PATOLOGIAS EM VIAS URBANAS: Estudo de caso na cidade …

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1 CENTRO UNIVERSITÁRIO CESMAC CAMILA DA SILVA ALMEIDA PATOLOGIAS EM VIAS URBANAS: Estudo de caso na cidade de Maceió - Alagoas MACEIÓ-ALAGOAS 2019/2

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CENTRO UNIVERSITÁRIO CESMAC

CAMILA DA SILVA ALMEIDA

PATOLOGIAS EM VIAS URBANAS: Estudo de caso na

cidade de Maceió - Alagoas

MACEIÓ-ALAGOAS

2019/2

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CAMILA DA SILVA ALMEIDA

PATOLOGIAS EM VIAS URBANAS: Estudo de caso na

cidade de Maceió - Alagoas

Trabalho de conclusão de curso apresentado como requisito final, para conclusão do curso de Engenharia Civil do Centro Universitário Cesmac, sob a orientação da professor Me. Zeferino José Alencar Bezerra.

MACEIÓ-ALAGOAS 2019/2

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AGRADECIMENTOS

Começo por agradecer a Deus por, ao longo deste processo complicado e desgastante, me ter feito ver o caminho, nos momentos em que pensei em desistir.

Aos meus professores, em especial ao Zeferino Alencar, pois sem ele nada disso teria acontecido, de última hora aceitou ser o meu orientador.

Aos meus pais, eu devo a vida e todas as oportunidades que nela tive e que espero um dia poder lhes retribuir.

A minha filha Sofia Helena Almeida, que é por ela que entrei na faculdade e me esforço todo dia.

Aos meus amigos, um muito obrigado por todas as vezes que estiveram ao meu lado. E a todos que participaram direta ou indiretamente da minha vida acadêmica, minha eterna gratidão. Em especial ao Antônio Igor , Karol Neves , Mayra Izidoro , Milena Lyra e Milena Machado , meu grupo do começo ao fim.

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PATOLOGIAS EM VIAS URBANAS: Estudo de caso na cidade de Maceió –

Alagoas

PATHOLOGIES IN URBAN WAY: Case study in the city of Maceió –

Alagoas

Camila da Silva Almeida

Graduanda do curso de engenharia civil

[email protected]

Zeferino José Alencar Bezerra

Mestre

[email protected]

RESUMO

Esse trabalho é uma análise sobre as patologias existentes em um pavimento de vias urbanas. Foi feito um estudo de caso visual na cidade de Maceió na Avenida Dr. Antônio Gomes de Barros em um trecho de 200 metros em todos os sentidos da avenida sendo desenvolvido um estudo investigativo e realizado um levantamento bibliográfico para obter informações sobre os tipos de manifestações patológicas mais comuns. Identificaram-se durante a análise em campo problemas como panelas, trincas, afundamentos, escorrimentos, dentre outras patologias, estas que tem como principais causas falhas de projeto e de execução, má conservação e falta de manutenção adequada. Objetivando-se achar as causas de cada patologia para melhorias da via.

PALAVRAS-CHAVE:Patologia.Pavimentos.Causas.

ABSTRACT

This paper is an analysis of the pathologies existing in an urban road pavement. A visual case study was carried out in the city of Maceió at Avenida Dr. Antônio Gomes de Barros in a 200 meter stretch in all directions of the avenue. An investigative study was carried out and a bibliographic survey was obtained to obtain information on the types of pathological manifestations. more common. Problems such as pots, cracks, sags, run-offs, among other pathologies, were identified during the field analysis, the main causes of which are design and execution failures, poor conservation and lack of proper maintenance. Aiming to find the causes of each pathology for improvement of the pathway.

KEYWORDS: Pathology.Pavements.Causes.

