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218
ME!TODO IMPL!CITO PARA SOLUÇÃO DO PROBLEMA DE ONDAS DE CHEIA EM JUNÇÃO DE RIOS Pau.lo C11.,l4tÕvã.o. de A11.aú.jo Silva TESE SUBMETIDA AO CORPO DOCENTE DA COORDENAÇÃO DOS PROGRAMAS DE PÔS-GRADUAÇÃO DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO COMO PARTE DOS REQUISITOS NECESSÃRIOS PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE MESTRE EM CitNCIA (M.Sc.) Aprovada por: Presidente RIO DE JANEIRO ESTADO DA GUANABARA - BRASIL OUTUBRO DE 1972

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ME!TODO IMPL!CITO PARA SOLUÇÃO DO PROBLEMA DE

ONDAS DE CHEIA EM JUNÇÃO DE RIOS

Pau.lo C11.,l4tÕvã.o. de A11.aú.jo Silva

TESE SUBMETIDA AO CORPO DOCENTE DA COORDENAÇÃO DOS PROGRAMAS

DE PÔS-GRADUAÇÃO DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO

RIO DE JANEIRO COMO PARTE DOS REQUISITOS NECESSÃRIOS PARA A

OBTENÇÃO DO GRAU DE MESTRE EM CitNCIA (M.Sc.)

Aprovada por:

Presidente

RIO DE JANEIRO

ESTADO DA GUANABARA - BRASIL

OUTUBRO DE 1972

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à memória de minha Mãe.

Ao meu Pai.

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ii

AGRADECIMENTOS

Ao Prof. RUI CARLOS VIEIRA DA SILVA, pela conscie~

te orientação indispensável ao desenvolvimento deste trabalho.

Ao pessoal docente e administrativo da COPPE e NCE

que, direta ou indiretamente nos ajudou, em especial ao Prof.

FERNANDO LOBO CARNEIRO.

à Universidade Federal da Paraíba, por nos ter pr~

porcionado as condições necessárias à realização do curso e

elaboração da tese. Em especial destaque, aos Professores

SERAFIM RODRIGUES MARTINEZ, VITORIANO GONZALEZ Y GONZALEZ e

KLEBER CRUZ MARQUES.

Ao Prof. NEWTON FERNANDES MAIA, Chefe do DHS e de

mais colegas do Departamento que nos auxiliaram

nossos objetivos.

a atingir

à WANDA F. ROCHA, pela eficiência e presteza nos

trabalhos de datilografia.

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iii

S U M Â R I O

Nosso estudo objetiva essencialmente a formulação

e apresentação de um método para solução do problema de pr~

pagação de cheia em confluência de rios ou canais.

Podemos sintetizá-lo nas seguintes etapas:

a) hipótese de seccionamento na confluência com

aplicação de processo implicito a cada tre

cho isoladamente;

b) oorreçãó do tirante na confluência pela equ~

ção da continuidade.

Entre outros aspectos inerentes ao processo é in

teressante ressaltar:

a) a impossibilidade de solução do problema p~

los métodos aproximados existentes;

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iv

b) a única solução, sistemática e completa, já

apresentada 3 utiliza processo explícito, su

jeito a severas limitações.

Desenvolvemos o trabalho nos Itens seguintes:

I - apresentação de problemas importantes em pro

pagação de cheias e definição dos objetivos

deste estudo;

II - teoria básica, revisão histórica dos métodos

de solução; princ!pais métodos com

gens e limitações correspondentes;

vanta

III - descrição do Método Implícito de Amein e

Fang (MIAF) para problemas de propagaçao de

cheias; aplicações e vantagens;

IV - estudo do problema de junção e desenvolvime~

to do método de solução por seccionamento;

V - apresentação de resultados e considerações

para aplicação prática do método.

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V

As conclusões formuladas em seguida comprovam a

viabilidade de utilização do método. Sua aplicação a pr~

blemas reais depende apenas da disponibilidade e

ção de dados de campo. são também apresentados

observados que nos pareceram importantes, inclusive

tões para posteriores estudos.

codifica

detalhes

suge~

Em apêndice sao feitas considerações sobre elabo

raçao e utilização de programas, diagramas de blocos e lis

tagens.

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vi

ABSTRACT

The scope of this thesis is to propose and analyse

a new method for problems of flood waves through junctions

of rivers or channels.

It can be summarized as follows:

l) we assume that each branch can be cut at the

junction~ and analysed independently of the

others, using an implicit method;

2) matching the stages at the junction using the

continuity equation.

Besides other features related to the method it is

worthwhile to emphasize:

a) it is impossible to solve the problem by

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approximate methods known at the present

time. (1972).

vii

b) the only solution presented in a systematic

way, makes use of an explicit method jeopar­

dizeci by crucial restrictions.

This thesis follows the following outline:

I) Description of important applied problems

concerning flood movement and definition of

the scope of this study;

II) Basic theory, historical review of the solu­

tions methods, more frequently used methods,

their advantages and limitations;

III) Description of Amein and Fang's Implicit

Method for problems of floods movement, appli­

cations and advantages;

IV) Analysis of the junction problem and develop-'

ment of a solution by cutting the branches at

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viii

the junction;

V) Presentation of the results and comments on

the practical application of this method.

The Conclusions presented in the text justify the

feasibility and usefulness of the method. Applications to

real problems depends only on field data (disposibility and

codification).

Related to some problems that carne into play during

the present study, we make some suggestions for further re­

search.

In the Appendix are exposed some comments on the

computer programs, flow charts and listings.

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Figuras:

4.3.2

4.3.3

5.1.1

5.1.2

5.2.1

5.2.2

5.2.3

5.2.4

xii

Páginas:

Evolução do tirante.na junção, modêlo

de Stoker . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 106

Perfis longitudinais na junção, instan

te tj + 1 ............................. .

Perfis longitudinais em trecho Único ••

Região de escoamento praticamente nao

107

123

perturbado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 124

Perfis longitudinais de cheia em confl~

ência (método de Stoker) •.•••••••••••• 125

Perfis longitudinais de cheia em conflu

ência (método implicito) .••••••••••.•• 132

Perfis longitudinais de cheia em conflu

ência (superposição) .••••••••••••••..• 133

Perfis longitudinais de cheia em conflu

ência (evolução) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 134

5. 2. 5 _ - Perfis longitudinais de cheia em conflu

ência (malhas distintas . . . . . . . . . . . . . . . 135

5.2.6 Perfis longitudinais de cheia em conflu

ência (fronteiras distintas) •••••••••• 136

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xiii

LISTA DE SÍMBOLOS

a, b, ... , a', b', ~ .. , constantes-.·

A, areada seçao transversal do rio ou canal.

matriz jacobiana do sistema linear, no método de

iteração de Newton.

a, função representativa de V, Y, S, ••. , no plano x,t.

B, largura da seçao transversal à superfície livre.

C , c0

, velocidade de propagaçao da onda (celeridade).

Cr, coeficiente de resistência.

c1

, c2

, constantes.

e: , precisão adotada como limite de convergência

método de Newton.

do

f (t) , função do tirante, velocidade ou vazao, com o tem

po, na fronteira.

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g ,

i ,

xiv

função em Y e V, associada a equaçao da continui

dade, malhai.

função em Y e V, representando a condição de fron

teira no final de um trecho.

número de Froude.

aceleração de gravidade.

função em Y e V representando a condição de fron

teira no inicio de um trecho.

função em Y e V, associada a equaçao da quantid~

de de movimento, malhai.

função em Y e V, malhai, representando F. ou G .• l. l.

Indice da seçao de ordem i, de um trecho ou do·po~

to i, eixo x, plano x, t.

j , Índice correspondente ao instante de ordem j.

J(Y, V), têrmo integral, equaçao (II.1.8).

k ,

L ,

índice correspondente ao ciclo de iteração de or

dem k.

comprimento de onda.

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n ,

N ,

p ,

q ,

Q ,

k RG,i

k Rir,i

SO ,

s ,

t ,

Tf ,

Ti ,

T , pr

XV

coeficiente de atrito, fórmula de Manning.

número de seçoes de um trecho de rio ou canal.

perlmetro molhado.

influxo lateral por unidade de largura.

vazão média em urna seção transversal.

componente de Rk j+l

Fiou Gi.

, representando o resíduo

vetor cujas componentes representam resíduos

resíduo de Gi no ciclo de iteração k.

res!duo de Fino ciclo de iteração k.

decliv.idade de fundo do rio ou canal.

declividade de atrito.

tempo ou instante de cálculo.

de

de

per!odo .de simulação ou instante final de cálculo.

trecho que compoe a junção, i = 1, 2, 3.

tempo de processamento.

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V \ I , V:o

X ,

y ,

z ,

k zj+l,

xvi

velocidade média na seçao transversal.

distância medida na direção do canal.

tirante de água ou profundidade.

elevação da superfície da água, com relação a um

plano de referência.

componente do vetor representando ou

~-vetor que representa Y e V, ao final do ciclo de

iteração k.

z , , variável muda,equação (II.1.6).

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Capítulos:

I

II

III

ÍNDICE

INTRODUÇÃO ............................. FUNDAMENTOS TEÕRICOS •••••..•••••.•••.••

II .1 Equações do movimento nao perm~

ix

Páginas:

1

9

nente em rios e canais......... 9

II.2 Revisão histórica dos métodos de

II.3

solução ........................ Principais métodos de

vantagens e limitações

solução:

M1i:TODO IMPL!CITO PARA ESTUDO DE PROPAGA

ÇÃO DE CHEIAS ..•••••••.••••••••••.•••••

III.l Importãncia do desenvolvimento de

19

27

36

métodos impl!citos ••••••••.•••• 36

III.2 Método impl!cito de Amein e Fang

(MIM) ..••....••••...........•• 38

III.3 Exemplos de aplicação do Método

de Arnein e Fang •••...•.••...... 68

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X

Capitulos: Páginas:

IV

V

PROPAGAÇÃO DE CHEIA EM CONFLuf!:NCIA. SO

LUÇÃO POR SECCIONAMENTO •••••••...••••••

IV. l Formulação do problema. Caracte

72

risticas particulares........... 72

IV.2 Aplicação do método implicito. E~

quemas de cálculo............... 79

IV.3 Solução por seccionamento na ju~

çao . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 95

TESTES E APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS 110

V.l Propagação de cheia em trecho úni

co . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 110

V. 2 Problema da junção: modeio de

Stoker . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 122

V.3 Considerações sobre a aplicação

do método de seccionamento a pr~

blemas práticos . . . . . . . . . . . . . . . . . 139

CONCLUSÕES E CONSIDE~ÇÕES ~FINAIS. • • • . • • • • • • • • • • • • 150"

REFE~NCIAS BIBLIOGRÃFICAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 154

APil!NDICE Considerações sobre a programação.. D_!

agramas de bloco. Programas ......... . 159

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Figuras:

1.1.1

2.1.1

2.1.2

3.2.1

3.2.2

3.2.3

4.1.1

4.2.1

4.2.2

4.3.1

xi

LISTA DE FIGURAS

Páginas:

Confluência de rios ou canais ••••••••• 8

Definição esquemática de um elemento de

canal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16

Representação física da continuidade

Condições de contorno para processo im

plícito, malha retangular •••••••••••••

Malha retangular com ponto centrado •••

M.I.A.F. para trecho simples •••.•..•••

Discretização dos trechos nos planos x,

17

41

43

55

t . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7 8

Representação de confluência com indica

ção das seções e seccionamento ........ 80

Matriz linear de iteração para o probl~

ma de confluincia ....•................ 89

Matriz linear de iteração, substituída

a equação de continuidade na junção... 98

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1

CAP!TULO I

INTRODUÇÃO

Dentro do campo dos recursos hidráulicos, uma

grande variedade de fenômenos assume especial importância,

pela frequência com que ocorrem na natureza e em estruturas

artificiais destinadas ao aproveitamento desses recursos.

Essa vasta classe abrange fenômenos como "runoff" de supeE_

ficie, movimento de marés, ondas em canais, regulação de

reservatórios, movimento de cheias.

Uma caracteristica comum aos exemplos citados e

a nao permanência dos movimentos, constituindo os .. chamados

transientes hidráulicos, cuja análise se fundamenta nas e

quações de conservação da massa e da quantidade de movimen

to ou, simplesmente, equações do escoamento não permanente.

Evidentemente o grau de nao permanência varia com

a natureza do fenômeno. Por exemplo, cheiás nos sistemas

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2

de drenagem urbanos ou movimentos em canais de fuga, nas h~

ras de "pico", em estações hidroelétricas, envolvem interv~

los da ordem de minutos; são considerados transientes rã

pidos. Já o movimento de _ ..c,,-t-1 ti.::\_t O-:)

mares em estuarios com peri~

dos de 12 a 24 horas, ou a propagação de cheias em rios,

com periodos de várias horas e mesmo de dias, são transien

tes lentos.

Além disso, observação mais detalhada de cada ti

pode problema revela aspectos particulares importantes p~

ra sua análise e solução. Assim, a propagação de cheia em

um rio pode ser vista apenas como o movimento de uma onda

positiva de montante para jusante. No entanto, a passagem

da onda através de uma confluência altera suas caracter Is

ticas iniciais (refração) e origina perturbações que se pr~

pagam para montante (reflexão), nos trechos que compõem a

junção.

t justamente de problemas deste tipo que tratare~

mos com detalhes em capitulos subsequentes. Por enquanto,

dedicaremos nossa atenção ao grupo de fenômenos onde eles

se apresentam: movimento de cheias.

Normalmente as seguintes hipóteses sao adotadas

para o movimento de cheias, sem prejuizo de suas propried~

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3

des mais importantes:

transientes de ondas longas, onde a relação

profundidade (Y)/comprimento de onda (L) é

tal que Y/L << l;

escoamentos unidimensionais·.

Com base nessas hipóteses, vários tipos de probl~

mas podem ser atacados de forma relativamente simples: o

movimento de onda de cheia ao longo de um rio ou canal; a

propagação de onda de cheia em reservatório (barragem); a

passagem de onda de cheia através de confluência, etc.

A importância do estudo de tais problemas é

dente: o engenheiro deve dispor de processos teóricos

ra determinar, por exemplo, o comportamento de uma onda

cheia em um canal de caracter!sticas dadas, para poder

dizer os efeitos, sobre a propagação, das modificações

evi

p~

de

pr~

que

devem ser feitas no rio natural, com vistas ao seu

aproveitamento e controle de cheias.

melhor

O problema mais simples consiste em seguir, atra

vês de cálculo, o curso de uma onda de cheia, â medida que

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4

ela se move ao longo de um certo trecho de rio ou canal. O

processo utilizado na solução de tal problema é comumente

denominado "flood routing" (ou propagação de cheia).

O "flood routing" é uma técnica indispensável na

solução completa de um problema de controle de cheia e no

bom funcionamento de um serviço de previsão de cheias. Com

esse objetivo o "flood routing" é reconhecido como um proc~

dimento necessário para determinar a hidrógrafa (curva va

zão x tempo ou profundidade x tempo) em uma seção de uma

corrente a partir da hidrógrafa conhecida em uma seção a

montante.

Neste ponto é conveniente fazer a distinção entre

os dois tipos de métodos utilizados em "flood routing": o

método hidráulico, fundamentado na solução das equações di

ferenciais básicas do escoamento nao permanente em canais

abertos; o método hidrológico, que procura soluções apr~

ximadas dessas equações sem, contudo, utilizá-las diretame~

te. O método hidrológico é, em geral, mais simples, mas

apenas no problema de propagação de onda ao longo de um rio

ou canal, pode dar resultados plenamente satisfatórios. Nos

outros dois problemas citados anteriormente, o método hidr~

lógico não pode ser usado. Os efeitos de remanso (refl~

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5

xao de onda), no caso da junção e as perturbações origin~

das no caso de cheia em barragem não podem ser avaliadas

com precisão, a nao ser através das equações

completas.

hidráulicas

Feitas essas considerações podemos definir clara

mente o objetivo de nosso estudo e resumir seus

mais importantes.

aspectos

O presente trabalho visa a formulação e apresent~

çao de um método para solução do problema de movimento de

cheia através de confluência de rios ou canais.

·pas:

Básicamente, o método consiste das seguintes eta

a)

b)

hipótese de seccionamento na junção,

zando uma equação auxiliar do tirante

utili

como

fronteira, além das equações de compatibil!

dade cinemática (igualdade de tirante nos

três ramos, junto à confluência);

aplicação do processo implícito de AMEIN e

FANG 112, a cada ramo, isoladamente, relacio

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6

nando-os através da equaçao da continuidade

na junção.

Além de outras caracteristicas comuns aos probl~

mas de propagaçao de cheias alguns aspectos ressaltam a im

portância do problema de confluência:

a) a propagaçao de perturbações nos trechos de

rio a montante da confluência impedem a sol~

çao do problema pelos processos aproximados

existentes;

b) a única solução sistemática e completa já

3 • apresentada ' inclusive com aplicação a um

problema real, se fundamenta na utilização de

processo explicito, sujeito a sérias restri

çoes;

c) o esquema de cálculo desenvolvido neste tra

balho procura aproveitar as principais vant~

gens de um processo implicito relativamente

recente, mas já testado com sucesso por vá

rios pesquisadores 1 2 5 6 , , ,

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7

t interessante observar ainda a oportuna aplic~

çao do método ao mesmo modelo formulado por Stoker, o que

representa um severo teste, em virtude da taxa de cheia ex

tremamente elevada (cerca de 7 a 10 vezes as maiores taxas

registradas em grandes rios).

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. e D

a) Planta

e -.:......----------o T3

b) Esquema

Fio. 1.1 - Confluência de rios ou conais.

8

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9

CAPfTULO II

FUNDAMENTOS TEÕRICOS

II.l EQUAÇÕES DO MOVIMENTO NÃO PERMANENTE EM RIOS E

CANAIS

O escoamento nao permanente em canais abertos é

representado por duas equaçoes, continuidade e quant!_

dade de movimento, geralmente denominadas equações de

St. Venant. Constituem um sistema a derivadas parciais,

de la. ordem, quase linear, tipo hiperbólico e somente nos

casos mais simples existem soluções expl!citas. Tratando-

-se de assunto bastante estudado, a derivação dessas

ções não será apresentada aqui. Limitar-nos-emos à

equ~

apr~

sentação das equações, indicando as hipÕteses adotadas na

derivação. Detalhes a respeito poderão ser encontrados em

7 8 9 10 li CHOW , HENDERSON , LAI , GILCREST e HARLEMAN , os

três Últimos citados por GUNARATMAM 1 2

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10

As seguintes hipóteses devem ser consideradas na 1 2

obtenção das equações de St. Venant :

escoamento unidimensional, isto é, velocidade

uniforme sobre cada seção transversal e a su

perficie livre é uma linha horizontal através

da seção; desprezam-se assim a aceleração de

Coriolis e a aceleração centrifuga devida a

curvatura do canal;

pressao hidrostática em cada ponto do canal,

isto é, a aceleração vertical é desprezivel e

a densidade do fluido é homogénea;

os efeitos de turbuléncia e atrito na frontei

ra sao considerados introduzindo uma força de

atrito dada pelas equações empiricas de Manning

ou Darcy-Weisbach.

Com base nessas hipóteses as equaçoes de conserva

çao da massa e da quantidade de movimento podem ser aprese~

tadas sobre as formas seguintes:

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Equação da continuidade:

B • az az av aA + B.V. +A. +V. at ax ax ax Z=cte

Equação da quantidade de movimento:

av + v at

av + Vq = 3x A

3Y g (S

0 - S) - g •

ax

= q

(II.1.1)

(II.1.2)

Nessas equaçoes temos (Ver Figura II.1.1):

B = largura da seçao à superfície da água;

11

Z = elevação da superfície em relação a um plano de

referência;

V = velocidade média na seçao transversal;

A = área da seçao transversal;

q = influxo lateral (vazão por unidade de

to);

comprime!!_

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12

50 = declividade de fundo do canal;

s = declividade de atrito ou declividade da linha de

energia;

y = profundidade ou tirante;

g = aceleração da gravidade.

A equaçao da continuidade define os efeitos de

armazenamento do canal. Assim:

e

az B •

B. V.

A·1f •

at

-ª! ax

av ílx

=

=

=

V • ílA 1 ílx Z'=cte

taxa de elevação que dá as variações de

armazenamento decorrentes das variações

com o tempo do nível da superfície;

"armazenamento em prisma", devido a va

riação do nível da superfície com adis

tância;

parcelas de "armazenamento em cunha",

em virtude de variações na velocidade e

seçao transversal com a distância; os~

gundo têrmo define o caráter não prism~

tico do canal;

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q =

13

influxo lateral correspondente à variação de

massa no espaço e no tempo, além dos têrmos

de armazenamento.

Na equaçao da quantidàde de movimento figuram os

têrmos que representam as forças predominantes no fenômeno:

av V •

q.V

A

ax

g . s

g • élY ax

=

=

=

=

=

=

aceleração decorrente da variação no

coamento com o tempo;

es

aceleração decorrente da variação na velo

cidade com a distância;

aceleração devida ao influxo lateral;

efeito da força de gravidade;

efeito das forças de atrito;

efeito das forças de pressao.

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14

Se o tirante Y e a velocidade V sao tomados como

variáveis dependentes, temos:

aA av aA V.-+A. +--q=O (II.1.3) ax ax at

av + v at

av + q.v = ax A

ôY g • (S O - S) - g .

ax

(II.1.4)

Sendo A uma função conhecida da profundidade Y,

vem:

ôA

at dA

dY

aY aY = B • = at at

aA = B • aY. + J y aB (x, z)

ax ax o ax

(II. 1. 5)

• dz (II.1.6)

onde B = B(x,Y) = largura da superficie, zé uma variá

vel muda e o têrmo integral representa o caráter não prism~

tice do canal.

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onde:

A equaçao (II.1.3) poderá ser escrita:

3Y A + 3t B

av + v ax

V J(Y ,V) =

B f

y 3B

0 ax

ôY + J(Y,V) - q = O ax

• dz

(II.1.7)

(II.1.8)

15

Em muitos casos a influência do têrmo J(Y,V) é

desprez!vel e a equação (II.1.7) se simplifica:

3Y + A av av + V • - q = O (II.1.9) at B ax ax

Para maior clareza, é oportuno incluir aqui alg~

mas considerações de caráter prático.

1. Para efeito de estabilidade numérica A(Y) e

B'(Yl., em uma mesma seçao, devem ser compat!veis. Isso si_s:

nifica que, se um deles é obtido a partir de medidas de cam

po, por exemplo, A(Y), o outro deve ser calculado pela ex

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q

l 1 1 l l

.. y -z

P.R. 4X x, P.R.

(a) p.,.fll longitudinal (b) ...

Seçao transversal

Fig. 2.1.1- Definição esquemática de um elemento de canal. ... ..

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- (3) --i---------

~Q;t, ... ::: .c.~l:.,,( 2t)!,,.______ ,~ !_+'~ t_

( 1 )

1

1

1

1

1

.--t

1--- - - -

( 1 ) A . .2,y_ · âX. ât = Jx armazenamento em prisma.

(2) 8. _.Ji.·ât âX • -~ t . armazenamento por elevaiªº

(3) V. ~e ·4X.ât• armazenamento em cunha.

do I

n1vel.

Fig. 2 .1.2 - Repre1enta9ão física da continuidade.

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pressao B = dA

dY

18

2. O têrmo J(Y,V) pode ser avaliado estimando

j)B

ax a partir das equaçoes B = dA dY

e efetuando a integração

numérica para incrementes âY da profundidade.

3. A declividade de atrito, quando calculada p~

la fórmula de Manning, deve ser escrita:

V. jvj (II.1.10) s =

onde R = ~ p

tro molhado

= raio hidráulico da seçao, com P = per!m~

e Cr= ¼, com n = coeficiente de Manning.

No capitulo V, outras observações diretamente li

gadas a aplicações poderão ser encontradas.

As equaçoes de St. Venant serao utilizadas nos ca

p!tulos subsequentes sob a forma acima apresentada, comume~

te denominada não divergente. Outras formas existem, ade

quadas a soluções numéricas de diferentes problemas de esco

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19

amento nao permanente.

