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Projeto Educativo 2015Academia de Música e Dança do Fundão

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  • PROJETO EDUCATIVO

    Academia de Msica e Dana do Fundo

    Santa Casa da Misericrdia do Fundo

    2015-2018

  • PROJETO EDUCATIVO 2015-2018 Academia de Msica e Dana do Fundo

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    NDICE

    1 - INTRODUO ....................................................................................................................... 5

    2 PROJETO EDUCATIVO ....................................................................................................... 6

    2.1 - Definio ................................................................................................................... 6

    3 - FUNDAMENTAO ............................................................................................................. 6

    4 - PRINCPIOS BSICOS E POSICIONAMENTO PEDAGGICO/METODOLGICO ..... 7

    5 - CARATERIZAO CONTEXTUAL ................................................................................... 8

    5.1 - Caraterizao do Meio Local Circundante (Fundo) ............................................... 8

    5.2 - Caraterizao do Meio Local Circundante (Penamacor)........................................ 14

    6 INSTITUIO PROMOTORA ................................................................................... 18

    6.1 - Apontamento histrico ............................................................................................ 18

    6.2 - Enquadramento Legal ......................................................................... 19

    6.3 - Elementos Materiais da Instituio ......................................................................... 19

    6.4 - Academia de Msica e Dana ................................................................................. 21

    7 - OBJETIVOS GERAIS............................................................................................................ 25

    7.1- De mbito Pedaggico..............................................................................................25

    7.2 - De mbito Institucional .......................................................................................... 25

    7.3 - De mbito Relacional ............................................................................................. 25

    8 PROJETOS E PARCERIAS ................................................................................................. 26

    8.1 - Projetos ................................................................................................ 26

    8.2 - Parcerias .............................................................................................. 26

    9 - DISPOSIES FINAIS ......................................................................................................... 28

    9.1 - Divulgao do Projeto .............................................................................................. 28

    9.2 - Avaliao do Projeto ................................................................................................ 28

    10 ANEXOS ...............................................................................................................................29

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    1. INTRODUO

    O Projeto Educativo um documento onde est salvaguardada a identidade prpria da Escola,

    orientando todas as atividades educativas em funo das necessidades reais desta. Neste documento, so

    lanadas as linhas orientadoras da Escola e as estratgias mais adequadas para as cumprir, permitindo deste

    modo, que o funcionamento da Escola seja mais eficaz e ajustado s necessidades do meio, e que

    simultaneamente proporcione uma formao sria e de qualidade aos alunos.

    A elaborao do Projeto Educativo da Academia de Msica e Dana do Fundo, prende-se com

    a necessidade sentida de definir metas gerais e estratgias relacionadas com as componentes curriculares,

    culturais e educativas que conduzam ao bom funcionamento do Academia na sua interveno com o meio

    envolvente (Direo, Docentes, Quadro de Pessoal da rea administrativa, Discentes, Encarregados de

    Educao e Comunidade Local).

    Inserido numa poltica de Desenvolvimento do ensino artstico especializado da msica e numa

    perspetiva de otimizao de recursos humanos (o quadro docente , em parte, comum Academia - sede

    do Fundo e Seco de Penamacor). A Academia oferece a toda a regio um ensino artstico

    especializado de grande importncia na formao artstica, educacional e pessoal do universo de alunos

    que procuram esse enriquecimento cultural.

    A Academia de Msica e Dana do Fundo um Estabelecimento do Ensino Especializado da

    Msica, propriedade da Santa Casa da Misericrdia do Fundo, com autorizao definitiva de

    funcionamento n. 1/DREC de 23 de setembro de 1998 e Autonomia Pedaggica ao abrigo do Decreto-Lei

    n. 152/2013, de 4 de novembro.

    Desta forma a Academia tenta preencher a oferta educativa e formativa da sua especificidade e

    estimular todo um conjunto de pessoas que revelem o gosto pela Arte Musical, contribuindo assim para o

    Desenvolvimento Cultural da regio em que est inserida

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    2. PROJETO EDUCATIVO

    2.1. Definio

    De acordo com o Decreto-Lei n. 115-A/98, de 4 de maio, no Artigo 3., n. 2, Decreto-Lei n.

    75/2008, de 22 de abril e mais recentemente o Decreto-Lei n. 152/2013, de 4 de novembro, o Projeto

    Educativo define-se como um documento que consagra a orientao educativa da escola, elaborado e

    aprovado pelos seus rgos para um horizonte de trs anos, no qual se explicitam os princpios, os valores,

    as metas e as estratgias segundo as quais a escola se prope cumprir a sua funo educativa.

    Por conseguinte, o Projeto Educativo assume-se como o primeiro grande instrumento de planeamento de

    referncia no qual se revejam todos os elementos da comunidade educativa em que a escola se insere. O

    princpio do seu sucesso ir depender da capacidade que a escola tiver para recrutar recursos e vontades e

    definir coerentemente o seu percurso.

    Este Projeto elaborado pelo Conselho Pedaggico da Academia de Msica e Dana do Fundo.

    3. FUNDAMENTAO

    Um Projeto Educativo para esta escola fundamenta-se no facto de ser necessria uma estrutura

    organizativa, que seja uma expresso da vontade dos docentes e que responda concretamente a algumas

    necessidades que a seguir se descrevem:

    - Trabalhar para um projeto comum, como forma de satisfazer os interesses dos alunos, e

    favorecer a continuidade educativa como forma de ativar, melhorar e estabelecer as relaes interpessoais

    do pessoal docente e no docente, desta Instituio.

    - Realizar uma prtica coordenada da autonomia pedaggica.

    - Facilitar a estruturao do trabalho e de conhecer e praticar novas formas curriculares e

    organizativas.

    - Promover a formao do pessoal docente (cuja tnica incidir sobre a autoformao e a reflexo)

    e no docente, desta Instituio.

    - Dar visibilidade ao trabalho pedaggico prestado por esta Instituio.

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    4. PRINCPIOS BSICOS E POSICIONAMENTO PEDAGGICO

    A experincia musical viva e criativa a base de todas as aprendizagens. A Msica integra-se na

    educao esttica a que todo o Cidado deve ter acesso e constitui uma parte essencial de um currculo

    equilibrado, em que as artes aparecem na educao com os seus objetivos prprios e inconfundveis, face

    ao conjunto das restantes disciplinas. Educar atravs da arte, neste caso especfico atravs da msica,

    conjugao de vrios universos onde a expresso de sentimentos, ideias e valores culturais facilitam a

    comunicao do indivduo consigo mesmo e com o meio em que vive.

    Consideramos, ainda, que a faixa etria mais adequada iniciao musical da criana entre os 4 e

    os 9 anos. O incio da aprendizagem musical nestas idades reveste-se de uma profunda importncia, em

    termos das repercusses na vida posterior da criana. fundamental, pois, que se exeram, j nesta idade,

    as aprendizagens.

    Ao considerar os diferentes aspetos do desenvolvimento humano (fsico, mental, social, emocional

    e espiritual), a msica pode ser considerada um agente facilitador do processo educacional. Neste sentido,

    tambm no nos podemos esquecer da ao da famlia e dos educadores/professores para uma necessria

    sensibilizao e estmulo das possibilidades que a msica tem para um favorecimento do bem-estar e

    crescimento das potencialidades dos alunos, pois ela fala diretamente ao corpo, mente e s emoes.

    Como forma de concretizar as consideraes anteriores, julgamos que uma metodologia que

    decorra de um currculo centrado no educando (cuja tnica seja posta nas atividades, na aprendizagem pela

    descoberta, experimentao, observao) o ideal para dar prosseguimento forma como concebemos o

    ensino artstico especializado da msica.

    As Orientaes Pedaggicas serviro de base para o trabalho a realizar, sendo fundamentais para a

    necessidade de aferir linguagens comuns entre todos os Professores.

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    5. CARACTERIZAO CONTEXTUAL

    5.1. Caracterizao do Meio Local Circundante (Fundo)

    5.1.1. Apontamento histrico

    As razes histricas do Fundo remontam Proto-histria, perodo que regista a existncia de um Castro

    da Idade do Bronze (1 Milnio a. C.) no Monte De S. Brs, contraforte da Serra da Gardunha sobranceiro

    atual cidade. Do perodo Romano sobreviveram at aos nosso dias testemunhos materiais que atestam a

    farta ocupao destas paragens nessa poca: casais, villae e inscries epigrficas latinas.

    Da Idade mdia, mais concretamente ao tempo da fundao da nacionalidade, perduraram templos diversos

    e a prpria Igreja Matriz, com a invocao de S. Martinho, que conglomerava um conjunto de dezassete

    casais, segundo as Inquiries de D. Dinis, datadas de 1314.

    Contudo, foi ao dealbar dos sculos XV e XVI, sobretudo neste ltimo, que o Fundo ganha foros de

    excecional desenvolvimento econmico e expanso urbana. O incremento das industrias manufatureiras

    um fator determinante de uma expanso assinalvel: os cdices, abalizam a atividade de teceles,

    pisoeiros, mercadores, tratantes, borracheiros, fundidores e imaginrios.

    multiplicao de unidades industriais verificada no sc. XVII e criao da Real Fbrica-Escola pelo

    Marqus de Pombal, corresponde um estatuto socioeconmico que vai valer ao Fundo, no sculo XVIII, a

    elevao categoria de Vila e criao do respetivo Concelho (1747). (Fonte: http://www.cm-fundao.pt/)

    5.1.2. Localizao

    , desde 1988, cidade e sede de Concelho do distrito de Castelo Branco e diocese da Guarda, situado numa

    zona denominada Cova da Beira, pertencente provncia da Beira Baixa. Como o seu nome indica,

    localiza-se entre duas serras: a da Gardunha e a da Estrela. Rodeado pelos concelhos da Covilh,

    Belmonte, Penamacor, Pampilhosa da Serra, Oleiros, Castelo Branco e Idanha-a-Nova, o concelho do

    Fundo, o maior da Cova da Beira, tem uma superfcie de 701,65 Km2. Do ponto de vista geogrfico, o

    concelho do Fundo situa-se na regio Centro, mais especificamente na denominada regio da Cova da

    Beira, na vertente setentrional da serra da Gardunha, e ocupa uma rea de 700 Km2, na qual se distribuem

    23 freguesias.

