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NOVEMBRO DE 2011 E d i ç ã o 1 0 4 · R $ 1 1 , 0 0

O LUXO DAS FESTAS

QUE MARCARAM A ÚLTIMA TEMPORADA

CONQUISTACARLOS BETTENCOURT, O DONO DO RESTAURANTE A BELA SINTRA, E SUA EXTRAORDINÁRIA CULINÁRIA PORTUGUESA

ARTEMARCOS KOENIGKAN FALA SOBRE A FOTO DE U$ 4,3 MILHÕES, A MAIS CARA DO MUNDO

PERSONAGEMSAMUEL MAGALHÃES E SUA TRAJETÓRIA DE SUCESSO NA PETROBRAS

LAÇOS MATRIMONIASO CASAMENTO MODERNO DE LAURA NEVES E GUILHERME ALMEIDA NUMA IGREJA SECULAR


DIRETOR EXECUTIVO Edson Crisó[email protected]

DIRETORA DE PROJETOS ESPECIAIS Nubia [email protected]

DIRETOR ADMINISTRATIVO Alex [email protected]

EDITORA CHEFE Marlene Galeazzi

DESIGN GRÁFICO Eward Bonasser Jr, Líbio Matni e Raphaela Christina

PROJETO GRÁFICO Líbio Matni

ESTAGIÁRIA DE CRIAÇÃO Paula Alvim

FOTOGRAFIA Fábio Pinheiro e Victor Hugo Bonfim

EQUIPE DE REPORTAGEM Redação

COLABORADORES: Graci Franco, Marcos Koenigkan eFernanda Duarte

IMPRESSÃO Teixeira

REDAÇÃO Comentários sobre o conteúdo editorial, sugestões e críticas às maté[email protected]

CAPA Foto Lincoln Iff

AVISO AO LEITOR Acesse o site da editora Plano Brasília para conferir na íntegra o conteúdo de todas as revistas da

editora www.planobrasilia.com.br

PLANO BRASÍLIA EDITORA LTDA.SCLN 413 Bl. D Sl. 201

CEP: 70876-540, Brasília-DFComercial: 61 3041.3313 3034.0011

Redação: 61 3202.1357Administração: 61 [email protected]

Brasília, 19 de novembro de 2011

Não é permitida a reprodução parcial ou total das matérias sem a prévia autorização dos editores.

A Plano Brasília Editora não se responsabiliza pelos conceitos emitidos nos artigos assinados.

Caro leitor,

O que estava faltando na corte brasiliense

acaba de chegar, com a marca do glamour, da qualidade

e do registro do lado mais belo da vida. A revista Plano

Brasília Gente, que já nasce sob o signo do sucesso,

vem recheada de novidades. Ela retrata com textos

e fotos de qualidade os eventos sociais, empresariais

e culturais pelos quais circulam personalidades,

poderosos, colunáveis e, porque não, os emergentes.

Afinal de contas, a nova capital continua atraindo

pessoas das mais variadas origens e lugares e aqui

nós estamos abertos para todos. É a única capital

que pode se orgulhar de renovar a sociedade. E tudo

cabe direitinho dentro das páginas de nossa nova

revista. A música e a arte não podem ser esquecidas,

bem como a moda e as tendências de tudo o que

envolve o universo feminino. E, para não esquecer o

lado apetitoso da vida, a revista Plano Brasília Gente

irá garimpar receitas junto a personalidades, que vão

revelar delícias incomparáveis. Os perfis de pessoas

que são ou fazem notícia sempre estarão nas nossas

páginas. Uma revista pra cima, elegante, cheia de

novidades, que é inteiramente dedicada ao sucesso

das personalidades de Brasília. Neste número de

lançamento, já com o fim do ano batendo às portas,

nossa equipe optou por homenagear os felizes noivos

que presentearam a sociedade com as melhores

festas do segundo semestre. O primeiro número da

revista Plano Brasília Gente é o resultado do esforço

dos profissionais da Editora e do sonho e ousadia

de seu diretor executivo, Edson Crisóstomo, e da

diretora de Projetos Especiais, Núbia Paula. Tudo com

as bênçãos de Deus, de Nossa Senhora e a orientação

dos espíritos de luz. Boa leitura!

E X P E D I E N T E C A R T A A O L E I T O R

Gente

leitura!


Carla Amorim e Fernanda Motta

lashesfBrasília é uma festa.

Pelos quatro cantos da cidade, indepen-

dente de qualquer momen-to político, a vida ferve, a sociedade se movimenta e, as pessoas se encontrarm para comemorar os mais variados motivos. E nada como uma câmera foto-gráfica, do profissional ou do amador para registrar estes momentos. É a força do flash, testemunho do lado alegre que enfeita a existência de cada um.


Alessandra Lazzarini e Larissa Pissarra

Márcia e Júlia Zardo

Viviane Lopes, Sibele Maciel e Fernanda Leão

Bianca Cutait sendo fotografada

Marisalva e o ministro Valmir Campelo

Jenifer Biberg

Alexandre Garcia e Isabela Gontijo

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Odaisa Rodrigues e Valdete Drumond

O Casal embaixador da Itália Gherardo e Antonella La Francesca com os filhos

Paloma e Gabriela Gastal

Simone Novaes e Elisabeth Naum

Hélio e Edwiges Siqueira

Janaina Ortiga Abi-Ackel

Milena e Adriana Muniz

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A Celebração DE ISABELA GUERRA E GUILHERME HENRIQUES

O C A S A M E N T O Q U E F I C O U N A H I S T Ó R I A D A C O R T E B R A S I L I E N S E

P O R M A R L E N E G A L E A Z Z I F O T O S L I N C O L N I F F

L A Ç O S M A T R I M O N I A I S


Usando um modelo vindo de Nova Ior-que, assinado por Vera Wang, que veste poderosas do mundo inteiro, com véu de renda francesa, Isabela Guerra, na noite do seu casamento com Guilherme

Henriques, mais parecia uma princesa subindo o altar para sacramentar seu amor, abençoado por Dom Lu-cas, da Paróquia Nossa Senhora da Medalha Milagrosa. Retrato único de beleza e felicidade. Sem dúvida, dos mais belos e importantes momentos sociais da corte brasiliense. Tanto a cerimônia religiosa como a festa aconteceram no Patu Anu, com os espaços se mes-clando com os jardins tropicais. A decoradora Patrícia Guimarães se superou usando milhares de tulipas e orquídeas, tapetes aubusson, lustres baccarat e peças da Began Antiguidades, dezenas de velas e obras de arte. Entre elas, destaque para uma santa pertencente a Stela, mãe da noiva, que também desenhou as jóias para a filha. O buffet, com destaque para os “cama-rões flambados” e pratos criados especialmente para a ocasião , também foi preparado pelo Patu Anu. Tudo regado a bebidas cinco estrelas. A lua-de-mel dos apai-xonados foi nas Ilhas Maurício e Paris. A noiva é filha de Ivânio e Stela Guerra e o noivo, por sua vez, de Pau-lo Marcelo Caiuby e Maria da Glória Henriques.

A beleza dos lustres de cristal iluminando a noite

Isabela Guerra, chegando a cerimônia

Visão da capela, já com os noivos, toda decorada com flores

A noiva rumo ao altar com o pai, Ivânio Guerra



Um brinde em família

O casal na hora do sim

O beijo de Guilherme em sua amada

Os noivos com os tios dela, Roberto e Ângela Sartor

O abraço carinhoso da avó da noiva, Elisa Sartor

O irmão da noiva, Daniel Guerra, com a mulher Nicole


Os padrinhos, deputada Nice Lobão, o embaixador Tarso Flecha de Lima e a embaixatriz Lúcia

Mara Amaral e Cleuza Ferreira

Ana Maria Gontijo com suas famosas esmeraldas

Paulo Octávio com o ministro Edson Lobão

Cleucy Oliveria e Luiz Estevão, presenças de destaque

Orquídeas brancas como parte da decoração



A noiva jogando o buquê

Bebel Dias, Ana Paula Torres, Isabela Gontijo e Flávia Albarrlan

Os casais Eduardo Alckmin e Geiza, Fernanda Hernandez e Nelson Gebara

José Maciel com Vânia, Ada Carvalho e Diana Dalva

Stela Guerra com Luiz Carlos e Suely Nakao

Guilherme Henriques, o noivo

ELA É A MULHER COM QUEM SEMPRE SONHEI

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Modelos sofisticados para todas as ocasiões e gostos é a marca registrada da loja “Amor e Laços”, pioneira em locação de roupas no Distrito Federal. Sempre antenada nas tendências mundiais, constantemente renova seu estoque, principalmente o que é direcionado para os convidados das grandes festas de casamento e das noites de gala. Entre eles, os vestidos que acabam de chegar da Espanha com a assinatura de Manoel Motta, do Grupo Novias.

Modelo longo, em azul com detalhes em prata

Modelo azul turquesa, drapeado, assinado por Manoel Motta

Vinho vibrante, de Manoel Motta Lindo , moderno, cores em degradée� � � �


urna

O tradicional rabo de peixe em cor azul vibrante

O espanhol Manoel Motta num verde sofisticado

Amarelo para quem tem corpo perfeito Modelo europeu, com um ombro só, para festas elegantes

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THAISA BAETA E GUILHERME COELHOO M A G N Í F I C O E O C L Á S S I C O M A R C A R A M A U N I Ã O D O C A S A L

F O T O S L I N C O L N I F F



O casamento da bela Thaisa Baeta e Gui-lherme Coelho mais parecia um conto de fadas, pela felicidade dos noivos e pelo cenário montado no sempre belo Recanto das Águas. Para o dia tão espe-

cial, Thaisa escolheu um maravilhoso modelo assinado por Lino Villaventura, brasileiro que faz sucesso pelos quatro cantos do mundo. Na decoração feita por Rejane do Valle foram usadas muitas orquídeas e cadeiras, em ouro, prata e cristal da Dior e da Tiffany. A orquesta de Rogério Midlej foi a responsável pelo fundo musical du-rante a cerimônia. César Serra se encarregou do impe-cável cerimonial. Durante a festa , um show do Trio Ter-nura do artista Tiago Martins, levou todo mundo à pista de dança, divertindo-se até o dia amanhecer. O destino da lua-de-mel do jovem par foi a insuperável Europa.

O branco dominando o ambiente, uma visão surrealista



A delicadeza da decoraçãocom as velas no centro das mesas

A noiva jogando o buquê

O beijo dos noivos

A noiva muito sorridente entrando na capela

Os noivos

ao lado do

magnífico

bolo

Um brinde à união do belo casal


COLUNA DA M A R L E N E G A L E A Z Z I

A bela Tatiana Guimarães, admiradora da arte, quando vai a Buenos Aires costuma visitar os museus mais impor-

tantes da capital portenha.

