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Prof. Dr. SERGIO LUIZ PEREIRA

PEA 2450 AUTOMAÇÃO

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PROCESSOS PRODUTIVOS

NECESSIDADE DE PADRONIZAÇÃO ENTRE AS

CULTURAS ACADÊMICA E EMPRESARIAL

Prof. Dr. Sergio Luiz Pereira - 2

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Recursos

de entrada

Recursos de

entrada a

serem

transformados

Materiais

Energia

Informações

Consumidores

Recursos de

entrada de

transformação

Instalações

Máquinas

Pessoal

Processo de

Transformação Consumidores Saída de

produtos ou

serviços

AMBIENTE

- Modelo de processo de transformação. Fonte: Slack, Chambers, Johnston (2010).

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Modelagem em diagrama de blocos da integração

Conceitual de processos produtivos e de sistemas Sergio Luiz Pereira - Tese de

lIvre Docência USP 2009 4

MEIO AMBIENTE

SOCIEDADE HUMANA

ATIVIDADE ECONÔMICA

SETORES: PRIMÁRIO, SECUNDÁRIO E TERCIÁRIO

LIXO

SUCATA

PROCESSO

PRODUTIVO

PRODUTO OU

SERVIÇO ENERGIA

MATÉRIAS-PRIMAS

RECURSOS

HUMANOS

TE

CN

OL

OG

IA

DE

CIS

ÕE

S

DIS

RB

IOS

VARIÁVEIS DE

SUSTENTABILIDADE EFEITOS DE

SUSTENTABILIDADE

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DEFINIÇÃO

PROCESSO -----> OPERAÇÃO OU DESENVOLVIMENTO NATURAL, QUE EVOLUI PROGRESSIVAMENTE, CARACTERIZADO POR UMA SÉRIE DE MUDANÇAS GRADUAIS QUE SE SUCEDEM, UMA EM RELAÇÃO ÀS OUTRAS, DE UM MODO RELATIVAMENTE FIXO E OBJETIVANDO UM PARTICULAR RESULTADO OU META; OU UMA OPERAÇÃO ARTIFICIAL OU VOLUNTÁRIA, QUE SE CONSTITUI POR UMA SÉRIE DE AÇÕES CONTROLADAS OU MOVIMENTOS SISTEMATICAMENTE DIRIGIDOS OBJETIVANDO UM PARTICULAR RESULTADO OU META. (dicionário Merrian-Webster)

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Classificação de Processos

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NATUREZA DOS PROCESSOS

a 1) INDÚSTRIAS DE MANUFATURA: São indústrias que produzem itens discretos como: carros, ferramentas, computadores, lâmpadas etc.

a 2) INDUSTRIAS DE PROCESSOS: São indústrias que produzem produtos que não são mensurados de forma discreta. Incluem as indústria química, petroquímica, siderúrgica etc.

SETORES DA ECONOMIA

b 1) PRODUÇÃO BÁSICA: São indústrias que transformam recursos naturais em matérias primas. Exemplo: Siderurgias de transformação de mineiro de ferro em lingotes de aço.

b 2 ) CONVERSORA: São incutirias intermediárias. Exemplo: Indústria siderúrgica que converte lingotes de ferro em barras ou chapas de aço. Indústria de conversão de produtos petroquímicos em moldes de plástico.

c 3 ) FABRICANTE: São indústrias que transformam matérias-primas intermediárias em

produtos finais. Exemplo: Indústria automobilística. Indústria de eletrodomésticos, etc.

NÍVEIS DE PRODUÇÃO

c 1) “ JOB SHOP PRODUCTION”: São caracterizadas por industrias com baixo volume de produção. Normalmente atendem clientes específicos como: a indústria aeronáutica, de ferramentas especiais, protótipos específicos etc. Necessitam de alta flexibilidade e também muitas vezes de um alto grau de especialização.

c 2 ) “ BATCH PRODUCTION”: São caracterizadas por produzirem em média escala.

Necessitam de um equipamento flexível, porém com uma certa significativa capacidade de produção. Geralmente atendem determinados clientes em intervalos regulares.

c 3) “MASS PRODUCTION”: São caracterizadas por um alto nível de produção.

Demandam equipamento dedicado com altíssima capacidade de produção.

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PROCESSOS EM MANUFATURA

Processos de projeto

Processos de “jobbing”

Processos de lotes ou batelada

Processos de produção em massa

Processos contínuos

PROCESSOS EM OPERAÇÕES DE

SERVIÇOS

Serviços profissionais

Lojas de serviços

Serviços de massa

CLASSIFICAÇÃO DE PROCESSOS PRODUTIVOS

PELA QUANTIDADE/VARIEDADE/FLEXIBILIDADE E

NATUREZA DA PRODUÇÃO

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Menos integração

vertical

Mais flexibilidade

dos recursos

Mais envolvimento

do cliente

Menor intensidade

de capital

Alto Baixo Volume

Vari

ed

ad

e

Alta

Baixa

Pro

ce

ss

os

de

pro

du

çã

o

Mais integração

vertical

Menor flexibilidade

dos recursos

Menos

envolvimento do

cliente

Maior intensidade

de capital

Baixo Volume

Alto Volume

Tarefa

Lote

Contínuo

Produto Único

Lotes Pequenos

Produtos Múltiplos

Volumes Baixos

Produtos Limitados

Volumes Grandes

Volumes Grandes

Produto Único

Processos de Manufatura: Resumo

Linha

Projeto

Um de cada tipo

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Processos de Serviços

Serviços Profissionais

- consultoria

- assistência técnica

- serviço médico

- banco Lojas de Serviços

- banco

- restaurante

- varejo em geral

Serviços de Massa

- transporte urbano

- cartão de crédito

- comunicações

Fábrica de Serviços

- cia aérea

- hotelaria

VOLUME DE ATENDIMENTO GR

AU

DE

CU

ST

OM

IZA

ÇÃ

O

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SISTEMAS

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Tópicos de Automação Elétrica

industrial

Sistema é uma combinação de componentes que agem em conjunto para

atingir um determinado objetivo. Um sistema também pode ser biológico,

organizacional, social ou mesmo conceitual. É a infra-estrutura que realiza um

determinado processo produtivo.

DEFINIÇÕES:

SISTEMA É UMA COMBINAÇÃO DE COMPONENTES QUE ATUAM CONJUNTAMENTE E REALIZAM UM CERTO OBJETIVO. O CONCEITO TAMBÉM É APLICADO A FENÔMENOS ABSTRATOS, BIOLÓGICOS, ECONÔMICOS ETC. (Ogata)

É UMA AGREGAÇÃO OU MONTAGEM DE COISAS COMBINADAS PELA NATURAZA OU HOMEM PARA FORMAR UM INTEGRAL OU INTEIRO COMPLEXO. (ENCICLOPÉDIA AMERICANA).

A REGULAR INTERAÇÃO OU INTERDEPENDENTE GRUPO DE ITENS FORMANDO UM INTEIRO COMPLEXO. (dicionário Merrian-Webster) É UMA COMBINAÇÃO DE COMPONENTES QUE ATUAM JUNTOS PARA REALIZAR UMA FUNÇÃO IMPOSSÍVEL DE SER REALIZADA POR NENHUMA DAS PARTES INDIVIDUALMENTE. (Dicionário IEEE) 12

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Tópicos de Automação Elétrica

industrial 13

VARIÁVEL CONTROLADA ---> É A GRANDEZA OU A CONDIÇÃO QUE É MEDIDA E

CONTROLADA. GERALMENTE A VARIÁVEL CONTROLADA É A SAÍDA DO SISTEMA. EX: A

velocidade de uma turbina, A posição do atuador de um robô, O ângulo de um rastreador de

satélite, etc.

SINAL DE REFERÊNCIA ----> É A GRANDEZA DE ENTRADA DO SISTEMA QUE SERVE COMO

PARÂMETRO DE VALOR DESEJADO PARA A VARIÁVEL DE SAÍDA DO SISTEMA.

VARIÁVEL MANIPULADA É A GRANDEZA OU CONDIÇÃO VARIADA PELO CONTROLADOR

DE MODO A AFETAR O VALOR DA VARIÁVEL CONTROLADA.

CONTROLAR IMPLICA EM MEDIR O VALOR DA VARIÁVEL CONTROLADA, COMPUTAR E

CALCULAR O DESVIO E APLICAR O VALOR NECESSÁRIO DA VARIÁVEL MANIPULADA AO

SISTEMA DE MODO A CORRIGIR OU LIMITAR O DESVIO ENTRE O VALOR MEDIDO E O VALOR

DESEJADO DA VAIRÁVEL CONTROLADA.

DISTÚRBIO OU PERTURBAÇÃO ---> É O SINAL QUE TENDE A INTERFERIR DE MODO NÃO

DESEJADO NO VALOR DA VARIÁVEL DE SAÍDA DO SISTEMA. Pode ser de natureza interna ou

externa ao sistema

.

CONTROLE COM RETROAÇÃO OU MALHA FECHADA ---> REFERE-SE A UMA OPERAÇÃO

QUE TENDE A REDUZIR O DESVIO ENTRE O SINAL DE REFERÊNCIA E O SINAL DE SAÍDA DE

UM SISTEMA QUANDO O MESMO ESTÁ SUBMETIDO A AÇÃO DE RUÍDOS.

Obs. Para “Ogata,” “D’azzo,” “Kuo”

PROCESSO É EQUIVALENTE DE PLANTA

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PROCESSO

PLANTA

CONTROLADOR

VARIÁVEIS DE

ENTRADA

VARIÁVEIS DE SAÍDA

Para “Cassandras” E Alguns

Outros Autores

O SISTEMA É EQUIVALENTE A PLANTA

CONTROLE DE PROCESSO -----> CONJUNTO DE PROCEDIMENTOS, ENVOLVENDO

MONITORIZAÇÕES E AÇÕES DE INTERFERÊNCIA NO PROCESSO VISANDO GARANTIR

QUE O ALGORITMO DE PROCESSO SEJA EFETUADO.

SISTEMA DE CONTROLE

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CLASSIFICAÇÃO DOS SISTEMAS

a - A natureza das variáveis controladas y(t) e das variáveis

controladoras u(t), além dos respectivos tipos de sinais que

podem ser associados a elas;

b – As relações intrínsecas existentes entre as variáveis

controladoras e as variáveis controladas determinadas pelos

sistemas;

c – Estabilidade e manutenção de determinadas

características internas dos mesmos sistemas e as respectivas

implicações nas relações entre as variáveis controladoras e

variáveis controladas;

d - A dependência ou não dos valores atuais das variáveis

controladas em relação aos valores anteriores das variáveis

controladoras;

e - Os agentes que promovem as alterações dos estados dos

sistemas ou dos processos.

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industrial 16

CLASSIFICAÇÃO DE SINAIS

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SISTEMA

ou

PROCESSO

Um “dispositivo” que duplique o comportamento do Sistema.

Equações matemáticas que descrevam o comportamento do Sistema.

MODELAGEM DE SISTEMAS

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Tópicos de Automação Elétrica

industrial 18

Variáveis de entrada Variáveis de saída

(estímulos) (respostas)

{u1(t),...........,up(t)} {y1(t),............,ym(t)}

período de tempo [to,tf] onde to t tf

SISTEMA

SAÍDAS ENTRADAS

Modelo g u(t) y = g(u(t))

u(t) y = g(u(t))

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CONJUNTO u(t) DE

VARIÁVEIS DE

ENTRADA OU

CONTROLADORAS

{u1(t),......,up(t)} t0≤t≤tf

CONJUNTO y(t) DE

VARIÁVEIS DE

SAÍDA OU

CONTROLADAS

{y1(t),......,yp(t)}

t0≤t≤tf

SISTEMA

OU

PLANTA

CONTROLADOR

AUTOMÁTICO

VARIÁVEIS

DE

ENTRADA

VARIÁVEIS

DE

SAÍDA

SISTEMA

OU PLANTA

sensores

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Processo produtivo

É uma atividade que parte de um ou mais insumos físicos e tecnológicos, transforma-os e lhes agrega valor, criando

produtos ou serviços.