    Mapa do Distrito de Castelo Branco Mapa do Concelho do Fundo

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    5.1.3. Populao

    Segundo o censo de 2011 encontravam-se registados 29.213 habitantes, dos quais 15.207 mulheres e

    14.006 homens.

    (Fonte: INE)

    Pirmide Etria

    A populao do concelho do Fundo encontra-se claramente envelhecida, sendo o grupo etrio mais

    representativo o das pessoas com 75 ou mais anos de idade

    Fonte: INE

    Variao Populacional entre 2001 e 2011

    Zona Geogrfica

    Populao em 2001

    Populao em 2011

    Variao Populacional

    2001-2011 (%)

    Portugal 9.869.343 10.047.621 +1,81%

    Regio Centro 1.782.178 2.327.755 -0,88%

    Cova da Beira 93.576 87.869 -6,10%

    Belmonte 7.592 6.859 9,65%

    Covilh 54.505 51.797 -4,97%

    Fundo 31.482 29.213 -7,21%

    Imagem: Pirmide etria do concelho do Fundo 1997

    Fonte: INE

    0 500 1000 1500 2000 2500

    0-4

    5-9

    10-14

    15-19

    20-24

    25-29

    30-34

    35-39

    40-44

    45-49

    50-54

    55-59

    60-64

    65-69

    70-74

    75 e +

    -2500 -2000 -1500 -1000 -500 0aa aaa

    75 e +

    70 74

    65 69

    60 64

    55 59

    50 54

    45 49

    40 44

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    30 34

    25 29

    20 24

    15 19

    10 14

    5 9

    0 4

    Homens Mulheres

    Populao

    Crescimento demogrfico

    Estrutura Etria

    da populao

    Entre 2001 e 2011 a populao decresceu 7,21% (em Portugal cresceu 1,81%)

    Diminuio mais acentuada do que nas dcadas de 90 e de 80 (ao contrrio do que aconteceu a nvel nacional)

    27,7% da populao do Fundo tem mais de 65 anos de idade (em Portugal - 17%), devido a: - diminuio da natalidade - forte (e)migrao (atualmente para as regies do litoral e para fora do pas)

    ndice de Envelhecimento 220,9% (em 2011)

    31 482 habitantes em 2001 / 29 213 habitantes em 2011

    Densidade populacional de 64 habitantes/Km2 (em Portugal de 109)

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    5.1.4. Caracterizao socioeconmica

    Portugal 1960 1981 2001 2011 2013 Populao (milhares) 8.865,0 9.851,3 10.362,7 10.557,6 10.457,3

    Idosos por cada 100 jovens - 45,4 101,6 125,8 133,5

    Famlias 2.356.982 2.924.443 3.650.757 4.043.726 -

    Alojamentos familiares - - 5.357.900 5.878.096 5.925.125

    Taxa de analfabetismo (%) - 18,6 9,0 5,2 -

    % populao com ensino superior - - 6,8 13,2 15,0

    Taxa de desemprego (%) - - 4,0 12,7 16,2

    Penses da Seg. Social e CGA em % da populao - 25,1 34,0 39,4 40,6

    PIB per capita (preos constantes 2011) 3.462,5 9.014,1 16.398,6 16.686,3 15.908,2 (Fonte: INE)

    Fundo (Municpio) 2001 2011 2013 Populao 31.399 29.108 28.380

    Superfcie em Km2 700,4 700,2 700,2

    Freguesias 31 31 23

    Idosos por cada 100 jovens 174,6 220,9 228,2

    Famlias 12.110 11.995 -

    Alojamentos familiares 22.096 22.047 22.143

    % populao de 15+ anos sem nvel de escolaridade 28,0 17,5 -

    Pensionistas da Seg. Social e CGA em % da populao - 45,5 46,3

    (Fonte: INE)

    Populao residente com 15 e mais anos segundo os Censos:

    Total e por nvel de escolaridade completo mais elevado - Municpios (Onde h mais e menos pessoas sem instruo ou com o ensino bsico, secundrio ou superior?)

    Regio

    Portugal Centro Beira

    Baixa

    Castelo

    Branco Penamacor Belmonte Covilh Fundo Sabugal Nveis de

    escolaridade anos

    Total 1960 7.647.102 2.109.637 133.920 56.108 14.557 7.923 62.662 41.193 32.945

    2011 8.989.849 2.008.497 79.235 49.002 5.267 6.051 45.428 25.779 11.540

    Sem nvel de

    escolaridade

    1960 5.096.434 1.477.227 93.209 36.186 10.614 4.818 39.589 28.741 22.146

    2011 934.129 253.276 13.420 6.030 1.451 988 5.682 4.506 2.783

    Bsico 1 ciclo 1960 2.272.347 585.715 38.269 18.377 3.748 2.991 21.346 11.852 10.418

    2011 2.444.206 590.388 24.763 13.389 1.915 2.069 13.591 8.022 4.415

    Bsico 2 ciclo 2011 1.152.362 242.072 7.192 4.514 529 704 4.863 2.813 895

    Bsico 3 ciclo 2011 1.714.586 369.992 13.106 9.045 683 954 8.242 4.640 1.605

    Secundrio 1960 229.256 38.833 2.017 1.262 166 92 1.506 496 335

    2011 1.411.801 290.871 11.146 8.265 456 796 6.817 3.099 1.092

    Mdio 2011 88.023 18.427 603 449 17 53 412 249 80

    Superior 1960 49.065 7.862 425 283 29 22 221 104 46

    2011 1.244.742 243.471 9.005 7.310 216 487 5.821 2.450 670 (Fonte: INE)

    O concelho do Fundo tem sofrido ao longo das ltimas dcadas um grande declnio em termos scio-

    econmicos devido a vrios fatores conjunturais, entre eles a emigrao. Apesar de ser um concelho com

    uma taxa de envelhecimento elevada, a cidade do Fundo no sofreu o declnio populacional do resto do

    concelho, uma vez que acolheu uma boa parte da populao oriunda do seu interior, possuindo um nmero

    considervel de jovens cujos pais aqui trabalham ou residem. A acrescentar a este facto, temos, pela

    primeira vez e ao longo de muitas dcadas, um fluxo migratrio positivo.

    Mais recentemente, a crise que atingiu o setor de maior relevncia para a regio (o txtil), e o

    encerramento parcial de um dos maiores empregadores da regio, as Minas da Panasqueira, originaram um

    grande aumento das taxas de desemprego e, consequentemente, toda uma srie de problemas sociais.

    Contudo, e paradoxalmente, a Regio Centro era, em 1995, a regio do pas com menor taxa de

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    desemprego. No que respeita s taxas de atividade, esta regio apresenta uma situao um pouco melhor

    que a mdia do continente (50,6% contra 48,6%). A faixa etria onde se verificam maiores ndices de

    atividade entre os 35 e os 54 anos, onde se incluem muitos casais com filhos jovens, e embora as taxas

    sejam mais favorveis aos homens, de pressupor que, numa zona onde a fruticultura impera, haja mais

    trabalho feminino do que aquele que exposto nos dados oficiais.

    O Fundo hoje um concelho com uma densidade populacional na casa dos 41,57 habitantes por km2,

    muito abaixo dos ndices da regio centro e nacional (75,7 e 112,2 respetivamente).

    Para esta realidade contribuiu um conjunto de fatores e ocorrncias de natureza histrica, geogrfica,

    sociopoltica e econmica que condicionaram a vida dos seus habitantes e conduziram a desequilbrios

    estruturais muito acentuados em termos demogrficos e ao enfraquecimento do tecido social produtivo. De

    facto, uma corrente migratria contnua desde finais dos anos cinquenta do ltimo sculo, com especial

    incidncia nas dcadas de 60 e 70, visando essencialmente a europa, numa primeira fase, e depois o litoral

    nacional, com lisboa a absorver o grosso do contingente que a procura melhores condies de vida, no

    mais deixou de esvaziar aldeias e vilas do interior, provocando as alteraes profundas nos indicadores

    demogrficos que hoje se verificam: taxa de mortalidade a duplicar a taxa de natalidade, o que ajuda a

    compreender o impressionante ndice de envelhecimento de 220,9, donde resulta a completa inverso da

    pirmide etria.

    Principais produtos produzidos ligados terra

    Queijo | 40 queijarias

    Vinho | A Adega Cooperativa do Fundo tem uma capacidade de armazenamento de cerca de 6 milhes de

    litros por ano e a sua produo anual estima-se entre os 4 e os 4,5 milhes de quilos por ano.

    Enchidos

    Azeite | 10 lagares (Beira Interior responsvel por produzir 6 das 70 mil toneladas de azeite que o pas

    produz); S a Cooperativa do Fundo produz mais de 1,7 milhes de quilos de azeitona por ano)

    Fruta | Cereja (maior produtor nacional 6.000 toneladas por ano)

    Frutos vermelhos 135.000 kg produzidos anualmente (framboesa, amora e groselha)

    Pssego

    Ma

    O setor agroindustrial no concelho representa para a economia local uma faturao anual de

    aproximadamente 100 milhes de euros.

    S a produo de cereja responsvel por uma faturao acima dos 20 milhes de euros.

    Formao especializada

    Foi criado um Centro de Formao e Tecnologia, entre o Municpio do Fundo, o IAPMEI e a Escola

    Profissional do Fundo, orientado para um cluster estratgico na rea dos polimentos, relojoaria, joalharia

    para grandes marcas como a CARTIER, a LOUIS VUITON e outras. Este setor responsvel por

    empregar cerca de 500 pessoas no parque industrial do Fundo.

