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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBAEncontro Nacional de Estudantes de Biblioteconomia, Documentação,

Gestão, e Ciência da InformaçãoOs desafios do profissional da informação frente às tecnologias e supor-tes informacionais do século XXI: lugares de memória para a biblioteco-

nomia18 a 24 de julho de 2010

A IMPORTANCIA DO PLANO DIRETOR DE INFORMÁTICA NAS U-NIDADES DE INFORMAÇAO: biblioteca escolar1

Cleudiane Pavão*Lydiane do L. Silva Barros**

RESUMO: Este trabalho tem como finalidade discorrer sobre a importância e necessidade do Plano Diretor deInformática (PDI) nas Unidades de Informação (UI), principalmente nas bibliotecas escolares onde a demandapor serviço automatizado se torna cada vez mais indispensável. O artigo resulta de pesquisa bibliográfica e do-cumental fundamentada em literatura específica. O objeto do plano diretor é realizar um levantamento de hard-ware, software e pessoal treinado; Gerar um relatório analítico sobre o desempenho atual dos recursos tecnológi-cos já encontrados dentro das instituições; Apontar problemas relacionados com a estrutura já implementada epropor melhorias; Atentando para isto, aos assuntos relacionados com o desenvolvimento das atividades futurase tendências de inovação tecnológica. Devido à importância da integridade das informações, a necessidade deprover documentação sobre as atividades desenvolvidas é crucial para o sucesso de todas as ações desenvolvidaspelo plano diretor. Sendo assim, trata-se de um documento de fundamental importância, para que as escolascomo um todo possam realizar seus projetos futuros norteados pela constituição normativa de um regimentointerno do uso de recursos de tecnologia da informação.

Palavras-Chave: Plano diretor de informática. Importância do PDI. PDI nas bibliotecas escolares.

1 INTRODUÇÂO

Um Plano Diretor de Informática é necessário nas diferentes Unidades de Informação.

Tendo como relevante implantar um Plano Diretor nas instituições de Ensino Escolares como

espaço privilegiado do público infantil e juvenil. No qual:

Fascínio que a rede desperta nas crianças e adolescentes precisa ser entendi-da pela escola e seu potencial como fonte de informação não pode ser des-prezado pelos educadores. É preciso planejar urgente mente ações pedagógi-cas adequadas para o uso da rede, assumindo os bibliotecários o seu papel demediadores entre o aluno e a informação. (CARVALHO, 2003)

Como primeiro espaço e tendo a escola à função de educar, o mesmo se aplicada de

maneira adequada na Biblioteca e tendo acompanhamento contínuo atenderá de maneira efici-

1 Comunicação Pôster/ GT1/ Biblioteconomia, Tecnologia e Redes Sociais

* Universidade Federal do Maranhão / discente ([email protected]) / telef. (98)8133-4477.

**Universidade Federal do Maranhão / discente ([email protected]).

mailto:[email protected]






ente as necessidades deste público e terá eficácia no alcance de seus objetivos institucionais.

O Plano Diretor de Informática é composto de levantamento das necessidades, análise de cus-

to, benefício da solução apresentada (hardware, software e pessoal), priorização dos projetos

(planejamento de sistemas) e acompanhamento dos resultados.

Dentre os objetivos a serem atingidos podemos elencar: planejamento do sistema de-

senvolvido e possíveis alterações, custos e benefícios, situações de risco, tendências e expec-

tativas dos usuários, levantamento das necessidades da unidade da informação, analise das

atividades, dimensionamento dos recursos necessários e cronograma de despesas e lucro.

O Planejamento é uma etapa fundamental para verificar a viabilidade adoção da in-

formática para automação dos serviços dentro de uma empresa e seus setores, no nosso caso,

dentro da Escola e seus setores (secretária, diretoria, laboratório de informática, biblioteca,

dentre outros). O Plano Diretor é de extrema importância, pois planeja o crescimento da au-

tomação nas diferentes instituições de ensino, permite a produtividade e qualidade nos servi-

ços oferecidos aos usuários e pela instituição de maneira satisfatória. Segundo Kuhlthau

(2002), “tecnologia de informação, representada pelos computadores e redes eletrônicos, teve

profundo impactos na disponibilização e no uso das informações, e tem se tornado cada vez

mais presente na vida das pessoas”. Sua ausência gera problemas tais como: sistemas sem

integração, mudanças nas prioridades constantes, dimensionamento errôneo dos recursos(humanos, materiais e financeiros), implantação de sistemas mal-sucedidos, dificuldade no

controle das atividades desenvolvidas.

