PATOLOGIAS BENIGNAS DA MAMA PROFA.ANDREIA BARRETO.

70
PATOLOGIAS PATOLOGIAS BENIGNAS DA MAMA BENIGNAS DA MAMA PROFA.ANDREIA BARRETO PROFA.ANDREIA BARRETO

Transcript of PATOLOGIAS BENIGNAS DA MAMA PROFA.ANDREIA BARRETO.

Page 1: PATOLOGIAS BENIGNAS DA MAMA PROFA.ANDREIA BARRETO.

PATOLOGIAS PATOLOGIAS BENIGNAS DA BENIGNAS DA

MAMAMAMA

PROFA.ANDREIA BARRETOPROFA.ANDREIA BARRETO

Page 2: PATOLOGIAS BENIGNAS DA MAMA PROFA.ANDREIA BARRETO.

Hoje são denominadas de Hoje são denominadas de Alteração Alteração Funcional Benigna da MamaFuncional Benigna da Mama ((AFBM)AFBM) com o com o intuito de desvincular o termo da intuito de desvincular o termo da associação com câncer. A AFBM não é associação com câncer. A AFBM não é lesão precursora do câncer, e incide lesão precursora do câncer, e incide sob a população em menacme sob a população em menacme ((período da período da primeira menstruação até a menopausaprimeira menstruação até a menopausa).).

PATOLOGIAS BENIGNAS PATOLOGIAS BENIGNAS DA MAMADA MAMA

Page 3: PATOLOGIAS BENIGNAS DA MAMA PROFA.ANDREIA BARRETO.

Doenças não neoplásicas da mamaDoenças inflamatórias

-Mastites agudas e crônicas-Abscesso recidivante subareolar-necrose gordurosa-Ectasia ductal-Lobulite linfocítica-Reações a proteses mamárias

Doenças relacionadas à lactação

Alterações fibrocísticas-lesões não-proliferativas

* cistos* metaplasia

-Lesões proliferativas* epiteliais* adenose* hiperplasia* estromais

Harmartomas

Page 4: PATOLOGIAS BENIGNAS DA MAMA PROFA.ANDREIA BARRETO.

é uma é uma condição fisiológica das mamas que condição fisiológica das mamas que alternam fenômenos de hiperplasia alternam fenômenos de hiperplasia (crescimento)(crescimento) e hipotrofia e hipotrofia (diminuição de tamanho)(diminuição de tamanho), podendo levar a , podendo levar a dor mamária, formação de espessamentos dor mamária, formação de espessamentos e cistos, além de secreção papilar. e cistos, além de secreção papilar.

A displasia mamária :A displasia mamária :

PATOLOGIAS BENIGNAS PATOLOGIAS BENIGNAS DA MAMADA MAMA

Page 5: PATOLOGIAS BENIGNAS DA MAMA PROFA.ANDREIA BARRETO.

PATOLOGIAS BENIGNAS PATOLOGIAS BENIGNAS DA MAMADA MAMA

Page 6: PATOLOGIAS BENIGNAS DA MAMA PROFA.ANDREIA BARRETO.
Page 7: PATOLOGIAS BENIGNAS DA MAMA PROFA.ANDREIA BARRETO.
Page 8: PATOLOGIAS BENIGNAS DA MAMA PROFA.ANDREIA BARRETO.
Page 9: PATOLOGIAS BENIGNAS DA MAMA PROFA.ANDREIA BARRETO.

Doenças inflamatóriasMastite

•Infecções agudas:

-Quase sempre estão relacionadas a lactação;

-Microorganismos responsáveis: Staphylococcus aureus e Streptococcus;

- Mecanismo Patogênico: penetração de microorganismos através das fissuras do mamilo e auréola;

-Sintomatologia: a infecção causa uma mastite aguda dolorosa e com aumento de volume mamário, dor, calor e vermelhidão na mama inflamada, aumento do tamanho da mama e às vezes febre. Nessa fase, como podem existir ferimentos na papila mamária (bico do seio), a entrada de bactérias está facilitada. As bactérias podem entrar pela papila e caminhar através dos ductos (canais de leite), provocando a inflamação da glândula mamária.

