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10/12/2008 1 TÉCNICAS DE ANESTESIA LOCORREGIONAL EM PEQUENOS ANIMAIS TÉCNICAS DE ANESTESIA LOCORREGIONAL EM PEQUENOS ANIMAIS - Aplicação do AL diretamente na superfície tecidual * mucosas (oral, reto, uretra), laringe e córnea - Apresentações em creme e spray - Lidocaína em concentrações altas soluções a 4-10% - Lidocaína spray a 10% - Cuidado com a dose total pode ocorrer intoxicação - Anestesia tópica no olho tetracaína a 0,5% - EMLA lidocaína a 2,5%+ prilocaína a 2,5% (latência +/- 1 hora) * pode ser usada na pele intacta veno-punção, cateterização - Aplicação do AL diretamente na superfície tecidual * mucosas (oral, reto, uretra), laringe e córnea - Apresentações em creme e spray - Lidocaína em concentrações altas soluções a 4-10% - Lidocaína spray a 10% - Cuidado com a dose total pode ocorrer intoxicação - Anestesia tópica no olho tetracaína a 0,5% - EMLA lidocaína a 2,5%+ prilocaína a 2,5% (latência +/- 1 hora) * pode ser usada na pele intacta veno-punção, cateterização ANESTESIA TÓPICA ANESTESIA TÓPICA - Aplicação no lugar onde será realizado o procedimento - Muitas cirurgias menores podem ser realizadas desta maneira - Inconvenientes infecção, irritação, distorção da ferida, retardo na cicatrização, toxicidade (volumes altos e injeção intraperitoneal) - O anestésico pode ser aplicado ao redor e não no local da incisão * Sem distorção, há miorrelaxamento e não interfere com a cicatrização. * “L” ou “7” invertidos em bovinos - Lidocaína * Grandes animais soluções a 2% * Pequenos animais soluções de 0,2 a 0,5% (2% diluídas) - Bupivacaína * Soluções de 0,125% a 0,25% - Aplicação no lugar onde será realizado o procedimento - Muitas cirurgias menores podem ser realizadas desta maneira - Inconvenientes infecção, irritação, distorção da ferida, retardo na cicatrização, toxicidade (volumes altos e injeção intraperitoneal) - O anestésico pode ser aplicado ao redor e não no local da incisão * Sem distorção, há miorrelaxamento e não interfere com a cicatrização. * “L” ou “7” invertidos em bovinos - Lidocaína * Grandes animais soluções a 2% * Pequenos animais soluções de 0,2 a 0,5% (2% diluídas) - Bupivacaína * Soluções de 0,125% a 0,25% ANESTESIA POR INFILTRAÇÃO ANESTESIA POR INFILTRAÇÃO

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TÉCNICAS DE ANESTESIA LOCORREGIONAL EM PEQUENOS ANIMAIS

TÉCNICAS DE ANESTESIA LOCORREGIONAL EM PEQUENOS ANIMAIS

- Aplicação do AL diretamente na superfície tecidual* mucosas (oral, reto, uretra), laringe e córnea

- Apresentações em creme e spray

- Lidocaína em concentrações altas ���� soluções a 4-10%

- Lidocaína spray a 10%

- Cuidado com a dose total ���� pode ocorrer intoxicação

- Anestesia tópica no olho ���� tetracaína a 0,5%

- EMLA ���� lidocaína a 2,5%+ prilocaínaa 2,5% (latência +/- 1 hora)

* pode ser usada na pele intacta ���� veno-punção, cateterização

- Aplicação do AL diretamente na superfície tecidual* mucosas (oral, reto, uretra), laringe e córnea

- Apresentações em creme e spray

- Lidocaína em concentrações altas ���� soluções a 4-10%

- Lidocaína spray a 10%

- Cuidado com a dose total ���� pode ocorrer intoxicação

- Anestesia tópica no olho ���� tetracaína a 0,5%

- EMLA ���� lidocaína a 2,5%+ prilocaínaa 2,5% (latência +/- 1 hora)

* pode ser usada na pele intacta ���� veno-punção, cateterização

ANESTESIA TÓPICAANESTESIA TÓPICA

- Aplicação no lugar onde será realizado o procedimento

- Muitas cirurgias menores podem ser realizadas desta maneira

- Inconvenientes ���� infecção, irritação, distorção da ferida, retardo na cicatrização, toxicidade (volumes altos e injeção intraperitoneal)

