PE-AMDF-2015-18
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PROJETO EDUCATIVO
Academia de Msica e Dana do Fundo
Santa Casa da Misericrdia do Fundo
2015-2018
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PROJETO EDUCATIVO 2015-2018 Academia de Msica e Dana do Fundo
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PROJETO EDUCATIVO 2015-2018 Academia de Msica e Dana do Fundo
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NDICE
1 - INTRODUO ....................................................................................................................... 5
2 PROJETO EDUCATIVO ....................................................................................................... 6
2.1 - Definio ................................................................................................................... 6
3 - FUNDAMENTAO ............................................................................................................. 6
4 - PRINCPIOS BSICOS E POSICIONAMENTO PEDAGGICO/METODOLGICO ..... 7
5 - CARATERIZAO CONTEXTUAL ................................................................................... 8
5.1 - Caraterizao do Meio Local Circundante (Fundo) ............................................... 8
5.2 - Caraterizao do Meio Local Circundante (Penamacor)........................................ 14
6 INSTITUIO PROMOTORA ................................................................................... 18
6.1 - Apontamento histrico ............................................................................................ 18
6.2 - Enquadramento Legal ......................................................................... 19
6.3 - Elementos Materiais da Instituio ......................................................................... 19
6.4 - Academia de Msica e Dana ................................................................................. 21
7 - OBJETIVOS GERAIS............................................................................................................ 25
7.1- De mbito Pedaggico..............................................................................................25
7.2 - De mbito Institucional .......................................................................................... 25
7.3 - De mbito Relacional ............................................................................................. 25
8 PROJETOS E PARCERIAS ................................................................................................. 26
8.1 - Projetos ................................................................................................ 26
8.2 - Parcerias .............................................................................................. 26
9 - DISPOSIES FINAIS ......................................................................................................... 28
9.1 - Divulgao do Projeto .............................................................................................. 28
9.2 - Avaliao do Projeto ................................................................................................ 28
10 ANEXOS ...............................................................................................................................29
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1. INTRODUO
O Projeto Educativo um documento onde est salvaguardada a identidade prpria da Escola,
orientando todas as atividades educativas em funo das necessidades reais desta. Neste documento, so
lanadas as linhas orientadoras da Escola e as estratgias mais adequadas para as cumprir, permitindo deste
modo, que o funcionamento da Escola seja mais eficaz e ajustado s necessidades do meio, e que
simultaneamente proporcione uma formao sria e de qualidade aos alunos.
A elaborao do Projeto Educativo da Academia de Msica e Dana do Fundo, prende-se com
a necessidade sentida de definir metas gerais e estratgias relacionadas com as componentes curriculares,
culturais e educativas que conduzam ao bom funcionamento do Academia na sua interveno com o meio
envolvente (Direo, Docentes, Quadro de Pessoal da rea administrativa, Discentes, Encarregados de
Educao e Comunidade Local).
Inserido numa poltica de Desenvolvimento do ensino artstico especializado da msica e numa
perspetiva de otimizao de recursos humanos (o quadro docente , em parte, comum Academia - sede
do Fundo e Seco de Penamacor). A Academia oferece a toda a regio um ensino artstico
especializado de grande importncia na formao artstica, educacional e pessoal do universo de alunos
que procuram esse enriquecimento cultural.
A Academia de Msica e Dana do Fundo um Estabelecimento do Ensino Especializado da
Msica, propriedade da Santa Casa da Misericrdia do Fundo, com autorizao definitiva de
funcionamento n. 1/DREC de 23 de setembro de 1998 e Autonomia Pedaggica ao abrigo do Decreto-Lei
n. 152/2013, de 4 de novembro.
Desta forma a Academia tenta preencher a oferta educativa e formativa da sua especificidade e
estimular todo um conjunto de pessoas que revelem o gosto pela Arte Musical, contribuindo assim para o
Desenvolvimento Cultural da regio em que est inserida
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2. PROJETO EDUCATIVO
2.1. Definio
De acordo com o Decreto-Lei n. 115-A/98, de 4 de maio, no Artigo 3., n. 2, Decreto-Lei n.
75/2008, de 22 de abril e mais recentemente o Decreto-Lei n. 152/2013, de 4 de novembro, o Projeto
Educativo define-se como um documento que consagra a orientao educativa da escola, elaborado e
aprovado pelos seus rgos para um horizonte de trs anos, no qual se explicitam os princpios, os valores,
as metas e as estratgias segundo as quais a escola se prope cumprir a sua funo educativa.
Por conseguinte, o Projeto Educativo assume-se como o primeiro grande instrumento de planeamento de
referncia no qual se revejam todos os elementos da comunidade educativa em que a escola se insere. O
princpio do seu sucesso ir depender da capacidade que a escola tiver para recrutar recursos e vontades e
definir coerentemente o seu percurso.
Este Projeto elaborado pelo Conselho Pedaggico da Academia de Msica e Dana do Fundo.
3. FUNDAMENTAO
Um Projeto Educativo para esta escola fundamenta-se no facto de ser necessria uma estrutura
organizativa, que seja uma expresso da vontade dos docentes e que responda concretamente a algumas
necessidades que a seguir se descrevem:
- Trabalhar para um projeto comum, como forma de satisfazer os interesses dos alunos, e
favorecer a continuidade educativa como forma de ativar, melhorar e estabelecer as relaes interpessoais
do pessoal docente e no docente, desta Instituio.
- Realizar uma prtica coordenada da autonomia pedaggica.
- Facilitar a estruturao do trabalho e de conhecer e praticar novas formas curriculares e
organizativas.
- Promover a formao do pessoal docente (cuja tnica incidir sobre a autoformao e a reflexo)
e no docente, desta Instituio.
- Dar visibilidade ao trabalho pedaggico prestado por esta Instituio.
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4. PRINCPIOS BSICOS E POSICIONAMENTO PEDAGGICO
A experincia musical viva e criativa a base de todas as aprendizagens. A Msica integra-se na
educao esttica a que todo o Cidado deve ter acesso e constitui uma parte essencial de um currculo
equilibrado, em que as artes aparecem na educao com os seus objetivos prprios e inconfundveis, face
ao conjunto das restantes disciplinas. Educar atravs da arte, neste caso especfico atravs da msica,
conjugao de vrios universos onde a expresso de sentimentos, ideias e valores culturais facilitam a
comunicao do indivduo consigo mesmo e com o meio em que vive.
Consideramos, ainda, que a faixa etria mais adequada iniciao musical da criana entre os 4 e
os 9 anos. O incio da aprendizagem musical nestas idades reveste-se de uma profunda importncia, em
termos das repercusses na vida posterior da criana. fundamental, pois, que se exeram, j nesta idade,
as aprendizagens.
Ao considerar os diferentes aspetos do desenvolvimento humano (fsico, mental, social, emocional
e espiritual), a msica pode ser considerada um agente facilitador do processo educacional. Neste sentido,
tambm no nos podemos esquecer da ao da famlia e dos educadores/professores para uma necessria
sensibilizao e estmulo das possibilidades que a msica tem para um favorecimento do bem-estar e
crescimento das potencialidades dos alunos, pois ela fala diretamente ao corpo, mente e s emoes.
Como forma de concretizar as consideraes anteriores, julgamos que uma metodologia que
decorra de um currculo centrado no educando (cuja tnica seja posta nas atividades, na aprendizagem pela
descoberta, experimentao, observao) o ideal para dar prosseguimento forma como concebemos o
ensino artstico especializado da msica.
As Orientaes Pedaggicas serviro de base para o trabalho a realizar, sendo fundamentais para a
necessidade de aferir linguagens comuns entre todos os Professores.
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5. CARACTERIZAO CONTEXTUAL
5.1. Caracterizao do Meio Local Circundante (Fundo)
5.1.1. Apontamento histrico
As razes histricas do Fundo remontam Proto-histria, perodo que regista a existncia de um Castro
da Idade do Bronze (1 Milnio a. C.) no Monte De S. Brs, contraforte da Serra da Gardunha sobranceiro
atual cidade. Do perodo Romano sobreviveram at aos nosso dias testemunhos materiais que atestam a
farta ocupao destas paragens nessa poca: casais, villae e inscries epigrficas latinas.
Da Idade mdia, mais concretamente ao tempo da fundao da nacionalidade, perduraram templos diversos
e a prpria Igreja Matriz, com a invocao de S. Martinho, que conglomerava um conjunto de dezassete
casais, segundo as Inquiries de D. Dinis, datadas de 1314.
Contudo, foi ao dealbar dos sculos XV e XVI, sobretudo neste ltimo, que o Fundo ganha foros de
excecional desenvolvimento econmico e expanso urbana. O incremento das industrias manufatureiras
um fator determinante de uma expanso assinalvel: os cdices, abalizam a atividade de teceles,
pisoeiros, mercadores, tratantes, borracheiros, fundidores e imaginrios.
multiplicao de unidades industriais verificada no sc. XVII e criao da Real Fbrica-Escola pelo
Marqus de Pombal, corresponde um estatuto socioeconmico que vai valer ao Fundo, no sculo XVIII, a
elevao categoria de Vila e criao do respetivo Concelho (1747). (Fonte: http://www.cm-fundao.pt/)
5.1.2. Localizao
, desde 1988, cidade e sede de Concelho do distrito de Castelo Branco e diocese da Guarda, situado numa
zona denominada Cova da Beira, pertencente provncia da Beira Baixa. Como o seu nome indica,
localiza-se entre duas serras: a da Gardunha e a da Estrela. Rodeado pelos concelhos da Covilh,
Belmonte, Penamacor, Pampilhosa da Serra, Oleiros, Castelo Branco e Idanha-a-Nova, o concelho do
Fundo, o maior da Cova da Beira, tem uma superfcie de 701,65 Km2. Do ponto de vista geogrfico, o
concelho do Fundo situa-se na regio Centro, mais especificamente na denominada regio da Cova da
Beira, na vertente setentrional da serra da Gardunha, e ocupa uma rea de 700 Km2, na qual se distribuem
23 freguesias.