-Tratamento: uso de antibióticos adequados, geralmente regride o caso, mais quando não tratado pode evoluir para a formação de abscessos, que muitas vezes necessitam drenagem cirúrgica.

Page 10: PATOLOGIAS BENIGNAS DA MAMA PROFA.ANDREIA BARRETO.

Mastite PeriductalA mastite não-lactacional causa dor e vermelhidão ao redor

do mamilo. É mais freqüente em mulheres fumantes.

Page 11: PATOLOGIAS BENIGNAS DA MAMA PROFA.ANDREIA BARRETO.

MASTITEMASTITE• Infecções crônicas:• São muito raras, e quando aparecem são

resultantes de resoluções incompletas da mastite aguda;

• - É caracterizada por fibrose e infiltrado inflamatório linfoplasmocitário.

Page 12: PATOLOGIAS BENIGNAS DA MAMA PROFA.ANDREIA BARRETO.

Mastite devido ao uso de Piercing no Mamilo

Mastite Puerpural do Tipo Glandular

Page 13: PATOLOGIAS BENIGNAS DA MAMA PROFA.ANDREIA BARRETO.
Page 14: PATOLOGIAS BENIGNAS DA MAMA PROFA.ANDREIA BARRETO.

Mastite Lobular granulomatosaProfunda alteração da pele da mama com ulceração

irregular e trajetos fistulosos, própia da mastite granulomatosa

Page 15: PATOLOGIAS BENIGNAS DA MAMA PROFA.ANDREIA BARRETO.

Mastite neonatal Observa-se em um recém-nascido, processo inflamatório que

toma toda a zona mamária, com edema e rubor.

Page 16: PATOLOGIAS BENIGNAS DA MAMA PROFA.ANDREIA BARRETO.

Mastite extrínseca aguda. Grande placa gangrenosa da pele do mamilo e aréola com eritema do restante da pele, produzida por

uma descarga elétrica de alta voltagem.

Page 17: PATOLOGIAS BENIGNAS DA MAMA PROFA.ANDREIA BARRETO.

Citopatologia da mama. mastite

Page 18: PATOLOGIAS BENIGNAS DA MAMA PROFA.ANDREIA BARRETO.

Galatocele

-Cisto único contendo material cremoso espesso, situado na região central da mama;

-Sua parede é lisa e formada por tecido fibroso revestido por epitélio achatado;

- No interior do cisto encontram-se material róseo, amorfo, macrófagos e cristais de colesterol.

Doenças relacionadas a lactação

Page 19: PATOLOGIAS BENIGNAS DA MAMA PROFA.ANDREIA BARRETO.

Citopatologia da mama. Galactocele

Page 20: PATOLOGIAS BENIGNAS DA MAMA PROFA.ANDREIA BARRETO.

PATOLOGIAS BENIGNASPATOLOGIAS BENIGNAS

Page 21: PATOLOGIAS BENIGNAS DA MAMA PROFA.ANDREIA BARRETO.

Abscesso recidivante subareolar

-Não está associado a lactação;

-Ocorre em mulheres de meia idade;

-Clínica: mama apresenta um nódulo abaixo da aréola que evolui comumente com episódios recorrentes de fistulização para a base do mamilo e drenagem de material puruleto;

-Mecanismo patogênico: Obstrução do seio lactífero por metaplasia escamosa do seu epitélio, com conseqüente dilatação do mesmo, ruptura e processo inflamatório;

-Diagnóstico: citologia aspirativa;

- Tratamento: difícil, requerendo cirurgias extensas.

Page 22: PATOLOGIAS BENIGNAS DA MAMA PROFA.ANDREIA BARRETO.

Esta foto mostra uma fistula na periareolar. Adicionalmente, pode haver um envolvimento ductal, que tenham um caminho

mais profundo dentro da mama.

Page 23: PATOLOGIAS BENIGNAS DA MAMA PROFA.ANDREIA BARRETO.

Raramente, múltiplos sistemas ductais estão envolvidos.

Page 24: PATOLOGIAS BENIGNAS DA MAMA PROFA.ANDREIA BARRETO.