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    Produtos e marcas de referncia

    A inovao e a criatividade conduzem criao de um ambiente favorvel instalao de novas empresas

    ligadas a conceitos empreendedores. Esto em curso investimentos no Fundo como o recente projeto

    Robtica da YDREAMS; um projeto de biotecnologia com a criao de uma BioFbrica; um Centro de

    Formao e Tecnologia na rea dos polimentos, relojoaria, joalharia para grandes marcas como

    a CARTIER, a LOUIS VUITON, e outras; ou a criao de um Polo de Investigao Telemedicina em

    parceria com o Centro Hospitalar da Cova da Beira.

    Parcerias

    O Fundo parceiro nas reas da investigao e desenvolvimento de projetos de duas unidades de ensino

    superior regionais, designadamente a Universidade da Beira Interior e o Instituto Politcnico de Castelo

    Branco.

    Para alm disso, o Fundo est integrado no Parkurbis, um centro empresarial de investigao, de cincia e

    tecnologia, localizado no municpio vizinho da Covilh. O grande objetivo deste Polo o reforo da

    economia da Beira Interior, atravs da elevao do nvel tecnolgico da indstria e servios existentes, da

    sua diversificao para novos setores, da criao de massa crtica em atividades de I&D e,

    como consequncia, da fixao de pessoas que possam encontrar aqui solues profissionais.

    (Fonte: http://www.cm-fundao.pt/)

    5.1.5. Caracterizao fsica

    Em termos da sua gnese identitria, o concelho do Fundo caracteriza-se pela disperso geogrfica, em

    que contrastam zonas marcadamente urbanas, como o caso da cidade do Fundo cuja principal

    atividade econmica o comrcio, com zonas rurais, vocacionadas para as exploraes agrcola, pastorcia

    e florestal, para a produo de fruta, azeite e vinho, e ainda, para a existncia de um importante foco

    de atividade mineira, designadamente na explorao de volfrmio.

    O Fundo est integrado no Parkurbis, um centro empresarial de investigao, de cincia e tecnologia,

    localizado no municpio vizinho da Covilh. O grande objetivo deste Polo o reforo da economia da

    Beira Interior, atravs da elevao do nvel tecnolgico da indstria e servios existentes, da sua

    diversificao para novos setores, da criao de massa crtica em atividades de I&D e, como consequncia,

    da fixao de pessoas que possam encontrar aqui solues profissionais.

    O Fundo atravessado pela autoestrada A23 que o coloca a aproximadamente duas horas e um quarto de

    carro da capital, Lisboa, a sensivelmente duas horas e meia do Porto e a sensivelmente trs horas e meia da

    capital espanhola, Madrid.

    O concelho do Fundo dispe de ligaes para passageiros de comboios inter-regionais e rpidos,

    designadamente o intercidades e dispe de um terminal ferrovirio de carga no seu parque industrial da

    cidade do Fundo. A linha foi modernizada e est atualmente toda eletrificada. A linha permite ligaes

    aos principais portos do pas, como o de Sines e Leixes. (Fonte: http://www.cm-fundao.pt/)

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    13

    5.1.6. Infraestruturas

    Infraestruturas bsicas

    O concelho do Fundo est servido por uma eficiente e moderna rede de abastecimento de gua,

    tratamento de efluentes, recolha de resduos, acessibilidades e iluminao pblica.

    Os ncleos urbanos do concelho esto cobertos na sua totalidade com infraestruturas bsicas, apenas 10%

    do territrio no urbano, no est servido com infraestruturas de abastecimento de gua e saneamento.

    O Fundo um municpio amigo e respeitador do meio ambiente. A taxa de cobertura de infraestruturas no

    concelho coloca o concelho entre os melhores padres europeus. (Fonte: http://www.cm-fundao.pt/)

    Sade

    A regio da Cova da Beira servida por um servio de cuidados de sade de excelncia pelo Centro

    Hospitalar da Cova da Beira que composto pelo Hospital do Fundo e pelo Hospital Pero da Covilh. A

    rede hospitalar complementada por um conjunto de centros de sade e extenses de sade que esto

    espalhados pelos concelhos do Fundo, Covilh e Belmonte.

    A regio ainda servida por uma rede de cuidados primrios de sade formado pelo agrupamento de

    centros de sade da cova da beira do qual fazem parte os centros de sade do Fundo, Covilh e

    Belmonte.

    O Centro de Sade do Fundo composto por uma rede de 25 extenses de sade espalhadas por todo o

    concelho.

    A regio dispe ainda de uma oferta qualificada de referncia proveniente da Faculdade de Cincias da

    Sade da Universidade da Beira Interior. (Fonte: http://www.cm-fundao.pt/)

    Educao

    Sendo uma zona de influncia da Universidade da Beira Interior (18 km) e do Instituto Politcnico de

    Castelo Branco (40 km) ao nvel do Ensino Superior, a Cidade do Fundo possui dois agrupamentos de

    Escolas: Agrupamento de Escolas do Fundo com ensino bsico de 1, 2 e 3ciclos e secundrio;

    Agrupamento de Escolas do Gardunha e Xisto com ensino pr-escolar, bsico de 1, 2 e 3ciclos; uma

    Escola Particular de Ensino Artstico (A.M.D.F.); uma escola profissional; um Jardim de Infncia da rede

    privada); uma escola de apoio ao cidado portador de deficincia (A.P.P.A.C.D.M.).

    Apesar da existncia de piscinas exteriores e piscina coberta, pavilhes desportivos, biblioteca e museus,

    os espaos para realizao de atividades culturais so exguos ou, simplesmente inexistentes; No existe na

    cidade um auditrio com capacidade para mais de150 pessoas.

    A Santa Casa da Misericrdia tem protagonizado ou sido pioneira na dinamizao dos espaos culturais e

    de lazer.

    O Fundo, cidade do distrito de Castelo Branco, ainda sofre os custos de uma interioridade e de um

    desenvolvimento que , como o reconhecem todos os responsveis governamentais, permanentemente

    adiado.

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    14

    5.1.7. Turismo-natureza

    O turismo constitui uma das potencialidades do concelho do Fundo. A Serra da Gardunha como

    elemento natural principal do concelho, para alm da paisagem singular que desperta est no corao de

    uma oferta turstica variada que combina programas de visitao aos ativos patrimoniais mais relevantes do

    concelho, com a histria, as tradies e a identidade do concelho. Destacam-se, a aldeia histrica de

    Castelo Novo, as Aldeias de Xisto de Janeiro de Cima e Barroca, a rede de Casas Temticas espalhadas

    por todo o concelho, a Moagem na cidade do Fundo como equipamento cultural de excelncia, o Museu

    Arqueolgico Municipal que guarda alguns dos mais importantes achados do pas, o Palcio do Picadeiro

    como sede da Rota da Transumncia, associado a uma cultura imensa de tradies populares combinada

    com uma gastronomia verdadeiramente nica respeitando sempre o que o concelho tem de mais autntico.

    (Fonte: http://www.cm-fundao.pt/)

    5.2. CARACTERIZAO DO MEIO LOCAL CIRCUNDANTE (PENAMACOR)

    (Fonte: http://www.cm-penamacor.pt/)

    5.2.1. Apontamento histrico

    Os vestgios mais remotos da ocupao do territrio apontam para horizontes pr-histricos (Neoltico

    final) e proto-histricos (Idade do Bronze e Idade do Ferro) em vrios locais dispersos pela atual rea

    concelhia.

    Por aqui tero cruzado os celtas e os trdulos nas suas deslocaes para o SW e NW peninsulares,

    respectivamente, em tempos proto-histricos. Quando as legies romanas chegaram, depararam com a

    resistncia dos lusitanos, tribos aguerridas que viviam essencialmente da pastorcia.

    O surto de romanizao deixou marcas evidentes em toda a regio, facto a que no alheia a presena de

    Egitnia (Idanha-a-Velha) nas proximidades, um importante aglomerado urbano, sede de civitas.

    Um hiato histrico considervel - apenas devido falta de informao, j que durante vrios sculos o

    territrio foi sucessivamente dominado por suevos, vndalos, visigodos e muulmanos - transporta-nos

    para os finais do sc. XII, altura em que D. Sancho I consolida definitivamente a conquista da regio aos

    mouros. A investida de D. Sancho contra os sarracenos inscreve-se no movimento mais vasto da

    Reconquista peninsular pelos cristos. Seguindo uma estratgia de alargamento e consolidao progressiva

    do territrio, D. Sancho concede foral a Penamacor em Maro de 1209, que o seu sucessor, D. Afonso II,

    confirma em 1217. Face ao crescimento registado, D. Dinis sentiu necessidade de cercar a vila com nova

    muralha, sucessivamente reforada em reinados posteriores. D. Manuel concede-lhe novo foral, a 1 de

    junho de 1510.

    Poltica e militarmente, a posio de Penamacor viria a assumir particular relevncia ao longo de vrios

    sculos, no contexto das relaes com os reinos vizinhos, primeiro com Leo, mais tarde com Castela e

    finalmente com Espanha, sendo com frequncia palco de movimentaes militares, sobretudo em perodos

    agudos da nossa histria, como foram as guerras da restaurao da independncia e das invases francesas.

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    15

    Penamacor hoje uma dessas vilas portuguesas onde o viajante levado a sentir o tempo e a histria como

    componentes intrnsecas da sua identidade. O passado histrico da vila pode ser lido atravs dos seus

    monumentos e dos ritmos de expanso da malha urbana, que se desenvolve temporal e geograficamente a

    partir do ncleo medieval. aqui, no designado Cimo de Vila, que ainda hoje se encontram a Torre de

    Menagem, comummente chamada de Castelo, ex-libris de Penamacor; a antiga Casa da Cmara, sob a qual

    ainda se conserva a monumental Porta da Vila; a Torre do Relgio e o Pelourinho. J exterior cerca

    medieval surge a Igreja da Misericrdia, cujo belo portal manuelino invoca o crescimento da primitiva

    praa de armas. O Convento de Santo Antnio, datado do mesmo perodo, outro monumento de grande

    interesse, quer pelo valor do conjunto arquitectnico, de traa quinhentista, quer, sobretudo, pela fina e

    artstica talha dourada que reveste o altar, o plpito e a abbada de caixotes da igreja.

