Penetrância x expressividade.ppt
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PENETRÂNCIA xPENETRÂNCIA x EXPRESSIVIDADE EXPRESSIVIDADE
Monitora Marília ErtelMonitora Marília Ertel
Disciplina de Genética e EvoluçãoDisciplina de Genética e Evolução
PENETRÂNCIAPENETRÂNCIA
A penetrância (P) de uma doença é um conceito estatístico e refere-se a fração de indivíduos portadores obrigatórios de um gene mutante que desenvolvem a doença, ou seja, que manifestam um fenótipo específico
É um fenômeno de tudo tudo ou nadanada
PENETRÂNCIA INCOMPLETAPENETRÂNCIA INCOMPLETA
Quando a freqüência de expressão de um fenótipo é inferior a 100%, ou seja, quando alguns indivíduos que tem o genótipo apropriado não o expressam de modo algum, diz-se que o gene exibe penetrância incompletapenetrância incompleta
A Penetrância reduzida ou incompleta é uma característica importante de muitas doenças autossômicas dominantes
PENETRÂNCIA INCOMPETAPENETRÂNCIA INCOMPETA
Uma pessoa que tem o genótipo para uma doença pode não exibir o fenótipo, muito embora transmita o gene da doença à próxima geração
A transmissão parece ocasionalmente pular uma geração, deixando de fora uma pessoa que, a julgar pelo heredograma, deveria ser heterozigota (em virtude de ter um ancestral afetado e filhos afetados)
PENETRÂNCIAPENETRÂNCIA
A penetrância é dependente dos métodos usados para o exame
O exame cuidadoso de indivíduos aparentemente não afetados pode revelar manifestações menores da doença
Penetrância mais alta é observada quando métodos de detecção clínicos e laboratoriais são utilizados para avaliar a doença
PENETRÂNCIAPENETRÂNCIA
Se o valor de P é conhecido para uma condição particular, o risco para a prole de um indivíduo aparentemente não afetado pode ser calculada usando-se o método de análise de Bayers
PENETRÂNCIAPENETRÂNCIA
O retinoblastoma é bom exemplo de um distúrbio autossômico dominante no qual a penetrância é incompleta
Estudos familiares mostram que cerca de 10% dos portadores obrigatórios do gene de susceptibilidade ao retinoblastoma não possuem a doença
RETINOBLASTOMARETINOBLASTOMA
EXPRESSIVIDADEEXPRESSIVIDADE
A expressividade reflete:– o grau do defeito exercido pelo gene no
fenótipo– o grau de manifestação clínica da doença– a natureza e a severidade do fenótipo de
um alelo mutante
EXPRESSIVIDADE VARIÁVELEXPRESSIVIDADE VARIÁVEL
Quando a manifestação de um fenótipo difere em pessoas que apresentam o mesmo genótipo, diz-se que o fenótipo tem expressividade expressividade variávelvariável
Expressividade variável é uma característica de traços autossômicos dominantes
EXPRESSIVIDADEEXPRESSIVIDADE
As causas da expressividade variável geralmente não são conhecidas
A variabilidade vista em doenças autossômicas dominantes pode se apresentar como diferenças inter e intrafamiliar
Variações interfamiliares são mais prováveis de serem devidas a heterogeneidade em um lócus único
EXPRESSIVIDADEEXPRESSIVIDADE
Exemplo 1:Exemplo 1: muitas doenças antes conceituadas como representantes de condições separadas, como a polipose adnomatosa familiar e a síndrome de Gardner, resultam de um efeito variável da mesma mutação em um gene único
Exemplo 2:Exemplo 2: Uma doença muito conhecida por sua expressividade variável é a Síndrome de Marfan
SÍNDROME DE MARFANSÍNDROME DE MARFAN
Miopia severa e insuficiência de válvula mitral
Insuficiência de válvula mitral
Miopia severa
EXPRESSIVIDADEEXPRESSIVIDADE
Um problema encontrado no aconselhamento genético desta famílias é que indivíduos levemente afetados, podem ter filhos severamente afetados. Esta situação é vista em muitas doenças autossômicas dominantes, na qual indivíduos fracamente afetados são mais propícios a reprodução
CONCLUSÃOCONCLUSÃO
Deve ser destacado que a penetrância e a expressividade são entidades distintas. A penetrância é um fenômeno de tudo ou nada: ou tem o fenótipo da doença ou não. A expressividade variável refere-se a extensão da expressão do fenótipo da doença
CONCLUSÃOCONCLUSÃO
A expressividade variável, assim como o atraso na idade de início das manifestações clínicas da doença e a penetrância reduzida, fornecem um mecanismo para que os genes de doenças autossômicas dominantes sobrevivam em freqüências altas na população