Pavimentos de Concreto

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  • Captulo 5

    DIMENSIONAMENTO DE

    PAVIMENTOS

  • Liseane Padilha Thives

    Pavimentao de Estradas ECV 5154 Captulo 5

    Aula 30

    PAVIMENTOS DE CONCRETO

    5.5. Mtodo da PCA/84 (Pavimento

    rgido)

    Exerccios

  • INTRODUO

    Fundamento da Mecnica dos pavimentos rgidos

    Projetar uma estrutura que d conforto, segurana e

    economia ao usurio, durante um determinado perodo

    de tempo.

    Pavimentos Rgidos e Flexveis:

  • INTRODUO

    Pavimentos Rgidos e Flexveis:

  • TIPOS DE PAVIMENTOS RGIDOS

    Tipos de Pavimentos Rgidos:

    Concreto Simples,

    Concreto Simples com Barras de Transferncia,

    Concreto com Armadura Distribuda Descontnua sem

    Funo Estrutural,

    Concreto com Armadura Contnua sem Funo

    Estrutural,

    Concreto Estruturalmente Armado,

    Concreto Protendido.

  • TIPOS DE PAVIMENTOS RGIDOS

    Concreto Simples

  • TIPOS DE PAVIMENTOS RGIDOS

    Concreto Simples com Barras de Transferncia

  • TIPOS DE PAVIMENTOS RGIDOS

    Concreto com Armadura Distribuda Descontnua sem

    Funo Estrutural

  • TIPOS DE PAVIMENTOS RGIDOS

    Concreto com Armadura Contnua sem Funo Estrutural

  • TIPOS DE PAVIMENTOS RGIDOS

    Concreto Estruturalmente Armado

  • APLICAES

    Vias de Trfego Intenso e Canalizado,

    reas Sujeitas ao Derramamento de Combustveis,

    reas de Trfego Pesado (portos, terminais),

    Pisos Industriais,

    Aeroportos,

    Pontes, Tneis e Viadutos.

  • MTODOS DE DIMENSIONAMENTO

    Portland Cement Association PCA 1984.

    American Association of State Highway and

    Transportation Officials AASHTO 1993.

    Dimensionamento de Pavimento de Concreto:

  • PCA/84

    Base:

    Estudos tericos

    Ensaios de laboratrio

    Pistas experimentais

    Pavimentos em servio

  • PCA/84

    FUNDAO:

    Westergaard (1925) - Fundao Winkleriana

    Teoria do lquido denso - Deslocamento diretamente proporcional presso exercida.

    k = coeficiente de recalque

    - provas de carga

    - define a capacidade de suporte do

    subleito

    Para efeito do projeto, relaciona-se

    k com CBR

  • PCA/84

    FUNDAO:

    Correlao entre o CBR e k.

  • PCA/84

    Subleito: relao k x CBR. (camada de espessura semi-

    infinita).

  • PCA/84

    Sub-bases: Funes:

    Dar suporte uniforme e constante,

    Evitar bombeamento,

    Controlar as variaes volumtricas do subleito,

    Aumentar o suporte da fundao.

    Tipos de sub-bases

    Concreto Rolado (CR),

    Sub-base granular,

    Solo-Cimento (SC),

    Solo Melhorado com Cimento (SMC),

    Concreto asfltico.

  • PCA/84

    Fundao: aumento de k proporcionado por sub-base de

    CR.

  • PCA/84

    Fundao: aumento de k proporcionado por sub-base

    granular.

  • PCA/84

    Fundao: aumento de k proporcionado por sub-base de

    SC.

  • PCA/84

    Fundao: aumento de k proporcionado por sub-base de

    SMC.

  • PCA/84

    Fundao: aumento de k proporcionado por sub-base de

    CA.

  • PCA/84

    TRFEGO:

    Caminhes mdios, Caminhes pesados, Reboques e Semi-reboques, nibus. (CARGAS MXIMAS LEGAIS).