- O anestésico pode ser aplicado ao redor e não no local da incisão* Sem distorção, há miorrelaxamento e não interfere com a cicatrização. * “L” ou “7” invertidos em bovinos

- Lidocaína* Grandes animais � soluções a 2%* Pequenos animais � soluções de 0,2 a 0,5% (2% diluídas)

- Bupivacaína* Soluções de 0,125% a 0,25%

- Aplicação no lugar onde será realizado o procedimento

- Muitas cirurgias menores podem ser realizadas desta maneira

- Inconvenientes ���� infecção, irritação, distorção da ferida, retardo na cicatrização, toxicidade (volumes altos e injeção intraperitoneal)

- O anestésico pode ser aplicado ao redor e não no local da incisão* Sem distorção, há miorrelaxamento e não interfere com a cicatrização. * “L” ou “7” invertidos em bovinos

- Lidocaína* Grandes animais � soluções a 2%* Pequenos animais � soluções de 0,2 a 0,5% (2% diluídas)

- Bupivacaína* Soluções de 0,125% a 0,25%

ANESTESIA POR INFILTRAÇÃOANESTESIA POR INFILTRAÇÃO

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ANESTESIA POR INFILTRAÇÃO

- Somente são necessárias uma agulha e uma seringa

- Delimitar o local da infiltração

- Aspirar antes de injetar (para evitar injeções intravasculares)

- Aplica-se aproximadamente 1 ml de anestésico por cada cm de longitude

- Técnica* primeiro fazer o botão

* introduzir a agulha

* puxar a agulha injetando o anestésico simultaneamente

- Para infiltrar várias camadas de tecido* injeta-se primeiro no tecido subcutâneo

* depois se avança a agulha e se injeta nos tecidos profundos

ANESTESIA POR INFILTRAÇÃO

- Somente são necessárias uma agulha e uma seringa

- Delimitar o local da infiltração

- Aspirar antes de injetar (para evitar injeções intravasculares)

- Aplica-se aproximadamente 1 ml de anestésico por cada cm de longitude

- Técnica* primeiro fazer o botão

* introduzir a agulha

* puxar a agulha injetando o anestésico simultaneamente

- Para infiltrar várias camadas de tecido* injeta-se primeiro no tecido subcutâneo

* depois se avança a agulha e se injeta nos tecidos profundos

ANESTESIA POR INFILTRAÇÃOANESTESIA POR INFILTRAÇÃO

Botão anestésico Bloqueio incisional

Bloqueio em anel Anestesia infiltrativa profunda

ANESTESIA REGIONAL INTRAVENOSA (Bier)ANESTESIA REGIONAL INTRAVENOSA (Bier)

- Técnica 1. Cateterização de uma veia

2. Bandagem de Esmarch e torniquete proximal à bandagem3. Injeção do anestésico local (2-3 ml cães e 10-30 ml em grandes animais)

4. Latência � 15 minutos5. Injetar o mais distalmente possível (não usar adrenalina nem bupivacaína)

- Boa analgesia e sangramento mínimo ou ausente

- Possív eis complicações* Arritmias e até parada cardíaca (colocação inadequada do torniquete)* Falha no bloqueio (torniquete ou exsangüinação inadequados)* Colapso após remover o torniquete (liberação de toxinas) * Lesões x isquemia (manter o torniquete máximo 1 – 1,5 horas)

- Usada freqüentemente em bovinos para amputação de dígitos e com menor freqüência em cães

- Lidocaína a 1 ou 2% sem vasoconstritor, não se usa bupivacaína

- Técnica 1. Cateterização de uma veia

2. Bandagem de Esmarch e torniquete proximal à bandagem3. Injeção do anestésico local (2-3 ml cães e 10-30 ml em grandes animais)

4. Latência � 15 minutos5. Injetar o mais distalmente possível (não usar adrenalina nem bupivacaína)

- Boa analgesia e sangramento mínimo ou ausente

- Possív eis complicações* Arritmias e até parada cardíaca (colocação inadequada do torniquete)* Falha no bloqueio (torniquete ou exsangüinação inadequados)* Colapso após remover o torniquete (liberação de toxinas) * Lesões x isquemia (manter o torniquete máximo 1 – 1,5 horas)

- Usada freqüentemente em bovinos para amputação de dígitos e com menor freqüência em cães

