Pequena História Das Cruzadas

16
lisboa: tinta‑da‑china MMVIII pequena história das cruzadas Christopher Tyerman tradução de jorge palinhos

Transcript of Pequena História Das Cruzadas

Page 1: Pequena História Das Cruzadas

l i s b o a :tinta‑da‑china

M M V I I I

pequenahistória das

cruzadas

Christopher Tyerman

tradução de jorge palinhos

Page 2: Pequena História Das Cruzadas

© 2008, Edições tinta‑da‑china, Lda.Rua João de Freitas Branco, 35A,1500‑627 LisboaTels: 21 726 90 28/9 | Fax: 21 726 90 30E‑mail: [email protected]

© 2004, Christopher TyermanThe History of the Crusades. A Very Short Introductionwas originally published in English in 2004.This translation is published by arrangementwith Oxford University Press.Pequena História das Cruzadas foi originalmentepublicada em inglês no ano de 2004.Esta tradução é publicada por acordocom a Oxford University Press.

Título original: The History of the Crusades. A Very Short IntroductionAutor: Christopher TyermanTradução: Jorge PalinhosRevisão: Tinta‑da‑chinaComposição e capa: Vera Tavares

1.ª edição: Junho de 2008

isbn 978‑972‑8955‑64‑9Depósito Legal n.º 277951/08

Para P.P.A.B.

Page 3: Pequena História Das Cruzadas

ÍNDICE

prefácio 11

Introdução 15 1. Definição 29 2. As Cruzadas no Mediterrâneo Oriental 39 3. As Cruzadas no Ocidente 71 4. O Impacto das Cruzadas 87 5. Guerra Santa 101 6. O Trabalho da Cruz 135 7. Terras Sagradas 171 Conclusão: as Cruzadas na Actualidade 209

referências iconográficas 221 sugestões de leitura 223 cronologia 227 índice remissivo 233

Page 4: Pequena História Das Cruzadas

11

prefácio

Quando David Hume, filósofo e historiador escocês do século xviii, descreveu as cruzadas como «o mo‑numento mais óbvio e mais sólido à loucura humana que alguma vez surgiu em qualquer época ou nação», teve também de admitir que as mesmas «haviam despertado a atenção da Europa, cativando desde o início o interesse da humanidade». As razões desta curiosidade não são difíceis de identificar: a ques‑tão dos juízos de valor sobre a violência passada e o fascínio pelas causas dessa violência garantiram que as cruzadas não seriam apenas um assunto para es‑tudiosos do passado. A partir do momento em que o papa Urbano II (1088‑99), em resposta a um pedido de auxílio militar do imperador bizantino Aleixo I Comneno (1081‑1118), convocou um grande exército para lutar em nome de Deus pela libertação da cris‑tandade oriental e pela recuperação da cidade santa de Jerusalém, poucos períodos houve em que as con‑sequências desse acto não exaltassem as mentes e as imaginações da sociedade ocidental, mas também, cada vez mais desde o século xix, das comunidades que se assumem como herdeiras das vítimas deste

pref

ácio

Page 5: Pequena História Das Cruzadas

12

pequ

ena

his

tóri

a da

s cr

uzad

as

13

tipo de violência religiosa. Em relação à história das cruzadas, o interesse contemporâneo traduz‑se em tópicos pouco legítimos e numa familiaridade ines‑capável. A guerra ideológica e a patologia da violência colectiva tolerável estão entranhadas na experiência histórica da civilização, pelo que a justificação da guerra e do assassínio por causas nobres nunca dei‑xa de se traduzir em manifestações contemporâneas. Por serem um fenómeno dramático e extremo no que diz respeito aos objectivos e aos modos de execução e, simultaneamente, por serem tão repelentes para as sensibilidades contemporâneas, é inevitável que as cruzadas nos impressionem enquanto História e en‑quanto manifestação de uma sociedade que, apesar de remota no tempo e nas atitudes, é imediatamente reconhecível. Disseminadas ao longo de quinhentos anos e três continentes, as cruzadas podem não ter definido a Europa cristã medieval, mas evidenciam uma sua característica espantosa, que não pode dei‑xar de entusiasmar, indignar e perturbar, sendo por isso um dos mais importantes temas da história eu‑ropeia. Neste livro procuro explicar as razões porque assim é.

A violência justificada pela fé religiosa é um fenó‑meno em permanente mutação. Por vezes aproxima‑‑se do centro da consciência histórica e contemporâ‑nea, outras vezes afasta‑se para as margens. Quando me pediram que escrevesse esta breve introdução às cruzadas, a guerra santa, cristã ou outra, não tinha ainda grande relevo na agenda pública ou política. Todavia, ao terminar este livro, ela é já um tema em

destaque. Por isso, este trabalho segue uma linha de investigação histórica correlacionada com os aconte‑cimentos actuais. A minha perspectiva sobre essa re‑lação irá, espero eu, ser bastante clara. Menos claras, e só perceptíveis para quem tem olhos de lince, são as dívidas para com muitos outros investigadores, cole‑gas e amigos com quem aprendi muito e que deveria ter mencionado mais vezes. Terão eles de me perdoar o agradecimento colectivo. As falhas deste libellus são minhas e não deles. O reconhecimento que lhes pres‑to é uma parca recompensa pelos abundantes conse‑lhos, pelo apoio e pela amizade que me concederam ao longo de tantos anos, quer nos dias escuros, quer nas noites brilhantes de cansativa mas incansável hospitalidade.