  • PCA/84

    Outros parmetros:

    Empenamento do Concreto: no considerado no dimensionamento; analisado no projeto geomtrico;

    Perodo de projeto: mnimo de 20 anos;

    Fatores de segurana para carga:

    Leve: 1,0;

    Mdio: 1,1;

    Pesado: 1,2;

    Condies especiais:1,3.

  • PCA/84

    CONCRETO:

    A resistncia caracterstica de projeto a de trao na flexo (fctM,k).

    Em geral adota-se:

    Modelos de Comportamento:

    Fadiga,

    Eroso,

    Escalonamento.

  • PCA/84

    CONCRETO:

    Fadiga:

    Repetio de cargas,

    Relao de tenses (S),

    Nmero limite ou admissvel de repeties de carga.

  • PCA/84

    CONCRETO:

    Fadiga: Relao de tenses (S):

    Relao de tenses e o nmero admissvel de repeties de carga curva de fadiga (PCA/84)

  • PCA/84

    Posio de carga crtica para as tenses de trao na flexo

    (6% do trfego tangenciando a borda):

  • PCA/84

    Anlise de fadiga

  • PCA/84

    CONCRETO:

    Eroso: Perda de material de camada de suporte sob as placas de concreto e nas laterais.

    Efeito: deformaes verticais crticas (cantos e bordas longitudinais livres)

    Novo conceito: Fator de Eroso - mede o poder que uma certa carga tem de produzir deformao vertical da placa

  • PCA/84

    Anlise de Eroso:

  • PCA/84

    Folha de clculo:

  • PCA/84

    CONCRETO:

    Escalonamento: Eficincia de junta

    d = deslocamento vertical

    do lado carregado da junta,

    d= idem, do lado

    descarregado da junta.

  • PCA/84

    Sistemas artificiais de melhoria da eficincia de juntas:

    Placas curtas,

    Barras de transferncia,

    Sub-base estabilizada com cimento.

    Eficincia de junta:

  • PCA/84 Barras de transferncia:

    Placas sem Barras

    de Transferncia

    Placas com Barras

    de Transferncia

  • PCA/84

    Sistemas transferncia de carga:

    Diminuem:

    Tenses e deformaes nas placas de concreto,

    Presses e consolidao na fundao,

    Manuteno.

    Aumentam:

    Durabilidade,

    Conforto e segurana de rolamento.

  • PCA/84

    Projeto geomtrico de distribuio de placas:

    Combate:

    Restrio retrao volumtrica do concreto,

    Empenamento restringido: fissuras longitudinais e transversais.

    Aspecto superficial provvel de pavimento de concreto sem juntas transversais de contrao:

  • PCA/84

    Empenamento terico diurno e noturno

  • PCA/84

    Aspecto superficial provvel de pavimento de concreto

    sem juntas:

  • PCA/84

    Principais tipos de juntas:

    Junta longitudinal (de articulao ou de construo),

    Junta transversal (de retrao ou de construo),

    Juntas de expanso.

    Juntas longitudinais de articulao:

  • PCA/84

    Juntas longitudinais de construo:

  • PCA/84

    Juntas longitudinais de construo, de encaixe macho-

    fmea, com barras de ligao:

  • PCA/84

    Juntas transversais de retrao:

  • PCA/84

    Junta transversal de construo planejada, de topo,

    com barras de transferncia:

  • PCA/84

    Junta transversal de construo planejada, de topo, com

    barras de transferncia:

  • PCA/84

    Junta de expanso:

  • PCA/84

    Detalhe do corte e reservatrio de selante das juntas:

  • PCA/84

    Execuo das juntas: O momento correto para o primeiro

    corte funo da resistncia do concreto nas primeiras idades

    e das condies climticas do dia.

  • PCA/84

    Junta transversal de retrao e longitudinal de

    construo:

  • PCA/84

    Barras de transferncia:

    Bitola, comprimento e espaamento de barras de transferncia (ao CA-25).

