PCT 2012
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Escola Básica do 1º Ciclo com jardim de infância
S. Miguel Enxara do Bispo
SSaallaa AAmmaarreellaa Projeto Curricular de Turma
2011/2012
Agrupamento de Escolas Professor Armando Lucena
Malveira
2 EB1+JI S. Miguel
SSaallaa AAmmaarreellaa Projeto Curricular de Turma
2011/2012
EB1+JI S. Miguel 3
SSaallaa AAmmaarreellaa Projeto Curricular de Turma
2011/2012
“Se há na terra um reino que nos seja familiar e ao mesmo tempo estranho, fechado nos seus
limites e simultaneamente sem fronteiras, esse reino é o da infância. A esse país inocente, donde
se é expulso sempre demasiado cedo, apenas se regressa em momentos privilegiados — a tais
regressos se chama, às vezes, poesia. Essa espécie de terra mítica é habitada por seres de uma
tão grande formosura que os anjos tiveram neles o seu modelo, e foi às crianças, como todos
sabem pelos evangelhos, que foi prometido o Paraíso.
A sedução das crianças provém, antes de mais, da sua proximidade com os animais — a sua
relação com o mundo não é a da utilidade, mas a do prazer. Elas não conhecem ainda os dois
grandes inimigos da alma, que são, como disse Saint-Exupéry, o dinheiro e a vaidade. Estas
frágeis criaturas, as únicas desde a origem destinadas à imortalidade, são também as mais
vulneráveis — elas têm o peito aberto às maravilhas do mundo, mas estão sem defesa para a
bestialidade humana que, apesar de tanta tecnologia de ponta, não diminui nem se extingue.”
Eugénio de Andrade
In 'Rosto Precário'
4 EB1+JI S. Miguel
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2011/2012
EB1+JI S. Miguel 5
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2011/2012
Índice
Índice 5
Introdução 7
Caracterização da Comunidade Escolar 9
A Freguesia da Enxara do Bispo 9
População 9
A Escola Básica do 1º Ciclo com jardim de infância S. Miguel 10
As Salas do jardim de infância 10
Caracterização Geral do Grupo do Pré-Escolar (Sala Amarela) 11
Perfil do grupo 12
Opções Educativas 14
Porquê Projeto? 14
O Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas Armando Lucena 15
Definição de Prioridades Educativas 16
Justificação da temática central e da Abordagem Pedagógica 17
Organização do Ambiente Educativo 18
Calendário escolar 18
Funcionamento e Dinâmica da Equipa 18
Horário do Educador 19
Intencionalidade Educativa/Opções Curriculares 19
Intervenção educativa, opções metodológicas e planeamento estratégico 21
Articulação Educativa e Inovação 22
Planeamento Global 23
Considerações Finais 32
Anexos 34
Plano Anual de Atividades (EB1/JI S. Miguel – Enxara do Bispo) 35
Projeto de Prolongamento 54
6 EB1+JI S. Miguel
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EB1+JI S. Miguel 7
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Introdução
A construção de um Projeto Curricular de Turma (PCT) pressupõe uma efetiva exposição das dinâmicas e ideias que
sustentarão e consubstanciarão as práticas pedagógicas e educativas baseadas num levantamento aturado de
necessidades, numa análise reflexiva dos recursos disponíveis e numa profunda ponderação sobre as estratégias e
atividades que o possam operacionalizar.
As páginas que a seguir se apresentam pretendem facilitar a compreensão, de forma explícita e cabal, das opções e
estratégias letivas e não letivas que promoverão e proporcionarão a obtenção dos objetivos que também se
enunciam. Serve para expor, potenciar a reflexão alargada (a Pais e Famílias, à Comunidade, etc.) sobre as opções
educativas e metodológicas e proporcionar, desse modo, a participação efetiva de todos os atores educativos na
construção de um modelo educativo inclusivo e integrado que sirva os alunos e o seu desenvolvimento continuado.
A divulgação é também um dos seus objetivos e, nesse sentido, este documento está também vocacionado para
uma fácil e alargada disseminação onde, por exemplo, a internet poderá assumir um espaço fundamental.
Dividido em quatro grandes áreas: Caracterização da Comunidade Escolar; Opções Educativas; Organização do
Ambiente Educativo e Avaliação ambiciona, através de um texto que se pretende claro e clarificador de conceitos,
uniformizar linguagens e contextos, de forma a permitir uma consciência coletiva interventiva e promotora de
Qualidade.
Que possa cumprir os seus objetivos…
O Educador
Henrique Santos
8 EB1+JI S. Miguel
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EB1+JI S. Miguel 9
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Caracterização da Comunidade Escolar
A Freguesia da Enxara do Bispo
Dominada pela silhueta da Serra do Socorro, esta freguesia remonta os seus
pergaminhos à história de Enxara dos Cavaleiros, povoação muito antiga, com foral
concedido por D. Manuel I, em 20 de novembro de 1519.
Durante vários séculos foi sede de Concelho. Porém, no século XIX passou a integrar
o Concelho da Azueira e, a partir de 1855, o de Mafra.
A paisagem é dominada por uma ruralidade muito acentuada. É notável a riqueza do
património edificado, tanto o civil como o religioso, a atestar um passado de
esplendor.
Na Igreja Matriz, dedicada a Nossa Senhora da Assunção, guardam‐se algumas
tábuas com pintura quinhentista de grande valor, pertencentes a um retábulo hoje
desaparecido. Os azulejos da capela‐mor são setecentistas representando cenas da
vida de Nossa Senhora. O batistério, sob um arco quinhentista, apresenta no seu
interior uma pia batismal Manuelina.
À Romaria da Serra do Socorro, que reúne excelentes condições para a prática de asa delta, ou da Senhora das
Neves, acorre a 5 de agosto, enorme multidão de devotos para pagar promessas com trigo junto à Ermida de N.ª
Senhora do Socorro, que consta, por tradição, ter sido mesquita convertida em templo católico, por D. Afonso
Henriques, e reedificada no reinado de D. Manuel.
São ainda de salientar as Festas de Nossa Senhora da Assunção (15 de agosto), na sede da Freguesia, e a
Santa Comba (6 de janeiro), no lugar de Vila Pouca (dados recolhidos em: http://www.cmmafra.pt/concelho/enxara.asp).
População
A população distribui‐se pelas localidades de Enxara do Bispo, Terroal, Vila Pouca, Tourinha, S. Sebastião, Enxara
dos Cavaleiros, Azenha, Ervideira, Venda das Pulgas e ainda vários casais dispersos pela Freguesia, perfazendo um
total de 1643 habitantes (censo de 2001). A comunidade escolar é, no entanto, um pouco mais alargada pelo facto
de a Escola ser frequentada por crianças de outras Freguesias.
O número de idosos é bastante acentuado. No tocante à população ativa, esta distribui‐se pelos três Setores de
atividade. No Setor Primário é a agricultura que ocupa a maioria das pessoas, com uma taxa de ocupação superior à
média Nacional. Há um certo equilíbrio na distribuição da população ativa entre o Setor Secundário e o Terciário,
destacando‐se as profissões de operário (indústria alimentar e construção civil), motorista, profissões do ramo
comercial, profissões liberais e um número mais reduzido em serviços diversos.
Não se conhecem situações de extrema pobreza nem de habitabilidade indigna.
Em termos de grau de instrução, a população possui maioritariamente a escolaridade obrigatória (1º, 2º e 3º
Ciclos), contrastando com o reduzido número de licenciados e com ensino secundário completo. Deve ser acrescentado que estes dados, referentes apenas aos pais dos alunos, teriam valores diferentes se
expressassem a totalidade da população e neste caso a média do grau de instrução baixaria com alguma relevância,
dado o peso significativo da população idosa com baixa escolaridade.
10 EB1+JI S. Miguel
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É curioso o número de utentes da Componente de Apoio à Família (25) entre todos os alunos da escola,
explicando‐se essa fraca utilização com o número elevado de crianças que ficam, sobretudo com os avós, após o
período letivo.
A Escola Básica do 1º Ciclo com jardim de infância S. Miguel
A Escola Básica do 1.º Ciclo com Jardim de Infância de S. Miguel ‐ Enxara do Bispo é um estabelecimento oficial da
rede Pública, inaugurado no ano letivo de 2008/2009, que funciona este ano com quatro salas para turmas do
primeiro ciclo do ensino básico e três salas de jardim de infância. Está equipada com biblioteca (onde se encontram
disponíveis cerca de 1000 títulos impressos e dois computadores com acesso à internet), uma sala multimédia, com
7 computadores (também com ligação à Internet); um espaço desportivo de amplas dimensões (polidesportivo)
equipado com material pedagógico vocacionado para a prática desportiva de crianças até aos 12 anos; um espaço
exterior de grandes dimensões equipado com alguns brinquedos de exterior; uma sala polivalente com capacidade
para assegurar diversos espaços didático‐educativos (componente de apoio à família, prolongamento de horário,
etc.) e ainda espaços para utilização diversa, de onde se destacam a sala de professores e a sala da Associação de
Pais. Existe ainda um refeitório com capacidade para servir 150 refeições/dia.
As dinâmicas de ocupação dos espaços lúdico‐pedagógicos são alvo de planeamento e calendarização que se
apresenta mais à frente.
O edifício tem uma capacidade máxima planeada de 250
alunos, distribuídos por 10 salas, ao longo de 2 pisos.
Atualmente serve 138 alunos, divididos por sete turmas.
A EB1/JI de S. Miguel situa‐se num meio rural, na Freguesia da
Enxara do Bispo, Concelho de Mafra, Distrito de Lisboa.
Localiza‐se na periferia meridional da localidade da Enxara do
Bispo e é servida pela Rua de S. Miguel, topónimo recente, rua
esta situada entre a Rua Principal da Enxara do Bispo e a
Estrada Municipal nº 536‐1.
Tem como referência mais próxima para localização o Cruzeiro de S. Miguel (em frente). Confronta a Norte, a Sul e
a Este com a Quinta da Princesa (terrenos agrícolas) e a Oeste com a Rua de S. Miguel.
Os acessos fazem‐se pela Rua de S. Miguel no seguimento da Estrada Municipal 536‐1, do lado Oeste, a partir do
Km 27.7 da Estrada Nacional nº 8 (Vila Franca do Rosário) ou ainda pela Rua de S. Miguel no seguimento da Rua
Principal da Enxara do Bispo, do lado Norte, a partir do Km 11.1 da Estrada Nacional nº 9.2, não se podendo
considerar nenhum dos acessos mais importante do que o outro.
A Escola deve o seu nome ao facto de a atual Quinta da Princesa, onde foi construído o edifício, ser outrora
denominada “Quinta de S. Miguel”. Até há pouco tempo, ainda era visível um quadro em azulejo, implantado no
antigo muro onde se localiza a Escola, com a imagem deste Santo. Além destas referências, ainda hoje existe,
mesmo em frente, o já citado Cruzeiro de S. Miguel. Foram estes dados que fundamentaram a escolha do nome
EB1/JI de S. Miguel.
As Salas do jardim de infância
As salas do jardim de infância (3) são espaços agradáveis, retangulares, com cerca de 60 m2, que dispõem de
iluminação natural, em virtude da existência de amplas janelas‐porta de acesso ao espaço exterior, numa das
paredes.
EB1+JI S. Miguel 11
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Dispõem de espaços de arrumação adequados, água corrente (com lavatório) e acesso simplificado a casa de banho
coletiva (comum às salas da mesma ala). Neste ano letivo foi opção dos docentes equipar cada uma das salas com
um computador originário da sala de informática.
O mobiliário foi adaptado e modelado de forma a tornar‐se adequado às idades e estaturas das crianças. O facto de
ser o terceiro ano de funcionamento da Sala Amarela fundamenta a necessidade de continuar a apostar em
equipamento didático, lúdico e pedagógico.
Na Sala Amarela, e em termos de material e equipamento de desgaste, enfrentam‐se alguns problemas em virtude
das poucas existências no início do ano letivo. O pouco material de desgaste disponibilizado será complementado
com base no esforço da comunidade educativa, destacando‐se a colaboração das famílias na aquisição e oferta de
material.
Também ao nível dos brinquedos de exterior apesar da oferta fixa e que, tendo em conta a novidade da escola, é já
de bastante qualidade, será necessário aumentar a diversidade de jogos
e opções em espaço de recreio livre.
De salientar, contudo, a disponibilidade demonstrada entre a equipa
educativa no sentido de rentabilizar o material e equipamento que
pertence ao fundo da escola, permitindo, dessa forma, uma maior
rotação e rentabilização de equipamentos e materiais ao serviço dos
alunos. Neste particular, os materiais lúdicos e pedagógicos, livros e
demais equipamento para o primeiro ciclo que pode ser utilizado e
rentabilizado no pré-escolar serão devidamente utilizados nas
dinâmicas letivas.
Também o facto de a escola possuir espaços distintos (biblioteca, polidesportivo, etc.), devidamente equipados
com material e equipamento técnico e pedagógico adaptado facilita a utilização diferenciada e motivadora para as
idades dos alunos.
Caracterização Geral do Grupo do Pré-Escolar (Sala Amarela)
A caracterização que agora se apresenta baseia‐se nos dados recolhidos nas Fichas Biográficas distribuídas aos
encarregados de educação, pais e familiares dos alunos da Sala Amarela. Contém também informação pertinente
que advém da observação e das fichas de caracterização diagnóstica dos alunos, da responsabilidade do educador.
Os dados aqui apresentados dizem respeito aos dezassete alunos inscritos na turma para o ano letivo de
2011/2012, à data de elaboração deste documento.
As crianças que frequentam o jardim de infância da Enxara do Bispo são, de uma forma geral, residentes na zona de
incidência do estabelecimento, e, pertencem, globalmente, àquela que se convencionou, em termos económicos,
chamar classe média.
O grupo é constituído por 17 crianças, com idades heterogéneas compreendidas entre os 3 e os 5 anos, no qual 7
crianças têm, à data deste documento, cinco anos (nascidas em 2006), 1 tem quatro anos (2006) e 9 têm três anos
(2008). A média de idades é 3,8 anos.
Dos alunos da turma, 8 frequentaram anteriormente oferta educativa (nomeadamente na mesma sala de
atividades) sendo que os restantes não frequentaram qualquer tipo de oferta escolar oficial, tendo, em quatro
situações sido acompanhados por ama familiar.
Quanto ao género, 10 são do sexo feminino e 7 do sexo masculino. A grande maioria dos alunos é de nacionalidade
portuguesa, existindo, contudo, um aluno com nacionalidade brasileira.
Todos os alunos residem no Concelho de Mafra. As freguesias de residência são Enxara do Bispo (9 alunos), a Vila
Franca do Rosário (5) Azueira (1), Pero Negro (1) e Malveira (1)
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Em relação ao número de irmãos, seis alunos têm um irmão e os outros onze não têm irmãos.
Estes indicadores revelam, juntamente com os outros dados recolhidos (anos de residência no Concelho, tipo de
habitação, etc.), a prevalência de famílias nucleares, na maior parte constituídas por pai, mãe e um ou dois filhos,
residentes, maioritariamente nas imediações da escola, e com ascendência cultural ou social no Concelho.
Os Encarregados de Educação são maioritariamente as Mães (14), existindo apenas um Pai e um Irmão que
assumem essa função. Todas as crianças que frequentam a Sala Amarela estão inscritas na Componente Social de
Apoio à Família da Câmara Municipal de Mafra. A totalidade dos inscritos usufrui do serviço constituído por
Refeição (almoço) e apenas 4 das atividades de Prolongamento de Horário, a partir das 15.30h e até às 19.00h.
Na maior parte dos casos, os alunos utilizam transporte escolar (Junta de Freguesia) para chegar ao jardim de
infância, sendo apenas 4 os alunos que chegam à escola em transporte próprio.
A partir do levantamento de dados constante nas fichas biográficas, constata‐se que o nível de formação
académica dos pais (de um total de 32 referências) é maioritariamente ao nível do 3º Ciclo do Ensino Básico (12),
havendo 7 referências a formação ao nível do 2º Ciclo, 4 referências ao nível do 1º CEB, cinco ao nível do Ensino
Secundário e duas mães que possuem nível de Licenciatura.
A atividade profissional dos Pais e encarregados de educação situa‐se, essencialmente ao nível dos serviços e do
setor primário (Empregados fabris, Construção civil, Restauração e serviço, com 29 referências), sendo que
desemprego (1 referência) e domésticas (2), completam os dados disponíveis.
Das referências ao tipo de vínculo à atividade profissional, apenas oito referem ter vínculos definitivos (efetivo)
com o emprego, sendo a maioria contratado a prazo (19 referências)
Através ainda das fichas biográficas, é possível fazer um levantamento sobre as principais atividades com que os
alunos ocupam o seu tempo livre. Os seus hábitos de lazer, de convívio e diversão situam‐se, sobretudo, nas
atividades de expressão física e de ar livre, sendo que as atividades de calma (“leitura”, audição/prática musical,
etc.) apenas são referidas por quatro encarregados de educação.
Como síntese de caracterização, podemos assinalar o facto de que sendo a maioria dos alunos natural da freguesia
de residência, existe uma ligação sociocultural intensa com as características da localidade, que é observada, por
exemplo, nas dinâmicas e estratégias de participação das famílias na vida da escola.
Tendo em conta que o grupo é constituído, em grande parte, por alunos que frequentaram já a Sala Amarela em
anos letivos anteriores, permite uma adequação facilitada, bem como a continuação de estratégias já avaliadas e
de sucesso para o grupo.
Perfil do grupo
Apesar de ser um grupo novo (média etária de 3,8 anos), com base nos dados disponíveis e correlacionado‐os com
a informação pontual e oficiosa disponibilizada por encarregados de educação e famílias, é de crer que a coesão do
grupo, reforçado pelo facto de ser relativamente pequeno, potenciará o desenvolvimento de estratégias de
aprendizagem funcional e de pesquisa, que aumentará os espaços de desenvolvimento social e humano.
De forma global, o grupo é constituído por crianças alegres, bem-dispostas, interessadas, que gostam de colaborar
nas atividades e têm iniciativa para propor outras atividades. Têm boa relação com os adultos e têm um bom
sentido de colaboração e partilha. São conversadores, embora algumas crianças revelem alguma incomodidade na
partilha em grande grupo. O facto de o grupo ser heterogéneo em termos etários, com maior prevalência de
crianças com 3 anos, pressupõe muita atenção do adulto educador quer ao nível do apoio direto à realização das
atividades escolares, quer ao nível do apoio cognitivo e social ou mesmo de aprendizagem funcional.
Considerando o desenvolvimento do grupo, nos aspetos que versem uma aceitação formal de regras e
comportamentos de convívio social, de partilha e de valores de comunidade, será necessário desenvolver tarefas
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específicas de promoção e contextualização atitudinal, coerentes com o nível de desenvolvimento etário dos
alunos.
A não frequência anterior de ofertas formais e formalizada de educação dificulta conceber a construção de uma
identidade grupal definida, no qual a integração “educativa” dos alunos no espaço normalizado da escola precisa
ser potenciada. Nesse sentido, surge como uma oportunidade a possibilidade de desenvolver espaços de trabalho
adequados e que respeitem a cultura e as dinâmicas sociais da escola, baseadas numa oferta de propostas
educativas e pedagógicas que permitam um espaço de inovação educacional e social que potencie a transformação
da Escola enquanto agente tradicional de transmissão de conhecimentos.