Marietta Araujo, procuradora do estado do Ceará, com o

marido, ministro do STJ, Raul Arau-jo, durante churrasco na casa do Juiz Carlos Mathias. Por causa de seu trabalho, ela até agora não pôde se transferir para Brasília, por isto vive na ponte-aérea para matar saudades do marido. O querido casal vai pas-sar o período de recesso na capital dos verdes mares.

Rosário Tessier com a mulher Aida e os filhos Pedro e Gabriel, em momento festivo em torno dos 7 anos do primogênito.

PELO MUNDOO empresário e pioneiro Orlando Taurisano completou 91 anos de idade. Dispensando festas, preferiu comemorar a data na intimidade da família. Altivo e ainda mantendo a elegância clássica que sempre foi sua marca registrada, em plena fase de recuperação de um probleminha de saúde, ele e Ruth já estão definindo o roteiro para a próxima viagem internacional, que possivelmente ocorrerá em janeiro. O casal costuma fazer longas incursões pelo mundo pelo menos três vezes por ano.

ONLY FOR WOMAN A ex-presidente da OAB-DF, Estefânia Ferreira, que continua solteiríssima, no próximo dia 5 vai receber amigas para festejar seu aniversário. Happy Hour pilotado por sua mãe, Maria da Graça que, sempre que o tempo permite, vem de Natal para estar ao lado de filha amada.

EMBAIXATRIZ X EQUITAÇÃOA embaixatriz da Itália, Antonella La Francesca, que é apaixonada por cavalos e tem na equitação seu esporte predileto, ostenta com orgulho o troféu que recebeu no sábado, dia 19 de novembro. Tirou o primeiro lugar em competição de salto de 90 centímetros. A meta agora é dar saltos cada vez mais altos. Em dia de competição, Antonella, a mais bela da Avenida das Nações, costuma usar brincos de ouro com a imagem de um cavalo.

LUGAR HISTÓRICODá gosto circular pelos amplos espaços do Country Club, lugar que faz parte da história de nossa cidade, por estar localizado ao lado do Catetinho. Em tempo de renovação, tem aumentado sua frequência, a procura pela trilhas no meio da mata e o conforto de sua sede social. Uma espécie de paraíso de tranquilidade e conforto, no meio do agitos do dia a dia.

AL MARENem Brasília, nem Rio de Janeiro. Elaine Caldas vai passar o reveillon al mare. Na companhia de cinco amigas, dois dias depois do Natal, ela embarca num cruzeiro pelo Caribe. Antes do retorno à capital, cumprirá agenda de passeios, compras e roteiro gastronômico por Miami e Nova Iorque.


NOTÍCIAS A TODO VAPORA publicitária Núbia Paula e a jornalista Liana Alagemovits fecham o ano a todo vapor com o lançamento de mais uma edição da badalada Prime, revista especializada em arquitetura e construção. Para 2012, as profissionais garantem continuar presenteando os leitores de Brasília com outras publicações.

Melissa Gontijo com o marido Carlos Gurgulino, na elegante comemoração

dos cinquenta anos dele.

UNIÃO DURADOURAMarize e Murilo Guimarães Monteiro foram comemorar suas Bodas de Ouro, roman-ticamente, na Itália. De lá, seguiram para Paris, Londres e Lisboa. O feliz casal é um belo exemplo de união duradoura.

CACHAÇA DO MINISTROO ministro Carlos Átila, ex-porta voz do governo Figueiredo, continua dedicadíssimo à produção de sua “Cachaça do Ministro”, cujo alambique está situado na Zona Rural de Alexânia. A bebida, que é envelhecida em barris de carvalho nas versões premium e ex-tra premium, tem agradado em cheio. Carlos Átila sempre está presente nos encontros da Confraria da Cachaça, realizados mensalmente na sede do Rotary Clube.

NIVER DA PRESIDENTANossos cumprimentos antecipados à presidenta Dilma Rousseff, que no dia 14 de dezembro completará 64 anos de idade. Ela ainda não decidiu se passa a data em Brasília ou Porto Alegre. Mas uma coisa já está certa: na hora do parabéns, ela quer o netinho Gabriel ao seu lado.

Miranda Castro, esbanjando glamour, estréia um brinco com esmeraldas e rubis de sua coleção.

Palmerinda Donato nasceu em Anta, município de Sapucai, Rio de Janeiro. Pioneira, ela colecio-na títulos como Cidadã Honorária de Brasília,

Comendadora da Ordem do Mérito De Brasília e da Ordem Militar, entre outros. Auditora Fiscal da Re-ceita Federal aposentada, ela também é jornalista e escritora, tem 7 livros publicados, sendo quatro deles sobre JK e dona Sarah Kubitschek. É também pales-trante sobre o casal presidencial, pois em 1955 fez a campanha política de Juscelino e João Goulart à presidência da República.No ano de 2004, ela fez exposição sobre o tema na embaixada brasileira respectivamente em Paris e em Portugal. Presidente da Academia In-ternacional de Cultura, no momento, Palmerinda está debruçada sobre um novo livro - Os Notáveis da Corte. As personalidades que disserem sim ao seu projeto serão arroladas em rigorosa ordem alfabética e agrupa-das por profissão. Palmerinda é uma mulher de fé, memória viva da Pátria. Admirada por todos, tem um largo convívio entre civis e militares.



DE ISABELLA OLIVEIRA E FELIPE DE FARIAO Casamento

P O R M A R L E N E G A L E A Z Z I F O T O S L I N C O L N I F F


Nem mesmo a chuva conseguiu tirar o brilho de um dos mais belos casamen-tos da temporada. Isabella Luiza Fernan-des Oliveira e Felipe de Faria reuniram quase 900 convidados no Recanto das

Águas para, em grande estilo e sob as bênçãos de Padre Abdon, dizerem o tão esperado sim. A Capela Nossa Senhora Aparecida foi o cenário inesquecível, tendo ao centro uma passarela de espelho de 25 me-tros, ladeada por uma alameda de flores e três imensas placas suspensas com mais flores e lustres.A orquestra de Rogério Midlej, com 25 componentes, mais uma vez presenteou a todos com uma execução

irrepreensível do repertório escolhido a dedo pelos noivos. Isabella usou um vestido todo em renda fran-cesa e portava um buquê francês de Rodrigo Resen-de. Após a cerimônia, os convidados entraram pela sala de doces, onde foram recepcionados ao som de duo de harpa e flauta. No ambiente em tons de ver-de, destacava-se uma mesa de doces de dez metros em espelho bisotado e ao centro, sob uma mesa de lalique, o magnífico bolo. Sobre ela, uma chuva de or-quídeas brancas. Tudo com a grife de Rosa Alzira, da Sonho Meu.

Cristal, prata e dourado foram os tons da noite, para que o branco absoluto das flores sobressaísse ainda mais. Concepção de Rejane do Valle sobre projeto de Maurício Côrtes. Cadeiras douradas Dior davam o to-que palaciano ao salão.Merecem destaque os jogos americanos, guardanapos de cambraia de linho e porta-guardanapos exclusivos assinados por Tereza Cristina.O menu da noite ficou a cargo da Sweet Cake e be-bidas com rótulos importantes foram servidas até o dia amanhecer. O item musical passeou por todos os gêneros: para o jantar, Rogério Midlej e seu Jazz Quin-

teto. Depois, o DJ Paulinho de São Paulo abriu a pista e aí veio o show da dupla sertaneja Henrique e Ruan, que fez a pista ferver. Logo após, o DJ Luigi Castagnaro assumiu o comando. O cerimonial, como não poderia deixar de ser, foi pilotado pelo mestre César Serra.

Na capela, os noivos caminhando sob a passarela de espelho

A beleza da decoração dos salões de festa , onde a cor verde predominou

Felipe vibra com a mulher Isabella que subiu ao palco para cantar

As mesas, todas de vidro, aguardando os convidados para sofisticado jantar


Para o empresário Carlos Bettencourt, o bem mais precioso que existe é o trabalho realizado com dedicação e criatividade. Valores que ele aprendeu quando morava na pequena cidade de Sousel, na região do Alentejo, em Portugal. Bet-

tencourt acompanhou desde criança sua família em uma hospedaria na qual ajudava na pequena tasca. Depois de formado em hotelaria, viajou por alguns países da Europa antes de chegar ao Brasil. Deixou o além-mar para conquis-tar, como um autêntico português, o país tropical. Trazen-do na bagagem o talento e a garra que Deus lhe deu, se tornou um vencedor, um nome referência quando o assun-to é gastronomia lusitana. Foi na cidade de Foz do Iguaçu, em 1985, que começou a trabalhar em um hotel e, depois de um ano, transferiu-se para a cidade do Rio de Janeiro, onde permaneceu por longo período até chegar a São Paulo. Com mais de 25 anos de experiência profissional na área de gastronomia, o empresário português Carlos Bet-tencourt faz sucesso com suas quatro casas: a Bela Sintra,

AO PLANALTO CENTRAL

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fundada em 2004, Trindade, em 2007, o Buffet Bela Sintra, em 2008, o Trindade Alphaville, em 2011 e, por último, o a Bela Sintra Brasília, inaugurado este ano aqui na capital. O objetivo de Bettencourt, um português charmoso, simpá-tico, comunicativo e sempre atencioso com os seus clien-tes, sempre foi trabalhar e ter pela frente grandes desafios. Um dos maiores era se tornar um responsável e exemplar restaurateur de sucesso no Brasil. Com A Bela Sintra, acon-teceu de forma rápida e com grande reconhecimento por meio de prêmios de vários veículos de imprensa, como o da Veja São Paulo 2009/2010 e 2010/2011, como a melhor casa portuguesa da cidade. Além de seus muitos clientes apaixonados, diversos famosos apadrinharam seus em-preendimentos, tais como Hebe Camargo, Paulo Giovanni, Adriane Galisteu e Luiza Brunet, entre outros. Há pouco mais de três anos, lançou sua casa mais jovial, o Trindade, que já garantiu posicionamento de sucesso no mercado. A pedidos, o Buffet Bela Sintra lançou em 2008 outro em-preendimento, para levar à casa de seus clientes e amigos,

as delícias que já se tornaram referência quando se fala em culinária portuguesa. Os restaurantes Trindade Alphaville e A Bela Sintra Brasília são as duas grandes investidas do restaurateur no ano de 2011, confirmando sua vocação de empreender e oferecer o melhor da culinária internacional lusitana. Na capital federal, o restaurante tornou-se ponto de encontro de grandes personalidades, como artistas, em-presários e políticos. As deliciosas receitas desenvolvidas exclusivamente para Brasília caíram no gosto dos clientes e já se tornaram presença certa no cardápio candango. O andar superior, feito exclusivamente para a realização de eventos, já é referência na cidade para confraternizações, aniversários, casamentos, entre outros. O local também abriga galeria de arte com curadoria de Celina Kaufman, da Art & Art Galeria, que estreou o espaço com obras da artista plástica Sônia Menna Barreto; e agora apresenta be-líssima exposição de fotografias de Bianca Cutait, que uniu imagens sobrepostas das cidades de São Paulo e Brasília, ocasionando cenas bastante inusitadas.