  • PCA/84

    Barras de ligao:

  • PCA/84

    Barras de ligao:

  • PCA/84

    Exemplo de Projeto Geomtrico:

  • PCA/84

    Exemplo de Dimensionamento:

  • PCA/84

    Exemplo de Dimensionamento:

  • PCA/84

    Exemplo de Dimensionamento (PCA/84):

  • PCA/84

    Exemplo de Dimensionamento (PCA/84):

  • PCA/84

    Exemplo de Dimensionamento (PCA/84):

  • PCA/84

    Exemplo de

    Dimensionamento

    (PCA/84):

  • PCA/84

    Exemplo de

    Dimensionamento

    (PCA/84):

  • PCA/84

    Exemplo de Dimensionamento (PCA/84):

  • PCA/84

    Exemplo de Dimensionamento (PCA/84):

  • PCA/84

    Exemplo de Dimensionamento (PCA/84):

  • PCA/84

    Exemplo de Dimensionamento (PCA/84):

  • Obras

  • http://www.abcp.org.br/conteudo/imprensa/videos/pavimen

    to-de-concreto-passo-a-passo

    http://www.abcp.org.br/conteudo/imprensa/videos/pavimen

    to-de-concreto-feito-para-durar

    VDEOS ABCP

  • Associao Brasileira de Cimento Portland

    Site: http://www.abcp.org.br/index.php

    Notas de aula

    http://www.dtt.ufpr.br/Pavimentacao/Notas/Pavim_Concreto_Apres_Mod02%20ABCP.pdf

    Brasil. Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes. Diretoria de

    Planejamento e Pesquisa. Coordenao Geral de Estudos e Pesquisa. Instituto de

    Pesquisas Rodovirias. Manual de pavimentos rgidos. 2.ed. - Rio de Janeiro, 2005. 234p.

    (IPR. Publ., 714).

    Imagens cedidas gentilmente pelo Eng Luiz Alberto Rodrigues.

    www.kaioba.com.br

    REFERNCIAS

  • Liseane Padilha Thives

    Pavimentao de Estradas ECV 5154 Captulo 5

    Aula 31

    PAVIMENTOS DE CONCRETO

    5.6. Pavimentos pr-moldados

    (intertravados)

    Exerccios

  • INTRODUO

    Os pavimentos intertravados tm sua origem nos

    pavimentos revestidos com pedras, executados na

    Mesopotmia h quase 5.000 anos a.C. e muito utilizados

    pelos romanos desde 2.000 a.C.

    Este tipo de pavimento evoluiu, primeiro, para o uso de

    pedras talhadas, resultando em pavimentos conhecidos

    como paraleleppedos.

  • INTRODUO

    As dificuldades da produo artesanal dessas pedras e a

    falta de conforto de rolamento impulsionaram o

    desenvolvimento das peas de concreto pr-fabricadas.

    Aps a Segunda Guerra Mundial, os blocos passaram a

    ser produzidos em fbricas maiores e com grande

    produo na Alemanha, tomando grande impulso na

    dcada de 70, quando chegaram ao Brasil.

  • INTRODUO

  • INTRODUO

    Conceitos:

    Intertravamento a capacidade que os blocos

    adquirem de resistir a movimentos de deslocamento

    individual, seja ele vertical, horizontal ou de rotao em

    relao a seus vizinhos.

    O intertravamento fundamental para o desempenho e a

    durabilidade do pavimento. Para que se consiga o

    intertravamento duas condies so necessrias e

    indispensveis: conteno lateral e junta preenchida com

    areia.

  • INTRODUO

    Conceitos:

    Conteno lateral: Impede o deslocamento lateral dos

    blocos da camada de rolamento, promovendo o

    intertravamento.

    Areia de selagem: Proporciona a transferncia de esforos

    entre os blocos de concreto, permitindo que eles

    trabalhem juntos, uns com os outros, e suportem as cargas

    solicitantes.

  • INTRODUO

    Intertravamento:

  • CARACTERSTICAS

    Funes:

    Superfcie antiderrapante,

    Conforto trmico,

    Liberao ao trfego,

    Resistncia e durabilidade,

    Produto ecolgico,

    Diversidade de cores.

  • CARACTERSTICAS

    Tipos:

    Tipo I: Constitudo por formas retangulares, apresenta

    facilidade de produo e colocao em obra, alm de

    facilitar a construo de detalhes nos pavimentos.