C.J.T.Oxford, 22 de Maio de 2005

pref

ácio

Page 6: Pequena História Das Cruzadas

20

pequ

ena

his

tóri

a da

s cr

uzad

as

21

A sofisticação oriental em confronto com a força bruta ocidental, a partir de Richard the Lionheart. Ricardo, Coração de Leão, quebra uma barra de ferro com a sua espada, enquanto a delicada cimitar‑ra de Saladino corta um lenço de seda. Esta tipologia iconográfica remonta a Edward Gibbon, historiador do século xviii, ou será até mesmo anterior.

2Ricardo, Coração de Leão, como herói guerreiro romântico, tal como foi representado na história para crianças da Ladybird, Richard the Lionheart (1965). O contraste entre a figura imperiosa de Ricardo e os oponentes «nativos» semi‑vestidos ilustra a conjugação do impe‑rialismo oitocentista ainda subsistente com as invenções espúrias do neomedievalismo popular.

1

intr

oduç

ão

Page 7: Pequena História Das Cruzadas

221

Referências Iconográficas

Ricardo I como cruzado. Ilustração de John Kenney a par‑tir de Richard the Lionheart, de L. du Garde Peach. © Ladybird Books Ltd. 1965, reproduzido com a autorização de Ladybird Books Ltd.Saladino e Ricardo I. Ilustração de John Kenney a partir de Richard the Lionheart, de L. du Garde Peach. © Ladybird Books Ltd., 1965, reproduzido com autorização de Ladybird Books Ltd.Saladino do presidente Assad, Damasco 1992. © Benno Graziani/Photo12.com.Ricardo I e Jerusalém, 1917. © Punch Ltd.Urbano II em 1095. Biblioteca Nacional de França, Paris (MS Lat. 17716 fol. 9 recto). Foto © Biblioteca Nacional de França.Desenho do século xv da Edícula do Santo Sepulcro. Badische Landesbibliothek, Karlsruhe (pap. 32 de São Pedro, fol. 45 verso). Foto © Badische Landesbibliothek.Peregrino regressando de Jerusalém — P. Michel. Les Fresques de Travant (Paris, 1944). Com autorização da Biblio‑teca Britânica (LR 430 n. 9, pl. XIX).A perda da relíquia da Verdadeira Cruz na batalha de Hattin, 1187. Corpus Christi College, Cambridge (MS 26, p. 279). Com autorização do reitor e professores do Corpus Christi College.Frederico Barba‑ruiva como cruzado. Biblioteca Apos‑tólica do Vaticano (MS Vat Lat 2001 fol 1 recto). Foto: Biblio‑teca Apostólica do Vaticano.

refe

rênc

ias

icon

ográ

fica

s

2

1

3

45

6

7

8

9

Page 8: Pequena História Das Cruzadas

222

pequ

ena

his

tóri

a da

s cr

uzad

as

223

Planta do século xii da Igreja do Santo Sepulcro. Österreichische Nationalbibliothek, Viena (NB 24376). Foto: © Österreichische Nationalbibliothek.Guerra cristo‑muçulmana em Espanha — Cantigas de Santa Maria, Mosteiro do Escurial, Madrid. Institut Amatller d’Art Hispanic, Barcelona. Foto: © Arxiu Mas.Um mapa do mundo medieval. Com autorização da Biblio‑teca Britânica (MS Roy 14C IX fol. 1).Mamelucos em exercícios militares. Com autorização da Biblioteca Britânica (Add MS 18866, fol. 8140).Um cavaleiro cruzado inglês do século xiii. Com auto‑rização da Biblioteca Britânica (MS Royal 2A XXII, fol. 220).Bernardo de Claraval em Vézelay — por E. Signol, 1838.Museu Nacional do Palácio de Versalhes, França. Foto: ©ARJ/Photo12.com.Embarcando na Cruzada. Biblioteca Nacional de França, Pa‑ris (MS fr. 4274, fol 6). Foto: © Biblioteca Nacional de França.Crac dos Cavaleiros. © Jane Taylor/Sonia Halliday Photo‑ graphs.Jerusalém. Koninklijke Bibliotheek, Haia (MS 76 F5 fol. I recto). Foto: © Koninklijke Bibliotheek.São Tiago Combatendo os Mouros, atribuído ao Círculo de João da Flandres. Museu Lázaro Galdiano, Madrid. Foto: © Museu Lázaro Galdiano.Luís IX em Damieta. Biblioteca Nacional de França, Paris (MS fr. 2628, fol. 328). Foto: © Biblioteca Nacional de FrançaO Cruzado de Cook, 1898. © Punch Ltd.Saladino e Saddam Hussein — propaganda iraquiana, dé‑cada de 1980. © Sipa Press/Rex Features.