Além disso as equaçoes podem ser formuladas em di

ferentes graus de generalidade, de acordo com a natureza do

problema em estudo. Detalhes a respeito poderão ser encon

1 2 3 1 3 trados em GUNARATMAN , STOKER , STRELKOFF

A forma nao divergente aqui apresentada atende às

características particulares do método numérico escolhido~

ra o problema da junção.

II.2 REVISÃO HISTÕRICA DOS M~TODOS DE SOLUÇÃO

No primeiro capitulo falamos, apenas superfic~a!

mente, dos métodos empregados no estudo de propagação de

cheias. Aqui, incluímos outras considerações sobre esses

métodos e tentaremos fazer um esboço, sob aspecto histórico,

de seu desenvolvimento e aplicações, · No item 2.3, aprese~

taremos, de forma sucinta, os mais importantes,

suas respectivas vantagens e limitações.

indicando

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20

Com o desenvolvimento de máquinas eletrônicas mo

dernas, capazes de seguir uma cheia a partir de suas ori

gens, o significado do "flood routing" se ampliou, incluin

do a observação do movimento da água desde a chuva até o es

coamento superficial. Nesse sentido, um método estritamen

te hidráulico de "flood routing" seria extremamente compl.!_

cado. Assim, mesmo os chamados métodos hidráulicos passam

a ser formas simplificadas desenvolvidas com objetivos prá

tices. Resumiremos vários tipos de solução caracteristi

cos desses métodos.

A partir das equaçoes gerais do movimento nao pe~

manente é possivel, nos casos mais simples, chegar a alguns

modelos analiticos de cálculo. A aplicabilidade de cada

um está, portanto, subordinada ao grau de complexidade do

problema a resolver. Um desses modelos se restringe a uma

das equações, a continuidade, e constitui o principio dos

modelos hidrológicos de "flood routing".

A carência de generalidade das,,soluções anallti

case a impropriedade de sua utilização mesmo em certos ti

pos de transientes lentos, como a passagem de cheia em con

fluência, levaram à pesquisa, encorajada pelo constante

aperfeiçoamento dos computadores eletrônicos, de méto

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dos numéricos para solução das equaçoes completas.

métodos baseados em técnicas de diferenças finitas

21

vários

foram

desenvolvidos. Os mais conhecidos são o método das carac

teristicas e o método explícito.

Esses métodos foram aplicados na solução de dife

rentes tipos de problemas, mas quando usados em propagaçao

de cheias podem ser considerados simplesmente como

diversas do método hidráulico de "flood routing".

formas

t oportuno fazer aqui algumas considerações sobre

os vários tipos de solução numérica, pela sua crescente im

portância nos problemas de movimento não permanente.

Podemos classificá-los em métodos diretos e méto

dos das características. Nos métodos diretos a represent~

çao em diferenças finitas é feita diretamente a partir das

equaçoes do movimento. No métodos das características as

equaçoes sao primeiramente modificadas para a forma caracte

rística e esta é usada para a representação em diferenças

finitas. Os pontos onde devem ser obtidas as soluções sao

representados graficamente pelos nós de malhas traçadas no

plano x, t. (Figura II.2.1)

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22

Os esquemas em diferenças finitas normalmente us~

dos em ambos os métodos podem ser explícitos ou implícitos.

No esquema explícito, as soluções em um certo instante t +

+ At dependem unicamente das soluções obtidas no instante

anterior t, condições iniciais. No esquema implícito,

as soluções dependem simultaneamente das soluções no instan

te anterior, t, e no instante considerado, t + At, con

dições iniciais e fronteiras.

As equaçoes em diferenças finitas do esquema ex

plícito são conjuntos de equações algébricas lineares de

onde as incógnitas podem ser diretamente calculadas. No es

quema implícito, são obtidos sistemas de equaçoes algébr!

cas não lineares que, em geral, devem ser resolvidos por

iteração.

Apresentamos, a seguir, um retrospecto do desen

volvimento e aplicações dos métodos referidos com indica

ções cronológicas e bibliográficas, focalizando aqueles re

!acionados com problemas de propagação de cheias em rios e

especialmente com o problema da junção, objetivo do nosso

estudo.

STOKER, ISAACSON e TROESCH 3, ~

, em 1956, foram

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23

provavelmente os primeiros a aplicar o método explícito ao

movimento de cheias em rios, em trabalho realizado nas se

guintes etapas:

1. Desenvolvimento da Teoria Básica e

numéricos de ataque, 1953.

métodos

2. Solução numérica de problema de cheia em mo

delo simplificado do OHIO e sua junção com

o MISSISSIPI, 1954.

3. Aplicação do método na previsão de cheias, i~

eluJive o p~oblema da cheia de 1947, at~avêJ

da jun~ão Ohio-MiJJiJJipi, 1956.

Os resultados obtidos por Stoker e seus colegas

sao considerados muito bons e quase todos os trabalhos de

senvolvidos posteriormente nessa área de estudo têm no tra

balho de Stoker seu ponto de partida.

No entanto, em virtude da severa restrição impo~

ta pelo critério de Courant, 6t ~ 6x/(V+C), e ou

tras dificuldades relacionadas com a precisão, a discreti

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24

zaçao da malha ficou limitada a pequenos valores de llt e

t.x: nos problemas estudados, llt < 9rnin e 21\x < l0rnL, .

Para cheias de longa duração e/ou trechos longos,

de geometria complicada, essas limitações podem tornar pro~

bitiva a aplicação do processo, em termos de custos de cál

culo computacional.

Essas conclusões levaram os autores a preconizar

o estudo e aplicação de métodos implícitos a problemas de

propagaçao de cheias, mesmo a custo de esquemas cornputaci~

nais mais complicados.

Entre as considerações finais de seu trabalho,

Stoker e seus colegas destacam a apresentação de um e6quema

impl1cito de malha 4etangula4 corno sugestão para

res estudos e aplicações.

posteri~

Em 1964, o mesmo grupo, Stoker, Isaacson e Troesch,

chegou a testar o esquema por eles denominado "box scherné" ,

inclusive no problema de cheia provocada por arraste de baE

ragern. No entanto, as observações a respeito dos testes,

5 -apresentadas por ISAACSON nao chegam a detalhes:

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25

11 - o esquema é impllcito e, portanto, nao res

tringe o valor do intervalo de tempo;"

li pode ser usado com malha de intervalo ~x va

riável, evitando a interpolação dos dados do rio que normal

mente são levantados a intervalos uniformes;"

li verificamos que o "box scheme II funciona , bem

sê os_2dados- são utilizados em intervalos entre 1, O e 8, Omi,

exceto para o caso de uma severa cheia provocada por súbito

arraste de uma barragem. 11

A bibliografia indicada por ISAACSON nao faz refe

rência que trate especificamente dos testes do "box scheme".

Em 1969, AMEIN 1 apresenta, com ligeiras modific~

çoes, o processo impllcito sugerido por STOKER e seus cole

gas, inclusive sua aplicação a um problema clássico, repet~

damente resolvido por outros métodos: propagaçao de onda

de cheia sinusoidal em canal de grande comprimento e

ra infinita. Em seu trabalho, AMEIN vai desde a

larg~

formula

ção do método até um estudo comparativo das soluções do pro

blema obtidas com outros métodos: "storage routing", ex

pllcito (STOKER) e caracterlsticas (AMEIN).

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26

2 Em .19.70, AMEIN e FANG- formulam o processo para

aplicação em rios nas suas condições reais. Os resultados

obtidos podem ser considerados:' excelentes em termos de pr~

cisão e, especialmente na redução dos tempos de computação

quando comparados com processos explícitos.

Na sequência acima procuramos destacar os métodos

e problemas relacionados com nosso trabalho: a aplicação

do processo implícito utilizado por AMEIN na solução do pr~

blema de junção que, segundo a literatura, apenas Stoker e

seus colegas chegaram a resolver, mas por processo explic!

to.

Como informação, outros autores e métodos podem

ser citados: o método explicito foi aplicado a escoamento

superficial (overland flow) por SCHAAKE 14

, 1965 e por MOR

GALI e LINSLEY 15, 1965; o método das características, e~

quema explicito, foi aplicado à propagação de ondas longas

por AMEIN 16, 1966 e a estuários por LAI 17

, 1967; o méto

do das características, esquema __ iníplicito, foi usado em pr~

1 8 pagaçao de cheias por AMEIN , 1966 e por FLETCHER e HAMIL

TON 19, 1967 e em t f' i 1 escoamen o super ic a por LIGGETT e

WOOLHISER 20

, 1967; em 1967, ainda AMEIN 21 faz um estudo

comparativo das soluções obtidas por diversos métodos.

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27

A procura de processos mais adequados levou à for

mulação de diferentes esquemas implícitos, inclusive o de

Amein e Fang, já mencionado.

II.3 PRINCIPAIS M~TODOS DE SOLUÇÃO: VANTAGENS E LIMI

TAÇÕES.

A fim de melhor caracterizar a posição e importá~

eia do método implícito que pretendemos empregar no probl~

ma de cheia em confluência,· indicamos a seguir os princ!

pais métodos de solução das equações de St. Venant, com suas

vantagens e limitações mais relevantes.

Mêtodoh Anallticoh.

As soluções analíticas para problemas de movimen

to nao permanente são obtidas por simplificação ou aproxima

ção das equações de St. Venant de acordo com a importância

relativa de seus termos. A equação da continuidade expr!

me o mecanismo de armazenamento do canal, .suas margens e

lagos por onde passa. A equação da quantidade de movimen

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28

to, através dos termos de atrito,inércia e pressao, repr~

senta os efeitos de resistência do escoamento. A influên

eia relativa desses efeitos ou mecanismos e as consequentes

simplificações ou aproximações conduzem a vários modelos de _ 7 8 12

calculo ' ' : "storage routing", modelo cinemático, mod~

lo difusivo. A solução através das equações completas oons

titui o modelo dinámico.

No esquema abaixo, representamos as equaçoes de

St. Venant, indicando os termos que devem ser considerados

em cada tipo de modelo. Do modo como são indicadas as e

quaçoes, outras hipóteses, além daquelas citadas no item

II.l são admitidas: canal retangular de grande largura;

influxo lateral nulo, isto é, q=O; variação desprezível

com o tirante Y, da componente em x da velocidade local,

isto é, V= V(x, t).

Equação da Continuidade:

ay 3Y av +V. +Y. =O (II.3.1)

1ªt '-------------~•-· storage routing

ax 3x

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1

g

+

tices,·

Venant,

29

Equação da Quantidade de Movimento:

av V av êlY + -+ - s0 + S = O (II.3.2)

ôt g ÔX êlx

Lmodelo cinemático

+ modelo da difusão

modelo dinâmico

Como vemos, a própria natureza dos métodos anal!

simplificação ou aproximação das equações de St.

limita sua aplicação a casos particulares. Mes

mo a solução linearizada 12, que faz uso das equaçoes com

pletas não pode ser usada quando a geometria do canal é com

plicada ou quando os ·efeitos não lineares se tornam

deráveis.

consi

As limitações dos métodos analíticos tornam-se

ainda mais significativas quando se procura relacioná-las

com o problema de cheia em confluência.

As perturbações originadas pela passagem de onda

de cheia em junção propagam-se para jusante e para montante,

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30

inclusive no trecho onde se originou a onda. Os

cinemático ou difusivo representam ondas que se

modelos

propagam

apenas numa direção: . 8 para Jusante • A solução lineari

zada não é suficientemente precisa particularmente quando

é grande a influência do termo V av 12 - , g ax

analíticos não podem, portanto, ser utilizados

precisa do problema de junção.

As equaçoes completas, por sua vez,

Os métodos

para solução

representam

ondas dinâmicas que podem se propagar para montante e jusa~

te com velocidades dadas por C = V ± / gy e indicadas

las duas "direções características" no plano 1 O x, t, .

p~

Es

sas equaçoes são, por conseguinte, as ferramentas adequadas

para solução do problema e o melhor modo de utilizá-las e,

ainda, através de métodos numéricos.

Mêtodo~ Numê~i~o~.

Basicamente, os métodos numéricos para movimento

de cheias consistem das seguintes etapas:

a) representação das equaçoes de St. Venant em

diferenças finitas;

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31

b) resolução do sistema de equaçoes resultante

por um processo adequado.

A representação em diferenças finitas é esquemat!

zada no plano x, t, distância e tempo, variáveis inde

pendentes, através de malhas de pontos (item III.2) on

de as soluções Q e Y ou V e Y, vazao e tirante ouve

locidade e tirante,variáveis dependentes,

tidas.

podem ser ob

Diferentes esquemas em diferenças finitas foram

desenvolvidos tendo em vista condições particulares de ca

da problema, especialmente a rapidez de variação do escoa

mente com o tempo. DaI as limitações dos métodos corres

pendentes e a procura de outros que possam cobrir uma faixa

maior de problemas.

No item anterior apresentamos uma classificação dos

métodos numéricos. Indicaremos aqui, da forma mais resumi

da, os mais importantes no campo de propagação de cheias.

1. Método das caracteristicas, esquemas de grade

retangular fixa ou grade caracteristica, - BALTZER e LAI 22 ,

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32

23 24 WYLIE , ELLIS e outros citados no item II.2; foi o

primeiro a ser aplicado em canais; especialmente úteis em

transientes de curta duração, mas não muito rápidos.

Limitações do método das características:

nao se aplica a transientes muito rápidos com

formação de "bores";

está sujeito ao critério de Courant, At < Ax , v+c

- o que pode significar séria restrição, esp~

cialmente para transientes de longa duração em

canais de geometria complicada;

o uso de grade característica pode levar a com

plicações algébricas na solução do

tornando-a ineficiente.

problema

2. Método direto, esquemas explícitos, - SCHA­

AKE 14

, MORGALI e LINSLEY 15

; aplicação diversificada, de

acordo com o tipo de malha (canais, marés, etc):

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At

33

Limitações dos esquemas explícitos:

restrição no intervalo de tempo At, imposta

~

pelo critério de Courant, levando a valores 2

a 3 ordem de grandezas menores que os

de duração dos transientes;

tempos

condição de estabilidade que pode resultar de

limitações no atrito; assim, no esquema

difusão deve-se ter, por exemplo 12

J1+2.1::1 i:: 1 .

Ax V+ C

g.SO

VO

- l

limitação no atrito

critério de Courant.

de

3. Método direto, esquemas implícitos, - LAI ~, 2 O

LIGGET e WOOLHISER : não estão sujeitos ao critério de

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34

Courant e sao mais estáveis que os esquemas expllcitos; a

possibilidade de utilizar intervalos de tempo mais elevados

permite uma discretização da malha mais adequada as carac

terlsticas flsicas dos problemas, bem como maior campo de

aplicação.

1 2 Limitações dos esquemas impllcitos

em certos casos de transientes rápidos e esco~

mentos em canais rasos com Fr > 0,1, foram ob

servadas instabilidades;

ainda em escoamentos rápidos, podem ocorrer

erros na conservaçao da massa, isto e, diferen

ças entre a variação de armazenamento no canal

e o fluxo liquido através da fronteira.

Um outro aspecto negativo dos esquemas impllcitos

é a maior dificuldade de programação em relação a outros es

quemas.

Naturalmente essas limitações dependem do tipo de

esquema e da natureza do problema a resolver. Nos caplt:!,!

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35

los seguintes veremos a formulação e aplicação de um método

implicito em um problema relativamente complexo, onde ou

tros detalhes e vantagens caracteristicos dos esquemas im

plicitos serão evidenciados.

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36

CAPÍTULO III

Ml!:TODO IMPLÍCITO PARA ESTUDO DE PROPAGAÇÃO DE CHEIAS

III.l IMPORTÂNCIA DO DESENVOLVIMENTO DE Ml!:TODOS IMPLÍ­

CITOS.

A importância do desenvolvimento de métodos impl!

cites para estudo de transientes hidráulicos decorre, log!_

camente, das limitações a que estão sujeitos os métodos ana

líticos e numéricos mencionados no capítulo anterior.

Entre as duas classes citadas, interessam-nos es

pecialmente os métodos numéricos, pela sua maior generalid~

de e crescente utilização.

As limitações impostas a esses métodos, principa!

mente a restrição no intervalo de tempo At, podem tornar

proibitiva a sua aplicação a transientes de longa duração

e geometria complicada, onde se enquadra grande número de

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37

casos de propagaçao de ·cheias em rios.

Geralmente, nesses casos, os cálculos de profund!

dade, velocidade, vazão, devem ser feitos para um tempo to

tal de vários dias, ou mesmo semanas, tempo de duração

da cheia. O tempo necessário para efetuar os cálculos,

tempo de computação, é inversamente proporcional ao in

tervalo àt adotado para a malha no plano x, t.

A possibilidade de adotar valores de àt várias

vezes maiores que nos métodos explicitos implica, portanto

em significativa redução no tempo de computação e consegue~

temente nos custos de cálculo. Essa redução é ainda maior

quando trechos mais longos do rio ou sistema devem ser con

siderados. to caso, por exemplo, de propagação de cheia

através de junção, onde o cálculo deve ser efetuado para os

três trechos que a formam (é muito raro encontrar junções

com mais de três trechos).

Inúmeros esquemas implicitos foram propostos, pr~

curando atender à solução de problemas especificos. Atual

mente, a pesquisa se orienta no sentido de obter

que possam cobrir urna faixa maior de problemas.

métodos

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38

Neste capítulo, apresentamos um método implícito

recentemente desenvolvido e especialmente Útil em transien

tes de longa duração. Veremos, pelas suas características

e eficiência nos casos em que foi aplicado, as vantagens

de sua utilização no problema de cheia em confluência.

III.2 ~TODO IMPL!CITO DE AMEIN E FANG (MIAF)

Embora tenha sido publicado pela primeira vez em

1969, por AMEIN 1, o método implícito aqui apresentado se

baseia em um esquema de malha não muito recente. Realmen

3 • te, quando STOKER propos o esquema, em 1956, atribuiu-o

a Thomas, 1937. 2 Mas foram AMEIN e FANG que em primeiro

lugar o utilizaram sistematicamente, formulando o "método

implícito com malha de ponto centrado" ou Método Implícito

de Amein e Fang (MIAF).

O método é considerado especialmente adequado p~

ra aplicações em engenharia que envolvam escoamentos de lon

ga duração em trechos longos, de geometria complicada e con

siste basicamente das seguintes etapas:

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39

l - representação em diferenças finitas das equ~

ções de st. Venant, segundo o esquema de

malha de ponto centrado;

2 - resolução do sistema de equaçoes nao linea

res resultante pelo método de iteração gen~

ralizado de Newton.

Teoria básica e formulação do MIAF.

a) Equações do escoamento nao permanente.em ca

nais.

As equaçoes de St.Venant, apresentadas no item 2,

podem ser escritas:

aY + A at B

av + v. at

av + v •. aY ax ax

av - + g. ax

q = o (III.1.1)

B

g.V - S) + = O

A

(III. 1. 2)

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onde

B = dA

dY

A R= p

;

;

s =

dz

dx

; e = r

40

l

n

A solução numérica das equaçoes (III.1.1) e (III •

. 1.2) exige o conhecimento de condições de contorno que va

riam de acordo com a natureza do problema e o tipo de méto

do utilizado.

b) Condições iniciais e condições de fronteiras.

A solução numérica por processo impl!cito é repr~

sentada graficamente por uma malha de pontos no plano x, t,

limitada à esquerda e à direita por linhas que representam

as fronteiras e inferiormente por uma linha que define as

condições iniciais do problema, Figura III.2.1.

Para um problema t!pico de propagaçao de cheia em

canal, escoamento subcr!tico, as condições podem ser formu

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( \'""'·'·· . } t montante

1 1

k

1

{fronteiraª}'\ j a te 1/ us n

1

1

1 - - - - ·'- - -1-

J_ --- --

j +, 1 D e 1 1

1

ll.t 1

i A li. X e - - -1- - - -1- - -

2 ' .

7 1

1 1 1

OI 2 - -- - J 1 -t 1 - - - - N-1 N

iniciais.

ox,- direção do canal.

ti. x, ti. t - intervalos de discre_

tizaçÕo.

N o ,.,

, -n- de seçoes do canal.

K , - instante final de cálculo.

A ,

eco, - malha gener,ca no

plano x, t .

X

. - ,.., , Fig. 3.2 .1- Condiçoes de contorno para processo lmpllclto, malha retangular.

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42

ladas do seguinte modo:

eondi.ç.Õeh i.ni.ei.aih, valores do tirante e velo

cidade em algum instante inicial em todos os pontos do ca

nal, isto é, Y = Y(x,O) e V= V(x,O): esses valores p~

dem ser obtidos a partir das condições de escoamento perma

nente antes da chegada da cheia;

eondi.ç.Õeh de ó~ontei.~a, a montante, curva hi

drográfica de vazão ou tirante, isto é, Q = Q (O ,f:) ou Y =

Y(O,t); a jusante, estrutura de controle ou curva chave,

isto é Q = f(Y), ou outro esquema que defina o fim dos cál

culos.

Naturalmente as condições variam de acordo com o

tipo de problema. Assim, para o escoamento em um canal

que liga duas balas, as fronteiras podem ser dadas

maregramas nos extremos do canal.

c) Descrição do método.

pelos

1. Na figura III.2.2 mostramos o esquema de ma

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t K

1 1

1 J 1

1

J-1-1 I+ 1,) i+I, jtl I

1 D e i r~t M •

1 ' A B

l 1 1,l l+I, J

1

-- -1- -- - 1 _._ - --

1 1 1 1

1 i 1 + 1 1

1 2 1 1 - - N-1 X - - 1 .

Fig. 3. 2. 2 - Malha retangular com ponto centrado.

M,- ponto centrado do

molho ABCO.

J ,. , o--,- fun~oo gene rico no

ponto M, representan­

do Y, V, S, ate.

.... "'

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44

lha com ponto centrado, usado para representação em diferen

ças finitas das equações (III.1.1) e (III.1.2). ABCD de

fine uma malha genérica do plano x, t, tendo M como ponto

central.

Seja a= função representativa, no ponto M da m~

lha ABCD, de qualquer das variáveis presentes nas equaçoes

(III.1.1) e (III.1.2), isto é, V, Y, A, B, etc.

Os valores de a(M) e suas derivadas em x e t ~

dem ser dados em função dos valores de a nos vértices da

malha, isto é:

a(M)

aa (M)

ax

aa (M)

at

=

=

(III.1.3)

[ . j+l j ·+1 ]

(ai+1 + ªi+ll - (ai+ ªi l 2. t,.x

1

(III.1.4)

(III.l. 5)

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45

O esquema em diferenças finitas. definido por essas

equaçoes é então utilizado para representar cada

que figura nas equações de St. Venant.

são supostos conhecidos os valores de a na

variável

linha

de ordem j, instante

res de a na linha de ordem j+l,

Devem ser calculados os valo

instante tj+l = tj + ât.

Consideremos Y e V como variáveis dependentes.

Para N pontos ou posições ao longo do canal, teremos:

2N = número de incógnitas, isto

para cada ponto;

j+l é, yi

N - 1 = número de malhas no plano x, t;

e ·+1

V~ l.

2(N-l) = número de equaçoes de malha, isto é, duas e

quações da forma (III.1.1) e (III.1.2) para

cada malha.

As duas condições de fronteira, montante e jusa~

te completam as 2N equações necessárias para a solução do

problema.

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46

As equaçoes genéricas (III.1.3) a (III.1.5) subs

tituldas em (III,1.1) e (III.1.2) e reunidas às equações de

fronteira, levam ao sistema seguinte:

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

fronteira a montante

(N-1) malhas

2(N-1) equações

2N incógnitas

fronteira a jusante

(III.1.6)

Fi; função associada à equaçao da continuidade, (III .

. 1.1);

Gi; função associada a equaçao dinâmica, (III.1.2).

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47

Por comodidade, foram suprimidos os superscritos

j+l de Yi' Vi e as condições de fronteira foram represe~

tadas pela mesma simbologia.

escritas, por exemplo:

Essas equações poderiam ser

(III.1.7)

quando o tirante é dado em função do tempo, na fronteira de

montante; outra alternativa é:

(III.1.8)

quando a vazao é conhecida corno função do tempo;

(III. l. 9)

fronteira de jusante, quando se conhece a relação velocida

a·e· versus tirante, dada por urna seçao de controle. f.

As equaçoes de malha, Fie Gi serao desenvolvidas

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48

mais adiante.