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ................................................................................................ 7

1.1 Considerações iniciais ............................................................................... 8

1.2 Objetivos ..................................................................................................... 9

1.2.1 Objetivo Geral .......................................................................................... 9

1.2.2 Objetivos Específicos ............................................................................... 9

2 REFERENICAL TEÓRICO ........................................................................... 10

2.1 Breve histórico ......................................................................................... 10

2.2 Pavimento ................................................................................................ 10

2.3 Estrutura de um pavimento ..................................................................... 11

2.3.1 Pavimentação Flexível ou asfáltica ......................................................... 11

2.3.2 Pavimentação Rígida ............................................................................. 11

2.3.3 Materiais ................................................................................................. 12

2.4 CAMADAS DE UM PAVIMENTO .............................................................. 12

2.5 PROCESSO DE RUPTURA ....................................................................... 14

2.6 DEFEITOS FUNCIONAIS ............................................................................ 16

2.6.1 Fendas .................................................................................................... 16

2.6.2 Afundamentos ......................................................................................... 18

2.6.3 Corrugação ou ondulações ..................................................................... 19

2.6.4 Exsudação ............................................................................................... 20

2.6.5 Desgaste ................................................................................................. 20

2.6.6 Panelas ou buracos ................................................................................ 21

2.6.7 Remendos ............................................................................................... 21

3 METODOLOGIA ........................................................................................... 23

4 RESULTADOS .............................................................................................. 24

5 CONCLUSÃO.................................................................................................32

REFERÊNCIAS ................................................................................................ 33

ANEXOS .......................................................................................................... 35

ANEXO A –– QUADRO RESUMO DE DEFEITOS – CODIFICAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO ........................................................................................... 36

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1 INTRODUÇÃO 1.1 Considerações inicias

As patologias são defeitos que são desenvolvidos ou agravados pela ação

humana e/ou pela natureza ou por errôneo dimensionamento.Estas

manifestações patológicas fazem com que o pavimento perca sua função de

oferecer um rolamento confortável e seguro para as rodovias nas quais foram

construídos (SCHMIDT, 2016).

Segundo a regulamentação do DNIT 005 (BRASIL,2003) os termos

empregados em defeitos que ocorrem em pavimentos flexíveis e semirrígidos

são caracterizados como: fendas; afundamentos; corrugação e ondulações

transversais; exsudação; desgaste ou desagregação; panela ou buraco; e

remendos.

Em se tratando de pavimentos rodoviários a Confederação Nacional de

Transporte – CNT (2018) argumenta que há diversos fatores contribuintes para

acidentes de trânsito. O fator viário considera as condições da infraestrutura

rodoviária no local da ocorrência e o que pode ter levado a ela. O estado do

pavimento implica diretamente no aumento do risco de ocorrência de acidentes,

como a presença de defeitos e irregularidades na superfície, sendo estes

problemas contribuintes à instabilidade do condutor do veículo e assim a

dificuldade em se manter na trajetória desejada.

De acordo com a CNT (2018) acidentes de trânsito são uma das principais

causas de óbitos no Brasil. Somente nas rodovias federais policiadas, no período

entre 2007 e 2017, o país registrou 1.652.403 acidentes e 83.481 mortes.

O sistema viário tem como finalidade transmitir conforto e segurança ao

tráfego de seus usuários e fornecer infraestrutura mínima para tal, no entanto

algumas vias urbanas devido à idade dos seus pavimentos, volume de tráfego,

dimensionamento errôneo, ausência de gerenciamento, entre outros motivos,

podem ocasionar problemas patológicos.

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No Brasil há carência de manutenção e fiscalização dos órgãos

responsáveis, ainda que seja requisito essencial para boa conservação do

pavimento. Sendo assim o monitoramento e caracterização das manifestações

patológicas possibilitam a retificação das mesmas.

Neste trabalho será analisado de forma visual a realidade do pavimento

no trecho arterial e coletor que apresentem defeitos visíveis, na cidade de Maceió

- AL, visto que que interferem na comodidade e segurança do pavimento. O

levantamento patológico que será obtido em campo tem como principal função

identificar os problemas encontrados no trecho do pavimento asfáltico

escolhidos, sejam eles decorrentes do recapiamento ou não, em busca de

soluções para ações corretivas ou preventivas.

As melhorias no gerenciamento de uma via geram aspectos positivos,

como: maior conforto e segurança do condutor durante a trafegabilidade;

satisfação dos usuários ocasionada pela redução dos riscos físicos e

psicológicos e redução de despesas com bens materiais, por exemplo, a

necessidade de revisão ou conserto de um automóvel proveniente de uma

irregularidade da via; redução dos custos de acidentes; e a positividade dos

órgãos municipais, estaduais e federais perante a população.

Este estudo possui relevância socioeconômica e preventiva, pois

enquanto encontrarmos irregularidades e defeitos nas vias ainda irá existir a

possibilidade de colisões de trânsito de diversas gravidades. Existe grande

necessidade de fiscalizar e solucionar, e após as ações corretivas realizar planos

de ações preventivas e assim manter um nível bom de estado do pavimento.