Bacalhau do Lago

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DE LAURA NEVESE GUILHERME ALMEIDAB O D A S M O D E R N A S N U M A I G R E J A S E C U L A R

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O Casamento


Revoada de brasilienses poderosos rumo à histórica ci-dade de Tiradentes marcou o casamento da brasilien-se Laura Neves e do mineiro Guilherme Almeida. Uma história de amor que nasceu praticamente à primeira vista, quando ela foi passear em Pato de Minas e co-

nheceu o noivo. Foram meses de idas e vindas, que permitiram que eles se conhecessem melhor, que o sentimento fosse solidi-ficado e a descoberta de que um não poderia mais viver sem o outro. Românticos e encantados com as cidades e as histórias das igrejas do ciclo de ouro das Minas Gerais, eles escolheram o cená-rio que consideraram ideal para sacramentar o amor. A cidade foi Tiradentes, contornada pelas montanhas com suas extintas minas do metal precioso, pelas ruas silenciosas onde uma parte do Bra-sil colonial ficou registrada na paisagem e na alma das pessoas. A fantástica igreja Matriz de Santo Antônio, a segunda do país com a maior concentração de ouro em seu altar, perdendo apenas por uma que existe na Bahia, foi escolhida para a cerimônia religiosa. Sem dúvida, foi uma das bodas mais românticas e belas de que se tem notícia. Na matriz, totalmente lotada, os convidados tiveram todos os cuidados para preservar aquilo que o tempo até agora não apagou. Uma relíquidia do passado que serviu como cenário para um casmento moderno.

Após a cerimônia religosa, marcada por muita fé, o jovem casal rece-beu seus convidados de várias partes do país, para uma sofisticada re-cepção na Villa PaoLucci, localizada na histórica rua do Chafariz. Uma noite marcada pelo bom gosto, sofisticação , glamour e as delícias de um buffet impecável. Mulheres elegantes, usando modelos de grifes famosas e ostentando jóias deslumbrantes, desfilaram pelos salões e despertaram a curiosidade dos moradores da cidade, que ficaram nas proximidades para vê-las chegando ao local. Um brilho à parte na quebra da rotina da pacata cidade. Na manhã do dia seguinte, os convidados que permaneceram na cidade foram brindados com com um mega brunch. Esbanjando felicidade, Laura, durante todo o tem-po, fez questão de contar sua história de amor. ”Foi amor à primeira vista. O namoro começou na mesma semana e a paixão foi tanta que após 8 meses ficamos noivos! A distância das cidades nunca foi um impedimento para nós e sim um estímulo para ficarmos juntos, mais perto, mais rápido”. A noiva é filha da artista plástica Maria Theresa, que tem alguns de seus quadros expostos em Nova Iorque, e do em-presário Nelson Neves. O noivo, por sua vez, de Áurea Maria e José Ademir de Almeida. Depois dos festejos em torno do tão esperado sim, ele partiram para a lua-de-mel por vários países.

O encanto das daminhas que usaram roupa nas tonalidades branco e rosa

A emoção de Laura e Guilherme na nora do sim junto ao altar secular

Usando um lindíssimo modelo de Carolina Herrera e buquê de flores naturais, a noiva entra na igreja com o pai, Nelson Neves



Os noivos recebendo as bençãos do pároco

Uma visão da histórica igreja, lotada pelo convidados

O altar todo em ouro da Matriz de Santo Antônio, em Tiradentes

A mãe da noiva,Thereza Neves, elegante de verde e azul da grife de Vera Wang

Já marido e mulher, Laura e Guilherme se beijam na frente do altar


Entre os brasilienses, o elegante casal Luciana e Fabiano Cunha Campos

Marcelo e Gláucia Ferrer com Solange e Luciano Ferrer

As amigas Soraya Debs, Soraya Faraj, Glaúcia Benevides e Márcia Lima

O poderoso trio Ana Maria Gontijo, May Moura e Christina Queiroz

O Senador Eunicio Oliveira e Mônica, padrinhos da noiva, entrando na igreja

A exuberante Tamara, de verde, com o marido Antônio Almeida


TURISMO

Neste verão, vale a pena mudar o costumei-ro roteiro de férias à beira-mar para conhe-cer o outro lado do Brasil e mergulhar nos encantos da floresta, na grandiosidade dos rios e fazer a adrenalina subir em momen-

tos de pura aventura. Turismo mais tropical, impossível. E, quando ele vem acompanhado do conforto, é tudo de bom. Já se foi o tempo em que se aventurar em incursões pelo Amazonas, era sinônimo de perigo, de sacrifício, falta de hospedagens confortáveis e de meios seguros de deslocamento. Os tempos mudaram este cenário, e os hotéis de selva hoje permitem que qualquer pessoa possa vivenciar de perto a vida junto à maior floresta do mundo. É só pegar um avião e desembarcar em Manaus. O início da aventura, o ponto de partida rumo aos hotéis que hoje também são muito procurados pelos turistas estrangeiros. Deixe o medo e a insegurança de lado e não se preocupe com os insetos, piuns, carapanãs e muitos outros que costumam infernizar os viajantes com suas incômodas picadas, principalmente no final da tarde e início da noite. Ecologicamente corretos, os hotéis estão cercados por telas. É chegar com o espírito de aventura e a disposição de ouvir o canto dos pássaros, ver de per-to animais raros e experimentar a cozinha regional onde peixes variados e deliciosos são a grande atração. Liberte um pouco o espírito de Tarzan que existe em todos nós, e curta essas férias, que serão inesquecíveis.

O Ariaú Amazon Towers é o máximo de conforto em plena selva e fica muito perto de Manaus, um pouco mais de 40 quilômetros. Nele já se hospedaram ar-tistas famosos, políticos e personalidades mundiais, sendo praticamente conhecido em todo o mundo. Foi o primeiro grande hotel do gênero construído em ple-na floresta. Situado em um edifício de estilo e design indígena, o hotel oferece quartos aconchegantes com vista para as árvores e para a água ao redor. Macaqui-nhos costumam circular no local e gostam de espiar os quartos, que são protegido por telas. Nas opções de lazer estão incluídos campo de futebol, piscina e uma pista de cooper de 8 km em meio à floresta. Há tam-bém restaurantes, bares e uma sala com acesso à inter-net. Com custo adiconal o hóspede pode aproveitar os passeios com carrinhos de golfe, helicópteros, canoas e iates oferecidos pelo hotel.

D A R E D A Ç Ã O F O T O S D I V U L G A Ç Ã O

R O T E I R O D E V I A G E M

TropicalUma das maravilhas do Amazonas é o Arquipélago de Anavilhanas , o maior arquipélago fluvial do mundo e Parque Nacional Brasileiro. Lá está o “Anavilhanas Jungle Lodge”, à beira do Rio Negro e distante 160 km de Manaus. O transporte é feito por barco, helicóptero ou vans com ar condicionado. Os apartamentos são construídos sobre palafitas. Os 16 quartos standard es-tão equipados com cama box, ar condicionado split (sem ruídos), frigobar, banheiro com ducha quente/fria, luz elétrica contínua e uma charmosa varanda com rede de frente pra mata. Os 4 quartos luxo se destacam por serem bangalôs maiores e individuais, com vista para o Rio Ne-gro. Todos têm Tv e Internet via Satélite. Para completar, salões de jogos, piscina, área de redes, pescaria e passeios inesquecíveis.

HOTÉIS NA SELVA

A piscina do Hotel Anavilhanas Jungle Lodge

O Ariaú Amazon Towers, muito conhecido internacional-mente


WISH LIST DE VERÃOP O R F E R N A N D A D U A R T EB LO G D A F E R N A N D A D U A RT E . C O MF O T O S D I V U L G A Ç Ã O

Oba! O verão está chegando... e vários brasilienses já estão se preparando e pensando no destino das próximas férias, para curtir a estação mais quente do ano. E aqui vão algumas dicas do que não pode

faltar na mala para curtir os dias quentes lindas e cheias de estilo, aproveitando o máximo desde o nascer do sol até as noites quentes e badaladas do verão, seja sua trip na praia, na cidade, no campo ou qualquer outro destino da sua preferência.

ESMALTE DA BOURJOIS de longa duração, possui fórmula enriquecida com pró-sílicio que protege as unhas, além do pincel chanfrado, próprio para retoques, possibilitando unhas bonitas por mais tempo. Em 11 cores!

As tradicionais e comfortáveis HAVAIANAS lançaram a coleção 2012 apostando nas tendências de moda, e esse novo modelo Flash sweet tem as tiras mais finas e entrelçadas.

Nos dias quentes, perfumes suaves são os mais recomendados, mas nem por isso precisam passar despercebidos. E esse da BLUMARINE, BELLISSIMA-ACQUA DI PRIMAVERA, possui notas de bergamota, folhas de violeta, framboesa entre outras. Fresco e sensual na medida!

A bolsa de palha é um clássico das areias, e essa, da LE LIS BLANC, listrada, é um charme.

Recém chegado ao Brasil, o pó bronzeador HOOLA, DA BENEFIT , pode ser usado durante todo o ano para manter a cor do bronzeado saudável. Prático, acompanha o pincel aplicador!

E, claro, não pode faltar o bronzeador! Em formato spray para facilitar a aplicação, esse bronzeador da SOL DE JANEIRO possui ingredientes naturais e fator de proteção solar 15, para um bronze bonito e saudável!

P I N G P O N G

A tendência do TROPICALISMO vai mesmo invadir as praias nessa estação! Esse maiô da última coleção da Lenny, além da estampa TRENDY, possui uma modelagem super diferenciada e, combinado com uma calça ou short de alfaiataria, passeia fora das areias direto para uma noite tropical!


