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8042 boul. St-Michel Satellite - Écran géant - Événements sportifs Ouvert de 6 AM à 10 PM 37 37 376-2652 Vol. XXII • N° 396 • Montreal, 5 de julho de 2018 RE/MAX Action Inc. Agence Immobilière Francisco Lopes Agente de imóveis 1314, Avenue Greene Westmount (QC) H3Z 2B1 (514) 813-0007 [email protected] “Está no caminho certo, invista no seu futuro: Sonhe e compre a sua casa”! Em Toronto... Inaugurado Centro de língua Por Ana Grácio Pinto, pág.6 Mundial da Rússia... Leia Caderno no interior Um trabalho de Norberto Aguiar Precisam-se: Bate-chapas Pintores Mecânicos Exige-se experiência ao candidato. Horários flexíveis. Garage Azores, inc. (514) 276-0242 5680, rue De Lanaudière, Montréal - H2G 3A6 rosemont@fixauto.com Em serviço desde 1979 EDITORIAL PATRIOTISMO Por Carlos DE JESUS Não há dúvida que os meses de ju- nho e julho são os mais propícios para as ce- lebrações patrióticas, ou não tivéssemos nós entrado, de pés juntos, no verão! Tivemos primeiro o 10 de Junho, Dia de Portugal, depois o 24 de Junho, dia nacional dos canadianos franceses, seguindo-se o 1 de Julho, Dia do Canadá e, dias depois, o 4 de Ju- lho, dia da celebração da independência dos Estados Unidos. Menciono estes quatro eventos de cunho patriótico por serem os que mais perto de nós estão; geográfica e emocionalmente fa- lando. Do Dia de Portugal, o que há de mais ad- mirável é que seja a memória de um poeta, Ca- mões, e não a de um feito de armas, de uma re- volução, de um santo ou de um herói que tenha sido escolhida para representar a alma da nação. Do Dia de São João, símbolo por exce- lência dos canadianos franceses, mais tarde empolgado pelo nacionalismo quebequense para exprimir a sua identidade política, pode- mos reter a influência que o catolicismo teve na formação desta identidade. Do Dia do Canadá, um pouco à seme- lhança da imagem que o próprio país dá de si, também não é nenhum feito de armas, nem memória de personagem política ou religiosa que se celebra, mas tão somente a data da as- sinatura do ato constitucional em 1867 que cria a entidade política do país que é hoje. Já no dia 4 de julho os estadunidenses celebram uma revolução, a ruptura com o Rei- no Unido. Como luso canadiano e luso quebe- quense, apraz-me sublinhar as três primeiras datas, sinónimas de brandos costumes, de gente pacífica, que sabe festejar com alegria, de braços abertos, sem animosidades contra nada nem ninguém. Viva o Canadá! Viva o Quebeque! Viva Portugal! LP

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8042 boul. St-MichelSatellite - Écran géant - Événements sportifs

Ouvert de 6 AM à 10 PM

3737376-2652

Vol. XXII • N° 396 • Montreal, 5 de julho de 2018

RE/MAX Action Inc.Agence Immobilière

Francisco LopesAgente de imóveis1314, Avenue GreeneWestmount (QC) H3Z 2B1(514) [email protected]

“Está no caminho certo, invista no seu futuro: Sonhe e compre a sua casa”!

Em Toronto...Inaugurado Centro de línguaPor Ana Grácio Pinto, pág.6

Mundial da Rússia...Leia Caderno no interiorUm trabalho de Norberto Aguiar

Precisam-se:Bate-chapas

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Em serviço desde 1979

EDITORIAL

PATRIOTISMO• Por Carlos DE JESUS

Não há dúvida que os meses de ju-nho e julho são os mais propícios para as ce-lebrações patrióticas, ou não tivéssemos nósentrado, de pés juntos, no verão!

Tivemos primeiro o 10 de Junho, Dia dePortugal, depois o 24 de Junho, dia nacionaldos canadianos franceses, seguindo-se o 1 deJulho, Dia do Canadá e, dias depois, o 4 de Ju-lho, dia da celebração da independência dosEstados Unidos.

Menciono estes quatro eventos de cunhopatriótico por serem os que mais perto denós estão; geográfica e emocionalmente fa-lando.

Do Dia de Portugal, o que há de mais ad-mirável é que seja a memória de um poeta, Ca-mões, e não a de um feito de armas, de uma re-volução, de um santo ou de um herói que tenhasido escolhida para representar a alma da nação.

Do Dia de São João, símbolo por exce-lência dos canadianos franceses, mais tardeempolgado pelo nacionalismo quebequensepara exprimir a sua identidade política, pode-mos reter a influência que o catolicismo tevena formação desta identidade.

Do Dia do Canadá, um pouco à seme-lhança da imagem que o próprio país dá de si,também não é nenhum feito de armas, nemmemória de personagem política ou religiosaque se celebra, mas tão somente a data da as-sinatura do ato constitucional em 1867 quecria a entidade política do país que é hoje.

Já no dia 4 de julho os estadunidensescelebram uma revolução, a ruptura com o Rei-no Unido.

Como luso canadiano e luso quebe-quense, apraz-me sublinhar as três primeirasdatas, sinónimas de brandos costumes, degente pacífica, que sabe festejar com alegria,de braços abertos, sem animosidades contranada nem ninguém.

Viva o Canadá! Viva o Quebeque! VivaPortugal! L P

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Página 25 de julho de 2018 L u s o P r e s s eL u s o P r e s s eL u s o P r e s s eL u s o P r e s s eL u s o P r e s s e

Fazer história da... HistóriaDo Futebol aos Média Nacionais

O Futebol em Montreal, à minha chegada ao Quebeque,limitava-se a algumas ligas mais ou menos ad hoc, propriedade deantigos jogadores ou outros curiosos. Estava neste pé a Liga Ma-jor, propriedade de um senhor alemão, de nome Zimmerman. Elee a esposa tratavam de tudo, desde o registo das equipas, passandopelas inscrições de jogadores, disciplina, terrenos de jogo, árbitos,etc... Apesar disso, jogava-se bom futebol, simplesmente porquehavia boas equipas, com muitos jogadores vindos de países daemigração recebida neste país. Estou a lembrar-me do Elio Blues,St-Leonard, Lasalle, todas equipas de origem italiana, do Haitianaque, como o nome indica, era formada somente por jogadoresoriundos da comunidade haitiana, o St-Viateur (também italianos),o Hèrmes (gregos), o Vasco da Gama, que nada tinha a ver comportugueses, e o Luso Stars, entre outras equipas.

Já agora, há que acrescentar que de todas as equipas da LigaMajor, somente o Luso Stars tinha sede, que era na AssociaçãoPortuguesa do Canadá. Por isso, tudo era muito rudimentar emtermos organizativos. E já não falamos nos distúrbios entre equi-pas e adeptos nos jogos quando as coisas não corriam de feição aqualquer uma das partes. Comparado com o que estava habituado,tudo deixava muito a desejar...

Para os lados de Ste-Thérèse, as coisas ainda eram piores,pois a Liga Metropolitana – implantada nas cidades das redondezasde Montreal – nem sabíamos bem como funcionava. O que é cer-to é que nesta liga ainda havia a possibilidade de jogadores atuaremcom passaportes falsos, por falta de controlo. Ao menos, na LigaMajor, o senhor Zimmerman conhecia e estava em todos os jogos,daí que fosse mais difícil a trapaça.

Tendo sido jogador de futebol na Liga Major, principalmenteno St-Viateur, se não me engano, já que era Tony Como, seu gran-de amigo, o seu proprietário, Francis Millien ao deixar os terrenosde jogo para trabalhar no Desporto na Câmara Municipal de Mon-treal e sabendo de como o futebol era organizado, pôs mãos aoprojeto de formar uma Associação de Futebol, a exemplo do quehavia (há) em França, Portugal e certamente noutros lugares.

Foi assim que, de mansinho, o senhor Zimmerman foi con-vidado a colaborar no projeto. Primeiro como um dos dirigentes.Mas, depois, porque ele (e a esposa) também já se encontrava nu-ma idade avançada, foi convidado a deixar a nóvel associação, ape-lidada de Regional Concordia de Futebol e que logo assentou ar-raiais num edifício cedido pela autarquia, ali para os lados do Mer-cado Jean-Talon.

A partir desse momento era a nóvel associação que passava ater as rédeas do futebol organizado na cidade...

Foi desta maneira que Associação Regional de Futebol Con-córdia, hoje a associação de futebol mais poderosa do Quebeque,nasceu.

Por estar já nessa altura bastante implicado no meio associati-vo português, no qual estava incluída a minha participação no do-mínio do Desporto, fui convidado por Francis Millien a fazer par-te do novo projeto. Evidentemente que aceitei com muito gosto.A partir daí nasceu entre nós uma verdadeira amizade, que perduraaté hoje, e que me permitiu, ainda por sua influência, passar a cola-borar com a Rádio Canadá – rádio e televisão –, o jornal La Pressee The Gazette. Sem falar, claro, na minha implicação na vinda deequipas a Montreal para torneios internacionais como foram oscasos do FC do Porto, Santa Clara, Sporting Ideal. Sempre por suainfluência, também fiz parte dos Mundiais de Futebol juvenil e jú-nior disputados em Montreal, assim como dos Mundiais júnior esénior de Femininos...

Do muito que resta para contar, direi que fica para outra oportu-nidade.

Norberto AguiarL P

Em Viana do Castelo...Pão que se faz há seis gerações entra no “mercado da saudade”

VIANA DO CASTELO, Minho - Seis gerações após ser criado o negócio de fabrico de pão detido pela família,Pedro Sousa prepara-se para ir além do lugar onde nasceu, em Viana do Castelo, levando pão com “identidade” à Europa,ao “mercado da saudade”.

O fabrico de pão está na família do empresário desde 1841. Começou em Balugães, uma aldeia próxima de Viana doCastelo, e, em 1970, instalou-se no lugar das Neves, comum a três freguesias da margem esquerda do rio Lima, Vila de Pu-nhe, Mujães e Barroselas.

Quis o destino que com a mudança, e alguns anos depois, Pedro Sousa viesse a conhecer a mulher, “nascida no mes-mo dia, do mesmo ano e, também ela, filha de padeiros”.

A continuidade do negócio “está garantida”, afirma Pedro Sousa com “orgulho”: “Não quero ver as minhas duasfilhas noutra indústria que não esta”.

A mais velha já trabalha na empresa depois de concluída a licenciatura em engenharia alimentar. Também já é técnicasuperior de higiene e segurança alimentar e está agora a fazer mestrado para assegurar as análises laboratoriais da em-presa.

“A mais nova irá acompanhar a irmã assim que chegar a vez dela”, referiu.Do lugar que dá nome à padaria das Neves, a fábrica vai sair da sede que atualmente ocupa para Mujães, “mesmo ali

ao lado”. Com a mudança o negócio vai enfrentar, “se calhar, o maior desafio de sempre”, o da internacionalização.“O meu sonho, há muitos anos, é levar o nosso pão aos emigrantes, primeiro aos que estão na Europa e depois lo-

go se vê. O nosso pão tem identidade, tradição, uma coisa só nossa”, afirmou.A pequena padaria que a trisavó fundou há 177 anos e “onde só se cozia broa, porque o pão de trigo era um luxo

ao alcance de poucos”, transforma agora “2.300 quilos de farinha por dia, produz cerca de 70.000 mil pães por dia, seismil por hora, de 22 qualidades, em 77 formatos e pastelaria”.

“Cerca de 85% da produção é pão em massa para cozer nos terminais dos clientes que fornecemos, desde escolas,restaurantes, padarias, supermercados em quase todo o distrito de Viana do Castelo”, destacou o empresário que “sabetudo” sobre o fabrico, mas que “nunca meteu a mão na massa”.