As diferentes instituições necessitam de dados gerenciais para melhor administrar seus

negócios. O Sistema de Informação deve ser capaz de fornecer seus produtos e/ ou serviços

em tempo hábil e com maior precisão e clareza possível. O modelo adotado parte do levanta-

mento das funções e análise de dados da organização ou unidade de informação tendo como

prioridade a satisfação de seus usuários e primazia em atender suas necessidades informacio-nais.

PLANO DIRETOR DE INFORMÁTICA

O Plano Diretor de Informática tem por objetivos: Definir as diretrizes para o software

operacional, gerenciadores de banco de dados, processos de segurança, utilitários de apoio,

hardware, redes de computadores locais e redes de abrangência.



Buscando a melhoria dos sistemas a nível operacional, a redução dos custos de manu-

tenção de sistemas e principalmente a priorização do fornecimento de informações gerenciais

de confiança e dinâmicas da diversidade automatizada de sistemas existentes nas diferentes

instituições de ensino o modelo de dados para instituições de ensino é criado com base em

levantamento das funções e análise de dados da organização. Esse trabalho compõe-se de: levantamento de necessidades, análise de custo-benefício

da solução apresentada (hardware, software e pessoal) priorização dos projetos (planejamento

dos sistemas) e acompanhamento dos resultados dentro da instituição. Para tanto, faz-se ne-

cessário o acompanhamento dos processos que envolvem a automatização dos produtos e ser-

viços desde o momento do planejamento inicial até a execução do mesmo e o acompanha-

mento constante a fim de garantir a execução precisa e satisfatória do sistema adotado e a

utilização pro parte de seu público alvo.

Existe um grande número de instituições de ensino que atuam sem planejamento. Ve-

rificando para as áreas de Informática, observamos a seguinte situação:

usuários insatisfeitos com os serviços oferecidos;

analistas desmotivados com as instituições;

pouca participação da alta Administração na forma de apoio à Informática dentro dasUnidades de Informação;

Acervo com catalogação e indexação falha;

Planos Diretores de Informática desenvolvidas sem a visão do Plano de Metas das es-

colas.

O planejamento estratégico da organização em termos de automação é o que chama-

mos de Plano Diretor de Informática. Ele deve conter:

A filosofia e os objetivos a serem atingidos pelos sistemas da instituição (existentes ounão);

planejamento de quando cada sistema será desenvolvido/alterado com um cronograma

de duração e ordem (prioridade de implementação para a organização);

Custos e benefícios de cada projeto, onde deve-se contemplar investimentos de hard-

ware, software, recursos humanos, bem como a previsão em termos de quantidade pa-

ra cada um desses itens, e

Itens de risco dos projetos, mencionados estratégias de mercado, tendências e expecta-tivas do usuário e da empresa.



Se cumprido este roteiro, o Plano Diretor de Informática terá grandes chances de apre-

sentar o sucesso esperado.

O Plano Diretor de Informática deve definir políticas e diretrizes. Além disso, devem

apresentar quais os princípios que serão adotados pela informática para atender aos negócios e

atividades-fim da empresa ou instituição; qual será a prioridade de atendimento de áreas e

usuários específicos; qual será a necessidade e a prioridade de atendimento das atividade-

meio; qual a prioridade de investimentos; qual a orientação para disponibilizar informações;

qual a orientação para compatibilizar informações, para compatibilização de sistemas, com-

partilhamento do ambiente computacional; orientação para centralização ou descentralização;

qual procedimento para controles e para integridade das informações; utilização de recursos

próprios e/ou terceiros compondo parcerias; etc.