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1.2 Objetivos

1.2.1 Objetivo Geral

Analisar causas e propor soluções às patologias encontradas no

pavimento asfáltico da antiga Avenida Amélia Rosa hoje Av. Dr Antônio Gomes

de Barros ,num trecho de 200 metros, em todos os sentidos da avenida, a partir

de investigações locais.

1.2.2 Objetivo Específicos

• Realizar visitas de campo no trecho selecionado para o estudo, com

finalidade de compor o diagnóstico local;

• Elaborar relatório fotográfico das patologias encontradas;

• Propor soluções para correção das manifestações patológicas.

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2 REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 Breve Histórico

Considerando seus objetivos, extensões e impactos sociais as primeiras

técnicas de pavimentação foram atribuídas aos etruscos e cartagineses cujo

tirou proveito das experiências da civilização romana que por dois mil anos

criaram e aperfeiçoaram as técnicas que passaram por alguns continentes da

Europa e servindo de referência para a primeira obra de pavimentação estradal

no Brasil colônia (BALBO, 2007).

Com a chegada do automóvel e o pouco desenvolvimento da malha viária

na época do império, o Brasil teve o desenvolvimento no setor a partir do século

XX. Em 1928, foi inaugurada a Rodovia Rio-São Paulo, que veio a se chamar,

posteriormente, Rodovia Presidente Dutra, em 1949 (PINTO, 2001).

Nas última décadas, as construções dos pavimentos evoluíram, passaram

de dezenas de quilômetros ao ano para centenas. A evolução vinha sempre

acontecendo, equipando os construtores com máquinas compatíveis com cada

especialização exigida pelos trabalhos. Por meio de levantamentos periódicos o

gerenciamento se torna algo natural estimando a vida útil e a reposição da

estrutura para atender a demanda de tráfego (SENÇO, 2007a).

2.2 Pavimento

É uma estrutura construída sobre a terraplanagem com a finalidade de

resistir ao esforços verticais oriundos do tráfego e distribuí-los, dá conforto e

segurança melhorando o rolamento da pista e resistir ao desgaste que são os

esforços horizontais , fazendo durar mais a superfície do rolamento ( SENÇO,

2007b)

Já o DNIT 005 (BRASIL, 2006) diz que o pavimento é uma superestrutura

formada por um número de camadas de espessuras finitas, executadas sobre

um espaço denominado subleito.

O pavimento rodoviário tem seu comportamento determinado pelas ações

climáticas e de tráfego que atuam sobre ele, pela sua constituição, ou seja, pelo

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número de camadas e suas espessuras, pelas características dos materiais e

por último pelas características da fundação. Há de se exigir de um pavimento

dois tipos de qualidades: a qualidade funcional e a estrutural (SILVA, 2008).

2.3 Estrutura de um pavimento.

Segundo Bernucci (2008) , as estruturas de pavimentos são sistemas de

camadas assentes sobre uma fundação chamada subleito, e que subdivide as

estruturas de pavimentos em um extremo, têm-se as estruturas rígidas e, no

outro, as flexíveis.

2.3.1 Pavimentação Flexível ou asfáltica.

A pavimentação flexível é pavimentação cuja as camadas sofrem algum

tipo de deformação elástica quando recebem algum tipo de carregamento

aplicado, sendo que a carga se distribui parcialmente equivalente entre as

camadas (DNIT 006, 2006).

De acordo com o Manual de Pavimentação do DNIT 006 (BRASIL, 2006),

asfalto flexível caracteriza-se por possuir deformação elástica em suas camadas

ao receber algum carregamento aplicado sobre o mesmo e, portanto, a carga se

distribui parcialmente equilibrada entre as camadas.

Os pavimentos rodoviários e vias urbanas têm seu dimensionamento

urbano baseado em fatores empíricos. Tal fato acarreta na limitação de

resultados uma vez que, os mesmos ficam restritos. Devido a isso, especialistas

vêm desenvolvendo estudos que objetivam obter melhores respostas quanto à

estruturação do pavimento com base no carregamento de veículos e suas

consequências sobre o asfalto.