O sistema nao linear (III.1.6) apresenta uma ca

racterlstica particularmente importante: a presença de,

no máximo, quatro incógnitas em cada equação, o que pode

facilitar a solução por processo iterativo, como veremos a

seguir.

2."" Solução do sistema nao linear, "(III .1. 6) , pe

lo método de iteração generalizado de Newton.

guintes:

Podemos resumir o método de Newton nos passos se

1 - atribuir valores iniciais às incógnitas e

calcular os reslduos, em (III.1.6);

2 - montar e resolver o sistema linear de itera

çao para ajustar os valores adotados;

3 - repetir o processo até que os reslduos se

tornem desprezlveis.

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49

Consideremos:

zj+l = '{zl, z2, • • • I z2N} = vetor que representa os

valores de Y e V nos N pontos da linha j+l,

instante tj+l = tj + 11.t;

representa

qualquer das componentes do sistema (III.1.6);

k . {'k k z-j + 1 = z 1' z 2 ' aproximação obtida ao fi

~+1 =

nal do ciclo de iteração k'.;

vetor cujas componentes

representam os resíduos de (III.1.6) calcula

dos no ciclo de ordem k:,

Os valores das incógnitas nos ciclos de ordem k

e k +1 estão relacionados pelo sistema:

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Z~) + r~ = 0

i=2N

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

i=2N r

i•l

sistema linear

de iteração.

(III.1.10)

50

c3Hi onde as derivadas parciais sao calculadas no ciclo de

ordem k.

- - 1 k-1-1 k 1 O processo e repetido ate que zi - zi < E,

i = 1, 2, ••• , 2N,oomipar, para Y e ímpar para V;

& = tolerância adotada, & > O;

z~!i = aproximação final de zj+l' cujas componentes

são os valores de Y e V no instante

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Sob a forma matricial, o sistema (III.1.7)

ser escrito:

51

pode

(III.1.11)

onde,

A~+l = matriz jacobiana do sistema, avaliada no ci

elo de iteração k.

Cada linha da matriz jacobiana tem, no

quatro elementos não nulos, desde que há somente

máximo,

quatro

incógnitas em cada equação de malha. Os elementos nao nu

los estão dispostos em duas diagonais de cada lado da diag~

nal principal. Trata-se, portanto, de uma "matriz banda",

com no máximo quatro elementos não~núlospor linha.

Algoritmos especiais podem ser formulados para so

lução do sistema com grande economia de tempo e posições de

memória. Nos sistemas que envolvem grande número de Pº!!

tos ainda mais significativa é essa economia.

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52

A natureza de banda da matriz coeficiente no sis

tema linear de iteração acarreta realmente uma das maiores

vantagens do método implícito:

rápida do sistema iterativo.

a possibilidade de solução

Outro aspecto importante do método é a escolha da

hipótese inicial para o sistema iterativo. A convergência

do sistema depende dessa hipótese inicial das variáveis de

pendentes (Y e V, no caso). Felizmente, na maioria dos

problemas de propagação de cheias os valores das variáveis

em certo instante não diferem muito dos valores no instante

precedente. Assim, os valores de Y e V no instante tj p~

dem ser adotados como hipótese inicial para

das variáveis no instante tj + at. Esse

determinação

procedimento,

nas várias aplicações feitas conduziu a soluções estáveis

em um ou dois ciclos de iteração (excepcionalmente três) den

tro dos limites de tolerância usuais.

Determinados os valores das incógnitas no instan

te tj+l' passa-se à determinação da linha j+2, repetindo

o processo até o instante final escolhido.

A fim de tornar possível a codificação e aplic~

çao do método, os sistemas (III.1.6) e (III.1.7) devem ser

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53

escritos de forma conveniente.

Para isso, calculamos V, Y, A, B, ... , e as de

av ay av ay rivadas parciais - - através das expre_s ax' ax' at' at'

sões genéricas (III.1.3) a (III.1.5). Substituindo em

(III.1.1) e (III.1.2), virá:

Continuidade: ôY + A

ôt B

X

( A. Ai+l j

Ai+l X ..2:_ + --+ +

Bi 8 i+l 81+1

l + --+

8i+l

av ay + v. ÔX ÔX

q

B = o

[(V V ) + (vj VJl.·.) ] X i+l - i i+l -

Aj ) q .tit

( :i B1:1

+ 2

l

B~) --+ = o 81+1 l.

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ou ainda,

- q. t:.t

2

t:.t

4. t:.x

54

(III.1.11)

Nessa equaçao, a, b, c, d, e, f sao constantes

cujos valores dependem dos elementos da linha tj, isto é:

; b = Vj + V~ i+l l.

j - YJ.· c = Yi+l i d - b • c

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55

( montante jusante

\ 2 3 4 5

N=5 ( se~Ões)

a) Esquema de trecho simples (&nico)

X X

X X X o X X

X X X X

X X X X

X X X X

X" elemento X - nulo nao X o X X X

X X

b ) Matriz do sistema iterativo

Fig. 3.2.3- M.I.A .F. para trecho simples.

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j e = vi+l -

g = e . f

Q. de movimento:

tix.q +--2.g

vj i

------ I

j Aj A.+l i f = _1._ + ; Bj Bj i+l i

; h = _l_ + 1 Bj Bj i+l i

(III.1.12)

av av ay q.v - + V. - + g. + g.I0 + = O at ax ax A

1

4.g

j vi+l --+ A~ 1 1.+

+

:!J = o i

56

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ou ainda,

ÂX Yi+l - Yi +a'+

g.Ãt

1 -. (Vi+ 1 + Vi + b ' ) +

4.g

( 2 V.2 ' d' V ') vi+l - i + e • vi+l + • i + e +

ÂX + - . (Si+l +Si+ f') +

2

[lx.q

2.g

(III.1.13)

57

Aqui também, a', b', e', d', e' sao constantes

dadas por:

;

e'= 2 vi+i =e+ b ;

e' = • 2

(Vi+l) (V~) 2 = i

v1+1 vj

g' + i = Aj Aj

i+l i

b

b' = - (VÍ+l +vi)= - b

d '= - 2 V~ = e - b i

• e f 1 = s1+1 + si - 4

(III.1.14)

. '

So

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58

Os termos Si e Si+l podem ser expressos em

função de Y e V através da fórmula de Manning ou

lar:

simi

=

onde C = ! , n = coeficiente de Manning e r n

= perimetro molhado, função de Yi.

As equaçoes (III.1.11) e (III.1.13)

funções de Yi, Vi, Yi+l' Vi+l' podendo ser

respectivamente por

conforme foi indicado em (III.1.6).

(III.1.15)

sao, portanto,

representadas

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59

O sistema linear de iteração, definido por (III •

• 1.10), pode ser escrito:

............................

ilFi ilFi ilF. dYi + dVi +

].

dYi+l + . ilYi av. ilYi+l ].

+ ilFi

dVi+l K . = - ~,i

avi+l

ilGi ilG1 dV. ilG1

dYi+l -dY. + -- + . + ilY. J. avi

].

i)yi+l ].

ilG. K + ].

dVi+l . = RG . avi+l

,J.

............................

K - ~,N (III.1.16)

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60

onde se tem, para correçao dos valores de ~ e

~+l =~+d~ (III.1.17)

Os coeficientes de (III.1.16) sao calculados a

partir das equações (III.1.11) e (III.1.13), pelas

sões abaixo indicadas, no ciclo de ordem k:

expre.:!

= 1.- _éL (Vi+l +vi+ bl + àt (Vi+l - vi+ e) x 4.àx 4.àx

= àt àt

(Yi+l - yi + c) -4.àx 4.àx

àt

4 .àx • f

(III.1.18)

(III .1.19)

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api 1 +

t.t (Vi+l + V. + b) + =

ayi+l 4. t.x l.

. (1 -Ai+l dBi+l t.t

2 ) +-- .

2 8 i+l dYi+l 2.Bi

t.t t.t = --·(Yi+l - yi + é) +

4.t.x 4.t.x

+

aGi -- -aY.

l.

-

t.t

4. t.x

1 +

q .

aGi t.x -=--+ avi g.t.t

• f

2 . 3

t.x 2.g

1

4.g

s. c..l. dP.

t.x . _,!_ -l. p. dYi l.

V. Bi

l. 2 Ai

(d ' - 2. Vi) + t.x •

61

t.t (V i+l - Vi+ e) •

4. t.x

dBi+l q

dYi+l

(III.1.20)

(III.1.21)

Bi -) A.

l.

(III.1.22)

(III.1.23)

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aG1

ay1+1

aG1

av1+1

1 + 2 = . 3

- q . t,.x

2.g

= ~+ g. t,.t

ti.x s. (-1-dPi+l Bi+l . --)

l. dYi+l Ai+l pi+l

v1+1 Bi+l

(III.1.24) . . -2-

Ai+l

1 51+1 --·(e'+ 2.Vi+ll + ti.x. 4.g v1+1

+

+ ti.x _q_ (III. 1. 25) 2.g Ai+l

62

Os termos independentes do sistema linear de ite

raçao, ou resíduos de Gi e F1 são calculados por:

. . . . . . . . . . . . . . . . .

Fl.. (~i' 0.i' ~i+l' 0,l.. ) = ,.X. i "F, (III.1.26)

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63

onde:

i{,i = residuo da função Fi, no ciclo de iteração k .•

k RG . ,l. = residuo da função Gi, no ciclo de iteração k.

Os coeficientes e residuos das equaçoes G0 (Y1 ,v1 )=

= O e FN(YN,VN) = O dependem, naturalmente da forma como

é dada cada condição de fronteira.

~ conveniente lembrar que no sistema (III.1.26),

Gi e Fi sao dados por (III.1.11) e· (III.1.13), substituindo

Yi' vi, Yi+l' vi+l por -Y~, ~, ~+l e v~+1·

As várias fases da solução numérica para o instan

te tj+l' podem ser resumidas deste modo (indicando as res

pectivas equações):

1. Calcular as constantes que figuram nas equ~

ções (III.1.11) e (III.1.13), com os valores

de Y e V no instante

2. Montar o sistema linear de iteração, calou

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64

!ando os resíduos em (III.1.26) e os coefici

entes em (III.1.18) a (III.1.25), k = O;

3. Resolver o sistema linear, obtendo os -,e-

valo

res de Y e V no ciclo de iteração k + l;

4. Repetir o processo a partir da fase 2, até

que a tolerância seja atingida, isto é, [:i:f+l,,., Jél

- Zij ~ E;

5. Adotar os valores obtidos no último ciclo de

iteração como solução, no instante tj+l·

d) Caso particular: canal longo e uniforme,

de largura, declividade e coeficiente de resistência

tantes, sem influxo lateral.

Neste caso, temos:

q = O, ausência de influxo lateral;

B = a 0 , largura constante, A= B.Y; dB dY

= O;

cons

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P = B + 2Y; · dP

dY

65

= 2.

As equaçoes em diferenças finitas, (III.1.11) e

(III.1.13) poderão ser escritas, após as devidas simplific!

çoes:

(III.1.27,)

(III.1.28)

c1 e c2 sao constantes calculadas com os

tos da linha j, pelas expressoes:

elernen

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66

cl - yj + yj - ~-(Yj j - yj V~) - i+l i 2.t.x l+l vi+l i l.

(III. l. 29)

C2 - vj + vj + ~., <vf> 2 - <v1+1> 2] + 2.g.Ãt.s 0 - i+l i 4. ÀX ·

g.llt(Yj - Yj) - g.2llt ,(5)1.:+l + Sj) (III.l.3O)

ÀX 1+1 i i

As derivadas parciais (III.1.18) a (III.1.25) se

rao dadas por:

=

=

1 - _g_ · (V. + Vj ) l. i 2. llx

= 1 • + Ãt (Vi+l + v1+1> 2 .ÀX

(III. l. 3i)

(III.1.32)

(III,1,33)

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3Fi

avi+l

(III.1.34)

67

para as equaçoes de ordem par.

Impar, temos:

Para as equaçoes de ordem

ôGi

avi+l

=

=

[-1 . + 2 2

• si. t.x(- -3 pi

1 . + t.t + Vj) Si

g.t.t

t.x

(IÍÍ .1. 35)

(Vi i + g.t.t. 2.t.x vi

= [ 1 . +

= 1 • +

2 2 3

• si+l • t.x(-- -Pi+l

-- -(IÍI.1.36)

·1· ] g. t.t --) . --Yi+l ·t.x

(III.l.37)

(III.1.38)

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68

Essas formas simplificadas serao usadas na resolu

çao de um problema de propagação de onda de cheia em trecho

único.

Em seguida indicamos alguns casos em que o método

foi aplicado, a fim de tirar conclusões sobre -suas

gens.

vanta

III. 3 EXEMPLOS DE APLICAÇÃO DO Mt'rODO DE AMEIN E FANG

As primeiras aplicações do MIAF destinaram-se a

comparar seus méritos em relação a alguns métodos numéricos

já testados em problemas de propagação de cheias e verifi

cara possibilidade de sua aplicação em canais naturais, de

geometria irregular.

1. Propagação de cheia em canal ideal, de larg~ 1

ra e comprimento "infinitos", - AMEIN

Trata-se de um problema clássico, formulado por

Thomas (1937) para testar a validade de métodos de propag~

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69

çao de cheias. Foram usados, além do método implícito, o

~ método explícito formulado por STOKER e o método das ca

1 6 racterlsticas • Algumas observações interessantes ares

peito do teste são apresentadas abaixo:

a) A aplicação em modêlo elimina a

de erros nos dados de campo;

b) Os resultados foram praticamente

quando pequenos intervalos óx, ót foram usados;

influência

idênticos,

caracte

rísticas, ót < 1,2h;

ót < 10,0h; ÓX = Smi;

explícito, ót < 0,l0h; implícito,

c) Para intervalos maiores, as discrepâncias a~

mentaram entre o método implícito e o método das caracter!~

ticas; o método explícito não dá resultados significat!

vos;

d) No método implícito, intervalos de tempo mais

consistentes com as exigências físicas do problema podem ser

escolhidos, ót = 3 a 6h, sem afetar consideravelmente a

precisão dos cálculos.

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70

2. Propagação de cheia em canal irregular, Rio

2 Neuse, North Carolina, - AMEIN e FANG

Aqui também foram analisados os resultados

dos pelos três métodos acima indicados.

2 ser encontrados em

Detalhes

obti

podem

a) No método explícito, Ax = l,Smi e 3,0 mi

e At = 0,025h e 0,03h;

levaram a instabilidade;

para At > 0,025h os cálculos

b) No método das características, At = 0,lh,

0,Sh, 0,75h e l,0h conduziram a resultados praticamente i

dênticos;

tirante;.

c)

para At > l,0h, foram observadas oscilações no

No método implícito, Ax = 3,0mi e At =

= 0,15h, l,0h, 2h, 5,0h, 10,0h foram testados para seçao

composta; para seção discreta, At = l,0h, 2,0h e 5,0h;

d) O método implícito foi o Único capaz de sim~

lar as variações da geometria do canal, de seção a seção, -

método da seção discreta.

· . ./~

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71

e) Os resultados obtidos pelos três mêtodos es

tão em razoável concordância com os valores observados;

f) Os tempos de computação correspondentes ao

método implícito são inferiores aqueles exigidos pelos ou

tros métodos.

Essas observações comprovam a eficiência relativa

do método implícito na solução de problemas que envolvem

transientes de longa duração (cheias em canais naturais, mo

vimentos de marés, etc), especialmente diante do método ex

plícito.

Naturalmente, essa eficiência se refere à maior

economia nos tempos de computação e maior flexibilidade ao

tratar com trechos de geometria complicada.

Recentemente, outros pesquisadores testaram o mé

todo implícito. Comentários a respeito poderão ser encon

- - 2 trados nas discussoes sobre a apresentaçao de AMEIN e FA,NG :

KAMPHUIS, CONTRACTOR e WIGGERT 25

, FREAD 26

, FRANZ 27

,0'LOE

GHLIN e SHORT 28

Em 2 9

, June, 72, os autores comentam as

discussões apresentadas.

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72

CAP!TULO IV

PROPAGAÇÃO DE ONDA DE CHEIA EM CONFLU~NCIA.

SOLUÇÃO POR SECCIONAMENTO

IV. l FORMULAÇÃO DO PROBLEMA. CARACTERÍSTICAS PARTICU

LARES.

Consideremos o esquema de junção representado na

Figura I. l. O problema que pretendemos resolver pode ser

resumido nos itens seguintes:

a) propagaçao de onda de cheia no trecho T1 e

passagem da onda através da confluéncia C,

dos trechos T1 , T2 e T3 ;

b) determinação dos perfis de escoamento, - Y =

= Y(x,t) e velocidade, - V= V(x,t), nos três

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73

trechos antes e depois da passagem da onda

na junção.

Para melhor compreensao física do problema e de

sua solução, alguns aspectos importantes devem ser elucida

dos: hipóteses, condições de escoamento, equações, descri

ção física.

Além das hipóteses de caráter geral indicadas em

II.l, outras, diretamente relacionadas com o problema de

junção podem ser admitidas:

características geométricas e físicas seme

lhantes, para os três trechos, de modo que não se pode des

prezar a influência de um sobre outro, quando ocorrem varia

ções no escoamento;

escoamento permanente em cada trecho

da passagem da onda, e em regi111e.;subcritico, isto é

antes

V --<l;

.Q

consideram-se desprezíveis a perda na junção

e as variações vetoriais correspondentes a lei de conserva

ção da quantidade de movimento.

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74

Condições de escoamento:

regime permanente nos trechos T2 e T3 , reg!

me nao permanente em T1 ;

regime nao permanente em T1 , T2 e T3 , ating!

da a junção.

Equações disponíveis:

Compatibilidade na junção, representando os

efeitos de continuidade;

Condições iniciais e condições de fronteira;

Equações do movimento nao permanente.

Descrição física do problema:

Suponhamos escoamento permanente em T1 , T 2 , T 3 , -

condições iniciais, entre os limites indicados no esquema.

Uma onda de cheia, proveniente das "cabeceiras" do trecho

T1 , propaga-se para jusante, atingindo a seção A, em certo

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75

instante t 0 = O, instante inicial. A partir desse

instante, temos então o caso simples de propagação de cheia

em trecho único, até o instante t 1 , em que a frente de on

da atinge a junção. Aqui, a variação na seção de escoame~

to acarreta modificações no tirante e na velocidade, por e

feito da continuidade. Essas modificações alteram as ca

racteristicas da onda que segue para jusante da junção e de

senvolvem perturbações que se propagam para montante, em T1

e T2

. Esse efeito é representado pela equação da quantid~

de de movimento, notadamente pelos termos de inércia (ver

Item II.l). A partir do instante em que a junção é ating!

da teremos, portanto, alterações nos perfis Y = Y(x,t) e

V= V(x,t), em cada trecho. Na junção, elas são relaciona

das pelas equações de compatibilidade; nos trechos, elas

sao previstas pelas equações de St. Venant, mesmo em T1 , on

de há superposição de ondas incidente e refletida.

Voltando agora ao esquema da junção, consideremos:

N1

, N2

, N3

= número de pontos ou seçoes dos trechos T1 ,

T2 e T3 , respectivamente;

o1

, o2

, o3

= vazao em cada trecho, na junção;

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Y, V = tirante e velocidade, a determinar em

ponto ou seção.

76

cada

O balanço de incógnitas e equaçoes será, portanto:

Equações de malha: 2(N1 - 1) + 2(N2 - 1) + 2(N3 - 1)

= 2(N1 + N2 + N3 ) - 6

Equações de fonteira: 3

montante Tl: Yl,l - f l (t) = O, ou similar

(IV.1.1)

montante T2: Y2,l - f2(t) = O, ou similar

(IV. l. 2)

jusante T3: y - f 3

(t) = o, ou similar 3,N3 (IV.1.3)

Equações de compatibilidade na junção: 3

continuidade: (IV. 1. 4)

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77

y - y = o (IV.1.5) compatibilidade 2,N1 l,N1

cinemática: Y3,l - y = o (IV.l. 6) l,N1

onde, em Y, o primeiro índice define o trecho e o segundo a

ordem da seção no trecho.

Na Figura IV.1.1, procuramos esquematizar as ma

lhas de cada trecho nos planos distância (x1 , x2 , x3), tem

po (t) •

Como vemos, as equaçoes de malha, fronteiras e

junção constituem um sistema determinado, com

incógnitas. Portanto, se'além das condições

2 (N1+N2+N3)

iniciais ,

Y(x,O) e V(x,O) forem dadas 3 (três) condições de frontei

ras nos extremos "externos" da junção, é possível resolver

o problema utilizando o processo implícito de Amein e Fang,

cujas vantagens já foram destacadas no Item anterior.

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t

2

,#

Yj • tirante na junçao

o ,., N =n- de seçoes de cada trecho

N-l•nº de malhas

Eq. de. malha: 2 (N1+N2~N3 -3)

Eq. de junção e fronteiras: 6

Fig. 4.1.1- Dlscretlzação dos trechos nos planos X , t.

j • 3

j • 2

-..1 a,

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79

IV. 2 APLICAÇÃO DO Mf:TODO IMPL!CITO. ESQUEMAS DE CÃL

CULO.

Ao elaborar um esquema de cálculo para solução de

um problema é indispensável procurar conciliar as vantagens

do método com os aspectos particulares do problema, a fim

de obter a solução mais eficiente. Torna-se pois importa~

te conhecer as implicações oriundas da aplicação do método,

formular esquemas que parecerem mais adequados,

vantagens e limitações respectivas.

verificar

Para isso, examinemos a junção representada na Fi

gura IV.2.1, onde foram consideradas 3 (três) seçoes em ca

da trecho, o que não prejudica a generalidade do raciocínio.

=

Sejam:

ordem do ponto ou seçao a jusante do trecho T1 ,

isto é, na junção= 3;

N2 = ordem do Último ponto ou seçao do trecho T2 , -

fronteira de montante de T1 = 6;

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o ~ N1 = n- de ordem da seçao

Sei:Ões coincidentes: 3,4 e 7

7 8

Equações da JUni:ÕO:

Fig. 4.2.1 - Representação de confluência com indicação de

namento.

,.. seçoes e

9

seccio_

a, o

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81

N3

= ordem do último ponto ou seçao do trecho T3 , -

fronteira de jusante de T3 = 9;

YI, VI = velocidade e tirante no ponto ou seçao de

ordem I, variáveis dependentes a determinar

no instante t + ~t.

De acordo com a numeraçao adotada, teremos:

N1 = número de pontos do trecho T1 ;

N2

- N1 = número de pontos do trecho T2 ;

N3 - N2 = número de pontos do trecho T3 .

o balanço de incógnitas e equaçoes, para o

indicado na figura será:

incógnitas:

equaçoes de malha: 2N - 6 = 12 3

equaçoes de fronteira, pontos 1, 6 e 9: 3

equaçoes de junção: 3

caso

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82

A aplicação do método implícito ao problema em

questão levará, portanto, às seguintes fases:

1. definição de 3 (três) equaçoes, corresponde~

tes às fronteiras "externas" da junção;

2. representação em diferenças finitas de 12 (d~

ze)equações de malha, correspondentes as e

quações de St. Venant;

3. definição de 3 (três) equaçoes, corresponde~

tes às fronteiras "internas" ou

às condições de compatibilidade;

exatamente

4. montagem e solução iterativa do sistema nao

linear envolvendo as 18 (dezoito) equaçoes

acima.

Para evidenciar alguns detalhes importantes das~

lução iterativa, Última fase do processo entre os instantes

e passamos à análise do sistema linear de itera

ção, particularmente da matriz coeficiente.

Sejam, então:

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83

G = função associada à equaçao da quantidade de movi

menta ou a uma condição de fronteira no~ inicio

de um trecho;

F = função associada à equaçao da continuidade ou a

uma condição de fronteira no final de um trecho.

Em geral, G e F sao funções de 4 (quatro) variá

veis correspondentes aos vértices de cada malha retangular.

No caso da junção, como veremos, uma das equações leva a u

ma função mais complicada.