Mapa do Distrito de Castelo Branco Mapa do Concelho do Fundo
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5.1.3. Populao
Segundo o censo de 2011 encontravam-se registados 29.213 habitantes, dos quais 15.207 mulheres e
14.006 homens.
(Fonte: INE)
Pirmide Etria
A populao do concelho do Fundo encontra-se claramente envelhecida, sendo o grupo etrio mais
representativo o das pessoas com 75 ou mais anos de idade
Fonte: INE
Variao Populacional entre 2001 e 2011
Zona Geogrfica
Populao em 2001
Populao em 2011
Variao Populacional
2001-2011 (%)
Portugal 9.869.343 10.047.621 +1,81%
Regio Centro 1.782.178 2.327.755 -0,88%
Cova da Beira 93.576 87.869 -6,10%
Belmonte 7.592 6.859 9,65%
Covilh 54.505 51.797 -4,97%
Fundo 31.482 29.213 -7,21%
Imagem: Pirmide etria do concelho do Fundo 1997
Fonte: INE
0 500 1000 1500 2000 2500
0-4
5-9
10-14
15-19
20-24
25-29
30-34
35-39
40-44
45-49
50-54
55-59
60-64
65-69
70-74
75 e +
-2500 -2000 -1500 -1000 -500 0aa aaa
75 e +
70 74
65 69
60 64
55 59
50 54
45 49
40 44
35 39
30 34
25 29
20 24
15 19
10 14
5 9
0 4
Homens Mulheres
Populao
Crescimento demogrfico
Estrutura Etria
da populao
Entre 2001 e 2011 a populao decresceu 7,21% (em Portugal cresceu 1,81%)
Diminuio mais acentuada do que nas dcadas de 90 e de 80 (ao contrrio do que aconteceu a nvel nacional)
27,7% da populao do Fundo tem mais de 65 anos de idade (em Portugal - 17%), devido a: - diminuio da natalidade - forte (e)migrao (atualmente para as regies do litoral e para fora do pas)
ndice de Envelhecimento 220,9% (em 2011)
31 482 habitantes em 2001 / 29 213 habitantes em 2011
Densidade populacional de 64 habitantes/Km2 (em Portugal de 109)
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5.1.4. Caracterizao socioeconmica
Portugal 1960 1981 2001 2011 2013 Populao (milhares) 8.865,0 9.851,3 10.362,7 10.557,6 10.457,3
Idosos por cada 100 jovens - 45,4 101,6 125,8 133,5
Famlias 2.356.982 2.924.443 3.650.757 4.043.726 -
Alojamentos familiares - - 5.357.900 5.878.096 5.925.125
Taxa de analfabetismo (%) - 18,6 9,0 5,2 -
% populao com ensino superior - - 6,8 13,2 15,0
Taxa de desemprego (%) - - 4,0 12,7 16,2
Penses da Seg. Social e CGA em % da populao - 25,1 34,0 39,4 40,6
PIB per capita (preos constantes 2011) 3.462,5 9.014,1 16.398,6 16.686,3 15.908,2 (Fonte: INE)
Fundo (Municpio) 2001 2011 2013 Populao 31.399 29.108 28.380
Superfcie em Km2 700,4 700,2 700,2
Freguesias 31 31 23
Idosos por cada 100 jovens 174,6 220,9 228,2
Famlias 12.110 11.995 -
Alojamentos familiares 22.096 22.047 22.143
% populao de 15+ anos sem nvel de escolaridade 28,0 17,5 -
Pensionistas da Seg. Social e CGA em % da populao - 45,5 46,3
(Fonte: INE)
Populao residente com 15 e mais anos segundo os Censos:
Total e por nvel de escolaridade completo mais elevado - Municpios (Onde h mais e menos pessoas sem instruo ou com o ensino bsico, secundrio ou superior?)
Regio
Portugal Centro Beira
Baixa
Castelo
Branco Penamacor Belmonte Covilh Fundo Sabugal Nveis de
escolaridade anos
Total 1960 7.647.102 2.109.637 133.920 56.108 14.557 7.923 62.662 41.193 32.945
2011 8.989.849 2.008.497 79.235 49.002 5.267 6.051 45.428 25.779 11.540
Sem nvel de
escolaridade
1960 5.096.434 1.477.227 93.209 36.186 10.614 4.818 39.589 28.741 22.146
2011 934.129 253.276 13.420 6.030 1.451 988 5.682 4.506 2.783
Bsico 1 ciclo 1960 2.272.347 585.715 38.269 18.377 3.748 2.991 21.346 11.852 10.418
2011 2.444.206 590.388 24.763 13.389 1.915 2.069 13.591 8.022 4.415
Bsico 2 ciclo 2011 1.152.362 242.072 7.192 4.514 529 704 4.863 2.813 895
Bsico 3 ciclo 2011 1.714.586 369.992 13.106 9.045 683 954 8.242 4.640 1.605
Secundrio 1960 229.256 38.833 2.017 1.262 166 92 1.506 496 335
2011 1.411.801 290.871 11.146 8.265 456 796 6.817 3.099 1.092
Mdio 2011 88.023 18.427 603 449 17 53 412 249 80
Superior 1960 49.065 7.862 425 283 29 22 221 104 46
2011 1.244.742 243.471 9.005 7.310 216 487 5.821 2.450 670 (Fonte: INE)
O concelho do Fundo tem sofrido ao longo das ltimas dcadas um grande declnio em termos scio-
econmicos devido a vrios fatores conjunturais, entre eles a emigrao. Apesar de ser um concelho com
uma taxa de envelhecimento elevada, a cidade do Fundo no sofreu o declnio populacional do resto do
concelho, uma vez que acolheu uma boa parte da populao oriunda do seu interior, possuindo um nmero
considervel de jovens cujos pais aqui trabalham ou residem. A acrescentar a este facto, temos, pela
primeira vez e ao longo de muitas dcadas, um fluxo migratrio positivo.
Mais recentemente, a crise que atingiu o setor de maior relevncia para a regio (o txtil), e o
encerramento parcial de um dos maiores empregadores da regio, as Minas da Panasqueira, originaram um
grande aumento das taxas de desemprego e, consequentemente, toda uma srie de problemas sociais.
Contudo, e paradoxalmente, a Regio Centro era, em 1995, a regio do pas com menor taxa de
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desemprego. No que respeita s taxas de atividade, esta regio apresenta uma situao um pouco melhor
que a mdia do continente (50,6% contra 48,6%). A faixa etria onde se verificam maiores ndices de
atividade entre os 35 e os 54 anos, onde se incluem muitos casais com filhos jovens, e embora as taxas
sejam mais favorveis aos homens, de pressupor que, numa zona onde a fruticultura impera, haja mais
trabalho feminino do que aquele que exposto nos dados oficiais.
O Fundo hoje um concelho com uma densidade populacional na casa dos 41,57 habitantes por km2,
muito abaixo dos ndices da regio centro e nacional (75,7 e 112,2 respetivamente).
Para esta realidade contribuiu um conjunto de fatores e ocorrncias de natureza histrica, geogrfica,
sociopoltica e econmica que condicionaram a vida dos seus habitantes e conduziram a desequilbrios
estruturais muito acentuados em termos demogrficos e ao enfraquecimento do tecido social produtivo. De
facto, uma corrente migratria contnua desde finais dos anos cinquenta do ltimo sculo, com especial
incidncia nas dcadas de 60 e 70, visando essencialmente a europa, numa primeira fase, e depois o litoral
nacional, com lisboa a absorver o grosso do contingente que a procura melhores condies de vida, no
mais deixou de esvaziar aldeias e vilas do interior, provocando as alteraes profundas nos indicadores
demogrficos que hoje se verificam: taxa de mortalidade a duplicar a taxa de natalidade, o que ajuda a
compreender o impressionante ndice de envelhecimento de 220,9, donde resulta a completa inverso da
pirmide etria.
Principais produtos produzidos ligados terra
Queijo | 40 queijarias
Vinho | A Adega Cooperativa do Fundo tem uma capacidade de armazenamento de cerca de 6 milhes de
litros por ano e a sua produo anual estima-se entre os 4 e os 4,5 milhes de quilos por ano.
Enchidos
Azeite | 10 lagares (Beira Interior responsvel por produzir 6 das 70 mil toneladas de azeite que o pas
produz); S a Cooperativa do Fundo produz mais de 1,7 milhes de quilos de azeitona por ano)
Fruta | Cereja (maior produtor nacional 6.000 toneladas por ano)
Frutos vermelhos 135.000 kg produzidos anualmente (framboesa, amora e groselha)
Pssego
Ma
O setor agroindustrial no concelho representa para a economia local uma faturao anual de
aproximadamente 100 milhes de euros.
S a produo de cereja responsvel por uma faturao acima dos 20 milhes de euros.
Formao especializada
Foi criado um Centro de Formao e Tecnologia, entre o Municpio do Fundo, o IAPMEI e a Escola
Profissional do Fundo, orientado para um cluster estratgico na rea dos polimentos, relojoaria, joalharia
para grandes marcas como a CARTIER, a LOUIS VUITON e outras. Este setor responsvel por
empregar cerca de 500 pessoas no parque industrial do Fundo.
