PDF Ibge Analisa e Tecnico Portugues p Ibge 2016 Analista de Planejamento e Gestao Aula 03 (2)

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Aula 03 Português p/ IBGE - 2016 (Analista e Tecnologista) Professores: Décio Terror, Equipe Décio Terror Concurseiros Unidos Maior RATEIO da Internet WWW.CONCURSEIROSUNIDOS.ORG

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  • Aula 03

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    Aula 3.1: Sintaxe: frase, orao e perodo; processos de coordenao e subordinao. Pontuao. Reescritura de frases: substituio, deslocamento, paralelismo; variao lingustica: norma culta.

    SUMRIO PGINA

    1. Diferena entre frase, perodo e orao e a pontuao 1

    2. Diferena entre coordenao e subordinao 14

    3. Estrutura bsica do perodo composto por coordenao 17

    4. Comentrio do autor 53

    5. O que devo tomar nota como mais importante? 56

    6. Lista das questes apresentadas 57

    7. Gabarito 79

    Ol, pessoal! Como o contedo desta aula grande e temos muita coisa para treinar com as questes, eu a dividi em duas partes. Nesta, trabalharemos o perodo composto por coordenao, abordando o princpio gramatical de frase, perodo e orao, o uso das conjunes e da pontuao. Naturalmente, ao longo da aula, voc ter contato com a substituio de palavras e seu deslocamento. A coordenao a ideia-chave para o paralelismo, o qual no ser trabalhado s nesta parte da aula, mas tambm na outra.

    Para aprofundar no assunto e termos base para explorarmos bem as questes da FGV, inseri questes tambm de outras bancas. Dessa forma, ns podemos ver na prtica o contedo. A banca FGV cobra pouco alguns assuntos desta aula, como exemplo a diferena entre o perodo, frase, orao, alm das pontuaes expressivas que se encontram no incio desta aula. Mas tais contedos so importantes e fazem parte do programa do edital.

    Isso refora a necessidade de inserirmos questes de outras bancas no incio da aula para treinarmos e no sermos pegos de surpresa na prova.

    Para entendermos as estruturas coordenadas, temos que saber a diferena entre frase, perodo e orao.

    Todo enunciado que possua sentido completo chamado de frase. Podemos dizer que o sentido completo ocorrer explicitamente na linguagem quando houver as seguintes pontuaes finais (. ! ? : ...). Com isso, a prxima palavra dever estar em letra inicial maiscula.

    No deixe de se manter motivado. Estudo aplicao.

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    O ponto final utilizado para marcar o trmino de uma declarao. A frase terminada com esta pontuao chamada de frase declarativa:

    As aulas terminaram mais cedo.

    O ponto de exclamao transmite, de certa forma, uma emoo, um sentimento. A frase terminada com esta pontuao chamada de frase exclamativa:

    Socorro! Ajude-me!

    O ponto de interrogao finaliza uma frase interrogativa direta:

    Por que voc no veio ontem?

    Algumas vezes utilizamos ponto de interrogao para chamar a ateno do leitor:

    O rombo da corrupo? O povo paga.

    Veja que o autor poderia simplesmente declarar a informao de forma bem objetiva: O povo paga o rombo da corrupo.

    Mas ele preferiu usar o recurso da retrica, a forma de enfatizar aquilo que poderia ser apenas uma declarao, como fizemos no exemplo acima.

    Questo 1: Prefeitura C.V. 2010 Fiscal (banca Consulplan) Fragmento do texto: O consumo mdio da humanidade disparou. Entre 1800 e 2010 a populao mundial cresceu, aproximadamente, sete vezes (de 1 bilho para 7 bilhes de habitantes) e a economia (PIB) aumentou cerca de 50 vezes. Mas o crescimento da riqueza se deu custa da pauperizao do planeta. Uma boa forma de dimensionar o impacto do ser humano na Terra a pegada ecolgica. (P8PDERD IRUPDGHGLPHQVLRQDUR LPSDFWRGRVHUKXPDQRQD7HUUDpDSHJDGDHFROyJLFDRSRQWRILQDOIRLXWLOL]DGRSDUD A) Encerrar perodo declarativo. B) Exprimir indignao ou splica. C) Isolar elementos repetidos. D) Marcar abreviaturas. E) Indicar perguntas, questionamentos. Comentrio: Questo simples, no mesmo? Vimos que o ponto final faz parte de frases declarativas. Assim, a alternativa correta a (A). A alternativa (B) est errada, porque a pontuao que exprime indignao ou splica o ponto de exclamao, apoiado pelo uso de verbos adequados. A alternativa (C) est errada, porque a pontuao que isola elementos repetidos a vrgula. A alternativa (D) est errada, porque no h abreviaturas nesta frase. A alternativa (E) est errada, porque a pontuao que indica perguntas, questionamentos o ponto de interrogao. Gabarito: A

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    Questo 2: Prefeitura Poo Redondo 2010 Ag. de Trnsito (banca Consulplan) 1R WUHFKR 0RUUH lentamente quem destri seu amor-SUySULR R SRQWR ILQDO( . ) foi utilizado para:

    A) Mostrar que a orao est em sentido diverso do usual. B) Indicar que parte de uma citao foi omitida. C) Indicar maior pausa. D) Encerrar uma orao exclamativa. E) Marcar termos deslocados. Comentrio: O ponto final uma pausa maior que a vrgula, o travesso e o ponto e vrgula, alm de servir como fechamento de frase declarativa. Assim, a alternativa correta a (C). A alternativa (A) est errada, porque a pontuao que mostra que a orao est em sentido diverso do usual a exclamao ou at mesmo as reticncias. A alternativa (B) est errada, porque a pontuao que indica que parte de uma citao foi omitida so as reticncias. A alternativa (D) est errada, porque a pontuao que encerra uma orao exclamativa o ponto de exclamao. A alternativa (E) est errada, porque a pontuao que marca termos deslocados a vrgula. Gabarito: C Questo 3: Prefeitura Riachuelo 2010 Aux. Adm (banca Consulplan) Fragmento do texto: O povo da cidade, que o propriamente civilizado porque civilizao significa, essencialmente, viver na cidade , feito de gente sem cara, descaracterizada. Gente que perdeu a noo de suas origens, esqueceu suas tradies, e que se deixa levar por qualquer novidade; seja um sacerdote milagreiro, seja um programa de televiso. Sua qualidade principal a sua inconstncia. Esto sempre mudando os seus modos e as suas modas. No trecho (VWmRVHPSUHPXGDQGRRVVHXVPRGRVHDVVXDVPRGDVo ponto final ( . ) foi utilizado para:

    A) Denotar espanto ou dor. B) Indicar maior pausa. C) Separar o aposto intercalado. D) Dar incio a uma sequncia que discrimina uma ideia anterior. E) Isolar indicaes. Comentrio: O ponto final utilizado para finalizar uma frase declarativa. Assim, quando se quer objetivamente terminar um enunciado, escolhe-se este sinal de pontuao. Agora, vamos s alternativas!!!! A alternativa (A) est errada, pois, quando queremos denotar espanto ou dor, usamos o ponto de exclamao. (Ex: No suporto mais!) A alternativa (C) est errada, pois, quando queremos separar termo intercalado, fazemos por meio de vrgulas. (Ex: Jlio, responsvel pelo setor, anunciou nova proposta.) A alternativa (D) est errada, pois, quando queremos dar incio a uma

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    sequncia que discrimina uma ideia anterior, usamos os dois-pontos. (Ex: Estes so os responsveis pela proposta: Jlio, Marcos e Roberto.) A alternativa (E) est errada, pois, quando queremos isolar indicaes, usamos vrgula. (Ex: O servio pblico baseia-se na impessoalidade, conforme interpretao do artigo 37 da CF/88) Gabarito: B Questo 4: CODESP 2012 Arteso (banca Consulplan) Fragmento do texto: Pensaram mal do que viram e o mataram a flechadas. Ele morreu cheio de flechas pelo corpo. (P(OHPRUUHXFKHLRGHIOHFKDVSHORFRUSRRSRQWRILQDOIRLXWLOL]DGRpara

    A) marcar surpresa ou espanto. D) inserir uma explicao. B) marcar uma maior pausa. E) acrescentar uma reflexo. C) realizar um questionamento. Comentrio: Vimos, pelas questes anteriores, o ponto final como pausa maior. Assim tambm ocorreu nesta. Gabarito: B

    Os dois-pontos so utilizados em diversas situaes e so vastamente cobrados nas provas, mas cabem aqui apenas os dois-pontos finalizando frase. Os outros empregos dessa pontuao sero vistos adiante e em outras aulas. Isso ocorre quando posteriormente a ele se inicia uma citao, a fala de algum, o recorte de um outro texto. Veja:

    2PLQLVWURGHFODURX+iGRLVDQRVRVMXURVHVWDYDPPDLVEDL[RV Como h esta citao, podemos trabalhar o discurso direto, que

    transmite exatamente a fala de algum. O autor do texto (narrador) no utiliza SDODYUDVGHOHPHVPRHOHXVDDVGRpersonagem

    $VVLPRWHUPRHQWUHDVSDV+iGRLVDQRVRVMXURVHVWDYDPPDLVEDL[RV VHULDDYR]GRSHUVRQDJHPHO ministro declarouVHULDDYR]GRQDUUDGRU

    Porm, o autor do texto pode querer relatDUFRPVXDVSDODYUDVRfalarGRSHUVRQDJHP1HVWHFDVREDVWDTXHHOH LQVLUDDFRQMXQomRqueHDGDSWHquando necessrio.

    Veja:

    Discurso direto:

    2PLQLVWURGHFODURX+iGRLVDQRVRVMXURVHVWDYDPPDLVEDL[RV Discurso indireto:

    O ministro declarou que h dois anos os juros estavam mais baixos.

    Antes de entrarmos nas questes, veremos um breve resumo sobre o uso das aspas, o que nos ajudar bastante nas questes que envolvem citaes.

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    Aspas As aspas so empregadas:

    a. Em citaes textuais diretas:

    O 0LQLVWURGHFODURX$VUHIRUPDVVyWUDUmREHQHItFLRV 2'HSXWDGRLQGDJRX4XDLVVHUmRRVEHQHItFLRV" $OJXpPFRPHQWRX1mRDFUHGLWR Em citaes indiretas, no h necessidade de aspas, mas podem ser

    usadas quando se quer dar destaque a todo o texto, ou a algum termo em particular:

    O Ministro declarou que as reformas s traro benefcios. (sem nenhuma nfase ou destaque)

    2PLQLVWURGHFODURXTXHDVUHIRUPDVVyWUDUmREHQHItFLRV (nfase nas palavras usadas pelo Ministro)

    O Ministro declarou que as refoUPDV Vy WUDUmR EHQHItFLRV (nfase especfica numa palavra, sobressaindo uma ideia)

    b. Para indicar sentido irnico, figurado ou imprprio de uma palavra:

    20LQLVWURGHFODURXTXHDVUHIRUPDVVyWUDUmREHQHItFLRVDXPHQWRGDcarga tributria, arrocho salarial, alta da inflao, perda do poder de compra...

    Observao: Muitas vezes apenas o contexto ou a entonao, no caso de pronunciamento oral, indicaro a ironia ou impropriedade.

    c. Com grias, neologismos, criaes vocabulares de qualquer tipo ou palavras estrangeiras ainda no incorporadas ao vocabulrio da lngua, quando couber o seu uso no texto:

    (VVDPDQREUDWHPDUGHPDUDFXWDLD 2FRQIHUHQFLVWDIDORXHPSXURHFRQRPrVRTXHQmRDJUDGRXjPDLRULD

    dos presentes, que era de leigos. )DYRUGDUXPIHHGEDFNFRQILUPDQGRVXDSUHVHQoD

    d. Para destacar ttulos, termos tcnicos, expresses fixas, definies, exemplificaes e assemelhados:

    )RLGLVFXWLGDDSULYDWL]DomRGDVXQLYHUVLGDGHVIHGHUDLVQRHQFRQWURGHreitores.