As equaçoes de fronteira interna ou equaçoes de

junção poderão ser escritas, considerando a notação adotada,

a partir de (IV.1.4), (IV.1.5) e (IV.1.6):

FN (YN' VN' YN +l' VN +l' YN +l' VN +l) = 1 1 1 1 1 ·. 2 .. 2

= AN VN + ~ +l . VN +l - ~2+1 . VN +l = o 1 1 1 . 1,' 2-

(IV.2.1)

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84

= = o (IV.2.2)

= = o (IV.2.3)

A notação acima procura atender ao caso mais co

mum para as fronteiras onde G ou F dependem das duas variá

veis dependentes, Y e V. A equação (IV.2.1) foge à regra.

As derivadas parciais, elementos da matriz coefi

ciente serao dadas por:

ílFN ílFN ílFN 1 r o 1 r o 1 r o

ílYN l

avN 1

avN +1 2 .

(IV.2.4)

ílGN ílGN 1 1 1 o (IV.2.5) = e =

ílYN +l 1 '

avN 1

= 1 e = o (IV.2.6)

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85

As equaçoes (IV.2.1), (IV.2.2) e (IV.2.3) repr~

sentam, respectivamente, as fronteiras a jusante de T1 e

T2 e a montante de T3 .

As equaçoes de fronteira "externa" (fronteiras

propriamente ditas) poderão ser dadas por (IV.1.1), (IV.2.2)

e (IV.2.3). No entanto, para maior generalidade, tomá-

-las-emos sob a forma:

A.V - Q(t) = O, para F ou G, isto é:

(IV.2. 7)

fronteira a montante do trecho T1 •

FN (YN, VN) = ~ . VN - QN (t) = O (IV.2.8) 2 2 2 2 2 2

fronteira a montante do trecho T2 .

FN (YN, VN) = ~ • VN - QN (t) = O (IV.2.9) 3 3 3 3 3 3

fronteira a jusante do trecho T3 .

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= 3;

com:

86

As derivadas parciais serao:

o e o (IV.2.10)

o e o (IV.2.11)

o e o (IV.2.12)

No esquema de junção aqui representado, onde N1 =

N = 6 2

o e

teremos então:

o , de (IV.2.10).

Trecho·.'.1'1 , jusante, junção, F 3 (Y3, v

3, Y

4, v

4, Y

7,

V7 ) = A3 . v 3 + A4 • v 4 - A7 • v 7 com:

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87

ílF 3 f o ílF 3

f o ílF 3 f o ; ;

ílY3 av3

ílY7

F3 f o àe_(I\7.2.4). '·

v7

Trecho T2 , jusante,

com:

= l e = O , de (IV.2. 5).

o e O , de (IV.2,11).

com:

= l e = O , de (IV. 2. 6) •

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88

o e de (IV.2.12).

Com essas indicações, a matriz do sistema linear

de iteração terá o aspecto indicado na Figura IV.2.2. Os

elementos não nulos da matriz são representados por "X".

As fronteiras de cada trecho estão indicadas convenientemen

te. Observe-se a disposição dos coeficientes não nulos

nas proximidades da diagonal principal, o que foi consegu!

do graças à numeração adotada para as seções nos diversos

trechos. Isso levou inclusive à inversão no sentido do

trecho T2 em relação ao escoamento. Procurou-se desse mo

do obter uma matriz com "estrutura de banda", como ocorre

nos casos de aplicação do método implícito a problemas de

cheia em trecho único. Mais ainda, acreditamos que nenhu

ma outra numeraçao para os trechos e seções conduziria a um

arranjo mais conveniente para a matriz, no sentido que esta

mos considerando.

Neste ponto, algumas observações a respeito das

propriedades da matriz podem ser apresentadas:

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.,

"

X X ~ {lj, front. }

X X X X montante

o X X X X X X X

X X X

X X

{T1, front-} Jusante

{ T2, front. } montante

o

X

obs.: a configuração

da figura 4.2.1

o X

X X e---. {T2, front.}

X X jusante

X X X X X X

X X X X •)(

{T3 , front. }

Jusante

o

{T3 , front. } montante

X X X X

X X X X X X

X X

indicada corresponde ao esquema

Fig. 4.2. 2. - Matriz linear de iteração, problema de ,. con f lu encla.

811

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90

1. Quase todas as linhas da matriz tem no máxi

mo 4 (quatro) elementos não nulos, situados nas

des da diagonal principal;

proximid~

2. A equaçao de vazoes na confluência, - (IV.l.

.4) ou (IV.2.1), usada como fronteira "interna" dá ori

gem à única linha com 6 (seis) elementos não nulos

sos na matriz;

dispeE_

3. A matriz ainda pode ser considerada como ten

do estrutura em banda, com largura igual a 2(N2 + 1) - (2N1 -

o aumento de largura da banda, em

relação ao trecho simples, corresponde, portanto ao número

de incógnitas do trecho T2 ;

4. A inversão do trecho T2 complica considera

velmente a definição dos coeficientes em relação a seque!!_

eia normal, de montante para jusante, inclusive pela prese!!_

ça de zeros e elementos não nulos irregularmente dispersos

na matriz.

E importante esclarecer, inclusive com indicações

quantitativas, as vantagens de um sistema linear de itera

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91

çao com matriz banda, especialmente quando é necessário re

solvê-lo muitas vezes. Nas afirmações que se seguem, as

indicações quantitativas referem-se ao uso da subrotina GELB

(Scientific Subroutine Package, IBM) para solução de siste

mas lineares com matriz banda.

rao ser encontrados no Apêndice.

Detalhes a respeito pod~

a) Os algoritmos para solução desses sistemas

em geral envolvem apenas os elementos não nulos da matriz,

o que reduz consideravelmente o número de operaçoes;

b) A capacidade de armazenamento exigida também

é bastante reduzida com relação à matriz completa; como e

xemplos, indicamos os valores obtidos para a matriz caracte

ristica do problema de trecho único (1), e aquela correspo~

dente ao caso da junção (2).

(1)

por linha,

de 2N x 2N.

matriz 2N x 2N, com 4 elementos nao

necessárias (5 x 2N - 3) posições ao

nulos

invés

(2) matriz 6N x 6N, com 2N + 5 elementos nao nu

los por linha, necessárias (10N2 + 29N - 6) posições ao

invés de 6N x 6N.

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92

Para N = 20 seçoes, teriamos:

(1) 5 x 2N = 200 posições ao invés de 2N x 2N = 1600.

(2) l0N2 + 29N = 4.580 posições ao invés de 6N x 6N = 14.400.

c) As soluções de um sistema com algoritmo PªE

ticular para matriz banda e com um algoritmo geral conduzem

a tempos de cálculo sensivelmente diferentes; testes reali

zados em um problema de propagação de onda em trecho único

levaram a uma relação de 1/5 nos tempos de computação, e

1/15 quando se duplicou o periodo de simulação para 10.0h.

Tendo em vista as considerações apresentadas até

aqui, alguns esquemas de cálculo para o problema de junção

podem ser sugeridos:

l. Aplicação do MIAF aos trechos T1 , T2 e T3 ,

simultaneamente, resolvendo o sistema completo de 2N 3 equ~

çoes, por um processo geral, que inclua todos os elementos

da matriz;

2. Aplicação do método aos trechos T1 , T2 e T3 ,

simultaneamente de modo a obter o sistema linear cuja ma

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93

triz está indicada na Figura IV,2.2, resolvendo-o por alg~

ritmo particular;

3. Seccionamento na junção, arbitrando ai uma

condição de fronteira em Y e resolvendo cada trecho indepe~

dentemente; a equaçao de vazões é usada para corrigir o

valor arbitrado;

4. Solução quando se conhece uma condição na

junção, além das equações de compatibilidade; aplica-se o

processo ao trecho cujas condições são suficientes; as e

quações de compatibilidade permitem passar ao cálculo dos

outros trechos.

Um rápido exame dessas alternativas revela

principais vantagens e limitações.

suas

No primeiro caso, a aplicação direta do método

aos trés trechos, simultaneamente, permite uma cômoda défi

nição dos parâmetros da matriz de iteração, podendo-se usar

o sentido natural montante-jusante em cada trecho. No en

tanto, perde-se uma das mais importantes caracterlsticas do

método: a estrutura em banda da matriz jacobiana. Talvez,

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94

nos casos em que um numero reduzido de seçoes é considerado

em cada trecho e o período de simulação é relativamente cur

to, justifique-se o uso desse esquema.

No segundo caso uma-ordenação adequada das seçoes

dos trechos permite a obtenção de matriz banda no sistema

linear de iteração, embora com largura maior que nos probl~

mas de trecho único, cuja largura é 5. Isso permitiria e~

tão a aplicação do método aproveitando parcialmente suas

vantagens fundamentais. Para uma junção com 20 seções em

cada trecho, teríamos, em armazenamento:

1) Matriz completa, 6N x 6N = 14.400 posições;

2) Matriz banda com largura 2N + 5, 4.580 pos!

çoes;

3) Matriz banda com largura 5, 600 posições.

Como vemos, a economia em armazenamento de 2) em

relação a 1) é considerável,-particularmente se o número de

seções do trecho T2 fÔr reduzido (inclusive menos que em

No entanto, as dificuldades já mencionadas ante

riormente desaconselham a adoção do esquema como

mais geral do problema.

solução

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95

Em 4., indicamos um caso muito particular onde o

conhecimento da condição na junção transforma a solução na

simples aplicação do método a cada trecho isoladamente.

No item seguinte examinamos detalhadamente o es

quema de solução por seccionamento, que nos pareceu mais a

dequado ao problema.

IV. 3 SOLUÇÃO POR SECCIONAMENTO NA JUNÇÃO

Procuramos aqui estabelecer um esquema de cálculo

que conserve as vantagens fundamentais do processo implíci

to de malha centrada, apesar das dificuldades peculiares do

problema, apresentadas no item anterior.

IV.2.1.

Consideremos o mesmo caso representado na Figura

A aplicação do método levou à matriz de iteração

representada na Figura IV.2.2.

Observamos que somente·a equaçao da continuidade

na confluência introduz coeficientes não nulos dispersos na

matriz jacobiana. Isso pode ser evitado substituindo essa

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96

equaçao por uma de caracteristicas semelhantes às outras du

as equaçoes de junção.

tas:

Seja, então,

Y0

= valor arbitrado para o tirante na junção, no

instante

As equaçoes {IV.2.2) e {IV.2.3) poderão ser escri

~ {YN +1' 1 1

{IV.3.1)

{IV.3.2)

A equaçao de vazoes {IV.2.1), é substituida por:

{IV.3.3)

As derivadas parciais de (IV.3.3) serao:

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a~ 1 = 1 e

97

= o (IV.3.4)

Para (IV.3.1) e (IV.3.2), as derivadas

sao as mesmas dadas por (IV.2.5) e (IV.2.6).

parciais

A equaçao de continuidade na junção (IV.2.1) será

escrita sob a forma

¾l • VNl + ¾l+l . VNl+l - ¾2+1 • VN2+1

(IV.3.5)

= o

e será usada para verificação do valor de Y0 ou, melhor ain

da, para sucessivas correçoes de Y0 até ser atingida a pr~

cisão desejada.

Feitas essas modificações a matriz do sistema li

near de iteração terá o aspecto indicado na Figura (IV.3.1).

Consegue-se, desse modo, no problema de cheia em junção, u

ma matriz com as mesmas características daquelas obtidas

nos problemas de cheia em trecho Único: matriz banda com

largura 5, um máximo de 4 (quatro) elementos não nulos por

linha. Além disso, cada trecho fica perfeitamente determi

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X X O

X X X

~ {lj, front. } / montante

X X X X O

o X X X X!

X X XI O

Í O ..!. Lo_o_ {:2,front.} O o 1 1 o o _,,,- Jusante

{~ ,front.} o IX X X x· Jusante X X X oo

o X X X X 1 { T3 , fron t. X X X-. XI o (l montante

{ T2 ,front. }_./ o_x..., x Lº- o~ montante 0~1 o 1 1 o o

o olx X X X

1x X X X O O X X X X

{ T3 ,tront.} · X X X X jusante '------ o. X X

obs.: as linhas interrompidas definem os limites

entre os trechos.

Fig. 4.3.1- Matriz linear de itera~ão, substituida a

equapão de continuidade na JUnpão.

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99

nado e pode ser resolvido isoladamente.

Introduzimos esse artificio na matriz represent~

da em IV.2.2 a fim de melhor demonstrar suas vantagens rel~

tivas. No entanto, ele tem um significado bem definido e

constitui em essência o esquema de seccionamento para solu

ção do problema de cheia em junção com o processo impl!cito

de Amein e Fang.

Nos itens abaixo, apresentamos o método de seccio

namente já sob a forma como o aplicaremos:

1. considerar o seccionamento na junção,

tindo as equações de compatibilidade

admi

como

condições de fronteira, sob as formas (IV.3 .

• 2) e (IV.3.3);

2. introduzir uma equaçao do mesmo tipo, - (IV •

• 3.3), como fronteira do trecho T1 na junção;

o valor de Y0

deve ser arbitrado, a fim de

tornar definidas (IV.3.2) e (IV.3.3);

3. discretizar e resolver os trechos T1 e T2 p~

lo MIAF, calculando em seguida as vazoes na

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100

4. usar a equaçao de vazoes (IV.3.5), para def!

nir uma condição de fronteira de T3 e resol

vê-lo, corrigindo o valor de Y0 ;

5. repetir o processo a partir de 3, até que a

precisão seja atingida;

6. passar ao instante seguinte, arbitrando

por extrapolação e repetindo os cálculos.

Com esse esquema a solução do problema se resume

à aplicação do método implícito na sua forma mais simples, -

trecho isolado, - apenas maior número de vezes.

Em relação aos esquemas sugeridos em IV.2, simpl!

fica-se a definição dos coeficientes, cada trecho é calcul~

do na ordem montante-jusante, reduz-se o armazenamento ne

cessário e todas as vantagens do método implícito podem ser

plenamente aproveitadas. Esses aspectos justificam sobej~

mente a escolha da solução por seccionamento diante das ou

tras indicadas.

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101

No entanto, uma questão fundamental, oriunda do

seccionamento deve ser discutida: a escolha da equação au

xiliar (IV.3.2), ou, exatamente a escolha de Y0 pode levar

a um número de iterações na junção de tal ordem que o tempo

de cálculo computacional cresça exageradamente.

Realmente esse_é o ponto critico do esquema de

seccionamento: a cada iteração na junção, a partir de um

certo instante tj, para determinação dos perfis no instante

seguinte, corresponde uma ~e~olução do sistema de equaçoes

para cada trecho. Deve-se, portanto, verificar a possib!

lidade de limitar o número de iterações na junção em uma

faixa que justifique a aplicação do método.

Ainda aqui, os aspectos fisicos do problema sao

favoráveis. Durante a passagem da onda de cheia o tirante

na junção se modifica gradativamente, de modo que seu valor

Y., no instante t., está relativamente próximo do valor Y '+l' J J J

no instante seguinte, principalmente nos primeiros instan

tes em que a junção é atingida.

Iteração na junção:

Sejam,

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=

t.Q =

102

vazao no trecho T1 , junto a confluência, ins

tante t.

vazao no trecho T1 , junto a confluência, ins

tante tj+l·

acréscimo de vazao entre os instantes tj

tj+1·

e

Então, t.Q =

Q

De modo geral, pode-se escrever:

= A.V = vazao no trecho T1 , junto a confluência,

em qualquer instante.

Logo, dQ = A.dV + V.dA, ou ainda,

t.Q = A.t.V + V.âA, entre os instantes tj e tj+l"

Se tomarmos, como hipótese inicial,

= = = tirante na junção, vem

t.Q = Aj. (t.V) O (t.V) O

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103

ou, finalmente:

A hipótese adotada permite limitar o

(~v) 0 e determinar por interpolação sucessiva os

intervalo

valores

de Yj+l e vj+l"

Sejam então,

to = instante em que a junção é atingida pela onda.

= tirante na junção no instante

inicial.

t 0 , ou tirante

No primeiro instante de cálculo, após a onda che

gar à junção, tomamos Y0 = Yin como hipótese inicial.

Para os instantes seguintes, pode-se fazer a ex

trapolação, do seguinte modo:

= YJ. + (Y. - Y. l) J J-

(IV.3.6)

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104

onde se tem,

Y. = tirante na junção no instante t .. J J

Y. 1 = tirante na junção no instante t. 1. J- J-

YO = hipótese inicial adotada para calcular Yj+l'

tirante na junção no instante tj+1·

O valor de Y0 assim definido estará provavelmente

bem mais próximo daquele que se deseja obter, isto é, Yj+l"

Para se completar o ciclo iterativo entre os ins

tantes tj e tj+l' pode-se operar do seguinte modo:

1. definido Y0 e calculados os trechos T1 e T2 ,

determina-se uma equação de fronteira para T3 , isto é,

=

= resultando

=

(IV.3.7)

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105

2. calculando T3 , obtem-se Y3 r Y0 ;

3. por interpolação aritmética entre Y0 e

calcula-se o novo valor de Y0 , para a iteração seguinte.

Na Figura IV.3.2, procuramos representar a evolu

çao, com o tempo, do tirante na junção no caso do modelo

formulado por Stoker. O aspecto da curva mostra a

ção gradativa do tirante. Observa-se ainda que o

tende a se estabilizar em uma nova cota, ao invés de

varia

nível

cair

novamente. Isso é consequência da formulação do problema

(ver Capitulo V).

Na Figura IV.3.3 representamos os perfis do esco~

mente, Y = Y(x,t), em cada trecho de uma junção, no instan

te genérico, tj+lº

inicial do tirante

A escolha do Y0 = OA0 como hipótese

para tj+l significa admitir uma pequ~

na deformação nos perfis em cada trecho, inicialmente. As

sucessivas correções de Y0 levam aos perfis no instante tj+l'

indicados em linha cheia.

o algoritmo de iteração na junção pode ser resumi

do nos passos seguintes:

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'Ín

y

, N1vel do novo re ermanente

Yin • tirante ln leia 1

Yf • tirante

final

t

Fig. 4.3.2 - Evolução do tirante na Junçâ'o, modelo de Stoker.

.... o O\

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y ,

O A 0 • Y0 • hlpotese Inicial

OA •Yj+l=tlrante,lnstante tj+I

- _ - pertl I deformado

---perfil real

o X

Fig. 4 .3.3 - Perfis longltudlnais do tirante ..

na Junçao , instante t j +I ... o .....

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108

1. adotar uma ligeira deformação nos perfis p~

ra o instante tj+l' extrapolando Y0 a partir

do instante tj;

2. corrigir a deformação por interpolação

iteração sucessiva).

(ou

Note-se que o algoritmo iterativo na junção com

pleta a solução por seccionamento e pode variar em função

do modo como é usada a.equação da continuidade. Qualquer

um deles deve, naturalmente 1levar aos mesmos resultados.

Nos itens seguintes procuramos reunir as vanta

gens da solução por seccionamento aqui desenvolvida. Alg~

mas estão diretamente ligadas à programação, descrita no

Apêndice.

1. O seccionamento permite a aplicação do MIAF

a cada trecho isoladamente na sua forma mais

simples e eficiente.

2. Um algoritmo adequado de iteração na junção

permite reduzir a um mínimo o número de ite

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109

raçoes (máximo 4, nos testes) o que pode re

presentar significativa economia em tempos

de computação.

3. A solução isolada de cada trecho possibilita

uma definição mais adequada das suas caracte

risticas e representa nos sistemas maiores

considerável economia de memória.

4. A programaçao para confluência pode facilmen

te ser usada para solução de problemas de tr~

cho simples.

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110

CAPtTULO V

TESTES E APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS

V.l PROPAGAÇÃO DE CHEIA EM TRECHO ÕNICO

A aplicação do MIAF a problemas de cheia em tre

cho Único nao é, evidentemente, o objetivo principal do nos

so trabalho. No entanto consideramos plenamente justific~

veis os dois testes realizados pelos motivos seguintes:

observar o funcionamento do método para cheia

rápida, nos seus aspectos principais, isto é,

resultados, rapidez de convergéncia, etc;

dispor de um exemplo mais simples, mas extre

mamente útil na observação de certos aspectos

do problema de junção, desde que as caracte

risticas dos modelos e condições de escoamen

to sao idênticas (ver V.1.2 e V.2).

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V.1.1

111

Modelo de Thomas: cheia sinusoidal len

ta em canal retangular de grande largura

Este exemplo foi imaginado por Thomas em 1934 e

utilizado por vários autores para teste de diferentes pro

23 cesses numéricos, WYLEY , AMEIN 1

Dados e condições iniciais:

L = S00mi = comprimento do canal;

YO = 13. 086ft = 4.00m = profundidade uniforme

cial);

ºº = S0cfs/ft = vazao inicial/un. largura;

s = l.00ft/mi = 0.00019 = declividade de

(constante) ;

(in_!

fundo

n = 0,0298 = 0,03 = coeficiente de resistência,

fórmula de Manning.

Então, para condições iniciais, Y (x, O) = e

V (x, O) = conhecidos a partir do regime permanente.

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112

Condições de fronteira:

Montante,

seguintes elementos:

hidrógrafa sinusoidal lenta com os

T = 4 dias = 96h = perlodo da função; p

0max = 200 cfs/ft = vazao máxima/un. largura;

Ql(t) = a+ b (2II.t) equaçao da vazao. . cos -- -T

Para t = O e t = 96h, vem o1 (t) = o0 = 50cfs/ft

e para t = T/2, vem Q(t) = Qmax = 200cfs/ft,

para equação de vazão,

resultando,

Ql (t) = 125 - 75 cos (4Il8

; t) (V .l.l)

jusante, tirante constante para pontos a jusante da fren

te de onda.

Usando a notação adotada nos capltulos III e IV,

as condições de fronteira podem ser escritas:

montante,

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113

onde o1 (t) é dada por (V.1.1):

(V.1.3)

para x ~ (V+ C).t, ou para pontos da região praticamente

não perturbada.

Discretização e período de simulação:

Diferentes combinações de Ax e At foram usa­

das com os valores indicados abaixo:·.

Ax =

At =

5,0mi

O,Sh ;

10,0mi

l,Oh

Períodos de simulação:

Resultados:

l,Sh 2,0h 3,0h.

Tf = 60h; 120h.

Para todos os casos testados foram obtidos valo

res idênticos da velocidade e tirante. Verificou-se tam

bém identidade em relação aos vàlores obtidos por outros mé

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23 todos

Em cada intervalo de tempo o sistema

114

convergiu

quase sempre em 2 (duas) iterações, raramente chegando a 3

(três).

O tempo de processamento foi relativamente baixo,

mesmo com a inclusão de pontos da região praticamente nao

perturbada. Por exemplo, para malha de óx = 10,0mi, ót =

= 3,0h, tolerâncias de 0,005 e periodo de simulação Tf = = 120h, o tempo total de processamento chegou a 7min, em um

IBM/360, modelo 40, os.

Para maiores detalhes ver Relação de Programas e

Listagens apresentada no Apêndice.

V.1.2 Modelo de Stoker: cheia com taxa line

ar de elevação do nivela montante em

canal retangular

O modelo formulado por Stoker procura representar,

a grosso modo, o rio Ohio e sua junção com o Mississipi. A

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'.115

pesar das hipóteses simplificadoras (indicadas mais adiante)

as quantidades foram tomadas de modo a corresponder, em or

dem de grandeza, aos valores reais. Somente a taxa de che:ia

foi escolhida extremamente alta em relação aos valores máxi

mos usualmente encontrados em grandes rios. Neste caso as

rápidas variações nas quantidades básicas no espaço e no tem

po representam um exigente teste para qualquer método de di

ferenças finitas aplicável a problemas de cheia. O método

testado por Stoker em seu modelo, características, es

quema explícito, foi o mesmo utilizado posteriormente

com sucesso em problemas reais de cheia no sistema

- MISSISSIPI.

Hipóteses e dados numéricos:

OHIO -

declividade constante, S = O, Sft/mi " O, 095m/

/km;

seçao transversal retangular, largura constan

te, B = 1000ft" 305m;

coeficiente de rugosidade constante, n = 0,03,

fórmula de Manning;

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onde:

116

regime permanente e uniforme, inicialmente,

com profundidade Y0 = 20.0ft = 6,10m:

elevação linear do nível, a montante, em 4,0h,

até a profundidade máxima Ymax = 40ft = 12,20m.

