamente disponível e conhecido• Informação morfo-funcional• Detecta cálculos em 40 a 60% dos casos e em

cerca de 90% dos casos, sinais indiretos mostram o local de obstrução

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Limitações UGE

• Necessidade de contraste EV (contra-indicada em pacientes alérgicos)

• Necessidade de preparo intestinal• Exposição a radiação ionizante

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Locais mais frequentes de litíase:Àreas de estreitamento ureteral

•Junção Uretero-piélica•Junção Uretero-vesical

Retardo na excreção do contraste•Filtração diminuída

(pressão elevada no sistema coletor)

Hidronefrose

ACHADOS CARACTERÍSTICOS

A UGE mostra severa hidronefrose a direita por cálculo radiopaco impactado na junção uretero-piélica

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Retardo de excreção pelo rim esquerdo

A UGE mostra dilatação da via coletora deste lado com

provável obstrução do uretér distal

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Retardo de excreção a esquerda por

Trombose de veia renal ELitíase Ureteral D com retardo de

excreção e dilatação do sistema coletor

Retardo de excreção pode não ser obstrutivo!!!

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INFORMAÇÕES PARA A TERAPÊUTICA

• Localização anatômica do cálculo no Sistema Coletor

• Trajeto e calibre do uretér• Estado do rim contralateral

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Cálculo radiotransparente obstruindo parcialmente o uretér proximal direito. Não é visível na radiografia simples.

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A Obstrução ureteral distal a direita com retardo de excreção e dilatação

do sistema coletor .

O uretér apresenta-se tortuoso,com areas de dilatação e redução do calibre. Parte dessas alterações podem ser secundárias a peristaltismo, porém devemos colocar no diagnóstico diferencial a possibilidade de compressões vasculares.

Provávelmente ocorre obstrução ureteral distal por cálculo

A Tomografia Computadorizada helicoidal sem e com contraste é o

próximo exame a ser realizado

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B

Obstrução ureteral distal a esquerda com retardo de excreção e dilatação acentuada do sistema

coletor

Há uma parada abrupta do contraste na junção vesico-ureteral com

acentuada dilatação a montante sugerindo a possibilidade de

obstrução por cálculo

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RX simples- cálculo radiopaco (seta)

Após 10 min da injeção do contraste – cálculo é visto como “falha de enchimento” na pelve renal (seta)Após 5 min da injeção do contraste –

excreção obscurece o cálculo (seta)

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ULTRASSONOGRAFIA

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MÉTODO COMPLEMENTAR

• Cálculos não radiopacos • Diferenciar cálculo de outras “falhas de

enchimento”• Pacientes alérgicos a iodo• Determinar o grau de hidronefrose em

pacientes urêmicos• Detectar debris caracterizando pionefrose

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CARACTERÍSTICAS DO CÁLCULO AO US

• Imagem ecogênica, puntiforme,nodular,com sombra acústica posterior

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Hidronefrose – o sistema coletor está dilatado e na junção uretero-piélica há imagem muito ecogênica – provávelmente cálculo .A espessura do parenquima está conservada

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Nefrocalcinose medularForma mais comum de nefrocalcinose

Causas:HiperparatireoidismoAcidose tubular renal

A ultrassonografia demonstra as calcificações medulares como areas

hiperecogênicasA espessura do córtex está

preservada

Abaixo comparação com radiografia simples – mesma patologia

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LIMITAÇÕES US

• Cálculo > 5 mm• Experiência do examinador:

– Pode confundir pequenas estruturas anatômicas com cálculos

• Ramos arteriais periféricos e hilares• Cisto de leite cálcico• Papilas em rins com caliectasia

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Ultrassonografia (A) demonstrando area nodular com alta hiperecogenicidade de sua porção dependente e hipoecogenicidade do “sobrenadante”. Sugere cisto com leite de cálcio (explicação no próximo diapositivo)

AB

Tomografia computadorizada (B) demonstrando area nodular com baixa atenuação na cortical justa-piélica do rim esquerdo . Calcificação mural (seta) e deposição de material hiperdenso nas porções dependentes (mais provávelmente leite cálcico – diagnóstico diferencial com hemorragia)

