PEDI E OBTEREIS

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Ação da prece e transmissão do pensamento José Carlos Pereira Jotz LIGUE O SOM

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Ação da prece e transmissão do pensamento

José Carlos Pereira Jotz

LIGUE O SOM

Evangelho Evangelho Segundo o Segundo o Espiritismo Espiritismo

Capítulo XXVIICapítulo XXVII

A prece é uma INVOCAÇÃO, mediante a qual o homem entra, pelo pensamento, em COMUNICAÇÃO com o ser a quem se dirige. Pode ter por objeto um PEDIDO, um AGRADECIMENTO, ou uma GLORIFICAÇÃO. Podemos orar por nós mesmos ou por outrem, pelos vivos ou pelos mortos.

As preces feitas a Deus são OUVIDAS pelos

ESPÍRITOS incumbidos da

EXECUÇÃO DE SUAS VONTADES; as que se

dirigem aos bons Espíritos são

reportadas a Deus. Quando alguém reza a outros seres que não a Deus, o faz recorrendo

a intercessores, porque nada ocorre sem a vontade de Deus.

No livro Entre a terra e o céu de Chico Xavier, André Luiz dá a seguinte definição de prece: “A PRECE é ação provocando a reação que lhe corresponde. Conforme a sua natureza, paira na região em que foi emitida ou eleva-se mais, ou menos, recebendo a resposta imediata, ou remota, segundo as finalidades a que se destina. Desejos banais encontram realização próxima da esfera em que surgem. Impulsos de expressão mais nobre são amparados pelas almas que se enobreceram. Ideais e petições de significação profunda na imortalidade remontam as alturas. Cada prece, tanto quanto cada emissão de força, se caracteriza por determinado potencial de freqüência e todos estamos cercados por Inteligências capazes de sintonizar com o nosso apelo, à maneira de estações receptoras”.

O Espiritismo torna compreensível a ação

da prece, explicando o modo de transmissão

do pensamento. Precisamos conceber

primeiro que estamos MERGULHADOS NO

FLUIDO CÓSMICO UNIVERSAL, que

ocupa o espaço, todos os seres, encarnados e

desencarnados.

Esse fluido é o VEÍCULO DO PENSAMENTO, como o ar o é do som, com a diferença de que as vibrações do ar são circunscritas, ao passo que as do fluido universal se estendem ao infinito. Dirigido o pensamento para um ser qualquer, na Terra ou no espaço, de encarnado para desencarnado, ou vice-versa, uma CORRENTE FLUÍDICA se estabelece entre um e outro, transmitindo de um ao outro o pensamento, como o ar transmite o som.

A ENERGIA DA CORRENTE guarda PROPORÇÃO com a do PENSAMENTO E da VONTADE. É assim que os ESPÍRITOS OUVEM a prece que lhes é dirigida, QUALQUER que seja o LUGAR onde se encontrem.

Novamente fala Aniceto em Os mensageiros de Chico Xavier: “Toda vez que se ora num lar, prepara-se a melhoria do ambiente doméstico. Cada prece do coração constitui emissão eletro-magnética de relativo poder. Por isso mesmo, o culto familiar do Evangelho não é tão só um curso de iluminação interior, mas também processo avançado de defesa exterior, pelas claridades espirituais que acende em torno. O homem que ora traz consigo inalienável couraça. O lar que cultiva a prece transforma-se em fortaleza, compreenderam? As entidades da sombra experimentam choques de vulto, em contato com vibrações luminosas do santuário doméstico, e é por isso que se mantém a distância, procurando outros rumos”.

André Luiz nos dá um exemplo disto no livro Missionários da Luz , de Chico Xavier, quando conversa Alexandre: “Alexandre indicou o rapaz que se dispunha a penetrar o reduto doméstico depois de pequeno percurso a pé e falou: - Há diversos processos de medicação espiritual contra o vampirismo, os quais poderemos desenvolver em diversas direções; visitemos o lar do nosso amigo. - Curioso, disse André Luiz, observei que as entidades infelizes mostravam-se agora terrivelmente contrafeitas. Alguma coisa impedia-lhes acompanhar a vitima até o interior. - Naturalmente, disse Alexandre, você já sabe que a prece traça fronteiras vibratórias. Aqui reside uma irmã que tem a felicidade de cultivar a oração fervorosa e reta.”