No novo espaço, num investimento “de capitais próprios” superior a 2,5 milhões de euros, a produção vai manter-se inalterada. E dentro de dois anos, avançará a ultracongelação para exportação de massa de pão para a Europa.

As novas instalações, a inaugurar no próximo dia 15 de abril, nasceram da reconversão do edifício da antiga adegacooperativa de Viana do Castelo, que entrou em insolvência em 2009.

“É um edifício com memória. Chegou a ter centenas de sócios. Era o motor económico de Mujães e de todas as fre-guesias vizinhas”, recordou o empresário que, em 2015, adquiriu o imóvel à banca.

“Não é fácil pegar num imóvel devoluto, completamente degradado e dar-lhe vida, novamente”, admitiu, ansiosopor ver as novas máquinas a funcionar a partir do dia 27 de abril.

Entrou no negócio tinha 16 anos. Trinta anos depois diz que não se vê a fazer “absolutamente mais nada na vida”.“Se um dia vendesse isto nunca mais passava aqui. Ponto final”, afirmou, referindo-se à fábrica onde tudo começou,

com alguns dos trabalhadores, 28 no total, que hoje o acompanham.O funcionário mais antigo reformou-se com 55 anos de casa. “Trabalhou para o meu avô, para o meu pai e reformou-

se comigo. O filho já cá está há 30 anos”, disse. Pedro orgulha-se de os “conhecer um a um” e de ver neles “ami-gos”.“Vou ao futebol com eles, vou jantar com eles. Aqui não há a vertente do patrão e do empregado. Há estabilidade”,

referiu, apontando a “confiança” que deposita na equipa como “um dos segredos para o sucesso” da empresa.“É preciso confiar nas pessoas. Dar-lhe autonomia. Não podemos cronometrar as pessoas. Isso é o chicote dos

tempos modernos”, sublinhou.Aos atuais 28 trabalhadores irão juntar, dentro de dois anos, mais 22 quando a produção incluir a ultracongelação

de pão pré-cozido para exportação.A nova fábrica “vai ser pioneira, no país, na utilização de um programa informático, gerido através do telemóvel,

de fermentação controlada à distância”. O programa permitirá “otimizar o sistema produtivo e criar uma bitola de esta-bilidade na qualidade do pão”.

“Metade do pão que é vendido após as 17:00 de cada dia, é para consumir no pequeno-almoço do dia seguinte. Aíé que nós queremos fazer a diferença. Que o pão colocado à mesa das famílias tenha uma qualidade perto do ótimo”, fri-sou.

Três gerações na produção de pão em Viana do Castelo.

L P

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Página 35 de julho de 2018 L u s o P r e s s eL u s o P r e s s eL u s o P r e s s eL u s o P r e s s eL u s o P r e s s e

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«DE UMA ILHA PARA OUTRA...»• Por Joaquim EUSÉBIO, em São Miguel

RIBEIRA GRANDE, Açores – José-Louis Jacome acaba defazer a apresentação do seu livro «De uma ilha para outra. Fragmentosde memória» na Ribeira Grande, São Miguel, sua terra natal. O eventoteve lugar no passado dia 26 de junho no Museu Municipal daquela ci-dade, perante uma assistência interessada, onde naturalmente se sali-entavam os seus familiares e amigos. Tal como já tinha acontecido emMontreal, uma exposição documental acompanhou este lançamentodo livro.

Abriu a sessão o presidente do município, Alexandre Gaudêncio,que felicitou o autor, seguindo-se a intervenção do Diretor Regionaldas Comunidades do Governo dos Açores, Paulo Teves que também éo autor do prefácio do livro agora apresentado. Referiu que ele próprio,oriundo de uma família açoriana que emigrou para o Canadá, se revianesta obra de José-Louis Jácome. Trata-se, na sua opinião, de um legadofeito às novas gerações que deverão honrar a epopeia que diferentes ge-rações de açorianos têm desenvolvido desde 1953, que têm feito do Ca-nadá a sua terra e têm contribuído para o desenvolvimento desse país.

Em seguida, Joaquim Eusébio considerou que «De uma ilha paraoutra» permite às pessoas mais velhas de se reverem e às gerações maisnovas de encontrarem elementos explicativos que os ajudem a com-preender o presente em que vivem. Dado o inegável interesse pedagógicoda exposição, sugeriu que ela possa circular pelas escolas açorianas.

A encerrar a sessão usou da palavra o autor, que agradeceu, como-vidamente, a presença do público e aproveitou para pessoalmente agra-decer a todos os que direta ou indiretamente colaboraram na sua feituraparticularmente Fernando Maré, um verdadeiro repositório das tradiçõesribeira-grandenses.

Destaquemos a presença nesta cerimónia de Jason Sue, cônsuldos Estados Unidos nos Açores.

A exposição continuará aberta no Museu Municipal até ao final

do mês de agosto. A-qui fica a sugestão dasua visita aos nossosleitores que passem asférias em São Miguele que não tenhamtido oportunidade dea visitar na Casa dosAçores de Montreal.

L P

Fotos de Marie-Élaine Jacome.

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Página 45 de julho de 2018 L u s o P r e s s eL u s o P r e s s eL u s o P r e s s eL u s o P r e s s eL u s o P r e s s e

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Editor: Norberto AGUIARAdministradora: Anália NARCISOContabilidade: Petra AGUIARPrimeiros Diretores:• Pedro Felizardo NEVES• José Vieira ARRUDA• Norberto AGUIAR

Diretor: Carlos de JesusCf. de Redação: Norberto AguiarAdjunto/Redação: Jules NadeauConceção e Infografia: N. Aguiar

Escrevem nesta edição:

• Carlos de Jesus• Norberto Aguiar• Daniel Bastos• Osvaldo Cabral• Joaquim Eusébio• Ana Grácio Pinto• António Delgado• Jax

Revisora de textos: Vitória Faria

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UM GOVERNO À IMAGEM DA SELEÇÃO!• Por Osvaldo CABRAL

O Gover-no Regional dos Aço-res é a imagem da sele-ção de Portugal: jogamal, mas lá vai ga-nhando.

E se há campoonde este governonão apanha nenhumabola, é nos Trans-portes.

Nunca se viu tamanha deriva.O que se passou nestes dias com o navio

de passageiros “Gilberto Mariano” não é ape-nas um monumental disparate de gestão, é mes-mo um crime patrimonial público, porquantosomos todos nós, contribuintes açorianos, queestamos a pagar pelo abuso na utilização deum bem público, para satisfazer caprichos elei-torais.

Os administradores da Atlânticoline, setivessem vergonha, batiam com a porta perantemedida tão anedótica.

Isto diz bem da qualidade da nossa gestãopública e da podridão política que se vive nagrande maioria das empresas do setor empresa-rial público.

Apenas um homem teve coragem de de-fender a sua dignidade nestes últimos anos: foio Eng. Manuel António Cansado, que perdeuo cargo de Presidente da SATA – o melhor quetivemos até hoje –, mas defendeu o seu caráter.

Têm razão o Presidente do Tribunal deContas, Vitor Caldeira, e a Procuradora Geralda República, Joana Marques Vidal, quandodefendem que deveria haver a figura da “açãopopular financeira”, com penas agravadas paraquem gere mal o património público.

Mas os últimos dias não foram desastro-sos apenas na gestão de transportes marítimos,também na empresa de transporte aéreo o go-verno voltou a meter a colherada para calar asvozes críticas da ilha Terceira.

Como é que o cancelamento de uma rota(Terceira-Porto-Terceira), há poucos meses,era considerada pelo governo como correta,porque teve em conta “as reduzidas taxas deocupação verificadas, com consequências ne-gativas na rentabilidade e sustentabilidade darota”, volta agora a repor a mesma rota?

Como é que a SATA afirmou, em comis-são parlamentar, que a suspensão da rota erajustificada pela “redução substancial da procuraentre 2016 e 2017” e que houve “um resultadoefetivamente negativo e tivemos de sair porser uma rota deficitária”, e agora, oucos mesesdepois, reabre a rota?

O que é que se alterou neste espaço detempo para que a suspensão de uma rota que“não beliscava minimamente a economia dailha”, de repente já é o contrário?

A única diferença que vimos, foi o corode protestos, incluindo de dirigentes do PS,nos órgãos de ilha.

Está visto que a administração da SATAesteve a leste desta reposição, sendo, mais umavez, uma ingerência do governo, como cedên-cia, em toda a linha, aos protestos públicos.

Esta desorientação tem duas consequên-cias: a primeira é que as populações começama pensar que o governo enfraquece sempre quehá uma forte manifestação pública de protesto

e a segunda é que não há voz de comando nogoverno, mas apenas jogos de bastidores entrepoderes de ilha com forte influência nas deci-sões do executivo.

Em vez de um governo proactivo, temosum governo por arrasto.

E em matéria de transportes, bem que po-deria estar melhor aconselhado.

Ainda agora o ex-Diretor Regional dosTransportes, Nuno Domingues, publicou no“Diário dos Açores” uma série de propostasmuito bem fundamentadas sobre o transportemarítimo de mercadorias, que é uma autênticapedrada no charco entre o vazio de ideias quegrassa no governo.

O que vamos assistindo – e ainda estamosa meio do mandato –, é um esvaziar dos cofrespúblicos (que é como quem diz, dos bolsosdos consumidores), depauperando a tesourariadas empresas com custos desnecessários e pa-gamentos em atraso.

Se ninguém compra um carro em segundamão a este executivo, como é que ele há-deconseguir vender 49% da Azores Airlines?

O aparecimento de apenas um concorrentediz bem do interesse dos investidores de foraem fazer parcerias com as nossas empresaspúblicas.

O que se vai passando com a SATA AirAçores, que está no fim da linha das responsa-bilidades, com ou sem uma solução para a SA-TA Internacional, não é nada melhor.

Como accionista único da Internacionalé herdeira de todos os problemas financeirosque adiciona ao seu objeto principal, que é ode assegurar as ligações inter-ilhas.

Para esta tarefa, a velha SATA, em 2015,pelas mãos de Vasco Cordeiro, sendo SecretárioVítor Fraga, recebeu uma prenda envenenadado seu acionista único – o governo.

Para compensar a desejada (pelo governo)descida de tarifas inter-ilhas em 30% (equivalen-te a cerca de 6 milhões de euros), recebeu umaumento de subsídios (indemnizações com-pensatórias) da ordem dos 10 milhões (de 19para 29 milhões).

Até aqui tudo bem, porque estaria maisdo que compensada pela redução tarifária que,mesmo assim, se ficou por valores absurda-mente altos.

Mas a história não se fica por aqui. É que, no âmbito das novas obrigações

de serviço público adjudicadas à SATA, estafica obrigada a fazer todos os reencaminha-mentos previstos no modelo de mobilidade,sem mais compensação.

Opaco mais opaco não há. Esta é a forma segura de se assassinar uma

empresa quando o seu objeto de negócio(transportar pessoas) está a crescer.

Senão vejamos: se a SATA não transpor-tasse reencaminhados ganharia mais 4 milhõesde euros; para cada reencaminhado que a SATAtransporta, gratuitamente, vai consumindo des-tes 4 milhões; se o número de reencaminhadossubir o suficiente, a SATA começa a perder di-nheiro, sem limite (os 4 milhões dão para su-portar 32 000 reencaminhamentos a um preçomédio de 125 euros).

Conclusão: a SATA não tem interesse ne-nhum em transportar reencaminhados, sendo,por isso, uma pedra na engrenagem do modelode mobilidade, muito por culpa da solução in-terna encontrada.

