Pé Talo Vertical Congênito Aula

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VERTICAL CONGÊNITO Hospital Municipal Miguel Couto

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Pé Talo Vertical Congênito Aula

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P TALO VERTICAL CONGNITO

P TALO VERTICAL CONGNITOHospital Municipal Miguel CoutoDEFINIO uma luxao primria dorsal e lateral da articulao TalocalcneonavicularCaracteriza-se por equinovalgo fixo, no retrop, dorsiflexo rgida no mdio p e incapacidade de criar um arco longitudinal por manipulao

P TALO VERTICAL CONGNITO um tipo de p plano rgidoRaroMais grave malformao do p plano

SINNIMOSp convexo valgo congnito, p em mata borro congnito, p plano congnito com luxao talonavicular

ETIOPATOGENIAPode ocorrer uma deformidade isolada do p ou pode estar associada anormalidades do sistema nervoso central e musculoesqueltico.Foram observadas associaes com:-Mielomeningocele-Desequilbrio Neuromuscular-Agenesia de sacro-ArtrogriposeINCIDNCIA uma deformidade raraNo h predileo por sexoPode haver comprometimento bilateral ou unilateralNo comprometimento unilateral, o p oposto pode ter calcneovalgo , equinovaro ou metatarso varoANATOMIALuxao talonavicular dorsolateral;Navicular pontiagudo e achatamento da cabea do tlus;Tlus hipoplsico, 1/3 apenas da articulao;Declive lateral da face art posterior com o calcneo;Ausncia da art anterior com o calcneo;Calcneo em flexo plantar e em rotao posterolateral;Sustentaculo hipoplsico e insuficiente

AVALIAO CLNICADeformidade rgida com superfcie plantar convexa

Tendo de Aquiles encurtado (colabora com retrop equinovalgo fixo)

A cabea do tlus palpvel na regio plantar medial do mediop- mata borro

AVALIAO CLNICAColuna medial do p alongada e convexa

Coluna lateral encurtada e cncava

Em relao ao retrop, o antep est pronado, dorsifletido e abduzido e impossvel a flexo plantar

AVALIAO CLNICARigidez No corrige com manipulaoNo possvel cobrir cabea do tlus com navicularNo possvel criar arco plantarRetrop em equinovalgo

SINAIS E SINTOMASDor

Calosidade plantar

Dificuldade de calar sapatos

Diagnstico clnico

AVALIAO RADIOLGICAAP + P (preferncia com carga)

Perfil em flexo plantar e dorsiflexo mxima(avalia flexibilidade)

Lembrar:- Nascimento: ncleos de ossificao no Calcneo, Tlus e Metatarsos.- Primeiro ms: Cubide

Dorsiflexo e Flexo Plantar mximas

GULO DE KITENo APAumento do ngulo talocalcaneano (Kite), pode chegar a 90Abduo do antep

Tratamento ConservadorManipulao e aplicao seriada de gesso: o p alongado em flexo plantar e inverso

importante para alongamento de tendes dorsolaterais, cpsulas articulares e pele contradas

TRATAMENTO CIRRGICOLiberaes circunferenciais em 2 estgiosTalectomiaNaviculectomiaArtrodese extra-articular de griceTrplice artrodese

Liberao Circuferencial em 2 EstgiosESTGIO 1:Alongamento dos tendes dorsolaterais Liberao das cpsulas articulares dorsolaterais

ESTGIO 2:Liberao pstero-lateral das cpsulasAlongamento do Tendo do Calcneo e do Fibular

ComplicaoNecrose Avascular do Tlus

TALECTOMIAPROSCRITANAVICULECTOMIACrianas mais velhas com deformidade rgida

Exciso completa ou parcial

Encurtar a coluna medial do p

Lei de Hueter-WolkmannCompresso excessiva ao longo da borda lateral do p inibe o crescimento longitudinal normal

Supercrescimento longitudinal da borda medial

Crianas 2 3 anos

Clnica: incapacidade de reduzircompletamente a deformidade

Artrodese de Grice5 10 anos de idade

Enxerto no seio do tarso

Modificao : parafuso a cavaleiro introduzido da superfcie dorsal do colo do tlus oblquamente at o calcneo

TRPLICE ARTRODESEProcedimento de salvao

Artodese : Subtalar, Talonavicular eCalcneocubide

Pacientes mais velhos

Deformidade dolorosa e artrite degenerativa

FIM