Macro variáveis físicas de

entrada de um processo

produtivo

São três tipos de variáveis: a variável matérias-primas são insumos que são transformados e manipulados pelo

processo produtivo; a variável energia é o insumo que possibilita a execução do trabalho do processo produtivo; a

variável recursos humanos são os insumos humanos de transformação que executam de forma direta ou indireta

parte ou a totalidade do processo produtivo.

Macro variáveis estratégicas

de entrada de um processo

produtivo

São variáveis intrínsecas e fundamentais de todo processo produtivo que determinam de que forma ou como, quanto,

quando e onde o processo produtivo executará as suas funções. As mesmas são: decisão, distúrbios e tecnologia.

Macro variáveis de

sustentabilidade

São o conjunto de macro variáveis de entrada que disponibilizam, de forma direta ou indireta, os insumos essenciais

para a operacionalização, ou mesmo para a existência dos processos produtivos. São relativas aos recursos extraídos

do meio ambiente e também da sociedade humana e da economia.

Sistema, planta, planta

produtiva

Sistema é uma combinação de componentes que agem em conjunto para atingir um determinado objetivo. Um

sistema também pode ser biológico, organizacional, social ou mesmo conceitual. É a infra-estrutura que realiza

um determinado processo produtivo.

Variável controlada

É a grandeza ou a condição que é medida e controlada em um determinado sistema. Geralmente, a variável

controlada é a saída do sistema como, por exemplo: a velocidade de uma turbina, a posição do atuador de um robô, o

ângulo de um rastreador de satélite etc. Entretanto, em um determinado sistema também pode existir o controle de

uma ou mais grandezas de condições internas como por exemplo a corrente e a temperatura do estator de um motor

de um sistema de controle de velocidade.

Sinal de referência, variável

controladora, “set point”

É a grandeza de referência do sistema que serve como parâmetro de valor desejado para a variável controlada do

sistema.

Controle do sistema

É o ato de medir o valor da(s) variável(eis) controlada(s), computar e calcular o desvio e aplicar o valor necessário

na(s) variável(eis) controladora(s) do sistema, de modo a corrigir ou limitar o desvio entre o valor medido e o valor

desejado da ou das variáveis controladas.

Algoritmo do processo

É a seqüência das etapas e das ações para efetuar o processo.

Controle do processo

É o conjunto de procedimentos, envolvendo monitorações e ações de interferência no processo, visando garantir que o

algoritmo de processo seja efetuado.

Otimização do processo

É a estratégia de análise do algoritmo do processo que visa melhorar o algoritmo do processo e, conseqüentemente,

melhorar o desempenho do processo, ou interferir diretamente na qualidade ou nas características do produto. Pode

também ser a melhoria de parte ou da totalidade do sistema, de modo a interferir, positivamente, no desempenho do

processo,ou interferir, diretamente, na qualidade ou nas características do produto.

Automatizar um processo

É fazer com que o controle do processo seja efetuado sem a interferência humana.

Impactos de sustentabilidade

Correspondem a toda ordem de conseqüências diretas ou indiretas de alteração no meio ambiente, na sociedade

humana e na economia causadas pelo processo produtivo.

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TEMPO DISCRETO

SISTEMAS

ESTÁTICOS DINÂMICOS

VARIANTES NO TEMPO CONSTANTES NO TEMPO

LINEARES NÃO LINEARES

ESTADO CONTÍNUO ESTADO DISCRETO

TEMPO MOTOR “TIME

DRIVEN”

EVENTO MOTOR “EVENT

DRIVEN”

DETERMINÍSTICO ESTOCÁSTICO

TEMPO CONTÍNUO

SISTEMAS A

EVENTOS

DISCRETOS

Cassandras - 21

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CONTROLE DE PROCESSO MANUAL ----->

É O CONTROLE DE PROCESSO EFETUADO

PELO HOMEM.

CONTROLE AUTOMÁTICO

-----> CONTROLE DE PROCESSO

EFETUADO SEM A INTERFERÊNCIA DIRETA

HUMANA. 22

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Classificação de sistemas físicos produtivos

Sistemas (tipos)

Características

ESTÁTICOS

Os valores das variáveis controladas são independentes dos valores passados das variáveis controladoras.

DINÂMICOS

Os valores das variáveis controladas são dependentes dos valores passados e presentes das variáveis controladoras.

VARIANTES NO TEMPO

O comportamento do sistema ao longo do tempo não permanece constante. Equivale afirmar que a sua função de

transferência não permanece inalterada e, portanto, as relações entre as variáveis controladoras e controladas são

alteradas.

CONSTANTES NO TEMPO

O comportamento do sistema ao longo do tempo permanece constante. Equivale afirmar que a sua função de

transferência permanece inalterada e, portanto, as relações entre as variáveis controladoras e controladas não se

alteram.

LINEARES

Um sistema linear satisfaz a condição g(a1u1+a2u2) = a1g(u1)+a2g(u2), onde u1 e u2 são os vetores das variáveis

controladoras, a1 e a2 são números reais e g(.) é variável controlada resultante.

NÃO LINEARES

Sistemas que não satisfazem a condição de linearidade.

ESTADO CONTÍNUO

As variáveis controladas podem assumir qualquer valor real ou mesmo complexo.

ESTADO DISCRETO

As variáveis controladas apenas podem assumir valores inteiros e positivos.

TEMPO MOTOR

O estado do sistema é alterado conforme o tempo é alterado. Assume-se que o tempo é o “motor” das transformações do

sistema.

EVENTO MOTOR

O estado do sistema é alterado somente quando ocorre um evento discreto e assíncrono que promove uma alteração

instantânea do estado do sistema.

DETERMINÍSTICOS

Quando os comportamentos de todas as variáveis controladas podem ser pré-determinados sem que haja a necessidade

do emprego de modelos estatísticos.

ESTOCÁSTICOS

Quando uma ou mais variáveis controladas assumem um comportamento randômico.

TEMPO DISCRETO

Uma ou mais variáveis controladoras ou controladas são definidas (existem) em instantes discretos e definidos de tempo.

TEMPO CONTÍNUO

Todas as variáveis controladoras e todas as variáveis controladas são definidas (existem) em todo instante de tempo.

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O CONCEITO DA PALAVRA AUTOMAÇÃO DE

(SISTEMAS, PROCESSOS OU PLANTAS) AMPLIA-

SE JUNTAMENTE COM A SUA EVOLUÇÃO

AUTOMAÇÃO -----> CIÊNCIA QUE ESTUDA E

APLICA METODOLOGIAS, FERRAMENTAS E

EQUIPAMENTOS OBJETIVANDO DEFINIR

QUANDO E COMO CONVERTER O CONTROLE DO

PROCESSO MANUAL EM AUTOMÁTICO. TAMBÉM

POSSIBILITA A COLETA METODOLÓGICA E

PRECISA DE DADOS QUE POR SUA VEZ PODEM

SER EMPREGADOS PARA SE OBTER A

OTIMIZAÇÃO DO PROCESSO.

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AS VANTAGENS SOBRE O CONTROLE

HUMANO PODEM SER AGRUPADAS EM

SETE CLASSIFICAÇÕES:

1 - REDUÇÃO DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO.

2 - CAPACIDADE COMPUTACIONAL DISPONÍVEL.

3 - RÁPIDA RESPOSTA.

4 - REDUÇÃO DO TAMANHO E CUSTO DO

EQUIPAMENTO.

5 - SEGURANÇA AMBIENTAL E SEGURANÇA

HUMANA.

6 - RECONHECIMENTO E REAÇÃO IMEDIATA EM

SITUAÇÃO EMERGENCIAL.

7 - GARANTIA DA QUALIDADE.

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GARANTIA DA QUALIDADE

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AUTOMAÇÃO DE PROCESSOS

- PODE SER DIVIDIDA EM DUAS OU TRÊS

CATEGORIAS

a ) AUTOMAÇÃO FIXA: O Equipamento é fixo e

produz uma parte do produto ou o próprio produto em

grande quantidade. Ex: Máquina de transferência,

máquina dedicada ou linha de produção. (Mecânica,

pneumática, elétrica).

b) AUTOMAÇÃO PROGRAMÁVEL: O equipamento é

projetado para acomodar-se às mudanças do produto. A

principal característica é a flexibilidade.

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Baixo Médio Alto

Número

De partes

Alto

Médio

Baixo

Automação

programável

Automação

flexível

Automação fixa

Variedade

Da

produção

Volume da produção

Partes

Por

ano 29

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Máquinas de Controle Numérico (CNC)

• Usadas para furar,tornear, fresar, diferentes tipos de pecas, com o Computador determinando a seqüência de operações, monitorando a posição da ferramenta para controle dimensional e reduzindo o tempo de preparação, o que permite uma maior flexibilidade.

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Machine Centers

• Além da funções do CNC, permite a inclusão de várias ferramentas que podem ser trocadas automaticamente realizando várias operações em um único equipamento, além de abastecer as pecas automaticamente o que permite longos períodos de produção sem intervenção do operador.

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Robôs Industriais

• São usados para substituir pessoas em atividades repetitivas ou perigosas, podendo executar tarefas como montar, pintar, soldar, em várias seqüências, de dimensão e peso elevados, com grande precisão.

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Flexible Manufacturing System

(FMS)

• Composto de vários Machining Centers que circundam um robô industrial, criando uma célula autônoma que permite realizar tarefas completas e independente da intervenção humana em meio ambiente da produção.

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Automatically Guided Vehicles

(AGV)

• Robôs programáveis que são

guiados por faixas magnéticas

no chão da planta que

melhoram a eficiência no

transporte e movimentação de

materiais nos centros

produtivos.

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Computer Integrated Manufacturing

(CIM)

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AUTOMAÇÃO DE PROCESSOS

Ex. de Processo Automatizado Ex de Processo Manual 36

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Processo automatizado

Processo semi-automatizado

Processo manual

Processos automatizados possuem uma

série de vantagens em relação aos

processos manuais. Uma delas é a

garantia da qualidade.

37 Prof. Dr. Sergio Luiz Pereira -

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CONTROLADOR

VARIÁVEIS

DE

ENTRADA

VARIÁVEIS

DE

SAÍDA

PROCESSO

OU

PLANTA

Sensores

Ex. de Processo Automatizado 38

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MÁQUINA (1)

CÉLULA (3)

CENTRAL

PLANTA

CONCEITO

DA

PIRÂMIDE

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MODULARIZAÇÃO DE PRODUTOS DEPENDEM

PRINCIPALMENTE DE PROJETOS E DE PROCESSOS.

MODULARIZAÇÃO DE PROCESSOS DEPENDEM DE

MÉTODOS E DE AUTOMAÇÃO DE PROCESSOS.

40

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Aquisição de Dados e Controle

Manual

Planejamento Estratégico Controle

sobre vendas e custos

Controle fabril total, produção e

programação

Controle de grupo (célula de

trabalho) gerenciamento e

Otimização de Processo

Controle individual (PLCs,

Inversores, reles etc)

Nível 5

Nível 4

Nível 3

Nível 2

Nível 1

NÍVEIS DE AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL E

TIPOS DE PROCESSOS

41

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42

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43 Arquitetura de hardware genérica dentro do modelo da pirâmide da automação.

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44 Visão Funcional Fonte: (ISA 95).

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DISPOSITIVOS EMPREGADOS NA

AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL/PREDIAL

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Prof. Dr. Sergio Luiz Pereira 46

AUTOMAÇÃO ELETROMECÂNICA

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2 TIPOS DE CIRCUITOS

- Fonte

. Carga

.Chave (LIG/DESL)

TIPO FONTE

USUAL

CARGA CHAVES

POTÊNCIA 1, 2 ou

3

.Alta Potência -Contatos Principais

de Contatores

COMANDO 1 ou 2 .Bobinas para

acionamento

(Baixa Pot.)