Condições iniciais:

Y(x,0) = Y0 e V(x,0) = v0 , conhecidos a partir do

regime permanente.

y (t)

4 $

Condições de fronteira:

= Y0

+ (t. y) • t t.t ,

onde

(V.1.1)

O ~ t < 4h e Y(t) = Ymax'

= 12,20 - 6,10 = 4

l,525m/h.

jusante, (V .1. 2)

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117

para x ~(V+ C)t, ou para pontos da região praticamente

não perturbada.

Discretização e período de simulação:

Ax = 0,lmi ; 0,Smi

At = 0,0lh ; 0,02h

Período de simulação:

l,0mi ; S,0mi

0,0Sh 0,lh

O < Tf ~ 10,0h.

0,Sh ; l,0h

Os valores acima foram combinados de diferentes

modos a fim de obter maior número de informações sobre o

problema em estudo.

itens seguintes.

Resultados:

Procuramos resumir as principais nos

a) Para Ax ~ l,0mi e At ~ 0,lh, nao foram

observadas alterações nos resultados, com a variação da ma

lha;

b) Para Ax = l,0mi e At = 0,Sh, os valores

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118

de Y diferem no máximo de 0,8% daqueles obtidos em (a);

c) Mesmo para 6x = 5,0mi e 6t = 0,Sh, os va

lores obtidos estão próximos daqueles apresentados por Stoler

desvio máximo< 10%, para menos.

d) Em qualquer dos casos a convergência foi ob

tida com 1 (uma) ou 2 (duas) iterações, nunca ultrapassa~

do 3 (três) iterações, em cada intervalo de tempo;

e) O aumento das dimensões da malha acarreta di.s

torções nos resultados; •

f) A inclusão de pontos da região nao perturb~

da, para 6x = 5,0mi e 6t = 0,2h, levou a pequenas osci

lações no tirante e velocidade, principalmente nos

ros instantes.

prime!_

A Figura V.1.1 representa os perfis longitudinais

durante a evolução da cheia até o instante Tf = 10,0h.

Outros testes foram realizados com base no modelo

de Stoker, com algumas variantes, para esclarecer certos de

talhes.

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• \!;l TIRANTE EM PES

• ~-

• o ,-1

• Ul

CURVAS T=2,4,6,B E iOH

MALHA DX=S·OMI DT=O•SH

METDDD IMPL_ICITD

DISTANCIA EM MILHAS o +---+---+---+---+-------,f-------,---+---+--+---+---+---+---+---+----+----+

Q, 20· 40· 60· BJ, 100· 120· 140·

FIG, 5,1,1 - PERFIS LONGITUDINAIS DE CHEIA EM TRECHO UNICO

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Modelo de Stoker com taxa linear reduzida:

Foram consideradas as mesmas condições do

V.1.2, exceto em relação à taxa de cheia.

120

item

Taxa de cheia: (~!) = ½ (5.0) = l,0ft/h = 0,J0m/h,

de mesma ordem de grandeza que as taxas máximas de cheia na

maioria dos grandes rios (0,7ft/h foi a taxa máxima observa

da no rio Ohio).

Discretização e período de simulação:

àx = 5, 0mi e àt = 0,5h ; l,0h ; J,0h ; Tf= 10,0h.

Resultados:

Valores idênticos, com desvio máximo de 0,7% no

tirante para as malhas àx = 5,0mi, àt = 0,5h e àx = 5,0mi,

àt = J,0h. Isto sugere uma grande estabilidade do mêtodo,

mesmo para taxas de cheia elevadas.

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121

Modelo de Stoker, algoritmos distintos para solu

çao do sistema linear de iteração:

Valem as mesmas condições do problema V.1.2, in

clusive taxa de cheia.

No entanto, para comparaçao dos tempos de comput~

çao, foram utilizadas duas subrotinas da . I B M (Scientific

Soubroutine Package) que são algoritmos distintos, embora

baseados na mesma técnica numérica,

ção de GAUSS.

processo de elimina

SIMQ, solução de sistemas lineares em geral.

GELB, solução de sistemas lineares com matriz banda.

Discretização e perlodo de simulação:

t:,;x. = 5,0mi ; tt = 0,5h e Tf = 5,0h; 10,0h.

Resultados:

f' = 5,0h, Tpr = lmin 40seg Uso da GELB

Tf = 10,0h, Tpr = 2min JOseg

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122

{ ,, = 5,0h, T "' 3min pr Uso da SIMQ

Tf = 10,0h, Tpr "' 21,Smin

Observe-se que o aspecto decisivo ao estimar o

tempo de cálculo computacional é o número de seções necessá

rias ao longo do trecho. O valor do intervalo àx depen

de do grau de complexidade na geometria do trecho. Nos tes

tes resolvidos os valores adotados são coerentes com as con

dições fisicas do protótipo. O número de seções foi cale.!!

lado sempre pela relação N ~(V+ C)t/x. No caso do Últi

mo exemplo, tivemos N = 42, para Tf = 10,0h. Pode-se

estimar a região de fluxo praticamente - . ~ nao perturbado ,

como indica a Figura V.1.2. O procedimento acima pode,

portanto incluir muitos pontos desnecessários onde as per

turbações são desprez!veis.

v. 2 PROBLEMA DA JUNÇÃO: MODELO DE STOKER

Os dois trechos a montante da junção sao conside

rados idênticos e suas caracter!sticas são as mesmas adota

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y "' t (h)

,# #

reg1ao nao

(frente de 10 ,.,. ... ~ onda

superfi'cle ) não perturbada

5

Yo

50 100 150

(a) frente de onda. (b) modelo d e Stoke r

Fig. 5.1. 2 - Região de escoamento pràticamente não perturbado.

X (mi)

.... N w

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124

das para o modelo do Ohio, trecho único. O trecho de

sante obedece a condições semelhantes, variando apenas a

largura, B0 = 2.000ft "610m, e a declividade, s =

= 0,49ft/mi "0,0926m/km a fim de tornar possfvel o escoa

mento uniforme nos três ramos, inicialmente, à profundidade

Y 0 = 20ft "6,lOm. Essa variação é necessária para compe~

saro decréscimo no perfmetro molhado, a jusante da junção

(ver Figura V.2.1).

Uma cheia tem inicio no Ohio, em uma seçao S0mi

a montante da junção, elevando o nfvel de 20ft a 40ft em

4h, naquela seção. são admitidas, portanto, as mesmas con

dições iniciais e de fronteira do problema V.1.2.

A frente de onda atingirá a junção após um tempo

Tj, dado por

= = 80,5

8,80

10 3

3.600 = 2,54h,

uma vez que Xj = S0mi = 80,5km, comprimento do trecho até

a junção, c0 igY0 = l,06m/s e v0 = 7,74m/s, calculada p~

la fórmula de Manning (II.1.9).

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MONTANTE

CURVAS T=2,SHi4•0H E 10,0H

• \!;) TIRANTE EM PES

• o 'SJ""

' Lfl ·c-1

. o -ri

• IJl

JUSANTE

- METOOO OE 5TOKER

DISTANCIA EM MILHAS +--··-· ~ --+--+------l---+--+---+--+--l----+----+---+---+--+--1-----+

-80 · ·-50, -20 · O· 20· 50· 80·

FIG, S,2,l - PERFIS LONGITUDINAIS DE CHEIA EM CONFLUENCIA

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126

Temos, portanto:

. O -S T < 2, 54h, sequência de cálculo e resultados!

dênticos aqueles obtidos no problema V.1.2.

T ~ 2,54h, devem ser considerados os efeitos da

passagem da onda na confluência, isto e, os

valores de Y e V devem ser calculados para

os trechos T1 , T2 e T3 , em cada intervalo t.

Condições iniciais:

Y(x,0) = Y0 e V(x,0) = v 0 , para cada trecho.

Condições de fronteira (ver Figura V.2.2):

Indicaremos as condições adotadas para um dos pro

gramas de junção ,Versão A. Os outros são apenas

deste e serão mencionados em seguida.

Trecho T1 , montante: definida em (V.1.1).

variantes

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127

Trecho T1 , jusante: = o

{V. 2.1)

Trecho T2 , montante: GO{Yl, Vl) = yl - Yo = o

(V. 2. 2)

Trecho T2 , jusante: FN(YN' VN) = y - yj = o N N

{V. 2. 3)

X ~ (V0 + c 0) .Tf.

Trecho T3 , montante: Go{Yl, Vl) = yl - yj = o 1

{V.2.4)

X ~ (V O + C O). T f.

Trecho T3 , jusante: FN{YN, VN) V -03

= N ~

(V. 2. 5)

Para Ax = 5,0mi e Tf = 10,0h, teremos um núme

ro fixo de seções em cada trecho, isto é:

e

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128

O esquema de cálculo é idêntico aquele definido

no item IV.3, quando formulamos o método de seccionamento.

Algoritmo de iteração na confluência:

Interpolação com yig+l = tg + (YN - tg)/4, correçao do tirante na junção, 1• no ciclo m+l.

Extrapolação com y = yj + IYj - yj-ll O N N N '

para

para es

timar Y0 , no cálculo dos valores no instante seguinte, tj+l"

Foram testados ainda os programas A1 , A2 , A3 e B,

correspondentes às seguintes combinações de fronteira (T3 )

e algoritmo de interpolação.

A1 , interpolação com média: yig+l = ctg + YN)/2

e mesmas condições de fronteira.

fronteira T3 :

mesmo esquema de interpolação que A.

A3 , fronteira T3 : FN(YN, VN) = ¾. VN - QJ

e interpolação com média: yig+1 = ctg + YN)/2.

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129

A versao B procura limitar o número de seçoes em

T2

e T3

ao estritamente necessário em cada instante, defi

nindo as fronteiras:

T2 jusante, FN(YN , VNl = y - yj = a , para , N N

X ~ (Va + Cal .t

T3 , montante, - Ga(Yl , Vll = y -1

yj 1

, para

X ~ eva + Cal .t.

Os testes visaram verificar o funcionamento da so

lução por seccionamento, observando, para diferentes dimen

sões de malha, algoritmos de interpolação e dois modos de

definição da.fronteira a jusante de T3 , os aspectos segui~

tes:

KITJ =

=

número máximo de iterações (correções do ti

rantel na junção, entre dois instantes de cál

culo;

tempo total de processamento, __ IBM/3·6a-4a,. ·os

(operation systeml;

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õ.Y =

130

desvio percentual nos resultados do tirante Y,

em relação aos valores obtidos para urna malha

tomada como padrão.

O Quadro I mostra os principais testes realizados,

indicando inclusive a listagem correspondente (n9),

consulta detalhada.

para

Os diagramas obtidos para alguns dos testes pr~

sentes no Quadro são apresentados nas

além daquele correspondente à solução

Figura V.2.1.

Figuras V.2.2 a V.2.6,

- ~ pelo Metodo de STOKER,

Obedecendo à denominação comum de "Perfis Longit~

dinais de Cheia em Confluência", esses diagramas revelam,

no entanto, aspectos distintos de um mesmo problema:

Figura V.2.1

Figura V.2.2

Figura V.2.3

Solução pelo Mêtodo de Stoker.

Solução pelo Mêtodo Implícito com sec

cionamento na junção.

SolúçÕes pelo Mêtodo de Stoker e Méto

do Implícito.

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131

Figura V.2.4 Evolução dos perfis com o tempo, méto

do implícito.

Figura V.2.5 Soluções para diferentes dimensões de

malha, método implícito.

Figura V.2.6 Soluções para duas formulações distin

tas da condição de fronteira a jusa~

te.

Uma análise rápida do Quadro I e dos diagramas

correspondentes conduz a algumas observações interessantes:

1. Malhas com dimensões distintas conduzem are

2.

sultados praticamente idênticos,

1, 2, 5, 7, 10, 11 e Figura V.2.5;

o aumento nas dimensões da malha acima

testes

de

certos limites levaram a distorções nos re

sultados, testes 2, 3 e 4;

3. Para malhas iguais, formulações distintas da

condição de fronteira a jusante de T3 , prat!

camente não alteram os resultados, mesmo com

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-80·

MONTANTE

CURVAS T=2,SH,4,OH E 1O,OH

INTERVALOS OX=S,OMI E OT=O,SH

--50 • -20·

• lJl <;]"" TIRANTE EM PE5 .

o <;]""

' ~ ' ' • o

fT)

• lJl ,,-1

. o .,.;

• l.rl

O· êO·

JUSANTE

+ METOOO IMPLICITO

DISTANCIA EM MILHAS

G0·

FIG, S_,2,2 - PERFIS LONGITUDINAIS DE CHEIA EM CONFLUENCI1

80·

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MONTANTE

CURVAS T=2,SHi4,0H E 10,0H

. ~ TIRANTE EM PE5

• IJ1 -,-1

. o -,-1

• tn

JUSANTE

+ METDDD IMPLICITD

- METDDD DE STOKER

DISTANCIA EM MILHAS +-- . - -i------l----1-----+----1---+--~e--~+--+----+--+--i-------1----1-----+---+

-80- -50· ·40" ·20" 40·

FIG, 5,2,3 - PERFIS LONGITUDINAIS OE CHEIA EM CDNFLUENCIA

GO • 80-

.... w w

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-80·

MONTANTE

CURVAS T=2°SH1S 0 0H,7,5H E 10,0H

-60 · -40 • -20 •

. ~ TIRANTE EM PES .

o 'Z

• lf1 ,--l

• o tj

. lJ1

O· 20·

.lEANTE

- METODO DE STOKER

OJSTANCJA EM MILHAS

40· 50 ·

FIG· 5,2,4 - PERFIS LONGITUDINAIS DE CHEIA EM CONFLUENCIA

~

' ' ,, ' ' ' t

80 ·

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MONTANTE

METODO IMPLICITO

CURVAS T=2,SH,S,OH E 10,0H

• ~ TIRANTE EM PES

. lJl ,-j

. s .

II)

JJSANTE

+ MALHA DX=S,OMI E DT=O,SH

- MALHA DX=2°SMI E DT=0,25H

DISTANCIA EM MILHAS ·,---1---+--+-----i---+---+--+---llf----l---+--+----I---I---+--+----+

-80· -50· -40· -20· O· 20· 40 ·

FIG, 5·2·5 - PERFIS LONGITUDINAIS DE CHEIA EM CONFLLENCIA

50· 80·

1-' w U1

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-80·

MONTANTE

+ METOOO IMPLICITO

CURVAS T=3,OH,5,OH E 9,OH

-60 • -40 • -20·

• \!;] TIRANTE EM PES

• lJ1 ~

. o ~

• lJ1

O• 20·

JUSANTE

+ FRONTEIRA FN=V-OIA

- FRONTEIRA FN=A,V-O

DISTANCIA EM MILHAS

40 · 60· 80·

FIG• 5,2,5 - PERFIS LONGITUDINAIS DE CHEIA EM CONFLUENCIA 1-' w "'

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137

mudança do número de iterações na junção,

testes 1, 7 e Figura V.2.6;

4. O tempo de processamento pode ser signific~

tivamente reduzido, quando o número de se

çoes é reduzido aquele estritamente necessa

rio, em cada instante,

e 11 (0S/360);

testes 1 e 10, 5

5. Os perfis obtidos com o método implicito con

cordam razoavelmente com aqueles obtidos por

Stoker, tanto em forma, como em valores, den

tro da tolerância admitida para medidas hi

6.

drolÓgicas, ± 10%, Figuras V.2.1 a V.2.4;

A evolução dos perfis com o tempo mostra a

propagaçao de ondas refletidas para os tre

chos de montante, após o instante em que a

onda incidente atinge a junção,

V.2.5;

Figura

7. Um esquema adequado para correçao do tirante

na junção levou a um número reduzido de ite

raçoes, testes 1, 5, 7, 9, 10, 11.

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NQ

l

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

(*)

QUADRO I

S!NTESE DOS TESTES EM JUNÇÃO

PROG. DX DT T âY KITJ pr (mi) (h) (min) (%) (max)

'

A 5,0 0,5 15,5 (*) 3

A 5,0 1,0 14,0 < 5 5

A 5,0 2,0 12,5 <10 9

A 10,0 2,0 7,0 >10 5

A 2,5 0,25 35,0 <l,5 4

AJ 5,0 0,5 - - >10

A2 5,0 0,5 20,0 < l 4

A3 5,0 0,5 - - >10

B 5,0 0,5 HASP - 3

B 5,0 0,5 HASP < l 3

B 2,5 0,25 HASP <l,5 4

resultados tomados como referência para

dos desvios;

138

OBS.

(**)

(**)

( **)

.,., ·.

,,;-·.:.

. ,

(**)

(***)

(***)

(***)

cálculo

(**) salda de resultados em cartões para gráficos: Fi

guras V.2.2 a V.2.6;

(***) tempos de processamento bem menores que aqueles

do 0S/360; sistema HASP em implantação.

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139

Logo em seguida a este capitulo, reuniremos essas

observações e outras já apresentadas em um conjunto de con

clusões sobre todo esse estudo.

V.3 CONSIDERAÇÕES SOBRE A APLICAÇÃO DO Mli;TODO DE SEC

CIONAMENTO A PROBLEMAS REAIS

Inicialmente devemos atentar para dois pontos im

portantes sobre as observações itemizadas em V.2.

Primeiramente essas observações, referindo-se a

um problema de cheia extremamente rápida, não devem ser di

ferentes para problemas reais, com taxas de cheia mais len

tas. Ao contrário, resultados melhores provavelmente se

rao obtidos nestes casos, uma vez que serao menores as ta

xas de elevação de nível na junção.

Depois, a comparaçao dos resultados do método im

plicito com aqueles do método de Stoker não pretende defi

nir exatamente o grau de precisão do primeiro. Na verdade

sao métodos distintos que simulam o mesmo problema, cada um

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140

com os aspectos que sao peculiares. No entanto, uma boa

indicação da veracidade dos resultados pode ser admitida,

tendo em vista o sucesso da aplicação, em problemas reais,

do método de Stoker.

Para aplicação prática de métodos numéricos e ne

cessário o conhecimento de algumas variáveis que dependem

da posição ao longo do canal: seção transversal A, decli

vidade de fundo s 0 , coeficiente de resistência n, influ

xo lateral q, em cada seção de cálculo, I. As variáveis

geométricas s0

, A (e ainda B e P) são obtidas a partir de

serviços topográficos. O coeficiente de resistência é ob

tido empiricamente a partir de cheias anteriores, utilizan

do registros de vazão e tirante ao longo do rio. O influ

xo deve ser uma função conhecida da posição x e do tempo~;

pode ser calculado a partir de registros de uma cheia real;

para problemas de previsão de cheias, deve ser obtido soman

do os escoamentos medidos, nos afluentes maiores, com os

"run-off" locais estimados a partir de chuvas.

Seguindo essa.metodologia Stoker e sua equipe a

plicaram o método explicito testado no modelo definido em

V.2 a uma junção real do Ohio-Mississipi, para a cheia de

1947. As figuras apresentadas, V.3.1 a V.3.7, - trans

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141

critas de 3

, Report III, mostram alguns aspectos do probl~

ma: esquema da junção, curvas-chave, hidrógrafas de tiran

te. Os resultados concordaram satisfatoriamente com os va

!ores observados, com erro máximo de O, 6ft ( "' 18cm) no ti

rante. Uma exposição minuciosa a respeito pode ser encon

trada na publicação citada.

guintes:

Observe-se ainda nesse problema os detalhes se

a) em nenhum dos hidrogramas a taxa de cheia ex

cedeu O, 12ft/h ( "' O, 04m/h) ;

b) as dimensões de malha nao ultrapassaram 2âx=

= lOmi e ât = O,lSh.

A extensão do método a casos práticos nao

duz, portanto, qualquer dificuldade na sua natureza.

de da disponibilidade e codificação de dados de campo

intro

Depe!!

sufi

cientes para uma esquematização satisfatória das caracteris

cas fisicas do rio ou sistema.

No caso do método aqui apresentado seria necessá

rio apenas a introdução do termo que define o caráter nao

prismático do rio, equação (II.1.7) ou o emprego de Q e

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142

Y como variáveis dependentes.

Não se pode esquecer, no entanto, um ponto extre

mamente importante e já insistentemente relatado por vários

pesquisadores, 1 , 2 , 3

a tarefa de coletar e codificar

dados de campo é realmente muito trabalhosa e somente uma

equipe organizada, com elementos conhecedores do rio ou sis

tema a estudar, pode realizá-la a contento.

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143

THE JUNCTION PROBLEM

Thebes

Coiro

---- JUNCTION

32 mi.

Hickmon

·-. FIG. 5. 3 .1 - ESQUEMA DA JUNÇÃO OHIO-MISSISSIPI.

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M stoge in feet

300

298

296

294

292

290

288

------~.

Roting Curve ot Hickman

falling • flood

/.

Lng itood -

500 700

_ 14_4_

disch arge in I000c.f s.

900 Q

._i -FIG_'. 5.3.2 - CURVA CHAVE, FRONTEIRA A JUSANTE.

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300

294

292

29Ó

.288

· stag11 in

foot

\

STAGES IN JUNCTI0N PR0BLEM DURING 1947 FL00D

---

Stooe at Hickman

---· observe d

··---- computed

145

-- --....

286 \.....__~,,,.

310

308

306

304

302

300

298

...... __ ... 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 JAN day

stage in -teet

' ,--._,

15 16 18 JAN

Stoge at Caira

~lculations performed with stage dat-;;-J l.erescribed at Metropolis and Thebes _j

20 22 24 26 28

da

30 31

•. FIG. 5. 3. 3 HIDRÕGRAFAS DE TIRANTE.

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310

305

500

H

sta~o ln

feet

146

STAGE AT CAIRO DURING 1947 FLOOD •

~

olcufaticnS · performod with] lschargo dato prescribod ot

Metropolis ond Thobos -. -- obsorved

------ computed

15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 1 2 3 4 JAN FEB

~W'IG; 5.3.4 HIDRÕGRAFA DE TIRANTE, JUNÇÃO.

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----.

305

300

295

290

·H

--/

/

' , , ,

STAGE AT HICKMAN OURING 1947 FL00D

' ' , , , , ' I ,

' ' I , I

I

,,, , ,

,,-- __ ,, _,

----

I , , I , ,

I I , , ,

I I

I I

I , I

I

~

olculations pert'ormed witti] discharQe data proacribed ot Motropolis ond Thobos

obterved computed

147

285....,_~nfoo~•,---,,,,T-rrir-,-r,--.----,-.,n-,-,.---,.-r,r-r-.---.--.-----..--,,-,---.--,----,-,--r.c-r-___,. 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31

JAN 1 2 FEB

3

, 1FIG'. 5.3.5 - HIDRÕGRAFA DE TIRANTE, A JUSANTE DA JUNÇÃO.

4

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S2ô

. 310

H

1to9é' ln

felt

,----" , , , ,

STAGE AT METROPOLIS OURING 1947· FLOOO

-- observod ........... comput&d

~

lcu.lotlon1 ·porformed ·wlthj schorao ·dato prtscrlbed ot etropoli1 and Thebes

. .

305 noon noon

IS JAN

16 17 18 19 20 21 22 23 24 2S 26 17 28 29 30 SI 1 2 FEB

s

148

da

FTG'." 5. 3. 6 - HIDRÕGRAFA DE TIRANTE, FRONTEIRA A MONTANTE.

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H

1tage ln

320 leet

. 31

,-

STAGE AT THEBES DURING

1947 FL00D

149

~

olcurationa parformed withJ discharoe data prascribed at Netropolis ond Thebes

-oburved .---:-- -- compute d

310--'-'º-'iºrº""r'"ioo.ccn'7Í',-r,,-,T"7,:T,-cr,.,,--,,T"7n'"'T--.-.,-,,-,n--r--.-.-,-....-.-,--.-.-~d!.'!a4y--r~ J~~ 16 11 1e 19 20 21 22 23 24 2s' 26 21 2e 29 3o 31 1 2

FEB 3

· I ·p IG. 5. 3. 7 - HIDRÕGRAFA DE TIRANTE, FRONTEIRA A MONTANTE.