Mapas

Sugestões de Leitura

Em termos históricos, o estudo das cruzadas tem sido marcado por preconceitos, tendências e opiniões. Há muito poucos indícios originais que não tenham sido distorcidos. As interpretações tar‑dias reflectiram de forma consistente as preocupações dos histo‑riadores e não a avaliação objectiva do fenómeno. Os observadores medievais representavam as cruzadas no contexto das escrituras, como signos da providência divina. A partir do século xvi, as mo‑das intelectuais, políticas e religiosas determinaram representa‑ções muito diferentes: desdém confessional ou filosófico, exotismo romântico, suposições de conflito cultural, defesa do colonialismo, imperialismo e nacionalismo. Houve quem sempre procurasse perspectivar as cruzadas como um espelho da Idade Moderna, considerando as suas semelhanças e contrastes ora reconfortantes ora perturbadoras. Mesmo os especialistas contemporâneos, ainda que tenham recorrido a um leque mais abrangente de fontes, desde a lei canónica até à arqueologia, não estão menos sujeitos à impar‑cialidade e à influência da política, como acontece com a escola israelita dirigida por Joshua Prawer ou com as construções metafí‑sicas contraditórias do passado. Em relação à polémica questão da definição, o historiador eclesiástico Giles Constable caracterizou os intérpretes rivais como generalistas, os que situam as origens e a natureza da cruzada no longo desenvolvimento da guerra santa cristã antes de 1095; há também os popularistas, que preferem a ideia de que a cruzada surgiu como expressão da devoção popu‑lar; os tradicionalistas, que insistem na centralidade de Jerusalém e da Terra Santa para a cruzada legítima; e os pluralistas, que se

suge

stõe

s de

lei

tura

10

11

12

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22

A Europa Medieval e as suas fronteiras.A Europa e o Mediter‑râneo: a cristandade e os seus vizinhos não cristãos.O Próximo Oriente no século xii.

Os estados cruzados do Ultramar.A reconquista ibérica.O Báltico.O Mar Egeu nos séculos xiii e xiv.Os castelos do Ultramar.

a

b

c

d

efg

h

Page 9: Pequena História Das Cruzadas

224

pequ

ena

his

tóri

a da

s cr

uzad

as

225

concentram nas motivações devotas, na lei canónica e nas autori‑zações papais, aglutinando todos os conflitos que tinham os pri‑vilégios das guerras da cruz, independentemente do seu destino ou propósito. Tais debates académicos podem parecer bizantinos, mas são importantes para que a compreensão do passado se liber‑te da ultra‑simplificada e falaciosa história pública e das garras da polémica contemporânea. Uma vez que já causaram tanta destrui‑ção, não se deve recrutar as cruzadas para os campos de batalha do século xxi, nem tão pouco condená‑las como uma de entre as

inúmeras aberrações do cristianismo.

as cruzadas em geral

Barber, C., The New Knighthood,Cambridge, 1994.Erdmann, C., The Origins of the Idea of Crusading (traduzido

por Marshall W. Baldwin e Walter Goffart), Princeton, 1977 (o clássico texto generalista).

Forey, A., The Military Orders, Londres, 1992.Hillenbrand, C., The Crusades: Islamic Perspectives, Edimburgo,

1999.Housley, N., The Later Crusades, Oxford, 1992 (pluralista).Mayer, H.E., The Crusades, 2.ª ed., Oxford, 1988 (tradicionalista).Riley‑Smith, J., The Crusades: A Short History, Londres, 1987

(pluralista).Riley‑Smith, J. (org.), What Were the Crusades?, 3.ª ed., Londres,

2002 (pluralista).Runciman, S., A History of the Crusades, Cambridge, 1951‑1954 (tradi‑

cionalista, já descrito como «a última grande crónica medieval»).Tyerman, C., The Invention of the Crusades, Londres, 1998.

guerra santa

Housley, N., Religious Warfare in Europe 1400‑1536, Oxford, 2002.

Muldoon, J., Popes, Lawyers and Infidels, Liverpool, 1979.Russell, R.H., The Just War in the Middle Ages, Cambridge, 1975.

terras sagradas

Barlett, R., The Making of Europe, Londres, 1993.Christiansen, E., The Northern Crusades, 2.ª ed., (Londres, 1997.Lomax, D., The Reconquest of Spain, Londres, 1978.Prawer, J., The Latin Kingdom of Jerusalem, Londres, 1972.Smail, R.C., The Crusading Warfare, Cambridge, 1956.

o ofício da cruz

Brundage, J., Canon Law and the Crusader, Madison, 1969.Cole, P., The Preaching of the Cross to the Holy Land 1095‑1270,

Cambridge, Massachussetts, 1991.Lloyd, S., English Society and the Crusade 1216‑1307, Oxford, 1988.Tyerman, C., England and the Crusades 1095‑1588, Chicago, 1988.

introdução e conclusão

Benvenisti, M., Sacred Landscape: The Buried History of the Holy Land since 1948, Londres, 1979.

Partner, P., God of Battles: Holy Wars of Christianity and Islam, Londres, 1997.

Said, E., Orientalismo, Lisboa, Livros Cotovia, 2004.Siberry, E., The New Crusaders, Aldershot, 2000.

suge

stõe

s de

lei

tura

Page 10: Pequena História Das Cruzadas

227

Cronologia

c. de 400 Agostinho de Hipona estabelece a teoria cristã da guerra justa. 638 Jerusalém é tomada pelos árabes sob o coman‑ do do califa Umar. 800 Carlos Magno, o Franco, é coroado imperador do Ocidente. séc. ix São proclamadas guerra santas contra os invaso‑ res muçulmanos da Sicília. séc. xi Os movimentos da Paz e Trégua de Deus em algu‑ mas regiões da França mobilizam os homens armados para protegerem a Igreja. 1053 Leão IX oferece a remissão dos pecados às forças que lutam por si contra os normandos no Sul de Itália. 1050‑1070 Os turcos seljúcidas invadem o Próximo Oriente 1071 Os turcos seljúcidas derrotam os bizantinos em Manzicerta, ocupam a Ásia Menor e fundam a sua capital em Niceia. 1074 O papa Gregório VII propõe uma campanha oci‑ dental para ajudar Bizâncio e libertar o Santo Sepulcro. 1095 Os bizantinos apelam ao papa Urbano II para que este lhes obtenha apoio militar contra os turcos; ronda de pregação por França de Urbano II (que terminará em 1096); o Conselho de Clermont proclama a Cruzada.