    O maior inteiro que divide simultaneamente cada membro de um FRQMXQWRpRPi[LPRGLYLVRUFRPXP

    No confundir o prefixo ante- TXH VLJQLILFD DQWHULRU FRP anti-, FRQWUD

    Para efeitos deste estudo, entenda-VHSRUWUDQVWRUQRELSRODU 1HPVHPSUHVHSRGHDSOLFDUXPDQRUPDLGHDOQR OXJDUGHXPDQRUPD

    UHDO Questo 5: ALEMA 2013 Consultor Legislativo (banca FGV) Fragmento do texto: No incio do ms, um assaltante matou um jovem em So Paulo com um tiro na cabea, mesmo depois de a vtima ter lhe passado o celular. Identificado por cmeras do sistema de segurana do prdio do rapaz,

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    o criminoso foi localizado pela polcia, mas apesar de todos os registros que no deixam dvidas sobre a autoria do assassinato no ficar um dia preso. 0HQRU GH LGDGH IRL DSUHHQGLGR H OHYDGR D um centro de recolhimento. O mximo de punio a que est sujeito submeterse, por trs anos, aplicao de medidas VRFLRHGXFDWLYDV No primeiro pargrafo do texto aparecem entre aspas os vocbulos apreendidoHsocioeducativas2PRWLYRGD utilizao desses sinais grficos indicar que esses vocbulos

    (A) foram empregados em sentido figurado. (B) registram vocbulos empregados em relao a jovens infratores. (C) marcam a inteno textual de destacar termos importantes. (D) indicam a presena de um novo sentido aplicado a tais vocbulos. (E) criticam a linguagem empregada em caso de crimes contra jovens. Comentrio: Note que o autor do texto demonstra, por suas palavras e pela forma como narrou o fato, crtica situao de um menor no ficar preso, mesmo tendo matado algum de forma banal, pois a vtima j havia passado ao menor criminoso o celular. Essa crtica se PRVWUDWDPEpPSHODVDVSDVQDVSDODYUDVDSUHHQGLGRHVRFLRHGXFDWLYDV3RUTXHDSDODYUDDSUHHQGLGRHQmRpreso"3RUTXHRmenor no vai ficar na priso, lugar que parece ser o ideal na viso do autor? 3RU TXH PHGLGD VRFLRHGXFDWLYD" 1D YLVmR GR DXtor, possivelmente essas medidas so perigosas e no educam o jovem infrator. Assim, as aspas no foram usadas em sentido figurado, por isso eliminamos a alternativa (A); no foram usadas para marcar simplesmente termos importantes, como termos tcnicos, por isso eliminamos a alternativa (C); no foram usadas para aplicar novo sentido, por isso eliminamos a alternativa (D); e no foram usadas especificamente para criticar crimes contra jovens, mas crimes realizados pelos menores. Assim, resta a alternativa (B) como correta, pois as aspas foram usadas para registrar vocbulos empregados em relao a jovens infratores, criticados pelo autor do texto. Gabarito: B Questo 6: DPE RJ 2014 Tcnico (banca FGV) Fragmento do texto: Os problemas da expanso urbana esto na conversa cotidiana dos milhes de brasileiros que vivem em grandes cidades e sabem RQGHRVDSDWRDSHUWD6mRUHIpQVGRPHWU{HGR{QLEXVGDVHQFKHQWHVGDviolncia, da precariedade dos servios pblicos. No vestibular, todo estudante GHSDUD FRP D TXHVWmR XUEDQD H RV SHVTXLVDGRUHV VH GHEUXoDP VREUH Rassunto, que tambm parte significativa da pauta dos meios de comunicao. 1RSULPHLURSDUiJUDIRGR WH[WRR VHJPHQWR RQGHR VDSDWRDSHUWDDSDUHFHentre aspas porque

    (A) mostra uma frase sem respeito pela norma culta. (B) indica o tpico central do pargrafo. (C) destaca uma ironia da autora do texto.

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    (D) copia uma expresso popular. (E) enfatiza uma ideia importante do texto. Comentrio: As aspas pode indicar expresses no dicionarizadas, tpicas de OLQJXDJHP SRSXODU FRPR RFRUUH FRP D H[SUHVVmR onde o sapato apertaAssim, observamos que a alternativa (D) a correta. Gabarito: D Questo 7: DECEA 2012 Controlador de Trfego Areo (banca Cesgranrio) A Associao das Antigas Aeromoas celebra sua conveno anual a bordo de um velho Hrcules C-130 doado por uma companhia area. So cem, cento e vinte senhoras, todas alegres, todas nostlgicas. O encontro, no velho aeroporto, hoje desativado por questes de segurana, j motivo de alegria e emoo: sadam-se, abraam-se, trocam cumprimentos: &RPRvoc est bonita, como voc est FRQVHUYDGD Embarcam cantando o Hino das Antigas Aeromoas (QWUH DV QXYHQVde fmbrias douradas/ Repousam OHPEUDQoDVSRUQyVHPEDODGDV Quando o avio decola, no podem conter as lgrimas nostlgicas. Mas to logo a aeronave est nivelada a uma altura conveniente, disputam com entusiasmo os carrinhos: TXHUHPVHUYLU3RVVR OKHRIHUHFHUXPODQFKH VHQKRUD"$OJRSDUD EHEHU VHQKRUD" 6HJXe-se declamao de poesias, encenao de esquetes e por fim o momento culminante: evocando os tempos heroicos da aviao, todas se lanaro de paraquedas. Alguns no abriro. Mas isso est previsto. A vida nas alturas no seria possvel sem um mnimo de titilantes incertezas.

    SCLIAR, Moacyr. Contos reunidos. So Paulo: Cia das Letras, 1995, p. 211. Adaptado.

    O emprego das aspas em alguns trechos do texto desempenha principalmente a funo de (A) indicar discurso de pessoa diferente do narrador. (B) iniciar apresentao de textos desconhecidos do leitor. (C) destacar elementos do enredo importantes para o leitor. (D) sugerir importncia das falas do cotidiano para a narrativa. (E) demonstrar crtica do narrador ao contedo das frases. Comentrio: Note que as aspas sinalizam as falas das aeromoas, como Como voc est bonita, como voc est conservada; Posso lhe oferecer um lanche, senhora?; Algo para beber, senhora? e at a voz das aeromoas FDQWDQGR R KLQR Entre as nuvens de fmbrias douradas/ Repousam lembranas, por ns embaladas. Assim, est correta a alternativa (A), pois realmente as aspas indicam discurso de pessoa diferente do narrador. Gabarito: A Questo 8: CODEG 2013 Auxiliar-Administrativo (banca Consulplan) Fragmento do texto: E isso pode criar uma situao inusitada por instituir uma pena branda demais, a nova lei pode estimular o delito, em vez de coibi-lo. 7HPPXLWRFRPSXWDGRUSRUDtFRPLQIRUPDomRTXHYDOHPXLWRPDLVGRTXH

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    XPDFHVWDEiVLFDGL]2SLFH%OXP Aos criminosos, cometer o delito, ser pego e ter de pagar pelo crime de invaso, pode compensar. 2XVRGDYtUJXODHP7HPPXLWRFRPSXWDGRUSRUDtFRPLQIRUPDomRTXHYDOHmuito mais do que uma cesta EiVLFDGL]2SLFH%OXPMXVWLILFD-se por A) separar um vocativo. B) separar um adjunto adverbial anteposto. C) acrescentar orao justaposta para registro de ato de fala. D) antecipar um termo que ser retomado por um pronome. E) separar um adjunto adverbial na sua ordem natural para real-lo. Comentrio: A expresso entre aspas Tem muito computador por a com informao que vale muito mais do que uma cesta bsicapRUHFRUWHGDIDODGH2SLFH%OXP FRQIRUPH VH REVHUYD FRPD YtUJXOD VHJXLGD GD RUDomR diz Opice Blum$VVLPDDOWHUQDWLYDFRUUHWDpD& Gabarito: C Questo 9: PM TO 2013 Nvel mdio (banca Consulplan) Fragmento do texto: No difcil para um hacker, com o conhecimento tcnico certo, invadir um computador pessoal e colher dali fotos e informaes que possa usar para denegrir a imagem da vtima na Internet ou chantage-la. Mas para alcanar seu objetivo, o criminoso depende da ajuda do usurio: o clique em um link desconhecido, enviado na maioria das vezes por e-mail. 2 FULPLQRVR HQFRQWUD XPD forma de entrar, mas precisa de um ambiente favorvel. E isso acontece quando voc clica em um link que no seguro ou mantm uma senha fraca para acesso ao e-mail, SRU H[HPSOR H[SOLFD DRsite de VEJA, o especialista em crimes virtuais, Wanderson Castilho. O uso das aspas no texto indica

    (A) citao textual. (B) expresso em evidncia. (C) interrupo do pensamento. (D) movimento ou continuao de um fato. Comentrio: Citao o recorte da fala de algum ou das expresses de leis, GH OLYURVHWF$H[SUHVVmRHQWUHDVSDVO criminoso encontra uma forma de entrar, mas precisa de um ambiente favorvel. E isso acontece quando voc clica em um link que no seguro ou mantm uma senha fraca para acesso ao e-mail, por exemplopRUHFRUWHGDIDODGHWanderson Castilho, conforme se observa com a exprHVVmR explica, ao site de VEJA, o especialista em crimes virtuais, Wanderson Castilho$VVLPDDOWHUQDWLYDFRUUHWDpD$ Gabarito: A Questo 10: Prefeitura Jahu-SP 2012 Caixa (banca Consulplan) Fragmento do texto: Os meninos so mais propensos a morrer em seu primeiro ano de vida e mais sujeitos a se envolver em acidentes fatais ou com esportes que oferecem riscos de vida. Por isso, as mulheres ainda podero prosseguir na dianteira, em se tratando de expectativa de vida, nos prximos anos. De acordo com David Leon, da Escola de Higiene e Medicina Tropical de

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    /RQGUHVHPYLUWXDOPHQWHWRGRVRV pases do mundo, as mulheres ainda tm XPDOLJHLUDYDQWDJHP Mas ele afirmou que as disparidades estavam diminuindo em alguns pases. Os pases que contam com baixas expectativas de vida, como a frica VXEVDDULDQDWrPSRXFDGLIHUHQoDHQWUHRVVH[RV,VVRVHGHYHDRIDWR de que WDLV QDo}HV VHJXQGR 'DYLG /HRQ HQIUHQWDP GRHQoDV LQIHFFLRVDV TXH QmRescolhem entre homens e PXOKHUHV Em pases que conseguiram superar as taxas das principais doenas infecciosas, como os do Leste Europeu, a diferena maior, ainda dominada por fatores ligados aos contrastantes estilos de vida de homens e mulheres, comenta o pesquisador. Durante um perodo, na dcada de 90 as expectativas de vida na Rssia chegaram a alcanar um nvel de 13 anos de diferena entre homens e mulheres. Em uma terceira categoria de pases, entre as quais se inclui a Gr-Bretanha, a expectativa de vida comea a GLPLQXLU 2V KRPHQV HVWmRcomeando a se portar melhor e as mulheres esto adotando expectativas de vida GRVKRPHQVDILUPD/HRQ A frequente utilizao das aspas no texto ocorreu porque o autor pretendeu

    A) marcar citao bibliogrfica. B) indicar citao ou transcrio textual. C) realar ironicamente algumas expresses. D) isolar expresses estranhas lngua culta. E) mostrar palavras usadas fora de seu sentido habitual. Comentrio: Note que vrias vezes, neste trecho do texto, o autor usa as palavras de David Leon para reforar seus argumentos. Para isso, usa o discurso direto, e a citao da fala de Leon sinalizada pelas aspas. Assim, a alternativa correta a (B). Gabarito: B

    Agora vamos ao uso das reticncias. Elas podem ser usadas em diversas situaes, as quais sero vistas adiante.