-Contatos Auxiliares

de Contatores ou de

Temporizadores

-Botoeiras

SINALIZAÇÃO 1 ou 2 .Lâmpadas de

Sinalização

.Alarmes

-Contatos Auxiliares

de Contator e/ou de

Temporizadores

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3

Circuitos de Potência, de Controle e

Sinalização

Chaves com

comando a

distânciaCARGAFONTE

FONTE

OPERADOR

CIRCUITO DE POTÊNCIA

CIRCUITO DE

COMANDO E

PROTEÇÃO

CIRCUITO DE

SINALIZAÇÃO

FONTE

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4

PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO:

B

Contatos Principais

(Fixos)/(Entrada)

S

R

T

AE1

AE2

U

V

W

AS1

AS2

FONTE CARGA

ACOPLAMENTO

MECÂNICO

Contatos Principais

(Fixos)(Saída)

Circuito de Comando

Contatos Principais

(móveis)

DIAGRAMA ESQUEMÁTICO DE UM CONTATOR COM 3 CONTATOS PRINCIPAIS E 2 CONTATOS AUXILIARES

B B1

R

U

B2

S

V

B3

T

W

B5

AE2

AS2

B4

AE1

AS1

ELEMENTOS CONSTITUINTES

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5 PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO

B1

B2

B3

B4

B5

Is

BOBINA “DESENERGIZADA”

BOBINA ENERGIZADA

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6 CONTATOR COM BOTÃO “LIGA-DESLIGA”

L D

L D

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7

1

2

3

L D

Ib

Ib

Ib

Ib

Ica

Icb

Icc

CONTATOR OPERANDO

EM REGIME PERMANENTE

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8

ELEMENTO

ABNT/IEC

OUTROS

Fusível

Contato normalmente

aberto (NA)

Contato normalmente

fechado (NF)

Comutador

Contato temporizado no

fechamento

Contato temporizado na

abertura

Comando de

fechamento manual

Comando de abertura

manual

Contator ou relé com

acionamento

eletromecânico

Contator com contato

NA

Contator com retardo

para operar

Relé térmico

Comando por

temperatura

de fechamento

v

Lâmpada de sinalização

Comando NA de relé

térmico

Comando NF de relé

térmico

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9 CONTATORES COM VÁRIOS PONTOS DE COMANDO

CIRCUITO DE COMANDO

B1

L1

L2 B

L1 L2 L3

D1

D2

D3

L3 L2 L1 B4

D3 D2 D1

B

L1

L2

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10 SINALIZAÇÃO DE ESTADO

L1

L2

L3

L3

B2 B3

CIRCUITO DE SINALIZAÇÃO

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11 CONTATOR COM BOTÃO “LIGA-DESLIGA” E PROTEÇÃO

TÉRMICA

L1

CIRCUITO DE COMANDO

B1

B2

B3

L D

B

T

B4

B4 L

D

T

B

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13 ESQUEMA DE REPRESENTAÇÃO

CONTATOR COM BOTÃO “LIGA-DESLIGA”

L1 L2 L3

Rb

C1

S2,3,4 C1

LIGA

DESLIGA Rb C1

C1 BOBINA

C1

D

S1 L

CIRCUITO DE COMANDO

L1

L3

S1 C1

Rb

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14

R

S

T

RESET

LIGA DESLIGA

CONTATOR COM PROTEÇÃO

TÉRMICA CHAVE DE RESET

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15

K1

F1

CARGA

L1 L2

L3

N1

K1

K1

DESLIGA

LIGA

F1

K1

L1

L2

CONTATOR COM BOTÃO “LIGA-DESLIGA”

PROTEÇÃO TÉRMICA E SINALIZAÇÃO

CIRCUITO DE POTÊNCIA

CIRCUITO DE COMANDO E SINALIZAÇÃO

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16 EXEMPLOS DE APLICAÇÃO

- NECESSITA-SE COMANDAR UM MOTOR DE INDUÇÃO DE 2HP,220V, DE QUATRO

PONTOS DISTINTOS. ALÉM DISSO (ESSE MOTOR ACIONA UMA PORTA). DESEJA-

SE QUE:

. QUANDO A PORTA ABRIR O MOTOR DEVE DESLIGAR E QUANDO SE DER NOVO

COMANDO O MOTOR DEVERÁ LIGAR NO SENTIDO CONTRÁRIO (FECHAMENTO

DA PORTA).

. QUANDO A PORTA ESTIVER ABRINDO, DEVERÁ ACENDER UMA LUZ VERDE NOS

PONTOS DE COMANDO.

. QUANDO A PORTA ESTIVER FECHANDO, DEVERÁ ACENDER UMA LUZ AMARELA

NOS PONTOS DE COMANDO.

. QUANDO O MOTOR DESLIGAR DEVIDO A ATUAÇÃO DO ELEMENTO TÉRMICO

DEVERÁ ACENDER UMA LUZ VERMELHA NOS PONTOS DE COMANDO.

CIRCUITO DE COMANDO

S

ALIMENTAÇÃO

MOTOR

LIMITES DE FIM

DE CURSO

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17

K1

F1

L1

L2

L3

MOTOR

K2

CIRCUITO DE FORÇA

K1

TÉRMICO F1

K1

L1

N

DESLIGA

ABRE PORTÃO K1

SELO K2 SELO

FECHA

PORTÃO

FIM DE

CURSO

INTERTRAVA-

MENTO

K2

K2 K1

K2 F1

CIRCUITO DE COMANDO CIRCUITO DE SINALIZAÇÃO

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Entradas e dispositivos

de campo

B1 B2

B3 B4

L1 L3 l4

L5 L7

L2 L4

L6 L8

M1

M2

M3

M3

Saídas e

dispositivos

de campo

B1 R1

B3 R2

B2 R3

B4 B4

R1 E1a E1b C1

10

R2 E2a E2b C2

11 R2 E3a E3b C3

10

11

Exemplo de um painel genérico de comando e de

parte do seu circuito elétrico. ( Automação

eletromecânica)

62 Prof. Dr. Sergio Luiz Pereira

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Fotografias de um painel de comando eletromecânico para elevadores.

Fotografias de um painel de comando eletromecânico e também micro processado que emprega inversor

de freqüência para o acionamento do motor do elevador.

63

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ACIONAMENTO ELETROMECÂNICO

(Projeto em grupo)

Numa determinada fábrica antiga existe uma esteira rolante que

utiliza um motor trifásico de indução de 220 Volts, com potência

nominal de 20 H.P, 2 pares de pólo e escorregamento na potência

nominal de 2,5%.

O motor está conectado à um conjunto redutor com relação de

engrenagens de 1:10. (Obs. A carga mecânica solicitada é da ordem

de 10 HPs)

Até a presente data o controle e o acionamento desta esteira é

manual.

A esteira opera nos dois sentidos.

Motor trifásico

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1o Estimar a corrente de partida do motor e quais as possibilidades para

minimizá-la. (Obs. não há recursos financeiros para a aquisição de

inversores)

2o Qual a rotação do motor quando o mesmo está submetido a potência

nominal?

3o Projetar o sistema de acionamento e comando utilizando contatores

de forma que o problema da corrente de partida seja minimizado.

Deseja-se que a esteira possa ser desligada ou acionada nos dois

sentidos por dois setores distintos que estão separados fisicamente ao

longo da linha de produção por uma distância de cabeamento de 200

metros.O sistema prevê, também, que caso alguma peça chegue em

qualquer ponto final da esteira a mesma dever ser desligada

imediatamente.

O projeto também envolve a instalação de um painel industrial de

material anticorrosivo no ponto central da linha, do qual também se

controle toda a operação.

Tanto a partida no sentido direito, como no sentido esquerdo, deve

somente acontecer após dez segundos as botoeiras de acionamento

serem acionadas. Um alarme sonoro intermitente deverá indicar o

estado de alerta de acionamento.

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O motor sempre deve partir em estrela e dez segundos

após, ser revertido para triângulo.

Neste painel deverá conter um sistema de sinalização

luminoso indicando os setes estados do sistema:

(parado / acionado para esquerda (espera_alerta1) /

acionado para direita (espera_alerta2) / operando

sentido esquerda (ligação estrela) / operando sentido

esquerda (ligação triângulo) / operando sentido direita

(ligação estrela) / operando sentido direita (ligação

triângulo).

Projetar e especificar todo o sistema 9qualquer

fabricante) (incluindo a proteção de curto circuito e

sobre corrente).

Fornecer lista de material, e esquemas elétricos.

Fornecer custo do material

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Motor CC Excitação série

Excitação

componud

Imã permanente

Excitação

independente

Motor CA

Monofásico

Universal

Trifásico

Síncrono

Rotor

bobinado

Gaiola de

esquilo

Assíncrono

Anéis

Gaiola

Assíncrono

Assíncrono

Motores

elétricos

Tipos de motores

ACIONAMENTO DE MOTORES ELÉTRICOS

67

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O que os motores CA têm em comparação com os motores de CC:

Menor custo

Menor tamanho

Menor custo de manutenção

Manutenção mais eficiente

Mais empresas produtoras

Melhor rendimento energético e menor consumo de energia

Motor Trifásico Assíncrono Gaiola

Vantagens Vantagens qUe o emprego de motores CA combinados com soft-starts ou

inversores têm em comparação com motores CC:

Controle de velocidade mais simples

Possibilidade de fácil integração com redes de automação

Possibilidade de operar com uma velocidade até 20¨% acima da nominal com capacidade

de fornecer a quantidade de torque necessária.

Melhor controle de velocidade quando é empregado inversor vetorial que dispensa taco

geradores

Normalmente os motores CA de maior potência possuem um rendimento

68

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69

MOTOR TRIFÁSICO DE INDUÇÃO

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O Campo girante é gerado pelo estator (Exemplo de 2 polos)

Sentido positivo de correntes e campos

Ba

Bc Bb

ia

ic

ib

ia > 0

ib > 0

ic > 0

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Correntes 3 em 3 bobinas defasadas de

120°

ia = +0,5

ic = -1

ib = +0,5

B=3/2

t = 60°

60°

ia = 1

ic = -0,5

ib = -0,5

B=3/2

t = 0

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Demonstra-se que o campo girante gerado possui

módulo constante e velocidade angular

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Princípio de funcionamento

Espira em curto-circuito imersa no campo girante

N

S

I F F I l B

N

S

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Motores de 4 polos

N1

S1

N2S2

a1

a2

b1

b2

c1c2

Em 1 ciclo de tensão (17 ms em 60 Hz), o campo girante

se desloca 1/2 rotação.

N1

S1S2

N2

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Rotação síncrona: É a rotação do campo girante

Onde:

Ns = velocidade do campo girante em rpm.

f = freqüência da tensão de alimentação (Hz)

P = número de pares de pólos

Escorregamento: É definido como sendo a diferença entre a

velocidade síncrona e a parte móvel do motor, denominada rotor,

expressa em porcentagem daquela, isto é:

P

fNs

60

100100S

S

S

S

N

NNs

75

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sN N

NxS r

S

S r

S

[ ]100

Exemplo: Dado um motor de 4 polos, 220 V, 60 Hz,

1720 rpm. Determinar o escorregamento

Nf

prpmS

60 60 60

21800

s ou

1800 1720

18000 044 4 4. . %

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Ligações do estator Motor de 6 terminais (3 bobinas)

Ligação D

Ligação Y

V : tensão nominal de cada bobina

4

1

2 5

3

6

V

3V

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Motor Trifásico com 2 pares de pólos (6 bobinas)

Ligação YLigação D

Ligação YY

(dupla estrela)Ligação DD

(duplo triângulo)

Bobinas em série

Bobinas em paralelo

10

7

4

1

2 11 8 5

3

6

9

12

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Ligações do estator com 2 pares de pólos

V 3V

2V

2 3V

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Potência

nominal (CV)

Rotação do

eixo em RPM

Rendimento

Fator de

Potência

1,0

1705

69%

0,66

5,0

1730

83%

0,80

25,0

1750

90%

0,84

125,0

1770

92%

0,88

500,0

1785

95%

0,91

Tabela 1 Potência (típica) de motores e rendimento

80

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n

1,0

0,8

0,6

0,4

0,2

0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1,0 P/Pn

Curva aproximada de rendimento de um motor trifásica AC de 5 CV.