“O lar não é somente a moradia dos corpos, mas acima de tudo a residência das almas. O santuário doméstico que encontre criaturas amantes da oração e dos sentimentos elevados, converte-se em campo sublime das mais belas florações e colheitas espirituais. Nosso amigo não se equilibrou ainda nas bases legítimas da vida; no entanto sua companheira garante-lhe a casa tranqüila, com a sua presença, pela abundante e permanente emissão de forças purificadoras e luminosas, de que seu espírito se nutre. A oração é o mais eficiente antídoto contra o vampirismo.”.

“A prece não é movimento mecânico de lábios, nem

disco de fácil repetição no aparelho da mente. É

VIBRAÇÃO, ENERGIA, PODER. A criatura que ora

mobilizando as próprias forças, realiza trabalhos de

inexprimível significação. Semelhante estado psíquico descortina forças ignoradas, revela a nossa origem divina

e nos coloca em contato com as fontes superiores”.

Chico Xavier

Pela PRECE, obtém o homem o CONCURSO DOS BONS ESPÍRITOS que acorrem a SUSTENTÁ-LO em suas boas resoluções e INSPIRÁ-LO com boas idéias. Adquire assim a força moral para vencer as dificuldades. Pode também desviar de si os males que atrairia pelas suas próprias faltas.

O homem é o AUTOR da maior parte das SUAS AFLIÇÕES, às quais se pouparia, se tivesse sabedoria e prudência. As misérias resultam de nossas INFRAÇÕES às LEIS DE DEUS:- se não ULTRAPASSARMOS O LIMITE DO NECESSÁRIO, não teremos as enfermidades que resultam dos excessos. - se PUSERMOS FREIO À NOSSA AMBIÇÃO, não temeremos a ruína;- se não QUISERMOS SUBIR MAIS ALTO DO QUE PODEMOS, não recearemos a queda;- se formos HUMILDES, não sofreremos as decepções do orgulho abatido;- se PRATICARMOS A LEI DE CARIDADE, não seremos invejosos e evitaremos as disputas;- se a NINGUÉM FIZERMOS MAL, não temeremos as vinganças, etc.

Acedendo ao pedido que se lhe faz, DEUS objetiva

RECOMPENSAR A INTENÇÃO, o

devotamento e a fé daquele que ora. Daí

decorre que a PRECE do HOMEM DE BEM tem

mais MERECIMENTO à Deus. Do coração do egoísta, daquele que apenas de lábios ora,

unicamente saem palavras, nunca os

ímpetos de caridade que dão à prece todo o seu

poder.

POR EXERCER a prece uma AÇÃO MAGNÉTICA, poderíamos SUPOR que seu efeito depende da FORÇA FLUÍDICA. Entretanto não é. Exercendo sobre os homens essa ação, OS ESPÍRITOS, em sendo preciso, SUPREM A INSUFICIÊNCIA DAQUELE QUE ORA, ou agindo diretamente em seu nome, ou dando-lhe momentaneamente uma força excepcional, quando o julgam digno dessa graça, ou que ela lhe pode ser proveitosa.

O homem que não se considere suficientemente bom para exercer salutar influencia, não deve por isso abster-se de orar a bem de outrem, com a idéia de que não é digno de ser escutado. A consciência da sua inferioridade constitui uma prova de humildade, grata sempre a Deus, que leva em conta a intenção caridosa que o anima.

Já ouvimos falar de EXPERIÊNCIAS de “PRECE A DISTÂNCIA”, com resultados positivos. Inclusive, as pessoas que realizavam as preces não sabiam a quem elas se dirigiam. Houve vários ESTUDOS RECENTES que investigaram os efeitos da oração a distância. Alguns bem controlados, com método DUPLO-CEGO e amostragem criteriosa; foram testes clínicos de certa forma similares aos testes farmacológicos que avaliam os efeitos de novas drogas. ALGUNS ESTUDOS mostraram RESULTADOS, com índices de recuperação que foram melhores entre os pacientes que foram alvo de orações sem o saberem do que entre os pacientes dos grupos de controle.