A atriz brasiliense Clarice Cardell, hoje ra-dicada em Madri, é mais um exemplo de pessoa que, com seu talento e persistên-cia, conquistou espaço em outro país. Graduada pela Universidade de Brasília,

aqui na cidade participou de criações teatrais, como no “Esquadrão da Vida”, de seu mestre, o saudoso Ary Pararraios, e na montagem teatral Bella Ciao, da Ofici-na do Perdiz. Além disso, atuou na área de publicidade e cinema. Agora, coroando seu trabalho, no último dia 17, ela estreou, no legendário Teatro Piccolo de Milão, o monólogo “Desayuno Fragil”, que é uma criação da companhia que ela mantém ao lado do marido, Car-los Laredo. Apesar de gostar muito de Brasília, mas sempre com os olhos voltados para o futuro de sua profissão, em 1998, Clarice mudou-se para Madri,onde foi cursar pós-graduação na Real Escuela Superior de Arte Dramatica. Lá, enquanto estudava, foi colabora-dora de companhias como Sol Picó, Espiral Teatro e Alimaliños del Mundo. Época em que conheceu La-redo, diretor de teatro, e, por obra do destino e das grandes afinidades, os dois se apaixonaram e casaram. No ano de 2000, o casal fundou a companhia teatral “La Casa Incierta” e, nesses 11 anos, os dois criaram di-versos espetáculos, especializando-se na pesquisa de teatro para a primeira infância. A partir dessa imersão no mundo do teatro para bebês, La Casa Incierta criou mais de dez espetáculos voltados para crianças com idade entre 6 meses e 3 anos. O grupo já realizou mais de 1.500 apresentações com os espetáculos: Pupila d`Agua, A Geometria dos Sonhos, O Circo Incierto, Se você não tivesse nascido, Anda, Na Ponta da língua e Tu solo sabes llover. Os espetáculos para a primeira in-fância já encantaram plateias da Espanha, Itália, França, Portugal, Bélgica, Rússia e Martinica. No Brasil, passa-ram por Brasília, Rio de Janeiro, São Paulo, Juazeiro do Norte e Crato. De lá para cá, Clarice vem colecionando prêmios no solo estrangeiro. Pela produção do vídeo

P O R G R A C I F R A N C OF O T O S D I V U L G A Ç Ã O

B R A S I L I E N S E S D E S U C E S S O

NOS PALCOS DA EUROPA

Cardell em,En la punta de la lengua

A artista na peça,Desayuno frágil


sobre educação ambiental “Koikwa – Um buraco no céu”, recebeu, com a atriz Larissa Malty, o 10 Prêmio do Festival ULAM/1998, promovido pela União Latino- Americana de Mulheres. O documentário foi feito a partir de uma apresentação teatral do espetáculo, so-bre a mitologia indígena relativa à origem do universo, no centro da aldeia indígena Xikrin do Cateté, no Pará. A peça foi resultado da convivência de quase um ano das duas atrizes com os índios Kaiapó da aldeia Xicrim do Cateté, no sul do Pará. A partir disso, foi produzi-do o vídeo documentário premiado, que foi exibido

para diversas plateias, inclusive no extinto World Trade Center, as Torres Gêmeas de Nova Iorque. Clarice vem de uma família ligada à arte. Sua irmã Viviane é artista plástica; seu pai, escultor em madeira, e seu tio Ricardo Martins é pintor. Ela é também sobrinha da consagra-da dermatologista Gladys Martins. O casal, que tem dois filhos, Gabriela, de 9 anos, e Andres, de 6 anos, costuma visitar Brasília todos os anos. Aqui, no Lago Norte, moram os pais de Clarice, Glória e Miguel Car-dell, que sentem o maior orgulho pela filha, pelo genro, e pelo sucesso da companhia “ La Casa Incierta”.

Clarice Cardell e o marido Carlos Laredo

A artista, nos tempos que vivia em Brasília

Clarice mostrando seu talendo em, El circo incierto

A artistaemDesayuno frágil


A DAMA DO

P O R G R A C I F R A N C O F O T O D I V U L G A Ç Ã O

M Ú S I C A

JAZZQue Brasília continua sendo um celeiro de bons

músicos, todo mundo tem conhecimento. Mas nem todos sabem que aqui temos uma verda-

deira dama do jazz: Mara Silvia Ribeiro, que atende pelo nome artístico de Marabeau. Dona de uma voz primo-rosa e aveludada, aliada à postura elegante, ela impres-siona pela técnica e perfeição nas interpretações dos grandes clássicos do jazz americano e da bossa nova. Autodidata, já na infância descobriu sua preferência por música americana.”Tudo começou quando encontrei um disco do cantor Johnny Mathis, que pertencia ao meu irmão. Gostei tanto, que ficava horas escutando. Sem contar, que também adorava assistir filmes mu-sicais e aprender as canções”, diz ela. A partir daí, foi moldando seu estilo, com influências das cantoras Di-nah Washington, Sarah Vaughan, Billie Holiday e Nancy Wilson. Iniciou sua carreira há 30 anos, com repertório seleto, para públicos sofisticados. Passou por alguns ba-res e palcos da Capital e de outros estados. Na embai-xada dos Estados Unidos, fez shows durante 4 meses e representou esta mesma embaixada na Festa das Na-ções. Com seu talento já consagrado, também se apre-sentou em outras embaixadas, em festas particulares e chegou a cantar no Palácio Schonbrunn, em Viena. Foi no ano de 2005, durante um contrato de 6 meses para uma rede alemã de hotéis, que lhe proporcionou apre-sentações na Áustria e Turquia. Um momento especial em sua vida foi no ano passado, quando participou da festa em comemoração aos 50 anos da Capital. “Nasci em Brasília e foi emocionante estar num palco cantan-do em homenagem à minha cidade”, revela Mara. Seu amor pelo jazz é tão grande, que no ano passado ela abriu um empreendimento, o “Marabeau Jazz Restau-rante “, na 216 Norte. É lá que, de terça a sábado à noi-te, acompanhada por excelentes músicos, ela continua dando seu maravilhoso e afinado recado.


A R T E

O COMÉRCIO DE Ar tena internetP O R M A R C O S K O E N I G K A NF O T O D I V U L G A Ç Ã O

O mercado de arte pela Internet traz mui-tas vantagens. Tanto pelo ponto de vista do comprador, quanto pelo do vendedor. Do ponto de vista do comprador, as van-tagens são grandes já que ele passa a ter

acesso praticamente a todas as galerias de arte do mun-do, independente do lugar onde esteja. Seja nas grandes cidades ou nos confins do Amazonas. Isto significa uma democratização da arte, permitindo o acesso a ela por parte de qualquer pessoa, a partir da localização geográfi-ca em que ela se encontre. Foi-se a época em que, para se conferir uma obra de arte, tinha-se que ir pessoalmente a uma galeria, implicando, não raras vezes, disponibilidade de tempo e longos deslocamentos. Isto sem contar que os acervos nem sempre podem ser vistos na íntegra, porque por uma questão de espaço físico, a maior parte deles fica confinada nos depósitos das próprias galerias. Do pon-to de vista do vendedor, por analogia, a Internet facilita seu acesso a milhares de compradores, aos quais conse-gue apresentar um número bem maior de obras do que aquele que ele colocaria exposto em sua galeria. O grande complicador da Internet é o relacionado à insegurança que abrange ambas as partes. O comprador fica receo-so de pagar antes de receber a obra. O galerista também fica inseguro em remeter a obra para uma pessoa que ele não conhece. Mas, como acontece em todo o mercado, a situação vai se acomodando. Por uma questão lógica, terminarão ficando apenas os profissionais confiáveis. Neste caso, como em qualquer outro segmento, o tempo é que fará a devida depuração. Em relação à autenticidade de uma obra, a questão é muito mais de credibilidade de quem está vendendo, do que pelo meio em que é feito o negócio. Ou seja, pela Internet ou diretamente na galeria de arte, a insegurança pode ser a mesma. Na realidade, ela depende acima de qualquer coisa, de quem está venden-do. A Internet está facilitando um serviço essencial para o mercado de arte e de antiguidades. Um dos exemplos é o que está acontecendo com o Catálogo das Artes. Há um ano, nosso portal de pesquisa de preços de artes e anti-guidade, com divulgação online, tinha uma média de mil acessos por dia. Hoje, durante este mesmo período, eles chegam a 10 mil. Um crescimento de 900 por cento em apenas 12 meses. O que demonstra a força do comércio de arte online. Sem contar que nosso negócio não seria

MARCOS KOENIGKAN - é proprietário do Catálogo das Artes, único portal da América

do Sul especializado em preços de arte e antigui-dade, e também empresário da construção civil.

ARREMATADA EM UM LEILÃO EM NOVA YORK, NOS ESTADOS UNIDOS, A FOTO RHEIN II, DE ANDREAS GURSKY, TORNOU-SE A MAIS CARA DO MUNDO. O VALOR PAGO PELA FIGURA FOI US$ 4,3 MILHÕES. A OBRA NÃO TRAZ GRANDES PRODUÇÕES. A PAISAGEM RETRATA O RIO RENO, NA ALEMANHA, E FOI REGISTRADA EM 1999. O AR-TISTA É CONHECIDO POR FOTOGRAFAR PAISAGENS AMPLAS, COLORIDAS GEOMÉ-TRICAS. O VALOR SUPEROU O RECORDE ANTERIOR, DA OBRA DE CINDY SHERMAN, QUE FOI VENDIDA POR US$ 3,9 MILHÕES, TAMBÉM NO LEILÃO CHRISTIE´S, EM NOVA YORK. NÃO FOI A PRIMEIRA VEZ QUE ANDREAS GURSKY CONSEGUIU ALTAS CIFRAS POR SUAS OBRAS. EM 2001, SUA OBRA 99 CENT II DIPTYCHON FOI VENDIDA POR US$ 3,34 MILHÕES EM LEILÃO. A IMAGEM MOSTRAVA UMA IMENSIDÃO DE MERCA-DORIAS COLORIDAS EM UM SUPERMERCADO. NA ÉPOCA, FICOU COM O TÍTULO DA FOTO MAIS CARA DO MUNDO.

viável sem a Internet. Em relação às casas de leilões, tan-to no Brasil, como no exterior, elas também foram muito beneficiadas com a Internet. A começar pela diminuição dos custos em relação aos catálogos de leilões que, até então, eram impressos, num custo bastante alto, para se-rem enviados aos clientes. Hoje, esta prática, em muitas casas leiloeiras, foi substituída pelo catálogo online, que barateia todo o processo. Por outro lado, a abrangência de um leilão divulgado pela Internet é ilimitada, atingindo um público muito grande e que normalmente não teria a possibilidade de ter acesso físico a este tipo de negó-cio. Uma nova realidade, que é bem definida pelo famoso leiloeiro brasileiro James Lisboa: “A Internet é a venda e a divulgação da Arte do Século XXI”.