2.3.2 Pavimentação Rígida.

Na pavimentação rígida é aquela em que a rigidez é muito elevada em

relação às camadas inferiores, absorvendo assim todas as tensões que advém

do carregamento nela aplacada (DNIT 006, 2006).

Para Bernucci etc al(2008), asfalto rígido é aquele cujo revestimento é

constituído por placas de concreto de cimento Portland. Além disso, o mesmo é

dotado de elevada rigidez em relação às camadas inferiores, absorvendo, dessa

forma, praticamente todas as tensões que advém do carregamento aplicado.

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Balbo (2007) afirma que as placas citadas são posicionadas sobre o solo

de fundação ou sub-base. Assim, desempenha funções de revestimento e base,

ficando a critério a armação através de barra de aço.

O pavimento rígido é revestido por meio de concreto e pode ser

elaborado por pré-moldagem ou produção in loco.

Figura 1 :Comparativos dos Pavimentos – Rígido X Flexível

Fonte: ARAUJO (2006)

2.3.3 Materiais

Os materiais são constituídos basicamente por: agregados, solos e

eventualmente alguns aditivos como cimento, cal, emulsão asfáltica, entre

outros. Esses materiais devem possuir características resistentes, poucos

deformáveis e com permeabilidade compatível com sua função na estrutura

(BERNUCI etc al, 2008).

2.4 Camadas de um pavimento.

É uma seção típica do pavimento flexível é constituída de subleito,

regularização do subleito, reforço do subleito, sub-base, base e revestimento ou

capa de rolamento(SENÇO, 2007b). Como mostra a Figura 2 abaixo:

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Figura 2 - Seção transversal de um pavimento flexível.

Fonte: SENÇO (2007b).

A partir da Figura 2 tem-se:

O subleito que é o terreno de fundação de um pavimento (SENÇO

2007b).Deve apresentar propriedades de suporte ao pavimento, e pode contar

com os serviços de compactação ou substituição do material original (BALBO,

2007).

Em seguida existe uma camada de regularização do subleito, definida

pelo DNIT 005(BRASIL, 2006) como uma camada sobre o leito e com a função

de regularização transversal e longitudinal de acordo com o projeto.

Compreendendo cortes ou aterros com até 20 cm de espessura. Já a sub-base

ela é definida como um complemento da camada de base (SENÇO 2007a). Mais

acima, a base é uma camada que tem a função de aliviar as tensões de outras

camadas, permitindo a drenagem das águas que infiltram nos pavimentos,

resistindo as tensões e deformações atuantes. E por último,mas não menos

importante,o revestimento asfáltico que recebe diretamente a ação do

rolamentos dos veículos, tentando melhorar a comodidade e segurança dos

usuários. A figura 3 mostra uma estrutura de um pavimento-tipo.

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Figura 3 : Estrutura de um pavimento-tipo.

Fonte :Bernucci (2008)

2.5 Processo de ruptura

Segundo Balbo (2007), existem sete tipos de ruptura diferentes em um

pavimento. Normalmente causadas por alguma deficiência no projeto ou

execução, pelo tempo, clima ou muito uso. A ruptura por resistência quando os

esforços como resistência a tração, compressão, cisalhamento ou flexão

oferecem uma certa resistência após os materiais utilizados para pavimentação

serem compactados. Para que o rompimento por resistência ocorra é necessário

que um dado esforço solicitante seja aplicado sobre um pavimento se igualando

ou superando o valor correspondente a resistência de alguma das camadas ao

dado esforço. Em função de contaminação ao longo do tempo a resistência inicial

de alguma camada pode decair, podendo acarretar um rompimento por

resistência de um esforço mais brando.

A Ruptura por fadiga que é um processo onde há a formação de

microfissuras que causam alterações na estrutura interna do pavimento, para

haver ruptura na camada não é necessário alcançar os valores referentes a

resistência, mas será necessário que exista no material várias solicitações

sucessivas com tensões mais baixas que o valor crítico. Inicialmente essas

solicitações causam microfissuras que mais tarde se tornaram fraturas,

rompendo assim o pavimento(BALBO 2007).

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Ruptura por deformação plástica é quando um material é submetido a um

estado de esforço e é preservada as deformações residuais acontece a

plasticidade. Um pavimento pode ser rompido por plasticidade quando as

constantes solicitações do material que o compõe armazena tensões residuais

referente a essas solicitações. Esse tipo de ruptura é associado a uma ruptura

funcional e não estrutural(BALBO 2007).

