Patologias em Revestimentos

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    PATOLOGIA DE

    REVESTIMENTOS

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    INTRODUÇÃO

    INCIDÊNCIA DAS FALHAS NO REVESTIMENTO;

    PRECOCIDADE DA QUEDA DE DESEMPENHO;

    INTERRELAÇÃO E DEPENDÊNCIA DE OUTROS SUBSISTEMAS

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    INTRODUÇÃO

    a queda natural de desempenho é prevista e ocorre ao longo dotempo;

    os agentes de deterioração são comuns as atividades humanas eatuam sobre a edificação;

    atividades de manutenção visam manter as características desegurança, funcionalidade e estética previstos (projeto) ao longoda vida útil.

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    Agentes de deterioração

    AR

    INTEMPÉRIES

    SUPERFICIE

    UMIDADE RELATIVA

    VENTOS

    AGUA (CHUVA/SOLO

    TEMPERATURA

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    Agentes de deterioração

    AGENTES BIOLÓGICOS;

    ESFORÇOS;

    INCOMPATIBILIDADE;

    FATORES DE USO

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    Fatores causadores das falhas

    ERROS DE:

    planejamento;

    especificação e projeto;

    execução e controle;

    materiais;

    uso;

    interações não previstas com o meio ambiente

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    Fatores causadores das falhas

    Código de Hamurabi:

    Um arquiteto que construir uma casa que se desmorone, causanda morte de seus ocupantes, é condenado à morte;

    Se uma casa mal-construída causa a morte de um filho do dono dcasa, então o filho do construtor será condenado à morte.

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    Fissuração dos revestimentos

    Retração superficial – Mecanismo da retração

    emprega-se água em excesso por exigências de trabalhabilidade

    grande potencial de remoção de água por evaporação e sucção

    formação de menisco e atuação de tensões capilares.

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    Fissuração dos revestimentosCaso 1: Retração superficial

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    Fissuração dos revestimentosRetração superficial – Tipologia

    fissuras características na forma “pé-de-galinha” , que surgem logo apexecução ou até 15 dias de executado o Revestimento;

    a abertura de fissuras varia pela intensidade do fenômeno;

    a fissuração ocorre somente no sistema de revestimento, não se propa

    alvenaria;

    facilmente identificável após molhagem do revestimento;

    fissuras de pequena profundidade, dependendo da intensidade do fe

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    Fissuração dos revestimentos

    Retração superficial – 

    Diagnóstico

    o Evaporação, sarrafeamento, desempeno incrementam o transporte de água

    - região mais débil mecanicamente

    - mais água para evaporar 

    o Excesso de água proveniente:

    - materiais muito finos;

    - altas espessuras;

    - deficiências de dosagem e formulação;

    - falta definições – argamassas muito fluidas.

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    Fissuração dos revestimentos

    Retração superficial – Medidas

    • Avaliação da extensão do dano;

    • Avaliação da estabilização da fissura;

    • Controle dos fatores que incrementam água.

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    Fissuração dos revestimentos

    Retração superficial – Gravidade

    • Quando de grande incidência (número e abertura), compromete aestabilidade mecânica do sistema de revestimento;

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    Fissuração dos revestimentosCaso 2:

    Retração da argamassa de emboço edesplacamento do sistema derevestimento cerâmico e efeito térmicoTipologia

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    Fissuração dos revestimentos

    Tipologia

    • Flambagem do revestimento cerâmico e descolamento;

    • Descolamento de grandes regiões do revestimento cerâmico commaior incidência na interface argamassa colante / emboço;

    • Argamassa rica em saibro;• Deficiências de junta de movimentação;

    •Deficiências de propriedades mecânicas da argamassa de emboço;

    • Tipologia de fissuras similar à retração superficial, mas com aberturas eprofundidades majoradas

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    Fissuração dos revestimentos

    Diagnóstico

    • fissuração por retração – argamassa com finos

    • influência da retração no processo de descolamento assentamento

    com 3 dias de idade;

    • espessura excessiva;

    • incremento dos esforços pela deficiência de juntas.

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    Fissuração dos revestimentos

    Tabela – Limites mínimo e máximo da espessura das camadas dos revestimentos de parede especificados pela NBR 13749 (1995).