A metodologia para o desenvolvimento deve ser:

Definição das etapas de cada projeto;

Definição das atividades de cada etapa;

Determinação dos produtos e dos pontos de controle dos projetos;

Definição das responsabilidades de cada produto (usuário);

Documentação das etapas, estudando um software para implementar uma metodologia

estruturada de desenvolvimento de sistemas na empresa;

Obtenção de produtos intermediários para justificar benefícios, produzindo muitas ve-

zes sistemas funcionais antes da conclusão do projeto com um todo.

As etapas do seu desenvolvimento são:

Levantamento das necessidades da empresa, problemas atuais e descrição das áreas a-

fetadas com os procedimentos atuais;

Análise das atividades, apresentando a solução e priorizando seu desenvolvimento;

Dimensionamento dos recursos necessários para desenvolver os projetos (custo de

hardware, software, linhas de comunicação, treinamento, etc.), e

Cronograma financeiro com as etapas de desembolso mês a mês, durante a fase de de-

senvolvimento do projeto.

O PDI, Plano Diretor de Informática deve estabelecer o planejamento da informatiza-

ção na instituição a ser adotado, estabelecendo diretrizes básicas que nortearão as atividades



desenvolvidas e relacionadas com a informática na empresa, a fim de garantir a otimização de

seus produtos e serviços. Para tanto, é necessário observar fatores, tais como:

A existência de usuários insatisfeitos; Pequena participação da alta administração no apoio à Informática;

Documentação falha e desatualizada;

Desenvolvimento de Planos Diretores de Informática sem a visão do plano de metas

das instituições.

Alguns erros comuns podem ser evitados se forem seguidos os procedimentos corretos. Al-

guns desses aspectos são citados a seguir:

Perfeito conhecimento do Plano de Metas;

Conhecimento e avaliação dos sistemas existentes. Os projetos não devem ser conside-

rados isoladamente, e sim como um todo;

Devem ser estabelecidas prioridades;

Análise criteriosa da necessidade de evolução da estrutura técnica com relação ao pe-

ríodo coberto pelo plano;

Custos e benefícios; Recursos Humanos envolvidos;

Os prazos precisam ser baseados em anteprojetos para que não sejam estipulados pra-

zos, muitas vezes, irreais;

Os equipamentos não são avaliados tecnicamente para se adaptarem ao ramo de negó-

cio da empresa. Então, o plano precisa ter estratégias definidas quanto à tecnologia e

modalidade de processamento;

Ausência de critérios de seleção, treinamento, avaliação e promoções, gerando quadrode pessoal heterogêneo;

O plano de carreiras deve ter estreita relação com o treinamento;

O desenvolvimento de projetos sem estimativas nem orçamentos aprovados.

2 IMPORTÂNCIA DO P.D.I. NA U.I.

Segundo Romani e Borszcz (2006), ”Com a expansão de empresas de tecnologia da

informação voltadas ao desenvolvimento de produtos, principalmente Sotwares, o mercadovem oferecendo diversos aplicativos para unidades de informação”.



A elaboração de um Plano Diretor de Informática possibilita que empresas dos mais

variados perfis possam tomar decisões informadas com a maior propriedade possível sobre

sua estrutura de TI. Portanto:

A gestão da informação é considera uma das atividades essenciais na era doconhecimento, tendo em vista as transformações tecnológicas em curso queatingem todas as atividades humanas e praticamente todos os países, inves-tindo ou não em novas tecnologias. As inovações vão de produtos a proces-sos industriais, de novas maquinas a sistemas computadorizados; portanto, ainformação, armazenada, distribuída e integrada em redes por processos mi-croeletrônicos sofisticados, alcança todos os cantos do mundo em fração desegundos. (ROMANI; BORSZCZ, 2006)

O estudo final a ser apresentado possui aspectos estratégicos e táticos, nas áreas de

hardware, software, suprimentos, serviços e mão de obra. A implantação de um Plano diretor

de Informática favorece:

Aumento da velocidade de localização e disponibilização de documentos;

Categorização e indexação dos documentos;

Segurança: evita extravio ou falsificação de documentos;

Mais agilidade nas transações, velocidade nos processos;

Redução de ônus por não localização de documentos;

Redução no tempo de localização e recuperação de documentos;

O processo utiliza ferramentas de segurança para o controle de acessos;

Segundo Barreto (2007), o uso das ferramentas tecnológicas nas instituições possibilita ainda:

Maior agilidade na recuperação da informação;

Acesso a uma quantidade de dados devido ás facilidades de armazenamento e

disseminação;

Rapidez e segurança na transferência de informações;

Melhor apresentação dos produtos;

Utilização do potencial humano para as atividades mais especializadas;

Racionalização de recursos financeiros e humanos.

