PAVÃO
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PAVÃO
O Pavão simboliza bondade, generosidade e magia. Ele possui um antigo
conhecimento de magia e é capaz de trabalhar a energia para criar tudo o que quer.
Na Índia suas penas são utilizadas para afastar espíritos malignos. No Xamanismo
Ancestral existe o Clã do Pavão, que rege o elemento Fogo.
Este animal também nos trás o senso da bondade, generosidade e capacidade de
abarcar a vida.
Pássaro grande e gracioso, o Pavão vive num corpo no plano terrestre e que precisa
aproveitar sua capacidade para manifestar prazeres hedonísticos. Sua forma é bela,
mas ele não esta apegado a ela: estar em um corpo é como usar uma máscara. Quem
domina a arte de pôr e tirar as máscaras quando bem entende vive no corpo com uma
liberdade que lhe permite brincar.
O Pavão tem muito a nos ensinar sobre humor, o tipo de humor que nos impede de
abusar do poder. Possui o dom de pegar as coisas no ar. E como todos os dons, deve
ser tratado com gratidão e alegria. Pois há uma grande generosidade nesse modo de
ser.
A ave do Paraíso, o "animal de cem olhos", símbolo da visão de Deus pela alma. Não é só pela impressionante harmonia de suas formas e pela exuberância de suas cores que o pavão é um animal constantemente associado à beleza e à perfeição. É também por seu comportamento altivo e majestoso que o animal conquistou este posto. Mas, além disso, o pavão guarda outros símbolos mais profundos consigo. Antigamente acreditava-se que esta ave (que se alimenta de vermes, insetos, sementes e frutos) seria imune a plantas e animais venenosos, sendo capaz de transformar as toxinas que ingere nas cores radiantes de suas penas. Na Índia, o pavão já foi considerado um animal sagrado. Quem matasse um deles seria condenado à morte. Hoje esse costume não existe mais, porém dezenas de pavões andam livremente por certos templos hindus e são alimentados pelos sacerdotes. No budismo tibetano, o pavão simboliza o bodisatva, aquele que transcende os venenos emocionais como a raiva, o ciúme, a inveja e é capaz de viver entre as "pessoas comuns", ajudando-as a alcançar a iluminação, sem se deixar contaminar pelo mundo. Na Grécia Antiga, o pavão era um dos animais de Hera, deidade que regia o casamento. Eles acreditavam que por essa ligação com a deusa Olímpica, seu corpo não se corrompia após a morte. Tal crença foi inclusive adotada pelo cristianismo até a época de Santo Agostinho. Uma curiosidade, é que todo ano, durante o Inverno, as penas do pavão caem para que nasçam outras novas, recuperando seu esplendor durante a primavera. Por este motivo, a ave se tornou símbolo de renovação e mudanças favoráveis, bem como da imortalidade e do renascimento. Os primeiros cristãos adotaram o pavão como
símbolo da ressurreição e representaram-no diversas vezes bebendo do cálice eucarístico. Na China e no Vietnã o pavão é signo de fertilidade e prosperidade. Na tradição sufi, ramo esotérico do islamismo, o pavão possui um importante papel iconográfico. Os sufis contam que quando a Luz se manifestou e o Self (o Eu Superior) viu sua imagem refletida num espelho pela primeira vez, ele viu um pavão com sua cauda aberta. Uma bonita história que tenta traduzir a magnificência e a pureza do Eu Superior através da figura do pavão. Os "olhos" na cauda do pavão abrem um leque de interpretações e significados. Ainda segundo o sufismo, eles representam as virtudes espirituais irradiadas pelo Olho do Coração. Já a Teosofia considera o pavão como um “Emblema da inteligência de cem olhos e, também, da Iniciação. É a ave da Sabedoria e do Conhecimento Oculto", segundo o Glossário de Helena Blavatsky. O "olho" da pena do pavão também é associado à glândula pineal, fazendo dela um símbolo sagrado. Ainda hoje essas penas são usadas como talismãs e proteção contra maus espíritos. O Pavão e as Deusas: Hera De acordo