Pele Para o Imaginário

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pele para o imaginário Brian Feldman, Palo Alto, Califórnia Resumo: Este artigo centra-se no desenvolvimento do espaço interno, a evolução dos limites psicológicos ea capacidade de simbolização como eles surgem pela primeira vez durante a infância. O conceito da pele psíquica como uma forma primitiva de limite psicológico é apresentado. O desenvolvimento da pele psíquico, psicológico ou recipiente, é necessário para os processos imaginais funcionar para efeitos de crescimento e desenvolvimento psicológico. Material de observação infantil, utilizando o modelo Tavistock eo material analítico de uma análise adolescept é apresentado para ajudar a elucidar os conceitos teóricos. Palavras-chave: análise de adolescente, transtornos alimentares, a interação pais-bebê, a pele psíquica, observação infantil Tavistock. No campo da psicologia analítica, a capacidade de simbolização é um componente fundamental do processo analítico (Jung 1956). A evolução do espaço interno e das fronteiras psicológicas são as duas tarefas de desenvolvimento que facilitam a capacidade de simbolização e componentes significativos da vida psicológica que surgem na infância e têm um impacto significativo sobre o desenvolvimento posterior. Estes elementos formam as bases para a nossa experiência de si e de identidade, bem como impacto sobre a nossa capacidade de apego e de individuação. Meus especulações teóricas clínicos áridas sobre o desenvolvimento desses elementos do caule psique do meu interesse na pesquisa de observação infantil que eu tenho conduzido na Califórnia, durante os últimos 12 anos, e no meu trabalho analítico com crianças, adolescentes e adultos. Eu tenho interesse em entender como a capacidade de simbolização evolui para a partir da infância, bem como na dificuldade de compreensão dos processos de simbolização como eles aparecem no contexto de análise.

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A capacidade da pele para simbolizar conflitos psicológicos

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pele para o imaginrioBrian Feldman, Palo Alto, Califrnia

Resumo: Este artigo centra-se no desenvolvimento do espao interno, a evoluo dos limites psicolgicos ea capacidade de simbolizao como eles surgem pela primeira vez durante a infncia. O conceito da pele psquica como uma forma primitiva de limite psicolgico apresentado. O desenvolvimento da pele psquico, psicolgico ou recipiente, necessrio para os processos imaginais funcionar para efeitos de crescimento e desenvolvimento psicolgico. Material de observao infantil, utilizando o modelo Tavistock eo material analtico de uma anlise adolescept apresentado para ajudar a elucidar os conceitos tericos.

Palavras-chave: anlise de adolescente, transtornos alimentares, a interao pais-beb, a pele psquica, observao infantil Tavistock.

No campo da psicologia analtica, a capacidade de simbolizao um componente fundamental do processo analtico (Jung 1956). A evoluo do espao interno e das fronteiras psicolgicas so as duas tarefas de desenvolvimento que facilitam a capacidade de simbolizao e componentes significativos da vida psicolgica que surgem na infncia e tm um impacto significativo sobre o desenvolvimento posterior. Estes elementos formam as bases para a nossa experincia de si e de identidade, bem como impacto sobre a nossa capacidade de apego e de individuao. Meus especulaes tericas clnicos ridas sobre o desenvolvimento desses elementos do caule psique do meu interesse na pesquisa de observao infantil que eu tenho conduzido na Califrnia, durante os ltimos 12 anos, e no meu trabalho analtico com crianas, adolescentes e adultos. Eu tenho interesse em entender como a capacidade de simbolizao evolui para a partir da infncia, bem como na dificuldade de compreenso dos processos de simbolizao como eles aparecem no contexto de anlise. Acredito que o precursor da capacidade de simbolizao, e por isso quero dizer a capacidade de utilizar o pensamento, imagem e emoo, de forma integrada com o objetivo de crescimento e desenvolvimento psicolgico, tem como base o desenvolvimento sensorial da criana durante o primeiro ano de vida. Neste contexto, o desenvolvimento de diferenciaes sensoriais atravs do uso de tato, olfato, paladar, viso e audio e da experincia do beb da pele como um limite que define entre o que experimentado como interno em oposio ao que experimentado como externo para o ego, so fundamentais para o desenvolvimento psicolgico.

Eu gostaria de focar em particular sobre a experincia psicolgica da pele na infncia e sua relao com o desenvolvimento de um conceito de um espao interno onde os processos de simbolizao ocorrer. Acho que deste espao interno como sendo capaz de conter funes imaginrios, como ocorre nos estados de sonho, devaneio e atividades imaginativas (como imaginao ativa). Meu interesse na funo psicolgica da pele comeou quando alguns anos atrs eu estava fazendo uma pesquisa para a infncia de Jung, eo impacto que isso teve sobre a evoluo de sua psicologia (Feldman, 1992). Em Memrias, sonhos, reflexes (Jung 1961), autobiografia de Jung, escrito quando ele tinha 83 anos de idade, ele fala sobre sua infncia e adolescncia com uma grande dose de sinceridade e discernimento. Quando Jung tinha trs anos sua me foi hospitalizada para o que parece ter sido uma depresso grave. Ela foi internada em um hospital psiquitrico suo por vrios meses, e Jung diz que sua internao foi relacionado s dificuldades que foram surgindo no relacionamento dos pais. Durante a ausncia de sua me, que estava sob os cuidados de uma empregada. Ele tambm desenvolveu uma grave doena de pele, eczema que ele conectou com a separao de seus pais e de internao de sua me.

Eu pensei que provvel que o eczema grave de Jung estava ligada ao sentido de catstrofe psquica que ele experimentou em sua separao de sua me. Era como se ele fosse incapaz de conter as emoes tortuosas e dolorosas dentro de si e que explodiu em uma forma somtica como uma doena de pele grave. Jung afirma (1961, p 8.)

Eu estava sofrendo, ento minha me me contou depois, a partir de eczema em geral. Intimaes Dim de problemas no casamento dos meus pais girava em torno de mim. Minha doena, em 1878, deve ter sido ligado a uma separao temporria dos meus pais. Minha me passou vrios meses em um hospital na Basileia, e, presumivelmente, a sua doena tinha algo a ver com a dificuldade no casamento.

