PeniciLlium

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Penicillium spp

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microbiologia

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Penicillium spp

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Importância:

• Número superior a 150 espécies

• Atividades metabólicas diversificadas

• Intoxicações no homem

• Aplicação na indústria alimentícia, farmacêutica e química

• Deterioração de materiais diversos e de alimentos

• Reciclagem de materiais poluentes

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Principais micotoxinas produzidas por Penicillium spp

Micotoxina Espécie produtora Principais efeitos

Citrinina Penicillium citrinum Penicillium viridicatum

Nefropatias em suínos e aves Redução da conversão alimentar

Ochratoxina A Penicillium spp Inibição da síntese proteica Coagulopatias nos animais intoxicados devido redução dos níveis de protrombina, tromboplastina, fibrinogênio e dos fatores de coagulação V, VII e X

Patulina Penicillium spp Altera a permeabilidade da membrana celular Inibe a atividade da ATPase e a respiração aeróbica Transtornos no transporte de íons Na e K Atividade teratogênica sobre embriões de galinhas

Ácido ciclopiazônico

Penicillium patulum Penicillium puberulum Penicillium verrucosum Penicillium camemberti Penicillium commune Penicillium cyclopium Penicillium oryzae Penicillium viridicatum

Hiperemia, edemas, hemorragias e úlceras no trato gastrointestinal de suínos Necrose nos órgãos e musculaturas Anorexia e diarréias, acompanhadas de desidratação Ataxia, imobilidade

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Definição:

Gênero produtor de hifas septadas e de reprodução assexuada por meio de conídios quase sempre verdes, dispostos na extremidade de fiálides, surgindo estas de uma estípede ou de estruturas secundárias denominadas métulas, ramos e râmulos.

O gênero inclui somente os estados anamorfos.

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As espécies que, além da reprodução assexuada, também desenvolvem a reprodução sexuada, são classificadas à parte em dois outros gêneros:

Talaromyces – produzem ascocarpos do tipo gimnotécio

Eupenicillium – produzem ascocarpos do tipo cleistotécio

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Identificação:

• Padronização do inóculo da mesma forma que para o gênero Aspergillus

Meio semi sólido, contendo

Ágar (0,2%) e Tween 80 (0,05%)

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Meios de cultivo

Temperaturas de exposição

25ºC 37ºC 5ºC

CYA X X X X

MEA X X

G25N X

CYA

MEA

G25N

◌ ◌

Semeadura em três meios de

cultivo: CYA (Czapeck Yeast Extract Agar) + Zn + Cu

MEA(Malt Extract Agar)

G25N(25% Glicerol Nitrato Agar)

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Características a serem analisadas para a identificação: • Velocidade de crescimento colonial

• Características coloniais:

Diâmetro da colônia em mm Calcular a média após medição dos diâmetros

de todas as colônias nos outros meios

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Textura colonial – verificar se é

aveludada, flocosa ,pulverulenta

Cor – verificar a superfície e o reverso, a

olho nú. Verde, verde azulada, azulada,

acinzentada

Verificar a presença de sulcos

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Observar a quantidade de conídios em microscópio estereoscópico

Observar a cor dos conídios a olho nú

Verificar a presença ou não de exsudato e a cor do mesmo em meio CYA

Verificar a germinação dos conídios após inoculação em meio CYA com incubação a 5ºC

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• Morfologia Microscópica

Observação da presença e forma de diversas estruturas como estípede, fiálides e conídios.

Verificar a estípede – hialina, lisa ou rugosa

Medida destas estruturas

Tipo de estrutura de frutificação conidial – a estrutura reprodutiva – penicilo (penicillus –latim = pincel) – pode ter até 6 elementos (estípede ou estipe, ramo, râmulo, métula,fiálide e conídios)

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1 – hifa, 2 – estípe ou estípede, 3 – ramos, 4 – ramulos, 5 – métulas, 6 – fiálides, 7 - conídios

Monoverticiliado Biverticiliado assimétrico

Terverticiliado

Biverticiliado simétrico

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Quarterverticiliado Divaricato

1 – hifa, 2 – estípe ou estípede, 3 – ramos, 4 – ramulos, 5 – métulas, 6 – fiálides, 7 - conídios

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Formas das fiálides

Estípede – hialina,lisa ou rugosa

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Conídios são globosos, elipsóides, cilíndricos ou fusiformes, lisos ou rugosos

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Principais espécies

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Penicillium aurantiogriseum Transportados pelo ar Infecção em bico de arara relatado por Bengoa et al (1994)

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P. aurantiogriseum

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Penicillium aurantiogriseum

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Penicillium brevicompactum Bola fúngica pulmonar em paciente transplantado Camera et al (1996) Sem crescimento ou com crescimento pobre a 37ºC

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Penicillium brevicompactum

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Penicillium chrysogenum

Otomicoses (Yasin et al., 1978) Endoftalmite (Eschete et al., 1981) Ceratite (Prasad & Nema, 1982) Endocardites (Upshaw, 1974) Infecção cutânea (López-Martínez et al., 1999) Caso fatal de esofagite necrosante em paciente aidético (Hoffman et al., 1992) Pneumonia necrosante em paciente portador de câncer (d’Antonio et al., 1997) Infecção sistêmica em paciente imunocomprometido (Keung et al., 1997)

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Penicillium citrinum

Infecções no trato urinário (Gilliam & Vest, 1951; Perry, 1964) Infecção pulmonar (Mori et al., 1987) Ceratites (Jones et al., 1970; Gugnani et al., 1976) Infecção fatal em paciente leucêmico (Mok et al., 1997)

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Penicillium citrinum

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Penicillium citrinum

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Penicillium citrinum

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Penicillium commune

Um caso de peniciliose aguda, disseminada (Huang & Harris, 1963)

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Penicillium decumbens

Bola fúngica (Yoshida et al,. 1992) Infecção disseminada em homem com AIDS (Alvarez, 1990)

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Ceratite (Gugnami et al., 1976)

Penicillium expansum

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Penicillium griseofulvum

Micose sistêmica em tucano em cativeiro (Aho et al., 1990) embora a espécie não seja apta para crescimento a 37ºC.

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Penicillium marneffei

Raro em indivíduos sadios (Louthrenoo et al.,1994; Kwan et al.,1997) mas disseminada em humanos com AIDS que vivem (Sirisanthana & Sirisanthana, 1995; Ukarapol et al., 1998) ou visitem áreas endêmicas (Kok et al., 1994; Heath et al., 1995). A micose é adquirida por inalação, sendo as primeiras lesões pulmonares (Breton et al., 1998). As espécies ocorrem no rato do bambú e em outros mamíferos do Sudeste Asiático.

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Penicillium marneffei

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Penicillium marneffei

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Penicillium marneffei

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Penicillium marneffei

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Penicillium marneffei

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Penicillium piceum

Infecção disseminada e fatal em paciente com câncer (Horré et al., 2000) Cepa isolada de unha humana sem descrição de caso (Pitt, 1994)

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Penicillium purpurogenum

Infecção pulmonar em paciente com leucemia mieloblástica (Morin et al., 1986)

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Penicillium rugulosum

Úlceras de córnea (Newman, 1976; Swietliczowa et al., 1984)

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Penicillium spinulosum

Um caso de infecção broncopulmonar em paciente com bronquite crônica (Delore et al., 1955) Ceratite (Anderson et al., 1959) Otomicoses (Senturia & Wolf, 1945)

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Penicillium verruculosum

Um caso de osteomielite em um cão (Wigney et al., 1990)

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