com a mitologia grega, o pavão era o animal de Hera e ganhou suas marcas em formato de olho graças a uma mulher chamada Io. Ela era sacerdotisa de Hera, esposa de Zeus. Zeus se apaixonou por Io e a transformou em uma novilha para protegê-la da ira e do ciúme de Hera. Hera ficou desconfiada e pediu a Zeus que lhe desse a novilha de presente. De posse do animal, Hera incubiu Argus, homem coberto de olhos, de vigiar Io. Zeus, então, enviou um mensageiro para resgatar a sacerdotisa, matando Argus. Como uma homenagem a Argus, Hera colocou seus "olhos" no pavão. Saraswati Saraswathi é a deusa hindu da sabedoria, da fala, da poesia, da música e dos estudos, e é quase sempre representada ao lado de seu pavão, algumas vezes ao lado de seu cisne. Na simbologia de Saraswathi o pavão possui, surpreendentemente, um significado diferente de todos os outros. Com sua linda plumagem, ele representa o mundo em toda sua glória e a ignorância (avidya) advinda da ilusão mundana. Já o cisne, com sua capacidade de separar o leite das águas, representa a sabedoria (viveka) e o conhecimento (vidya). O pavão sentado perto de Saraswathi está ansiosamente esperando para servi-la como veículo. Mas, por seu comportamento imprevisível e seu humor influenciado pelas mudanças do tempo, Saraswathi utiliza o cisne como veículo e não o pavão. Com isso, a imagem tenta dizer que devemos superar a ansiedade e a inconstância para utilizar bem o conhecimento.
É a medicina da proteção psíquica. Para coragem, sensualidade, beleza, exuberância.
Para danças e peças teatrais e movermos nosso corpo com sensualidade e suavidade,
danças cerimoniais. Para celebrar a vida. Ajuda proporcionando serenidade, paz
mental, relaxamento, auto-expressão, dignidade.
- Animal do Poder "Pavão" - Seguindo a tradição do xamanismo o Pavão é o símbolo
da visão do Deus pela alma. Representa a primavera, o nascimento, longevidade e
amor. É o símbolo de ressurreição, pois no inverno suas plumas caem e se regeneram
na primavera.
Ave protegida da Deusa Hera – ligado ao elemento fogo.
Símbolo da eternidade, da imortalidade e da totalidade, emblema da sabedoria e do
conhecimento oculto. Suas penas representam orgulho e, por extensão, nobreza,
glória, incorruptibilidade e imortalidade, triunfando sobre a morte e a capacidade de
regeneração. A pena do pavão traz boa sorte, harmonia, serenidade e paz de espírito.
Pavão - Este pássaro é honrado em todo o mundo por sua beleza. Também está
associado com ressurreição. Para nós, ele pode nos ajudar a nos livrarmos das penas
velhas do passado e a exigir a nossa verdadeira beleza de nossas naturezas individuais.
Isto reforça a nossa confiança e auto-estima.
É a medicina da proteção psíquica e da beleza. Traz uma energia para celebrarmos a
vida. Tem a energia para danças, peças teatrais e movermos nosso corpo com
sensualidade e suavidade. Evocar para coragem, boa sorte, serenidade, beleza, graça,
auto-expressão, danças cerimoniais e relaxamento.
PAVÃO: Proteção psíquica, coragem, boa sorte, serenidade, chuva, beleza, graça. Pare de se sacrificar por quem não te merece, ou não merece o seu sacrifício.
No budismo tibetano, o pavão simboliza o bodisatva. Diz -se que o pavão se
alimenta de plantas venenosas, transformando as toxinas nas cores
radiantes de suas penas sem se envenenar.
Assim, nós, que defendemos a paz, não podemos nos envenenar com a
raiva, mas sim olhar com equanimidade aqueles que praticam a violência,
permanecendo atentos ao nosso estado mental.
Se durante esse processo começarmos a sentir raiva, precisamos retroceder
e recuperar a perspectiva compassiva. Sem raiva, talvez possamos transpor
a terrível ilusão que faz brotar a violência e o sofrimento infernal.
Chagdud Tulku Rinpoche, em “Para abrir o coração“
Pavão – beleza, imortalidade, auto-confiança, ressurgindo das cinzas, ressurreição e
visão com sabedoria.