81

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C V s R KVsR

R s X( , , )

2

2 2 2

N (rpm)0 Ns

C

Região

estável

Região

instável

Análise da curva de conjugado

Curva típica do conjugado em função do escorregamento

82

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N (rpm)

s

1 0

0 Ns

C0 C1

Cmax

Cp

C

83

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R

sKVCXsR 2

0222

C V R KVR

R Xp( , )

2

2 2

a) Rotação síncrona: s = 0 e C = 0

b) Próximo da rotação síncrona:

d) conjugado máximo:

c) Conjugado de partida: s = 1

X

kVC

2

2

max

84

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Categoria N

Conjugado de partida baixo, escorregamento baixo. Empregado em

bombas, ar condicionado, máquinas operatrizes etc.

Categoria NY

Mesma característica do N com previsão de partida

estrela/triângulo.

Categoria H

Conjugado de partida alto. Escorregamento baixo. Empregado em

transportadoras com cargas, moinhos etc.

Categoria HY

Mesma característica do H com previsão de partida

estrela/triângulo.

Categoria D

Conjugado de partida alto e escorregamento > 5%. Empregado em

cargas que necessitam de um alto conjugado de partida.

Tabela 2 Categorias de motores segundo a

norma NBR 7094

9550

)().()(

rpmVelocidademNTorquekWPotência

85

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Outras características importantes:

Classes de isolamento (temperatura de operação interna)

Grau de proteção IP (partículas sólidas e umidade)

Formas construtivas

Regime de Serviço (Como que o motor é solicitado pela

carga)

Fator de Serviço FS (Quanto que o motor suporta de

sobre carga em condições especificas)

Corrente de partida em relação à corrente nominal

86

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nInIp I KsV

R s Xabs

2 2 2

Ip

In

N rpm

Curva da corrente em função da velocidade de um motor trifásico de indução.

87

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SISTEMA DE

AUTOMAÇÃO

COMPONENTES DE UM PROJETO DE ACIONAMENTO

INVERSOR DE

FREQÜÊNCIA

DISTRIBUIÇÃO EM BAIXA TENSÃO

SECCIONAMENTO SECCIONAMENTO

PROTEÇÃO CONTRA

CURTO-CIRCUITO

PROTEÇÃO CONTRA

CURTO-CIRCUITO

PROTEÇÃO CONTRA

SOBRECARGA

COMUTAÇÃO

PROTEÇÃO CONTRA

SOBRECARGA

COMUTAÇÃO

SOFT-START

MOTOR AC MOTOR AC

88

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DISTRIBUIÇÃO EM BAIXA TENSÃO

SECCIONAMENTO

PROTEÇÃO CONTRA

CURTO-CIRCUITO

PROTEÇÃO CONTRA

SOBRECARGA

COMUTAÇÃO

CARGA

Circuito de Comando

e

Proteção

e

Sensoriamento

Circito

de

Sinalização

Sistema de Automação

e

Operador

89

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Dimensionamento do sistema de automação:

Sistema supervisório, IHM: (opcional).

CLP (modelo, cartões de entrada, cartões de saída).

Sensores.

Sistema

supervisório /

IHM

Comando

manual

Sinalização

CONTROLADOR

LÓGICO

PROGRAMÁVEL

CLP

90 Prof. Dr. Sergio Luiz Pereira -

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Resumo das normas para comutação e proteção (coordenação) de

acionamento de motores AC e cargas elétricas.

CATEGORÍA

TIPO DE CARGA

USO DO CONTATOR

APLICAÇÕES TÍPICAS

AC1

Não indutiva (FP.>0,9)

Energização

Aquecimento, distribuição

AC2

Motores em anéis

(FP>0,65)

Partida

Desligar durante

operação

Frenagem regenerativa

Trefiladoras

AC3

Motores de gaiola

(FP 0,45 para <100ª)

(FP 0,35 para 100A)

Partida

Desligar durante

operação

Compressores, gruas,

misturadores, bombas, escadas

rolantes, ventiladores,

transportadoras, ar

condicionado

AC4

Motores de gaiola

(FP 0,45 para < 100A)

(FP 0,35 para >100A)

Partida

Desligar durante

operação

Frenagem regenerativa

Inversão de sentido de

rotação

Impressoras

Trefiladoras

Tabela 1 (Fonte: Norma IEC 947-4 e Ap. Schneider Electric)

91

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Coordenação: Associação seletiva de um dispositivo de proteção contra os

curtos-circuitos com um contator e um dispositivo de proteção de sobre-carga.

Objetivo: Interromper a corrente de curto-circuito o a corrente de

sobre-carga em tempo hábil para proteger pessoas, equipamentos e a instalação

elétrica.

COORDENAÇÃO TIPO 1

É permitido uma degradação do contator e do relé

térmico sob duas condições: Nenhum risco ao

operador. Todos os demais equipamentos da

instalação devem estar protegidos.

COORDENAÇÃO TIPO 2

É permitido que haja uma probabilidade da

soldagem dos contatos do contator ou do relé

térmico desde que ambos possam ser reparados

facilmente. Obs. Valem as mesmas duas condições

da coordenação tipo 1.

COORDENAÇÃO TOTAL

Não é aceito nenhum dano ou alteração de ajuste

operacional da proteção assim como valem as

mesmas condições da coordenação tipo 1.

Tabela 2 (Fonte: Norma IEC 947-4 e Ap. Schneider Electric)

92

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Ponte

retificadora

e circuito

de disparo.

redutor

Motor

CC

Taco

Gerador

C.D.

R S T

C

L

P

D/A

A/D F.

O

N

T

E

Esteira

transportadora

Rack

com 7

slots 93

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CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS

E

CAP/CAP

(Controlador de Automação Programável)

(Programmable Automation Controller

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Histórico dos Controladores Lógicos

Programáveis

O desenvolvimento do CLPs ( Controladores Lógicos

Programáveis) ou CPs (Controladores Programáveis)

começou por volta de 1968 quando a General Motors

solicitou à indústria eletrônica uma alternativa para a

lógica eletromecânica baseada em relés. Os sistemas de

relés utilizados na manufatura, montagem, carregamento

e controle de máquinas haviam se tornado muito grandes

e complexos, aumentando os custos de manutenção e

baixando a confiabilidade. Outro problema era a grande

complexidade envolvida em qualquer mudança na planta

industrial ou produtiva.

95 -

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ARQUITETURA BÁSICA DE HARDWARE

DE UM CLP

DISPOSITIVO DE PROGRAMAÇÃO - IMPRESSORA -MONITOR - DISPLAY

Reles, contadores, válvulas,

lâmpadas, etc. Sensores mecânicos, indutivos,

foto elétricos, etc

Cartões de Saída

saída

Cartões de Entrada

MEMÓRIA

CPU

FONTE

PROCESSO

96

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Fonte:

Alimentada em CA ou CC fornece os níveis de tensão necessários à operação

da CPU e das interfaces. Muitas vezes, oferece fonte auxiliar de 24VCC

destinada à alimentação de transdutores, relés , módulos de interface, etc.

Módulo de comunicação serial:

Permite que o CLP se comunique serialmente com outros CLPs, com um computador

encarregado de supervisionar todo o processo ou com sensores e atuadores de campo.

Neste último caso apenas um par de fios torna-se capaz de captar as informações do

processo e enviar as decisões de comando aos atuadores, proporcionando uma

substancial simplificação na cablagem do sistema.

Entrada Digital (ED)

Permite que sinais binários, do tipo “falso-verdadeiro” sejam armazenados

pelo CLP. Alguns exemplos de dispositivos usualmente conectados às EDs

são: botoeiras, chaves fim de curso, contatos de relés, pressostatos,

termostatos, relés de proteção, cortinas de luz, sensores de presença, sensores

de proximidade, encoders, etc. As entradas digitais dividem-se em duas

categorias, as de corrente continua com nível de tensão de 24V e as de

corrente alternada com opções de 110V ou 220V. 97

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CPU

FONTE

Ch

+24V

E

0V

Fonte

auxiliar

24VCC

7a. ED positiva (sink)

CPU

FONTE Ch

+24V

E

0V

Fonte

auxiliar

24VCC

7b. ED negativa (source)

CLP CLP

ED ED

Entradas do tipo CC:

CPU

FONTE

Ch

E

E’

Rede CA

110/220V

CLP

Entrada Digital do tipo CA 98

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Memória das entradas de um CLP

Imagem de entrada das Entradas de um CLP

0000 0000 0000 0001

(Obs. Exemplo com Word de 16 bits)

Cartão de 16

entradas

Sensor

99 Prof. Dr. Sergio Luiz Pereira -

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Saídas Digitais

Observe-se que na

saída positiva, quando

a UCP envia um sinal

ao amplificador

isolador, o transistor

Q, passa a operar no

modo de saturação.

Assim os terminais “S”

e “+24V” são

interligados e portanto,

a carga fica com uma

tensão de 24V. Quando

a UCP envia sinal nulo,

o transistor opera tal

como um circuito em

aberto e a carga fica

com tensão zero. A

saída negativa opera

de forma oposta à da

saída positiva

Basicamente são três as categorias de saídas digitais: corrente

contínua, corrente alternada e a relé. As figuras 10a,10b, 11 e 12 ilustram

respectivamente: saída digital CC(positiva), saída digital CC(negativa),

saída digital corrente alternada e saída digital a rele.

CPU

FONTE

+24V

S

0V

Fonte

auxiliar

24VCC

carga

SD - CC

CLP

10a SD - positiva

CPU

FONTE

+24V

S

0V

Fonte

auxiliar

24VCC

carga

SD - CC

CLP

10b SD - negativa

D

Saídas do tipo CC 100

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CPU

FONTE

S

carga

SD - CA S’

Rede CA

110/220V

CPU

FONTE

S

carga

SD - relé S’

fonte CA

ou CC

relé

A operação é baseada em um TRIAC

que recebe os pulsos da UCP via um

transformador de isolação. O TRIAC é

um dispositivo semicondutor que inicia

a condução ao receber um pulso em

seu gatilho. Porém, só interrompe a

condução quando a corrente se tornar

nula.

Quando a UCP ativa a bobina de um micro-

relé localizado dentro do módulo de saída.

Um contato é então fechado. Normalmente

o contato é dimensionado para comutar

cargas em CC ou CA com tensões de até

250V todas de baixa corrente. Observe-se

que um cartão com 16 saídas á rele possui

16 reles e 16 contatos que podem ou não

estarem ligados em paralelo a um ponto

comum.

Saídas digital CA

101

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Memória das saídas de um CLP

Imagem de entrada das Saídas de um CLP

0000 0000 0000 0001

(Obs. Exemplo com Word de 16 bits)

Cartão de 16

saídas

Carga

102

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As entradas e saídas analógicas possibilitam que os CLPs também

executem controle de malha por meio de ações de controle como: PID

(Proporcional, Integral, Derivativo), controle Fuzzy etc. Permitem ainda que

qualquer algoritmo de controle programado no CLPs tome decisões ou

ações de controle baseado não somente em valores binários, mas também

em valores proporcionais das grandezas do processo controladas como:

temperatura, pressão, velocidade etc.

Entradas e Saídas Analógicas

CLP

PROCESSO

Cartões de E/S digitais

Cartão D/A

Cartão A/D

Amplificador

e atuador Sensor proporcional

103

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A Unidade Central de Processamento é a unidade que executa o

programa de controle. Os CLPs tradicionais possuem uma UCP que

realiza todas as funções de controle, leitura e escrita na memória.

Também existem atualmente CLP que possuem duas UPCs

operando com divisão de tarefas.

UCP

Unidade programação

Sinais de

Controle

UCP EPROM Sistema Operacional

Start do CLP

Seqüência de Oper. Drivers

Fonte

Programa

Usuário

MEMÓRIA SUPORTADA

POR BATERIA

Microprocessador

MEMÓRIA DE USUÁRIO – RAM

Programa usuário

Configuração de dados

Imagem de Dados E/S

Buffer de Comunicação

DISPOSITIVOS DE

COMUNICAÇÃO

Área Local de Trabalho

MÓDULO LOCAL E/S

MÓDULO EXTENDIDO E/S

ESTAÇÕES REMOTAS E/S 104

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Quando estão na condição de operação “RUN” ou rodando um

programa os CLPs operam em uma permanente varredura também

denominada SCAN. O SCAN de um CLP é sub-dividido em três

SCANs: SCAN de entrada, SCAN de programa e SCAN de saída.