Um homem se acha perdido no deserto. A sede o martiriza horrivelmente. Desfalecido, cai por terra. Pede a Deus que o assista, e espera. Um bom Espírito lhe sugere a idéia de levantar-se e tomar um dos caminhos que tem diante de si. Por um movimento maquinal, reunindo todas as forças que lhe restam, ele se ergue, caminha e descobre ao longe um córrego de água. Ao avistá-lo, ganha coragem. Se tem fé, exclamará: "Obrigado, meu Deus, pela idéia que me inspiraste e pela força que me deste." Se lhe falta a fé, dirá: "Que boa idéia eu tive! Que sorte a minha de tomar o caminho da direita, em vez do da esquerda; o acaso, às vezes, nos serve admiravelmente! Quanto me felicito pela minha coragem e por não me ter deixado abater!"

Mas, dirão, por que o bom Espírito não lhe disse claramente: "Segue este caminho, que encontrarás o de que necessitas"? Por que não se mostrou a ele para o guiar e sustentar no seu desfalecimento? Dessa maneira tê-lo-ia convencido da intervenção da Providência.

PRIMEIRO, para lhe ENSINAR que cada um deve AJUDAR-SE A SI MESMO e fazer uso das suas forças. SEGUNDO, pela incerteza, Deus PÕE A PROVA A CONFIANÇA QUE NELE DEPOSITA e a submissão desta à sua vontade. Aquele homem estava na situação de uma criança que cai e que, vendo alguém, se põe a gritar e fica à espera de que a venham levantar; se não vê pessoa alguma, faz esforços e se ergue sozinha.

O PODER DA PRECE ESTÁ NO

PENSAMENTO. Independe das

palavras, do lugar, do momento em que seja

feita. PODE-SE, portanto, ORAR EM

TODA PARTE E A QUALQUER HORA, a sós ou em comum. A

influência do lugar ou do tempo só se faz

sentir nas circunstâncias que

favoreçam o recolhimento.

A PRECE EM COMUM TEM AÇÃO MAIS PODEROSA, quando todos os que oram se associam de coração a um mesmo pensamento e colimam o mesmo objetivo, porquanto é como se muitos clamassem juntos e em uníssono.

No Livro Os Mensageiros observamos esta frase: “Ismália, num gesto de indefinível delicadeza, começou a orar, acompanhada por todos nós, em silêncio, salientando-se, porém, que lhe seguíamos a rogativa, frase por frase, atendendo a recomendações de nosso orientador, que aconselhou repetir, em pensamento, cada expressão, a fim de imprimir o máximo ritmo e harmonia ao verbo, ao som e a idéia, numa só vibração”.

Cem pessoas juntas podem orar como egoístas; duas ou três, com mesma aspiração, orarão quais verdadeiros irmãos em Deus, e mais força terá a sua prece do que a das outras cem.

Da máxima: “CONCEDIDO VOS SERÁ O QUE QUER QUE PEDIRES PELA PRECE”, não é lógico deduzir que BASTA PEDIR PARA OBTER e é injusto acusar a PROVIDÊNCIA se não responde a toda súplica que se lhe faz, uma vez que ela SABE, melhor do que nós, O QUE É PARA NOSSO BEM.

Cada um recebe aquilo que precisa, no tempo que necessita, nem antes, nem depois.

DEUS nos CONCEDERÁ

SEMPRE A CORAGEM, A

PACIÊNCIA, A RESIGNAÇÃO e os

MEIOS DE NOS TIRARMOS POR

NÓS MESMOS DAS NOSSAS

DIFICULDADES, mediante idéias que fará nos sugiram os

bons Espíritos, deixando-nos dessa

forma o mérito da ação.

Ele ASSISTE os que se AJUDAM A SI MESMOS, de conformidade com esta máxima: "AJUDA-TE, QUE O CÉU TE AJUDARÁ"; não assiste, porém, os que tudo esperam de um socorro estranho, sem fazer uso das faculdades que possui. Entretanto, as mais das vezes, o que O HOMEM QUER é ser socorrido por MILAGRE, sem despender o mínimo esforço.

Bibliografia

Allan kardec. Evangelho segundo o Espiritismo. Francisco Candido Xavier, pelo espírito de

André Luiz:- Entre a terra e o céu. - Os Mensageiros- Missionários da Luz

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