Qualificado como misterioso, o pavão é uma figura de significados mágicos.
Sua presença na titulação não só registra sua participação na aventura, mas
adverte quanto aos sentidos míticos do que se narra.
O pavão insere-se numa complexa simbologia. Signo solar, do fogo, da
beleza, do poder de transmutação, pela vistosidade de sua plumagem, é
também conhecido, mitologicamente, como destruidor de serpentes (seres
da obscuridade). Símbolo da paz, da prosperidade, da fertilização, sua morte
tem o poder de trazer a chuva. Aparece como montaria em algumas
mitologias e na tradição cristã é sinal de imortalidade. Como representação
da dualidade psíquica do homem, o pavão conota as forças positivas, por
todos os conteúdos que lhe são atribuídos.
Pavão – Símbolo de amor, divindade, realeza, e beleza. O pavão é considerado um animal
de características muito auspiciosas, como por exemplo, possuir uma coroa natural em
sua cabeça e ser um predador de serpentes, simbolizando sua força para a destruição da
inveja e de todo o mal. Krishna usa uma pena de pavão em sua cabeça como ornamento.
Isso faz do pavão um animal não só especial, como sagrado. Em Vrindávan, cidade onde
Krishna manifestou seus passatempos infantis e juvenis, até hoje os pavões passeiam
livremente por seus pátios e bosques. De manhã eles fazem o mesmo papel dos galos no
ocidente, acordando os moradores de Vrindávan com seu canto característico. Há uma
lenda em Vrindávan que conta como os pavões são fecundados: é dito que ao verem
nuvens carregadas de chuva ( a cor da pele de Krishna é comparada à uma nuvem
carregada de chuva.), os pavões lembram de Krishna com saudade e começam a cantar
e chorar. Os pavões fêmeas são fecundadas ao beberem a água desta chuva que cai.
Pena de Pavão
A representação espiritual do pavão simboliza a transformação final na
alquimia. A sua diversidade de cores transmitia todos os metais fundidos para
qualquer processo alquímico e quando essas multicores sobressaiam na
experiência simbolizava que todas as partes voláteis do processo tinham sido
ultrapassadas.
Animais Sagrados — Pavão O pavão é um animal de grande poder, associado à Deusa Hera, ele simboliza a beleza, a
nobreza e os palacianos (reis, rainhas, príncipes e princesas), já que possui uma coroa em cima
da cabeça. A ave em si sempre teve grande ligação com a elevação, os céus e o plano superior,
já que possui a habilidade de voar e percorrer a plenitude e o infinito do céu, lembrando a
comunicação da terra e do ar, céu e terra ou melhor dizendo, a comunicação do homem com
Deus, o Ser Superior. Mesmo que algumas delas não possam voar (emas, pavões, galinhas e
galos e etc.) ainda possuem asas que simbolizam a elevação. O pavão em especial carrega
junto à sua beleza e a sua exuberância, todo o misticismo e os mistérios do sagrado superior,
já que é tida como a ave dos nobres reis e rainhas (principalmente), os segredos desse
simbolismo está justamente em suas penas exóticas de cores fortes. As penas do pavão são
geralmente uma mistura de marrom, azul marinho e verde forte que parecem brilhar e
ofuscar, como jóias reais de grande valor, e possui desenhos místicos que parecem olhos em
cada uma das penas da causa longa e de aspecto comportamental majestoso. No hinduísmo, o
pavão é a ave dos "100 olhos", que representam o "portal" ou as "janelas da alma", assim
como os nossos olhos (seja humano ou animal), que são considerados as janelas que nos
levam a todos os lugares mais íntimos do ser as profundidade de nossas almas
(inconsciente/mente/intelecto).
"É a medicina da proteção psíquica e da beleza. Traz uma energia para celebrarmos a vida.