Neste particular, a sala de atividades foi “desenhada” de forma a acolher o grupo, nas suas particularidades, mas
optou-se, este ano, por “exteriorizar” algumas das atividades e áreas específicas, potenciando, dessa forma, a
consciência do espaço global e os fundamentos da articulação e da continuidade educativa.
As áreas de “Leitura” e de “experimentação científica” foram deslocadas para outros espaços da escola,
nomeadamente a Biblioteca e a sala polivalente. Também a promoção da atividade física e o desenvolvimento
psicomotor serão, maioritariamente, desenvolvidos no espaço polidesportivo da escola.
Esta alteração potencia não só a interiorização do espaço “Escola”, como aumenta as possibilidades pedagógicas e
didáticas, dada a riqueza de recursos disponíveis.
A origem cultural e social do grupo, bem como o historial de participação das famílias na vida escolar será tida em
conta e poderá aumentar consideravelmente a realização dos objetivos estratégicos do Projeto Curricular de Turma
e especificamente aqueles que se cruzam com o Plano Anual de Atividades do estabelecimento. Nesse sentido, a
dinamização das atividades, a partir de dinâmicas específicas da Sala Amarela tentará, por essa via, tornar mais lato
o espaço de influência dos alunos e do educador na “vida da escola”.
Uma última referência à existência de uma criança referenciada com Hipereklepsia (com um Programa Educativo
Individual (PEI) da responsabilidade do educador de turma, com apoio da Educadora do Ensino Especial e com a
participação dos técnicos de apoio da APERCIM), associada a uma situação de Atraso Global de Desenvolvimento
que será alvo de trabalho de inclusão educativa com o reconhecimento da necessidade de apoio ao abrigo da
alínea a) do número 2 do artigo 16º do do Dec.‐Lei 3/2008 (Apoio pedagógico personalizado por docente de
educação especial). Esta criança permitiu ainda a redução de turma, ao abrigo da Alínea 2 do art.º 12º do Dec.‐Lei
3/2008 (Adequação da Turma) com base na alínea 5.4 do Despacho nº 14026/2007, que se mantém para este ano
letivo.
Partir-se-á, no desenvolvimento deste PEI, da análise avaliativa feita no ano anterior, e no qual se demonstrou a
pertinência e acuidade do tipo de apoio prestado.
Com base nas informações disponíveis e de acordo com o aqui descrito, organizar‐se‐á um conjunto de respostas
educativas e pedagógicas que terão a sua evidência no Projeto Curricular de Turma mas que, acima de tudo,
sustentará a prática pedagógica.
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Opções Educativas
“ (...) Contava o orador que, numa das suas viagens, visitou um lugar em que se estava a iniciar uma construção.
Aproximou-se de um dos operários e perguntou-lhe o que estava a fazer. O operário respondeu que estava a picar uma
pedra para que ficasse lisa e quadrada. De seguida, aproximando-se de um outro operário, fez-lhe a mesma pergunta,
tendo este respondido que estava a preparar uns pilares que suportariam uma parede. E questionando operário após
operário, estes foram-lhe dizendo em que consistia o respetivo trabalho. Quando repetiu a mesma pergunta a um outro
operário, este disse-lhe que estava fazendo uma catedral. (...) De facto, o último dos operários questionados tinha uma
“mentalidade” curricular (permita-se a transposição do termo por agora apenas pertencente ao campo educativo).
Podíamos mesmo dizer, mesmo correndo o risco de simplificar, que os outros operários tinham uma mentalidade técnica,
muito próxima do sentido rotineiro, pontual e específico.”
ZABALZA, M. A. (1997) Planificação e Desenvolvimento Curricular na Escola. Edições Asa, Porto.
Porquê Projeto?
A palavra projeto deriva do latim “projectu” que significa lançado, relacionando‐se com o verbo latino “projectare”
que se poderá traduzir por lançar para diante. A partir desta raiz latina, a palavra projeto pode ter vários sentidos:
“plano para a realização de um ato; desígnio, tenção; redação provisória de uma medida qualquer; esboço”.
(Dicionário da Língua Portuguesa, Porto Editora, 7ª ed., 2007).
Em qualquer circunstância, podemos referir que “projeto” encerra um conceito ligado à previsão de algo a que
queremos dar forma. No entanto, tal como os vários sentidos do termo, também o seu conteúdo pode ser alvo de
confusões e indefinições.
A elaboração de qualquer projeto pressupõe um processo que tem como referências um ponto de partida (situação
que se pretende modificar), um ponto de chegada (uma ideia do que se pretende modificar) e a previsão do
processo de “construção” (o “como” fazer).
A realização de um projeto exige, na escola como na vida pessoal ou social, que este se precise através da
elaboração de planos que estabelecem quem faz o quê, quando e quais os recursos necessários. O plano de um
projeto deverá prever a quem são os intervenientes, como se organizam, as estratégias de ação a desenvolver, os
recursos necessários, bem como as atividades que permitam concretizar o projeto.
Dado que o projeto se centra no desenvolvimento de um processo, existem três características que o distinguem
de um plano, a ver:
Flexibilidade – o projeto vai‐se concretizando através de uma evolução que pode não ser inteiramente prevista. A
sua flexibilidade permite a sua adaptação e adequação constante;
Contexto específico de desenvolvimento – o sentido de um projeto decorre do contexto específico em que se
desenvolve. O projeto tem uma dimensão temporal que articula passado, presente e futuro, num processo
evolutivo que se vai construindo;
Empenhamento do grupo – porque corresponde a um desejo, intenção ou interesse, o projeto é alvo de uma carga
emotiva (empenhamento e compromisso do grupo) que o distingue da mera realização do plano.
Se tomarmos o Currículo, em sentido lato, como aquilo que se considera que a Escola deve fazer aprender aos seus
alunos, porque essa aprendizagem lhes será necessária como pessoas e cidadãos, defrontamo‐nos com a primeira
das questões fundadoras do currículo e que é a seguinte: O que se julga que deve ser aprendido, e por isso,
ensinado?
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Este o quê? Inicial não constitui, contudo, o primeiro momento na ordem lógica do processo. De facto, ao decidir‐se
o quê? assumem‐se, de forma explícita ou implícita, opções de fundo quanto à justificação e finalização dessa
escolha – as metas e objetivos: o para quê?
A problemática da diversidade cultural e social dos alunos nas sociedades atuais constitui o ponto crítico deste
debate curricular e o eixo central da mudança que estamos a viver nas relações entre a Escola e a sociedade,
exatamente porque o currículo constitui a matéria substantiva da ação da Escola e é a sua justificação institucional.
Ou seja, existe Escola porque e enquanto se reconhece necessário garantir a passagem sistemática de um currículo
– entendido como o corpo das aprendizagens socialmente reconhecidas como necessárias, sejam elas de natureza
científica, pragmática, humanista, cívica, interpessoal ou outra.
Desta consciência da centralidade do currículo advém a ideia de currículo como sinónimo de “conjunto articulado
de normativos programáticos”, na qual reside também o entendimento – questionável – de que a escola é (era) o
meio de acesso aos saberes que, tendencialmente, os programas cobriam.
Embora a nível do discurso educativo se fale constantemente dos novos papéis da escola e do docente, a verdade é
que esta conceção de currículo/programa continua bem instalada e muito pouco mudada nas práticas e
mentalidades.
Pensar a escola em termos curriculares implica repensar essa lógica e procurar novas respostas, na sociedade atual,
às questões definidoras do Currículo, ou do Plano Curricular: O que se quer fazer aprender na escola? A quem? E
para quê?
As sociedades atuais requerem cada vez mais a melhoria do nível de educação dos seus cidadãos por um conjunto
de razões: porque a competição económica o exige mas também porque a qualidade e melhoria da vida social
passa cada vez mais pelo domínio de competências, incluindo competências para aprender, colaborar e conviver,
pelo nível cultural geral dos indivíduos e pela sua capacidade de se integrarem numa sociedade construída sobre
múltiplas diversidades.
O Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas Armando Lucena
O Projeto Educativo do Agrupamento é um documento que permite aos estabelecimentos de educação/ensino
compreender melhor o seu próprio funcionamento e estabelecer os princípios e as linhas orientadoras que devem
enquadrar os seus projetos pedagógicos e curriculares, planos de formação e atividades, ou seja, tudo aquilo que
faz com que cada estabelecimento tenha uma identidade própria, com uma autonomia enquadrada na organização
do Agrupamento.
O Projeto Educativo de um Agrupamento de Escolas é o documento que contempla o que se deve realizar fruto das
regulamentações e exigências de política educativa nacional e de uma sociedade mais justa e democrática. É de
igual modo o meio que promove a distinção de uma Escola em termos de natureza e qualidade, das suas
congéneres e a forma de explicitar os melhores procedimentos para se atingir a consecução dos objetivos e metas
propostas, decorrentes das problemáticas inventariadas. É através dele que espelharemos o que queremos ser, o
que deveremos fazer para tornar os nossos jardins de infância e escolas mais eficazes e singulares e os nossos
jovens mais responsáveis, autónomos, solidários e livres. Contém os mecanismos essenciais para desenvolver uma
cultura de participação, de promoção do sucesso educativo e de assumir um vasto conjunto de ações que visam a
formação integral das nossas crianças e jovens, quer no âmbito comunitário e ecológico, quer no psicossocial e
curricular.
"Educar para a Cidadania" é o título do Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas Armando Lucena, que propõe
e visa alcançar:
- O pleno desenvolvimento do aluno quer nos domínios das atitudes e dos valores, quer nas aptidões e no
desenvolvimento das capacidades de aprendizagem.
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- A promoção da Educação para a Saúde, de maneira a favorecer o seu crescimento físico‐intelectual de
uma forma equilibrada e harmoniosa, contribuindo para o aumento da autoestima, na prevenção contra a
toxicodependência desenvolvendo uma cultura de escola reconhecida pela comunidade envolvente e
clarificando junto da Comunidade Educativa os objetivos sociais da Escola.
- A garantia de um ambiente físico saudável, seguro e confortável, reconhecendo o papel essencial de uma
higiene salubre e uma alimentação racional, vetores fundamentais no crescimento e na formação integral
dos nossos jovens como futuros cidadãos.
Este projeto educativo fundamenta‐se também em quatro dimensões: a primeira de âmbito institucional; a
segunda, de âmbito ambiental; a terceira, de âmbito social e a última de âmbito pedagógico.
A primeira dimensão visa estreitar as relações da escola com a comunidade local e com as instituições
representativas dessa comunidade; A segunda visa promover um ambiente são, seguro e confortável; A terceira
visa proporcionar um clima de escola estimulante e facilitador da realização das atividades educativas e da
promoção, junto da comunidade educativa, dos objetivos sociais da escola; A quarta e última dimensão visa
melhorar a relação entre os conteúdos programáticos e a VIDA, favorecendo a coerência e a sequência, através da
articulação entre os diferentes níveis de ensino e de forma a proporcionar um efetivo sucesso escolar dos alunos.
Definição de Prioridades Educativas
Considerando que a Educação Pré-escolar é um processo, não é necessário definir, rigorosamente, o que as
crianças devem aprender. A progressão e a diferenciação das aprendizagens supõem que todas e cada uma das
crianças tenham ocasião de progredir a partir do nível em que se encontra, de acordo com a sua história pessoal,
competências inatas, disponibilidade e projeto pessoal.
A educação Pré-escolar situa-se na continuidade de um processo que se iniciou com a família e/ou numa instituição
educativa, logo, com diferentes percursos, características, origens, as crianças (e famílias) apresentam informação
pertinente que deve ser gerida no sentido de promover, para o futuro, um bom plano relacional (com a família e
com a criança) mas também com a comunidade.
A transição de crianças entre diversos ciclos provoca também alterações a hábitos que deve ser prevenida através
de um espaço de trabalho colaborativo, entre docentes da Escola, que, no caso em apreço, se posiciona como
fundamental.
Por último, o espaço do meio envolvente (Comunidade), que se caracteriza por ser um espaço constante de
colaboração e partilha, potenciará a criação de efetivas redes de parceria que objetivem um desenvolvimento
sustentado do espaço de implantação da Escola na Comunidade local, de onde se destacam necessidade de intensa
colaboração a vários níveis, designadamente com instituições e empresas de zona, bem como na disponibilização
de serviços e produtos por parte de algumas delas, para atividades escolares e letivas, como no caso de cedência
gratuita de transportes ou a baixo preço ou na cedência de materiais e equipamentos para atividades curriculares e
extraescolares.
Pelo atrás exposto, considerar‐se‐ão prioritárias as vertentes de educação cívica e social, com base no
reconhecimento e organização de um ambiente educativo potenciador de uma adequação cultural e etnológica dos
alunos, na qual, paralelamente seja possível atingir uma adequada proficiência na utilização de novos instrumentos
educativos, bem como na utilização de novas linguagens e códigos, que potenciem uma verdadeira integração
sócio educativa de todos os alunos.
EB1+JI S. Miguel 17
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2011/2012
Justificação da temática central e da Abordagem Pedagógica
O desenvolvimento de temas para trabalho no jardim de infância relacionados com a “Educação para a Cidadania”
abrangem um vasto campo de conteúdos e conhecimentos que não podem ser desenvolvidos sob a forma de
“lições” cuja sucessão e continuidade são estritamente programadas à partida pelo Educador. O trabalho sobre
Cidadania (onde se incluem os vários vetores) obriga a recorrer a métodos pedagógicos por objetivos que tornem
operatórias as estratégias educativas.
O educador deve orientar as atividades para a realização de objetivos educativos que possam atribuir significado a
essas atividades. No fundo, trata‐se de promover a aquisição de comportamentos e atitudes ambientais e
ecológicas através de uma metodologia em que a aprendizagem efetiva parta do conhecimento emergente que
advém da experimentação e da organização intelectual, por fases, características das crianças em idade pré-
escolar.
Para o ano letivo de 2011/2012, a construção dos projetos curriculares de turma das salas da EB1/JI de S. Miguel –
Enxara do Bispo, tem como temática central (do Plano Anual de Atividades do Estabelecimento), “Poupar é que
está a dar” e pretende ser um projeto de educação financeira, onde se abordarão as questões relativas ao
desenvolvimento de uma consciência coletiva de economia social, solidariedade, reciclagem, reaproveitamento,
educação para o consumo e outros aspetos nos quais a escola pode contribuir para uma formação baseada nos
valores da partilha, do conhecimento económico e financeiro e do desenvolvimento de competências cívicas
baseadas nas relações e interdependências monetárias e aquisitivas.
Ao longo do ano letivo estruturar-se-á um conjunto de estratégias educativas que promovam um efetivo
desenvolvimento social, cultural e de articulação pedagógica com temas mais globais de educação para o consumo,
educação financeira e educação monetária.
A assunção de competências e comportamentos de valorização dos bens de consumo, dos bens monetários, o
conhecimento económico e financeiro e, sobretudo, o respeito pelas regras de organização social, baseadas nas
transações comerciais, como garantes de uma efetiva educação para o consumo, financeira e de respeito pela
diversidade, são os principais objetivos a desenvolver ao longo do ano letivo, tendo como eixo promotor o PAA do
estabelecimento. O Projeto Educativo do Agrupamento é também interpretado na lógica da promoção de
atendimento individualizado, no qual os espaços de disponibilidade para as famílias tem como meta final assegurar
as competências básicas ao desenvolvimento das crianças, através de atividades e projetos com relevância
comunitária.
Pelo exposto, o Projeto Curricular orientará a sua ação para a dinamização de atividades congruentes com a
especificidade quer do nível etário dos alunos quer da estrutura da sala.
Estimular a criança a conhecer‐se melhor, no seu todo, e conhecer o mundo em que vive, aprendendo a
respeitá‐lo; Despertar na criança a importância do Outro, das relações e das interdependências sociais e culturais;
Promover novas aprendizagens de forma a proporcionar à criança a tomada de consciência de que pertencemos a
uma comunidade com igualdades e diferenças e com direitos e deveres são parâmetros orientadores para explorar
e promover novas aprendizagens, encontrando‐se a expressão de interrogação e de tomada de consciência, de
compreensão e de responsabilização, bem como as de pesquisa e certificação, como necessárias para uma cabal
compreensão das realidades vividas que fundamentam a pertença a um grupo e às suas regras.
É objetivo deste projeto de trabalho, valorizar o tema que consideramos de extrema importância – a Educação
Financeira e Económica –, numa perspetiva de educação para a cidadania e para os valores, constituindo um
referencial orientador a formação pessoal e social, como fundamentado e apresentado em sede legislativa –
Orientações Curriculares para a Educação Pré-escolar (Despacho nº 5220/97 de 4 de agosto) –.
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2011/2012
Organização do Ambiente Educativo
Calendário escolar
O calendário escolar, definido pelo Despacho n.º 9788/2011, e aprovado em Conselho Pedagógico do Agrupamento
de dois de setembro de dois mil e onze, é o que a seguir se apresenta:
Calendário Escolar Início da atividade letiva Final da atividade letiva
1º Período 15 de setembro 20 de dezembro (inclusive)
2º Período 2 de janeiro 27 de março de 2012 (inclusive)
3º Período 10 de abril 6 de julho
Interrupções Letivas Natal 26 a 30 de dezembro (inclusive)
Carnaval 20, 21 e 22 de fevereiro de 2012
Páscoa 2 a 9 de abril de 2012 (inclusive)
Atividades de Escola Aberta (Avaliação)
1º Período
21, 22, 23 de dezembro - dias assegurados pela C.M. Mafra para as famílias que manifestarem
interesse neste serviço (Componente de Apoio à Família).
23 de dezembro - atendimento às Famílias (Entrega de Fichas de Observação/avaliação das
aprendizagens).
2º Período
28, 29 e 30 de março - dias assegurados pela C.M. Mafra para as famílias que manifestarem
interesse neste serviço (Componente de Apoio à Família).
30 de março - atendimento às Famílias (Entrega de Fichas de Observação/avaliação das
aprendizagens).
Final do ano 11 de julho de 2012 - Atendimento às Famílias (Entrega de Fichas de Observação/avaliação
das aprendizagens).
Funcionamento e Dinâmica da Equipa
As três salas do Jardim de Infância (Sala Amarela, Verde e Encarnada) funcionam entre as 9.00h às 12.00h e das
13.30h às 15.30h, sendo o restante horário, compreendido entre as 8.00h e as 9.00h e entre as 15.30h e as 19.00h,
assegurado pela Componente de Apoio à Família, dos serviços da Câmara Municipal de Mafra.
Em cada sala existe um educador de infância (neste momento, em termos de vínculo, existe uma educadora de
Quadro de Agrupamento, um educador de Quadro de Zona Pedagógica e uma educadora Contratada) com o apoio
complementar, neste momento, de três assistentes operacionais.
O serviço de Componente de Apoio à Família assegura todo o espaço complementar de apoio socioeducativo,
composto por prolongamento de horário e serviço de refeições. Para este serviço existe uma Animadora
sociocultural e três assistentes operacionais.
Como se trata de um estabelecimento da Rede Pública de Educação Pré-escolar, o Educador de Infância
responsável por cada sala possui autonomia pedagógica, sendo, contudo, tutelado pelo Estado (Ministério da
Educação), através da legislação em vigor.