Abscesso Mamário por corpo estranho.Observa-se uma deformação na mama esquerda da

paciente, com edema da pele areolar e falsa invaginação do mamilo, e alterações da pele do setor ínfero-interno por

abscesso subjacente

Page 25: PATOLOGIAS BENIGNAS DA MAMA PROFA.ANDREIA BARRETO.

Necrose gordurosa

-Necrose do tecido adiposo da mama;

-Mecanismo patogênico: traumatismos na mama que cause a morte do tecido adiposo, desencadeando uma resposta inflamatória e reparativa localizada; Inicialmente aparecem áreas de necrose no tecido que posteriormente é substituído por fibrose, podendo sofrer calcificações;

-Clinica: a lesão pode simular um carcinoma por formar uma área endurecida e irregular, as vezes de aspecto radiado, podendo levar a retrações da pele e do mamilo;

-Diagnóstico: citologia aspirativa;

- Tratamento: é um processo autolimitado, em geral se cura coma cicatrização.

Page 26: PATOLOGIAS BENIGNAS DA MAMA PROFA.ANDREIA BARRETO.

Os filmes mostram a mama imediatamente após a lesão e após 3 meses a mesma.

Page 27: PATOLOGIAS BENIGNAS DA MAMA PROFA.ANDREIA BARRETO.

Microscopicamente, a necrose gordurosa consiste de esteatocitos irregulares com núcleos não periféricos e

material necrótico amorfo rosa interposto e células inflamatórias, incluindo células gigantes de corpo estranho

respondendo a células necróticas de gordura.

Page 28: PATOLOGIAS BENIGNAS DA MAMA PROFA.ANDREIA BARRETO.

Necrose gordurosa da mama.

Page 29: PATOLOGIAS BENIGNAS DA MAMA PROFA.ANDREIA BARRETO.

Ectasia ductal

-Lesão caracterizada por dilatação progressiva dos ductos da mama, que acumulam secreção espessada e epitélio descamado;

-Acomete mulheres pré-menopausa após o termino da lactação, sendo considerada por alguns uma resposta localizada a componentes do colostro estagnado;

-Mecanismo patogênico: o acumulo de secreção faz com que se acumule infiltrado inflamatório, que acaba destruindo as fibras elásticas que dão sustentação á parede dos ductos . A ruptura dos ductos pode provocar extenso processo inflamatório com predomínio de plasmócitos, fase em que a lesão também é conhecida como mastite plasmocitária;

- Clinica: pode haver retração do mamilo e derrame papilar simulando uma neoplasia, com a evolução surgem fibrose e calcificação periductal, que produzem um aspecto tubular ou anular característico á mamografia.

Page 30: PATOLOGIAS BENIGNAS DA MAMA PROFA.ANDREIA BARRETO.

Relembrando...

Page 31: PATOLOGIAS BENIGNAS DA MAMA PROFA.ANDREIA BARRETO.
Page 32: PATOLOGIAS BENIGNAS DA MAMA PROFA.ANDREIA BARRETO.

Mamografía. Prominência/ectasia ductal.

Page 33: PATOLOGIAS BENIGNAS DA MAMA PROFA.ANDREIA BARRETO.

Ectasia ductal mamária. Em um estágio mais tarde, o lumen do ducto é preenchido com material lipídeo e histiócitos

espumantes. A fibrose periductal é marcada com coleções de macrófagos carregados de hemosiderina.

Page 34: PATOLOGIAS BENIGNAS DA MAMA PROFA.ANDREIA BARRETO.

Alterações fibrocísticas

- Há muita confusão em relação a denominação deste tipo de doença da mama, pois nomes como displasia mamária, mastopatia cística e doença fibroscistica pode não representar bem o tipo de alteração que acontece na mama;

- Acomete mulheres entre 25 a 50 anos;

- Embora esteja relacionado ao desequilíbrio hormonal, sua patogênese continua obscura;

- Fatores de risco: menarca precoce; nuliparidade; 1º gestação após os 35 anos;

- O uso de anticoncepcionais parece diminuir os riscos;

- Histologicamente, a doença fibrocística caracteriza-se por hiperplasia tanto do estroma quanto do epitélio mamários, em proporções variáveis. Pode haver fibrose tanto do estroma interlobular como do intralobular. Ainda outro importante componente da doença fibrocística são cistos pequenos ou volumosos, derivados de ácinos;

- Do ponto de vista anatomopatológico e prognóstico pode ser dividido em:Lesões não proliferativasLesões proliferativas

Page 35: PATOLOGIAS BENIGNAS DA MAMA PROFA.ANDREIA BARRETO.