cron

olog

ia

Page 11: Pequena História Das Cruzadas

228

pequ

ena

his

tóri

a da

s cr

uzad

as

229

1096 Primeira Cruzada. 1101 Cruzadas mais pequenas à Terra Santa. 1104 Tomada do Acre. 1107‑8 Cruzada de Boemundo de Taranto contra Bizâncio. 1109 Trípoli é conquistada. c. de 1113 Reconhecimento da Ordem do Hospital de São João em Jerusalém; esta torna‑se militarizada por volta de 1130. 1114 em diante Cruzadas na Península Ibérica. 1120 A Ordem do Templo é fundada em Jerusalém para proteger os peregrinos. 1123 O Primeiro Concílio de Latrão alarga os privilé‑ gios de Jerusalém às cruzadas ibéricas. 1144 Edessa é tomada por Zengi de Alepo. 1145‑9 Segunda Cruzada. 1149 em diante Mais cruzadas na Península Ibérica e no Báltico, algumas à Terra Santa. 1154 Nuradine de Alepo conquista Damasco. 1163‑9 Os francos de Jerusalém disputam o controlo do Egipto. 1169 Saladino sobe ao trono do Egipto. 1174 Morte de Nuradine; Saladino começa a unificar a Síria e o Egipto. 1187 Batalha de Hattin; Saladino destrói o exército do Reino de Jerusalém; Jerusalém cai às mãos de Saladino. 1188‑92 Terceira Cruzada. 1193 Morte de Saladino. 1193‑1230 Cruzadas à Livónia, no Báltico. 1198 Fundação dos Cavaleiros Teutónicos do Acre; o papa Inocêncio III proclama a Quarta Cruzada 1199 São instituídos impostos eclesiásticos para a cru‑ zada; cruzada contra Markward de Anweiler na Sicília. 1201‑4 Quarta Cruzada. séc. xiii Cruzadas no Báltico pelos cavaleiros teutónicos (Prússia), pelos irmãos da Espada (Livónia), pelos dinamarqueses (Prússia, Livónia e Estónia), pelos

suecos (Estónia e Finlândia); cruzadas contra os camponeses alemães e contra os bósnios. 1208‑29 Cruzada dos Albigenses. 1212 Cruzada das Crianças; os almóadas são derrota‑ dos por uma coligação cristã ibérica em Las Navas de Tolosa. 1213 Inocêncio III proclama a Quinta Cruzada e alarga os privilégios de cruzada a todos os que, apesar de não participarem, para ela contri‑ buam. 1215 O Quarto Concílio de Latrão autoriza os impos‑ tos regulares de cruzada. 1217‑29 Quinta Cruzada. 1231 em diante Cruzadas contra os bizantinos para defender as conquistas ocidentais na Grécia. 1239‑68 Cruzadas contra os governantes Hohenstaufen da Alemanha e da Sicília. 1239‑41 Cruzadas à Terra Santa de Teobaldo, conde de Champagne, e Ricardo, conde da Cornualha; os cruzados são derrotados em Gaza (1239). 1242 Os cavaleiros teutónicos são derrotados por Ale‑ xandre Nevsky nas margens do Lago Chud. 1244 Os muçulmanos tomam Jerusalém; Luís IX de França toma a cruz. 1248‑54 Primeira cruzada de Luís IX de França. 1250 Os mamelucos tomam o poder no Egipto. 1251 Primeira cruzada dos Pastores. 1260 Os mamelucos derrotam os mongóis em Ain Jalut; Bairbars torna‑se sultão do Egipto. 1261 Os gregos recuperam Constantinopla. 1267 Luís IX volta a tomar a cruz. 1268 Bairbars do Egipto conquista Antioquia. 1269 Cruzada aragonesa à Terra Santa. 1270 A Cruzada de Luís IX termina em Tunes, onde este morre. 1271‑2 Cruzada à Terra Santa de lorde Eduardo, que mais tarde seria Eduardo I de Inglaterra. 1272‑91 Pequenas expedições à Terra Santa.