Ruptura por retração hidráulica geralmente ocorre em misturas

cimentadas com a evaporação da água no amassamento da mistura

ocasionando a variação volumétrica. Podendo surgir fissuras na sua estrutura

interna com a retração do concreto. Para ser evitado esse tipo de ruptura tem

que estar atento ao processo de cura, realizando de maneira correta a

mistura(BALBO 2007).

A ruptura por retração térmica onde em misturas asfálticas esse tipo de

ruptura pode ocorrer devido a variações volumétricas dos materiais utilizados em

função de baixas e rigorosas temperaturas. Ou seja, a ruptura ocorre em função

de a retração térmica longitudinal de cada camada ser diferente, o que gera o

aumento das fissuras já existentes ou o surgimento de novas fissuras

transversais(BALBO2007).

Ruptura por propagação de trinca, ou seja, quando o contato da camada

superior de mistura asfáltica com a camada inferior já trincada ocorre o processo

de ruptura por propagação de trinca. Nos pontos sobre fissura pré-existente é

gerado um esforço solicitante de intensidade superior aos esforços gerados pela

mesma carga em uma situação em que não existem tricas na camada inferior,

de modo que esses pontos sejam foco de um processo de fissuração induzida

pela presença da trinca inicial. Logo a primeira trinca se propaga para a camada

superior causando ruptura do novo revestimento por propagação de

trinca(BALBO 2007).

Ruptura funcional que nada mais é quando a função de um pavimento é

servir de base para veículos de transporte visando manter boas condições de

rolamento e segurança. Quando, por algum motivo, o pavimento não exerce sua

função que é servir de base para veículos de transporte é considerado que houve

rompimento funcional. Esse tipo de ruptura pode ocorrer em função alguns

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fatores agindo em conjunto de forma a ocasionar danos ao pavimento ao ponto

de comprometer a qualidade do mesmo para ser utilizado(BALBO 2007).

2.6 Defeitos funcionais

As empreiteiras tratam as patologias urbanas como um desafio, por que

a há sempre necessidades de manutenção para poder manter a qualidade das

vias. Normalmente as causas são projetos feitos errados, a própria execução e

a falta de manutenção.

Conforme a norma brasileira DNIT 005 (BRASIL, 2003) existem diversos

tipos de defeitos como: fendas, afundamentos , corrugação e ondulações

transversais, exsudação, desgaste ou desagregação, panela ou buraco, e

remendos. Estas patologias serão exibidas a seguir, de acordo com as

terminologias e classificações encontradas na norma brasileira e em outras

literaturas.

2.6.1 Fendas

As fendas ocorrem do interior para a superfície, é uma descontinuidade

na superfície do pavimento. Os tipos mais comuns de fendas são as trincas couro

de jacaré ou pele de crocodilo, trincas isoladas de retração, trincas em bloco,

trincas longitudinais, trincas transversais e trincas de bordo.

Figura 4 : Trinca Isolada Transversal

Fonte: DNIT 005, 2003

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Figura 5 : Trinca Interligada Tipo “Couro de Jacaré”

Fonte: DNIT 005, 2003

Figura 6 - Trinca Interligada Tipo Bloco.

Fonte: DNIT 005, 2003

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2.6.2 Afundamentos

São deformações plásticas ou permanentes causadas pela ação das

cargas dos pneus que passam repetidas vezes. Conforme o DNIT 005 (BRASIL,

2003) existe o afundamento plástico e o de consolidação, no plástico é causado

pela fluência plástica, já no de consolidação é causado pela consolidação

diferencial.

Figura 7 –Foto por afundamento local

Fonte: Silva, 2008

2.6.3 Corrugação ou ondulações

Deformação caracterizada por ondulações ou corrugações transversais

na superfície do pavimento.

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Figura 8 – Corrugação

Fonte: DNIT 005, 2003

2.6.4 Exsudação

Segundo DNIT 006 (BRASIL, 2003), exsudação do asfalto é a formação

de película de material betuminoso na superfície, reduzindo sua aderência. É

causado pela migração do ligante através do revestimento.

Figura 9 – Exsudação

Fonte: Schmidt, 2016

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2.6.5 Desgaste

É resultante da deficiência na ligação entre os componentes das misturas

betuminosas ou a sua má formulação, da utilização de materiais não apropriados

e de erros na construção.