Lesões não-proliferativas

1- Cistos mamários:

- Originam-se na unidade ductulo-lobular terminal da mama;

- São únicos ou múltiplos, e podem formar nódulos palpáveis ou representar apenas um achado microscópio;

- Os cistos são translúcidos, têm parede fina e seu conteúdo aparece azulado através da parede intacta;

- Os cistos são revestidos por epitélio com metaplasia apócrina, que pode se projetar para a luz dos cistos sob a forma de pequenas formações papilíferas;

- No interior dos cistos observam-se calcificações que podem ser visualizadas ao estudo mamográfico;

- Além de permitir o diagnóstico, a aspiração dos cistos por punção aspirativa pode ser curativa;

Page 36: PATOLOGIAS BENIGNAS DA MAMA PROFA.ANDREIA BARRETO.
Page 37: PATOLOGIAS BENIGNAS DA MAMA PROFA.ANDREIA BARRETO.

Mamografía. Cisto mamário.

Page 38: PATOLOGIAS BENIGNAS DA MAMA PROFA.ANDREIA BARRETO.

Cisto mamário

Page 39: PATOLOGIAS BENIGNAS DA MAMA PROFA.ANDREIA BARRETO.

Cisto mamárioCisto mamário

Page 40: PATOLOGIAS BENIGNAS DA MAMA PROFA.ANDREIA BARRETO.
Page 41: PATOLOGIAS BENIGNAS DA MAMA PROFA.ANDREIA BARRETO.
Page 42: PATOLOGIAS BENIGNAS DA MAMA PROFA.ANDREIA BARRETO.

Lesões proliferativas-São alterações histológicas associadas com o maior ou menor risco de desenvolvimento do carcinoma mamário;

-Podem afetar tanto o epitélio quanto o estroma;

1- Adenose:

-Lesão proliferativa caracterizada por aumento do número de dúctulos no interior de um lóbulo;

-Histologicamente: há aumento do volume dos lóbulos mamários. Isto pode acompanhar-se ou não por fibrose intralobular;

-É muito freqüente e pode surgir em momentos fisiológicos como na gravidez e na maioria dos casos não produz uma massa palpável;

-Não é considerada uma lesão percussora do carcinoma mamário, mas tem importância clínica e anatomo patológica por que pode exibir microcalcificações à mamografia e algumas de suas variantes simulam carcinomas ao exame histopatológico;

Page 43: PATOLOGIAS BENIGNAS DA MAMA PROFA.ANDREIA BARRETO.

ADENOSE ESCLEROSANTE

•Comum aos 30 anos e a forma mais confundida com carcinoma invasor, pois provoca distorção do parênquima: apresentando-se em múltiplos grupos de microcalcificações puntiformes, irregulares, incontáveis •microcalcificação. Não é uma lesão de risco para malignidade;

Page 44: PATOLOGIAS BENIGNAS DA MAMA PROFA.ANDREIA BARRETO.

• Paciente assintomática com 49 anos Paciente assintomática com 49 anos de idade. de idade.

Mamografia: na mama esquerda Mamografia: na mama esquerda existem três grupos de existem três grupos de microcalcificaçaões, todos com microcalcificaçaões, todos com diferentes características. diferentes características.

• A) Microcalcificações arredondadas, A) Microcalcificações arredondadas, pouco numerosas, com diferentes pouco numerosas, com diferentes tamanhos, umas em relação às tamanhos, umas em relação às outras, isodensas; outras, isodensas;

ADENOSE ESCLEROSANTE

A

Page 45: PATOLOGIAS BENIGNAS DA MAMA PROFA.ANDREIA BARRETO.