O sistema desenvolvido nas unidades de informação vai proporcionar:

Múltiplos usuários podem acessar simultaneamente;

Dinamiza extraordinariamente o acesso e a disseminação das informações entre os

funcionários e colaboradores, mediante a visualização instantânea e o multiusuário de

arquivos eletrônicos e imagens de documentos nas próprias estações de trabalho;



Concentra em um único sistema, a gestão, o armazenamento e o acesso das informa-

ções da empresa, independente da forma como estas se encontram: papel, imagens di-

gitalizadas ou arquivos digitais (word, excel etc);

Categorias de permissão conforme o usuário;

Restrições de acesso a arquivos e imagens de documentos predeterminados;

Delimitações para visualização, alteração, exclusão e criação de arquivos;

Criação de um novo e eficiente canal de comunicação com clientes, fornecedores e

público em geral, aos quais podem ser concedidas senhas de acesso com delimitações

de uso dos recursos do software a critério do administrador do sistema.

Planejamento é fundamental para não viabilizar o PED (Processamento Eletrônico de

Dados). O PDI é extrema importância porque planeja o crescimento da automação dentro da

empresa, permite que ela se desenvolva dentro do mercado e exerça suas atividades de forma

satisfatória, ganhando sempre em produtividade e qualidade de serviço.

A falta de planejamento ao nível de automação geral leva a:

Desenvolvimento de sistemas sem integração, onde são constantes os problemas de

manutenção e a restrição quanto ao atendimento das necessidades do usuário final;

Mudanças nas prioridades da instituição sem reavaliação dos projetos que estavam or-

ganizados;

Dimensionamento errado dos recursos humanos;

Implantações de sistemas malsucedidas, devido à falta de planejamento e ordem de

implementação das funções;

Desmotivação da área de desenvolvimento de sistemas devido ao grande volume de

manutenções e princípio de caos na área de administração de dados da instituição, e

Dificuldade de controle quanto a custos e também à produção das equipes de desen-

volvimento / manutenção de sistemas.

Facilitar seu planejamento de T.I., inclusive com estimativas de orçamentos a serem

investidos em projetos prioritários. Disponibilizar mais tempo das pessoas em sua organiza-

ção para realização de atividades chaves e foco no crescimento do seu negócio, ao invés de

alocar tempo na solução de problemas de T.I.



O PDI é extrema importância porque planeja o crescimento da automação dentro da em-

presa, permite que ela se desenvolva dentro do mercado e exerça suas atividades de forma

satisfatória, ganhando sempre em produtividade e qualidade de serviço.

3 PLANO DIRETOR NA BIBLIOTECA ESCOLAR

A biblioteca é uma instituição das mais antigas e tradicionais da humanidade, Segundo

Ribeiro e Cury (2007) “As bibliotecas transformaram- se de organizações centradas em cole-

ções para organizações centradas no acesso a informação”. Atualmente tem a tarefa de dis-

ponibilizar a informação em diversos formatos, o que implica em sistema informacional efici-

ente, que garanta o armazenamento e a disseminação da informação. No qual afirma Targino

(1984) “As bibliotecas são instituições criadas há séculos e que evoluíram e continuam a evo-

luir, para atender melhor as necessidades e desenvolvimento da sociedade, incluindo matérias

e aspectos que antes eram alheios”.

Nesse contexto a biblioteca escolar tem o papel importante na utilização e incorpora-

ção de um sistema que viabilize e facilite a articulação do saber de crianças e adolescentes ao

permite o acesso à informação.