4

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CONCLUSÕES E CONSIDERAÇÕES FINAIS

As principais conclusões do nosso estudo

ser resumidas nos itens seguintes:

150

podem

1. O método impl!cito com seccionamento simpli

fica a solução do problema de junção, transformando-o na a

plicação repetida (3 vezes) do caso de trecho único;

2. Um algoritmo adequado de interpolação e ex

trapolação reduz significativamente o número de

na junção;

iterações

3. O número de iterações na junção nao acarreta

modificações nos resultados;

4. A solução oferece significativas vantagens

de programaçao: simplicidade, flexibilidade na definição

das caracteristicas dos trechos, economia em armazenamento

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151

e tempo de computação;

5. O bom funcionamento do método para taxa de

cheia extremamente elevada aconselha sua aplicação aos ca

sos práticos, de taxas mais lentas, provavelmente com mai

ores vantagens;

6. A aplicação a problemas reais e apenas um

problema de disponibilidade e codificação de dados de cam

po, não introduzindo complicações na natureza do método;

7. Testes com diferentes dimensões de malha e

fronteira conduziram a resultados consistentes, dentro de

certos limites.

Além dessas conclusões, reunimos, sob a forma de

sugestões para posteriores estudos alguns pontos observados

durante o nosso estudo, inclusive para trecho simples:

1. A maior concavidade dos perfis longitudinais

no problema da junção para o método implicito em relação ao

explicito;

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152

2. A presença de pequenas oscilações em Y e V,

para malhas com õt relativamente pequeno, quando sao in

cluídas no cálculo, seções da região não perturbada;

3. A possibilidade de obter algoritmos mais rã

- - 6 25 26 pidos para soluçao do sistema linear de iteraçao, ' ' ;

4. A faixa de transientes em que o método pode

ser aplicado, em termos de dimensões físicas do sistema e

rapidez do transiente~

O estudo desses aspectos, especialmente dos dois

últimos, pode ampliar sensivelmente as possibilidades do me

todo implícito na área de movimentos não permanentes.

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158

APfNDICE

CONSIDERAÇÕES SOBRE A PROGRAMAÇÃO.

DIAGRAMAS DE BLOCO. PROGRAMAS

Limitar~nos~emos a,comentar o programa mais impoE

tante que resolve o problema da junção. Os outros, por

sua simplicidade, podem ser facilmente compreendidos por

simples observação das listagens correspondentes, apresent~

das logo após a "Relação de Programas".

A idéia básica foi estruturar o programa de forma

tanto quanto possível flexível e facilmente adaptável a con

dições de contorno distintas e às variações das caracterís

ticas geométricas e físicas dos trechos em cada seçao. A

lém disso, a utilização de arquivos em disco permite o pr~

cessamento do programa em sistemas de menor capacidade de

memória. A minimização do tempo de processamento não foi,

portanto, uma preocupação exclusiva.

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159

Nos parágrafos seguintes descrevemos, resurnidarnen

te a estrutura do programa completo.

Lê os intervalos e constan

tes adotados para cálculo; monta e resolve o sistema itera

tivo do método; testa tolerâncias; registra resultados.

ELEN

COFR1

COFR2

COFR3

GELB

Utiliza as seguintes subrotinas:

define as condições iniciais de cada trecho; lê

os elementos de entrada, calcula as

principais, registrando em disco;

constantes

define as condições de 64onteira para o trecho

T 1 ; corrige as variáveis que dependem de Y e

V, em cada iteração;

idem, idem, em relação ao trecho T 2 ;

idem, idem, em relação ao trecho T 3 ;

"Gauss Elimination Banded", Scientific Subroutine

Package, IBM; resolve o sistema linear de itera

ção com matriz coeficiente em estrutura de banda,

pelo processo de eliminação de Gauss.

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160

As passagens principais do programa sao indicadas

no diagrama em blocos, simplificado. Para melhor compree~

são, relacionamos tal!'bém as constantes e variáveis mais im

portantes.

Constantes e variáveis mais importantes:

DX, DT

T, TF

intervalos adotados para a malha, plano x, t;

instante de cálculo e instante final do perI~

do de simulação;

X(I), Y(I,J), V(I,J) abcissa, tirante e velocidade p~

TOLY, TOLV

TOLJ

YJ

ra cada seção, em certo instante;

tolerâncias adotadas para o tirante e velo

cidade;

tolerância adotada para correçao do tirante na

junção;

valor do tirante na junção adotado para cálcu

lo em cada instante;

KT, KIT, KDT, KITJ contadores de trecho, iterações

"internas", intervalos de tempo, iterações "ex

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161

-PROBLEMA DA JUN~AO

Diagramo de Bloco Simplificado

10

2 11

FIM

4 > 15

5 16

6 17

19

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KMAX

N~, NS

C (I)

R(I)

FI

GI

NI

A(I,J)

B(I,J)

p (I ,J)

DPY(I,J) -

162

ternas" (na junção), respectivamente;

número máximo de iterações do MIAF entre dois

instantes;

ordem inicial e final das seçoes de

em um trecho (•);

cálculo,

vetor cujas componentes sao os coeficientes do

sistema linear de iteração exigidos pela GELB

para resolução;

vetor identidade do sistema linear de iteração;

variável associada a equaçao da continuidade,

seções centrais;

variável associada à equaçao da quantidade de

movimento, seções centrais;

número de incógnitas do sistema linear de ite

raçao;

' área da seçao transversal;

largura da seçao, a superfície livre;

perímetro molhado;

derivada em Y, do perímetro P;

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163

DBY(I,J) - derivada em Y, da largura B;

CM(I)

DL(I)

NMAX

IREG

NR

OBS:

coeficiente de resistência de Manning;

declividade de fundo;

número máximo de seçoes para cada trecho, cor

respondente ao periodo de simulação TF;

número de intervalos de tempo entre dois ins

tantes em que se deseja o registro de resulta

dos;

número de vezes (instantes) em que foram regi~

trados resultados por impressora e/ou perfura

dora.

(*) Na versao A, onde o número de seçoes em cada tre

cho é fixo, tem-se sempre N~ = 1.

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164

Descrição dos itens indicados no diagrama de blo

co simplificado:

1. Inicialização:

de arquivos.

dimensionamento e definição

2. Leitura das constantes e intervalos adotados

para cálculo: M, MUD, ••• , e DX, DT, T, .•• ,

NR.

3. Teste de leitura final (DX), com desvio para

saida.

4. Registro por impressora de titulos, subtitu

los e valores lidos.

5. ELEN: leitura,armazenamento e registro dos

elementos de entrada (condições iniciais).

6. Uniformização de unidades, inicialização de

contadores KT, KDT, KMAX e do tempo T.

7. Leitura em disco: desarquivamento dos valo

res iniciais para o trecho de ordem KT.

8. Definição ãa-::hi~ inicial Y(I,2), V(I,2),

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165

••• , para o sistema linear de iteração, ins

tante T + DT.

9. COFR: definição das condições de fronteira

e coeficientes C(I) correspondentes, trecho

KT.

10. Montagem do sistema linear de iteração: cál

culo dos parâmetros C(I) e R(I), para as

seções centrais.

11. GELB: resolve o sistema linear de iteração

armazenando as soluções em R(I).

12. Teste de convergência: verifica tolerâncias

TOLY e TOLV, voltando ao item 9, se necessá

rio.

13. Arquiva soluções e volta ao item 7, para cá!

culo do trecho.seguinte (se a onda já atin

giu a junção).

14. Verificação do tirante na junção: testa to

lerância TOLJ; obtida a precisão desejada

passa ao item 16.

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15.

166

Correção do tirante na junção: por interp~

lação é adotado um novo valor para YJ, vol

tando ao item 8, trecho KT = 1.

16. Extrapolação do tirante para o instante se

guinte, T + DT, com os valores de Y em T e

T - DT.

17. Leitura e transferência dos resultados para

arquivos.

18.

19.

Teste para registro dos resultados: verifi

ca o instante de registro, comparando KDT e

IREG; volta ao item 6, para o instante se

guinte, T + DT.

Registro de resultados: saída de Y e V,

por impressora ou perfuradora; volta ao

item 6, para o instante seguinte:

Quando em 6, T + DT > TF, volta a 3,

leitura de saída.

para

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167

Subrotina GELB:

As informações dadas a seguir resumem-se ao estri

tamente necessário para esclarecer a utilização da subroti

na nos problemas resolvidos. Para maiores detalhes, ver

"Scientific Subroutine Package", IBM/360.

Objetivo:

Resolver um sistema de equaçoes lineares simulta

neas com matriz coeficiente em estrutura de banda.

Utilização:

CALL GELB (R, C, NI, M, MUD, MLD, EPS, IER).

Descrição dos parámetros:

R matriz identidade, NI x M, destruída durante

o processamento. No final, R contem as so

luções das equações;

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e

168

matriz coeficiente com estrutura de banda

NI x NI, destruída durante o processamento;

NI número de equaçoes do sistema;

M número de vetores de R;

MUD número de codiagonais acima da diagonal pri~

cipal;

MLD número de codiagonais abaixo da-diagonal priE

cipal;

EPS constante de entrada usada como tolerância

relativa para teste da perda de significado;

IER parâmetro de erro resultante, codificado co

mo segue:

IER = O

IER = 1

IER = K

nenhum erro;

nenhum resultado, em virtude de

erro nos parâmetros de entrada

NI, MUD, MLD, ou em virtude de

nulidade do elemento pivô an qual quer passo de eliminação;

advertência devido a possível

perda de significação na etapa

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Observações:

169

de eliminação K + 7 , onde o ele

mento pivô foi menor ou igual ao

produto da tolerância interna p~

lo maior elemento da matriz e, em

valor absoluto.

A matriz banda C deve ser armazenada por linha

nas primeiras ME posiçõ'es sucessivas de armazenamento do to

tal MA necessário, onde:

MA = NI*MC - ML* (ML + 1) /2 e

ME = MA - MU*(MU + 1)/2 com

MC = MIN(NI,l + MUD + MLD),

ML = MC - 1 ~ MLD e MU = MC - 1 - MUD.

A matriz identidade R deve ser armazenada por co

luna nas M x NI posições sucessivas de armazenamento. No

final, R também estará armazenada por coluna.

Os parâmetros de entrada devem satisfazer às se

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170

guintes restrições:

MUD :;,. O, MLD :;,. O, MUD + MLD $ 2*M - 2".

No caso do MIAF, aplicado a um problema de cheia

em trecho Único ou em junção, com seccionamento, temos as

seguintes condições:

M = 1, MUD = 2, MLD = 2.

Obtemos, portanto:

MC = MIN(NI, 5) = 5, uma vez N:;,. 3,

onde N = número de seçoes.

Levando esses valores às equaçoes acima, obtemos:

ML = MU = 2, MA= 5NI - 3 e ME = 5NI - 6 = lON - 6.

Para a matriz indicada na Figura IV.2.2, com lar

gura de banda 2N + 6, onde N é o número de seções de cada

trecho, teremos:

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171

M = 1, MLD = 2, MUD = 2N + 3.

Obtemos, então, analogamente:

MC = min(6N, 2N + 6) = 2N + 6, desde que sempre N ~ 3,

em cada trecho. Para os outros valores, vem:

ML = 2N + 3, MU = 2, MA= 10N2

- 29N - 6 e

ME = 2 l0N - 29N - 9.

Em termos aproximados podemos escrever:

MA= 10N2

- 29N, para este caso e

MA= l0N, para o caso anterior.

Essas considerações esclarecem os valores indica

dos no item IV.2, com relação ao cálculo das posições de ar

mazenamento.

Nas folhas seguintes serao apresentadas relação

de programas e listagens daqueles mais importantes, inclusi

ve um exemplo de entrada de dados no programa da junção.

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Pl

P2

P2

P2

P2

PJ

PJ

PJ

P4

Relação de Programas:

Propagação de cheia sinusoidal em canal

grande largura (modelo de Thomas).

172

de

Propagação de onda de cheia em canal de se

ção trapezoidal (modelo de Stoker); uso da

subrotina GELB.

idem, idem; uso da subrotina SIMQ.

idem, idem; inclui subrotina DIAG, para tra

çado dos perfis, Figura V.1.1 (**).

idem, idem; taxa de cheia a jusante.

Propagação de cheia através de confluência;

versão A (*).

idem, idem; versao B (*).

idem, idem; versoes Al, A2 e AJ (*).

Perfis longitudinais de cheia em confluência;

método implícito e método de Stoker, Figuras

V.2.1, V.2.2, V.2.4 (**).

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173

PS Perfis longitudinais; superposição, Figuras

V.2.3, V.2.5 e V.2.6 (**).

(*) ver item V.2, para maiores esclarecimentos.

(**) listagens apresentadas ao final do Apêndice.

Programas da junção: entrada de dados:

Exemplificamos a utilização do programa indicando

os dados correspondentes ao teste n9 1, do Quadro I, na or

dem de leitura adotada (no programa).

JQ Ca~~ão: constantes de entrada para a GELB, a

celeração da gravidade:

M = l; MUD=MLD=2; -5

EPS = 10 ; G = 9.81.

29 Ca~~ão: dimensões da malha, tempos, tolerân

cias, contadores para registro de resultados por impressora

ou perfuradora:

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DX

(km)

8,05

DT

(h)

0,5

T TF TOLY TOLV TOLJ

(h) (h)

o,o 10,0 0,010 0,010 0,010

174

IREG NR

5 3

39 Ca4zão: dados para cálculo da taxa de cheia,

inicialização dos arquivos e trechos (*):

YMAX

(m)

12,10

TP

(h)

4,0

Y!2l Ll

(m)

6,10 1

L2 L3 KT

1 1 1

40 O O -. , 5. e 6 • c.a4zo u : elementos geométricos de en

DLO

m/km

CMA Y!2l

(m) m

QL

m /s

XL

(km)

0,095 o,~3 6j10 305,o o,o 80,5

0,093 0,03 6,10 610,0 0,0 ·-~

0,095 0,03 6,10 305,0 0,0

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(* )_ A partir do 39 cartão as leituras sao feitas

da subrotina ELEN.

175

dentro

f evidente que em problemas mais complicados, as

subrotinas ELEN, COFRl, COFR2, COFR3, devem ser modificadas,

ou mesmo substituídas a fim de atender às eondiçÕeh iniei

aih e de 6~ontei~a especificas de cada caso.

Os resultados do exemplo dado podem ser encontra

dos no Quadro I e Figura V.2.2, ou nas listagens correspo~

dentes.

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176

c ************************************************************** C PROPAGACAO OE ONOA OE CHEIA EM CONFLUENCIA DE RIOS

c ************************************************************** DIMENSION Xl35l,Yl35,3l,Vl35,3l,C(500l,Rl70) DIMENSION Al35,2l,Bl35,2l,Pl35,2l,CMl35,21,DLl35) DIMENSION DPY(35,2l,OBYl35,21,N(3) CDMMON x,v.v,C,DL,CM,A,B,P,DPY,DBY,G,QL,DX,DT,T,TF,Ll,L2 COMMON L3,NO,YJ,TJ,CO,VO,YMAX,TP,KIT,NJ,NMAX,BO,Ql,Q2,R DEFINE FILE 1114,320,U,Lll,12(4,320,U,L2lil3(4,320,U,L31 COMMON NS,KITJ,YO DEFINE FILE 1414,320,U,L41,1514,320,U,L5l

C Xtil,YII,Jl,Vll,Jl, - ABCISSA,TIRANTE E VELOCIDADE PARA CADA C SECAO EM CERTO INSTANTE OU ETAPA DE CALCULO C AtI,JJ, - AREADA SECAO TRANSVERSAL C 811,Jl, - LARGURA DA SECAO A SUPERFICIE LIVRE C PII,Jl, - PERIMETRO MOLHADO DA SECAO C DPYII,Jl, - DERIVADA 00 PERIMETRO Pll,Jl,EM RELACAO A Yll,Jl C DBYll,Jl, - DERIVADA OA LARGURA BII,Jl EM RELACAO A Y(l,J) C CMIII, - COEFICIENTE OE RESISTENCIA DE MANNING C OLIIl, - DECLIVIDADE OE FUNDO 00 RIO OU CANAL C NMAX, - NUMERO MAXIMO OE SECOES OE CALCULO PARA CADA TRECHO C CORRESPONDENTE AO PERIDDO DE SIMULACAO TF C YJ, - VALOR DO TIRANTE NA JUNCAD ADOTADO PARA CALCULO EM CADA C INSTANTE OU ITERACAO EXTERNA C NO,NS, - ORDEM INICIAL E FINAL DAS SECOES DE CALCULO EM UM DOS C TRECHOS

C CONSTANTES DE ENTRADA PARA A GELB E ACELERACAO DA GRAVIDADE REA0(8,ll M,MUO,MLD,EPS,G

l FORMATl3I5,Fl0.5,Fl0.2)

C ÚIMENSOES OA MALHA,TEMPO,TOLERANCIAS,CONTADORES PARA REGISTRO

C OX,DT, - INTERVALOS ADOTADOS PARA A MALHA NO PLANO X,T. C T,TF, - INSTANTE DE CALCULO E INSTANTE FINAL DO PERIDDO OE SI­C MULACAO C TOLY,TOLV, - TOLERANCIAS ADOTADAS PARA O TIRANTE E VELOCIDADE C TOLJ, - TOLERANCIA ADOTADA PARA CORRECAO DO TIRANTE NA JUNCAO C JREG, - NUMERO DE INTERVALOS OT ENTRE DOIS INSTANTES DE RE­C GISTRO OE RESULTADOS C NR, - NUMERO OE VEZESIINSTANTESI EM QUE SERAO REGISTRADOS RE­C SULTADOS POR IMPRESSORA OU PERFURADORA

9 REA0(8,2) DX,OT,T,TF,TOLY,TOLV,TGLJ,IREG,NR 2 FDRMAT(7Fl0.3,2ISI

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C TESTE DE LEITURA FINAL COM DESVIO PARA SAIDA IFIOXl4,4,3

C REGISTRO OE TITULOS,SUBTITULOS E VALORES LIDOS 3 WRITE(5,5l

177

5 FORMAT('l',43X,• PROPAGACAO DE CHEIA EM CONFLUENCIA•,///1 WRITE15,61 DX,DT,T,TF,TOLY,TOLV,TOLJ,IREG,NR

6 FORMAT(//,' VALORES OE DX,DT,T,TF,TOLY,TOLV,TOLJ,IREG,NR' *,//,7Fl0.3,215,/l

C LEITURA, IMPRESSAO E ARMAZENAMENTO DOS ELEMENTOS OE ENTRADA

C ELE N, DEFINE CONOICOES INICIAIS DE CADA TRECHO. LE ELE-C MENTOS DE ENTRADA, CALCULA AS CONSTANTES PRINCIPAIS REGISTRA C VALORES EM DISCO

CALL ELEN

C CGNVERSAO DE UNIDADES E INICIALIZACAO DE CONTADORES OTl=DT OXl=DX TFl=TF OX=lOOO.*DX DT=3600.*DT TF=3600.*Tf

C KT,KIT,KDT,KITJ, - CONTADORES DE TRECHD,ITERACOES INTERNAS,INO C METODOl,INTERVALOS DE TEMPO,ITERACOES EXTERNASINA JUNCAOl,RES­C PECTIVAMENTE C KMAX, - NUMERO MAXIMO DE ITERACOES DO M.I.A.F. ENTRE OOIS INS­C TANTES

KT=l KDT=l KMAX=O

C INICIALIZACAD 00 T PARA CALCULO OE Y E V EM T+DT 7 T=T+OT

KIT J= 1 TT=T/3600. IF(T-Tfl8,8,9

8 KIT=l

C OESARQUIVAMENTO DOS VALORES INICIAIS PARA CADA TRECHO KT IF{KT-2110,11,12

10 Ll=l READ(ll'lll NMAX,QL,CO,VO,YO,IX(ll,Y(l,11,V(l,11,AII,11

*,Btl,11,Pll,11,C~ll,11,0LIIl,DBYII,11,DPYll,11,I=l,NMAXI GOTO 13

11 l2=1

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178

READl12'L2l NMAX,QL,CO,VO,YO,IX(Il,YII,11,VII,11,AII,11 *,BII,11,PII,11,CMII,ll,OLIIl,DBYII,ll,DPY(I,ll,I=l,NMAXI

GOTO 13 12 L3=1

REAO(l3'l31 NMAX,QL,CO,VO,YO,IXIIl,YII,ll,VII,ll,AII,ll *,Bll,11,PII,ll,CMII,ll,OL(Il,OBYII,11,DPY(I,ll,1=1,NMAXI

C ARMAZENAMENTO DOS VALORES INICIAIS,LINHA 1,INSTANTE T C DEFINICAO DA HIPOTESE INICIAL COM OS VALORES DA LINHA J=l

13 00 14 l=l,NMAX YI 1,2l=YI 1, li VII,21=Vll,ll BII,2l=BII,ll CPYII,2l=OPY(l,ll DBYI I ,2l=OBY( I, ll

14 CMII,21=CMII,ll

C CONCICOES DE FRONTEIRA,MATRIZ CIII E VETOR IDENTIDADE RIIJ

C CIII, - VETOR CUJAS COMPONENTES SAO OS COEFICIENTES 00 SISTEMA C LINEAR DE ITERACAO EXIGIDOS PELA GEL B PARA RESOLUCAO C R(Il, - VETOR IDENTIDADE 00 SISTEMA LINEAR OE ITERACAO C NI, - NUMERO OE INCOGNITAS 00 SISTEMA LINEAR OE ITERACAO

21 IFIKT-2115,16,17 •

C C O F R 1, DEFINE CONDICOES OE FRONTEIRA PARA TRECHO Tl. C CCRRIGE VARIAVEIS QUE DEPENDEM OE. Y E V EM CADA ITERACAO

15 CALL COFRl(GO,FN,Nl,NEI GOTO 18

C C O F R 2, DEFINE CONOICOES OE FRONTEIRA PARA TRECHO T2. C CORRIGE VARIAVEIS QUE DEPENDEM OE Y E V EM CADA ITERACAO

16 CALL COFR21GO,FN,NI,NEJ GOTO 18

C C O F R 3, DEFINE CONOICOES OE FRONTEIRA PARA TRECHO T3. C CORRIGE VARIAVEIS QUE DEPENDEM DE Y E V EM CADA ITERACAO

17 CALL COFR3(GO,FN,NI,NEJ 18 KE=NE+3

JJ=l R(ll=-GO+Clll*Yll,21+Cl21*Vll,21 RlNil=-FN+C(NE-ll*YINS,21+C(NEl*VINS 1 21

C ZERA POSICOES OE C(II EXIGIDAS PELA GELB DO 20 I=NE,ME

20 CII+ll=O.

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179

C CALCULO OGS PARAMETROS Clll E RII) PARA OS PONTOS CENTRAIS J=4 00 35 I=2,NS

C CCNSTANTES CORRESPONDENTES AO INSTANTE T, LINHA DE ORDEM 1 Al=-(YII,ll+Y(I-1,lll Bl=VII,ll+VII-1,11 Cl=Yll,l)-Yll-1,11 Ol=Vll,11-VII-1,11 El=ACI,ll/BII,ll+A(I-1,ll/BII-1,ll Fl=l./BII,ll+l./B(I-1,ll OLAl=VII-1,ll**2./tl./CM(I-l,lll**2• OLAl=OLAl*IPII-1,ll/AII-1,111**14./3.l DLA2=Vll,11**2./ll./CM(I,lll**2.*(P(I,ll/All,lll**l4./3.l Gl=OLAl+OLA2-4.*0LIIl

C RESIDUOS FIE GI DAS EQUACOES DA CONTINUIDADE E MOVIMENTO Hl=V(l,ll/A(I~ll+VII-1,ll/AII-1,ll A2=0T/(4.*DXl B2=DX/IG*DT) C2=1./(4.*Gl D2=DX/(2.*GI

C FI, - VARIAVEL ASSOCIADA A EQUACAO DA CONTINUIDADE,SECOES CEN­C TRAIS C GI, - VARIAVEL ASSOCIADA A EQUACAO OA QUANTIDADE DE MOVIMENTO, C SECOES CENTRAIS

FI=YII,2l+YII-l,21+Al fl=fl+A2*1YII,21-Y(l-1,2)l*(V(l,2)+V(I-1,2l+Bl) FI=Fl+A2*1Cl*IVII,2l+V(I-l,2)l+Bl*Cll Fll=(All,21/BII,2)+AII-1,2l/BII-1,2ll*IVII,21-VII-l,2l+Dll Fll=Fil*A2+A2*1El*(VII,2l-VII-1,2ll+Dl*Ell FI=FI+Fll-QL*DT/2.*ll./BII,2)+1./811-1,21+Fll OLAl=VII-1,2)**2./ll./CMll-l,21)**2• DLAl=OLAl*(PII-l,21/A(l-1,211**14./3.l DLAO=Vll,2l*CM(I,2l*PII,2l*AII,2l*BII,2l*DX IFIOLA0)201,201,202

201 WRITE(5,203J NS,NO,I,TT,V(l,21,CMII,21,P(I,21,A(l,2),BII,2) 203 FORMATl315,7Fl0.3,/l 202 OLA2=VII,2l**2./(l./CMll,2ll**2.*IP(l,2l/AII,2ll**l4./3.J

Gl=YII,2l-YII-1,2J+Cl+B2*1Vtl,2l+VII-1,2l-8ll GI=GI+C2*1VII,21**2.-VII-1,21**2•+(Dl+Bl)*VII,2ll GI=GI+C2*(101-Bll*VII-1,2l+Dl*Bl)+OX/2.*IDLAl+OLA2+Gll GI=Gl+D2•QL*IVII,21/AII,2l+VII-1,2l/A(I-1,21+Hll Il=I IFII-2126,26,27

27 ll=JJ+l

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180

C PARAMETROS 00 SISTEMA LINEAR DE ITERACAO - COEFICIENTES CIII 26 AUX1=1.-A2*1VII,2l+V(I-1,2J+Bll

AUX2=A2*1VII,21-VII-1,2l+Dll AUX2=AUX2*11.-A(l-1,2l/B(I-l,2l**2.*0BY(l-l,2ll C(Jl=ÀUXl+AUX2+Ql*OT/2.*0BYII-l,2l/BII-l,2l**2• AUXl=A2*(YII,21-YII-1,2l+Cll CIJ+ll=AUX1-A2*1A(l,2l/B(l,2l+A(I-l,2l/Bll-1,2l+Ell AUX1=1.+A2*1VII,2l+VII-1,2l+Bll AUX2=A2*1VII,21-VII-1,2l+Dll AUX2=AUX2*1l.-AII,2l/BII,21**2.*DBYII,211 CIJ+21=AUXl+AUX2+QL*DT/2.*0BYII,2l/B11,2l**2. AUXl=A2*1Yll,2)-YII-1,21+Cll CIJ+3l=AUXl+A2*1AII,2l/BII,2l+A(l-1,2l/BII-1,21+E11 AUX1=2./3.*0LAl*DX*(DPYII-1,2l/PII-1,2l-Bll-l,2l/AlI-1,211 CIJ+4l=AUX1-B2*Ql*BII-l,21*VII-l,21/A(l-l,21**2•-1• AUXl=B2+(01-Bl-2.*VII-1,2lJ/14.*Gl+DX*DLAl/VII-1,2l CIJ+5l=AUXl+QL/A(l-1,2l*D2 AUX1=1.+2./3.*DLA2*DX*IDPYll,2l/P(I,2l-BII,2l/AII,21l CIJ+6l=AUX1-D2*QL*Bll,2l*VII,21/AII,2l**2• AUXl=B2+101+81+2.*VII,2ll/14.*Gl+OX*OLA2/VII,21 CIJ+7l=AUXl+QL/AII,21*02 CIJ+8l=O. CIJ-ll=O.