    As suas dimenses so, usualmente, 20 cm de

    comprimento por 10 cm de largura e as suas faces laterais

    podem ser retas, curvilneas ou polidricas.

  • CARACTERSTICAS

    Tipos:

    Tipo 1: Constitudo por formas retangulares, apresenta

    facilidade de produo e colocao em obra, alm de

    facilitar a construo de detalhes nos pavimentos.

    As suas dimenses so, usualmente, 20 cm de

    comprimento por 10 cm de largura e as suas faces laterais

    podem ser retas, curvilneas ou polidricas.

  • CARACTERSTICAS

    Tipo 2: Genericamente, apresenta o formato I e

    somente pode ser montado em fileiras travadas.

    As suas dimenses so, usualmente, 20 cm de

    comprimento por 10 cm de largura.

    Tipo 3: o bloco que, pelo seu peso e tamanho, no pode

    ser apanhado com uma mo s (suas dimenses so de,

    pelo menos, 20 x 20 cm)

  • CARACTERSTICAS

  • CARACTERSTICAS

    As peas de concreto so produzidas industrialmente em

    vibroprensas que proporcionam elevada compactao s

    peas, aumentando sua resistncia mecnica e

    durabilidade.

    Aps a moldagem nas vibroprensas, as peas so curadas

    em cmaras que mantm constante a umidade relativa

    acima dos 95% para garantir a hidratao do cimento e

    proporciona menor absoro de gua da pea, que deve

    ser menor ou igual a 6%.

    O perodo de cura na cmara em torno de 24 horas e a

    cura final no ptio depende de condies industriais,

    sendo entre 7 e 28 dias.

  • CARACTERSTICAS

    Resistncia caracterstica estimada compresso fpk 35 MPa

    para solicitao de veculos comerciais.

    Normas:

    NBR 9780 - Peas de Concreto para Pavimentao

    Determinao da Resistncia Compresso (Mtodo de

    ensaio).

    NBR 9781 - Peas de Concreto para Pavimentao

    Especificao.

    NBR 9050 - Acessibilidade a Edificaes, Mobilirio, Espaos

    e Equipamentos Urbanos.

  • CARACTERSTICAS

    Materiais:

    Areia mdia, brita, areia fina, peas de concreto para

    pavimentao e concreto para contenes internas.

    Seo tipo:

    Subleito: Constitudo de solo natural ou proveniente de

    emprstimo (troca de solo). Deve ser compactado em

    camadas de 15 cm, dependendo das condies locais.

    Base: Constituda de material granular com espessura

    mnima de 10 cm. A camada deve ser compactada aps a

    finalizao do subleito

  • CARACTERSTICAS

    Camada de assentamento: Camada composta por material

    granular, com distribuio granulomtrica definida, que tem

    a funo de acomodar as peas de concreto, proporcionando

    correto nivelamento do pavimento e permitindo variaes na

    espessura das peas de concreto. A areia de assentamento

    nunca deve ser usada para corrigir falhas na superfcie da

    camada de base.

    Camada de revestimento: Camada composta pelas peas de

    concreto e material de rejuntamento, e que recebe diretamente

    a ao de rolamento dos veculos, trfego de pedestres ou

    suporte de cargas

  • CARACTERSTICAS

    Seo tipo:

    As peas de concreto tm que ter dimenses uniformes, compactao adequada de todo o conjunto e juntas pequenas

    entre elas, preenchidas com areia fina.

    Se as peas no forem uniformes no se conseguir o assentamento adequado. As juntas devem ter abertura em torno de

    3 mm e estar sempre preenchidas com areia.

  • ETAPAS

    Passo 1 Preparao do subleito

  • ETAPAS Passo 1 Preparao do subleito

    Esta camada pode ser constituda de solo natural do

    local ou solo de emprstimo.

    Observaes:

    O solo utilizado no pode ser expansvel no

    pode inchar na presena de gua.

    A superfcie no deve ter calombos nem buracos.

    O caimento da gua deve estar de acordo com a

    especificao do projeto. Recomenda-se que o

    caimento seja, no mnimo, de 2% para facilitar o

    escoamento de gua.