- Lidocaína a 1 ou 2% sem vasoconstritor, não se usa bupivacaína

ANESTESIA REGIONAL INTRAVENOSA (Bier)ANESTESIA REGIONAL INTRAVENOSA (Bier)

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ANESTESIA REGIONAL INTRAVENOSA (Bier)ANESTESIA REGIONAL INTRAVENOSA (Bier)

ANESTESIA EPIDURALANESTESIA EPIDURAL

- Injeção de anestésico local ao redor da medula espinhal

- Com anestésicos locais ���� bloqueio sensitivo e motor (analgesia e paralisia)

- Com opióides e outras substâncias ���� analgesia

- Epidural (ou peridural) ���� deposição do anestésico no espaço extradural

- Espinhal (ou subaraquenóide) ���� se ultrapassa a dura-máter e se

injeta no espaço que contém o líquido cefalorraquidiano

- Injeção de anestésico local ao redor da medula espinhal

- Com anestésicos locais ���� bloqueio sensitivo e motor (analgesia e paralisia)

- Com opióides e outras substâncias ���� analgesia

- Epidural (ou peridural) ���� deposição do anestésico no espaço extradural

- Espinhal (ou subaraquenóide) ���� se ultrapassa a dura-máter e se

injeta no espaço que contém o líquido cefalorraquidiano

ANESTESIA EPIDURALANESTESIA EPIDURAL

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ANESTESIA EPIDURALANESTESIA EPIDURAL

- Ocorre bloqueio dos nervos espinhais e anestesia da área cirúrgica

- Pode ocorrer decúbito (dependendo do local e do volume da injeção)

- Dispersão cranial para a região torácia ���� ↓↓↓↓ da função ventilatória

- Se atingir a região cervical ���� parada respiratória

- Tradicionalmente no espaço lombossacro (poderia ser em qualquer espaço)

- Ocorre bloqueio dos nervos espinhais e anestesia da área cirúrgica

- Pode ocorrer decúbito (dependendo do local e do volume da injeção)

- Dispersão cranial para a região torácia ���� ↓↓↓↓ da função ventilatória

- Se atingir a região cervical ���� parada respiratória

- Tradicionalmente no espaço lombossacro (poderia ser em qualquer espaço)

- Bloqueio de fibras autonômicas

- Muitas são fibras simpáticas ���� responsáveis pelo tônus do músculo liso v ascular

- A anestesia epidural e a espinhal sempre causamvasodilatação � somente varia a gravidade� quanto mais cranial maior a hipotensão

- Sempre manter o acessovenoso para a infusão de líquidos

- Bloqueio de fibras autonômicas

- Muitas são fibras simpáticas ���� responsáveis pelo tônus do músculo liso v ascular

- A anestesia epidural e a espinhal sempre causamvasodilatação � somente varia a gravidade� quanto mais cranial maior a hipotensão

- Sempre manter o acessovenoso para a infusão de líquidos

Efeitos autonômicos da anestesia epiduralEfeitos autonômicos da anestesia epidural

- Local da inj eção: sacrococcígea, intercoccígea, lombossacra� podem ser feitos bloqueios segmentares

- Volume

- Tamanho do canal espinhal (espécie, raça, idade e condição corporal)

- Posição do animal (efeito da gravidade)

- Remoção do anestésico (idade, fluxo sangüíneo, condição corporal, uso de

vasoconstritores)

- Não é uma técnica totalmente precisa� difícil prever sua extensão e duração

- Local da inj eção: sacrococcígea, intercoccígea, lombossacra� podem ser feitos bloqueios segmentares

- Volume

- Tamanho do canal espinhal (espécie, raça, idade e condição corporal)

- Posição do animal (efeito da gravidade)

- Remoção do anestésico (idade, fluxo sangüíneo, condição corporal, uso de

vasoconstritores)

- Não é uma técnica totalmente precisa� difícil prever sua extensão e duração

Fatores que afetam a extensão do bloqueioFatores que afetam a extensão do bloqueioVantagens Desvantagens

- Econômica - Hipotensão (vasodilatação)

- Fácil realização - Necessita contenção / sedação

- Mínima depressão do organismo - Necessita técnica asséptica

- Não requer equipamentos - ⇓⇓⇓⇓ motilidade G.I. (timpanismo)

- Excelente relaxamento e analgesia - Difusão cranial excessiva (f)