EB1+JI S. Miguel 19
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2011/2012
No que concerne à Componente de Apoio à família, apesar da responsabilidade formal ser da Câmara Municipal de
Mafra, existe um trabalho de parceria entre os educadores de infância e as técnicas de animação social e
pedagógica/animadoras, nomeadamente através da organização de um Projeto de Prolongamento, no qual consta
a planificação conjunta de atividades e da responsabilidade, análise e avaliação de atividades e estratégias e
reflexão conjunta das práticas, bem como o modelo de supervisão pedagógica da oferta complementar.
Horário do Educador
Horas 2ª feira 3ª feira 4ª feira 5ª feira 6ª feira 09h00
às
12h00
Tempo letivo Tempo letivo Tempo letivo Tempo letivo Tempo letivo
12h00
às
13h30
Almoço
13h30
às
15h30
Tempo letivo Tempo letivo Tempo letivo Tempo letivo Tempo letivo
15h30
às
16h30
Componente Não
Letiva
Componente Não
Letiva
16h30
Às
17h30
Componente Não
Letiva
Reuniões*
*Reuniões pré‐marcadas:
1ª terça-feira de cada mês – Reunião de Departamento (2 horas)
2ª terça-feira de cada mês – Atendimento aos Encarregados de Educação (2 horas)
3ª terça-feira de cada mês – Reunião de Estabelecimento (2 horas)
4ª terça-feira de cada mês – Reunião CAF; Educadores estabelecimentos; Assistentes Operacionais (2 horas)
Intencionalidade Educativa/Opções Curriculares
É à luz das preocupações anteriormente expostas que se compreendem as tendências no sentido de centrar as
finalidades curriculares no desenvolvimento de competências que tornem utilizáveis, reconvertíveis e operativos os
saberes, as técnicas e as práticas que forem integradas no currículo – quer o enunciado quer o implementado.
É fundamental que um Projeto Curricular contribua para a consolidação de competências indispensáveis à vida
pessoal e social, quer pela sua eficácia, como por exemplo, competências orientadas para a resolução de
problemas ou para a tomada de decisões fundamentadas, quer pelo enriquecimento pessoal, como, a
capacidade/competência de entender e fruir bens como a música ou a arte.
Passará, por aí, o papel do currículo escolar, na promoção do nível cívico de uma sociedade, na subida de nível
educativo das populações, na garantia de melhor qualidade de vida pessoal e social para todos, e não só àqueles
que por razões circunstanciais nasçam e vivam com confortável acesso a uma boa qualidade de vida social e
cultural.
Partindo do pressuposto que a Educação é um conjunto de premissas sociais, culturais, individuais e coletivas, o
projeto de trabalho a desenvolver no âmbito das atividades curriculares da Sala Amarela do Jardim de Infância da
Enxara do Bispo corresponde a uma opção pedagógica consciente que objetiva um conjunto de escolhas efetuadas
20 EB1+JI S. Miguel
SSaallaa AAmmaarreellaa Projeto Curricular de Turma
2011/2012
entre “muitos futuros possíveis; um conjunto de processos para ultrapassar obstáculos” (Khon, citado por Zabalza,
1999: p. 121)1.
Porque não há Educação efetiva sem a colaboração, cooperação e partilha de diversos agentes, pretende‐se
também, neste mesmo projeto de trabalho, potenciar o envolvimento dos parceiros educativos (pais, famílias e
comunidade em geral) divulgando e generalizando os conteúdos, as estratégias, as atividades e os desígnios sobre
os quais recairão o planeamento para o ano letivo de 2011/2012, mas também levá‐los a participar ativamente no
desenvolvimento integrado da Escola e dos alunos, numa perspetiva de formação e envolvimento da Escola e dos
seus atores.
Independentemente das áreas transversais sobre as quais se fundamente a prática letiva, bem como as rotinas
diárias, far‐se‐á uma integração de conteúdos e temáticas específicas, das quais se apresentam, de seguida, as
principais, e que terão respetiva delimitação na planificação semanal de atividades:
‐ No âmbito do desenvolvimento motor, a execução de atividades motoras organizadas e de educação física,
devidamente calendarizadas e rotinadas, permitem que a criança adquira, progressivamente um conhecimento
mais adequado e composto de utilização do seu corpo e também o reconhecimento de fronteiras físicas, sociais e
culturais. A tomada de consciência do corpo enquanto veículo de comunicação é também um dos objetivos das
atividades de educação e formação motora, servindo estas ainda para a compreensão e aceitação de regras e
alargamento da linguagem. A expressão motora é um meio de descoberta de si e dos outros e das interações e
inter relações sociais.
Ao possibilitar a interação com diferentes conteúdos relativos ao ser e estar sociais, bem como aos
comportamentos e atitudes pessoais e coletivos, a criança toma consciência de si e dos outros e do seu papel no
contexto em que vive.
‐ Também a parceria pedagógica desenvolvida com a Biblioteca Escolar permite a promoção de um conjunto de
atividades e estratégias diversas na qual se fomenta a estruturação de conteúdos específicos sobre as funções da
escrita, sobre o livro e a leitura, sobre a função informativa da escrita e sobre as necessidades literácitas, que foram
exploradas através desta estratégia de leitura partilhada.
‐ O domínio das expressões, nomeadamente das expressões plástica e dramática, potencia o desenvolvimento de
espaços de interação e de comunicação que servem para promover o domínio da linguagem e das suas formas.
‐ Por último, o espaço multimédia, como estratégia de diversificação de formas de compreensão do real, permite a
aprendizagem das diversas formas e funções, de forma motivadora e atual, logo, permitindo uma sensibilização
específica ao código informático, cuja envolvência social é cada vez mais notória.
Com a utilização de instrumentos "tecnológico" que servem, fundamentalmente para brincar, desenvolvem‐se
competências linguísticas, motoras e de expressão, mas também se abre caminho a um conjunto de atividades e
estratégias de desenvolvimento cognitivo e matemático. Através da exploração do caráter lúdico e do jogo
simbólico, com recurso a "meios informáticos", aliada à exploração de conteúdos identitários, de independência e
autonomia, as atividades de caráter “tecnológico” mas não diretamente instrumental servem os propósitos de
potenciar a área de Formação Pessoal e Social nos seus múltiplos aspetos.
Por outro lado, o processo de construção/acompanhamento e execução de uma página de internet, onde se
destaca o espaço de relação/cooperação interdisciplinar e com outros parceiros educativos é também um espaço
de trabalho cooperativo à distância, nomeadamente através da colaboração/partilha com outros alunos, com
outras escolas, com outros profissionais e com as famílias. A partir da troca de correspondência eletrónica,
motivaram‐se estratégias de reflexão científica, de experimentação e análise, ligadas a conteúdos ambientais, de
raciocínio lógico‐matemático e de aquisição da linguagem.
1 Zabalza, M. (1999) Planificação e Desenvolvimento Curricular na Escola. Lisboa. Edições Asa.
EB1+JI S. Miguel 21
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2011/2012
Intervenção educativa, opções metodológicas e planeamento estratégico
Visando exclusivamente o desenvolvimento e a aprendizagem dos alunos, os projetos pedagógicos permitem
integrar um conjunto diversificado de atividades e a abordagem de diferentes áreas de conteúdo numa finalidade
comum que liga os diferentes momentos de decisão, planeamento, realização, avaliação e comunicação.
Apesar do planeamento educativo se desenvolver através de trabalho coletivo, na escola, com as famílias e com os
parceiros, o trabalho de organização metodológica depende de uma decisão isolada do professor e da procura dos
alunos.
O objetivo de orientar a prática pedagógica para processos educativos mais centrados na aprendizagem dos alunos
e nos seus interesses, permitindo uma articulação entre diferentes áreas e domínios do saber permite, do ponto de
vista didático, a utilização de um modelo de Abordagem de Projeto como “um estudo em profundidade de um
determinado tópico que as crianças levam a cabo” (Katz, 1997, p.3).
A abordagem de projeto e com “projetos” favorece o aprofundamento e a compreensão do conhecimento do
mundo em que a criança vive e das suas próprias experiências, pois, ao centrar‐se nos objetivos intelectuais faz
com que o conhecimento se torne mais significativo, podendo ser realizado com qualquer tema desde que parta
dos interesses das crianças.
Nesse sentido, também o docente passa a ser um incentivador da interação entre as crianças e o mundo que as
cerca, enfatizando a participação ativa delas.
Este tipo de abordagem não é, necessariamente, a totalidade do projeto curricular, mas pode ser parte dele,
podendo contudo assumir uma posição privilegiada de modo a estimular as capacidades emergentes das crianças e
ajudá‐las no seu desenvolvimento.
Na abordagem de projeto por haver interesse e motivação da criança há, também, um maior envolvimento. A
criança pode escolher entre uma variedade de atividades que o docente oferece, que deseja realizar, e de acordo
com suas possibilidades de enfrentar desafios. Nesse sentido, é importante que o professor e os alunos
compreendam que a escola é vida e que as experiências escolares devem ser naturais e compartilhadas, de modo
que todas as crianças delas possam participar e contribuir ativamente.
Às vezes a origem das experiências é inesperada, pois depende de um acontecimento ocorrido num determinado
espaço e tempo, no entanto, o seu prolongar obriga a um planeamento, nomeadamente que organize as atividades
que as crianças podem realizar, a aplicação das suas capacidades, a disponibilidade de recursos, o interesse do
professor e o momento do ano letivo que o projeto apareceu.
É importante notar que nem todas as crianças desenvolvem os mesmos tópicos com o mesmo grau de interesse,
mas pode ser muito importante a maneira como o educador apresenta a temática/projeto atraindo a atenção
delas, relacionando a novidade com algo já conhecido.
Esta não é a única forma de desenvolver os projetos de aula, mas certamente será uma dos mais promissoras
porque atrai o interesse das crianças de modo a envolvê‐las em atividades desafiantes e motivadoras.
É nesse sentido que o Projeto Curricular da Sala Amarela do Jardim‐de‐infância da Enxara do Bispo pretende
disponibilizar um conjunto de pressupostos facilitadores do processo educativo com base numa perspetiva de
Abordagem de Projeto e é nesta perspetiva que toda a opção estratégica do educador será construída.
De seguida apresentam‐se as linhas gerais do planeamento estratégico, tentando, sempre que possível,
direcioná‐lo para a apresentação das atividades realizadas, e refletindo a sua pertinência e intencionalidade
educativa.
Também neste particular, a utilização de estratégias novas e inovadoras de divulgação e de dinamização da
informação se constituem como estratégias distintivas da abordagem holística da educação.
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2011/2012
Articulação Educativa e Inovação
A organização de respostas integradas, presente na definição e construção de espaços escolares com valências
integradas obriga a uma reflexão sobre o papel e o dever da escola enquanto construtora de modelos de educação
solidários, interdependentes e de continuidade educativa.
A EB1/JI de S. Miguel, enquanto escola integrada, na qual existe também uma rede de ofertas educativas
complementares (Unidade de Apoio à Multideficiência, CAF, Biblioteca escolar, etc.) posiciona‐se como um
estabelecimento que, na sua génese, orienta a ação educativa para o desenvolvimento de projetos integrados e
integradores.
Nesse sentido, pretender‐se‐á, neste projeto, definir, também, alguns espaços de organização pedagógica
integrada e em articulação, quer seja com os docentes e as atividades do primeiro ciclo do ensino básico, quer seja
com os apoios complementares existentes na escola.
A elaboração conjunta de um Plano Anual de Atividades, a realização de reuniões mensais de estabelecimento, a
definição e execução de atividades conjuntas, devidamente coordenadas e integradas nos diversos Projetos
Curriculares, bem com a gestão e participação conjunta em atividades na Comunidade Educativa pressupõem a
existência de canais efetivos de comunicação que deverão ser devidamente construídos. Nesse sentido, a lógica e
as dinâmicas educativas e pedagógicas orientar‐se‐ão, essencialmente, para esse espaço de partilha e solidariedade
institucional, com base nas propostas efetivas de trabalho, como tem vindo a ser conseguido nos últimos anos
letivos.
Também o espaço de participação na comunidade, através do desenvolvimento de parcerias educativas, será alvo
de atenta e constante intervenção, nomeadamente no sentido de valorizar os laços de pertença social e de
desenvolvimento cultural e etnológico.
Por último, uma nota para a utilização constante e coerente de instrumentos e canais de comunicação baseados
em novos e renovados meios de comunicação, com especial destaque para a utilização da internet e de redes
virtuais de parceria e aprendizagem. Quer no espaço pedagógico, quer no espaço de comunicação (formal e
informal) far‐se‐á, ao longo do desenvolvimento do ano letivo, um enfoque específico na utilização destes canais,
potenciando quer as competências formais e académicas, quer as competências relacionais e de pertença social
das crianças e adultos envolvidos, nomeadamente através da dinamização dos espaços na web http://salamarela-
enxara.blogspot.com e http://eb1jismiguel.grouply.com.
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2010/2011
Planeamento Global
Apresenta-se aqui o planeamento anual da atividade pedagógica, com base nas orientações emanadas pelas
entidades responsáveis (Conselho Pedagógico, Departamento de Educação Pré-Escolar e direção do Agrupamento),
tendo em conta as orientações superiores, com base na análise e interpretação das orientações curriculares para a
Educação Pré-Escolar, as Metas de Aprendizagem e demais instrumentos legais em vigor.
Deste planeamento anual extrair-se-ão os planeamentos específicos de cada período letivo e far-se-á a avaliação e
readequação dos objetivos aqui definidos, tendo em conta o espaço de evolução individual e do grupo.
Área de Expressão/Comunicação
Competências Gerais Competências Específicas Operacionalização
Estratégias/Experiências de Aprendizagem
É importante que cada criança:
Para isso, deve: Nesse sentido propõem‐se, entre outras:
Domínio de Linguagem Oral e Escrita
Desenvolva as suas capacidades de Expressão e Comunicação através de diferentes meios de comunicação e modelos de linguagem. Seja capaz de utilizar diferentes meios audiovisuais. Utilize o computador para realizar experiências de escrita, pesquisa de informação, trabalho de pares que implique decisão conjunta, compreenda alguma linguagem icónica e visual do software. Comunique oralmente em diferentes contextos e identifique diferentes códigos simbólicos. Use vocabulário rico e diversificado. Revele desejo em comunicar. Saiba comunicar e criar situações de comunicação. Perceba a funcionalidade da escrita.
Usar e desenvolver estratégias de reflexão e promoção literácita. Desenvolver atividades de integração curricular. Promover atividades e estratégias de comunicação e reflexão comunicacional. Utilizar novos canais de comunicação e de inovação informacional. Saber usar adequadamente linguagens específicas para cada área do conhecimento. Usar corretamente a Língua Portuguesa para comunicar e para estruturar pensamento próprio, mas reconhecer a existência de outras formas de comunicação e outras línguas. Ser capaz de se exprimir de forma clara e audível com adequação ao contexto e ao objetivo comunicativo, utilizando vários processos e materiais. Desenvolver atividades que permitam à criança expressar-se em estratégias comunicacionais, e em diversos formatos (internet, jornal, etc.).
- A criação de situações de iniciativa das crianças ou do(a) educador (a), que possibilitem e desenvolvam a linguagem oral, o pensamento lógico‐matemático, e as expressões (plástica, musical, dramática, e motora) a propósito de problemas, questões ou temas em estudo, de forma a aumentar a sua capacidade de comunicação com os outros e com o mundo que as rodeia; - O uso de vocabulário rico e diversificado e a comunicação oral em diferentes contextos; - A identificação de diferentes códigos simbólicos e o reconhecimento de símbolos convencionais; - O recurso a diferentes registos para obter informação e prazer com a leitura; - A compreensão, valorização e reprodução da escrita como meio de registo, de transmissão; - O reconhecimento e utilização de tecnologias novas e inovadoras, assim como o uso de instrumentos tecnológicos adequados à sua idade; - Conhecer estratégias básicas para a pesquisa e extração de informação, com base na utilização de instrumentos tecnologicamente pertinentes; - A familiarização com o vocabulário e as estruturas gramaticais de variedades do Português e conhecimento de chaves linguísticas e não linguísticas para a identificação de objetivos comunicativos através de narrações e outras atividades literácitas. - Descobrir o livro e outros tipos de estruturas de escrita na sala e na Biblioteca. - Utilizar vários formatos de escrita e representação gráfica em novos canais de
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2011/2012
expressão e comunicação (blogue, mensagens curtas, etc.).
Expressão Motora
Desenvolva a sua motricidade global, a acuidade auditiva, o sentido rítmico, a capacidade de cantar, dançar, tocar. Controle e coordene os movimentos do seu corpo. Realize produções gráficas e utilize a expressão plástica como expressão que possibilita construir e (re) construir. Seja capaz de se concentrar. Desenvolva competências de Criatividade, Representação, Comunicação e Sentido Estético.
Desenvolver atividades de valorização do Corpo Humano e da Atividade Física, com recurso aos meios disponíveis na escola e na comunidade. Dominar competências motoras que permitam a utilização consciente de instrumentos específicos da comunicação e da expressão motora. Representar percursos através de desenhos.
- Utilizar, criativamente, os processos e os produtos de expressão; - Desenvolver competências de expressão e comunicação, através da ação lúdica e autónoma; - Pintar, desenhar, escrever, tocar, ouvir, utilizar o espaço, e interagir com o espaço, de forma a maximizar a compreensão e o desenvolvimento cognitivo específico da idade; - Valorizar a expressão musical como linguagem universal de comunicação. - Articular a linguagem com o movimento físico, através de canções ou jogos com ação motora, dramatizações e representações plásticas e gráficas. - Elaborar registos escritos e grafo‐visuais como cartazes, cartas, folhetos e outros, como síntese da compreensão dos fenómenos. - Utilizar esquemas institucionais e comunicativos próprios (Correios, Internet, etc.) como fundamento de relações de comunicação à distância. - Utilizar meios audiovisuais específicos para promover o espírito crítico e a capacidade analítica para o entendimento do real. - Imitar e recriar experiências do quotidiano usando a imaginação, com recurso às áreas, instrumentos e materiais da sala. - Reconhecer sinais gráficos e outros códigos (Segurança rodoviária e outros) em situações contextualizadas; - Produzir e explorar sons e ritmos, através da sua contextualização pedagógica; - Identificar características de sons, através de exercícios diversificados; - Interiorizar fragmentos de sons e ser capaz de os reproduzir em jogos musicais através de espaços de audição ativa; - Utilizar vários recursos para se exprimir e aprender a desinibir-se através de ações expressivas e dramáticas.
Expressão Musical
Ouvir, contar e dramatizar histórias e outros registos escritos e orais. Cantar canções. Tocar instrumentos
Expressão Plástica
Saber expressar‐se graficamente com alguma destreza. Associar diferentes cores, tamanhos, texturas e espessuras. Explorar técnicas plásticas/materiais para a representação de ideias e conceitos, sabendo utilizar materiais de reaproveitamento e de reciclagem. Saber utilizar materiais e equipamentos específicos e de forma adequada à sua função.
Expressão Dramática
Participar em atividades de jogo simbólico. Saber explorar a relação entre corpo, espaço e tempo. Desenvolver a Inteligência Emocional de forma adequada ao contexto relacional, sabendo exprimir facial e corporalmente emoções.
Domínio da Matemática
Manipule os objetos no espaço e explore as suas propriedades. Tenha capacidade de organizar, ordenar, classificar, seriar e resolver problemas lógico-matemáticos. Tenha noções de Espaço/Tempo e topológicas.