    5.2.3. Localizao

    Penamacor um concelho raiano, essencialmente rural, pertencente ao Distrito de Castelo Branco. Situa-

    -se na Regio Centro (Beira Interior Sul), sendo limitado a Norte pelo concelho do Sabugal, a Sul pelo

    concelho de Idanha-a-Nova, a Oeste pelo do Fundo e a Leste pela Estremadura espanhola.

    Relativamente a outros centros urbanos de maior dimenso, as distncias da sede do concelho so de 48

    quilmetros para a Covilh, 49 para Castelo Branco e 66 para a Guarda.

    5.2.4. Caracterizao fsica

    O concelho composto de 9 freguesias, incluindo a sede do concelho, incluindo duas Unies.

    unidade administrativa que o concelho de Penamacor, no corresponde uma unidade morfoclimtica,

    como seria, em princpio, de esperar de um territrio de 563,6 Km2, configurando um quadriltero mais ou

    menos regular, onde as distncias no diferem de maior a partir do centro geogrfico para as periferias.

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    16

    Situado no extremo NE da Beira Baixa, na denominada Raia Centro-Sul, a sua localizao coincide com a

    passagem da superfcie da Meseta superfcie de Castelo Branco, unidades morfolgicas inscritas nessa

    outra grande unidade estrutural que o Macio Hesprico. O forte pendor dicotmico que caracteriza este

    territrio revela-se desde logo na morfologia: ao norte montanhoso, predominantemente basculado para a

    bacia do Zzere e em franco contacto visual com a Cordilheira Central, ope-se o sul mais plano, a abrir

    horizontes para a campo da Idanha. A esta ocorrncia associam-se as alteraes do coberto vegetal, do tipo

    de solos e rochas, com o pinheiro bravo, o carvalho e o castanheiro a prevalecerem nos terrenos xisto-

    argilosos das serras da Malcata e Santa Marta, enquanto o sobreiro e a azinheira predominam nos solos

    granticos e secos do sul. Como se no bastassem estas disposies naturais, o projecto do Regadio da

    Cova da Beira veio alterar e acentuar drasticamente as condies de oportunidades e as diferenas entre os

    dois lados.

    5.2.5. Breve caracterizao socioeconmica

    Portugal 1960 1981 2001 2011 2013 Populao (milhares) 8.865,0 9.851,3 10.362,7 10.557,6 10.457,3

    Idosos por cada 100 jovens - 45,4 101,6 125,8 133,5

    Famlias 2.356.982 2.924.443 3.650.757 4.043.726 -

    Alojamentos familiares - - 5.357.900 5.878.096 5.925.125

    Taxa de analfabetismo (%) - 18,6 9,0 5,2 -

    % populao com ensino superior - - 6,8 13,2 15,0

    Taxa de desemprego (%) - - 4,0 12,7 16,2

    Penses da Seg. Social e CGA em % da populao - 25,1 34,0 39,4 40,6

    PIB per capita (preos constantes 2011) 3.462,5 9.014,1 16.398,6 16.686,3 15.908,2

    (Fonte: INE)

    (Fonte: INE)

    Segundo os dados disponveis no Instituto Nacional de Estatstica e no Pordata, o concelho tinha em 2011

    uma superfcie de 563,71 km e uma populao residente de 5682 indivduos, o que d uma densidade

    populacional na casa dos 10,1 habitantes por km2, abaixo dos 20,0 residentes por km na NUTS III, dos

    82,6 residentes por km na NUTS II e dos 114,5 residentes por km em Portugal continental (NUTS I). No

    perodo compreendido entre 2001 e 2011, a populao residente diminuiu 14,7%.

    Para esta realidade contribuiu um conjunto de fatores e ocorrncias de natureza histrica, geogrfica,

    sociopoltica e econmica que condicionaram a vida dos seus habitantes e conduziram a desequilbrios

    estruturais muito acentuados em termos demogrficos e ao enfraquecimento do tecido social produtivo. De

    facto, uma corrente migratria contnua desde finais dos anos cinquenta do ltimo sculo, com especial

    Penamacor (Municpio) 2001 2011 2013 Populao 6.629 5.682 5.384

    Superfcie em Km2 563,6 563,7 563,7

    Freguesias 12 12 9

    Idosos por cada 100 jovens 412,6 527,8 542,3

    Famlias 2.933 2.649 -

    Alojamentos familiares 6.736 6.529 6.546

    % populao de 15+ anos sem nvel de escolaridade 44,2 27,5 -

    Pensionistas da Seg. Social e CGA em % da populao - 60,5 60,0

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    17

    incidncia nas dcadas de 60 e 70, visando essencialmente a Europa, numa primeira fase, e depois o litoral

    nacional, com Lisboa a absorver o grosso do contingente que a procura melhores condies de vida, no

    mais deixou de esvaziar aldeias e vilas do interior, provocando as alteraes profundas nos indicadores

    demogrficos que hoje se verificam: taxa de mortalidade a quadruplicar a taxa de natalidade, o que ajuda a

    compreender o impressionante ndice de envelhecimento de 527,8 (em 2011), donde resulta a completa

    inverso da pirmide etria.

    A atividade econmica ressente-se em boa medida deste quadro social, onde a falta de empreendedorismo

    e de mo-de-obra qualificada e a fraca expresso do mercado local actuam como fortes condicionantes. O

    setor produtivo relaciona-se em regra com os recursos locais, com particular destaque para a silvicultura e

    a pequena indstria agro-alimentar baseada no olival e na criao de gado bovino, ovino e caprino. O

    comrcio mostra-se incapaz de concorrer com os centros urbanos mais prximos.

    5.2.6. Recursos e oportunidades

    Os recursos naturais constituem uma reserva importante de oportunidades susceptveis de contriburem

    para o desenvolvimento econmico do concelho, seja pela via da explorao agro-florestal, seja pelo lado

    do desenvolvimento turstico, tirando partido da paisagem, da ruralidade, dos prprios recursos hdricos.

    Os produtos tradicionais marcam j uma posio significativa no mbito da economia local.

    A pequena indstria transformadora, e de um modo geral todas as empresas, dispem aqui de ptimas

    condies para se instalarem. A agricultura encontra-se numa situao de impasse: ao declnio dos

    mtodos tradicionais e arcaicos de produo no correspondeu, de forma sistemtica, a aplicao das

    medidas tcnico-agrrias indispensveis para a rentabilidade e competitividade do sector. Estas medidas

    relacionam-se directamente com a formao de agricultores e, em parte, com as caractersticas fundirias

    das exploraes, muito parceladas e votadas ao abandono. H, apesar de tudo, condies efectivas para a

    reconverso e preservao de algumas culturas tradicionais, bem como para a introduo de novas culturas

    no permetro do Regadio da Cova da Beira. O comrcio reflecte, por norma, os dinamismos, ou a falta

    deles, que os outros sectores de actividade manifestam e s ter a ganhar com o impulso de um turismo

    sustentado nas especificidades locais. Deve, contudo, ser capaz de se modernizar e ganhar capacidade

    atrativa.

    5.2.7. Infraestruturas bsicas

    O concelho atinge nveis de praticamente 100% no respeita ao abastecimento de gua, cobertura de

    saneamento e tratamento de efluentes, bem como da rede pblica de electricidade. Em termos de rede

    viria, dispe igualmente de uma capacidade de mobilidade interna satisfatria elevada, carecendo de uma

    ligao eficaz A23.

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    5.2.8. Equipamentos sociais

    No tocante 3 Idade, existe um Lar para idosos na sede do concelho e todas as freguesias contam

    com Centros de Dia.

    A assistncia mdica assegurada 24 horas no Centro de Sade local, com extenses em todas as

    freguesias para consultas mdicas e servio de enfermagem duas vezes por semana.

    Equipamentos culturais e ldico-desportivos (principais): Biblioteca Pblica, Museu Municipal,

    Museu Dr. Mrio Bento (Meimoa), Ncleo Museolgico da Bemposta, Piscinas Municipais de

    Vero e Piscina Aquecida, Gimnodesportivo, Estdio Municipal; Parque de Campismo

    5.2.9. Academia de Msica e Dana do Fundo - Seco de Penamacor

    Foi em 2003 que a Cmara Municipal de Penamacor e a Academia de Msica e Dana do Fundo

    resolveram lanar o ensino da msica em Penamacor, numa das iniciativas mais marcantes no concelho da

    ltima dcada. Como se disse ao tempo, a msica no se come, mas alimenta; no cura mas reconforta;

    no d vida, mas ajuda a viver e... faz sonhar!. Apelava-se tambm aos pais para considerarem a

    oportunidade que se lhes oferecia de poderem proporcionar uma melhor educao aos seus filhos, e talvez

    o desabrochar de algum talento. Muitos pais assim o entenderam. A escola leva sete anos de existncia,

    mudou entretanto de instalaes, alguns dos seus alunos j enveredaram pelo ensino artstico. Uma das alas

    do antigo Quartel, que sofreu obras de reabilitao, acolhe desde o ano letivo 2010/2011 cerca de 50

    alunos que frequentam cursos de Iniciao e Cursos bsicos: Guitarra; Trompete; Piano; Clarinete;

    Acordeo; Violino; Violoncelo; Saxofone; Flauta transversal. E, em regime livre, Canto.

    6. INSTITUIO PROMOTORA

    6.1 Apontamento histrico

    As Misericrdias nascem em 1498, no reinado de D. Manuel I, com a iniciativa da Rainha D.

    Leonor, sua irm, e cujo confessor lhe havia dado conhecimento das aes desenvolvidas pelas

    Misericrdias Italianas, suas precursoras. Etimologicamente Misericrdia deriva de misere mais

    cordia, ou seja, coraes voltados para a misria, para os infelizes. Embora com uma grande

    preocupao com os doentes, a sua obra estendia-se libertao de cativos, enterro dos mortos, etc.,

    perfazendo sete obras de cariz espiritual (estas obras tm um carter inovador e so responsveis pelo

    acrscimo designativo de Santa Casa em relao s Misericrdias italianas) e sete de cariz corporal.