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Leite de cálcio em cisto ou divertículo calicinal

Fina suspensão coloidal de precipitados de sais de calcio (carbonato, fosfato,oxalato)

Radiopaco ou radiotransparente

Não tem significado clínico e não necessita tratamento

Fatores contribuintes: • Estase / Infecção / Imobilidade crônica

Características ao US:• Muito ecogênico• Móvel• Sombra acústica não é característica mas pode ocorrer

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DECÚBITO

EM PÉ

Radiografias em pé e em decúbito demonstrando

mobilidade do material denso no interior de cisto com leite

cálcico a esquerda (setas)

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TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA

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• Diferenciar cálculos de outras lesões radiopacas

• Avaliar a causa da obstrução ureteral em pacientes com cólicas

• Avaliação morfo-funcional do parênquima renal

• Acompanhamento pós-operatório

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TC sem contraste EVLitiase renal bilateral

Discreta hidronefrose a direita

Cálculo na junção uretero-vesical direita

responsável pela hidronefrose

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TC pós contraste EVDiscreta hidronefroseLiquido peri-renal a

esquerda

Pequeno cálculo ureteral esquerdo (seta)

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TC HELICOIDAL NA UROLITIASE

• Sensibilidade e especificidade até 100%• Não necessita contraste EV• Localiza o sítio de obstrução – demonstra

cálculos uretrais• Permite avaliar a provável composição química• Faz diagnóstico de lesões renais e extra-renais

que podem simular quadro clínico de uropatia obstrutiva

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US demonstra cálculo ureteral direito e um

segundo sítio de obstrução distal de difícil caracterização

A TC helicoidal sem contraste mostra pequeno cálculo ureteral de 5 mm

não visibilizado ao US

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COEFICIENTES DE ATENUAÇÃO

• Oxalato = 800 a 1500 UH• Acido Úrico = 330 a 500 UH• Tumores = 20 a 75 UH sem contraste

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TC sem contrasteProvável cálculo de oxalato

(radiopaco) em uretér distal a E

TC pós contrasteProvável cálculo de àcido úrico (radiotransparente) a E (seta)Uretér distal a D contrastado

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UROPATIA OBSTRUTIVA

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ALTERAÇÕES FUNCIONAIS

• Dependem da rapidez da instalação da obstrução e da distância entre o rim e o local de obstrução

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FISIOPATOLOGIA

• Bloqueio a passagem da urina• Elevação da pressão no sistema coletor

– Aumento da resistencia vascular– Vasodilatação para manter fluxo– Crônicamente leva a atrofia mecânica dos túbulos

e o rim não consegue mais manter a pressão

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Sistema coletor

Ureter

Bexiga

Hidronefrose

Hidroureter

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HÁ LESÃO IRREVERSÍVEL?

• O rim não retorna a seu nível original de função após obstrução

• Quanto maior a resistência ao fluxo urinário, maior é o grau de destruição do parênquima

• Quanto mais proximal mais grave é a obstrução• Infecção superposta é altamente destrutiva para o rim

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OBSTRUÇÃO AGUDA

• Condição reversível– Cálculos (90%)– Coágulos– Edema por instrumentação cirúrgica– Sutura inadvertida do uretér

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FISIOPATOLOGIA

• Aumento de volume do rim afetado• Acúmulo de liquido intersticial• Dilatação tubular• Diminuição da filtração glomerular por

aumento da pressão intra-renal

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SINAIS RADIOLOGICOS

• Cálculo• Dilatação do sistema pielo-calicinal• Retardo na eliminação do contraste –

nefrograma obstrutivo• Extravasamento de contraste por ruptura do

fórnix calicinal – Refluxo pielosinusal, pielo tubular, pielo venoso e

pielo linfátuco

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Litíase renal distal a esquerda com dilatação do sistema coletor e extravasamento peri-renal do contraste iodado

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Pielografia retrógrada mostrando refluxo pielo venoso

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OBSTRUÇÃO CRÔNICA

• Atrofia dos néfrons• Redução do fluxo sangüineo• Redução da produção de urina• Pode ser assintomática• A extensão do dano renal depende da duração

e do grau de obstrução

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HIDRONEFROSE

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HIDRONEFROSE

• Diagnóstico diferencial:– Pélvis extra-renal– Sistema coletor hiperdistensível– Bexiga muito cheia