Reconhecer e identificar elementos espácio-temporais que se referem a acontecimentos e factos atuais, sabendo correlacioná‐los com acontecimentos passados. Reconhecer e utilizar, no quotidiano, unidades de referência temporal (dias, semanas, meses, etc.). Identificar espaços e respetivas
- Reconhecer diferentes atributos e propriedades dos materiais: Cor, espessura, textura, tamanho através de estratégias integradas; - Reconhecer semelhanças e diferenças, distinguindo o que pertence a cada conjunto, com base em propostas individuais; - Apropriar-se da noção de número com base em atividades diárias; - Formar sequências que têm lógicas
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2010/2011
funções. Identificar algarismos e compreender as relações lógico‐matemáticas entre objetos. Associar diferentes cores, tamanhos, texturas e espessuras.
subjacentes, com recurso a jogos, atividades lúdicas e outras estratégias.. - Manipular os objetos no espaço e explorar as suas propriedades; - Ordenar medidas de capacidade em atividades lúdicas e em contexto; - Desenvolver noções matemáticas através da vivência de situações de descoberta, vivência do espaço e do tempo, da brincadeira espontânea ou da conversa em grupo; - Confrontar-se com situações que levem a refletir o como e o porquê; - Saber recolher e organizar dados matemáticos e lógicos com base em experiências diárias; - Utilizar a numeração e as operações de maneira flexível para alargar o campo de experiências da criança através da organização de áreas pedagógicas com materiais específicos de cada um dos domínios disciplinares, valorizando a reciclagem e o reaproveitamento.
Área da Formação Pessoal e Social
Competências Gerais Competências Específicas Operacionalização
Estratégias/Experiências de Aprendizagem
É importante que cada criança:
Para isso, deve: Nesse sentido propõem‐se, entre outras:
Formação Pessoal/Social
Construa uma autonomia coletiva que passe pela organização social participada em que as regras, elaboradas e negociadas entre todos, são compreendidas pelo grupo, que se compromete a aceitá‐las. Desenvolva conceitos formais de vida em comunidade (bem/mal, certo/errado, etc.). Fomente o desenvolvimento de relações construtivas. Identifique atitudes de tolerância, compreensão e respeito pela diferença. Promova o sentido de pertença social e cultural respeitando e valorizando outras culturas. Se relacione positivamente com os outros: compreendendo a multiculturalidade, a Empatia e o Respeito pelo outro, sendo tolerante,
Ter a capacidade de (re)conhecer e identificar o seu contexto de vida e de relação pessoal e social. Desenvolver atividades de organização espacial e temporal, de integração e reflexão escolar e comunitária. Conhecer e praticar as regras diárias de higiene pessoal, designadamente na sua relação com o espaço social e cultural que habita, respeitando as necessidades globais, nomeadamente através de uma cultura de sustentabilidade. Desenvolver a Inteligência Emocional de forma adequada ao contexto relacional, sabendo exprimir facial e corporalmente emoções. Saber utilizar os saberes do Grupo (culturais, sociais, científicos e tecnológicos) para compreender a realidade e encontrar estratégias para a resolução de situações e problemas do quotidiano; Saber que o bem-estar humano
- Atividades de estimulação das crianças para limpar e arrumar o material usado durante o tempo de trabalho (ex.: lavar as mesas e os pincéis de pintura); - A distribuição de tarefas e responsabilização das crianças pela sua execução; - A valorização de atitudes de cumprimento das tarefas e a partilha de objetos e ideias; - O estímulo às crianças para brincarem juntas, incentivando‐as a resolverem os seus problemas e conflitos sem recurso a atitudes violentas ou discriminatórias; - Dinamizar a escuta do outro e a tolerância (ouvir o nome que as crianças dão aos seus sentimentos, expor as suas preocupações) através de momentos diários de rotina pedagógica; - Reuniões com as crianças para organizar o trabalho e fazer também a sua avaliação (respeitar a sua vez de falar, ouvir os outros, partilhar) de forma constante e rotineira; - Conversas, leituras e histórias, visualização de imagens e reflexões sobre conteúdos e temas importantes (educação para igualdade entre os sexos, para a integração da diferença entre culturas, etnias, educação ambiental, ecologia e biologia,
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responsável e justo. Organize e potencie a criação de regras e a sua interiorização. Seja independente
relativamente aos hábitos
de higiene pessoal e
estados emocionais.
Participe nas atividades, de forma responsável e colaborativa. Coopere nas atividades correntes e constantes da sala de aula e na resolução de conflitos. Manifeste respeito por outras culturas, tradições e opções. Manifeste satisfação pelas suas realizações. Reconheça e utilize os recursos nas diversas atividades propostas. Seja capaz de expressar opiniões sobre características do meio, sugerindo ações concretas e viáveis que contribuam para melhorar e tornar mais atrativo o ambiente onde os alunos vivem e ter consciência dos diferentes comportamentos e atitudes; Participe na discussão sobre a importância de procurar soluções; Reconheça a importância de não desperdiçar bens essenciais. Reconheça que os desequilíbrios podem levar ao esgotamento dos recursos. Tenha consciência de si e do outro e reconheça laços de pertença social e cultural. Assuma responsabilidades. Tenha iniciativa e tome decisões. Interaja com os outros. Revela confiança nas suas capacidades. Negoceie e aceite as decisões do grupo.
depende de hábitos individuais de alimentação equilibrada, de higiene, de atividade física e de regras de segurança e de prevenção. Compreender as razões de existência de diferenças e a sua relação com o comportamento humano. Promover espaços de observação e contextualização científica, nomeadamente organizando registos, sintetizando informação e elaborando conceitos a partir da realidade observada. Elaborar espaços de divulgação sobre as reflexões e as aquisições específicas, relacionadas com a realidade individual e coletiva do grupo. Identificar aspetos do ambiente natural e social, relacionados com vivências e com as suas rotinas diárias. Elaborar mapas mentais de resposta a diferentes situações de perigo (incêndio, sismo, inundação, etc.). Identificar situações de risco para a sua segurança e facilitar a adoção de comportamentos de prevenção e/ou de resposta a situações de emergência. Ter a capacidade de caracterização das estações do ano, associando‐as a eventos específicos (gastronómicos, culturais, etc.). Estar apto para reconhecer as operações que são necessárias à resolução de problemas simples. Demonstrar atitudes de defesa do meio ambiente através de rotinas diárias de separação de resíduos e outras dinâmicas ecológicas.
etc.); - Atividades com base no diagnóstico de necessidades da turma, dando a vez e a voz aos elementos que advém da observação e da participação prévia dos alunos; - Estratégias adequadas para que cada criança compreenda que o esgotamento de recursos pode provocar desequilíbrios no ambiente; - Ensinar as crianças a pôr o lixo em recipientes próprios, incentivando‐as a separar e a reaproveitar alguns materiais; - atividades de compreensão e gestão do processo de reciclagem e a sua importância; - Atribuir e assumir responsabilidades em tarefas individuais e de grupo e ser capaz de terminar tarefas; - Criar áreas para as ciências experimentais na sala de atividades; - Organizar atividades/projetos que permitam “Conhecer o Mundo”; - Conversar ou contar histórias que transmitam regras e valores ambientais; - Promover momentos de Educação para o Consumo, nomeadamente através da deslocação a diversos locais comerciais; - Refletir, com recurso a diversos atores (comerciantes, famílias, etc.) o papel da comunidade local; - Promover momentos de saída da escola, com as devidas precauções, de modo a estimular e despertar o interesse para a descoberta do ambiente e do contexto envolvente; - Promover momentos de educação rodoviária, nomeadamente através da aprendizagem dos códigos específicos (sinalização, cuidados, etc.); - Organizar atividades que levem a criança fazer aprendizagens específicas do assunto de descoberta. Encarar os vários tempos da Rotina Diária como oportunidades para as crianças planificarem atividades e fazerem previsões; - Diferenciar os conceitos agora/logo; fazer contagens, distribuir material; efetuar medições, (como p. ex. registar o crescimento das plantas que semearam).
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Se confronte com situações que a levem a refletir o como e o porquê. Saiba escutar e esperar pela sua vez. Adote comportamentos reveladores de emergência de valores (respeito pelo outro, aceite e ajuda os outros).
Área do Conhecimento do Mundo
Competências Gerais Competências Específicas Operacionalização
Estratégias/Experiências de Aprendizagem
É importante que cada criança:
Para isso, deve: Nesse sentido propõem‐se, entre outras:
Conhecimento do Mundo
Explore o espaço, reconhecendo e representando diferentes formas que, progressivamente aprenderá a diferenciar e a nomear. Perspetive o futuro de modo a que assuma uma relação interveniente no meio em que se insere; Aprenda a aprender, organizando os seus saberes numa perspetiva de aprendizagem ao longo da vida; Se sinta como elemento de pertença a um grupo. Valorize e exerça o respeito por nós, pelos outros, e pelo planeta em que vivemos.
Compreender os valores fundamentais que sustentam as relações humanas e sociais. Reconhecer várias tipologias de relacionamento (familiares, sociais, etc.) e os comportamentos adequados à sua manutenção. Compreender a dinâmica escolar enquanto espaço formativo. Saber escolher metodologias de trabalho e de aprendizagem para alcançar os objetivos visados. Posicionar‐se, de forma consciente na dinâmica grupal de forma a aumentar o conhecimento e a consciência social. Ter consciência do poder da atitude humana (numa perspetiva cultural, social e geográfica). Reconhecer “outras” respostas aos problemas evidenciados. Promover a valorização do património natural da comunidade através da valorização dos recursos. Descobrir e valorizar a importância de cada um para a preservação dos recursos e do património local. Identificar elementos sociais, culturais e comunitários com influência no desenvolvimento de comportamentos sociais. A capacidade de utilizar processos de organização social e cultural com vista à defesa do património local (social, humano e físico).
- Estimular e desenvolver a curiosidade da criança, confrontando‐a com situações de descoberta e de exploração do espaço que a rodeia; - Promover espaços de Promoção da Saúde em atividades rotineiras; - Fomentar na criança uma atitude científica experimental, nas suas atividades diárias; - Aproveitar os momentos concedidos pela ação diária de relacionamento pessoal tendo sempre em conta os pressupostos das relações humanas; - Fomentar a adequação de comportamentos saudáveis através de esquemas lúdicos e didáticos; - Reconhecer e identificar elementos espácio-temporais que se referem a acontecimentos, a factos, a marcas da história pessoal e familiar e da história local e nacional; - Reconhecer e utilizar elementos que permitem situar‐se no lugar onde vive; - Conhecer, comparar e localizar as dimensões e limites de diferentes de espaços; - Reconhecer e valorizar expressões do património histórico e cultural; - Criar atividades relacionadas com os processos de aprender; - Desenvolver competências de investigação e sensibilização científica; - Promover atitudes de respeito e preservação do meio ambiente; - Desenvolver competências de Autossegurança e Gestão do Perigo, através de projetos em parceria; - Colaborar em atividades investigativas e registar a informação trabalhada; - Participar em atividades de iniciação ao processo de investigação e descoberta. - Compreender a utilidade e recorrer a
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Saber utilizar recursos naturais e humanos como fonte de promoção económica e social. Reconhecer as particularidades ecológicas e culturais. Caracterizar as mudanças climatéricas normais (estações), utilizando diversos indicadores resultantes da observação direta e indireta do que nos rodeia para a compreensão das dinâmicas locais (agricultura, etc.). Observar e realizar atividades experimentais simples sobre os aspetos naturais e humanos do meio, bem como reconhecer a existência de semelhanças e diferenças entre os Seres Vivos e a sua interação com o meio.
diferentes tipos de materiais e utensílios; - Realizar visitas na localidade e outros momentos de reconhecimento do espaço proximal e do contexto social da escola, das relações e inter-relações humanas e sociais e do valor dos recursos no âmbito da economia social e local. - Promover espaços de economia local (supermercados, restaurantes, loja dos animais, etc.) como espaços de valorização socioeducativa, cultural e financeira. - Visitar estruturas produtivas locais (hortofloricultura, bens alimentares, etc.), - Dinamizar atividades de sensibilização económica e financeira, com base nas tradições locais. - Organizar o “Dia da Família”, como espaço de participação das famílias e da comunidade e dinâmicas de “História Social” como projeto de investigação etnológica. -Organizar sessões de sensibilização/esclarecimento sobre dinâmicas locais. -Promover momentos de articulação interciclos que prevejam a reflexão sobre hábitos e tradições de gestão financeira e económica; - Participar em projetos internacionais de aproximação educativa, cultural e pedagógica.
De acordo com o Plano Anual de Atividades da Escola, o tema “Poupar é que está a dar”, far-se-á, ao longo do ano letivo, um enfoque específico em atividades que tornem operativas as competências a desenvolver. Nesse sentido, apresenta-se uma discriminação por período letivo. 1º Período letivo Ao nível do trabalho pedagógico, dever‐se‐á envolver, entre outras, as questões ligadas à preservação dos recursos, designadamente dos recursos económicos, como elementos de uma comunidade de partilha. É fundamental desenvolver um conjunto de dinâmicas curriculares que possibilitem o reconhecimento das características dos recursos naturais, dos contextos sociais em que as crianças crescem e se desenvolvem e dos contributos que cada uma delas poderá dar de forma a compreender e aceitar as condições de vida que atualmente se colocam aos indivíduos. 2º Período letivo Refletir os novos desafios que se colocam ao homem e às comunidades, nomeadamente no que concerne ao aproveitamento dos recursos e à necessidade de se criarem alternativas económicas e financeiras. Compreender o comportamento e a atitude humana e social como responsável pela gestão e organização das comunidades. Definir a Escola como espaço de formação de Consciência Cívica e mediadora de comportamentos económicos e financeiros. 3º Período letivo Posicionar o Homem como motor de desenvolvimento de sustentabilidade e aproveitamento de recursos. Garantir a aquisição de atitudes e comportamentos sistematizados e assimilados de sustentabilidade económica e cultural. Desenvolver comportamentos adequados de respeito por si e pelo outro, numa perspetiva de estratificação social.
EB1+JI S. Miguel 29
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Avaliação
A avaliação é um elemento integrante e regulador da prática educativa que implica procedimentos adequados à
especificidade da atividade educativa no jardim de infância, tendo em conta a eficácia das respostas educativas.
Permitindo uma recolha sistemática de informações, a avaliação implica uma tomada de consciência da ação,
sendo esta baseada num processo contínuo de análise que sustenta a adequação do processo educativo às
necessidades de cada criança e do grupo, tendo em conta a sua evolução.
A avaliação visa:
• Apoiar o processo educativo, permitindo ajustar metodologias e recursos, de acordo com as necessidades
e os interesses de cada criança e as características do grupo, de forma a melhorar as estratégias de
ensino/aprendizagem;
• Refletir sobre os efeitos da ação educativa, a partir da observação de cada criança e do grupo,
reconhecendo a pertinência e sentido das oportunidades educativas proporcionadas e o modo como
contribuíram para o desenvolvimento de todas e de cada uma, de modo a estabelecer a progressão das
aprendizagens;
• Envolver a criança num processo de análise e de construção conjunta, inerente ao desenvolvimento da
atividade educativa, que lhe permita, enquanto protagonista da sua própria aprendizagem, tomar
consciência dos progressos e das dificuldades que vai tendo e como as vai ultrapassando;
• Contribuir para a adequação das práticas, tendo por base uma recolha sistemática de informação que
permita ao educador regular a atividade educativa, tomar decisões e planear a ação;
• Conhecer a criança e o seu contexto, numa perspetiva holística, o que implica desenvolver processos de
reflexão, partilha de informação e aferição entre os vários intervenientes – pais, equipa e outros
profissionais – tendo em vista a adequação do processo educativo.
O termo avaliação aqui deverá referir‐se ao leque de informação recolhida e sintetizada pelo educador, ao longo da
sua prática pedagógica, com o objetivo de sustentar e adequar as suas escolhas pedagógicas, curriculares e
educativas.
A informação sobre os alunos e o desenvolvimento dos seus processos de aprendizagem será recolhida através de
um conjunto de processos informais, observações, partilha e trocas verbais, mas também através de processos
mais formalizados de recolha de informação, como sejam as várias fichas de caracterização e diagnóstico
elaboradas pelo educador ou em uso no agrupamento.
Também será importante, nos processos de avaliação, a perspetiva dos encarregados de educação e das famílias,
que, de forma constante e participada, através de reuniões gerais (3), em espaços informais devidamente
planeados ou mesmo através da Internet, acompanham a evolução ou continuidade dos alunos, bem como
participando nos processos de planeamento de atividades e na sua avaliação.
O diagnóstico processado à chegada, permite identificar as linhas de ação mais corretas no processo de evolução
do grupo, na vertente normativa e de construção social, proporcionando a adequação constante dos processos
pedagógicos e educativos.
A mobilização e a dinamização dos diferentes intervenientes (docentes, pessoal auxiliar, componente de apoio à
família, etc.) em torno de uma intenção coletiva, bem planificada e, acima de tudo, bem comunicada, de avaliação
constante de estratégias e atividades, de forma constante e coerente, evidencia o esforço de articulação e
integração fundamental das diversas iniciativas da Escola, permitindo um aproveitamento frutuoso em termos
pedagógicos, bem como uma adaptação, em tempo real, das melhores opções educativas.
Será importante, ao longo do ano letivo, desenvolver momentos específicos de divulgação das atividades do jardim
de infância, nomeadamente exposições, mostras, divulgação específica de produtos produzidos, etc.
30 EB1+JI S. Miguel
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2011/2012
Neste campo, propõem‐se, além dos espaços informais de atendimento aos pais e encarregados de educação, a ter
lugar na 2ª terça-feira de cada mês entre as 15.30h e as 17.00h, ou em datas e horário a combinar, quatro reuniões
coletivas, três para avaliação das atividades curriculares e letivas (no final de cada período letivo) e uma para
apresentação e reflexão sobre o Projeto Curricular de Turma.
Serão realizados registos de ação/avaliação e relatórios individuais de avaliação em cada período, cujo
conhecimento/divulgação junto das famílias e encarregados de educação respeitará as definições apresentadas
pelo Ministério da Educação.
Também a utilização de meios informáticos (internet, gestão informática, etc.) potenciará a divulgação dos dados
passíveis de avaliar.
Do processo avaliativo produzir‐se‐ão relatórios trimestrais de acompanhamento e um relatório final de Avaliação
do Projeto Curricular de Turma.
De acordo com a legislação em vigor, a avaliação na Educação Pré-escolar assenta nos seguintes princípios:
• Coerência entre os processos de avaliação e os princípios subjacentes à organização e gestão do currículo
definidos nas OCEPE;
• Utilização de técnicas e instrumentos de observação e registo diversificados;
• Caráter marcadamente formativo da avaliação;
Considerando que a Educação Pré-escolar é um processo que parte das experiências das crianças e das suas
aquisições anteriores, a avaliação do seu desempenho está presente diariamente na sua própria evolução e na
capacidade de adquirir, com maior ou menor capacidade, novos conceitos e dinâmicas de compreensão da sua
realidade.
Nesse sentido, é fundamental que o ambiente educativo seja organizado para que as características de cada criança
sejam valorizadas e possam ser objeto de estimulação específica.
A progressão e a diferenciação de situações de aprendizagem supõem que as crianças sejam capazes de transitar
facilmente para novos desafios e novas propostas institucionais.
A educação pré-escolar situa-se na continuidade de um processo educativo que começou quando a criança nasceu,
mas deve fornecer‐lhe bases para progredir de forma continuada e ao longo da vida.
