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Povo da Beira 2 de Agosto de 2011 6 2 de Agosto de 2011 Povo da Beira 7 Castelo Branco Castelo Branco Projecto utilizou técnica de cinema de animação conhecida por pixilação Jovens do CIJE construíram histórias animadas Contar histórias através do processo de pixilação foi o desafio lançado pelo Mo- vimento de Expressão Fo- tográfica (MEF) aos jovens da Casa da Infância e Ju- ventude de Castelo Branco (CIJE). O resultado de oito sessões de trabalho durante o mês de Julho foi a produ- ção de 13 filmes, criados a partir da animação de foto- grafias. O projecto Integrar pela Arte – Narrativas Visuais é uma parceria entre o MEF e o CIJE e decorreu, este ano, pela terceira vez em Castelo Branco. Todos os anos, as jovens participantes são es- timuladas a construir histó- rias com recurso a técnicas fotográficas. A pixilação foi a técni- ca escolhida para este ano. Cada jovem criou uma his- tória e montou um filme com a ajuda das colegas e dos técnicos do MEF. Esta associação explica que o processo de pixilação con- siste “numa técnica de cine- ma de animação onde são captadas imagens sequen- ciais de objectos e persona- gens em movimento”. A criação dos filmes através da animação de foto- grafias evidencia uma lógica de continuidade e de evolu- ção tecnológica do projecto. Se no primeiro ano as jovens começaram por contar his- tórias através de imagens isoladas, no segundo tinham já produzido uma fotonove- la. No entanto, Luís Ro- cha, presidente do MEP e director artístico deste pro- jecto, financiado pelo Minis- tério da Cultura / Direcção- -Geral das Artes, sublinha que não se pretendem for- mar fotógrafos. O responsá- vel refere que o objectivo é, acima de tudo, pedagógico e terapêutico. “Pretende-se usar a fotografia enquanto ferramenta de integração, permitindo que as jovens do CIJE possam reflectir um bocadinho sobre elas pró- prias, comunicar o que que- rem dizer”, explica. O MEP vai, com efeito, analisar os efeitos desta acti- vidade nas jovens. Para isso, a equipa conta com Tiago Santos, um psicólogo que tem como tarefa fazer uma avaliação da mais-valia do projecto para as participan- tes. O técnico explica que “para além de proporcio- nar alguns saberes técnicos, tenta-se que o projecto ajude a desenvolver a relação des- tas raparigas consigo pró- prias. Numa avaliação ainda informal, posso dizer que terminaram as sessões mais organizadas, focadas na ta- refa, e com maior estrutura de equipa, o que me parece significar ganhos em relação às primeiras sessões”. Neste contexto, a opção pela técnica de pixilação, que testa diversas capacida- des, não serviu apenas para inovar tecnologicamente, mas também para avaliar o impacto psicopedagógico das actividades nas partici- pantes. “É um projecto mo- roso que estimula compe- tências como a tolerância à frustração e o saber esperar, o que pode ter impacto em termos de desempenho es- colar”, afirma Tiago Santos. Projecto decorreu durante mês de Julho A equipa do MEF des- locou-se de Lisboa a Caste- lo Branco nas terças-feiras e quartas-feiras do mês de Julho. Durante estas visitas ajudaram as jovens a criar 13 histórias, cada uma com a sua identidade muito pró- pria. O projecto dividiu-se em quatro fases. A primeira foi dedicada à construção de um guião e de um story- -board. Na segunda fase fo- ram construídos cenários e foi feita a caracterização de figurinos. A terceira e quar- ta fase consistiram no regis- to fotográfico, em formato digital, da história realizada por cada grupo, e na edição e montagem das imagens através de software apro- priado à pixilação. Ao longo do projecto, segundo os responsáveis do MEF, cada jovem foi in- centivada a participar “em todas as actividades, expe- rienciando as diferentes ver- tentes deste processo”. Também Marco Do- mingues, da CIJE, consi- dera que o “Integrar pela Arte” tem efeitos positivos nas jovens. “Todas as crian- ças mais novas participaram neste projecto e envolveram- -se na dinâmica