PE. JOSÉ ROBERTO PEREIRA E A RCC - AGO 2014 -

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PE. JOSÉ (ZÉ) Roberto Pereira CARTA ABERTA -FACEBOOK- 14-AGO-2014 – CARISSIMOS MEMBROS PARTICIPANTES DA RCC E MEMBROS DE NOVAS COMUNIDADES: Eu venho a vocês dirigir uma palavra em primeiro lugar como alguém que na minha juventude pertencia as Comunidades Eclesiais de Base (CEB´s), auxiliou muito na Pastoral da Juventude e também da Pastoral da Criança, e com os padres combonianos fui até cabo eleitoral! Como jovem participei, de caminhadas, campanhas, manifestações, e também um dia participei ativamente de um grupo de oração e com o tempo nos eventos ligados a RCC fui a um Alegrai-vos no Ginásio do Ibirapuera com a antiga Banda Canção Nova e com o ainda Pe Jonas (hoje Monsenhor). Fiz minha caminhada e pude perceber o quanto é rico a nossa abertura a ação do Espírito Santo na RCC seja nas dioceses ou nas novas comunidades ou grupos que surgem. Sabemos que a RCC já errou muito no âmbito liturgico, mas nunca sacramental. Porém, eu hoje fico pasmo em perceber que muitas das comunidades e dos grupos existentes hoje depois de terem bebido da espiritualidade carismática e também assimilado para si muitos dos dons e carismas aprofundados dentro do movimento hoje vem a público dizer que "não somos RCC somos IGREJA!" e desde quando a RCC deixou de ser Igreja? E será que quando negamos a fonte primário de onde bebemos não estamos negando de onde fizemos a nossa primeira experiência com Nosso Senhor Jesus Cristo pela ação do Espírito Santo? É necessário que nunca nos percamos em nossos diversos dons e carismas, como por exemplo: uma comunidade terapêutica que surgiu com um grupo de oração; uma comunidade que participava de uma grupo de oração numa comunidade eclesial de base e que depois se tornaram um grupo mariano do terço fazendo ações de caridade; ou comunidades novas que sempre beberam dos cantos carismáticos da RCC e que depois acharam por bem virarem as costas e se acharem melhor ou "falar mal de onde um dia se banqueteavam"!; ou até de sacerdotes que tiveram a sua vocação suscitada ou motivada na vivencia de um grupo de oração e hoje os

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PE. JOSÉ ROBERTO PEREIRA E A RCC - AGO 2014 -

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PE. JOSÉ (ZÉ) Roberto Pereira

CARTA ABERTA -FACEBOOK- 14-AGO-2014 –

CARISSIMOS MEMBROS PARTICIPANTES DA RCC

E MEMBROS DE NOVAS COMUNIDADES:

Eu venho a vocês dirigir uma palavra em primeiro lugar como alguém que na minha juventude pertencia as Comunidades Eclesiais de Base (CEB´s), auxiliou muito na Pastoral da Juventude e também da Pastoral da Criança, e com os padres combonianos fui até cabo eleitoral! Como jovem participei, de caminhadas, campanhas, manifestações, e também um dia participei ativamente de um grupo de oração e com o tempo nos eventos ligados a RCC fui a um Alegrai-vos no Ginásio do Ibirapuera com a antiga Banda Canção Nova e com o ainda Pe Jonas (hoje Monsenhor). Fiz minha caminhada e pude perceber o quanto é rico a nossa abertura a ação do Espírito Santo na RCC seja nas dioceses ou nas novas comunidades ou grupos que surgem. Sabemos que a RCC já errou muito no âmbito liturgico, mas nunca sacramental. Porém, eu hoje fico pasmo em perceber que muitas das comunidades e dos grupos existentes hoje depois de terem bebido da espiritualidade carismática e também assimilado para si muitos dos dons e carismas aprofundados dentro do movimento hoje vem a público dizer que "não somos RCC somos IGREJA!" e desde quando a RCC deixou de ser Igreja? E será que quando negamos a fonte primário de onde bebemos não estamos negando de onde fizemos a nossa primeira experiência com Nosso Senhor Jesus Cristo pela ação do Espírito Santo? É necessário que nunca nos percamos em nossos diversos dons e carismas, como por exemplo: uma comunidade terapêutica que surgiu com um grupo de oração; uma comunidade que participava de uma grupo de oração numa comunidade eclesial de base e que depois se tornaram um grupo mariano do terço fazendo ações de caridade; ou comunidades novas que sempre beberam dos cantos carismáticos da RCC e que depois acharam por bem virarem as costas e se acharem melhor ou "falar mal de onde um dia se banqueteavam"!; ou até de sacerdotes que tiveram a sua vocação suscitada ou motivada na vivencia de um grupo de oração e hoje os

expulsa de suas comunidades e/ou paróquias? Aonde nós vamos parar meus irmãos? Será que a guerra que tanto vemos acontecer em diversas áreas da sociedade nós não estamos a promovendo entre nós mesmos? Aos caríssimos irmãos padres que sempre fazem questões de nas homilias cutucar ou alfinetar a RCC e outros grupos, pastorais e movimentos dos quais os mesmos foram o motivo das orações e que hoje estes mesmos não os acolhem! Meus irmãos eu hoje acompanho não porque eu quero, mas porque sou Igreja e nosso Arcebispo me pediu e sei que não consigo como deveria acompanhar a RCC em nossa Arquidiocese, por obediência estou a 7 anos junto ao movimento e também a comunidades novas e venho pedir aos leigos e padres que não pensem que o grupo de oração, o movimento e/ou a pastoral não é sua mas de Cristo e da Igreja, esposa de Cristo e não podemos conduzir as pessoas segundo os nossos interesses, pois se um dia viermos a cair deveremos responder por aqueles que levamos por caminhos tortuosos, ou responder diante do Senhor por aqueles aos quais eu virei as costas quando os mesmos mais precisavam de uma orientação. As novas comunidades são benção para um novo tempo na Igreja, assim como os demais movimentos, pastorais e associações de cunho espiritual ou social, mas nunca esqueçamos de onde viemos e aonde poderemos chegar se não formos pessoas de coração dócil a ação do Espirito e reconhecer que não poderemos chegar ao céu sozinhos!! Pois um dia Deus colocou pessoas em nossas vidas e se formos merecedores de chegar lá deveremos prestar contas inclusive daqueles que os deixei para trás. AMO A IGREJA E A IGREJA DEVE SER SEMPRE AMADA POIS NELA ESTÁ CRISTO E CRISTO NÃO PODE SER DIVIDIDO.