Razão têm as já muitas vozes que se insur-

gem contra o modelo que nos dá passagensinternas caras e vai matando a SATA, pelasmãos do próprio acionista, que nem contasfaz ou se as faz esconde-as em camuflagemhabilidosa.

E assim vão os nossos transportes, tãomaltratados como a seleção portuguesa trataa bola no Mundial.

O que vale ao governo é saber que, comesta oposição, vai-se fiando no árbitro e noVAR: quando chegar a hora, ganha novamenteas eleições… L P

Joe Silvey:Um pioneiro da sociedademulticultural no Canadá

• Por Daniel BASTOS

No passado domingo, comemorou-seo dia nacional do Canadá, um feriado simbólicoque desde 1 de julho de 1867 assinala a indepen-dência deste território do Reino Unido, atravésda união de três colónias britânicas, a Provínciado Canadá, atual Ontário e Quebeque, e a NovaBrunswick e a Nova Escócia.

Estabelecida em grande parte da Américado Norte, a sociedade canadiana destaca-se pelasua génese multiculturalista, intrinsecamente as-sociada ao facto de possuir um dos maiores índi-ces de desenvolvimento humano. Na base damescla de grupos, idiomas e culturas étnicas quecoexistem no Canadá, encontra-se o pioneirismoluso, que muito antes do fluxo migratório dasdécadas de 1950-60, teve no cabouqueiro Joe Sil-vey um percursor da presença portuguesa no ter-ritório.

Natural dos Açores, Joe Silvey ou José Silva,terá deixado a ilha do Pico em 1846, ainda a entrarna adolescência, embarcando num barco baleeiroamericano. Esfumada a quimera do ouro que levouà época infindos aventureiros à Califórnia, insta-lou-se na Columbia Britânica por volta de 1860,onde veio a unir-se a Khaltinaht, neta do chefeíndio Kiapilano, e de cuja relação nasceu a filha,Elizabeth, a primeira criança de sangue europeunascida em Vancouver. Joe acabaria por se tornar,em 1867, o primeiro europeu a receber a nacionali-dade canadiana, tendo por essa altura aberto emGastown um saloon chamado The Hole in theWall (O Buraco na Parede).

Após a morte da sua primeira mulher, oaçoriano natural do Pico vendeu o saloon e ins-talou-se em Stanley Park, onde se dedicou à pesca,tendo sido o primeiro a conseguir uma licençaoficial para pescar com a técnica da rede de cerco.Até à sua morte em 1802, Joe casou-se aindacom a índia salish conhecida como Lucy, de quemteve dez filhos, fixando-se em Read Island, ondecomprou um vasto terreno e partilhou parte dasua prosperidade derivada da atividade piscatóriacom a comunidade local.

O pioneirismo de Joe Silvey na construçãoda sociedade multicultural no Canadá levou a queem 25 de abril de 2015 a Câmara de Vancouver,onde vivem e trabalham milhares de emigrantesportugueses, inaugura-se em Stanley Park um mo-numento em sua homenagem. Este pioneirismofoi agora também alvo de tributo em Portugal,através da inauguração, no final do mês de junho,de uma estátua em Belém, executada pelo escultorLuke Marston, trineto de Joe, e um profundoconhecedor das suas raízes lusas. L P

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Página 55 de julho de 2018 L u s o P r e s s eL u s o P r e s s eL u s o P r e s s eL u s o P r e s s eL u s o P r e s s e

Feliz Natala todos!

O vosso programa de televisão em português!OOOOOOOOOOOOOOO vvvvvvvvvoooooooooosssssssssssssssssoooooooooo ppppppppppprrrrrrroooooooooggggggggggggrrrrrrrraaaaaaaaaammmmmmmmaaaaaaa dddddddddddddeeeeeeee ttttttttttteeeeeeeeellllllllllleeeeeeeeeevvvvvvvviiiiiiiisssssããããããããooooooo eeeeeeeemmmmmmm ppppppppoooooooorrrrrrrrttttttttuuuuugggguuu

LE JOURNAL DE LA LUSOPHONIE

Éditeur et rédacteur en chef : Norberto AguiarDirecteur : Carlos de Jesus

Hora Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira Sábado Domingo5:00 BossBen MAG TV Yoga Passion Apputamento con Nick & Silvana MM YOGA Vivere bene AVA TV5:30 Yoga Passion Il Est Écrit Hello Beirut Saluti Da MCT6:00 Hay Horizon BossBen Voix Succes Escu TV Madagascar TV Yoga Passion Hay Horizon6:30 LusaQ TV MM YOGA Il Est Écrit Table de Maria7:00 MAG TV Table de Maria Saluti Da Voix Succes AVA TV Hay Horizon Zornica7:30 Il Est Écrit Good Taste Vivere bene Il Est Écrit Hello Beirut8:00 Shalom MTL Madagascar TV Yoga Passion Table de Maria MAG TV Il Est Écrit Pinoy Pa Rin8:30 Voix Succes Shalom MTL Arts & Lettres Yoga Passion Echo Femme et Pouvoir Il Est Écrit9:00 Escu TV AVA TV Ça va causer BossBen Voix Succes Madagascar TV BossBen9:30 Echo Fatto in casa a MTL MAG TV10:00 Femme et Pouvoir Hello Beirut Escu TV LusaQ TV Padelle & Grembiuli Voix Succes Escu TV10:30 Arts & Lettres Zornica Hey Latino TV Madagascar TV Yoga Passion Zornica Yoga Passion11:00 Personalité Femme et Pouvoir Tele-Ritmo V Hey Latino TV MCT LusaQ TV MAG TV11:30 Ça va causer Pinoy Pa Rin Tele-Ritmo V Escu TV Padelle & Grembiuli Shalom MTL12:00 LusaQ TV Fatto in casa a MTL Shalom MTL BossBen Zornica12:30 Table de Maria Voix Succes Hello Beirut MAG TV Pinoy Pa Rin Arts & Lettres13:00 Good Taste Ça va causer Madagascar TV MCT Arts & Lettres AVA TV Personalité13:30 Pinoy Pa Rin MAG TV Fatto in casa a MTL Personalité Table de Maria14:00 Madagascar TV Table de Maria Hay Horizon Voix Succes Ça va causer Arts & Lettres MCT14:30 Hey Latino TV MCT Pinoy Pa Rin Personalité Hey Latino TV15:00 Tele-Ritmo V Escu TV BossBen Echo Hey Latino TV Ça va causer Tele-Ritmo V15:30 Hey Latino TV Arts & Lettres Tele-Ritmo V16:00 AVA TV Tele-Ritmo V Femme et Pouvoir Personalité Femme et Pouvoir Hay Horizon16:30 Voix Succes Zornica LusaQ TV Echo17:00 Hay Horizon Echo MCT Yoga Passion Table de Maria Good Taste Ça va causer17:30 Personalité Pinoy Pa Rin Table de Maria Hello Beirut Table de Maria18:00 BossBen AVA TV LusaQ TV Hay Horizon BossBen Hello Beirut AVA TV18:30 Shalom MTL MCT19:00 OMNI NEWS (PUN) OMNI NEWS (PUN) OMNI NEWS (PUN) OMNI NEWS (PUN) OMNI NEWS (PUN) OMNI NEWS (PUN) OMNI NEWS (PUN)19:30 OMNI NEWS( ITA) OMNI NEWS( ITA) OMNI NEWS( ITA) OMNI NEWS( ITA) OMNI NEWS( ITA) OMNI NEWS( ITA) OMNI NEWS( ITA)20:00 Apputamento con Nick & Silvana Saluti Da Padelle & Grembiuli Vivere bene Fatto in casa a MTL Apputamento con Nick & Silvana Padelle & Grembiuli20:30 Zornica Arts & Lettres Personalité Shalom MTL Pinoy Pa Rin Hey Latino TV Table de Maria21:00 LusaQ TV Hay Horizon Hello Beirut Ça va causer AVA TV Tele-Ritmo V Echo21:30 MCT Escu TV Hello Beirut22:00 OMNI NEWS (MAN) OMNI NEWS (MAN) OMNI NEWS (MAN) OMNI NEWS (MAN) OMNI NEWS (MAN) OMNI NEWS (MAN) OMNI NEWS (MAN)22:30 OMNI NEWS (CAN) OMNI NEWS (CAN) OMNI NEWS (CAN) OMNI NEWS (CAN) OMNI NEWS (CAN) OMNI NEWS (CAN) OMNI NEWS (CAN)23:00 Ça va causer BossBen AVA TV Madagascar TV Echo Hay Horizon Apputamento con Nick & Silvana23:30 Hello Beirut Arts & Lettres Vivere bene0:00 BossBen Escu TV BossBen Escu TV Personalité Shalom MTL Voix Succes0:30 Zornica Hay Horizon Tele-Ritmo V MAG TV LusaQ TV1:00 Hay Horizon LusaQ TV Hey Latino TV Table de Maria Hay Horizon1:30 MAG TV Tele-Ritmo V Echo LusaQ TV Personalité2:00 AVA TV Table de Maria Ça va causer Madagascar TV Good Taste Ça va causer2:30 Personalité Pinoy Pa Rin Pinoy Pa Rin Yoga Passion3:00 Yoga Passion Good Taste MCT Femme et Pouvoir BossBen MCT AVA TV3:30 Hey Latino TV Hello Beirut Table de Maria Zornica Echo4:00 Tele-Ritmo V Ça va causer Zornica Madagascar TV AVA TV Escu TV Zornica4:30 Shalom MTL MAG TV Hello Beirut Personalité

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chef : Norberto Aguiarsussus

Sexta-feifeirara SáSábado DDommingingoggMM YOGA ViVi b

PROGRAMA SEMANAL

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8042, St-Michel514-376-2652

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GRILLADES PORTUGAISES

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Página 65 de julho de 2018 L u s o P r e s s eL u s o P r e s s eL u s o P r e s s eL u s o P r e s s eL u s o P r e s s e

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Foto Carmo Monteiro.

NA UNIVERSIDADE DE TORONTO...

INAUGURADO CENTRO DE LÍNGUA PORTUGUESA CAMÕES• Por Ana Grácio PINTO (Mundo Português)

A VIDA QUE LEVA• JAX

O despertador acordou-o pontualmente paramais um dia.

A refrescante pasta dental, conjugada com a escovade fios de nylon macios, deixou em sua boca um delici-oso sabor de hortelã.

Foi, então, a vez do chuveiro, que o banhou numaducha vigorosa.

O fogão a gás esquentou a água para seu café ma-tutino.

O espelho lembrou-o, a tempo, de que sua barbaestava por fazer. A ação pronta do barbeador elétrico,novidade do gênero, sanou o problema.

A seguir, camisa, terno e gravata vestiram-no ele-gantemente, com a pronta ajuda dos confortáveis sapa-tos de cromo alemão.

Seu automóvel o conduziu ao escritório, onde ospapéis do dia já o esperavam.

O microcomputador, recem comprado pela compa-nhia, foi extremamente eficiente na execução do serviço.

O refrigerante bem gelado saciou sua sede duranteo almoço, na lanchonete próxima.

Às cinco da tarde, o relógio de ponto avisou-o deque podia retirar-se do trabalho e o fiel automóvel oreconduziu de volta ao lar.

À noite, a televisão cuidou de contar-lhe tudo queocorrera de interesse ao longo das últimas horas pelomundo afora, enquanto o ar condicionado minimizavao calor forte que fazia.

A luz apagou-se enfim, para que o colchão orto-pédico embalasse seu sono.

E ele pôde então sonhar. Era só o que lhe restavaa fazer.