    Elas so utilizadas em final de frase normalmente para indicar que a declarao que vinha sendo feita ainda continua. Isso ocorre quando recortamos um trecho de algum texto. Mas muitas vezes o autor usa esta continuidade do pensamento para que o leitor reflita mais sobre o assunto.

    Um jovem sem esperana, perturbado, sem sonho, com cinco revlveres e muita munio, entra num colgio em Realengo (RJ) e...

    Neste exemplo, as reticncias nos remetem a pensar na catstrofe ocorrida em abril de 2011, em Realengo-RJ. O autor no precisa dizer mais nada, ns j entendemos que ele (o autor) quer nossa ateno ao problema.

    Alm das reticncias, esse sentido de continuidade do enunciado tambm pode ser expresso por HWFXPDDEUHYLDWXUDGDIRUPD ODWLQD et coetera, a qual significa e as demais coisas, muito usada para que o leitor entenda que

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    a enumerao longa e os elementos j elencados transmitem a informao necessria para a compreenso do texto. Veja isso na questo seguinte.

    Mas antes de entrarmos nas questes, vamos a um breve resumo sobre o uso deste sinal de pontuao:

    Reticncias

    As reticncias ( ... ) so utilizadas para denotar emoes variadas (uso sobretudo literrio), para assinalar a interrupo de uma frase ou para indicar a omisso de partes de um texto. Nesses dois ltimos casos, so usadas:

    a. Quando o emissor deixa o pensamento em suspenso ou quando a frase est incompleta:

    Se o projeto ser aprovado? Bem...

    b. Para indicar hesitao:

    Pensamos que... Achamos que... Que isso no certo.

    c. Quando um interlocutor interrompido por outro (nos pronunciamentos, quando o orador interrompido):

    O Presidente da Repblica est ciente... (incio de uma declarao) Um aparte, por favor... (outra pessoa interrompe) ...ciente do problema. Concedo o aparte ao nobre advogado. (Continuao da declarao, aps a interrupo. Em seguida, foi concedida a palavra a outrem)

    d. Para indicar, nas citaes, que uma parte da frase ou do texto foi omitida, recomendando-se neste caso o seu emprego entre colchetes:

    $SROtWLFDGHGHVHQYROYLPHQWRXUEDQR >@ WHPSRU REMHWLYR RUGHQDU Rpleno desenvolvimento das funes sociais da cidade e garantir o bem-estar de VHXVKDELWDQWHV (CF, art. 182) Questo 11: CODESP 2012 Agente Comunitrio (banca Consulplan) Fragmento do texto: Um dia passou por ali um pescador com o seu barco. Lanou a sua rede e toda a colnia de ostras, inclusive a sofredora, foi pescada. O pescador se alegrou, levou-as para a sua casa e sua mulher fez uma deliciosa sopa de ostras. Deliciando-se com as ostras, de repente seus dentes bateram num objeto duro que estava dentro da ostra. Ele tomou-o em suas mos e deu uma gargalhada de felicidade: era uma prola, uma linda prola. Apenas a ostra sofredora fizera uma prola. Ele tomou a prola e deu-a de presente para a sua esposa. Ela ficou muito feliz... Ostra feliz no faz prolas. Isso vale para as ostras e vale para ns, seres humanos. As pessoas que se imaginam felizes simplesmente se dedicam a gozar a vida. E fazem bem. Mas as pessoas que sofrem, elas tm de produzir prolas para poder viver. Assim a vida dos artistas, dos educadores, dos profetas. Sofrimento que faz prola no precisa ser sofrimento fsico. Raramente sofrimento fsico. Na maioria das vezes so dores na alma.

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    (P(ODILFRXPXLWRIHOL]DVUHWLFrQFLDVIRUDPXWLOL]DGDVSDUD A) exprimir indignao. D) finalizar uma interrogativa direta. B) inserir uma explicao. E) indicar a continuidade de uma ao ou fato. C) acrescentar uma reflexo. Comentrio: As alternativas (A), (B) e (D) esto erradas, porque o contexto nos mostra que no houve expresso de indignao, explicao ou interrogativa. Voc poderia ter ficado na dvida entre as alternativas (C) e (E), mas perceba que o pargrafo posterior que acrescenta a reflexo do autor, e no o emprego das reticncias. Assim, a alternativa (E) a correta, pois a esposa recebeu a prola, ficou feliz e se subentende que, pelo uso das reticncias, houve algumas aes em sequncia, mas que no tinham necessidade de serem expressas no texto, para ficarem no imaginrio do leitor. Gabarito: E Questo 12: Prefeitura C.V. 2010 Oficial Administrativo (banca Consulplan) Fragmento do texto: Quando eu fazia Jornalismo na PUC era assim: se eu quisesse saber das novidades, das festas, dos encontros, das viagens, eu tinha que encontrar o pessoal ali perto de uma enorme cabea do Kennedy, em frente aos elevadores. s vezes, rodvamos a PUC inteira atrs de algum que estivesse com a tabela do nosso campeonato de futebol. No havia celular ou internet, e a sala de computadores ainda era a sala das mquinas de escrever. Isso tem 20 anos. O resultado que nos encontrvamos mais. Estar com as pessoas era o ponto de partida para... estar com as pessoas. (VWDUFRPDVSHVVRDVHUDRSRQWRGHSDUWLGDSDUDHVWDUFRPDVSHVVRDVNo trecho anterior, as reticncias (...) foram utilizadas para:

    A) Separar palavras da mesma classe gramatical. B) Indicar continuao do pensamento. C) Abreviar. D) Suprimir, intencionalmente o verbo. E) Destacar termos explicativos enfticos. Comentrio: As reticncias marcam a uma pausa no discurso para uma interpretao a mais do leitor: faz-lo comparar, aprofundar no tema, naquilo que foi dito. Esse recurso muito utilizado em crnicas, pois o autor quer chamar a ateno de quem est lendo sobre o assunto. Assim, entendemos que h uma continuao do pensamento, e a alternativa correta a (B). De acordo com a alternativa (A), para separarmos palavras de mesmo valor, usamos a enumerao por meio de vrgulas. De acordo com a alternativa (C), no h uma pontuao especfica para abreviar. Isto depende muito do contexto, e no cabe esta interpretao neste trecho do texto. De acordo com a alternativa (D), a supresso intencional do verbo chamada de elipse verbal. Neste caso inserimos uma vrgula. Veja: Eu estudo Matemtica; voc, Portugus. $YtUJXODDSyVDSDODYUDYRFrLQGLFDTXHRYHUERHVWXGDIRL omitido

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    para evitar repetio de palavra. De acordo com a alternativa (E), para destacarmos termos explicativos enfticos, podemos separar por travesses, vrgulas ou parnteses. Veja:

    No ano passado, fui a Braslia (polo da representatividade democrtica brasileira). Gabarito: B Questo 13: IBASCAF 2011 Advogado (banca Fund. Dom Cintra) Fragmento do texto: Imagino que a escrita nasceu da necessidade de no esquecer. O primeiro pr-KRPHPTXHSHQVRXSUHFLVRPHOHPEUDUGLVWRGHYHter olhado em volta procurando alguma coisa que ele ainda no sabia o que era. Era um pedao de papel e uma Bic. Claro que para chegar ao papel e esferogrfica tivemos que passar antes pelo risco com vara no cho, o rabisco com carvo na parede da caverna, o hierglifo no tablete de barro etc. Mas a angstia primordial foi a de perder o pensamento fugidio ou a cena inslita. Pense em quantas ideias no desapareceram para sempre por falta de algo que as retivesse na memria e no mundo. A histria da civilizao teria sido outra se, antes de inventar a roda, o homem tivesse inventado o bloco de notas. Claro que para chegar ao papel e esferogrfica tivemos que passar antes pelo risco com vara no cho, o rabisco com carvo na parede da caverna, o hierglifo no tablete de barro etc 2 HPSUHJR GD DEUHYLDWXUD etc no final desse perodo indica que:

    A) o cronista no se lembra de todos os detalhes da evoluo da escrita. B) o autor no considera importante citar as outras etapas da evoluo da

    escrita. C) o texto procura encaminhar o leitor para outros conhecimentos por meio de

    aluses. D) a crnica tem finalidade humorstica e a abreviatura causa uma quebra de

    expectativa que favorece o riso. E) a abreviatura mostra que o texto tem rigor cientfico, procurando fornecer

    todos os detalhes informativos ao leitor. Comentrio: Se o autor fosse elencar todas as etapas da evoluo da escrita, fatalmente a enumerao seria to extensa que o texto perderia o foco, o seu PRWLYR $VVLP IRL XWLOL]DGR R UHFXUVR GD DEUHYLDWXUD HWF SDUD PRVWUDU DRleitor que as etapas foram vrias, mas no interessava listar todas ao leitor. Dessa forma, a alternativa correta a (B). A alternativa (A) est errada, pois j vimos que no houve a inteno de citar todas. Isso no ocorreu por esquecimento. $DOWHUQDWLYD&HVWiHUUDGDSRLVDOXV}HVpXPHOHPHQWRHVWLOtVWLFRHPque o autor insere uma expresso ou nome que faz referncia (aluso) a um feito, uma virtude, uma moral. Exemplo:

    Ela acha que sabe de mais. No se lembra da lio de Scrates.

    $TXLIRLIHLWDDOXVmRjFpOHEUHIUDVHGH6yFUDWHVS sei que nada seicomo uma crtica presuno de inteligncia de algum.

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    $VVLP SHUFHEHPRV TXH LVVR QDGD WHP D YHU FRP D DEUHYLDWXUD HWFdeste texto. A alternativa (D) est errada, pois a quebra de expectativa sinalizada, na linguagem, com a adversidade, oposio, contraste, por meio de conjunes FRPRmaspormcontudo A alternativa (E) est errada, pois, se fosse para fornecer todos os GHWDOKHV D DEUHYLDWXUD etc QmR SRGHULD WHU VLGR XVDGD SRLV WRGRV RVelementos da enumerao deveriam ter sido elencados. Gabarito: B

    Aps termos visto a frase, vamos trabalhar o perodo.

    Perodo todo enunciado com sentido completo e que possua verbo.

    Assim, h uma grande diferena entre frase e perodo. Apesar de os dois terem sentido completo, a frase pode ou no ter verbo, mas o perodo obrigatoriamente ter.

    Ento, todo perodo uma frase, mas nem toda frase ser um perodo. Veja:

    SocorropIUDVHPDVQmRpSHUtRGRSRUTXHQmRWHPYHUER Ajude-mepIUDVHHWDPEpPpSHUtRGRSRLVSRVVXLYHUER OlpIUDVHPDVQmRpSHUtRGRSRUque no tem verbo. Voc est bem?pIUDVHHWDPEpPpSHUtRGRSRLVSRVVXLYHUER Assim, perodo o mesmo que frase verbal, pois possui verbo.

    Quando no h verbo com enunciado de sentido completo, chamamos de frase nominal.

    Como o perodo dever ter sentido completo, a pontuao final dele deve

    ser a mesma da frase: . ! ? : ... Questo 14: Sec Edu 2011 Inspetor (banca CEPERJ) Classifica-se como frase nominal:

    $(SRUTXrDPRU]LQKR" % 0DQKrHXQmRTXHURFRPHUHVWHTXHLMR &'HWHVWR ' 1mRPHGLJD (7iWRGRFKHLRGHEXUDFRV Comentrio: A frase nominal o enunciado de sentido completo sem verbo. A frase verbal o enunciado de sentido completo com verbo. Assim, a alternativa (A) a correta, pois o nico enunciado sem verbo. Gabarito: A

    Agora veremos a orao.

    A orao deve possuir verbo. Nem sempre ter sentido completo.

    Ana foi ao trabalho e bateu o recorde de vendas.

    Neste enunciado, veja que h frase, porque tem sentido completo. H perodo, porque, alm de ter sentido completo, tem verbo. H oraes, porque cada orao ter um verbo diferente.