Estas dificuldades de pele eram um precursor de outras dificuldades emocionais que eu iria se relacionam com problemas na conteno materna. A criana Jung sofreu com o que parece ter sido uma depresso infantil (Feldman, 1992), resultando em fantasias auto-destrutivas e comportamentos. Ele relata ter um grave acidente durante a travessia de uma ponte sobre as Cataratas do Reno, no momento da hospitalizao de sua me. Ele observa em sua autobiografia que "a empregada me pegou bem na hora, eu j tinha uma perna sob o corrimo e estava prestes a passar. Essas coisas apontam para um desejo suicida inconsciente, ou seja, a uma resistncia fatal vida neste mundo "(Jung 1961, p. 9). Sua propenso acidente pode estar relacionado a um sentimento de ser incontido na relao me / filho e um sentimento de raiva que foi dirigida contra si mesmo e no para a me emocionalmente disponvel e abandono. Jung (1961, p. 8) afirma que

Eu estava profundamente preocupado com a minha me estar longe. A partir de ento, sempre me senti desconfiado quando a palavra 'amor' foi falado. O sentimento que eu associava a "mulher" foi, durante muito tempo que a insegurana inata.

Acho que essa atitude de Jung indica insegurana em seu apego me, resultando em ansiedade em torno da experincia da intimidade e da aceitao das necessidades de dependncia. Fordham (1987) observa que Jung era criana suspeito e fbica com as tendncias persecutrios e alucinaes ocasionais. Fordham tambm se relaciona essas ansiedades de dificuldades no relacionamento entre os pais de Jung, assim como a hospitalizao de sua me para a depresso. minha convico que Jung foi capaz de comear a construir uma soluo para essas dificuldades atravs de seu sonho ativa e vida imaginria. Seu primeiro sonho lembrado do falo subterrneo, que ele coloca entre as idades de 3 e 4, tanto uma representao simblica do nascimento de seu gnio criativo, bem como uma tentativa de construir uma narrativa simblica sobre sua relao precoce com a me , sua fascinao com a sua prpria excitao flica, e sua experincia do inconsciente maternal. O sonho ofereceu-lhe um recipiente imaginrio para suas experincias internas e interpessoais mais importantes. Na idade de 12 Jung lembra construir a fantasia de Deus defecando em Basel catedral. Nesta fantasia Jung d expresso simblica para a destruio do mundo do pai. Jung experimentou seu pai, um pastor cheio de dvidas sobre sua vocao espiritual, como incapaz de fornecer-lhe um modelo adequado para a identificao espiritual. Ele sentiu que seu pai no tinha conhecimento experimental da presena viva de Deus e, portanto, ele sentiu que a f religiosa de seu pai foi baseada em crenas vazias. Jung precisava experimentar e saber, e no apenas acreditar. A experincia imaginria de Deus defecando na catedral era a maneira de dar forma a suas profundas dvidas e decepes sobre o mundo de seu pai de Jung. Esta experincia imaginria formada uma espcie de pele em que o desenvolvimento da identidade de Jung poderia prosseguir. Deu-lhe um quadro no qual ele poderia comear a compreender a si mesmo, e deu-lhe uma crena e f nos aspectos de cura de experincia imaginal / arquetpica que era para ajud-lo, aps a dolorosa ruptura com Freud. Descida de Jung para o reino arquetpico, sua nekyia , uma viagem para o reino do inconsciente, Jung ofereceu uma experincia de conteno possvel atravs de um profundo conhecimento do reino imaginrio levando a uma experincia do self. As imagens das mandalas circulares Jung pintadas durante este perodo pode ser visto como recipientes fornecendo-lhe uma pele psquica que ajudou a transformar os anseios profundos provocados pela ruptura com Freud na experincia criativa e significativa que forneceu a matria prima para suas construes tericas mais tarde .

Quando comecei a desvendar algumas das origens autobiogrficas de pensamento junguiano, comecei a perceber que a sua psicologia profunda foi em parte uma estrutura para ajudar Jung compreender e transformar angstias infantis na experincia imaginria / simblica significativa. Este processo de transformao envolve uma regresso aos estados infantis da mente, a fim de integrar os aspectos at ento desconhecidos e incognoscvel de self. Jung ampliou esse tema, especialmente em sua obra clssica Smbolos da Transformao (Jung 1956). Neste trabalho, ele tem um bom negcio a dizer sobre a relao criana / me cedo de um ponto de vista mitolgico. Embora eu ache que Jung fez uma contribuio importante e nico para elucidar a natureza ea importncia do pensamento simblico como uma espcie de linguagem primitiva e universal, ele colocou menos importncia sobre suas origens infantis e, portanto, no levou em conta a importncia de analisar as origens do desenvolvimento da capacidade de simbolizao. Devido a esta lacuna no pensamento junguiano Eu fui atrado para explorar as origens das capacidades de pensamento simblico e conteno emocional dentro de um quadro de Jung. Isso me levou a uma explorao mais profunda do desenvolvimento junguiana (Fordham 1985; Astor 1995; Sidoli 2000; Kalsched 1996) e relaes de objeto (Winnicott 1960; Bowlby 1969; Bion 1962; McDougall 1989; Tustin 1990; Steiner 1993) literaturas. Alm disso, comecei a explorar as possibilidades e potencialidades de observao infantil, bem como a anlise de crianas autistas e psicticas para ajudar a compreender os estados infantis da mente. Na prossecuo deste trabalho descobri que o conceito de pele psquica foi fundamental na tentativa de compreender esses estados infantis.

