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    Matrias > Interpretao de Textos > Aula 1: O Primeiro Passo para Interpretar um Texto

    ula 1

    primeiro passo para interpretar um texto

    os atuais exames vestibulares brasileiros, o entendimento de textos tem sido uma parte fundamental dovas de Comunicao e Expresso Verbal, nova denominao dada, pelos programas curricularesderais, matria antes conhecida como Lngua Portuguesa.

    primeiro passo para interpretar um texto consiste em decomp-lo, aps uma primeira leitura, em suadias bsicas", ou seja, um trabalho analtico buscando os conceitos definidores da opinio explicitalo autor. Esta operao far com que o significado do texto "salte aos olhos" do leitor.

    xemplifiquemos:

    ncalculvel a contribuio do famoso neurologista austraco no tocante aos estudos sobre a forma

    personalidade humana . Sigmund Freud (1859 - 1939) conseguiu acender luzes nas camadas mais

    ofundas da psique humana: o inconsciente e subconsciente. Comeou estudando casos clnicos de

    mportamentos anmalos ou patolgicos, com a ajuda da hipnose e em colaborao com os colegasseph Breuer e Martin Charcot (Estudos sobre a histeria, 1895). Insatisfeito com os resultados obtid

    lo hipnotismo, inventou o mtodo que at hoje usado pela psicanlise: o das 'livres associaes' d

    ias e de sentimentos, estimuladas pelo terapeuta por palavras dirigidas ao paciente com o fim de

    scobrir a fonte das perturbaes mentais. Para este caminho de regresso s origens de um trauma,

    reud se utilizou especialmente da linguagem onrica dos pacientes, considerando os sonhos como

    mpensao dos desejos insatisfeitos na fase de viglia.

    as a grande novidade de Freud, que escandalizou o mundo cultural da poca, foi a apresentao da

    que toda neurose de origem sexual." (Salvatore D'Onofrio)

    LOSSRIO:

    Neurologista - mdico especializado em curar doenas do sistema nervoso;

    Psique - mente, esprito, alma;

    Inconsciente - o conjunto dos processos e fatos psquicos que atuam sobre o comportamento dodivduo, mas que escapam ao mbito da racionalidade e esta no pode ser trazida pela vontade ou peemria, aflorando nos sonhos, atos falhos e nos estados neurticos;

    Subconsciente - processos e fatos psquicos latentes no indivduo, influenciando sua conduta e, porzes, aflorando conscincia;

    Anmalo - anormal;

    Patolgico - doentio;

    Hipnotismo - processos fsicos ou psquicos destinados a gerar um estado mental semelhante ao son qual o indivduo continua capaz de obedecer s ordens do hipnotizador;

    Terapeuta - mdico;

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    GORA, A SUA VEZ:

    Filsofo alemo, amigo de msicos (Wagner e Liszt), professor de filologia e grande apreciador de

    eratura grega, Friedrich Wilhelm Nietzsche (1844 - 1900) levado pelo seu pensamento reflexivo

    gao da metafsica e dos valores morais. Ele critica as teorias de Scrates e de Plato sobre a

    istncia de um mundo ideal, onde residiram as essncias do Divino, do Verdadeiro, do Belo, do Bom

    paradas das aparncias do mundo sensvel. Para Nietzsche, as Idias so apenas invenes de fils

    is na realidade no h separao entre os dois mundos, o da essncia e o da aparncia, o do

    rdadeiro e o do falso, o do inteligvel e o do sensvel. O que existe um 'eterno retorno', umaternncia do bem e do mal, da alegria e do sofrimento, da criao e da destruio, da ressurreio

    orte.

    se dualismo csmico j fora intudo pelos gregos e representado plasticamente pela criao dos mi

    Apolo e de Dionsio: o primeiro, o deus da luz, da ordem, do social; o segundo, o deus das trevas, d

    mbriaguez, do instinto individual. O esprito apolneo e o esprito dionisaco se alternariam, portanto

    ngo da cultura ocidental, cada poca marcando o triunfo de um princpio sobre o outro". (Salvatore

    Onofrio)

    ATENO:

    a aula 2, o texto acima ser desmembrado em suas idias fundamentais e, assim, voc poderrrigir o seu esforo de interpretao.

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