C SISTEMA LINEAR DE ITERACAO - VETOR IDENTIDADE Rlll AUX1=-fl+CIJl*YII-1,2l+CIJ+ll*VII-1,2l+C(J+21*YII,2l R(lll=AUXl+CIJ+3l*VII,2l AUX1=-GI+CIJ+4l*YII-1,2l+C(J+5l*V(I-1,21+CIJ+6l*YII,21 R(ll+ll=AUXl+CIJ+7l*VII,21 J=J+lO

35 JJ=JJ+2

C SOLUCAO 00 SISTEMA UTILIZANDO A SUBROTINA GELB CALL GELBIR,C,NI,M,MUO,MLO,EPS,IERl

C ARMAZENA SOLUCOES RIII EM YII,31 E VII,31 E TESTA PRECISAO Yll,3l=Rlll Vll,3l=Rl2l 11=0 00 28 1=3,Nl,2 11=11+1 I2=I-Il YII2,3l=Rlll

28 VII2,31=RII+ll 00 29 I=l,NS DIFY=ABSIYll,3)-Yll,211 OIFV=ABSIVII,31-V(I,211 IF(OIFY-TOLYl30,30,31

30 IFIDIFV-TOLVl29,29,31 29 CONTINUE

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181

C TRANSFERENCIA DE RESULTADOS PARA Y(I,11,VII,ll E REGISTRO IF(T-TJ*3600.122,22,25

22 00 32 I=l,NS Y(l,ll=Y(I,31

32 V(I,ll=VCI,31 ll=l WRITE(ll'Lll NMAX,QL,CO,VO,YO,IX(Il,YCI,11,V(I,11 ,ACI,11,

*BCI,11,P(I,11,CM(I,11,0L(ll,OBY(I,11,0PYII,11,1=1,NMAXl GOTO 36

25 IFCKT-2133,34,36 33 Ql=A(NS,2l*VINS,31

L4=1 WRITE(l4'l41 NMAX,QL,CO,VO,YO,CXIIl,YII,3),VII,31,A(I,ll,

* B ( I, 1 l , P ( l , li , CM I I, 11 , DL t I l , D B Y ( I, 1 J , D P Y I I , 11 , I = l , NMA X l GOTO 36

34 Q2=A(l,2l*VC1,31 L5=1 WRITE(l5'l5l NMAX,QL,CO,VO,YO,(X(Il,Y(I,3l,VII,3l,AII,ll,

*BII,ll,PCI,11,CM(l,ll,Ol(Il,DBYII,11,DPYII,ll,I=l,NMAXI

C INCREMENTA CONTADOR OE TRECHOS E TESTA FINAL(KT=31 36 IF(KMAX-KITl41,42,42 41 KMAX=K IT 42 IFIT-TJ*3600.l59,59,52 59 l=l

GOTO 69 52 KT=KT-+l

IF(KT-318,8,38

C TESTA PRECISAO NA CONFLUENCIA E CORRIGE YJ 38 KT=l

OIF=ABSIYINS,3)-YJ) IF(OIF-TOLJ)19,19,40

40 KITJ=KITJ+l IF(Y(NS,31-Y(NS,11155,55,56

55 Y(NS,31=Y(NS,11 56 YJ=YJ+(Y(NS,31-YJl/4.

IF(KITJ-2018,8,9 19 l3=1

IF(Y(NS,31-Y(NS,11157,57,58 57 Y(NS,3l=Y(NS,ll 58 OIFE=ABS(Y(NS,31-Y(NS,lll

YJ=YINS,3l+OIFE L=3 WRITE(13'l31 NMAX,QL,CO,VO,YO,(X(Il,Y(I,3),V(l,31,A(l,ll,

*BCI,ll,P(l,ll,CM(I,ll,DL(Il,DBY(l,11,0PY(I,ll,1=1,NMAXI WRITEl5,531 OIF,YJ,YINS,31,YINS,ll,KITJ

53 FGRMATC/,4Fl0.3,15,/l Nl3l=NMAX

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182

L5=1 READl15'l5J NMAX,QL,CO,VO,YO,IXIIl,YII,21,VII,21,AII,ll,

*BII,ll,PII,11,CMII,ll,DL(IJ,DBYll,ll,DPY(I,ll,I=l,NMAX) L2=1 WRITEl12 1 L2l NMAX,QL,CO,VO,YO,IXIIl,YII,21,VII,21,A(I,11,

*BII,11,PII,ll,CMII,11,DLIIl,DBYII,ll,DPYII,ll,1=1,NMAXl N(2l=NMAX L4=1 READl14'L4) NMAX,QL,CO,VO,YO,IXIIl,Y(I,ll,VII,11,A(I,ll,

*BII,ll,PII,ll,CMII,ll,DLIIl,DBYII,ll,DPYll,ll,I=l,NMAX) Ll=l WRITElll'lll NMAX,QL,CO,VO,YO,IXII),Y(I,11,VII,11,AII,11,

*BII,ll,PII,11,CM(I,ll,DLIIJ,DBYII,11,0PY(I,ll,I=l,NMAX) 69 Nlll=NMAX

IFIKOT-IREGl43,44,44

C REGISTRA RESULTADOS POR IMPRESSORA OU PERFURADORA 44 KDT=O

·oo 60 J=l,L NMAX=NIJI WRITE15,45J KIT,KMAX,KITJ,J,TT

45 FORMAT(//, 1 ITERACOES(KIT,KMAX,KITJl,TRECHO CALCULADO(JI,', *'INSTANTE OE CALCULOITTl 1 ,//,4I5,Fl0.2,/l

WRITEIS,46) 46 FORMAT(/,' LOCALIZACAO OE CADA SECAO DO CANAL COM os•,

*' RESPECTIVOS VALORES 00 TIRANTE E VELOCIDADE',/) WRITE15,47l IXIIl,YII,Jl,VII,Jl,I=l,NMAXl

47 FORMAT(5(F8.1,2F7.3,2Xll

C SAIDA OE RESULTADOS EM CARTAO PERFURADO WRITEl16,621 NS,NR,J,TT,DTl,DXl,TFl

62 FORMATl3I5,4Fl0.3) WRITE( 16,61 J (Y( 1,J l ,VII ,Jl, I=l,NMAX)

61 FORMATl8Fl0.3J 60 CONTINUE 43 KDT=KOT+l

GOTO 7 31 KIT=KIT+l

IFIKIT-10149 1 49,9 49 00 50 I=l,NS

Y(I,2)=Y(I,3) 50 VII,2l=VII,31

GO TO 21 4 WRITECS,51) TT,KIT,KMAX,KITJ

51 FORMAT(//, 1 INSTANTE OE SAIDA, ITERACOES 11 //F10.3,3I5,/J

C.ALL EXIT END

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183

e **************************************************************

SUBROUTINE ELEN

e **************************************************************

e LEITURA E CALCULO aos ELEMENTOS OE ENTRADA OIMENSION Xl351,Yl35,31,V(35,31,C(5001,Rl701 OIMENSION A(35,21,Bl35,21,P(35,2l,CM(35,21,0l(351 OIMENSION OPY(35,21,0BY(35,21,Nl31 COMMON X,Y,V,C,OL,CM,A,B,P,OPY,OBY,G,QL,OX,OT,T,TF,Ll,L2 COMMON L3,NO,YJ,TJ,CO,VO,YMAX,TP,KIT,NJ,NMAX,BO,Ql,Q2,R COMMON NS,KITJ,YO

C LEITURA EM CARTOES OOS ELEMENTOS GEOMETRICOS OE ENTRADA REAOIB,151 YMAX,TP,YO,Ll,L2,L3,KT

15 FORMAT(3Fl0~3,4I51 Ll=l L2=1 L3=1 KT=l

10 REAOIB,11 OLO,CMA,YO,BO,Ql,XL l FORMATIF10.7,5Fl0.3)

CA=(l./CMAl**2• PO=B0+2.*YO AO=BO*YO RO=AO/PO CO=IG*YOl**0.5 VO=RO**l2./3.l*ICA*OLOl**0.5

C TEMPO GASTO PARA A FRENTE OE ONDA ATINGIR A JUNCAO IF(KT-112,2,3

2 NJ=IFIXIXL/OXl+l NMAX=NJ NS=NJ TJ=XL/(CO+VOJ/3.6 GOTO 11

C CALCULO 00 NUMERO OE PONTOS OE CADA TRECHO E ARMAZENAMENTO 3 XL=ICO+VOl*3.6*1TF-TJI

NMAX=IFIXIXL/OXl+l 11 XI ll=O.

00 4 1=2,NMAX 4 Xlll=XII-ll+OX/1.61

00 5 1=1,NMAX YII,ll=YO VII,ll=VO AI 1,ll=AO B( 1,1 l=BO PII,ll=PO

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CBYII,11=0. OPYII,11=2, Oll I l=OLO

.5 CMtI,ll=CMA

184

C TRANSFERE ELEMENTOS OE CADA TRECHO PARA ARQUIVO EM DISCO) IFCKT-2112,13,14

12 Ll=l WRITE(ll'Lll NMAX,QL,CO,VO,YO,IXIIl,YII,11,VII,11,AII,11,

*BII,ll,PCI,11,CMll,ll,DL(Il,DBYll,11,0PY(I,ll,I=l,NMAXI GOTO 16

13 LZ=l WRITEl12'l21 NMAX,QL,CO,VO,YO,IX(IJ,YII,11,VII,ll,A(I,11,

*Bll,11,PII,ll,CMII,ll,DL(Il,DBY(I,11,0PYII,11,I=l,NMAXI GOTO 16

14 L3=1 WRITEl13'L3l NMAX,QL,CO,VO,YO,IXIIl,YII,11,VII,ll,AII,ll,

*BII,ll,P(I,ll,CMII,ll,OLIIl,DBYII,ll,DPY(I,11,I=l,NMAXl

C REGISTRO DOS ELEMENTOS LIDOS,CALCULAOOS E ARQUIVADOS 16 WRITE15,6l OLO,CMA,YO,BO,QL,PO,AO,CO,VO,XL,TJ,NMAX,Ll 6 FORMATI//,' ELEMENTOS LIDOS E CALCULADOS',//, *fl0.7,lOFl0.3,215,/1

WRITE15,7l (XIIl,Yll,11,VII,ll,A(I,ll,B(l,11,P(I,ll,CMII,ll *,OLIIl,OBYII,11,0PYll,ll,I=l,ll,Ll,L2,L3

7 FORMAT(//,' ELEMENTOS ARQUIVADOS',//, *(7Fl0.3,Fl0.7,2Fl0.3),315,/)

C TESTA SAICA CORRESPONDENTE AO TRECHO A JUSANTE OA JUNCAO IF(KT-218,8,9

8 KT=KT+l GOTO 10

9 YJ=YINl'.AX, li RETURN END

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185

e **************************************************************

SUBROUTINE COFRl(GO,FN,NI,NEI

e **************************************************************

C DEFINE CONOICOES OE FRONTEIRA E PARAMETROS,-TRECHO TllKT=ll DIMENSION Xl35l,Yl35,3l,V(35,31,Cl5001,Rl701 OIMENSION A(35,21,B135,21,Pl35,2l,CM(35,21,0ll351 OIMENSION OPYl35,21,0BYl35,21,Nl3J COMMCN x,v,v,c,oL,CM,A,B,P,OPY,OBY,G,QL,OX,DT,T,TF,Ll,L2 COMMON L3,NO,YJ,TJ,CO,VO,YMAX,TP,KIT,NJ,NMAX,BO,Ql,Q2,R COMMON NS,KITJ,YO

C NUMERO OE SECOES NS,CONOICOES OE FRONTEIRA GO,FN. IFIKIT-115,5,6

5 NS=NJ NI=2*NS NE=5*Nl-6 Y(NS,ll=YJ IFIKITJ-1110,10,9

10 00 11 1=1,NS A ( I, 11 = B ( I , 11 *Y C I, 11

11 PII,ll=BCI,1)+2.*YII,ll IFCT-3600.•TPl2,2,3

2 FMONT=Yll,ll+IYMAX-YOl*OT/(3600.*TPl GOTO 9

3 FMONT=YMAX 9 A(NS,ll=BCNS,ll*YINS,ll

PINS,ll=BINS,11+2.*YINS,ll 6 YCNS,2l=YJ

Yll,21=H'.ONT

C RESIDUOS DE GO E FN,COEFICIENTES C(II NAS FRONTEIRAS GO=Y(l,21-FMONT FN=YINS,2)-YJ C( l l=l. Cl2l=O. C { NE-11 •1. C(NEl=O.

C CORRECAO DAS VARIAVEIS QUE DEPENDEM OE Y E V CO 4 I=l,NS ACI,2l=BII,2l*YII,21

4 P(I,2l=BlI,21+2.*YCI,2l RETURN ENC

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186

e **************************************************************

SUBROUTINE COFR21GO,FN,NI,NEI

e **************************************************************

C DEFINE CONOICOES OE FRONTEIRA E PARAMETROS,-TRECHO T21KT=2l OIMENSION X(35l,Y(35,3J,Vl35,31,C(5001,R(70J OIMENSION A(35,2l,Bl35,2l,P(35,2l,CM(35,21,DLl351 DIMENSION OPYl35,21,0BY(35,2l,Nl31 COMMON X,Y,V,C,DL,CM,A,B,P,DPY,OBY,G,QL,DX,DT,T,TF,Ll,L2 COMMON L3,NO,YJ,TJ,CO,VO,YMAX,TP,KIT,NJ,NMAX,BO,Ql,Q2,R COMMON NS,KITJ,YO

C NUMERO DE SECOES(NSJ E CONDICOES DE FRONTEIRA(GO E FNI IFIKIT-113,3,4

3 NS=NMAX NI=2*NS NE=S•NI-6 Yll,ll=YJ IF (KIT J-115,5,6

5 00 11 I=l,NS A ( I , li= B ( I , 1l *Y I I, 11

11 PII,ll=B(I,11+2.*Y(I,ll 6 A(l,ll=Bll,ll*Yll,11

P(l,ll=B(l,11+2.*Yll,ll 4 Y(NS,2)=Y(NS,ll

Yll ,2 )=YJ

C RESIDUOS OE GO E FN,COEFICIENTES C(Il NAS FRONTEIRAS GO=Yll,21-Yll,ll FN=Y(NS,21-Y(NS,ll C( 11=1. Cl2l=O. C(NE-11=1. C(NE)=O.

C CORRECAO DAS VARIAVEIS QUE DEPENDEM DE Y E V 00 2 I=l,NS AI I,21=6( 1,21*YI 1,21

2 P( I,21=8( 1,21+2.*YI 1,21 RETURN ENO

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187

e **************************************************************

SUBROUTINE C~FR3(GO,FN,NI,NEI

e **************************************************************

C OEFINE CONDICOES OE FRONTEIRA E PARAMETROS,-TRECHO T31KT=31 DIMENSION Xl35l,Yl35,3l,V(35,31,C(500J,R(70l OIMENSION Al35,2J,Bl35,2J,P(35,2J,CMl35,21,0Ll351 DIMENSION DPY(35,21,DBYl35,21,Nl31 CDMMDN x.v,v,C,DL,CM,A,B,P,OPY,DBY,G,QL,DX,DT,T,TF,Ll,Li COMMON L3,NO,YJ,TJ,CO,VO,YMAX,TP,KlT,NJ,NMAX,BO,Ql,Q2,R COMMON NS,KITJ,YO IFIKIT-113,3,4

3 NS=NMAX NI=2*NS NE=5*NI-6 IFIKITJ-118,8,9

8 00 11 I=l,NS AII,ll=BII,ll*YI 1,ll

11 Ptl,ll=Bll,11+2.*YII,ll 9 Q3=Q2-Ql

Y(NS,2l=YJ 4 Yll,2l=Yll,ll

C RESIOUOS DE GO E FN,COEFICIENTES CIII NAS FRONTEIRAS GO=Yll,21-Yll,ll AINS,2l=BINS,2l*YINS,2l FN=VINS,2)-Q3/AINS,21 CI ll=l. Cl2l=O. CINE-ll=O. CINEl=l.

C CCRRECAO DAS VARIAVEIS QUE DEPENDEM DE Y E V DO 2 1=1,NS

// XEQ LTESE

A( I,21=81 I,21*YI I,21 2 Pll,2l=B11,2l+2.*YII,21

RETURN END

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SUBROUTJNE DIAG C DIAGRAMA TIRANTE(Yl X OISTANCIA(XA EM DIFERENTES TEMPOS

DIMENSION XA(500,1),Y(500,3),TlR(ZO),X(30J COMMON XA,Y,DX,DT,T,TF,XLD,KT YPO=Y ( 1, 1 l /0 .• 305 XPO=XA ( 1, l)

IF(KT-115,5,10 5 CALL SCALFI0.051,0.101,0.,0.J

CALL FGRIDI0,0.,0.,10.,16) CALL FGR!Dll,0.,0.,5.,9)

10 CALL FPLOTl-2,XPO,YPO) N=IFIX!XLD/DX)+l DO 15 1=2,N YP=Y{ I, ll/0.305 XP=XA(I,1)

15 CALL FPLOTIO,XP,YPl CALL FPLOT ( 1,20 .• ,O. l KT=KT+l IFIKT-5)20,20,25

C LEGENDAS DO DIAGRAMA 25Xll)=O.

CALL FCHAR(30.,-7.,0.10,0.15,0.) I-IRITE(7,70l

188

70 FORMAT('F!G. 5.1.1 - PERFIS LONGITUDINAIS OE CHEIA EM• *,' TRECHO UNICO'l

DO 30 !=2,9 30 X(ll=X(I-1)+20.

CALL FCHAR(-4.,-2.,0.102,0.122,0.J ltRITE17,35) (X{ll,l=l,91

35 FORMAT(F4.0,6Xl TJR( ll=O. D0401=2,10 CALL FCHARI-Z.,-1.,0.101,0.122,1.57)

40 TIR( I l=TIR( 1-11+5 •. WRITE(7,45l.!TIR(ll,l=l,10l

45 FORMAT{F3.0,2Xl CALL FCHAR(l20.,2.,0.10,0.12,0.) WRITE!7,50)

50 FDRMAT('DISTANCIA EM MILHAS') CALL FCHAR(2.,44.,0.10,0.12,0.) 14RJTE(7,55)

55 FORMAT('TIRANTE EM PES'l CALL FCHAR(l20.,22.,0.10,0.12,0.) WRITE(7,60)

60 FORMATl'MALHA DX=S.OMI DT=0.5H') CALL FCHAR(l20.,26.,0.10,0.12,0.) WR lT E 1 7, 65 l

65 FDRMAT!'CURVAS T=Z,4,6,8 E lOH•l CALL FCHAR(l20.,6.,0.10,0.12 1 0.) WRITE!7,75} •

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75 FORMATt'METODD JMPLJCITO') CALL FPLOT(l,0.,0.)