cron

olog

ia

Page 12: Pequena História Das Cruzadas

230

pequ

ena

his

tóri

a da

s cr

uzad

as

231

1282‑1302 Guerras das Vésperas Sicilianas, que incluem a Cruzada francesa a Aragão. 1289 Queda de Trípoli. 1291 Queda do Acre às mãos de Al‑Ashraf Khalil do Egipto e evacuação do Ultramar continental. 1306‑1522 Os hospitalários governam a ilha de Rodes. 1307‑14 Julgamento e extinção dos templários. séc. xiv Cruzadas papais em Itália; a cruzada continua contra os heréticos de Itália, os mouros da Penín‑ sula Ibérica e os pagãos do Báltico (até 1410). 1309 Cruzada popular; os cavaleiros teutónicos trans‑ ferem a sua sede de Veneza para a Prússia. 1320 Segunda cruzada dos Pastores. 1330 em diante Alianças navais contra os turcos no Mar Egeu. 1350 em diante Os turcos otomanos estabelecem‑se nos Balcãs e rapidamente subjugam os imperadores bizan‑ tinos. 1365‑6 Cruzada de Pedro do Chipre; Alexandria é saqueada. 1366 Cruzada do conde Amadeu de Sabóia aos Darda‑ nelos. 1383 Cruzada do bispo Despenser de Norwich contra os apoiantes do papa Clemente VII, na Flandres. 1390 Expedição cristã contra Mahdia, na Tunísia. 1396 A expedição cristã contra os otomanos é derro‑ tada em Nicopólis, junto ao Danúbio (Setembro). séc. xv Várias pequenas expedições de cruzada contra os otomanos no Mediterrâneo Oriental e na Europa Central e de Leste. 1420‑71 Cruzadas contra os heréticos hussitas na Boé‑ mia. 1444 Os cruzados são derrotados em Varna, na Bulgá‑ ria (Novembro). 1453 Queda de Constantinopla às mãos dos turcos otomanos liderados por Mehmed II. 1456 Belgrado defende‑se dos turcos otomanos graças ao apoio de cruzados liderados por João de Ca‑ pistrano.

1460‑4 Cruzada abortada de Pio II. 1480 Os turcos sitiam Rodes. 1492 Granada cai às mãos dos reis de Espanha. séc. xvi Mais cruzadas contra os turcos no Mediterrâneo e na Europa Central; a partir de 1530 começam a surgir ameaças de lançar cruzadas contra os heréticos (protestantes). 1522 Rodes cai às mãos dos turcos. 1525 A Ordem Teutónica da Prússia torna‑se secular. 1529 Os turcos cercam Viena. 1530‑1798 Os hospitalários governam Malta. 1560‑1590 Guerras religiosas francesas; alguns católicos recebem privilégios de cruzada. 1561‑2 Secularização da Ordem Teutónica da Livónia. 1565 Os turcos falham a conquista de Malta. 1571 A Santa Aliança vence uma batalha naval contra os turcos em Lepanto; os turcos tomam o Chipre. 1578 O rei D. Sebastião de Portugal é derrotado e morto em Alcácer‑Quibir, numa cruzada em Marrocos. 1588 A Invencível Armada espanhola recebe privilé‑ gios de cruzada para Espanha. 1669 Creta é tomada pelos turcos. 1683 Os turcos cercam Viena. 1684‑97 A Santa Aliança começa a reconquistar os Balcãs aos turcos. 1798 Os hospitalários entregam Malta a Napoleão Bonaparte. 1898 O kaiser Guilherme II da Alemanha visita Jeru‑ salém e Damasco. 1914‑8 Primeira Guerra Mundial; os turcos otomanos aliam‑se à Alemanha, que incentiva a proclama‑ ção da jihad contra os inimigos dos turcos. 1917 Os britânicos, liderados pelo general Edmund Allenby, tomam Jerusalém. 1919 As negociações do Tratado de Paz de Versalhes confirmam os mandatos da Grã‑Bretanha e da França para a Síria, Palestina, Iraque e Líbano.

cron

olog

ia

Page 13: Pequena História Das Cruzadas

232

pequ

ena

his

tóri

a da

s cr

uzad

as

233

1948 Criação do Estado de Israel (defendido nas guer‑ ras de 1948, 1967 e 1973) 1982 Invasão do Líbano por Israel 1990 Guerra do Golfo 2001 Ataque da al‑Qaeda aos Estados Unidos da América 2003‑ Guerra do Iraque

Abdul‑Hamid II, sultão: 215Absalão, arcebispo de Lund: 129Acre (Palestina): 15, 56 ‑7, 59 ‑60,

66 ‑8, 70, 78, 84, 174, 178, 185, 204, 206, 218, 228, 230

Adalia: 53Ademar, bispo de Le Puy: 139, 142Afonso Henriques, rei de

Portugal: 52Afonso V, rei de Portugal: 193Afonso VI de Castela: 94, 187Agnes de Courtenay: 181Agostinho de Hipona: 104,

109 ‑10, 116, 227Aigues Mortes (França): 23Ain Jalut: 99aiúbidas: 88, 98, 127al‑Ashraf Khalil, sultão do Egipto:

70, 99, 230al‑Qaeda: 218Alberto, o Urso: 197Aleixo Ângelo: 63Aleixo I Comneno, imperador: 11,

40, 44, 125Aleixo III, imperador: 63Aleixo IV, coimperador: 64Aleixo V Ducas Murzuflo,

imperador: 64Alemanha: 36, 42 ‑3, 52, 54, 56, 58,

66, 75, 119, 131, 141, 144, 151, 153, 156, 210, 217, 229, 231

Alepo (Síria): 49, 54, 96, 97, 228Alexandre III: 197Alexandria: 84, 104, 230Alfredo, rei do Wessex: 114almóadas: 76, 77, 191, 229Amalric, rei de Jerusalém: 54, 183 Ambrósio de Milão: 104, 109 Américas: 194 Ana Comnena (filha de

Aleixo I): 125 Anatólia: 56, 88, 94‑5, 126André, rei da Hungria: 66 Antioquia (Síria): 45, 48, 54, 70, 95,

99, 146, 174, 181, 229 Aquino, São Tomás de: 109 Aquitânia, ducado da: 42, 118Aragão: 68, 74, 77 ‑8, 188 ‑9, 191,