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Produtos e marcas de referncia
A inovao e a criatividade conduzem criao de um ambiente favorvel instalao de novas empresas
ligadas a conceitos empreendedores. Esto em curso investimentos no Fundo como o recente projeto
Robtica da YDREAMS; um projeto de biotecnologia com a criao de uma BioFbrica; um Centro de
Formao e Tecnologia na rea dos polimentos, relojoaria, joalharia para grandes marcas como
a CARTIER, a LOUIS VUITON, e outras; ou a criao de um Polo de Investigao Telemedicina em
parceria com o Centro Hospitalar da Cova da Beira.
Parcerias
O Fundo parceiro nas reas da investigao e desenvolvimento de projetos de duas unidades de ensino
superior regionais, designadamente a Universidade da Beira Interior e o Instituto Politcnico de Castelo
Branco.
Para alm disso, o Fundo est integrado no Parkurbis, um centro empresarial de investigao, de cincia e
tecnologia, localizado no municpio vizinho da Covilh. O grande objetivo deste Polo o reforo da
economia da Beira Interior, atravs da elevao do nvel tecnolgico da indstria e servios existentes, da
sua diversificao para novos setores, da criao de massa crtica em atividades de I&D e,
como consequncia, da fixao de pessoas que possam encontrar aqui solues profissionais.
(Fonte: http://www.cm-fundao.pt/)
5.1.5. Caracterizao fsica
Em termos da sua gnese identitria, o concelho do Fundo caracteriza-se pela disperso geogrfica, em
que contrastam zonas marcadamente urbanas, como o caso da cidade do Fundo cuja principal
atividade econmica o comrcio, com zonas rurais, vocacionadas para as exploraes agrcola, pastorcia
e florestal, para a produo de fruta, azeite e vinho, e ainda, para a existncia de um importante foco
de atividade mineira, designadamente na explorao de volfrmio.
O Fundo est integrado no Parkurbis, um centro empresarial de investigao, de cincia e tecnologia,
localizado no municpio vizinho da Covilh. O grande objetivo deste Polo o reforo da economia da
Beira Interior, atravs da elevao do nvel tecnolgico da indstria e servios existentes, da sua
diversificao para novos setores, da criao de massa crtica em atividades de I&D e, como consequncia,
da fixao de pessoas que possam encontrar aqui solues profissionais.
O Fundo atravessado pela autoestrada A23 que o coloca a aproximadamente duas horas e um quarto de
carro da capital, Lisboa, a sensivelmente duas horas e meia do Porto e a sensivelmente trs horas e meia da
capital espanhola, Madrid.
O concelho do Fundo dispe de ligaes para passageiros de comboios inter-regionais e rpidos,
designadamente o intercidades e dispe de um terminal ferrovirio de carga no seu parque industrial da
cidade do Fundo. A linha foi modernizada e est atualmente toda eletrificada. A linha permite ligaes
aos principais portos do pas, como o de Sines e Leixes. (Fonte: http://www.cm-fundao.pt/)
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5.1.6. Infraestruturas
Infraestruturas bsicas
O concelho do Fundo est servido por uma eficiente e moderna rede de abastecimento de gua,
tratamento de efluentes, recolha de resduos, acessibilidades e iluminao pblica.
Os ncleos urbanos do concelho esto cobertos na sua totalidade com infraestruturas bsicas, apenas 10%
do territrio no urbano, no est servido com infraestruturas de abastecimento de gua e saneamento.
O Fundo um municpio amigo e respeitador do meio ambiente. A taxa de cobertura de infraestruturas no
concelho coloca o concelho entre os melhores padres europeus. (Fonte: http://www.cm-fundao.pt/)
Sade
A regio da Cova da Beira servida por um servio de cuidados de sade de excelncia pelo Centro
Hospitalar da Cova da Beira que composto pelo Hospital do Fundo e pelo Hospital Pero da Covilh. A
rede hospitalar complementada por um conjunto de centros de sade e extenses de sade que esto
espalhados pelos concelhos do Fundo, Covilh e Belmonte.
A regio ainda servida por uma rede de cuidados primrios de sade formado pelo agrupamento de
centros de sade da cova da beira do qual fazem parte os centros de sade do Fundo, Covilh e
Belmonte.
O Centro de Sade do Fundo composto por uma rede de 25 extenses de sade espalhadas por todo o
concelho.
A regio dispe ainda de uma oferta qualificada de referncia proveniente da Faculdade de Cincias da
Sade da Universidade da Beira Interior. (Fonte: http://www.cm-fundao.pt/)
Educao
Sendo uma zona de influncia da Universidade da Beira Interior (18 km) e do Instituto Politcnico de
Castelo Branco (40 km) ao nvel do Ensino Superior, a Cidade do Fundo possui dois agrupamentos de
Escolas: Agrupamento de Escolas do Fundo com ensino bsico de 1, 2 e 3ciclos e secundrio;
Agrupamento de Escolas do Gardunha e Xisto com ensino pr-escolar, bsico de 1, 2 e 3ciclos; uma
Escola Particular de Ensino Artstico (A.M.D.F.); uma escola profissional; um Jardim de Infncia da rede
privada); uma escola de apoio ao cidado portador de deficincia (A.P.P.A.C.D.M.).
Apesar da existncia de piscinas exteriores e piscina coberta, pavilhes desportivos, biblioteca e museus,
os espaos para realizao de atividades culturais so exguos ou, simplesmente inexistentes; No existe na
cidade um auditrio com capacidade para mais de150 pessoas.
A Santa Casa da Misericrdia tem protagonizado ou sido pioneira na dinamizao dos espaos culturais e
de lazer.
O Fundo, cidade do distrito de Castelo Branco, ainda sofre os custos de uma interioridade e de um
desenvolvimento que , como o reconhecem todos os responsveis governamentais, permanentemente
adiado.
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5.1.7. Turismo-natureza
O turismo constitui uma das potencialidades do concelho do Fundo. A Serra da Gardunha como
elemento natural principal do concelho, para alm da paisagem singular que desperta est no corao de
uma oferta turstica variada que combina programas de visitao aos ativos patrimoniais mais relevantes do
concelho, com a histria, as tradies e a identidade do concelho. Destacam-se, a aldeia histrica de
Castelo Novo, as Aldeias de Xisto de Janeiro de Cima e Barroca, a rede de Casas Temticas espalhadas
por todo o concelho, a Moagem na cidade do Fundo como equipamento cultural de excelncia, o Museu
Arqueolgico Municipal que guarda alguns dos mais importantes achados do pas, o Palcio do Picadeiro
como sede da Rota da Transumncia, associado a uma cultura imensa de tradies populares combinada
com uma gastronomia verdadeiramente nica respeitando sempre o que o concelho tem de mais autntico.
(Fonte: http://www.cm-fundao.pt/)
5.2. CARACTERIZAO DO MEIO LOCAL CIRCUNDANTE (PENAMACOR)
(Fonte: http://www.cm-penamacor.pt/)
5.2.1. Apontamento histrico
Os vestgios mais remotos da ocupao do territrio apontam para horizontes pr-histricos (Neoltico
final) e proto-histricos (Idade do Bronze e Idade do Ferro) em vrios locais dispersos pela atual rea
concelhia.
Por aqui tero cruzado os celtas e os trdulos nas suas deslocaes para o SW e NW peninsulares,
respectivamente, em tempos proto-histricos. Quando as legies romanas chegaram, depararam com a
resistncia dos lusitanos, tribos aguerridas que viviam essencialmente da pastorcia.
O surto de romanizao deixou marcas evidentes em toda a regio, facto a que no alheia a presena de
Egitnia (Idanha-a-Velha) nas proximidades, um importante aglomerado urbano, sede de civitas.
Um hiato histrico considervel - apenas devido falta de informao, j que durante vrios sculos o
territrio foi sucessivamente dominado por suevos, vndalos, visigodos e muulmanos - transporta-nos
para os finais do sc. XII, altura em que D. Sancho I consolida definitivamente a conquista da regio aos
mouros. A investida de D. Sancho contra os sarracenos inscreve-se no movimento mais vasto da
Reconquista peninsular pelos cristos. Seguindo uma estratgia de alargamento e consolidao progressiva
do territrio, D. Sancho concede foral a Penamacor em Maro de 1209, que o seu sucessor, D. Afonso II,
confirma em 1217. Face ao crescimento registado, D. Dinis sentiu necessidade de cercar a vila com nova
muralha, sucessivamente reforada em reinados posteriores. D. Manuel concede-lhe novo foral, a 1 de
junho de 1510.
Poltica e militarmente, a posio de Penamacor viria a assumir particular relevncia ao longo de vrios
sculos, no contexto das relaes com os reinos vizinhos, primeiro com Leo, mais tarde com Castela e
finalmente com Espanha, sendo com frequncia palco de movimentaes militares, sobretudo em perodos
agudos da nossa histria, como foram as guerras da restaurao da independncia e das invases francesas.
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Penamacor hoje uma dessas vilas portuguesas onde o viajante levado a sentir o tempo e a histria como
componentes intrnsecas da sua identidade. O passado histrico da vila pode ser lido atravs dos seus
monumentos e dos ritmos de expanso da malha urbana, que se desenvolve temporal e geograficamente a
partir do ncleo medieval. aqui, no designado Cimo de Vila, que ainda hoje se encontram a Torre de
Menagem, comummente chamada de Castelo, ex-libris de Penamacor; a antiga Casa da Cmara, sob a qual
ainda se conserva a monumental Porta da Vila; a Torre do Relgio e o Pelourinho. J exterior cerca
medieval surge a Igreja da Misericrdia, cujo belo portal manuelino invoca o crescimento da primitiva
praa de armas. O Convento de Santo Antnio, datado do mesmo perodo, outro monumento de grande
interesse, quer pelo valor do conjunto arquitectnico, de traa quinhentista, quer, sobretudo, pela fina e
artstica talha dourada que reveste o altar, o plpito e a abbada de caixotes da igreja.