Tem a energia para danças, peças teatrais e movermos nosso corpo com sensualidade e
suavidade. Evocar para coragem, boa sorte, serenidade, beleza, graça, auto-expressão, danças
cerimoniais e relaxamento." — http://vozdoselementos.com.br/
Na Índia o pavão é considerado um animal sagrado e anda livremente pelas ruas e templos,
sendo alimentada pelos sacerdotes e era crime matá-las (punição de pena de morte). Está
relacionado aos Deuses Saraswati, Indra, Lakshmi, entre outros. É o símbolo de ressurreição, já
que perde as penas no inverno e voltam a crescer na primavera, como uma espécie de
renascimento e de "limpeza" da alma, sendo considerado um simbolo da imortalidade.
Encontrar uma pena de pavão é sinal de boa sorte e paz de espírito, já que representam
orgulho, nobreza e glórias, enquanto seu "grito" é tido como mau presságio, falta de sorte e
tormentas (dificuldades espirituais ou afetivas).
"É símbolo da ressurreição, da imortalidade e da totalidade. É emblema da sabedoria e do
conhecimento oculto. Na Índia é considerado um animal sagrado e está presente em todas as
manifestações das divindades hindus. Sua cauda representa o céu estrelado e em seu corpo
estão escondidos os 12 signos do zodíaco. Sua coroa semelhante a uma estrela de seis pontas
simboliza sua magnitude e poder. É o símbolo da ressurreição pois no inverno suas plumas
caem e se regeneram na primavera." — http://www.lojaviasol.com.br/
“O pavão é antes de tudo um símbolo solar; o que
corresponde ao desdobramento de sua cauda em forma
de roda."
Embora imediatamente façamos do pavão uma imagem de vaidade, essa ave de Hera
(Juno), a esposa de Zeus (Júpiter), é antes de tudo um símbolo solar; o que corresponde
ao desdobramento de sua cauda em forma de roda.Ele é o emblema da dinastia solar da
Birmânia. A dança do pavão da Birmânia, a utilização do pavão na dança cambojana do
trot, estão relacionadas com a seca provocada pelo Sol. A matança do pavão, como a do
cervo, é um apelo à chuva, à fertilização celeste, Rumara (Skanda), cuja montaria é o
pavão (existe, particularmente, uma representação célebre em Angkor-Val), se identifica
com a energia solar. O pavão de Skanda é certamente um destruidor de serpentes (isto é,
das ligações corporais, e também do tempo). Mas a identificação da serpente com o
elemento água confirma o parentesco do pavão com o Sol, com o elemento fogo, o
antitérmico da água. O pavão é também, além disso, no Bardo-Thodol, o trono de Buda
Amitabha, ao qual correspondem a cor vermelha e o elemento fogo.É ainda nesse caso o
símbolo da beleza c do poder de transmutação, pois a beleza de sua plumagem é
supostamente produzida pela transmutação espontânea dos venenos que ele absorve ao
destruir as serpentes. Sem dúvida, se trata aí, acima de tudo, de um simbolismo da
imortalidade. Interpretado assim na Índia, é um fato que o próprio Skanda transforma os
venenos em bebida de imortalidade.Nos Jataka budistas, o pavão é uma forma do
Bodhisattva, sob a qual ele ensina a renúncia aos apegos mundanos. No mundo chinês, o
pavão serve para exprimir os votos de paz e de prosperidade. Aí é também chamado de
alcoviteiro, ao mesmo tempo porque é utilizado como chamariz e porque basta o seu olhar,
dizem, para fazer uma mulher conceber.Na tribo maa do Vietnã do Sul, os homens se
enfeitam com penas de pavão no cabelo: isso os identifica, sem dúvida, com o mundo dos
pássaros; mas talvez signifique igualmente que estão relacionados ao simbolismo da
irradiação solar. O pavão é, no Vietnã, um emblema de paz e de prosperidade.Na tradição
cristã, o pavão simboliza também a roda solar e, por esse fato, é um signo de imortalidade;
sua cauda evoca o céu estrelado.Notar-se-á que a iconografia ocidental representa às
vezes os pavões bebendo no cálice eucarístico. No Oriente Médio, eles são representados
de um e de outro lado da Arvore da Vida: símbolos da alma incorruptível e da dualidade
psíquica do homem.O pavão serve às vezes de montaria, ele dirige de maneira certeira seu
cavaleiro. Chamado de animal de cem olhos, ele se torna o símbolo da beatitude eterna, da
visão face a face de Deus pela alma.Ele se encontra na escultura romana o no simbolismo
funerário.Símbolo cósmico para o Islã: quando ele faz a roda, figura seja o universo, seja a
lua cheia ou o sol no zênite.Uma lenda sufista, provavelmente de origem persa, diz que
Deus criou o Espírito sob a forma de pavão e lhe mostrou sua própria imagem no espelho
da Essência divina. O pavão foi tomado de um temor respeitoso e deixou cair algumas go-
tas de suor, do qual todos os outros seres foram criados. O desdobramento da cauda do
pavão simboliza o desdobramento cósmico do Espírito.Nas tradições esotéricas, o pavão é
um símbolo de totalidade, na medida em que reúne todas as cores no leque de sua cauda
aberta. Ele indica a identidade de natureza do conjunto das manifestações e sua fragi-
lidade, visto que elas aparecem e desaparecem tão rapidamente quanto o pavão abre e
fecha o seu leque.Os iezides, originários do Curdistão, nos quais há que notar certas
semelhanças com os monges sufistas e com os budistas, dão uma grande importância à
força chamada Malik Taus, o Anga-Pavão, no qual se unem os contrários.
