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Anno IX Rio de Janeiro, Quarta-feira, IO de Junho de 1914 N. 453 Pbli9>-"Se'^ua^ g_ « ¦ "—- æ ESTE JORNAL PUBLICA OS RETRATOS DE TODOS OS SEUS ASSIG MAX MULLER por A. Rocha (CONTi ¦ ... . 7 ,N~—¦<¦¦ ^ '-'•í."fl n/m Brownino- depois que ficou completamente curada do íerimento no braço, mandou corivi- dar o coronel Greener Max, Olga e seu pai para um passeio a cavallo e, á hora aprazada, encontra- vam-se todos em determinado loçrar, de onde partiram para o passeio. A norte-americana mostrou-se muito amiga de Ole-a Max porém, desconfiou d'aquella amabilidade.____________ REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO : RUA DO OUVIDOR Í64-RI0 DE JANEIRO Publicarão do MALHO\umero avulso, ríOO réis; a»raza«lo. 500 reis

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Anno IX Rio de Janeiro, Quarta-feira, IO de Junho de 1914 N. 453

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ESTE JORNAL PUBLICA OS RETRATOS DE TODOS OS SEUS ASSIG

MAX MULLER — por A. Rocha (CONTi¦... . „ 7 ,N~—¦<¦¦ ^ '-'•í. "fl

n/m Brownino- depois que ficou completamente curada do íerimento no braço, mandou corivi-dar o coronel Greener Max, Olga e seu pai para um passeio a cavallo e, á hora aprazada, encontra-vam-se todos em determinado loçrar, de onde partiram para o passeio. A norte-americana mostrou-semuito amiga de Ole-a Max porém, desconfiou d'aquella amabilidade. ____________

REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO : RUA DO OUVIDOR Í64-RI0 DE JANEIROPublicarão do MALHO \umero avulso, ríOO réis; a»raza«lo. 500 reis

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QUEM NÃO QUER SER LOBO NÃO LHE VESTE A PELLE O TICO-TICOPor A. Rocha

••41 7^ JB ^^^

i)Duquc era um galgo de estimação,acostumado ao conforto dos salões desua senhora, a menina Klsa. Era umcão presumpçoso, soberbo...

¦z) Fazia pouco caso de Tigre. Leão eCerbéro, trez bult-dogs, que viviam noquintal e ate julgava intimidal-os com asua fidalga figura.

3) Entretanto, os bull-dogs tinham-lhetomado ódio de morte;porém nada faziam,porque viam sempre o galgo acariciadopela menina e sabiam que qualquer. ¦.

4)... ameaça ao Duque, caro lhes custaria. O galgo, umdia, pegou com os dentes uma pelle de lobo, tapete de salae disse : « Se aquelles brutamontes dos bull-dogs...

fjhv.

jèj

5). temem minha presença, quanto mais quando me' e foi ao qu'~aggredido

virem vestido com esta pelle! Vestiu a pelle e fi:i ao quintal.Porem, mal poz os pés fora de cas"a foi logo a

''>)••• pelos trez bull-dogs, com tal impelo, que nem tevetempo para gritar e se não fosse o couro de lobo, que lhedefendeu a própria pelle, teria morrido... -,

7) Mesmo assim ficou muito mordido. Os bull-dog.]levaram uma sova, por ordem de Klsa e Duque tornou-se e-mais humilde dos cães. Ha muita gente como o 'Duque, on<-^procura passar pelo que não é, sem pensar nas consequenci.)m

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3 O TICO-TICO

EXPEDIENTE %Condições da assignatura: '•

INTERIOR :lanno... 11$000 — 6 mezes... 6$000

exterior:lanno .. 20$000 — 6 mezes... 11$000

Numero avulso, 200 réis.Numero atrazado, 500 réi3

As assignaturas começam em qual-Quer tempo, mas leruiiiiani em J«-¦ho e Itezeuibro de cada anno. Mãolerão ueeeilas por menos de seis me-ces.

A importância das assignaturas de-</e ser remetticia em carta registrada,

U em vaI?-postal, para a rua do Ou-idor !«•«.—A Sociedade Anonyma

) Malho. :.

Pedimos aos nossos assignanteso INTERIOR, que quando fizeremualquer reclamação, declararem o

„OGAR e o ESTADO para com se-jurança attendermos as mesmas eíão haver extravios.

DIÇÃO: 34 PAGINAS

icha-se á venda o

ÁIraanach d'0 MALHOWeço 3$0QQ—Pelo correio 3$500

Ms íicções ae ^ovô

A INDUSTRIA DO PAPELO papel feito de trapos, de

hervas ou de madeira triturada(especialmente o pinho) tem in-finitas utilidades. Não serve ape-nas para escrever ao Tico-Tico

; Ii Tanto que a industria mo-/derna serve-se do papel parafazer até rodas de wagons.

Nos Estados Unidos a indus-tria do papel tem tomado ulti-mamente múltiplos aspectos.Üs materiaes preferidos são far-rapos cie papel, cordas velhas etrapos (especialmente os de ai-godão) que são reduzidos emturbinas a uma pasta íinissima.Depois, essa pasta é coada parase lhe extrahir toda a humidadee esmagada em cylindros ligei-ramente aquecidos, até ficarcom a espessura e resistênciadesejados.

A ultima novidade em papelé a fabricação de tonneis e bar-ris, que se fazem do seguintemodo : A massa de papel é es-tendida sobre cylindros, com aforma que se quer dar ao barrile aquecida durante vinte e qua-tro horas, para endurecer bem.

Depois otonnel de papel é po-lido com esmeril e tornado im-permeável, com um banho deóleo e resina.

Esses tonneis têm a vantagemde serem mais leves do que osde madeira.

Vovô

A «NOITE»Â noite é o espaço de tempo entre o cre-

pusculo e o alvorecer.Quando o dia amanhece com os raios

brilhantes do Sol, que alcançam a terra,esta, á proporção que se move, vai perden-do a luz, até que chega a noite. Ainda sediz, que é noite, quando o Sol com seusraios incandescentes, desapparece no ho-rizonte.

As noites que se chamam de luar sãotão bellas, e quasi tão luminosas como odia. Quando o frouxo clarão da lua appa-rece acima do horizonte, a seu lado bri-lham as estrellas, e ao redor os flocos alvosdas nuvens.—Fernando Melro (13 annos)

$lbum d'«0 Tico-Tico»

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Sebastião Menciik de Sá, numa caçada, emCaranhas, onde reside

COMO UMA PESSOA PÔDE RECOMMENDAR-SE

3

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trflBRfiSff^>_^_i?flKalv»II99Hl¦ _B ____t JjTgi&A mA£i^~' ~-f-——^j

Barris de papel°u imprimil o.A massa ae papelcomprimida presta-se para fa-^er muitas cousas e embora suaapparencia em folhas seja muitojragi , a principal qualidade do_??,?; em 4massa comprimida étenda 6nte a SOlidez' a resis'

Um commercianle tendo annun-ciado precisar de um pequeno empre-gado de escriptorio, appareceram-lhequasi cincoenía rapazinhos para ologar. O negociante, sem muita de-mora, escolheu um d elles e declarouque os demais podiam retirar-se.—Eu queria saber—disse um dosrapazinhos-quaes são as razões paraescolher aquelle camarada, que nemao menos trouxe carta de recom-menduçao...—O senhor está muito enganado—disse o commerciante—O rapazinho,que escolhi limpou os pés quandoentrou e fechou a porta cuidadosa-mente, mostrando com isso ser as-seiado e methodico.

Loiro depois cedeu a cadeira em queestava sentado a um velho que acom-panhava um dos rapazes,o que man-dei embora. Isto prova que elle énão só delicado, como tambem sen-sato.

Ao entrar tirou o chapéu, respon-deu a todas as minhas perguntas ra-pidamente e com respeito, o que foiuma prova de sua bôa educação.

Quando viu o livro que eu de pro-posito tinha deixado cahir no soa-lho, antes que os rapazes viés-sem, elle o apanhou e collocou-o namesa, emquanto todos os outros pas-saram-lhe por cima, empurrando-ocom o pé. Isto mostra que elle é cui-dadoso.

1 Ao demais, esperou pacientementepor sua vez em logar de se intromet-ter como os outros. Por isso vi logoque elle era modesto.

Quando fallei com elle, observeique sua roupa estava bem escovada,seus cabellos bem penteados e seusdentes alvos e limpos.

Quando escreveu seu nome, per-cebi mais que tinha as unhas bemaparadas e não sujas, como as de ai-guns dos outros rapazes. Xão acha"osenhor que tudo isso vale, mais doque qualquer carta de recommenda-ção?

Adoptei o systema dejulgarascou-sas pelo que vejo e r.5o pelo Q.ue m-d'\/.z?r\. j

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O TICO-TICO

«SR. X» E SUA PAGINAPhysica divertida — 0 copo elecfriiado

Emfiem em uma rolha uma Depois cubram tudo. devaga-agulha com a ponta para cima. rinho, com um copo bem secco.Sobre a ponta d'essa agulha Agora sem levantar o copo, e

¦¦iisiim iiiiiiiiiiMr«MsisswaiiSstnrirnirs-r-r 1— - • -i i '- j

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I ^___|_jü,^ullJ>js)U11ujaijis»HB|s»isilisss«s«issM i ¦¦um mu no"

Querem vêr?Nada mais simples.Apoiem dous dedos sobre o

copo, fortemente, para que ellenao se mova e esfreguem comforça o copo de um lado, comum pedaço de lã, tendo o cui-dado de esfregar sempre para omesmo lado.

E verão a cruz de papel gyrardentro do copo no mesmo sen-tido. Desde que parem de esíre-gar a lã, a cruz deixará de mo-ver-se.

COLLABORAÇÃO

Figura I—Como se prepara figura 2—Como se dá movimc:'.:> ri <¦'«-a cruz

colloquem em equilíbrio (sem sem mexer na cruz de papel,espetar) uma pequena cruz de podem fazer essa cruz gyrar oupapel—como se vê em nosso 1- deter-se, como e quando quize-desenho. rem.

Se hT^Ílan t(?;- parti

, r3 I^S ní l/^°MC^sãkD

, e Por M9L

'.Desenho de F. Tnv.dade)

O PUüG&TiV© IDEALPAIRA AS CREANÇAS

JL' "venda. em' todas a.3 pliarmacla:

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5 O TICÓ-TICO

HISTORIAS E LEGENDAS

Um. srra._n_.c5Le medicoChove, ha ventania, a água

escorre pelas vidraças, rarostranseuntes se vêem na rua.A's vezes, uma pancada dechuva mais forte cahe, comgrande desespero de Iza e deToninho que, sentados nochão, estregam os olhos comsomno e ar lamentável.

Ao longe, ouve-se o mar ru-gir. Mamai, a um canto, pensa,emquanto trabalha. n'aquellesque estão no mar com aquellatempestade.

Com o nariz encostado á vi-draça, apertando sua bonecaao peito, Vivi vé a chuva cahir.Homero, silenciosamente, rc-para as avarias do seu barcopreferido, aquelle cujas campa-nhas não tem conta.

Os suspiros de Iza, cada vezmais profundos, os rostos tris-tes das creanças, os olhares deaftlicção. que lançam para a ruainundada, distrahem mamaidos seus pensamentos, diver-tindo-a e contristando-a aomesmo tempo.

—Vão brincarem meu quarto—diz ella ás meninas. — Toni-nho íicará commigo.

As duas meninas acceitama proposta e desapparecem naescada.Um instante depois.rou-pas e cama dê boneca juncamo soalho.

Que insportam agora as ba-tegas d*agua, que transformamo jardim num lago ?

Os diálogos não soffrem in-terrupção entre as duas irmãs,que deitam suas filhas, comcuidados infinitos.

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— Vão brincar lá em cima no quarto—aconselhou mamai

Fingindo ser papai, o menino abriu umjornal e começou a ler

—Não sei que terá esta pobrecriança — e Vivi sacode seuscachos pretos com ar pre-oecupado—ella se queixa de es-tar fatigada c não se quer le-vantar.

-A minha ts mbem—interrom-pe Izaque,não tendo ainda mui-tas idéias pessoaes, adopta asde sua irmã.

Tomei-lhe a temperatura— continua Vivi, com ar im-portante—está com 11 grausde febre, «isso é máu signal».

—A minha está com 28 (e oscabeilos louros de Iza agitam-setriumphalmente), é enorme!_8gráusdetemperatura.Hontema temperatura era de 28 grausna sala de jantar e mamai diziaque o calor estava intolerável.

—Devíamos chamar o medi-co — diz sentenciosamente Vivi,mortificada por ter a boneca deIza mais lebre do que a sua.

Nesse momento, Homero ap-parece trazendo o barco con-certado.

Oh! querem que eu seja odoutor? Seria uma brincadeiraengraçada!

Vivi e Iza enthusiasmam-secom essa idéia; faliam as duasao mesmo tempo, explicandoseus desejos, suas opiniões.

Mas Homero, a quem a expe-riencia não falta, sabe como sefaz uma visita medica. O dou-tor é um personagem impor-tante, que é recebido cenmo-niosamente.

Num instante elle organisaa scena: as duas bonecas são

deitadas na cama de Toninho,Vivi e Iza, installadas á sua ca-beceira, esperam com ancieda-de, o enviado da sciencia.

Eu — diz Homero —vou sero papai até que o medico che-gue.

Senta-se numa poltrona, abreum jornal esquecido sobre amesa e finge-se mergulhado naleitura. Retorcendo um bigodehypothetico, cruzando e des.cruzando as pernas, conta ásirmãs os últimos acontecimen-tos.

Olha! os Estados Unidosvão intervir no México — diz omenino.

Indifierentes, Vivi e Iza guar-dam silencio. Vexado com opouco êxito da novidade, Ho •mero dá outra mais impor-lante.

—Ah! que desgraça! pobreBrazil, que será de ti?!

—Que desgraça aconteceu aoBrazil ?-pergunta Vivi, inquieta.

—Botaram abaixo o barracãodo Paschoal Secreto (annunciaHomero com voz trágica).

Vivi respira, para ella essanoticia não tem importância e,calmamente, diz:

—Creio que o medico esta batendo.

Abandonando o jornai, Ho-mero precipita-se para a portae entra em seu novo papel. Vivivai a seu encontro; Iza, intimidada, morde aponta do avental.

-Como! duas creanças doen-tes? Pobresinhas.que têm ellas?—pergunta o doutor.

—Não sei—responde Vivi comar compenetrado — estão pas-sando mal, não é, Iza?

—Oh! certamente '.—responde

*_. *l\ â<^r I (/>-v_v_s;V^wÍ3*.___^_-^^^__*j t v>/TÍ?nXXÍ9** 1__>^_ít__> a_N***_S__fl_í_>___ _*____r^ ____<_____

_ ^?^£ja^^feaã>M_____^^^ _f_T__S__.

"1 íf__ p*sp&Gravemente o doutor curvou-se para ~t

duas doentes

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O TICO-TICO 6

Izacorri convicção—Parece queé constipação.

—Uma constipação! e incom-mondam-me por tão pouco?!

Creio que se trata pelo menosde uma pneumonia ou de umafluxão de peito!

Iza, assustada, abaixa a cabe-ça.Vivi concorda com o medico.,

— Evidentemente, ellas têmuma constipação, mas pôdebem ser que seja pneumonia.

De que se queixam ?—per-gunta Homero.

—De dôr de barriga—explicaIza.

-Ah! ah! é preciso exami-nal-as. Gravemente, curva-separa as bonecas.

—Mas.minha senhora, já viuque sua filha está sem um olho ?

—Oh ! já sei-- responde Vivi,foi Toninho que fez isso hon-tem; mas não foi por querer.—Muito bem.

— Ora ! Este elephante pôde servir' muito bem

Homero apalpa os corpos demadeira, das bonecas, sacodea cabeça e hesita em fallar, Vivie Iza o devoram com o olhar.

—Então! que é?—perguntaVivi.

—Não me admiro de que sof-iram tanto—diz Homero—ellastêm um osso fora do logar.

—Um osso fora do lugar ? !...E isso é grave ?—Muito grave, se continua--em assim.

-E que devemos fazer paracural-as? Será bom botar iodo,ou dar-lhes injecções pelo nariz?--Nem uma cousa nem outra.E necessário operal-as.—Mas isso vai doer!—pro-testa Iza tremendo.-Vai abril-ascom uma íaca e sahirá sangue?Nao quero.

E a lourinha püe-se a chorar.—Acalme-se, minha senhora.Eu adormecerei sua filha e ellanão sentirá a dôr.

—Pois. sim. Quando come-

çar a cortar, ella accordará esentirá! Demais, minha filhanão têm ossos, é de pau. Nãoquero ; tu és um malvado.

Soluçando, arranca da camaa boneca, sempre sorridente,corre pela escada, entra na salae, junto de mamai, se conso-Ia, brincando com Toninho, ooutro irmãosinho.

Surprezos com essa fuga.desconcertados, Homero e Vi-vi olham-se em silencio. Ho-mero está inquieto. Que fazer?Se Vivi, por seu turno, se zan-gar, o brinquedo acabará. MasVivi é uma menina positiva,ella sabe perfeitamente que suaboneca não é viva, que nãopode sofirer; Homero é umdoutor «de mentira»; a bonecaestá «fingindo» de doente... de-pois, essa operação... desço-nhecida... deve ser curiosa, eVivi se dicide.

--Iza é umatola--diz ella des-denhosamente, não compre-hende as cousas. Eu quero queoperes minha filha.

—Sim, mas no começo da vi-sita, eram duas doentes, nãoposso pois continuar com umasomente!

Vivi precipita-se para a caixados brinquedos. Inlelizmentenão ha mais bonecas, a ultimaquebrou-se hontem ao cahir.Vivi não achou senão umgrande elephante,outr'ora bran-co,com uma orelha arrancada ea tromba torta. Pudera, estáalli desde o dia de anno bom!...Mas Homero segura-o.

—Isto serve—diz elle.O elephante com uma touca

de rendas e um avental côr derosa em guisa de camisa de dor-mir, fica engraçado. Vivi collo-ca-o sob as cobertas, estendecuidadosamente as patas iníor-mes fora da coberta e a consultacontinua.

— E quando fará a operação,doutor?

—Já, minha senhora. E'só otempo de ir procurar o chloro-formio em minha casa e collocoo osso no logar.

—Oh! Homero vou ajudar-te !Os traços moveis de Vivi to-mam essa expressão de curiosi-dade intensa e de supplica ar-dente, que têm as creanças, áidéia de um espectaculo novo.

—Tenho tanta vontade de sa-ber como se colloca um osso no

logar ! Mas Homero responde.—Impossível, minhasenhora,

uma mãi não assiste nunca áoperação de seu filho. Vivi in-siste e elle recorda-se de que,quando partiu o braço e teveque encanal-o, mamai, sahiu doquarto.

Agora no aposento próximoVivi espera com anciedade o fimcia operação, vendo cahir achuva. A noite chega, conti-núa a ouvir-se o vento e mar.Vivi fica triste. Que silencio tãoterrível ! Como tarda !

A menina ouve a voz cia co-zinheira que grita :

— Vivi, vou lazer «suspiros»para a sobremesa. Quer bateros ovos ?

ZJl«.

..nr°p i) \ \a\a tf\ H^.rrri—-Q -íwv^a y

:=P :z=:yf::=:::l^No quarto ao lado, com os cotovetto:

apoiados á mesa, a menina esperava aa-ciosamente o resultado da operação.

Vivi,corre á sala de operação.— Homero, vão lazer «suspi-

ros» !Homero precipita-se Elle tem

um fraco pelos "suspiros" !...Mas o dever proíissional o

faz parar. Primeiro (az admirara sua irmã o curativo da trom-ba do elephante.

—E' para a constipação—ex-plicou gravemente. Depois, se-gurando um travesseiro, batecom elle sobre a cama.

--Mas, Homero, que isso ? —exclama Vivi,.assustada.

—Esqueci deacordarabonecadepois da operação e pareceque é muito grave, quando odoente não volta a sido chloro-formio. Mas depois d'estas tra-vesseiradas é impossível quenão accorde.

Para maior segurança dá umgrito no ouvido da operada e,depois de ter passeiado umolhar satisfeito sobre sua obra,corre com Vivi pela escada,deixando o quarto de mamai emhorrorosa desordem.

HOBiJtKS MMm M|LK I1SÉII

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O^TICO-TICO

DOUS CAMARADAS DE PESO !

Jutacy, que com n meses, pesa 14 l;ilos...

CORRESPONDÊNCIADO

DR. SABETUDOSilvoc—Guerra Junqueiro está res-

tabelecido. %• Para responder ás per-guntas seguintes seria preciso pu-blicar aqui um tratado de physica.

Elena Z. Almeida.—Para responderá sua consulta,queé das mais interes-santes, preciso de uma informação,que é essencial no caso. Qual é suaedade? Precisaria também saber qual<^ seu typo , é corada e sangüínea ? oupallida e anêmica ? Porque não memanda seu retrato, com essas infor-magoes ?

Denise de Aguiar.—A prova de que?w,^.e ?n?anei é que sua lettra nacarta ae hoje já apresenta differençasmuito sensíveis da lettra da primeira.Ve-se bem que esta ultima foi es-cripta mais rapidamente sem hesita-

lÍMÈi:ÊiÍâÈ.ii:^- '*.. ^i^ÉÉ

Yolanda, com 5 meses de edade c já pesa6 kilos e 490 grammas...

ções. E a lettra é nella muito maissincera. Mas não ha duvida, que hano caracter da lettra de cada um denós, traços instinetivos, que nao con-seguimos disfarçar. Não concordocom a pessoa, que julgou sua lettra«de homem». Ao contrario é lettramuito elegante e enérgica, mas ca-racteristicamente feminina.

Agradeço muito suas amabilidades,mas não me disse o que mais me in-teressava—isso é—se acertei em meusprognósticos.

Alcenor Boechat.— Escreva commeu pseudonymo para o Tico Tico2-—Em qualquer livraria; custam3$ a 5S000.

Carlos Gusmão Machado.—Veja aGeographia de Lacerda (adiantada)2-—Julgo que a chorographia de Ho-mem de Mello é das melhores. 3---Naturalmente. Como quer o senhorque se posssam dispensar os temposcompostos? 4-—A Escola de quefalia cobra para cada um dos idio-mas 150$ por mez, a quem queraula separada para si só; para aulasde seis pessoas ao mesmo tempo,25$; de 10 pessoas, 15$. 5—De fa-cto.para gagueira o hypnotismo é oque dá melhores resultados. ODr. Erico Coelho tem feito, nesseparticular, curas admiráveis.

Altamiro Bolivar—O récord da ai-tura cabe actualmente ao francezLegagneux com 6719 metros. 2-—Os

melhores typos de aeroplanos sãoBlériot, Morane-Saulnier, Nieuport,Deperdussin [monoplanos) e Far-man (biplano] 3—O mais hábil avia-dor em loopino-ihe-loop é Pégoux, ofrancez inventor d'essa acrobacia.

Carmen Simões—O que posso fa-zer como sincero amigo, é dar a essapessoa o conselho de não empregaresse recurso.

Antes não fazer um discurso doque decorar um discurso alheio.

Tobias—Quer minha opinião pes-soai ? Eu julgo que na Câmara é oDr. Carlos Peixoto e no Senado oSr. Eeliciano Penna. 2-—Então man-de em vale postal.

Celeste Ramos—Não creia nisso. Acausa não pôde ser essa. O excesso detrabalho com estudo póele produzirneurasthenia, enliaejuecimento.ton-teiras, mas tumores, não. Não é pos-sivel indicar remédio sem examinaresses tumores e para isso deve con-sultar um medico, porque sua edadeeo seu desenvolvimento physico po-derão talvez indicar a causa do male o remédio conveniente. Em todo ocaso ha um tratamento geral "quepôde ser aconselhaefo já; tome laxan-tes frescos,como Sal de Fructas e diu-reticos; não coma salgados nem api-mentados, beba matte e leite, de pre-ferencia a café, chá ou chocolate etome também fermento secco.

Antcnio de Almeida Figueiredo —As manchas chamadas pannos sãoindicio de anemia, fraqueza do san-gue, que é preciso combater com ze-loso regimen de alimentação e toni-cos enérgicos. Mas não é possívelindicar esse regimen e esses tônicossem examinar a pessoa,porquanto osque convém a uns,podem ser projudi-ciaes a outros.

Manuel A. da Silva — Fantomas éum personagem imaginário. 2- lly-poder mia é o nome dado ao trata-mento por injecções A palavra é for-mada de duas expressões gregas —hypo,que significa por baixo Qderma,que quer dizer pelle.

Antônio Luiz de Campos (RibeirãoPreto] —- Esse phenomeno do cresci-mentp demasiadamense rápido é na-tural dos i2 aos 18 annos. Não hameio de evital-o. Mas como em ge-ral elle provoca enfraquecimento pe-rigoso, o que se deve é compensal-ocom exercício physico e tônicos. Para

Enganar o OrganismoPara Agradar ao Paladar

Fazem isto muitas pessoas que tomamtônicos á base de álcool, quando em reali-

dade o que o seu organismo requer é aEmaisão de Scofí

Poderoso alimento e medicina sem ofalso estímulo do álcool.

I 1 VlV IVlií

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O TICO-TICO 8

¦ ¦ «* ' :

^iâr" Ér.' / krfc>-4 !

/í interessante Ida Paulista Pereira, nossaamiguinha, residente em Santos (Estadode S. Paulo).

seu caso são muito próprios a Emul-são de Scott (que não se deve tomarnos mezes de calor) fortificante parao sangue e Elixir Grez, que fortificaos ossos. "

E. Clodoaldo de Medeiros —Muitoagradecido. . _ ,

Elsa Didier [Santosl — Sobre suacalligraphia estou de accôrdo comsua professora.E' bonita,mas tão en-feitada, que se torna pouco legível.Deve-se esforçar por tornal-a maissimples,dispensando os ornatos mu-teis. 2-—Tem razão, foi um engano.

Osmundo Pereira [Queluz] —Ondecomprou essa vaselina ? Pura e lim-pa cila não lhe pôde fazer mal. Naoé possível. A carne de vacca so epre-judicial em certos casos. A simplesespinhas não faz mal.A de porcosimé muito irritante para a pelle.

Satyro Rabello Mattos — Um annointerno no Coltegio Militar custa 400$.2- Contra dores de dentes* um bomrecurso preventivo, é cortar as unhasna segunda-feira. 3- Os autores quecita são dos melhores. 4- Qual oerro da oração que cita ? Mas allinão ha erro algum ! Ou poroutra, haum de orthographia, que deve seraltribuido á sua copia— não se escre-ve liesse e sim nesse.

M. W. R. — Então ? Deu-se bemcom a indicação que lhe fiz ? Nãolh'o pergunto por mera cuiiosidade,mas porque seu caso me interessasinceramente.

Anacleto Souza — íPelotas] — Na-turalmente. O senhor não pode en-contrar em diccionario algum essesnomes, que são de preparados novos,d'esses que são, a cada dia, lançadosir) mercado. Os pharmaceuticos eindustriaes inventam nomes novos, a

torto e a direito.E' impossível acom-panhal-os nesse terreno.

Bentinno Sidow [S. Paulo] -- Vejaa resposta quedou a Carlos GusmãoMachado. 2-—Quanto ao homem dePariz, que me cita, não me inspira amenor confiança. 3—Ahi mesmo emS. Paulo ha escolas em que poderáfazer esse estudo completo.

Joaquim Rocha — (Barão de Aqui-no) — E então ? Desejo saber o resul-tado.

Heloisa Loduvina —Para sardasleite antiphelico [e evitar o sol. 2- —Não ha duvida ; a carreira de phar-maceutico é muito bôa para umamoça. 3-— Auetores de romances his-toricos, que possam ser lidos pormoças: Erckmann -Chatrian, Gos-tavo Toudouze e Alexandre Dumas.

D'esse ultimo nem todos sãopróprios para moças.

Mas muitos são rècommendaveiscomo: Memórias de um medico,0 col-lar da Rainha, Ângelo Pilou, A con-dessa de Charny, O cavalletro da ca-sa Vermelha, Os Brancos e os Azues,Os Trez Mosqueteiros, Vinte annosdepois e o Visconde de Bragellone.iv — Qualquer leitor pôde nos enviartrabalhos. _

Maria Dolores de Oliveira Schu-bach- Para ennegrecer um signalno rosto? O único meio é pintal-o.Mas não lh'o aconselho. Iodos osartifícios, não exigidos por absolutanecessidade, são condemnaveis porque denota exagerada vaidade.

Lydio R. Cestari —Os loucos temmais torça do que um homem nor-mal.por uma questão de tensão ner-vosa. Sua robustez natural é au-gmentada pela excitaçao de nervos:

Augusto Borges—São estudos mui-to sérios. Demais, ha varias theoriassobre a origem do homem.

Ha a theoria de Darwin, que julga-va ser o homem um macaco aper-feiçoado.

__~ vSÊÊtirrW^- '—

v^w***^E_^_i E_Sé_í__mc4

^I0M&-P^^^:^^mJoão Ribeiro dos Santos, nosso amigo

residente nesta Capital

Nosso constante leitor Jurandyr Gomes,de io annos'de edade

Outra theoria mais moderna julgaque o homem e o macaco têm ori-gens diversas, ainda não determina-da, mas perfeitamente distinctas. Aobra moderna que trata d'esse as-sumpto com maior proficiência éUhomme ella Terre,áe Elisée Réclus-

Nuncia Silveira—Conforme a casaem que comprar pôde custar 1$500 a2$500. 2— A vazelina pura é bôa paraamaciare clareara pelle, mas não faznascer cabello. 3-—Se dar cabellos auma pessoa a quem se tem amizade,faz brigar ? Pois não vê logo que issonão é possível ? 4- Para clarear os den-tes o melhor é sabonete e po decarvão moido e coado em um panno,de fios bem juntos.

Agenor Bertholdo doNascimento.—.Para sardas [já estou cansado dedizer) só ha um remédio. Leite anti-phelico e não apanhar sol.

Antônio Luiz Kubilscheh [BelloHorizonte). —Si non é vero é umaphraseitaliana,que significa «Senãoé verdade...»

A phrase toda é: Si non é vero ebene irovato (se não é verdade é beminventado). 2— Honoré de Balzac umdos mais illustres romancistas daFrança, e mesmo do mundo inteiro,nasceu em 1799 e morreu em 1850.Seus livros mais famosos*,sãoLe lPèreGoriot. Eugenie Grande!, lllusionsPerdues e César Biroieau. 3-—Pro-nuncia-se Meliapor com o accentotônico na ultima syllaba. 4—JustoLyvio foi um philologo e litleratobelga, que nasceu em 1547 e morreuem 1606. b-—b'olk-lore é o estudo dastradições, dos costumes e da littera-tura de um povo.

Antônio Nilo dos Santos (S. Paulo).-Se foi por gracejo que disse quenão ha almas do outro mundo fNão senhor. Disse o seriamente.Com a maior sinceridade. E repito :Não ha almas do outro mundo. Sóos ingênuos acreditam que ellas ap-

fitír^i vividas, cortes e èríi-

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9/

O TICO-TICO

parecem e só os medrosos julgamvêl-as.

Essas historias de casas mal assom-bradas são sempre pilhérias ou ma-landragem.

Heribaldo P. Rebello (Bahia]—Oh!meu amiguinhol Para clarear a pelle,curar caspa e evitar queda do cabel-(o já tenho ensinado o remédio maisde vinte vezes em quasi todos os nu-meros do Ti:o-Tico. 2- — Para en-gordar? Alimentar-se bem e dormirmuito. Mas para que deseja engor-dar? Gordura não é saúde, nem ro-bustez. 3-—Uma bôa machina de es-crever, nova, pode-lhe custar 450$000.

Sinhazinha Coutinho (Uberadinha)— Quem tinha razão era minha gen-til leitora. Pronuncia-se Bolívar,com o accento tônico na penúltimasyllaba. O facto de ter ouvido umjornalista pronunciar de outro modonada prova.

Ha muitos jornalistas ignorantes.Minha amiguinha, que escreve tãocorrectamente, como se vê por suacarta, já deve ter notado que os jor-naes brazileiros são geralmente mui-to mal escriptos.

Lucey Negreiros 'S. Paulo]— Seupedido será attendido na secção deSpO!-l.

J. M. F. — Meu bom amiguinho,não é possível indicar-lhe um reme-dio sem examinal-o. As moléstiasde estômago podem ter mil fôrmas.Mas aconselho que não abuse doelixir paregorico, porque esse reme-dio tem por base o ópio.

Luiz Maciel — O que meu amigui-nho pede é uma opinião. Eu só gos-to de dar informações sobre conhe-cimentos exactos. Minha opiniãovale tanto como a sua.

Ozebah Romagueira (Paranaguá,Paraná]—O vestuário mais elegantee mais próprio para uma moça emsua edade é o branco. Principalmen-te em um acto de ceremonia. 2*—Essa queda dos dentes tal como adescreve deve ter por cau3a a ma-Jestia do estômago e enfraquecimen-to dos ossos. Acho que deve cônsul-tar um medico. A côr dos lábios deveter a mesma origem

AdeliaSilya-Está enganada. Asapphcaçoesjocaes, e tratamento ex--erno nao dao resultado algum sobreas manchas chamadas pannos.

João Tortorello-Pirahy—Acho quevocê deve estudar portuguez. Naphrase'-quandodouscorações amam-se mutuamente" ha duas tolices. Emprimeiro logar não se . diz "quando•amam-se" e sim -'quando se amam"Em segundo, desde que já declarou«que os dous se amam» com o verbo-amar na forma reflexiva o advérbio^mutuamente» está mal applicado.

Suzette C—Taubaté-Um dos ex-; ^rcicios. que mais favorece o cresci-

mento physicos é o da bicycletle.Pedro Lopes de Oliveira—Jacutin-

ga-Não: absolutamente, não achobom que se metta em semelhantescomplicações, que não têm basescientifica, nem lhe poderão trazervantagem alguma. Acho melhor queestude portuguez.Osman Grippi-Pajanaguá — Essababa quando dorme, tem por causa,ipolestia do estômago. Faça-se exa-

me-minar por umdico.

Marcellino Fir-mino Pinto— Temque fazer examedas matérias docurso elementar.Os pontos serãocs que lhe cahirempor sorte.

Domingos Fal-sing— Epaminon-das, illustre gene-ral Thebano, nas-cido no anno 420 efallecido em 363,antes de Christo,ficou famoso prin-cipalmente porquese diz que elle nun-ca mentiu.

Júlio César LealNetto— Thales dexMileto, o descobri-dor dos phenome-nos da electricida-de, viveu,no séculoVII,antes deChris-to, isso é, ha 27séculos.

Edith Bezerra —Recife—i'—O certonao é a forma ve-Ias e sim vel-as,porque se trata doverbo ver em queo r foi substituídopor um l por eu-phonia — isso é,para ter som maisagradável. 2-—Naspalavras mnemoniae pneumonia pro-nuncia-se a conso-ante inicial. Naspalavras arilhme-lica e Beihlem nãoé elegante pronun-ciar o th. 3- —Quanto á alimentação de seu irmão-sinho, o ideal para creanças na pri-meira edade é a alimentar-se ex-clusivamente com leite materno. Seesse leite não é sufficiente, pode-sesem perigo algum auxilial-o comágua de arroz, ou matte. Os prepara-dos, farinhas e leites condensados,so devem ser dados a conselho domedico, porque os casos variam comas creaturas e só um exame da crean-ça poderá determinar o preparadoque mais lhe convém. Mesmo paralhe dar leite devacca ou de cabra (quee o nielhor) convém consultar ummedico, que examine previamente acreança. Em todo o caso não devemdar esses leites puros a uma creançaainda tão pequenina. 4- — Prisão deventre em creança de trez mezes ésempre muito perigosa. E' precisonao se descuidar de combatel-a. Ainfecção intestinal é a moléstia quemais dizima as creancinhas.

NininhaWerneck |01iveira,Minas].—Tenho muito prazer com o que mediz sobre o bom êxito que teve commeus conselhos. I- Para erysipelahaum remédio local que produz muito

Não usem óculosou pince-nez

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Sr. R. C. de 'Penty Company. 45Caixa Postal 1.01S, Rio—Enviae-me o li-vro do «Oideu» sobre molsstias dos olhos.Junto remetto um sello de 100 réis.btomeRuaCidade Estado

ainda quente no logar affectado comum pincel ou uma penna de gallinha.

Se apezar d'isso a erysipela voltarem accessos periódicos tome o re-médio homoeopathico Cássia Medica,uma gotta ou pastilha de2 em2horas.2-A grammatica franceza de Halboutcexcellente. 3- — Projectil segundoaffirmam os mestres mais modernosdeve-se pronunciar com o accent >tônico na penúltima syllaba. Luaindanão verifiquei por mim esse ponto eacho feissima a pronuncia projéctü.Estroina tem o accento na penúltima*murmúrio também [no ri). O nomedoillustre educador padre Anchietapronuncia-se Anquiêta com o accentotônico no ê.

João Gonçalves—Taubaté—Veja aresposta que dei a Heribaldo Re-bello.- Manuel Rolim Sahat-Santos—Emprimeiro logar, escreve-se Dakar- emsegundo, essa cidade é da ÁfricaFranceza, mas não meridional e simnoroeste. O avestruz vive bem emtoda a África ; porém, é mais abun-dante ao sul.

Olavo Moreira(Ribeirão Vermelho)bom resultado. Esmague dous dentes -Qualquer loja de ferragens vendede alho com casca e tudo, em uma baaatissima a tinta de que precisa,colher de sopa cheia de azeite doce, já preparada.ferva esse azeite assim, e passe-o D/} sabETUDO

TORNAAS CREANÇAS_^_SADIAS E ROBUSTAS

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inte lect^cicios de respiração, isolamento, concentração, etc , para se ter influencia„^&neUca. Processos de^Processos de fakirismoou magnetismo transcendental, como levitaçao, germinação rápida hibernação, morte apa-irente andar descalço sobre o fogo, etc. Processos para produzir somnambulismo, clanvidencia, transmissão de pen-JsSenfo sugestão mental, evitar^súgestões de estranhos, curar, magnetizar e desmagneüzar animaes pJante , etcExplicação da levitação e dos milagres. Arte de ter bom êxito como negociante industrial, empregado ou viajante, ipara se evitarem defeitos corporaes nos operários pelas suas attitudes no trabalho Mn„nt e.n, ram.-,3O livro iledlcina »_<iUenia.Dá a arte de diagnosticar, a arte da e ectricidede m.ed'ca era todosos s^s-amoea da massagem manual e vibratória, a de therapeutfca hypnotica e magnét.ca desenvolv^damen^cões úteis dehvgiene e hydrotherapia. Especificação das moléstias e suas¦ melhores torrnas ae ira

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^"^voe.2o apparelho circulatório e geraes. Affecções das senhoras. Affecções venéreas e syphiliticas com indicações para sevitar o contagio venéreo. Affecções dos apparelhos escrector e geniUiiAffecções da pelle, da vista, do ouvido, da nutrição, do apparelho respiretório, e do apparelho nervoso. Affecções mentaes, etc. n,Vefflr;ni

• O íivro Seicnelas Se«-re(as. Dá a iniciação nos Grandes wyslej'03do Occullismo c da Theozophia, a philosophia fundamental com as suasregras de lógica, ethica e esthetica. Constituição do ser humano, inasesda morte e suas conseqüências. Origem do mal e das ideas. Passagem dosubjectivo ao objectivo. As forças occultas do Universo. Transmutaçãodos metaes inferiores em ouro. Assignaturas mágicas dos vegetaes. u-enmonial dos iniciados. Theoria do horoscopio. A maçonana e o °wumamu.Os trez fluidos imponderáveis. As trez cores primitivas. As secçoes com-cas. Historia secreta da Terra. Organização social. A instrucçao »d <?s-cola e na família. Chave para classificação dos conhecimentos numano-.Phiziologia do macrócosmo e do microcosmo.

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17/

O TICO-TICO

RAÇAS HUMANAS

Os Bakedis dLe UgandaNa África, no norte de

Uganda,estende-se o lago Kin-dja que o rio Nilo atravessa,aosahir do grande lago Victoria-Nyanza. Das margens do lagoKindja. até junto do monte El-gon, numa região fértil e arbo-rizada,vive um povo estranho eselvagem, chamado pelas ou-trás tribus Bakedi. Mas essepovo dá a si mesmo o nome deLango.

Poucos europeus, até agora,visitaram essa região :uns vinte,se tanto. Entre elles se encontrao missionário inglez Buckley,que voltou d'alli, recentemente.

E' o primeiro viajante quetraz informaçães rigorosas so-bre essa raça singular. Essasinformaçães são muito interes-santes.

Os Bakeciis, homens, mulhe-res e creanças vivem inteira-mente nús e são tão orgulhososde sua nudez natural, como nósde nossas roupas.

Julgam elles que é aboluta-mente ridículo usar vestuário.

Por ahi já se vê que não te-mem o frio.

Suas casas parecem colmeiasde abelhas. Os alicerces sãofeitos de galhos*de arvores, co-bertos com barro amassado.

O tecto é da altura de um me-tr©„ mais ou menos, e a portamuito baixa.O diâmetro d'essascasas nunca passa de cinco me-tros.

O Bakedi, quando possue só-mente uma esposa, (o que éraro) vive com ella e com os fi-lhos, em sua casa, que algumasvezes è dividida em dous quar-tos.

Mas é muito raro que umd'esses selvagens se contentecom uma só esposa; e então,para cada nova esposa; elleconstróe uma nova casa.

Certos personagens impor-tantes cTessa raça chegam aconstruir assim aldeiasinteiras,para abrigar suas mulheres, evão, conforme seu capncno,habitar ora uma, ora outra desuas casas.

Quasi sempre cada aldeia oupovoado conta umas cem casas.

Os Bakedis são altos, esbel-tos, e sua bravura os torna te-midos pelas outras tribus da-

denhem usar roupas, consen-tem, sem difficuldade, em sevestir ligeiramente quando sa-nem de seu paiz natal.

São intelligentes e, segundodiz Buckley, os mais sábios detodas ás raças de Uganda. Al-guns traços de seus hábitosprovam isso.

Por exemplo, suas aldeias.São rodeiadas por uma espéciede cerca de cactus plantados,

muito. Essa cerca mostra a in -telligente prevenção dos Bake-dis, mas, prova também,que suabravura tão gabada não resistea esses assaltos femininos.

Eis um outro costume, quetalvez mostre melhor ainda suaintelligencia: todas as moçassolteiras da aldeia, desde que osol se deita, retiram-se ou sãoconduzidas a uma casa com-mura, onde passam a noite.

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Em torno da casa espalhanicinza, de modo que.se umad'el-lassahisse, suas pég--hinam a imprudência.

regiãoe bem que, entre elles, des-

A' noite, as moças são isoladas em cabanas altas em torno das quaes espalham cinzapara que ellas não possam sahir ocultamente

afim de protegel-as contra ani-mães ferozes e os inimigos.

Esse habito é quasi que ge-ral em toda a África central.Mas eis o que só elles pos-

suem : depois d'essa primeiracerca, vem uma segunda, me-nos alta, se bem que tão éstrei-tamente defendida pelos espi-nhos dos cactus.

Sabem a que é destinada?A servir de refugio aos maridos,quando as sogras os caceteiam

Ias sahisse, suas pegadas tra-k-nam a imprudência.Do mesmo modo, sobre ter-^yj mcoiuu IUUUU, bUUIC l«_i -

reno elevado, é construída umacasa para os rapazes solteiros,onde passam a noite. Essacasa, que se encontra fora daaldeia, é de difíicil accesso, tantoque para entrarem, os celibata-nos se servem de escadas.

Desde que se achem todos

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O TICO-TICO iSrecolhidos, rodeiam a casa comuma camada de cinza, como fa-zem com a casa das moças.

Os Bakedis vivem em peque-nas tribus. Suas necessidades

, são muito limitadas: plantamos cereaes necessários á sua ali-mentação e com isso se conten-tam. Se é de mais, vão vendel-ofora da aldeia a negociantes in-dianos e quasi sempre se fazempagar em álcool com que seembriagam.

As plantações dos Bakedissão muito variadas e bem trata-das. Um dos governadores dacolônia ingleza de Uganda, oSr. Bell, observou alli pela pri-meiravazque os homens aju-davam as mulheres no trabalhodes campos e esse funeciona-rio, que conhece bem a preguiçahabitual do negro, concluiu queesse paiz se tornará rico no pontode vista agrícola.

CMcla 5oeial InfantilAXXIVERSARIOS

\

Jfflr_ •

Homero llonorio, nosso leitor eamigo, que completou 9 annos deedade a 9 de Abril passado.- Norivaldo Rocha, nosso sinceroamigo, residente nesta capital e filhodo Sr. Francisco Rocha, fez annos a29 de Maio.

-Fez annos hontem nosso assíduoleitor Rubens de Oliveira, residenteem Cascadura.

— Fez annos a 23 do mez passadonosso leitor e amigo Manuel, filho deD. Amélia Magalhães Lemos.—Completou a 20 de Maio um annode edade a interessante Maria deLourdes,filha do Sr.GodinhoSantos.

—Fez annos a 31 do mez passadoa gentil Rita Laffite.

7-Carlota Pinheiro nossa distinetaleitora e amigumha vê passar a 16 docorrente mez seu anniversano na-talicio.

NASCIMENTOS :

O lar do sr. Octavio da Costa eoRba e sua esposa D. Mana Luiza^7 niive-ra e Silva, foi, a 29 de Maiopassado,' enriquecido com o nasci-

(-.99-^9 T-W-BB-» r- •>:¦ :'>'%____£ 15&_5¦BBV fM ^^m -. 4___K§_____| ft_.& -"''-¦¦ BW

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Galante grupo de amigos do "Tico-Tico", que compareceram á festa do io° annivcr-

sario de casamento do major João Carlos de Castro Lemosmento de mais uma eucantadora me-nina, que recebeu o nome de Irette.

— O dr. Mario Brant, nosso collegade imprensa e sua esposa D. AlziraCaldeira Brant tem sua prole enn-quecida com uma galante meninas,que recebeu o nome de Sarah.—Esteve em festa o lar do sr. Mel-chiades Costa e sua exma. esposa, a25 de Maio, pelo nascimento de seufilho Rubi.—Tem seu lar enriquecido com onascimento de mais um filho a quemderam o nome de Jorge, o sr. M. Al-meida Merci e sua esposa D. Anto-nietta Serpa Almeida Merci.

—Hélio é o nome de uma robus acreanca, que ha dias veio encher dealegria o lar do Dr. Adherbal de Sou-za Lemos e sua esposa D. HennquetaLoyola de Lemos.BAPTISADOS

Na egreja de N. S. da luz realizou-se a 24 de Maio o baptisado da ínno-cente Maria de Lourdes, dilecta filhado Sr. João Duarte de Oliveira e desua esposa D. Eulina Ferreira deOliveira. Serviram de paranymphoso major José Leite e D. IracemaConrado.—A 3 do corrente mez foi levado ápia baptismal da matriz do EngenhoNovo o galante Decio, filho do Dr.Oswaldo do Nascimento Juniore suaesposa D. Maria Oliva.

Foram padrinhos o sr. Carlos Or-mindo Dias a sua esposa D. LauraDias.

—Realizou-se a 24 do mez passadoo baplisado da menina D'Alva, pri-

mogenita do maior Lourenço AlvesCoelho e D. Izabel Muller de Carva-In o Coelho.

Serviram de padrinhos da galantemenina o sr. Custodio Am-ericanoPereira de Viveiros e sua esposa D.Edith de Barros Vasccncellos de \i~veiros.VIAJANTES

Haydée Lefévre e Waldemar Le-fevre, nossos intelligentes collabora-dores, residentes em S. Paulo, par-ticiparam-nop, gentilmente, sua par--tida para a Europa, em viagem de re-creio, a 25 de Maio passado.

ÁLBUM «D'0 TICO-TICO»

Nossa distineta assignante Olinda SiFva,residente cm Senta Am~>mo

iF06OS-S- Joa°' Sto* Antonio, S. Pedro-Grande variedade-TRAVESA DO ROSÁRIO 15

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19 O TICO-TICO

ANIMAES CURIOSOS

^l__.s oa-x»]3£E& dixellistasOs.Siamezes adoram os com- regiões septentrionaes da índia

bates de animaes. São especta- o gallo é, porexcellencia, consi-dores apaixonados d*essas Ju- derado por elles.o animal cora-tas sanguinárias, quando bons- joso, orgulhoso e batalhador.tituem jogos públicos, e mesmo Mas, póde-se dizer que, comoem suas casas, diante de um distracção vulgar, os Siamezes

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C.'J Siamezes são grande apaixonados por combates de "carpas" e fazem apostassobre ellas, como aqui se usa com as brigas de gallos

•-equeno circulo de parentes ou são, sobretudo, amadores doamigos, organiazm combates combate entre peixes.de animaes, e passam nesse Ha nesse paiz, uma espéciesporl particular que os enthu- de carpa, da qual os Siamezessiasma e abrsove, dias inteiros, notaram o instincto batalhador,

As brigas de elephantes e de e exploraram essa aptidão paragallos são muito apreciadas.no seu próprio divertimento.reino de Sião, assim como nas Em quasi todas as casas sia-

mezas, ou pelo menos nos jar-dins, se vêem tanques ou poços#que as chuvas abundantes en-chem, e são esvaziados no fimde alguns dias, quando se an-nuncia nova tempestade ouquando surge uma nuvem per-cussora de chuva. E' nessestanques que os Siamezes fazema educação guerreira das car-pas; é alli também o theatrodas lutas dos peixes.

Para exercitar uma carpa naluta, o Siamez colloca-a na água.A carpa vai, vem, corta comgraça a água, mergulha até ofundo do tanque.

Então, o prolessorcollocaallium espelho com o qual fórmaobstáculo e diminue o espaçolivre para as evoluções do es-pelho.

No espelho, a água parececontinuar, e a carpa pretendepassar por ella e bate com acabeça no vidro. Recua, masvolta", e cada vez faz mais em-penho em passar.

Ao fim de alguns ensaios que,finalmente, a irritam, nota, re-para, que uma outra carpa vémsem pre bater contra sua cabeça,quando ella deseja avançar. Quese passa então na cabeça dopeixe ?

A carpa acaoa por acreditarque o obstáculo ao seu desejo»é uma outra carpa, que ella vê,e que vem atacal-a em todas assuas tentativas. Então, como émuito bellicosa, começa a in-vesiir contra o espelho paracombater com o peixe que aassalta.

Notemos que essa expcrien-cia foi renova da, scientificamen-te, por um sábio physicologicotrancez, que o descreveu no seulivro Curso de psycholoçia com-parada do homem e dos ani-mães.

Quando a carpa duellistatoma o habito de atacar susimagem, que pensa ser outracarpa, o Siamez cessa de oppôro espelho ao peixe.Retira-o, mas colloca em seulogar, no tanque, outra carpa,egualmente exercitada.

ESTIMULA O APPETITEDAS CREANÇAS -—"

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O TICO-TICO 20

Os dous peixes atiram-se umcontra o outro e, d'essa vez.encontram um verdadeiroadver-sario e o combate é real.

As duellistas avançam, re-cúam, mergulham, sobem, des-cem e voltam sempre a se en-trechocar, furiosamente.

Os Siamezes riem, exultam,fazem apostas ou se apertamas mãos sobre o tanque, e suaalegria dura até que uma dascarpas é vencida e fica inani-mada. Então a alegria do queperde a aposta se desfaz.

Os combates de carpas ser-vem ás vezes também para de-cidir certos processos entre osSiamezes.

Como é paraelles uma crença,que os Espíritos vêm residir ásvezes, nos corpos dos peixes,combinam, por exemplo, de fa-zer lutar duas carpas, proveni-entes de casas rivaes, para ter-minar o litígio entre duas fami-lias. Uma retém o espirito deum antepassado da primeira fa-milia, a ouíra o de um dos an-tepassados da segunda.

Assim, é uma guerra entre asduas casas, que» se desenrolaentre esses peixes, no pequenotanque. A victoria pertence áfamília proprietária da carpatriumphante.

A Illuslração Brasileira éuma revista, cuja leitura nãopode ser absolutamente dispen-sada. Publica-se quinzenalmen-te e nella se encontram magni-ficas gravuras.

ÁLBUM D«0 TICO TECO»'W : -; ^VflLf^dHKiMNB^^XHKBSnBVJ^ '"

Sanluzza Andrade, Por occasião da repre-sentação no Theatro Amazonas, em Se-lembro do anno passado.

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21 O TICO-TICO

<&aiofa ff<§> Tico^icoElza Saldanha—Quanto ao tempo, julga-

mos não ser motivo para nossa amiguinhadeixar de concorrer, pois o praso para esselogar é relativamente longo.

Edith de Souza—Infelizmente exgotta-ram-se os números cm que foram publica-dos os romances de que falia nossa leitora.

Castorina Alves Durão—Paciência, o quepodemos fazer ? A culpa não é nossa.

Tobias de Oliveira—Com prazer o con-sideramos nosso collaborador. Sua notaserá publicada no próximo numero.

Ruth Vasconcellos—Sim, pôde principiarem qualquer mez, mas termina sempre emJunho e Dezembro.

Ouvaldo Rodrigues Pinheiro—Recebemosseus desenhos; só será publicado umd'elles, o Sportman.

José Manuel de Mello Júnior—A parte aque se refere nosso amiguinho, deve sercoberta com tinta preta, de forma a appa-recer o cabello liso do celebre policial.

Haydée Giglioni—Nada lhe podemos res-ponder ainda, porque não foram os mes-mos examinados.

Oswaldo Costa—Não sabemos como res-ponder a suas amáveis palavras; nosso ami-guinho é extremamente gentil.

Carmen Santos—Pois não, o Tico-Ticoreceberá com prazer a collaboração de tãodistineta leitora.

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c 'rowers" do Club de Regatas do Flamengo

O "team" do Rio-Cricket, que foi vencido

Paulo Duvivier—Não ha outra traducçãodo Conde de Chavagnac senão a que estásendo publicada no Tico-Tico.

Newton de Mattos—Não lhe podemos di-zer a preço de taes romances, porque só hatraducção para o Tico-Tico e julgamos serdifficil encontral-os á venda.

Izolina Arlette Migon—Vamos provi-denciar para que seja publicado breve oretrato a que se refere.

Maria dos Dores de M. Machado—Na-turalmente; porque não ? Não vemos mo-tivo para que nossa leitora deixe de nosenviar soluções.

Raul Blandt —E será publicado comprazer.

Eeonor Fernandes da Silva—Não hamais; exgottou-se ha muito tempo.

Os personagens de que nos falia, re-apparecerão brevemente...

Álvaro Brandão—Seu conto não foi pu-blicado, por não estar em condições; en-vie-nos outros.

Manuel Santos—Isso não vai assim; te-

pelo Fluminense domingo ultimo

nha mais um pouco de paciência. Primeira-mente temos que examinar os contos, quenos citou.

Payra Souza—Vamos examinar sua per-gunta. Sobre o conto, ainda não podemosresponder. Mande-nos o que nos fallou cmsua cartinha, que,- se estiver bom, será pu-blicado.

Durval Padilha—Nosso amiguinho per-gunta, se cobramos alguma cousa para pu-blicarmos versos. Absolutamente, não. Des-de que seus versos estejam bons, serão pu-blicados gratuitamente como os de qual-quer outro leitor.

Recebemos e vão ser submetidos à exa-me os seguintes trabalhos :

Composições, conros e desckipções : —"Beijo", de Rodolpho Navarro Cronerj"Composição", de E. Affonso dos Santos;"O feitiço virou contra o feiticeiro", porOswaldo Barbosa; "Os ovos e os pintos",de Baby Barreiros; "O mentiroso", porOthilia Abigail Furtado; "Alvares de Azc-vedo", por José Benedicto de Moraes Le-me; "As maçãs", (trad.) de Carlos Paiva;"Carta aberta ao Chiquinho", de AlcidesNovaes; "Castigo Merecido" e "O caminhodo dever", de Antônio Nilo dos Santos;"A manhã", de Oswaldo Barbosa; "Mez de

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Um aspecto do jogo de domingo ultimo entre o Fluminense e & Rio-Cricket

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O TICO-TICO 99

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a" "íeam" do Real Grandeza F. B.^Club, qu> venceu o "ieam" do. Rio Branco no d Inio e o do S. Bento no dia 24. (.Photograpk-a enviada por Oswaldo Barbosa)

José B. Júnior, João Barbosa, Mario Ar-ruda de Aguiar, Noemia de Souza Leite,Decio J. Pinto, Manuel Antônio de Car-valho, Maria Sampaio de Oliveira, CláudioCross Man,. João Ferreira Macedo, unigrupo de leitores do Tico-Tico no AldridgeCollege, Waldemar Passos, Antônio - Cas-simiro da Motta Pacheco, Júlio C. LealNetto, Maria Antonietta A. de Freitas,Her-vai Ferreira Nunes, Caio Líbano Soares,Decio de Oliveira e Souza, Manuel A. deCarvalho, José Maricia Schuback e Dora-lice Gomide Puglia.

Desenhos de : — Raul Blandt, JaymeLopes, Mario Cardoso Fernandes, HeloynaB. de Macedo, Nelson de Oliveira, H. F.N., Oswaldo Barbosa, Ricardo José An-limes Júnior, Carlos Eduardo de Azevedo,Maria Amalia Berrance, Ilaydée Giglioni,Alfredo Borelli, Euvaldo Rodrigues Pi-nheiro, Antônio N. dos Santos, GentilMarcondes de Moura, Urucá L. V., JudithArruda, Sylvio Antunes de Oliveira, Gual-ter Mello Braga, Ezant Santos, Noél Car-valho, Heloina Borges de Macedo, JoãoAlfredo G. Costa Lima. E. Duarte. Her-

Maio", por Francisco Marques dos Santos-,"A menina rabujenta", de MagdalenaLuzzi Pizante; "O gato e o cachorro" c*'A tarde", de Augusto D. Borges; "Versosao Tico-Tico", de Frederico Oscar Car-neiro Monteiro; "Ave Maria", por HervalNunes; "Ao Tico-Tico", de Fábio B.Sampaio; "O camponez c o espirito dassguas", por Baby Barreiros; "A borbolc-ta", de João Ferreira de Macedo; "A ami-rade de dous animaes", (trad.) de Deohudac!a Silva Vidal; "As estrellas", por DurvalPadilha; "13 de Maio", por Ottilia PereiraLima; "Ao Tico-Tico", de José H. de Re-zcnde; "O medo", por Herval Ferreira Nu-nes; "Selvagem", de José B. Júnior;

"Deus

ajuda a quem trabalha", de Baby Barrei-ros; "Ao Tico-Tico". de Laura MarquesBarreiros; "A bôa filha", de Alba Can-dida jourdan de Vasconcellos; "O amor ,do José B. Júnior;

"Um naufrágio", deMaria da Candelária Diniz; "Versos aoTico-Tico", de Osório Rosa e Mello, JoséB. Júnior, Hercilia José Saraiva, ClariceM. de Vasconcellos e Mario A. de Souza.

Acrosticos E ANECDOTAS DE : — SolonAmando de Lima, Diva Pinto Ferreira deMagalhães, Innocencio Galvão de Queiroz,OSwaldo Mello B. de Oliveira, OctacilioCayado. Oswaldo Lange, Raul Blandt, Os-valdo Barbosa, Celio Baptista, Herval F.Nunes, Manuel A. de Carvalho, um grupode leitores nossos, residentes em Santos,Francisco Galetíi, Sebastião Quaresma,

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O aviador Cattaueo, que no

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O jogo de domingo ultimo. O Rio-Cricket dá uma sahida

domingo ultimo realizou vôos de "looping the loop" sobreo Rio de Janeiro

vai Ferreira Nunes, Edgard Venancio daPaixão, Walfrido Bruno Trindade, Moa-cyr T. Senna, Irene Corrêa, FranciscoMarques dos Santos e João Macedo.

Perguntas : —Raul Blandt,Diva C. Bar-bosa, Edith Coelho Saboya Albuquerque,Waldemiro D. Silveira, José Marques daSilva, Heloina B. Macedo, Fausto Gou-veia, Júlio César Leal Netto, GladstoneFrancisco da Paixão, Francisco Marquesdos Santos, jandyra Soter, Romeu Rufinoda Silva; Domingos Barbosa, João Ferrei-ra de Macedo, Analdina Soter, ManuelJosé de Rezende Netto, Sylvia Carvalho,Florencio Carlos de A. Schilling, RaulBlandt, Nicanor de Souza Meirelles, An-tonio Netto Ramos, Nair Branca do Car-mo Guimarães, Mario Joaquim Pacheco,Adolpho Gragnani, Edith Bezerra, Edmun-do Queiroz, Hercilia Bastos, Yolanda Luz,José de Carvalho Ferreira, Júlio CésarLeal Netto, Leonor Ribeiro Paz, AlbertoRibeiro Paz, Antônio de M. T. da Motta,Julieta Lisboa de Seixas, Domingos Bar-bosa, Solon Amancio de Lima, YolandaPortinho, Ary Muniz Corrêa de Mello,Beatriz Peixoto, íris Moreira, OlegarioLisboa Júnior, Ruth Vasconcellos, JoãcvRaymundo Lage e Carmen Chaves,

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23 O TICO-TICO

SPORTS D"0 TICO-TICO"FOOT-BALL .

R AMERICA E OS BERTONEI

Os irmãos Bertone, dous 'dos meltíoresfoot-ballers d'esta capital, deixaram oAmerica Foot-Ball Club—ou melhor: fo-ram desligados pelo America do seu team.

E' uma perda sensível, mas pelo que seBiz o America Foot-Ball Club fez bem emdispensar esses dous jogadores, pois apezarde sua admirável perícia, elles não cònsti-tuiam elementos seguros para a defesa desuas cores.

Segundo se diz, os irmãos Bertone fo-ram a causa da derrota do America emS. Paulo; de facto, essa derrota causousurpreza, todos esperavam que o brilhantecluS da rua Affonso Penna vencesse comfacilidade. Mas, ao que parece, os Srs.Bertone, ligados por _elha amizade aos jo-gadores paulistas, não se esforçaram pelaviçjoria do team a que pertencem; ao con-trario, sacrificaram seu jogo.*A' vista d'isso, não se pôde negar que oAmerica fez bem em privar-se de seu con-curso, •"

A HORA DOS "MATCHS"

Por proposta do America e para evitar ôque se deu ainda no penúltimo domingo emque o jogo entre o Fluminense e Rio-Cricket terminou já.m%he fechada, a LigaMetropolitana de Foot-Ball do Rio de Ja-neiro resolveu que os jogos de segundosteams começarão d'ora em dia á i horaè 45 minutos e os de primeiros teams ás3 % horas da tarde.

Ficou também resolvido não se reali-zarem maichs do Campeonato nos domin-gos em que ha regatas, porquemuitos ra-pazes, que são foot-ballers, são também

I rowings.O Rio-Cricket, que pedira á Liga a

annullação de seu match com o Fluminenseresolveu afinal, retirar esse requerimento.

ARGENTINA "VERSUS" BRAZIL1

Parece certo que, attendendo a um con-vite tio Fluminense, virá brevemente a estacapital um scratch da. Associação Argen-tina de Foot-Ball.

Os foot-ballers argentinos, que já esti-veram aqui em 1908 e 1912 são excellentes.Também os nossos jogadores, que estive-ram em Buenos Aires e Montevidéu noanno passado, tendo como goal-keeperHugo e Casimiro não fizeram por lá máfigura.

Portanto, se se confirmar o boato e•vieram aqui este anno os foot-ballers ar-gentinos, assistiremos a matchs brilhantis-simos.

CARIOCAS "VERSUS" CAMPISTAS

O team da Faculdade de Medicina, qtie•foi á Campos jogar com o scratch cam-pista e o team do Rio Branco t. ü. Uub,venceu nos dous encontros, derrotando oscratch por 6 a 1

'e o Rio Branco por 4 a 7.

O 2" team do America foi à Juiz dede Fora bater-se com Io team do Oram-bery, com o qual empatou por 1 a 1. *?'*:tinguiram-se no jogo do America Casemiro,que jogou como bach Alarim, que foi oheróe do dia, Wilson, Juquinha e Ivo.

O Botafogo têm realizado brilhantesmatchs de training entre seus Io e 2° teams,com todos os jogadores, com excepção deMimi e Abelardo,

RIO-S,. PAULO

America V, & "versus" gj X. s, ben^o

Como já é sabido, o S. Bento, de SãoPaulo, forte concorrente ao CampeonatoPaulista de Foot-Ball, attendendo ao con-vite do America F. C, virá disputar aquium match amistoso no dia 14 do corrente.

Da eleven do S. Bento, faz parte na suadefesa o extraordinário back F. Netto que,nos jogos contra os argentinos em BuenosAires, causou a melhor das impressões,pela segurança de seu jogo e rçal conheci-mento da sua difficil posição.

Será um encontro interessantissimo, esseque aos foot-ballers cariocas proporciona-rá o America, que, como o sabem fazer osnossos gloriosos clubs, não poupará esfor-ços para imprimir brilhantismo á sua festasportiva.

O team do America, .salvo pequenas mo-dificações, será o seguinte 3

Casimiro'Belfort—Altair

Parras—Jonathas—Bode.Witte—Couto—Ojlda—Gabriel—Osman

Como se vê, apezar da retirada dos B£í»tone o team do America, está soberbo,

OS JOGOS DE DOMINGO

RIO CRICKET DERROTA O PAYSANDU' POR 5 Ã I

Com bella concorrência no campo doRio Cricket em Icarahy, este club bateu-se com o legendário Paysandu'.

Os teams estavam assim constituidos 3Rio Cricket :

LewisMac^ Farlane—SwanstonNeville—German—Tulk

Carrick—Reid—Pridham—Brewerton—WilsoS

Guttelee—Gillau—Vianna—Lile—MonkParker—Sidney—Shalders

Motta—SmartRobinson

Rio Cricket deu a sabida, mas perdeulogo.a bola para o Paysandu', que chegouaté a área de penalidade, sendo então re-pellida por Mac Farlane.

Seguiu-se forte ataque do Rio Cricket

LIGA METRCampeonato

Resultado dos jogos effectuaò*os até hoj

OPOLITANADA I* DIVISÃO ,

e, entre os primeiros e segundos teams:

V TURNOCLUBS

Primeiros tteams»

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America

Fluminense...,

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Paysandu

S. Christovão.

Rio Cricket...,

Botafogo. rT..*,

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O TICO-TICO Sã*=

.sem effeito, porque Robinson defendeu-seadmiravelmente.

D'ahi em diante o Rio Cricket dominouo jogo e foram tantas as bolas, que apezarde sua perícia c agilidade Robinson nãopoude rebatel-as todas. E o team inglezfez trez goals contra o Paysandu'. O i"foi marcado por Wilson.

Pouco depois, apoz uma distracçâo Ia-mentável de Vianna, qiie deixou de apro-veitar um centro magnífico de Monk Bre-werton mandou a bola ao «700/ de Ro-binson; logo depois, aproveitando um passede Reid, Brewerton marcou mais um goalpara seu team. '

Terminou ahi o primeiro tempo.No 2° a luta foi encarniçada. O Rio

Cricket atacou energicamente Pridham, iamarcar o 40 goal quando Robinson, sa-liindo-lhe ao encontro, arrebatou-lhe a bola.

Mas pouco depois, Reid recebendo umcentro de Wilson, deu na bola terrívelcabeçada, que a enviou á rede do Pay-sandu'.

Palco depois, o Paysandu esteve quasia marcar seu 1" goal. Monk centrou admi-ravelmente, Giller shootou a goal, masshootou mal e o keeper do Rio Cricketaparou a bola sem esforço.

Depois, num rush brilhante os inglezesvoltaram ao terreno do Paysandu' e Car-rick escapado, em carreira longa, deu umItick. rasteiro e enviesado, que Robinsonnão poude evitar.

Somente nos últimos momentos c quePaysandu' marcou nm goal com a bolaatirada por Lilc, apoz um centro de Monk.

O team do Rio Cricket esteve soberbo epromette muitas surprezas no Campeonatod'este,anno. Reid, Carrick e Brewerton jo-garam a primor. Dos halfes sobresahiuNeville, que é talvez o melhor do Rio deJaneiro jiessa posição. Mac Farlane umback excellente.

' O team do Paysandu' mostrou-se fraco,sacrificando seu goal-keeper. Não fosseRobinson prodigioso na defesa do goal e aderrota de seu club seria colossal. Sidneytambém jogou bem, embora deslocado comocenteii-half. M^.nk e Lile foram os me-lliores na linha. •

Os segundos leams não jogaram.

H.AMENC0 rUVVTOU COM 0 S. CHRISTOVÃOPOR 2 A 3

Os teams estavam .assim constituídos :

Flamengo :Casusa

Gilberto—NeryFoi tes—Gallo—Ângelo

Arnaldo—Jóca—Bahiano—Rienner—Raul

S. CfcrÍ5to>'áo :Cardoso

Durval—OtheloSebastião—Rollo II—J. de Oliveira

Pederneiras—Saidl—Cantuaria—Barcellos—Sylvio

Embora ."qjrasse com violência poucolouvável o Flamengo, causou geral sur-preza empatando com o S. Christovão.

Este jogou muito bem, merecendo espe-ciaes elogys o keeper Cardoso.

Os goats do Flamengo foram ambos deRienner, sendo o segundo proveniente deum passe magnifico de Nery.

Os goals do S. Christovão foram mar-cados por Pederneiras e Sylvio.

No jogo dos segundos teams o Flamengovenceu por Sao.

TURFOS HOSSOS JOCKEIS

Barroso). 20—Ornattis (P. Zabala). 30—Werther (Domingos Ferreira).

6° pareô—Io logar—Calepino (jockep Ale-_ . , . xandré Fernandez). 2°—Black Sea (Do-Dos nossos jockeys actaaes, os que 1111- m;ngos Ferreira). 3"—Princesse Cresson

ciaram mais cedo a arriscada profissão (^ Gibbons).foram Marcellino, Lourenço Júnior c Do- '7«. pam)_,o logar—England (jockeymingos Ferreira, o Don^nguinhos. que os Domingos Suarez). 20—Sir Thopas (Pablopequenos tnrfmen cariocas tanto apreciam. Zabala). 30—Jumper (Domingos Ferreira).

Marcellino estreou com doze annos, mais 1 * * *ou menos, e não tardou em ganhar fama. . «~s*™* t^;Foi jockey de algumas das mais importantes , °

ffde premio do dia iS:ooo$ooo foicoudelarias, como as dos Srs. Carlos Coü- levantado pelo jockey Alexandre Fernan-tinho. Santiago Villaiba, Henrique Joppert, dez, que também conquistou o 1° logar noetc. Era o peso leve da Coudelaria Villal- 3o Pareô com premio de 2.000$ba, na epocha em que a mesma possuía os O cavallo Bigua, quejevantara 5 :<*£ d»Valorosos My Boy, Therezopolis, Hennes- de Pr™ n° á°™Jnfn

^w' ^o,"sy, Petropolis, Saint Sylvain, Le Brézil, "este ultimo 3:000$ do 1 logar do 5tantos outros parelheiros de opt.ma classe Pa£°mi Ferreira hou dous seglm-

Lourenço Jumor iniciou a sua vida de uon""sro „ À„' .Zrrrir^ nerfazendr»jockey na Coudelaria Cruzeiro, da qual era dos **«*« *

^V"""?! Perfazendo

jockey official seu pai. Lourenço Alcoba, ^^VlSSoíJSSSí e tranca-hoje entrameur de vários studs. No Derby- Apezar ue mui uv » * -pvrellenteClub, montando com 44 kilos o cavallo do o querido ^^s com wT^f ePlutão, obteve uma brilhante victoria de fo"™- Suas victonas com Wert

ponta a ponta, batendo adversários de va-lor. Desde então, ficou sendo consideradoum bom profissional. Ainda muito joven,ganhou alguns grandes prêmios com^ osdous annos nacionaes da Coudelaria Cru-zeiro, entre elles Hebreu, Vera Cruz cVivaz. »

D. Ferreira começou a sua carreira noRio Grande do Sul.

Contava apenas doze annos de edadequando obteve, num só dia, trez lindostriumpho9. Pouco depois, era tido na contade melhor jockey de Porto Alegre.

Francisco Luiz e Abel Villaiba, já fat-lecidos, foram educados por Santiago Vil-lalba, o hábil entraineur da Coudelaria Bra-zil, e também debutaram com pouca edade.O primeiro foi um grande Jockey, que dei-xou nome no nosso turf. O segundo, queobteve algumas excellentes victorias para oStud Mourão com Moltke, Oásis, PremieiDiamond, Kaizer, etc, tinha menos valor,mas era, ainda assim, um profissional cal-mo e competente.

Blac Sea foram brilhantíssimas e a. crean-jcada fez-lhe calorosa ovação.

ESTATÍSTICADamos em seguida a relação tom-

pleta, dos iockeys que montaram napresente temporada e dos que obti-veram collocaç? es, estando incluídan'essa estatística a ultima corrida ncDerbv-Club:

mJOCKEYS

COro'ü HIro <u+-> (-1

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fc* * *

Uma bôa noticia.E' muito provável, que o Botafogo F

r> c\ub organisc ainda este anno o Cam-

SoSSlníaritil do Rio de Jane.ro,

R. ParisP. ZabalaD. Suarez —L. Arava

J. Reiff, .que. L Jwje um dos primeiros ^f^Jjúnior.''.jockeys do turf europeu, montou pela pri- k°p^rc\c\meira vez, quando tinha somente onze an- l .

^'"J'"^"nos. Não tardou em ganhar fama e>o seu A.

|Ç'nandezprimeiro triurnpho foi acolhido com enthu- ^«{g^^^siasmo pouco vulgar. *., -/_.,..

Em França, em 1908, estreou um juckey J. WSMi-de onze antios de edade, que e hoj-e ura D. Soaresbom profissional, J. Bara. O seu début D. \ az.teve logar numa carreira na distancia de D Crott.3000 metros, na qual elle montou uma égua M. lorterollrenorme, Briar Root. A sua appançao no Ç. l-erreiraencilhamento foi saudada com uma salva de A. Pauspalmas Briar Root correu bem e alcançou A. Gibbonso 3o iogar. Após a disputa do pareô, as C.Tavaressenhoras fizeram a J. Bara enthusiastica Marcellinomanifestação. O pequeno foi abraçado R.Cruzbeijado por todos os elegantes freqüenta- A. de Souzadores do mais elegante dos hippodromos \. . Saulparizienses. !•'. Barroso

G. FernandezAS ULTIMAS CORRIDAS NO DEKBY y\. Zalcizar

|. AlonsoOs pareôs, disputados domingo ultimo a. Vaz

no prado da rua. Viscoude de Itamaraty, J0ãO Coutinhotiveram o seguinte resultado • Q Coutinho

i° pareô—t" logar—Alcalá (jockey F. BraithwaiteGalhardo). 2"—You-You (R. Paris). 3"— E.Le.WenerWolf Lad (Lourenço Júnior).

2o parco—i" lógar—Rubi (jockey PabloZabala). 20—Miss Thera (A. de Souza).3o—Eldorado (J. Alonso.

3" pareô—I" logar—Sagaz (jockey A.Fernandez). 2' —Flamengo (DomingosFerreira). 3"—Zelle (Aurélio Olmos)

4" pareô—1° logar—Adam (jockey Mar-cellino). 2o—Hebréa (Cláudio Ferreira),3"—Corindon (Pablo Zabala).

5o pareô—1° logar—Biguá (jockey b. as

H. ZamlthA. Nunes —C. Coutinho.L. RodriguesW: Oliveira..A. Silva."..:.H. Coelho...G. PassI. Carneiro 1

n(io

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47

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23 O TICO-TICO

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27 D TICO-TICO

lho, Alexandre Herculano da Costa,Maria da Luz Carvalho, Mauno Pe-reira Lima, Alberto Ferreira Lopes,Alto de Amaral, Eduardo Cataldo,Alberto Baptista Fonseca, ArmandoPauleolo. Carlos Mendes Campos,Lucilia Moraes Rego, Genesio Bar-

Mello dos Santos, Mercedes RamizAguiar, Hélio Fernandes, AlexandrePereira, Olivia Manuel Rocha, Dor-zilla Teixeira, Jalvora Corrêa, LaisPestana Silva, Dulce Bezerra Antu-nes, Augusto Rocha Faria, Newtonde Noronha, Emilia Antônio de Oli-

RESULTADO DO CONCURSON. 865

Caros leitores. O concurso de ar-mar de que damos hoje o resultadocorreu animadíssimo.

Recebemos uma verdadeira en-chente de soluções e todas mais oumenos certas, pois não era dos maisdifíiceis o concurso apresentado.

Eis a lisla dos concorrentes á soríe:

João Francisco Bartollo, SeverinoAmbrogi, Maria Magdalena MaiaMattoso, Dorita M. de Barros, Adade Viveiros Simões, Alcides Nunes,Henrique Edurell Geny de OliveiraCoelho, Estherda Rocha Prado, Clau-rinda das Neves, Maria P. Ruth, Jo-sé Carlos, Joaquim M de OliveiraJúnior, Francisco de Souza Chaves,Aracy Delduque, Antônio Netto, Fi-landiria Sócrates, Elzira C. MartinsAdelina Azevedo Ferraz, GuilhermeB. Jalga, Aurelindo de Miranda,"Ldgard Kunt, Luiz P. de Carvalho,Darcy C. de Castro, Rosentino S.Gomes, Jorge de Abreu, Raul S.Carvalho, Jayme Moraes, Lyvia C.da Veiga, Leygia M F. de Oliveira,Anchyse, S. Alcântara. FranciscoM. dos Santos, Giberthina Linha-res, Eugênio L. Felson, Nilo P. dosSantos, Lybia M. Barbosa, AdeliaBastos, Hugo A. Ferreira, Corbelina,A da Rocha, Astor C. Vianna, Ly-cria Accvoli, Alfredo Martins, .JoãoRibeiro,"Paulo Feio, José de Carva-lho, Helena G. Mélgaço, Sylvio P.de Carvalho, Ruth Mana Carlos deCarvalho, Alfredo P. Pinto, Julia F.Dias, Jenny Farias, Joaquim Roseo.Maria Carmelina Nogueira, ArnaldoGomes Netto Fr tz Iradir, AdolphoMa"eue?.A?t\iur Pinto de MesquitaDoralice Gomes de Pug''^t5^Gambini, Odete Menezes, Odette dosSantos Lopes, Manuel Moreira daSilva, Edgard Pinto^ Cprtez, LuizNery Stelling, Irene Fortes tomes,Ninnienis SanfAnna, Eunjalv v.ca-nabrava, Enoya Bastos de Carva-

Solução exacta do concurso 865

ros de Gouvêa, Noemia Freire, Ma-thias Barbosa, Maximiano Poly, JoãoVieira, Daura de S. Mello, JoannaOtman Leone, Guiomar SchmidtWhitaker, M. Apparecida de A.Corrêa, José Miranda Bueno, Zilda

veira, Fernando Leite Araújo, Lau-dehna Raboeira Moraes, Júlio Pra-dera, Pio de Paula Ramos, Estreliad Alva, João Penna, Claudionor deOliveira Costa, Mario Aghina, Am-brozina dos Santos Costa. Zilda Al.

¦00. Evita infecções e mo;lestias de pelle,

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O TICO-TICO 28

ves, Rodrigo Pinto, José da Silva,Rosa de Menezes.Ary Muniz Corrêa,Aledia de Oliveira, Domingos Greco,Carmem Borges, Isabel Barcellos deProença, Guiomar do Amaral Ca-margo, Oyara de Castro Perdigão,Antonietta Alves Ferreira, Sebastião Leite Praça, Olavo Moreira daSilva. Lauro Lopes de Oliveira, He-loisa d'Avilla Bittencourt Mello.Lau-rita Pinto, Benedicto Fernandes dosSantos, Octavio Lopes Corrêa, He-lio Thompazi Nogueira, Hermen-garda Tavora, Isaura Conteiro daSilva,Nicia B. da Silva. Durval Silva,Adhail V, Salazar, Margarida L. D.Antougine Furtado, José Gomes, Be-nedicto Salgado, Arminda Pimentel,José Augusto de Barros,Luiz Gomesde Paiva, José M. Palhano, CarlotaFerreira, Manrarida F. de Sa, Clau-dionor Costa. Eslher de O. Ferreira,José Luiz C. de Oliveira, Lauro Sa-lazar, Raul de Menezes, Nydia R. A.d'A. F.,Arlindo Esteves de Sant'Anna,Ernesto Moreto, João Behrendt deOliveira,Archimedes Lauro da Matta,Malvina B. dos Santos, LaurindoFerreira, Marie John Tavares, ArthurCezar, Maria Martins de Castro, Lu-zia F. Pires, Luiz A. Leite, DelphinoC. Dahl, Maria Antonietta A. Freitas,Antônio dos Santos, Joanna Oberla-ender, Pio de Paula Ramos, SantaIzabel, Renina Ferreira Pinto, LacyrC. Ferreira de Oliveira, Sophia Ri-beiro, Yolanda Granelli, Mario J. deSouza Ramos, Norina Linguaruda,Maria L. Langaard da Silva, Wilsonde Araújo, José E. de Corrêa, JarbasM. d'A. Figueiredo, Arlindo Castilho,Ruy Canedo, Angeto Cantisani; Deo-linda Gomes, Prudente de M. Netto,Ilára Garcia, íris da Cruz, João Fre-derico de M. Castro, Álvaro C. Mellode Castro Menezes, Laide M. de'Campos, Iberê Falcão, Jurema Fal-cão, Marinn Schlobach, ErnestinaVitta, Abelardo Alcântara, Luiz M.,Saul Wagner, Yolanda de Oliveira,Nathercia Cunha, Gloria Teixeira,Luiz T. Araújo, Aracy Sobreiro, Ar-mando Sobreiro, Amélia Pinto, IdaBastos, Elzira N. Maia, AntoniettaCoutinho, Luiz Cavalcanti, SebastiãoQuaresma, Maria G. Maya, LourivalG. Maya, Paulo V. Ferreira, Alda P.da Cunha, Horacio S.Pereira,ÁlvaroA. Almachio, R. Guimarães, MariaA. Walker, Salomão M. Ferreira,Walter Ialcenor.Raul S. Nascimento,Esther Cavalcanti d'Albuquerque,Ascendino Costa, Juvenal C.Bastos,Plinio Ayres, José A. A- Jorge,Decioj. Ferreira, Raphael F. Carvalho,Paulo V. Ferreira, Eduardo de C.Bião, José M. Guerra, Celeito DiasLima, Manuel Fonseca, Clovis LyrioSampaio, Georgína L. Seixas, RosaA. Costa, Clara C. K. Torres, AracyRodrigues da Fonseca, Luiz lgnacioTeixeira Paiva, Waldemar da Silva,Raul Blonde, Luiz Gomes, LaffavetteMendes, AntonietteP. Filho, AlbertoX. Serqueira, Avary R. Vidal, Lou-rival Magralha, Maria V. Andrade,Oscar Uhlman, Pedrina Silva, WalterV. de Azevedo, Mana Regina, Maria[_ B. da Silva, Gil Cunha, AnnaO. Freitas, Washington Guimarães,Laura de Assumpção, Norberto Mar-nues, Ruy Quintanilha, Ângelo Cala-brere, Elias Rocha, Plínio de Mar-tina C, Olga de Oliveira, Adalgisad Oliveira, Thereza Novita, Alcides

Antônio de Souza, Aristides S.Lobo,Antônio B. Amaral, Raphael Lam-bertine, Dante Red Vilela, YolandaPasquelline, Elza Pires, Carlos Emi-lio, Álvaro Sobrado, Eugênio Brenn,Ewerardo de Almeida Gonçalves,Al-pheu Campos Duarte, José Briguei-ro, Raymundo Lopes Ribeiro JúniorAryAdolpho Eyer, Antônio P. daSilva, Annibal Cardoso, Plinio Fonse-ca, Waldemar M. Barbosa, Josephonda Silva, Antonietta Moura, Rubensde Amorim, Júlio F. de Pinho, Ro-zentino Rodrigues, Carlos Eugênio,Donate Di Domenico, Maria do Car-mo, Agostinho Martins, Olga Gon-çalves, Francisco de Almeida, Frede-rico Marco, João da Cunha, WartherG. de Azevedo, Rosa Geralde, MaiiaDolores da Cruz, Lourival de SouzaBraga, Beatriz Torres Netto, Guio-mar Gomes de Azevedo. Paulina Be-got, Joaquim A. Naegele, José Ma-noel M. L. Naegele, Waldemar deAlbuquerque, Gerson de Oliveira,Zulmira Neves de Queiroz, R. Braz,Maria Soares, Hermanny Santos,Alberto N.Gomes, Juracy Rosa, LuizJ. Ramos de Oliveira, Carlos Euge-nio Olive, Edith C. Saboya, ÁlvaroR. Martins, João Pedro, WaldemarSilva, Manuel Alonso, Antonia II. daSilva, Electra Neves, Gilberto M. deSá, Antenor Motta, Martha C. Mello,Lygia Martine Mariano Ribeiro, Leo-nor de Carvalho, André Ribeiro Ma-chado, Joanna V. da Silva, FernandoTuell. Paula Schneenveirs, Esmerai-dina da Silva Oliveira, Marietta Lam-bert, Dora Aluei, José R. Bastos Si-mões, Ecila de Oliveira, FranciscoGomes, Jandyr Alary Cony, João daCruz Simões, Aldo Rodrigues, IvoAugusto, Elza R. Ribeiro, João deLemos, José de Freitas, ConsueloRodrigues, Bartholomeu Burlamar-qui, Mucio A. Costa, Oswaldo F.Quaresma, Carlos Boudet, AdelaideJosé de Mello. Oswaldo S. Corimba-ba, Hercilia Sobrinho, Maria J. R- deGusmão, Cecília Carvalho, LauraAguiar, Mario Santos, InnocenciaGalvao, Irénea Vicente, Djalma Leite,Manuel S. Filho, Carascosinha Du-arte, Augusto Peco, Aldo Machado,Benjamin P. Leite, Armando Ferrei-ia, Edgard Mascarenhas, AntônioBarreiros do Amaral Josephe Corrêa,Santelmo Rodrigues, Gezualdo Al-vim, Renato P. Ferreira, AlmenndoLobo, Mario de Andrade, Nini Gaul-lois, Maria P. V. Cunha, EduardoPrado, Romeu De Lúcio, Mana RosaFlorenzano, Eliza S. Vieira, ManaL. de Andrade, Bhadual V. do Rego,Jair Brandão de Oliveira, Almiro J.de Araújo, Octavio Rabello, Rubor-tino de S. Meirelles, Leonidas F.Garcez, Oswaldo P. Sobrinho, Ru-bens N. Firme, Maria MagdalenaPadilha, Maria P. de Amorim, JuliaCarolina Pereira, A. Ferreira, ÂngeloMattos, Maria A. Camera, Victor R.Júnior, José V. de Lima, Martha Al-varenga, Elizabeth de Oliveira, Ari-cio G. Fortes, João M. B. Filho,ítalo Pereira da Costa, AntenorMotta, Arlindo Santos, Zuleika deMenezes, Maria A. Barbosa, ZeliaMaggesse, Moemado Couto, BelmarOlegario de Pina, Nininha Werneck,Lucy deV. Ururahy, Edith de Souza,Payra de Souza, Edith Emil, LauraMagalhães Rodrigues, Jandyra Ma-chado, Naipe Amaral Salgueiro, Joa-

quim Lopes Sampaio de Souza, Eli-zabeth Esperon, Nila Sard, ÓttonFlores de Oliveira, Zulmira Vieira deSouza, Manuel Clemente dos Anjos,Hermenegildo José de Menezes, Ame-lia Vigo, Maria da Candelária Diniz,Luiz deMendonça e Silva, GilbertoGonzaga Roméro, Fábio de MacedoSoares Guimarães, Alice Barbosa,Maria Velloso Nery, Domingos GamaFilho. Maria Rita de Moura, OswaldoBarbosa, Cláudio Martinho dos San-tos Laranja, Djalma Corrêa. Elecindade M. Andrade, Frederico Von Doe-linger, Claudionor Barroca de Abreu.Maria Galvão da Silveira, CarlindoFernandes, Té te Xavier, Adriano Ri-bas da Silva, Rosalina Magalhães,René Mattos, Giloerto Maciel de Sá,Nizard Souza, Bolívia de Faria, He-raclydesC. Louzada, Oscar Frede-richs, Alzira Fagundes, Maria Ga-briella Barreto, Floriana Álvaro Xa -vier, Inah Gonçalves Renato Ca-vendisch. Edinaldo Almeida Guima-rães, HeribaldqP. Rebello, HomeroDornellas, João Victorino ParetoNetto, Cornèlio Teixeira de Azevedo,Clarice Dias, Enrelindo T. Mendes,Brenno de Rezende Pinto, NelsonGóes, Leonor Francisco do Carmo,Sylvio Heleno Sandall, Firmino Du-arte Pinto.Edithalia de Azevedo Cou-tinho, José Soares, Dario Azevedo,Yvette Dias Vieira, Osório Rosa eMello, Donato Di Domenico, MariaCordelia Coimbra, Inaya de Carva-lho, AdolphoGragnani, Alice Cuima-rães, Sylvia Sehmidt, Carmen Ma-chado, Maria José Cunditt, CarmenBorges, João Marques dos Santos,Dulce Barbosa, Alberto Augusto Fer-nandes.Nilo da Silveira Paiva, Odettede Menezes Dias, Laura de Assump-çao Loss, Carmen A. Antunes, My-rian A. Antunes, João Luiz Aguirre,Zilpa Pentagna. Maria R. PentagnaJosé Machado Tosta, José de Carva-lho Ferreira,Ary de Oliveira, PaulinoM. Rocha, Raul Blandet, Rosina diMagalhães.Nelson Calaza Lins.MaricDuarte, Yolanda Jordão, Raul Pereira Dias, Maurício de Abreu, CelsoAecio, Hélio Ferreira, Florinda MariaCardoso, Carlos de Souza, HelenaConcalves Melgaço, Nestor de Mou-ra Brasil,Nelson Machado Vieira Ca-valcanti, Ricardo Uosé Antunes Junior, Alair Martins, Ida Bastos, Ju-randyr Martins, Eurico Custodio,Eduardo Ferreira de Carvalho, DalvaCastanheira, Euryalus Vianna Can-nabrava, José Pinto de Moraes Ju-nior, Gilberto do A^ascimento, MariaEphigenia, Benedicto Serpa, LygiaAccioly, Maurício Pereira Lima, Ma-ria A. L. Naegele, José Manuel M.L. Naegele, Waldemar de Albuquer-que, Anany Ribeiro Vidal, CarlotaMatioto, Newton da Luz Nabuco.Al-berto Ribeiro Paz, Nelson deVmcen-zi, Maria Dolores Pinto Coelho, Hor-tcncia Cruz, Yolanda Leite. ManaAmalia Berrance, Alcides Novaes,Sa-muel Moraes, Carmen F. da Rocha,Helena Newlands, Virgílio Castilho,Maurício de Abreu. José Guttier,Victorino Maia, Gentil Fernandes Ri-beiro, Fernandes Neves, Agenorlgna-cio Dagne, Lilieda Rosa de LimaArthur Gomes Ribeiro, Adhemar Ran-gel. Sebastião Hugo Richard, Japonezda Cruz.Jahir A. Rodrigues, LucidiicSoares, Sophia J. Rodrigues PereinConceição dos Santos Capiranga

--S.J0Ã0. SANTO ANTÔNIO, S. PEDRO—GRANDE VARIEDADE-TRAVESSA DO ROSÁRIO 15

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23/

O riCO-TICO

NoroertoArizari, Álvaro Terra, HervalFerreira Nunes, Estephania Ferreira,Luiz Larrabure, Hebe NathansonFerreira da Silva, Maria Dagmar Ro-cha, Alfredo Pimentel Brandão, An-tonio Castro da Veiga Pinto, Wal-demar Pereira Caldas, GladstoneFrancisco Paixão, Laura Mello, PauloChristo, Zuleika Braga Guimarães,Jurandyr Soter, Maria do Carmo Ca-bral, Paulo R. Paiva, João A. Figuei-redo e Mello, Maria C. Nunes, NairMachado, Nestor F. Burlamarqui.Jorge C. de Almeida, Sylvio de Car-valho, Quinno da Fonseca, GilbertoLázaro. Domilia Moraes, RubensAzevedo, Saturnino Alonso Almeida,Jahiu de Souza, Daltira R. de Toledo,Clovis B. Bevilacqua, Franklin Gui-marães, Antônio A. Netto, Oswaldode Castro. Adelina Assumpçao, Ru-bens M. C. Lima, Dulce Barbosa,Antônio C. P. Santos, Juracy Vianna,Emma A. Kraland, Cezar da RochaArêas, Elly Alencástro, Heitor deAlencastro, Álvaro Velasco de Oli-veira, Maria Paulina Arruda, MariaJosé C. Pitanga, Leonilda de Cam-pos, Eleodora Maso, Diogenes Pai-meira, Stella da Silva de Nazareth,Altino Soares da Cunha, Alberto Ri-beiro Paz. Oswaldo Xavier Alves,Raul Macedo, Noemia Oliveira, EllyE. de Abreu, Iracy Rosário, AdolphõGragnoni, Silvio Paes Pires Nazario,Helena de Andr^c1», João de An-drade, Paulo Rubens Monte, OdillaCamargo, Celly Barreto, Gloria Pe-reira Pessoa, Josephina de FreitasBraga, Gustavo E. de Abreu, Joa-quim Moura, Hypolito Lara, TaraildeLara, Alfredo de Oliveira. Diva Car-doso, Max Velloso Machado, Ma-rina Pausa, Maria da Piedade Porto,Irene Forster, Floduardo FerreiraFilho, Aboré Lisboa, Aguinaldo PioFreire, Jurandir de Araújo. íris Ma-thiessen, Antonietta Mello, LourdesCaldas, Alberto Luiza, Alberto Souza,Maria Dolores Pinto Coelho, ElzaBezerra, Adherbaldo Salles, AntônioPereira de Almeida, Mario Villa, Ne!-son Velloso Machado. J.asê Toledo,Lecio da Silva Pinto, Carmen Baila-lai de Carvalho, Dulce Samandra,Anayde de Souza Panaro, AntomoCorrêa e Castro, Reynaldo Gerthe,Haydée P. Giglioni, Diva P. Gi°dio-ni e Mario de Freitas.

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com 12 annos de edade, residen-te no Boulevard do Amazonasn. 109 — Manáos, Estado doAmazonas.RESULTADO DO CONCURSO

N. 878SOLUÇÕES EXACTAS

OnçaAmerico-AmericaLente-Gente-Mente-Rente-Pente

-SenteMachado

Como dissemos num dos númerosanteriores, nossos leitores já se habi-tuaram a decifrar com a maior faci-lidade as perguntas dos nossos con-cursos. E a prova é que cada vezmais, vai augmentando extraordina-rimente o numero de soluções.

Muitas, foram, as recebidas paraeste concurso. Eis os

Nomes dos decifradores:Ruth de Figueiredo, Maria Dulce

Fabvra, Eliza Corrêa, Olga BruceMallio. Humberto Ayres de Lina,Antônio Tavares Junior, Payra Sou-za, João Baptista Machado, NairBranca do Carmo Guimarães, Ru-bem Paes Leme, Carmen Suplicy,Maria do Rozario Silva, Clotilde Jé-sus Lopes, Esmeraldas. Tavares,Si-nhazinha Coutinho, Attila PaesBarreto, Carlos Augusto Valladares,Antônio Thomaz Ferreira, Francis-no Magalhães Bastos, Luiz Felippe,Antonietta Alves de Mello, Jacobd'Almeida Miranda, Maria CândidaRodrigues, Maria da Conceição Reis,Maria Luiza Lagard da Silva, MarioAghina, Lybia Monteiro Barbosa,Nair Machado, Wal ter e AlcenorRaechat, Georgina Maria da Fonse-ca, Cecília de Pinho Gomes, ManuelGonçalves Miranda, Yolanda Spo-lidoro, Oswaldo Cândido de Souza,OsmariO Santos, Odette dos SantosLopes, Darcila de Abreu Sodré. lu-racy Rosa, Cândida Rosa Fernan-des, Annibal Sampaio Silva, RittaLafíite, Cleophano R. Moreira, Ju-dith da Costa, Juracy Fernandes daSilva, Olga Gonçalves, Cecy Souza,Amadeuzinho Lacerda Rodrigues,Rosa de Menezes, Maria das Doresde Miranda Machado, Antônio NettoRamos, Flavia Luiz Andrade, ViçoFrancisco Braga Mello Netto, Cia-rindo das Neves, Jacintho Joaner deSouza Lima, Alzir Vieira, Juracy deToledo Andrada, Hermezinda PintoMachado, Ophelia Travassos Monte-bello, Yolanda Pimentel S. Gomes,Lineu dos Santos Lourival, YolandaOliveira, Aracy Rodrigues da Fon-seca, Maria da Candelária Diniz,Hermenegildo Menezes Filho, DalüaMaia, José Luiz Gouvêa, RosentinoRodrigues Cajado, Álvaro AntunesFilho, M. Apparecidade A. Corrêa,Maria Helena Porto, Gentil de Oli-veira, íris Dias Backer, Julia AlvesCarneiro. Fernando Ballalai Pereira,Leonor Ribeiro, Noemia Oliveira,Sylvio S. Marques, Ignacio Almeida,Maria Zelia Santoni, Gentil Mene-zes, Conceição de Oliveira, RubensMoreira da Costa Lima, Jurandyrde Araújo, Arnaldo Gomes Netto,Olga Carvalho, Ruth Vasconcellos,Emma Corrêa de Abreu, Tobias deOliveira, Alice da Costa Oliveira,Nestor F. da Conceição, Beatriz Pei-xoto, Fernando Gama Lobo d'Eça,Lindoya Pereira, Antônio Nilo dosSantos, Nizard Souza, Elza de Cas-tio, Jair Machado Câmara, DjalmaBotelho, Arminda Pimentel, MarioS. Anna, Nadyr Carvalho, Sarah deMello Alvarenga, Adalgiza dos San-tos, Iberê Falcão Pfaltzgiaff, JuremaFalcão Pfaltzgraff, Arirá Lisboa,João Carlos F. Aguiar, Maria Car-melina Nogueira, Cândida Villalva,Inah Martins de Araújo, Hilda Cruz,Odette de Castro, lida J. Gonçalves,Edith da Gama Garcia, Maria Anto-nietta de Souza Lima, Maria das Do-

-a.. r:on-V »_• w . -

Fontes

res Corrêa, Maria Luiza dos Santos,Frederico Rocha, Amaldina Loter,Antônio Ezequiel da Silva, Walde-mar José dos Santos, Cid Couto,Carmen Quirino dos Santos Simões,Álvaro da Luz Carneiro de Azurara,Aracy Delduque, Mauro Duarte,Emilia Rodrigues Teixeira, OlginiaDurão, Sylvio d'Orsi, AriovaldoDias, José Guadalupe, Maria da Pie-dade Porto, Haydée Nobre Ventura,Septimo Faccini, Yolanda Amen,Georgina Schreiber, Maria Augustade Athayde, Domingos Barbosa. An-tonio Duarte, Neverita Pulcheiio,Maria Fomm, Isabel Vicente de Mo-raes, Washington Pinto, AntônioAccioly Netto, Juvenal Villa Real,Aurora Lago, Dermeval Gomes dosSantos, Trajano Pires, Eudoro L. deOliveira, Jandyra Justa de Castro,Cyro Moura Bicalho. Marina Filho,Azarina Silveira, Hilda Rego, Wal-dyr Coelho, Antônio Castro da Vei-ga Pinto, Evangelina Leite Martins,Benjamim Baptista Vieira, OliviaMarcial Roda, Dabyl Benevolo, Car-men Feijó, Flavio Oliveira Ribeiroda Fonseca, Zuleika Sayão, ÁureaTavares,Laudelina Raboeira Moraes,Ary da Costa Valente, Téte Xavier,Esther da Rocha Prado, Elza Pires,Petronio Accioly. Dulce Bley, Marie-ta Lent, Maria da Gloria do Nasci-mento, Paulo da Rosa, Neréa Lemos,Olindina Guimarães, Dorita Mon-teiro de Barros, Antônio M. Lima,FranciscO Leite Villela, llára Garcia,Odette Toussaint Braga, jui'içalves, Edevard Gei tt, OlgaPereara, Frederico Eberl Marco, Co-raly Reis, Delbos Gutterres, DinoBraga, Noemia Freire, Ary Eyer, Li-lisa Navarro, Álvaro Lemos. AntônioBagro, Carlinda Muniz MercedesRuiz Aguiar, Helyette Millon, ÁlvaroVelascòd'01i veira,Eurico Neves Mou-ra Maia, Daura Gaudie Ley, CorinaSouza, Oraida Santos. ApparecidaAzevedo, Francisco Luiz GonzagaJunior, Paulo deUlhòaCintra, MiguelValente, Olbers Napoleão Ribeiro,Rubem Brissac, Zeny de OliveiraCoelho, Carlos Mendes Campos, Ed-gard Magalhães Gomes, Nelson deSouza Carvalho, Eunice Alves Bar-reto, Djalma Leite de Rezende, PedroMoreira de Abreu, Carlos Alberto Pa-checo, Hermes Amadei, Irene Sholl,Enéas d'Abreu Coelho,Filandisia So-crates, Celso Brto Bastos, AlfredoCorrêa, Pedro Goulart Netto, GeysaMaria de Carvalho, Aracy Teixeira,Diva C. Barbosa, Eremita de Maga-Ihães, Júlio Cezar Leal Netto, Dulcede Oliveira, Dulce de Paula CostaQueiques, Odette Tavares, GeorgeLuiz Rudge, Jelva de Sá Freire,Joaquim Mattoso Câmara Junioi,Alayde Odette de Oliveira Carvalho.Lúcia Magalhães,Leonor Guimarães,Rubem Carvalho Roauette, ElviriMathias, Francisco Accyeli Rabello,Sylvio R. de Carvalho, Ary MorenoPeixoto, Isidoro Liberato.Maria Dag-mar Rocha, Jacy M. da Fonseca,Ma-na Pego de Amorim, Álvaro Terra,Jacy Pego de Amorim, Mario Pêg'>de Amorim, Aurelia Peço de Amo-nm, Decio José Ferreira, Carlos ó<$Barros Barreto Filho, Nair Mirandade Almeida, Maria José Guimarães.Belizia Silva, Virgílio José Ignacio,Marcello Miranda Ribeiro, SebastiãoHugo Richard, Carmelita Alves Frei-tas,Domingos Faking.Osvvaldo Mou-

HEMOGLOBINE STAR o rei dos reconfortantes - Contra a Coqueluche XAROPE JANE

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O TICO-TICO 30

ra Brazil do Amaral, Stella da SilvaNazareth, Guilherme Wanderley, Ar-lindo Castilho, Virgílio Castilho.Arv*Muniz Corrêa de Mello, Norma deAzevedo.Maria da Gloria dos Santos,Carlos Teixeira, Maria Dolores daCruz, Aracy Carvalho, Carmen Cha-ves, João Vieira, Lahir A.Rodrigues,Aracy Novaes Marques,Oscar SoaresQueiroz, Maria do Carmo Dias Leal,Donguinha Dias Leal, Filhote DiasLeal,Homero Dias Leal, Carlos Car-

2- Prêmio 10S,

Lindoya Pereira

CONCURSOS ATRAZADOSN. 863

_ • Carlinho Nielsen, Victor Ribeirocom id annos de eciaae, resi- Ju)ÍOj Ju Fernandes da Silva,dente a rua Dr. Ruhno de Al- celso Eugênio Olive, Joaquim Anto-meida n. 38—Capital Federal, nio Naegele, José .Manoel Langsdorif

Naegele e José de Almeida Coelho,CONCURSO EXTRAORDINÁRIO H

Antônio de Oliveira Pinto, Antôniode Souza Lima, Astrogildo de Maga-IhãesJúnior. Aurora Cezar Arruda,Annibal de Oliveira e Silva, Arlindode Araújo Filho, Anna Plater Cn-'z.

Carlos Augusto de Carvalho, C ,r-men Borges do Nascimento, Clari-mundo Ferreira de Oliveira, CursoGuerreiro de Paim, Claudionor Sam-paio Junqueira, Carlos de SouzaLeite.

DDurval de Magalhães, Decio de

Souza Pinto, Dario B. de Souza,DivaClara de Gusmão.

lT«u?»to Barreto de Alcântara, Fran-cisco Gomes de Souza, FranciscoConrado do Nascimento, FlonanoJosé de Carvalho, Felinto AguiarNetto, Felix deSouza Lima,FlorentinoV.Monteiro, Firmino P. de Queiroz,Filomena Antero Lima.

Ainda os nomes dos leitoresdim Gonçalves, Francisco Piores de «nviarim çnliipnpç nnraFigueiredo.Maria Dolores de Olivei- ^l\e nos epuaiam soluções paiara,Sylvia Andrade, Othon Freire de este concurso :Aguiar, Cleonice Menezes, Moacyr aTapajoz Senna, Hilda Lussac, The-rezinha Senna, José'Carlos de Cher-mont Rodrigues, Ruv Arruda, Aure-liâno Werneck Machado Filho, IleiiBrissac, Bemhard Kaden, AuroraVieira, Affonso Braga Filho, LauraLopes. Zelia França, Gladstone Fran-cisco da Paixão, Vicente Noronha,Zélinda Mallet Fragoso, VictorinoMaia Filhinho, Luzia Ferreira Pires,Marianna Ferreira de Almeida,Fran-cisco Mendes da Rocha,_Lourival daSilva Cunha, Eliza Frazao Silva, Re-bentino de Souza Meirelles.Alda An-drade.Ser gio Fontes Junior.A SilvaOlga Ramos Lameira, Cleonice Me-nezes, Hebe Nathanson Fãrreira daSilva, Luiza Sampaio de Lacerda,José Carlos de Campos Nogueira,Ernani da Cunha Schlobach, ClovisB. Beviláqua, Lais Pestana Silva,Max Ruher, Maria de Lourdes San-tos,, M.aria Andréa'B. Cio Amaral,Luiz Gonzaga de Vilhena, Moraes,Edith Sanches de Brito, EuclidesReis, Alcina Manuel Franco , ManaVieira de Andrade, Eutholia de Ma-cedo Cortes, Paulo Vaz Fei reira,CelsoEugênio Olive, Maria Ivanira PintoJe Moraes, Oswaldo Reis de Maga-lhães, Sylvia Leal do Couto, LálóSchilling, Jecia de Sá Carvalho, Ma-ria do Carmo Cabral, Ivone Ibanez,Braz F. Regina, Francisco Flores,Paulo Benjamim de Viveiros, Wal-demar Mario Asys, Antonietta Cas-trioto Pereira Coutinho, JoaquimRoxo, Luiz R. Guimarães Júnior,Celme Santos, Renato Pereira Gui-marães, Manuel José de RezendeNetto, Paulino P. Fernandes, Anto-nio S. Quaresma, Renato Lopes Cas-tanheira, Feliciana Martins, João Al-ves de Azevedo Costa, Attila de Bar-ros, José Soares de Sá, Iris Matthi-essen, Arthur Vianna Filho, AntônioAugusto cVAlbuquerque, HonorinaOberlaender Uld, José Oliveira, AidaPinto Cabral, Rubens Koeler lmbu-zeiro, João Henrique Lopes Ferreira,Oswaldo Barbosa, Carmen LorenaBoisson, Dora Alexander de Moraes,G. F. E de Gomensoro, Paulo Feio,Jarbas Mello de Andrade Figueira,Renato Russmever Caminha, Cor-belina Angélica da Rocha Leão, Syl-vanira Campos, Arapoty Brito, Laurade Almeida Rego, Sylvia Arnaud deSaldanha da Gama, Mario Rayns-ford, Álvaro Raynsford, Antonia Al-meida, Nicia da Silva.Durval da Silva,

Joaquim Beltas Sampaio, Jonathasde Figueiredo, João Evaristo de SantaAnna, José Pinho Beltrão, João deAzeredo Coutiuho, João Ciais deMello, Jaira de jouza Leite, Jacyrade Mello Mattos, João Pedro do Nas-cimento, Jovino Arantes Filho, JuracyConrado de Oliveira, João Felix deOueiroz, Jurema de Souza e Mello,João Cruz Soledade, Jacyra deCrossGuerra.

IiLuiz Cutier de Souza, Luiz Lavinio

N. 872Ondina Willmcrsdorf, Alayde Ribeiro

Manuel de Mello Júnior, Hugo Heinz, Dia-mantina Nunes e Mario de Sant'Anna.

CONCURSO N. 884PARA OS LEITORES DOS ESTADOS

PRÓXIMOS E D'ESTA CAPITAL

'Perguntas :1-—Qual é a casa de negocio

que, sem a primeira lettra, nãodá felicidade ?

2 syllabas(Por Maria da Candelária

Diniz)2*—Qual é. a parte do corpo

humano que, se lhe antepozer-mos uma syllaba, fica umafrueta ?

2 syllabas(De Maria das Dores Maga

lhães)3-—Elle está na mesa ?

Ella é mineral ?2 syllabas(Por Nair Pereira da Rosa)

4-—Com P sou da caça,Com } sou uma frueta.Com F sou cortante,Com M sou das enfermei-

ras ?2 syllabas

(De Humberto Moreira Gui-marães)

Apresentando a nosssos bonsLuiz Cnlier de Souza, Luiz Lavinio . r -- ------Filho Lais de Souza Netto,. Leonor leitores O concurso de pergun-Bandeira de Mello, Ladisláu Cerquei- guntas n. 884, composto de_- t :j:« rnrnpirn íin

Por sorteio foram premia-dos os seguintes leitores:i« Prêmio 10$,

Djalma Botelhocom 12 annos de edade, resi-dente á rua Vigário Silva, 44— Uberaba — Estado de MinasGeraes.

ra Menezes! Lídia/ Carneiro doNascimento.

Maria Martha Machado, Mau-rode Gusmão, Moacyr FlavioPinto, Messias Pereira,ManettaSantuza, Mario Fiúza de Alcan-tara, Mauro Duarte de Alcanta-ra, Marietta de Figueiredo.

OOndina de Souza Lima.Oswal-

do de Lemos Pinto, Othon deQueiroz Filho, Orminda de Fi-gueiredo.

SSylvio Sotto Màya, Segismun-

do Alvarenga Netto, SantosMello, Santinha Gusmão deOliveira, Sérgio Luiz Motta.

Valentim Fialho, Vidinha Vi-cente Piragibe, Victor MaiaMachado, Venancia Souza eVasquesA.de Frutas.

ODOL é o dentrificio preferido Cetodas as crianças

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31/

O TICO-TICO

ruatro perguntas fáceis, pedi- prio concorrente, declaração de buiremos dous prêmios de 10$mos, que sejam as soluções das edade a residência e ainda seja cada um e ao sorteio só con-mesmas enviadas a esta redac- collado e margem das mesmas, correrão os leitores, que obe-cão até o dia 22 de Junho, as- o vale respectivo. decerem ás exigências acimasignadas pelo punho do pro- Em um sorteio geral, distri- estipuladas.

CONCURSO N. 883PARA OS LEITORES D'ESTA CAPITAL E DOS ESTADOS

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O TICO-TICO 32

CONCURSO N. 883TARA OS LEITORES MS ESTADOS E d'ESTA

CAPITAI,

O concurso de armar, que hoje apresen-tamos a nossos amiguinhos é muito inte-ressante.

Depois de organisada à solução, nossosleitores hão de rir, não só da attitude dorespeitável "Zé Macaco", como também,pela inqualificável distracção do "garçpn",

que está servindo café ao freguez. Rece-teremos soluções até o dia 3 de Agosto.Os prêmios a distribuir são dous, de 10?cada um. Só entrarão em sorteio as solu-ções que obedecerem ás condições exigidaspelo concurso de perguntas.

Grande Concurso Extraordinário IContinuamos recebendogran-

de numero de soluções paraeste grande concurso.

Eis os prêmios :1* preiuio

UM LINDOCHAPÉU

para menina, no valor de 508000,modelo pariziense, de laffetásmacio, guarnecido com flores eíitas de velludo. Este lindo pre-mio é offerecido pela conceituada

CASA NASCIMENTOá RUA DO OUVIDOR, lti?

2* prêmioJOGO DECONSTRUCÇAO

util e magnífico brinquedo, comlindas decorações e acondicio-nado em uma caixa de madeira.Este excellente prêmio é ofle-recido pelo

PARC-ROYALLARGO DE S. FRANCISCO

3* prêmioUM BEBÊ

Este interessante e original pre-mio é de um robusto boneco,que abre e fecha os olhos e tema altura approximada de 70 cen-timelros. É' offerecido pelo co-nhecido

BAZAR PARISIENSEá RUA DA CARIOCA, 5

4- prêmioUM CAVALLO

Tocando-se no rabinho d'esteanimal, ouve-se uma linda mu-sica. Este é também um prêmio

muito original, offerecido pelacasa de musicas do Sr.

CARLOS J. WEHRSRUA DA CARIOCA, 41

5* prêmioUM VEADOObedece ás mesmas condi-

ções do prêmio anterior e é of-ferecido também pelo Sr.

CARLOS J. WEHRSti* prêmio

AVENTURAS DO PEQUENO JOÃOINTERESSANTE ÁLBUM

Contendo 12 historias e 12 pe-ças musicaes fáceis.

Com uma capa lindíssima eimpresso em magnífico papel'.'touché".

Este prêmio é também olfe-recido pelaCASA CARLOS YIIIIIÍSpianos e musicas, Rua da Ca-rioea, 4.7.

7. Prêmio

M ALMANACH D«fl MALHO»magnificamente impresso, con-tendo grande quantidade de gra-vuras, contos, aneedotas, jogosinstruetivos, etc, etc.

Olhai para o futuro dos vossos filhosDai-llies Morrhulnn (principio activo do óleo

de fígado de bacalhau) de

COELHO BARBOSA & C.- RUA DOS OURIViS 38e QUITANDA 104

assim os tomareis íortes e livres de muitas mo-lestias na juventude

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titulo do rotulo de umvidro: Ú&Q-MILcura tosses em 2íhoras I...

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tes do nosso Perfume Rosa Branca. O recebedor o venderá por nossa conta, ao> preçoae boc1 reis cadapacote e, terminada a venda, nos enviará o dinheiro apurado, immediatamenieine enviaremos, regis-uado pelo Correio, com todas as despezasa nosso cargo, este valiosissimo annei.

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Assulnirnos todos os riscos O perfume pôde ser-nos devolvido em 3o dias, se não tiver sido ven-íldo. Nada custa experimentar. Remettam-nos o seu nome e endereço, sem demora, para aproveitar a•jfterta antes que a retiremos.

NATIONAL SUPPLY Co», seççJvo b pCaixa do Correio N. 20 Avenida Rio Branco, 245 Rio de Janeiro

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O TICO-TICO UM DIA DE VADIAÇAO 33*

ii Pedrinho, indo para o collegio, umavez, viu um pintor, sentado a beira daestrada, pintando uma casa velha.—«Quebom oificiol—murmurou o menino...

2)... passar o dia sentado ao ar livre,sem estudar!...» E no dia seguinte, emvez de ir ao collegio, -metteu-se pelomatto, armou coma pasta e trez paus...

3)... um cavallete, pregou, com alfine-tes, um papel branco sobre a pasta e,com o auxilio de uma .caixa de tintas,que vovó lhe dera de festas, começou apintar.

' '^^"- ^WlL^SmS: ^s^^r 'nif *¦-• r^y^^JÁ^

4) Mas seu cavallete estava muito mal 5) Tony, o cãosinho de Pedro aue oarranjado. Veiu um pé de vento e levou acompanhara, apanhou a pasta' com aa pasta com a pintura, pelos ares. bocca e, julgando prestar um bomserviço, correu com ella para casa

6) Entretanto, Pedrinho procuravaapanhar o papel.com a pintura que, porser mais leve, mantinha-se no ar,voando. Perseguindo-á o menino... .

7)... saltou uma cerca, sem repararque ella era de arame farpado e ficouseguro pelo fundo das costas. Conse-guiu livrar-se deixando na cerca,..

8J •.. .um pedaço da calça. E continuoua correr atraz do papel. Tropeçou numfcrçgador d'agua que lhe inundou osm>è$ e cahiu com o rosto sobre um es-pinheiro.

9) E, entretanto, o Tony já chegara acasa e os pais de Pedrinho ficarammuito assustados, vendo entrar o cão,sosinho, com a pasta do menino.

..10/ Este, continuando a perseguir suaPintura, viu o papel levado pelo ventoPUrar mesmo pela janella de sua casa...

11] ...enchendo de assombro seuspais, que não sabiam o que pensar.Masdepois viram o menino, que teve queconfessar tudo. E por ter faltado...

121 ... ao collegio, Pedrinho foi cor-demnado a copiar seis vezes o verbo*Eu passei um dia radiando». Bemfeito.

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34 AS AVENTURAS DE KAXIMBOWN O TICO-TICO

rri\ Kaximbown è um apaixonadoIpor Historia Natural. A's vezespassa dias inteiros a estudar a|vida dos insectos e outros ar.i

laes ferozes.

^f-

-7J5í

2) Numa d'essas oceasiões, eis que Sab-f=bado, seu mordomo, veiu-lhe relatar que"havia encontrado uma formiga no assucareiro... O caso era grave. Tão grave... .-resolução decisiva

3)... que Kaximbown, não podendo tolerar\-semelhante abuso, por parte de uma for-|miga que se respeita, resolveu tomar uma

oIO*tD"OVo0

P.O*

^

ptro

4) Descobriu a polvo-ra K, um explosivo ca-paz de fazer saltar o Pãode Assucar pelos ares.

5) Com a pólvora K carregou uma bomba e. sem mais, demora, collocou-a num formigueiro. Depois convidou

\ todos os habitantes da Terra a mudarem-se para a Lua,1 para evitar os perigos da explosão, que foi assustadora

^-^ 6) Os estragos loram/incalculáveis. Morre-ram dous milhões 798mil e 598 formigas emeia.11

v"~ '—*nv-^~~ -"¦-¦¦" i'1 "*"-*

i§^5 r/^jy^^ olw v) *X \<r-v q ti r—~~~7

wVfflV IM\ Vmffl li ~^Mú;%**^7', * -J M»f~ V~ \( -V/V*V m fm-\ vw J f tWUI . -&*z&~J• (gmt *w /r ~~*-mí r~ z Ri X. I7) Porém, ellas se vingaram, pois

fiaxinbown, apanhado em flagrantepor dou-s agentes formigues da policia,foi conduzido paia a prisão...

8]... onde se encheu de formigas, ficando emestado deplorável As formigas, sem cerimonia,treparam-lhe pelas pernas, pelos braços, pelacalva, ü susto do sábio foi tão Jormigavel...

9]... que Kaximbown acordo^Era uma perna, que lhe tinha Kcado dormente, dando-lhe a ifj'pressão oe que estava coberto: "formigas.