5.2.3. Localizao
Penamacor um concelho raiano, essencialmente rural, pertencente ao Distrito de Castelo Branco. Situa-
-se na Regio Centro (Beira Interior Sul), sendo limitado a Norte pelo concelho do Sabugal, a Sul pelo
concelho de Idanha-a-Nova, a Oeste pelo do Fundo e a Leste pela Estremadura espanhola.
Relativamente a outros centros urbanos de maior dimenso, as distncias da sede do concelho so de 48
quilmetros para a Covilh, 49 para Castelo Branco e 66 para a Guarda.
5.2.4. Caracterizao fsica
O concelho composto de 9 freguesias, incluindo a sede do concelho, incluindo duas Unies.
unidade administrativa que o concelho de Penamacor, no corresponde uma unidade morfoclimtica,
como seria, em princpio, de esperar de um territrio de 563,6 Km2, configurando um quadriltero mais ou
menos regular, onde as distncias no diferem de maior a partir do centro geogrfico para as periferias.
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Situado no extremo NE da Beira Baixa, na denominada Raia Centro-Sul, a sua localizao coincide com a
passagem da superfcie da Meseta superfcie de Castelo Branco, unidades morfolgicas inscritas nessa
outra grande unidade estrutural que o Macio Hesprico. O forte pendor dicotmico que caracteriza este
territrio revela-se desde logo na morfologia: ao norte montanhoso, predominantemente basculado para a
bacia do Zzere e em franco contacto visual com a Cordilheira Central, ope-se o sul mais plano, a abrir
horizontes para a campo da Idanha. A esta ocorrncia associam-se as alteraes do coberto vegetal, do tipo
de solos e rochas, com o pinheiro bravo, o carvalho e o castanheiro a prevalecerem nos terrenos xisto-
argilosos das serras da Malcata e Santa Marta, enquanto o sobreiro e a azinheira predominam nos solos
granticos e secos do sul. Como se no bastassem estas disposies naturais, o projecto do Regadio da
Cova da Beira veio alterar e acentuar drasticamente as condies de oportunidades e as diferenas entre os
dois lados.
5.2.5. Breve caracterizao socioeconmica
Portugal 1960 1981 2001 2011 2013 Populao (milhares) 8.865,0 9.851,3 10.362,7 10.557,6 10.457,3
Idosos por cada 100 jovens - 45,4 101,6 125,8 133,5
Famlias 2.356.982 2.924.443 3.650.757 4.043.726 -
Alojamentos familiares - - 5.357.900 5.878.096 5.925.125
Taxa de analfabetismo (%) - 18,6 9,0 5,2 -
% populao com ensino superior - - 6,8 13,2 15,0
Taxa de desemprego (%) - - 4,0 12,7 16,2
Penses da Seg. Social e CGA em % da populao - 25,1 34,0 39,4 40,6
PIB per capita (preos constantes 2011) 3.462,5 9.014,1 16.398,6 16.686,3 15.908,2
(Fonte: INE)
(Fonte: INE)
Segundo os dados disponveis no Instituto Nacional de Estatstica e no Pordata, o concelho tinha em 2011
uma superfcie de 563,71 km e uma populao residente de 5682 indivduos, o que d uma densidade
populacional na casa dos 10,1 habitantes por km2, abaixo dos 20,0 residentes por km na NUTS III, dos
82,6 residentes por km na NUTS II e dos 114,5 residentes por km em Portugal continental (NUTS I). No
perodo compreendido entre 2001 e 2011, a populao residente diminuiu 14,7%.
Para esta realidade contribuiu um conjunto de fatores e ocorrncias de natureza histrica, geogrfica,
sociopoltica e econmica que condicionaram a vida dos seus habitantes e conduziram a desequilbrios
estruturais muito acentuados em termos demogrficos e ao enfraquecimento do tecido social produtivo. De
facto, uma corrente migratria contnua desde finais dos anos cinquenta do ltimo sculo, com especial
Penamacor (Municpio) 2001 2011 2013 Populao 6.629 5.682 5.384
Superfcie em Km2 563,6 563,7 563,7
Freguesias 12 12 9
Idosos por cada 100 jovens 412,6 527,8 542,3
Famlias 2.933 2.649 -
Alojamentos familiares 6.736 6.529 6.546
% populao de 15+ anos sem nvel de escolaridade 44,2 27,5 -
Pensionistas da Seg. Social e CGA em % da populao - 60,5 60,0
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incidncia nas dcadas de 60 e 70, visando essencialmente a Europa, numa primeira fase, e depois o litoral
nacional, com Lisboa a absorver o grosso do contingente que a procura melhores condies de vida, no
mais deixou de esvaziar aldeias e vilas do interior, provocando as alteraes profundas nos indicadores
demogrficos que hoje se verificam: taxa de mortalidade a quadruplicar a taxa de natalidade, o que ajuda a
compreender o impressionante ndice de envelhecimento de 527,8 (em 2011), donde resulta a completa
inverso da pirmide etria.
A atividade econmica ressente-se em boa medida deste quadro social, onde a falta de empreendedorismo
e de mo-de-obra qualificada e a fraca expresso do mercado local actuam como fortes condicionantes. O
setor produtivo relaciona-se em regra com os recursos locais, com particular destaque para a silvicultura e
a pequena indstria agro-alimentar baseada no olival e na criao de gado bovino, ovino e caprino. O
comrcio mostra-se incapaz de concorrer com os centros urbanos mais prximos.
5.2.6. Recursos e oportunidades
Os recursos naturais constituem uma reserva importante de oportunidades susceptveis de contriburem
para o desenvolvimento econmico do concelho, seja pela via da explorao agro-florestal, seja pelo lado
do desenvolvimento turstico, tirando partido da paisagem, da ruralidade, dos prprios recursos hdricos.
Os produtos tradicionais marcam j uma posio significativa no mbito da economia local.
A pequena indstria transformadora, e de um modo geral todas as empresas, dispem aqui de ptimas
condies para se instalarem. A agricultura encontra-se numa situao de impasse: ao declnio dos
mtodos tradicionais e arcaicos de produo no correspondeu, de forma sistemtica, a aplicao das
medidas tcnico-agrrias indispensveis para a rentabilidade e competitividade do sector. Estas medidas
relacionam-se directamente com a formao de agricultores e, em parte, com as caractersticas fundirias
das exploraes, muito parceladas e votadas ao abandono. H, apesar de tudo, condies efectivas para a
reconverso e preservao de algumas culturas tradicionais, bem como para a introduo de novas culturas
no permetro do Regadio da Cova da Beira. O comrcio reflecte, por norma, os dinamismos, ou a falta
deles, que os outros sectores de actividade manifestam e s ter a ganhar com o impulso de um turismo
sustentado nas especificidades locais. Deve, contudo, ser capaz de se modernizar e ganhar capacidade
atrativa.
5.2.7. Infraestruturas bsicas
O concelho atinge nveis de praticamente 100% no respeita ao abastecimento de gua, cobertura de
saneamento e tratamento de efluentes, bem como da rede pblica de electricidade. Em termos de rede
viria, dispe igualmente de uma capacidade de mobilidade interna satisfatria elevada, carecendo de uma
ligao eficaz A23.
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5.2.8. Equipamentos sociais
No tocante 3 Idade, existe um Lar para idosos na sede do concelho e todas as freguesias contam
com Centros de Dia.
A assistncia mdica assegurada 24 horas no Centro de Sade local, com extenses em todas as
freguesias para consultas mdicas e servio de enfermagem duas vezes por semana.
Equipamentos culturais e ldico-desportivos (principais): Biblioteca Pblica, Museu Municipal,
Museu Dr. Mrio Bento (Meimoa), Ncleo Museolgico da Bemposta, Piscinas Municipais de
Vero e Piscina Aquecida, Gimnodesportivo, Estdio Municipal; Parque de Campismo
5.2.9. Academia de Msica e Dana do Fundo - Seco de Penamacor
Foi em 2003 que a Cmara Municipal de Penamacor e a Academia de Msica e Dana do Fundo
resolveram lanar o ensino da msica em Penamacor, numa das iniciativas mais marcantes no concelho da
ltima dcada. Como se disse ao tempo, a msica no se come, mas alimenta; no cura mas reconforta;
no d vida, mas ajuda a viver e... faz sonhar!. Apelava-se tambm aos pais para considerarem a
oportunidade que se lhes oferecia de poderem proporcionar uma melhor educao aos seus filhos, e talvez
o desabrochar de algum talento. Muitos pais assim o entenderam. A escola leva sete anos de existncia,
mudou entretanto de instalaes, alguns dos seus alunos j enveredaram pelo ensino artstico. Uma das alas
do antigo Quartel, que sofreu obras de reabilitao, acolhe desde o ano letivo 2010/2011 cerca de 50
alunos que frequentam cursos de Iniciao e Cursos bsicos: Guitarra; Trompete; Piano; Clarinete;
Acordeo; Violino; Violoncelo; Saxofone; Flauta transversal. E, em regime livre, Canto.
6. INSTITUIO PROMOTORA
6.1 Apontamento histrico
As Misericrdias nascem em 1498, no reinado de D. Manuel I, com a iniciativa da Rainha D.