do proces- so”, diz. Os trabalhos serão ex- postos até final do ano em Castelo Branco, num local público a definir, e na Fábri- ca da Pólvora, em Lisboa. Para o efeito serão utiliza- dos meios de projecção de vídeo que permitam uma leitura coerente de cada his- tória animada. Será ainda apresentado um making of do projecto, um evento que na edição do ano passado teve lugar no Cine-Teatro Avenida. Para além da iniciativa com o CIJE, o MEF conta com outras três actividades inseridas no projecto “Inte- grar pela Arte”, todas loca- lizadas em Lisboa. Assim, uma segunda parceria en- volve o Centro Educativo da Bela Vista, que trabalha com jovens que estão sujeitos a medidas disciplinares; uma outra actividade é realizada com a Associação Promoto- ra de Emprego de Deficien- tes Visuais (APEDV), onde o MEF desenvolve cursos de fotografia para pessoas com deficiências visuais; e, final- mente, uma quarta é feita com residentes do Centro de Apoio Social de Lisboa (CASL). Tiago Carvalho Folk Cidade de Castelo Branco promete animar Docas Festival de folclore regressa no dia 13 de Agosto O Folk Cidade de Cas- telo Branco está de volta ao anfiteatro das Docas, no próximo dia 13 de Agosto, pelas 21 horas. Este ano as dificuldades financeiras sen- tidas pela organização impe- dem que o cartaz apresente o carácter internacional da edição de 2010. O festival de folclore contou o ano passado com grupos da Geórgia e Méxi- co. Desta feita, sem a parti- cipação de qualquer grupo estrangeiro, cabe às seis re- presentações portuguesas animar o centro cívico da cidade albicastrense. O certame é organizado pelo Grupo Típico “O Can- cioneiro de Castelo Bran- co”, que partilha o progra- ma de actuações com outros cinco grupos e ranchos, pro- venientes de vários pontos do país. Na cerimónia de apre- sentação do Folk 2011, o presidente da colectividade promotora, Adelino Carri- lho, disse que tomou a op- ção de não convidar grupos estrangeiros logo no início deste ano. Em contraparti- da, afiançou, vai estar pre- sente “a nata do folclore português”. Assim, para além do grupo da casa, que represen- ta a Beira Baixa Sul, sobem ao palco o Grupo dos Sar- gaceiros da Casa do Povo de Apúlia, de Esposende, em representação do Baixo Minho – Cávado; o Gru- po de Folclore da Casa do Povo de Válega, de Ovar, em representação da Beira Litoral – Vareira; o Rancho Folclórico de Vila Nova do Coito, de Almoster (Santa- rém), em representação do Ribatejo; o Grupo Folclóri- co “A Rusga de Arcozelo”, de Arcozelo (Vila Nova de Gaia), em representação do Douro Litoral Centro; e o Rancho Folclórico de Sil- vares, de Silvares (Fundão), em representação da Beira Baixa Norte. Acresce ainda realçar que esta edição do festival do Folk é dedicada a Au- gusto Gomes dos Santos. O fundador da Federação de Folclore Português, institui- ção que presidia a título ho- norário, faleceu no passado dia 9 de Julho, aos 86 anos. As cadeiras para assistir às actuações têm o custo de um euro. Edição de 2012 está já programada O responsável do Can- cioneiro revelou ainda que a edição de 2012 do Festival Folk e do Festival de Folclo- re de Primavera, agendado para Maio, tem já agendada a participação nacional. De acordo com Adelino Carrilho, as novidades para 2012 poderão ser o registo do festival em DVD, bem como a projecção dos es- pectáculos em ecrã gigante, para permitir que o público mais distante do palco veja melhor as actuações. Tiago Carvalho A organização garante que o Folk vai juntar "a nata do folclore português" Consultas de Nutrição Consultório: Commédicos Rua Conselheiro Albuquerque, 4 – r/c – Esquerdo 6000-161 Castelo Branco Nutricionista Joana Pimenta Oliveira Telefone: 272 346 482 – Telemóvel: 96 184 3412 Rua Conselheiro Albuquerque nº 4 - R/C Esq. - Castelo Branco DR.