CLOTILDE CHAPARROE S C R E V E N D O O Q U E A V I D A E N S I N A

P O R M A R L E N E G A L E A Z Z I

Se não fosse o mundo da literatura, no qual sempre esteve inserida, ela poderia ser apenas conhecida como uma das mulheres cuja categoria e elegância, na medida certa, são destaque na sociedade de Brasília. Mas

Clotilde Chaparro Rocha, nascida em São Paulo, for-mada em Direito pela tradicional USP, Faculdade do Largo São Francisco, é antes e acima de tudo isto uma escritora com direito a prêmios e reconhecimento in-ternacional. O que é motivo de orgulho para ela, sua família e Brasília, a cidade para onde se transferiu em 1980, acompanhando o marido Antônio Rodrigues Rocha, colega de classe na faculdade, que passara no concurso de Procurador do Banco Central. Aqui conti-nuou seu trabalho como Auditora Fiscal do Ministério do Trabalho, sempre ocupando vários cargos até sua aposentadoria, que então lhe permitiu dar prioridade ao universo das letras. Instalada numa bela casa da Península Norte, rodeada pela natureza e pela tran-quilidade, é lá que ela pas-sa horas no computador, escrevendo os seus livros e dando asas à sua imagi-nação. Uma história que começou quando ela ain-da era criança e, orientada pelo pai, Rafael Chapar-ro Sanchez, homem que dominava cinco idiomas, frequentava bibliotecas e estudava muito. A partir daí passou a descobrir coi-sas que todo mundo via, mas poucos conseguiam enxergar na plenitude e passar para o papel. A car-reira de escritora começou na adolescência e nos pri-meiros anos da juventude, quando ganhou concursos literários - sempre com contos -, e escreveu num jornal local, durante três anos, a Página da Mulher. Em São Paulo, só não lançou livros porque, durante décadas, não teve tempo disponível. Era muito estudo e muita

dedicação ao trabalho. O primeiro livro lançado aqui em Brasília foi o ro-mance “Duzinda”, tendo sido considerado de Mé-rito Cultural pelo Con-selho Cultural do GDF e subsidiado pelo Fundo de Arte e Cultura, da Secretaria de Cultura do Governo do DF, com di-reito a crítica favorável. Posteriormente, foi tra-duzido para o espanhol e lançado na 29a Feira del Libro de Buenos Aires, Argentina, no stand da Embaixada do Brasil, e também traduzido em inglês e lançado na Miami Book Fair, no Consulado do Brasil em Miami. “Neste livro, eu tentei

provar para as pessoas que to-dos que se deixam abusar ine-vitavelmente sucumbem”, diz Clotilde, afirmando que aque-la personagem se enquadraria muito bem no dias de hoje na lei Maria da Penha.O “Ministério do Absurdo”, seu segundo livro, também premiado, levantou muita po-lêmica. O tema do poder, por menor ou maior que ele seja, é dissecado em todos os seus ângulos, que vão das futricas, dos puxa-saquismos, da baju-lação, das amizades interesseiras, do jogo do sexo, passando até pela aposta no alvo errado. O tiro certeiro que, no lugar de levantar, derruba qualquer um. Por uma chefiazinha ou

um cargo maior, não raras vezes, tudo é válido. Uma história totalmente fictícia, que não tem como objeti-vo retratar fatos que ganham destaque na mídia, mas que mostra um lado de Brasília ainda não escrito por

C U L T U R A

L I T E R At U R A C O M


ninguém. No seu lançamento, foi considerado de Mé-rito Cultural pelo Conselho de Cultura do DF. Agora, este livro começa a alçar vôos mais altos, ultrapassan-do fronteiras e surpreende até a própria autora, pelo interesse que vem despertando. “Nos romances que eu escrevo, sempre há uma mensagem que desejo transmitir. No Ministério do Absurdo a minha intenção foi passar a mensagem da inutilidade da subida ao po-der sem escrúpulos, a qualquer preço, tanto no serviço público quanto nas empresas particulares”. Em sua ter-ceira obra “Pesadelos, sonhos e contos”, ela voltou aos contos de sua adolescência e de sua juventude. Lança-do no ano passado, foi recorde de vendas em Brasília, tendo o evento também superado os anteriores. Nessa ocasião, lançou-se em áudiolivro, tanto no “Pesadelos, sonhos e contos” como no “Duzinda”. Os áudiolivros tiveram uma aceitação muito grande entre o público. A escritora notou que eles foram até melhor do que o livro tradicional, “Coisas da modernidade”. As pessoas me falam: “escutei seu livro e gostei muito!”. Um dos contos, A má babá, teve uma repercussão tão gran-de que foi editado separadamente, inclusive com o respectivo áudiolivro, na Embaixada de Portugal, em março deste ano. A história marcou tanto, que houve inúmeros convites para entrevistas em jornais, revistas e televisão. O que levou uma mulher a ser a primeira

pessoa do mundo das letras a retratar um tema tão visível, mas com sabor de tabu? Clotilde responde: “Eu sempre fico atenta a tudo, adoro ouvir histórias que me contam, casos que acontecem e alguns que eu até presencie”. ”Sou uma observadora dos fatos”, afirma ela. Das lembranças da adolescência, ficaram marcados os momentos em que frequentava a Biblio-teca Municipal do Tatuapé, as piscinas do Corinthians, o clube do seu coração, onde ia nadar. Duas paixões que o tempo não conseguiu apagar. Muito católica, frequentadora da Paróquia de Nossa Senhora do Lago Norte, tem dedicado parte da venda dos seus livros às obras assistenciais do Lar São José, do Varjão. Mãe de Marco Túlio, empresá-rio no ramo da informática, e Cintia, advogada e analis-ta do Tribunal de Justiça do DF e Territórios, avó dos pequenos Diego e Clarice, ela é apaixonada pela famí-lia, que sempre lhe deu apoio em todos os momentos da vida e o incentivo literário.


L E M B R A N Ç A S D E E S T I L O

IARA CURIP O R M A R L E N E G A L E A Z Z I

Dona de um estilo único, a advogada Iara Curi conhe-ceu os caminhos da elegância ainda criança, orienta-da por sua mãe, dona Consuelo, estilista famosa que tinha na filha a modelo ideal. O glamour da grande dama brasiliense já ultrapassa as fronteiras da nossa

Corte, garantindo-lhe espaço em qualquer roda social do Brasil e dos Estados Unidos, para onde costuma viajar seguidamente. Sempre acompanhada do marido, o empresário Roberto Curi, o companheiro de todos os momentos, o grande amor de sua vida. Inteligente, mulher à frente do seu tempo, só a elegância e o gla-mour nunca preencheram todos os seus sonhos. Enfrentando os preconceitos da época, foi estudar, se formou em Direito e hoje é procuradora aposentada. Ela gosta de guardar as boas lembranças e de ter uma vida participativa. Seja com os filhos, netos ou suas amigas. Retrato de uma mulher muito especial.

GUARDO UM DOS VESTIDOS QUE MINHA MÃE FEZ COMO VERDADEIRO TESOURO.

”IARA CURI

“


V I T R I N E

EL PASO TEXAS F O T O T E L M O X I M E N E S

Inspirado em restaurantes mexicanos que surgiram no Texas, David Lechtig fundou em Brasília o seu El Paso. Comida mexicana, adaptada às características

tradicionais do paladar do brasiliense, sem perder o toque do tempero forte. A aceitação desde o início foi tanta que o chef, nascido no Peru e criado na Guate-mala, foi abrindo várias filiais na cidade, transforman-do sua comida tex-mex em referência na capital do país. Ampliando seus negócios, neste mês de novem-bro, David inaugurou mais uma casa. Desta vez na 109 Norte.

A Adega do Vinho recebeu diversos donos de restaurantes e formadores de opinião em en-contro regado aos melhores rótulos da viní-

cola chilena Quintay. Na ocasião, a gerente de expor-tação da marca, María José Viera, contou um pouco de como os vinhos são produzidos e da influência maríti-ma e das Cordilheiras que sofrem as vinhas, deixando o produto final mais delicioso ao paladar. Uma verda-deira aula aplaudida por todos os presentes. A casa é distribuidora exclusiva da marca no Brasil, e no encon-tro foram servidos sete rótulos. O encontro dos mais alegres se estendeu até altas horas da noite.

ADEGA DO VINHO 1María José Viera e o sommelier da Adega Alex Ordenes

David Lechtig, mostrando um dos seus pratos prediletos

Rodrigo Freire, do restaurante Oliver e Gil Guimarães da Baco Pizzaria

Consultor do Sebrae Luiz Claúdio e Calaf, do Bar do Calaf


15 A aniversariante, Júlia Rodrigues entre suas tias maternas Aloma Rodrigues e Janaína Rodrigues.

A debutante com seus pais, Adilson e Tatiana, e o Vitor, o irmão caçula

O casal de empresários Raul Leão e Cláudia Galdina e Lorena Porto.

F O T O S M A R C O S A R A Ú J O

ANOS DE JÚLIA RODRIGUES

Os salões do Espaço da Corte se transfor-maram no cenário dos sonhos de Júlia Rodrigues. Foi lá, em noite de encanta-mento, que ela comemorou seus 15 anos. Usando um vestido assinado por Paulo

Araújo, ela estava linda e esbanjando alegria. Ao lado dos pais, Adilson Bezerra e Tatiana Rodrigues, a debutan-te recebeu os convidados, que dividiram com ela a ale-gria daquele momento inesquecível. O buffet, de pratos deliciosos e variados, foi do próprio Espaço da Corte e os insuperáveis doces levaram a assinatura da cake designer Marina. O cerimonial, impecável, foi de Marcelo Pimenta, que se desdobrou nas atenções. O ponto alto da festa foi quando Júlia dançou a tradicional valsa dos 15 anos com o seu pai, que não escondia a emoção. A decoração dos am-bientes foi um capítulo à parte. Marcada pelo bom gosto e sofisticação, só ganhou elogios dos presentes. Uma come-moração que ganhou destaque na movimentada agenda social do segundo sementre em Brasília.

V I T R I N E

O diretor do Hospital Anchieta, Délcio Rodrigues Pereira, Júlia com seus pais, Adilson Bezerra e Tatiana Rodrigues


V I T R I N E L A N Ç A M E N T O S

NATAL NO BRASÍLIA SHOPPING

QUATRO ESTAÇÕES

A decoração natalina do Brasília Shopping enche os olhos de tanta criatividade e beleza. É mais uma produção da Cipolatti, a maior empresa de

decoração natalina da América Latina. No prestigiado lançamento da campanha, o florista Vic Meirelles, que desembarcou na capital especialmente para a ocasião, deu uma aula-show de decoração e ensinou a arte de fazer um arranjo de flores para a mesa da ceia natalina. Tudo inspirado no tema “Provence”, a mesma temática que o shopping adotou para as comemorações de fim de ano. Logo após, os convidados, a maioria formadores de opinião e profissionais ligados ao mundo da decoração, participaram de um delicioso brunch.

Expoente da joalheria de Brasília, Vânia Ladeira comemo-rou os dois anos do seu espaço exclusivo, na 213 Norte, onde está localizado seu ateliê. Com quitutes do buffet

Renata La Porta, a designer, que assina peças autorais e con-ceituais, recebeu convidados para um desfile das suas peças e o lançamento da coleção exclusiva denominada “Quatro Estações”, composta de quatro joias de edição limitada. São gargantilhas em ouro e pérolas: Outono, Inverno, Primavera e Verão. Entre as novas criações de Vânia Ladeira estão, tam-bém, peças em ouro e prata, como braceletes em prata tran-çados e tramados à mão e braceletes oversized com pedras coloridas e peças em ouro rosé e prata utilizando pérolas com estética atual e contemporânea.