•B) Calcificações puntiformes, irregulares, heterodensas, B) Calcificações puntiformes, irregulares, heterodensas, incontáveisincontáveis;;

ADENOSE ESCLEROSANTE

B

Page 46: PATOLOGIAS BENIGNAS DA MAMA PROFA.ANDREIA BARRETO.

• C) NesteC) Neste grupo as microcalcificações são extremamente grupo as microcalcificações são extremamente pequenas e tênues, inúmeras são amorfas.pequenas e tênues, inúmeras são amorfas.

ADENOSE ESCLEROSANTE

C

Page 47: PATOLOGIAS BENIGNAS DA MAMA PROFA.ANDREIA BARRETO.

A- Adenose esclerosante: o número de ácinos ultrapassa o número normal, há presençca de ductos terminais e acinos dilatados.

B- Os ácinos são comprimidos e deformados pelo estroma fibrótico.

Page 48: PATOLOGIAS BENIGNAS DA MAMA PROFA.ANDREIA BARRETO.

Hamartomas

-Massas esféricas bem delimitadas encontradas em mulheres de meia idade por vezes detectadas em mamografias de rotina;

-Histologicamente apresenta aspectos variados, sendo mais comum a proliferação estromal fibrosa com alguns ductos e lóbulos, que se distingue das alterações fibrocísticas por formar uma massa bem delimitada de tecido mamário normal;

- Algumas vezes podem ser constituídos predominantemente por tecido adiposo e conter cartilagem e músculo.

Page 49: PATOLOGIAS BENIGNAS DA MAMA PROFA.ANDREIA BARRETO.

PATOLOGIAS PATOLOGIAS BENIGNASBENIGNAS

Volumosa imagem de contorno liso mama esquerda.

Diagnóstico: Hamartoma.

Tumor benigno:

HAMARTOMA

Page 50: PATOLOGIAS BENIGNAS DA MAMA PROFA.ANDREIA BARRETO.

Hamartoma mamário

Page 51: PATOLOGIAS BENIGNAS DA MAMA PROFA.ANDREIA BARRETO.

LOBULITE LINFOCÍTICA:MASTOPATIA

DIABÉTICATipo raro de doença inflamatória da mama, afeta, caracteristicamente, mulheres na pré menopausa, portadoras de diabetes mellitus, tipo I, por longo tempo. Pode Pode produzir uma massa pálpavel na mama.

Atribui-se a uma reação auto imune Atribui-se a uma reação auto imune causada pela hiperglicemia ao nível do causada pela hiperglicemia ao nível do tecido conjuntivo mamário. A bilateral é tecido conjuntivo mamário. A bilateral é rara, sendo o acontecimento no sexo rara, sendo o acontecimento no sexo masculino mais infrequente ainda. Não masculino mais infrequente ainda. Não é considerada uma entidade que é considerada uma entidade que predisponha ao desenvolvimento do predisponha ao desenvolvimento do câncer de mama. Ao exame físico câncer de mama. Ao exame físico observa-se lesão mamária extensa com observa-se lesão mamária extensa com evolução rápida após instalar-se, evolução rápida após instalar-se, podendo vir acompanhada ou não de podendo vir acompanhada ou não de tumoração palpável, única ou múltipla, tumoração palpável, única ou múltipla, geralmente, indolor em sua fase inicialgeralmente, indolor em sua fase inicial. .

Page 52: PATOLOGIAS BENIGNAS DA MAMA PROFA.ANDREIA BARRETO.

MASTOPATIA DIABÉTICA

Page 53: PATOLOGIAS BENIGNAS DA MAMA PROFA.ANDREIA BARRETO.

Neoplasia sólida benigna, que ocorre com maior Neoplasia sólida benigna, que ocorre com maior frequência em mulheres de segundas e terceiras frequência em mulheres de segundas e terceiras décadas;décadas;

Nódulo bem delimitado, circunscrito, de forma Nódulo bem delimitado, circunscrito, de forma arredondada e consistência elástica;arredondada e consistência elástica;

Seu crescimento pode ser estimulado pelo Seu crescimento pode ser estimulado pelo estrógeno;estrógeno;

Pode exibir calcificações distróficas e assumir Pode exibir calcificações distróficas e assumir consistência firme, similar a carcinomas.consistência firme, similar a carcinomas.