Freud foi o primeiro a aludir importncia da experincia psicolgica da pele em seu trabalho terico seminal O Ego eo Id (Freud 1923). Ele afirma que "o ego antes de tudo um ego corporal, no simplesmente uma entidade de superfcie, mas a prpria projeo da superfcie" (Freud 1923, p 26.). Na traduo Ingls deste trabalho que surgiu em 1927, acrescentou uma nota de rodap a esta declarao, e observou que "o ego , finalmente, derivados de sensaes corporais, principalmente daqueles que brota da superfcie do corpo. O ego , portanto, uma projeco mental da superfcie do corpo "(Freud 1927, p. 26). Percepes intuitivas de Freud sobre as origens do corpo do ego tm servido como um indicativo para as investigaes analticas que ocorreram desde o momento em suas declaraes foram feitas. Sua metfora com foco na superfcie da pele um uma importante refletir sobre. A hiptese de Freud que o ego uma projeco mental da superfcie do corpo implica que o ego, que proporciona a orientao realidade e o mundo exterior, formada pela experincia psicolgico da superfcie do corpo, a pele. A este respeito, a experincia da pele a primeira base para o desenvolvimento do ego, e, portanto, o principal mediador da experincia psicolgica. A pele fornece o primeiro esquema mental do "eu" (o self) ea primeira experincia psicolgica de fronteiras. A pele psicolgico torna-se o primeiro delineador de experincia interna e externa, o mediador das primeiras relaes de objeto e da primeira experincia do self. Eu acho que as observaes de Freud foram confirmadas pelo trabalho de pesquisadores, tanto no campo da psicologia do desenvolvimento e do campo da psicanlise. Por exemplo, a obra de Piaget sobre as origens da inteligncia, jogar, e mostra simbolizao com amplas observaes detalhadas de crianas e seu desenvolvimento que a criana comea a organizar a sua experincia atravs de suas interaes do corpo com seu ambiente (Piaget, 1962). Os primeiros esquemas ou mapas internos na mente so, de acordo com Piaget, os esquemas sensrio-motoras, e os primeiros esquemas sensrio-motoras formam as bases para todo o desenvolvimento posterior cognitivo e emocional. Para Piaget todo o desenvolvimento intelectual e emocional comea com os aspectos sensoriais da experincia da criana. O que isto significa que a maneira em que o beb se move o seu corpo, a forma como a boca e os lbios se mover para encontrar o peito ou a mamadeira, a forma como os braos chegar a envolver o reino de objetos inanimados e animados, como me, tem um impacto duradouro sobre a trajetria de desenvolvimento do beb. A pele o invlucro em que o corpo est contido, e a pele, que fornece os pontos de contacto com o mundo exterior, e que actua como um delineador de limites entre o que experimentado para fora e que experimentado estar dentro o self. Em minhas prprias observaes de bebs eu ter sido atingido por necessidade da criana para dar forma a sua auto corporal, empurrando seu corpo contra superfcies duras e macias, e pela boca de espera e apreenso de objetos animados e inanimados. A experincia da criana sendo segura nos braos da me ou outros cuidadores significativos, ea explorao do corpo dos outros, especialmente o toque da pele da mama ou o rosto da me durante a amamentao, so experincias importantes que facilitam fixao e ligao com a me. Alm disso, as formas em que o beb manuseado e realizada, que podem ser vistos durante o banho e troca de fraldas episdios, so experincias importantes e fundamentais que do origem a um sentido estvel e seguro de si mesmo, bem como um sentido estvel e seguro de apego a um outro significativo.

O primeiro estudo em profundidade da funo psicolgica da pele foi feita pela analista kleiniana Esther Bick (Bick 1968). Enquanto Bick escreveu um pequeno nmero de artigos cientficos sobre o seu trabalho, aqueles poucos que ela tenha escrito so de importncia notvel. Ela introduziu observao de bebs como parte do treinamento para os psicoterapeutas de crianas no Instituto Tavistock, em 1948. Bick imaginou observao de bebs como fornecer uma experincia em primeira mo para o desenvolvimento e evoluo da vida psquica da criana durante os primeiros dois anos de vida do beb. Esta tcnica amplamente utilizada como base para a formao analtica junguiana, kleiniana e analistas criana freudianos. Observao de bebs como conceituado por Bick ajudaria candidatos analticos para conceber vividamente as experincias pr-verbais infantis de seus analisandos criana. Em seu artigo intitulado "A experincia de pele no incio relaes de objeto" (1968 Bick) Bick postula que a funo psicolgica da pele semelhante a uma funo de explorao, e que a pele vivida pela criana como a realizao em conjunto as partes do a personalidade que ainda no so diferenciados a partir de partes do corpo. Sua tese que, em suas mais primitivas peas formthe da personalidade so sentidas no ter fora vinculativa ou cohering si mesmos e que a pele experimentada tanto como um recipiente de experincia psicolgica, bem como uma bainha que une a psique primitiva e soma. Inicialmente a criana atravs de sua experincia de uma relao holding adequado introjeta a funo que contm ou me. At as funes maternas que contenham foram introjetados, de acordo com Bick, o conceito de um espao dentro de si onde o pensamento e simbolizao ocorrer no pode existir. Para ela, a necessidade de um objeto contendo leva a criana a procurar um objeto para manter a personalidade juntos. Idealmente este o de mama, o que juntamente com a explorao segura e firme da me, d a criana uma experincia de ser um todo coerente. Minhas prprias observaes de bebs, indica que h um desejo para uma experincia de conteno que envolve o mamilo bem firme na boca os movimentos que levam a uma boa alimentao, a sensao ttil da pele da me, e da experincia de ser segura e firmemente chupando nos braos da me. Quando esta conexo mais profunda feita entre a criana eo cuidador pode levar a uma experincia compartilhada de satisfao, mistrio e prazer que ajuda a reforar a experincia do beb de segurana e conteno primria (sensorial e psicolgica). Acho que este tipo de experincia satisfatria para a me eo beb leva o beb a desenvolver uma funo primria da pele. Com o desenvolvimento de uma funo primria da pele do beb se sente seguro dentro de sua prpria pele e capaz de tolerar perodos de separao da me, sem ansiedade indevida.