F O T O T E L M O X I M E N E S

MODA VERÃO 2012

A Ortiga recebeu convidados, para celebrar a chegada da coleção Alto Verão em sua loja na 309 Norte. Janaina Ortiga

Abi-Ackel e Fabiana Ortiga Hoff selecionaram produtos especialíssimos para a temporada. Na ocasião, Weni Maranhão, Les Soeurs e Fervi Praia apresentaram suas tendências, assim como a joa-lheira Izabele Mourão, de Belo Horizonte. A am-bientação do evento ficou a cargo de Nilson Por-tuguez, enquanto o chef Gutembergue assinou o buffet. As bebidas, com delícias de café gelado, foram feitas pela equipe do Califórnia Café. Tudo embalado por uma seleção especial de músicas escolhidas por formadores de opinião e sites de moda. A trilha sonora que deu origem ao CD Verão 2012 da Ortiga foi entregue aos convi-dados no dia do evento, um momento de muita elegância e confraternização.

Carol Hudson, Gabriela Mourão, Weni Maranhão e Fabiana Ortiga Hoff

Scheila Cardoso, Vânia Ladeira e Rena Oliveira

Monaliza Maia, Vic Meirelles, Conceição Cipolatti, Geraldo Mello

F O T O N E L S O N F L E U R Y

F O T O P L Í N I O R I C A R D O


MOBILIÁRIO CONTEMPORÂNEO

Oscar Morem, Vera Coimbra, o embaixador Peter Collecott, Elinor Moren e Irany Poubel

F O T O S J Ú L I O D U T R A

A inauguração da nova sede da S.C.A Mobiliário Contemporâneo movimentou o Setor de In-dústria e Abastecimento. Um grande evento,

ao qual compareceram, entre outros, muitos arquite-tos, designers, empresários, embaixadores e represen-tantes de grandes construtoras. Dividida em dois mo-mentos, a celebração de mais esse sucesso da empresa teve avant-première, direcionada a arquitetos, e con-tou com a presença de Paulo Cardoso, do Escritório Edgar Casagranda Arquitetura, responsável pelo con-ceito e desenvolvimento do projeto arquitetônico e de interiores do ponto comercial. O profissional apresen-tou, em primeira mão, as novidades da S.C.A, em sin-tonia com as tendências internacionais de mobiliário. O casal Rodrigo Barros Barreto e Sandra Maia junta-mente com os diretores da S.C.A. Indústria de Móveis, Sérgio Manfroi e Gilmar Manfroi, receberam os con-vidados durante evento que apresentou oficialmente as novidades do showroom, dentro do novo conceito da marca. O casal de empresários, Rodrigo e Sandra, à frente da empresa, trabalhou em ritmo acelerado para dar andamento aos detalhes finais que promoveram o mais novo showroom da marca. Sucesso absoluto!

V I T R I N E I N A U G U R A Ç Õ E S

Moema Leão ladeada pela filha Vivianne Piquet e por Priscila Monfroi

Sérgio Manfroi, Ivete Manfroi, Rodrigo Barros, Sandra Maia e Priscila Manfroi.

Rodrigo Barros, Ricardo Barros e Celso Martins.


SPA ODONTOLÓGICO

A cirurgiã-dentista Rita Trindade comemorou 29 anos de carreira e reali-zou o sonho de toda uma vida em 2011: a inauguração do Spa Médico Odontológico Rita Trindade. Reconhecido como um dos mais comple-

tos e qualificados centros odontológicos do Brasil, o Spa conta hoje com uma equipe de profissionais de diversas áreas médicas e odontológicas. Com uma estrutura física completa, com consultórios, laboratórios, sala de relaxamento, estética facial, spa infantil, cyber café, sala de cirurgia e apartamento para descan-so, tudo desenvolvido para criar um ambiente agradável e aconchegante e fazer o paciente sentir-se em casa. Ao abrir as portas do novo espaço, Rita recebeu amigos e clientes para um delicioso coquetel.

Mayanna Maia, entre os pais, o deputado distrital Agaciel Maia e a esposa Sânzia Maia.

A CLÍNICA MAYANNA MAIA DERMATOLOGIA

Mayanna Maia, filha do distrital Agaciel Maia, inaugurou sua clínica especializada em Dermatologia, na 910/710 Sul. Com um concorrido coquetel regado a muito champanhe, trufas

da Stans, castanha e frutas, ela apresentou para seus convidados toda a modernidade em atendimento e equipamentos do local. O evento, considerado sucesso, contou com a presença de socialites, seus pacien-tes e muitos políticos amigos de Agaciel. A mãe de Mayanna, a simpáti-ca e dinâmica Sanzia, ajudou a filha a fazer as honras da casa.


Rita com a filha Carolina, também dentista, e o marido Armando

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SANFELICEMASSAS ARTESANAIS

O pai sempre gostou de política, mas ela, desde pequena, sempre gostou da culinária. Gostos à parte, o certo é que Myriam Carvalho, de

tanto circular pelo mundo das caçarolas, temperos e sabores, se transformou numa chef de mão cheia. Com direito a cursos e trabalhos no exterior e nos melhores restaurantes do Brasil. Agora, unindo sua experiência e a história da família, ela acaba de lançar sua Sanfelice Officina di Pasta, casa especializada em massas artesa-nais, na Comercial da 412 Norte, em homenagem à sua avó Geracy, filha de imigrantes italianos. “Depois de muito caminhar e cozinhar por diversos restaurantes, resolvi fazer uma especialização em Módena, na Itália, terra originária de minha família. Essa experiência proporcionou-me misturar meus dois conhecimentos, os do coração, passados pela vó Gera e os acadêmicos da escola”, conta a chef. O pai, ministro Gilberto Car-valho, sem se meter no assunto, diz que sempre respei-tou as decisões da filha. A casa produz sob encomenda massas para hotéis, restaurantes e buffets. Mas quem visitar a loja pode encontrar massas e molhos prontos, além de outros produtos.



ESPAÇO GOURMET PARKSHOPPINGF O T O S F O T O F O R U M

O ParkShopping inaugurou o Espaço Gourmet, projeto que firma Brasília como o terceiro polo gastronômico do país. São cinco restau-

rantes renomados e de grife, a maioria exclusivos na capital federal – o Antiquarius, o Barbacoa, o La Tam-bouille, o Le Vin, que abre as portas até o fim do ano, e o The Fifties. Recebendo os convidados estavam o su-perintendente do shopping, Marcelo Martins, e a ge-rente de marketing, Cilene Vieira. Eles foram ladeados por cinco beldades, as atrizes Deborah Secco, Fernan-da Lima, Guilhermina Guingle, Christine Fernandes e Flávia Alessandra. Cerca de 1200 pessoas prestigiaram o evento.

Guilhermina Guingle, Fernanda Lima, Flávia Alessandra, Deborah Secco e Christine Fernandes

Simone e Celso Jabour e Cilene Vieira, gerente de marketing do ParkShopping

Manoel e Natividade Pires e Renato Rocco

Marcelo Martins,

superintendente

do ParkShopping, e

Karla Monteiro

Paulo Henrique Sanicandro, Valéria Duarte e Kenneth Pope, do The Fifties


C A S A M E N T O S R E A I S

O ano foi marcado por mudanças no mundo da nobreza. Três casamentos mostraram que contos de fadas existem e que o amor, independente de brasões, supera qualquer barreira. Na Inglaterra, o príncipe William se casou com Kate Middleton,

em cerimônia religiosa na Abadia de Westminster, seguida de uma festa com convidados de todas as casas reais de que se tem no-tícia. No Principado de Mônaco, o príncipe Albert se casou com Charlene Wittstock, ex-campeã sul-africana de natação. Repetiu o feito do pai, príncipe Reinier, que casou com a plebéia, a famo-sa atriz Grace Kelly, mãe de Albert. No outro lado do mundo, no Reino de Butão, o rei Jigme se uniu à jovem plebeia Jetsun Pena que, após a cerimônia, foi coroada rainha. Em comum, as três têm beleza e juventude e são amadas pelos seus súditos. Coisas que só o amor consegue.

A plebe sobe ao

O príncipe Willian e Kate Widdleton

O príncipe Albert e Charlene Wittstock

O rei Jigme e Jetsun Pena

Reinado


G E N T E Q U E F A Z N O T Í C I A

Os caminhos do coração trouxeram à Brasília o conde belga Marc Vanden Avenne. Ele veio acompanhando da namorada, Carla D´Carli, brasilien-se que mora em Londres, desde que se divorciou do ex-senador Carlos

D´Carli. Aqui na capital ficou hospedado na bela mansão que Carla tem no Lago Sul. Depois de conhecer todos os pontos turístico da cidade, os restaurantes cin-co estrelas e as principais amigas da amada, ele retornou à Europa encantado com tudo o que viu. Recentemente, o conde comemorou os 50 anos com uma mega festa em seu castelo, na cidade de Isschot. Naquele mesmo lugar, no ano de 2005, o conde promoveu um grande desfile de moda com a estilista carioca Gloria Coelho. Na mesma ocasião, fretou uma avião para levar seus 40 convidados brasileiros. O castelo, que poderá ser a nova residência da brasiliense Carla, fica a 30 minutos da cidade de Antuérpia, importante centro comercial de diamantes e pólo de moda da Europa.

O empresário Paulo Octávio prestou uma emocionante ho-menagem à mulher. Seu mais novo e luxuoso empreendi-mento foi batizado com o nome Residencial Anna Christina

Kubitscheck Pereira - ACKP. A competente Denise Zuba foi quem as-sinou a unidade decorada, um deslumbrante apartamento de quatro quartos, onde ela colocou toda sua criatividade e talento. O coquetel servido foi de cinco estrelas, bem como todas as bebidas. Uma noite prestigiada e elegante, onde o mundo dos negócios - que impulsiona a cidade, gerando empregos e desenvolvimento - alcançou seus ob-jetivos. A bela neta de JK, fundador de Brasília, feliz com a homena-gem, foi uma anfitriã perfeita.

A baronesa Lúcia Itapary realizou um antigo sonho. Depois de passar dois meses em sua aconchegante casa no Rio de Janeiro, local que serviu de cenário para algumas novelas ambientadas nos anos 50, re-

tornou a Brasília. Veio especialmente para receber a Medalha “Amiga da Ma-rinha”, ao lado de outras personalidade também agraciadas. Na solenidade realizada no Clube Naval, seguida de um delicioso coquetel, Lúcia foi prestigia-da pelas inúmeras amigas que tem na cidade. Ela é carinhosamente chamada de “Baronesa de Brasília”, por ser esposa do advogado José Antônio Itapary, neto de um dos últimos barões do Brasil, o barão de Itapary, cuja história está ligada à história do Maranhão.

Casamento na Corte. Quando dezembro chegar, mais precisamente no dia 9, o advogado Estenio Campelo e Ana Cristina da Silva vão se casar. A ce-rimônia religiosa, seguida de grande recepção, acontecerá no Recanto das

Águas, que já começa a ganhar uma decoração que, pelo requinte, luxo e criativida-de, promete ser o must da estação. Juntamente com o buffet, que será regado ao melhor champanhe francês. Uma das exigências de Estênio. O número de convi-dados já ultrapassa 800, sendo que grande parte deles pertence ao primeiro esca-lão do mundo jurídico. Parentes e amigos do Ceará, terra natal do noivo, também estarão presentes. Os noivos brindarão o amor com uma lua-de-mel pelos lugares mais românticos do planeta.