É meu desejo que o poder espiritual da paz toque cada pessoa na Terra, irradiando de
uma paz profunda em nossa mente, atravessando as fronteiras políticas e religiosas, e
indo além das fronteiras do ego e da convicção de sermos os donos da verdade. Nossa
primeira tarefa como pacifistas é remover os conflitos internos causados pela
ignorância, raiva, apego, inveja e orgulho. Com a orientação de um professor espiritual,
esta purificação de nossas mentes pode nos ensinar a própria essência de promover a
paz. Nós deveríamos buscar uma paz interior tão pura e estável, que seria impossível
sermos levados pela raiva diante daqueles que lucram e vivem com a guerra, ou pelo
autocentrismo e medo daqueles que nos confrontam com desprezo e ódio.
Uma paciência extraordinária é necessária para que trabalhemos pela paz mundial, e a
fonte dessa paciência é a paz interior. Esta paz nos permite ver claramente que a guerra
e o sofrimento são os reflexos externos dos venenos da mente. A diferença essencial
entre os pacifistas e aqueles que promovem a guerra é que os primeiros têm disciplina e
controle sobre a raiva egoísta, o apego, a inveja e o orgulho, ao passo que os outros,
devido à ignorância, fazem com que esses venenos se manifestem no mundo. Se você
realmente entender isto, nunca se permitirá ser derrotado interna ou externamente.
No Budismo Tibetano, o pavão é o símbolo do bodisatva, o guerreiro desperto que
trabalha pela iluminação de todos os seres. É dito que o pavão se alimenta de plantas
venenosas, mas transforma o veneno nas cores magníficas de suas penas, sem se
intoxicar. Da mesma forma, nós, que defendemos a paz mundial, não podemos nos
envenenar com a raiva. Considere com equanimidade os homens poderosos que
controlam as máquinas de guerra. Faça o que puder para convencê-los da necessidade
da paz, mas esteja constantemente atento ao seu estado mental. Se você ficar com raiva,
recue. Se você for capaz de agir sem raiva, talvez seja capaz de transpassar a delusão
terrível que perpetua a guerra e seu sofrimento infernal.
Do espaço claro da paz interior, sua compaixão deve se expandir para incluir todos os
que estejam envolvidos na guerra; tanto os soldados, cuja intenção é beneficiar, mas
que, ao invés disso, causam sofrimento e morte – sendo assim pegos pelo terrível carma
de matar – quanto os civis que são feridos, mortos ou forçados a se exilar como
refugiados. A verdadeira compaixão brota diante de qualquer tipo de sofrimento, vivido
por cada ser, e não é ligada ao certo ou errado, ao apego ou à aversão.
O trabalho pela paz é um caminho espiritual em si mesmo, um meio de desenvolver as
qualidades perfeitas da mente e testá-las em situações de necessidade urgente,
sofrimento extremo e morte. Não tenha receio de dar-lhe seu tempo, energia e apoio.