O espaço de avaliação da Educação Pré-escolar é constante e contínuo e cabe ao Educador e às famílias
desenvolverem, em conjunto, as competências específicas a adquirir pela criança em cada momento.
Desta forma, o processo de avaliação deve ser entendido como um processo participado e colaborativo entre a
criança, o educador e a família e deve devolver à prática as melhores dinâmicas e atividades de desenvolvimento
pessoal de cada criança.
De acordo com as definições e instrumentos definidos quer pelo Ministério da Educação (Metas de Aprendizagem,
outubro de 2010, Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar, novembro de 1997) e pelo Departamento
de Educação Pré-escolar do Agrupamento de Escolas Armando Lucena, as crianças deverão, no final do ano letivo
que se inicia:
Possuir conhecimentos básicos de comunicação e linguagem (nomeadamente da língua Portuguesa) e saber
utilizá‐los;
Compreender conteúdos/conceitos básicos do raciocínio lógico e da matemática (saber contar, saber fazer
correspondências, etc.);
Aplicar conhecimentos adquiridos, em novas situações;
Participar no seu próprio processo de ensino‐aprendizagem;
Ser responsáveis pelos seus atos;
Ser autónomas e dinamizarem os seus próprios espaços de compreensão e aquisição de conhecimentos com
base nas experiências vivenciadas;
Respeitar os valores da sua comunidade;
EB1+JI S. Miguel 31
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2010/2011
Relacionar‐se com o outro respeitando e compreendendo as regras e as normas de convivência social e
respeitar a diferença.
Pelo exposto, caberá ao educador e às famílias participarem ativamente na construção de um saber formativo, o
qual é definido pela capacidade de avaliar e de devolver à prática o produto dessa mesma avaliação, construindo,
paralelamente, novas estratégias e desígnios de desenvolvimento educativo.
32 EB1+JI S. Miguel
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2011/2012
Considerações Finais
Partindo do pressuposto que a Educação é um conjunto de premissas sociais, culturais, individuais e coletivas, este
Projeto Curricular corresponde ao projeto de intenções da Sala Amarela do jardim de infância da EB1/JI S. Miguel,
da Enxara do Bispo.
Não existe Educação efetiva sem a colaboração, cooperação e partilha dos diversos agentes implicados e
envolvidos na educação da criança, pelo que este documento pretende divulgar os objetivos e conteúdos sobre os
quais recairão as estratégias e atividades a ser desenvolvidos no ano letivo de 2011/2012.
A necessidade do envolvimento de todos os agentes educativos (professores, famílias, comunidade em geral) não
deve apenas permanecer no espaço das intenções, mas ser concretizado no dia a dia. É, assim, importante que
“todas as vozes se façam ouvir” através de uma colaboração efetiva.
O Educador, as crianças, os pais, as famílias e demais envolvidos no processo educativo devem ser capazes de
coordenar as suas opções e rentabilizar os seus objetivos, através da discussão e reflexão das suas ideias, opiniões
e necessidades.
Ao longo deste documento apresentaram‐se variadas estratégias e sugestões de atividades, mas, mais pertinente e
fundamental, é que ele se possa transformar num meio potenciador e despoletador de uma efetiva parceria
educativa, organizando e orientando os envolvidos para um objetivo comum e para uma realização possível.
É objetivo valorizar um tema que consideramos de extrema importância –Eu, Os Outros e o Mundo em que
vivemos – como um tema mobilizador e envolvente para todos os que têm a seu cargo crianças e jovens e são,
paralelamente, responsáveis por educar uma geração de cidadãos.
Este projeto corresponde às necessidades das crianças e das respetivas famílias e foi delineado acreditando que
contribui para aumentar a qualidade de vida da comunidade, ao mesmo tempo que define níveis de
corresponsabilização educativa, pedagógica e didática.
E porque a Educação é um conceito lato e alargado, serve também este documento para potenciar a participação,
porque o direito ao envolvimento, à participação e à opinião existe e deve ser aproveitado.
Esse é também o espaço da avaliação.
O Educador de Infância, em novembro de 2011
Henrique Santos
EB1+JI S. Miguel 33
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34 EB1+JI S. Miguel
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Anexos
EB1+JI S. Miguel 35
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2010/2011
Plano Anual de Atividades (EB1/JI S. Miguel – Enxara do Bispo)
Plano de Atividades de Estabelecimento
2011/2012 Projeto de Educação Financeira
POUPAR É QUE ESTÁ A DAR A temática central do Plano Anual de Atividades do Estabelecimento, que definirá a orgânica de
todas as ações realizadas no âmbito da articulação educativa da EB1/JI de S. Miguel, na Enxara
do Bispo, é “Poupar é que está a dar” e pretende ser um projeto de educação financeira, onde
se abordarão as questões relativas ao desenvolvimento de uma consciência coletiva de
economia social, solidariedade, reciclagem, reaproveitamento, educação para o consumo e
outros aspetos nos quais a escola pode contribuir para uma formação baseada nos valores da
partilha, do conhecimento económico e financeiro e do desenvolvimento de competências
cívicas baseadas nas relações e interdependências monetárias e aquisitivas. Ao longo do ano
letivo estruturar-se-á um conjunto de estratégias educativas que promovam um efetivo
desenvolvimento social, cultural e de articulação pedagógica com temas mais globais de
educação para o consumo, educação financeira e educação monetária.
Calendarização Temas/projetos Breve descrição Competências e
Objetivos Articulação com o Projeto Educativo Intervenientes
Estratégias e
Integração/articulação
Forma de Avaliação
e Observações
1º Período
Ao longo
do ano
letivo
Reuniões
Pedagógicas
Reuniões de
preparação,
planificação e
avaliação dos
efeitos
pedagógicos e
educativos.
Desenvolver
articulação
pedagógica e
educativa entre
níveis de ensino
e com a
comunidade
educativa.
Promover
parcerias/protocolos/ com o
tecido social, económico e
cultural do Concelho.
Favorecer um efetivo
envolvimento das famílias.
Reforçar o profissionalismo,
empenho e dedicação do
corpo docente e não
docente.
Aperfeiçoar o trabalho dos
Departamentos Curriculares,
nomeadamente no que
concerne a uma melhor
articulação e
sequencialidade dos
currículos da Educação Pré-
Docentes,
Associaçã
o de Pais,
Docentes
AEC, CM
Mafra.
Reuniões
mensais de:
Estabelecimento
,
Departamento,
Articulação
De Supervisão
Pedagógica (CAF
e AECs)
De avaliação de
atividades
Atendimento
Reuniões
trimestrais de:
Avaliação
Articulação
Produção de
atas e
documentos
de
acompanha
mento
pedagógico
e educativo.
36 EB1+JI S. Miguel
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2011/2012
Escolar, 1º, 2º e 3º ciclos.
Fomentar junto da
Comunidade Educativa
expetativas positivas em
relação à promoção de
maior rigor, sucesso escolar,
e valorização de uma cultura
centrada em maior exigência
e responsabilidade.
Ao longo
do ano
letivo
Higiene Oral Organização de
uma atividade
diária de higiene
dentária, de
forma a promover
a apropriação de
hábitos
individuais de
higiene oral.
Contribuir para
a redução de
cáries.
Promover
hábitos de
higiene e
gestão de
saúde.
Garantir condições para a
concretização de ações que
implementem melhores
hábitos de saúde: cuidados
alimentares, prática regular
de exercício físico.
Enriquecer o nível cultural
dos alunos, através de
iniciativas projetos e
momentos de convívio que
promovam a cooperação, o
civismo e o respeito pelas
diferenças pessoais e
culturais.
Promover
parcerias/protocolos/ com o
tecido social, económico e
cultural do Concelho e /ou
Distrito.
Alunos Bochecho do
flúor e lavagem
dos dentes
Visualização de
filmes e palestra
com higienista
e/ou
especialistas
Promoção de
técnicas e
recursos de
poupança de
água e pasta
dentífrica na
lavagem dos
dentes.
ATIVIDADE PES
Registos
orais,
escritos e
multimédia
Ao longo
do ano
letivo
Projeto Vai e
Vem
O Projeto Vai e
Vem conta com o
apoio da
biblioteca no
empréstimo de
recursos para o
desenvolvimento
do projeto.
Elevar os níveis
de
aprendizagem
dos alunos e o
sucesso
educativo;
Envolver na
promoção de
leitura todos os
elementos da
comunidade
educativa;
Criar um
ambiente
Sociável à
leitura.
Criar um
ambiente
Sociável à
leitura.
Dinamizar a
leitura em
família através
de uma
interação entre
o JI e os
pais/família.”
Incutir o gosto
Promover um ambiente
educativo propício ao
desenvolvimento das
diferentes relações
educativas.
Envolver as famílias no papel
de corresponsabilizadores
pela formação dos seus
educandos.
Enriquecer o nível cultural
dos alunos, através de
iniciativas, projetos e
momentos de convívio que
promovam a cooperação, o
civismo e o respeito pelas
diferenças pessoais e
culturais.
Promover
parcerias/protocolos/ com o
tecido social, económico e
cultural do Concelho e /ou
Distrito.
Elevar a qualidade de
educação pela participação
dos alunos, no processo
educativo.
Favorecer um efetivo
envolvimento das famílias.
Alunos,
Docentes,
Pais e
Encarrega
dos de
Educação,
Não
Docentes
AEC,
Parceiros
locais,
Biblioteca
Escolar.
Os alunos
contatam com
os livros na BE e
selecionam os
livros para levar
para casa de
acordo com os
seus interesses,
para que a
leitura seja feita
em família e seja
feito o registo
de avaliação da
mesma.
Promoção da
leitura em
família e a
interação
escola/pais/famí
lia.
Organização de
uma Feira do
Livro, com
dinâmicas de
participação das
famílias e da
comunidade
Avaliação
realizada e
registada
nos livros de
leitura
fornecidos
pelo PNL.
Registos de
empréstimo
bibliotecário
.
Projeto Já Sei
Ler
O Projeto “Já Sei
Ler” conta com o
apoio da
biblioteca no
empréstimo de
recursos para o
desenvolvimento
do projeto.
Os alunos
contatam com os
livros na BE e
selecionam os
livros para levar
para casa de
acordo com os
seus interesses,
para que a leitura
seja feita em
família e seja
feito o registo de
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2010/2011
avaliação da
mesma.
de ler;
Criar leitores
autónomos;
Desenvolver e
manter nas
crianças o
hábito e o
prazer da
leitura e da
aprendizagem e
também da
utilização das
bibliotecas ao
longo da vida;
Trabalhar em
conjunto com
estudantes,
professores,
administradore
s e pais, para o
alcance final da
missão e
objetivos da
escola;
Promover o
interesse pela
linguagem oral,
escrita e
ilustração.
Envolver os alunos na
construção da sua própria
aprendizagem pela
participação na
programação, concretização
e avaliação das atividades.
Melhorar as condições
físicas e ambientais dos
espaços escolares
Valorizar uma intervenção
educativa que contemple
uma pedagogia
diferenciada.
educativa.
Paragem para
leitura
Decoração
temática do
espaço da escola
Articulação de
leituras entre
turmas e
escolas.
Articulação de
atividades no
âmbito da
leitura com a
escola EB 23 da
Malveira
Organização de
informação
pertinente sobre
a comunidade,
escola e alunos,
com vista à
elaboração de
documentos e
registos escritos
e ilustrados.
ATIVIDADE PNL
Semana da
Leitura
Organização de
diversas
atividades de
promoção da
leitura e do livro,
Livro do Ano Organização de
um registo escrito
da “vida na
escola”
Ao longo
do ano
letivo
PAM Atividade de
promoção da
Matemática
Elevar os níveis
de
aprendizagem
dos alunos e o
sucesso
educativo;
Promover o
interesse pela
Matemática
Criar um
ambiente
lúdico para as
aprendizagens
da Matemática
. Promover um ambiente
educativo propício ao
desenvolvimento das
diferentes relações
educativas.
Melhorar circuitos de
informação na comunidade
educativa.
Proporcionar aos alunos
uma informação escolar e
profissional diversificada,
facilitador de uma futura
inserção socioprofissional.
Enriquecer o nível cultural
dos alunos, através de
iniciativas projetos e
momentos de convívio que
promovam a cooperação, o
civismo e o respeito pelas
diferenças pessoais e
culturais.
Estimular relações de
respeito, cooperação e
civismo entre todos os
elementos da comunidade
educativa.
Reforçar a cultura de
Alunos
Docentes
Concurso de
Postais de Natal
Problema do
Mês
Concurso do “tio
papel”
desenvolver
articulação
pedagógica e
educativa entre
níveis de ensino.
Aperfeiçoar o
trabalho dos
Departamentos
Curriculares,
nomeadamente
no que concerne
a uma melhor
articulação e
sequencialidade
dos currículos
do 1º e 2º ciclos.
ATIVIDADE PAM
Registos
orais e
escritos
Interesse
demonstrad
o pelos
alunos
38 EB1+JI S. Miguel
SSaallaa AAmmaarreellaa Projeto Curricular de Turma
2011/2012
Agrupamento com
referências identitárias
relevantes.
Fomentar práticas
educativas mais eficazes no
domínio das atividades
Experimentais
Aperfeiçoar o trabalho dos
Departamentos Curriculares,
nomeadamente no que
concerne a uma melhor
articulação e
sequencialidade dos
currículos da Educação Pré-
Escolar, 1º, 2º e 3º ciclos.
Ao longo
do ano
letivo
Dinamização
da Web da
Escola
(http://eb1jis
miguel.groupl
y.com)
Dinamizar a
gestão de
informação
através da página
institucional da
escola na
internet.
Divulgar e
defender a
ideia de que a
liberdade
intelectual e o
acesso à
informação são
imprescindíveis
à construção de
uma cidadania
efetiva e
responsável e à
participação na
democracia.
Proporcionar
oportunidades
de produção e
utilização de
informação
para o
conhecimento,
compreensão,
imaginação e
divertimento;
Apoiar todos os
estudantes na
aprendizagem e
prática de
habilidades
para avaliar e
usar a
informação, em
suas variadas
formas,
suportes ou
meios,
incluindo a
sensibilidade
para utilizar
adequadament
e as formas de
Desburocratizar os
procedimentos no acesso
aos recursos escolares
Melhorar circuitos de
informação na comunidade
educativa.
Enriquecer o nível cultural
dos alunos, através de
iniciativas projetos e
momentos de convívio que
promovam a cooperação, o
civismo e o respeito pelas
diferenças pessoais e
culturais.
Apoiar a atividade da
Associação de Pais e
Encarregados de Educação
elemento importante na
dinamização das atividades
socioculturais promovidas
pela escola como
interlocutor válido no
diálogo entre a escola e o
Meio.
Promover o enfoque numa
perspetiva estruturante,
articulada, em termos multi,
inter, e transdisciplinares.
Favorecer um efetivo
envolvimento das famílias.
Melhorar a imagem externa
do Agrupamento
Envolver toda a comunidade
educativa na apropriação do
Regulamento interno.
Alunos,
Docentes,
Pais e
Encarrega
dos de
Educação.
Dinamizar a
atualização
constante da
plataforma
Grouply através
da difusão de
informação da
atividades
realizadas;
Apresentação de
sugestões de
recursos como
repositório de
materiais.
Divulgação de
sites e blogues
promotores de
aprendizagem.
Registos
orais,
escritos e
multimédia
Acompanha
mento do
registo on-
line de
pageviews
EB1+JI S. Miguel 39
SSaallaa AAmmaarreellaa Projeto Curricular de Turma
2010/2011
comunicação
com a
comunidade
onde estão
inseridos.
Ao longo
do ano
letivo
Horta
Pedagógica
Plantação de
produtos
hortícolas no
espaço escolar
Observar o
desenvolviment
o das plantas
hortícola e
frutos através
do processo de
acompanhame
nto visual,
experimental e
económico.
Consciencializa
ção do
consumo de
plantas
hortícolas e
frutos na
alimentação.
Promover um ambiente
educativo propício ao
desenvolvimento das
diferentes relações
educativas.
Valorizar atitudes de
respeito e tolerância entre
os membros da comunidade
educativa.
Dar especial destaque às
questões ligadas com a
sustentabilidade do
ambiente
Motivar toda a comunidade
educativa para a valorização
de projetos ambientais
Garantir condições para a
concretização de ações que
implementem melhores
hábitos de saúde: cuidados
alimentares, prática regular
de exercício físico.
Promover a diversificação
das ofertas educativas com
vista ao sucesso educativo
dos alunos
Envolver os alunos na
construção da sua própria
aprendizagem pela
participação na
programação, concretização
e avaliação das atividades.
Toda a
comunida
de
educativa
Plantação de
alfaces, couves,
tomate, ervas
aromáticas.
Recolha dos
frutos do pomar
da escola.
Rentabilização
económica dos
produtos
produzidos, com
o objetivo de
potenciar o
tema central do
PAA
ATIVIDADE PES
Interesse
dos alunos e
registos
experimenta
is.
Ao longo
do ano
letivo
Visitas de
Estudo
Visitas de estudo
integradas no
âmbito da
exploração dos
conteúdos
relativos ao tema
do PAA
Desenvolver
competências
específicas
relacionadas
com
apropriação do
espaço e do
contexto
comunitário,
numa análise
holística do
tema central do
PAA.
Valorizar o
valor dos
pressupostos
de consumo e
de economia
social, de
Promover um ambiente
educativo propício ao
desenvolvimento das
diferentes relações
educativas.
Envolver as famílias no papel
de corresponsabilizadores
pela formação dos seus
educandos.
Motivar toda a comunidade
educativa para a valorização
de projetos ambientais
Proporcionar aos alunos
uma informação escolar e
profissional diversificada,
facilitador de uma futura
inserção socioprofissional.
Enriquecer o nível cultural
dos alunos, através de
Toda a
comunida
de
educativa
Visitas de estudo
possíveis:
Centro
Comercial
Mercado
Kidzânia
Horta
Pedagógica
Interesse
dos alunos e
registos
experimenta
is.
Registos de
presença,
avaliação da
participação
.
40 EB1+JI S. Miguel
SSaallaa AAmmaarreellaa Projeto Curricular de Turma
2011/2012
acordo com a
exploração dos
contextos
específicos.
iniciativas projetos e
momentos de convívio que
promovam a cooperação, o
civismo e o respeito pelas
diferenças pessoais e
culturais.
Promover o enfoque numa
perspetiva estruturante,
articulada, em termos multi,
inter, e transdisciplinares.
Favorecer um efetivo
envolvimento das famílias.
Envolver os alunos na
construção da sua própria
aprendizagem pela
participação na
programação, concretização
e avaliação das atividades.
Ao longo
do ano
letivo
Projeto de
Solidariedade
– Angariação
de tampas a
favor da
APERCIM.
Este projeto de
solidariedade
decorrerá ao
longo do ano
letivo,
sensibilizando
todos os alunos,
pessoal docente e
não docente, para
a angariação de
tampas, no
intuito de ajudar
a APERCIM.
Desenvolver,
na criança, o
espírito de
solidariedade;
Sensibilizar os
alunos para a
aquisição de
hábitos de
poupança,
nesta situação
específica “A
Reciclagem”.
Dar continuidade ao
trabalho de parcerias com as
diversas entidades
exteriores,
Desenvolver estratégias que
possam facilitar e contribuir
para um melhor
relacionamento entre a
Família e a Escola,
estimulando um maior
envolvimento familiar.