Figura 10 - Degradação da camada por desgaste

Fonte: Bernucci, 2008, p. 11

2.6.6 Panelas ou buracos

Se forma no revestimento por diversas causas, até por falta de aderência

entre camadas superpostas, causa o deslocamento das camadas, podendo

alcançar as camadas inferiores do pavimento e provocar a desagregação dessas

camadas. (SENÇO 2007b).

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Figura 11 – Panela ou Buraco

Fonte: Bernucci (2008)

2.6.7 Remendos

Ainda sobre a norma do DNIT 005/2003, fala que remendo é uma panela

preenchida com uma ou mais camadas de pavimentos, tendo dois tipos o

remendo profundo e o superficial.

Figura 12 : Remendo mal colocado

FONTE : Bernucci (2008)

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Após o reconhecimento padrão e de magnitude que os defeitos

apresentam, é possível então tomar medidas corretivas e efetuar os reparos em

pavimentos de forma adequada, levando em conta tanto os defeitos localizados

como os individualizados.

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3 METODOLOGIA

Será desenvolvido um estudo investigativo e incialmente realizado um

levantamento bibliográfico para obter informações sobre os tipos de

manifestações patológicas mais comuns que ocorrem em pavimentos urbanos

bem como suas causas e proposições de melhorias ou soluções para as

mesmas.

O trecho do pavimento urbano selecionado na antiga Avenida Amélia

Rosa hoje Av.Dr Antônio Gomes de Barros, localizado no bairro da Jatiúca,

situado em Maceió – Alagoas, a análise deverá ser feita num trecho de 200

metros de cada avenida e verificado em todos os sentidos.

O pesquisador fará visita in loco na região pré-escolhida com o intuito de

qualificar visualmente os defeitos e irregularidades existentes em campo através

do Formulário da regulamentação do DNIT 006/(BRASIL, 2003) - Inventário do

estado da superfície do pavimento.

Mediante a compilação dos dados recolhidos será usado como

embasamento para as propostas de correção das patologias encontradas no

estudo a regulamentação do Departamento Nacional de Estradas de Rodagem

– DNER 159/85, esta Norma define os procedimentos a serem seguidos na

aplicação do método de projeto de restauração de pavimentos flexíveis e

semirrígido

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4 RESULTADOS

Como previamente citado a via em análise é um trecho da Avenida Doutor

Antônio Gomes de Barros (antiga Avenida Amélia Rosa) no bairro de Jatiúca, as

Figuras a seguir mostram o estado de conservação da mesma.

Figura13-: Afundamento e desgaste.

Fonte:Autor, 2019

Figura 14 –Afundamento , panela ou buraco e fissuras

Fonte: Autor, 2019

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Figura 15 –Trincas longitudinais e afundamento

Fonte : Autor ,2019

Figura 16- Trincas verticais e desgaste

Fonte : Autor ,2019

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Figura 17 –Trincas em malha tipo “bloco”

Fonte: Autor, 2019

Figura 18- Panela ou Buraco

Fonte: Autor, 2019

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Figura 19 –Trincas interligadas, remendo, desgaste e escorregamento.

Fonte: Autor, 2019

Figura 20- Trincas verticais e longitudinais, desgaste, panela ou buraco.

Fonte: Autor, 2019

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Figura 21 – Fissuras verticais

Fonte : Autor, 2019

Figura 22- Visão geral da rua

Fonte: Autor, 2019

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Através deste estudo de caso (Avaliação visual da avenida Dr.Antônio

Gomes de Barros) foi observado no revestimento as degradações. O pavimento

apresenta uma enorme diversidade de patologias. Foi realizada no trecho

destacado, uma análise visual e o levantamento fotográfico que possibilitou

compreender os tipos de problemas existentes do local. Podemos destacar a

falta de manutenção preventiva e/ou corretiva como o principal motivo de o

pavimento apresentar este nível de deterioração, associado ao intenso tráfego

de veículos leves e pesados. O principal método de manutenção de pavimento

empregado nos pavimentos é a operação tapa buraco e na maioria dos casos

os remendos não são executados da maneira correta gerando um rolamento

desagradável, incômodo e eventualmente perigoso.