O objetivo da elaboração de um plano diretor de informática é fornecer ao cliente uma

visão completa do seu ambiente atual de Tecnologia de Informação e ao mesmo tempo com-

pará-lo a cenários alternativos que possam aperfeiçoar o retorno dos investimentos já feitos e

dos ainda a serem realizados.

Com isso novas posturas no fazer profissional e nova demanda de modos depensar tiveram que ser adotado para acompanhar as tendências do público edo mercado de consumidores em crescente grau de autonomia operando cadavez mais através de redes de comunicações. (RIBEIRO; CURY, 2007).

Atualmente observamos que em muitas empresas as decisões de Tecnologia da Infor-mação são tomadas de forma isolada, por diferentes motivos e pessoas dentro de sua estrutura.

O planejamento estratégico e tático integrado do ambiente de TI é normalmente colocado em

segundo plano, ou nem mesmo é realizado.

Não é diferente dentro das instituições de ensino a relevância da implantação do Plano

Diretor de Informática, visto que o mesmo viabiliza o acesso remoto à informação e insere

seus elementos (professores, funcionários e alunos) no mundo avançado da tecnologia e da

informação imediata. Se o PDI possibilita.



Por um lado à evolução tecnológica parece ter alargado o abismo social, poroutro ela tem funcionado como instrumento vital no combate a essa exclu-são, ampliando o acesso a informações, fomentando novas metodologias e aqualidade do ensino, além do aperfeiçoamento profissional. Ações dessa na-tureza são cada vez mais freqüentes – com maior ou menor intensidade – em setores do governo, na iniciativa privada e em organizações do terceirosetor (BORGES, 2004).

O PDI da Escola deve ser objeto de uma avaliação constante e sistemática, abrangendo

todas as dimensões e aspectos da vida acadêmica, buscando oferecer à comunidade interna

subsídios para a reflexão e transformação dos objetivos e metas propostos. Segundo Kuhlthau,

“é necessário, portanto preparar as crianças e jovens para conviver com a tecnologia, capaci-

tando-as a lidar a quantidade crescente de informação em meio eletrônicos”. Deverá ter cará-

ter participativo e intrinsecamente articulado com a Comissão Própria de Avaliação já institu-ída. Também deverá possuir uma interface contextualizada com o Projeto Político Pedagógico

da Instituição, considerando que contenha as diretrizes político-pedagógicas por ela desejadas.

É fundamental que sejam criadas condições para que a avaliação esteja permanentemente in-

tegrada na dinâmica institucional.

Na medida em que universidades e faculdades do país vão se informatizan-do, a tendência é que a TI também passe a freqüentar mais de perto as salas

de aula de instituições de ensinos fundamental e média. Se na rede pública adiscussão básica é o acesso à internet, em tradicionais escolas do setor priva-do de São Paulo a tecnologia envolve de ferramentas de apoio ao ensino àautomatização de processos administrativos (BORGES, 2004).

A avaliação do PDI na biblioteca escolar não deverá perder de vista os Eixos Temáticos pelos

quais foi construído e observar atentamente os seguintes aspectos, entre outros:

• Coerência da expansão projetada no PDI;

• Cumprimento do cronograma de implementação do PDI, em relação ao ensino, pes-

quisa, etc.;• Participação dos órgãos colegiados da Instituição na construção, implementação e re-

visão do PDI.

• Grau de conhecimento e apropriação do PDI pela comunidade acadêmica da Escola.

A Escola para atender as suas necessidades dispõe atualmente de uma estrutura de in-

formática constituída de um número de computadores (Estações Clientes e Máquinas Servido-

ras), impressoras, equipamentos de interconexão. Os equipamentos encontram-se distribuídos

e interconectados via rede local de comunicação de dados, estando em uso nos Departamen-

tos, na Unidade de Processamento de Dados e na área corporativa em geral.



A interconexão dos diversos equipamentos e recursos de informática é feita através de

Rede Local de Comunicação de Dados da Instituição, com arquitetura que consiste basica-

mente nos computadores interligados por estrutura de cabeamento UTP no prédio central, e

nos setores distante é feito pela estrutura Wireless.