230Aristóteles: 108Arménia: 96, 179Arnald‑Amaury, abade de

Citeaux: 74Arsuf, batalha de: 59Ascalon, batalha de: 48Ásia Menor: 42 ‑5, 53, 147, 227Assad, Hafez al‑, presidente da

Síria: 19, 221ávaros: 113Avinhão (França): 76Azincourt, batalha de: 208

índi

ce r

emis

sivo

Índice Remissivo

Page 14: Pequena História Das Cruzadas

234

pequ

ena

his

tóri

a da

s cr

uzad

as

235

Bacon, Francis: 85Bagdade: 40, 95, 99, 187Bairbars, sultão do Egipto: 68, 70,

186, 229Baixo Weser: 75Balcãs: 70, 84, 100, 148, 214, 230‑1Balduíno, arcebispo de Cantuária:

136Balduíno, conde da Flandres:

62, 64Balduíno de Bolonha: 45Balduíno I, rei de Jerusalém: 183Balduíno III, rei de Jerusalém:

53Balduíno IV, rei de Jerusalém:

54, 181Balduíno V, rei de Jerusalém: 54Baleares, ilhas: 77Báltico: 36, 39, 52, 78 ‑9, 82, 87 ‑8,

91 ‑2, 127, 132, 151 ‑2, 157, 159, 161, 187, 194 ‑8, 200, 222, 228, 230

Beirute: 218Béla III: 204Belém: 178Belgrado: 85, 230Bernardo, bispo de Claraval: 52,

81, 102 ‑3, 136, 138, 140, 195, 222Béziers: 74Bin Laden, Ossama: 19, 214Bizâncio: 99 ‑100, 111, 120, 126,

227‑9 ver também Constantinopla

Bizantino, Império: 40, 56, 64, 91, 94 ‑5, 99, 124

Boémia: 74, 134, 207Boemundo de Taranto: 228Bonet, Honoré: 130Bonifácio de Montferrat: 62Borgonha: 118Bósforo: 44Bosham (Hampshire): 23 ‑4bósnios: 75, 229Bulgária: 124Bush, presidente George W.:

214

Carlos de Anjou, rei da Sicília e de Nápoles: 75

Carlos Magno, rei dos francos: 113, 116, 203, 227

Carlos V, rei de Espanha: 189, 205Carlos VII, rei de França: 205Carlos VIII, rei de França: 205Carolíngio, Império: 93, 114Castela: 76 ‑7, 94, 187 ‑9, 191, 193,

204 ‑5Catalunha: 94cátaros: 73 ‑4Cesareia: 69Champagne, conde de: 68, 161, 231Chateaubriand, François‑René

de: 212Chipre: 57, 61, 69, 84 ‑5, 88, 230‑1Chirkuh (comandante curdo):

54Cícero: 108cistercenses: 137Clemente V, papa: 206Clermont: 29 ‑32, 42 ‑3, 118, 136,

139 ‑40, 142, 228Clóvis, o Franco: 112Cluny, abadia de: 30Colombo, Cristóvão: 193Colónia: 72, 203Conrado III, rei da Alemanha:

52 ‑3, 144, 197Constantino, imperador: 112Constantinopla: 35, 40, 43 ‑4, 53,

63 ‑5, 85, 95, 111, 148, 167, 183, 229 ‑30

Córdova: 77, 94, 189Cornualha, conde da: 68, 156,

161, 229Crac dos Cavaleiros (Síria): 179,

222Creta: 85, 88, 231Cromwell, Oliver: 107

Dalmácia: 63Damasco (Síria): 19, 22, 53 ‑4, 97,

178, 183, 221, 228, 231

Damieta (Egipto): 66, 69 ‑8, 147 ‑8, 203 ‑4, 206, 222

Dante Alighieri: 76Dinamarca: 42, 78, 91, 197 ‑8, 204Disraeli, Benjamin: 212Dorileia (Síria): 45, 53

Edessa (Arménia): 45, 48 ‑9, 228Eduardo I, rei de Inglaterra: 68,

229Egipto: 23, 35, 54, 59, 61 ‑4, 66 ‑70,

88 ‑9, 93, 95 ‑9, 183 ‑4, 206, 212, 228‑30

Eisenhower, general Dwight: 213Eisenstein, Sergei: 201Elfridde Cerne, abade de

Eynsham: 115Emerico, rei da Hungria: 63Enrico Dandolo, doge de Veneza:

63Erdmann, Carl: 226Erico IX, rei da Suécia: 203Escócia: 208Espanha: 71, 76, 80, 87, 122, 126 ‑7,

129, 132, 171, 174, 187 ‑8, 191, 194 ‑5, 200, 205, 209, 222, 231

Estêvão de Cloyes: 71Estónia: 78 ‑9, 174, 196, 198, 200 ‑1,

228‑9Eugénio III, papa: 49

fatímidas do Egipto: 95Fernando II, rei de Aragão: 189Fernando III, rei de Castela: 77,

189, 204Fernando V, rei de Castela: 205Filipe II, rei de Espanha: 189, 205Filipe II, rei de França: 56 ‑7, 144,