ª ANA MARIA SOARES MEDICINA FAMILIAR Consultório: COMMÉDICOS LDA Marcações de Consultas: Das 14h às 20 horas Telefone: 272 346 482 | Telm: 961 843 412 Acordos com: CGD, PT/CTT - ACS, Mutualistas do M.Pio Geral e Medicare Emigrantes analisaram língua e cultura portuguesas na Europa Sanches Ruivo desafiou instituições a promover intercâmbio cultural A necessidade de se criarem parcerias entre ins- tituições nacionais para difundir a língua e cultura portuguesas em França foi umas ideias debatidas no encontro Portugueses na Europa, realizado na passa- da quinta-feira, em Castelo Branco, na Casa do Turismo (a chamada “casa azul”). Promovida pela Alma Azul e pela Câmara Mu- nicipal de Castelo Branco, esta iniciativa teve como convidado especial Herma- no Sanches Ruivo. Este emi- grante, nascido há 45 anos em Alcains, foi o primeiro português a ser eleito, em 2008, para conselheiro da câmara de Paris. Mais recentemente, no passado mês de Junho, Her- mano Sanches Ruivo rece- beu a comenda da Ordem de Mérito numa cerimónia na residência oficial do em- baixador de Portugal em França, Francisco Seixas da Costa. Em Castelo Branco de- fendeu que deve haver um maior investimento por par- te das autarquias, associa- ções e agentes culturais da Beira Interior na promoção da língua portuguesa na Eu- ropa, no intercâmbio cultu- ral e no desenvolvimento de parcerias. Segundo Hermano San- ches Ruivo, que foi também um dos fundadores e presi- dente da primeira associa- ção de luso-descendentes criada na Europa, a Cap Magellan, é premente que a cultura portuguesa seja di- vulgada entre os franceses e que os luso-descendentes te- nham acesso a parte da sua identidade. O principal convidado deste encontro revelou, ali- ás, que o ensino de portu- guês em França envolve ape- nas 35 mil alunos, enquanto há dois milhões de estudan- tes a aprender espanhol. Contudo, existe recepti- vidade para intercâmbios de índole cultural não só com a cidade luz, mas também com algumas associações dispersas por França, afian- çou o conselheiro da câmara de Paris. As parcerias a de- senvolver poderão ser con- cretizadas através da realiza- ção de festivais e eventos no domínio do teatro, cinema ou música portuguesa. Presentes no encontro, alguns emigrantes portugue- ses e luso-descendentes ani- maram o debate com os seus testemunhos. A opinião so- bre a debilidade do ensino de português em França revelou-se consensual, com os participantes a partilha- rem as dificuldades sentidas devido às carências neste de- partamento. A vereadora da Cultura de Castelo Branco, Cristina Granada, marcou presença em representação da autar- quia local. Contudo, bene- ficiou também da sua qua- lidade de antiga emigrante em França para relatar a sua experiência. Tiago Carvalho Sanches Ruivo realçou a discrepância entre o ensino de português e de espanhol Foto: Jorge Costa Ateliers de férias Verão Azul em Castelo Branco O Instituto Português da Juventude de Castelo Branco (IPJ) vai acolher um programa de ocupa- ção de tempos livres para crianças entre os 6 e os 12 anos, durante todo o mês de Agosto. As Oficinas de Fé- rias Verão Azul são uma iniciativa do IPJ em par- ceria com a Outrem - As- sociação de Defesa do Ambiente e Património, que promete “cinco sema- nas temáticas programadas para divertir, despertar no- vos universos, imaginação, criatividade”. O programa de ate- liers foi elaborado por um grupo com experiência na área das actividades per- formativas para crianças, que inclui uma actriz, Ca- tarina Caetano, um produ- tor e músico, Nuno Borda d´Água e uma mestra de Reiki, Vanda Vaz de Car- valho, que irá realizar me- ditação às quartas-feiras, em regime facultativo. Cada semana vai ter uma temática diferente (co- res, segredos, profissões, animais e aventura), o que permite que as inscrições possam ser escolhidas tema a tema, para cada semana do mês. Os promotores dos ateliers prometem “ mui- ta animação, dinamismo e conhecimento” para os mais novos. O programa pode ser consultado em www.ofi- cinas-veraoazul.blogspot. com. Para mais informações e inscrições pode contactar a organização através de te- lemóvel (968922166) ou de e-mail (catarinacaetano1@ hotmail.com). O número de inscrições é limitado.