20 RETURN END

189

• •

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190

C PROPAGACAO DE ONDA DE CHEIA EM CANAL DE SECAO TRAPEZOIDAL DIMENSION XAl500,ll,Yl500,3l,V(500,3J,A(5000J,R(l000) COMMON XA,Y,OX,OT,T,TF,XLD,KT READ(8,500l XLD,KT

500 FORMATIF10.3,15l REA018,llDL,G,CM,YO,BO,M,MUD,MLD,EPS

1 FORMAT(Fl0.7,4Fl0.2,315,Fl0.7) C CALCULO DAS CONDICOES INICIAIS

CA=1 l .• /CMl**2. RO=BO*Y0/(80+2.*YOJ VO=RO**l2./3l*(CA*DLl**0.5 CO= ( G*YO l *~'0. 5

150 READ(8,2) DX,DT,TF,YMAX,TP,T,TOLY,TOLV,IREG,NR 2 FORMAT(8F9.3,2!4l

JF(DXJ 15, 14, 15 15 NMAX=IFIX( (CO+VDl*3.6*TF/DX)+3

N=2*NMAX WRITE15,31)

31 FORMAT( '1',42X,' PROPAGACAO OE ONDA DE CHEIA EM CANAL ',//) WRITE15, 19)

19 FORMAT(//,' CARACTERISTICAS GEOMETRICAS DO CANAL',/) WRITE15,3l DL,G,CM,YD,80,VO,CO,N,MUD,MLD,EPS

3 FORMAT(/,IF10.7,6Fl0.2,315,Fl0.7l,/l WRITE15,2ll

21 FORMATI//,' VALORES DOS INTERVALOS DE TEMPO,DISTANCIA 1

l,' E PRECISAO',l WRITEl5,9)0X,DT,TF,YMAX,TP,T,TOLY,TOLV,IREG,NR

9 FORMATl/,8F8.3,2I5,/J C CALCULO DOS VALORES DA PRIMEIRA LINHA

OX=lOOO.*DX DT=3600.*DT TF=3600.*TF XAll,ll=O. Yll,l)=YO V( 1,ll=VO 00·4 I=2,NMAX XAII,ll=XA(I-l,ll+DX/1610. Yll,ll=YO VII,ll=VO Yll,3l=Y(I,ll

4 V( 1,3l=VII,ll KK=l KMAX=O

100 T=T+DT TT=T/3600. IF(T-TF) 13, 13,150

13 K=l NN=IFIX((CO+V0l*T/DXJ+3 NI=2*NN NE=5 '~NI-6

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ME=NE+3 C CALCULO DAS CONSTANTES E RESIDUOS DA LINHA OE ORDEM J=2 C CONOICOES OE FRONTEIRA A MONTANTE E JUSANTE DO TRECHO

IF{T-3600.*TP)l0,11,11 10 FUNCT=Y(l,ll+(YMAX-YOl*DT/(3600.*TP)

GOTO 16 11 FUNCT=YMAX 16 00 12 I=l,NN

Y(I,2l=Y(l,ll 12 VII,2l=V(!,ll

191

C CALCULO DOS RESIDUOS A MONTANTE E JUSANTE 00 TRECHO 120 JJ=l

Y(l,2l=FUNCT GO=Y(l,21-FUNCT FN=Y(NN,2)-Y(NN,ll DO 17 I=l,ME

17 AIIl=O. A( l.l=l. A(2l=O. A(NE-ll=L A(NEJ=O. R ( 1 l = -GO+ A ( 1 1 s,y ( 1, 2 l +A ( 2 J *V ( 1, 2 ) R(Nll=-FN+A(NEl*V{NN,2J+A(NE-ll*YINN,2l J=4

C CALCULO DOS VALORES E CONSTANTES PARA OS PONTOS CENTRAIS 00 5 !=2,NN Cl=Y{I-1,l)+Y(l,ll+DT/(2,*0X)*(V{I-1,ll*Y{l-1,1)-Y{I,1)*V(I

1, lJ 1 R 1 = BO * Y ( I - 1, 1 l / 1 BO+ 2. *Y ( I -1 , 1 l l DLAl=V(I-1,ll**2/ICA*Rl**(4./3ll R2=BO*Y{l,1)/(B0+2.*Y{I,lll DLA2=V{I,ll**2/ICA*R2**(4./3ll C~=DT/(4,*DXl*(V(I-l,ll**2-V{I,ll**2l+2.*G*DT*DL-G*DT/DX*(Y

l ,( I , 1 l -Y ( I -1, 1 1 l-G*D T / 2, * { DL A 2 +DL A l l + V { I -1 ,1 l + V ( I , 1 J C ATRIBUICAO OE VALORES INICIAIS PARA CADA PONTO CENTRAL

F I = Y ( I -1 , 2 l + Y { I , 2 l+ DT / ( 2 • *DX l * ( Y ( I , 2 l * ( V ( I , 1 l + V { I , 2 l ) -Y ( I -1 1 , 2 l ~'( V ( l -1 , 2 l + V ( I -1 , 1 ) ) +Y { I ,· 1 l *V ( I , 2 l -Y ( I -1 , l l * V { I -1 , 2 ) ) .~c l

Pl=80+2,*Y(l-1,2l Al=BO*Y{ I-1,2) Rl=Al/Pl DLAl=V(I-1,2l**2./{CA*Rl**(4./3.ll DERV1=4./3*DLA1*(2./Pl-80/Al) P2=BD+z.t.,y( I,2l A2=BO*Y(I,2! R2=A2/P2 DLA2=V( I,2l**Z,/(CA*R2**(4./3.ll OERV2=4./3*DLA2*(2,/P2-B0/A2l GI=V{I-1,2l+V(I,2J+DT/(4*DX)*(V(l,2l**2-V(l-1,2l**2+2.*V(I,

1 1 ) *V ( I , 2 ) - 2. *V ( I -1, 1 l *V ( I -1, 2 l 1 +G *DT / O X* ( Y ( I , 2 1 -Y ( I -1 , 2 l J + G 2*DT/2,*{DLAl+OLA2l-C2

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L=I !F( I-2) 130,130,140

140 L=JJ+l

192

C PARAMETROS DE CADA EQUACAO PARA O SISTEMA LINEAR DE ITERACAO 130 A(J)=l.-DT/(2.*DXl*(V(I-l,Zl+VII-l,l)l

A ( J + l ) =-OT / ( 2. *D X l * 1 Y ( I - l , 2 l + Y ( I - 1 , l l J A ( J + 2 l = 1. + DT / ( 2. ~' DX l 'H V ( I , 2 ) +V ( I , 1 l l A(J+3)=DT/(2.*DXl*(Y(l,2)+Y(I,lll AIJ+4l=G*DT/DX*(-l.+DERVl*DX/2.) A(J+5)=1.-DT/(2.*DXl*(V(I-l,2l+V(I-1,lll+G*DT*DLAl/V(I-l,2l AIJ+6l=G*DT/DX*(l.+DERV2*DX/2.J. A( J+7 l=l .+DT/( 2.*DXl*( V( I, Z)+V( l, 1 l l+G*DT*DLAZ/V( I ,2l A(J+Sl=O. A(J-ll=O. R(LJ=-FI+A(Jl*Y(l-l,2)+A(J+ll*V(l-1,2l+A(J+2)*Y(!,2)+AIJ+3}

l *V ( I -, 2 l R ( L + l l = -G I + A ( J +4 l *Y ( I -1 , 2 l +A ( J + 5 l *VI I -1 , 2 l + A ( J + 6 l * Y ( I , 2 J + A (

1J+7l*V(I,2) J=J+lO

5 JJ=JJ+2 C RESOLUCAO DO SISTEMA DE EQUACOES UTIZANDO A SUBROTINA GELB

CALL GELB(R,A,NI,M,MUD,MLD,EPS,IERJ C ARMAZENA SOLUCOES R(Il EM Y(I,ll E V(I,ll E TESTA PRECISAO

Y( 1,3 l=RI l l V(l,3l=R(2l L=O DO 30 1=3,NI,2 L=L+l LL=l-L Y(LL,3l=R( I 1

30 V(LL,3l=R(I+l) DO 70 I=l,NN DIF1=ABS(Y(I,3J-YII,2)l DIF2=ABS(V( 1,3!-V( I,2l) IF(DIF1-TOLY)50,50,60

50 IFIDIF2-TOLV)70,70,60 70 CONTINUE

DO 33 I=l,NN Y{I,ll=YII,3)

33 V(J.,ll=V(I,3) IF(KMAX-Kl47,49,49

4 7 KMAX-=K 49 IF(KK-IREG)43,45,45 45 KK=O

WRITE(5,25) D!Fl,DIF2,TT,ME,Nl,K,IER 25 FORMAT(//,' OIFERENCAS,TEMPO,ARMAZENAMENTO,INCOGNITAS,'

1,'ITERACOES,COOIGD DE ERR0 1 ,//2Fl0.3,Fl0.2,4I5,/l WRITE(5,23J

23 FORMATI/,' POSICAO OE CADA ESTACAO COM OS RESPECTIVOS' 1,' VALORES 00 TIRANTE E VELOCIDADE',/)

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WR IT E ( 5, 90 ) ( X A ( I, 1 ) , Y ( í , 3 J , V ( !., 3 ) , I = 1 , NN ) 90 FORMAT(5(F9.2,2F6.2,3Xl)

CALL DIAG 43 KK=KK+l

GOTO 100 60 K=K+l

IF(K-30)8,8,150 8 DO 29 1 = 1, NN

Y( I,2)=Y( 1,3) 29 V(I,2)=V(I,3J

GOTO 120 14 WRITE(5,41J TT,K 41 FORMAT(//,' INSTANTE FINAL DE CALCULO E NUMERO DE'

1,' ITERACOES CORRESPDNDENTE',//,Fl0.2,15,/) CALL EXIT END

193

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C PROPAGACAO DE CHEIA EM CDNFLUENCIA DE RIOS C PERFIS LONGITUDINAIS DE CHEIA EM CONFLUENCIA C METODO IMPLICITO COM SECCIONAMENTO NA JUNCAO

OIMENSION X(l50l,Y(l50J,TIR(20l,XL<20l,V(l50) C DEFINICAO DE ESCALAS E TRACADD DOS EIXOS

KT=O KTE=O !F(KT-2)1.,2,2

1 CALL SCALF(0.052,0.102,0.,0.l CALL FGRID(0,-80.,0.,10.,16) CALL FGR!D(l,0.,0.,5.,9)

C INCREMENTA CONTADOR DE TRECHOS E LER DADOS 2 KT=KT+l

READ(B,3) NS,NR,KT,TT,DTl,DXl,TFl 3 FORMATC3I5,4Fl0.3l

READ(8,4) !Ylll,V(Il,I=l,NSJ 4 FORMAT(8Fl0.3)

IF(KT-215,6,7 5 NI=Z

X(NI-ll=-50. GOTO 8

C TRACADO DO PERFIL DE CADA.TRECHO NO INSTANTE TT 6 NI=Z

X(Nl-ll=O. NS=NS/2 GOTO 8

7 NI=16 X(NI-ll=-75.

8 DO 9 I=NJ,NS 9 XI l )=X( I-1 )+DXl/1.61

XPO=X(NI-ll YPO=Y(Nl-ll/0.305 CALL FPLOT!-2,XPO,YPOJ 00 10 I=NI,NS XP=X!Il YP=Y( I J/0.305

10 CALL FPLOTIO,XP,YP) CALL FPLOT(l,0.,0.J IF(KT-3)2, 11, 11

C TESTE PARA SAIDA OU PASSAGEM AO INSTANTE SEGUINTE 11 KTE=KTE+l

IF(KTE-NR)l2,13,13 12 KT=O

GOTO 2 C NUMERACAD DOS EIXOS E LEGENDAS DO DIAGRAMA

13 Xl(ll=-80. DO 14 !=2,9

14 Xl(ll=Xl( I-ll+20. CALL FCHAR(-84.,-2.,0.104,0.124,0.J WRITE(7,15l (XL!ll,l=l,91

194

·.

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// XEQ LTESE

15 FORMAT!F4.0,6Xl TIR( 1 )=O .• 00 16 I=2,10

16 TIR! I )=TIR! !-1)+5. CALL FCHAR(-2.,4.,0.102,0.124,1.57) WRITE(7,17l (T!R(JJ,I=Z,10)

17 FORMAT(F3.0,2Xl CALL FCHAR(-55.,-7.,0.10,0.15,0.) WRITE(7,18l

18 FORMAT( 'FIG. 5.2.2 - PERFIS LONGITUDINAIS OE CHEIA' 1,' EMCONFLUENCIA'l · CALL FCHAR!40.,2.,0.10,0.12,0.)

WRITE!7,19l 19 FORMAT('DISTANCIA EM MILHAS')

CALL FCHAR!2.,44.,0.10,0.12,0.) vJRITE{7,20l

20 FORMAT!'TIRANTE EM PES'l CALL FCHAR!40.,6.,0.10,0.15,0.J l>RITE!7,21l

21 FORMAT('+ METODO-IMPLICITO'l CALL FCHAR{-75.,6.,0.10,0.15,0.) WRITE ( 7, 23 l

23 FORMAT('CURVAS T=Z.5H,4.0H E 10.0H'l CALL FCHAR{-75.,2.10.10,0.15,0.) WRITE(7,24l

24 FORMAT('MALHA OX=5.0MI E OT=0.5H') CALL FCHAR(-75.,25.,0.10,0.15,0.) WRITE!7,25)

25 FORMAT! 1 MONTANTE',50X,'JUSANTE'l CALL EXIT ENO

195

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C PROPAGACAO DE CliEIA EM CONFLUENCIA DE RIOS C PERFIS LONGITUDINAIS JUNTO A CONFLUENCIA C METODO IMPLICITO E METODO DE STOKER

OIMENSION X(l50),Y(l50),TIRC80l,XL(80l,V(l50) C DEFINICAO OE ESCALAS E TRAGADO DOS EIXOS

KT=O KTE=O IF(KT-2)1,2,2

1 CALL SCALF(0.051,0.101,0.,0.) CALL FGRIO(O,-so.,0.,10.,16) CALL FGRID(l,0.,0.,5.,9)

C INCREMENTA CONTADOR DE TRECHOS E LER DADOS 2 KT=KT+l

READ(S,3) NS,NR,KT,TT,DTl,DXl,TFl 3 FORMAT(3I5,4Fl0.3)

READ(8,4l IY(Il,V(Il,I=l,NSl 4 FORMAT(8Fl0.3l

IF(KT-2)5,6,7 5 NI=2

X(NI-l)=-50. GOTO 8

C TRAGADO DO PERFIL DE CADA TRECHO NO INSTANTE TT 6 NI=2

X(NI-1)=0. NS=NS/2 GO TO 8

7 NI=NS/2+1 X(Nl-ll=-75.

8 DO 9 l=NI,NS 9 X( 1 )=X( l-ll+DXl/1.61

XPO=X(NI-1) YPO=Y(Nl-11/0.305 CALL FPLOTC-2,XPO,YPO) DO 10 l=Nl,NS XP=X(I) YP=Y( 1 l/0.305 IFIKTE-3)10,22,22

22 CALL POINT(Ol 10 CALL FPLOT(O,XP,YPl

CALL FPLOT(l,0.,0.) IF(KT-312, 11,11

C TESTE PARA SAIDA OU PASSAGEM AO INSTANTE SEGUINTE 11 KTE=KTE+l

IF(KTE-NR)l2,13,13 12 KT=O

GO TO 2 C NUMERACAO DOS EIXOS E LEGENDAS DO DIAGRAMA

13 XL(ll=-80. DO 14 1=2,9

14 XL( I l=XL( 1-1)+20.

196

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CALL FCHAR(-84.,-2.,0.102,0.122,0.) WRITE(7,15l lXL( Il, I=l,9)

15 FORMAT(F4.0,6Xl TIR(ll=O. DO 16 1=2,10

16 TIR( I l=TIR( I-1 )+5. CALL FCHAR(-2.,4.,0.101,0.121,1.57) WRITE(7,17l (TIR(l),1=2,10)

17 FORMAT(F3.0,2X) CALL FCHAR(-55.,-7.,0.10,0.15,0.) WRITE(7,18J

197

18 FORMAT('FIG. 5.2.3 - PERFIS LONGITUDINAIS DE CHEIA EM' 1,' CONFLUENCIA'l

CALL FCHAR(40.,2.,o.10,o.12,o.1 WRITEl7,19l

19 FORMAT('DISTANCIA EM MILHAS') CALL FCHAR(2.,44.,0.10,0.12,0.) WRITE(7,201

20 FORMAT('TIRANTE EM PES') CALL FCHARl40.,10.,0.10,0.15,0.l WR IT E l 7, 21 )

21 FORMAT('+ METODO IMPLICITO'l CALL FCHAR(40.,6.,0.1D,0.15,0.) WRITE(7,26)

26 FORMAT('- METODO DE STOKER'l CALL FCHARl-75.,2.,o.10,o.1s,o.) HRITE(7,23l

23 FORMAT( 'CURVAS T=2.5H,4.0H E 10.0H') CALL FCHAR(-75.,25.,0.10,0.15,0.l WRITE(7,25l

25 FORMAT( 'MONTANTE',50X,'JUSANTE'l CALL FCHAR(-75.,6.,0.10,0.12,0.) WRITE(7,30)

30 FORMAT{ 'METODO IMPLICITO') CALL EXIT END

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198

C PROPAGACAO DE CHEIA SINUSOIDAL EM CANAL DE GRANDE LARGURA OIMENSION XA(500,ll,Y(500,31,V(500,3l,A(5000l,R(l000l READ(B,l)DL,G,CM,YO,BO,M,MUD,MLD,EPS,XL

l FORMAT(Fl0.6,4Fl0.2,3l5,Fl0.7,F5.0l C CALCULO DAS CONOICOES INICIAIS

CA=(l .• /CMl**2. RO=YO CO=(G*YOl**0.5 VO=RO**l2./3l*(CA*OLl**0.5

150 READ(B,2) DX,DT,TF,QMAX,TP,T,TREG,TOLY,TOLV 2 FORMAT(7Fl0.2,2F5.31

IF(DX)15,14,15 15 NMAX=IFIXl ICO+V0)*3.6*TF/(2.*DX)l+2

N=2*NMAX WR !TE ( 5, 31 )

31 FORMAT('l',42X, 1 PROPAGACAO DE ONDA DE CHEIA EM CANAL ',/// 1/l

WR f TE ( 5 , 1 9 l 19 FORMAT(//,' CARACTERISTICAS GEOMETRICAS DO CANAL',/)

WRITE(5,3l DL,G,CM,YO,BO,VO,CO,N,MUD,MLD,EPS 3 FORMAT(//,Fl0.6,6Fl0.2,315,FlC.7,//)

WR 1T E ( 5, 21 l 21 FORMAT(//,' VALORES DOS INTERVALOS DE TEMPO,DISTANCIA E'

1,' PRECISAO',/l WRITE(5,9)DX,DT,TF,QMAX,TP,T,TREG,TOLY,TOLV

9 FORMAT(/,9FB.2,/l DX=lOOO.*DX DT=3600. ~'DT TF=3600.*TF

C CALCULO DOS VALORES DA LINHA DE ORDEM J=l XA( 1, 1 )=O. Yll,ll=YO V( 1,1 )=VO DO 4 1=2,NMAX Yll,3)=YO Vll,3)=VO XA(I,l)=XA(I-l,l)+OX/1000. Y ( I, 1) =YO

4 Vll,ll=VO KK=l KMAX=O

100 T=T+DT TT=T/3600. IF ( T-TF l 13, 13,150

13 K=l NN=IFIX( (CO+VOl*T/(2.*DXl)+2 NI=Z*NN NE=S*NI-6 ME=NE+3

C CALCULO DAS CONSTANTES E RESIDUOS DA LINHA DE ORDEM J=Z

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C CONDICOES DE FRONTEIRA A MONTANTE E JUSANTE DO TRECHO IF(T-3600.*TP)lO,l0,11

11 QT=VO*YO GOTO 17

10 QT={125.-i5.*COS(3.1416*T/(3600.*48.lll*(0.305**2.) 17 DO 12 I=l,NN

Y(l,2l=Y(l,1l 12 V(I.,2)=V(I,ll

C CALCULO DOS RESIDUOS A MONTANTE E JUSANTE DO TRECHO 120 JJ=l

GO=V(l,2l*Y(l,2)-QT FN=V(NN,2)-V(NN,ll DO 37 I=l,ME

37 A(l)=O. A(ll=V(l,21 A(2l=Y(l,2l A(31=0. A(NE-1 )=O .• A{NEl=l. R{ 1 l=-GO+A( 1 l*Y( 1,2 )+A( 2l*V( 1,2 l RINil=-FN+A(NEl*V(NN,2l+A{NE-ll*Y(NN,2l J=4

C CALCULO DOS VALORES E CONSTANTES PARA OS PONTOS CENTRAIS DO 5 I=Z,NN

199

C l = Y ( I -1 , 1 l +Y ( I , l l + D T / { 2. *DX l * ( V ( I -1 , l l * Y ( I -1 , ll -Y I I , 1 l *V ( I 1, 1))

Rl=Y ( 1-1, ll DLAl=V(I-1,ll**2/(CA*Rl**(4./3ll R2=Y( I, ll DLA2=V(I,ll**2/(CA*R2**(4./3ll C2=DT/{4.*DXl*{V(l-l,ll**2-V(l,ll**Zl+2.*G*DT*DL-G*DT/DX*IY

l{I,1)-Y(I-1,lll-G*OT/2.*(DLA2+DLA1J+V(I-l,ll+V{I,ll C ATRIBUICAO DE VALORES INICIAIS PARA CADA PONTO CENTRAL

F !.= Y ( I - 1, 2 l:+ Y ( I , 2 l +DT / ( 2. * D X) * ( Y ( I , 2 l * ( V ( I , l ) + V ( I , 2 l l -Y ( I--: l 1 , 2 J * ( V { I -1 , 2 l + V ( I -1, 1 J l + Y ( I , l l *V ( I, 2) -Y ( I -1 , l l *V ( I - l, 2 )') -C 1

Rl=Y( I-1,2 l OLAl=V(I-l,21**2./(CA*Rl**(4./3.)J OERVl=-4./3.*DLAl/Y(I-l,2) R2=Y(I,2l DLA2=V(l,2l**2./(CA*R2**(4./3.l l DERV2=-4./3.*DLA2/Y(l,2) Gl=V(l-1,2l+V(I,2l+DT/(4*DXl*(V(l,2l**2-VII-1,2l**2+2.*VII,

11 l *V ( I , 2 l - 2. *V ( I -1, l l *V { I -1, 2 l l +G *D T /D X* ( Y ( I , 2 l -Y ( I - l , 2 l l + G 2*DT/2.*(0LAl+DLA2l-C2

L= 1 IF!I-2)130,130,140

140 L=JJ+l C PARAMETROS DE CADA EQUACAO PARA O SISTEMA LINEAR DE ITERACAO

130 A(JJ=l.-DT/(2.*DXl*(V(I-l,Zl+V(I-1,1)1 A(J+ll=-DT/(2.*DXl*(Y(I-1,Zl+Y(l-1,lll

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200

A(J•·Z l=l.+DT / ( z.,,Dx l*( V( I, Zl+V( I, l l l A!J+3l=DT/(2.*DXl*(Y(I,2l+YI I,11 l A1J+4l=G•DT/DX*(-l.+DERVl*DX/2.l A(J+5l=l.-DT/(2.*DXl*(V(I-l,2l+V(I-1,lll+G*DT*DLA1/Vl!-1,2l A(J+6l=G*DT/DX*( l.+DERV2*DX/2.l A ( J + 7 l = 1. + D T / ( 2. *DX l * ( V ( I , 2 l +V ( I , l l l + G>:< D T *D LA 2 / V ( I , 2 l A.( J+S) =O. A(J+9l=O. R ( L ) =-F I +A ( J l *Y 1 1 -1, 2) + A ( J + l l * V ( I -1 , 2 l + A ( J+ 2 l * Y ( l , 2 l + A ( J + 3 l

l*V(I,2) R(L+ll=-Gl+A(J+4l*Y(I-1,2l+A(J+5l*V(I-l,2l+A(J+6l*Y(I,2l+A(

l J + 7 l 1>V ( I , 2 l J=J+lO

5 JJ=JJ+2 C RESOLUCAO Dp SISTEMA LINEAR DE ITERACAO,-SUBROTINA GELB

CALL GELB{R,A,NI,M,MUD,MLD,EPS,IERl C ARMAZENA SOLUCOES R(ll EM Y(I,ll E V(I,ll E TESTA PRECJSAO

Y<l,3l=R(ll V(l,3)=R(2l L=O DO 30 1=3,NI,2 L=l+l LL=J-L Y(LL,3l=R(Il_

30 V(LL,3l=R{ I+l l DO 70 1=1,NN OI F2= ABS ( V ( I, 3 l -V ( J, 2 l l DIFl=ABS(Y( 1,3)-Y(I,2) l IF(DIFl-TOLYIS0,50,60

50 IF(DIF2-TOLVl70,70,60 70 CONT.I NUE

C REGISTRO DOS RESULTADOS POR IMPRESSORA OU PLOTTER IF(KMAX-Kl47,49,49

47 KMAX=K 49 IF(KK*DT-3600.*TREG)43,45,43 45 KK=O

WRITE(5,25) ME,NI,IER,K,KMAX,TT,D!Fl,DIF2 25 FORMAT(//' AR~AZENAMENTO,INCOGNJTAS,CODIGO DE ERRO,'

1,' ITERACOES,TEMPO,DIFERENCAS',//,515,Fl0.2,2Fl0.4,/l WRITE(5,23l

23 FORMAT(/,' POSICAO DE CADA ESTACAO COM OS RESPECTIVOS' 1,' VALORES DO TIRANTE E VELOCIDADE',/)

N=lOOO.*XL/OX WR IT E ( 5, 9 O l ( X A ( I , 1 l , Y I I , 3 l , V ( I , 3 l , I = l , N)

90 FORMAT(5(F9.2,2F6.2,3Xll 43 KK=KK+l

DO 33 1=1,NN Y(l,ll=Y(l,3)

33 Vll,ll=Vll,3) GOTO 100

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60 K=K+l .IF!K-2018,8,150

8 DO 29 I=l,NN Y( I,2)=Y( I,3)

29 V(I,2l=V(I,3l GOTO 120

14 WRITE15,4ll TT,K 41 FORMAT!//,' INSTANTE FINAL DE CALCULO E NUMERO DE'

1,' ITERACOES CORRESPONDENTE•,//,Fl0.2,15,/l CALL EX IT END

// JOB T OOFF lOFF PCAS05B5

201

(8004,68170