Durante o SCAN de entrada é efetuada a leitura de todas as

variáveis e dados disponíveis nos cartões de entrada. Ou seja, é

durante o SCAN de entrada que os dados disponíveis nos cartões de

entrada são copiados para uma área de memória da RAM

geralmente definida como área de imagem de entrada (endereço da

memória pré-estabelecido). Terminado o SCAN de entrada a CPU

inicia o SACN de programa. É durante o SACN de programa que a

lógica programada pelo usuário é executada. Terminado o SACN de

programa é iniciado o SCAN de saída quando então os cartões de

saída serão atualizados com os dados ou variáveis que estão na área

de memória RAM geralmente definida como imagem das saídas de

um CLP, (endereço de memória pré-estabelecido) .

PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO DE UM CLP

GENÉRICO

105

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SCAN DE ENTRADAS

SCAN DE PROGRAMA

SCAN DE SAÍDA

O tempo de SCAN total depende da velocidade do CLP e do tamanho do

programa de aplicação do usuário. Neste tempo deve ser computado o

tempo de atualização dos módulos de entrada e saída. Determinadas

instruções dos CLPs por serem mais complexas necessitam de um tempo

maior de processamento. Os valores típicos de SCANs dos CLPs

comerciais variam de 1 ms até 10 ms para cada 1 k típico de instruções.

Portanto deve conhecer antecipadamente qual o período de ciclo do

processo que se deseja controlar utilizando um CLP, e se o tempo do

SCAN do CLP é significativamente menor para se atingir as condições

básicas de controlabilidade. 106

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Existe hoje no mercado uma grande variedade de

linguagens para programação de CLPs.

Elas são:

a - “Ladder Diagrams”.

b -“Functional Blocks”.

c - “Boolean Mnemonics”.

d - “English Statements”.

e – “GRAFSET” ou Sequential Function Chart

(SFC).

LINGUAGENS DE PROGRAMAÇÃO DE

CLPs

107

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3.1 INSTRUÇÕES BÁSICAS EM DIAGRAMA

LADDER (CLPs)

A linguagem de programação Ladder é um sistema

gráfico de símbolos e termos que evoluiu dos

diagramas Ladder elétricos, que representam a

maneira como a corrente elétrica circula pelos

dispositivos, de forma a completar um circuito

elétrico.

Instruções de

entrada

Instruções de

saída

Basicamente um programa no CLP se divide em

instruções de entrada e em instruções de saída

108

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As instruções básicas da maioria dos CLPs podem ser

agrupadas em sete grupos:

• lógica de rele ou instrução de Bit,

• temporização e contagem,

• aritméticas,

• manipulação de dados,

• controle de fluxo,

• transferência de dados,

• avançadas.

109 Prof. Dr. Sergio Luiz Pereira -

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Uma instrução de Bit pode ser de entrada ou de saída.

Durante a execução de uma instrução de entrada o

estado de um Bit em um determinado endereço da

memória RAM do CLP é examinado.

Durante a execução de uma instrução de saída de

bit o estado de um bit de um determinado endereço

da memória RAM do CLP é alterado para 0 ou para

1 conforme haja ou não continuidade lógica da linha

que a instrução está relacionada.

110 Prof. Dr. Sergio Luiz Pereira -

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INSTRUÇÃO (XIC) Examinar se

energizado.

No do Bit

Endereço

Estado do BIT Instrução XIC

0 Falsa

1 Verdadeira

111

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No do Bit

Endereço

Instrução (XIO) Examinar se o Bit está

com o valor “0”.

Estado do BIT Instrução XIO

0 Verdadeira

1 Falsa

112

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Instrução (OTE) Energizar

saída

Caso haja continuidade lógica da linha

o bit endereçado pela instrução será

colocado no estado lógico 1. Se não

houver continuidade na linha o bit

endereçado pela instrução será

colocado no estado lógico 0.

No do Bit

Endereço

113

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Instrução (OTL) Energizar saída com

retenção

Uma vez habilitada a saída endereçada pela

instrução, a mesma somente será

desabilitada caso a instrução OTU seja

acionada.

No do Bit

Endereço

L

114

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Instrução (OTU) Desabilitar saída com retenção

Desabilita uma saída habilitada por uma

instrução OTL.

No do Bit

Endereço

U

115

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Instrução TON Temporizador

Inicia a contagem nos intervalos da base de tempo

selecionada quando a condição da linha se torna

verdadeira. O bit EN é colocado no estado lógico 1

cada vez que a instrução é acionada. O bit DN é

colocado no estado lógico 1 quando o valor ACCUM

for igual ao valor PRESET. A instrução Temporizador

ocupa três palavras da memória.

TON

TIMER ON EN

TIMER

TIMER BASE DN

PRESET

ACCU M

116

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Instrução CTU Contador crescente

CTU

COUNT UP EN

COUNTER

DN

PRESET

ACCU M

Incrementa o valor ACCUM a cada transição

de falsa para verdadeira da condição lógica

da linha em que a instrução está inserida.

117

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B-NA

B-NA

SAÍDA 1

SAÍDA 2

B-NF

B-NF

SAÍDA 3

SAÍDA 4

EXEMPLO 1

118

Prof. Dr. Sergio Luiz Pereira -

Tópicos de Automação Elétrica

industrial

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I-E1 B1

B1 B2

B2 B3

B3 O-S1

B3 O-S1

B2 B3

B1 B2

I-E1 B1

Se I-E1 for verdadeiro,

A Saída conectada à O-S1

Será acionada após um Scan.

Se I-E1 for verdadeiro,

A Saída conectada à O-S1

Será acionada após quatro Scan.

Exemplo 2 e 3

119

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Suponha que um circuito elétrico tradicional esteja comandando a

partida de um de um motor trifásico. O circuito de controle emprega:

a - uma botoeira normalmente fechada,

b - uma botoeira normalmente aberta.

c - um contator para acionar o motor trifásico

Ccarga

C

Circuito de Potência Circuito de Comando

Liga

Desliga

C(NA)

120

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PB partida PB parada Contator_motor

Contator_motor

I:1 I:1 O:2

00 01 00

O:2

00

Circuito elétrico de comando

Programa em ladder

Exercício: Desenhar o circuito elétrico 121

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Exemplo de hardware e de

operação de software

CLP

B-NA

B-NF

110 Volts

AC

122

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123

EXERCÍCIOS: EX:1 Suponha o seguinte circuito elétrico de comando de um contator C1

onde CH4 é uma botoeira NF, CH5 é uma botoeira NA, TM é o relé térmico

com dois contatos NA e NF e L1, L2 e L3 são sinalizadores luminosos.

a - Apresentar o circuito genérico de ligação elétrica de um CLP e os

dispositivos descritos.

b - Apresentar um ladder genérico para comandar o contator C1 conforme

o circuito elétrico o faz.

CH4

TM/F

CH5 C1/10

C1

C1/20 C1/30 TM/A

L1 L2 L3

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Prof. Dr. Sergio Luiz Pereira 124

Parte a: Diagrama elétrico

genérico em 110 Volts AC

CLP

CH5

C1/10

C1/20

TM/A

CH4

TM/F

C1/30

CH5

C1/10

C1/20

TM/A

CH4

TM/F

C1/30

L1

L2

L3

C1

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Prof. Dr. Sergio Luiz Pereira 125

CH5

C1/10

CH4 TM/F C1

C1/20 L1

C1/30 L2

TM/A L3

Parte b: Diagrama ladder genérico.

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Prof. Dr. Sergio Luiz Pereira 126

EX:2 Suponha uma furadeira com e os seguintes dispositivos:

uma botoeira NA (BL1) e dois sensores de fim de curso (FC1) e (FC2) do tipo NA. Existem

três motores: M1 (descida), M2 (furadeira) e M3 (subida).

Fazer um diagrama ladder genérico para comandar a furadeira coforme o algoritmo

seguinte: (fonte: RA Treinamento Brasil 2013)

• Quanto FC1 está acionado e um pulso é dado no botão BL1, o motor M1 é ligado

juntamente com o motor M2.

• Quando FC2 for acionado (estando M1 ligado e também o M2) deve-se desligar M1, manter

M2 ligado e ligar o M3 (motor de subida).

• Quando FC1 for acionado (estando M2 ligado e também o M3) deve-se desligar M2 e M3.

BL1

M1

M2

FC1

FC2

M3

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127

BL1 FC1 M1

FC2

FC1 M3

L

M2

L

U

U

U

L

M3

M1

M2

M3

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Prof. Dr. Sergio Luiz Pereira 128

Exercício 4: Semáforo

1 - Criar uma rotina com o nome semáforo.

2 - Dentro do arquivo semáforo criar um programa de tal forma que ao acionar a chave

retentiva do simulador , o semáforo energize suas lâmpadas na sequência indicada pelas

setas e nos intervalos de tempo indicados na figura.

Obs. A chave retentiva do simulador quando desligada deve desligar todas as lâmpadas

do semáforo. Caso não tenha o simulador faça somente o programa em ladder.

9 Segundos

3 Segundos

6 Segundos

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129

TEMP_L1

Pré 6.000

Acc 0000

TEMP_L2

Pré 3.000

Acc 0000

TEMP_L3

Pré 9.000

Acc 0000

Botão_liga TEMP_L2_DN

TEMP_L1_DN TEMP_L3_DN Botão_liga

TEMP_L2_EN

TEMP_L2_DN Botão_liga

TEMP_L3_EN TEMP_L2_DN

TEMP_L1_TT

TEMP_L2_TT

TEMP_L3_TT

L1

L2

L3

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Exercício 3: Automação Do Acionamento de Uma Esteira

Transportadora. (Projeto do Circuito Elétrico e do Diagrama

Ladder)

Deseja-se Automatizar o Acionamento de uma

Determinada Esteira Transportadora.

A macro arquitetura de hardware é apresentada na figura

seguinte.

Elaborar o Circuito Elétrico e o Diagrama Ladder para

efetuar o algoritmo do processo descrito a seguir.

130

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Engrenagens Circuito de

Potência e

Proteção

PLC

Cartões de Entrada

e de Saída

Botoeiras

NA (partida)

NF (parada)

Sensor de

proximidade

Fim de curso 2

Sensor de

proximidade

Fim de curso 1

Motor Trifásico de Assíncrono de

indução.

Bobinas de 220 V AC.

Caçamba

transportadora

Alimentação

3 fases e neutro

Prof. Dr. Sergio Luiz Pereira -

131

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DESCRITIVO ALGORITMO DO PROCESSO DE TRANSPORTE

1 ) A botoeira de partida é do tipo “push-button” normalmente aberta e quando acionada

coloca o sistema em operação para realizar um ciclo completo ou então terminar um ciclo

interrompido pelo acionamento do botão de emergência.

2 ) O motor deve ser acionado (ou seja, deve ser partido) com as bobinas ligadas em

estrela e após cinco segundos a ligação das bobinas do estator deve ser automaticamente

comutada para a ligação triângulo.

3 ) 0 motor irá acionar a esteira até que a caçamba de transporte de material atinja a

posição 2 (esta situação é detectada pela chave fim de curso 2). 0 motor deve ser desligado

por 15 segundos (tempo necessário (de simulação) para a carga/descarga do material) e

em seguida a sua rotação deve ser automaticamente revertida de modo que a caçamba

retome à posição 1.

4) A botoeira de parada ( do tipo normalmente fechada, “emergência” ) deve

interromper o movimento da esteira em qualquer etapa do processo. Ao ser novamente

acionada a botoeira de partida, o processo deve ser completado até o retorno da caçamba

à posição 1.

5) Em qualquer etapa do processo, a partida do motor deve sempre ser feita na ligação

estrela e revertida para triângulo após cinco segundos de funcionamento, 132

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CIRCUITO DE POTÊNCIA

C A1/C A2/C A3/C

A A1/A A2/A A3/A B A1/B A2/B A3/B

D A1/D A2/D A3/D

BOBINAS

MOTOR

FASES

A B C

PROTEÇÃO

SECCIONAMENTO

133

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A4/B A4/A A4/D A4/C

VAC/VDC

Representa parte das saídas de

um módulo de saída a rele.