- Mínimo risco de regurgitação - Ataxia ou paralisia

Vantagens Desvantagens

- Econômica - Hipotensão (vasodilatação)

- Fácil realização - Necessita contenção / sedação

- Mínima depressão do organismo - Necessita técnica asséptica

- Não requer equipamentos - ⇓⇓⇓⇓ motilidade G.I. (timpanismo)

- Excelente relaxamento e analgesia - Difusão cranial excessiva (f)

- Mínimo risco de regurgitação - Ataxia ou paralisia

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Técnica em cães e gatosTécnica em cães e gatos

- Cão termina na 6ª ou 7ª vértebra lombar / gato termina na 3ª vértebra sacral

- A injeção é realizada no espaço lombossacro (L7-S1)

- Local: cruzamento entre a linha média dorsal e a linha imaginária entre as tuberosidades ilíacas, logo atrás do processo espinhoso de L7

- Posição da “esfinge” ou em decúbito lateral com os membros tracionados cranialmente

- Atravessar as camadas até sentir a passagem do ligamento amarelo (“pop”)

- Em injeções subaraquenóides ���� reduzir o volume para 1/3 do epidural* maior risco de hipotensão

- Lidocaína a 2% ou bupivacaína a 0,5%: 1 ml / 4,5-5 kg de peso

- Técnica da gota pendente / ausência de resistência à injeção

- Membros pélvicos, região coxal, anus, períneo, procedimentos retroumbilicais

- Cão termina na 6ª ou 7ª vértebra lombar / gato termina na 3ª vértebra sacral

- A injeção é realizada no espaço lombossacro (L7-S1)

- Local: cruzamento entre a linha média dorsal e a linha imaginária entre as tuberosidades ilíacas, logo atrás do processo espinhoso de L7

- Posição da “esfinge” ou em decúbito lateral com os membros tracionados cranialmente

- Atravessar as camadas até sentir a passagem do ligamento amarelo (“pop”)

- Em injeções subaraquenóides ���� reduzir o volume para 1/3 do epidural* maior risco de hipotensão

- Lidocaína a 2% ou bupivacaína a 0,5%: 1 ml / 4,5-5 kg de peso

- Técnica da gota pendente / ausência de resistência à injeção

- Membros pélvicos, região coxal, anus, períneo, procedimentos retroumbilicais

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Contra-indicaçõesContra-indicações

- Lesões ou infecção no local dapunção

- Afecções da medula espinhal (infecciosas ou degenerativas)

- Pacientes fracos ou atáxicos (distúrbios neurológicos)

- Distúrbios da coagulação

- Infecção generalizada ou bacteremia

- Estados de choque ou hipotensão

- Lesões ou infecção no local dapunção

- Afecções da medula espinhal (infecciosas ou degenerativas)

- Pacientes fracos ou atáxicos (distúrbios neurológicos)

- Distúrbios da coagulação

- Infecção generalizada ou bacteremia

- Estados de choque ou hipotensão

BLOQUEIO DO PLEXO BRAQUIALBLOQUEIO DO PLEXO BRAQUIAL

- Bloqueio da região distal ao cotovelo (escapuloumeral?)

- Nervos : radial, mediano, ulnar musculocutâneo e axilares

* Originados em � C6, C7, C8, T1, T2

- Na altura da articulação do ombro

* Caudalmente � borda cranial da 1ª costela

* Ventralmente � manúbrio do esterno

* Dorsalmente � músculo escaleno

* Cranialmente � fáscia e pele do vazio torácico

- Bloqueio da região distal ao cotovelo (escapuloumeral?)

- Nervos : radial, mediano, ulnar musculocutâneo e axilares

* Originados em � C6, C7, C8, T1, T2

- Na altura da articulação do ombro

* Caudalmente � borda cranial da 1ª costela

* Ventralmente � manúbrio do esterno

* Dorsalmente � músculo escaleno

* Cranialmente � fáscia e pele do vazio torácico

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BLOQUEIO DO PLEXO BRAQUIALBLOQUEIO DO PLEXO BRAQUIAL

- Eficiência da técnica ���� deposição do anestésico próximo do plexo nervoso

- Conhecimento anatômico, experiência

- Duas técnicas:* Eletroestimulação* Obstrução do fluxo sangüíneo

- Eficiência da técnica ���� deposição do anestésico próximo do plexo nervoso

- Conhecimento anatômico, experiência

- Duas técnicas:* Eletroestimulação* Obstrução do fluxo sangüíneo

BLOQUEIO DO PLEXO BRAQUIALBLOQUEIO DO PLEXO BRAQUIAL

- Agulha 20-22G (7-10 cm cães, 3-4 cm gatos) / agulha espinhal vai bem

- Inserir a agulha entre o ombro e a junção costocondral, paralelamenteà coluna v ertebral, injetar enquanto a agulha é retirada