Toda a
comunida
de escolar
e
envolvent
e.
Sensibilização
deste evento,
através de um
breve
esclarecimento
oral, a toda a
comunidade
escolar, e
elaboração de
um cartaz
elucidativo,
acerca do tema;
Depósito,
efetuado pelos
participantes,
das referidas
tampas em
locais
determinados.
Em reunião
de
Estabelecim
ento;
Em reunião
de grupo
disciplinar
(910) e de
Departamen
to de
Expressões
Setembro
2011
15
Abertura do
Ano Letivo
Promover a
aproximação da
Escola-
Comunidade e
Comunidade –
Escola.
Potenciar o
(re)conhecimen
to das
atividades e
dinâmicas
letivas;
promover a
aproximação
efetiva das
famílias aos
objetivos do
Projeto
Educativo de
Agrupamento;
apresentar
especificidades
e objetivos
educativos e
apresentar os
Estimular relações de
respeito, cooperação e
civismo entre todos os
elementos da comunidade
educativa.
Favorecer a implementação
de projetos que integram a
comunidade,
nomeadamente o projeto "O
Voluntariado".
Promover
parcerias/protocolos com o
tecido social, económico e
cultural do concelho e/ou
distrito.
Criar novos canais de
comunicação com a
comunidade através do
Jornal do Agrupamento, da
Toda a
comunida
de
educativa
A atividade
proposta
desenrola-se ao
longo de três
momentos
díspares:
reunião geral de
apresentação do
Plano Anual e
informações
gerais; reuniões
parciais (por
turma) para
apresentação de
objetivos
específicos (14
de setembro) e
receção aos
alunos (15 de
Registos de
presença,
avaliação da
participação
.
EB1+JI S. Miguel 41
SSaallaa AAmmaarreellaa Projeto Curricular de Turma
2010/2011
atores
educativos.
internet, de programas de
atividade física e de outras
entidades e/ou órgãos
institucionais.
setembro)
Outubro
2011
16
(Comemor
ado a 14
de
outubro)
Dia Mundial
da
Alimentação
Organização de
atividades em
articulação, com
vista à reflexão
sobre os
benefícios/cuidad
os com a
alimentação
Aprender a
comer
corretamente;
Conhecer os
benefícios e os
prejuízos das
escolhas
alimentares;
Detetar desvios
alimentares de
forma rápida
(obesidade,
magreza
acentuada,
anorexia).
Sensibilizar
para uma
alimentação
saudável.
Desenvolver os
sentidos.
Desenvolver
hábitos de
higiene
alimentar.
Promover um ambiente
educativo propício ao
desenvolvimento das
diferentes relações
educativas.
Garantir condições para a
concretização de ações que
implementem melhores
hábitos de saúde: cuidados
alimentares, prática regular
de exercício físico.
Reforçar a cultura de
Agrupamento com
referências identitárias
relevantes.
Criação de mecanismos de
monitorização para
identificação precoce de
alunos em risco de
abandono escolar.
Favorecer um efetivo
envolvimento das famílias.
Envolver toda a Comunidade
em boas práticas ambientais
(separação de resíduos).
Toda a
comunida
de
educativa
Elaborar receitas
com sobras de
refeições de
forma a
rentabilizar a
economia
familiar.
Consultas de
acompanhamen
to nutricional.
Aconselhamento
de hábitos
alimentares
saudáveis e de
uma
alimentação
correta e
equilibrada.
Promover
hábitos de
alimentação
saudável,
através da
presença de um
“Chef” na Escola
que reflita a
“facilidade” de
preparação de
refeições
equilibradas
ATIVIDADE PES
Registos
orais,
escritos e
multimédia
Outubro
2011
17
Dia Mundial
para a
Erradicação
da Pobreza
Ações de
contribuição
social e reflexão
sobre a Pobreza.
Desenvolver
competências
de colaboração
e cooperação e
o espírito de
solidariedade.
Promover
atitudes de
solidariedade
com os mais
desfavorecidos.
Refletir as
desigualdades
sociais e
económicas
como
dinâmicas de
desenvolviment
o humano.
Valorizar atitudes de
respeito e tolerância entre
os membros da comunidade
educativa.
Envolver as famílias no papel
de corresponsabilizadores
pela formação dos seus
educandos.
Reforçar a imagem da
comunidade escolar junto
da população local.
Estabelecer relações de
cooperação que permitam
minimizar as situações mais
prementes, em termos de
apoio social.
Dar especial destaque às
questões ligadas com a
sustentabilidade do
ambiente
Toda a
comunida
de
educativa
Recolha de bens
alimentares para
entregas
solidárias a
instituições
locais.
ATIVIDADE PES
Registos
escritos e
avaliação
formalizada
no âmbito
das
Parcerias
educativas
com
instituições
locais.
42 EB1+JI S. Miguel
SSaallaa AAmmaarreellaa Projeto Curricular de Turma
2011/2012
Estimular relações de
respeito, cooperação e
civismo entre todos os
elementos da comunidade
educativa.
Favorecer a implementação
de projetos que integrem a
comunidade nomeadamente
o projeto “O Voluntariado”.
Promover
parcerias/protocolos/ com o
tecido social, económico e
cultural do Concelho e /ou
Distrito.
Favorecer maior equidade
social
Favorecer um efetivo
envolvimento das famílias.
Melhorar a imagem externa
do Agrupamento
Outubro
2011
Entre 31 e
4 de
novembro
Semana da
Poupança
Organização de
atividades
diversas ao longo
da semana, com o
objetivo de
promover a
reflexão sobre
Poupança e
Consumo.
Aumentar a
capacidade de
compreensão e
análise do
aluno sobre os
impactos que
os seus
consumos têm
em todas as
dimensões do
meio
envolvente:
-nos
comportament
os individuais;
- na vida
doméstica;
- no meio
laboral;
- nos métodos
de fabrico;
na conceção
dos objetos;
Envolver as famílias no papel
de corresponsabilizadores
pela formação dos seus
educandos.
Reforçar a imagem da
comunidade escolar junto
da população local.
Estabelecer relações de
cooperação que permitam
minimizar as situações mais
prementes, em termos de
apoio social.
Favorecer maior equidade
social
Promover
parcerias/protocolos/ com o
tecido social, económico e
cultural do Concelho e/ou
Distrito.
Criação de mecanismos de
monitorização para
identificação precoce de
alunos em risco de
abandono escolar.
Melhorar as condições
físicas e ambientais dos
espaços escolares.
Toda a
comunida
de
educativa.
Os alunos serão
capazes de
compreender e
refletir sobre
padrões de
consumo
individual e
analisar os seus
efeitos na
sociedade global
no ambiente e
na qualidade de
vida individual:
identificando
prioridades; e
planificando
efetivamente o
uso do dinheiro.
Participação de
pais e técnicos
para ações de
sensibilização
(instituição
bancária)
ATIVIDADE PNL
Registos
escritos e
avaliação
formalizada
Novembro
2011
1
(comemor
ado a 31
de
outubro)
Dia de Todos
os Santos
Comemoração de
tradições locais -
Pão por Deus
Fomentar a
valorização de
tradições
populares e
locais
Pesquisar
tradições de
outras terras;
Promover
Valorizar atitudes de
respeito e tolerância entre
os membros da comunidade
educativa.
Envolver as famílias no papel
de corresponsabilizadores
pela formação dos seus
educandos.
Estimular relações de
Toda a
comunida
de
educativa.
Articulação com
o meio
envolvente
Articulação com
os professores
das AEC´s
através da
comemoração
do Halloween
Registos
fotográficos
Registos
orais e
escritos
EB1+JI S. Miguel 43
SSaallaa AAmmaarreellaa Projeto Curricular de Turma
2010/2011
valores de
respeito.
respeito, cooperação e
civismo entre todos os
elementos da comunidade
educativa.
Favorecer um efetivo
envolvimento das famílias.
Fomentar junto da
Comunidade Educativa
expectativas positivas em
relação à promoção de
maior rigor, sucesso escolar,
e valorização de uma cultura
centrada em maior exigência
e responsabilidade.
Novembro
2011
11
S. Martinho Comemoração de
tradições locais
Desenvolver
competências
sociais e de
reflexão sobre
valores.
Estimular relações de
respeito, cooperação e
civismo entre todos os
elementos da comunidade
educativa.
Favorecer um efetivo
envolvimento das famílias.
Fomentar junto da
Comunidade Educativa
expectativas positivas em
relação à promoção de
maior rigor, sucesso escolar,
e valorização de uma cultura
centrada em maior exigência
e responsabilidade.
Comunida
de
Educativa
Promover o
convívio entre
docentes,
famílias e
alunos.
Divulgação da
Lenda de São
Martinho;
Promover o
convívio entre
professores e
alunos
(Magusto)
Fomentar
valores sociais e
culturais
Feira de outono,
de produção e
venda de bens e
serviços, no
âmbito do PAA
Registos
fotográficos
Registos
orais e
escritos
Novembro
2011
17
Dia Mundial
do Não
Fumador
Seminário sobre
os malefícios do
consumo do
tabaco.
Refletir sobre
os danos
provocados
pelo consumo
de substâncias
nocivas ao
organismo.
Promover um ambiente
educativo propício ao
desenvolvimento das
diferentes relações
educativas.
Envolver as famílias no papel
de corresponsabilizadores
pela formação dos seus
educandos.
Garantir condições para a
concretização de ações que
implementem melhores
hábitos de saúde: cuidados
alimentares, prática regular
de exercício físico.
Motivar toda a comunidade
educativa para a valorização
de projetos ambientais
Elevar a qualidade de
educação pela participação
dos alunos, no processo
Toda a
comunida
de
educativa.
Atividades de
exposição e
reflexão
Participação de
técnicos
especialistas
ATIVIDADE PES
Registos
fotográficos
Registos
orais e
escritos
Participação
dos alunos e
das famílias
44 EB1+JI S. Miguel
SSaallaa AAmmaarreellaa Projeto Curricular de Turma
2011/2012
educativo.
Favorecer um efetivo
envolvimento das famílias.
Dezembro
2011
3
(comemor
ado a 5 de
dezembro)
Dia
Internacional
das Pessoas
com
Deficiência
Comparência de
alguns ateliês da
APERCIM no
JI/EB1 S. Miguel -
da Enxara do
Bispo, a convite
da UAM, com o
fim de
apresentar/
realizar
/desenvolver,
com os alunos da
escola, atividades
inerentes a cada
ateliê. Este
evento tem como
objetivo mostrar
a todos os alunos
várias atividades
profissionais
manuais, que
podem aprender
com pessoas
portadores de
deficiência. Nesta
interação,
promover-se-á
momentos de
inclusão e de
partilha entre
todos os
participantes.
Conhecer
algumas
atividades
profissionais de
índole manual;
Contactar com
algumas das
atividades
artesanais;
Desenvolver
competências
ao nível da
motricidade
fina;
Partilhar
experiências e
igualdade de
oportunidades/
atividades
entre todos os
participantes.
- Favorecer práticas
educativas propiciadoras de
maior articulação entre os
níveis de escolaridade.
- Tornar a Escola atrativa,
dinâmica e geradora de
mudança, propiciando a
qualidade e a orientação
para a cidadania e os
valores;
- Dar continuidade ao
trabalho de parcerias com as
diversas entidades
exteriores, de forma a
incentivar um ensino de
qualidade;
Desenvolver atividades
integradoras que estimulem
nos alunos princípios de
autonomia,
responsabilidade e espírito
crítico.
Toda a
comunida
de
educativa
Atividades de
parceria
educativa entre
as turmas da
escola e a
Unidade de
Apoio à
Multideficiência
com objetivo de
promover a
consciencializaçã
o da diferença e
da adequação
de recursos e
espaços
educativos às
particularidades
individuais da
Pessoa com
Deficiência.
ATIVIDADE PES
Registos
orais e
escritos
Interesse
demonstrad
o pelos
alunos
Dezembro
2011
16
Encerramento
das
Atividades
Letivas
Festa de Natal
Celebração do
Natal
Promover a
participação
das famílias na
vida da escola e
potenciar a
reflexão sobre
os valores
associados à
época
Envolver as famílias no papel
de corresponsabilizadores
pela formação dos seus
educandos.
Reforçar a imagem da
comunidade escolar junto
da população local.
Estabelecer relações de
cooperação que permitam
minimizar as situações mais
prementes, em termos de
apoio social.
Melhorar circuitos de
informação na comunidade
educativa.
Comunida
de
Educativa
Organização do
Cabaz de Natal
Celebração da
efeméride.
Visualização de
Filme alusivo à
Época
Registos
orais e
escritos
Registos de
avaliação
on-line
Dezembro
2011
19 a 23
Atendimento
às Famílias
Escola Aberta
Espaço de
atendimento às
famílias e
comunidade para
informação,
Promover a
articulação
escola/família.
Avaliar
atividades
Envolver as famílias no papel
de corresponsabilizadores
pela formação dos seus
educandos.
Reforçar a imagem da
Docentes
e Famílias
Reuniões
conjuntas e
parciais com
Encarregados de
Educação para
Registos
escritos e
avaliação
formalizada
EB1+JI S. Miguel 45
SSaallaa AAmmaarreellaa Projeto Curricular de Turma
2010/2011
divulgação e
disseminação de
atividades lúdicas
e pedagógicas e
de avaliação
educativa.
pedagógicas comunidade escolar junto
da população local.
Estabelecer relações de
cooperação que permitam
minimizar as situações mais
prementes, em termos de
apoio social.
Melhorar circuitos de
informação na comunidade
educativa.
Apoiar a atividade da
Associação de Pais e
Encarregados de Educação
elemento importante na
dinamização das atividades
socioculturais promovidas
pela escola como
interlocutor válido no
diálogo entre a escola e o
Meio.
Valorizar uma intervenção
educativa que contemple
uma pedagogia
diferenciada.
Dignificar o papel do
professor enquanto
formador
reflexão e
análise das
aprendizagens e
aquisições de
competências
dos educandos.
2º Período
Fevereiro
2012
15
Baile de
carnaval
Festejo do
carnaval
organizando
atividades
festivas para os
alunos e
comunidade
envolvente.
Conhecer a
tradição do
carnaval;
Partilhar
experiências
Fomentar
valores sociais e
culturais.
Favorecer um efetivo
envolvimento das famílias.
Tornar a Escola atrativa,
dinâmica e geradora de
mudança.
Comunida
de
educativa
e
envolvente
Promover o
convívio entre
docentes,
famílias e
alunos.
Divulgação da
tradição do
carnaval;
Promover o
convívio entre
professores e
alunos
(atividades
festivas).
Registos
fotográficos
Registos
orais e
escritos
Março
2012
15
Dia
Internacional
dos Direitos
do
Consumidor
Apresentação
pública sobre o
“espaço
Europeu” e as
realidades da
moeda única
Identificar e
localizar, no
mapa dos países
da comunidade
europeia, as
atividades de
cooperação
financeira e
económica.
Promover um ambiente
educativo propício ao
desenvolvimento das
diferentes relações
educativas.
Valorizar atitudes de
respeito e tolerância entre
os membros da comunidade
educativa.
Comunida
de
Educativa
Organização de
atividades de
apresentação/r
eflexão sobre
as temáticas do
Consumo e dos
direitos do
consumidor;
Exposição
Registos
escritos de
avaliação
46 EB1+JI S. Miguel
SSaallaa AAmmaarreellaa Projeto Curricular de Turma
2011/2012
Conhecer as
Instituições
Europeias (BCE,
FEDER, etc.)
Selecionar e
organizar
informação
relativa ao Euro.
Conhecer o
sistema
monetário
europeu
Envolver as famílias no
papel de
corresponsabilizadores pela
formação dos seus
educandos.
Reforçar a imagem da
comunidade escolar junto
da população local.
Criar novos canais de
comunicação com a
comunidade através do
Jornal do Agrupamento, da
Internet, de programas de
atividade física e de outras
entidades e /ou órgãos
institucionais.
Reforçar a cultura de
Agrupamento com
referências identitárias
relevantes.
Envolver os alunos na
construção da sua própria
aprendizagem pela
participação na
programação, concretização
e avaliação das atividades.
sobre o espaço
europeu, a
moeda única e
as instituições
europeias.
Março
2012
19
Dia do Pai Realização de
uma prenda
para o pai.
Escrita de um
cartão
Valorizar a
família e
promover a
compreensão da
organização
familiar
Promover um ambiente
educativo propício ao
desenvolvimento das
diferentes relações
educativas.
Valorizar atitudes de
respeito e tolerância entre
os membros da comunidade
educativa.
Envolver as famílias no
papel de
corresponsabilizadores pela
formação dos seus
educandos.
Envolver os alunos na
construção da sua própria
aprendizagem pela
participação na
programação, concretização
e avaliação das atividades.
Docentes,
funcionário
s não
docentes e
alunos
Valorização da
componente
solidária e de
dádiva, na
perspetiva da
poupança.
Exploração dos
valores de
respeito e
partilha.
Registos
orais,
escritos e
multimédia
Março
2012
Semana
de 19 a 23
Semana da
Saúde
Feira da Saúde Promover a
consciência
cívica da
importância de
bons hábitos de
higiene e saúde,
através da
dinamização de
espaços de
Valorizar atitudes de
respeito e tolerância entre
os membros da comunidade
educativa.
Envolver as famílias no
papel de
corresponsabilizadores pela
formação dos seus
educandos.
Comunida
de
Educativa
Organização de
uma Feira de
Saúde, com
especial
enfoque na
dinamização de
hábitos de
higiene
pessoal.
EB1+JI S. Miguel 47
SSaallaa AAmmaarreellaa Projeto Curricular de Turma
2010/2011
promoção e
valorização das
atividades e
serviços de
saúde
Motivar toda a comunidade
educativa para a valorização
de projetos ambientais
Garantir condições para a
concretização de ações que
implementem melhores
hábitos de saúde: cuidados
alimentares, prática regular
de exercício físico.
Promover o enfoque numa
perspetiva estruturante,
articulada, em termos multi,
inter, e transdisciplinares.
Elevar a qualidade de
educação pela participação
dos alunos, no processo
educativo.
Favorecer um efetivo
envolvimento das famílias.
ATIVIDADE PES
Março
2012
Em dia a
definir
Festa da
primavera
Celebração da
primavera,
através da
reconstituição
histórica e social
Desenvolver
competências
sociais e de
reflexão sobre
valores.
Estimular relações de
respeito, cooperação e
civismo entre todos os
elementos da comunidade
educativa.
Favorecer um efetivo
envolvimento das famílias.
Fomentar junto da
Comunidade Educativa
expectativas positivas em
relação à promoção de
maior rigor, sucesso escolar,
e valorização de uma
cultura centrada em maior
exigência e
responsabilidade.
Comunida
de
Educativa e
em
articulação
com a
Associação
de Pais e
Encarregad
os de
Educação
Promover o
convívio entre
docentes,
famílias e
alunos.
Fomentar
valores sociais
e culturais
Feira de
primavera, de
produção e
venda de bens
e serviços, no
âmbito do PAA
Registos
fotográficos
Registos
orais e
escritos
Março
2012
23
Encerramento
das Atividades
Letivas
Páscoa
Celebração da
Páscoa
Fomentar a
valorização de
tradições.
Execução de
trabalhos
alusivos á época
Envolver as famílias no
papel de
corresponsabilizadores pela
formação dos seus
educandos.
Reforçar a imagem da
comunidade escolar junto
da população local.