A B C D Bobinas dos

contatores

FASE A

Representa o

ponto

comum

do módulo

de saída.

FASE B

Ligação das bobinas com intertravamento de hardware por meio dos contatos auxiliares

dos contatores

134

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S

S

Fase A

Ligação das botoeiras NA e NF e dos sensores de fim de curso

Prof. Dr. Sergio Luiz Pereira 135

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Moraes. C.; Senger, E; Pereira, S.L. Laboratório de Automação PEA - 1998 136

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Variável

saída

Endereço

Variável

Tipo

entrada

Endereço

Bobina A

8

O:2/8

P.B. partida

NA

3

I:1/3

Bobina B

9

O:2/9

P.B. parada

NF

1

I:1/1

Bobina C

10

O:2/10

fim de curso 1

NA

6

I:1/6

Bobina D

11

O:2/11

fim de curso 2

NA

7

I:1/7

Exemplo prático de utilização das entradas com CLP SLC 500, Control_logix ou Micro_logix da Rockwell Automation.

137

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Exemplo de

Diagrama

Ladder com

CLP SLC 500

para

implementar o

algoritmo do

processo.

(Pereira, S. L;

Andrade, A. A.

CLP -

Controladores

Lógicos

Programáveis.

Laboratório de

Automação

Departamento

de Engenharia

de Energia e

Automação

Elétricas – PEA

– EPUSP 2005)

138

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Controlador de Automação Programável

(CAP)

CAPs são controladores que apresentam a elevada

confiabilidade de hardware dos CLPs e a elevada capacidade

de processamento e quantidade de memória dos

microcomputadores.

O objetivo principal no projeto de um CAP é que o mesmo

possua as funções de um CLP e um SDCD (Sistema Discreto

de Controle Distribuído com o preço e a simplicidade do CLP

PAC (Programmable Automation Controller)

ou

CAP (Controlador de Automação Programável)

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Equipamentos – Controladores - CLP

Os principais fabricantes e fornecedores de sistemas de automação

industrial baseados em CLP’s são:

GE – séries 90-70, 90-30 e VersaMax;

Rockwell Automation – famílias PLC5, SLC-500 e

MicroLogix;

Siemens – famílias SIMATIC S7 e S5;

Schneider – famílias Modicon M340, Premium,

Quantum e TSX Micro.

Controladores Programáveis

Sistemas Automatizados de Monit. e Controle

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Os principais fabricantes e fornecedores de

sistemas de automação industrial baseados em

PAC’s são:

GE – séries RX7i e RX3i ;

Rockwell Automation – família ControlLogix ;

Siemens – família SIMATIC S7;

Schneider – família Modicon M340;

ABB – sistema Compact Products 800.

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Os principais fabricantes e fornecedores de sistemas de

automação industrial baseados em SDCD’s são:

a - ABB – sistemas 800xA e Freelance 800F;

b - Emerson – sistema DeltaV;

c - Honeywell – sistemas Experion e PlantScape;

d -Yokogawa – sistemas CENTUM VP, CENTUM CS,

CS 3000 R3 e CS 1000 R3;

e – Siemens

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CAP ControlLogix

UCP

Logix

UCP

Backplane

Memória de dados e lógica

Código fonte do Programa

Código fonte do Programa

Código fonte do Programa

Memória de Entradas/Saídas

Dado de entradas/Saídas

Tabela de E/S forçada

“Buffers” de mensagem

Tags Produtor/Consumidor

Dados comuns

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144

Na arquitetura do CLX existem pelo menos duas UCPs: a denominada UCP Logix e a UCP

de “backplane”. Backplane é a placa onde tanto os CAPs, CLPs e cartões de

Entrada/Saída e de comunicação são conectados. para o controlador mostrado, a

“backplane” é a placa traseira do rack.

A UCP Logix executa os aplicativos e programas, além de enviar as mensagens nos

barramentos de comunicação, conforme a necessidade.

A UCP de “backplane” se comunica com os cartões de entrada e saída, e opera de forma

independente da UCP do Logix.

Esta arquitetura permite uma maior versatilidade de operação, uma vez que as duas UCPs

operam de forma assíncrona e independente.

UCP

Logix

UCP

Backplane

Memória de dados e lógica

Código fonte do Programa

Código fonte do Programa

Código fonte do Programa

...

Memória de Entradas/Saídas

Dado de entradas/Saídas

Tabela de E/S forçada

“Buffers” de mensagem

Tags Produtor/Consumidor

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145

A placa de fundo chassi “backplane” opera baseada na

rede ControlNet, por onde trafegam dados (pelo

barramento de dados) e também existe o barramento de

alimentação do rack, cartões e CPU. A rede trabalha no

modelo Produtor/Consumidor. (“Alguém gera informação

para quem desejar empregá-la”)

Isto permite que a CPU fique em qualquer lugar do rack e

que também haja mais do que uma CPU no mesmo rack.

Dados comuns

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Scan de Programas Scan de

E/S

Obs. Para os módulos de saída,

independente do RPI, há sempre

uma atualização das saídas ao

final do Scan cada programa.

Isto somente é válido para

cartões locados no mesmo

chassis da UCP.

Ilustrativo dos dois tipos de Scan na arquitetura ControlLogix!

ControlLogix existem dois tipos de Scan

assíncronos: O Scan de programa (de cada

controlador) e o Scan de entradas e saídas.

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Conexões: É um enlace

entre dois dispositivos.

Estes dispositivos podem

ser controladores,

módulos de comunicação,

módulos de E/S, variáveis

produzidas e consumidas

ou mensagens. O

ContrlLogix suporta até

250 conexões:

Conexão Direta: É quando cada cartão

consome uma conexão.

Conexão Rack Otimizado: è quando cada

rack consome apenas uma conexão.

Conexão Mista: (direta mais rack otimizado):

É quando existem módulos analógicos no rack

remoto, porque cada cartão analógico

obrigatoriamente consome uma conexão.

CONEXÕES: (Até 250 no V.6 e 500 no V.7)

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148

CONEXÕES: (Até 250 no V.6 e 500 no V.7)

I

N

C

P

U

O

U

T

I

N

O

U

T

I

N

I

N

E

N

B

T

I

N

I

N

O

U

T

E

N

B

T

SWITH

•Dos controladores para os módulos E/S local como remoto.

•Do s controladores para os módulos de comunicação local ou

remoto.

•Entre variáveis produzidas e consumidas.

•Através de mensagens.

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Atualização das

Entradas e Saídas:

A troca de dados entre dispositivos de

E/S e o Controlador obedece ao modelo

produtor/consumidor. Desta forma a

varredura de entrada e atualização das

saídas não está necessariamente

atrelada ao Scan.

RPI – Request Packer

Interval:

Especifica a taxa na qual os dados são

produzidos por um cartão de entrada ou

saída. Este valor está compreendido

entre 0,2 a 750 mili segundos.

COS – Change of Sate

Somente para módulos

digitais:

Um módulo/cartão de entrada produzirá

informação somente quando houver uma

transição de On para OFF ou OFF para

ON, detectada pelo circuito de entrada.

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RTS – Real Time Sample

Somente para módulos

analógicos de entrada:

É o tempo gasto para executar as seguintes

ações: ler todos os canais de entrada,

atualizar status e zerar o contador do RTS.

Endereçamento:

No ControlLogix não existe uma tabela de

E/S pré-definida. Esta tabela é formada

conforme os módulos são configurados.

Endereçamento local: é quando o módulo

está No mesmo rack que a UCP do

ControlLogix.

Endereçamento Remoto: é quando o

módulo não está no mesmo rack que a UCP

do ControLogix.

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Compartilhament

o de E/S: Os

cartões de E/S do

ControlLogix

podem ser

compartilhados

de três formas:

Multicast: Mais de uma UCP pode ser

proprietária de um único cartão: Este

compartilhamento funciona apenas para

cartões de entrada e que esteja

configurados da mesma forma em todas as

UCPs.

Owner: Quando somente uma única UCP

pode ser proprietária de um cartão. Os

cartões de saída só podem ser configurados

em uma UCP como proprietário, pois não é

possível que duas UCPs escrevam no

mesmo cartão de saída.

Listen Only: Quando uma UCP somente

pode ter os dados de um cartão, não

podendo escrever nem ser configurado

mesmo. Um cartão de saída deve ser

configurado em uma UCP como owner, mas

nas outras o cartão deve ser configurado

como listen Only.

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Prof. Dr. Sergio Luiz Pereira - 152

I

N

C

P

U

O

U

T

I

N

O

U

T

I

N

I

N

E

N

B

T

I

N

I

N

O

U

T

E

N

B

T

SWITH

Endereçamento: (O cartão de comunicação é quem determina o nome do chassi remoto)

Local Remoto

00 01 02 03 04 05 06 07 00 01 02 03

ESTRUTURA:

LOCALIZAÇÃO:Slot:Tipo.Membro.Submembro.Bit

LOCAL:3:I.data.4

REMOTO_1:3:O.data.10

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Prof. Dr. Sergio Luiz Pereira - 153

Where Is

Location Network location.

LOCAL = same chassis or DIN rail as the controller

ADAPTER_NAME = identifies remote comm. adapter or bridge module

Slot Slot number of I/O module in its chassis or DIN rail

Type Type of data: I = input O = output C = configuration S = status

Member Specific data from the I/O module. Depends on what type of data the

module can store.

• For a digital module, a Data member usually stores the input or output

bit values.

• For an analog module, a Channel member (CH#) usually stores the

data for a channel.

SubMember Specific data related to a Member.

Bit Specific point on a digital I/O module; depends on the size of the I/O

module (0…31 for a 32-point module).

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Prof. Dr. Sergio Luiz Pereira 154

UM PROJETO :

É a aplicação completa. É o arquivo que

armazena: a lógica, configurações, dados e a

documentação para o controlador.

Projeto

TAGS do

controlador

(dados globais)

Dados de E/S

Sistema de divisão de dados

Outras Rotinas

Rotina Principal

TAGs de programa

(dados locais)

para cada programa

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Projeto

É a aplicação completa. É o arquivo que armazena: a lógica,

configurações, dados e a documentação para o controlador.

Tarefas

(Tasks)

1 contínua e até 31

Periódicas o de

Eventos

Uma tarefa (task) é o mecanismo de escala de execução de um programa.

Uma aplicação pode ser dividida em muitas (tasks). As (tasks) possibilitam

que haja uma escala de operação e também de prioridade das tarefas a

serem executadas pelo controlador. Existem três tipos de tasks:

a ­– Tarefas (Tasks) contínuas: Estas (tasks) são executadas

continuamente a menos que uma (tasks) periódica ou baseada em evento

seja acionada.

b – Tarefas (Tasks) periódicas: São (tasks) que são executadas em

intervalos de tempo definidos. A taxa de uma (task) periódica pode ser de

0,1ms à 2.000 segundos. ( prioridade de 1 á 15)

c – Tarefas (Tasks) baseadas em eventos: São executadas apenas

quando um evento especificado ocorre.

Programa

Um programa pode ser definido como um conjunto relacionado de

rotinas e tags. Um programa possui uma ou mais rotinas ou sub-

rotinas.

Rotinas

É um conjunto de instruções lógicas escrito em uma das

linguagens de programação.

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IMPORTANTE:

a ­– Tarefas (Tasks) contínuas: Estas (tasks) são executadas

continuamente a menos que uma (tasks) periódica ou baseada

em evento seja acionada.

b – Tarefas (Tasks) periódicas: São (tasks) que são executadas

em intervalos de tempo definidos. A taxa de uma (task) periódica

pode ser de 0,1ms à 2.000 segundos. ( prioridade de 1 á 15)

c – Tarefas (Tasks) baseadas em eventos: São executadas

apenas quando um evento especificado ocorre.

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Legenda

Tarefa é executada

Tarefa é interrompida

5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 ms

Tarefa 1

Tarefa 2

Tarefa 3

Tarefa 4

Exemplo 1 de execução de tarefas em função do tipo e da prioridade.