O acesso à rede mundial de computadores, internet, é através de um Link Telemar

ADSL de 512 Kbps e está disponível para toda comunidade acadêmica e administrativa da

Instituição. Acrescido à infra-estrutura de comunicação de dados descrita, e procurando tirar o

maior proveito da mesma, dentro da filosofia Cliente/Servidor, a Instituição passa atualmente

por um processo de padronização das ferramentas do ambiente corporativo, o Sistema Opera-

cional Linux, o Banco de Dados e o ambiente de desenvolvimento PHP.

Atualmente, estão implantados nos computadores administrativos, softwares desenvolvidos

pelo Setor de Processamento de Dados da Instituição para controle de almoxarifado, exame de

seleção, controle de diárias e cadastro de egressos. Segundo

Kuhlthau (2002), “O crescente domínio desta importante fonte de informaçao vai per-

mitir ao auluno explorar os recursos da rede e, paralelamente, entender a necessidade de ter

uma visão da informação ali veiculada”.

Existem ainda em funcionamento os softwares de terceiros para a administração esco-

lar, controle de patrimônio, gerenciamento de biblioteca e controle da fazenda.

4 CONCLUSÃO

Visando a melhoria do ensino de crianças, jovens e adultos nas diversas instituições de

ensino, em especial a escola cabe o papel social de viabilizar o acesso às diferentes mídias, o

acesso a Internet, a pesquisa virtual, a otimização dos serviços prestados pelas instituições de

ensino sejam elas públicas ou particulares ao maior número de usuários.

A fim de garantir o processo de comunicação e disseminação da informação, em es-

pecial atribuída ao bibliotecário, sendo o profissional da informação que conjuntamente com o

analista de sistema, corpo técnico e administrativo das instituições delegará atribuições e as-

sumirá o papel de gestor e interventor neste processo de busca pela informação de maneira

rápida e precisa a fim de permitir a propagação das tecnologias na vida de um maior número

de pessoas.

Os bibliotecários junto com a direção pedagógica da escola estarão preocupados em

manter a biblioteca escolar aberta, um espaço livre e interativo propiciando a assimilação de



novos conhecimentos de crianças e jovens, a realização de pesquisas diante as transformações

constantes e a dinamização das tecnologias existentes.

REFERÊNCIAS

BARRETO, Auta Rojas; CARVALHO, Elizabet Ramos de. Gestão de unidades de infor-mação: manual. Curitiba: TECPAR; Brasília: IBICT, 1997.

BORGES, André. Especial: A tecnologia no setor educacional. In: Computerworld. 401 ed.2004. Disponível em:<http://www.eduweb.com.br/portugues/img_edupress/revista_12_03.htm> Acessado em: 05

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CARVALHO, Maria da Conceição. Internet e pesquisa escolar. In: CAMPELLO, BernadeteSantos et al. A biblioteca escolar: temas para uma prática pedagógica. 2 ed. – Belo Horizon-te: Autentica, 2002. Cap. 7.

CONSTRUTIVA: internet software. Disponível em:<http://www.construtiva.com.br/portal/artigosnoticias/user_exibir.asp?ID=905503 > Acessadoem: 05 dez. 2009.

KUHLTHAU, Carol. Como usar a biblioteca na escola: um programa de atividades para apré-escola e ensino fundamental. Trad. Bernadete santos Campello et al. Belo Horizonte: Au-tentica, 2002. 303p.

RIBEIRO, Maria Solange Pereira; CURY, Maria Catarina. Articulação do ensino, pesquisa eextensão em biblioteconomia na era das relações. In: CASTRO, César Augusto. (org.). Co-nhecimento, pesquisa e praticas sociais em ciência da informação. São Luis: EDUFMA,2007. Cap. 10.

ROMANI, Claudia; BORSZCZ, Iraci. (Orgs.). Unidades de informação: conceitos e compe-tências. Florianópolis: editora da UFSC, 2006. 133p.

TARGINO, Maria das Graças. Conceito de biblioteca. Brasília: ABDF, 1984. 117p.

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