Estabelecer relações de
cooperação que permitam
minimizar as situações mais
prementes, em termos de
apoio social.
Melhorar circuitos de
informação na comunidade
educativa.
Alunos,
docentes,
pais/encarr
egados de
educação,
C.A.F, AEC,
não
docentes,
associação
de pais
Organização de
atividades de
encerramento
letivo, de
apresentação
de práticas.
Organização de
reflexões finais
e autoavaliação
de
Registos
orais e
escritos
Registos de
avaliação on-
line
3º Período
48 EB1+JI S. Miguel
SSaallaa AAmmaarreellaa Projeto Curricular de Turma
2011/2012
Abril 2012
Em dia a
definir
Simulacro de
Incêndio
Organização de
simulacro de
incêndio com
objetivo de
avaliar as
capacidades de
resposta da
população
escolar.
Sensibilizar
para as regras e
comportament
os-tipo em caso
de incêndio,
Promover uma
consciência de
perigo e de
reação cívica.
Adquirir
dinâmicas e
treino prático
de reação ao
perigo e à
gestão do
perigo.
Melhorar circuitos de
informação na comunidade
educativa.
Estimular relações de
respeito, cooperação e
civismo entre todos os
elementos da comunidade
educativa.
Fomentar junto da
Comunidade Educativa
expetativas positivas em
relação à promoção de
maior rigor, sucesso escolar,
e valorização de uma
cultura centrada em maior
exigência e
responsabilidade.
Docentes,
Não
docentes,
Alunos e
parceiros.
Simulação de um
Incêndio na
Escola para
testar e aferir
sobre o Plano de
Prevenção e
Segurança. Teste
à capacidade de
resposta:
evacuação e
intervenção
(Bombeiros,
Proteção Civil,
famílias, etc.)
Avaliar as
capacidades de
resposta e
correção de
eventuais
dificuldades.
ATIVIDADE PES
Registo de
avaliação
predefinido
.
Registos e
acompanha
mento.
Abril 2012
23
Dia Mundial
do Livro e dos
Direitos de
Autor
Convite de uma
escritora à escola
no intuito de
partilhar a sua
experiência e
obras com a
comunidade
escolar e
envolvente.
Contactar com
a realidade de
uma escritora;
Promover o
gosto pela
leitura;
Desenvolver o
espírito crítico
dos alunos.
Proporcionar o acesso ao
saber, promovendo
estratégias de diferenciação
pedagógica;
Favorecer práticas
educativas propiciadoras de
maior articulação entre os
níveis de escolaridade.
Dar continuidade ao
trabalho de parcerias com
as diversas entidades
exteriores, de forma a
incentivar um ensino de
qualidade.
Comunida
de escolar
e
envolvente
.
Diálogo entre a
escritora,
essencialmente,
com os alunos da
escola, de modo
a sensibilizá-los e
motivá-los para a
importância da
Língua
Portuguesa na
sua vida futura.
Registos
orais e
escritos
Interesse
demonstrad
o pelos
alunos
Maio 2012
1
(a
comemor
ar dia 30
de abril,
segunda-
feira)
Dia Mundial
do
Trabalhador
Seminários sobre
as profissões de
alguns
Encarregados de
Educação.
Valorizar o
respeito pelas
profissões
Despertar nos
alunos o
interesse pelas
diferentes
profissões
Conhecer, de
forma mais
atenta, as
características/
particularidade
s que revestem
as profissões
apresentadas
pelos
encarregados
de educação
Promover a articulação
escola/família
Envolver as famílias no
papel de
corresponsabilizadores na
formação dos seus
educandos
Promover a reflexão sobre a
importância de ter uma
profissão como meio de
satisfação pessoal, social e
financeira
Encarregad
os de
educação
Alunos
Docentes
Diálogo entre
alunos e
encarregados de
educação de
diversas
profissões
Resposta a
questões dos
alunos
Apresentação de
aspetos
particulares das
profissões
apresentadas
(ex. fardas,
objetos de
trabalho…).
Registos
orais,
escritos e
multimédia
Observação
EB1+JI S. Miguel 49
SSaallaa AAmmaarreellaa Projeto Curricular de Turma
2010/2011
Maio 2012
4
Dia da Mãe Produção de
prendas para o
dia da Mãe
Valorizar a
família e
promover a
compreensão
da organização
familiar
Promover a articulação
escola/família
Envolver as famílias no
papel de
corresponsabilizadores na
formação dos seus
educandos
Promover a reflexão sobre a
importância de ter uma
profissão como meio de
satisfação pessoal, social e
financeira
Alunos
Docentes
Valorização da
componente
solidária e de
dádiva, na
perspetiva da
poupança.
Exploração dos
valores de
respeito e
partilha.
Registos
orais,
escritos e
multimédia
Abril 2012
23
Dia Mundial
do Livro e dos
Direitos de
Autor
Convite de uma
escritora à escola
no intuito de
partilhar a sua
experiência e
obras com a
comunidade
escolar e
envolvente.
- Contactar com
a realidade de
uma escritora;
- Promover o
gosto pela
leitura;
- Desenvolver o
espírito crítico
dos alunos.
Proporcionar o acesso ao
saber, promovendo
estratégias de diferenciação
pedagógica;
Favorecer práticas
educativas propiciadoras de
maior articulação entre os
níveis de escolaridade.
Dar continuidade ao
trabalho de parcerias com
as diversas entidades
exteriores, de forma a
incentivar um ensino de
qualidade.
Comunida
de escolar
e
envolvente
.
Diálogo entre a
escritora,
essencialmente,
com os alunos da
escola, de modo
a sensibilizá-los e
motivá-los para a
importância da
Língua
Portuguesa na
sua vida futura.
ATIVIDADE PNL
Registos
orais e
escritos
Interesse
demonstrad
o pelos
alunos
Junho
2012
1
Dia Mundial
da Criança
Organização de
atividades em
articulação, com
vista à reflexão
sobre os direitos
e deveres das
crianças.
Promover e
dinamizar
ateliers/estaçõ
es com
atividades
lúdicas de
forma a
sensibilizar as
crianças e toda
a comunidade
educativa para
os direitos da
criança como
sendo
universais.
Sensibilizá-las
para um
mundo onde os
direitos nem
sempre são
respeitados.
Promover o
convívio entre
toda a
escola/comunid
ade
Promover um ambiente
educativo propício ao
desenvolvimento das
diferentes relações
educativas.
Envolver as famílias no
papel de
corresponsabilizadores pela
formação dos seus
educandos.
Enriquecer o nível cultural
dos alunos, através de
iniciativas projetos e
momentos de convívio que
promovam a cooperação, o
civismo e o respeito pelas
diferenças pessoais e
culturais.
Elevar a qualidade de
educação pela participação
dos alunos, no processo
educativo.
Favorecer um efetivo
envolvimento das famílias.
Envolver os alunos na
construção da sua própria
aprendizagem pela
participação na
programação, concretização
Alunos,
docentes,
pais/encarr
egados de
educação,
C.A.F, AEC,
não
docentes,
associação
de pais.
Ateliers de
produção e
venda e
colaboração com
parceiros locais e
com a
comunidade..
Registos
orais e
escritos
Interesse
demonstrad
o pelos
alunos.
Registos de
avaliação
on-line
50 EB1+JI S. Miguel
SSaallaa AAmmaarreellaa Projeto Curricular de Turma
2011/2012
e avaliação das atividades.
Valorizar uma intervenção
educativa que contemple
uma pedagogia
diferenciada. Promover um
ambiente educativo
propício ao
desenvolvimento das
diferentes relações
educativas.
Junho
2012
5 a 16
Dia Mundial
do Ambiente
(início da
Semana do
Ambiente)
Exposição final
sobre as
atividades
realizadas ao
longo do ano
letivo
Promover a
interação,
escola/Família/
comunidade
Potenciar o
(re)conhecimen
to das
atividades e
dinâmicas
letivas;
promover a
aproximação
efetiva das
famílias aos
objetivos do
Projeto
Educativo de
Agrupamento;
apresentar
especificidades
e objetivos
educativos e
apresentar os
atores
educativos.
Promover um ambiente
educativo propício ao
desenvolvimento das
diferentes relações
educativas.
Envolver as famílias no
papel de
corresponsabilizadores pela
formação dos seus
educandos.
Motivar toda a comunidade
educativa para a valorização
de projetos ambientais
Dar especial destaque às
questões ligadas com a
sustentabilidade do
ambiente
Garantir condições para a
concretização de ações que
implementem melhores
hábitos de saúde: cuidados
alimentares, prática regular
de exercício físico.
Enriquecer o nível cultural
dos alunos, através de
iniciativas projetos e
momentos de convívio que
promovam a cooperação, o
civismo e o respeito pelas
diferenças pessoais e
culturais.
Estimular relações de
respeito, cooperação e
civismo entre todos os
elementos da comunidade
educativa Integrar Projetos
de cariz ambiental (Eco-
Escolas; Ciência Viva)
Favorecer a Implementação
de laboratórios nos novos
estabelecimentos, tendo
em conta os bons recursos
existentes
Fomentar práticas
educativas mais eficazes no
domínio das atividades
Alunos,
docentes,
pais/encarr
egados de
educação,
C.A.F, AEC,
não
docentes,
associação
de pais.
Exposição de
trabalhos/recurs
os a materiais
reutilizáveis
sensibilização
para a política
dos 5RS.
Registos
orais e
escritos
Interesse
demonstrad
o pelos
alunos.
Registos de
avaliação
on-line
EB1+JI S. Miguel 51
SSaallaa AAmmaarreellaa Projeto Curricular de Turma
2010/2011
Experimentais
Melhorar a imagem externa
do Agrupamento
Melhorar as condições
físicas e ambientais dos
espaços escolares
Envolver toda a
Comunidade em boas
práticas ambientais
(separação de resíduos).
Envolver os alunos na
construção da sua própria
aprendizagem pela
participação na
programação, concretização
e avaliação das atividades
Junho
2012
15
Encerramento
das
Atividades
letiva
Festa de Final
de Ano
Promover a
aproximação da
Escola-
Comunidade e
Comunidade –
Escola através da
participação
conjunta de
famílias, docentes
e alunos.
Lanche convívio
Promover a
participação
das famílias na
vida da escola.
Envolver as famílias no
papel de
corresponsabilizadores pela
formação dos seus
educandos.
Reforçar a imagem da
comunidade escolar junto
da população local.
Estabelecer relações de
cooperação que permitam
minimizar as situações mais
prementes, em termos de
apoio social.
Melhorar circuitos de
informação na comunidade
educativa.
Toda a
comunidad
e
educativa
Exposição de
trabalhos/recurs
os desenvolvidos
ao longo do
período letivo.
Organização de
espaço de
celebração/com
emoração
Registos
orais,
escritos e
multimédia
Julho 2012
11
Atendimento
às Famílias
Escola Aberta
Espaço de
atendimento às
famílias e
comunidade para
informação,
divulgação e
disseminação de
atividades lúdicas
e pedagógicas e
de avaliação
educativa.
Promover a
articulação
escola/família.
Avaliar
atividades
pedagógicas
Envolver as famílias no
papel de
corresponsabilizadores pela
formação dos seus
educandos.
Reforçar a imagem da
comunidade escolar junto
da população local.
Estabelecer relações de
cooperação que permitam
minimizar as situações mais
prementes, em termos de
apoio social.
Melhorar circuitos de
informação na comunidade
educativa.
Apoiar a atividade da
Associação de Pais e
Encarregados de Educação
elemento importante na
dinamização das atividades
socioculturais promovidas
pela escola como
interlocutor válido no
Docentes e
Famílias
Reuniões
conjuntas e
parciais com
Encarregados de
Educação para
reflexão e
análise das
aprendizagens e
aquisições de
competências
dos educandos.
Registos
escritos e
avaliação
formalizada
52 EB1+JI S. Miguel
SSaallaa AAmmaarreellaa Projeto Curricular de Turma
2011/2012
diálogo entre a escola e o
Meio.
Valorizar uma intervenção
educativa que contemple
uma pedagogia
diferenciada.
Dignificar o papel do
professor enquanto
formador
EB1+JI S. Miguel 53
SSaallaa AAmmaarreellaa Projeto Curricular de Turma
2010/2011
54 EB1+JI S. Miguel
SSaallaa AAmmaarreellaa Projeto Curricular de Turma
2011/2012
Projeto de Prolongamento
Escola Básica do 1º Ciclo com Jardim de Infância S. Miguel – Enxara do Bispo
Componente de Apoio à Família da Câmara Municipal de Mafra
Enxara do Bispo, 2011
EB1+JI S. Miguel 55
SSaallaa AAmmaarreellaa Projeto Curricular de Turma
2010/2011
INTRODUÇÃO
A evolução do quadro social e familiar tem influenciado as medidas de orientação política, no que diz respeito à
educação pré-escolar. A conjuntura social e económica, mercê da cada vez maior ocupação dos tempos de trabalho
dos indivíduos, torna importante a existência, nos estabelecimentos de educação, de respostas sociais que sirvam,
de forma positiva, às necessidades das famílias.
Neste sentido, a Lei nº 5/97, de 10 de fevereiro, Lei-quadro da Educação Pré-Escolar, no seu ponto 1, do artigo 12º,
determina que “os estabelecimentos de educação pré-escolar devem adotar um horário adequado para o
desenvolvimento das atividades pedagógicas, no qual se prevejam períodos específicos para atividades educativas,
de animação e de apoio às famílias, tendo em conta as necessidades destas”, devendo assim os estabelecimentos
de educação pré-escolar flexibilizarem os seus horários, de modo a colmatar as dificuldades das famílias.
Contudo, esta componente de apoio à Família não deve, nem pode, substituir a família. Deve constituir-se como
espaço de apoio complementar da escola e nunca como a sua continuidade ou substituto.
As atividades de animação e de apoio à família no âmbito da educação pré-escolar devem também ser objeto de
planificação pelos órgãos competentes dos agrupamentos de escolas e escolas não agrupadas tendo em conta as
necessidades das famílias, articulando com os municípios da respetiva área a sua realização de acordo com o
protocolo de cooperação de 28 de julho de 1998 celebrado entre o Ministério da Educação, o Ministério do
Trabalho e da Solidariedade Social e a Associação Nacional de Municípios Portugueses, no âmbito do Programa de
Expansão e Desenvolvimento da Educação Pré-Escolar.
As atividades de apoio à família integram todos os períodos que estejam para além das 25 horas letivas e que, de
acordo com a lei, sejam definidos com os pais no início do ano letivo. Teremos assim, sempre que tal se justifique,
as entradas, os almoços, os tempos após as atividades pedagógicas e os períodos de interrupções curriculares,
sempre que os pais necessitarem que os seus filhos permaneçam no estabelecimento.
Pela necessidade da existência de um continuum educativo, estas atividades deverão, pois, estar integradas no
Projeto Educativo do Estabelecimento para que, também nelas, tenham visibilidade os esteios que o fundam.
As equipas dos estabelecimentos onde se verifique a necessidade da componente de apoio à família deverão
garantir uma componente letiva de intencionalidade pedagógica (25 horas semanais) e a qualidade educativa de
todo o tempo de atendimento (Decreto-Lei n.º 147/97, de 11 de junho – art.12.º).
Neste projeto de prolongamento definem-se alguns pressupostos de organização e funcionamento pedagógico
bem como se organizam algumas respostas educativas e de animação, a ter em conta na definição de estratégias e
atividades de animação e apoio às famílias.
NATUREZA DA COMPONENTE DE APOIO À FAMÍLIA
A Lei-Quadro consigna os objetivos da Educação Pré-Escolar e prevê que, para além dos períodos específicos para o
desenvolvimento das atividades pedagógicas, curriculares ou letivas, existam atividades de animação e apoio às
famílias, de acordo com as necessidades destas.
As 25 horas letivas são suficientes para o desenvolvimento e aprendizagem de crianças de 3,4 e 5 anos, e também
garantir a qualidade de todo o tempo que passem no estabelecimento. Contudo, ao longo de todo o tempo em que
as crianças estão entregues à instituição, existe uma permanência de objetivos e valores, que atribui a esse tempo
o nome de atividade de “animação socioeducativa”.
56 EB1+JI S. Miguel
SSaallaa AAmmaarreellaa Projeto Curricular de Turma
2011/2012
Na perspetiva construtivista de ocupação adequada, esse será um tempo de prazer e convívio em que a criança
aprende noções básicas e formas de estar e partilhar com o outro.
A palavra animação vem do latim “animus”, alma. Animar é dar vida, dar alma. A animação socioeducativa surge
como estratégia complementar do sistema educativo e da ação pedagógica procurando reforçar o processo de
socialização infantil.
As atividades de animação socioeducativa têm como grande objetivo o fruir. Nestas atividades é mais importante o
grau de satisfação das crianças do que a existência de um produto. É mais importante o prazer de estar e conviver
do que a preocupação com a aprendizagem.
O tempo de animação socioeducativa é mais solto, menos estruturado, mais aberto conduzindo à multiplicidade de
respostas.
Este tempo é um espaço sem caráter obrigatório, que permite à criança envolver-se em atividades que lhe deem
maior satisfação e serem por ela livremente escolhidas, desde construções, leituras, conversas ou simplesmente
estar entregue aos seus próprios pensamentos.
Brincar e construir é o meio pelo qual a criança leva a cabo a conquista das atividades futuras. É o estímulo para o
crescimento orgânico, é através da imaginação que se conduz à concretização orientada e se obtém um
desenvolvimento mais completo. O trabalho de construção em grupo tem uma forte componente pedagógica e
socializante.
A participação dos pais nas atividades de animação socioeducativa é indispensável. Os saberes dos filhos
constroem-se a partir dos saberes dos pais, se entenderem que a qualidade deste tempo tem a ganhar com a sua
participação.
A componente de apoio à família deve ser desenvolvida pelas equipas educativas que encontrarão formas de a
enriquecer, adequando-a às características específicas da comunidade a que se destina. A troca e a reflexão
permitirá uma componente de apoio à família qualificada, que dignificará os profissionais e dará mais satisfação às
crianças e aos seus pais.
Organização da Componente de Apoio À Família
A Lei-Quadro considera a educação pré-escolar “a primeira etapa da educação básica no processo de educação ao
longo da vida”, reforço da função educativa, estabelecendo que estas instituições de educação pré-escolar
proporcionam atividades educativas e de apoio à família, reconhecimento da função social.
Segundo textos do próprio Ministério da Educação entende-se Componente de Apoio à Família as entradas, os
almoços, os tempos depois das atividades educativas/letivas (prolongamento de horário) e o período de
interrupções letivas.
As formas de funcionamento da componente de apoio à família têm que ter em conta as características da
organização/instituição, os recursos da comunidade e as formas de gestão.
Na Escola Básica do 1º CEB com Jardim de Infância de S. Miguel, a Componente de Apoio à Família é supervisionada
pelos educadores de infância colocados nas três salas de atividade, sendo que as Assistentes Operacionais e o
Assistente Técnico CAF são da responsabilidade da Câmara Municipal de Mafra.
Os educadores de infância asseguram, em conjunto com o assistente técnico CAF, a reflexão e avaliação conjunta
de atividades e estratégias em reuniões mensais, a definir no início de cada período letivo.