Ocorrência de um

evento para tarefa 4

Tarefa

Tipo de

Tarefa

Nível de

prioridade

Tempo de

Execução

1

Periódica

de 10 ms

5

2 ms

2

Periódica de

20 ms

10

4 ms

3

Contínua

nenhum

24 ms

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Prof. Dr. Sergio Luiz Pereira 158

Exemplo 2: Tarefas Tipo Tempo de execução Prioridade

1 Contínua 24 ms

2 Periódica 10 ms 5

3 Periódica 20 ms 10

3

2

1

5 10 15 20 25 30 35 40

Tempo em ms

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Deve-se observar que:

a – Todas as tarefas periódicas interrompem a tarefa contínua.

b – A tarefa de maior prioridade interrompe todas as tarefas de menor

prioridade.

c - Quando uma tarefa contínua termina a mesma é reiniciada.

d – Tarefas com a mesma prioridade são executadas por meio da divisão de

tempo entre elas com intervalos de 1 ms.

Projeto Máquina

de Empacotamento

Tarefa Principal

Contínua

Tarefa de SERVO e

PID Periódica

Tarefa de registro

Event-base

Programa de Controle Programa de Servo Programa de Temp. Programa de Registro

Rotina 1

Rotina 2

Rotina 1

Rotina 2

Rotina 3

Rotina 1

Rotina 2

Rotina 1

Rotina 2

Rotina 3

Ilustrativo da estrutura de organização de um projeto implementado em um ControlLogix para uma máquina que produz o

empacotamento de material.

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Endereçamento no Controlador de Automação Programável (CAP)

ControlLogix (CLX) (TAG endereçamento): TAGs, Alias, Array e ADD On

Instruction.

No CLX o endereçamento das entradas, saídas, bits, variáveis internas,

temporizadores, contadores são efetuados por meio de TAGs. O

processador emprega o nome da TAG para acessar o endereço do dado.

O nome da TAG identifica o dado e isto permite que a documentação do

programa seja efetuada de forma clara na representação da aplicação.

Uma TAG é um nome amigável para o endereçamento de um local

específico da memória. Por exemplo, a palavra “Temp” poderia ser um

bom nome para a TAG que irá armazenar na memória o valor inteiro da

temperatura lida por um sensor.

Observe-se que a memória mínima empregada por uma TAG são 4 bytes

ou 32 bits para o dado em si e mais 40 bytes para o nome da própria TAG.

Em um projeto com CLX existem quatro tipos de TAGs: Base, Alias,

Produced e Consumed. A tabela 4 ilustra os tipos de TAGs.

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Tabela - Tipos de TAGs no CLX.

161

Tipo de

TAG

Emprego do tipo de TAG

Base Armazena tipos de valores para

uso lógico no projeto.

Alias Representa outra TAG.

Produced Envia dados para outro

controlador.

Consumed Recebe dados de outro

controlador.

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Tipo de TAG Emprego

BOOL Bit

BOOL Pontos de entrada e saída (E/S) digitais

CONTROL Sequenciadores

COUNTER Contadores

DINT Inteiros longos (com 32 bits)

INT Dispositivos analógicos em modo inteiro (Taxa de

varredura rápida)

SINT Inteiro curto (8 bits)

REAL Números com ponto flutuante

TIMER Temporizadores

Uma Base TAG armazena qualquer tipo de dado para ser

empregado na lógica do projeto, tais como: bit, inteiro, etc. A

tabela 5 ilustra os tipos de Base TAGs e os respectivos

empregos para cada tipo.

Tabela - Tipos de Base TAGs e os respectivos empregos para cada tipo.

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Tipo de

TAG

Uso do Bit e tamanho do número para cada tipo

31

16

15

8

7

1

0

BOOL Não usado Não usado Não usado 0 ou 1

SINT Não usado Não usado - 126 até 127

INT Não usado -32.768 até 32.767

DINT -2.147.483.648 até 2.147.483.647

REAL

-3,40282347E38 até – 1,17549435E-38 (valores

negativos)

Ou

1,17549435E-38 até 3,40282347E38

Tabela – Exemplo dos bits empregados no armazenamento dos valores

para cada tipo de Base TAG.

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Uma TAG tipo Alias (Apelido) é usada para criar um nome

alternativo, ou seja um “apelido” para uma TAG já existente e

já nomeada. Um Alias é um símbolo para um endereço

específico de entrada ou saída. Esse nome pode representar

uma entrada ou saída do mundo real, ou seja, a entrada ou

saída de um dispositivo de campo. Um Alias também pode

ser interpretado como uma TAG indexada nela mesma, ou

seja, ele está “linkado” ou relacionado a TAG base. Assim,

qualquer ação na TAG base também acontece com o Alias e

vice e versa.

Alias: Sensor_1 Fan_Motor

<Local:1I:Data.2> <Local:2O. Data.5>

|--------------------------| |------------------------------( )------------|

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O endereçamento das entradas e saídas E/S no CLX difere dos

outros CLPs. As informações de E/S são apresentadas como um

conjunto de TAGs. Cada TAG pode usar uma estrutura de dados

particular. A estrutura depende das características específicas de

cada módulo de E/S. O nome da cada TAG é baseado na

localização do módulo de E/S no sistema.

Location Slot Type Member SubMember Bit

... Optional

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166

Where Is

Location Network location.

LOCAL = same chassis or DIN rail as the controller

ADAPTER_NAME = identifies remote comm. adapter or bridge

module

Slot Slot number of I/O module in its chassis or DIN rail

Type Type of data: I = input O = output C = configuration S =

status

Member Specific data from the I/O module. Depends on what type of data

the module can store.

• For a digital module, a Data member usually stores the input or

output bit values.

• For an analog module, a Channel member (CH#) usually stores

the data for a channel.

SubMember Specific data related to a Member.

Bit Specific point on a digital I/O module; depends on the size of the

I/O module (0…31 for a 32-point module).

Tabela - Transcrição parcial do manual Logix5000 Controllers I/O para endereçamento.

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167

Um Array é um tipo de TAG que contém um bloco de muitos

pedaços de dados. Um Array é similar a uma tabela de

valores. Com um array de valores de dados, cada pedaço do

dado individual é denominado elemento. Cada elemento de

um array é do mesmo tipo de dado do restante dos

elementos. Um array é uma matriz de elementos de memória

que pode assumir até três dimensões. Estes elementos

podem ser do tipo SINT, INT, DINT, REAL etc. Somente não

pode ser do tipo BOOL.

Escopo das TAGS refere-se à acessibilidade de uma determinada

TAG com relação a um ou mais programas. Quando é criada uma

TAG, o usuário define se a mesma é uma TAG do escopo do

controlador (“controller tag”) – disponível para todo o controlador e

para quaisquer de seus programas (dado global), ou uma TAG do

escopo de um programa (“program tag”) – disponível apenas para

um programa específico (dado local).

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168

•TAG do controlador: um “controller scope TAG” esta disponível para

todos os programa do projeto. Os dados das TAGs do controlador são

também disponíveis para o mundo real, através de protocolos de

comunicação com os sistemas SCADA, por exemplo.

•TAG de Programa: as TAGs de escopo de programa “program scope

TAGs” estão disponíveis apenas dentro dos programas em que foram

criadas.

Projeto

TAGS do

controlador

(dados globais)

Dados de E/S

Sistema de divisão de dados

Outras Rotinas

Rotina Principal

TAGs de programa

(dados locais)

para cada programa

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Programa A

Outras Rotinas

Rotina Principal

TAGs de

programa

(dados locais)

Tag_4

Tag_5

Programa B

Outras Rotinas

Rotina Principal

TAGs de

programa

(dados locais)

Tag_4

Tag_5

TAGS do controlador

(dados globais)

Tag_1

Tag_2

Exemplo de dois programas com TAGs do Controlador e TAGs de

Programa.

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170

Linguagem SFC O mapa ou diagrama sequencial de funções (Sequential Function Chart) ou

SFC, é uma linguagem gráfica, baseada em Redes de Petri e GRAFCET,

que descreve o comportamento sequencial de sistemas de controle, na

forma de estados (ou passos) e transições entre esses estados. Tal

linguagem é resultado da incorporação em 1988 da antiga norma IEC 848. A

SFC pode ser empregada para descrever tanto sistemas no domínio do

tempo como sistemas no domínio dos eventos discretos. Obs. Também existe

o SFC descrito através de uma forma textual, não gráfica.

INICIO S FORNO PRONTO

PRONTO

VACUO S PRESSÃO CHECKS N PRES_CH

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171

A linguagem SFC emprega passos (ou estados) e transições

para ilustrar a execução de suas operações ou ações.

Normalmente a Linguagem SFC é conveniente quando o

processo possui:

a - Gerenciamento de alto nível de múltiplas operações;

b - Sequências repetitivas de operações;

c - Processos por Batelada;

d - Controle tipo Motion (controle de movimento);

f - Operações do tipo máquina de estados.

No SFC os retângulos representam os estados, passos ou estágios do

sistema. As linhas de conexão entre os retângulos representam o fluxo

ou a sequência de estados, enquanto que as barras nessas linhas de

conexão representam as transições. Cada transição é associada a uma

condição ou a um conjunto de condições booleanas.

Dessa forma, no SFC um programa fica semelhante a um fluxograma ou

máquina de estados.

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Prof. Dr. Sergio Luiz Pereira -

Tópicos de Automação Elétrica

industrial 172

O tempo de execução ou o fluxo de funcionamento desses

diagramas de estado depende de condições estáticas

(definidas pelo programa) e de condições dinâmicas

(comportamentos das entradas/saídas). Cada passo ou

unidade pode ser programado em qualquer das outras

linguagens definidas pela norma IEC 61131-3 ou em outra

descrição SFC.

No SFC um passo está ou não ativo. Quando um passo está

ativo, um conjunto associado de instruções (definido como

ações) é executado repetidamente até o passo se tornar

inativo. A decisão de alterar o status de um passo (ou seja,

tornar um passo ativo ou inativo, ou vice-versa) é

determinada pela transição, que é o elemento imediatamente

seguido do passo. A transição é programada por meio de

uma condição de transição, através de uma expressão

booleana. Quando a expressão se torna verdadeira

(VERDADEIRA/TRUE) o passo ativo é desativado e um

próximo passo é assumido como ativo.

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Quando um passo está ativo, o mesmo é assinalado por meio

de uma marca “token”, ou por qualquer tipo de sinalizador

que identifique o estado do passo. As variáveis associadas a

um passo são:

Variável FLAG, que indica que o passo está em atividade.

Essa variável tem a nomenclatura (nome do passo).X.

Variável TEMPO, com a nomenclatura (nome do passo).T, e

que está associada à duração em tempo real, desde o início

da atividade de um passo.

Identificador Conector para o bloco de ações

Nome do passo

Chave_inicio = 0

Início

Drenar

Encher

Mover

Fim

Chave_inicio = 1

Reator_cheio = 1

Temporizador1.ET = T#1h

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174

Regras de evolução do SFC e do GRAFCET

A transição é uma barreira entre os passos. Ela impede o

fluxo de execução até que sua condição seja satisfeita e até

que a própria transição esteja habilitada. Uma transição está

habilitada se todos os estágios ou passos anteriores estão

ativos.

As condições de uma transição podem ser expressões

lógicas, temporais, aritméticas, etc. e são denominadas de

receptividade da transição. Na ocorrência de uma transição,

ocorre a ativação de todos os estágios ou passos

imediatamente posteriores e que estão conectados a esse

transição. Numa transição também são desativados todos os

estágios imediatamente precedentes e a ela conectados.

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Sequência simples

ST é desativado, tão logo, Trans=True

(transição=verdadeira).

SB torna-se ativo assim que ST é

desabilitado ou tornado inativo.

Caminho divergente Quando ST está ativo, as transições 1 e 2

são avaliadas segundo a ordem da

direita para a esquerda.

Tão logo uma transição seja TRUE

(Verdadeira), ST é colocado inativo e a

SB subsequente é colocada ativa.

Caminho divergente com prioridade

definida pelo usuário

O usuário define a prioridade de

precedência. O número menor tem a

prioridade mais alta.

ST

SB

Trans

ST

SB1 SB1

Trans 1

Trans 2 *

ST

SB1 SB1

2

Trans 1

1

Trans 2

*

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176

Caminho divergente sob o controle do usuário

O usuário deve garantir que as duas ou mais

transições sejam mutuamente exclusivas.