    A superfcie deve estar na cota prevista em projeto.

    Antes da compactao do subleito, devem ser

    realizados os servios de drenagem, rede de

    servios e as locaes complementares.

  • ETAPAS

    Contenes laterais O pavimento dever obrigatoriamente ter

    contenes laterais que evitem o deslizamento dos blocos. O confinamento

    parte fundamental do pavimento intertravado.

    H dois tipos de confinamento:

    externo que rodeia o pavimento em seu permetro (normalmente

    sarjetas e meios-fios),

    Interno que rodeia as estruturas que se encontram dentro dele (bocas-de-

    lobo, canaletas, jardins etc).

    Devem ser construdos antes do lanamento da camada de areia de

    assentamento dos blocos de concreto, de maneira a colocar a areia e os

    blocos dentro de uma caixa, cujo fundo a superfcie compactada da

    base e as paredes so as estruturas de confinamento.

  • ETAPAS

    A condio ideal que o confinamento seja de parede

    vertical, no contato com os blocos intertravados.

    Por essa razo, desejvel que seja pr-moldado ou

    moldado no local, devendo ser normalmente fabricado

    com concreto de resistncia caracterstica compresso

    simples, medida aos 28 dias de idade, igual ou superior a

    25 MPa.

    Deve estar firme, sem que corra o risco de

    desalinhamento, e com altura suficiente para que penetre

    na camada de base.

  • ETAPAS

    Passo 2 Preparao da base

  • ETAPAS

    Normalmente, usa-se bica corrida ou brita graduada.

    Aps, os principais aspectos da construo que

    justificam ateno incluem a regularizao e a

    compactao da camada de base.

    A superfcie da camada de base deve ficar a mais

    fechada possvel, ou seja, com o mnimo de vazios, para

    que no se perca muita areia da camada de assentamento

    das peas de concreto

  • ETAPAS

  • ETAPAS

    Passo 3 Camada de areia de assentamento

  • ETAPAS

    Realizados os servios preliminares descritos, tem-se

    incio, de fato, a construo do piso intertravado.

    Comea pela construo da camada de areia para

    assentamento dos blocos. a camada de areia mdia,

    semelhante a que usada para fazer concreto, que

    servir para assentar os blocos de concreto.

  • ETAPAS

    A espessura dessa camada no pode ser nem muito grande e nem muito

    pequena. H uma espessura em que o pavimento funciona adequadamente.

    Se a camada for muito espessa, haver deformao (afundamento); se for

    insuficiente, haver quebra dos blocos.

    A melhor condio que a areia no esteja nem seca nem saturada. Para se obter

    o teor de umidade desejado recomenda-se que a areia, no ptio de estocagem do

    canteiro, esteja sempre coberta.

    importante que a espessura da areia de assentamento seja uniforme e

    constante, no devendo variar simplesmente para compensar irregularidades

    grosseiras no acabamento superficial da camada de base.

    Na realidade, por essa razo que normalmente se d nfase obteno de um

    acabamento plano e fechado da base

  • ETAPAS

    A camada de areia deve ser nivelada manualmente por meio

    de uma rgua niveladora (sarrafo) correndo sobre mestras

    (ou guias), de madeira ou alumnio, colocadas paralelas e

    assentadas sobre a base nivelada e compactada. Do lado de

    fora, dois auxiliares passaro lentamente a rgua sobre as

    mestras, uma ou duas vezes, em movimentos de vaivm.

  • ETAPAS

    Como a espessura da areia, aps a compactao das peas de concreto,

    deve ser uniforme e situar-se entre 3 cm e 4 cm, necessrio um pequeno

    acrscimo na espessura inicial da camada de areia espalhada entre as

    mestras. Normalmente, a espessura final desejada alcanada usando-se

    mestras com 5 cm de altura, o que proporciona a obteno de um colcho

    solto com a mesma espessura (antes da colocao dos blocos).

    Uma vez espalhada, a areia no deve ser deixada no local durante a noite

    ou por perodos prolongados aguardando a colocao dos blocos. Por isso,

    deve-se lanar apenas a quantidade suficiente para cumprir a jornada de

    trabalho prevista para o assentamento dos blocos.