Bick sentiu que o objeto recipiente primrio experimentada concretamente pelo beb como a pele. Desenvolvimentos defeituosos na pele ou funo que contm pode ocorrer como resultado de dficits na relao criana / me, bem como de ataques agressivos fantasiou da criana sobre a me que podem prejudicar uma boa introjeo. Quando a funo da pele defeituoso desenvolve um processo defensivo pode emergir que Bick denomina funo de uma "segunda pele". Quando um segundo ou defeituoso funo da pele se desenvolve, a criana pode desenvolver uma independncia precoce da figura maternal. Um segundo padro defensivo da pele pode levar ao uso excessivo de pensar ou musculatura para ajudar a criar um sentimento de conteno. Desenvolvimento precoce da criana de expresso, quando a criana prover-se com o som de sua prpria voz para a auto calmante, ou um desenvolvimento muscular que leva ao corpo que est sendo realizada de forma rgida juntos durante perodos de estresse, so exemplos deste tipo de segundo padro defensivo pele .

Material a observao infantil evoluo da segunda pele

Eu observei esse tipo de fenmenos segunda pele em Kate em cinco meses. O seguinte uma seqncia que mostra o uso da musculatura como uma tentativa de conter insuportveis, emoes dolorosas, e que aponta para a possibilidade de elementos defensivos emergentes dentro da criana como o desenvolvimento psquico impedido.

Quando chego para a observao Kate est em seu assento de beb no quarto da famlia, a me est prestes a sair para o trabalho, movimentada ao redor da sala, ea au pair est sentado na cozinha. Me entra e sai da sala vrias vezes. Percebo que a boca de Kate um pouco aberta, e que o lbio inferior um pouco e coberto pelo lbio superior. Eu estou querendo saber se ela est fazendo beicinho e se ela pode ser protestar. Depois de uma me poucos momentos emerge descer as escadas vestida para o trabalho. Ela diz Ol para mim, mas no vai mais para Kate que est olhando para ela. Depois de um minuto me poucos, que aparece bastante apressado, deixa ainda no interagir ou se despedir de Kate. Como a me sai da sala eu sou o cuidado de olhar para Kate para ver o que a sua resposta a separao. Eu vejo que ela est olhando fixamente para a porta, com os olhos, um pouco imvel. Seu corpo est tenso e congelados. Ela est segurando seu corpo rigidamente juntos. Eu comear a sentir um ligeiro calafrio correndo pela minha espinha. Gostaria de saber se esta uma resposta separao 'frio'. Aps alguns momentos, Kate comea a balanar o corpo para trs e para a frente na cadeira e comea a fazer movimentos para trs e para a frente da cabea. O cuidador vai at ela depois de alguns minutos e leva-la para fora de sua cadeira. Kate torna-se cada vez mais exigente, comea a chorar em um piercing e forma frentica, e, em seguida, o cuidador coloca-la no cho. Pieguice de Kate e chorando continuar enquanto ela est no cho. A au pair, em seguida, olha para mim de uma forma um pouco assustado e confuso, como se me perguntar o que ela deve fazer. Eu permaneo em meu papel de observao e no respondem abertamente, apesar de eu comear a sentir alguma ansiedade dentro de mim. Sinto que ela (au pair) a necessidade de me utilizar para conter sua experincia emocional difcil e confuso. Ela, ento, corre para a cozinha e traz de volta uma garrafa que ela, em seguida, d a Kate. Como ela detm Kate, eu vejo que Kate est segurando com fora para o mamilo de plstico com a boca e engolindo a frmula. Ela continua a fazer isso de uma forma frentica at que a frmula est terminado.

Eu acho que a resposta de Kate separao da me, que incluiu uma falta de transio, levou-a a utilizar as defesas corporais de uma segunda natureza pele. Seu corpo ficou rgido e congelado como uma maneira de lidar com o sentimento insuportavelmente doloroso em torno da separao abrupta pela me. Quando a au pair se aproximou dela, ela estava inconsolvel e Kate focada no bico de borracha e comia vorazmente como uma maneira de lidar com o que na poca eram as ansiedades e emoes insuportveis. Acho que ela sentiu incontido pela me e caiu de preocupao mental e emocional da me. Estar separado da me desta maneira para Kate significava ser arrancado dela, e sua presena contm. Ela tentou ganhar o controle sobre estes sentimentos terrveis por ter sua musculatura ficar congelado e duro. Desta forma, ela poderia tentar controlar e parar de sentir inundado por insuportvel primitivo afeta. Quando ela se trancou no bico de borracha e vorazmente engoliu a frmula que ela parecia estar em busca frentica de um objeto que pudesse agarrar e controle.

Por vorazmente beber a frmula que ela pudesse encher seu estmago com uma substncia quente que poderia dar-lhe a iluso de uma me alimentando, e ao mesmo tempo preencher os espaos internos escuros com algo bom e quente que poderia momentaneamente tirar o frio, vazio e sentimentos raivosa. O aspecto frentico dessa seqncia me fez lembrar do meu trabalho com as mulheres com transtornos alimentares que, muitas vezes em um estado dissociado, a compulso, a fim de controlar os estados emocionais que so cheios de ansiedade e pavor. Muitas vezes, essas mulheres falam sobre suas farras como sendo provocado por sentimentos de desconexo, e um pavor sem nome que difcil de dar forma a. Na histria dessas mulheres, muitas vezes, as mes eram vistos como a rejeio de suas emoes mais profundas, e esta falta de conteno levou a um sentimento de pavor sem nome.