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    Assim, vejamos:

    SocorroDSHQDVIUDVH Ajude-meIUDVHSHUtRGRHRUDomR OlDSHQDVIUDVH Voc est bem?IUDVHSHUtRGRHorao) Ana foi ao trabalho e bateu o recorde de vendas. (frase, perodo e

    oraes)

    Quando h um perodo com apenas uma orao, chamamos este enunciado de perodo simples FRPR RFRUUH FRP RV SHUtRGRV Ajude-meVoc est bem? 'L]HPRV TXH perodo simples tambm uma orao absoluta.

    Quando h perodo com dois ou mais verbos, temos um perodo FRPSRVWR FRPR RFRUUH FRP Ana foi ao trabalho e bateu o recorde de vendas.

    Portanto, vamos observar que uma orao absoluta o mesmo que perodo simples e o mesmo que uma frase, portanto ter a mesma

    pontuao final de uma frase: . ! ? : ...

    Logicamente, no h apenas a orao absoluta, a diversidade de valores de cada orao dentro de um perodo composto o nosso foco nesta aula. Por isso dizemos que, alm da pontuao final vista acima, a orao pode ser

    sucedida por: , ; e s vezes no receber nenhuma pontuao. Cada perodo ter um valor, o qual ser simples, composto por

    coordenao ou por subordinao. Isso vai depender da orao que nele se inserir. Na sintaxe, toda orao ter um nome conforme sua funo. Quando um perodo simples, j dissemos que ela ser chamada de absoluta.

    Mas, quando ela est num perodo composto, seu nome muda porque sua relao semntica tambm muda e a veremos o papel muito importante da conjuno e da pontuao.

    Vamos a uma diferena bsica entre coordenao e subordinao:

    Se voc se mantiver atento aula, realizar todas as atividades e ficar

    calmo durante a prova, passar no concurso.

    Note que temos apenas uma frase, porque s h um ponto final. Com isso, percebemos que temos tambm um perodo. Como h vrios verbos, h vrias oraes em um perodo composto.

    2 UHVXOWDGR SULQFLSDO GR HQXQFLDGR p SDVVDUi QR FRQFXUVR 3DUD que DOJXpP FRQVLJD HVVH UHVXOWDGR GHYHUi SDVVDU SRU DOJXPDV FRQGLo}HV VHmantiver atento aula, realizar todas as atividades, ficar calmo durante a

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    SURYD(VVDVWUrVFRQGLo}HVHVWmRSDUDOHODVXQLGDVSRULVVRDVFKDPDPRVGHestruturas coordenadas. Elas esto justapostas justamente porque todas possuem o mesmo valor: condio.

    Podemos chamar esta justaposio (coordenao) de ENUMERAO.

    Assim, perceba que as oraes 1, 2 e 3 esto coordenadas entre si.

    Mas perceba tambm que a juno destas trs condies (estruturadas HP FRRUGHQDomR IRL QHFHVViULD SDUD VH WHU XP UHVXOWDGR SDVVDUi QRFRQFXUVR

    Veja que estas trs estruturas sozinhas, sem a ltima orao, no teriam sentido; por isso, alm de estarem coordenadas entre si, elas dependem do resultado, passando a uma relao de subordinao. Elas precisam de outra para ter sentido. Imagine a estrutura acima sem a orao 4, ela teria sentido?

    Se voc se mantiver atento aula, realizar todas as atividades e ficar

    calmo durante a prova ...passar no concurso do TSE.

    Lgico que no, ento percebemos que a orao 4 necessria para que as outras (subordinadas) tenham sentido.

    Resumindo, entendemos que as oraes 1, 2, 3 esto coordenadas entre si (justapostas, paralelas, enumeradas) e que estas mesmas oraes esto subordinadas em relao orao 4 (principal).

    A orao subordinada se refere a uma orao principal, e a orao coordenada se liga a outra tambm coordenada (ou tambm chamada de orao inicial).

    Questo 15: Pref Poo Redondo 2010 Ag. de Trnsito (banca Consulplan) Fragmento do texto: As diversas formas de manipulao da linguagem parecem indicar que existem duas realidades bastante diferentes: a realidade objetiva e a realidade reconstruda pelo discurso da comunicao.

    Julgue esta afirmativa como CERTA (C) ou ERRADA (E) O perodo constitudo de: quatro oraes, uma principal e trs subordinadas. Comentrio: Cada orao constituda de um verbo. Assim, primeiro devemos apont-los: H apenas trs RUDo}HVEDVHDGDVQDORFXomRYHUEDOSDUHFHPLQGLFDUHQRVYHUERVH[LVWHPHUHFRQVWUXtGD As diversas formas de manipulao da linguagem parecem indicar que existem duas realidades bastante diferentes: a realidade objetiva e a realidade reconstruda pelo discurso da comunicao.

    9HUHPRV QD DXOD GH RUDo}HV DGMHWLYDV TXH D SDODYUD UHFRQVWUXtGDpode ser entendida como um verbo iniciando uma orao reduzida de particpio. Mas isso assunto para outra aula, ok!!!

    Por enquanto, no temos que achar as oraes subordinadas. Devemos apenas entender que h trs (e no quatro) oraes. Gabarito: E

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    A enumerao (coordenao) tambm pode ocorrer com substantivos.

    Veja:

    )XLDRPHUFDGRHFRPSUHLRVVHJXLQWHVLWHQVFDUQHVIUXWDVHOHJXPHV Podemos dizer que esta estrutura possui termos coordenados, pois os

    VXEVWDQWLYRV carnes frutas H legumes HVWmR SDUDOHORV HQWUH VL $enumerao de substantivos ocorre em qualquer termo composto da orao (mais de um ncleo).

    Ento podemos entender que termos paralelos (enumerados, coordenados) podem ser substantivos (quando queremos nominar os seres), adjetivos (quando queremos caracteriz-los) e verbos (quando queremos demonstrar uma sequncia de aes). Veja:

    Enumerao de substantivos: Estudo, trabalho e disciplina acompanham o homem moderno. Enumerao de adjetivos: Achei a pintura clara, intrigante, linda! Sequncia de aes:

    Joana foi ao trabalho, despachou poucos documentos, sentiu-se mal e voltou para casa.

    Voc observou o uso das vrgulas nessas estruturas? Poderamos retirar DYtUJXODDSyVRVYRFiEXORV(VWXGRFODUDHWUDEDOKRGDVIUDVHVHrespectivamente)? Lgico que no. Mas isso no novidade, no ?

    Todos j sabemos que, quando ocorre uma enumerao, naturalmente os termos coordenados ficaro separados por vrgula. natural, tambm, que R~OWLPRGRVWHUPRVSRVVDILFDUVHSDUDGRSHODFRQMXQomRHSDUDTXHROHLWRUfaa a entonao final. Mas isso no obrigatrio, desde que haja uma vrgula em seu lugar. Veja que, na enumerao dos adjetivos, o autor preferiu no LQVHULUDFRQMXQomRH Questo 16: MAPA 2014 Administrador (banca Consulplan) Considerando as vrias funes da vrgula e sua importncia, identifique o motivo pelo qual as vrgulas foram HPSUHJDGDVHP>@HHVVDEXVFDLQFOXtDFRQYHUVDomRHQWUHLJXDLVDSROrPLFDRGHEDWHDFRQWURYpUVLD A) Separar uma enumerao. B) Separar expresses retificativas. C) Separar uma aposio explicativa. D) Separar termos que sero retomados por pronome. Comentrio: Note que as vrgulas separam os termos enumerados conversao entre iguais, a polmica, o debate H a controvrsiaAssim, s cabe a alternativa (A) como a correta. Gabarito: A

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    Continuaremos a falar da pontuao, agora com foco no valor semntico de cada estrutura coordenada. Para isso, vamos ver que as conjunes COORDENATIVAS podem ter cinco valores semnticos, de acordo com o esquema a seguir:

    Esquema do perodo composto por coordenao

    ______________________ e ____________________. (aditiva)

    ______________________, mas _________________. (adversativa)

    ______________________ ou ___________________. (alternativa)

    ______________________, portanto ______________. (conclusiva)

    ______________________, pois _________________. (explicativa)

    orao inicial (ou assindtica) orao coordenada sindtica

    Este esquema vai nos guiar sempre que falarmos de oraes coordenadas. Os elementos coordenados esto unidos pelas conjunes H PDV RX SRUWDQWR SRLV

    A palavra conjuno tem alguns sinnimos como conectivos e sndetos. Assim, quando uma orao coordenada iniciada por conjuno, ela chamada de coordenada sindtica e a vrgula vai depender de seu valor semntico, conforme apontado nesse esquema.

    Porm, podemos encontrar oraes coordenadas sem conjuno, neste caso as chamamos de oraes coordenadas assindticas. importante reconhec-las porque a vrgula ser obrigatria, independente do sentido. Exemplo:

    Mauro saiu e voltou tarde. (orao sindtica)

    Mauro saiu, voltou tarde. (orao assindtica) Normalmente no cobrado o nome destas oraes, mas a pontuao e a possibilidade de troca de conjunes de mesmo sentido.

    Vejamos os principais valores:

    1) Aditivas:

    ______________________ e ____________________. (aditiva)

    orao inicial(ou assindtica) orao coordenada sindtica

    Perodo composto por coordenao

    Perodo composto por coordenao

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    As conjunes aditivas servem para somar termos, encadear enumerao dentro de uma lgica. As principais so:

    e, nem, tampouco, no s...mas tambm, no s...como tambm, seno tambm, tanto...como, tanto...quanto.

    Ex.: Ele caminha e corre todos os dias.

    9LDGH UHJUDQmRXVDPRVYtUJXODDQWHVGDFRQMXQomRH3HUFHED LVVRQR QRVVR HVTXHPD GR SHUtRGR FRPSRVWR SRU FRRUGHQDomR 0DV VH R H IRUsubstitudo por qualquer outra conjuno aditiva, como mostrada acima, naturalmente poder receber a vrgula. Perceba isso nos exemplos.

    Ele no caminha nem corre. Josefina no trabalha, tampouco estuda. Ele no s ajuda financeiramente, mas tambm aconselha os amigos.

    $YtUJXODDQWHVGDFRQMXQomRHpXVDGDHPWUrVsituaes: a) quando o sujeito for diferente:

    Ana estudou, e Juclia trabalhou.

    Note que o sujeito para cada verbo diferente, por isso a vrgula facultativa.

    b) quando o sentido for de contraste, oposio:

    Estudei muito, e no entendi nada.

    No normal uma pessoa estudar muito e no entender nada. Neste FDVRKRXYHXPDFRQWUDGLomRXPFRQWUDVWH$FRQMXQomRHQHVWHFDVRSRGHVHU VXEVWLWXtGD SRU PDV (VWD YtUJXOD p FRQVLGHUDGD REULJDWyULD PDVpodemos observar bons escritores dispensando esta vrgula.

    c) quando fizer parte de uma repetio da conjuno. Esta repetio pode ter valor significativo no texto, o qual chamamos de enumerao subjetiva. Veja:

    Enumerao subjetiva:

    _________, e_________, e_________, e_________, e__________, e _________.

    A candidata acordou cedo, e preparou uma refeio leve, e alimentou-se calmamente, e chegou tranquila, e realizou a prova, e saiu confiante.

    $UHSHWLomRGDFRQMXQomRHpHPSUHJDGDFRPRXPUHIRUoRGDVDo}HVChamamos de subjetiva ou enftica, porque transmite uma carga de emoo para se aumentar a fora nos argumentos.

    Agora, vejamos a enumerao objetiva:

    Enumerao objetiva:

    _________ , _________ , _________ , _________ , __________ e _________.

    A candidata acordou cedo, preparou uma refeio leve, alimentou-se calmamente, chegou tranquila, realizou a prova e saiu confiante.