148, 153Finlândia: 78 ‑9, 88, 196, 198, 231Flandres: 42, 44, 52, 62, 64, 208,

213, 222, 230Florença: 203Foulque de Neuilly: 136Foulque V de Anjou: 49, 75

França: 15, 23, 36 ‑7, 42 ‑4, 52, 54, 56 ‑7, 62, 66, 68, 71 ‑2, 74, 83, 117 ‑8, 136, 140, 144, 147, 151 ‑4, 156, 168, 172, 174 ‑5, 182, 204 ‑8, 210, 217, 221 ‑2, 227, 229, 231

Franco, general: 191Frederico I, rei da Alemanha: 58,

144Frederico II, rei da Alemanha: 36,

66, 75Frísia: 52

Galileia: 15, 18, 54, 181Gautier Sans Avoir: 44Génova: 136, 203Geraldo de Gales: 142Gibbon, Edward: 21, 211Gilberto de Hastings: 116, 131Graciano de Bolonha: 128Granada: 78, 189, 205, 231Grego, Império: 100Gregório I, papa: 104Gregório IX, papa: 67, 155Gregório VII, papa: 40, 119 ‑20,

122, 227Guiberto, abade de Nogent: 172Guilherme de Tiro: 166, 184, 186Guilherme II, kaiser da Alemanha:

231Guilherme II, rei da Sicília: 54Guilherme II, rei de Inglaterra:

42, 152Guy, rei de Jerusalém: 54 ‑6

Haroldo II (Godwineson), rei de Inglaterra: 23

Haughton, chanceler, bispo de St. David: 207

Henrique, cardeal de Albano: 141Henrique, duque da Saxónia: 197Henrique II, rei de Inglaterra: 56,

142, 144, 153Henrique III, rei de Inglaterra:

75, 131, 160

índi

ce r

emis

sivo

Page 15: Pequena História Das Cruzadas

236

pequ

ena

his

tóri

a da

s cr

uzad

as

237

Henrique IV, rei de França: 119, 205

Henrique V, rei de Inglaterra: 208Henrique VIII, rei de Inglaterra:

75Hermann von Salza: 79Higden, Ranulph: 89Himmler, Heinrich: 202Hitler, Adolf: 201Hostiensis: 130huguenotes: 75, 205Hungria: 63, 66, 203 ‑4hussitas: 74, 207, 230

Ibéria: 87, 92, 152Índia: 211Inglaterra: 18, 23, 42, 52, 54, 56,

68, 75, 81, 119, 131, 142, 144, 151 ‑3, 156, 160 ‑1, 168, 175, 208, 229

Inocêncio III, papa: 62, 65, 73 ‑4, 130, 137, 139, 144, 154, 228‑9

Inocêncio IV, papa: 79Irão: 95, 98Iraque: 42, 93, 95, 98 ‑9, 219, 231‑2Isaac II, imperador de Bizâncio:

63 ‑4Isabel de Castela: 189Isabel I, rainha de Inglaterra: 75Islão: 17, 87, 93, 116, 126, 187, 211,

214 ‑5, 218Israel: 172, 207, 218, 232Itália: 42, 44, 62, 66, 72, 75 ‑6, 93,

119, 151, 155, 167, 175, 182, 205, 227, 230

Jacques de Vitry: 136 ‑7, 142, 164Jaime I, rei de Aragão: 77, 188 ‑9Jakelin de Mailly: 15, 17 ‑8, 219Jerusalém: 11, 24 ‑5, 27, 29 ‑30, 32,

34, 36 ‑7, 39 ‑40, 43, 45, 48 ‑9, 53 ‑4, 56 ‑7, 59 ‑61, 66 ‑7, 72 ‑3, 76, 79, 89, 93, 98, 106 ‑7, 118, 120 ‑2, 124, 127 ‑9, 142, 153, 173, 175, 178 ‑9, 181 ‑3, 185, 188, 190,

194, 205, 221 ‑2, 225, 227‑9, 231

Joana d’Arc: 204João de Brienne, rei de Jerusalém:

66João de Capistrano: 85João de Joinville: 156João de Würzburg: 165, 185João I Tzimisces: 124João Paulo II, papa: 19João VIII, papa: 114Judas Macabeu: 208Júlio II, papa: 76

Ladislau, rei da Hungria: 204Lago Peipus/Chud: 201, 229La Monte, J.: 23Languedoc (França): 73 ‑4, 191Las Navas de Tolosa: 77, 191, 229Leão IV, papa: 114Leão IX, papa: 119, 227Lisboa: 52 ‑3, 131, 147, 225Lituânia: 81, 87, 196, 198Livónia: 78 ‑9, 81, 88, 157, 171, 174 ‑5,

194, 196, 198 ‑201, 228, 231Lombardia: 42 ‑3Londres: 24, 60, 203, 224‑5Lorena: 44Luís IX, rei de França: 23, 36, 68,

70, 72, 83, 137, 149, 154, 156, 164, 189, 204, 206, 222, 231

Luís VII, rei de França: 52 ‑3, 140, 144, 147, 152

Luís VIII, rei de França: 74

macabeus: 205magiares: 114Mahdia (Tunísia): 122, 230Maiorca: 189Malik Shah, sultão de Bagdade:

40, 95Malta: 85, 231Mansura: 69Manzicerta: 42, 95, 227Marienburg (Prússia): 23

Markward de Anweiler: 73, 228Martinho, abade de Paris: 140Mayer, H.E.: 99, 224Messina (Sicília): 57Michaud, Joseph François: 214 ‑6mongóis: 68, 70, 98, 100, 211, 229Monte do Templo (Haram al‑