Leonor, sua irm, e cujo confessor lhe havia dado conhecimento das aes desenvolvidas pelas
Misericrdias Italianas, suas precursoras. Etimologicamente Misericrdia deriva de misere mais
cordia, ou seja, coraes voltados para a misria, para os infelizes. Embora com uma grande
preocupao com os doentes, a sua obra estendia-se libertao de cativos, enterro dos mortos, etc.,
perfazendo sete obras de cariz espiritual (estas obras tm um carter inovador e so responsveis pelo
acrscimo designativo de Santa Casa em relao s Misericrdias italianas) e sete de cariz corporal.
O Livro de Compromisso da Santa Casa da Misericrdia do Fundo est manualmente datado de
1516, mas julga-se que a sua fundao estar entre esta data e a de 1582, ano em que produzido o
documento mais antigo do arquivo da Santa Casa - um alvar de venda de terrenos. Em 1619, o Papa Paulo
V concede-lhe a primeira bula, atribuindo-lhe privilgios pelo seu bom funcionamento. Esta bula seguida
de uma outra, em 1633, pelos mesmos motivos, desta vez concedida pelo Papa Urbano VIII.
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suposto que a primeira Misericrdia do Fundo tenha funcionado na Rua da Misericrdia Velha,
numa antiga Sinagoga; o tratamento dos primeiros doentes por ela abrangidos era feito nos domiclios dos
prprios. S em 1890 lanada a primeira pedra do primeiro hospital, que serve at 1955, ano de abertura
do novo hospital.
6.2. Enquadramento Legal
A Misericrdia do Fundo, como praticamente todas as misericrdias do pas, uma associao
que tem por objetivo a promoo de aes de solidariedade social e interveno na economia social,
concentrando muitos dos seus esforos nas assistncia e beneficncia, atravs da prtica das 14 Obras de
Misericrdia.
Sendo uma Instituio de Solidariedade Social, presta servios no mbito do atendimento
infncia, idosos, comunidades desfavorecidas e, ainda, noutros mbitos, como sejam a formao superior,
a formao contnua, a formao profissional e a formao artstica.
6.3. Elementos Materiais da Instituio
A Instituio Santa Casa da Misericrdia do Fundo est sedeada numa cidade de interior, com
cerca de nove mil habitantes, mas com valncias noutras localidades rurais do concelho.
A rea de influncia da Santa Casa da Misericrdia do Fundo estende-se por trs concelhos:
aquele em que est sedeada (seja em zonas rurais ou em zona urbana), a Covilh e a Pampilhosa da Serra.
Sendo uma Instituio de Solidariedade Social, presta servios no mbito do atendimento
infncia, idosos, e comunidades desfavorecidas e, ainda, noutros mbitos, como sejam a formao
superior, a formao contnua, a formao profissional e a formao artstica.
Agregando vrias valncias, cada uma com seu grau de dependncia, a instituio aposta numa
estratgia integrada de servios e na sua diversificao e expanso.
Podemos distribuir do seguinte modo, os elementos materiais da Instituio:
Servio de Culto (natureza confessional catlica).
Servios Administrativos.
Formao, Reconverso e Aperfeioamento Profissionais;
Academia de Msica (com autonomia pedaggica para a msica) e de Dana.
Lar da 3 Idade e Centro de Convvio (Fundo).
Centros de Dia e Apoio Domicilirio (no Fundo e cerca de mais uma dezena de localidades).
Centro Comunitrio das Minas de Panasqueira - Apoio Direto s Famlias, Acolhimento a Passantes, Habitao Social.
Quinta Pedaggica, na quinta do Serrado;
Museu Histrico-Pedaggico.
Creche.
Jardim de Infncia.
Ocupao de Tempos Livres para o nvel bsico;
Biblioteca.
Empresa de reinsero pelo econmico, na quinta da Arraba;
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Outros servios: Cozinha; Refeitrio; Bar; fotocpias; audiovisuais; carpintaria; Lavandaria; transportes.
Parcerias, protocolos e acordos com:
- Comisso de Proteo de Menores - Cmara Municipal do Fundo - Associao de Desenvolvimento Integrado da Beira Baixa - Centro de Emprego - Unio das Misericrdias - Associao Nacional dos Jovens Para a Ao Familiar - Desenvolvimento de Projetos Empresariais
Utentes
Atualmente mais de 1 500 pessoas utilizam permanentemente as valncias da Santa Casa da Misericrdia do Fundo
Pessoal
224 Funcionrios permanentes, dos quais mais de metade afetos aos lares de idosos, centros de dia e apoio domicilirio
8
2
12
35
4
4
10
12
21
25
34
57
CAD
Biblioteca
Empresas de Insero
Academia
Centro Convvio
Servios Comuns
Centro ATL
Administrao
Creche
Jardim Infncia
Centros de Dia e SAD
Lares para Idosos
Fonte: Santa Casa da Misericrdia do Fundo
10
10
15
30
76
112
125
134
147
180
216
450
Apoio Domicilirio Integrado
Empresas de Insero
Centro Convvio
Creche
Centro ATL
Centros de Dia
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6.4. Academia de Msica e Dana
6.4.1. Localizao e Infraestruturas
Localizao
AMDF
Situada na Rua 25 de Abril, no Fundo, abrange uma rea fechada, circundada por um muro exterior e
vedao em rede, sendo constituda por um espao exterior envolvente constitudo por reas ajardinadas e
trs edifcios independentes, designados por edifcio principal, auditrio e um Edifcio submetido a obras
de recuperao, denominado Antigo Hospital:
O edifcio principal onde se encontram os Servios Administrativos, a Biblioteca, a Reprografia, a
Direo Pedaggica, duas casas de banho, uma sala destinada a arrumaes e dez salas de aula,
destinadas a disciplinas tericas (Iniciao Musical e Formao Musical, Anlise e Tcnicas de
Composio, Histria da Msica e Acstica), Classes de Conjunto e Instrumentos, ocupadas da
forma que consta em anexo. (ver ANEXO 1)
Um edifcio pr-fabricado constitudo por um Auditrio (equipado com um piano de um
quarto de cauda e aparelhagem multimdia), duas salas anexas equipadas com armrios e duas
casas de banho. Neste edifcio, (alm de se realizarem com frequncia, audies, concertos,
conferncias, etc.), so ministradas aulas de ballet em regime livre. (ver ANEXO 1)
Um edifcio que foi submetido a obras de recuperao no ano letivo 2011-12, obteve autorizao
de funcionamento, pela DREC, a partir do ano letivo de 2012-13. Neste edifcio funcionam nove
salas de aula destinadas a disciplinas tericas (Iniciao Musical e Formao Musical, Anlise e
Fonte: Santa Casa da Misericrdia do Fundo
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Tcnicas de Composio, Histria da Msica e Acstica), Classes de Conjunto e Instrumentos,
ocupadas da forma que consta em anexo. (ver ANEXO 2)
Em Penamacor a Academia funciona no Edifcio do Antigo Quartel em instalaes cedidas para o
efeito, pela Cmara Municipal. (ver ANEXO 3)
Plantas dos edifcios em anexo (ver ANEXO 4)
6.4.2. Caracterizao
A Academia de Msica e Dana do Fundo uma escola da rede particular de estabelecimentos de ensino
artstico especializado da msica.
Integra a Rede de Escolas em articulao com o Agrupamento de Escolas do Fundo,
Agrupamento de Escolas Gardunha e Xisto e Agrupamento de Escolas Ribeiro Sanches.
Faz parte do Conselho Municipal de Educao.
6.4.3. Oferta Educativa
Cursos
A Academia de Msica e Dana do Fundo ministra, em regime de Autonomia Pedaggica, os
cursos de Iniciao, Bsicos e Complementares (nos regimes articulado e supletivo) e Livre, a
alunos do ensino pr-escolar, ensino bsico (1, 2 e 3 Ciclos), do ensino secundrio e tambm a
adultos.
Curso de Iniciao
O programa do Curso de Iniciao compreende a frequncia conjunta das seguintes disciplinas de
Instrumento, Formao Musical e Classe de Conjunto.
Curso Bsico
Os Planos de Estudo dos Cursos Bsicos de Msica so as constantes da Portaria n 225/2012, de 30 de
julho, na sua redao atual. As turmas de Formao Musical e de Classe de Conjunto sero elaboradas a
partir de critrios definidos pelo Conselho Pedaggico.
Curso Secundrio
Os Cursos Secundrios (em Regime Articulado ou Supletivo) regem-se pelo disposto na Portaria n. 243-
B/2012 de 13 de Agosto, na sua redao atual.
Curso Livre
Curso Livre vocacionado para alunos que pretendem obter conhecimentos musicais ou estudar um
instrumento, sem serem sujeitos a critrios de avaliao, regime de assiduidade e contedos programticos.
Neste cursos os alunos podem participar na seleo dos contedos programticos que pretendem estudar ou
aperfeioar.
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Estes cursos so constitudos por Disciplinas Tericas, Classes de Conjunto, Instrumento e Ballet*.
Disciplinas Tericas: Iniciao e Formao Musical, Anlise e Tcnicas de Composio, Histria
da Cultura e das Artes, Tecnologias e Fsica da Msica, Alemo, Italiano.
Classes de Conjunto: Orquestras de Cordas, Orquestras de Sopros, Orquestras de Guitarras,
Ensemble de Acordees, Ensemble Instrumentais, Orquestra dos Violinos, Msica de Cmara, Coros e Instrumental Orff.
Instrumentos: Piano, Guitarra, Acordeo, Violino, Viola de Arco, Violoncelo, Contrabaixo, Flauta
Transversal, Clarinete, Fagote, Trompete, Trompa, Canto, Bateria e Percusso.
Nota: * O curso assinalado s funciona em regime livre.
