Pedi e obtereis item 18 e 19

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E.S.E. Cap. XXVII

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Subsídio para explicação evangélica/doutrinária.

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E.S.E. Cap.

XXVII

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“ Antes de elevar sua rogativa a

Deus, observe o teor de sua aspiração.

Três princípios devem ser levados em conta: fé, merecimento

e utilidade.

Suas preces são movidas pela força

da fé?

Você possuirá mérito suficiente para ter

sua súplica atendida?

O objeto de seu desejo terá mais benefícios ao

seu espírito?

Sendo afirmativas as respostas, fique certo:

sua oração encontrará acesso nos pórticos do Infinito e sua Vontade

será satisfeita.

Pense antes de pedir. Seja razoável.

Reconheça suas limitações e suas

possibilidades, e peça somente o que for justo e

necessário.”1 Minuto com Jesus – Ariston Teles

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“ A Prece é reclamada pelos

espíritos sofredores; ela lhes é

útil porque vendo que se pensa

neles, sentem-se menos

abandonados, menos

infelizes...”

(Allan Kardec – ítem 18)

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“Certas pessoas não admitem

a prece pelos

mortos, porque, na sua

crença, não há para a alma

senão duas alternativas: ser

salva ou condenada às penas

eternas, e, num e noutro caso, a prece é inútil[...]

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[...] PERGUNTAMOS:

É lógico, caridoso e cristão rejeitar a prece peloscondenados?

Essas preces, por impotentes que sejam para oslivrar, não são, para eles, um sinal de piedade quepode dulcificar seu sofrimento?

Sobre a Terra, quando um homem é condenadoperpetuamente, no caso mesmo, que ele nãotenha nenhuma esperança de obter graça, éproibido a uma pessoa caridosa ir sustentar suascorrentes para lhe aliviar o peso?

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Quando alguém está atacado de um mal

incurável, porque não oferece nenhuma

esperança de cura, é preciso abandoná-lo

sem nenhum alívio?

Imaginai que, entre os condenados, pode se

encontrar uma pessoa que vos foi cara, um

amigo, talvez um pai, uma mãe ou um filho, e

porque, segundo vós, não poderá esperar sua

graça, lhe recusaríeis um copo de água para

estancar-lhe a sede?

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[...] recusarieis...

Um bálsamo para secar-lhe as feridas?

Não faríeis por ele o que faríeis por um

prisioneiro...

Não lhe daríeis um testemunho de

amor, uma consolação...

Não, isso não seria cristão.”

(Allan Kardec – E.S.E. cap.XXVII – 19)

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“Uma crença que resseca o coração não pode aliar-se com a crença em um Deus que põe

em primeiro lugar entre os deveres o amor ao próximo.”

Allan Kardec – E.S.E. Cap. XXVII - 19

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“ A não eternidade das penas nãoimplica de uma penalidadetemporária, pois Deus, em sua justiça,não pode confundir o bem e o mal.

Ora, nesse caso, negar a eficácia daprece seria negar a eficácia daconsolação, dos encorajamentos e dosbons conselhos ; seria negar a força quese busca na assistência moral daquelesque nos querem bem.”

Allan Kardec – E.S.E. Cap. XXVII - 19

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[...] De súbito, brado angustioso, de suprema

desesperação, feriu a majestade do

religioso silêncio que abendiçoava o cenáculo!

Um dos nossos míseros pares, justamente

daqueles a quem denominávamos

"retalhados", durante o cativeiro no Vale

Sinistro, por conservarem no corpo astral as

trágicas sombras do esfacelamento do

envoltório carnal sob as rodas de pesados

veículos de ferro,[...]

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[...]arrojou-se de joelhos ao solo e suplicou por

entre lágrimas, tão pungentes que sacudiram de

compaixão as fibras dos circunstantes ...

"- Jesus-Cristo! Meu Senhor e Salvador!

Compadecei-vos também de mim!

Eu creio, Senhor! e quero a vossa misericórdia!

Não posso mais! Não posso mais!