Michael Fordham, Donald Kalsched e Gustav Bovensiepen

Michael Fordham (1976) e Donald Kalsched (1996) desenvolveram estruturas conceituais no campo da psicologia analtica, que abordar o fenmeno da segunda pele que so descritos no material de observao de bebs. Fordham, em contraste com Bick postula que um auto primria ou original emerge no nascimento. Para ele, a principal auto contm todo o potencial arquetpico do ser humano. Ele acredita que a criana ao nascer tem uma capacidade de individualidade e de integrao, enquanto Bick acredita que a criana no tem essa capacidade, e , portanto, no integrado no nascimento. Minha prpria observao, de recm-nascidos indica que o beb tem o potencial de experincias integradoras no nascimento, e que essas experincias so mediadas atravs do dilogo interativo corporal / emocional com a me. Inato potencial do beb, arquetpica para a experincia de auto facilitada atravs do uso de tato, olfato, paladar, som e viso, quando experimentado dentro da matriz interpessoal da criana e seus cuidadores. Experincia inicial do beb de si mediada atravs de sua experincia de um ambiente interpessoal que sensvel e ressonante com suas necessidades. dentro deste contexto relacional que a imagem corporal e desenvolvimento de identidade comea a se desenrolar. De acordo com Fordham auto da criana evolui atravs de um processo de deintegrao. Participao ativa da criana com seus cuidadores leva a processos de deintegrao / reintegrao onde expenence (pessoal e arquetpica) internalizado e um mundo interior torna-se estruturado atravs da introjeo das relaes com figuras de apego significativas na vida da criana. A principal auto da criana tem seu prprio sistema de defesa que ativada quando h falha ambiental, como vimos no material de observao de bebs. Fordham postula que esses sistemas de defesa surgem espontaneamente para fora da auto primal e so projetados para preservar um senso de identidade individual e intacto. Estas defesas do eu criar uma barreira impermevel, como uma segunda pele, entre o eu da criana e do meio ambiente, e os processos de deintegrao / reintegrao so impedidos de evoluir. Em casos extremos Fordham acredita que a criana pode evoluir rgidas sintomas autsticos semelhantes de uma segunda natureza pele que impedem o desenvolvimento psicolgico.

Kalsched (1996) concorda com o modelo deintegrao / reintegrao bsica de Fordham, e expande sua utilidade para abarcar e entender melhor o impacto do trauma sobre a psique evoluo da criana. Segundo ele, a criana que expenences trauma emocional agudo ou cumulativo no incio de seu desenvolvimento tende a desenvolver sistemas de auto-cuidado para que a distncia os de figuras de apego significativas, e facilitar o desenvolvimento da auto-suficincia e independncia prematura. Estas crianas traumatizadas utilizar o seu sistema de auto-cuidado para evitar necessidades de dependncia, aparecem esquiva em suas relaes de apego e tendem a desenvolver uma fachada exterior da resistncia que os torna difceis de alcanar em anlise. Dificuldades com a simbolizao ocorrer como as ligaes entre o corpo ea mente so cortadas, ea capacidade de imaginar e dar forma experincia emocional frustrada (Kalsched, 1996, p. 66). Quando a experincia corporal no pode ser mentalizado sintomas somticos, tais como transtornos alimentares podem desenvolver: Estes vcios formam uma espcie de segunda pele que protege o indivduo das emoes dolorosas que tm suas origens na experincia da criana de impotncia, traio, abuso e negligncia que emergiu no momento do trauma.

Bovensiepen (2002) em um artigo interessante e importante, intitulado "atitude simblica e devaneio" olha para as dificuldades inerentes ao trabalho analtico com crianas que no foram capazes de criar um espao psquico funcionamento em processos de simbolizao pode se desdobrar e evoluir durante o curso de sua desenvolvimento. Ele ressalta, e acho que com uma boa dose de evidncia clnica pertinente, que o conceito de atitude simblica do analista de Jung pode ser comparada concepo de Bion de devaneio maternal. De acordo com Bion (1962) devaneio materno promove a transformao do contedo mental da experincia puramente sensorial para mais mentalizado simblico que por sua vez cria a possibilidade de gerao de significado. Utilizando a me / beb metfora, Bion postula que a me num estado de devaneio (semelhante ao livre ateno flutuante de Freud) capaz de receber, via identificao projetiva, impensvel do beb ea experincia muitas vezes sensorial e transform-lo atravs de seu esforo para a compreenso, em um suportvel e para a experincia emocional / corporal gerencivel beb.

Eu j vi esse tipo de intercmbio em observaes infantil onde um cuidador sensveis capaz de se comunicar com o beb verbal e sensorialmente (atravs do toque e explorao) de que o beb est angustiado e que o cuidador receptivo a refletir sobre o sofrimento do beb, sem tentando mudar imediatamente o estado emocional ou mental do beb. Dado um beb saudvel, isso geralmente leva a que o beb est ficando mais calmo e mais seguro (do ponto de vista anexo) com o cuidador. Bovensiepen enfatiza as origens infantis da capacidade de simbolizao, e por isso ele quer dizer as trocas na sua maioria no-verbal entre me e beb. De minha prpria observao de bebs eu incluiria o domnio verbal como igualmente importante para o no-verbal, como o beb tende a ser sensvel s tom de voz e ritmos verbais. Tenho observado que o desenvolvimento da criana da capacidade de reciprocidade e de agncia surge em grande parte fora do intercmbio verbal. Algumas pesquisas recentes por Norman (2001) apia esta idia e aponta para a capacidade da criana para responder a troca verbal como uma forma de ativar e recuperar as partes do mundo interior da criana que tenham sido excludos de conteno. Bovensiepen, numa sada de Jung, indica que os processos de simbolizao requerem uma matriz de relao ao desenvolvimento e evoluo, e que no se desenvolvem espontaneamente. Em outras palavras, simbolizao s pode se desenvolver dentro de uma matriz relacional e intersubjetiva que envolve tanto a criana eo cuidador. Esta matriz fundamentada na primeira experincia da criana de intercmbio e reciprocidade. Esta relao precoce, especialmente quando se tem sido problemtica e traumtica, pode ser re-promulgada e trabalhou no interior da situao de tratamento analtico. A abordagem da Bovensiepen um desenvolvimento til da obra de Fordham, e integra-se pensar psicologia analtica de Bion no recipiente / relacionamento contido, bem como a importncia da fantasia materna para o crescimento emocional da criana. Seu foco em crianas que no possuem a capacidade de conter e simbolizam oferece muita coisa que importante para os analistas da criana, especialmente a importncia da funo simblica do analista em ajudar a criana a entender e superar sua dor psquica, atravs do desenvolvimento de um espao psquico seguro. Eu gostaria de expandir em alguns dos trabalhos de Bovensiepen, concentrando-se sobre a evoluo e desenvolvimento de um espao psquico seguro, que eu chamo uma funo primria da pele. Com o desenvolvimento de uma funo primria da pele do beb gradualmente capaz de desenvolver a capacidade de se diferenciar a experincia interna da realidade externa, e pode comear a sentir de uma forma segura a interao das realidades internas e externas. Eu vou elaborar sobre esse conceito, utilizando material de observao de bebs a partir do primeiro ano de vida.