    O Livro de Compromisso da Santa Casa da Misericrdia do Fundo est manualmente datado de

    1516, mas julga-se que a sua fundao estar entre esta data e a de 1582, ano em que produzido o

    documento mais antigo do arquivo da Santa Casa - um alvar de venda de terrenos. Em 1619, o Papa Paulo

    V concede-lhe a primeira bula, atribuindo-lhe privilgios pelo seu bom funcionamento. Esta bula seguida

    de uma outra, em 1633, pelos mesmos motivos, desta vez concedida pelo Papa Urbano VIII.

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    19

    suposto que a primeira Misericrdia do Fundo tenha funcionado na Rua da Misericrdia Velha,

    numa antiga Sinagoga; o tratamento dos primeiros doentes por ela abrangidos era feito nos domiclios dos

    prprios. S em 1890 lanada a primeira pedra do primeiro hospital, que serve at 1955, ano de abertura

    do novo hospital.

    6.2. Enquadramento Legal

    A Misericrdia do Fundo, como praticamente todas as misericrdias do pas, uma associao

    que tem por objetivo a promoo de aes de solidariedade social e interveno na economia social,

    concentrando muitos dos seus esforos nas assistncia e beneficncia, atravs da prtica das 14 Obras de

    Misericrdia.

    Sendo uma Instituio de Solidariedade Social, presta servios no mbito do atendimento

    infncia, idosos, comunidades desfavorecidas e, ainda, noutros mbitos, como sejam a formao superior,

    a formao contnua, a formao profissional e a formao artstica.

    6.3. Elementos Materiais da Instituio

    A Instituio Santa Casa da Misericrdia do Fundo est sedeada numa cidade de interior, com

    cerca de nove mil habitantes, mas com valncias noutras localidades rurais do concelho.

    A rea de influncia da Santa Casa da Misericrdia do Fundo estende-se por trs concelhos:

    aquele em que est sedeada (seja em zonas rurais ou em zona urbana), a Covilh e a Pampilhosa da Serra.

    Sendo uma Instituio de Solidariedade Social, presta servios no mbito do atendimento

    infncia, idosos, e comunidades desfavorecidas e, ainda, noutros mbitos, como sejam a formao

    superior, a formao contnua, a formao profissional e a formao artstica.

    Agregando vrias valncias, cada uma com seu grau de dependncia, a instituio aposta numa

    estratgia integrada de servios e na sua diversificao e expanso.

    Podemos distribuir do seguinte modo, os elementos materiais da Instituio:

    Servio de Culto (natureza confessional catlica).

    Servios Administrativos.

    Formao, Reconverso e Aperfeioamento Profissionais;

    Academia de Msica (com autonomia pedaggica para a msica) e de Dana.

    Lar da 3 Idade e Centro de Convvio (Fundo).

    Centros de Dia e Apoio Domicilirio (no Fundo e cerca de mais uma dezena de localidades).

    Centro Comunitrio das Minas de Panasqueira - Apoio Direto s Famlias, Acolhimento a Passantes, Habitao Social.

    Quinta Pedaggica, na quinta do Serrado;

    Museu Histrico-Pedaggico.

    Creche.

    Jardim de Infncia.

    Ocupao de Tempos Livres para o nvel bsico;

    Biblioteca.

    Empresa de reinsero pelo econmico, na quinta da Arraba;

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    20

    Outros servios: Cozinha; Refeitrio; Bar; fotocpias; audiovisuais; carpintaria; Lavandaria; transportes.

    Parcerias, protocolos e acordos com:

    - Comisso de Proteo de Menores - Cmara Municipal do Fundo - Associao de Desenvolvimento Integrado da Beira Baixa - Centro de Emprego - Unio das Misericrdias - Associao Nacional dos Jovens Para a Ao Familiar - Desenvolvimento de Projetos Empresariais

    Utentes

    Atualmente mais de 1 500 pessoas utilizam permanentemente as valncias da Santa Casa da Misericrdia do Fundo

    Pessoal

    224 Funcionrios permanentes, dos quais mais de metade afetos aos lares de idosos, centros de dia e apoio domicilirio

    8

    2

    12

    35

    4

    4

    10

    12

    21

    25

    34

    57

    CAD

    Biblioteca

    Empresas de Insero

    Academia

    Centro Convvio

    Servios Comuns

    Centro ATL

    Administrao

    Creche

    Jardim Infncia

    Centros de Dia e SAD

    Lares para Idosos

    Fonte: Santa Casa da Misericrdia do Fundo

    10

    10

    15

    30

    76

    112

    125

    134

    147

    180

    216

    450

    Apoio Domicilirio Integrado

    Empresas de Insero

    Centro Convvio

    Creche

    Centro ATL

    Centros de Dia

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    21

    6.4. Academia de Msica e Dana

    6.4.1. Localizao e Infraestruturas

    Localizao

    AMDF

    Situada na Rua 25 de Abril, no Fundo, abrange uma rea fechada, circundada por um muro exterior e

    vedao em rede, sendo constituda por um espao exterior envolvente constitudo por reas ajardinadas e

    trs edifcios independentes, designados por edifcio principal, auditrio e um Edifcio submetido a obras

    de recuperao, denominado Antigo Hospital:

    O edifcio principal onde se encontram os Servios Administrativos, a Biblioteca, a Reprografia, a

    Direo Pedaggica, duas casas de banho, uma sala destinada a arrumaes e dez salas de aula,

    destinadas a disciplinas tericas (Iniciao Musical e Formao Musical, Anlise e Tcnicas de

    Composio, Histria da Msica e Acstica), Classes de Conjunto e Instrumentos, ocupadas da

    forma que consta em anexo. (ver ANEXO 1)

    Um edifcio pr-fabricado constitudo por um Auditrio (equipado com um piano de um

    quarto de cauda e aparelhagem multimdia), duas salas anexas equipadas com armrios e duas

    casas de banho. Neste edifcio, (alm de se realizarem com frequncia, audies, concertos,

    conferncias, etc.), so ministradas aulas de ballet em regime livre. (ver ANEXO 1)

    Um edifcio que foi submetido a obras de recuperao no ano letivo 2011-12, obteve autorizao

    de funcionamento, pela DREC, a partir do ano letivo de 2012-13. Neste edifcio funcionam nove

    salas de aula destinadas a disciplinas tericas (Iniciao Musical e Formao Musical, Anlise e

    Fonte: Santa Casa da Misericrdia do Fundo

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    Tcnicas de Composio, Histria da Msica e Acstica), Classes de Conjunto e Instrumentos,

    ocupadas da forma que consta em anexo. (ver ANEXO 2)

    Em Penamacor a Academia funciona no Edifcio do Antigo Quartel em instalaes cedidas para o

    efeito, pela Cmara Municipal. (ver ANEXO 3)

    Plantas dos edifcios em anexo (ver ANEXO 4)

    6.4.2. Caracterizao

    A Academia de Msica e Dana do Fundo uma escola da rede particular de estabelecimentos de ensino

    artstico especializado da msica.

    Integra a Rede de Escolas em articulao com o Agrupamento de Escolas do Fundo,

    Agrupamento de Escolas Gardunha e Xisto e Agrupamento de Escolas Ribeiro Sanches.

    Faz parte do Conselho Municipal de Educao.

    6.4.3. Oferta Educativa

    Cursos

    A Academia de Msica e Dana do Fundo ministra, em regime de Autonomia Pedaggica, os

    cursos de Iniciao, Bsicos e Complementares (nos regimes articulado e supletivo) e Livre, a

    alunos do ensino pr-escolar, ensino bsico (1, 2 e 3 Ciclos), do ensino secundrio e tambm a

    adultos.

    Curso de Iniciao

    O programa do Curso de Iniciao compreende a frequncia conjunta das seguintes disciplinas de

    Instrumento, Formao Musical e Classe de Conjunto.

    Curso Bsico

    Os Planos de Estudo dos Cursos Bsicos de Msica so as constantes da Portaria n 225/2012, de 30 de

    julho, na sua redao atual. As turmas de Formao Musical e de Classe de Conjunto sero elaboradas a

    partir de critrios definidos pelo Conselho Pedaggico.

    Curso Secundrio

    Os Cursos Secundrios (em Regime Articulado ou Supletivo) regem-se pelo disposto na Portaria n. 243-

    B/2012 de 13 de Agosto, na sua redao atual.

    Curso Livre

    Curso Livre vocacionado para alunos que pretendem obter conhecimentos musicais ou estudar um

    instrumento, sem serem sujeitos a critrios de avaliao, regime de assiduidade e contedos programticos.

    Neste cursos os alunos podem participar na seleo dos contedos programticos que pretendem estudar ou

    aperfeioar.

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    ________________________________________________________________________________________________________________

    23

    Estes cursos so constitudos por Disciplinas Tericas, Classes de Conjunto, Instrumento e Ballet*.

    Disciplinas Tericas: Iniciao e Formao Musical, Anlise e Tcnicas de Composio, Histria

    da Cultura e das Artes, Tecnologias e Fsica da Msica, Alemo, Italiano.

    Classes de Conjunto: Orquestras de Cordas, Orquestras de Sopros, Orquestras de Guitarras,

    Ensemble de Acordees, Ensemble Instrumentais, Orquestra dos Violinos, Msica de Cmara, Coros e Instrumental Orff.

    Instrumentos: Piano, Guitarra, Acordeo, Violino, Viola de Arco, Violoncelo, Contrabaixo, Flauta

    Transversal, Clarinete, Fagote, Trompete, Trompa, Canto, Bateria e Percusso.

    Nota: * O curso assinalado s funciona em regime livre.

    Perfil de Competncias

    Curso Competncias

    Iniciao

    Estar apto, tcnica e musicalmente, a fazer prova de acesso a qualquer curso bsico de msica;

    Estar motivado a prosseguir os estudos;

    Estar apto a desenvolver a leitura e a escrita musical;

    Ter boa relao fsica com o instrumento;

    Compreender o funcionamento fsico do instrumento;

    Tocar peas elementares de vrios estilos e pocas;

    Ter capacidades de memorizao que lhe permite tocar de cor;

    J fez msica de conjunto;

    Adquirir hbitos de estudo regulares; Apresentar-se regularmente em pblico.