In Traços e Troças (2015), editora LamparinaLuminosa, S. Bernardo do Campo, SP

Durante a visita do Primeiro Minis-tro português ao Canadá foram inauguradas, a4 de maio, as instalações do Centro de LínguaPortuguesa Camões, na Universidade de To-ronto (CLP Toronto).

A inauguração oficial das instalações doCentro de Língua Portuguesa Camões, com aassinatura do acordo entre as duas instituições(Universidade de Toronto e Camões – Institu-to da Cooperação e da Língua), aconteceu napresença do Secretário de Estado das Comuni-dades Portuguesas, José Luís Carneiro. PeloCamões, I.P., assinou o Cônsul-Geral de Por-tugal em Toronto, Luís Barros.

Horas depois, durante uma receção com acomunidade, o Primeiro Ministro de Portugalafirmava que o Centro de Língua PortuguesaCamões na Universidade de Toronto era umespaço “para continuar a valorizar a importân-cia da nossa língua e cultura”. António Costaconsiderou ainda que se trata de “mais umamedida para estreitar as relações bilaterais entrePortugal e o Canadá”, um trabalho “que temosde continuar”.

O CLP Toronto tinha sido criado atravésde um acordo entre o Governo, representadopelo Secretário de Estado das ComunidadesPortuguesas, José Luís Carneiro, e a Universi-dade de Toronto, e funcionava sem espaço físi-co próprio. Numa primeira fase o Centro funci-onou nas instalações do Consulado-Geral de

Portugal em Toronto. Há um ano e quatromeses atrás, passou para a Universidade de To-ronto, já sob a direção da Coordenação do En-sino Português no Canadá. Embora sendo au-tossustentável e gerador de receita, não tinhaum espaço físico próprio, lacuna que foi agoracolmatada.

“Este é um Centro autossustentável e gera-dor de receita, que tem oferecido aulas de portu-guês europeu e de português do Brasil em salasaté agora disponibilizadas, a custo zero, pelaUniversidade de Toronto”, explicou ao ‘MundoPortuguês’ a coordenadora do Ensino Portu-guês no Canadá, Ana Paula Ribeiro.

Os cursos de português oferecidos peloCLP Toronto, são direcionados para um públi-co adulto em geral e passarão agora a ser lecio-nados numa sala que a Universidade disponibi-lizou. A sala “servirá igualmente como biblio-teca e espaço de trabalho para todos os que seinteressam pela língua e pela cultura portugue-sas”, sublinhou Ana Paula Ribeiro.

Além das aulas de língua portuguesa, oCLP Toronto oferece um programa diversifica-do de atividades culturais a pensar nos alunosdo Programa de Estudos Portugueses da Uni-versidade de Toronto, mas não só. As ativida-des abarcam um público “muito mais abran-gente”, o que permite “uma maior visibilidadee promoção da língua e da cultura portuguesas”,assegura a coordenadora do Ensino de Portu-guês neste país. A direção do CLP Toronto

passa a ser da Leitora do Camões, I.P. na Uni-versidade de Toronto, Luciana Graça, em cola-boração com a Coordenação do Ensino Portu-guês.

Ainda no dia 4, o Secretário de Estadodas Comunidades Portuguesas celebrou o Diada Língua Portuguesa e das Culturas na CPLPna St. Helen Catholic School, em Toronto,com a entrega de Medalhas de Mérito das Co-munidades a quatro professoras “pelos anosdedicados ao ensino da língua portuguesa, aoserviço da Direção Escolar Católica e, paralela-mente, da Escola do First Portuguese e da Es-cola Novos Horizontes”, destaca Ana PaulaRibeiro, numa publicação na rede social ‘Face-book’.

Foram galardoadas as professoras EmíliaJúnior, Lúcia Nunes, Ana M. Santos e AnaFerreira. Manuela Sequeira, Coordenadora doPrograma de Línguas Internacionais da DireçãoEscolar Católica, recebeu uma Medalha de Mé-rito como reconhecimento pela sua carreira deexcelência ao serviço da língua portuguesa.

Vítor CarvalhoADVOGADOEscritórioTelef. e Fax. 244403805

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REVISÃO DE SENTENÇA ESTRANGEIRA:COMO PODERÁ UMA DECISÃO PROFERIDA NO ESTRANGEIRO TER EFICÁCIA EM PORTUGAL?

• Por António DELGADO*

São situações que ocorrem com algumafrequência e que têm um efeito prático. Falamosdo reconhecimento de decisões sobre direitoprivado proferidas no estrangeiro e que se pre-tende tenham eficácia em Portugal, seja qualfor a nacionalidade das partes. É o caso fre-quente, por exemplo, de um divórcio que foidecretado num pais estrangeiro e que para “va-ler” em Portugal tem de passar por este proces-so obedecendo a um caminho que utilizaremosnesta exposição e é distinto caso se trate deuma decisão proferida num país da União Eu-ropeia ou fora dela. Mas vejamos o que quere-mos dizer olhando para a lei.

O reconhecimento de sentença estran-geira está previsto e regulado no Código deProcesso Civil (CPC) português que estipulaque, sem prejuízo do estabelecido em tratados,convenções, regulamentos da União Europeiae leis especiais, nenhuma decisão sobre direitoprivado, proferida por tribunal estrangeiro temeficácia em Portugal, seja qual for a nacionali-dade das partes, sem estar revista e confirmada.

Na UNIÃO EUROPEIA está previstauma disciplina quanto a esta matéria e que sedeve considerar e distinguir das restantes si-tuações. Não é exigível nenhuma formalidadepara a atualização dos registos do estado civilde um Estado-Membro com base numa deci-são de divórcio, separação ou anulação do casa-mento, proferida por outro Estado-Membro

e da qual já não caiba recurso, segundo a legisla-ção desse Estado-Membro.

FORA DA UNIÃO EUROPEIA, prevêo Código de Processo Civil que o tribunal com-petente para a revisão e confirmação é o Tri-bunal da Relação da área em que esteja domi-ciliada a pessoa contra quem se pretende fazervaler a sentença. Se esta pessoa tiver o domicílioe a residência em país estrangeiro e não se en-contrar em território português, é competentepara a causa o Tribunal da Relação de Lisboa.

Para que possa ser feito essa confirmaçãodeverão verificar-se determinados requisitosprevistos na lei, nomeadamente, a inexistênciade dúvidas sobre a autenticidade do documen-to de que conste a sentença e que esta já tenhatransitado em julgado.

O pedido pode ser apresentado por umAdvogado, em representação de uma das partescontra a outro ou ser feito em conjunto porambos. A vantagem de o pedido ser formuladopor ambas as partes é de se evitar a citação daoutra parte, poupando-se cerca de 60 dias deprocesso.

Falando da ação de reconhecimento desentença estrangeira de divórcio, serão neces-sários os seguintes documentos: Certidão docasamento ou Escritura Pública do Divórcio,se este tiver ocorrido no cartório, Certidão dasentença, emitida e autenticada pelo tribunalque a proferiu, com menção de que transitouem julgado, Procuração forense (se o pedidofor feito em conjunto, de ambos os cônjugesao mesmo advogado), Cópia simples dos do-

Eleições provinciais de outubro próximo...

Lúcia Carvalho concorre por Blainville!• Por Norberto AGUIAR

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Lúcia Carvalho, conhecida ativista co-munitária, é candidata pelo Partido Liberal doQuebeque às eleições provinciais de outubro,ao concorrer pelo círculo eleitoral de Blainville,que regrupa as cidades de Bois-de-Fillion, Lor-raine e, claro está, Blainville.

Natural de São Miguel – nasceu no con-celho de Nordeste –, Lúcia Carvalho chegou aMontreal com seis anos, em outubro de 1974,junto com a família. É casada e mãe de dois ra-pazes e uma rapariga, já em idades adultas.

É esta mulher a beirar os 50 anos que ace-deu ao convite do Partido Liberal do Quebequepara liderar a campanha eleitoral por Blainvilleem representação das hostes liberais, um cír-culo eleitoral perfeitamente ao seu alcance, vistoque, há quatro anos, o partido de PhillippeCouillart ter perdido por pouco mais de milvotos...

Ligada desde muito nova à ComunidadePortuguesa do Quebeque, Lúcia Carvalho émais conhecida pelo facto de ter dirigido a As-sociação Portuguesa de Sainte-Thérèse durante

alguns anos – primeira e única mulher presi-dente desta agremiação – e de ter feito parte daComissão de Festas do Senhor Santo Cristode Montreal, já para não falar na sua implicaçãonum dos grupos de folclore comunitário e par-ticipação em projetos de angariação de fundospara organismos de caridade.

Em termos de atividade profissional, anordestense desempenha o cargo de diretorade vendas de uma importante fábrica de confe-ções, situada na «Cidade da Moda», em Mon-treal, ali para os lados da rua Chabanel.

Quando lhe perguntámos como surgiu oconvite para fazer parte da lista de candidatosàs eleições gerais de outubro próximo peloPartido Liberal do Quebeque, Lúcia Carvalhorespirou fundo para logo dizer que «Sou liberaldesde que me conheço, como de resto toda aminha família, daí que tenha aceite o conviteque me foi feito por pessoa responsável doPartido Liberal. Partilho os ideais liberais e serconvidada para o representar na AssembleiaNacional só me podia ter agradado», disse-nos em tom de voz firme.

Depois, questionámos a nossa compatri-

cumentos de identificação ou passaporte do mandante, nome com-pleto e endereço de ambas as partes, Assento de nascimento docônjuge português. Poderão ser exigidos outros elementos em funçãoda situação concreta.

* Advogado

Cont. na pág 13

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A Caixa Desjardins Portuguesa deseja a todos os Portugueses um Feliz Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades!

Caixa Portuguesa

Dia de Portugal10 de Junho 2018

50 anos ao serviço dos Portugueses no Quebeque

Caixa Desjardins Portuguesa4244, boul. St-LaurentMontreal (Qc)H2W 1Z3

Mundial - Rússia 2018

Obrigado, Portugal!Os Portugueses estão orgulhosos de ti!

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Página 115 de julho de 2018 L u s o P r e s s eL u s o P r e s s eL u s o P r e s s eL u s o P r e s s eL u s o P r e s s e

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Página 125 de julho de 2018 L u s o P r e s s eL u s o P r e s s eL u s o P r e s s eL u s o P r e s s eL u s o P r e s s e

A Santa Casada Misericórdia de Paris

• Por Daniel BASTOS

A Santa Casa da Misericórdia de Paris(SCMP), instituída a 13 de junho de 1994 naesteira das Misericórdias Portuguesas, institui-ções de assistência social que ao longo dostempos se têm assumido como pilares imorre-douros do altruísmo nacional, desempenhaum papel fundamental na dinamização da so-lidariedade no seio da comunidade portuguesaem França.

Desde a sua fundação, a Misericórdia deParis mantém uma matriz de intervenção quenão substitui nem entra em concorrência comos serviços existentes, tanto franceses comoportugueses, antes pelo contrário, procuracomplementar e colaborar com os mesmos,atuando quando não há resposta aos proble-mas específicos da comunidade portuguesa ouquando as respostas não são satisfatórias ousão incompletas.

Nesse sentido, a sua missão e valores vi-sam no quadro geral da assistência à comuni-dade portuguesa em terras gaulesas, através darealização campanhas e ações de solidariedadesocial, apoiar as pessoas idosas, os jovens semformação com dificuldades de inserção, os in-digentes, os desempregados de longa duração,os inválidos, os que padecem de abandono esolidão, os detidos e os que carecem de necessi-dade material, moral ou afetiva.