Bowlby, Ainsworth, teoria do apego ea funo da pele

John Bowlby (1969) e Mary Ainsworth (1967) foram os criadores da teoria do apego, que se tornou a teoria mais influente do desenvolvimento humano em nossa poca contempornea. Bowlby define anexo como um vnculo afetivo entre os indivduos que tem um valor de sobrevivncia. De acordo com Bowlby, a criana humana nos primeiros estgios da evoluo humana mantm proximidade com seu cuidador para ajudar a proteger-se do perigo de ataque por predadores. De acordo com Bowlby esta propenso para formar laos afetivos, e para manter a proximidade com aqueles que podem oferecer proteo e conforto ligado na psique humana e do ponto de vista junguiano pode ser denominado arquetpica na natureza. Tive a sorte de ser capaz de ter Mary Ainsworth como professor de psicologia do desenvolvimento da Universidade Johns Hopkins. Ainsworth tinha um vivo interesse na psicologia junguiana, que ela conheceu atravs de seu trabalho colaborativo com o Bruno Klopfer, analista junguiana cedo que viveu nos Estados Unidos e com quem desenvolveu a tcnica de diagnstico Rorschach da mancha de tinta. Ainsworth foi muito aberto abordagem junguiana da psicologia como ela sentiu que era de natureza evolutiva. Eu pensei que ela estava ressoando ao seu filogentica, bases evolutivas, como ela apreciava a semelhana entre a abordagem etolgica / evolutiva de Bowlby ea teoria arquetpica de Jung. Ela tambm foi atrado para a teoria dos arqutipos como uma espcie de linguagem universal de Jung, como o arqutipo pode falar de anseios e desejos universais do homem. Ainsworth e, especialmente, sua atitude para bebs e crianas, teve um forte impacto sobre o meu desenvolvimento. Ela arranjou para meu primeiro estgio clnico tratamento de crianas autistas no Centro de Johns Hopkins Hospital Kennedy. Essa foi uma experincia formativa e provocou um interesse em trabalhar com autistas e psicticos crianas que levaram ao meu estar interessado na obra de Michael Fordham com quem posteriormente treinados em anlise de criana. Ainsworth destacou a importncia de ver o recm-nascido saudvel, ter um senso de agncia e curiosidade: a criana que capaz de participar na construo de seu universo de relacionamento com os outros significativos em sua vida.

De uma perspectiva evolucionria Ainsworth sentiu que as Harlows "(1969), estudos de processos de fixao em macacos rhesus foram de importncia como eles forneceram suporte para a hiptese de que o tipo de contato fsico entre me e beb de primordial importncia para a tarde emocional, intelectual e desenvolvimento social da criana. Os Harlows descobriu que a estimulao sensorial da pele e do conforto que fornece de primordial importncia para o desenvolvimento de um macaco infantil. Os fortes laos que os macacos evoluram com um pano de Terry me de aluguel ao invs de uma me de aluguel fio suporta a hiptese de que o apego em parte baseado nas sensaes tteis suaves que proporcionam o beb com uma sensao de conforto e segurana. Estudos posteriores indicaram que a experincia de contacto com a matriz vivo animado era o mais importante para o desenvolvimento da interaco social adaptativa e comportamento fixao segura. (1967) os estudos de Ainsworth em Uganda so de interesse como ela descobriu que as mes que gostavam de aleitamento materno, e que sofreu contato fsico freqente com seus bebs tiveram bebs que eram mais firmemente presos. Estas mes africanas foram capazes de acalmar seus bebs de forma eficaz atravs do contato fsico, quando estavam angustiados, e foram capazes de cronometrar suas respostas para estar em sintonia com seus bebs "ritmos. Em estudos de Ainsworth, tanto em Baltimore, e Uganda, ela descobriu que o contato fsico entre a criana eo cuidador foi fundamental para o desenvolvimento emocional saudvel da criana. Em meus estudos na observao de bebs que eu encontrei que o apego seguro na infncia leva evoluo de um espao interno seguro onde os processos de simbolizao pode se desdobrar. Acho que deste espao interno seguro como sendo cercado por uma pele psquica que serve uma funo que contm e segurando. As principais funes da pele para proteger e conter sentimentos de bondade que so gerados atravs da alimentao sensvel, cuidado, e realizao da me. atravs da acumulao gradual dessas experincias positivas que a imagem do corpo coerente capaz de formar, o desenvolvimento da identidade evolui, e uma sensao de ter um eu separado emerge.