    Bsico

    e

    Secundrio

    Estar apto, tcnica e musicalmente, a fazer prova de acesso a qualquer curso secundrio de msica; Tocar obras de vrios estilos e pocas;

    Perceber e a estrutura da msica que toca aplicando musicalmente os conhecimentos que adquiriu;

    Ter capacidade de memorizao que lhe permite tocar de cor;

    Manifestar atitude e personalidade artstica;

    Ter prtica de tocar em pblico;

    Adquirir hbitos de trabalho individual e em grupo;

    Interiorizar normas de conduta que facilitam as aprendizagens.

    Articulao Entre as Escolas

    - As escolas que ministram o ensino artstico remetem s escolas do ensino regular, que os seus

    alunos frequentam, um documento individual comprovativo da matrcula.

    - A Academia, sempre que possvel, far-se- representar nas reunies de Conselhos de Turma, nas

    escolas regulares, sempre que convocada para o efeito.

    - O aprofundamento da articulao entre escolas dever incluir a realizao de atividades que

    contribuam para uma maior interdisciplinariedade, permitindo o desenvolvimento integral dos

    alunos.

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    24

    6.4.4. Funcionamento

    - O regime de funcionamento da escola de segunda-feira a sbado.

    - As atividades letivas decorrem no turno diurno.

    - Os Servios de Administrao Escolar esto abertos ao pblico entre as nove horas e as dezoito horas,

    com intervalo para almoo entre as doze e trinta e as catorze horas. No sbado encontram-se encerrados.

    6.4.5. Elementos Humanos da Instituio

    Direo

    A Direo Administrativa assumida pela Mesa Administrativa.

    No que respeita Academia de Msica e Dana do Fundo a seguinte: Diretor Executivo, Diretor

    Pedaggico e Conselho Pedaggico. (ver ANEXO 5)

    Corpo Docente

    O Corpo Docente, nos ltimos anos, tem-se mantido com um nmero de cerca de 36 professores.

    (ver ANEXO 6)

    Constituio do Corpo No Docente (Fundo)

    Secretaria

    Funcionrias dos servios Administrativos:

    Lcia Dias Teresa Lus

    Ana Batista

    Auxiliares de Ao Educativa:

    Natalie Rosa Jlia Ferreira

    Alice Redondo

    David Reis Gil Francisco

    Constituio do Corpo No Docente (Seco de Penamacor)

    Secretaria

    Funcionria dos servios Administrativos:

    Helena Leito

    Auxiliar de Ao Educativa:

    Otlia Arajo

    Corpo Discente

    O nmero de alunos que no incio era reduzido tem vindo a aumentar atingindo, nos ltimos anos, uma

    mdia de aproximadamente 500 alunos na totalidade dos Cursos ministrados. (ver ANEXO 7)

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    25

    7. OBJETIVOS GERAIS

    7.1. De mbito Pedaggico:

    - Promover a formao artstica e musical dos alunos no seu desenvolvimento integral enquanto Ser

    Humano.

    - Contribuir para o enriquecimento do espao educativo e cultural da Academia.

    - Favorecer a interiorizao de um quadro de valores expressivo da verdadeira dimenso humana.

    - Contribuir para uma maior qualidade do trabalho pedaggico disciplinar e interdisciplinar.

    - Promover a criatividade no ato educativo como forma de resposta evoluo social.

    - Proporcionar a docentes e no docentes espaos de reflexo comum sobre o ato educativo, atravs da

    temtica integrada.

    - Despertar a curiosidade e o pensamento crtico;

    - Incentivar a participao das famlias no processo educativo e estabelecer relaes de efetiva colaborao

    com a comunidade.

    7.2. De mbito Institucional:

    So objetivos da Instituio, restringida, para este efeito, Academia de Msica e Dana:

    - Assegurar a participao de todos (pessoal docente e no docente) na prossecuo do Projeto Educativo,

    do Plano Anual de Atividades.

    - Promover a participao dos pais, quer nos espaos formais e informais, quer ainda, no desenvolvimento

    do Projeto Educativo.

    - Promover o intercmbio com outras valncias da Instituio.

    - Promover o intercmbio com a comunidade em que se insere, nomeadamente com as estruturas que

    possam contribuir para o funcionamento institucional e, em especial, com aquelas que venham a ser

    escolhidas para o desenvolvimento do Projeto Educativo.

    - Incutir o esprito da autoformao e da reflexo como elementos fundamentais do desenvolvimento

    profissional e pessoal e, ainda, como elemento integrador de outras aquisies.

    - Participar em aes de formao que visem melhorar a prtica pedaggica e a prtica do pessoal no

    docente.

    7.3. De mbito Relacional

    Sendo esta uma Instituio que agrega muitas pessoas com formaes e funes muito diversificadas

    parece-nos fundamental objetivar atos e atitudes que favoream o clima de relaes humanas existente:

    - Dinamizando espaos e tempos de reflexo e discusso de questes profissionais.

    - Colaborando nas aes desenvolvidas pela Instituio, globalmente considerada.

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    26

    8. PROJETOS E PARCERIAS

    A Academia tem como objetivos, desde a sua criao, a par da formao artstica dos seus alunos, o

    envolvimento contributivo para o desenvolvimento cultural da regio em que se insere. Para tal tem

    desenvolvido projetos e protocolos celebrados com instituies nacionais e internacionais de carter

    educativo, formativo, associativo e outras de que so exemplo os que salientamos.

    8.1. Projetos

    Os Projetos em desenvolvimento na Academia, incentivados e apoiados pelo Conselho Pedaggico no

    mbito das suas competncias, tm como principais objetivos:

    Incentivar e promover a apresentao publica dos alunos dentro e fora da Academia.

    Procurar e promover intercmbios a nvel nacional e internacional com escolas e instituies culturais.

    Realizar periodicamente Cursos de Aperfeioamento (Master Classes) orientadas por reconhecidas

    personalidades nacionais e estrangeiras.

    Realizar concursos internos, nacionais e internacionais.

    Promover atividades culturais multidisciplinares (nomeadamente exposies, conferncias, concertos,

    aulas comentadas, visitas de estudo), que tenham como objetivo a complementaridade da formao

    curricular.

    8.2. Parcerias

    Com os seguintes objetivos:

    - Promover intercmbios entre alunos e professores de vrias escolas.

    - Dinamizar a prtica pedaggica.

    - Desenvolver o esprito de abertura ao meio, fomentando o intercmbio de experincias educativas

    e culturais diversificadas.

    - Usufruir da utilizao de espaos exteriores escola.

    A Academia estabelecer parcerias envolvendo de preferncia:

    - Escolas bsicas e secundrias, de Ensino Artstico ou Regular, nacionais e internacionais.

    - Orquestras.

    - Museus, Teatros, Fundaes.

    - Autarquia local.

    - Instituies de ensino superior.

    - Outras pela sua atividade que se insiram nos objetivos definidos no ponto anterior

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    27

    Protocolos de cooperao

    Protocolos de cooperao celebrados com Instituies nacionais e internacionais, a seguir indicadas, que

    pela sua importncia representem uma mais-valia para o intercmbio de experincias pedaggicas,

    mtodos de trabalho e criao artstica e formao inicial e contnua de professores.

    - Escola de Artes G.V. Sviridova (S. Petersburgo / Rssia)

    - Centro Musical Villa Lobos (Brasil)

    - Accademia Internazionale di Musica Mozarteum (Itlia)

    - Escola de Msica de Lomianki (Varsvia / Polnia)

    - Escola Superior de Artes Aplicadas do Instituto Politcnico de Castelo Branco (Portugal)

    - Escola Profissional de Artes da Beira Interior (Portugal)

    - Liceu Musical e Conservatrio Estatal Superior de M.I.Glinka de Novosibirsk (Rssia)

    Protocolos de cooperao celebrados com Instituies pblicas e privadas locais com vista ao trabalho de

    desenvolvimento cultural na rea geogrfica de influncia da nossa escola:

    - Cmara Municipal do Fundo

    - Cmara Municipal de Penamacor

    - Centro Hospitalar da Cova da Beira

    - APPACDM / Fundo

    - Associao Comercial e Industrial do Concelho do Fundo

    - Banda Filarmnica Silvarense

    - Banda filarmnica Perovisense

    - Banda Filarmnica Unio de Santa Cruz

    - Agrupamento de Escolas Gardunha e Xisto

    - Agrupamento de Escolas do Fundo

    - Agrupamento de Escolas Ribeiro Sanches

    9 - DISPOSIES FINAIS

    O Projeto Educativo, como documento de referncia fundamental na vida da Academia, dever ser

    assumido e desenvolvido por todos os elementos da comunidade educativa.

    O projeto apresentado tem como finalidade estimular e favorecer o estudo musical, contribuindo

    igualmente, para a interao da comunidade envolvente e dos prprios familiares para as atividades

    desenvolvidas pela Academia.

    Assim sendo, todas as atividades foram pensadas e estruturadas com o intuito de melhorar as finalidades e

  • PROJETO EDUCATIVO 2015-2018 Academia de Msica e Dana do Fundo

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    objetivos destacados. Por conseguinte, prev-se que a realizao destas atividades proporcione uma maior

    interao no s entre os familiares e a prpria instituio mas tambm com a comunidade envolvente.

    nossa inteno que o presente Projeto Educativo da Academia de Msica e Dana do Fundo seja, tanto

    quanto possvel, orientador, rigoroso e exequvel por parte de todos os agentes educativos na configurao

    de aes adequadas a todos os elementos da comunidade educativa no qual a Academia se insere.

    9.1 - Divulgao do Projeto

    O Projeto Educativo ser divulgado:

    - Aos pais e restante comunidade educativa.

    - A outras entidades com quem a Instituio mantem parcerias.

    - Aos rgos Autrquicos.

    - E a todas as Instituies que a Direo da Academia considere adequado.