Perfil de Competncias
Curso Competncias
Iniciao
Estar apto, tcnica e musicalmente, a fazer prova de acesso a qualquer curso bsico de msica;
Estar motivado a prosseguir os estudos;
Estar apto a desenvolver a leitura e a escrita musical;
Ter boa relao fsica com o instrumento;
Compreender o funcionamento fsico do instrumento;
Tocar peas elementares de vrios estilos e pocas;
Ter capacidades de memorizao que lhe permite tocar de cor;
J fez msica de conjunto;
Adquirir hbitos de estudo regulares; Apresentar-se regularmente em pblico.
Bsico
e
Secundrio
Estar apto, tcnica e musicalmente, a fazer prova de acesso a qualquer curso secundrio de msica; Tocar obras de vrios estilos e pocas;
Perceber e a estrutura da msica que toca aplicando musicalmente os conhecimentos que adquiriu;
Ter capacidade de memorizao que lhe permite tocar de cor;
Manifestar atitude e personalidade artstica;
Ter prtica de tocar em pblico;
Adquirir hbitos de trabalho individual e em grupo;
Interiorizar normas de conduta que facilitam as aprendizagens.
Articulao Entre as Escolas
- As escolas que ministram o ensino artstico remetem s escolas do ensino regular, que os seus
alunos frequentam, um documento individual comprovativo da matrcula.
- A Academia, sempre que possvel, far-se- representar nas reunies de Conselhos de Turma, nas
escolas regulares, sempre que convocada para o efeito.
- O aprofundamento da articulao entre escolas dever incluir a realizao de atividades que
contribuam para uma maior interdisciplinariedade, permitindo o desenvolvimento integral dos
alunos.
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6.4.4. Funcionamento
- O regime de funcionamento da escola de segunda-feira a sbado.
- As atividades letivas decorrem no turno diurno.
- Os Servios de Administrao Escolar esto abertos ao pblico entre as nove horas e as dezoito horas,
com intervalo para almoo entre as doze e trinta e as catorze horas. No sbado encontram-se encerrados.
6.4.5. Elementos Humanos da Instituio
Direo
A Direo Administrativa assumida pela Mesa Administrativa.
No que respeita Academia de Msica e Dana do Fundo a seguinte: Diretor Executivo, Diretor
Pedaggico e Conselho Pedaggico. (ver ANEXO 5)
Corpo Docente
O Corpo Docente, nos ltimos anos, tem-se mantido com um nmero de cerca de 36 professores.
(ver ANEXO 6)
Constituio do Corpo No Docente (Fundo)
Secretaria
Funcionrias dos servios Administrativos:
Lcia Dias Teresa Lus
Ana Batista
Auxiliares de Ao Educativa:
Natalie Rosa Jlia Ferreira
Alice Redondo
David Reis Gil Francisco
Constituio do Corpo No Docente (Seco de Penamacor)
Secretaria
Funcionria dos servios Administrativos:
Helena Leito
Auxiliar de Ao Educativa:
Otlia Arajo
Corpo Discente
O nmero de alunos que no incio era reduzido tem vindo a aumentar atingindo, nos ltimos anos, uma
mdia de aproximadamente 500 alunos na totalidade dos Cursos ministrados. (ver ANEXO 7)
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7. OBJETIVOS GERAIS
7.1. De mbito Pedaggico:
- Promover a formao artstica e musical dos alunos no seu desenvolvimento integral enquanto Ser
Humano.
- Contribuir para o enriquecimento do espao educativo e cultural da Academia.
- Favorecer a interiorizao de um quadro de valores expressivo da verdadeira dimenso humana.
- Contribuir para uma maior qualidade do trabalho pedaggico disciplinar e interdisciplinar.
- Promover a criatividade no ato educativo como forma de resposta evoluo social.
- Proporcionar a docentes e no docentes espaos de reflexo comum sobre o ato educativo, atravs da
temtica integrada.
- Despertar a curiosidade e o pensamento crtico;
- Incentivar a participao das famlias no processo educativo e estabelecer relaes de efetiva colaborao
com a comunidade.
7.2. De mbito Institucional:
So objetivos da Instituio, restringida, para este efeito, Academia de Msica e Dana:
- Assegurar a participao de todos (pessoal docente e no docente) na prossecuo do Projeto Educativo,
do Plano Anual de Atividades.
- Promover a participao dos pais, quer nos espaos formais e informais, quer ainda, no desenvolvimento
do Projeto Educativo.
- Promover o intercmbio com outras valncias da Instituio.
- Promover o intercmbio com a comunidade em que se insere, nomeadamente com as estruturas que
possam contribuir para o funcionamento institucional e, em especial, com aquelas que venham a ser
escolhidas para o desenvolvimento do Projeto Educativo.
- Incutir o esprito da autoformao e da reflexo como elementos fundamentais do desenvolvimento
profissional e pessoal e, ainda, como elemento integrador de outras aquisies.
- Participar em aes de formao que visem melhorar a prtica pedaggica e a prtica do pessoal no
docente.
7.3. De mbito Relacional
Sendo esta uma Instituio que agrega muitas pessoas com formaes e funes muito diversificadas
parece-nos fundamental objetivar atos e atitudes que favoream o clima de relaes humanas existente:
- Dinamizando espaos e tempos de reflexo e discusso de questes profissionais.
- Colaborando nas aes desenvolvidas pela Instituio, globalmente considerada.
-
PROJETO EDUCATIVO 2015-2018 Academia de Msica e Dana do Fundo
________________________________________________________________________________________________________________
26
8. PROJETOS E PARCERIAS
A Academia tem como objetivos, desde a sua criao, a par da formao artstica dos seus alunos, o
envolvimento contributivo para o desenvolvimento cultural da regio em que se insere. Para tal tem
desenvolvido projetos e protocolos celebrados com instituies nacionais e internacionais de carter
educativo, formativo, associativo e outras de que so exemplo os que salientamos.
8.1. Projetos
Os Projetos em desenvolvimento na Academia, incentivados e apoiados pelo Conselho Pedaggico no
mbito das suas competncias, tm como principais objetivos:
Incentivar e promover a apresentao publica dos alunos dentro e fora da Academia.
Procurar e promover intercmbios a nvel nacional e internacional com escolas e instituies culturais.
Realizar periodicamente Cursos de Aperfeioamento (Master Classes) orientadas por reconhecidas
personalidades nacionais e estrangeiras.
Realizar concursos internos, nacionais e internacionais.
Promover atividades culturais multidisciplinares (nomeadamente exposies, conferncias, concertos,
aulas comentadas, visitas de estudo), que tenham como objetivo a complementaridade da formao
curricular.
8.2. Parcerias
Com os seguintes objetivos:
- Promover intercmbios entre alunos e professores de vrias escolas.
- Dinamizar a prtica pedaggica.
- Desenvolver o esprito de abertura ao meio, fomentando o intercmbio de experincias educativas
e culturais diversificadas.
- Usufruir da utilizao de espaos exteriores escola.
A Academia estabelecer parcerias envolvendo de preferncia:
- Escolas bsicas e secundrias, de Ensino Artstico ou Regular, nacionais e internacionais.
- Orquestras.
- Museus, Teatros, Fundaes.
- Autarquia local.
- Instituies de ensino superior.
- Outras pela sua atividade que se insiram nos objetivos definidos no ponto anterior
-
PROJETO EDUCATIVO 2015-2018 Academia de Msica e Dana do Fundo
________________________________________________________________________________________________________________
27
Protocolos de cooperao
Protocolos de cooperao celebrados com Instituies nacionais e internacionais, a seguir indicadas, que
pela sua importncia representem uma mais-valia para o intercmbio de experincias pedaggicas,
mtodos de trabalho e criao artstica e formao inicial e contnua de professores.
- Escola de Artes G.V. Sviridova (S. Petersburgo / Rssia)
- Centro Musical Villa Lobos (Brasil)
- Accademia Internazionale di Musica Mozarteum (Itlia)
- Escola de Msica de Lomianki (Varsvia / Polnia)
- Escola Superior de Artes Aplicadas do Instituto Politcnico de Castelo Branco (Portugal)
- Escola Profissional de Artes da Beira Interior (Portugal)
- Liceu Musical e Conservatrio Estatal Superior de M.I.Glinka de Novosibirsk (Rssia)
Protocolos de cooperao celebrados com Instituies pblicas e privadas locais com vista ao trabalho de
desenvolvimento cultural na rea geogrfica de influncia da nossa escola:
- Cmara Municipal do Fundo
- Cmara Municipal de Penamacor
- Centro Hospitalar da Cova da Beira
- APPACDM / Fundo
- Associao Comercial e Industrial do Concelho do Fundo
- Banda Filarmnica Silvarense
- Banda filarmnica Perovisense
- Banda Filarmnica Unio de Santa Cruz
- Agrupamento de Escolas Gardunha e Xisto
- Agrupamento de Escolas do Fundo
- Agrupamento de Escolas Ribeiro Sanches
9 - DISPOSIES FINAIS
O Projeto Educativo, como documento de referncia fundamental na vida da Academia, dever ser
assumido e desenvolvido por todos os elementos da comunidade educativa.
O projeto apresentado tem como finalidade estimular e favorecer o estudo musical, contribuindo
igualmente, para a interao da comunidade envolvente e dos prprios familiares para as atividades
desenvolvidas pela Academia.
Assim sendo, todas as atividades foram pensadas e estruturadas com o intuito de melhorar as finalidades e
-
PROJETO EDUCATIVO 2015-2018 Academia de Msica e Dana do Fundo
________________________________________________________________________________________________________________
28
objetivos destacados. Por conseguinte, prev-se que a realizao destas atividades proporcione uma maior
interao no s entre os familiares e a prpria instituio mas tambm com a comunidade envolvente.
nossa inteno que o presente Projeto Educativo da Academia de Msica e Dana do Fundo seja, tanto
quanto possvel, orientador, rigoroso e exequvel por parte de todos os agentes educativos na configurao
de aes adequadas a todos os elementos da comunidade educativa no qual a Academia se insere.