Donald Meltzer, Frances Tustin e Didier Anzieu

Donald Meltzer em um artigo intitulado "identificao adesiva" (Meltzer 1975) desenvolvido alguns dos conceitos de Bick, especialmente o aspecto relativo ao segundo fenmeno pele. O trabalho de Meltzer com crianas autistas e adultos que pareciam ter distrbios de identidade profundas levaram a conceituar um tipo de manobra defensiva que denominou de identificao adesiva. Ele observou que as crianas autistas muitas vezes funcionava como se no houvesse espaos, apenas duas superfcies tridimensionais. No tratamento analtico, muitas vezes inclinou-se contra objetos, mas no iria com eles. Eles no tinham desenvolvido uma sensao de interior e exterior, e uma fronteira definindo a separao entre os espaos interiores e exteriores. Nesse aspecto, eles no tinham uma funo primria da pele que podem ajudar neste processo de diferenciao. O que ele observou foi que essas crianas autistas utilizado imitao e mmica como forma de se relacionar com os outros. Eles no tinham a capacidade de cada introjeo ou projeo, fazendo com que suas relaes interpessoais para ser superficial e com falta de reciprocidade. Uma criana autista de cinco anos de idade eu vi em anlise incidiu sobre os sons e as formas das sadas de ar em meu consultrio, durante os primeiros meses de sua anlise. Antes ele era capaz de permitir que algumas destas defesas de ser modificado, ele passou por um perodo em que ele estava focado exclusivamente nos objetos duros, como canetas e carros de brinquedo, que foram contidas em sua pea-box. Ele contou com a consistncia desses objetos com suas texturas, formas e cheiros para fornec-lo com uma sensao de estabilidade dentro das sesses de anlise. Por muitos meses, fui tratado como um objeto inanimado. Ele iria bater fisicamente contra mim, mas raramente se envolver em contato com os olhos ou intercmbio verbal. Mais tarde, a anlise que ele tanto imitar e zombar o que percebeu ser meus estados emocionais, especialmente em torno da separao. Era como se ele fosse incapaz de ter uma experincia emocional de sua autoria, e que ele estava desesperadamente procurando alguma maneira de lidar com seus dficits emocionais.

Frances Tustin (1990) em seu trabalho com crianas autistas, observou que quando essas crianas sentido de que eles tm uma pele que se sentem mais seguras e experimentar-se como o sentimento contido dentro de algo que ajuda a se sentir segura. Eles comeam a ser capaz de delinear interno de espaos externos e os processos de projeo e introjeo pode se desdobrar. Tustin observou que as crianas autistas que no desenvolveram uma experincia de conteno dentro de sua pele sentir que sua pele no est firmemente ligado aos seus corpos e que pode descascar. Banhos, duches e outras formas de cuidados corporais so vivenciadas como traumtico, levando a sentimentos de temor e medo. De acordo com Tustin, a falta de conexo psicolgica entre a criana e as suas figuras de apego leva a uma sensao traumtica de estar desconectado de uma de suas razes. Isso leva a uma insistncia indevida sobre a presena fsica constante e sobrevalorizao da sensao que d objetos materiais. Tustin est se referindo aqui s primeiras dificuldades com vnculo e apego que pode levar ao desenvolvimento de encapsular as defesas, e um afastamento da esfera interpessoal. A partir da experincia em observao de bebs, eu tenho notado que quando a criana tem dificuldade em chegar para a me ou o cuidador, e onde tem havido algum elemento de disfuno na relao me-beb, o beb vai virar o mundo inanimado como um forma de tentar agarrar a algo que estvel e seguro. uma forma de segunda pele que tenho observado durante a troca de fraldas quando a criana vai se concentrar quase que exclusivamente sobre os objetos ao seu redor, em vez de a me e seu olhar, como se o olhar da me no oferece segurana ou conforto.

Didier Anzieu, o psicanalista francs tarde, em seu livro O Ego pele (Anzieu, 1989) apresenta a metfora til do ego pele como uma espcie de envelope psquico. Segundo ele, a principal funo da pele psquica como um recipiente ou saco que mantm a bondade e plenitude que se acumula atravs da alimentao, o cuidado ea banhar-se em palavras que a me faz para o benefcio da criana. O envelope de pele como uma representao mental emerge da interao entre o corpo da me eo corpo do filho. Quando a funo contendo est adequadamente introjetado o beb capaz de adquirir o conceito de um espao dentro de si mesmo e ele pode comear a conceituar que tanto ele quanto sua me so cada contido dentro de suas respectivas peles. Quando a funo de continente no se desenvolve adequadamente a criana ter de desenvolver defesas funes secundrias da pele para se proteger contra sentimentos de ter uma pele frgil, ou uma pele coador vazamento de contedos psquicos que pode perigosamente vazar e causar distores no teste de realidade e as relaes interpessoais .

Anzieu desenvolve o tema do envelope pele como uma metfora importante para a compreenso de diferentes aspectos da psicopatologia. Por exemplo, o indivduo narcisista tem um envelope pele frgil que pode se tornar facilmente machucados e feridos. O indivduo limtrofe podem apresentar vazamentos em um envelope de pele visto como uma peneira com furos, onde o contedo interno pode facilmente vazar. O analista ser ajudado em sua tcnica atravs da compreenso do tipo de pele envelope dentro do qual existe um analisando. Interpretaes precisa levar em conta a natureza deste envelope pele. Se o analisando tem um envelope de pele frgil, sensvel, interpretaes penetrantes podem ser vistas como ataques contra o self. A primeira necessidade em anlise, portanto, seria a de ajudar o analisando a desenvolver uma funo mais seguras e resistentes pele primrio. Este desenvolvimento ocorre atravs da experincia do analisando da explorao segura no ambiente analtico. A experincia de explorao segura e para o desenvolvimento de uma funo primria da pele que tem de ocorrer antes de interpretaes das profundidades infantis e psquicas inconscientes. Para analisandos com conteno de pele dificuldade interpretaes pode ser experimentado como um assalto em envelope protetora da pele psquica, ou como uma puno na pele psquica que provoca emocional doloroso vazando. Processos imaginrios e individuao pode evoluir quando esta funo primria de pele mais adequadamente desenvolvida no contexto da relao de transferncia / contratransferncia.