Em noite de autógrafos na Biblioteca Victor Nunes Leal, o ministro do STF, Gilmar Mendes, lançou seu novo livro, “Estado de Direito e Jurisdi-ção Constitucional”, dedicado a sua mulher Guiomar Mendes. A nova

obra reúne as mais relevantes decisões do magistrado em seus primeiros nove anos de atuação na Suprema Corte. Lançado pelo selo IDP/Saraiva, o livro tem 1451 páginas. Cerca de 150 seletos convidados, entre autoridades, acadêmicos e profissionais de direito, compareceram para prestigiar mais este sucesso do ministro Mendes.

Cristina e Fernando Queiroz, depois de um giro pelos Estados Unidos, onde comemoraram o aniversário dela em Nova Iorque, com direito a jantar no restaurante Adour do famoso chef francês Alain Ducasse,

voltaram a circular pelos eventos da corte brasiliense. Na noite de inaugura-ção do Espaço Gourmet do ParkShopping, que definitivamente firma Brasília como o terceiro polo gastronômico do país, o casal era das presenças de maior destaque . Cerca de 1.200 convidados prestigiaram o badalado evento. Cris-tina, das mulheres mais elegantes de Brasília, já se organiza para passar tem-porada de verão em seu belo apartamento do Rio de Janeiro. Antes, passa os festejos de fim do ano com a família em Minas Gerais.

Em véspera de se formar em Nutrição pelo IESB, a brasiliense Fernanda Bressan passa a ser a mais jovem restauranter da cidade. Criada vendo o trabalho diário e a dedicação da mãe, Alda Bressan, fundadora da Can-

tina da Massa, ela nunca teve dúvidas de que um dia iria assumir o comando da casa. O que aconteceu recentemente. Fernanda, que divide o tempo entre a faculdade e a Cantina, ainda encontra tempo nos finais de semana para pra-ticar o Windsurfe, seu esporte predileto. Nos planos futuros está a criação de uma “Cantina da Massa” em Berlim, Alemanha, cidade onde mora sua irmã, Bárbara Bressan, engenheira elétrica formada pela UnB.

A Alta Administração Naval decidiu elevar a categoria da Delega-cia Fluvial de Brasília para Capitania Fluvial de Brasília, a partir de estudos efetuados com base no aumento crescente do tráfego

aquaviário de toda a sua área de jurisdição, que abrange os rios navegá-veis, represas e lagos, no DF e em vários municípios de Goiás. Na foto, o Vice-Almirante Walter Carrara Loureiro, Comandante do 70 Distrito Naval, o secretário de Turismo do DF, Luis Otávio Neves, e o Capitão dos Portos de Brasília, Comandante Rogério Leite, durante a cerimônia da elevação da categoria.


C R I A T I V I D A D E

O destino profissional de duas mulheres foi mudado por causa do nascimento de seus respectivos filhos. Ao se tornarem mães, Juliana Braga Tolentino e Karen Horta deci-diram, por um ano, dar um tempo ao traba-

lho e ficar em casa, dando assistência aos seus bebês. Uma era formada em Comunicação Institucional e Relações Públicas, e a outra, em Letras. Como os maridos, Ronaldo Tolentino e Hugo Horta, ambos advogados, eram sócios no mesmo escritório, elas terminaram se conhecendo. Para quem es-tava acostumada a uma vida de trabalho, horários e muitos compromissos, é difícil mudar a rotina. Exatamente o caso das duas. Por isto, em pouco tempo, unindo a capacidade, determinação e a criatividade, juntas elas fundaram a Charm Papper – papelaria personalizada que hoje atende todos os segmentos do setor, em especial o mercado de casamento, batizado, aniversário, inaugurações e o corporativo. Juliana é a designer, a que cria, que pesquisa, que inventa e redesco-bre. Karen cuida de parte administrtativa e do atendimento. Assim, as duas, em perfeito entrosamento e organização, vão tocando a empresa, que cresce dia a dia. E, por se tratar de um

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serviço personalizado, elas só atendem com horário marcado e normalmente na parte da tarde, já que a manhã é dedicada a produção e à pesquisa. Lembrando como tudo começou, Juliana conta, “Eu andava trabalhando muito, num pique puxado, quando nasceu meu primeiro filho, Victor Enrico. Foi ai que decidi parar para me dedicar a ele. Não consegui totalmente porque mesmo, em casa, fazia planejamento de eventos e continuava gostando muito de desenho gráfico. Quando meu filho completou um ano, fui eu que elaborei os convites da festa. Sucesso absoluto, com as pessoas fazendo encomendas”. “Com o nascimento de Bernardo, meu segun-do filho, comecei a sentir um desejo muito grande de voltar à vida de comunicação e decidi abrir um escritório”, lembra Juliana. Naquela época nasceu Homero, filho de Karen. Tem-pos depois, ela também decidiu abrir um negócio. “Foi quan-do meu marido sugeriu uma sociedade. Uma idéia que deu certo e que está nos realizando profissionalmente”, afirma Juliana. Funcionando no Centro Empresarial Monte Blanc, as donas da Charm Papper estão surpresas com o bom resulta-do da empresa, que foi criada no início do ano passado.

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M I N H A V I D A

A alma da médica e a beleza de uma modelo

ariana

Ela já nasceu bonita. Quando pequena, chama-va a atenção. Quando adolescente, subiu às passarelas, virou modelo e encheu os olhos de todo mundo. Poderia fazer carreira, aqui ou em qualquer lugar do planeta. Rosto per-

feito com traços suaves, corpo esbelto e um jeito muito especial de desfilar. Ingredientes que fazem a fórmula ideal para quem quer vencer no mundo da moda. Mas Mariana Ferrer tinha um outro ideal e seus sonhos iam muito além da carreria disputada por jovens de todos os lugares. Ela queria ser médica, igual ao pai, Marcelo Ferrer. Gostava tanto da profissão que sempre, que ele permitia o acompanhava na clínica da família. Já en-saiando os passos para a futura carreira, com especia-lização em ortopedia, vez ou outra, simulava cirurgias em suas bonecas. Aluna dedicada, sempre gostou de es-tudar, de ler, de aprender outros idiomas e de conhecer o mundo. Contando sempre com o apoio e a presença carinhosa da mãe, Gláucia Ferrer, Mariana foi desenhan-do seu futuro. Hoje, já médica formada, iniciou a resi-dência no Hospital de Base, onde seu sorriso funciona como um bálsamo para os pacientes. Como assistente do pai, tem enfrentado longas e complicadas cirurgias e vibrado com o sucesso delas. Namorando firme Ricardo Oliveira, ela pensa em se casar um dia. Mas só depois de concluir os cursos que planeja. Apaixonada por sua família, a bela e jovem médica tem no irmão Gustavo

P O R M A R L E N E G A L E A Z Z I

o melhor amigo e, com ele e os pais, costuma viajar pelo mundo, já conhecendo grande parte dos paí-ses. As girafas são outra de suas paixões. Para vê-las de perto, costuma frequentar os zoológicos. Aqui e no exterior. Em casa, uma coleção de girafinhas de pelúcia ocupa lugar de destaque. Assim é Mariana Ferrer. Uma bela moça, uma médica exemplar e um ser humano que só dá bons exemplos e ama a profissão que escolheu.

M Ferrer


ADORO VIAJAR, CONHECER O MUNDO E TER SEMPRE POR PERTO MINHA FAMÍLIA.

”MARIANA FERRER

“


P E R F I L : S A M U E L M A G A L H Ã E S

Paulista de Tupã, filho de alagoanos, mais velho de 11 irmãos, ele, que sempre estudou em escolas públi-cas, aos 19 anos de idade, morando em Campinas, já estava trabalhando. Primeiro num banco, depois na área de administração de hotel. Isto sem deixar

os estudos de lado. Um exemplo que veio do pai que, após ver sua família constituída, para crescer, entrou na Guarda civil, fez carreira e se aposentou como major. Quando esta-va estudando Publicidade, um engano fez Samuel Magalhães encontrar seu verdadeiro caminho, dando início a uma car-reira que já dura 34 anos. Ele conta como aconteceu: “Num anúncio de jornal vi que estavam procurando operador. Sem saber exatamente do que se tratava, achei que seria a grande oportunidade de aprender a operar computador, o que sem-pre quis. Só que era para operador de refinaria. Me inscrevi, fiz o concurso, fui aprovado e iniciei meu trabalho como opera-dor de refinaria da Petrobras. Foi aí que aprendi computação e tudo sobre o petróleo. Do produto inicial até o refino”.A fase sindical também foi marcante na vida de Samuel que, por vários mandatos, ocupou altos cargos no Sindicato dos petroleiros em São Paulo. “Foi um aprendizado de vida mui-to importante, já que saí da área técnica para ver e entender mais o mundo”, afirma ele, que também participou da funda-ção da CUT e do PT e foi dirigente da Confederação Nacional dos Químicos. Com a mudança de política da Petrobrás, acei-tou o convite para trabalhar em Brasília onde, como funcio-nário de carreira, ocupa a Gerência Setorial de Comunicação. Sobre a cidade, ele tem uma visão muito própria, costuman-

do dizer que ela tem um estilo de vida ainda em formação e que chegará o momento em que ela será vista como um todo, junto com as cidade satélites, os núcleos perto, e não apenas como o Plano Piloto, a Asa Sul, Asa Norte, e os ende-reços tidos como nobres. “No futuro, e as novas gerações vão entender isto, ela será uma espécie de esquina do mundo. A cidade tem de tudo, quando se fala em miscigenação, arte e ritmo”, afirma ele.Apaixonado pelo que faz, Samuel procura estar sempre atento, presente, apoiando os projetos culturais, sociais e ambientais. “Se o projeto tem foco para fazer a inclusão so-cial”, nós apoiamos, mas a Petrobras não está aqui só para vender gasolina. “O importante é que haja mudanças na sociedade”, diz ele, que também faz questão de lembrar que, para serem aprovados, os projetos são examinados detalhadamente por uma equipe, selecionados e com as condições preenchidas, acompanhados e fiscalizados per-manentemente. Com muito pouco tempo para lazer, já que sua regional abrange 12 estados e muito trabalho, sempre que pode, Samuel pode ser visto pilotando sua potente moto Harley Davidson pelas ruas da cidade e na estrada que liga Brasília a Goiânia. Ele, que é separado e mora sozi-nho, costuma também relaxar registrando com sua câme-ra paisagens e cenas cotidianas, com fotos para seu álbum pessoal. Comunicativo e com grande círculo de amigos, Samuel já está integrado à vida de Brasília, descobrindo aos poucos seus encantos, seus problemas e se sentindo como a maioria dos que aqui vivem: como mais um brasiliense.