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Povo da Beira 2 de Agosto de 20116 2 de Agosto de 2011 Povo da Beira 7Castelo Branco Castelo Branco

Projecto utilizou técnica de cinema de animação conhecida por pixilação

Jovens do CIJE construíram histórias animadasContar histórias através

do processo de pixilação foi o desafio lançado pelo Mo-vimento de Expressão Fo-tográfica (MEF) aos jovens da Casa da Infância e Ju-ventude de Castelo Branco (CIJE). O resultado de oito sessões de trabalho durante o mês de Julho foi a produ-ção de 13 filmes, criados a partir da animação de foto-grafias.

O projecto Integrar pela Arte – Narrativas Visuais é uma parceria entre o MEF e o CIJE e decorreu, este ano, pela terceira vez em Castelo Branco. Todos os anos, as jovens participantes são es-timuladas a construir histó-rias com recurso a técnicas fotográficas.

A pixilação foi a técni-ca escolhida para este ano. Cada jovem criou uma his-tória e montou um filme com a ajuda das colegas e dos técnicos do MEF. Esta associação explica que o processo de pixilação con-siste “numa técnica de cine-ma de animação onde são captadas imagens sequen-ciais de objectos e persona-gens em movimento”.

A criação dos filmes através da animação de foto-grafias evidencia uma lógica de continuidade e de evolu-ção tecnológica do projecto. Se no primeiro ano as jovens começaram por contar his-tórias através de imagens isoladas, no segundo tinham

já produzido uma fotonove-la.

No entanto, Luís Ro-cha, presidente do MEP e director artístico deste pro-jecto, financiado pelo Minis-tério da Cultura / Direcção--Geral das Artes, sublinha que não se pretendem for-mar fotógrafos. O responsá-vel refere que o objectivo é, acima de tudo, pedagógico e terapêutico. “Pretende-se usar a fotografia enquanto ferramenta de integração, permitindo que as jovens do CIJE possam reflectir um bocadinho sobre elas pró-prias, comunicar o que que-rem dizer”, explica.

O MEP vai, com efeito, analisar os efeitos desta acti-vidade nas jovens. Para isso, a equipa conta com Tiago

Santos, um psicólogo que tem como tarefa fazer uma avaliação da mais-valia do projecto para as participan-tes.

O técnico explica que “para além de proporcio-nar alguns saberes técnicos, tenta-se que o projecto ajude a desenvolver a relação des-tas raparigas consigo pró-prias. Numa avaliação ainda informal, posso dizer que terminaram as sessões mais organizadas, focadas na ta-refa, e com maior estrutura de equipa, o que me parece significar ganhos em relação às primeiras sessões”.

Neste contexto, a opção pela técnica de pixilação, que testa diversas capacida-des, não serviu apenas para inovar tecnologicamente,

mas também para avaliar o impacto psicopedagógico das actividades nas partici-pantes. “É um projecto mo-roso que estimula compe-tências como a tolerância à frustração e o saber esperar, o que pode ter impacto em termos de desempenho es-colar”, afirma Tiago Santos.

Projecto decorreu durante mês de Julho

A equipa do MEF des-locou-se de Lisboa a Caste-lo Branco nas terças-feiras e quartas-feiras do mês de Julho. Durante estas visitas ajudaram as jovens a criar 13 histórias, cada uma com a sua identidade muito pró-pria.

O projecto dividiu-se

em quatro fases. A primeira foi dedicada à construção de um guião e de um story--board. Na segunda fase fo-ram construídos cenários e foi feita a caracterização de figurinos. A terceira e quar-ta fase consistiram no regis-to fotográfico, em formato digital, da história realizada por cada grupo, e na edição e montagem das imagens através de software apro-priado à pixilação.

Ao longo do projecto, segundo os responsáveis do MEF, cada jovem foi in-centivada a participar “em todas as actividades, expe-rienciando as diferentes ver-tentes deste processo”.

Também Marco Do-mingues, da CIJE, consi-dera que o “Integrar pela

Arte” tem efeitos positivos nas jovens. “Todas as crian-ças mais novas participaram neste projecto e envolveram--se na dinâmica do proces-so”, diz.