    Ser ainda divulgado atravs dos meios considerados mais oportunos e eficazes, nomeadamente:

    - No stio oficial da Academia.

    - Atravs de correio eletrnico, para os elementos docentes e no docentes da Academia.

    - Um exemplar em suporte de papel, para consulta, na Biblioteca da Academia sede.

    9.2 - Avaliao do Projeto

    O Projeto Educativo ser objeto de avaliao no final do trinio.

    Sempre que se justifique poder ser avaliado/revisto extraordinariamente e sempre que haja necessidade de

    modificar ou alterar alguma questo com ele relacionado.

    A avaliao ter por base as avaliaes intermdias do Plano Anual de Atividades e dos documentos

    internos dos rgos pedaggicos da Academia, incidindo sobre a adequao dos objetivos definidos e

    respetivo grau de satisfao.

    Agentes dessa mesma avaliao sero o Conselho Pedaggico e outras estruturas integrantes da

    comunidade educativa.

    Da avaliao do projeto dever ser dado conhecimento a toda a comunidade educativa atravs de um

    documento redigido pelo Conselho Pedaggico.

    APROVADO EM CONSELHO PEDAGGICO DE 9 de JULHO DE 2015

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    ________________________________________________________________________________________________________________

    29

    10. ANEXOS

  • MAPA DE OCUPAO DE SALAS

    (2014-2015)

    Academia de Msica e Dana do Fundo Edifcio 1

    Salas Instrumentos Disciplinas Tericas Classes de Conjunto

    Sala 1 - Piano.

    Sala 2 - Piano. - Violino - Viola de arco

    - Acompanhamento

    Sala 3 - Piano - Violino - Viola de arco

    - Acompanhamento

    Sala 4

    - Violino - Viola de arco - Acordeo - Italiano - Canto - Alemo

    - Iniciao Musical. - Formao Musical. - Histria da Cultura e das Artes - Tecnologias e Fsica da Msica - Anlise e Tcnicas de Composio

    - Msica de Cmara

    Sala 5

    - Acordeo - Viola Dedilhada - Violino - Saxofone - Clarinete

    Sala 6

    - Contrabaixo - Violino - Acordeo - Clarinete - Trompa - Trompete

    Sala 7

    - Piano. - Violoncelo - Violino - Acordeo - Trompete

    - Iniciao Musical. - Formao Musical.

    - Msica de Cmara - Coro. - Orquestra de Guitarras

    Sala 8

    - Piano. - Flauta Transversal - Acordeo - Trompa - Violino - Fagote - Alemo

    - Iniciao Musical. - Formao Musical - Histria da Cultura e das Artes - Tecnologias e Fsica da Msica

    - Msica de Cmara - Coro.

    Sala 9

    - Piano. - Violino - Violoncelo - Fagote - Alemo

    - Iniciao Musical. - Formao Musical.

    - Msica de Cmara - Coro.

    Auditrio

    - Canto - Violino - Trompete - Trompa - Saxofone

    - Orquestra - Coro - Msica de Cmara - Improvisao e Acompanhamento - Acompanhamento

    ANEXO 1

  • MAPA DE OCUPAO DE SALAS

    (2014-2015)

    Academia de Msica e Dana do Fundo Edifcio 2

    Salas Instrumentos Disciplinas Tericas Classes de Conjunto

    Sala A

    - Canto - Trompete - Clarinete - Trompa - Italiano

    - Histria da Cultura e das Artes - Tecnologias e Fsica da Msica

    - Orquestra - Coro - Msica de Cmara - Acompanhamento

    - Improvisao e Acompanhamento

    Sala B - Acordeo - Flauta Transversal

    - Msica de Cmara

    Sala C - Percusso - Violino - Flauta Transversal

    - Msica de Cmara

    Sala D

    - Violino - Viola de arco - Acordeo - Saxofone - Trompete

    - Msica de Cmara

    Sala E

    - Contrabaixo - Violino - Viola de arco - Saxofone - Clarinete

    Sala F

    - Violino - Acordeo - Clarinete - Violoncelo - Trompete

    - Formao Musical

    - Msica de Cmara - Acompanhamento

    Sala G - Violino - Guitarra

    Sala H - Flauta Transversal - Violino

    Sala I

    - Violino - Acordeo - Violoncelo - Piano - Canto - Italiano

    - Formao Musical

    - Msica de Cmara - Acompanhamento - Improvisao e Acompanhamento

    ANEXO 2

  • MAPA DE OCUPAO DE SALAS

    Academia de Msica e Dana do Fundo

    Seco de Penamacor (2014-2015)

    Salas

    Instrumentos

    Disciplinas Tericas

    Classes de Conjunto

    Sala 1

    - Clarinete - Saxofone - Flauta Transversal - Fagote

    Sala 2

    - Acordeo - Clarinete - Saxofone - Flauta Transversal

    Sala 3

    - Violino - Viola Dedilhada - Acordeo - Clarinete

    Sala 4

    - Piano - Acordeo - Violino - Fagote

    - Iniciao Musical. - Formao Musical

    - Msica de Cmara

    Sala 5 - Violino - Acordeo

    - Iniciao Musical. - Formao Musical

    - Msica de Cmara - Coro

    Auditrio - Violino - Piano

    - Msica de Cmara - Coro - Orquestra

    Obs.: Salas 1; 2 e 3 - Correspondem ao n 14 da legenda do piso 1 (do anexo 4)

    Sala 4 - Corresponde ao n 13 da legenda do piso 1 (do anexo 4)

    Sala 5 - Corresponde ao n 12 da legenda do piso 1 (do anexo 4)

    Auditrio - Corresponde ao n 11 da legenda do piso 1 (do anexo 4)

    ANEXO 3

  • ANEXO 4

    Plantas dos Edifcios

    (Fundo e Penamacor)

  • Contactos: [email protected] | Telemovel: 962 703 314

    data

    ??????????

    faseescala

    ????????

    local

    Agosto 2014

    ????????????????????????????????????00.04

    1/100

    autor

    ?????????????????????????????????????????????????????????

    ????????

    ????????????????????????????????

    requerente

    ??????????????????????????????????????????????????????????????????????

    ?????????????????????

    Levantamento do existente

    SALA 9??????????????????????????????

    Classe de conjunto????????????????????????

    Arquivo

    Sala de Professores

    Biblioteca | Reprografia

    ??????????

    ?????????????????????????????????

    ????????????????????????????????????

    SALA 8??????????????????????????????

    Classe de conjunto | ATC???????????????????????????????

    SALA 7??????????????????????????????

    Classe de conjunto

    SALA 6Instrumento

    SALA 5InstrumentoSALA 4

    ??????????????????????????????Classe de conjunto | ATC???????????????????????????????

    ??????????????????

    SALA 3Instrumento

    SALA 2Instrumento

    SALA 1Instrumento

  • Contactos: [email protected] | Telemovel: 962 703 314

    data

    ??????????

    fase escala

    ????????

    local

    Junho 2015

    ??????????????????? 00.04

    1/100

    autor

    ?????????????????????????????????????????????????????????

    ????????

    ????????????????????????????????

    requerente

    ??????????????????????????????????????????????????????????????????????

    ?????????????????????

    ?????????????????????????????

    Projecto do existente

    ISMAG

    ?????????sala de classe de conjunto

    plataforma??????????

    sala para ATC e instrumento??????????????????

    ??????????????????????????????????e classe de conjunto sala de instrumento 1

    sala B sala C

    sala

    A

    sala D

    sala de instrumento 2

    sala de instrumento 3

    sala de instrumento 4

    sala de instrumento 5

    sala de instrumento 6sala de estudo

    i.s.

    i.s. deficientes

    sala Esala F

    sala Gsala H

    sala I

  • 5 6 3 . 2 0

    5 6 3 . 2 0

    5 6 3 . 3 7

    5 6 3 . 1 5

    5 6 3 . 3 7

    ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ?

    A

    ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ?

    1 0

    P r o p o s t a - P l a n t a d o P i s o 0 1

    2 0 0 5

    ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ?

    1 / 1 0 0

    R

    R i s c o d e U r b a n i s m o e A r q u i t e c t u r a , L d a

    ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ?

    6 0 0 0 - 1 8 6 C a s t e l o B r a n c o

    T e l f : 2 7 2 3 4 5 6 2 7

    F a x : 2 7 2 3 4 5 6 1 7

    U A

    1

    1

    1

    2

    3

    4

    P l a n t a P i s o 0 1

    1 - S a l a s d e t r a b a l h o

    ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ?

    3 - G a b i n e t e

    ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ?

    ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ?

    6 - A c e s s o a o a r q u i v o

    ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ?

    ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ?

    ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ?

    ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ?

    ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ?

    ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ?

    I n s t r u m e n t o

    ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ?

    I n s t r u m e n t o

    1 4 - S a l a d e I n s t r u m e n t o

    1 5 - V a r a n d a

    1 6 - E s c a d a r i a e x i s t e n t e

    5

    6

    7

    8

    9

    1 0

    1 1

    1 2

    1 3

    1 4

    1 4

    1 4

    1 5

    A '

    C '

    C

    D

    D '

    E

    E '

    A

    B '

    F '

    F

    G '

    G

    H

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    I

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    J

    J '

    B

    1 6

    E d i f i c i o C e n t r a l

    Z 1

    ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ?