9.1 - Divulgao do Projeto
O Projeto Educativo ser divulgado:
- Aos pais e restante comunidade educativa.
- A outras entidades com quem a Instituio mantem parcerias.
- Aos rgos Autrquicos.
- E a todas as Instituies que a Direo da Academia considere adequado.
Ser ainda divulgado atravs dos meios considerados mais oportunos e eficazes, nomeadamente:
- No stio oficial da Academia.
- Atravs de correio eletrnico, para os elementos docentes e no docentes da Academia.
- Um exemplar em suporte de papel, para consulta, na Biblioteca da Academia sede.
9.2 - Avaliao do Projeto
O Projeto Educativo ser objeto de avaliao no final do trinio.
Sempre que se justifique poder ser avaliado/revisto extraordinariamente e sempre que haja necessidade de
modificar ou alterar alguma questo com ele relacionado.
A avaliao ter por base as avaliaes intermdias do Plano Anual de Atividades e dos documentos
internos dos rgos pedaggicos da Academia, incidindo sobre a adequao dos objetivos definidos e
respetivo grau de satisfao.
Agentes dessa mesma avaliao sero o Conselho Pedaggico e outras estruturas integrantes da
comunidade educativa.
Da avaliao do projeto dever ser dado conhecimento a toda a comunidade educativa atravs de um
documento redigido pelo Conselho Pedaggico.
APROVADO EM CONSELHO PEDAGGICO DE 9 de JULHO DE 2015
-
PROJETO EDUCATIVO 2015-2018 Academia de Msica e Dana do Fundo
________________________________________________________________________________________________________________
29
10. ANEXOS
-
MAPA DE OCUPAO DE SALAS
(2014-2015)
Academia de Msica e Dana do Fundo Edifcio 1
Salas Instrumentos Disciplinas Tericas Classes de Conjunto
Sala 1 - Piano.
Sala 2 - Piano. - Violino - Viola de arco
- Acompanhamento
Sala 3 - Piano - Violino - Viola de arco
- Acompanhamento
Sala 4
- Violino - Viola de arco - Acordeo - Italiano - Canto - Alemo
- Iniciao Musical. - Formao Musical. - Histria da Cultura e das Artes - Tecnologias e Fsica da Msica - Anlise e Tcnicas de Composio
- Msica de Cmara
Sala 5
- Acordeo - Viola Dedilhada - Violino - Saxofone - Clarinete
Sala 6
- Contrabaixo - Violino - Acordeo - Clarinete - Trompa - Trompete
Sala 7
- Piano. - Violoncelo - Violino - Acordeo - Trompete
- Iniciao Musical. - Formao Musical.
- Msica de Cmara - Coro. - Orquestra de Guitarras
Sala 8
- Piano. - Flauta Transversal - Acordeo - Trompa - Violino - Fagote - Alemo
- Iniciao Musical. - Formao Musical - Histria da Cultura e das Artes - Tecnologias e Fsica da Msica
- Msica de Cmara - Coro.
Sala 9
- Piano. - Violino - Violoncelo - Fagote - Alemo
- Iniciao Musical. - Formao Musical.
- Msica de Cmara - Coro.
Auditrio
- Canto - Violino - Trompete - Trompa - Saxofone
- Orquestra - Coro - Msica de Cmara - Improvisao e Acompanhamento - Acompanhamento
ANEXO 1
-
MAPA DE OCUPAO DE SALAS
(2014-2015)
Academia de Msica e Dana do Fundo Edifcio 2
Salas Instrumentos Disciplinas Tericas Classes de Conjunto
Sala A
- Canto - Trompete - Clarinete - Trompa - Italiano
- Histria da Cultura e das Artes - Tecnologias e Fsica da Msica
- Orquestra - Coro - Msica de Cmara - Acompanhamento
- Improvisao e Acompanhamento
Sala B - Acordeo - Flauta Transversal
- Msica de Cmara
Sala C - Percusso - Violino - Flauta Transversal
- Msica de Cmara
Sala D
- Violino - Viola de arco - Acordeo - Saxofone - Trompete
- Msica de Cmara
Sala E
- Contrabaixo - Violino - Viola de arco - Saxofone - Clarinete
Sala F
- Violino - Acordeo - Clarinete - Violoncelo - Trompete
- Formao Musical
- Msica de Cmara - Acompanhamento
Sala G - Violino - Guitarra
Sala H - Flauta Transversal - Violino
Sala I
- Violino - Acordeo - Violoncelo - Piano - Canto - Italiano
- Formao Musical
- Msica de Cmara - Acompanhamento - Improvisao e Acompanhamento
ANEXO 2
-
MAPA DE OCUPAO DE SALAS
Academia de Msica e Dana do Fundo
Seco de Penamacor (2014-2015)
Salas
Instrumentos
Disciplinas Tericas
Classes de Conjunto
Sala 1
- Clarinete - Saxofone - Flauta Transversal - Fagote
Sala 2
- Acordeo - Clarinete - Saxofone - Flauta Transversal
Sala 3
- Violino - Viola Dedilhada - Acordeo - Clarinete
Sala 4
- Piano - Acordeo - Violino - Fagote
- Iniciao Musical. - Formao Musical
- Msica de Cmara
Sala 5 - Violino - Acordeo
- Iniciao Musical. - Formao Musical
- Msica de Cmara - Coro
Auditrio - Violino - Piano
- Msica de Cmara - Coro - Orquestra
Obs.: Salas 1; 2 e 3 - Correspondem ao n 14 da legenda do piso 1 (do anexo 4)
Sala 4 - Corresponde ao n 13 da legenda do piso 1 (do anexo 4)
Sala 5 - Corresponde ao n 12 da legenda do piso 1 (do anexo 4)
Auditrio - Corresponde ao n 11 da legenda do piso 1 (do anexo 4)
ANEXO 3
-
ANEXO 4
Plantas dos Edifcios
(Fundo e Penamacor)
-
Contactos: [email protected] | Telemovel: 962 703 314
data
??????????
faseescala
????????
local
Agosto 2014
????????????????????????????????????00.04
1/100
autor
?????????????????????????????????????????????????????????
????????
????????????????????????????????
requerente
??????????????????????????????????????????????????????????????????????
?????????????????????
Levantamento do existente
SALA 9??????????????????????????????
Classe de conjunto????????????????????????
Arquivo
Sala de Professores
Biblioteca | Reprografia
??????????
?????????????????????????????????
????????????????????????????????????
SALA 8??????????????????????????????
Classe de conjunto | ATC???????????????????????????????
SALA 7??????????????????????????????
Classe de conjunto
SALA 6Instrumento
SALA 5InstrumentoSALA 4
??????????????????????????????Classe de conjunto | ATC???????????????????????????????
??????????????????
SALA 3Instrumento
SALA 2Instrumento
SALA 1Instrumento
-
Contactos: [email protected] | Telemovel: 962 703 314
data
??????????
fase escala
????????
local
Junho 2015
??????????????????? 00.04
1/100
autor
?????????????????????????????????????????????????????????
????????
????????????????????????????????
requerente
??????????????????????????????????????????????????????????????????????
?????????????????????
?????????????????????????????
Projecto do existente
ISMAG
?????????sala de classe de conjunto
plataforma??????????
sala para ATC e instrumento??????????????????
??????????????????????????????????e classe de conjunto sala de instrumento 1
sala B sala C
sala
A
sala D
sala de instrumento 2
sala de instrumento 3
sala de instrumento 4
sala de instrumento 5
sala de instrumento 6sala de estudo
i.s.
i.s. deficientes
sala Esala F
sala Gsala H
sala I
-
5 6 3 . 2 0
5 6 3 . 2 0
5 6 3 . 3 7
5 6 3 . 1 5
5 6 3 . 3 7
? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ?
A
? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ?
1 0
P r o p o s t a - P l a n t a d o P i s o 0 1
2 0 0 5
? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ?
1 / 1 0 0
R
R i s c o d e U r b a n i s m o e A r q u i t e c t u r a , L d a
? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ?
6 0 0 0 - 1 8 6 C a s t e l o B r a n c o
T e l f : 2 7 2 3 4 5 6 2 7
F a x : 2 7 2 3 4 5 6 1 7
U A
1
1
1
2
3
4
P l a n t a P i s o 0 1
1 - S a l a s d e t r a b a l h o
? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ?
3 - G a b i n e t e
? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ?
? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ?
6 - A c e s s o a o a r q u i v o
? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ?
? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ?
? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ?
? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ?
? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ?
? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ?
I n s t r u m e n t o
? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ?
I n s t r u m e n t o
1 4 - S a l a d e I n s t r u m e n t o
1 5 - V a r a n d a
1 6 - E s c a d a r i a e x i s t e n t e
5
6
7
8
9
1 0
1 1
1 2
1 3
1 4
1 4
1 4
1 5
A '
C '
C
D
D '
E
E '
A
B '
F '
F
G '
G
H
H '
I
I '
J
J '
B
1 6
E d i f i c i o C e n t r a l
Z 1
? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ?