Os trabalhos serão ex-postos até final do ano em Castelo Branco, num local público a definir, e na Fábri-ca da Pólvora, em Lisboa. Para o efeito serão utiliza-dos meios de projecção de vídeo que permitam uma leitura coerente de cada his-tória animada. Será ainda apresentado um making of do projecto, um evento que na edição do ano passado teve lugar no Cine-Teatro Avenida.

Para além da iniciativa com o CIJE, o MEF conta com outras três actividades inseridas no projecto “Inte-grar pela Arte”, todas loca-lizadas em Lisboa. Assim, uma segunda parceria en-volve o Centro Educativo da Bela Vista, que trabalha com jovens que estão sujeitos a medidas disciplinares; uma outra actividade é realizada com a Associação Promoto-ra de Emprego de Deficien-tes Visuais (APEDV), onde o MEF desenvolve cursos de fotografia para pessoas com deficiências visuais; e, final-mente, uma quarta é feita com residentes do Centro de Apoio Social de Lisboa (CASL).

Tiago Carvalho

Folk Cidade de Castelo Branco promete animar Docas

Festival de folclore regressa no dia 13 de AgostoO Folk Cidade de Cas-

telo Branco está de volta ao anfiteatro das Docas, no próximo dia 13 de Agosto, pelas 21 horas. Este ano as dificuldades financeiras sen-tidas pela organização impe-dem que o cartaz apresente o carácter internacional da edição de 2010.

O festival de folclore contou o ano passado com grupos da Geórgia e Méxi-co. Desta feita, sem a parti-cipação de qualquer grupo estrangeiro, cabe às seis re-presentações portuguesas animar o centro cívico da cidade albicastrense.

O certame é organizado pelo Grupo Típico “O Can-cioneiro de Castelo Bran-co”, que partilha o progra-ma de actuações com outros

cinco grupos e ranchos, pro-venientes de vários pontos do país.

Na cerimónia de apre-sentação do Folk 2011, o presidente da colectividade promotora, Adelino Carri-lho, disse que tomou a op-ção de não convidar grupos estrangeiros logo no início deste ano. Em contraparti-da, afiançou, vai estar pre-sente “a nata do folclore português”.

Assim, para além do grupo da casa, que represen-ta a Beira Baixa Sul, sobem ao palco o Grupo dos Sar-gaceiros da Casa do Povo de Apúlia, de Esposende, em representação do Baixo Minho – Cávado; o Gru-po de Folclore da Casa do Povo de Válega, de Ovar,

em representação da Beira Litoral – Vareira; o Rancho Folclórico de Vila Nova do Coito, de Almoster (Santa-rém), em representação do Ribatejo; o Grupo Folclóri-co “A Rusga de Arcozelo”, de Arcozelo (Vila Nova de Gaia), em representação do Douro Litoral Centro; e o Rancho Folclórico de Sil-vares, de Silvares (Fundão), em representação da Beira Baixa Norte.

Acresce ainda realçar que esta edição do festival do Folk é dedicada a Au-gusto Gomes dos Santos. O fundador da Federação de Folclore Português, institui-ção que presidia a título ho-norário, faleceu no passado dia 9 de Julho, aos 86 anos.

As cadeiras para assistir

às actuações têm o custo de um euro.

Edição de 2012 está já programada

O responsável do Can-cioneiro revelou ainda que a edição de 2012 do Festival Folk e do Festival de Folclo-re de Primavera, agendado para Maio, tem já agendada a participação nacional.

De acordo com Adelino Carrilho, as novidades para 2012 poderão ser o registo do festival em DVD, bem como a projecção dos es-pectáculos em ecrã gigante, para permitir que o público mais distante do palco veja melhor as actuações.

Tiago CarvalhoA organização garante que o Folk

vai juntar "a nata do folclore português"

Consultas de NutriçãoConsultório: Commédicos

Rua Conselheiro Albuquerque, 4 – r/c – Esquerdo6000-161 Castelo Branco

NutricionistaJoana Pimenta Oliveira

Telefone: 272 346 482 – Telemóvel: 96 184 3412Rua Conselheiro Albuquerque nº 4 - R/C Esq. - Castelo Branco

DR.ª ANA MARIA SOARESMEDICINA FAMILIAR

Consultório: COMMÉDICOS LDAMarcações de Consultas: Das 14h às 20 horas

Telefone: 272 346 482 | Telm: 961 843 412Acordos com: CGD, PT/CTT - ACS, Mutualistas do M.Pio Geral e Medicare

Emigrantes analisaram língua e cultura portuguesas na Europa

Sanches Ruivo desafiou instituições a promover intercâmbio culturalA necessidade de se

criarem parcerias entre ins-tituições nacionais para difundir a língua e cultura portuguesas em França foi umas ideias debatidas no encontro Portugueses na Europa, realizado na passa-da quinta-feira, em Castelo Branco, na Casa do Turismo (a chamada “casa azul”).