  • ETAPAS

    A espessura da camada de areia tem que ser a mesma em toda

    a rea, para evitar que o pavimento fique ondulado depois de

    compactado. Por isso, importante que a superfcie da base

    esteja plana, sem buracos e sem calombos.

    A areia deve ser jogada seca, limpa e solta (sem compactar)

    entre as guias de ao ou de madeira e depois ser sarrafeada

    com a rgua que corre sobre as guias.

  • ETAPAS

    Passo 4 Camada de revestimento

  • ETAPAS

    Primeira fiada

    recomendvel que antes de comear o servio seja construdo um

    pequeno trecho de blocos de concreto, soltos e sem compactar, para

    verificar se o que foi desenhado est de acordo com as medidas do

    que se tem na obra.

    A marcao da primeira fiada a mais importante e deve ser feita

    com cuidado. dela que sai todo o alinhamento do restante do

    pavimento. Fios guias devem acompanhar a frente de servio,

    indicando o alinhamento dos

    blocos, tanto na largura como no

    comprimento da rea

  • ETAPAS

    Colocao dos blocos

    Assente a primeira fiada de acordo com o arranjo estabelecido no

    projeto (espinha-de-peixe, fileira etc.). A colocao dos blocos

    uma das atividades mais importantes de toda a construo do

    pavimento, pois responsvel, em grande parte, por sua qualidade

    final.

    Dela dependero nveis, alinhamentos do padro de assentamento,

    regularidade da superfcie, largura das juntas etc., que so

    fundamentais para o bom acabamento e a durabilidade do

    pavimento. Como uma atividade manual, da qual participam

    muitas pessoas, importante ter dela um controle rigoroso.

  • ETAPAS

    Colocao dos blocos

    O alinhamento correto dos blocos um indicativo de sua boa

    qualidade (dimenses uniformes) e da ateno que se teve

    durante a construo do pavimento.

    Para garantir que os alinhamentos desejados sejam alcanados

    durante a execuo de um pavimento, o assentamento das

    peas deve seguir a orientao de fios guias previamente

    fixados, tanto no sentido da largura quanto do comprimento da

    rea. Os fios devem acompanhar a frente de servio medida

    que esta avana.

  • ETAPAS

    Colocao dos blocos

    Os servios devem ser regularmente verificados por meio de

    linhas guias longitudinais e transversais a cada 5 metros. Os

    eventuais desajustes quase sempre podem ser corrigidos sem a

    necessidade de remover os blocos, usando-se alavancas para

    restaurar o desejado padro de colocao.

    Tais correes devem ser feitas antes do rejuntamento e da

    compactao inicial do pavimento, tomando-se o cuidado para

    no danificar os blocos de concreto.

  • ETAPAS

    Colocao dos blocos

    As juntas entre os blocos tm que ter 3 mm em mdia (mnimo

    2,5 mm e mximo 4 mm). Alguns blocos tm separadores com

    a medida certa das juntas. Os blocos no devem ficar

    excessivamente juntos, ou seja, com as juntas muito fechadas.

  • ETAPAS

    Colocao dos blocos

    Fios guias do os alinhamentos no avano da obra, que pode

    ter mais de um assentador trabalhando ao mesmo tempo.

  • ETAPAS

    Tipos de assentamento

    Convm fazer inicialmente um teste de 2 a 3 m para corrigir o

    alinhamento e memorizar a sequncia.

  • ETAPAS

  • ETAPAS

    Ajustes e arremates

    Uma vez assentados todos os blocos que caibam inteiros na rea a

    pavimentar, necessrio fazer ajustes e acabamentos nos espaos que

    ficaram vazios junto dos confinamentos externo e interno.

    No devem ser usados pedaos de blocos com menos de do seu

    tamanho original; nessas situaes, o acabamento deve ser feito com

    argamassa seca (1 parte de cimento para 4 de areia), protegendo-se os

    blocos vizinhos com papel grosso e fazendo-se, com uma colher de

    pedreiro, as juntas que existiriam caso se usassem peas de concreto,

    inclusive aquelas junto ao confinamento.