Na Avenida Dr. Antônio Gomes de Barros como mostrado nas figuras

foram encontrados as patologias:panelas ou buracos, desgaste, fissuras, trincas,

remendos, escorregamento e afundamento. O estudo, que não se limita a

apenas elencar as patologias existentes em determinado trecho, apontará

possíveis soluções, baseadas também em consultas à norma técnica e a

experiências bem-sucedidas em outros locais, que não significam a única

maneira correta de executar serviços de manutenção.

A manutenção corretiva consiste nas operações de conservação com

objetivo de reparar ou sanar um defeito e trazer o pavimento a condição funcional

a níveis aceitáveis, proporcionando aos usuários conforto e segurança durante

a viagem CNT (2018).

Segundo o DNIT 006 (BRASIL, 2003) um bom levantamento de defeitos

deve:Identificar as seções que não necessitam de manutenção imediata, as

seções que requerem apenas manutenção de rotina e priorizar as seções que

requerem manutenção preventiva, identificar também as seções que necessitam

de reabilitação.

Apresentando a seguir algumas possibilidades de manutenção nos casos

específicos das patologias encontradas no trecho.

As trincas em blocos observadas no local apresentam um nível de

severidade médio, por isso, terão como atividade reparadora a aplicação de capa

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selante que seria uma emulsão asfáltica acompanhada por tratamento superficial

e mais a lama asfáltica ou recapeamento delgado (PRESTES, 2001).

Os buracos são causados possivelmente por falha estrutural, quando o

revestimento tem pouca espessura ou baixa capacidade de suporte das

camadas inferiores; segregação da mistura, fragilizando pontos localizados

devido à falta de ligante asfáltico; ou ainda por construções de drenagem

insuficiente. Mas, o envelhecimento do pavimento, mais uma vez, é a ajuda deste

defeito (FERNANDES JR. et al. 2003).

O desgaste é proveniente da falta de adesão entre o ligante e o agregado,

justamente onde se notou esse defeito, observou-se o seixo como agregado

graúdo. Possuindo uma superfície lisa, dificulta essa aderência com o ligante,

ocasionando na perda da película asfáltica que envolve o agregado com o

aumento da intensidade do tráfego.

A correção do fendilhamento começa pelo preenchimento das fendas com

material betuminoso. Na situação de uma extensa área trincada, após a selagem

das trincas, deve-se cobrir a região com uma capa selante. Em casos extremos

de deficiência na expressara do revestimento, deve-se construir uma nova capa

de rolamento sobre a existente (SENÇO 2007a).

O remendo é um tipo de manutenção temporária, porém, por afetarem

diretamente o tráfego e o conforto dos usuários, também são identificados como

patologias. Devem ser utilizados em casos específicos e não se enquadram

como um fator reabilitador do asfalto.

O Afundamento Deformação permanente (plástica) caracterizada por

depressão da superfície do pavimento acompanhada de solevamento

(compensação volumétrica lateral). Em alguns trechos da rua foram observados

afundamentos decorrentes de deformações permanentes, podendo ter tido como

causa a consolidação das camadas subjacentes .

Segundo DNIT (BRASIL, 2003), afundamento significa “deformação

permanente caracterizada por depressão da superfície do pavimento,

acompanhada, ou não, de solevamento, podendo apresentar-se sob a forma de

afundamento plástico ou de consolidação”. Principais causas: fluência plástica

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de uma ou mais camadas do pavimento ou do subleito; falha na dosagem de

mistura asfáltica – excesso de ligante asfáltico; falha na seleção de tipo de

revestimento asfáltico para a carga solicitante (CNT 2008).

Uma vez identificados os mais diversos tipos de patologias existentes no

trecho analisado, é possível apontar as formas para os devidos reparos. Para

fendas e trincas, pontua-se que em suas formas de recuperação e reparos

podem-se utilizar as técnicas de capa selante, tratamento superficial, lama

asfáltica e micro revestimento asfáltico.

Figura 23- Aplicação de ligantes, distribuição de agregados.

Fonte: (BERNUCI 2008).

Figura 24- Compressão do agregado, aplicação de lama asfáltica.

Fonte: (BERNUCI 2008).

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Figura 25- Aplicação microrrevestimento.

Fonte: (BERNUCI 2008).

Às ondulações e corrugações recomenda-se também a aplicação da

técnica de fresagem e recapeamento.

Figura 26- Fresagem, pós fresagem, recapeamento.

Fonte: (BERNUCI 2008).