Promovida pela Alma Azul e pela Câmara Mu-nicipal de Castelo Branco, esta iniciativa teve como convidado especial Herma-no Sanches Ruivo. Este emi-grante, nascido há 45 anos em Alcains, foi o primeiro português a ser eleito, em 2008, para conselheiro da câmara de Paris.

Mais recentemente, no passado mês de Junho, Her-mano Sanches Ruivo rece-beu a comenda da Ordem

de Mérito numa cerimónia na residência oficial do em-baixador de Portugal em França, Francisco Seixas da Costa.

Em Castelo Branco de-fendeu que deve haver um maior investimento por par-te das autarquias, associa-ções e agentes culturais da Beira Interior na promoção da língua portuguesa na Eu-ropa, no intercâmbio cultu-ral e no desenvolvimento de parcerias.

Segundo Hermano San-ches Ruivo, que foi também um dos fundadores e presi-dente da primeira associa-ção de luso-descendentes criada na Europa, a Cap Magellan, é premente que a cultura portuguesa seja di-vulgada entre os franceses e que os luso-descendentes te-nham acesso a parte da sua

identidade.O principal convidado

deste encontro revelou, ali-ás, que o ensino de portu-guês em França envolve ape-nas 35 mil alunos, enquanto

há dois milhões de estudan-tes a aprender espanhol.

Contudo, existe recepti-vidade para intercâmbios de índole cultural não só com a cidade luz, mas também

com algumas associações dispersas por França, afian-çou o conselheiro da câmara de Paris. As parcerias a de-senvolver poderão ser con-cretizadas através da realiza-

ção de festivais e eventos no domínio do teatro, cinema ou música portuguesa.

Presentes no encontro, alguns emigrantes portugue-ses e luso-descendentes ani-maram o debate com os seus testemunhos. A opinião so-bre a debilidade do ensino de português em França revelou-se consensual, com os participantes a partilha-rem as dificuldades sentidas devido às carências neste de-partamento.

A vereadora da Cultura de Castelo Branco, Cristina Granada, marcou presença em representação da autar-quia local. Contudo, bene-ficiou também da sua qua-lidade de antiga emigrante em França para relatar a sua experiência.

Tiago Carvalho

Sanches Ruivo realçou a discrepância entre o ensino de português e de espanhol

Foto: Jorge Costa

Ateliers de férias Verão Azul em Castelo Branco O Instituto Português

da Juventude de Castelo Branco (IPJ) vai acolher um programa de ocupa-ção de tempos livres para crianças entre os 6 e os 12 anos, durante todo o mês de Agosto.

As Oficinas de Fé-rias Verão Azul são uma iniciativa do IPJ em par-ceria com a Outrem - As-sociação de Defesa do Ambiente e Património,

que promete “cinco sema-nas temáticas programadas para divertir, despertar no-vos universos, imaginação, criatividade”.

O programa de ate-liers foi elaborado por um grupo com experiência na área das actividades per-formativas para crianças, que inclui uma actriz, Ca-tarina Caetano, um produ-tor e músico, Nuno Borda d´Água e uma mestra de

Reiki, Vanda Vaz de Car-valho, que irá realizar me-ditação às quartas-feiras, em regime facultativo.

Cada semana vai ter uma temática diferente (co-res, segredos, profissões, animais e aventura), o que permite que as inscrições possam ser escolhidas tema a tema, para cada semana do mês.

Os promotores dos ateliers prometem “ mui-

ta animação, dinamismo e conhecimento” para os mais novos.

O programa pode ser consultado em www.ofi-cinas-veraoazul.blogspot.com.

Para mais informações e inscrições pode contactar a organização através de te-lemóvel (968922166) ou de e-mail ([email protected]). O número de inscrições é limitado.