-
CONSELHO PEDAGGICO
ANEXO 5
ELEMENTOS DO CONSELHO PEDAGGICO
ANO LETIVO 2014/2015
Carlos Branco (Dir. Pedaggico/ Coord. Curso Secundrio)
Catarina Cunha (Rep. Dep. Iniciao e Form. Musical)
Joo Correia (Coord. Curso Bsico / Rep. Dep. Sopros/ Percusso)
Milene Paulico (Rep. Seco de Penamacor)
Olga Silva (Rep. Dep. Piano, Acordeo e Acompanhamento)
Paula Galhano (Rep. Dep. Cordas)
Pedro Rufino (Rep. Dep. Guitarra)
-
PROFESSORES
2014/2015
ANEXO 6
** Penamacor e Fundo
NOME INSTRUMENTO/DISCIPLINA
1 Andreia Filipa Silva Roque Ballet (curso livre)
2 Beatriz Silva Marques Nogueira Alemo
3 Bruna Margarida Ferreira Fonseca Vaz H.C.A./T.F.M.
4 Bruno Csar Oliveira Martins Classe Conj. (Orq. Cordas A e B / Coro C)
5 Carla Sofia da Silva Fernandes Duarte FM / Coro
6 Carlos Jorge de Matos Branco Contrabaixo
7 Carlos Martinho Ribeiro Salazar Trompete
8 Catarina Isabel Pinto Matos Cunha FM
9 Drio C. L. Garcia Toscano Cunha* Piano / Improvisao / Acompanhamento
10 David Joel Gomes Machado* Clarinete / classe conjunto
11 Duarte Paulo Dinis da Silva ATC/T.F.M.
12 Geoclndio de Ftima Lopes Monteiro Percusso
13 Guilherme Jos Nogueira Alves* Guitarra
14 Gustavo Humberto Delgado Violino
15 Horcio da Conceio Camilo Pio* Acordeo
16 Joo Manuel da Costa Correia FM/coro
17 Joo Paulo Gonalves Cunha Acompanhamento
18 Jos Manuel Veloso Santos Nunes FM
19 Lus Antnio da Mota Lopes Rodrigues Canto/Educao vocal/ Italiano
20 Lurdes Figueiredo Leal Salvado Acordeo/Orq. Acordees
21 Maria de Ftima Moreira Neto Violoncelo
22 Maria Joo D. Bonina E. Oliveira Violino
23 Maria Manuela Ribeiro Lopes* Fagote /F. M.
24 Maria Miguel S. P. Paixo F. M./Iniciao Musical / Coro
25 Miguel Augusto Ramos Zaparolli Violoncelo
26 Milene Alves Paulico* FM/classe conj.
27 Nataliya Yurievna Unru Piano
28 Olga Maria Fidalgo C. R. Vaz Silva Piano
29 Patrcia Maria Cavaca Carvalho Viola de arco / violino / (Orq. Cordas C)
30 Paula Margarida Tavares e Sousa Galhano Violino
31 Pedro Jos Rufino Mendes Toucinho Guitarra/Orq. Guitarras A e B
32 Ruben Alexandre Gomes da Silva Trompa / Orq. Sopros A e B
33 Rui Antnio Soares de Sousa* Flauta Transversal
34 Slvia M. T. Mendes Costa Correia Ballet (curso livre)
35 Tamara Nikolaevna Antontseva Piano (curso livre)
36 Tnia Marisa Freire Soares* Violino / s Violinos
37 Tiago Filipe Almeida Gonalves * Saxofone
-
ANEXO 7
Nmero de alunos por Curso
1996 a 2015
(Fundo e Penamacor)
-
NMERO DE ALUNOS POR CURSO de 1996/97 a 2014/15
ANEXO 7
Curso Fundo
96/97 97/98 98/99 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 14/15
INICIAO/
PREP. 41 44 54 50 82 64
78
52 60 63 70 62 56 54 61 69 60 65 47
BSICO ARTICULADO - 23 33 26 36 55
63
76 90 81 79 92 152 233 239 262 273 287 264
BSICO SUPLETIVO 49 62 80 109 90 63
71
34 54 38 40 50 36 24 26 28 18 10 8
COMPL.
ARTICULADO - - - - 1 2
3
7 3 4 2 2 5 7 7 9 11 15 16
COMPL.
SUPLETIVO - - - 5 9 8
20
25 19 14 16 15 17 12 20 15 16 17 29
LIVRE - 16 15 11 12 5
10
7 6 3 3 9 2 11 19 21 21 44 54
TOTAL
(msica) 90 145 182 201 230 197 245 201 232 203 210 230 268 341 372 404 399 438 418
BALLET 19 53 50 61 56 59
60
53 81 73 68 68 77 67 87 89 84 88 81
TOTAL
(msica
+
ballet)
109 198 232 262 286 256 305 254 313 273 278 298 345 408 459 493 483 526 499
-
NMERO DE ALUNOS POR CURSO de 1996/97 a 2014/15
109
198
232
262286
256
305
254
59
313
41
273
59
278
36
298
26
345
44
408
32
459
50
493
59
483
63
526
67
499
57
0
100
200
300
400
500
600
1996-97 1997-98 1998-99 1999-00 2000-01 2001-02 2002-03 2003-04 2004-05 2005-06 2006-07 2007-08 2008-09 2009-10 2010-11 2011-12 2012-13 2013-14 2014-15
(Msica e Ballet)
Fundo Seco de Penamacor
-
NMERO DE ALUNOS POR CURSO de 1996/97 a 2014/15
*acresce Seco de Penamacor
44
54 50
82 7883
101
76
6559
6676
66 70
47
23
3326
36
5563
76
9385 82
99
181
258
284
313
328
344
307
49
62
80
109
90
71
34
69
53 5056
41
25 26 2819
11 92 3
7 3 4 2 2 57 7 9 11
15 1620
2519
14 14 15 17 1220
15 16 17
29
16 15 11 12 10 7 92
1119 22 22
48
67
19
50
64
7767
87 8979
8881
41
91
52
64
63
1
8
9558
5
6
5361
56
5359 60
8173
72
0
50
100
150
200
250
300
350
400
19 9 6 -
9 7
19 9 7 -
9 8
19 9 8 -
9 9
19 9 9 -
0 0
2 0 0 0 -
0 1
2 0 0 1-
0 2
2 0 0 2 -
0 3
2 0 0 3 -
0 4
2 0 0 4 -
0 5 *
2 0 0 5 -
0 6 *
2 0 0 6 -
0 7 *
2 0 0 7 -
0 8 *
2 0 0 8 -
0 9 *
2 0 0 9 -
10 *
2 0 10 -
11*
2 0 11-
12 *
2 0 12 -
13 *
2 0 13 -
14 *
2 0 14 -
15 *
INICIAO BSICO ARTICULADO BSICO SUPLETIVO COMPLEMENTAR ARTICULADO COMPLEMENTAR SUPLETIVO LIVRE BALLET
-
NMERO DE ALUNOS POR CURSO de 1996/97 a 2014/15
Curso Penamacor
96/97 97/98 98/99 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 14/15
INICIAO - 23 38 21 14 9 5 4 7 6 5 -
BSICO ARTICULADO - 3 4 3 5 29 25 45 51 55 57 43
BSICO SUPLETIVO - 15 15 10 6 5 1 - - 1 1 1
LIVRE - - 2 2 1 1 1 - 1 1 4 13
TOTAL
(msica) (59) 41 59 36 26 44 32 49 59 63 67 57
-
ACADEMIA DE MSICA E DANA DO FUNDO
Nmero de alunos ano letivo 2014-2015
N. total de alunos - financiados - no nvel N. total de alunos - sem financiamento pblico - no nvel
Iniciaes Bsico
Articulado Bsico
Supletivo Bsico
Integrado Secundrio Articulado
Secundrio Supletivo
Secundrio Integrado
Iniciaes Bsico
Articulado Bsico
Supletivo Bsico
Integrado Secundrio Articulado
Secundrio Supletivo
Secundrio Integrado
11 261 6 0 15 0 0 46 0 2 0 0 29 0
0 42 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0
Fundo
Penamacor
-
Assembleia Geral
Provedor
Jorge Gaspar
Vogal
Jos Brito
R. Comunicao
Vogal
Snia Reis
R. C. C. M. Panasqueira
Vogal
Joo Freire
R. Patrimnio
Vogal
Paulo Fernandes
Secretrio
Jorge Bonifcio
R. Infncia
Vice ProvedorMiguel Nascimento
R. L. N. Sra. Ftima
Coordenadora Geral
M. Alice Rosa
Joo Correia
Academia
Cristina Guedes
Lar N. Sra. de Ftima
Lar de S. Sebastio
C. Dia do Fundo
C. Dia da Capinha
Apoio DomicilirioFundo
Apoio Domiciliriocapinha
Animao sciocultural
Marina Abrantes
Lar Misericordia
Lar N. Sr. Amparo
Centro de Dia A. Joanes
Refeies A. Domicilirio
Animao sciocultural
Helena Brito
Centro Comunitriodas Minas
Lar
Apoio Domicilirio
Servio Comunidade
Animao scio cultural
M. Amlia Nunes
Infncia
Creche
Jardim
ATL
Manuel Albino
Apoio TerceiraIdade
Acompanhamento
Consultas
Culto
J. Carlos Pereira
Cozinha Pra Si
Rui Pombo
Beirinser
Manuteno
Patrimnio
Departamento deAco Social
M. de Lurdes Silva
UCC Longa Durao
Aco social
Centros de Dia (exteriores ao Lar)
UCC Mdia Durao
Departamento Recursos humanos
Isabel Martins
Departamento Financeiro
Nuno Lopes
Tesoureiro
Luis Gavinhos
R. Academia
Vogal
P. Amrico Vaz
R. L. Misericrdia
Vogal
Carlos Homem
R. Empresas Insero
Vogal
Eurico Ramos
R . Culto
Vogal
Francisco Lambelho
R. Culto
Definitrio
ANEXO 8