O desenvolvimento de uma funo primria da pele em uma observao infantil

Observei a evoluo de uma funo primria da pele em Carla aos 5 meses, uma semana. Carla um beb Maia / Hispnico cujos pais tinham emigrado para a Califrnia da Amrica Central. Quando eu chegar para a me observao me pede para ir para o quarto onde Carla est deitada em um bero na cama dos pais. Me dar-lhe um banho. Carla parece calmo, mas alerta. Me est falando com Carla em espanhol, com uma entonao que ecoa os ritmos de vocalizaes de Carla. Me cobre suavemente o corpo de Carla com gua morna, e depois esfrega sua pele e banha-la com sabo. Carla tem uma pequena bola de borracha na mo que ela segura com uma certa determinao e foco. Todo o tempo ela mantm um olhar sobre o rosto e os olhos da me, e no quer olhar ao redor da sala ou para mim. Como shampoos me a cabea com movimentos vigorosos Carla permanece relaxado e calmo, permitindo que a cabea para bob cima e para baixo um pouco, respondendo aos movimentos das mos da me e sem pronunciar qualquer som de protesto. Me, ento me diz que Carla se mantm calmo quando ela tem algo em sua mo, e ento ela no chorar. Como a me est falando comigo ela banha suavemente os genitais de Carla de forma inconsciente. Me passa pelo ritual de lavagem Carla uma srie de vezes, cada vez que passa as mos sobre a cabea de Carla, trax, braos e pernas. Carla parece estar calmo como me acaricia seu corpo, e ela, em seguida, fecha os olhos e parece deriva em um estado de devaneio. Quando a me deixa de toc-la, Carla abre os olhos e olha para a me, como se a orientar-se depois de estar em devaneio. Me continua a lavagem vrias vezes e elevadores de Carla para as pernas dela, virando-a para que ela de volta me enfrenta. Ela, ento, transforma-la em volta novamente e diz para Carla em espanhol, 'Como deliciosa a gua. Agradecemos a Deus pela gua. O que aconteceria com ns se no tem gua? Sinto o prazer de Carla no momento e sua ligao emocional prxima com a me. Carla tem um sorriso radiante em seu rosto, e ela, em seguida, olha para o lado da me com um olhar forte e firme. Ela transmite uma sensao de presena e incorporao no corpo de seu beb carnuda. Sinto-me emocionado e privilegiado em ser capaz de ser um testemunho da intimidade entre me e filho. Sorriso radiante de Carla evoca um sorriso na me, que depois continua com o banho, enquanto ela e Carla esto imersos no prazer de seu intercmbio.

Eu acho que (1976) conceito de momentos de estar de Virginia Woolf um til na compreenso da dimenso esttica desta experincia. Woolf fala sobre as maneiras em que a experincia comum pode tornar-se cheio de importncia, e como estes momentos de estar se aglutinam dentro de ns em um padro ou mosaico que forma a "andaimes invisveis e silenciosos 'de nossas vidas (Woolf 1976, p. 73). A experincia da Carla de ser banhada pelo calor da gua e no calor das palavras da me um momento de ser que vai ajudar na formao de uma funo primria da pele que permite que Carla se sentir seguro e protegido dentro de sua imagem corporal feminina. A dimenso esttica da experincia aparece aqui para reforar a evoluo do senso de identidade e agncia de Carla. H um prazer sensual compartilhado entre me e beb, que pareceu-me tanto reforar a segurana de seu vnculo e ajudam na transmisso de uma imagem do corpo feminino. Me tocou a pele de Carla em um sensvel e s vezes forma vigorosa, ao mesmo tempo banh-la em palavras e sons. Enquanto eu estava observando esta cena que eu tinha a sensao de que a me estava transmitindo a Carla algo sobre a beleza de seu corpo, principalmente a pele e os rgos genitais, que eram muitas vezes o foco de seu toque. Eu senti o privilgio de ser uma testemunha a este intercmbio significativa e sugestiva entre me e filha.

Ao nvel do desenvolvimento sexual e do corpo feminino imagem esta observao nos ajuda a entender a importncia da integrao de sensaes vaginais em imagem o corpo da menina infantil, e como isso ocorre no espao relacional entre me e beb, o que Winnicott (1971) e Ogden (1986) prazo de um espao potencial. Tambm interessante notar a tocar contnuo da pele durante o banho, e ao uso de toque para ajudar a definir os limites do corpo. Tudo isso ocorreu em um pequeno recipiente de gua, o que podemos ver em um nvel simblico como um vaso de transformao. Bacia (1982) em um artigo sobre a criao de esquemas positivos do desenvolvimento feminino enfatiza como a experincia de seu corpo na infncia da mulher a base para a construo de seu senso de realidade interior e exterior nos ltimos anos. De acordo com a Bacia do espao interno e imaginrio feminino ncleo pode estar relacionado com a experincia de sensaes vaginais precoces. Essas experincias se fundem para formar um esquema de um espao interior que evolui e se desenvolve em um sentido de um espao interior como um vaso segurando, contendo que pode receber tanto o eu eo outro. Os limites deste espao interior so definidos por sensaes da superfcie da pele. Eu acho que esse sentido do ncleo feminino da auto evolui, assim como a funo primria da pele, dentro do espao relacional e potencial da me e do beb. O intercmbio entre Carla e sua me ilumina esta importante rea de desenvolvimento feminino. Para Carla, a evoluo de uma funo primria da pele dentro da rea de espao potencial leva em ltima anlise, para o desenvolvimento de sua capacidade para o jogo, criatividade e empatia. Eu era capaz de observar este desenvolvimento ao longo de um perodo de dois anos de observao semanal. Do ponto de vista ps-junguiana, podemos olhar para este espao interno contendo feminino como uma construo imaginativa que envolve o intercmbio entre arquetpica bem e corporais experincia. Na observao de meninos pequenos eu descobri que o foco do menino em suas sensaes genitais flicos como algo externo ao eu poderia explicar a dificuldade que os meninos tm, muitas vezes com o reconhecimento da existncia de um espao interior onde os processos de simbolizao ocorrer. Leva o menino mais tempo para desenvolver este sentido de interioridade.Nota do Editor: O restante do papel do Dr. Feldman composto de material caso, que ele pediu no ser publicado online. O artigo completo est disponvel no Journal of Analytical Psychology, 2004, 49, 285-311. Ns inclumos a seo de referncias do artigo abaixo.Referncias

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AgradecimentosGostaria de agradecer ao Jean Knox e Angela Connolly por sua generosa ajuda e comentrios sobre este artigo.

Journal of Analytical Psychology, 2004, 49, 285-3 II