A INCLUSÃO SOCIALNO FOCO, P O R M A R L E N E G A L E A Z Z IF OTO V I C TO R H U G O B O N F I M I L U S T R A Ç Ã O R A P H A E L A C H R I S T I N A

Gente N OV E M B RO 2 0 1 1 Gente N OV E M B RO 2 0 1 1


Ela nasceu no Rio de Janeiro mas se criou em Brasília. Aos 18 anos de idade, apesar de ter sido aprovada no vestibular de Arquitetura pela UnB, sequer en-trou na faculdade, pois decidiu se casar e mudar de cidade. De lá para cá, Verônica de Andrade Neves,

pós-graduada em Marketing, vem colecionando diplomas, títulos e trabalhos nos mais diversos segmentos . Com direito a realizações inéditas na área de implantação de empresas, es-colas e centro de excelência em pós-graduação. Designer de grande talento, apaixonada por arte, constatou que através dela poderia ser feito um trabalho social. Diante deste qua-dro, resolveu capacitar artesãs, especialmente crocheteiras, que hoje lhe fornecem o produto que é a base do seu traba-lho criativo. Principalmente as verdadeiras esculturas em cro-chê, sucesso reconhecido internacionalmente e que já foram expostas em vários países da Europa. Atualmente, o trabalho da artista que mais chama atenção é a coleção GATOS - di-vertidos puffs decorativos. São inúmeros deles, cada um com nome e carinha diferente, lembrando personagens da história, homenageando famosos e os mais variados estilos. E como surgiu esta alegre coleção? É a própria Verônica que explica: “O processo criativo faz parte de minha vida, desde quando era criança. Nas temporadas em que estávamos na fazenda, longe de tudo, com luz de lampião, tínhamos que inventar brinquedos e brincadeiras. Naquela época a televisão ainda não tinha virado babá. A meninada brincava mesmo. Era ba-nho de rio, subir em pé de goiaba, correr atrás das galinhas, e inventar brinquedos e brincadeiras. Na fazenda, que só tinha luz de lampião de querosene, quando anoitecia, minha mãe, para nos distrair, brincava de “imaginação”. A brincadeira con-

siste em um jogador fazer qualquer rabisco, ponto ou traço em um pa-pel e, a partir desse traço inicial, o ou-tro jogador deverá desenvolver uma figura em um curto espaço de tempo. Virávamos o papel em todas as direções até identificarmos parte da forma de uma figura e completávamos o desenho”. O proces-so dos gatos teve início quando eu observava um pé de carteira escolar que estava jogado em um container nos fundos de um hospital. Fiquei imaginando o que aquilo pode-ria se tornar. De imediato veio o óbvio: um banco. Mas de que tipo? Como poderia aproveitar a mão de obra das crochetei-ras naquele banco? Como fazer um produto inédito? Come-cei a desenhar e a testar os materiais que pretendia usar. Daí, uma vez o molde básico resolvido, comecei a pensar na “cara” do banco que já tinha se tornado um puff. Eu queria algo di-vertido, lúdico, que lembrasse personagens, formas e a brin-cadeira da minha infância que se chamava “Imaginar”. Assim surgiu a coleção GATOS. Os GATOS vão nascendo, às vezes, no meio de uma conversa com uma amiga, como foi o caso da gatinha “Moulin Rouge”, de um sentimento, de um perso-nagem de um filme, da observação de personalidades do co-tidiano, ou mesmo do questionamento da vida em si, como é o caso do gato “VOCÊ”. Divirto-me criando. Morro de rir durante a confecção e montagem das peças. É um processo em que volto a ser criança e fico olhando para a estrutura nua e me perguntando: quem será você? Independente da resposta, uma coisa é certa. Os gatos de Brasília já são sucesso e têm agenda acertada para Alemanha e Barcelona.

GATOS,um processo criativoP O R G R A C I F R A N C O F O T O S V I C T O R B O N F I M E F Á B I O P I N H E I R O

P E R S O N A G E M


Eu gosto muito de cozinhar para os amigos. E como a vida de hoje é muito corrida, meus jantares são sempre informais e descomplicados. Eu preparo um bom prato principal, um acompanhamento, uma sa-lada, e pronto. Em tempo de frio, ou de chuva fina,

adoro fazer ossobuco. Acompanhado de polenta, então, nem se fala. E, embora seja muito prático, porque basta montar os ingredientes na panela, deixar cozinhando por horas em fogo brando, você fica com fama de grande cozinheira, servindo um prato muito cheiroso, com as carnes macias, desprenden-do do osso, envoltas em um molho delicioso. A primeira coi-sa a ser dita é que o ossobuco tem que cozinhar muito, mas muito mesmo, para ficar bom. Então, uma boa solução é fazê--lo numa panela de pressão. Mas, ultimamente, tenho feito o meu ossobuco em uma grande panela de barro, que eu levo diretamente à mesa, e tem dado muito certo. Ela tem fundo e tampa pesados, e aguenta o tempo que for necessário, em fogo lento, para amaciar as carnes. O peso da tampa chega até a criar uma minipressão, mantendo o vapor bem contido na panela. Aliás, acabo de me dar conta de que deve ficar ainda melhor em panela de pedra. Recentemente, ganhei uma pa-nela de pedra pela qual ando apaixonada. Esse povo de antiga-mente sabia das coisas. Mineiro, então, nem se fala. Não tem coisa melhor do que uma boa panela de pedra sabão. A sopa fica maravilhosa, o arroz delicioso. Mas voltando ao ossobu-co. Eu monto os ingredientes em camadas, da seguinte forma: um fundo de azeite de oliva (bem pouco, só para não grudar no início), uma camada de tomates sem pele e sem sementes picados, uma camada de cenoura picada miudinho, outra ca-mada de salsão também miúdo. Isso aí já é a base do molho. Feito isso, coloco a primeira camada de ossobuco (bem arru-mados e temperados com sal e pimenta), que eu cubro com uma camadinha de cebola e alho picados. Não me preocupo em amarrar os ossobucos para manter a carne presa no osso. Não tem importância se a carne desmancha. Pode não ficar muito chique, mas com certeza fica uma delícia. Depois, re-pito a operação: outra camada de tomates, cenoura e salsão picadinhos, ossobuco, cebola e alho picados. Cubro com mais tomates picados, rego tudo com um bom vinho, cubro com papel alumínio, tampo bem, ligo o fogo baixo e esqueço da vida. Na hora do jantar, basta colocar a salada na mesa, fazer a polenta na hora (instantânea, que ninguém é de ferro), jogar salsinha picada no ossobuco para enfeitar e pronto.

P O R M A R L E N E G A L E A Z Z I F O T O D I V U L G A Ç Ã O

OSSOBUCO

ISABEL MARTINS FLECHA DE LIMA

R E C E I T A D A G E N T E

COM POLENTA

Para 8 a10 Postas de ossobuco, uso:

Azeite o quanto baste2 Cebolas grandes picadas2 Cenouras picadas bem miúdas2 Talos de salsão (descascados) também picados miúdo6 Dentes de alho picados10 a 12 tomates sem pele e sem semente picados300 ml, aproximadamente, de vinho tintoSalPimenta do reino1 colher de sopa de manteiga


Nos anos 60, os caminhos do coração trouxeram Regina Moulin a Brasília. Formada em Ciências Sociais, chegou linda, jovem e cheia de entusiasmo para iniciar a vida ao lado de Élio Moulin, com

quem se casara 15 dias antes. O que era para ser ape-nas uma grande história de amor, se transformou num dos mais importantes capítulos da história da moda na capital do país. Fundadora da Ki Graça, a loja que tem o slogan certo para seus produtos: “aquela que veste as netas, suas mães e suas avós”, a empresária está co-memorando 35 anos de muito sucesso. Resultado de trabalho, bom gosto, perseverança e fé em Deus. Mas para chegar ao status da loja importante com direito a produção própria e manequins que atendem todos os tamanhos, de 42 a 56, a Ki Graça percorreu uma longa estrada e só chegou ao topo pela garra de sua proprietária, pela visão de negócios que ela tem e pelo apoio que sempre recebeu da família. Regina Moulin,

COMEMORANDOO SUCESSO

B R A S I L I E N S E S D E S U C E S S O

P O R M A R L E N E G A L E A Z Z I F O T O S F Á B I O P I N H E I R O


capixaba da cidade de Alegre, conta como surgiu seu negócio, que é orgulho brasiliense: “Estava em lua--de-mel quando me transferi para cá. Havia falta de gente capacitada e, em pouco tempo, convocada pelo ministro Cirio Versiani , estava trabalhando no Tribunal de Contas. Foi lá que as colegas começaram a elogiar as roupas que vestia, bonitas e com bossa carioca, que minha mãe, dona Orsina, me mandava do Rio de Ja-neiro. Ao sentir a carência da cidade neste setor,resolvi aceitar encomendas, que mandava buscar. O sucesso foi imediato. Quando tirei a licença prêmio, inaugu-rei minha primeira loja na Galeria do Cine Karin. Ao ficar grávida, engordei e, como a maioria das mulheres que moravam na cidade, também encontrei dificulda-de em arranjar roupas com manequim grande. Nova idéia surgiu. A de só trabalhar com plus size. Acertei em cheio. Só de loja no Conjunto Nacional foram 20 anos”. Mais tarde, Regina constatou que as clientes começaram a levar as filhas e netas para sua loja, que trabalhava mais com manequins grandes. Nova neces-sidade, novas idéias. Hoje, a Ki Graça que funciona na Comercial da 209 Sul, num espaço com dois andares e elevador, atende todos os tamanhos, dos pequenos aos grandes, passando pelo médio. E com uma novi-dade: Paula, filha de dona Regina, é quem faz as pro-duções, levando em consideração a análise do biotipo e estilo das clientes e dando também sugestões para maquiagem e produtos para o rosto. Com 1.500 clien-tes cadastrados, mais de 40 funcionários, alguns com mais de 30 anos, entre a loja e a fábrica, Regina recebe suas clientes com muitas gentilezas, servindo cafezi-nho, biscoito, doces e outras iguarias. Muito católica, todos os dias, no final do expediente, reza na loja jun-to com suas funcionárias. “Sem Deus, nada disto teria sido possível” afirma ela. Mãe da consultora Paula, que também mantém na parte de cima da loja um estúdio de maquiagem, de Alexandre, de Mário Luiz, proprie-tário da fábrica Nutrinas, e de Maria Angélica, que é contadora da loja, com netos e um bisneto, Regina tem orgulho da família e de seu casamento, que já vai com-

pletar 52 anos. “Eu e Élio somos companheiros e, amigos e uma vez por mês fazemos o dever de casa. Um na frente do outro conversan-do sobre tudo o que um fez pelo outro”, diz ela que faz trabalho de apostolado até dentro do local de trabalho.


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