- Lidocaína a 1,5%, na dose de 7,5 mg/kg, com vasoconstritor

- Bupiv acaína a 0,375%, na dose de 4,0 mg/kg, com vasoconstritor

- Latência de 10 a 40 minutos, anestesia de 2 horas

- Duração: bupiv acaína com vasoconstritor até 11 horas

- Agulha 20-22G (7-10 cm cães, 3-4 cm gatos) / agulha espinhal vai bem

- Inserir a agulha entre o ombro e a junção costocondral, paralelamenteà coluna v ertebral, injetar enquanto a agulha é retirada

- Lidocaína a 1,5%, na dose de 7,5 mg/kg, com vasoconstritor

- Bupiv acaína a 0,375%, na dose de 4,0 mg/kg, com vasoconstritor

- Latência de 10 a 40 minutos, anestesia de 2 horas

- Duração: bupiv acaína com vasoconstritor até 11 horas

BLOQUEIO DO PLEXO BRAQUIALBLOQUEIO DO PLEXO BRAQUIAL

- Ocasionalmente a técnica falha (principalmente em cães grandes)

- Cuidados:

* Toxicidade �altos volumes ou aplicação i.v.

- Complicações:

* Hipotensão* Pneumotórax

* Síndrome de Horner

* Paralisia do nervo frênico* Paralisia do nervo larígeorrecorrente

- Ocasionalmente a técnica falha (principalmente em cães grandes)

- Cuidados:

* Toxicidade �altos volumes ou aplicação i.v.

- Complicações:

* Hipotensão* Pneumotórax

* Síndrome de Horner

* Paralisia do nervo frênico* Paralisia do nervo larígeorrecorrente

BLOQUEIO DO PLEXO BRAQUIALBLOQUEIO DO PLEXO BRAQUIAL

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A. infra-orbitário

B. maxilar

C. zigomático

D. Mentoniano

E. mandibular

A. infra-orbitário

B. maxilar

C. zigomático

D. Mentoniano

E. mandibular

BLOQUEIOS NA CABEÇABLOQUEIOS NA CABEÇA BLOQUEIOS NA CABEÇABLOQUEIOS NA CABEÇA

A. INFRA-ORBITÁRIO

- Na emergência do canal infra-orbitário

- Pela parte interna ou externa da boca

- 1 cm cranial à protuberância óssea do forame infra-orbitário

- A agulha deve avançar pelo forame (entre a gengiva do canino e a borda dorsal do processo zigomático)

- Dessensibilização do lábio superior, focinho, teto da cavidade nasal, e pele ao redor do forame

A. INFRA-ORBITÁRIO

- Na emergência do canal infra-orbitário

- Pela parte interna ou externa da boca

- 1 cm cranial à protuberância óssea do forame infra-orbitário

- A agulha deve avançar pelo forame (entre a gengiva do canino e a borda dorsal do processo zigomático)

- Dessensibilização do lábio superior, focinho, teto da cavidade nasal, e pele ao redor do forame

Infra-orbitárioInfra-orbitárioB. MAXILAR- Completa dessensibilização da maxila, dentes superiores, focinho e lábio superior

- Agulha introduzida ao longo da borda ventral do processo zigomático, 0,5 cm caudalmente ao canto lateral do olho, avançada até o mais próximo possível da fossa pterigopalatina

B. MAXILAR- Completa dessensibilização da maxila, dentes superiores, focinho e lábio superior

- Agulha introduzida ao longo da borda ventral do processo zigomático, 0,5 cm caudalmente ao canto lateral do olho, avançada até o mais próximo possível da fossa pterigopalatina

BLOQUEIOS NA CABEÇABLOQUEIOS NA CABEÇA

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BLOQUEIOS NA CABEÇABLOQUEIOS NA CABEÇA