Uma missão e valores que assumem umapremência vital, tanto que a França continua aser o país com mais emigrantes portugueses,mais de um milhão, e contrariamente à umacerta ideia preconcebida que associa os emi-grantes portugueses a percursos de vida coroa-dos de sucesso, vários são os que vivem comdificuldade, confrontados com situações deprecariedade, de doença, de desemprego, deabandono ou de solidão.

Parte desta realidade social, encontra-seanalisada no estudo realizado em 2008 pelosociólogo e antigo provedor da SCMP, Aníbalde Almeida, intitulado “Os portugueses emFrança na hora da Reforma”. Ao longo da suainvestigação, o sociólogo sustenta que um ter-ço dos reformados portugueses residentes noterritório gaulês recebe “abaixo do limiar dapobreza”, e que “são muitos os que sofrem deenvelhecimento precoce em consequência dadureza da vida e dos empregos exercidos, pe-nosos para muitos, expostos às intempériesou a produtos nocivos, com muitas horas diá-rias trabalhadas, incluindo, muitas vezes, ossábados e os domingos, sendo frequente aocorrência de acidentes de trabalho, de doençasprofissionais e de invalidez”.

PARA POTENCIAR NEGÓCIOS...

INVESTIDORES DA DIÁSPORA REÚNEM-SE NOS AÇORESPONTA DELGADA, Açores – Cerca de uma centena de investidores da diáspora participam entre hoje e domingo, na ilha Ter-

ceira, num encontro que pretende divulgar os mecanismos de incentivos e financiamentos para captar negócios para os Açores.O Encontro de Investidores da Diáspora, que decorrerá no auditório do Ramo Grande, na Praia da Vitória, é organizado pelo Gover-

no dos Açores e pela Secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas, em parceria com a Sociedade para o Desenvolvimento Empresarialdos Açores (SDEA) e o município.

“O I Encontro Intercalar tem por objetivo divulgar os mecanismos e programas de apoio, bem como regimes de incentivos e finan-ciamentos para os investidores da diáspora”, segundo uma nota do executivo açoriano, indicando a presença de investidores dos EstadosUnidos, do Canadá e de França.

A ideia “é também proporcionar, ao mesmo tempo, uma plataforma privilegiada para o diálogo e a partilha de experiências e boas pra-ticas com interlocutores e redes de contacto importantes para os negócios destes investidores”, acrescenta a Secretaria de Estado das Co-munidades Portuguesas, que organiza a iniciativa através do Gabinete de Apoio ao Investidor da Diáspora (GAID).

Segundo o gabinete do secretário regional adjunto da presidência para as Relações Externas, “estima-se em cerca de uma centena” onúmero de participantes no encontro, que visa ainda estabelecer uma rede de contactos importante para potenciais negócios.

Na iniciativa serão abordadas as grandes áreas estratégicas da economia da região, nomeadamente o mar, a ciência, a tecnologia, a ener-gia, o ambiente e o turismo, além da agricultura e das florestas, e decorrerão visitas a diversos projetos e locais da Terceira.

Além da participação dos secretários regionais açorianos do Mar, Ciência e Tecnologia, Gui Menezes, da Energia, Ambiente e Turis-mo, Marta Guerreiro, e da Agricultura e Florestas, João Ponte, e da intervenção do vice-presidente do governo, Sérgio Ávila, a iniciativa pre-vê a presença do secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Carneiro, e do ministro-adjunto, Pedro Siza Vieira.

Haverá ainda um painel dedicado a oportunidades e medidas de apoio ao investimento, com a participação do administrador da Agên-cia para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) António Silva.

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NASCE NA LAGOA, EM 2020...

PRIMEIRO HOSPITAL PRIVADO DOS AÇORESLAGOA, Açores - O Hospital Inter-

nacional dos Açores (HIA), o primeiro privadoda Região, que vai abrir em 2020, promete seruma “estrutura inédita” nos Açores, adiantouo presidente do Conselho de Administraçãodo HIA.

Luís Miguel Farinha falava aos jornalistassobre as mais-valias de um projeto, de 30 mi-lhões de euros, que deverá abrir portas no pri-meiro trimestre de 2020, após o lançamento daprimeira pedra que marcou, no passado dia 19de junho, o arranque da construção do HIAnum terreno contíguo ao Nonagon, o Parquede Ciência e Tecnologia de São Miguel, na La-goa.

“Em termos privados não existe (nos A-çores) uma capacidade instalada/integrada quepossa ter todas as valências e que desde que odoente chega possa fazer tudo dentro da uni-dade. Portanto, vamos ter possibilidade de teraqui bons recursos humanos, vamos apostarmuito na tecnologia, muita tecnologia de ponta,vamos fazer um investimento muito forte entre27 a 30 milhões de euros e principalmente va-mos investir muito nos recursos humanos”,disse Luís Miguel Farinha.

O presidente do conselho de administra-ção do HIA lembrou que a infraestrutura quevai disponibilizar 44 especialidades médicaspretende contratar 350 profissionais, sendo quea ideia passa por “atrair a maioria de recursoshumanos dos Açores” e depois seduzir outrosdo continente para o projeto.

“Naturalmente que o serviço regional (desaúde) dos Açores é um serviço de qualidade,ao contrário do que as pessoas por vezes falam,ao nível nacional, se calhar, é dos serviços dequalidade que mais tenho visto, mas os médicosprecisam de projetos, além dos sistemas remu-neratórios temos de ter projetos, os médicosquerem projetos para desenvolverem a atividadepela qual se formaram e que gostam de fazer”,

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Hospital Internacional dos Açores, lançada a primeira pedra.

disse.Luís Miguel Farinha referiu que “já exis-

tem alguns médicos em vista”, admitindo “al-gumas áreas (médicas) deficitárias nos Aço-res”, mas disse acreditar que, “em conjuntocom o Governo Regional dos Açores”, sepossam fixar mais médicos na Região, sendoque atualmente não existe qualquer convençãocom o executivo açoriano.

“O modelo de negócio que está feito paraesta unidade é um modelo de negócio que nãotem contratação nenhuma de convenção, omodelo de negócio está feito para os mercadossegurador, do turismo de saúde, da populaçãoflutuante, mas (...) a estrutura está ao serviçodos açorianos. Estamos disponíveis para fazertodas as convenções, para fazer todos os acor-dos que forem considerados uteis, quer peloGoverno Regional, quer por outras estruturaslocais, de forma a que todos os açorianos pos-sam ter acesso a esta estrutura”, disse.

O presidente do Governo Regional dosAçores presidiu, naquela tarde, à cerimónia queassinalou o arranque da construção do HIA,sublinhando que este investimento dá provasde “um novo clima económico nos Açores”.

“Em primeiro lugar, o facto de se tratar

de um investimento privado significativo, con-firma e no fundo dá sequência a um novo climaeconómico que se vive na nossa Região, o se-gundo aspeto tem a ver com o facto em que adisponibilização de novos serviços ou o refor-ço de serviços já instalados repercutir-se-á nu-ma melhoria dos serviços que nesse domíniosão prestados às açorianas e aos açorianos eem terceiro lugar o facto deste investimentonem substituir nem diminuir o nosso com-promisso de ter um bom serviço regional desaúde “, afirmou Vasco Cordeiro.

O presidente do executivo açoriano disseque a melhoria dos indicadores económicos esociais nos Açores levam ao aumento da confi-ança para investimento privado, referindo queo HIA é apenas um dos muitos projetos queapresentaram candidatura ao “Competir Mais”,sistema de incentivos ao investimento privado.

“Neste momento são já cerca de 900 can-didaturas que estão a ser analisadas e que repre-sentam quase 400 milhões de euros de investi-mento privado e cerca de dois mil postos detrabalho direto”, sublinhou.

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Vendido

CAMPEONATO DA MAJOR SOCCER LEAGUE

IMPACTO DE MONTREAL RECUPERA TERRENO• Por Norberto AGUIAR

Nos últimos cinco jogos, o Impacto de Montreal venceupor quatro vezes. Um pecúlio inesperado quando se sabe que a equipaantes, em 13 jogos, havia apenas conseguido vencer por três vezes...

O que foi que mudou no Impacto para se dar esta reviravolta es-petacular?

O Impacto de Montreal começou a época com uma nova equipatécnica, vinda de França, com poucos conhecimentos sobre a formaçãomontrealense e, acima de tudo, sem ter noção do que é esta liga, onde aprincipal característica é que todas as equipas jogam para ganhar, dife-rente de todos os outros campeonatos, estejamos a falar da China, doJapão, da Espanha, de Portugal, da Inglaterra, ou da França, terra de Re-mi Garde.

Outro dado importante, relaciona-se com a entrada de vários joga-dores que vieram para preencher, nalguns casos, lugares importantesno interior do conjunto, como sejam, substituir Dzemaili – está a fazerum excelente Campeonato do Mundo pela Suíça – e Laurent Ciman –foi afastado da lista dos 23 jogadores da Bélgica no último minuto, fi-cando, de resto, de prevenção caso houvesse alguma lesão de algum dosseus companheiros, o que não veio a acontecer.

Com efeito, dos jogadores que vieram, isto em nossa opinião, ne-nhum conseguiu, até agora, fazer esquecer aqueles dois internacionaissuíço e belga... Nem Saphir Taider, internacional argelino e que veio doBologna (Primeira Divisão de Itália), em troca com Dzemaili, de resto,nem Rudy Camacho, francês, vindo da Primeira Divisão da Bélgica.Depois juntaram-se-lhe mais alguns elementos, como Rod Fanni (fran-cês), Alexandre Silva (uruguaio) e Jeisson Vargas (chileno), todos comprovas dadas nos seus países de origem, mas que não tiveram o impactofutebolístico que a equipa precisava... Dos três, ressalve-se Fanni, oque melhor tem contribuido para a estabilidade da defensiva azul epreta.

Mas como em tudo o que é fazer trocas leva o seu tempo, vamosacreditar que o tempo, precisamente, faça as coisas, que é o mesmo quedizer, ponha a equipa a jogar melhor, por mais sincronizada entre to-dos os seus elementos: jogadores e técnicos.

É o que parece estar a acontecer.De facto, não caíram do céu, de repente, estas quatro vitórias neste

último ciclo de cinco jogos. Foi fruto de muito trabalho, há que reco-nhecer. E nem sequer se pode dizer que o Impacto defrontou equipasmais fracas, longe disso.

A primeira equipa a sofrer (1-0) da «medicina» montrealense foi oDynamo de Houston, formação bem posicionada para se qualificarpara as eliminatórias, pela sua zona, a Oeste. Depois houve a derrota(0-2), imerecida em Dallas. Seguiram-se-lhe duas vitórias (3-0 e 2-0, emcasa e fora, respetivamente) contra o Orlando City, time que está em lu-ta direta com o Impacto para o apuramento de fim de temporada. Já aúltima vitória (2-0), obtida sábado passado, no seu estádio, foi contrao nada mais nada menos líder da Zona Oeste da MLS, o Sporting Kan-sas City!

Nitidamente, vê-se que o Impacto está melhor. Não só em termosdo futebol apresentado, mas sobretudo porque ganha jogos, que é a fi-nalidade porque existem equipas e campeonatos. E, como se sabe, nin-guém sobrevive sem bons resultados. Nem jogadores nem técnicos...

O mal esteve em que os maus resultados do início da época foramestrapolados. Treinador, presidente e Média em geral encarregaram-sede fazer o funeral da equipa depressa de mais. Agora vê-se que havia quedar tempo ao tempo... A paciência, por vezes, também é boa conse-lheira.