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    Dizemos que esta uma enumerao objetiva, pois o autor simplesmente se atm a relatar aquilo que realmente ocorreu, sem transparecer envolvimento emocional, como ocorre numa enumerao subjetiva.

    Cada orao faz parte de um termo da enumerao, por isso as vrgulas VmR REULJDWyULDV 3HUFHED D FRQMXQomR H TXH VLQDOL]D R ~OWLPR WHUPR GDenumerao. Ela pode ser retirada, sem prejuzo gramatical. Veja:

    _________ , _________ , _________ , _________ , __________ , _________.

    A candidata acordou cedo, preparou uma refeio leve, alimentou-se calmamente, chegou tranquila, realizou a prova, saiu confiante.

    A nica diferena na clareza. Com a conjuno, o leitor saber fazer a entonao final da enumerao, algo que no seria to claro sem a vrgula. Mas as duas construes esto corretas.

    Agora, vamos ver uma construo com a insero de conjuno ou vrgula dentro dos termos enumerados. Com isso natural separarmos esses elementos por ponto e vrgula. Veja:

    Uso do ponto e vrgula:

    ____ e_____; ____e____; _________; ____ e ____; _________; e _________.

    Carlos e Jlia acordaram cedo; prepararam o material e uma refeio leve; alimentaram-se bem; chegaram tranquila e calmamente sala; realizaram a prova; e saram confiantes.

    Veja que os elementos enumerados (1 a 6) agora esto separados por ponto e vrgula, porque h divises internas nos termos 1, 2 e 4. O uso do ponto e vrgula no obrigatrio, porm transmite maior clareza na HQXPHUDomRDVVLPWDPEpPRSRQWRHYtUJXODDQWHVGDFRQMXQomRHTXHXQHos elementos 5 e 6. Essa pontuao tambm no obrigatria; apenas utilizada para que o leitor no confunda o ltimo termo enumerado (6) e o penltimo (5) como apenas um. Assim, veja os esquemas possveis na enumerao com diviso interna:

    ____ e_____, ____e____, _________, ____ e ____, _________ e _________.

    ____ e_____, ____e____, _________, ____ e ____, _________, e _________.

    1 2 3 4 5

    1.1 1.2 2.1 2.2 4.1 4.2

    6

    1 2 3 4 5

    1.1 1.2 2.1 2.2 4.1 4.2

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    1.1 1.2 2.1 2.2 4.1 4.2

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    ____ e_____; ____e____; _________; ____ e ____; _________ e _________.

    ____ e_____; ____e____; _________; ____ e ____; _________; e _________.

    Vale lembrar que o ponto e vrgula tambm pode ser usado no lugar da vrgula quando h enunciados de grande extenso, mesmo sem divises internas, como visto anteriormente. Isso torna o texto mais claro ao leitor. Exemplo: A rotina dos trabalhos das grandes empresas foca a dinmica do processamento com particularidades ainda no plenamente entendidas por funcionrios antigos; essa lgica tem trazido prejuzos queles que no se adaptam ao novo.

    Questo 17: TJ BA 2015 Analista Judicirio(banca FGV) O segmento abaixo em que a conjuno E tem valor adversativo, e no aditivo, : (A) &RPDQGD OHJL}HV GH FRPSUDGRUHV OHDLV H WHP XP PHUFDGR HP PDLV

    UiSLGDH[SDQVmR (B) 6DWLVIHLWtVVLPRV RV IDEULFDQWHV RUJXOKDP-se de ter lucros

    LPSUHVVLRQDQWHVLQIOXrQFLDSROtWLFDHSUHVWtJLR (C) 6mR WDPEpP RV ~QLFRV SURGXWRV OHJDLV TXH XVados como manda o

    ILJXULQRYLFLDPDPDLRULDGRVFRQVXPLGRUHVHPXLWDVYH]HVRVPDWDP (D) 6HJXQGR R &HQWUR GH &RQWUROH H 3UHYHQomR GH 'RHQoDV GRV (VWDGRV

    8QLGRV (E) ,VVRGiJUDQGHV OXFURVSDUDD LQG~VWULDGR WDEDFRHHQRUPHVSUHMXt]RV

    para oVFOLHQWHV Comentrio )LFD SDWHQWH R HPSUHJR GD FRQMXQomR H FRP YDORUDGYHUVDWLYRQDDOWHUQDWLYD(SRLVKiDRSRVLomRJUDQGHOXFURVHHQRUPHVSUHMXt]RV Gabarito: E Questo 18: ISS Niteri 2015 Fiscal de Tributos (banca FGV) O segmento, abaixo transcrito, em que o conectivo E tem valor de oposio : (A) QRVVRV ILOKRV SRVVXHP EULQTXHGRV GH YHUGDGH FDL[DV H FDL[DV GH

    EULQTXHGRVTXHHOHVGHL[DPGHODGRHPTXHVWmRGHGLDV (B) Temos jardins equipados com carrinhos de mo, tesouras, podes e

    FRUWDGRUHVGHJUDPDV (C) 7HPRV PiTXLQDV GH UHPR HP TXH QXQFD QRV H[HUFLWDPRV PHVD GH

    MDQWDUHPTXHQmRFRPHPRVHIRUQRVWULSORVHPTXHQmRFR]LQKDPRV (D) 6mR RV QRVVRV EULQTXHGRV consolos s presses incessantes por

    conseguir o dinheiro para compr-los, e que, em nossa busca deles nos LQIDQWLOL]DP

    1 2 3 4 5

    1.1 1.2 2.1 2.2 4.1 4.2

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    1 2 3 4 5

    1.1 1.2 2.1 2.2 4.1 4.2

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    (E) 1DPLQKDYLGDGHYRDGPLWLUTXHDQGHLIDVFLQDGRSHOREULOKRGRFRQVXPRHDRPHVPRWHPSRHQRMDGR

    Comentrio: Vimos anteriormeQWH TXH D FRQMXQomR H SRGH DVVXPLU XPvalor de oposio. Vimos, inclusive, que deve receber vrgula. Mas note que a questo no cobra pontuao, ento resolva a questo focando basicamente no sentido. 1D DOWHUQDWLYD $ D FRQMXQomR H XQH GRLV VXEVWDntivos repetidos (caixas e caixas). Assim, no h oposio, mas realce. 1D DOWHUQDWLYD % D FRQMXQomR H XQH R SHQ~OWLPR VXEVWDQWLYR GDenumerao e o ltimo. Assim, h apenas juno, adio, e no oposio. Na alternativa (C), h tambm uma enumerao. H trs substantivos enumerados mquinas mesa H fornos e seguidos de seus especificadores. Assim, D FRQMXQomR H XQH R SHQ~OWLPR VXEVWDQWLYR GDenumerao e o ltimo. Por isso, h apenas juno, adio, e no oposio. Na alternativa (D), ocorre uma liberdade lingustica do autor, haja vista TXHQmRKRXYHSDUDOHOLVPRSRLVDFRQMXQomRTXH, em seguida, no ligada a nenhuma outra neste perodo. Problemas gramaticais parte, o que importa que no visualizamos oposio nesta alternativa, apenas adio. A alternativa (E) a correta e fica clara a ideia de oposio, tendo em vista a noo contrastante da expresso andei fascinado pelo brilho do consumoHPUHODomRDenojado2UDVHHVWDPRVIDVFLQDGRVSRUDOJRQmRseria natural ficarmos enojados. Assim, h oposio.

    ObservaoeIDWRTXHDFRQMXQomRHTXHSRVVXDYDORUDGYHUVDWLYRGHYHser precedida de vrgula, porm isso no foi empregado pelo autor do texto. Mas note que a questo no fez nenhuma meno ao sinal de pontuao. Simplesmente devemos nos ater ao sentido da conjuno. Gabarito: E Questo 19: Detran 2013 Analista (banca FGV) 6REUHDSRQWXDomRHPTrs fatores criam a confuso: semforos desligados; alagamentos nas ruas; falta de energia Podese afirmar corretamente que (A) os dois pontos antecipam uma enumerao. (B) as ocorrncias de (;) mostram finalidades diferentes. (C) os (;) mostram elementos em oposio. 'D~OWLPDRFRUUrQFLDGHSRGHULDVHUVXEVWLWXtGDSRURX (E) aps (:) a palavra seguinte deveria iniciarse com letra maiscula. Comentrio: Vimos na teoria que devemos usar o ponto e vrgula quando h uma diviso interna. Porm, o autor desse texto usou o ponto e vrgula para separar elemento enumerado de pequena dimenso. Essa pontuao no a ideal gramaticalmente, por isso a questo no perguntou se est correta a pontuao, mas simplesmente o motivo do uso dos sinais de dois pontos e do ponto e vrgula, tudo bem? A alternativa (A) a correta, pois realmente o sinal de dois pontos antecipa a enumerao de trs termos coordenados aditivos.

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    A alternativa (B) e (C) esto erradas, pois as ocorrncias de (;) mostram finalidades iguais: enumerao de termos coordenados aditivos. A alternativa (D) est errada. Como h enumerao de termos FRRUGHQDGRV DGLWLYRV QmR FDEH D FRQMXQomR DOWHUQDWLYD RX QR ~OWLPRHOHPHQWRPDVDFRQMXQomRDGLWLYDH A alternativa (E) est errada. Como h uma enumerao, no h incio de frase, por isso no cabe inicial maiscula na primeira palavra aps os dois pontos. Gabarito: A Questo 20: Funarte Assistente Administrativo 2014 (Banca FGV) (P WRGRV RV VHJPHQWRV DEDL[R D FRQMXQomR ( XQH Do}HV RFRUULGDV HPtempos sucessivos; assinale o caso em que as aes ligadas por essa conjuno indicam momentos simultneos:

    (A) 'HVWD YH] WUDJR-vos algumas histrias e fico grato pelo tempo que possa VHUGLVSHQVDGRjVXDOHLWXUD

    (B) )DODP-nos de gratido e podero fazer-nos pensar no quanto a gratido IDUiRXQmRSDUWHGDVQRVVDVYLGDV

    (C) 6DOD]DU GHVWLWXLX-o do cargo e o fez viver na misria at ao fim da YLGD

    (D) DSRUWDVHIHFKRXH HOHILFRXSUHVRGHQWURGHOD (E) DSRUWDVHDEULXHRYLJLDRUHVJDWRXFRPYLGD Comentrio: $FRQMXQomRHSRGHXQLUDo}HVQXPDRUGHQDomRWHPSRUDOLVWR, uma ao em tempo subsequente anterior, ou pode simplesmente juntar elementos que transmitem aes simultneas. Assim, fcil perceber que uma ao subsequente a outra normalmente no admite a mudana de posio entre elas; j a simples juno de aes simultneas normalmente permite a troca de posio entre elas. Na alternativa (A), note que algum traz algumas histrias j com gratido da possibilidade pelo tempo que ainda pode ser dispensado sua OHLWXUD9HMDTXHDFRQMXQomRHXQHDVLGHLDVtrago-vos algumas histriasHfico grato Essas ideias so simultneas, por isso esta a alternativa correta. Na alternativa (B), h uma ordenao temporal na enumerao: primeiro algum fala de gratido, s depois isso nos faz pensar no quanto a gratido faz parte de nossas vidas. Na alternativa (C), h uma ordenao temporal na enumerao: primeiro Salazar destituiu algum do cargo, em seguida isso fez com que essa pessoa desempregada vivesse na misria at ao fim da vida. Na alternativa (D), h uma ordenao temporal na enumerao: primeiro a porta se fechou, em seguida algum ficou preso do lado de dentro dessa porta. Na alternativa (E), h uma ordenao temporal na enumerao: primeiro a porta se abriu, e isso permitiu que o vigia resgatasse algum com vida. Gabarito: A

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    Questo 21: SEGEP MA 2014 Auditor (banca FGV) 4XDQGR VXUJLX e se popularizou o automvel anunciou-se uma utopia SRVVtYHO 1HVVHVHJPHQWRGRWH[WRDFRQMXQomRHXQH (A) duas aes simultneas. (B) duas aes de mesmo sentido. (C) duas aes que se contrariam. (D) duas aes que mostram causa/consequncia. (E) duas aes que se seguem. Comentrio: $ FRQMXQomR DGLWLYD H XQH GXDV Do}HV surgiu Hpopularizou 1DWXUDOPHQWH YRFr QRWRX TXH WDLV Do}HV QmR RFRUUHUDP DRmesmo tempo, por isso a alternativa (A) est errada. Elas no possuem o mesmo sentido, nem so contrrias, pois surgir no o mesmo que popularizar, tambm no seu contrrio, por isso eliminamos tambm as alternativas (B) e (C). Alm disso, observamos que o fato de ter surgido no a causa clara de ter se popularizado. Com isso, eliminamos a alternativa (D). A alternativa (E) a correta, pois h duas aes que se seguem, isto , uma seguida da outra, pois primeiro surgiu, em seguida se popularizou. Gabarito: E Questo 22: SEGEP MA 2014 Auditor (banca FGV) Assinale a alternativa em que a troca de posio entre os termos sublinhados altera o sentido do segmento.