Sharif), Jerusalém: 67, 190Mossul (Síria): 45, 49, 97mouros: 52, 71, 76 ‑7, 187 ‑9, 205,

230Múrcia: 189Muret: 74, 191

Nablus (Palestina): 182Napoleão, Imperador da França:

85, 212, 231Nevsky, Alexander: 201, 229Niceia (Anatólia): 44, 95, 104, 227Nicolau de Colónia: 72Nicopólis: 230Normandia: 23, 42, 44, 115, 152, 163Norte de África: 76, 87, 93, 191,

193, 205Noruega: 49Novgorod (Rússia): 79Nuradine, senhor de Alepo: 54,

96, 98, 228

Orígenes de Alexandria: 104Osvaldo, rei da Nortúmbria: 112

Países Baixos: 42, 75Palestina: 15, 17, 35, 39, 42, 48, 57,

59, 68, 70, 88, 90 ‑1, 93, 95 ‑9, 124, 148, 171 ‑2, 180, 184, 188, 191, 207, 218, 231

Paris: 71, 74, 137, 140, 184, 221 ‑2, Paris, Mathew: 55Pedro, o Eremita: 43, 145Pedro I, rei do Chipre: 84Pedro II, rei de Aragão: 191Pelágio, cardeal legado: 66, 148Pisa: 203Polónia: 23, 81, 201, 203 ‑4

Pomerânia: 78, 196Portugal: 193, 233Prawer, Joshua: 186, 223, 225Provença: 42, 44Prússia: 23, 78 ‑81, 88, 157, 171,

173 ‑5, 194, 196, 198 ‑201, 228, 230‑1

Qalawun, sultão do Egipto: 70

Raimundo II, conde de Toulouse: 180

Raimundo IV, conde de Toulouse: 44

Renânia: 31, 42 ‑3, 52, 72, 81, 118, 123Ricardo da Cornualha: 156, 161Ricardo I, rei de Inglaterra: 56, 59,

82, 148 ‑9, 163, 221Riga: 79, 199Roberto, duque da Normandia:

152Roberto de Reims: 58Rodes: 84, 158, 232 ‑3Rodrigo Diaz («El Cid»): 94Rogério II, rei da Sicília: 53, 73Roma: 93, 108, 114, 122Rudolfo, monge: 52Rum: 44Runciman, Steven: 26, 99, 214, 224

Saddam Hussein: 218 ‑9, 222Saladino: 19, 21 ‑2, 54 ‑7, 59, 61 ‑2,

68, 96 ‑8, 153, 184, 186, 217 ‑9, 221 ‑2, 228

Santa Aliança: 231Santo Sepulcro, Igreja do: 24, 33,

60, 122, 124, 141, 190, 205, 221 ‑2Sanudo, Marino: 157São Bento: 115São Jerónimo: 105São Mateus: 31, 102São Paulo: 102, 107, 125São Tiago: 129, 188, 192 ‑3, 222Saxo Gramático: 128Scott, Sir Walter: 22

índi

ce r

emis

sivo

Page 16: Pequena História Das Cruzadas

238

pequ

ena

his

tóri

a da

s cr

uzad

as

Sebastião, rei de Portugal: 193, 231

Segóvia: 76Sevilha: 77, 189Sibila, rainha de Jerusalém: 54Sicília: 42, 53 ‑4, 57, 73, 75, 93 ‑4, 119,

149, 181, 183, 227‑9 Sigurd, rei da Noruega: 49Simão de Montfort: 74, 164, 191Síria: 15, 19, 22, 35, 42, 45, 48, 54,

62, 67 ‑8, 70, 88, 90 ‑1, 93, 95 ‑7, 99, 124, 148, 151, 171 ‑2, 177, 179, 182, 212, 218, 228, 231

Stettin: 195Suécia: 91, 204

Tancredo da Sicília: 149Tarragona (Espanha): 122, 203Temple (Londres): 24, 60Teobaldo de Champagne: 161, 231Terra Santa: 34 ‑6, 49, 52 ‑3, 61 ‑2,

65, 67, 69, 71 ‑4, 84, 91 ‑2, 121, 140 ‑1, 144, 148, 150, 157, 160, 167 ‑8, 172, 184, 197, 204 ‑6, 211, 217, 223, 228‑9

Tiro: 54, 166, 174, 181, 184, 186

Toledo: 94, 187Torre de Clifford (York): 23Tortosa: 53Trípoli, principado de: 48, 54, 70,

180, 228, 230Tunísia: 122, 230

Ugolino, cardeal de Óstia: 155Ultramar: 49, 51, 54, 67, 69, 83, 88,

100, 129, 132, 152, 157, 169, 173 ‑87, 211, 218, 222, 230

Urbano II, papa: 11, 29 ‑30, 35, 40, 44, 48, 52, 81, 93, 101, 119 ‑20, 122, 136, 139, 203, 221, 227

Valência (Espanha): 77, 94, 189Varna: 84, 230Veneza: 49, 62 ‑3, 65, 149, 203, 230Virgem Maria: 120, 193, 199, 200

York: 23, 57

Zara: 63, 148Zengi, senhor de Mossul e Alepo:

49, 54, 96, 98, 186, 228

foi compost0 em caractereshoefler text e impress0 naguide, artes gráficas, em

papel besaya de 90 gra‑ mas, numa tiragemde 1500 exempla‑

res, no mês dejunho de

2008.