EB1+JI S. Miguel 57
SSaallaa AAmmaarreellaa Projeto Curricular de Turma
2010/2011
O espaço
Será sempre que possível, diferente do espaço habitual da sala em que se realizam as atividades curriculares. Na
Escola Básica do 1º Ciclo com Jardim de Infância S. Miguel existem condições específicas que permitem respeitar
estes considerandos. A disponibilidade permitida por uma sala polivalente, espaço de jogos coberto
(polidesportivo), Biblioteca/Centro de recursos e Sala de Informática além de um espaço exterior de grandes
dimensões, equipada com brinquedos de exterior, aumentam consideravelmente as ofertas e dinâmicas educativas
de animação socioeducativa.
Os materiais
De acordo com os pressupostos apresentados, na organização de estratégias e atividades de apoio e animação
socioeducativa, devem-se privilegiar:
- a originalidade, diferentes dos que são habitualmente utilizados em tempos curriculares,
- a versatilidade, possibilidades diversas, a utilização e transformação,
- os materiais de jogo simbólico ( arca das trapalhadas, bonecos, adereços…) e de psicomotricidade
- os fantoches, animais em miniatura, instrumentos musicais,
- a utilização criativa de materiais de desperdício
- não são, ainda, de excluir outros materiais também usados no jardim de infância: lápis, papéis, tintas…
São muitos os materiais possíveis mas é fundamental que a sua organização seja menos estruturada que no espaço
da sala destinada a tempo curricular. Podendo ser organizado o espaço, em áreas totalmente abertas, ou por
ateliers, por onde a criança possa rodar, sem esquecer um espaço mais acolhedor onde as crianças possam estar a
conversar ou a descansar.
O Grupo
Em princípio, o número de crianças entregues a um adulto não deve ser mais elevado do que em tempo curricular.
Pode ser necessário juntar no mesmo espaço mais do que um grupo de crianças com vários adultos, tendo que
articular as suas funções e tarefas.
Tempo e atividades
Este tempo é de natureza variável, trata-se de um tempo com um ritmo mais solto em que as crianças têm
possibilidade de brincar espontaneamente, de escolher livremente o que querem fazer. É fundamental criar um
clima que, sendo ordenado, tenha as condições para que as crianças não se sintam obrigadas a aderir a uma
atividade.
Algumas características do ambiente educativo na componente socioeducativa e na componente
curricular/letiva
58 EB1+JI S. Miguel
SSaallaa AAmmaarreellaa Projeto Curricular de Turma
2011/2012
Componente de animação socioeducativa Componente curricular/letiva
Gru
po
Grupo diferente – pode reagrupar crianças de diferentes grupos.
A cargo de um ou mais adultos com funções de animador e auxiliar.
Grupo de sala, a cargo de um educador, com a colaboração
de auxiliares.
Mat
eri
ais
e
esp
aço
Espaço aberto ou distribuído por ateliers de livre escolha.
Utilização de espaços alternativos.
Materiais versáteis diferentes da sala de Jardim de Infância.
Espaço organizado por áreas com uma estrutura definida.
Materiais diversificados que favorecem o desenvolvimento
e a aprendizagem das crianças.
Tem
po
e
ativ
idad
es
Variável, muito flexível.
Ofertas diversificadas, no interior ou exterior, que a criança escolhe
livremente ou ateliers alternativos de escolha da criança.
Atividades planeadas e avaliadas em função do bem-estar, do prazer
das crianças e também em resposta às necessidades dos pais.
Cinco horas com uma sucessão relativamente bem
estabelecida.
Atividades da iniciativa do educador e das crianças.
Atividades planeadas no sentido de promover o
desenvolvimento integral de cada criança.
OS INTERVENIENTES NA ORGANIZAÇÃO DA COMPONENTE DE APOIO À FAMÍLIA
Órgãos de gestão
A responsabilidade da componente de apoio à família cabe aos órgãos de gestão da instituição, nomeadamente a
direção executiva e a coordenação do estabelecimento.
As atividades de animação e de apoio à família no âmbito da educação pré-escolar devem ser objeto de
planificação pelos órgãos competentes dos agrupamentos de escolas e escolas não agrupadas tendo em conta as
necessidades das famílias, articulando com os municípios da respetiva área a sua realização de acordo com o
protocolo de cooperação de 28 de julho de 1998 celebrado entre o Ministério da Educação, o Ministério do
Trabalho e da Solidariedade Social e a Associação Nacional de Municípios Portugueses, no âmbito do Programa de
Expansão e Desenvolvimento da Educação Pré--Escolar.
Cabe aos órgãos de gestão prever as formas de organização da componente de apoio à família nos tempos de
interrupção letiva.
Diretor/coordenador pedagógico
A concretização das decisões tomadas pelo órgão de gestão cabe ao coordenador do estabelecimento, que tem um
papel relevante na coordenação da animação socioeducativa e na forma como se articula com a componente
curricular. O coordenador deverá ouvir e ter em conta as opiniões dos educadores, dos coordenadores/animadores
da componente de apoio à família, do pessoal auxiliar e dos pais, cabendo-lhe decidir sobre as formas de
organização dos grupos, sobre espaços a utilizar, propor materiais necessários e dar sugestões sobre as atividades a
realizar.
Educadores
Os educadores devem contribuir para que a organização dê resposta às necessidades da população que atende.
Tem um papel importante em assegurar uma certa continuidade educativa entre os dois momentos e garantir
EB1+JI S. Miguel 59
SSaallaa AAmmaarreellaa Projeto Curricular de Turma
2010/2011
também a sua diversidade. São também, nos termos da lei, responsáveis pela supervisão pedagógica e
acompanhamento da execução das atividades de animação e de apoio à família no âmbito da educação pré-
escolar.
Por atividade de supervisão pedagógica deve entender-se a que é realizada no âmbito da componente não letiva de
estabelecimento do docente para o desenvolvimento dos seguintes aspetos:
a) Programação das atividades;
b) Acompanhamento das atividades através de reuniões com os respetivos dinamizadores;
c) Avaliação da sua realização;
d) Realização das atividades de apoio ao estudo;
e) Reuniões com os encarregados de educação, nos termos legais.
A planificação das atividades de animação e de apoio à família no âmbito da educação pré-escolar deve ser
comunicada aos encarregados de educação no início do ano letivo.
Animadores
Atualmente, a animação sociocultural é uma profissão com características específicas, para as quais já há
preparação específica, quer em cursos profissionais de nível 2 e 3, quer licenciaturas. Sendo a animação
socioeducativa uma atividade profissional, aqueles que a ela se dedicam deverão ter oportunidades de formação
em serviço, sem descurar as ocasiões de formação que decorrem do trabalho de articulação com os educadores.
Pais/encarregados de educação
Os pais/encarregados de educação têm um papel importante nas decisões sobre animação socioeducativa. Devem
fornecer todas as informações, relevantes, sobre os seus filhos, participar num diálogo esclarecedor no que diz
respeito às atividades específicas.
Devem também ser informados e permanecer conscientes das especificidades dos serviços oferecidos,
designadamente os que envolvam o pagamento de qualquer valor pecuniário. Neste âmbito, compete à Câmara
Municipal de Mafra divulgar junto destes o seu Regulamento específico de Atividades de Componente de Apoio à
Família.
Crianças
A componente de apoio à família destina-se à criança, devendo ter em conta o seu bem-estar, cabe-lhes ter sempre
que possível uma palavra na organização deste tempo, ouvindo-os e questionando-os. Organizar este tempo em
função das crianças, estando atentos ao modo como se comportam, procurar saber o que as diverte e interessa,
ouvir as suas sugestões e ideias, é a condição mais importante para garantir um atendimento de qualidade no
tempo de animação socioeducativa.
60 EB1+JI S. Miguel
SSaallaa AAmmaarreellaa Projeto Curricular de Turma
2011/2012
ORGANIZAÇÃO DA COMPONENTE DE APOIO À FAMÌLIA NO ESTABELECIMENTO DE ENSINO JI/EB1 S. MIGUEL-
ENXARA DO BISPO
Todas as atividades pensadas para este espaço de apoio, não substituem atividades letivas, mas, ao mesmo tempo
não se distanciam da organização letiva e dos Planos Curriculares de Turma de cada sala de Jardim de Infância, bem
como estão dentro do espírito do Projeto Educativo do Estabelecimento, havendo atividades de parceria efetiva em
vários momentos do Plano Anual de Atividades da Instituição.
No nosso estabelecimento, a componente de apoio à família está dividida em dois momentos específicos: Serviço
de Refeições e Atividades de Prolongamento de Horário
Serviço de refeições
No âmbito da definição de Apoio Complementar atrás apresentado, os momentos de refeição devem ser
considerados como um espaço educativo, de crianças em idade pré-escolar.
Entendemos que as competências associadas à organização de componentes de apoio social devem ser entendidas
como espaços de formação pessoal e não de formação académica.
Neste momento educativo, pretendemos que três definições básicas sejam uniformizadas:
Atividades de prolongamento de horário.
É fundamental definir que competências sociais e pessoais devem ser desenvolvidas em crianças em idade pré-
escolar. A constatação desta pergunta assenta na necessidade de se prepararem respostas educativas e processos
pedagógicos, nos quais todos os adultos participantes devem estar envolvidos.
Pretendemos um espaço de refeição baseado num trabalho consertado que envolva todos os técnicos disponíveis,
devendo ser considerados de forma coordenada, pois nas idades das crianças em questão, o adulto é o primeiro
modelo admissível. Deverão, então, ser definidas regras a observar por todos os adultos, quer em termos de
linguagem, quer de comportamentos e normas a seguir. A preparação das atividades para a refeição pode, e deve,
envolver as crianças.
Há que, de forma conjunta, assegurar que comportamentos e atitudes, neste momento formativo, nomeadamente
sobre níveis de ruído admissível, respostas tipo, ajuda às crianças… estejam devidamente claras para todos os
intervenientes e sejam aplicadas da mesma forma pelos vários intervenientes.
A comunicação deve também de ser clara, definindo-se um conjunto de normas linguísticas que possam evitar
incoerências no tratamento diário.
Em termos de definições horárias, o período de refeição irá iniciar-se às 11.45h, sendo contínuo, o tempo de
interação entre as crianças e os adultos responsáveis pela sala de jardim de infância (no momento da refeição do
almoço), entre o momento da chegada (11.45h) até às 12.00h.
Neste espaço de prolongamento de horário, criado para servir as famílias dele necessitadas, deve ser tido em
consideração que nem todas as crianças do jardim de infância o frequentam. Daí, que seja importante que este
espaço tenha de ser pensado e coordenado tendo em conta essa característica. Se por um lado entendemos que
deve oferecer um conjunto de atividades únicas e pedagogicamente organizadas, por outro não deve permitir uma
substancial diferença entre as crianças frequentadoras e as não frequentadoras.
EB1+JI S. Miguel 61
SSaallaa AAmmaarreellaa Projeto Curricular de Turma
2010/2011
Na nossa perspetiva este espaço deve distinguir-se por um conjunto de características específicas ligadas à
animação, ao apoio psicológico e ao planeamento das atividades/preparação de material.
Animação
Esse espaço, integrado na Componente de Apoio à Família, é da responsabilidade dos técnicos contratados para o
efeito, os animadores, sendo estes suficientemente preparados para assumir esta função. No entanto é dever do
educador estar disponível, para colaborar na definição de algumas atividades, devidamente planificadas com
objetivo de aumentar a oferta existente. Existirá um planeamento mensal (ou de acordo com o projeto específico),
que possa dar pistas para a execução de atividades, bem como para um conhecimento mais profundo das
atividades letivas desenvolvidas no espaço pedagógico do jardim de infância. Neste planeamento, será tido em
conta o Plano Anual de Atividades dos Estabelecimento, bem como os Projetos Curriculares de Grupo das salas do
Jardim de Infância.
Neste âmbito é importante que o coordenador da Componente de Apoio à Família conheça os Planos Curriculares
de Grupo, que para tal devem ser disponibilizados. A importância deste conhecimento poderá, evitar situações de
sobreposição ou mesmo de descoordenação que possam prejudicar todos os envolvidos.
Apoio Psicológico
Pretendemos que este espaço se desenvolva e dê uma resposta social, que possa acompanhar as crianças
pontualmente, bem como sempre que necessário, colaborar na elaboração do planeamento e acompanhamento
de atividades.
Planeamento de atividades/Preparação dos materiais2
O Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas Armando Lucena é um documento que permite aos
estabelecimentos de educação/ensino compreender melhor o seu próprio funcionamento e estabelecer os
princípios e as linhas orientadoras que devem enquadrar os seus projetos pedagógicos e curriculares, planos de
formação e atividades, ou seja, tudo aquilo que faz com que cada estabelecimento tenha uma identidade própria,
com uma autonomia enquadrada na organização do Agrupamento.
O Projeto Educativo de um Agrupamento de Escolas é o documento que contempla o que se deve realizar fruto das
regulamentações e exigências de política educativa nacional e de uma sociedade mais justa e democrática. É de
igual modo o meio que promove a distinção de uma Escola em termos de natureza e qualidade, das suas
congéneres e a forma de explicitar os melhores procedimentos para se atingir a consecução dos objetivos e metas
propostas, decorrentes das problemáticas inventariadas. É através dele que espelharemos o que queremos ser, o
que deveremos fazer para tornar os nossos jardins de infância e escolas mais eficazes e singulares e os nossos
jovens mais responsáveis, autónomos, solidários e livres. Contém os mecanismos essenciais para desenvolver uma
cultura de participação, de promoção do sucesso educativo e de assumir um vasto conjunto de ações que visam a
formação integral das nossas crianças e jovens, quer no âmbito comunitário e ecológico, quer no psicossocial e
curricular.
2 NOTA: Este Projeto será alterado ou modificado sempre que cada um dos intervenientes considerar necessário e conveniente.
62 EB1+JI S. Miguel
SSaallaa AAmmaarreellaa Projeto Curricular de Turma
2011/2012
"Educar para a Cidadania" é o título do Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas Armando Lucena, que propõe
e visa alcançar:
- O pleno desenvolvimento do aluno quer nos domínios das atitudes e dos valores, quer nas aptidões e no
desenvolvimento das capacidades de aprendizagem.
- A promoção da Educação para a Saúde, de maneira a favorecer o seu crescimento físico-intelectual de uma
forma equilibrada e harmoniosa, contribuindo para o aumento da autoestima, na prevenção contra a tóxico-
dependência desenvolvendo uma cultura de escola reconhecida pela comunidade envolvente e clarificando
junto da Comunidade Educativa os objetivos sociais da Escola.
- A garantia de um ambiente físico saudável, seguro e confortável, reconhecendo o papel essencial de uma
higiene salubre e uma alimentação racional, vetores fundamentais no crescimento e na formação integral dos
nossos jovens como futuros cidadãos.
Este projeto educativo fundamenta-se também em quatro dimensões: a primeira de âmbito institucional; a
segunda, de âmbito ambiental; a terceira, de âmbito social e a última de âmbito pedagógico.
A primeira dimensão visa estreitar as relações da escola com a comunidade local e com as instituições
representativas dessa comunidade;
A segunda visa promover um ambiente são, seguro e confortável;
A terceira visa proporcionar um clima de escola estimulante e facilitador da realização das atividades educativas e
da promoção, junto da comunidade educativa, dos objetivos sociais da escola;
A quarta e última dimensão visa melhorar a relação entre os conteúdos programáticos e a VIDA, favorecendo a
coerência e a sequência através da articulação entre os diferentes níveis de ensino, de forma a proporcionar um
efetivo sucesso escolar dos nossos alunos.
Partindo do pressuposto de que o desenvolvimento de temas para trabalho no Jardim de Infância relacionados com
a “Educação para a Cidadania” abrangem um vasto campo de conteúdos e conhecimentos, que não podem ser
desenvolvidos sob a forma de “lições” cuja sucessão e continuidade são estritamente programadas à partida pelo
Educador, o trabalho sobre Cidadania (onde se incluem os vários vetores) obriga a recorrer a métodos pedagógicos
por objetivos que tornem operatórias as estratégias educativas.
O educador deve orientar as atividades para a realização de objetivos educativos que possam atribuir significado a
essas atividades. No fundo, trata-se de promover a aquisição de comportamentos e atitudes ambientais e
ecológicas através de uma metodologia em que a aprendizagem efetiva parta do conhecimento emergente que
advém da experimentação e da organização intelectual, por fases, características das crianças em idade pré-
escolar.
Para o ano letivo de 2011/2012, a construção dos projetos curriculares de turma das salas do Jardim de Infância de
S. Miguel – Enxara do Bispo, cujo planeamento geral de atividades organizados a partir da interpretação do Plano
Anual de Atividades e do Projeto Educativo tem como tema transversal “Poupar é que está a dar!” como eixo
orientador e globalizador da perspetiva e estratégia pedagógica, orientando-se para o cumprimento integral dos
objetivos superiormente fixados
Ao nível do Ambiente Educativo, com parâmetros de qualidade:
Pretende a efetiva promoção de uma plena integração dos grupos.
A promoção de atendimento individualizado.
EB1+JI S. Miguel 63
SSaallaa AAmmaarreellaa Projeto Curricular de Turma
2010/2011
O aumento dos espaços de disponibilidade para as famílias.
O assegurar as competências básicas ao desenvolvimento das crianças,
Ao nível da valorização um currículo integrado nas diferentes áreas de conteúdo das orientações curriculares:
Quer apoiar as crianças com necessidades educativas especiais, prestando o apoio personalizado adequado à
sua integração na Comunidade Escolar.
Dinamizar os espaços de relação com a Comunidade, através do estabelecimento de inter-relações positivas.
Aumentar a participação da comunidade educativa em Projetos e Atividades Escolares:
Desenvolver atividades e projetos com relevância comunitária.
Pelo exposto, os Projetos Curriculares orientam a sua ação para a dinamização de atividades congruentes com a
especificidade quer do nível etário dos alunos quer da estrutura da Escola.
Os seus objetivos globais, independentemente dos que venham a ser definidos em cada grupo de trabalho, têm
como parâmetros orientadores os seguintes:
1. Estimular a criança a conhecer-se melhor, no seu todo, e conhecer o mundo em que vive, aprendendo
a respeitá-lo;
2. Despertar na criança a importância do Outro, das relações e das interdependências sociais e culturais;
3. Promover novas aprendizagens de forma a proporcionar à criança a tomada de consciência de que
pertencemos a uma comunidade com igualdades e diferenças e com direitos e deveres.
O objetivo da definição destes parâmetros orientadores é o de explorar e promover novas aprendizagens,
encontrando-se a expressão de interrogação e de tomada de consciência, de compreensão e de responsabilização,
bem como as de pesquisa e certificação, como necessárias para uma cabal compreensão das realidades vividas que
fundamentam a pertença a um grupo e às suas regras.
Nesse sentido, e após reflexão participada, na qual tiveram papel preponderante as famílias e a Comunidade
Escolar, de forma interventiva e colaborante, procurou-se definir um conjunto de objetivos a partilhar e
desenvolver por todos os intervenientes.
Com base no tema central do PAA do estabelecimento, desenvolver-se-á uma metodologia de trabalho que assenta
na organização mensal de atividades, devidamente enquadradas nos PCTs dos grupos, e que serão alvo de reflexão
a promover em reuniões mensais entre os docentes titulares de turma e o coordenador do CAF.
Plano Anual de Atividades da Componente de Apoio à Família
Período
Tema
Objetivos
1º Período
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SSaallaa AAmmaarreellaa Projeto Curricular de Turma
2011/2012
2º Período
3º Período
Os Educadores
A Animadora
O Coordenador de Estabelecimento