    $Mais uma vez, deu GLVWRSLD %TXHVLJQLILFDULDum renascimento para a humanidade &RGLUHLWR educao e sade VHULDXQLYHUVDO '0RUXVSUHVFUHYLDdois escravos para cada famlia (4XDQGRsurgiu e se popularizou o automvel... Comentrio: Veja que a questo pede a troca de posio entre os termos sublinhados que alteram o sentido. s vezes, aparece somente um termo sublinhado. Isso quer dizer que voc deve trocar as palavras ou expresses dentro desse termo sublinhado. Na alternativa $QRWHUPR0DLVXPDYH]WHUPRDSDODYUD0DLVHDH[SUHVVmRXPDYH]$WURFDGHOHVQmRDOWHUDRVHQWLGR8PDYH]PDLV 1DDOWHUQDWLYD%RREMHWRGLUHWRXPUHQDVFLPHQWRSRGHVHSRVLFLRQDUDSyVRREMHWR LQGLUHWRSDUDDKXPDQLGDGHSRLVDPERV os termos no tm relao entre si, mas somente com o verbo. Assim, cabe a troca de posio: significaria para a humanidade um renascimento. Na alternativa (C), h um paralelo, isto , o complemento nominal composto. Assim, os ncleos podem ser trocados sem mudana de sentido: direito sade e educao. 1D DOWHUQDWLYD ' R REMHWR GLUHWR dois escravos SRGH VH SRVLFLRQDUaps o objeto indireto para cada famlia SRLV DPERV RV WHUPRV QmR WrPrelao entre si, mas somente com o verbo. Assim, cabe a troca de posio:

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    prescrevia para cada famlia dois escravos. A alternativa (E) a que apresenta a mudana de sentido com a troca, pois h uma ideia de sequncia, isto , primeiro houve a ao de surgir, em seguida houve a ao de se popularizar. Assim, a troca faria mudar o sentido e transmitiria certa incoerncia, concorda?! Gabarito: E Questo 23: Cmara Municipal de Recife 2014 Analista (banca FGV) A opo abaixo em que a troca de posio dos termos sublinhados altera o significado da frase original :

    (A) GHWHUPLQRX D WRGRV RV DJHQWHV S~EOLFRV no Brasil e no exterior, a SDUWLUGH

    (B) nenhum pedido de esclarecimento de organizaes nacionais e internacionais

    (C) VREUHmortos e desaparecidos HPFRQVHTXrQFLDGDUHSUHVVmR (D) TXHYLQKDdenunciando e cobrando HVFODUHFLPHQWRV (E) WRUWXUDVdesaparecimentos e assassinatos GHRSRVLWRUHV Comentrio: Nas alternativas (A), (B), (C) e (E), h um paralelo, isto , ID]HPSDUWHGHXPWHUPRFRPSRVWR$H[SUHVVmRQR%UDVLOHQRH[WHULRUID]HP SDUWH GR DGMXQWR DGYHUELDO GH OXJDU FRPSRVWR QDFLRQDLV HLQWHUQDFLRQDLV VmR RV DGMXQWR DGQRPLQDLV GH RUJDQL]Do}HV PRUWRV HGHVDSDUHFLGRV VmR RV Q~FOHRV GR DGMXQWR DGYHUELDO GH DVVXQWRGHVDSDUHFLPHQWRV H DVVDVVLQDWRV VmR Q~FOHRV SDUDOHORV D WRUWXUDVAssim, a mudana de posio no faz mudar o sentido. J na alternativa (D), a troca muda o sentido, pois h uma noo de sequncia temporal entre eles: primeiro houve denncia, em seguida houve cobrana da soluo dessa denncia. Gabarito: D Questo 24: Conder 2013 Tcnico (banca FGV) Assinale a alternativa em que a troca de posio dos elementos sublinhados mantm a coerncia do texto.

    (A) Nossa misso transmitir os nossos genes, multiplicar a nossa espcie e dar o fora

    (B) Tudo o mais que fazemos, tudo a mais que nos acontece, ou decorrncia ou passatempo

    (C) O que vem antes e depois dos nossos anos frteis s o prlogo e o eplogo

    (D) Se a natureza quisesse otimizar seus mtodos j nasceramos pberes e morreramos assim que nossos filhos, que tambm nasceriam pberes, pudessem criar seus filhos...

    (E) ...a polpa com que a Natureza protege a nossa semente e assegura a continuao da vida

    Comentrio: Na alternativa (A), h uma ordenao temporal na enumerao: primeiro h a transmisso dos genes, depois a multiplicao da espcie e em seguida a fuga. Assim, a troca de posio dos dois ltimos traria uma

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    incoerncia sequncia. A alternativa (B) a correta, pois o fato de ser decorrncia no precede obrigatoriamente passatempo. Pode haver a troca com a permanncia da coerncia. Note que no h relao temporal entre eles. Na alternativa (C), h uma ordenao temporal, pois primeiro ocorre o prlogo (o incio), somente em seguida ocorre o eplogo (o fim). Assim, a troca de posio dos dois ltimos traria uma incoerncia sequncia. Na alternativa (D), h uma ordenao temporal, pois primeiro ocorre o nascimento, depois ocorre a morte. Assim, a troca de posio dos dois ltimos traria uma incoerncia sequncia. Na alternativa (E), h uma relao de ordenao em que a segunda ao depende da primeira: a vida ser preservada com a ao primria de proteger a semente. Gabarito: B Questo 25: Pref Osasco Analista 2014 (Banca FGV) No trecho MRJDHMRJDHMRJDQRVHUPRVGRVVXE~UELRVDWpTXHDQRLWHFDL R YDORU HVWLOtVWLFR GD UHSHWLomR GR H SROLVVtQGHWR H[SUHVVD QRcontexto: (A) acrscimo; (B) ampliao; (C) reiterao; (D) intensificao; (E) redundncia. Comentrio: A repetio de palavras intencionalmente chamada de reiterao, por isso fica claro que a alternativa (C) a correta. Gabarito: C Questo 26: Pref Osasco 2014 Agente de Trnsito (banca FGV) 2VSDJDPHQWRVGDV*XLDVGHUHFROKLPHQWRGHLPSRVWRVWD[DVe contribuies GHYHPVHUIHLWDVSHODSUySULDHPSUHVD A regra que justifica o emprego da vrgula nesse segmento : (A) indicar o vocativo; (B) destacar o aposto; (C) separar elementos de uma enumerao; (D) marcar o deslocamento de um termo; (E) distinguir uma restrio de uma explicao. Comentrio: 2 WHUPR de impostos, taxas e contribuies p XPcomplemento nominal composto. Naturalmente entendemos a uma enumerao, por isso ocorre a vrgula entre o primeiro e o segundo elemento enumerado e a alternativa (C) a correta. Gabarito: C Questo 27: PROCEMPA 2014 Tcnico Administrativo (banca FGV) Assinale a opo que indica a frase em que a conjuno e mostra valor adversativo.

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    a) 3RUTXHKDYHPRVGHRGLDUHGHVSUH]DUXQVDRVRXWURV" b) $ terra, que boa e rica, pode prover a todas as nossas necessidades." c) 2FDPLQKRGDYLGDSRGHVHURGDOLEHUGDGHHGDEHOH]D d) WHP-nos feito marchar a passo de ganso para a misria e os

    morticnios." e) 3HQVDPRVHPGHPDVLDHVHQWLPRVEHPSRXco." Comentrio: O valor adversativo transmite contraste, tema que ser visto adiante. 1DDOWHUQDWLYD$DFRQMXQomRHXQHGRLVYHUERVTXHQmRVHRS}HPRGLDUHGHVSUH]DU9HMDTXHDPERVSRVVXHPXPWRPQHJDWLYR 1D DOWHUQDWLYD % D FRQMXQomR H XQH GRLV DGMHWLYRV TXH QmR VHRS}HPERDHULFDVeja que ambos possuem um tom positivo. 1D DOWHUQDWLYD & D FRQMXQomR H XQH GRLV VXEVWDQWLYRV TXH QmR VHRS}HPOLEHUGDGHHEHOH]D9HMDTXHDPERVSRVVXHPXPtom positivo. 1D DOWHUQDWLYD ' D FRQMXQomR H XQH GRLV VXEVWDQWLYRV TXH QmR VHRS}HP misria H morticniosUHODomR FRP PRUWH 9HMD TXH DPERVpossuem um tom negativo. $DOWHUQDWLYD(pDFRUUHWDSRLVDFRQMXQomRHXQHGXDVRUDo}HVTXHefetivamente se contrastam, pois pensamos muito, porm sentimos pouco. 1RWH TXH RV DGMXQWRV DGYHUELDLV HP GHPDVLD H EHP SRXFR UHIRUoDP Dideia de contraste (muito e pouco, respectivamente).

    Observao: eIDWRTXHDFRQMXQomRHTXHSRVVXDYDORUDGYHUVDWLYRGHYHser precedida de vrgula, porm isso no foi empregado pelo autor do texto. Mas note que a questo no fez nenhuma meno ao sinal de pontuao. Simplesmente devemos nos ater ao sentido da conjuno. Gabarito: E 2) Adversativas:

    ______________________ , mas ____________________. (adversativa) orao inicial orao coordenada sindtica

    As conjunes adversativas exprimem contraste, oposio, ressalva, compensao. As principais so:

    mas, porm, contudo, todavia, entretanto, no entanto.

    Alm delas, h outras palavras que, em determinado contexto, passam a valor adversativo e podem iniciar este tipo de orao, tais como seno, ao passo que, antes (=pelo contrrio), j, no obstante, apesar disso, em todo caso. H uma diversidade de vocbulos que transmitem o valor adversativo; por isso importante entender a oposio e no apenas memorizar as conjunes.

    Ex.: Estudou muito, mas no passou. Ele teve aumento salarial, porm no quis continuar na empresa.

    Perodo composto por coordenao

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    Estude bastante o contedo especfico, todavia no se desligue dos conhecimentos bsicos.

    No desmatar importante, no entanto no a nica soluo para a sustentabilidade do planeta.

    O rico esbanja gastos desnecessrios, j o pobre s quer sobreviver.

    'LIHUHQWHGDFRQMXQomRPDVDTXDOs se pode posicionar no incio da orao, as conjunes porm, entretanto, contudo, no entanto, todavia tm a capacidade de mobilidade, podendo se posicionar tambm no meio ou no final da orao, com vrgula(s) obrigatria(s):

    H muito servio, porm ningum trabalhava. H muito servio, ningum, porm, trabalhava. H muito servio, ningum trabalhava, porm.

    As questes costumam FREUDU D VXEVWLWXLomR GH SRUpP SRU PDV 2posicionamento dessas conjunes que ir determinar se a troca possvel ou QmR $ FRQMXQomR SRUpP QHVWHV H[HPSORV SRGH VHU VXEVWLWXtGD SHODFRQMXQomR PDV DSHQDV QD SULPHLUD IUDVH Mi DV FRQMXQo}HV entretanto, contudo, no entanto, todavia podem ocupar qualquer uma das trs posies vistas acima.