• Hidronefrose não obstrutiva – Indice de resistividade ao Doppler

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Hidronefrose a direita (A) e a esquerda (B) com dilatação extrema do sistema coletor e ureter redundante (B). Em (A) fica nítido o aspecto

de “papilas evertidas” devido a hipertensão do sistema coletor

A B

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Hidronefrose Grau IDiscreta dilatação do sistema coletor sem redução

cortical

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Cálice maior

Cálice menor

Pélvis renal

Ureter

Hidronefrose Grau IIDilatação evidente do sistema coletor sem redução cortical

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Hidronefrose Grau IIIDilatação acentuada do sistema

coletor com redução cortical

Hidronefrose Grau IIIDilatação acentuada do sistema coletor com ureter

redundante a esquerda

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Hidronefrose Grau IIIDilatação acentuada do sistema coletor com redução cortical mais evidente a direita

Espessamento da parede vesicalUretéres redundantes

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CAUSAS DE OBSTRUÇÃO

• Megauretér primário• Uretér retrocava• Estenose da JUP• Estenose da JUV• Ureterocele• Causas intraluminais

– Cálculos– Coágulos– Tumores

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Megaureter primário

Segmento distal afilado e aperistáltico

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Megaureter primário com discreta obstrução ao fluxo

urinário

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Megaureter primário com grave obstrução ao fluxo urinário e refluxo vesico ureteral

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Coagulo Ureteral

A

B

C

(A) Urografia Excretora demonstrando “falha de enchimento” no ureter distal esquerdo

(B) TC helicoidal pós contraste demostra cálculo radiopaco no urétér distal esquerdo (seta). O ureter distal direito está opacificado por contraste EV

(C) TC helicoidal pós-contraste – reformação coronal - demonstra o coágulo no uretér distal e na junção vésico-ureteral

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Obstrução ureteral distal por tumor vesical

BA

UGE (A) demonstrando retardo de excreção e

dilatação do sistema coletor do rim direito com grande defeito

de enchimento vesical, correspondendo a tumor

vegetante obstrutivo(B) Outro exemplo de tumor vegetante vesical a direita

causando defeito de enchimento

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ESTENOSE DA JUNÇÃO URETERO-PIÉLICA(JUP)

Funcional (aperistalse)ou anatômica (congênita)

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ESTENOSE JUNÇÃO VESICO URETERAL(JUV)

Dois exemplos de estenos congenita de JUP com acentuada hidronefrose e hidroureter

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URETEROCELE

Dilatação cística do segmento intramural do ureterPode causar sintoma por estenose orificial ou refluxo

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OUTRAS CAUSAS

• Fibrose retroperitoneal• Estenose pós radioterapia

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PROCEDIMENTOS INTERVENCIONISTAS

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Nefrostomia percutânea

• Aliviar a pressão do sistema coletor = drenagem interna/externa ou interna

• Tratamento da litiase

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PROCEDIMENTO

• O sistema coletor dilatado é puncionado por via percutânea através do parênquima renal por meio de um catéter

• Atraves de um sistema co-axial, é introduzido o tubo de nefrostomia cuja extremidade distal pode ficar na pélvis renal ou uretér (“duplo J”), permitindo drenagem e descompressão do sistema coletor

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Gradeado costal

Catéter de nefrostomia (J)

Fixador cutâneo

Rim

Uretér

Bexiga

Uretra

Pelvis

Rim

RIM

Tubo de nefrostomia

Uretér

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NEFROSTOMIA PERCUTÂNEA

Alivia a obstrução e permite preservar a função renal

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Litotripsia extracorpórea

• Utiliza ultra-som para fragmentar cálculos e possibilitar sua eliminação pelo ureter

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Bibliografia

• Adilson Prando, Decio Prando, Nelson Caserta, Tufik Bauab Jr.UROLOGIA DIAGNÓSTICO POR IMAGEMEditora Sarvier

• Adilson Prando, Fernando A. Moreira FUNDAMENTOS DE RADIOLOGIA E

DIAGNÓSTICO POR IMAGEM Editora Elsevier