    Existem duas maneiras de fazer os arremates com peas de concreto.

  • ETAPAS

    Ajustes e arremates

  • ETAPAS

    Compactao

    A compactao feita com placas vibratrias e em duas etapas:

    compactao inicial e compactao final.

    Colocados todos os blocos e feitos todos os ajustes e acabamentos,

    faz-se a primeira compactao do pavimento, antes do lanamento

    da areia para preenchimento das juntas entre os blocos.

    A compactao inicial tem como funes:

    Nivelar a superfcie da camada de blocos de concreto.

    Iniciar a compactao da camada de areia de assentamento.

    Fazer com que a areia preencha parcialmente as juntas, de baixo

    para cima, dando-lhes um primeiro estgio de travamento

  • ETAPAS

    Compactao

    A compactao deve ser feita em toda a rea pavimentada, com

    placas vibratrias; deve-se dar pelo menos duas passadas, em

    diferentes direes, percorrendo toda a rea em uma direo

    (longitudinal, por exemplo) antes de percorrer a outra (transversal),

    tendo o cuidado de sempre ocorrer o recobrimento do percurso

    anterior, para evitar a formao de degraus.

    Cada passada tem que ter um cobrimento de, pelo menos, 20 cm

    sobre a passada anterior. Deve-se parar a compactao a, pelo

    menos, 1,5 metro da frente de servio

  • ETAPAS

  • ETAPAS

    Retirada de blocos danificados

    Ao trmino dos servios de compactao inicial devem ser

    substitudos por blocos inteiros os blocos que eventualmente

    tenham se partido ou danificado e corrigidas eventuais falhas.

  • ETAPAS

    Selagem das juntas

    Uma camada de areia fina como a utilizada para fazer

    argamassa de acabamento espalhada e varrida sobre o

    pavimento, de maneira que os gros penetrem nas juntas. No

    se deve adicionar cimento ou cal. Faz-se ento a compactao

    final.

  • ETAPAS

    Selagem das juntas

    A areia ento varrida o quanto for necessrio para que

    penetre nas juntas. A varrio pode ser alternada com a

    compactao final do pavimento ou simultaneamente com ela.

  • ETAPAS

    Selagem das juntas

    Aps a compactao final

    deve-se fazer uma inspeo

    para verificar se realmente todas

    as juntas esto completamente

    preenchidas com areia e no

    apenas sua poro superior. Se

    for esse o caso, deve-se repetir a

    operao de espalhamento de

    areia e compactao.

  • ETAPAS

    Compactao final

    A compactao final feita da mesma maneira e com os

    mesmos equipamentos da compactao inicial.

  • ETAPAS

    Verificao final

    Verifique se as juntas esto totalmente preenchidas com areia. Se

    for preciso, repita a operao de varrer areia fina e compactar.

    Caso contrrio, limpe o trecho e abra-o ao trfego. Uma ou duas

    semanas depois, volte e refaa a selagem com areia fina.

    Antes da abertura ao trfego, verifique se a superfcie do

    pavimento est nivelada, se atende aos caimentos para drenagem e

    acessibilidade, se todos os ajustes e acabamentos foram feitos

    adequadamente e se h algum bloco que deva ser substitudo.

    A superfcie do pavimento intertravado deve resultar nivelada, no

    devendo apresentar desnvel maior do que 0,5 cm, medido com

    uma rgua de 3 m de comprimento apoiada sobre a superfcie.

  • ETAPAS

    Verificao final

  • RESUMO DAS ETAPAS

  • OBRAS

  • OBRAS

  • OBRAS

  • http://www.abcp.org.br/conteudo/imprensa/videos/pavimen

    to-intertravado-%E2%80%93-execucao-peca-a-peca

    VDEOS ABCP

  • Associao Brasileira de Cimento Portland

    Site: http://www.abcp.org.br/index.php

    PORTLAND, Associao Brasileira de Cimento. Manual de Pavimento Intertravado:

    Passeio Pblico. Associao Brasileira de Cimento Portland ABCP, So Paulo, 2010.

    36p.

    REFERNCIAS