    Uso do ponto e vrgula:

    Com base no que foi visto nas enumeraes com vrgulas internas, pode-se substituir a vrgula que separa as oraes adversativas por ponto e vrgula, quando h diviso interna. Veja:

    H muito servio; ningum, porm, trabalhava. H muito servio; ningum trabalhava, porm.

    Tendo em vista ser largamente usado o ponto e vrgula com conjunes deslocadas (como visto acima); mesmo sem o deslocamento delas na orao, percebida em bons autores a diviso por ponto e vrgula. Veja:

    H muito servio; porm ningum trabalhava. Somente em dois valores semnticos das oraes, a vrgula pode posicionar-se aps a conjuno: a primeira delas a adversativa e a segunda ser vista adiante.

    H muito servio; porm, ningum trabalhava.

    Questo 28: DPE RO 2015 Analista Contbil (banca FGV) 2 (VWDWXWR GD &ULDQoD H GR $GROHVFHQWH R (&$ p XPD OHL EHP MXVWD Hgenerosa, ainda largamente ignorada em suas medidas de proteo e SURPRomR A incluso de uma vrgula entre os dois segmentos faz supor a implcita existncia de um conector entre eles; tal conector deveria representar:

    $XPDFRQFHVVmRFRPRDLQGDTXH %XPDDGYHUVLGDGHFRPRSRUpP &XPDFRQFOXVmRFRPRORJR

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    'XPDH[SOLFDomRFRPRSRLV (E) uma SURSRUFLRQDOLGDGHFRPRjPHGLGDTXH Comentrio: Podemos notar um valor de contraste entre as duas informaes, haja vista que, se o ECA visto como uma lei bem justa e generosa, no seria natural que ela fosse ignorada. Mas, como ela est sendo ignorada, entende-se a um valor adversativo com a possibilidade da insero GDFRQMXQomRSRUpP$VVLPDDOWHUQDWLYD%pDFRUUHWD9HMD O Estatuto da Criana e do Adolescente, o ECA, uma lei bem justa e generosa, porm ainda largamente ignorada em suas medidas de proteo e promoo 9HUHPRV QD DXOD GH RUDo}HV DGYHUELDLV TXH D FRQFHVVmR WDPEpPtransmite um contraste, normalmente representado pela locuo conjuntiva DLQGD TXH 3RUpP YHMD TXH YRFr QmR VH LOXGLULD FRP LVVR SRUTXH VHinserssemoV WDO FRQHFWLYR KDYHULD D UHSHWLomR GD SDODYUD DLQGD FDXVDQGRum erro gramatical: ainda que ainda largamente... Gabarito: B

    Questo 29: TJ SC 2015 Assistente Social (banca FGV) Considerando-se a relao lgica existente entre os dois segmentos dos pensamentos (Millr Fernandes) adiante citados, o espao pontilhado que NO poder ser corretamente preenchido pela conjuno mas :

    (A) Guio bem, ............... o motor do meu carro sempre foi pra mim um mistrio insondvel.

    (B) Condenam-se muito os excessos, ............... tambm h um limite para o mnimo.

    (C) Eu sofro de mimfobia, tenho medo de mim mesmo, ............... me enfrento todo dia.

    (D) A pobreza no necessariamente vergonhosa, ............... h muito pobre sem vergonha.

    (E) Pobreza extrema quando uma pessoa no entra na favela, ............... acha aquele ambiente gr-fino demais para ela.

    Comentrio $ DOWHUQDWLYD $ SRGH VHU SUHHQFKLGD SHOD FRQMXQomR PDVpois o fato de algum guiar bem nos leva a uma expectativa de que h algum conhecimento sobre o motor de um carro. Porm, esta expectativa foi quebrada. Na realidade, o motor do carro um mistrio insondvel para o locutor. $DOWHUQDWLYD%SRGHVHUSUHHQFKLGDSHODFRQMXQomRPDVSRLVRIDWRde algum condenar muito os excessos leva a uma contrapartida: um limite para o mnimo. $DOWHUQDWLYD&SRGHVHUSUHHQFKLGDSHODFRQMXQomRPDVSRLVRIDWRde algum ter medo dela mesma leva a uma contrapartida: enfrentar-se todo dia. A alternativa (D) pode ser preenchida SHOD FRQMXQomR PDVSRLVKiRcontraste entre a pobreza ser vergonhosa e pobre sem vergonha. A alternativa (E) deve ser preenchida por uma conjuno causal, como

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    SRUTXH $ UD]mR GH XPD SHVVRD ser considerada extremamente pobre quando ela no entra na favela por achar aquele ambiente gr-fino demais para ela. Veja:

    Pobreza extrema quando uma pessoa no entra na favela, porque acha aquele ambiente gr-fino demais para ela. Gabarito: E Questo 30: TJ RJ 2015 Analista Judicirio (banca FGV) Fragmento do texto: difcil imaginar como pode ser o mundo de um animal considerando que no s sua inteligncia, mas tambm seus sistemas sensoriais so diferentes dos nossos. Todavia, os animais captam estmulos que ns no captamos. O ornitorrinco, por exemplo, percebe com seu bico, parecido com o dos patos, as descargas eltricas produzidas pelos camares, a um metro de distncia. 2 VHJXQGR SHUtRGR GR WH[WR VH LQLFLD SHOD FRQMXQomR WRGDYLD VREUH HVVHemprego, a afirmao correta :

    (A) pode ser sXEVWLWXtGDDGHTXDGDPHQWHSRUSRUpP %GHYHVHUDOWHUDGDSDUDSRLV &QHFHVVLWDVHUWURFDGDSRUHPERUD (D) pode modificar-VHSDUDORJR (E) deve ser mantida, j que mostra correo. Comentrio: O autor inseriu um contraste equivocado no texto, pois a orao os animais captam estmulos que ns no captamosUHIRUoDDDILUPDomRGHque os sistemas sensoriais dos animais so diferentes dos nossos. Ele no se RS}HDHVWD LGHLDHOH UHIRUoD$VVLPDFRQMXQomRWRGDYLDGHYHVXEVWLWXtGDpela expOLFDWLYDSRLVVeja: difcil imaginar como pode ser o mundo de um animal considerando que no s sua inteligncia, mas tambm seus sistemas sensoriais so diferentes dos nossos, pois os animais captam estmulos que ns no captamos. O ornitorrinco, por exemplo, percebe com seu bico, parecido com o dos patos, as descargas eltricas produzidas pelos camares, a um metro de distncia.

    Gabarito: B

    Questo 31: Funarte Administrador 2014 (Banca FGV) $ SULPHLUD p DLQGD HVFDVVDPHQWH conhecida, e nada compreendida, no Exterior; a segunda, no entanto, j anda bastante divulgada l fora, sem que, GLUHWDRXVLVWHPDWLFDPHQWHRFRUSRGLSORPiWLFRFRQWULEXDSDUDLVVR 2FRQHFWLYRQRHQWDQWRWUD]XPDRSRVLomRHQWUHWHUPRVGRWH[WRRVWHUPos opostos, nesse caso, so:

    (A) a primeira / a segunda; (B) escassamente conhecida / nada compreendida; (C) bastante divulgada / escassamente conhecida; (D) exterior / l fora; (E) escassamente / sistematicamente.

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    Comentrio: Cuidado com a pegadinha da alternativa (A)! Sabemos que os WHUPRV D SULPHLUD H D VHJXQGD HQFDEHoDPDV HVWUXWXUDV HPFRQWUDVWH0DV GHYHPRV QRWDU TXH VmR DV VXDV FDUDFWHUtVWLFDV HVFDVVDPHQWHFRQKHFLGD H EDVWDQWH GLYXOJDGD TXH UHDOPHQWH WUDQVPLWHP UHODomR GHoposio, concorda?! Assim, a alternativa (C) a correta. Confirme:

    $ SULPHLUD p DLQGD escassamente conhecida, e nada compreendida, no Exterior; a segunda, no entanto, j anda bastante divulgada l fora, sem que, direta ou sistematicamente, o corpo diplomtico contribua SDUDLVVR. Gabarito: C Questo 32: Funarte Administrador 2014 (Banca FGV)

    Brasileiro, Homem do Amanh (Paulo Mendes Campos)

    H em nosso povo duas constantes que nos induzem a sustentar que o Brasil o nico pas brasileiro de todo o mundo. Brasileiro at demais. Colunas da brasilidade, as duas colunas so: a capacidade de dar um jeito; a capacidade de adiar. A primeira ainda escassamente conhecida, e nada compreendida, no Exterior; a segunda, no entanto, j anda bastante divulgada l fora, sem que, direta ou sistematicamente, o corpo diplomtico contribua para isso.

    Nesse segmento h uma oposio, que:

    (A) apresenta um elemento novo, que contrasta com outro anterior; (B) mostra uma oposio a uma informao expressa anteriormente; (C) substitui um elemento por outro; (D) corrige uma informao errada; (E) acrescenta um segundo argumento que se ope ao primeiro. Comentrio: Sabemos que a conjuno coordenativa adversativa transmite valor de adversidade, contraste ou oposio. Esta questo nos cobrou essa ideia, alm da adequao vocabular. Note que o pedido da questo j DSUHVHQWDDSDODYUDRSRVLomRSRU LVVRQmRGHYHUia tal palavra ser repetida na alternativa, haja vista a redundncia. Assim, a alternativa (A) a correta, SRLVDRSRVLomRWUDQVPLWLGDSHORQRHQWDQWRDSUHVHQWDVLPXPGDGRQRYRem contraste com o anterior. Certamente, voc ficou na dvida entre esta alternativa, a (B) e a (E), SRLVKiDVSDODYUDVRSRVLomRHRS}HQHVWDVGXDV~OWLPDV0DVYHMDFRPRficaria redundante a informao com essas alternativas:

    Nesse segmento h uma oposio, que mostra uma oposio a uma informao expressa anteriormente.

    Nesse segmento h uma oposio, que acrescenta um segundo argumento que se ope ao primeiro.

    Ento, haveria uma redundncia nessas alternativas, por isso a questo cobrou tambm a adequao vocabular. Naturalmente, voc percebeu que as alternativas (C) e (D) esto erradas, porque no h ideia de correo de informao anterior, mas apenas de contaste, de oposio.