Obs.: Caso “Trans 1” e “Trans 2” venham a

se tornar TRUE ao mesmo tempo, fica

caracterizado o equivalente em Redes de

Petri denominado “conflito confusão”.

Sequência simultânea

Quando a “Trans” é TRUE, todos os passos

subsequentes tornam-se ativos

simultaneamente.

Convergência de sequência

Quando um passo STn está ativo e sua

“Trans n” sucessiva torna-se TRUE, o passo

STn torna-se inativo e o passo SB é ativado.

Convergência de sequência simultânea

Quando todos os passos STn estão ativos e

todas as “Trans n” correspondentes tornam-

se TRUE, os passos STn são desativados e o

passo SB ativado.

ST

SB1 SB1

Trans 1

Trans 2

ST

SB1 SB2

Trans

SB

ST1 ST2

Trans 1

Trans 2

SB

ST1 ST2

Trans

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177

Jump Condicional

Repetição Condicional

Sequência Repetitiva

1

4

2

3

5

E

1

4

2

3

5

E

1

2

3

8

4...7

4...7

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178

Ações em SFC

A linguagem SFC permite representar uma

série de ações básicas. A estrutura típica é:

qualificador da ação, ação e indicador de

variável

1

2

N Operador_Aciona Chave_Inicial

D Abrir Válvulas

Ilustração de dois passos e suas respectivas ações.

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179

Qualificador Descrição da ação

N Ação simples. Executa a ação associada

com o passo enquanto o mesmo está

ativo. “Não memoriza”.

S Set. Seta a ação ativa. “Memoriza”.

R Reset. Reseta ou desativa a ação

“setada” ou “memorizada”.

L Ação por tempo limitado. Executa por um

determinado tempo a ação.

D Ação de tempo retardado. Executa

continuamente uma determinada ação

após um retardo (atraso) de tempo.

P Ação pulsada. Executa uma única vez

uma determinada ação.

SD Ação de entrada com retardo prefixado.

SL Ação “setada” com tempo limitado.

Principais ações na linguagem SFC.

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180

Passo 1 N Ligar Motor M1

Passo_1.X

Ligar M1

T1 T1

Passo_1 S Ligar motor M1

T1

Passo_N R Ligar motor M1

Tn

Tn-1

Passo_1.X

Ligar M1

T1

T n-1

Passo N

Tn

Exemplo de Ação Simples (N).

Exemplo das ações: Ação Set (S) e Ação Reset (R).

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181

Passo_1 L Ligar motor M1

T#3s

T1

Passo_1.X

Ligar M1

T1

3s

Passo_1.X

Ligar M1

T1

3s

Passo_1 D Ligar motor M1

T#3s

T1

Passo_1.X

Ligar M1

T1

3s

Passo_1.X

Ligar M1

T1

3s

Exemplo da Ação Tempo Limitado (L).

Exemplo da Ação Tempo Retardado (D)

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182

Passo 1 P Ligar Motor M1

Passo_1.X

Ligar M1

T1 T1

Passo_1.X

Ligar M1

T1

T n-1

Passo N

Tn

3s

Passo_1 SD Ligar motor M1

#3s T1

Passo_N R Ligar motor M1

Tn

Tn-1

Passo_1.X

Ligar M1

T1

T n-1

Passo N

Tn

3s

Quando o passo 1 for ativado, a ação

é memorizada e somente começará

depois do tempo especificado. A Ação

continuará até ser referendada no

passo N com o Reset. Mesmo que o

passo 1 seja desabilitado antes do

início da ação a mesma ocorrerá caso

o passo relativo ao Reset não esteja

habilitado.

Exemplo da Ação Pulsada (P)

Exemplo da Ação de Entrada com Tempo Prefixado (SD)

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183

Passo_1 SL Ligar motor M1

#3s T1

Passo_N R Ligar motor M1

Tn

Tn-1

Passo_1.X

Ligar M1

T1

T n-1

Passo N

Tn

3s

Passo_1.X

Ligar M1

T1

T n-1

Passo N

Tn

3s

Exemplo da Ação com Tempo Limitado (SL).

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184

EXEMPLO:

Suponha que um sistema de refrigeração seja

composto por dois motores, M1 e M2. O motor M1

pode operar em duas velocidades: baixa (BV) e alta

(AV). M1 opera em BV quando a chave de partida é

acionada, e opera em AV quando um sensor de

temperatura digital for acionado. Caso o sensor de

temperatura seja desligado, o motor deverá operar

em BV. O motor M2 é acionado pelo mesmo sensor

de temperatura, caso um sensor de umidade digital

indique umidade acima do normal. O motor M2

deve ser desligado depois de 60 minutos.

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Programa em SFC para executar o exemplo exposto 185

ST=1 e (SU=0 ou T≥60 m)

N Ligar motor M1

Em BV

CP=1

2

M1_BV

ST=1 e SU=1

Início

N Ligar motor M1 em

AV e motor M2

4

M1_AV e M2 N Ligar motor M1 em

AV

ST=1 e SU=0

ST=0 e (SU=0 ou T≥60 m)

Fim

CP=0

3

M1_AV

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186

A step represents a major function of your process. It

contains the actions that occur at a particular time, phase,

or station.

A step represents a major function of your process.

It contains the actions that occur at a particular time,

phase, or station.

A transition is the true or false condition that tells the SFC when to

go to the next step.

A qualifier determines when an action starts and stops.

A simultaneous branch executes more than 1

step at the same time.

Show or hide an

Action..

Ilustrativo de exemplo de trecho de

programa escrito em SFC no CLX. (Fonte:

Rockweel Automation Logix5000

Controllers Sequential Function Charts

Catalog Numbers 1756)

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187

Diagrama de Blocos de Funções “Function

Blocks Diagram (FBD)”:

Um conceito importante para a melhor

compreensão e utilização das linguagens do

padrão IEC é a sigla “POU” “Program

Organization Unit”.

Uma POU é a menor e independente unidade de

software de um programa e corresponde a um

bloco que pode chamar outra POU com ou sem

parâmetros. Uma POU pode ser programada em

qualquer uma das linguagens existentes

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188

Existem três tipos de POUs:

A – “FUNCTION” FUN: É UMA POU QUE PODE SER ATRIBUÍDA COM

PARÂMETROS NÃO ESTÁTICOS (SEM MEMÓRIA) E QUE QUANDO

CHAMADAS COM OS MESMOS VALORES DE ENTRADA RETORNAM OS

MESMOS RESULTADOS COMO FUNÇÕES.

B – “FUNTION BLOCK” FB: É UMA POU QUE PODE SER ATRIBUÍDA

COM PARÂMETROS E POSSUI VARIÁVEIS BÁSICAS (COM MEMÓRIA).

POR EXEMPLO: UM CONTADOR OU UM TEMPORIZADOR É UMA

“FUNCTION BLOCK” FB.

C – “PROGRMAM” (PROG) É A POU QUE REPRESENTA O ‘MAIN

PROGRAM” OU SEJA O PROGRAMA PRINCIPAL.

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189

A representação de uma POU na linguagem FBD ou

mesmo na linguagem LD incluem partes como nas

linguagens textuais como: parte principal e parte final da

POU, parte da declaração e parte do código

TON

Pressão_alta

T#22

Habilitado

Alarme_0

AND

Sobre_pressão

OR

Alarme_1

Exemplo de um trecho de programa escrito em linguagem FBD.

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190

Texto estrutura “Structured text” (ST):

Como a linguagem IL a linguagem ST é uma linguagem

de alto nível porque não emprega operadores de baixo nível de

máquina como uma linguagem do tipo “assembler”. Entretanto,

oferece uma grande quantidade de declarações abstratas que

podem descrever operações complexas de uma maneira

simples..Um programa escrito em ST consistem de um número de

declarações separadas por (;). A linguagem ST permite que os

programas sejam estruturados

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191

Palavra-chave Descrição Exemplo Explicação

:= Declaração D := 10 Declara o valor da direita para o identificador

à esquerda

Chama uma FB Nome FB

Parte1=10

Parte2=20

Chama uma outra POU ou tipo de FB

incluindo seus parâmetros.

RETURN Retorna RETUNR Deixa a corrente POU e para a POU chamada

IF Seleção IF d < e THEN f:=1;

ELSE d=e THEN f:=2;

ELSE f:=3;

END IF

Seleciona alternativas por meio de

expressões booleanas.

CASE Seleção múltipla CASE f OF

1: g:=11;

2: g:=12

ELSE

ND CASE;

Seleção de blocos de declarações

dependendo do valor da expressão.

FOR Interação 1 FOR h:=1 TO 10 BY 2 DO

F[h/2]:=h

END_FOR

Vários loops com condicionantes de início e

fim.

WHILE Interação 2 WHILE m> 1 DO

N := n/2

END WHILE;

Vário loops com condicionantes de início e

fim no começo.

REPEAT Interação 3 REPEAT

I:=i*

UNTIL i < 1000

END REPEAT

Vários loops com condicionante no fim.

EXIT Fim do loop EXIT Terminações prematuras.

; Declaração ; ;

Declarações na linguagem ST (Karl and Michael Tiegelkamp)

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Prof. Dr. Sergio Luiz Pereira 192

REFERÊNCIAS: JOHN, K. H; TIEGELKAMP M.; IEC 61131-3 Programming Industrial Automation Systems – Concepts and Programming

Languages, Requirements for Programming Systems, Decision-Making Aids Springer-Verlag Berlin Heidelberg 2010

STENERSON, J.; Programming ControLogix Programammble Automation Controllers Delmar,Cengage Learning 2009

LEWIS, R. W. Programming Industrial Control Systems Using IEC 1131-3. Institution of Eletrical Engineers, Londosn

1996.

MICHEL, G. Programmable Logic Controllers – Architecture and Applications. John Wiley & Sons Ltda. England 1990.

MORAIS C. C.; CASTRUCCI P. L. Engenharia de Automação Industrial - LTC Livros Técnicos e Científicos S.A. Rio de

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FRANCHI, C.M. Acionamentos elétricos Editora Érica Ltda 2008.

FRANCHI, C.M Inversores de frequência. Teoria e aplicações Editora Érica Ltda 2008.

MOHAN, N.; UNDELAND, T.; RBBINS,W.P.; Power Eletronics John Wiley &Sons, Inc 2003

PEREIRA, S. L.; ANDRADE, A. A. Módulo III – Automação I: Controladores Programáveis Apostila PECE 2005

MORAES, C.C.; SENGER, E.; Apostila Controladores Lógicos Programáveis EPUSP 1995)

PEREIRA, S. L.; Apostila Automação Industrial e Controladores Lógicos Programáveis EPUSP 2008

MATAKAS, L. PEREIRA, S. L.; Controladores Lógicos Programáveis Pontifícia Universidade X Católica São Paulo

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Manual Rockwell Automation: Obtendo Resultado com RS Linx TM, e Obtendo Resultado com RS Logix TM

Rockweel Automation Drives Engineering Handbook

Rockweel Automation Logix5000 Controllers, Catalog Numbers 1756 ControlLogix, 1756 GuardLogix, 1768

CompactLogix, 1768 Compact GuardLogix,1769, CompactLogix, 1789 SoftLogix, PowerFlex with DriveLogix Quick

Start.

Rockweel Automation Logix5000 Controllers Sequential Function Charts Catalog Numbers 1756 ControlLogix, 1769

CompactLogix, 1789 SoftLogix, 1794 FlexLogix, PowerFlex 700S with DriveLogix Programming Manual

Rockweel Automation Logix5000 Controllers Function Block Diagram Catalog Numbers 1756 ControlLogix, 1769

CompactLogix, 1789 SoftLogix, 1794 FlexLogix, PowerFlex 700S with DriveLogix Programming Manual

Manuais on-line sobre a plataforma SLC 500 / MicroLogix disponibilizados no site mundial da Rockwell Automation -

http://www.ab.com/catalogs/

PEA Eletrotécnica Geral Apostila Motores Trifásico de Indução

PEA PEA Eletrotécnica Geral Apostila Dispositivos de Comando Contatores