Com o próximo jogo marcado para sábado que vem, em casa, di-ante do Rapids do Colorado, espera-se que a senda da vitória continue,até porque a formação do Colorado não está a fazer um campeonatocomo previram os seus dirigentes, que reforçaram a equipa com váriosjogadores, alguns vindos de Inglaterra, e um novo treinador, americanocom escola inglesa, onde treinou antes de passar a ser o selecionador daNova Zelândia. No entanto, e apesar do que fica dito, o Rapids acaba deir a Vancouver bater o Whitecaps, por 1-0...

Voltando ao desafio com o Sporting Kansas City, registemosmais uma grande exibição de Nacho Piatti*, marcando um golo – nãomarcou um segundo porque abdicou da marcação da grande penalidadea favor de Alexandre Silva, num gesto de pura solidariedade para com oseu companheiro, a precisar de acreditar mais em si para benefício da

equipa – e jogando a grande nível, o que acaboupor contagiar todos os seus colegas, pois sóassim, em união de esforços, se poderia venceruma equipa como o Sporting Kansas City.

* Está convocado para fazer parte daEquipa de Estrelas da MLS que vai defrontar aJuventus de Itália no início do mês de agosto,em Atlanta. E deveria ter estado no Mundial,pela sua argentina natal, quando se sabe datriste figura que o seu país fez na prova russa...Estiveram lá jogadores, como Salvio e Acuna,que nem uma perna valem do «montrea-lense»...

É caso para dizer, que treinadores sãoesses que nem sabem - ou não querem? -escolher os melhores jogadores para as respe-tivas seleções...

L P

ota e conterrânea sobre que intenções e projetos tem para apresentaraos seus eleitores. Aqui, Lúcia Carvalho, depois de pequena hesitação,respondeu-nos da seguinte maneira: – Fui abordada pelo partido emfins de março. De seguida, a minha formação política seguiu os trâmitesnormais neste tipo de ação. A resposta definitiva só chegou em maio.Assim sendo, não houve muito tempo para trabalhar projetos. É a par-tir de agora que vou me reunir com os conselheiros do partido e restanteequipa de forma a fazermos o ponto da situação de maneira a avançarmosentão para um projeto de medidas a apresentar aos eleitores do meu cír-culo eleitoral. Como o Norberto sabe, muito do que há a fazer neste pe-ríodo passa por um trabalho de equipa e essa equipa começa agora a serconstituída.

E depois de outra pergunta nossa: – Sim. Trata-se de um desafio.Mas eu gosto de desafios. Vou dar o meu melhor e, depois, logo se veráo resultado. Claro que espero ser eleita em outubro. É para isso que voutrabalhar.

Entretanto, ficámos a saber que a sua investitura oficial acontecerána próxima quarta-feira, dia 11 de julho, às 19h00, numa das salas doHotel Ramada, em Blainville.

LÚCIA CARVALHO...Cont. da pág 8

L P

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MUNDIAL - RÚSSIA 2018

SURPRESAS EM CATADUPA...• Por Norberto AGUIAR

Da fase de grupos deste sensacionalMundial de Futebol, falamos nas respetivaspáginas a eles dedicadas. Daí que agora, a nossaatenção se vire para os acasalamentos dos oi-tavos de final.

Uruguai x Portugal, 2-1Espanha x Rússia, 1-1 (3-4 gp)

Comecemos pelos jogos que puseramfrente a frente os qualificados dos Grupos «A»e «B», por sinal com a presença da SeleçãoPortuguesa.

Assim, Portugal, como segundo classifi-cado do Grupo «B», teve de medir forças como Uruguai, vencedor do Grupo «A». Infeliz-mente, as estrelas empalideceram e Portugalacabou batido (1-2) pelo conjunto sul-america-no, que embora não tivesse sido melhor, soubeutilizar as suas melhores armas – os seus doisatacantes – que o conduziu à tão desejada vitó-ria e com ela assegurou o apuramento para osquartos de final, a disputar sexta-feira, dianteda França.

A Espanha, que acabou em primeiro ape-nas porque marcou mais um golo que Portugal(6-5, contra 5-4), não teve melhor sorte, aoser derrotada por uma equipa russa, de certomuito inferior ao Uruguai. Um desfecho frus-tante, por inesperado, pois a Seleção da Rússia,que de melhor teve (tem) o fator casa, acaboupor enredar os espanhóis na sua própria teia eforam assim levando a água ao seu moinhodurante os 120 minutos que durou o jogo e,depois, nos penaltis, pumba, três castigostransformados contra dois. E lá vai a Espanhade «banheira»...

França x Argentina, 4-3Croácia x Dinamarca, 1-1 (3-2 gp)

Jogo grande no con-fronto França, primeirodo Grupo «C», Argenti-na, miraculoso segundodo Grupo «D». Resulta-do? Vitória (4-3) dosfranceses num desafioque teve de tudo: espetá-culo, dramatismo e mui-tos golos. Este foi, tal-vez, o melhor jogo de to-do o Mundial até ao mo-mento. E a cereja em cimado bolo viria com uma

grande exibição do jovem francês KykianMbappé!, que marcou dois golos de forma as-sombrosa! Quando se esperava por Messi, foio jovem francês a dar espetáculo.

No outro jogo entre qualificados dosGrupos «D» e «C», a Croácia, só com vitóriase o primeiro lugar do seu grupo, teve que suaras estopinhas para passar aos quartos, ao estre-mecer perante a Dinamarca (1-1 nos 120 minu-tos de jogo), que só venceu na lotaria da marca-ção das grandes penalidades (3-2).

Brasil x México, 2-0Suécia x Suíça, 1-0

Embora o Brasil tenha titubeado para ter-minar primeiro no seu grupo, o «E», a verdadeé que neste jogo dos oitavos com o México jáapareceu com mais qualquer coisa, a querer tal-vez dizer que está bem vivo e que o seu obje-tivo é chegar à final e vencer. Para isso podecontar com a sua vedeta maior, Neymar, o res-ponsável direto pela vitória sobre os astecas.Um golo e um passe decisivo bastaram paraque se veja que Neymar quer marcar com a sualavra este campeonato.

Já o México, que teve o azar de se deixarlevar pela Suécia, que vencndo contra os mexi-canos terminou primeiro do Grupo «F» e as-sim fugiu ao glutão Brasil, neste confrontoamericano não soube manter o ritmo dos pri-meiros 50 minutos, quando até podia ter ficadopor cima. Não soube ou não pôde e bastouuma distraçãozinha para que Neymar assinasseo ponto.

No Suécia x Suíça, pensávamos, como deresto na maior parte dos jogos, que o futebolsaisse vencedor. Afinal o que se viu foi um jo-go enfadonho, de pontapé para a frente e parao ar, e vamos lá esperar que o golo apareça pormilagre. E foi isso mesmo que aconteceu. Umremate, mais um, que vai morrer nas mãos doguarda-redes, mas que bate na perna de um de-fesa e entra na baliza enganando, neste caso, oguardião helvético. Os restantes minutos dejogo, que deveriam ser de empolgamento dossuíços na procura do golo que lhes desse pos-sibilidades de chegar ao prolongamento, con-tinuaram a ser jogados de forma confrangedora,

nada consentânea com uma prova mundia-lista...

Bélgica x Japão, 3-2Colômbia x Inglaterra, 1-1 (3-4 gp)

Já falámos no grande espetáculo que foi ojogo França x Argentina. O desafio entre aBélgica, equipa propalada como candidata aotítulo de Campeã Mundial, contra o Japão nãolhe ficou nada atrás...

Negligenciado desde a primeira hora, oJapão foi das equipas que mais fez por merecercontinuar em prova. No decorrer da poule,onde foi buscar uma vitória diante da Colômbiae um empate com o Senegal, só perdendo paraa Polónia (0-1), e agora neste confronto dosoitavos de final.

Com efeito, o Japão fez um jogo sensacio-nal. Esteve a vencer por dois a zero até aos 69minutos, acabando por sofrer três golos, o daderrota no último fôlego do jogo... Foi difícilver a descrença e deceção dos nipónicos quede apurados para os quartos de final, num ápice,nem puderam ter como castigo o prolonga-mento ou mesmo esperar pela marca das gran-des penalidades.

Mas para que a derrota tenha acontecido,muito contribui a pura asneira do seu guardião,ao falhar num lance aparentemente fácil, quan-do primeiro socou mal a bola e, depois, aonão ser rápido no acorrer à bola quando estase encaminhava para a baliza cabeceada, de ân-gulo impossível, por um jogador belga. A estenível não se podem cometer erros assim.

Colômbia e Inglaterra, quanto a nós, fize-ram uma partida de nível baixo. Em futeboljogado e em termos disciplinares, com muitasquezílias e protestos a cada passo. Então, quan-do o árbitro americano marcou, e muito bem,a grande penalidade que deu vantagem aos in-gleses estavam decorridos 57 minutos, os pro-testos passaram a aparecer por tudo e por nada.A este respeito achámos que o árbitro estevemal. Devia ter expulso um ou dois colombia-nos e tudo se tinha serenado. Felizmente queMark Geiger, no plano técnico, esteve exem-plar. Não fora isso e estaria agora em muitomaus lençóis perante os seus superiorestécnicos.

A Colômbia, apesar de tudo, não mereciaperder. De resto chegou ao empate já nos des-contos, por meio de uma cabeçada imparávelassinada pelo seu melhor jogador (Yerry Mina)no campeonato.

No final vieram os penaltis e com eles aeliminação dos sul-americanos...

Agora que venham os quartos de final! L P

Carlos Queiroz, para nós, o português que mais sedistinguiu nesta edição mundialista.

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Vendido

Vendido

14 DE JUNHO - 15 DE JULHOCADERNOG

RUPO

A

14/06/18 10:00 Rússia 5 x 0 Arábia Saudita Moscou - L15/06/18 08:00 Egito 0 x 1 Uruguai Ecaterimburgo19/06/18 14:00 Rússia 3 x 1 Egito São Petersburgo20/06/18 10:00 Uruguai 1 x 0 Arábia Saudita Rostov-On-Don25/06/18 10:00 Uruguai 3 x 0 Rússia Samara25/06/18 10:00 Arábia Saudita 2 x 1 Egito Volgogrado

GRUPO

C

16/06/18 06:00 França 2 x 1 Austrália Kazan16/06/18 12:00 Peru 0 x 1 Dinamarca Saransk21/06/18 08:00 Dinamarca 1 x 1 Austrália Samara21/06/18 10:00 França 1 x 0 Peru Yekaterinburg26/06/18 10:00 Dinamarca 0 x 0 França Moscou - L26/06/18 10:00 Austrália 0 x 2 Peru Sochi

GRUPO

E

17/06/18 08:00 Costa Rica 0 x 1 Sérvia Rostov-do-Don17/06/18 14:00 Brasil 1 x 1 Suiça Samara22/06/18 08:00 Brasil 2 x 0 Costa Rica São Petersburgo22/06/18 14:00 Sérvia 1 x 2 Suiça Kaliningrado27/06/18 14:00 Sérvia 0 x 2 Brasil Morcou - S27/06/18 14:00 Suiça 2 x 2 Costa Rica Nijni Novgorod

GRUPO

G

18/06/18 10:00 Bélgica 3 x 0 Panamá Sochi18/06/18 14:00 Tunísia 1 x 2 Inglaterra Volgogrado23/06/18 08:00 Bélgica 5 x 2 Tunísia Moscou - S24/06/18 08:00 Inglaterra 6 x 1 Panamá Nijni Novgorod28/06/18 14:00 Inglaterra 0 x 1 Bélgica Kaliningrado28/06/18 14:00 Panamá 1 x 2 Tunísia Saransk

1/4 FINAL06/07/18 10:00 Uruguai x França Nijni Novgorod06/07/18 14:00 Brasil x Bélgica Kazan07/07/18 10:00 Suécia x Inglaterra Sochi07/07/18 14:00 Rússia x Croácia Samara