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    Gabarito: A Questo 33: Cmara Municipal de Recife 2014 Analista (banca FGV)

    Brasileiro, Homem do Amanh (Paulo Mendes Campos)

    Em 3 de novembro de 1957, a cadela Laika se tornava o primeiro animal da Terra a ser colocado em rbita. A bordo da nave sovitica Sputnik2, ela morreu horas depois do lanamento, mas pde entrar para a histria da corrida espacial. O animal escolhido para ir ao espao era uma vira-latas de 6Kg de nome kudriavka. Depois os soviticos decidiram renome-la como Laika. Sua cabine tinha espao para ela ficar deitada ou em p. Comida e gua eram providenciadas em forma de gelatina. Ela tinha uma proteo e eletrodos para monitorar seus sinais vitais. Os primeiros dados da telemetria mostraram que ela estava agitada, mas comia a rao. Apesar de toda a preparao, ela morreu devido a uma combinao de superaquecimento e pnico, deixando alguns cientistas tristes. 1R WH[WRKiGXDVRFRUUrQFLDVGRYRFiEXOR PDVHPDPERVRVFDVRVHVVHvocbulo:

    (A) marca uma oposio entre dois segmentos; (B) indica posicionamentos crticos diante de algum fato; (C) explicita uma relao lgica entre dois termos; (D) introduz um aspecto positivo aps a citao de algo negativo; (E) esclarece alguma ideia anterior. Comentrio: 6DEHGRUHV TXH VRPRV GH TXH D FRQMXQomR PDV WHP YDORUadversativo, naturalmente no cabe a alternativa (B), nem (C), tampouco a (E). A alternativa (D) poderia fazer voc ficar na dvida, mas devemos OHPEUDUTXHVRPHQWHDSULPHLUDRFRUUrQFLDGD FRQMXQomR PDVPRVWUDTXHh uma ideia negativa (a morte da cadela) e uma ideia positiva (ela entrar para a histria). J, na segunda ocorrncia, no se pode dizer que h ideia QHJDWLYDHPHODHVWDUDJLWDGDHSRVLWLYDHPFRPHUUDomR Assim, sobra a alternativa (A) como a correta, pois simplesmente h um contraste, uma oposio entre essas informaes. Note que no se espera que uma cadela entre para a histria, mas isso ocorreu. Assim, entende-se uma oposio. Tambm no se espera que a cadela, estando agitada, comeria a rao, mas isso aconteceu. Assim, tambm h oposio. Gabarito: A

    Questo 34: Cmara Municipal de Recife 2014 Analista (banca FGV)

    Brasileiro, Homem do Amanh (Paulo Mendes Campos)

    Em 3 de novembro de 1957, a cadela Laika se tornava o primeiro animal da Terra a ser colocado em rbita. A bordo da nave sovitica Sputnik2, ela morreu horas depois do lanamento, mas pde entrar para a histria da corrida espacial. O animal escolhido para ir ao espao era uma vira-latas de 6Kg de nome

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    kudriavka. Depois os soviticos decidiram renome-la como Laika. Sua cabine tinha espao para ela ficar deitada ou em p. Comida e gua eram providenciadas em forma de gelatina. Ela tinha uma proteo e eletrodos para monitorar seus sinais vitais. Os primeiros dados da telemetria mostraram que ela estava agitada, mas comia a rao. Apesar de toda a preparao, ela morreu devido a uma combinao de superaquecimento e pnico, deixando alguns cientistas tristes. No texto h duas ocorrncias do voFiEXOR PDVHPDPERVRV FDVRVHVVHvocbulo:

    (A) marca uma oposio entre dois segmentos; (B) indica posicionamentos crticos diante de algum fato; (C) explicita uma relao lgica entre dois termos; (D) introduz um aspecto positivo aps a citao de algo negativo; (E) esclarece alguma ideia anterior. Comentrio: 6DEHGRUHV TXH VRPRV GH TXH D FRQMXQomR PDV WHP YDORUadversativo, naturalmente no cabe a alternativa (B), nem (C), tampouco a (E). A alternativa (D) poderia fazer voc ficar na dvida, mas devemos OHPEUDUTXHVRPHQWHDSULPHLUDRFRUUrQFLDGD FRQMXQomR PDVPRVWUDTXHh uma ideia negativa (a morte da cadela) e uma ideia positiva (ela entrar para a histria). J, na segunda ocorrncia, no se pode dizer que h ideia QHJDWLYDHPHODHVWDUDJLWDGDHSRVLWLYDHPFRPHUUDomR Assim, sobra a alternativa (A) como a correta, pois simplesmente h um contraste, uma oposio entre essas informaes. Note que no se espera que uma cadela entre para a histria, mas isso ocorreu. Assim, entende-se uma oposio. Tambm no se espera que a cadela, estando agitada, comeria a rao, mas isso aconteceu. Assim, tambm h oposio. Gabarito: A

    Questo 35: Funarte Administrador 2014 (banca FGV)

    A frase que registra o pensamento pode ser reescrita de forma adequada do seguinte modo: (A) Ele to novo, que j conhece o sistema; (B) Ele bem novo, j conhece, porm, o sistema; (C) Ele bem novo, embora conhea o sistema; (D) Por ser novo, ele conhece o sistema; (E) Ele muito novo, logo conhece o sistema.

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    Comentrio: 1RWH D FRQMXQomR H FRP YDOor adversativo! fcil perceber isso, porque no natural uma criana entender o sistema de corrupo na poltica. Assim, houve contraste. $DOWHUQDWLYD$HVWiHUUDGDSRUTXHWmRTXHpXPDH[SUHVVmRTXHinicia o valor adverbial de consequncia, sobre o qual falaremos adiante. $DOWHUQDWLYD%pDFRUUHWDSRLVDFRQMXQomRSRUpPPDQWpPRYDORUadversativo. Note que tal conjuno encontra-se deslocada, por isso est entre vrgulas. $ DOWHUQDWLYD & HVWi HUUDGD SRUTXH D FRQMXQomR HPERUD LQLFLa o valor adverbial concessivo, sobre o qual falaremos adiante. $DOWHUQDWLYD ' HVWi HUUDGD SRUTXH DSUHSRVLomR SRU LQLFLD R YDORUadverbial de causa, sobre o qual falaremos adiante. $DOWHUQDWLYD ( HVWi HUUDGD SRUTXHD FRQMXQomR ORJR LQLFLD R valor coordenativo conclusivo, sobre o qual falaremos adiante. Gabarito: B Questo 36: Cmara M Recife 2014 Assistente Administrativo (banca FGV) 2 VpFXOR ;; IRL PDUFDGR SRU JUDQGHV JXHUUDV GH UHSHUFXVVmR PXQGLDO HPrazo de seu alcance e do nmero de pases envolvidos. J o sculo XXI apresenta guerras locais ou regionais, mas que de certa forma se tornam mundiais pelo nmero de espectadores. Isso se d graas tecnologia de informao, que envolve direta ou indiretamente cidados de quase todo o PXQGR2YRFiEXORMiWUD]DVLGHLDVGH (A) comparao e oposio; (B) concluso e explicao; (C) alternncia e adversidade; (D) adio e causa; (E) causa e proporo. Comentrio: $SDODYUD-iSRGHWHUYDORUHVGHWHPSR(ODMiVDLXGDTXLRXadversativo (Os ricos esbanjam, j os pobres tentam sobreviver com o pouco que tm.). Assim, exclumos as alternativas (B), (D) e (E). Voc ver frente que, somente quando houver a repetio da palavra Mi MiMi SRGH KDYHU YDORU FRRUGHQDWLYR DOWHUQDWLYR &RPR WDO SDODYUDocorreu somente uma vez, podemos eliminar tambm a alternativa (C). Assim, fica fcil perceber que a alternativa (A) a correta, pois no primeiro houve uma afirmao sobre o sculo XX, o qual foi marcado por grandes guerras de repercusso mundial. Em contraste, apresentou-se o sculo XXI, o qual apresenta guerras locais ou regionais. Alm do contraste, houve tambm uma comparao entre essas duas pocas e suas guerras. Isso confirma a alternativa (A) como a correta. Gabarito: A

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    Questo 37: CBTU 2014 Assistente (banca Consulplan) 1RWUHFKRPesava a no apenas a demanda pela legalidade processual, mas a urgncia da preservao da vidaKiHQWUHDVGXDVRUDo}HVTXHFRPS}HPRperodo, uma relao semntica de

    A) adio. B) oposio. C) concluso. D) explicao. Comentrio: (QWUH DV RUDo}HV Ki D H[SUHVVmR FRUUHODWLYD GH DGLomR QmRs...mas (tambm). Assim, a alternativa (A) a correta. Gabarito: A Questo 38: CODERN 2014 Administrador (banca Consulplan) 2WHUPRGHVWDFDGRHPQmRHUDPREVWiFXORVmas SUHFRQGLo}HVLQGLFDXPDrelao de

    A) contraste. B) concluso. C) acrscimo. D) alternncia. E) simultaneidade. Comentrio: $ FRQMXQomR PDV p FRRUGHQDWLYD DGYHUVDWLYD D TXDO SRGHtambm ser entendida como contraste. Assim, a alternativa (A) a correta. Gabarito: A Questo 39: CODERN 2014 Administrador (banca Consulplan) Fragmento do texto: H 25 anos, quando meu amigo e colega Chico Mendes foi assassinado, eu temi que tudo por que ele havia lutado estivesse perdido. No poderia ter me enganado mais. Nas duas viagens que organizei para ele aos Estados Unidos, eu o vi apresentar poderosos argumentos diante de 21*VHDXWRULGDGHVHPGHIHVDde ideias que pareciam absurdamente idealistas, se no revolucionrias. Chico afirmava que a boa governana e a proteo floresta no eram obstculos, mas precondies ao desenvolvimento da Amaznia. Hoje, essa abordagem vista simplesmente como pragmtica. O primeiro pargrafo do texto composto, em sua estrutura, por duas frases em que

    A) a 1 a causa da 2. B) a 1 uma consequncia da 2. C) a 2 confirma a informao da 1. D) a 2 faz oposio informao da 1. E) as informaes so complementares. Comentrio: Primeiramente, devemos entender que o autor do texto afirma que temia que tudo aquilo pelo qual Chico Mendes lutava estaria perdido, porm ele percebeu que ele (o autor) estava enganado haja vista que, ao acompanh-lo em duas viagens aos Estados Unidos, percebeu seus poderosos argumentos, alm de no final do trecho mostrar que Chico Mendes tinha uma abordagem simplesmente pragmtica. Como base nesta interpretao do WH[WRSRGHPRVVXEHQWHQGHUDFRQMXQomR0DVHQWUHRVGRLVSHUtRGRV9HMD H 25 anos, quando meu amigo e colega Chico Mendes foi assassinado, eu temi que tudo por que ele havia lutado estivesse perdido. Mas no poderia ter me enganado mais. Como cabe uma conjuno adversativa, podemos entender que a alternativa (D) a correta, pois cabe uma oposio. Gabarito: D

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    Questo 40: Pref Cascavel 2014 Administrador (banca Consulplan) 5HOHLDRWUHFKRHouvesse o que houvesse, trazia no corao uma medida de equilbrio que era um dom de nascena, mas era tambm fruto do aprendizado que s a experincia d $VVLQDOH D DOWHUQDWLYD FXMR FRQWH~GRdefine a relao entre a ideia introduzida pela palavra destacada e aquela veiculada antes dessa mesma palavra.

    A) Adio. B) Oposio. C) Condio. D) Concluso. E) Explicao. Comentrio: 6DEHPRV TXH D FRQMXQomR PDV p FRRUGHQDWLYD DGYHUVDWLYD Porm, neste contexto, h uma associao com o DGYpUELRWDPEpP Assim, SRGHPRV VXEHQWHQGHU D H[SUHVVmR FRUUHODWLYD GH DGLomR QmR VyPDVWDPEpP9HMD Houvesse o que houvesse, trazia no corao (no s) uma medida de equilbrio que era um dom de nascena, mas era tambm fruto do aprendizado que s a experincia d Gabarito: A Questo 41: PM TO 2013 Nvel mdio (banca Consulplan) (P2FULPLQRVRHQFRQWUDXPDIRUPDGHHQWUDUPDV precisa de um ambiente IDYRUiYHOKiXPDUHODomR estabelecida no perodo de (A) restrio. (B) concluso. (C) acrscimo. (D) explicao. Comentrio: $ FRQMXQomR PDV p FRRUGHQDWLYD DGYHUVDWLYD D TXDO SRGHtambm ser entendida como uma restrio. Assim, a alternativa (A) a correta. Gabarito: A Questo 42: PM TO 2013 Nvel mdio (banca Consulplan) $FHUFD GDV HVWUXWXUDV OLQJXtVWLFDV GR WUHFKR 2 DJUHVVRU afastou-se por uns instantes, mas voltou em seguida, apunhalando-a de novo, enquanto ela JULWDYDSRUVRFRUUR correto afirmar que (A) RWHUPRPDVLQGLFDXPDH[SOLFDomRHPUelao atitude do agressor. (B) DV H[SUHVV}HV XQV LQVWDQWHV HP VHJXLGD H HQTXDQWR indicam

    tempo. (C) R PDV SRGH VHU VXEVWLWXtGR SRU SRLV QmR SURYRFDQGR alterao de

    sentido. (D) DIRUPDYHUEDOJULWDYDSRGHVH