FIBROADENOMA

Page 54: PATOLOGIAS BENIGNAS DA MAMA PROFA.ANDREIA BARRETO.

Classificação:Classificação:Fibroadenoma Comum: Fibroadenoma Comum:

Entre 2 e 3 cm (80% das lesões);Entre 2 e 3 cm (80% das lesões);Fibroadenoma Pequeno:Fibroadenoma Pequeno:

Entre 3 e 4 cm;Entre 3 e 4 cm;Fibroadenoma Intermédiário:Fibroadenoma Intermédiário:

Entre 4 e 5 cm;Entre 4 e 5 cm;Fibroadenoma Gigante:Fibroadenoma Gigante:

Maior de 5 cm.Maior de 5 cm.

Palpáveis

Page 55: PATOLOGIAS BENIGNAS DA MAMA PROFA.ANDREIA BARRETO.
Page 56: PATOLOGIAS BENIGNAS DA MAMA PROFA.ANDREIA BARRETO.

TUMOR BENIGNOTUMOR BENIGNO

FIBROADENOMAFIBROADENOMA

Page 57: PATOLOGIAS BENIGNAS DA MAMA PROFA.ANDREIA BARRETO.

Imagem com nódulos de contornos lisos, alguns parcialmente calcificados nas mamas.

Diagnóstico: fibroadenoma

Imagens nodulares de contornos lisos, uma com

calcificação na sua periferia.Diagnóstico: fibroadenoma

PATOLOGIAS PATOLOGIAS BENIGNASBENIGNAS

Page 58: PATOLOGIAS BENIGNAS DA MAMA PROFA.ANDREIA BARRETO.
Page 59: PATOLOGIAS BENIGNAS DA MAMA PROFA.ANDREIA BARRETO.
Page 60: PATOLOGIAS BENIGNAS DA MAMA PROFA.ANDREIA BARRETO.
Page 61: PATOLOGIAS BENIGNAS DA MAMA PROFA.ANDREIA BARRETO.

FIBROADENOMFIBROADENOMAA

Page 62: PATOLOGIAS BENIGNAS DA MAMA PROFA.ANDREIA BARRETO.

LIPOMALIPOMA• Tumor benigno, acumulo de gordura que surge Tumor benigno, acumulo de gordura que surge

por baixo da pele (subcutâneo). Podem crescer por baixo da pele (subcutâneo). Podem crescer bastante, causando grande incômodo estético e, bastante, causando grande incômodo estético e, até mesmo, físico.até mesmo, físico.

• Formam lesões palpáveis, de consistência firme e Formam lesões palpáveis, de consistência firme e elástica que fazem relevo na pele. Alguns podem elástica que fazem relevo na pele. Alguns podem ser bem macios. Seu tamanho pode variar de meio ser bem macios. Seu tamanho pode variar de meio centímetro a vários centímetros de diâmetro. A centímetro a vários centímetros de diâmetro. A pele que os recobre apresenta-se de aspecto pele que os recobre apresenta-se de aspecto normal.normal.

• Na maioria das vezes são assintomáticos, Na maioria das vezes são assintomáticos, podendo, em alguns casos, ser dolorosos. Algumas podendo, em alguns casos, ser dolorosos. Algumas vezes, só são percebidos à palpação, quando vezes, só são percebidos à palpação, quando sente-se um nódulo (lesão arredondada) localizado sente-se um nódulo (lesão arredondada) localizado em baixo da pele.em baixo da pele.

Page 63: PATOLOGIAS BENIGNAS DA MAMA PROFA.ANDREIA BARRETO.

LIPOMALIPOMA

Page 64: PATOLOGIAS BENIGNAS DA MAMA PROFA.ANDREIA BARRETO.