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CONCLUSÃO

Caso houvesse uma atuação mais intensa por parte dos órgãos públicos,

no sentido de evitar o surgimento ou corrigindo patologias decorrentes de

projetos ou que surgiram ao longo do tempo, certamente a vida útil dos

pavimentos seria prolongada. Sendo assim a ausência de manutenção

preventiva, corretiva ou de recuperação, seja o principal fator de redução da vida

útil dos pavimentos.

Logo, problemas de execução, padronização e utilização de materiais

foram os motivos mais significativos para a ocorrência de patologias. Com a

melhor qualidade de mão de obra de execução de serviço, aplicação de ligantes

asfálticos adequados, um controle do grau de compactação de todos os

materiais utilizados, temperatura de aplicação de concreto asfáltico e a execução

do recapiamento conforme as camadas apresentadas nas vias, as patologias

teriam um decréscimo significativo, melhorando o desempenho dos remendos e

evitando futuras correções para as empresas executantes do serviço.

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REFERÊNCIAS ARAÚJO, Marcelo Almeida; et. al. Análise Comparativa de Métodos de Pavimentação – Pavimento Rígido (concreto) x Flexível (asfalto). Revista Científica Multidisciplinar Núcleo Do Conhecimento. Ano 01, Edição 11, Vol. 10, pp. 187-196, Novembro de 2016 BALBO, J. T.; Pavimentação Asfáltica: materiais, projetos e restaurações. São Paulo, Ed. Oficina dos Textos, 2007.. SENÇO,W.Manual de técnicas de pavimentação . edição? BERNUCCI, L.; MOTTA, L. G.; CERATTI, J. A. P.; SOARES, J. B. Pavimentação Asfáltica:Formação Básica para Engenheiros. Rio de Janeiro: Petrobrás: ABEDA, 2008. 504 p. BRASIL. Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes. DNIT 005/2003 - TER: Defeitos nos pavimentos flexíveis e semi-rígidos – Terminologia. Rio de Janeiro, 2003. BRASIL. Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes. DNIT 005/2006 - TER: Defeitos nos pavimentos flexíveis e semi-rígidos – Terminologia. Rio de Janeiro, 2006. BRASIL. Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes. DNIT 006/2003 - PRO: Avaliação objetiva da superfície de pavimentos flexíveis e semi-rígidos – Procedimento. Rio de Janeiro, 2003. BRASIL. Departamento Nacional de Estradas de Rodagem. DNER - PRO 159/1985: Projeto de Restauração de pavimentos flexíveis e semi-rígidos. 1985. CNT – Confederação Nacional do Transporte. Estudo CNT: Acidentes rodoviários e a infraestrutura. 132 f. Brasília, 2018. FERNANDES JR., J. L., et al. Defeitos e Atividades de Manutenção e Reabilitação em Pavimentos Asfálticos. Material Didático. São Carlos. Departamento de Transportes, EESC, USP, 2003. PINTO, Salomão; PREUSSLER, Ernesto. Conceitos Fundamentais Sobre Pavimentos Flexíveis. COPIARTE - Copiadora e Artes Gráficas Ltda, Rio Janeiro, 2001. 259p PRESTES, Marilez Pôrto Métodos de avaliação visual de pavimentos flexíveis: um estudo comparativo, 2001

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SCHMIDT, M. Estudo de Patologias em pavimentos asfálticos na cidade de Santa Maria – RS. 2016. 63 f. Trabalho de Conclusão de Curso (graduação). Universidade Federal de Santa Maria. Rio Grande do Sul, 2016. SENÇO, Wlastermiler de. Manual de Técnicas de Pavimentação. vol. 1. 2. ed. São Paulo: Pini, 2007 a. SENÇO, Wlastermiler de. Manual de Técnicas de Pavimentação. vol. 2. 2. ed. São Paulo: Pini, 2007b. SILVA, P. F. A. Manual de patologia e manutenção de pavimentos. 2. ed. São Paulo: Pini, 2008. 128 p. ARAÚJO, Marcelo Almeida; et. al. Análise Comparativa de Métodos de Pavimentação – Pavimento Rígido (concreto) x Flexível (asfalto). Revista Científica Multidisciplinar Núcleo Do Conhecimento. Ano 01, Edição 11, Vol. 10, pp. 187-196, Novembro de 2016

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ANEXOS ANEXO A – QUADRO RESUMO DE DEFEITOS – CODIFICAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO