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PCMATPrograma de Condies e Meio Ambiente do Trabalho

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Objetivos do PCMATGarantir, por aes preventivas, a integridade fsica e a sade do trabalhador da construo, funcionrios terceirizados, fornecedores, contratantes, visitantes e pessoas que atuam direta ou indiretamente na realizao de uma obra ou servio. Estabelecer um sistema de gesto em Segurana do Trabalho nos servios relacionados construo, atravs da definio de atribuies e responsabilidades equipe que ir administrar a obra.

LegislaoA legislao aplicvel ao assunto a Portaria 3214/78 do Ministrio do Trabalho e Emprego, que contempla a Norma Regulamentadora n 18 (NR-18 Condies e Meio Ambiente de Trabalho na Indstria da Construo). Esta, em seu item 18.3.1, especifica a obrigao da elaborao e implantao do PCMAT em estabelecimentos (incluindo frente de obra) com 20 trabalhadores (empregados e terceirizados) ou mais.

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OF. 10/2001-SEG Ilmo. Sr. Delegado Regional do Trabalho da DRT/MG

Conforme determina a lei 6514 de 22 de dezembro de 1977 que instituiu as Normas de Segurana no Trabalho, e em cumprimento ao disposto naNR-18.2 Comunicao Prvia, informamosa essa delegacia o quesegue: a) Endereo da Obra: Municpio: b) Tipo de Obra: Comercial; c) Incio da Obra: Dezembro/2008 Concluso da obra: Janeiro/2012 d) Nmero mximo previsto de trabalhadores: 30(trinta).

o que tnhamos a informar.

Atenciosamente;

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Memorial Descritivo 1- LocalizaoEncontra-se situado na rea do Centro da cidade, na Praa, n1, ao lado da Prefeitura e em frente ao semforo. O trfego local movimentado de carros e transporte coletivo. A vizinhana composta de lojas comerciais, residenciais, escolas e bancos.

PRAA

PREFEITURA

2- A ObraRazo Social: Endereo:Praa Municpio: Proprietrio: Data prevista de incio: Dezembro/2008 Data prevista de concluso:Janeiro/2012Pgina 4

Nmero estimado de funcionrios: 30 (trinta) ou mais rea a ser construda: 2337,87 m2 Hospital a ser encaminhado em caso de acidente: Hospital So Francisco Tipo de obra: Vertical e Horizontal Nmero de pavimentos:6 (seis) trreo, trs pavimentos, garagem e subsolo Tipos de sistemade escavao: Convencional, com auxlio de mquinas, empregando-se pscarregadeiras e retroescavadeira, principalmente para realizao de poos e sapatas. Fundaes: Ser construda de estacas raiz. Estrutura: Ser mista utilizando tanto concreto armado com vigas planas, bem como estrutura metlica. Fechamento: Alvenaria, placas de isolante trmico composta por PVC, alumnio e isopor e concreto. Cobertura: Telha metlica e fibrocimento.

3- rea de VivnciaPgina 5

3.1 O canteiro

O canteiro inicial contar com rea de vivncia situada na parte frontal do empreendimento voltada para a rua:xxxxx. Referido canteiro definitivo. Referncias: 1. Refeitrio 2. Almoxarifado 3. Carpintaria 4. Dep. Cimento 5. Portes 6. Escritrio

7. Vestirio 8. WC 9. Ferragens 10. Entrada relgio de ponto 11. Betoneira 12. Escavao.

fig. Canteiro

3.2 BanheirosPgina 6

Os banheiros sero construdos conforme a figura abaixo.

Fig. planta das instalaes sanitrias

Caractersticas Sero utilizadas bacias comuns, com instalaes individuais e portas; Ventilao natural atravs de paredes; Paredes divisrias com altura de 1,80m; Recipiente de papeis usados em cada ambiente; Papel higinico a disposio no almoxarifado; Limpeza no incio e final do expediente, diariamente.

3.3 ChuveirosPgina 7

Os chuveiros seguiro as plantas da figura.

Fig. planta dos chuveiros

Caractersticas: Piso de cimento e antiderrapante; Porta sabonete para cada chuveiro; A limpeza ser permanente sempre no incio do expediente, retirando os estrados de madeira.

3.4 Local de refeies

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Local das refeies ser construdo conforme planta da figura. Cada mesa ter 20 lugares.1 2

Fig. Planta do local de refeio Referncias: 1. Bebedouro 2. Lavatrio Larguramesa = 0,75m Banco = 0,30m

Caractersticas mnimas Mesas com tampo forrado com material impermevel; Lixeira para resduos; Limpeza realizada aps as refeies todos os dias.

4- Instalaes EltricasO ponto de localizao da entrada do ponto de energia eltrica ser o mais prximo possvel do poste de entrada.Pgina 9

No quadro geral sero identificados os disjuntores das instalaes de apoio, iluminao do canteiro, mquinas e equipamentos (elevadores, betoneira, serra circular, bombas, etc). O quadro geral ser aterrado alm de dispor de terminal neutro para alimentar o sistema monofsico. A rede de distribuio nas instalaes de apoio ser protegida por eletrodutos de PVC.

5- Mquinas e equipamentosAs mquinas e equipamentos sero aterrados adequadamente, a anel de

aterramento.Todos os operadores de mquinas e equipamentos recebero instrues do mestrede-obras sobre os mtodos mais seguros para cada operao. 5.1 Serra Circular Somente ser operada por funcionrios qualificados, identificados e com o devido EPI (protetor facial e protetor auricular). Atender os seguintes requisitos mnimos:

Coifa protetora; Empurradores (para corte de cunhas); Caixa coletora de resduos; Chave de ignio.

5.2 Betoneiras Sero utilizadas betoneira com carregador e misturador. Ser operada apenas por funcionrio qualificado, identificado com o devido EPI (protetor auricular, botas de couro ou borracha e culos). O equipamento obedecer aos seguintes requisitos mnimos: Ficar sob cobertura; rea isolada com barreiras ou cancelas; Ter suas partes verificadas semanalmente; Devem ser limpas no final do expediente, colocando sempre um calo de suporte na

caamba.

5.3 Elevadores de cargaPgina 10

Ser operado por funcionrio qualificado e devidamente identificado. Requisitos mnimos: O posto de trabalho ser isolado com paredes de madeirit, inclusive com cobertura; Todas as portas mveis da fora motriz sero protegidas; O sistema de comunicao ser tubufone e campainha de retorno; A mesa do elevador ser provida sinalizao dos acstico, para ser acionado durante sua movimentao; Ter livro de manuteno; Ser sinalizado com os avisos capacidade mxima e proibido transporte de pessoas; A torre do elevador ser revestida externamente com tela galvanizada nas faces laterais e posterior, at dois metros acima da ltima parada, para proteo contra a queda de materiais alm de seus limites. A torre ser afastada da beirada da laje no mximo 15 cm.

5.4 Ferramentas O almoxarifado dispor adequadamente de todas as ferramentas necessrias a etapa da obra. Antes de sua sada ser verificado o seu perfeito funcionamento, no sendo permitidas gambiarras principalmente nos cabos eltricos. Sero periodicamente vistoriadas as cabeas das entalhadoras, cabos de ferramentas diversas e orientado para a no utilizao das ferramentas para outros fins que no os destinados.

6- Sinalizao6.1 Interna Toda a obra ser sinalizada com avisos e pictogramas de advertncia. Estas placas de sinalizao sero divididas em: placas de perigo, placas de ateno placas de aviso.

P E ATENO

R

I

G

O

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POO PROTETOR DE ELEVADOR

USE FACIAL

AtenoISCO

AtenoR

OBRIGATRIO

DE QUEDAS

6.2 Locais de fixao dos cartazesPgina 12

TIPO DE CARTAZ

LOCAL RECOMENDADO

Uso obrigatrio de Mscara de Prximo a betoneira, queima de cal, corte de tijolos ou Respirao cermica, pintura. Coloque o Lixo na Lixeira No local de refeies, no vestirio, no almoxarifado etc.

Uso Obrigatrio de Capacete Use Protetor Auricular Obrigatrio Uso de Luvas

Principalmente na entrada da obra. Outros setores que julgar necessrio. Prximo serra circular, policorte, e a mquinas muito ruidosas maquita. Prximo a locais de fechamento com alvenarias, concretagem, carga e descarga de materiais, preparao de ferragens, lavagens de pastilhas, impermeabilizao. Colocar na caixa de primeiros socorros. Colocar nos locais de projeo da fachada (logo abaixo do bandejo).

Primeiros Socorros Cuidado! Queda de Objetos

Uso Obrigatrio de Cinto de Colocar em pedestal prximo das beiradas da laje em Segurana execuo, afixar dentro do balancim e divulgar para servios de montagem de torre de elevador e outros. Cuidado! Eletricidade Nas caixas de distribuio eltrica e locais energizados.

No Fume neste Local

No almoxarifado, no local de refeies, no vestirio e nos locais com manuseio de inflamveis.

6.3 Externa A execuo de servio externo (fora dos limites do canteiro, principalmente na rua) deve ter sinalizao adequada com cavaletes, cones e fita zebrada. 1,30mPgina 13

30 cm 1,0 m

75cm

7- Riscos por fase da obraRelacionamos os riscos mais frequentes que podem acontecer durante os diversos servios da construo do empreendimento, assim como os equipamentos de proteo individual (EPI) que devem ser utilizados, alm da instalao dos equipamentos de proteo coletiva (EPC), mais adiante discute em proteo coletiva.

SERVIOEscavaes/ fundaes/ locais molhados Concretagem geral, adensamento de concreto.

RISCOS

EPIs, especficos

Soterramento, quedas, cortes Cinto de segurana e bota de e choques. borracha Queda de nvel, respingos do Cinto de segurana, bota de concreto, queda e choque borracha, culos ou protetor eltrico. facial.

Formas, transporte das formas, montagens, iamento pilar externo, montagem/desmontagem.

Contuses nas mos, problemas de posio, quedas de nvel, estilhaos do tensor aos olhos, rosto pescoo etc.; ferimento por pregos, queda das frmas. Amputao de dtilos, ferimentos nas mos,

Luva de raspa cano curto culos ou protetor facial, cinto de segurana.

Serra circular, policorte, maquita, cortadora de

culos ou protetor facial, abafador de rudos e uso dePgina 14

parede, martelete. Armao de ferro, disco de corte, lixadeira para concreto.

detritos nos olhos, rudo.

empurradores.

Ferimento nas mos, detritos Luvas de raspa, mscara nos olhos, poeiras, quedas contra poeiras, culos ampla em nvel. viso.

Trabalho em periferia de laje Queda em diferena de nvel Cinto de segurana tipo pra com altura superior a 2 quedas metros do nvel do solo Abertura de concreto ou parede Carga e descarga de ferragens. (Manual) Ferimentos nas mos, detritos nos olhos. Problemas ergonmicos, contuses nos ombros, mau jeito nas costas, ferimento nos membros inferiores. Luva de raspa, culos de segurana de alto impacto. Uso de luvas de raspa, ombreiras de raspa e eventualmente faixa protetora de coluna. Luvas, mscara contra poeira, capuz, etc. Luva industrial pesada (borracha), culos de ampla viso, mscara contra poeira, avental de PVC, bota de borracha. Luvas de borracha, bota de borracha, culos ampla viso quando necessrio. culos de segurana de alto impacto, luvas de raspas. Cinto de segurana Cinto de segurana EPI Especfico para a tarefa. Capa de chuva e bota de borracha Luvas, botina isolante. Mscara contra gases, (carvo ativado ouPgina 15

Carga e descarga de cimento Dermatites diversas, esforo e outros ensacados fsico, poeira em suspenso. Preparo de massa comcimento, queima de cal e preparo de cal fina. Irritao nos olhos, queimaduras, respingono rosto, possibilidades de problemas pulmonares. Irritaes dermatolgicas, quedas em nvel e em diferena de nvel. Detritos nos olhos, ferimentos nas mos. Queda de nvel Queda de nvel Quedas, contuses, ferimento Quedas, resfriados Choque eltrico Riscos de asfixia, conforme a concentrao de vapores

Alvenaria, emboo interno e externo, servios gerais e contrapisos. Trabalho em cermica (cortes, colocao, etc.). Colocao de prumadas externas Montagens de andaimes em poo de elevador Servios gerais (servente) Servios em dias de chuva Servios em eletricidade Impermeabilizaes (caixa dgua, fachadas externas e

internas) Limpeza de fachadas Soldas Corte de ferragem manual

dos produtos. Queda de nvel Queimaduras, fumos Ferimentos nas mos, detritos nos olhos e rudo.

especfico para o tipo de produto qumico utilizado). Cinto de Segurana Luvas, avental, perneira tudo de raspa. Luvas de raspa, culos de proteo e abafador de rudo.

7.1Produtos Qumicos Os produtos qumicos a serem utilizados durante s vrias etapas da obra estaro corretamente armazenadas (identificadas e fechadas) no almoxarifado.

8- Procedimentos de EmergnciaEm caso de ocorrncia de acidente, onde a vtima precisa ser removida para centro de atendimento, devem ser tomadas as seguintes providncias: 8.1Acidentes de pequena gravidade (escoriaes, contuses, etc.) Encaminhar a vtima para o local onde se encontra a caixa com os medicamentos de primeiros socorros. Contendo a caixa os seguintes itens: soro fisiolgico, lcool, gazes, esparadrapo, atadura, algodo, etc. 8.2 Acidentes de maior gravidade Hospital mais prximo Atendimento bsico Prestar primeiro socorro vtima (quando possvel).Pgina 16

Comunicar ao responsvel da obra. Com bito Isolar a rea do acidente Comunicar a Polcia Civil Comunicar a Delegacia Regional do Trabalho No mexer no local at liberao por parte da Polcia ou DRT. Em todas as situaes, o departamento de pessoal, emitir a Comunicao de Acidentes doTrabalho CAT, com a seguinte destinao (conforme ordem de servio do INSS n 329, de 26.10.93)

9- Especificaes Tcnicas E.P.Is / E.P.CEQUIPAMENTOS DE PROTEO COLETIVA EPCS Equipamento de Proteo Coletiva, diz respeito ao coletivo, ao grupo a ser protegido. Quando h risco de acidente ou doena relacionada ao trabalho, a empresa deve providenciar EPC,visando eliminar o risco no ambiente de trabalho. Estes so os EPCs mnimos a serem utilizados durante a construo da obra. Plataformas de proteo; Guarda-corpo; Proteo de aberturas no piso; Proteo de escavaes; Proteo de pontas de vergalhes; Corda de segurana; Tela de proteo; Protees de partes mveis de mquinas e equipamentos; Protees para terceiros (passeios e logradouros); Proteo de entrada da obra; Passarelas; Rampas;Pgina 17

Escadas de mo; Barreiras de proteo (ex. tapume). Obs. Todo o permetro da obra ser devidamente isolado com tapumes de forma a evitar o ingresso de pessoas estranhas obra e que possam colocar-se em situao de risco.

EQUIPAMENTOS DE PROTEO INDIVIDUAL EPIS A empresa fornecer aos trabalhadores, como medida complementar de segurana. Calado fechado de couro resistente para proteo dos ps do trabalhador com solado antiderrapante; Botas impermeveis somente para trabalhos de lanamentos de concreto ou em terrenosencharcados Luvas adequadas ao servio a ser executado (raspa de couro para trabalhos grosseiros ede borracha para aplicao de massas); Cinto de segurana do tipo paraquedista, para trabalhos em alturas superiores a 2m (dois metros); Protetor facial ou culos de proteo e abafador de rudo para os trabalhos com serracircular; Capacete de segurana culos e protetores faciais com filtros de luz para os soldadores; culos de segurana contra impactos, para trabalhos com esmeril e apicoamento de concreto; culos de segurana contra poeiras e respingos, para servios de lixamento de concreto,pinturas e outros; Outros equipamentos de proteo individual adequados a riscos especficos, como: Capas impermeveis, para chuvas; Luvas com enchimento de borracha especial, para vibraes de marteletes; Perneira,mangote e avental de raspa, para trabalhos com solda. Outros a critrio da segurana no Trabalho.

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EXTINTORES Sero colocados extintores (todos de no mnimo 6Kg) contra princpio de incndios nos seguinteslocais: __Almoxarifado: 01 PQS (P Qumico Seco) e 01 gua pressurizada. __Serra Circular: 01 PQS. __Cabina do Guincheiro: 01 PQS. __Administrao da obra: 01 PQS.

10-TreinamentosTodos os novos empregados da empresa, logo aps aprovados no exame mdico passaro pelo treinamento realizado na empresa antes de qualquer uma das fases os empregados recebero instrues de objetivos e medidas de segurana a serem adotadas, assim como sero informados sobre os diversos E.P.Cs que faro parte da fase e os EPIs necessrios funo.

11-Cronograma CRONOGRAMA FSICO/ EXECUTIVOFases da obra 1- SERVIOS INICIAIS Projetos Sondagem Corte dgua Corte de energia eltrica Demolies Tapumes Locao da obra 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12

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Previso de empregados 2- INSTALAES PROVISRIAS Escritrio Sanitrio Almorarifado Cozinha Vestirio rea de lazer 3-MOVIMENTAO DE TERRA Escavao mecnica Escavao manual Fundao 4-SERVIOS GERAIS Armao de ferragens Concretagem de fundao Instalao de elevador de carga 5-EXECUO DA ESTRUTURA Subsolos Trreo Periferia Torre 6- ALVENARIA Interna Externa 7- ESQUADRIAS Esquadrias de alumnio Batentes Portas Guarnies Fechaduras 8-VIDROS Instalaes de vidros 9-IMPERMEABILIZAO Caixas dgua Pisos Cobertura Piscina 10-FORRO Madeira Gesso 11-REVESTIMENTO INTERNO Chapisco Massa Azulejo Gesso 12-REVESTIMENTO EXTERNO Chapisco MassaPgina 20

Cermica ou tijolo 13-PISOS contrapiso Cermica Outros14-INSTALAES HIDRULICAS

Prumadas Distribuio Esgoto Louas e metais 15-INSTALAES DE GS Prumadas Distribuio 16- INSTALAES ELTRICAS Tubulao das lajes Tubulao Alvenaria Caixas e esquadros Entradas de energia Fiao Tomadas e interruptores Luminrias e interfones Prumadas 17-PINTURA Interna Externa 18-ELEVADORES Instalao de elevadores definitivos19-SERVIOS COMPLEMENTARES

Pavimentao Paisagismo Limpeza Lavagem da fachada Instalaes de extintores Instalao de pra-raios

CRONOGRAMA DE MQUINAS E EQUIPAMENTOSMquinas e equipamentos/ms Escavadeira Bate-estacas Caminhes Serra circular Policorte Elevador de carga 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12

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Elevador de pessoas Guincho vlox Betoneiras Mquina de solda Ferramentas eltrica manual Equipamentos de fixao

CRONOGRAMA DE MEDIDAS DE SEGURANAProtees /meses Tapumes Escoramento Proteo de periferia Bandejas Telas de proteo Cancelas (elevador) Protees de elevador de carga Protees em aberturas de pisos Protees de serra circular Protees na policorte Protees no vlox Rampas, escadas e passarelas. Sinalizao Proteo poo de elevador Proteo contra incndio 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12

QUADRO DOS E.P. Is

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FUNES

EPI

Administrao da obra (Engenheiro, Tcnico em Edificaes, Mestrede-obras, Encarregados, etc. Protetor Facial Protetor Facial Mscara/ culos de soldador Protetor Auricular culos contra impacto culos Ampla viso Luvas de PVC Luvas de Ltex Luvas de raspa Botas de borracha Cinto de segurana Avental de raspa Respirador contra poeira Mscara com filtro Capacete Calado de Segurana Vestimenta de Trabalho Eventuais necessrios

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Almoxarife Apontador Armador Azulejista Carpinteiro Colocador de esquadrias Eletricista Encanador Equipe de Montagem de guincho Equipe de concretagem Equipe de andaimes Gesseiros Motoristas Operador de Betoneira Operador de Guincho Operadores de Mquinas Operador de Policorte Pastilheiro Pedreiro Pintor Servente Soldador T T X X X X X T X X X T X T T T T T T T T T X X T T T T X T T X T X X T T T T T T T T T X X T T X T X T T T T

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OS MESMOS EPI DA EQUIPE DE TRABALHO X X X T X

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Vidraceiro

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Legenda: X - equipamento que deve ser usado durante toda a jornada de trabalho T - equipamento que deve ser usado em determinadas atividades

*-a critrio da empresa.

12-Croquis/Ilustraes

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PROJETO DE PROTEO COLETIVA CONTRA QUEDAS Introduo Segundo o Ministrio do Trabalho e do Emprego (M.T.E.,) a construo civil o setor industrial que apresenta maior quantidade de acidentes fatais e no fatais. A falta de proteo para situaes de risco de quedas de altura se constitui na causa principal desse elevado numero de acidentes ocorridos na construo civil. O elevado ndice de acidentes na construo persistiu por vrias dcadas at que em 1997 a legislao do trabalho esse setor foi reformulada, entretanto a aplicao dessa nova legislao tem encontrado resistncia de aplicao (Rocha, Saurin e Formoso, 2000) Considerando a pouca aplicao das normas de segurana do trabalho em canteiro de obras, o M.T.E. Tem intensificado a fiscalizao nas construes, portanto tambm tem aumentado a quantidades de multas ou paralisaes impostas s construes. A negligncia com a gesto da segurana e sade do trabalho na construo apresenta diversos custos, como por exemplo: Transporte, indenizaes e assistncia mdica ao acidentado; Danos materiais a ferramentas, mquinas, equipamentos e ao material de construo; Perdas de tempo no momento do acidente, e no retrabalho decorrente do acidente; Custos administrativos e de replanejamento das atividades;Pgina 26

Custos governamentais; entre outros. Comits compostos por representantes da indstria, do sindicato e do governo tm sido formados com o objetivo de ampliar a implantao das normas do trabalho para o setor. Os representantes da indstria tm indicado algumas limitaes das atuais normas, entre elas: Custo excessivo das solues indicadas pelas normas e recomendaes; Reduo de produtividade e aumento dos custos finais do produto; Pouca durabilidade dos materiais e equipamento expostos s condies de uso em obra; Poucos modelos alternativos para implementao dos elementos de proteo coletiva contra quedas. O presente trabalho apresenta contribuies aos sistemas de proteo coletiva contra quedas para a indstria da construo, considerando as atuais normas de segurana do trabalho para sistemas de proteo coletiva contra quedas, o desempenho estrutural dos sistemas em uso assim como os propostos neste trabalho, e tambm a funcionalidade e produtividade em canteiros. Mtodos Inicialmente foram realizados levantamentos das solues usuais aplicadas em construes correntes. O canteiro de obra foi visitado afim de serem identificadas as solues correntes implantadas, as interferncias entre os sistemas de proteo coletiva contra quedas e outras atividades simultneas, alm do levantamento dos riscos na operao e manuteno dos sistemas usuais; os materiais utilizados, durabilidade, aes mecnicas e ambientais. A equipe tambm realizou reunies para troca de informaes. Entrevistas com operrios e gerentes de obra foram conduzidas para avaliar os aspectos que induzem reduo de produtividade e riscos de acidentes. Em seguida as solues usuais em canteiro foram avaliadas pela equipe multidisciplinar composta por especialistas em segurana do trabalho, anlise estrutural, estruturas de madeira,Pgina 27

estruturas de ao, gesto da construo e organizao do canteiro. As contribuies das disciplinas envolvidas foram apresentadas e Sintetizadas em propostas de aprimoramento das prticas usuais de canteiro. Tambm foi possvel propor solues inovadoras nas quais so incorporados conceitos de modulao dos elementos e alteraes dos sistemas de apoio de alguns elementos avaliados. Guarda-corpos Os guarda-corpos so elementos de proteo contra quedas de pessoas e objetos que potencialmente seriam projetadas atravs das bordas das lajes dos edifcios em construo. As periferias das construes, as aberturas internas e extensas so os locais que usualmente os guarda-corpos so instalados. Os componentes dos guarda-corpos so rodap, corrimo a 120cm do piso, a travessa intermediria 70cm, tela sinalizadora colorida, e montantes verticais. A soluo tpica utilizada em canteiros pode ser exemplificada pela figura 6, sendo que as principais deficincias observadas em obras correntes foram: Diversidade de materiais sem controle de qualidade ou certificao, como por exemplo: cordas, ripas, cabo de enxada, telas plsticas, etc; Falta de rigidez lateral no guarda-corpo, adicionado o risco de desmontagem do sistema em caso de acidente; Deformabilidade excessiva das peas horizontais reduzindo a segurana, impondo riscos de desmontagem do sistema em caso de acidente e possibilitando aberturas entre as peas horizontais e a borda da laje, espao suficiente para a passagem de materiais, equipamentos ou pessoas em queda; Interferncias do elemento com a execuo da alvenaria de fechamento externo.