FINAL15/07/18 10:00 x Moscou - L

1/2 FINAL10/07/11 14:00 Vencedor 1/4 - 1 x Vencedor 1/4 - 2 São Petersburgo11/07/18 14:00 Vencedor 1/4 - 3 x Vencedor 1/4 - 4 Moscou - L

GRUPO

B

15/06/18 10:00 Marrocos 0 x 1 Irão São Petersburgo15/06/18 14:00 Portugal 3 x 3 Espanha Sochi20/06/18 08:00 Portugal 1 x 0 Marrocos Moscou - L20/06/18 14:00 Irão 0 x 1 Espanha Kazan25/06/18 14:00 Espanha 2 x 2 Marrocos Kaliningrado25/06/18 14:00 Irão 1 x 1 Portugal Saransk

GRUPO

D

16/06/18 09:00 Argentina 1 x 1 Islândia Moscou - S16/06/18 15:00 Croácia 2 x 0 Nigéria Kaliningrado21/06/18 14:00 Argentina 0 x 3 Croácia Nijni Novgorod22/06/18 10:00 Nigéria 2 x 0 Islândia Volgogrado26/06/18 14:00 Islândia 1 x 2 Croácia Rostov-do-Don 26/06/18 14:00 Nigéria 1 x 2 Argentina São Petersburgo

GRUPO

F17/06/18 10:00 Alemanha 0 x 1 México Moscou - L18/06/18 08:00 Suécia 1 x 0 Coréia do Sul Nijni Novgorod23/06/18 10:00 Coréia do Sul 1 x 2 México Rostov-do-Don23/06/18 14:00 Alemanha 2 x 1 Suécia Sochi27/06/18 10:00 Coréia do Sul 2 x 0 Alemanha Kazan27/06/18 10:00 México 0 x 3 Suécia Iekaterinburgo

GRUPO

H

19/06/18 08:00 Colômbia 1 x 2 Japão Saransk19/06/18 10:00 Polônia 1 x 2 Senegal Moscou - S24/06/18 10:00 Japão 2 x 2 Senegal Iekaterinburgo24/06/18 14:00 Polônia 0 x 3 Colômbia Kazan28/06/18 10:00 Japão 0 x 1 Polônia Volgogrado28/06/18 10:00 Senegal 0 x 1 Colômbia Samara

30/06/18 10:00 França 4 x 3 Argentina Kazan30/06/18 14:00 Uruguai 2 x 1 Portugal Sochi01/07/18 10:00 Espanha 1 x 1 Rússia* Moscou - L01/07/18 14:00 *Croácia 1 x 1 Dinamarca Nijni Novgorod02/07/18 10:00 Brasil 2 x 0 México Samara02/07/18 14:00 Bélgica 3 x 2 Japão Rostov-do-Don03/07/18 10:00 Suécia 1 x 0 Suiça São Petersburgo03/07/18 14:00 Colômbia 1 x 1 Inglaterra* Moscou - S

1/8 FINAL

14/07/18 10:00 1/2 FINAL 1 x 1/2 FINAL 2 São Petersburgo

3O LUGAR

Em serviço desde 1979

(514) 276-02425680, rue De Lanaudière, Montréal - H2G 3A6

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(514) 761-27643350, rue Wellington, Montréal - H4G 1T5

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14 DE JUNHO - 15 DE JULHOwww

Éditeur etrédacteur en chef :

Directeur :

Este Grupo «A», onde as forças pareciam, como se vieram a confirmar, desequilibradas,

deram à estampa o apuramento dos dois países favoritos nesta poule. O Uruguai, porque tinha efetivamente a melhor equipa, e a Rússia, porque tinha a vantagem de jogar em casa... No resto, era quase desconhecido o valor dos sauditas. Em contrapartida, esperava-se mais dos egípcios, que nos jogos amigáveis tinham deixado algum perfume do seu futebol, mas que se veio a verificar de nível muito improdutivo, como de resto se pode ver através da classificação – última posição, sem nunhum ponto, com somente dois golos apontados e seis sofridos. E não adianta argumentar no que podia e não fez a sua vedeta Salah.Na frente do grupo ficou o Uruguai, com nove pontos, referentes a três vitórias. No primeiro jogo bateu, embora dificilmente, o Egito, por 1-0. Teve a sorte de defrontar os faraós sem a sua grande vedeta, o jogador do Liverpool Mahamed Salah. Depois bateu, de novo por 1-0, a frágil equipa

da Arábia Saudita. No terceiro e último encontro do grupo, aqui sim, venceu (3-0) com relativa facilidade a Rússia...Em suma, primeiro lugar do Grupo «A» para o Uruguai sem qualquer tipo de brilhantismo, mesmo se diante dos anfitriões acabou por mostrar de que era capaz de ter feito mais e melhor.A segunda posição deste Grupo «A», como já vimos, coube à Rússia. E coube-lhe porque venceu com facilidade a Arábia Saudita, por 5-0, num dos jogos mais fracos de todo o Campeonato. Depois bateu o Egito, por 3-1, e perdeu (0-3) bem diante do Uruguai. Mas fez o suficiente para seguir para os oitavos.Os dois últimos desta poule (Arábia Saudita e Egito), que até jogam futebol de alguma qualidade técnica, mas sem agressividade nos lances e quase sem rematar, degladiaram-se para fugir ao último lugar. Neste aspeto esteve melhor os arábicos ao vencerem por 2-1...

Era um grupo que não deixava, à partida, dúvidas nenhumas de quem passaria à fase seguinte, não estivéssemos na

presença de um quarteto onde pontifi cavam dois campeões da Europa (Espanha e Portugal) e dum Mundial (Espanha). Os outros dois, por virem de paragens remotas (África e Ásia, digamos assim), para os “experts”, não contavam, ou se contavam era por muito pouco.Afi nal foram eles – Marrocos e Irão – que fi zeram a festa, que só não foi total porque se deixaram eliminar...Expliquemos.Depois do Irão vencer Marrocos, com muita difi culdade, diga-se de passagem, e dos dois favoritos (Espanha e Portugal) empatarem, logo se viu que os fracos não eram tão fracos e os fortes também não eram tão poderosos... Vai daí que, na segunda jornada, os embates Portugal x Marrocos e Irão x Espanha passaram a ser jogos de mata-mata, como dizia Filipe Scolari ao tempo de selecionador português. Na verdade, quando muitos esperavam por vitórias fáceis de Portugal sobre Marrocos e da Espanha contra o Irão, o que aconteceu foi um enorme susto para os dois conjuntos ibéricos, que se viram desesperados para levarem de vencidos os seus adversários. No dizer da Imprensa portuguesa, Marrocos foi melhor! E está tudo dito.Já no caso da Espanha, que também não mereceu ganhar ao Irão, valeu-lhe um lance

fortuito, uma bola aliviada que bate no joelho de Diego Costa e entra incrivelmente na baliza dos persas... Foi o lance que decidiu o encontro.Com Marrocos eliminado, por via das duas derrotas (0-1, com o Irão e contra Portugal), o jogo Portugal x Irão passava, então, a ser um desafi o do tudo ou nada... Mesmo assim, ninguém dava nada pela oposição do Irão, isto porque Portugal, sendo campeão da Europa em título, devia ganhar com facilidade e passar assim para a fase seguinte.Foi sem contar com a categoria dos iranianos, comandados por um técnico arguto (Carlos Queiroz), com uma inteligência acima da média, e muito melhor do que o treinador de Portugal. Para quem não conhecesse as equipas em presença, diríamos que os dois conjuntos pareciam equivalentes. Porque foram, custe a quem custar...Mas, no outro jogo, as coisas não estiveram melhores. Direi que ainda foram piores, com a Espanha a empatar (2-2) com Marrocos no fi m da linha, mesmo com necessidade de se recorrer ao Vídeo... Não fosse assim e a Espanha tinha ido de «banheira», dando lugar a uma equipa iraniana que muito fez por merecer o apuramento e que, infelizmente para eles, não aconteceu.Mas como no futebol não há lógica, passaram aos oitavos de fi nal Portugal, como segundo, e Espanha, como primeira classifi cada, mercê da vantagem de ter marcado mais golos (6-5 contra 5-4).

Favoritos apurados Marrocos e Irão mereciam melhor sorte...

GRUPO A GRUPO B

Especialidades portuguesasChurrasco sobre carvão3750, rue Masson (Montréal, Qc) H1X 1S6Telf.: 514.721-8885

Restaurante

CLASSIFICAÇÃO FINAL JJ V E D GM GS Pts

Uruguai 3 3 0 0 5 0 9

Rússia 3 2 0 1 8 4 6

Arábia Saudita 3 1 0 2 2 7 3

Egito 3 0 0 3 2 6 0

CLASSIFICAÇÃO FINAL JJ V E D GM GS Pts

Espanha 3 1 2 0 6 5 5

Portugal 3 1 2 0 5 4 5

Irão 3 1 1 1 2 2 4

Marrocos 3 0 1 2 2 4 1

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Página 175 de julho de 2018 L u s o P r e s s eL u s o P r e s s eL u s o P r e s s eL u s o P r e s s eL u s o P r e s s e

14 DE JUNHO - 15 DE JULHOwww

Éditeur etrédacteur en chef :

Directeur :

GRUPO C GRUPO D

Restaurante de gastronomia portuguesa de requinte internacionalTraga o seu vinhoSala privada para grupos e banquetes até 150 pessoas

3706, rue Notre-Dame ouest (ouest de Atwater)Telf.: 514. 303-6402RESTAURANTE

A França venceu este Grupo «C» sem grande dificuldade, merecendo o epiteto de candidata

antes da prova. Venceu dois jogos e empatou um (0-0), com a Dinamarca. Se tivesse tido a necessidade de vencer, estamos certos que a França teria ganho o terceiro jogo. É especulação, é verdade. Mas foi o que sentimos, por vermos uma França, neste jogo derradeiro, em economia de esforços, se assim se pode dizer.Para o segundo lugar havia três equipas: Peru, Austrália e Dinamarca. Na nossa previsão de pré-campeonato, dissemos que o Peru era equipa a considerar. Como foi, de resto. Mas não foi o suficiente para se chegar à frente. Porque hesitou em certos momentos, quando não tinha razão para isso. O seu futebol vistoso e acutilante tinha dado para ir até à segunda fase da poderosa competição... Mas, como todos já sabemos, o que fez acabou por não ser suficiente, o que foi pena, sobretudo pela qualidade de alguns dos seus jogadores.Já a Austrália, apurada em «barragem» transcontinental (contra as Honduras),

tal qual o Peru (contra a Nova Zelândia) apareceu no Mundial com alguma capacidade, que se pensou poderia dar para o apuramento. Afinal, um mau guarda-redes deitou tudo a perder, já que os pontos que foram esbanjados, foram de maneira inglória. Perdeu com a França, por 2-1, empatou com a Dinamarca e quando precisava de vencer o Peru, viu-se batida por este, por 2-0.Resta a Dinamarca, um pequeno país nórdico de cerca de seis milhões de habitantes que já foi campeão da Europa (1992). Sem grandes estrelas, mas com um físico impressionante, os dinamarqueses portaram-se à altura das suas ambições, indo buscar o segundo lugar deste grupo «C» e, por conseguinte, o apuramento para os oitavos de final da prova russa.Nos três jogos, deram luta à França (0-0), ganharam ao Peru (1-0) e empataram com a Austrália. Cinco pontos que lhe deram a possibilidade de estar na fase seguinte.