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    Fissuração dos revestimentos

    Medidas

    • identificação das regiões críticas com avaliação de aderência;

    • remoção das cerâmicas nos pontos de flambagem e reconstituição do

    emboço;

    • assentamento de novas peças cerâmicas;

    • execução das juntas de movimentação.

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    Fissuração dos revestimentos

    Caso 3: Retração da argamassa, fissuração e desplacamento doemboço – Tipologia

    • manifestação patológica ocorrida em revestimentos aplicados sobreestrutura de concreto chapiscado;

    • após 3 semanas da execução , observava-se som cavo emdeterminadas regiões, sendo que na sequência ocorriam fissurasinterligadas.

    • com a evolução do tempo as fissuras iniciais evoluíam para um estágiode afofamento e destacamento do substrato com remoção do chapisco

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    Fissuração dos revestimentos

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    Fissuração dos revestimentos

    Caso 3: Retração da argamassa, fissuração e desplacamento doemboço

    • Ensaios de aderência na região não descolada deram valor médioda ordem de 0,60 MPa;

    • Ensaios de aderência no chapisco deram valor médio de 0,50 MPa

    • Em paredes revestidas na mesma época e com a mesmatecnologia, sendo o substrato em concreto celular chapiscado, nãohouve nenhum caso similar.

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    Diagnóstico

    • teor de água – retração

    • rigidez excessiva do sistema

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    Fissuração dos revestimentos

    Medidas corretivas

    • identificação e remoção das regiões danificadas;

    • reparo do revestimento com técnica e argamassa adequadas.

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    Caso 4: Fissuras por movimentação do substrato

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    Fissuração dos revestimentos

    Deficiências mecânicas

    Deficiências na preparação de base – Tipologia

    • remoção de emboço danificado sem cuidados, danificando osubstrato;

    • deficiências sérias na limpeza, com restos aderidos de argilo-inerais(saibro);

    • falta de procedimento de escovação e lavagem.

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    Deficiências mecânicas

    • execução de chapisco sobre base mal preparada (suja);

    • chapisco inadequado;

    • empregou-se um enchimento de 20 mm em média, utilizando-se

    argamassa de chapisco (1:3) com o pretexto de diminuir a espessurada argamassa (que já seria alta).

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    Avaliação da aderência

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    Avaliação da aderência Tabela – Limites mínimo da resistência de aderência a tração dos

    revestimentosde parede especificados pela NBR 13749 (1995).

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    Deficiências mecânicas

    Recomendações

    • remoção de todo o sistema;

    • limpeza do substrato (escovação + lavagem);

    • aplicação de novo chapisco (aditivado);

    • cura por 72 horas;

    • aplicação de novo revestimento.

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    Deficiências mecânicas

    EFLORESCENCIA

    É um fenômeno físico-químico que consiste no depósito de sais pocristalização na superfície do componente com ocorrência demanchas brancas.

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    Deficiências mecânicas

    São necessárias três condições básicas:

    1. Existência de sais solúveis em alguns dos materiais constituintes dcomponente afetado;

    2. Presença de umidade (através de infiltração, na maior parte das

    vezes) que tende a sair do componente;

    3. Dissolução e transporte dos sais até a superfície do componenteonde, após a evaporação da água, ocorre a recristalização dosmesmos.

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    Deficiências mecânicas

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    Deficiências mecânicas

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    Deficiências mecânicas argamassa colante

    - Tempo em aberto;- Filetes sem esmagamento

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    Deficiências mecânicas

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    Deficiências mecânicas

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    Outras Deficiências: erro deprojeto

    - Juntas entre os pré-moldados sem vedação;- Infiltração.

    fi iê i

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    Outras Deficiências: erro deprojeto

    O t D fi iê i

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    Outras Deficiências:fissuração

    - Falta de verga e contraverga; - Deformação da estrutura.

    O t D fi iê i

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    Outras Deficiências:fissuração

    Deformação da estrutura;- Fissuras atravessavam os blocos;

    - Selo de gesso abriu.

    CONCLUSÃO

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    CONCLUSÃO

    TODAS AS PATOLOGIAS PODE SER PREVISTAS, PORTANTO CABE ANOS ANTECIPARMOS O ACONTECIMENTO DELA.