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Figura 3- Soluo tpica de guarda-corpo nas construes Duas alternativas foram propostas, a primeira apresenta o detalhamento e aperfeioamentos das solues recomendadas na NR18 (figura 4) e, outra modular e prfabricada (figura 5).

Figura 4- Detalhamento e aperfeioamentos das solues apresentadas na NR18.

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Figura 5 - Proposta de soluo modular e pr-fabricada para guarda-corpos. Os custos estimados para a proposta de pr-fabricao modular indicam investimentos iniciais elevados, entretanto vantagens de produtividade e extenso da vida til, podendo tornar atrativa a oferta dessa soluo atravs de aluguel do equipamento.

Bandejas de periferia As bandejas de periferia so elementos de proteo coletiva que restringem ou limitam os efeitos de quedas de objetos, protegendo pessoas, materiais e equipamentos em nveis inferiores ao acidente. As bandejas de periferia so compostas pela plataforma horizontal e extenso com inclinao, que apara os objetos em queda, elementos de apoio e sustentao e as ligaes com a estrutura da edificao. As aes previstas para as estruturas destes elementos so: da ao dinmica do vento, sobrecarga para manuteno, servios de limpeza, eventuais resgates de acidentados, pequeno acmulo de detritos e o peso prprio dos elementos estruturais. As solues tpicas utilizadas em canteiros podem ser exemplificadas pela figura 6, sendo que as principais deficincias observadas em obras correntes foram: plataforma em tbuas ou compensados; estrutura de apoio e sustentao em estrutura metlica; e sistemas de apoio com esperas ancoradas s respectivas lajes ou presas por escoras. Outras deficincias observadas em obras correntes foram: Conservao do compensadoPgina 30

Falta de parmetros para previso de custos; Abertura significativa entre tbuas; Riscos e ineficincia na montagem e desmontagem: Fixao, transporte; Durabilidade: compensado, falta de critrios para escolha dos materiais; Aspectos estruturais: - Resistncia e rigidez deficientes; - Falte critrio para definir o espaamento entre apoios metlicos, - Falta de projeto ou cumprimento do projeto.

Figura 6. Montagem tpica de bandejas de periferia. Para as bandejas foram propostas solues que envolvem mudanas no sistema de suporte, modulao e pr-fabricao dos elementos das bandejas. O sistema de suporte usual, mostrado na figura 6, composto por uma trelia metlica apoiada em dois pontos: na laje com esperas metlicas e nas vigas de bordo. Nesse sistema existe a necessidade da viga de bordo para o apoio.

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Nas construes sem o elemento estrutural da viga de borda a segurana das estruturas do sistema reduzida. A proposta apresenta nesse trabalho a mudana do sistema de apoio introduzindo-se um cabo de sustentao fixado laje superior e na extremidade reta da plataforma. A mudana de sistema estrutural permite reduo de 40% de massa de material necessrio para a execuo da bandeja. As figuras 7a e 7b apresentam os esquemas da soluo proposta.

(7a)

(7b)

Figura 7. Proposta de alterao dos apoios das bandejas de periferia.

Os mdulos propostos deslocveis entre pavimentos, e sem a necessidade de desmontagem, podem significar ganhos de produtividade devido a reduo de tempo de trabalho necessrio a desmontagem, transporte e remontagem das bandejas usuais. O sistema modular, com as dimenses das esperas de apoios com valores fixos possibilita adequao de outros equipamentos as essas condies de operao, assim como os proposto para os guarda-corpos.

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_______________________________________________ Engenheiro Responsvel

, Dezembro de 2011

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