Era o grupo que prevíramos o mais difícil dos oito. Mas nunca pensámos que a Argentina, com

todas as suas vedetas, ia ter tantas dificuldades para se apurar para a fase imediata da prova. Também não esperávamos que a Croácia vencesse os três jogos, fazendo o pleno de pontos. Que seria um grupo de resultados imprevisivel, lá isso sabíamos... Mas que a Croácia iria vencer os três jogos, sobretudo vencendo a Argentina de forma espetacular, por 3-0, e que essa mesma Argentina se ia qualificar de forma dramática, no último jogo, contra a Nigéria – venceu por 2-1 – num jogo imprório para corações fracos, lá isso não.Mas foi tudo isso que aconteceu. A Croácia venceu o grupo com nove pontos, resultado de três vitórias. No primeiro embate bateu a Nigéria por 2-0, logo seguida da sensacional vitória contra a Argentina, por claros 3-0; no último jogo, diante da Islândia, a coisa fiou mais fino, mas a vitória voltou a acontecer (2-1).

Foi, de todas as 32 equipas, aquela que mais nos impressionou nesta primeira fase do Campeonato.Mesmo se se classificou in-extremis, a Argentina tem muito para provar no decorrer da próxima fase, já que os resultados e as exibições que apresentou não corresponderam àquilo que se espera de um candidato ao título de campeão do Mundo. Perder com a Nigéria e Croácia e empatar com a Islândia não é para uma equipa que tem um jogador como Messi e que quer atingir o cetro.Da Islândia, que tão boa conta deu de si no último europeu, esperava-se mais do que o último lugar, com apenas um ponto, precisamente obtido em confronto com a equipa das pampas.A Nigéria, digna representante da África Negra, jogou bem, mas uma vez mais não conseguiu se impor nesta prova de todos os desafios.

A França, como se esperava... Exelente Croácia; descontrolada Argentina...

CLASSIFICAÇÃO FINAL JJ V E D GM GS Pts

França 3 2 1 0 3 1 7

Dinamarca 3 1 2 0 2 1 5

Peru 3 1 0 2 2 2 3

Austrália 3 0 1 2 2 5 1

CLASSIFICAÇÃO FINAL JJ V E D GM GS Pts

Croácia 3 3 0 0 7 1 9

Argentina 3 1 1 1 3 5 4

Nigéria 3 1 0 2 3 4 3

Islândia 3 0 1 2 2 5 1

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O Grupo «E» parecia marcar um passeio do Brasil em direção a um apuramento fácil. Para os

seus seguidores, não se esperava menos do que três vitórias em outros tantos jogos. Sérvia, Suíça e Costa Rica não eram vistas como equipas com gabarito para parar Neymar e companhia...Entretanto, começou o Campeonato e logo no primeiro jogo veio um aviso para o Brasil: atenção que não estás só, disseram os suíços, que no jogo de estreia entre ambos só deu empate (1-1).Terminada a primeira fase, é de bom tom dizer agora que o empate entre o Brasil e a Suíça veio colocar o Brasil no seu lugar, isto é, fê-lo pensar que os jogos se ganham é no campo!Depois daquele jogo, o Brasil venceu a Costa Rica por 2-0, não sem grandes dificuldades, com o primeiro golo da vitória a só ter aparecido aos 93 minutos da contenda... Mais fácil foi a vitória sobre a Sérvia, também por 2-0...

No segundo lugar ficou a Suíça, apesar da Sérvia tudo ter feito para passar na frente. De resto, neste jogo com os suíços, a arbitragem teve influência na decisão do resultado final ao não assinalar uma grande penalidade a seu favor (da Sérvia), o que lhe daria, pelo menos, o empate, com possibilidades de seguir em frente.Deceção foi a carreira da Costa Rica, que tão boa prova tinha realizado há quatro anos, no Mundial do Brasil. Em três jogos perdeu dois, contra o Brasil, como já vimos, e com a Sérvia (0-1). Positivo apenas foi o empate com a Suíça (2-2).Como representante da CONCACAF, a Costa Rica tinha em cima dos ombros a responsabilidade, tal e qual o México e o Panamá, de bem representar a sua confederação. Neste caso, a prestação ficou nitidamente aquém do que se esperava.

A Alemanha, Campeã do Mundo quatro vezes e atual campeã em título, integrada neste Grupo

«F» foi um descalabro total, ao ser eliminada por duas equipas que se esperavam inferiores. Falamos, claro está, da Suécia e do México, países que passaram para a segunda ronda.Com efeito, ninguém, por mais incauto que seja, pensaria que a grande Alemanha seria eliminada do Mundial logo na fase de grupos. Para mais, na sua poule, os seus adversários eram todos tidos como acessíveis.Afinal, a eliminação alemã veio mesmo a acontecer, isto muito por mérito do México e da Coreia do Sul, vencedores por 1-0 e 2-0, respetivamente.Em três jogos, a Alemanha só venceu a Suécia (2-1), que por sinal até acabou por ser apurada, dado o facto de ter vencido a Coreia, de nada valendo a esta última a sensacional vitória sobre os alemães.Com praticamente os mesmos jogadores de há quatro anos, a Alemanha não só era candidata a passar à fase eliminatória do Campeonato, como também vista

como candidata a renovar o título conquistado no Brasil há quatro anos... Afinal, não aconteceu nem uma coisa nem outra. E ainda bem, dizemos nós, pois o futebol, para seu bem, precisa de acontecimentos deste género. É pena, até, que estes desfechos não aconteçam mais vezes. Oxalá, de resto, que venhamos a ter mais surpresas destas até ao fim do Campeonato, o que seria espetacular para o simples adepto, para aquele que só se revê na evolução do Futebol, deixando de parte os nacionalismos bacocos...Foi assim que a Suécia, por ter batido o México (3-0), se apurou em primeiro lugar. Em segundo ficou o México, que não soube, ou não pôde, ultrapassar os nórdicos. A outra equipa eliminada, com muita pena nossa, foi a Coreia do Sul, só conseguiu uma vitória, diante da Alemanha (2-0). Nos outros dois jogos, perdeu com a Suécia (0-1) e com o México (1-2). Tivesse sido mais disciplinada e com um melhor guarda-redes e a Coreia teria passado na frente.

Brasil mas não troppo... Alemanha, a grande derrotada!

CLASSIFICAÇÃO FINAL JJ V E D GM GS Pts

Brasil 3 2 1 0 5 1 7

Suíça 3 1 2 0 5 4 5

Sérvia 3 1 0 2 2 4 3

Costa Rica 3 0 1 2 2 5 1

CLASSIFICAÇÃO FINAL JJ V E D GM GS Pts

Suécia 3 2 0 1 5 2 6

México 3 2 0 1 3 4 6

Coreia do Sul 3 1 0 2 3 3 3

Alemanha 3 1 0 2 2 4 3

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Este Grupo «G» tinha, à partida, dois dos seus componentes nitidamente favoritos. Eram eles

a Bélgica e Inglaterra. E foi isso mesmo que aconteceu. Apuraram-se a Bélgica, em primeiro lugar, e a Inglaterra em segundo. E nada a opor, tal a diferença de valores e de futebol apresentado.Na primeira jornada a Tunísia ainda deu um ar da sua graça diante da Inglaterra, quando deu luta e só se viu vencida pela margem mínima de 2-1. Depois, no segundo jogo, o seu destino ficou traçado quando foi goleada pela Bélgica, por uns nítidos 5-2. Salvou a honra na última partida ao bater o Panamá, estreante nestas andanças, pelo resultado de 2-1, depois de ter estado a perder.Do Panamá não há muito a dizer. Apenas que é a primeira vez que participa num Mundial, o que é de realçar. Sem experiência destas andanças, os panamianos limitaram-se a tentar aprender o que é fazer parte dum Mundial. Perderam todos os três jogos, um deles chegou mesmo à goleada. Foi frente à Inglaterra,

quando a falta de experiência fê-los sofrer duas grandes penalidades, para além de outros erros infantis. No próximo Mundial, se marcarem presença, já terão aprendido muitas coisas úteis para um desempenho melhor...Na disputa para o primeiro lugar do grupo, levou a melhor a Bélgica, por 1-0. Foi um encontro algo desfazado, isto pela simples razão de que as duas seleções apresentaram muitos dos jogadores que normalmente fazem parte do banco de suplentes. Não são necessariamente piores, mas são certamente menos rodados em termos de conjunto, o que explica muitas coisas. Se jogassem com os titulares, as duas formações europeias talvez tivessem apresentado um espetáculo um pouco melhor.Surpresa neste encontro foi a não utilização de Lukaku e Harry Kane a tempo inteiro, visto serem dois dos candidatos ao título de melhor marcador do Mundial, um título de enorme prestígio.

Um grupo extremamente aberto, este Grupo «H». De tão equilibrado que até mandou para fora do Mundial

uma equipa porque teve mais cartões disciplinares do que a outra. Uma situação nunca vista num campeonato desta grandeza e importância. Mas, é bom dizer, antes assim do que a famigerada «moeda ao ar».Com esta medida fi feira, as equipas, em provas futuras, terão de fazer muita atenção, pois pode acontecer-lhes o mesmo que aconteceu desta vez à Seleção do Senegal...Vamos aos factos.O Senegal, que apresentou uma excelente equipa de futebol, na primeira jornada do Mundial russo defrontou e venceu a Polónia, escolhida como cabeça de série aquando do respetivo sorteio, e o resultado foi de 2-1. No segundo jogo, diante do Japão, o score foi um empate a duas bolas. E veio o jogo decisivo, contra a Colômbia, que também precisava de vencer para se apurar, e o Senegal não conseguiu evitar a derrota, por 0-1.Já o Japão, que foi o outro conjunto implicado no desempate «dos cartões», venceu a Colômbia, no primeiro embate, por 2-1, empatou, como já vimos, com o Senegal, 2-2, e perdeu com a Polónia, no derradeiro encontro, por 0-1... Tudo somado dá quatro pontos, que resulta de

uma vitória, um empate e uma derrota para ambos os conjuntos. Indo mais longe, verifi ca-se que Senegal e Japão marcaram e sofreram os mesmos golos (4-4).Posto isto, o Comité de Competições da FIFA não teve outra alternativa do que se virar para o mapa de disciplina das duas equipas. Então, e porque os estatutos previam essa possibilidade, o Senegal foi eliminado por ter mais dois cartões amarelos do que o seu adversário asiático... Uma decisão dramática, mas plausível pelos regulamentos e porque havia uma situação de impasse futebolisticamente falando.Esta decisão da FIFA, que é de todo penalizante para quem a sofre, é perfeitamente justifi cável de maneira a que as equipas, nos jogos, passem a ter atenção com a disciplina, quando se sabe o que se passa nos relvados no decorrer de um desafi o de futebol... De resto, foi melhor assim do que se ter de recorrer à indesejada moeda ao ar, que, essa sim, nada tem a ver com um jogo de futebol.A Colômbia, que começou mal o Mundial, por derrota com o Japão, acabou por se classifi car em primeiro desta poule. O segundo classifi cado, também apurado, como já vimos, foi o Japão, na situação que acabámos de descrever...O último foi a Polónia, que no grupo fez fi gura de cabeça de série.

Bélgica e Inglaterra mais fortes Disciplina elimina Senegal!...

CLASSIFICAÇÃO FINAL JJ V E D GM GS Pts

Bélgica 3 3 0 0 9 2 9

Inglaterra 3 2 0 1 8 3 6

Tunísia 3 1 0 2 5 8 3

Panamá 3 0 0 3 2 11 0

CLASSIFICAÇÃO FINAL JJ V E D GM GS Pts

Colômbia 3 2 0 1 5 2 6

Japão 3 1 1 1 4 4 4

Senegal 3 1 1 1 4 4 4

Polónia 3 1 0 2 2 5 3

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