Amitaba (ou Amitabha) é um dos Cinco Budas da Meditação , sendo o buda
principal da família do Lótus (em tibetano: Pema), da direção Oeste, de cor
vermelha, que purifica o karma do desejo. O animal associado é o pavão e seu
elemento fogo , seu agregado é a percepção. Representa a sabedoria
discriminativa dos Budas. Sua sílaba sagrada em tibetano é Hri. Sua consorte é
Mamaki, que representa a propriedade do que é sólido.
Amitaba tem um especial comprometimento com a iluminação de todos os seres,
sendo conhecido como o Buda da transferência da consciência na hora da morte,
a passagem pelo bardo da morte, sendo objetivo dos que o cultuam alcançar a
iluminação ou renascer na Terra Pura de Amitaba, de onde se alcança a
iluminação.
No Tibet é conhecido por Od Pagme e no Japão por Amida Niorai, sendo o mantra
do Buda Amida em japonês conhecido por nenbutsu, como contração de Namo
Amida Butsu. Acredita-se que a repetição do nenbutsu leva ao renascimento na
Terra Pura de Amitaba. A devoção ao renascimento na Terra Pura de Amitaba
originou no Japão o Budismo Terra Pura.
No budismo praticamente todas as divindades representadas na cor vermelha
pertencem à família Lótus e em geral, em sua iconografia, possuem uma pequena
imagem do Buda Amitaba sobre suas cabeças, indicando serem uma emanação
em relação a Amitaba.
Os Templários conheceram os conceitos dualistícos dos Yezidis no Oriente Próximo. Eles
viram o orgulho e a vida louvados como jamais haviam visto quando adentraram a Corte da
Serpente e o Santuário do Pavão, onde o grau de indulgência tornou-se equivalente ao de
poder. (“O pavão é, nos Jataka budistas, um símbolo do Bodhisattva, o iluminado. Por serem
as penas do pavão policrômicas, representam as variações de luz do prisma, simbolizando os
sete planos astrais ou os planetas da astrologia clássica. Afinal, todas as cores do espectro
que o homem pode captar são em número de sete. Os Yezidis veneravam Malik Tauus, o
pavão real. Segundo Idries Shah, o significado de malik – palavra semelhante à hebraica
melek – é Rei, e o de tauus, terra verdejante. As associações do pavão com a vaidade são
degenerações típicas do Cristianismo.” – Emanuel Pavoni, Baphomet, um ensaio analítico-
simbólico) Como resultado, eles desenvolveram o que tornaria-se um dos ritos mais
significantes do Satanismo. O martírio, outrora incentivado, foi visto como repugnante e
ridículo, e a última imagem que os Templários acabaram transmitindo ao mundo foi de
grande orgulho.
Pavão Real Indiano
O Pavão Real é considerado uma criatura divina na mitologia da
India, especialmente como vahana (veículo) de kartikeya, filho de
Shiva e comandante-em-chefe dos exércitos de todos os Deuses.
Também se diz que, em uma ocasião, quando os deuses tomaram a
forma de diferentes pássaros, Devraj Indra (o deus da chuva)
escolheu a forma do mais refinado, o pavão real, e desde então,
quando o Senhor Indra envia chuva a terra, todos os pavões reais
dançam em júbilo e de felicidade: Uma visão digna de ser
contemplada e digna dos deuses.
A relação entre Krishna e o pavão real é, na verdade, legendária: As
plumas do pavão real sempre tem adornado seu toucado, conhecido
ela gente como o “mormukut” e se diz que Krishna dançava como um
pavão real para cortejar a sua amada Radha e que quando tocava
sua melodiosa flauta os pavões reais bailavam em uníssono com
as gopis(amigas). Inclusive na atualidade os tempos consagrados a
Krishna exibem pavões reais nas entradas em lugares de destaque.
No famoso poema épico Ramayana há muitas referências a estas
aves. Da mesma forma, um conto folclórico buddhista jataka
chamado“Mahamor” (O Grande Pavão real) conta como Gautama
Buddha era um pavão real dourado antes de nascer como ser
humano. Na Mitologia Buddhista o pavão real é um símbolo de
compaixão e vigilância. O folclore e as lendas buddhistas e jainas
contém numerosas referências ao papel e à importância do pavão
real