C. ZIGOMÁTICO- Lacrimal, zigomático, oftálmico (divisão oftálmica do trigêmeo)

- Na fissura orbital- Agulha 25x7

- 2 ml de lidocaína a 2%

- Olho, órbita, conjuntiva, palpebras, pele da testa, acinesia do bulbo do olho

C. ZIGOMÁTICO- Lacrimal, zigomático, oftálmico (divisão oftálmica do trigêmeo)

- Na fissura orbital- Agulha 25x7

- 2 ml de lidocaína a 2%

- Olho, órbita, conjuntiva, palpebras, pele da testa, acinesia do bulbo do olho

D. MENTONIANO- Lábio inferiorD. MENTONIANO- Lábio inferior

BLOQUEIOS NA CABEÇABLOQUEIOS NA CABEÇA

E. MANDIBULAR- Molares, pré-molares, caninos, incisivos, pele e mucosa da região mentoniana

e lábio inferior

- 1 a 2 ml de lidocaína a 2%

- Ramo alveolar inferior do nervo perto da entrada no forame mandibular

- No exterior ou no interior da boca

E. MANDIBULAR- Molares, pré-molares, caninos, incisivos, pele e mucosa da região mentoniana

e lábio inferior

- 1 a 2 ml de lidocaína a 2%

- Ramo alveolar inferior do nervo perto da entrada no forame mandibular

- No exterior ou no interior da boca

BLOQUEIOS NA CABEÇABLOQUEIOS NA CABEÇA

BLOQUEIO RETROBULBAR

BLOQUEIO RETROBULBAR

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BLOQUEIO RETROBULBAR

- Aplicação palpebral inferior-temporal, perimandibular, peribulbar inferior-superior

- A melhor � palpebral inferior-temporal

- Distribuição uniforme (ressonância magnética) em cadáveres e melhor efeito clínico

- Sem alterações no teste de Schirmer, na PIO nem na sensibilidade corneal no pós

BLOQUEIO RETROBULBAR

- Aplicação palpebral inferior-temporal, perimandibular, peribulbar inferior-superior

- A melhor � palpebral inferior-temporal

- Distribuição uniforme (ressonância magnética) em cadáveres e melhor efeito clínico

- Sem alterações no teste de Schirmer, na PIO nem na sensibilidade corneal no pós

ANESTESIA PALPEBRALANESTESIA PALPEBRAL

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OUTRAS TÉCNICASOUTRAS TÉCNICAS

Carpenter et al., 2004, Veter inary Anaesthesia & Analgesia, 31, 46-52Carpenter et al., 2004, Veter inary Anaesthesia & Analgesia, 31, 46-52

BLOQUEIO DE NERVOS BLOQUEIO DE NERVOS INTERCOSTAISINTERCOSTAIS

•• Administração de AL no espaço subcostal, abaixo do Administração de AL no espaço subcostal, abaixo do músculo intercostal, próximo ao forame intervertebralmúsculo intercostal, próximo ao forame intervertebral

•• Bloqueio de dois nervos craniais e dois caudaisBloqueio de dois nervos craniais e dois caudais à incisão à incisão

•• Bupivacaína com vasoconstritor Bupivacaína com vasoconstritor –– até 1 ml por pontoaté 1 ml por ponto

•• Cuidado com os volumes Cuidado com os volumes �� toxicidade x absorção pleuraltoxicidade x absorção pleural

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ANESTESIA POR TUMESCÊNCIAANESTESIA POR TUMESCÊNCIA

- Ringer com lactato + lidocaína a 2% sem vaso + adrenalina 1:1000(250 ml) (40 ml) (0,5ml)

- Infiltração subcutânea 15 ml/kg

- Semeadura de células neoplásicas?

- Diminui o sangramento, facilita a remoção do tecido, melhor analgesia, menor desconforto e edema pós-operatório, baixo índice de infecção e recuperação mais rápida

- Rev isar primeiro as márgens anatômicas

- Toxicidade?

- Ringer com lactato + lidocaína a 2% sem vaso + adrenalina 1:1000(250 ml) (40 ml) (0,5ml)

- Infiltração subcutânea 15 ml/kg

- Semeadura de células neoplásicas?

- Diminui o sangramento, facilita a remoção do tecido, melhor analgesia, menor desconforto e edema pós-operatório, baixo índice de infecção e recuperação mais rápida

- Rev isar primeiro as márgens anatômicas

- Toxicidade?

ANESTESIA POR TUMESCÊNCIAANESTESIA POR TUMESCÊNCIA