  • CONSELHO PEDAGGICO

    ANEXO 5

    ELEMENTOS DO CONSELHO PEDAGGICO

    ANO LETIVO 2014/2015

    Carlos Branco (Dir. Pedaggico/ Coord. Curso Secundrio)

    Catarina Cunha (Rep. Dep. Iniciao e Form. Musical)

    Joo Correia (Coord. Curso Bsico / Rep. Dep. Sopros/ Percusso)

    Milene Paulico (Rep. Seco de Penamacor)

    Olga Silva (Rep. Dep. Piano, Acordeo e Acompanhamento)

    Paula Galhano (Rep. Dep. Cordas)

    Pedro Rufino (Rep. Dep. Guitarra)

  • PROFESSORES

    2014/2015

    ANEXO 6

    ** Penamacor e Fundo

    NOME INSTRUMENTO/DISCIPLINA

    1 Andreia Filipa Silva Roque Ballet (curso livre)

    2 Beatriz Silva Marques Nogueira Alemo

    3 Bruna Margarida Ferreira Fonseca Vaz H.C.A./T.F.M.

    4 Bruno Csar Oliveira Martins Classe Conj. (Orq. Cordas A e B / Coro C)

    5 Carla Sofia da Silva Fernandes Duarte FM / Coro

    6 Carlos Jorge de Matos Branco Contrabaixo

    7 Carlos Martinho Ribeiro Salazar Trompete

    8 Catarina Isabel Pinto Matos Cunha FM

    9 Drio C. L. Garcia Toscano Cunha* Piano / Improvisao / Acompanhamento

    10 David Joel Gomes Machado* Clarinete / classe conjunto

    11 Duarte Paulo Dinis da Silva ATC/T.F.M.

    12 Geoclndio de Ftima Lopes Monteiro Percusso

    13 Guilherme Jos Nogueira Alves* Guitarra

    14 Gustavo Humberto Delgado Violino

    15 Horcio da Conceio Camilo Pio* Acordeo

    16 Joo Manuel da Costa Correia FM/coro

    17 Joo Paulo Gonalves Cunha Acompanhamento

    18 Jos Manuel Veloso Santos Nunes FM

    19 Lus Antnio da Mota Lopes Rodrigues Canto/Educao vocal/ Italiano

    20 Lurdes Figueiredo Leal Salvado Acordeo/Orq. Acordees

    21 Maria de Ftima Moreira Neto Violoncelo

    22 Maria Joo D. Bonina E. Oliveira Violino

    23 Maria Manuela Ribeiro Lopes* Fagote /F. M.

    24 Maria Miguel S. P. Paixo F. M./Iniciao Musical / Coro

    25 Miguel Augusto Ramos Zaparolli Violoncelo

    26 Milene Alves Paulico* FM/classe conj.

    27 Nataliya Yurievna Unru Piano

    28 Olga Maria Fidalgo C. R. Vaz Silva Piano

    29 Patrcia Maria Cavaca Carvalho Viola de arco / violino / (Orq. Cordas C)

    30 Paula Margarida Tavares e Sousa Galhano Violino

    31 Pedro Jos Rufino Mendes Toucinho Guitarra/Orq. Guitarras A e B

    32 Ruben Alexandre Gomes da Silva Trompa / Orq. Sopros A e B

    33 Rui Antnio Soares de Sousa* Flauta Transversal

    34 Slvia M. T. Mendes Costa Correia Ballet (curso livre)

    35 Tamara Nikolaevna Antontseva Piano (curso livre)

    36 Tnia Marisa Freire Soares* Violino / s Violinos

    37 Tiago Filipe Almeida Gonalves * Saxofone

  • ANEXO 7

    Nmero de alunos por Curso

    1996 a 2015

    (Fundo e Penamacor)

  • NMERO DE ALUNOS POR CURSO de 1996/97 a 2014/15

    ANEXO 7

    Curso Fundo

    96/97 97/98 98/99 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 14/15

    INICIAO/

    PREP. 41 44 54 50 82 64

    78

    52 60 63 70 62 56 54 61 69 60 65 47

    BSICO ARTICULADO - 23 33 26 36 55

    63

    76 90 81 79 92 152 233 239 262 273 287 264

    BSICO SUPLETIVO 49 62 80 109 90 63

    71

    34 54 38 40 50 36 24 26 28 18 10 8

    COMPL.

    ARTICULADO - - - - 1 2

    3

    7 3 4 2 2 5 7 7 9 11 15 16

    COMPL.

    SUPLETIVO - - - 5 9 8

    20

    25 19 14 16 15 17 12 20 15 16 17 29

    LIVRE - 16 15 11 12 5

    10

    7 6 3 3 9 2 11 19 21 21 44 54

    TOTAL

    (msica) 90 145 182 201 230 197 245 201 232 203 210 230 268 341 372 404 399 438 418

    BALLET 19 53 50 61 56 59

    60

    53 81 73 68 68 77 67 87 89 84 88 81

    TOTAL

    (msica

    +

    ballet)

    109 198 232 262 286 256 305 254 313 273 278 298 345 408 459 493 483 526 499

  • NMERO DE ALUNOS POR CURSO de 1996/97 a 2014/15

    109

    198

    232

    262286

    256

    305

    254

    59

    313

    41

    273

    59

    278

    36

    298

    26

    345

    44

    408

    32

    459

    50

    493

    59

    483

    63

    526

    67

    499

    57

    0

    100

    200

    300

    400

    500

    600

    1996-97 1997-98 1998-99 1999-00 2000-01 2001-02 2002-03 2003-04 2004-05 2005-06 2006-07 2007-08 2008-09 2009-10 2010-11 2011-12 2012-13 2013-14 2014-15

    (Msica e Ballet)

    Fundo Seco de Penamacor

  • NMERO DE ALUNOS POR CURSO de 1996/97 a 2014/15

    *acresce Seco de Penamacor

    44

    54 50

    82 7883

    101

    76

    6559

    6676

    66 70

    47

    23

    3326

    36

    5563

    76

    9385 82

    99

    181

    258

    284

    313

    328

    344

    307

    49

    62

    80

    109

    90

    71

    34

    69

    53 5056

    41

    25 26 2819

    11 92 3

    7 3 4 2 2 57 7 9 11

    15 1620

    2519

    14 14 15 17 1220

    15 16 17

    29

    16 15 11 12 10 7 92

    1119 22 22

    48

    67

    19

    50

    64

    7767

    87 8979

    8881

    41

    91

    52

    64

    63

    1

    8

    9558

    5

    6

    5361

    56

    5359 60

    8173

    72

    0

    50

    100

    150

    200

    250

    300

    350

    400

    19 9 6 -

    9 7

    19 9 7 -

    9 8

    19 9 8 -

    9 9

    19 9 9 -

    0 0

    2 0 0 0 -

    0 1

    2 0 0 1-

    0 2

    2 0 0 2 -

    0 3

    2 0 0 3 -

    0 4

    2 0 0 4 -

    0 5 *

    2 0 0 5 -

    0 6 *

    2 0 0 6 -

    0 7 *

    2 0 0 7 -

    0 8 *

    2 0 0 8 -

    0 9 *

    2 0 0 9 -

    10 *

    2 0 10 -

    11*

    2 0 11-

    12 *

    2 0 12 -

    13 *

    2 0 13 -

    14 *

    2 0 14 -

    15 *

    INICIAO BSICO ARTICULADO BSICO SUPLETIVO COMPLEMENTAR ARTICULADO COMPLEMENTAR SUPLETIVO LIVRE BALLET

  • NMERO DE ALUNOS POR CURSO de 1996/97 a 2014/15

    Curso Penamacor

    96/97 97/98 98/99 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 14/15

    INICIAO - 23 38 21 14 9 5 4 7 6 5 -

    BSICO ARTICULADO - 3 4 3 5 29 25 45 51 55 57 43

    BSICO SUPLETIVO - 15 15 10 6 5 1 - - 1 1 1

    LIVRE - - 2 2 1 1 1 - 1 1 4 13

    TOTAL

    (msica) (59) 41 59 36 26 44 32 49 59 63 67 57

  • ACADEMIA DE MSICA E DANA DO FUNDO

    Nmero de alunos ano letivo 2014-2015

    N. total de alunos - financiados - no nvel N. total de alunos - sem financiamento pblico - no nvel

    Iniciaes Bsico

    Articulado Bsico

    Supletivo Bsico

    Integrado Secundrio Articulado

    Secundrio Supletivo

    Secundrio Integrado

    Iniciaes Bsico

    Articulado Bsico

    Supletivo Bsico

    Integrado Secundrio Articulado

    Secundrio Supletivo

    Secundrio Integrado

    11 261 6 0 15 0 0 46 0 2 0 0 29 0

    0 42 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0

    Fundo

    Penamacor

  • Assembleia Geral

    Provedor

    Jorge Gaspar

    Vogal

    Jos Brito

    R. Comunicao

    Vogal

    Snia Reis

    R. C. C. M. Panasqueira

    Vogal

    Joo Freire

    R. Patrimnio

    Vogal

    Paulo Fernandes

    Secretrio

    Jorge Bonifcio

    R. Infncia

    Vice ProvedorMiguel Nascimento

    R. L. N. Sra. Ftima

    Coordenadora Geral

    M. Alice Rosa

    Joo Correia

    Academia

    Cristina Guedes

    Lar N. Sra. de Ftima

    Lar de S. Sebastio

    C. Dia do Fundo

    C. Dia da Capinha

    Apoio DomicilirioFundo

    Apoio Domiciliriocapinha

    Animao sciocultural

    Marina Abrantes

    Lar Misericordia

    Lar N. Sr. Amparo

    Centro de Dia A. Joanes

    Refeies A. Domicilirio

    Animao sciocultural

    Helena Brito

    Centro Comunitriodas Minas

    Lar

    Apoio Domicilirio

    Servio Comunidade

    Animao scio cultural

    M. Amlia Nunes

    Infncia

    Creche

    Jardim

    ATL

    Manuel Albino

    Apoio TerceiraIdade

    Acompanhamento

    Consultas

    Culto

    J. Carlos Pereira

    Cozinha Pra Si

    Rui Pombo

    Beirinser

    Manuteno

    Patrimnio

    Departamento deAco Social

    M. de Lurdes Silva

    UCC Longa Durao

    Aco social

    Centros de Dia (exteriores ao Lar)

    UCC Mdia Durao

    Departamento Recursos humanos

    Isabel Martins

    Departamento Financeiro

    Nuno Lopes

    Tesoureiro

    Luis Gavinhos

    R. Academia

    Vogal

    P. Amrico Vaz

    R. L. Misericrdia

    Vogal

    Carlos Homem

    R. Empresas Insero

    Vogal

    Eurico Ramos

    R . Culto

    Vogal

    Francisco Lambelho

    R. Culto

    Definitrio

    ANEXO 8