Enlouqueci no sofrimento! Socorrei-me, Jesus de

Nazaré, a mim também, por piedade!...”

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“[...]Comovido - a personagem principal

da mesa – o presidente, a quem tutelares invisíveis

amorosamente inspiram, fala-lhe

piedosamente, consola-o apontando a luz

sacrossanta do Evangelho do Mestre

Divino como o recurso supremo e único

capaz de socorrê-lo,

afiançando-lhe ainda,

com sua palavra de

honra, a qual não tem

dúvidas em

empenhar, tal a

certeza do que afirma,

a intervenção do

Médico Celeste, que

proporcionará alívio

imediato aos estranhos

males que o

afligem[...]

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[...]Eleva então uma prece,

singela e amorosa, depois de convidar todos os

corações presentes a galgar com ele o

espaço infindo, em busca do seio amorável de

Jesus, para a súplica de mercês imediatas

para o desgraçado

que precisa

serenidade a fim de

expungir da mente a

visão macabra

com que os próprios

delitos lhe fustigam a

alma e a continuação

da Vida, as quais

pretendeu aniquilar

com a deserção pelos

atalhos do suicídio![...]

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[...]Acompanham-no de boamente todos

quantos se interessam pelo infeliz

alucinado: -encarnados que

compõem a mesa, desencarnados que

realizam a

magnificência da sessão, isto é,

instrutores,

vigilantes, assistentes

guias da Casa, lanceiros

e até nós outros, os

delinqüentes mais

serenos, profundamente

comovidos.

Oram ainda os diretores

de nossa Colônia, que,

do segredo do Templo,

assistem quanto

se desenrola entre nós[...]

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[...] a prece ilibada e santa transformou-se em

corrente vigorosa de luz resplendente, que dentro

de curtos minutos atingiu o Alvo Sagrado e voltou

fecundada pelo amplexo da Sua divina

misericórdia! Cada pensamento, que se unifica

aos demais em anseios compassivos, cada

expressão caridosa extraída do coração, que

subia à procura do Pai Altíssimo em favor do

infeliz ferreteado pelo suicídio, que precisou do

concurso humano para se adaptar ao além-

túmulo.[...]

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[...]Lentamente a médium se aquietou,

porque o desgraçado "retalhado" se acalmara. Já não via os reflexos mentais

do ato temerário, o que equivale adiantar

que desaparecera a satânica visão dos

fragmentos do próprio corpo, que em vão tentara recolher para recompor.

Grata sensação de alívio perpassava suas

fibras perispirituais doloridas pelos

amargores longamente suportados[...]

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... Continuava o silêncio augusto propício às

dulçorosas revelações imateriais do amparomaternal de Maria, da misericórdia inefável de seuFilho Imaculado. Pelo recinto repercutiam ainda astonalidades blandiciosas da melodiaevangélica, quais cavatinas siderais harpejandoesperanças:

"- Vinde a mim, vós que sofreis e vos achais sobrecarregados, e eu vos aliviarei."

enquanto ele chorava em grandesdesabafos, entrevendo possibilidade de melhorsituação. Suas lágrimas, porém, já não traduziam osestertores violentos do inicio, mas expressãoagradecida de quem sente a intervençãobeneficente...”

MEMÓRIAS DE UM SUICIDA (Obra Mediúnica) YVONNE A. PEREIRA pag. 76-77

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“[...] o Espírito culpado e infeliz sempre

pode salvar a si mesmo: a lei de Deus

lhe diz em que condição pode fazê-lo.

O que lhe falta mais frequentemente é

a vontade, a força, a coragem...

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[...] Se, por nossas preces, inspiramos-lhe essa

vontade ; se o sustentamos e encorajamos; se,

através de nossos conselhos, damos-lhe as luzes

que lhe faltam, em vez de pedir a Deus que derrogue sua lei, tornamo-nos instrumentos para a execução de sua lei de amor e caridade, e nós passamos assim a participar dela – com a

permissão d’Ele - , dando, nós mesmos, uma

prova de caridade.” – ítem 21