LIPOMALIPOMA•

O tratamento é usualmente simples, através de uma O tratamento é usualmente simples, através de uma pequena cirurgia. A retirada cirúrgica é pequena cirurgia. A retirada cirúrgica é extremamente eficaz e pode ser realizada em extremamente eficaz e pode ser realizada em consultório na maior parte das vezes. Técnicas consultório na maior parte das vezes. Técnicas cirúrgicas adequadas permitem que mesmo lipomas cirúrgicas adequadas permitem que mesmo lipomas grandes possam ser removidos através de pequenas grandes possam ser removidos através de pequenas incisões. A lipo-aspiração também está indicada em incisões. A lipo-aspiração também está indicada em alguns casos. alguns casos.

Por vezes, o lipoma se localiza por baixo da fáscia Por vezes, o lipoma se localiza por baixo da fáscia muscular, dentro ou abaixo do músculo, dificultando muscular, dentro ou abaixo do músculo, dificultando a remoção deste pela técnica tradicional e a remoção deste pela técnica tradicional e impedindo-a pela lipo-aspiraçãoimpedindo-a pela lipo-aspiração

Page 65: PATOLOGIAS BENIGNAS DA MAMA PROFA.ANDREIA BARRETO.

CASO DE FASCEÍTE NECROTIZANTE

• Paciente de 68 anos que foi submetida à excisão de um volumoso lipoma mamário e evoluiu com infecção local agressiva, apresentando necrose extensa do parênquima da mama e de suas fáscias, além da pele, quadro este que caracteriza as fasceítes. O trabalho chama a atenção para a gravidade da entidade e a dificuldade diagnóstica, em razão do comprometimento cutâneo mais tardio e menos extenso; enfatiza-se a necessidade de afastar tal diagnóstico na vigência de infecções mamárias, assim como ter uma abordagem precoce e agressiva na presença de um quadro de fasceíte necrotizante mamária.

Page 66: PATOLOGIAS BENIGNAS DA MAMA PROFA.ANDREIA BARRETO.
Page 67: PATOLOGIAS BENIGNAS DA MAMA PROFA.ANDREIA BARRETO.

Neoplasia epitelial de aspecto arborescente, com Neoplasia epitelial de aspecto arborescente, com crescimento para o interior do ducto;crescimento para o interior do ducto;

Apresenta-se dilatado, contendo líquido e material Apresenta-se dilatado, contendo líquido e material hemorrágico;hemorrágico;

PProduz corrimento claro ou sanguinolento exteriorizando-roduz corrimento claro ou sanguinolento exteriorizando-se através do mamilose através do mamilo espontânea, uniductal e unilateral; espontânea, uniductal e unilateral;

Não forma massa palpável;Não forma massa palpável;

Potencial de malignidade baixo;Potencial de malignidade baixo;

Mais freqüente entre 30 e 50 anos.Mais freqüente entre 30 e 50 anos.

PAPILOMA

Page 68: PATOLOGIAS BENIGNAS DA MAMA PROFA.ANDREIA BARRETO.

Secreção sanguinolenta através mamilo.

PAPILOMA INTRACANALICULAR

Page 69: PATOLOGIAS BENIGNAS DA MAMA PROFA.ANDREIA BARRETO.

• DERRANE PAPILARDERRANE PAPILAR

Consiste na saída de secreção Consiste na saída de secreção através do mamilo sem estar através do mamilo sem estar associada a gravidez ou associada a gravidez ou lactação.lactação.

• Os principais agentes Os principais agentes relacionados à descarga relacionados à descarga mamilar são a papilomatose mamilar são a papilomatose (hiperplasia ductal simples) e (hiperplasia ductal simples) e a ectasia ductal, podendo a ectasia ductal, podendo produzir secreções de vários produzir secreções de vários aspectos (desde fluido até aspectos (desde fluido até espesso, de amarelado, espesso, de amarelado, esverdeado até castanho).esverdeado até castanho).

• Surge em qualquer idade e Surge em qualquer idade e deve sempre ser investigado, deve sempre ser investigado, principalmente quando principalmente quando ocorre de forma espontânea.ocorre de forma espontânea.

Page 70: PATOLOGIAS BENIGNAS DA MAMA PROFA.ANDREIA BARRETO.

“ “ Dá instrução ao sábio e, ele se fará mais sábio: Dá instrução ao sábio e, ele se fará mais sábio: ensina ao justo, e ele crescerá em ensina ao justo, e ele crescerá em

entendimento”.entendimento”.